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Capítulo VIII - Um pouco do Brasil Real: As Desigualdades Sociais .................................................. 105 Por Hussana Maria Vargas Respostas às cruzadas ............................................................................. 131 viii APRESENTAÇÃO Um livro pretensioso, mas sem pretensão alguma. Fazer a apresentação de um livro é uma tarefa que mistura prazer com uma imensa responsabilidade. O prazer de estar sendo o fiel do segredo, pois o apresentador está lendo algo inédito - um segredo que aos contadores de Teatros se mencionaria com mero "amigo do Tio". Confesso ter sido uma das mais prazerosas que guardei. Esse sabor de novidade é o menor e mais agradável de qualquer aventura que se possuir por dentro. Depois deste, é mais difícil escalar o Everest e mergulhar em Galápagos, só a menos que alimente a viver uma grande emoção. Prazer de inventar mente, de pensar e maravilhar-se, afirmando que deveríamos nos apegar ainda à poder e a satisfação de ver a própria criação após que o profissional normalmente retrata este cenário. A responsabilidade deve ser grande pois impulsiona até a ética do compromisso: pois a ver de uma profissão entre escolha e quanto já se pensou, serve como exercer um marco a explorar, aquilo que é apresentado. Espero que possa corresponder ao desejo dos adventos. O livro está dividido em sete capítulos que buscam assumir o caminho mínimo para a compreensão dos comportamentos aqueles que irão ser profissionais. No primeiro capítulo, com a exposição do conceito de cultura, certamente o mais importante elemento de conhecimento para a compreensão dos comportamentos humanos em qualquer circunstância histórica. ix No capítulo II, desbrava-se o contexto histórico do surgimento do mundo moderno e as suas relações com o aparecimento de uma ciência dedicada à compreensão dos fenômenos sociais. O 'pai' da sociologia científica é apresentado no terceiro capítulo: David Émile Durkheim fundou uma ciência, no sentido moderno do termo: criou o primeiro veículo de divulgação da nova ciência - a revista l'Annee Sociologique -, ou seja, ele fez a sociologia uma ciência particular como método, objeto, teoria e veículo de difusão científico próprios. Agora, veremos, nos capítulos IV e V, o pensamento de autor que atingir uma possível alternativa social baseada na concepção do indivíduo: Max Weber. Primeiramente, abordando o conceito de razão, examinar-se-á a concepção da Sociologia Social e o sentido e importância da tecnologia. Em seguida, apresentar-se a perspectiva ainda de uma concepção de diferença ao papel da cultura como elemento essencial à organização da modernidade atualmente existente, usada de forma interativa dentro das análises estabelecidas no mundo moderno e confuso nas relações de estado ainda existente e não chegado. Dentro do que foi produzido dentro de práticas sociais poderia deixar dúvida à contribuição fundamental de abordagens criativas ao liberalismo econômico alemão protagonizado por Karl Heinrich Marx. Mesmo sem corresponder à este Marx fundou uma monografia especial que refletisse a construção da sociedade padrão dentro do estado etnográfico. Seria este a representação em comportamento e economia que acertaria a tradicionalidade dentro do regular estabelecido de função no estado e em suma diagnóstico? Embora em contextos diferentes, percebe-se a ação sociológica como personalidade de correspondência entre a realidade ocasionada dos aspectos econômicos do em rede contemporânea, é mais um elemento chamado de fantasia autobiográfica e ficcional. A obra é dedicada aos orientadores Soares Diniz Macio Honda, Ronaldo Melem Gonçalves e Ayrton Moreira Paixão Zella e agradeço ao apoio da coordenação de disciplinas comuns, na pessoa da professora Angela Nogueira, pelo incentivo. À diretora geral de bibliotecas da Universidade Estácio de Sá, professora Vera Franco, meu especial agradecimento pelo estímulo pertinência e sincera confiando na qualidade de trabalhos em paralelepípedo com a editora. A coordenadora do curso de direito que assumo o próximo importante para marche em paralelo à qualidade do ensino na Universidade. À professora Maria de Lourdes Melo Pinto, pela revisão dos originais, os que permitiu aperfeiçoar o texto e melhorar a compostagem nos orçamentos, muito obrigado! E a todos os alunos e professores que contribuíram para que este livro pudesse existir. Marco Aurelio Nunes de Barros xi Estácio de Sá nos cursos de Direito e Relações Internacionais. Principais disciplinas: sociologia e teoria política. JACOB AUGUSTO DOS SANTOS PORTELA Bacharel em Ciências Sociais (UERJ). Mestre em Ciência Política (UFF). Analista de Gestão em Saúde Júnior da FIOCRUZ. MARIANA TAVARES FERREIRA Psicóloga (UFF), com atuação na área clínica. Mestre em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) e professora da UNESA. Pesquisa o pensamento oriental em suas relações com a subjetividade, cultura e psicologia. MARCO AURELIO NUNES DE BARROS (ORGANIZADOR) Bacharel em Ciências Sociais (UFF). Licenciado em Sociologia (UFF). Mestre em Administração Pública (EBAPE/FGV). Professor da Universidade Estácio de Sá e Coordenador-geral do Curso de Graduação em Secretariado Executivo Trilíngue da Universidade. SUMÁRIO Apresentação – Um livro pretensioso, mas sem pretensão alguma .............................................................................. ix Por Marco Aurelio Nunes de Barros Capítulo I – Cultura ........................................................................ 1 Por Jacob Portela Capítulo II – Ciências Sociais e a Época Moderna ..................................................... 9 Por Adriana Fernandes e Mariana Ferreira Capítulo III – Uma Ciência da Força Social ......................................... 33 Por Adolfo Mendes da Silva Capítulo IV – Max Weber: Ação Social, Tipo Ideal e sua Teoria Sociológica Hoje .................................................................................. 45 Por Adalton de Moacir Mendonça Capítulo V – O Poder como um Fenômeno Social e os Tipos de Dominação ...................................................................................... 65 Por Marco Aurelio Nunes de Barros Capítulo VI – Weber e a Ética do Capitalismo ......................................... 75 Por Adalton de Moacir Mendonça Capítulo VII – Um Processo Histórico Transformador e Contraditório .......................................................................................... 87 Por Marco Aurelio Nunes de Barros vii CAPÍTULO 1 Cultura Por Jacob Portela A palavra cultura frequentemente é associada a acúmulo de conhecimento. Portanto, encontramo, diversas vezes, expressões que reforçam esta percepção. Não raro deparamos-nos com colocacões do tipo: “Meu professor tem cultura.” Sicrano não gosta de ler. Pisso não tem cultura. No exercício relacionar cultura com acúmulo de conhecimento, ao conhecimento ou familiaridade com as chamadas belas-artes. É fato associar cultura com acúmulo de conhecimento erudito, já que qualquer que seja o enfoque de uma determinada sociedade ou mesmo de estrangeiros, os membros desta mesma sociedade valores, crenças, costumes, hábitos alimentares, gostos musicais, manifestativos plásticos, artes de maneira mais específica, observamos o belo de um prato, ao como nosso que serve como um critério estético e moral do que é o belo e o bem em tal época e lugar onde foi executado e uma sociedade. Neste sentido, a cultura tem estudos multidisciplinar "Tylor" (1832-1917), ao formular uma definição de do que seria cultura, traduzida a sua amplitude: Tylor foi o primeiro antropologia e criar uma definição de cultura como termo técnico da Antropologia. Jacob Portela "Cultura é aquele todo complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, moral, direito, costume, e outras capacidades hábitos adquiridos pelo homem como membro de sociedade" (Dias apud Tylor, p. 51, 2005). Dias acrescenta mais detalhes em sua definição ao afirmar que cultura: "(...) compreende a totalidade das criações humanas, inclui ideias, valores, manifestações artísticas de todo tipo, crenças, instituições sociais, conhecimentos científicos e técnicos, instrumentos de trabalho, tipos de vestuário, alimentação, construção, animais domésticos, plantas desenvolvidas e aperfeiçoadas pelo homem" (Dias, p. 57). Tylor, ao afirmar que este complexo é adquirido pelos indivíduos emboras de sociedade, leva a uma reflexão: como adquirimos cultura? Como herdamos itens de nossos antecessores? Professamos determinada religião, falamos um linguëterno uma vez que nos foram passada por nossos antecessores, sendo estas transmitidos pelos nossos pais. No entanto, observamos uniformidade de novos comportamentos, e isto especialmente no que diz respeito as chamadas famílias extensas, ou seja: famílias em que moram não apenas o núcleo familiar composto por pai, mãe, filhos, dois avós paternos, dois matemos, filhos de tios, tias, primos. No entanto, não nascemos com esses hábitos: eles nos foram passados ao longo da vida. Elegando a da alimentação, muitos pratos que se disseminaram, do maior consumo, tem origem estrangeira. A presença de uma semelhança de herança genética, o direito de concessões das mercadorias. Cor dos físicos que cabia comprado ou outras caracteristicas físic Jacob Portela "un animal frágil, provido de insignificante força física, dominou toda a natureza e se transformou no mais temível dos predadores. Sen un das dominar o ma o sem que defuia ou nembras próprias conquerias no maris, Tudo isso porque diure dos outros animais por ser o único que possui cultura." É pelo processo de socialização que herdamos, através do aprendizado, o patrimônio cultural de nossa sociedade. Somos socializados pela familia, grupo de amigos, mídia, grupo profissois, religiões e outros. Seu brasileiro, gosto de samba. Feito mão, por outro perfil e feijoada, mas se, logo ao nascer, fosse levado para outros países, seria um indivíduo completamente diferente, com outro hábitos culturais no comportamento. Minha herança biológica seria brasileira, mas culturalmente eu seria outra pessoa. Vejam o caso de brasileiros, descendentes de japoneses, que emigraram para o Japão na busca de uma vida melhor, considerados que até hoje têm sério problemas de adaptação aos costumes culturais japoneses. Segundo Clifford Geertz, expelo: “todos os homens são geneticamente ativos para receber um programa, e este programa é o que chamamos de cultura" (Laranja, 63, 1997). Este programa é chamado de cultura. Está preprogramada a se socializar." Portanto, a cultura determina a forma como os membros de uma determinada sociedade enxergam o mundo e, já que no mundo existem diferentes culturas, uma vez, que mantém diferentes sociedade cultural, temos diferentes visões de mundo apesar de sociedades semelhantes coexistis. Imaginem o que um indiano se sente pouco condiciado com alguém como bovina, animal sagrado em par diverso um muslim asiática ou visitaria um país islâmico, senhor queria ele um nível no frequentar certos lugares reservados aos para os homens. Resultado disso, Cultura, etnocentrismo e relativismo Como vimos anteriormente o mundo humano é marcado pela diversidade. Existem múltiplas sociedades que mantêm diferentes visões de mundo dependente da sociedade que analisemos. Portanto, como se interagem, uns com os outros, de maneira especiosa em relação diferentes sociedade. No entanto, como Etnocentricismo nosso aprendizado cultural acontece de certa por meio de colônias africanas eram e vistas no século XIX e porto ou no reinício de colonização da África e Ásia e, talvez, por preconceitos favoráveis ou sob as culturas. A perspectiva adquirida como forma Foi zona do ser vezes, como o africano, sociocultural amputado do necessários. Algo linguagem o outro tornamos o conhecido. Relativismo em aspectos ligados à cultura significado importância cultural. As "brincadeiras" entre as costumês são um bom exemplo disso. Cultura DIAS, Reinaldo. Introdução à sociologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 11ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. MATTA, Roberto da. Você tem cultura? Jornal da Embrarel, 1981. Jacob Petrella Oposto ao etnocentrismo, temos o relativismo cultural ou, se preferir, a relatividade cultural. A postura relativista defen- de que nenhuma sociedade ou cultura pode servir de parâme- tro para o julgamento de culturas. Cada cultura deve ser julgada dentro de seu contexto cultural. Neste sentido, Roberto da Matta em seu texto "Você tem cultura" assep: "Mas a verdade é que todas as formas culturais ou culturas e as 'sub-culturas' de uma sociedade são igual- mente válidas, em geral, perdurando algum aspecto importante em que isso que se equivocou complemen- ta o que uma outra 'sub-cultura' que venceu lasciou: nenhum gênero de cultura vale mais que outro. As modas mudam os sentidos, celebram, prezam ou condenam objetos que, afinal, refletem problemas em si mesmo comparáveis aos outros . O problema cultural comparativo não é a consequência objetiva fácil de um comportamento e pensamento diferen- ciados, mas um desacordo e diferença cheia de luta para a manutenção de quem fala e de escala." (Da Matta, 23 Mai. 1981) Roberto da Matta, realça que as culturas são equivalentes. Portanto, o foco estabelecer hierarquias entre as diferentes cul- turas. Julgamento equivocado. Referências Bibliográficas CANTARINO, Carolina. Uma posição na suposta desigualdade inserida na natureza. In: Conhecimento Revista Eletrônica de CUNHA, Rogério. Cultura e comportamento. In: Conheci­mento: Revista Eletrônica de Jornalismo Científico, nº. 8. 2007. CUECHE, José. O uso da cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, 1999.