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Contabilidade de Custos
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Objetiva 6 1 - Total
Contabilidade de Custos
UMG
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Atividade
Contabilidade de Custos
UMG
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Prova de Contabilidade Gerencial 2 - P4
Contabilidade de Custos
UMG
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Tarefa Objetiva 01 Contabilidade de Custos - 2021_2
Contabilidade de Custos
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Prova de Contabilidade Gerencial 2 - P6
Contabilidade de Custos
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Exercicios de Contabilidade de Custos
Contabilidade de Custos
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Slides 6 1
Contabilidade de Custos
UMG
Texto de pré-visualização
DEFINIÇÃO\nApresentação do conceito de contabilidade gerencial, assim como da classificação e dos elementos dos custos. Departamentalização e custo padrão.\nPROPÓSITO\nApresentar os principais conceitos da contabilidade gerencial e dos custos, além de sua importância para os processos de gestão, tomada de decisão e avaliação de desempenho da empresa.\nPREPARAÇÃO\nÉ necessário que você conheça os conceitos básicos de Contabilidade.\nOBJETIVOS\nMÓDULO 1 Reconhecer a relevância da contabilidade gerencial na gestão e condução de negócios\n\nMÓDULO 2\nIdentificar as principais classificações dos custos e seus elementos\n\nMÓDULO 3\nDescrever a apropriação dos custos aos departamentos\n\nMÓDULO 4\nDistinguir o conceito de custo padrão\n\nINTRODUÇÃO\nNeste tema, estudaremos os fundamentos da contabilidade gerencial e os conceitos dos custos que sejam relevantes para o assunto em questão. Faremos a seguir um breve resumo dos tópicos abordados em cada módulo.\nNo módulo 1, contextualizaremos, de forma dinâmica, a contabilidade gerencial, estabelecendo sua relevância na gestão e condução de negócios. Além disso, apresentaremos os conceitos básicos necessários para o avanço nos estudos desse tópico.\nNo módulo 2, descreveremos as principais classificações dos custos e os elementos que os compõem. No módulo 3, por sua vez, demonstraremos de que forma eles podem ser apropriados aos departamentos. Por fim, no módulo 4, estabeleceremos o conceito de custo padrão. CONTEXTUALIZAÇÃO E CONCEITOS BÁSICOS\nA contabilidade gerencial permite à administração, com base nas informações geradas tanto pelas contabilidades de custos e financeira quanto por seus sistemas orçamentários, aprimorar ou modificar os processos do seu negócio.\nA informação contábil gerencial é amplamente utilizada pela alta administração para subsidiar o processo de tomada de decisões. Portanto, ela deve, na medida do possível, buscar atender às necessidades dos usuários envolvidos no processo de gestão e decisão da empresa a fim de que ela possa assegurar sua participação no mercado e atingir seus objetivos.\nO gerador dessas informações - geralmente, um contador com uma excelente base de contabilidade de custos - deve se relacionar com os diversos níveis da organização, conhecer em profundidade seus processos e saber mobilizar as pessoas. Com isso, ele demonstra a importância da geração de informação para se atingir as metas e os objetivos da sua instituição.\nMas quais são essas necessidades dos usuários da contabilidade gerencial?\nRESPOSTA\nRESPOSTA\nPor meio das informações geradas internamente, a administração busca decidir, entre outros assuntos, sobre: Diversificação ou concentração das operações;\n\nCompra à vista ou a prazo de materiais e matéria-prima;\n\nProdução ou aquisição de determinados componentes de sua linha de produção;\n\nAumento ou redução de investimentos;\n\nAumento ou redução da produção de determinados produtos.\n\nO objetivo da contabilidade gerencial, portanto, é subsidiar as decisões da alta administração, ou seja, gerar uma informação contábil útil à tomada de decisão – e é exatamente neste ponto que ela se diferencia da Contabilidade.\n\nA contabilidade financeira pretende gerar informações padronizadas por uma norma para atender às necessidades dos usuários externos – especialmente acionistas e credores – à organização.\n\nPara exemplificar a diferença entre a necessidade dos usuários internos (apresentada acima) e externos, apresentaremos as principais necessidades deste último grupo: Analisar a gestão de recursos da administração sobre os recursos econômicos da entidade.\n\nAutor: Paula Cantanhãde/Fonte: Produzido pelo autor\n\nObter informações financeiras sobre a empresa que sejam úteis para uma tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade.\n\nTOMADA DE DECISÕES\n\nTais decisões podem ser:\n\nComprar, vender ou manter a sua participação na empresa (no caso de acionistas existentes ou potenciais);\n\nConceder ou liquidar empréstimos;\n\nExercer direitos de voto ou, de alguma forma, influenciar as decisões da administração no gerenciamento dos recursos da empresa.\n\nNote que os objetivos e as necessidades dos usuários externos e internos são bastante distintos. Por isso, existe a necessidade de apresentar as informações para atingir tais objetivos de maneiras diferentes.\n\nA contabilidade financeira busca, por meio de um padrão regulamentado por lei (visando à comparação entre empresas e à possibilidade de uma auditoria externa), atender aos objetivos dos usuários externos.\n\nJá a gerencial procura, por intermédio de diversas fontes internas da empresa e o auxílio de contabilidade de custos, análise de balanços, conceitos de economia, administração, estatística e tecnologia da informação, atender às necessidades dos usuários internos. ATENÇÃO\n\nApesar de amplamente relacionada à contabilidade de custos e de utilizá-la como fonte de informação, elas não são sinônimas.\n\nA contabilidade de custos é usada para identificar, mensurar, registrar e informar à administração os custos incorridos na produção e/ou comercialização dos produtos vendidos, possibilitando, assim, a apuração dos resultados e a avaliação dos estoques.\n\nA contabilidade gerencial também se preocupa com a produção e os estoques, mas não se limita a isso, sendo bem mais amplo o seu escopo de atuação.\n\nGraças a um sistema de informações, planejamento, métodos e conhecimento da organização, a contabilidade gerencial gera informações para atender a necessidade da administração da empresa.\n\nEla gera relatórios que demonstram seus resultados – seja o resultado por produtos ou o geral – para se estabelecer uma comparação do planejado/orçado com o realizado. Isso subsidia a tomada de decisões, auxiliando a empresa a atingir seus objetivos.\n\nÉ com base no conhecimento dos custos da empresa, no seu gerenciamento e na análise de mercado e dos seus concorrentes que a administração consegue definir sua estratégia de atuação e seu preço de venda – e, consequentemente, sua margem ideal – a fim de atingir o lucro que busca para remune\ ncer seus acionistas.\n\nDessa forma, é de suma importância para ela conhecer seus custos com o propósito de saber se o produto ou serviço é rentável dado o preço final e, caso não o seja, se é possível reduzir tais custos.\n\nA contabilidade gerencial utiliza informações geradas pela empresa para a tomada de decisão. A grande maioria dessas informações não são públicas. Sigilosas, elas não são passíveis de verificação externa, como, por exemplo, a de auditores independentes.\n\nDessa forma, é imprescindível a elaboração de controles internos para que a informação gerada – e que será usada como subsídio para a tomada de decisão – seja a mais livre possível de erros, omissões ou desvios. COMENTÁRIO\n\nA contabilidade gerencial consiste na preparação, de forma simples e objetiva, de informações para o processo de gestão da empresa e não deve estar relacionada com a legislação e as normas contábeis (ambas, como já vimos, são necessárias para a contabilidade financeira).\n\nA contabilidade gerencial deve se preocupar com a melhor forma de levar a informação a gestores e tomadores de decisão da empresa. Pois, assim, eles terão informações suficientes para avaliar o desempenho da empresa, verificando se a estratégia adotada está alinhada aos objetivos da sua instituição e se as metas estabelecidas podem ser alcançadas.\n\nPRINCIPAIS TERMOS UTILIZADOS PELA CONTABILIDADE GERENCIAL\n\nTanto a contabilidade gerencial quanto a de custos utilizam amplamente seis palavras ou termos que devem ser compreendidos, pois, muitas vezes, eles são confundidos ou tratados como sinônimos, o que não é o caso.\n\nVamos começar compreendendo o que é gasto.\n\nGasto é um sacrifício financeiro necessário para a obtenção de um produto ou serviço.\n\nUM GASTO NECESSARIAMENTE IMPLICA DESEMBOLSO.\n\nCustos, despesas, investimentos, perda e desembolso são tipos de gastos. EXEMPLOS DE GASTOS\n\nCompra de matéria-prima para o processo produtivo (também considerado, dependendo do estágio de produção, investimento e custo);\n\nPagamento de salários e seus encargos (também considerado custo, caso seja da mão de obra da produção, ou despesa, se for da mão de obra da administração);\n\nPagamento de água, energia elétrica, aluguel e seguros (também considerado custo, caso os gastos sejam da produção, ou despesa, se eles forem relativos à administração);\n\nAquisição de máquinas, equipamentos, prédios (também considerados investimentos);\n\nContratação de serviços de terceiros (também considerado custo, caso os gastos sejam da despesa, se eles forem da administração).\n\n1. Desembolso\n\nTrata-se da efetiva saída do dinheiro de caixa ou banco da entidade. Ou seja, é o pagamento referente à aquisição de um bem ou serviço. Ele pode ocorrer concomitante (pagamento à vista) ou posteriormente ao gasto (a prazo).\n\n2. Custo\n\nGasto diretamente relacionado a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. Ou seja, são todos os gastos relativos à atividade de produção de uma empresa, seja ela uma indústria ou uma prestadora de serviços (a produção, neste caso, é do serviço a ser prestado).\n\nEXEMPLOS DE CUSTOS 3. Despesa\n\nGasto com bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas não relacionadas ao processo de produção. Ou seja, a empresa não incorreria naquela despesa se não esperasse, imediatamente ou no futuro, uma receita decorrente dela.\n\nAs despesas necessariamente reduzem o patrimônio líquido da empresa, pois elas são um sacrifício presente da empresa para obter receitas (presentes ou futuras).\n\nEXEMPLOS DE DESPESAS\n\nAluguel, água, luz e telefone consumidos pela administração, salários e encargos do pessoal da administração, manutenção dos equipamentos e depreciação das máquinas e equipamentos utilizados pela administração.\n\n4. Investimento\n\nGasto que se torna um ativo em função da expectativa de geração futura de caixa para a entidade ou de sua vida útil. Ou seja, a empresa investe determinada quantia com o objetivo de que tal aquisição, no futuro, gere fluxos de caixa (entrada de dinheiro ou recebíveis) para ela.\n\nEXEMPLOS DE INVESTIMENTOS\n\nAquisição de veículos, imóveis, máquinas, móveis e matéria-prima (enquanto ela estiver no estoque antes de ser utilizada na produção).\n\nATENÇÃO\n\nA matéria-prima é considerada um investimento quando é adquirida pela empresa e estocada no seu almoxarifado. Enquanto permanecer no local, ela será um investimento. Porém, assim que for retirada do almoxarifado para ser utilizada no processo produtivo, a matéria-prima passará a ser um custo da produção (que pode ser, dependendo da fase em que ela se encontra, de três tipos: em andamento, acabada ou vendida).\n\nVeremos isso mais à frente.\n\nNo momento em que a máquina é adquirida, ela constitui um investimento da empresa, permanecendo com essa classificação enquanto estiver gerando fluxos de caixa para a empresa (durante a sua vida útil) até ser integralmente baixada (por meio da depreciação ou alienada).\n\nNo momento em que a máquina se encontra pronta para ser utilizada pela empresa no seu processo produtivo (ou pela administração), ela já começa a ser depreciada (forma de levar para o resultado esse investimento. realizado). Essa depreciação vai ser considerada um custo (caso a máquina seja utilizada no processo produtivo) ou uma despesa (se ela for usada pela administração).\n\nA empresa investe em uma máquina para que ela auxilie e gere receita futura por meio da produção e consequente venda de seus produtos. Ela também pode fazer esse investimento (caso dos computadores, por exemplo) para auxiliar a administração no seu processo de gestão.\n\nS. Perda\nGasto que ocorre quando bens ou serviços são consumidos de forma anormal em decorrências de fatores externos fortuitos sem nenhum tipo de controle ou previsibilidade da empresa.\n\n★ EXEMPLO\n\nUma empresa que confecciona roupas em geral armazena a sua matéria-prima (tecido) em um almóxarifado. Caso esse local pegue fogo e o estoque seja totalmente destruído, toda a matéria-prima é perdida. Essa perda é involuntária e desconhecida de antemão pela empresa (se fosse conhecidas antes, ela poderia evitar o incêndio e a perda não iria ocorrer).\n\nTais perdas não incorporam os custos da produção, que, aliás, não pode ser penalizada por algo sem controle da administração e que não tem, de fato, relação com a produção. Este tipo de perda é considerado uma despesa, afetando diretamente o resultado do periódo no qual houve a ocorrência do evento que culminou na perda.\n\nA perda não se confunde com a despesa e o custo exatamente por conta da sua característica de anormalidade e involuntariedade. Indica-se, portanto, a necessidade da existência de perdas consideradas normais ou previsíveis que decorrem da atividade produtiva normal da empresa.\n\nENTENDEU? VEJA ESTE EXEMPLO:\n\n★ EXEMPLO\n\nUma empresa que confecciona roupas em geral convive com perdas de tecido decorrentes do corte de suas peças. Consideradas normais ou previsíveis, elas incorporam os custos da produção das roupas. Para confeccionar uma camisa, a organização faz o corte do tecido, mas suas sobras são consideradas parte do produto, incorporando todo o seu custo.
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DEFINIÇÃO\nApresentação do conceito de contabilidade gerencial, assim como da classificação e dos elementos dos custos. Departamentalização e custo padrão.\nPROPÓSITO\nApresentar os principais conceitos da contabilidade gerencial e dos custos, além de sua importância para os processos de gestão, tomada de decisão e avaliação de desempenho da empresa.\nPREPARAÇÃO\nÉ necessário que você conheça os conceitos básicos de Contabilidade.\nOBJETIVOS\nMÓDULO 1 Reconhecer a relevância da contabilidade gerencial na gestão e condução de negócios\n\nMÓDULO 2\nIdentificar as principais classificações dos custos e seus elementos\n\nMÓDULO 3\nDescrever a apropriação dos custos aos departamentos\n\nMÓDULO 4\nDistinguir o conceito de custo padrão\n\nINTRODUÇÃO\nNeste tema, estudaremos os fundamentos da contabilidade gerencial e os conceitos dos custos que sejam relevantes para o assunto em questão. Faremos a seguir um breve resumo dos tópicos abordados em cada módulo.\nNo módulo 1, contextualizaremos, de forma dinâmica, a contabilidade gerencial, estabelecendo sua relevância na gestão e condução de negócios. Além disso, apresentaremos os conceitos básicos necessários para o avanço nos estudos desse tópico.\nNo módulo 2, descreveremos as principais classificações dos custos e os elementos que os compõem. No módulo 3, por sua vez, demonstraremos de que forma eles podem ser apropriados aos departamentos. Por fim, no módulo 4, estabeleceremos o conceito de custo padrão. CONTEXTUALIZAÇÃO E CONCEITOS BÁSICOS\nA contabilidade gerencial permite à administração, com base nas informações geradas tanto pelas contabilidades de custos e financeira quanto por seus sistemas orçamentários, aprimorar ou modificar os processos do seu negócio.\nA informação contábil gerencial é amplamente utilizada pela alta administração para subsidiar o processo de tomada de decisões. Portanto, ela deve, na medida do possível, buscar atender às necessidades dos usuários envolvidos no processo de gestão e decisão da empresa a fim de que ela possa assegurar sua participação no mercado e atingir seus objetivos.\nO gerador dessas informações - geralmente, um contador com uma excelente base de contabilidade de custos - deve se relacionar com os diversos níveis da organização, conhecer em profundidade seus processos e saber mobilizar as pessoas. Com isso, ele demonstra a importância da geração de informação para se atingir as metas e os objetivos da sua instituição.\nMas quais são essas necessidades dos usuários da contabilidade gerencial?\nRESPOSTA\nRESPOSTA\nPor meio das informações geradas internamente, a administração busca decidir, entre outros assuntos, sobre: Diversificação ou concentração das operações;\n\nCompra à vista ou a prazo de materiais e matéria-prima;\n\nProdução ou aquisição de determinados componentes de sua linha de produção;\n\nAumento ou redução de investimentos;\n\nAumento ou redução da produção de determinados produtos.\n\nO objetivo da contabilidade gerencial, portanto, é subsidiar as decisões da alta administração, ou seja, gerar uma informação contábil útil à tomada de decisão – e é exatamente neste ponto que ela se diferencia da Contabilidade.\n\nA contabilidade financeira pretende gerar informações padronizadas por uma norma para atender às necessidades dos usuários externos – especialmente acionistas e credores – à organização.\n\nPara exemplificar a diferença entre a necessidade dos usuários internos (apresentada acima) e externos, apresentaremos as principais necessidades deste último grupo: Analisar a gestão de recursos da administração sobre os recursos econômicos da entidade.\n\nAutor: Paula Cantanhãde/Fonte: Produzido pelo autor\n\nObter informações financeiras sobre a empresa que sejam úteis para uma tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade.\n\nTOMADA DE DECISÕES\n\nTais decisões podem ser:\n\nComprar, vender ou manter a sua participação na empresa (no caso de acionistas existentes ou potenciais);\n\nConceder ou liquidar empréstimos;\n\nExercer direitos de voto ou, de alguma forma, influenciar as decisões da administração no gerenciamento dos recursos da empresa.\n\nNote que os objetivos e as necessidades dos usuários externos e internos são bastante distintos. Por isso, existe a necessidade de apresentar as informações para atingir tais objetivos de maneiras diferentes.\n\nA contabilidade financeira busca, por meio de um padrão regulamentado por lei (visando à comparação entre empresas e à possibilidade de uma auditoria externa), atender aos objetivos dos usuários externos.\n\nJá a gerencial procura, por intermédio de diversas fontes internas da empresa e o auxílio de contabilidade de custos, análise de balanços, conceitos de economia, administração, estatística e tecnologia da informação, atender às necessidades dos usuários internos. ATENÇÃO\n\nApesar de amplamente relacionada à contabilidade de custos e de utilizá-la como fonte de informação, elas não são sinônimas.\n\nA contabilidade de custos é usada para identificar, mensurar, registrar e informar à administração os custos incorridos na produção e/ou comercialização dos produtos vendidos, possibilitando, assim, a apuração dos resultados e a avaliação dos estoques.\n\nA contabilidade gerencial também se preocupa com a produção e os estoques, mas não se limita a isso, sendo bem mais amplo o seu escopo de atuação.\n\nGraças a um sistema de informações, planejamento, métodos e conhecimento da organização, a contabilidade gerencial gera informações para atender a necessidade da administração da empresa.\n\nEla gera relatórios que demonstram seus resultados – seja o resultado por produtos ou o geral – para se estabelecer uma comparação do planejado/orçado com o realizado. 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Sigilosas, elas não são passíveis de verificação externa, como, por exemplo, a de auditores independentes.\n\nDessa forma, é imprescindível a elaboração de controles internos para que a informação gerada – e que será usada como subsídio para a tomada de decisão – seja a mais livre possível de erros, omissões ou desvios. COMENTÁRIO\n\nA contabilidade gerencial consiste na preparação, de forma simples e objetiva, de informações para o processo de gestão da empresa e não deve estar relacionada com a legislação e as normas contábeis (ambas, como já vimos, são necessárias para a contabilidade financeira).\n\nA contabilidade gerencial deve se preocupar com a melhor forma de levar a informação a gestores e tomadores de decisão da empresa. Pois, assim, eles terão informações suficientes para avaliar o desempenho da empresa, verificando se a estratégia adotada está alinhada aos objetivos da sua instituição e se as metas estabelecidas podem ser alcançadas.\n\nPRINCIPAIS TERMOS UTILIZADOS PELA CONTABILIDADE GERENCIAL\n\nTanto a contabilidade gerencial quanto a de custos utilizam amplamente seis palavras ou termos que devem ser compreendidos, pois, muitas vezes, eles são confundidos ou tratados como sinônimos, o que não é o caso.\n\nVamos começar compreendendo o que é gasto.\n\nGasto é um sacrifício financeiro necessário para a obtenção de um produto ou serviço.\n\nUM GASTO NECESSARIAMENTE IMPLICA DESEMBOLSO.\n\nCustos, despesas, investimentos, perda e desembolso são tipos de gastos. EXEMPLOS DE GASTOS\n\nCompra de matéria-prima para o processo produtivo (também considerado, dependendo do estágio de produção, investimento e custo);\n\nPagamento de salários e seus encargos (também considerado custo, caso seja da mão de obra da produção, ou despesa, se for da mão de obra da administração);\n\nPagamento de água, energia elétrica, aluguel e seguros (também considerado custo, caso os gastos sejam da produção, ou despesa, se eles forem relativos à administração);\n\nAquisição de máquinas, equipamentos, prédios (também considerados investimentos);\n\nContratação de serviços de terceiros (também considerado custo, caso os gastos sejam da despesa, se eles forem da administração).\n\n1. Desembolso\n\nTrata-se da efetiva saída do dinheiro de caixa ou banco da entidade. Ou seja, é o pagamento referente à aquisição de um bem ou serviço. Ele pode ocorrer concomitante (pagamento à vista) ou posteriormente ao gasto (a prazo).\n\n2. Custo\n\nGasto diretamente relacionado a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. Ou seja, são todos os gastos relativos à atividade de produção de uma empresa, seja ela uma indústria ou uma prestadora de serviços (a produção, neste caso, é do serviço a ser prestado).\n\nEXEMPLOS DE CUSTOS 3. Despesa\n\nGasto com bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas não relacionadas ao processo de produção. Ou seja, a empresa não incorreria naquela despesa se não esperasse, imediatamente ou no futuro, uma receita decorrente dela.\n\nAs despesas necessariamente reduzem o patrimônio líquido da empresa, pois elas são um sacrifício presente da empresa para obter receitas (presentes ou futuras).\n\nEXEMPLOS DE DESPESAS\n\nAluguel, água, luz e telefone consumidos pela administração, salários e encargos do pessoal da administração, manutenção dos equipamentos e depreciação das máquinas e equipamentos utilizados pela administração.\n\n4. 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Porém, assim que for retirada do almoxarifado para ser utilizada no processo produtivo, a matéria-prima passará a ser um custo da produção (que pode ser, dependendo da fase em que ela se encontra, de três tipos: em andamento, acabada ou vendida).\n\nVeremos isso mais à frente.\n\nNo momento em que a máquina é adquirida, ela constitui um investimento da empresa, permanecendo com essa classificação enquanto estiver gerando fluxos de caixa para a empresa (durante a sua vida útil) até ser integralmente baixada (por meio da depreciação ou alienada).\n\nNo momento em que a máquina se encontra pronta para ser utilizada pela empresa no seu processo produtivo (ou pela administração), ela já começa a ser depreciada (forma de levar para o resultado esse investimento. realizado). Essa depreciação vai ser considerada um custo (caso a máquina seja utilizada no processo produtivo) ou uma despesa (se ela for usada pela administração).\n\nA empresa investe em uma máquina para que ela auxilie e gere receita futura por meio da produção e consequente venda de seus produtos. Ela também pode fazer esse investimento (caso dos computadores, por exemplo) para auxiliar a administração no seu processo de gestão.\n\nS. Perda\nGasto que ocorre quando bens ou serviços são consumidos de forma anormal em decorrências de fatores externos fortuitos sem nenhum tipo de controle ou previsibilidade da empresa.\n\n★ EXEMPLO\n\nUma empresa que confecciona roupas em geral armazena a sua matéria-prima (tecido) em um almóxarifado. Caso esse local pegue fogo e o estoque seja totalmente destruído, toda a matéria-prima é perdida. Essa perda é involuntária e desconhecida de antemão pela empresa (se fosse conhecidas antes, ela poderia evitar o incêndio e a perda não iria ocorrer).\n\nTais perdas não incorporam os custos da produção, que, aliás, não pode ser penalizada por algo sem controle da administração e que não tem, de fato, relação com a produção. Este tipo de perda é considerado uma despesa, afetando diretamente o resultado do periódo no qual houve a ocorrência do evento que culminou na perda.\n\nA perda não se confunde com a despesa e o custo exatamente por conta da sua característica de anormalidade e involuntariedade. Indica-se, portanto, a necessidade da existência de perdas consideradas normais ou previsíveis que decorrem da atividade produtiva normal da empresa.\n\nENTENDEU? VEJA ESTE EXEMPLO:\n\n★ EXEMPLO\n\nUma empresa que confecciona roupas em geral convive com perdas de tecido decorrentes do corte de suas peças. Consideradas normais ou previsíveis, elas incorporam os custos da produção das roupas. Para confeccionar uma camisa, a organização faz o corte do tecido, mas suas sobras são consideradas parte do produto, incorporando todo o seu custo.