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A SAÚDE DO TRABALHADOR SOB A ÓTICA DOS ACIDENTES DE TRABALHO E DAS DOENÇAS COMPORTAMENTAIS DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO PÓSCOVID19 Aluno 1 Professora Resumo O presente artigo busca discutir os acidentes de trabalho suas classificações e sobretudo a emergência das doenças comportamentais enquanto problemáticas ocupacionais especialmente a partir da pandemia de COVID19 Com base em revisão de literatura científica e dados oficiais o estudo aborda conceitos fundamentais como acidente típico acidente de trajeto e doença ocupacional refletindo sobre o impacto psicossocial no ambiente laboral Destacase a importância da prevenção e promoção da saúde como eixos fundamentais na proteção ao trabalhador diante das transformações contemporâneas nas relações de trabalho Palavraschave acidente de trabalho saúde ocupacional pandemia doenças comportamentais prevenção 1 INTRODUÇÃO A saúde do trabalhador é um campo de crescente relevância especialmente diante das profundas transformações sociais e econômicas que impactam diretamente as condições laborais Os acidentes de trabalho historicamente associados a eventos físicos e visíveis passaram a coexistir com novas formas de adoecimento muitas vezes invisíveis como as doenças comportamentais A pandemia de COVID19 intensificou esse cenário ampliando os riscos psicossociais e ressignificando o conceito de doença ocupacional Segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho SmartLab 2023 o Brasil registrou mais de 612 mil acidentes de trabalho em 2022 o que reforça a urgência de uma abordagem multidimensional para o tema O presente estudo visa analisar criticamente os acidentes de trabalho e as doenças comportamentais à luz da literatura e das transformações contemporâneas destacando a relevância da prevenção e da promoção da saúde no contexto póspandêmico A compreensão da saúde do trabalhador ultrapassa os limites da medicina do trabalho tradicional exigindo uma análise que considere os determinantes sociais econômicos e organizacionais que moldam a realidade laboral A precarização do trabalho o avanço das tecnologias digitais e os modelos de gestão baseados em metas agressivas são fatores que têm gerado impactos significativos na saúde física e mental dos trabalhadores Nesse contexto as doenças relacionadas ao estresse ocupacional como o burnout depressão e transtornos de ansiedade têm ganhado espaço nos debates acadêmicos e nas políticas públicas de saúde A pandemia de COVID19 além de provocar uma crise sanitária global atuou como um revelador de desigualdades históricas nas relações de trabalho Trabalhadores informais terceirizados e profissionais da linha de frente enfrentaram condições adversas muitas vezes sem equipamentos de proteção ou suporte psicológico adequado Ao mesmo tempo o teletrabalho trouxe à tona novas formas de pressão vigilância e sobrecarga dificultando a separação entre vida pessoal e profissional Essas transformações exigem um olhar renovado sobre os vínculos entre trabalho e sofrimento psíquico especialmente em contextos de crise Além dos riscos visíveis como acidentes físicos é necessário considerar os riscos invisíveis relacionados à organização do trabalho às relações interpessoais e às exigências emocionais A invisibilidade dessas formas de adoecimento torna sua identificação e prevenção mais complexas exigindo abordagens interdisciplinares que envolvam a psicologia a sociologia a ergonomia e o direito do trabalho A atuação do Estado das empresas e dos próprios trabalhadores na construção de ambientes mais saudáveis é fundamental para a promoção da saúde ocupacional Dessa forma este estudo busca contribuir para o debate sobre os desafios contemporâneos da saúde do trabalhador com foco nas doenças comportamentais e nos impactos da pandemia A partir de uma análise crítica da literatura e da legislação vigente pretendese refletir sobre as possibilidades de
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A SAÚDE DO TRABALHADOR SOB A ÓTICA DOS ACIDENTES DE TRABALHO E DAS DOENÇAS COMPORTAMENTAIS DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO PÓSCOVID19 Aluno 1 Professora Resumo O presente artigo busca discutir os acidentes de trabalho suas classificações e sobretudo a emergência das doenças comportamentais enquanto problemáticas ocupacionais especialmente a partir da pandemia de COVID19 Com base em revisão de literatura científica e dados oficiais o estudo aborda conceitos fundamentais como acidente típico acidente de trajeto e doença ocupacional refletindo sobre o impacto psicossocial no ambiente laboral Destacase a importância da prevenção e promoção da saúde como eixos fundamentais na proteção ao trabalhador diante das transformações contemporâneas nas relações de trabalho Palavraschave acidente de trabalho saúde ocupacional pandemia doenças comportamentais prevenção 1 INTRODUÇÃO A saúde do trabalhador é um campo de crescente relevância especialmente diante das profundas transformações sociais e econômicas que impactam diretamente as condições laborais Os acidentes de trabalho historicamente associados a eventos físicos e visíveis passaram a coexistir com novas formas de adoecimento muitas vezes invisíveis como as doenças comportamentais A pandemia de COVID19 intensificou esse cenário ampliando os riscos psicossociais e ressignificando o conceito de doença ocupacional Segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho SmartLab 2023 o Brasil registrou mais de 612 mil acidentes de trabalho em 2022 o que reforça a urgência de uma abordagem multidimensional para o tema O presente estudo visa analisar criticamente os acidentes de trabalho e as doenças comportamentais à luz da literatura e das transformações contemporâneas destacando a relevância da prevenção e da promoção da saúde no contexto póspandêmico A compreensão da saúde do trabalhador ultrapassa os limites da medicina do trabalho tradicional exigindo uma análise que considere os determinantes sociais econômicos e organizacionais que moldam a realidade laboral A precarização do trabalho o avanço das tecnologias digitais e os modelos de gestão baseados em metas agressivas são fatores que têm gerado impactos significativos na saúde física e mental dos trabalhadores Nesse contexto as doenças relacionadas ao estresse ocupacional como o burnout depressão e transtornos de ansiedade têm ganhado espaço nos debates acadêmicos e nas políticas públicas de saúde A pandemia de COVID19 além de provocar uma crise sanitária global atuou como um revelador de desigualdades históricas nas relações de trabalho Trabalhadores informais terceirizados e profissionais da linha de frente enfrentaram condições adversas muitas vezes sem equipamentos de proteção ou suporte psicológico adequado Ao mesmo tempo o teletrabalho trouxe à tona novas formas de pressão vigilância e sobrecarga dificultando a separação entre vida pessoal e profissional Essas transformações exigem um olhar renovado sobre os vínculos entre trabalho e sofrimento psíquico especialmente em contextos de crise Além dos riscos visíveis como acidentes físicos é necessário considerar os riscos invisíveis relacionados à organização do trabalho às relações interpessoais e às exigências emocionais A invisibilidade dessas formas de adoecimento torna sua identificação e prevenção mais complexas exigindo abordagens interdisciplinares que envolvam a psicologia a sociologia a ergonomia e o direito do trabalho A atuação do Estado das empresas e dos próprios trabalhadores na construção de ambientes mais saudáveis é fundamental para a promoção da saúde ocupacional Dessa forma este estudo busca contribuir para o debate sobre os desafios contemporâneos da saúde do trabalhador com foco nas doenças comportamentais e nos impactos da pandemia A partir de uma análise crítica da literatura e da legislação vigente pretendese refletir sobre as possibilidades de