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ENTRE UMA PALAVRA E OUTRA\nPONTUAÇÃO INTRODUÇÃO\nE aí, galera querido do Me Salva! Tudo bem com vocês? Estão bem descansados? Pergunto isso de início, pois vamos iniciar uma caminhada passando por lugares que já conhecemos e, por isso, essa passagem será muito tranquila; mas, por outro lado, desbra... dizer, não tenha medo, pois essa trilha levará você a um novo mundo! Aproveite a passagem!\n\nCom essa imagem que vocês têm agora, do Vale da Pontuação, é que eu quero dar início ao nosso trajeto. Portanto, arrumem suas coisas e abram bem os olhos, nada pode ser deixado para trás e tudo deve ser guardado na mente, pois passaremos pelos seguintes ambientes:\n\n1. Oração e Pontuação;\n2. Pontos que indicam pausas entre unidades de forma e sentido;\n3. Pontos que delimitam unidades com entonações específicas da fala;\n4. Redação e Sinal de Pontuação.\n\nApresentando os ambientes, pergunto para vocês:\n\nO que há entre uma palavra e outra? MÓDULOS CONTEMPLADOS\nVTER - Vírgula entre termos\nVORÇ - Vírgula entre orações\nOPOA - Outras pontuações\nPCNA - Pontos complementares\nPORE - A pontuação na redação\n\nCURSO\nEXTENSIVO 2017\n\nDISCIPLINA\nLÍNGUA PORTUGUESA\n\nCAPÍTULO\nPONTUAÇÃO\n\nPROFESSORES\nTHAMIS, LARISSA SILVEIRA E TAMARA SANTOS O QUE HÁ ENTRE UMA PALAVRA E OUTRA?\n\nO que vocês pensam que há entre as palavras? Mais palavras? Mais sentimentos? Mais espaço? Ou vocês pensaram de cara \"ah, professora, obviamente sinais de pontuação\"? \n\nPor mais que a resposta \"obviamente sinais de pontuação\" possa ser a mais previsível, visto que estamos lendo uma apostila que trata sobre esse assunto, não é tão óbvio assim. Não entregarei as respostas de cara, pois, como dito na introdução, esse caminho faremos juntos, e aos poucos, para que nada se perca.\n\nDesse modo, o que devemos ter em mente quando falamos em Língua Portuguesa é que antes mesmo de querermos decorar todas as classificações, conjugações, recursos coesivos, etc., deveríamos nos interessar em querer saber como usar os recursos da língua de maneira mais adequada, levando sempre em conta o contexto, porque dependendo da situação em que nos encontramos, a língua pode se apresentar de maneiras diversas, podendo ser mais informal ou mais formal. Como assim? Vejamos os exemplos abaixo:\n\n(1) Formal Então vocês podem estar se perguntando: \"o texto (2) está errado então?\". Não, não está. Não há inadequação, porque o contexto em que é escrito o texto é aceito calcular alguns sinais, por exemplo, os dois pontos antes de citar os lugares de Porto Alegre onde acontecerá a Noite dos Museus. Por ser uma rede social e por essa comunidade que utiliza - compreender e estar habituada a essa linguagem - é do internet - não é considerada uma inadequação gramatical. Por isso, quando o contexto é um outro, onde acontece no texto formal, há muito mais atenção aos sinais de pontuação. A situação pede uma linguagem mais formal e, portanto, mais engajamento com a norma da Língua Portuguesa.\n\nDevido a esse fato, galera, que refletiremos um pouco sobre o uso da língua que vocês conhecem e estudam desde crianças para o medo de usar outros sinais de pontuação, que sejam a vírgula e ponto final, sejam superados. Além disso, a pontuação é um bem que nos auxilia a expressar sentidos para quem estiver nos lendo, uma vez que na oralidade é necessário o uso de pontuação e tudo que há entre as palavras são entonações de voz, expressões faciais e gestos. Então, sendo deste modo, refletindo e expandindo os sinais de pontuação na vida de vocês, haverá muito mais segurança em escrever aquela dissertação, aquela mensagem, aquele post do Facebook, usando e abusando dos sinais de pontuação!\n\nA pontuação é um recurso que aparece apenas no texto escrito e, por isso, não deve ser confundida com a fala. Logo, quando falamos em texto escrito, devemos lembrar que há normas que estabelecem a ordem em que as palavras devem ser dispostas no texto, a fim de organizar as estruturas sintáticas e evitar enunciados incompreensíveis - assim como termos ambíguos.\n\nDesse modo, saber reconhecer orações e saber identificar as suas classificações é fundamental para utilizar bem os sinais de pontuação. Façamos uma retomada da sintaxe para compreender essa ligação de oração e pontuação. Isto é, sintaxe é um conjunto de regras que determina diferentes associações de palavras em enunciados e nos ensina a organizá-los no texto, de modo que tenha sentido o que escrevemos ou falamos. Assim, quando nos deparamos com casos de erros de sintaxe, precisamos colocar a oração na ordem direta para que as palavras que estão ali escritas façam sentido.\n\nDetona Avenida Paulista com Festival de Brigadeiro sua neste final de semana\nFrase incompreensível: viola as regras de sintaxe\n\"Avenida Paulista detona sua dieta com Festival de Brigadeiro neste final de semana.\"\nFonte: http://www.hypeness.com.br/2017/04/avenida-paulista-detona-sua-dieta-com-festival-de-brigadeiro-neste-final-de-semana/\n\nPodemos perceber que nesse exemplo não há vírgulas, e não há vírgulas porque não é necessário. A ordem direta de uma oração é sujeito + verbo + complemento. objeto + adjunto; entretanto, a inversão de alguns termos da oração são rotineiros. Por exemplo, a oração poderia ser reescrita assim:\n\n1. \"Avenida Paulista, neste final de semana, detona sua dieta com Festival de Brigadeiro.\"\n2. \"Neste final de semana, Avenida Paulista detona sua dieta com Festival de Brigadeiro.\"\n\nEm ambos os casos de inversão aparecem as vírgulas, por quê será? Porque o adjunto adverbial está deslocado. Dentro os termos da oração, o único que pode sair da sua posição é o adjunto adverbial, mas quando ele toma outra posição que não a sua original, a vírgula deve acompanhá-lo, pois marca que houve um movimento na oração.\n\nE por que não há vírgula entre o sujeito e verbo? Porque não se separa sujeito do predicado! Essa é uma das principais regras sobre pontuação. Além dessa regra, há outra tão importante quanto não separar sujeito do predicado: os termos complementares não são separados dos verbos por vírgula.\n\nVejamos o quadro abaixo, há uma coluna com orações adequadas em relação ao uso da vírgula e uma coluna com orações inadequadas. Leiam e tentem perceber onde está a inadequação. No primeiro exemplo, temos como sujeito “eu” e predicado “estudo português de manhã”. Sabendo que não se separa sujeito do predicado (verbo) não pode haver vírgula entre os termos. Além disso, não se separa verbo do complemento (estuda o quê? português de manhã).\n\nNo segundo exemplo, no mesmo caso do primeiro, exceto que não há complemento. Temos o sujeito “Mariana e José”, verbo “caminharam” e adjunto adverbial “no parque”. Lembrando que apenas o adjunto adverbial pode se deslocar na oração e, nesse exemplo, ele está na sua posição de origem, não é preciso utilizar vírgulas.\n\nNo terceiro exemplo, vemos que a ordem direta da oração está alterada, pois temos: sujeito + adjunto adverbial + verbo + complemento. A inadequação nesse exemplo é que quando o adjunto adverbial está deslocado é preciso colocar vírgulas para marcar esse deslocamento, o que não acontece totalmente, visto que só há uma vírgula antes do verbo. Sempre que o adjunto adverbial estiver no meio da oração é necessário colocar duas vírgulas, uma antes de iniciar o adjunto e outra ao fim.\n\nE, por fim, no quarto exemplo, há um adjunto adverbial ocupando a posição inicial da oração. Apesar do adjunto adverbial ser o que chamamos de curto, é preciso marcá-lo com vírgula, pois esse vocabulário nessa oração está ressaltando o que deve ser feito.\n\nVamos, então, continuar nosso estudo pelo último ponto que apareceu nos exemplos: o adjunto adverbial. O adjunto adverbial faz parte do grupo termos acessórios da oração, ou seja, ele não é um termo essencial (sujeito e predicado). Não ser um termo essencial significa que não é preciso ter sempre um adjunto adverbial na oração para que ela faça sentido, no entanto, o adjunto adverbial é responsável pelo sentido de circunstância que é expressa pelo verbo, intensificando o sentido dele, de um adjetivo ou um advérbio. Somente utilizando adjuntos adverbiais podemos indicar lugar, tempo, causa, dúvida, modo, etc.\n\nImportante, né, pessoal? Vamos retomar algumas coisinhas sobre adjunto adverbial antes de irmos para a próxima etapa da nossa caminhada: Adjunto Adverbial\n- última posição na ordem direta.\n- A.A. deslocado: pode estar tanto no início da oração quanto no meio.\n\nquando deslocado devem estar sempre entre vírgulas! Pausas correspondem ao término de unidades de forma e de sentido: as palavras.\n\nVemos no exemplo acima que a vírgula aparece para marcar pausas (ou ordenar) palavras que poderiam estar sendo ordenadas com a conjunção. Contudo, a vírgula tem como definição marcar pequenas pausas nos enunciados, a fim de torná-los compreensíveis. E, assim como vimos a vírgula no exemplo, o ponto final aparece para marcar o término do texto escrito, ou seja, a unidade de texto em questão é finalizada com a pausa máxima que uma oração pode ter.\n\nA VÍRGULA\nA vírgula é um dos sinais de pontuação mais utilizados e mais conhecidos, tão conhecida que, muitas vezes, há a confusão de achar que ela deve ser usada de acordo com as pausas da respiração. Então, para que equívocos como esse não ocorram mais, vejamos passo a passo as funções que a vírgula pode ter.\n\n1) Interior da oração\nA vírgula exercendo essa função serve para separar elementos com a mesma função sintática (como exemplo, para isolar o adjunto adverbial). Somente usa-se a vírgula quando os elementos não estão unidos pelas conjunções e, ou e nem.\n\nExemplos:\n a) Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher. (1º de Julho - Cássia Eller) b) Estudava matemática, física, sociologia, filosofia, língua portuguesa.\n\nc) As cores, os sons, as imagens, fazem-na contemplar o mundo ao seu redor.\n\nObservação: Quando as conjunções e, ou nem vêm repetidas numa enumeração, costuma-se separar por vírgula os elementos.\n\nExemplos:\n\na) Abrem-se livros, e cadernos, e blocos de notas.\n\nb) Nem que me corte, nem que eu sofra, nem que eu lute contra mim todos os dias. (Caio Fernando Abreu)\n\n2) A vírgula que exerce função de separar elementos com funções sintáticas diversas, em que geralmente é para Relação-los. Isso acontece no caso de apostos, vocativos, elementos repetidos.\n\na) Aposto\n\n\na) Laerte, pessoa de todos os corpos e de nenhum, embaralha qualquer binarismo.\n\nFonte: http://elianaebrum.com/desacontecimentos/7158/\n\nb) Gaúcha de Lajeado, nascida em 1966, Eliane Brum é jornalista, escritora e documentarista.\n\nFonte: http://elianaebrum.com/biografia/\n\nRetomando: aposto é o termo que se junta a um substantivo, a um pronome, ou a um equivalente destes (sendo sempre de caráter nominal), a fim de explicá-lo ou apreciá-lo.\nAssim, vemos \"pessoa de todos os corpos e de nenhuma\" explicando quem é Laerte, bem como \"nascida em 1966\" acrescentando mais informações sobre a escritora. b) Vocativo\n\na) Obrigado por me ajudar a perder este balanço.\n\n( Cadê e onde você foi, acabar um pé no tio legal? )\n\nFonte: http://tiras-do-calvin.tumblr.com/image/26502874077\n\nb) Ninguém, Manolito disse: \"Diz aí, Mafalda, quem foi? João, ninguém!\"\n\nFonte: http://clubedamafalda.blogspot.com.br/\n\nRetomando: vocativo é o termo ao qual nos referimos quando queremos chamar alguém, por isso, é conhecido como o termo do chamamento. Logo, no primeiro exemplo em que temos o pai chamando o seu filho, o nome Calvin está isolado pela vírgula, do mesmo modo que na segunda tirinha temos Mafalda e Manolito (ambos no meio da oração) sendo isolados entre vírgulas.\n\nc) Elementos repetidos\n\na) acomodo-me no meu lugar. fecho os olhos e sonho:\n\nviajar, viajar\n\n( trecho do poema intitulado \"Poema transitório\", de Mario Quintana. )\n\nb) Contigo, contigo, Antonio Machado fora bom passear.\n\n( trecho do poema intitulado \"Poema a Antonio Machado\", de Cecília Meireles. )\n\n3) A vírgula indicando o deslocamento do adjunto adverbial\n\na) No dia seguinte, sem dizer nada a ninguém dirigiu-se ao cemitério. Durante uns quinze minutos, ficou vendo os operários que trabalhavam no mausoléu da finada Arlete.\n\n( trecho do conto \"Os querubins\", de Nelson Rodrigues. )\n\nb) Em 24 de outubro de 2016, a Funai respondeu que, \"desde 2012, essa (Fundação não dispõe de mecanismo de contratação de profissionais externos para compor e coordenar GTs (grupos de trabalho).\"\n\nFonte: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,conflitos-a-gente-nao-tem-como-evitar-diz-presidente-da-funai,70001760687\n\nc) Inevitavelmente, se você adapta um clássico, quem gosta do original vai se interessar, e é isso que queremos, costumamos legal para quem gosta do jeito que o Machado de Assis ou o Milton Hatoum escrevem.\n\nFonte: https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/biblioteca/noss-as-publicacoes/revista/entrevistas/artigos/2308/hq-em-dose- dupla\n\nObservação: quando há adjuntos adverbiais de pequeno corpo, como os adverbios, pode-se dispensar a vírgula. Entretanto, se o adjunto. Retomando: orações coordenadas sindéticas são orações independentes que estão colocadas umas ao lado das outras, com alguma conjunção que as conecte. No exemplo acima, vemos uma ideia em que a criança para desenhar, mas sendo precedida pela vírgula.\n\nPassara a ferro as camisas de Armando, fizera listas metódicas para o dia seguinte, calculara minuciosamente o que gastara de manhã na feira, não parara na verdade um instante sequer.\n\n(trecho do conto \"A imitação de Rosa\", de Clarice Lispector)\n\nRetomando: orações coordenadas assindéticas são orações independentes que estão colocadas umas ao lado das outras, sem nenhuma conjunção que as conecte. No exemplo acima, vemos a ideia em que a criança para desenhar, mas tem uma ideia em que a Usa-se a vírgula em orações coordenadas pela conjunção e, quando há sujeitos diferentes.\n\nO sol já ia fraco, e a tarde era amena.\n( Graça Aranha) O ponto, assim como a vírgula, é um dos sinais de pontuação mais utilizados e mais conhecidos, tão conhecido que, muitas vezes, há o impulso de colocar ponto final em tudo. Então, para evitar equívocos como esse não ocorrerem mais, vamos ver alguns exemplos de uso do ponto.\n\n1. Termo de oração declarativa\n\n1,1 milhão de pessoas assistiram à nova aventura da Marvel no fim de semana.\n\nFonte: http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-130539/\n\n2. Ponto simples\n\nHoje, 2 de maio, pode ser um dia comum no mundo real, mas é demanda lendária no mundo fictício da franquia Harry Potter, já que neste dia potterheads do mundo relembram a Batalha de Hogwarts. Em comemoração aos 19 anos do confronto final entre Harry Potter e Voldemort, J.K. Rowling deu continuidade a sua promessa de todo ano a público nesta data para pedir desculpas pela morte de um personagem.\n\nFonte: http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-130532/\n\nO ponto simples é aquele que delimita as orações declarativas, encadeando pensamentos que exprimem-se uns casos outros na mesma linha. Usa-se o ponto e vírgula antes das conjunções adversativas (mas, porém, todavia, contudo, etc.) e das conjunções conclusivas (logo, portanto, por isso, etc.) colocadas no início da oração coordenada. Quando nota-se pelo uso do ponto e vírgula, o sentido adversativo ou conclusivo da oração é acentuado.\n\nPONTOS QUE DELIMITAM UNIDADES COM ENTOAÇÕES ESPECÍFICAS DA FALA\n\nAgora, pessoal, vamos falar dos outros sinais de pontuação da nossa língua! Nessa parada que estamos fazendo agora, vamos desbravar o universo dos pontos que delimitam unidades com entoações específicas da fala. Como assim? Esses pontos têm como característica representar a nossa fala, ou seja, quando falamos transmitimos diversos sentimentos, ora de surpresa, ora de decepção. E, como já comentado, a escrita não pode ser igualada à fala, pois há recursos que cabem apenas à oralidade. Desse modo, vamos observar as regrinhas dos seguintes pontos: dois-pontos, ponto de interrogação, ponto de exclamação, reticências, aspas, parênteses e travessão.\n\nPausas correspondentes às delimitações de unidades com entoações específicas na fala.\n\nVemos no exemplo dado acima que os dois pontos aparecem para marcar o início de uma pergunta e, em seguida, há o ponto de interrogação confirmando que o enunciado está direcionando o leitor a algum questionamento. Percebam a diferença de usar um ponto que nos leva, mesmo sem pensarmos se queremos ou não, a uma direção de perguntas? Isso não acontece com os pontos que indicam pausas entre as palavras, certo? Então, vamos ver como funcionam essas entoações nos sinais de pontuação desse grupo.\n\nDOIS PONTOS\n\nOs dois pontos têm como função marcar uma sensível suspensão do andamento da voz de quem está enunciando o texto, trazendo um sentido de frase não concluída.\n\n1) Citação ou fala de alguém\n\nDiz ainda, generosamente, no prefácio assinado por ele na edição publicada pela editora Nova Delphi: “Famoso agitador do mundo do livro, publicando raro e quase apenas narrativas breves, este é um escritor de maravilha, na esteira dos maiores do seu país, na esteira dos maiores da língua portuguesa”.\n\n(Fonte: https://marcelinofreire.wordpress.com/2017/02/08/ossos-em-portugal/)\n\n2) Enumeração\n\nImpostos: aumentar, reduzir ou reformar todo um sistema?\n\nhttps://www.nexojornal.com.br/explicado/2016/01/22/Impostos-aumentar-reduzir-ou-reformar-todo-um-sistema\n\n(Fonte: https://www.nexojornal.com.br/especial/2016/11/04/Mariana-a-g%C3%AAnese-da-tra%C3%A9%C3%ADa)\n\n3) Esclarecimento, síntese ou explicação\n\nA separação era fundamental para a segurança da barragem, pois a água (presente na lama) representa um risco para a estrutura; quanto mais distante, portanto, ela estiver da parede frontal do reservatório, mais seguro ele está. PONTO DE INTERROGAÇÃO\n\nO ponto que marca as perguntas. Esse é o ponto de interrogação, o sinal de pontuação responsável por sinalizar as frases interrogativas.\n\nNo instante em que abrimos os olhos, tomamos a primeira delas. Levantando agora eu fico mais cinco minutinhos? Será muito cedo para mandar uma mensagem? Qual roupa devo vestir hoje? Entre nessa relação?\n\n(Fonte: http://vidasimples.uol.com.br/noticias/manual/dilemas-decisoes--como-fazer-a-melhor-escolha.phtml#.WqTZVrK01)\n\nPONTO DE EXCLAMAÇÃO\n\nAssim como o ponto de interrogação é conhecido por ser das perguntas, o ponto de exclamação é aquele conhecido por chamar mais atenção, por excramar. Isto é, quando há enunciados que expressam uma surpresa, espanto, alegria, etc., usa-se muito o(s) ponto(s) de exclamação. Não chega perto daquela casa hoje... a Lucy tá fazendo reunião de rançinhas.\n\nToc toc toc\n\nA GENTE QUEBRA O GELO ASSIM!\n\nSMACK Reticências marcam a interrupção da frase, ocasionando uma suspensão da sua melodia. Contudo, as reticências muitas vezes dizem mais do que aparentam, porque elas indicam hesitações e suspensões de pensamento, o que leva a permitir com que o leitor complete a ideia do que está enunciado. Citação\n\nOs gritos que dão de Zumbis e negros que embaraquecem, como no escravo do conto \"Meu negro de estimação\".\n\n\"Desejável agreável\", confirmo. Ainda em pé, colocou a capa branca do disco sobre a mesa enquanto repetia mentalmente de qualquer forma, desespero. E agradável.\n\nOntem o José e a Rita, aqueles \"espertos\" da escola, conseguiram não ir à escola no dia da prova. Chegamos ao último sinal de pontuação! Está tudo tranquilo por aí? Bom, o travessão é o sinal que às vezes é pouco utilizado, pois a sua função é comparar ao uso da vírgula e do parênteses em algumas situações, exceto quando ele está marcando o discurso direto. Quando o travessão está exercendo função parecida com a dos parênteses, ele serve para isolar palavras ou enunciados intercalados.\n\nBobagem\n\nEmocionado e um pouco bêbado, aos cinco minutos do ano novo, ele resolve telefonar para o velho desafeto.\n\n- Alô?\na)\n- Alô. Sou eu.\n- Eu quem?\n- Eu, pô.\nO outro fez silêncio. Depois disse:\n- Ah. É você.\n( trecho da crônica \"Bobagem\", de Luis Fernando Veríssimo)\n\nÉ preciso, portanto, deixar de lado a disputa narrativa por valores - esta sempre tão essencialista - e passar para uma agenda de demandas: nas preferias as pessoas precisam de água tratada, eletricidade, atendimento médico, dentistas para tratar as cáries, meio de transporte, escola, creche, lugares bonitos de lazer, dinheiro e, fundamentalmente, de respeito.\n\n(Fonte: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-periferia-liberal-e-os-riscos-da-disputa-narrativa-2016-2010)\n\nEm alguns casos, é utilizado apenas um travessão, a fim de destacar a parte final de um enunciado.\n\nREDAÇÃO E SINAL DE PONTUAÇÃO\n\nTodos os direitos reservados © Me Salva! 2017. E aí, pessoal? Prontos para iniciarmos essa parte em que falaremos sobre a redação e os sinais de pontuação? Lembrando: se vocês estiverem cansados, deem uma paradinha e voltem logo mais, o importante é estarem com a cabeça bem descansada para aproveitar a leitura.\n\nA redação é um dos textos que mais significam hoje em dia no nosso meio, pois é um meio para selecionar os estudantes (Oi, Enem!) e avaliá-los em relação ao domínio da língua. Logo, torna-se um texto no qual é preciso prática, tanto de leitura quanto de escrita, e mais estudo, para que cada vez mais (tenhamos segurança em lidar com ele). Portanto, por que é tão importante dominar os sinais de pontuação? Porque dominá-los possibilita que o texto torne-se mais claro e compreensível, além de delimitar os grupos de ideias e evitar ambiguidades no texto.\n\nE, além de evitar ambiguidades no texto, o bom uso dos sinais de pontuação na redação reflete na autoria da escrita. Lembram da Competência III da redação do ENEM? Na Competência III busca-se avaliar a autoria. Por isso, saber utilizar os sinais de pontuação ao nosso favor no momento de escrita do texto dissertativo é muito importante!\n\nDito isso, vamos analisar alguns parágrafos de redações e observar como os sinais de pontuação estão atuando? :) \n\nTodos os trechos de redação que serão analisados aqui são de alunos do Me Salva! com propostas que estão disponíveis na plataforma. Comentário:\n\nNessa redação, observa-se um uso adequado dos sinais de pontuação. Primeiro, vemos o advérbio “aparentemente” abrindo a redação e, como estudamos, quando o adjunto adverbial está deslocado, é preciso utilizar vírgula para marcar esse movimento. Após, vemos a vírgula sendo usada antes das conjunções “mas” e “visto que”. As aspas estão sendo utilizadas, nesse contexto, para assinalar uma palavra que pode ser considerada como gíria. E, por fim, vemos o bom uso do ponto final e das vírgulas.\n\nRedação: REDE01\n\n( introdução e desenvolvimento 1 )\n\nAinda hoje, crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalham no Brasil. E apenas nas regiões Nordeste e Sudeste, são cerca de 9,8 milhões de crianças, quase 70%. Embora a lei proíba tal atividade, esses dados não condizem com a realidade: a exploração da mão de obra infantil é mascarada pela sociedade de maneira cruel e desumana.\n\nMuitas vezes esse problema está relacionado com famílias que habitam regiões rurais onde as condições de vida são miseráveis, como ocorreu no interior do Nordeste. Já em áreas urbanas, fatores como o desemprego e a pobreza levam ao desenvolvimento do trabalho infantil. Em ambos os casos a desigualdade social é o fator principal.\n\nComentário:\n\nNessa redação, observa-se um uso parcialmente adequado dos sinais de pontuação. Na introdução temos o adjunto adverbial “ainda hoje” sendo isolado corretamente pela vírgula, porém há vírgulas no interior da oração para separar a informação da faixa etária mencionada. Além disso, no segundo período deveria ter uma vírgula precedendo “apenas nas regiões Nordeste e Sudeste”. Ademais, os “dois pontos” é adequado, pois há a pausa para introduzir um esclarecimento sobre a realidade brasileira. Já no desenvolvimento, falta uma vírgula para marcar o adjunto adverbial, que está servindo como modelizador de um ponto de vista, bem como no segundo período em que não há vírgula antecedendo “onde”. E, vale ressaltar, nesse caso poderia ser usado o travessão, pois desempenharia a mesma função da vírgula. E, por fim, no penúltimo e último período do parágrafo há outra inadequação em relação aos adjuntos adverbiais: não há vírgula isolando “em áreas urbanas” e marcando o deslocamento de em ambos os casos. A partir da análise feita, podemos chegar a algumas conclusões:\n\nÉ preciso ter atenção para não escrever como se fala e nem para deixar os sinais de pontuação marcarem as pausas da respiração;\nÉ necessário lembrar das regras de pontuação, pois é lá que encontramos as funções dos pontos;\nÉ muito preciso isolar os adjuntos adverbiais deslocados com a(s) vírgula(s), pois caso não esteja isolado, é erro na certa!\nO texto fica muito melhor costurado e compreensível quando se usa outros sinais de pontuação que não apenas o ponto final e a vírgula.\n\nO QUE PODEMOS CONCLUIR\n\nEntão, galera querida do Me Salva! Ao fim dessa apostila, esperamos que vocês tenham conseguido aprender mais sobre os sinais de pontuação e que se sintam mais à vontade para expandir o uso dos pontos nos textos que vocês escrevem. Lembrem-se de continuar estudando as regras, praticando a escrita (toda semana escrita de redação, beleza?) e lendo diversos textos para observar como outras pessoas utilizam os sinais de pontuação. Certo?!\n\nBons estudos e um abraço! BIBLIOGRAFIA\n\nCelso Cunha, Luís F. Lindley Cintra - 5.ed. - Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.