Atividade de Métodos e Técnicas de Pesquisa

Métodos e Técnicas de Pesquisa Profª Drª Juliana Iassia Gimenez julianagimenezfunepeedubr Plágio acadêmico Reescrever frases citações ou conceitos ou ainda utilizar imagens de outros autores de qualquer obra sem dar os devidos créditos httpswwwufrgsbrbibengplagioacademicooqueecomo evitartextPara20evitar20o20plC3A1gio20acadC3AAmicocompleta20no2 0final20do20trabalho httpsplagiarismorgarticlewhatisplagiarism Colocar seu argumento com as suas próprias palavras e sustentar esse argumento com citações de autores que você tem como base Para conceitos mesmo que você utilize suas próprias palavras é preciso mencionar o autor do conceito Afinal a ideia não é sua Construção de Textos Técnica TSAC Construção do texto de forma clara e racional facilidade de leitura e entendimento formato visual atrativo Técnica TSAC Tópico Frasal Introdução ao temaideia tratado no parágrafo Sustentação Expor o temaideia tratado no parágrafo de maneira direta e breve utilizando outros autores Argumentação Explicação da relevância do tema da importância de tratar do tema em questão Conclusão Finalizar a abordagem dada ao temaideia no parágrafo T Conceituar o tema Apresentar ponto de vista S Sustentarembasar com a literatura Citar um autor com a mesma ideia A Levantar um problema pontos fortesfracos Argumentar opinião baseada no que foi lido C Concluir sobre o tópico frasal Deste modo Desta forma Assim Entretanto Variações de Tópico Frasal Declaração inicial apresentação de uma ideia inicial seja de afirmação ou negação Definição apresentação de um conceito Comparação apresentação de ideias opostas ou comparação entre importantes elementos relacionados ao assunto Divisão apresentação de um processo em etapas Alusão histórica apresentação de um fato histórico e relação com o tema Interrogação apresentação de uma pergunta que desperte o interesse trazendo na sequência a possível resposta Inspirada na cobertura permanente que caracteriza a estrutura arbórea da floresta tropical uma alternativa sustentável promissora de produção primária é a implantação dos diferentes modelos de sistemas agroflorestais SAFs Quando baseadas em princípios ecológicos são capazes de promover renda aos agricultores familiares e ainda favorecer o meio ambiente Esses sistemas diversificados de produção são caracterizados pelo cultivo simultâneo ou escalonado no espaço e no tempo de árvores com espécies agrícolas anuais plurianuais ou perenes na presença ou não de animais NAIR 2007 Existe portanto a necessidade da realização de estudos que venham dar subsídios à implantação e manejo adequado desses sistemas Adaptado de Rayol e AlvinoRayol 2019 httpswwwrevistasudescbrindexphpagroveterinariaarticleview11738pdf Métodos e Técnicas de Pesquisa Profª Drª Juliana Iassia Gimenez julianagimenezfunepeedubr plágio Ação ou efeito de plagiar de expor ou de mostrar uma obra intelectual de outra pessoa como se fosse de sua própria autoria Apresentação que alguém faz de algo como se fosse de própria autoria quando na verdade foi criado ou pertence a outrem cópia imitação DICIO COMBR Plágio acadêmico Reescrever frases citações ou conceitos ou ainda utilizar imagens de outros autores de qualquer obra sem dar os devidos créditos httpswwwufrgsbrbibengplagioacademicooqueecomo evitartextPara20evitar20o20plC3A1gio20acadC3AAmicocompleta20no20final 20do20trabalho Citações DiretaCitação literal até 3 linhas ou com mais de 3 linhas IndiretaParáfrase Citação de citação apud ou citado por Citação diretaliteral Até 3 linhas entre aspas Com mais de 3 linhas fonte 10 espaçamento simples recuo de 4 cm Mangueira Gomes e Souza 2019 p 11 ainda relatam que Quando adicionado ao solo o composto melhora as propriedades físicas e físicoquímicas e a atividade biológica podendo recuperar solos degradados ou nutricionalmente desequilibrados reduzindo a necessidade de usar herbicidas e pesticidas aumentando a capacidade de absorção de água pelo solo melhorando também a aeração do solo e ativando substancialmente a vida microbiana Mangueira Gomes e Sousa 2019 p 11 concluem o estudo afirmando que a compostagem promove o aproveitamento dos resíduos de poda como matériaprima para produção de um composto estabilizado e benéfico para o desenvolvimento de organismos vegetais Citação diretaliteral Para supressão de trechos utilizar Mangueira Gomes e Souza 2019 p 11 ainda relatam que a compostagem funciona também como uma ferramenta de gestão de resíduos sólidos que apresenta como principal benefício a diminuição do uso de recursos naturais e financeiros com coleta de resíduos transporte e disposição final em aterros sanitários Citação indiretaparáfrase A utilização de aminoácidos na agricultura brasileira e nos demais países vem aumentando de forma acentuada devido aos inúmeros benefícios que estas substâncias orgânicas proporcionam às plantas A utilização de aminoácidos contribui para o aumento da produtividade de diversas culturas e da qualidade dos produtos agrícolas Deste modo a importância dos aminoácidos nas plantas assim como em todos os seres vivos é indiscutível pois estão envolvidos em grande parte do metabolismo primário e secundário levando à síntese de vários compostos que influenciam no desenvolvimento e produção das plantas Albuquerque Dantas 2010 Conforme aponta Martins et al 2014 a busca por elevar os níveis de produtividade e reduzir os custos de produção do milho no país faz surgir a utilização de novas tecnologias que são incorporadas aos sistemas de produção sendo uma delas a utilização de bioestimulantes aplicados via tratamento de sementes Citação de citação Nos Estados Unidos os ganhos de produtividade de milho foram proporcionais ao aumento do uso de fertilizantes minerais nitrogenados Cardwell 1982 apud Barros Neto 2008 Dentre as hortaliças folhosas a alface sempre se caracterizou como a mais cultivada e a mais consumida por toda a população No entanto desde o fim dos anos 90 a rúcula vem apresentando destaque pelo rápido crescimento e ciclo curto assim alcançando maior espaço no mercado brasileiro Filgueira 2000 apud Solino et al 2010 p 05 Citações 1 autor Gimenez 2024 2 autores Gimenez Lopes 2024 3 autores Gimenez Lopes Carvalho 2024 4 ou mais autores Gimenez et al 2024 x 1 autor Gimenez 2024 2 autores Gimenez e Lopes 2024 3 autores Gimenez Lopes e Carvalho 2024 4 ou mais autores Gimenez et al 2024 et al é a abreviatura de et alii em latim significa e outros ou e colaboradores Bragantia Campinas v 70 n 2 p447454 2011 447 Solos e Nutrição de Plantas Nota Adubação nitrogenada na cultura do milho safrinha irrigado em plantio direto Juliana Aparecida Souza 1 Salatiér Buzetti 2 Marcelo Carvalho Minhoto Teixeira Filho 1 Marcelo Andreotti 2 Marco Eustáquio de Sá 2 Orivaldo Arf 2 1 Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho UNESP Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS Programa de PósGraduação em AgronomiaSistemas de Produção 15385000 Ilha Solteira SP 2 UNESPFEIS Departamento de Fitotecnia Tecnologia de Alimentos e SócioEconomia Caixa Postal 31 15385000 Ilha Solteira SP Autor correspondente mcmtfyahoocombr Recebido 29abr2010 Aceito 23nov2010 Resumo A cultura do milho safrinha é uma importante alternativa econômica para a entressafra Contudo esta cultura remove gran des quantidades de nitrogênio N e necessita de manejo adequado da adubação nitrogenada para obtenção de elevadas produtividades O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de fontes doses e épocas de aplicação de N nas característi cas agronômicas e na produtividade de grãos de milho safrinha irrigado O experimento foi realizado em Selvíria MS em Latossolo Vermelho Distroférrico irrigado por aspersão e sob plantio direto em 2007 e 2008 O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições dispostos em um esquema fatorial 5 x 3 x 2 sendo cinco doses de N 0 50 100 150 e 200 kg ha1 três fontes de N sulfonitrato de amônio com inibidor de nitrificação sulfato de amônio e uréia aplicadas na semeadura ou em cobertura no estádio de seis folhas As fontes de N proporcionaram semelhantes produtividades de grãos de milho safrinha irrigado e com efeito similar quanto às características agronômicas estudadas A antecipação da adubação nitrogenada foi viável assim como a tradicional aplicação de N em cobertura O incremento das doses de N aumentou o teor de N foliar os números de grãos por fileira e por espiga e consequentemente a produtividade de grãos de milho safrinha irrigado O incremento das doses de nitrogênio aumentou a produtividade de grãos de milho safrinha cultivado após milho até a dose de 150 kg ha1 de N em média independentemente da época de aplicação e da fonte de N Palavraschave Zea mays doses de nitrogênio fontes de nitrogênio épocas de aplicação Nitrogen fertilization on second crop corn in no till irrigated Abstract The second corn crop is an important economical alternative for agriculture As this crop removes great amounts of N it is necessary an appropriate nitrogen fertilization management for obtaining high yields The objective of this work was to evaluate the effect of sources doses and times of nitrogen application on agronomic characteristics and productivity of corn grains in an irrigated second crop The experiment was accomplished in Selvíria Mato Grosso do Sul State in a red dystrophic Latosol irrigated by sprinkle and conducted under no till in 2007 and 2008 The experiment was arranged in randomized complete blocks design with 4 repetitions disposed in a factorial scheme 5x3x2 being five doses of N 0 50 100 150 and 200 kg ha1 three sources of N ammonium sulfonitrate with nitrification inhibitor ammonium sulfate and urea applied at sowing or totally at sidedressing in the stage of 6 leaves The N sources provided similar grain yield The nitrogen application at sowing was viable as well as the traditional application of N at sidedressing The increment of N doses increased the leaf N content the number of grains per line and per ear and consequently the grain yield The N doses increased the grain yield of the second crop up to 150 kg ha1 of N independently of application time or N sources Key words Zea mays nitrogen doses nitrogen sources application times Bragantia Campinas v 70 n 2 p447454 2011 448 448 JA Souza et al O cultivo do milho safrinha iniciouse no Estado do Pa raná tem sido viável economicamente para o produtor e tornouse importante nas regiões Sudeste e CentroOeste Contudo para obtenção de elevadas produtividades eco nômicas esta cultura remove grandes quantidades de N necessita de manejo adequado da adubação nitrogenada para complementar a quantidade de N fornecida pelo solo e reduzir gastos desnecessários com a compra do adu bo nitrogenado Resultados experimentais obtidos por vários autores sob diversas condições de solo clima e sistemas de cultivo mostram respostas generalizadas do milho à adubação ni trogenada cerca de 70 a 90 dos ensaios de adubação com milho realizados em campo no Brasil são respon sivos à aplicação de nitrogênio Cruz et al 2005 Con tudo ressaltase que a eficiência da adubação depende dentre outros fatores das condições climáticas do tipo de solo e da capacidade de extração de nutrientes pelas plan tas durante o cultivo Neumann et al 2005 A época de aplicação de N pode variar sendo comum a aplicação na semeadura de parte do N recomendado e o restante em cobertura quando as plantas estão com 4 a 8 folhas Pöttker e Wiethölter 2004 Entretanto Yamada 1995 afirma ser possível a aplicação de uma quantidade maior de N na semeadura discordando de Coelho et al 1991 que recomendam o fornecimento de N em uma única aplicação em cobertura para doses de até 100 kg ha1 em solos de textura argilosa Casa grande e Fornasieri Filho 2002 não verificaram di ferença da forma de aplicação do N todo na semeadura ou todo em cobertura e do incremento de doses de N na produtividade de grãos de milho na safrinha Segun do Lara Cabezas et al 2005 em anos com condições climáticas normais a antecipação da adubação nitroge nada em présemeadura ou semeadura seria mais favo rável com predomínio da atividade imobilizadora pela biomassa do solo Entretanto segundo estes autores as condições climáticas mais extremas falta ou excesso de água estariam aparentemente favorecendo a adubação em cobertura imobilização restrita pela falta de palha no primeiro caso e acentuada nitrificação seguida de li xiviação do nitrato no segundo Neste contexto o estudo de fontes nitrogenadas é muito importante para a agricultura uma vez que estes fertilizantes têm comportamento diferenciado quando aplicados ao solo em especial para perdas de N A uréia pode proporcionar menor eficiência no fornecimento de N às plantas quando aplicada na superfície do solo em função de perdas por volatilização de NH3 Já o sulfato de amônio propicia perdas desprezíveis de NNH3 quando o pH do solo é inferior a 7 Porém este fertilizante pode teoricamente ter sua eficiência reduzida por lixiviação de nitratos Cantarella 2007 O adubo nítrico amoniacal sulfonitrato de amônio possui 26 de N total na sua maior parte na forma amo niacal 185 amoniacal e 75 na forma nítrica e 12 de enxofre Este fertilizante compõe de moléculas DMPP 34 dimetilpirazolfosfato que atuam na inibição de ni trificação Los Fertilizantes 2006 A inibição do pro cesso de nitrificação é interessante pois mantém o N na forma de NH4 o qual fica mais tempo disponível para as plantas reduzindo assim as perdas de N por lixiviação do NO3 Lara Cabezas et al 2005 verificaram que a apli cação do sulfato de amônio independentemente da época de aplicação présemeadura e cobertura proporcionou maior produtividade de grãos de milho em relação à apli cação da uréia Embora muitos trabalhos de pesquisa tenham sido realizados nos últimos anos muitas dúvidas existem sobre quanto como e quando realizar a adubação nitrogena da principalmente no cultivo do milho safrinha Logo a realização de estudos que avaliem a melhor época fonte e modo de aplicação de nitrogênio se faz necessária para melhor aproveitamento desse recurso Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de fontes doses e épocas de aplicação do nitrogênio nas características agronômicas e na produtividade de grãos de milho safrinha irrigado cultivado em Selvíria MS O experimento foi instalado em área experimental localizada no município de Selvíria MS com coorde nadas geográficas de 51o 22 de longitude Oeste e 20o 22 de latitude Sul e altitude de 335 m O solo é classifica do como Latossolo Vermelho Distrófico textura argilosa Embrapa 2006 o qual foi originalmente ocupado por vegetação de cerrado e cultivado por culturas anuais há mais de 25 anos A classificação climática da região de acordo com Köppen é Aw definido como tropical úmido com estação chuvosa no verão e seca no inverno A tem peratura média anual é de 235 oC a precipitação pluvial média anual é de 1370 mm e a umidade relativa do ar média anual entre 70 e 80 Os valores de precipitação pluvial mm umidade relativa do ar e temperatura média 0C da área de cultivo durante a condução do ex perimento em 2007 e 2008 constam na figura 1 O delineamento experimental utilizado foi o de blo cos casualizados com quatro repetições dispostos em um esquema fatorial 5 x 3 x 2 sendo cinco doses de N 0 50 100 150 e 200 kg ha1 três fontes de N sulfonitrato de amônio com inibidor de nitrificação SN sulfato de amônio e uréia aplicadas na semeadura ou em cobertura no estádio de seis folhas As dimensões das parcelas foram de 5 m de comprimento mais 2 m de bordadura com quatro linhas espaçadas de 090 m e 54 sementes por me tro tanto em 2007 como em 2008 O solo da área experimental compõese de 420 50 e 530 g kg1 respectivamente de areia silte e argila Os atributos químicos deste solo na profundidade de 00 a 020 m foram determinados antes da instalação do expe rimento segundo método proposto por Raij e Quaggio 1983 e com os seguintes resultados 36 mg dm3 de P Bragantia Campinas v 70 n 2 p447454 2011 449 Adubação do milho safrinha irrigado em plantio direto resina 18 mg dm3 de S 001 mol L1 de CaH2PO42 H2O 31 g dm3 de MO 54 de pH CaCl2 K Ca Mg HAl 42 310 170 e 290 mmolc dm3 respecti vamente e 64 de saturação por bases Com base nesses atributos químicos do solo e na tabela de recomenda ção de adubação para a cultura do milho para o Estado de São Paulo conforme descrito em Cantarella et al 1997 calculouse a adubação básica no sulco de seme adura constante para todos os tratamentos que foi de 70 kg ha1 de P2O5 superfosfato simples e 40 kg ha1 de K2O cloreto de potássio A adubação em semeadura de N foi realizada logo após a semeadura da cultura posi cionando o adubo próximo ao sulco 5 cm A adubação nitrogenada de cobertura foi realizada em 23 de julho de 2007 e 26 de junho de 2008 no estádio de seis folhas verdadeiras aplicando o adubo nas entrelinhas a uma distância de 020 m da linha de semeadura da cultura Ambas foram realizadas manualmente e logo após a adu bação a área foi irrigada por aspersão com uma lâmina de água de aproximadamente 14 mm para minimizar as perdas de nitrogênio por volatilização da amônia que ocorre devido à hidrólise da uréia Esta operação é co mum nos sistemas de produção de grãos irrigados quan do se aplica a uréia Nos dois cultivos de milho safrinha os tratamentos foram instalados na mesma área experimental onde se utiliza o sistema plantio direto há 9 anos A cobertura morta da área estava com um adensamento por volta de 20 O histórico de cultivos desta área foi feijão 2006 milho safra 20062007 milho safrinha 2007 milho safra 20072008 e milho safrinha 2008 A área foi dessecada utilizando o herbicida glyphosate 1500 g ha1 do ia A semeadura do híbrido simples AG 5020 foi realizada mecanicamente em 15 de junho de 2007 e 15 de maio de 2008 Em seguida a área foi irrigada por aspersão por meio de pivô central para promover a ger minação das sementes As plântulas emergiram 57 dias após a semeadura O fornecimento de água foi efetuado de três em três dias ou quando necessário por aspersão por meio de um sistema fixo de irrigação do tipo pivô central O volume de rega da irrigação foi de 14 mm e o volume total irri gado durante o ciclo da cultura foi igual a 602 mm O manejo de plantas daninhas foi efetuado com a aplicação da mistura de herbicidas atrazine nicosulfuron 35 kg ha1 125 L ha1 do ia em pósemergência O controle da lagarta do cartucho foi efetuado com aplicação da mistura spinosad triflumurom 360 240 g ha1 do ia A colheita do milho foi realizada manualmente e individualmente por unidade experimental em 2007 e 2008 respectivamente aos 135 e 125 dias após a emer gência das plantas O material colhido foi trilhado me canicamente Foram realizadas as seguintes avaliações a teor de nitrogênio foliar analisado no terço médio de 20 folhas da base da espiga por ocasião do florescimento feminino Cantarella et al 1997 Da área útil de cada parce la foram coletadas cinco espigas ao acaso para contagem manual de b número de fileiras de grãos na espiga c nú mero de grãos na fileira da espiga d número de grãos por espiga e massa de cem grãos determinada em balança analítica com teor de água dos grãos corrigidos para 130 g kg1 base úmida f produtividade de grãos determi nada pela coleta das plantas contidas nas 2 linhas centrais 10 m de cada parcela Após a trilhagem mecânica os grãos foram quantificados e os dados transformados em kg ha1 a 130 g kg1 base úmida Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 de pro babilidade para o efeito das fontes de N e de épocas de aplicação de N e ajustada a equações de regressão para o efeito das doses de N Para análise estatística foi utili zado o programa de análise estatística SANEST Zonta e Machado 1986 Procedeuse também às análises de correlação para produtividade de grãos versus todas as ca racterísticas agronômicas individualmente No experimento constatouse que a fonte de N sulfa to de amônio proporcionou maior teor de N na folha em relação à uréia e ao sulfonitrato de amônio com inibidor de nitrificação SN apesar de não diferir significativamente deste último em 2007 Tabela 1 Também Lourente et al 2007 trabalhando com culturas antecessoras doses e fontes de N nos componentes de produção do milho verificaram menores incrementos no teor de N foliar para uréia quando comparados à aplicação de sulfato de amô nio Contudo vale ressaltar que no cultivo 2007 todos os teores de N observados estão abaixo dos valores descritos como adequado 270 350 g de N kg1 de matéria seca segundo Cantarella et al 1997 No cultivo 2008 ape sar do teor de N foliar médio 264 g de N kg1 de matéria seca estar um pouco abaixo do considerado adequado observaramse teores adequados nas doses de 100 150 e 200 kg ha1 de N Fernandes et al 2005 estudando os efeitos de doses de nitrogênio em seis cultivares de milho em plantio direto em Selvíria MS também constataram teores de N na folha inferiores ao descrito como adequado para a maioria das doses e cultivares estudados Com relação às épocas de aplicação do N observase que a aplicação do N em cobertura proporcionou maior teor de N foliar do que a aplicação do N em semeadura em 2008 Tabela 1 Esse fato ocorreu porque a aplicação do N em cobertura é realizada mais próxima do floresci mento da cultura período de coleta das folhas da espiga para análise do teor de N foliar Quanto às doses de N estas influenciaram o teor de N foliar de forma quadrática tanto em 2007 como em 2008 com ponto de máximo acúmulo de N sendo atingido respectivamente com a estimativa de aplicação de 170 e 196 kg ha1 de N Entre tanto Mar et al 2003 constataram maior concentração de N 280 g kg1 na folha de milho safrinha com a dose Bragantia Campinas v 70 n 2 p447454 2011 450 450 JA Souza et al Tratamento Teor de N foliar Nº de fileiras de grãos Nº de grãos na fileira Nº de grãos na espiga Massa de cem grãos Produtividade de grãos g kg1 g kg ha1 Cultivo em 2007 Fontes de N SN 216a 1415a 3255a 44115a 2825a 6316a Sulfato de amônio 210a 1395a 3210a 45410a 2815a 6664a Uréia 186b 1410a 3130a 45415a 2725a 6279a DMS 5 17 035 130 1830 115 603 Épocas de aplicação Semeadura 205a 1405a 3200a 44955a 2775a 6601a Cobertura 201a 1410a 3195a 45000a 2800a 6240a DMS 5 12 020 075 1245 080 411 Doses de N kg ha1 0 1551 1415ns 29752 420903 25654 48075 50 193 1390 3254 44520 2755 6108 100 224 1410 3245 45960 2770 7086 150 229 1400 3320 46425 2900 7275 200 213 1415 3205 45900 2950 6825 Média geral 203 1400 3200 45000 2800 6420 CV 1600 365 650 760 785 1765 Cultivo em 2008 Fontes de N SN 260b 1380a 3509a 48445a 3214a 6104a Sulfato de amônio 271a 1350a 3547a 47786a 3345a 6333a Uréia 260b 1380a 3466a 47167a 3125a 6157a DMS 5 10 030 128 1870 255 411 Épocas de aplicação Semeadura 256b 1370a 3517a 48090a 3206a 6154a Cobertura 272a 1360a 3496a 47510a 3250a 6243a DMS 5 07 020 087 1272 104 279 Doses de N kg ha1 0 2136 1380ns 33827 46520ns 29608 45629 50 248 1360 3478 47280 3078 5549 100 273 1370 3487 47500 3230 6330 150 289 1350 3609 48590 3396 6981 200 296 1380 3578 49110 3473 7568 Média geral 264 1400 3500 47800 3200 6198 CV 755 380 685 735 890 1245 Tabela 1 Teores de N foliar Nº de fileiras de grãos na espiga Nº de grãos na fileira da espiga Nº total de grãos na espiga massa de cem grãos produtividade de grãos de milho safrinha em função de fontes épocas de aplicação e doses de N Selvíria MS 2007 e 2008 SN sulfonitrato de amônio com inibidor de nitrificação Médias seguidas de letra iguais na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey em nível de 5 de probabilidade ns Não significativo pela análise de regressão 1 2 3 4 5 6 7 8 e 9 se referem às equações de regressão abaixo 1 Y 155835 00848N 000025N2 R2 099 e PM 170 kg ha1 de N 2 Y 298295 00455N 000016N2 R2 096 e PM 142 kg ha1 de N 3 Y 4210127 05724N 00018N2 R2 099 e PM 159 kg ha1 de N 4 Y 260429 00183N R2 093 5 Y 47666667 349260N 01226N2 R2 099 e PM 142 kg ha1 de N 6 Y 213030 00785N 00002N² R2 085 e PM 196 kg ha1 de N 7 Y 340292 00104N R2 099 8 Y 295935 00269N R2 099 9 Y 47092250 148880N R2 099 Bragantia Campinas v 70 n 2 p447454 2011 451 Adubação do milho safrinha irrigado em plantio direto de 145 kg ha1 de N tal diferença se deve aos híbridos utilizados e ao cultivo após a cultura da soja que deve ter fornecido N às plantas de milho Os números de fileiras de grãos na espiga de grãos na fileira da espiga e de grãos na espiga não foram influencia dos significativamente pelas fontes de N e épocas de apli cação de N nos dois cultivos Tabela 1 Por outro lado Sangoi et al 2007 constataram em solo com alto teor de matéria orgânica que a aplicação de todo o N 100 kg ha1 antes ou durante a semeadura do milho diminuiu o número de grãos por espiga A elevação das doses de N aumentou o número de grãos na fileira da espiga até a dose de 142 kg ha1 de N em 2007 e linearmente em 2008 Consequentemente o número de grãos na espiga também foi influenciado pelas doses de N aumentando até a dose de 159 kg ha1 de N em 2007 e linearmente em 2008 Por outro lado o número de fileiras de grãos na espiga não foi afetado pelo incremento das doses de N Casagrande e Fornasieri Filho 2002 não verificaram efeito de doses de N 0 30 60 e 90 kg ha1 de N na forma de uréia aplicadas na semeadura ou após a emergência estádio de 5 a 6 folhas no número de fileiras de grãos por espiga e de grãos por espiga de milho safrinha Esse efeito pode ser explicado pelas diferentes condições de solo e de ambiente nas diferentes áreas experimentais além da grande variabilidade entre os híbridos disponíveis atual mente quanto às características estudadas Na tabela 1 observase que as fontes de N não in fluenciaram a massa de cem grãos Oliveira e Caires 2003 não constataram diferença entre a uréia aplicada na superfície ou com incorporação e o sulfato de amônio aplicado na superfície em SPD As épocas de aplicação de N também não diferiram entre si para tal componente da produção em 2007 e 2008 As doses de N influenciaram a massa de cem grãos de forma positiva tanto no culti vo 2007 como em 2008 ajustandose a funções lineares crescentes As respostas da massa de cem ou mil grãos à adubação nitrogenada na literatura são muito variáveis Oliveira e Caires 2003 também verificaram aumento linear da massa de cem grãos e que tal componente de produção foi decisivo para aumentar a produtividade de grãos utilizando as doses de 0 30 60 90 e 120 kg ha1 de N Já Casagrande e Fornasieri Filho 2002 não constataram efeito de doses e de épocas de aplicação de N na massa de cem grãos Escosteguy et al 1997 com parando diferentes doses de N que variavam de 0 a 160 kg ha1 também não obtiveram diferenças significativas em relação a esta avaliação O sulfato de amônio o SN e a uréia não diferiram significativamente para a produtividade de grãos de milho safrinha nos dois cultivos Tabela 1 Esta ausência de res posta das fontes de N provavelmente ocorreu devido ao fato de logo após sua aplicação ter sido efetuada a irriga ção no experimento reduzindo assim as perdas por vola tilização principalmente da NH3 proveniente da uréia As fontes de N também tiveram comportamento semelhante devido à baixa precipitação pluvial registrada no período de cultivo Figura 1 posto que o experimento foi de senvolvido em safrinha Portanto não houve significativa lixiviação de N além disso a irrigação no experimento foi controlada e não teria provocado lixiviação de nitrato Provavelmente por isso o fertilizante SN com inibidor de nitrificação não tenha se sobressaído Oliveira e Caires 2003 não constataram diferença na produção de milho entre a uréia aplicada na superfície ou com incorporação e o sulfato de amônio na superfície Entretanto Lara Cabezas et al 2005 verificaram que a aplicação do sulfato de amônio independentemente da época de aplicação présemeadura e cobertura propor cionou acréscimos significativos em média 847 kg ha1 de grãos de milho em relação à aplicação da uréia Se gundo estes autores a maior eficiência do N do sulfato de amônio e o indicador de imobilização explicam a maior produtividade do milho quando utilizada esta fonte em présemeadura e cobertura Além disso o enxofre presen te no sulfato de amônio deve ter contribuído à melhor resposta pela planta A antecipação de toda a adubação nitrogenada para semeadura não diferiu significativamente para produtivi dade de grãos de milho safrinha em relação à aplicação de N em cobertura no estágio de seis folhas Tabela 1 Casagrande e Fornasieri Filho 2002 também não verificaram diferença da forma de aplicação do N todo na semeadura ou todo em cobertura na produtividade de grãos de milho na safrinha Esses resultados concordam com os relatados por Yamada 1995 que cita ser possível a aplicação de uma quantidade maior de N na semeadura Por outro lado diferem dos citados por Coelho et al 1991 quando recomendam que o fornecimento de N deve ser feito em uma única aplicação em cobertura para doses de até 100 kg ha1 em solos de textura argilosa Por sua vez Ros et al 2003 não constataram diferença en tre a aplicação de N total na semeadura ou em cobertura para produtividade de grãos de milho em sistema plantio direto em solo argiloso Portanto a prática da aplicação antecipada deste nutriente foi eficaz neste estudo pois o milho safrinha foi cultivado em um período em que tradicionalmente ocorrem poucas chuvas nesta região como demonstra a figura 1 Além disso essa eficácia pro vavelmente ocorreu porque o solo onde o experimento foi realizado possui boa fertilidade e drenagem é bastante argiloso e com bom teor de matéria orgânica As doses de N influenciaram a produtividade de grãos de milho safrinha se ajustando à função quadráti ca com a máxima produtividade sendo alcançada com a estimativa de 142 kg ha1 de N aumento de 50 em re lação ao tratamento sem N no cultivo 2007 Tabela1 Já no cultivo 2008 a produtividade cresceu linearmente de 4562 a 7568 kg ha1 de grãos ou seja a dose de 200 kg ha1 de N em relação ao tratamento sem N au Bragantia Campinas v 70 n 2 p447454 2011 452 452 JA Souza et al Figura 1 Precipitação pluvial mm temperatura média oC e umidade relativa do ar durante a condução do experimento Selvíria MS em 2007 a e 2008 b 0 5 10 15 20 25 30 35 15jun 20jun 25jun 30jun 05jul 10jul 15jul 20jul 25jul 30jul 04ago 09ago 14ago 19ago 24ago 29ago 03set 08set 13set 18set 23set 28set 03out 08out 13out 18out 23out 28out 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Precipitação Temp média UR 0 5 10 15 20 25 30 35 15mai 21mai 27mai 02jun 08jun 14jun 20jun 26jun 02jul 08jul 14jul 20jul 26jul 01ago 07ago 13ago 19ago 25ago 31ago 06set 12set 18set 24set 30set 06out 0 20 40 60 80 100 120 b a Umidade relativa do ar e Precipitação pluvial mm Umidade relativa do ar e Precipitação pluvial mm Temperatura C Temperatura média C Período de condução do experimento dias Período de condução do experimento dias mentou a produtividade do milho em 66 Diferentes respostas em diferentes anos de cultivo também foram observadas por Pereira et al 1999 quando citam que os principais fatores determinantes dessa variação são a época de semeadura as condições climáticas e os níveis de N dos solos O solo também contribui fornecendo N às plantas A produtividade média da testemunha nos dois anos de cultivo foi de 4684 kg ha1 o que demonstra haver dis ponibilidade de N no solo provenientes de outras fontes não controladas e da decomposição microbiana da maté ria orgânica Semelhantemente Escosteguy et al 1997 observaram que a contribuição do N do solo foi bastante significativa pois a produtividade da testemunha foi de 5812 kg ha1 em Latossolo VermelhoEscuro Distrófico com teor de matéria orgânica de 35 g dm3 De modo geral para as características agronômicas avaliadas no cultivo 2007 independentemente da fonte nitrogenada utilizada e da época de aplicação do fertili zante a dose ótima de N varia de 142 a 170 kg ha1 em média 150 kg ha1 valor próximo ao estimado para a produtividade de grãos No cultivo 2008 a aplicação de 200 kg ha1 de N que proporcionou a maior produção promoveu um incremento na produtividade de grãos de apenas 8 em relação à dose de 150 kg ha1 que aumen tou 53 em relação ao tratamento sem N Portanto a dose de 150 kg ha1 de N seria a recomendada Este resultado assemelhase aos observados para cultura do Bragantia Campinas v 70 n 2 p447454 2011 453 Adubação do milho safrinha irrigado em plantio direto milho irrigado entre 120 e 150 kg ha1 de N descrita por Souza et al 2003 Mar et al 2003 também ob servaram resposta positiva da adubação nitrogenada no milho safrinha sendo a maior produtividade de grãos obtida com a dose de 120 kg ha1 de N Fernandes et al 2005 avaliando a eficiência de doses de N 0 30 90 e 180 kg ha1 em seis cultivares de milho irrigado na região de Selvíria MS verificaram que a máxima produtividade média foi alcançada com a estimativa de 110 kg ha1 de N para uma produtividade de 6000 kg ha1 de grãos Por outro lado Casagrande e Fornasieri Filho 2002 não constataram efeito de doses de N 0 30 60 e 90 kg ha1 de N aplicadas na forma de uréia na produtividade de grãos de milho safrinha A produtividade de grãos se correlacionou positiva mente com o teor foliar de N 094 098 o número de grãos na fileira 085 090 o número de grãos na espiga 095 087 e a massa de cem grãos 083 095 respec tivamente em 2007 e 2008 Esses valores evidenciam a importância do N tanto no que se refere ao estado nutri cional da planta quanto a sua influência positiva no au mento do número e da massa de grãos de milho irrigado proporcionando assim maior produtividade de grãos no cultivo safrinha Segundo Mohammadi et al 2003 a massa do grão e o número de grãos por espiga foram os componentes mais importantes na predição da produtivi dade de grãos de híbridos de milho constatada por meio da análise de trilha As fontes de N sulfonitrato de amônio com inibidor de nitrificação sulfato de amônio e uréia proporcionaram semelhantes produtividades de grãos de milho safrinha ir rigado e com efeito similar quanto às características agro nômicas estudadas A antecipação da adubação nitrogenada foi viável as sim como a tradicional aplicação de N em cobertura na cultura do milho safrinha O incremento das doses de N aumentou o teor de N foliar o número de grãos por fileira e por espiga e consequentemente a produtividade de grãos de milho safrinha irrigado O incremento das doses de nitrogênio aumentou a produtividade de grãos de milho cultivado após milho até a dose de 150 kg ha1 de N em média independentemen te da época de aplicação e da fonte de N AGRADECIMENTOS À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP pelo apoio financeiro Processo Nº 2006042773 e pela concessão da bolsa da primei ra autora Processo Nº 2007056590 e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq pela concessão da bolsa de produtividade do se gundo quarto e sexto autores REFERÊNCIAS CANTARELLA H Nitrogênio In NOVAIS R F ALVAREZ V H BARROS N F FONTES R L F CANTARUTTI R B NEVES J C L Ed Fertilidade do Solo Viçosa Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2007 p551594 CANTARELLA H RAIJ B van CAMARGO CEO Cereais In RAIJ B van CANTARELLA H QUAGGIO JA FURLANI AMC Recomendações de calagem e adubação para o Estado de São Paulo Campinas IAC 1997 285p Boletim técnico 100 CASAGRANDE JRR FORNASIERI FILHO D Adubação nitrogenada na cultura do milho safrinha Pesquisa Agropecuária Brasileira v37 p3340 2002 COELHO AM FRANÇA GE BAHIA FILHO AFC GUEDES GAA Balanço de nitrogênio 15N em um Latossolo VermelhoEscuro sob vegetação de cerrado cultivado com milho Revista Brasileira de Ciência do Solo v15 p187193 1991 CRUZ JC PEREIRA FTFP PEREIRA FILHO IA COELHO AM Resposta de cultivares de milho à adubação nitrogenada em cobertura Sete Lagoas EMBRAPA Dezembro 2005 p65 Comunicado Técnico 116 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA Sistema brasileiro de classificação de solos 2ed Rio de Janeiro EMBRAPACNPSo 2006 306p ESCOSTEGUY PAV RIZZARDI MA ARGENTA G Doses e épocas de aplicação de nitrogênio em cobertura na cultura do milho em duas épocas de semeadura Revista Brasileira de Ciência do Solo v21 p7177 1997 FERNANDES FCS BUZETTI S ARF O ANDRADE JAC Doses eficiência e uso de nitrogênio por seis cultivares de milho Revista Brasileira de Milho e Sorgo v4 p195204 2005 LARA CABEZAS WAR ARRUDA MR CANTARELLA H PAULETTI V TRIVELIN PCO BENDASSOLLI JA Imobilização de nitrogênio da uréia e do sulfato de amônio aplicado em présemeadura ou cobertura na cultura de milho no sistema plantio direto Revista Brasileira de Ciência do Solo v29 p215226 2005 LOS FERTILIZANTES y su uso 4ed Roma FAOIFA 2002 p87 Disponível em wwwfertilizerorg Acesso em 5 set 2006 LOURENTE ERP ONTOCELLI R SOUZA LCF GONÇALVES MC MARCHETTI ME RODRIGUES ET Culturas antecessoras doses e fontes de nitrogênio nos componentes de produção do milho Acta Scientiarum Agronomy v29 p5561 2007 MAR GD MARCHETTI ME SOUZA LCF GONÇALVES MC NOVELINO JO Produção do milho safrinha em função de doses e épocas de aplicação de nitrogênio Bragantia v62 p267274 2003 MOHAMMADI SA PRASANNA BM SINGH NN Sequential path model for determining interrelationship among grain yield related characters in maize Crop Science v43 p1690 1697 2003 Bragantia Campinas v 70 n 2 p447454 2011 454 454 JA Souza et al NEUMANN M SNDINI IE LUSTOSA SBC OST PR ROMANO MA FALBO MK PANSERA ER Rendimentos e componentes de produção da planta de milho Zea mays L para silagem em função de níveis de adubação nitrogenada em cobertura Revista Brasileira de Milho e Sorgo v4 p418427 2005 OLIVEIRA JMS CAIRES EF Adubação nitrogenada em cobertura para o milho cultivado após aveia preta no sistema plantio direto Acta Scientiarum Agronomy v25 p351357 2003 PEREIRA SL ARAÚJO GAA SEDIYAMA CS VIEIRA C MOSQUIM PR Efeitos da adubação nitrogenada e molíbdica sobre a cultura do milho Ciência e Agrotecnologia v23 p790 798 1999 PÖTTKER D WIETHÖLTER S Épocas e métodos de aplicação de nitrogênio em milho cultivado no sistema plantio direto Ciência Rural v34 p10151020 2004 RAIJ B van QUAGGIO JA Métodos de análise de solo para fins de fertilidade Campinas IAC 1983 38p Boletim Técnico IAC 81 ROS CO SALET RL PORN RL MACHADO JNC Disponibilidade de nitrogênio e produtividade de milho e trigo com diferentes métodos de adubação nitrogenada no sistema plantio direto Ciência Rural v33 p799804 2003 SANGOI L ERNANI PR SILVA PRF Maize response to nitrogen fertilization timing in two tillage systems in a soil with high organic matter content Revista Brasileira de Ciência do Solo v31 p507517 2007 SOUZA LCF FEDATTO E GONÇALVES MC SOBRINHO TA HOOGERHEIDE HC VIEIRA VV Produtividade de grãos de milho irrigado em função da cultura antecessora e de doses de nitrogênio Revista Brasileira de Milho e Sorgo v2 p4451 2003 YAMADA T Adubação nitrogenada do milho como melhorar a eficiência Informações Agronômicas Piracicaba n71 p19 1995 ZONTA EP MACHADO AA Sistema de análise estatística para microcomputadores SANEST Pelotas UFPel Instituto de Física e Matemática 1986 150p Métodos e Técnicas de Pesquisa Profª Drª Juliana Iassia Gimenez julianagimenezfunepeedubr Perguntaproblema O que é um problema Gil 2018 um assunto controverso ainda não satisfatoriamente respondido em qualquer campo do conhecimento e que pode ser objeto de pesquisas científicas Como formular um problema Imersão sistemática no objeto Estudo da literatura existente Discussão com pessoas que acumulam experiência prática no campo de estudo Regras práticas para a formulação de problemas I Deve ser formulado como pergunta perguntaproblema Facilita a formulação para o pesquisador e o entendimento pelo leitor Exemplo Pesquisa sobre irrigação do feijoeiro A escolha do tema não constitui o problema é necessário formular perguntasdúvidas sobre o tema Qual a lâmina de irrigação adequada para o desenvolvimento do feijoeiro Qual o mínimo de água necessário para o desenvolvimento da cultura do feijoeiro Regras práticas para a formulação de problemas II O problema deve ser claro e preciso Como funciona a mente Quais mecanismos psicológicos podem ser identificados no processo de memorização Muito vago Regras práticas para a formulação de problemas III O problema deve ser empírico Não pode ser algo relacionado a um julgamento moralvalores ou considerações subjetivas Problema envolvendo a expressão maus professores indica valor mas é empírico senso comum Filhos de camponeses são melhores que filhos de operários Baseado em observação resultante do senso comum A mulher deve realizar estudos universitários Aqueles que seguem práticas autoritárias que não preparam suas aulas etc Regras práticas para a formulação de problemas IV O problema deve ser suscetível de solução Considerar problemas que temos à disposição ferramentas e tecnologias para solucionálo Exemplo Ligandose o nervo óptico às áreas auditivas do cérebro a visão seria sentida auditivamente Atualmente não há tecnologia neurofisiológica suficiente nem indícios de que está em fase de desenvolvimento Regras práticas para a formulação de problemas V O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável DELIMITAR Em que pensam os jovens Muito vago amplo O que os jovens de 16 a 18 anos da cidade de Penápolis pensam a respeito do atual governo municipal de qual idade de qual localidade em qual aspecto religioso político Hipótese s Suposições que sempre vão de encontro com os objetivos do trabalho Explicação provisória para o problema expressão verbal que deve ser submetida a teste Todo procedimento de coleta de dados depende da formulação prévia de uma hipótese vai nortear o pesquisador no que precisa ser respondido para atingir o objetivo uma proposição que pode ser colocada à prova para determinar sua validade GOODE HATT 1969 H0 Hipótese nula formulada com o objetivo de rejeitála Diz que não há efeito não há diferença significativa Se os resultados diferem de H0 concluímos que há efeitodiferença e a rejeitamos neste caso aceitase outra hipótese H1 Hipótese alternativa Diz que há efeito há diferença significativa Apresentada no Projeto Objetivo geral Tem como resposta a conclusão do estudo traduz a ideia principal do estudo É como uma afirmativa adaptada do problema proposto Deve indicar com clareza o que será feito na pesquisa Não utilizar verbos que permitam interpretações vagas pesquisar entender e conhecer não conferem clareza e objetividade Sugestões analisar aplicar apresentar avaliar classificar comparar demonstrar descrever expor identificar investigar mostrar provar relatar verificar etc Exemplos Objetivo geral Avaliar a produção de mudas de maracujazeiroamarelo em função da aplicação de reguladores vegetais nas sementes Determinar a lâmina de irrigação adequada para o cultivo do feijoeiro comum Identificar a dose de óleo de calêndula que inibe o crescimento do fungo Rhizoctonia solani Avaliar o desempenho operacional de um trator agrícola em função do tipo de pneu e da lastragem líquida Título do trabalho Deve ser claro e preciso identificando o seu conteúdoassunto e possibilitando a indexação e recuperação da informação Subtítulo se houver deve ser separado do título por dois pontos evidenciando a sua subordinação ao título Visa esclarecer ou complementar o título Não iniciar o título com os termos influência efeito resposta comparativo É o primeiro contato com o leitor não o desaponte IMPORTANTE Utilizar as variáveis teóricas não colocar as variáveis operacionais Variáveis teóricas produção econômica crescimento desenvolvimento etc Variáveis operacionais altura de planta teor de carboidratos número de frutos massa de frutos etc Título do trabalho Desenvolvimento Altura da planta Comprimento da raiz Diâmetro do caule Massa seca da parte aérea Massa seca da raiz PALAVRASCHAVE Dica não regra para o título Eventualmente um dos questionamentos não é realizado Exemplo 1 Tema Irrigação do feijoeiro Onde Quando Como Irrigação do feijoeiro com diferentes quantidades de água Palavraschave Desenvolvimento inicial do feijoeiro submetido a diferentes lâminas de irrigação Exemplo 2 Tema Nutrição vegetal Onde Quando Como Produção da seringueira com potássio Palavraschave Nutrição da seringueira e produção de látex em função da aplicação de potássio Exemplo 3 Tema Efeito residual de herbicidas Onde Quando Como Germinação e formação de plântulas de soja sob influência do glifosato Palavraschave Germinação de sementes e desenvolvimento inicial de plântulas de soja em função de subdoses de glifosato Exemplo 4 Tema Bioestimulantes vegetais Onde Quando Como Desenvolvimento e produtividade do milho com ácido glutâmico Palavraschave Desenvolvimento e produtividade do milho em função do tratamento das sementes com ácido Lglutâmico O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Art 1º O art 184 e seus 1º 2º e 3º do DecretoLei nº 2848 de 7 de dezembro de 1940 passam a vigorar com a seguinte redação acrescentandose um 4º Art 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos Pena detenção de 3 três meses a 1 um ano ou multa 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial com intuito de lucro direto ou indireto por qualquer meio ou processo de obra intelectual autorização expressa do autor do artista intérprete ou executante do produtor conforme o caso ou de quem os represente Pena reclusão de 2 dois a 4 quatro anos e multa Efeito da profundidade de semeadura na velocidade de germinação e emergência em variedade crioula de feijãocaupi Resposta da canadeaçúcar primeira soca a níveis de irrigação e adubação de cobertura INFLUÊNCIA DO TAMANHO E DA PROCEDÊNCIA DE SEMENTES DE Mimosa caesalpiniifolia Benth SOBRE A GERMINAÇÃO E VIGOR¹ Métodos e Técnicas de Pesquisa Profª Drª Juliana Iassia Gimenez julianagimenezfunepeedubr Referências ABNT NBR 6023 de 2018 Não adicionar recuo no início de cada referência Espaçamento simples entrelinhas Alinhamento à esquerda Uma linha em branco entre as referências Utilizar o negrito para o destaque de elementos da referência Sobrenome e iniciais dos nomes dos autores em CAIXA ALTA Até 3 autores todos devem ser mencionados 4 ou mais autores mencionar o primeiro autor a expressão et al Até 3 autores todos devem ser mencionados 1 autor GIMENEZ J I Metabolismo de sementes de Annona emarginata Schltdl H Rainer durante tratamentos de imersão em soluções aquosas 2016 Tese Doutorado em Ciências Biológicas Botânica Instituto de Biociências Universidade Estadual Paulista Botucatu 2016 Disponível em httpsrepositoriounespbrbitstreamhandle11449146696gimenezjidrboti ntpdfsequence8isAllowedy Acesso em 09 mar 2022 2 autores TAIZ L ZEIGER E Fisiologia e Desenvolvimento Vegetal 6 ed Porto Alegre Artmed 2017 3 autores GIMENEZ J I FERREIRA G CORSATO J M Soluble sugars and germination of Annona emarginata Schltdl H Rainer seeds submitted to immersion in GA3 up to different water contentes Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 36 p281287 2014 Disponível em httpswwwscielobrjrbfa897pNZy8bvm6VvrQkYrZVRFformatpdflang en Acesso em 02 maio 2022 4 ou mais autores mencionar o primeiro autor a expressão et al GIMENEZ J I et al Slow imbibition of Annona emarginata Annonaceae seeds metabolic and ultrastructural evaluations Botany Ottawa v 95 p 10331040 2017 Disponível em httpscdnsciencepubcomdoiabs101139cjb20170110 Acesso em 29 abr 2024 Livro Manual Guia Catálogo Enciclopédia Dicionário outros Elementos essenciais AUTOR ES Título subtítulo se houver não negrito Edição se houver Cidade de publicação Editora ano de publicação Exemplos TAIZ L ZEIGER E Fisiologia e Desenvolvimento Vegetal 6 ed Porto Alegre Artmed 2017 FERREIRA A G BORGHETTI F Germinação do básico ao aplicado Porto Alegre Artmed 2004 BEWLEY J D et al Seeds physiology of development germination and dormancy 3 ed New York Springer 2013 TCC Dissertação Tese Elementos essenciais AUTOR Título subtítulo se houver não negrito Ano de depósito Tipo do trabalho¹ Grau² e área Instituição Cidade Ano de apresentação ou defesa ¹Tipo do trabalho Tese Dissertação Trabalho de conclusão de curso ²Grau Doutorado Mestrado Graduação Exemplo GIMENEZ J I Metabolismo de sementes de Annona emarginata Schltdl H Rainer durante tratamentos de imersão em soluções aquosas 2016 Tese Doutorado em Ciências Biológicas Botânica Instituto de Biociências Universidade Estadual Paulista Botucatu 2016 Disponível em httpsrepositoriounespbrbitstreamhandle11449146696gimenezjidrbo tintpdfsequence8isAllowedy Acesso em 09 mar 2022 Artigo de revista científica periódica em meio eletrônico AUTOR ES Título do artigo subtítulo se houver Nome do periódico Cidade da publicação volume número eou edição páginas inicialfinal ano Disponível em link Acesso em dia mês¹ ano ¹ Abreviar com as 3 primeiras letras exceto maio Exemplo GIMENEZ J I et al Slow imbibition of Annona emarginata Annonaceae seeds metabolic and ultrastructural evaluations Botany Ottawa v 95 p 10331040 2017 Disponível em httpscdnsciencepubcomdoiabs101139cjb20170110 Acesso em 02 maio 2022 ArtigoMatéria de jornal em meio eletrônico AUTOR Título da matéria subtítulo se houver Nome do jornal Cidade da publicação dia mês¹ ano da publicação SeçãoCadernoParte do jornal se houver Disponível em site Acesso em dia mês¹ ano ¹ Abreviar com as 3 primeiras letras exceto maio Exemplo SMITH A Por que preço global de alimentos hoje é um dos mais altos da história moderna Folha de S Paulo São Paulo 02 out 2021 Mercado Disponível em httpswww1folhauolcombrmercado202110porque precoglobaldealimentoshojeeumdosmaisaltosdahistoria modernashtml Acesso em 09 mar 2022 Legislação Constituição Decreto Leis em meio eletrônico JURISDIÇÃOENTIDADE Epígrafe Ementa transcrita conforme publicada Dados da publicação Disponível em link Acesso em dia mês abreviado¹ ano ¹ Utilizar as 3 primeiras letras do mês exceto maio Exemplo BRASIL Lei nº 11472 de 2 de maio de 2007 Altera e acresce dispositivos à Lei nº 11438 de 29 de dezembro de 2006 que dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo Brasília Casa Civil 2007 Disponível em httpwwwplanaltogovbrccivil03Ato200720102007LeiL11472htm Acesso em 28 abr 2020 Métodos e Técnicas de Pesquisa Profª Drª Juliana Iassia Gimenez julianagimenezfunepeedubr Busca Leitura e Fichamento de Artigos Científicos Onde e como encontrar trabalhos acadêmicos Otimização do tempo de leitura Fichamento de textos Google Acadêmico Busca restrita a sites acadêmicos Utilização de termos técnicos e específicos Busca por período específico Extração da referência nas normas MLA Modern Language Association APA American Psychological Association NBR 6023 ABNT com necessidade de revisão httpsscholargooglecombrschhphlptBRassdt05 Técnica de leitura SQ3R Morgan e Deese 1969 1 Survey pesquisar 2 Question questionar 3 Read ler 4 Recite recitar 5 Review revisar Observar estrutura e assuntos abordados analisar títulos subtítulos palavras destacadas figuras e tabelas Questionar a si mesmo Qual a principal ideia do assunto Quais são os pontos mais importantes que devo lembrar Leitura ativa sublinhando buscando responder às questões Falar em voz alta ou mentalmente o que entendeu escrever resumos e anotações Revisar resumos e anotações para chegar a uma conclusão geral sobre o que foi lido Baseado no SQ3R Molina 1992 propõe que a leitura seja realizada por meio de 7 passos 1 Visão geral do capítulo Leitura inspecional que buscar responder a Qual o assunto tratado b Qual a ordem das ideias expostas Baseado no SQ3R a leitura pode ser realizada por meio dos seguintes 7 passos 1 Visão geral do capítulo 2 Questionamento despertado pelo texto Fazer perguntas a si mesmo sobre o que vai encontrar no texto Exemplo Características do sol Quais são as características do sol Baseado no SQ3R a leitura pode ser realizada por meio dos seguintes 7 passos 1 Visão geral do capítulo 2 Questionamento despertado pelo texto 3 Estudo do vocabulário Fazer esforço para compreender palavras desconhecidas dentro do contexto Consulta o dicionário Estudar a etimologia origem das palavras significado dos termos que a compõe Baseado no SQ3R a leitura pode ser realizada por meio dos seguintes 7 passos 1 Visão geral do capítulo 2 Questionamento despertado pelo texto 3 Estudo do vocabulário 4 Linguagem não verbal Observar com atenção fotos mapas tabelas gráficos quadros etc Baseado no SQ3R a leitura pode ser realizada por meio dos seguintes 7 passos 1 Visão geral do capítulo 2 Questionamento despertado pelo texto 3 Estudo do vocabulário 4 Linguagem não verbal 5 Essência do texto Identificar as ideias principais do texto e situar o autor no contexto ideológico Proposições Argumentos Tese Ideias expostas Baseado no SQ3R a leitura pode ser realizada por meio dos seguintes 7 passos 1 Visão geral do capítulo 2 Questionamento despertado pelo texto 3 Estudo do vocabulário 4 Linguagem não verbal 5 Essência do texto Identificar as ideias principais do texto e situar o autor no contexto ideológico Proposições Argumentos Tese Ideias expostas Identificar o Tópico frasal de cada parágrafo resume por conta própria o texto lido TSAC Tópico Frasal Sustentação Argumentação e conclusão Tópico frasal Marketing é um processo usado para determinar que produtos ou serviços possam interessar aos consumidores assim como a estratégia que será utilizada nas vendas comunicações e no desenvolvimento do negócio Sustentação Para Bazzo e Pereira 2009 o Marketing serve para promover a troca saudável entre pessoas busca a solução de necessidades das pessoas a fim de resolver possíveis problemas Argumentação A importância do marketing é buscar equilibrar esforços em preço produto distribuição e promoção de modo a melhorar o relacionamento empresaconsumidor Conclusão Fica evidente diante desse quadro que para uma publicidade honesta portanto levando o que as pessoas precisam no momento exato da vida dela é isso determina a estratégia de vendas e o desenvolvimento do negócio Baseado no SQ3R a leitura pode ser realizada por meio dos seguintes 7 passos 1 Visão geral do capítulo 2 Questionamento despertado pelo texto 3 Estudo do vocabulário 4 Linguagem não verbal 5 Essência do texto 6 Resumo do texto Recriação do texto original distinguindo o essencial do não essencial Oralmente e por escrito Baseado no SQ3R a leitura pode ser realizada por meio dos seguintes 7 passos 1 Visão geral do capítulo 2 Questionamento despertado pelo texto 3 Estudo do vocabulário 4 Linguagem não verbal 5 Essência do texto 6 Resumo do texto 7 Avaliação Resposta às questões feitas no passo 2 e às oferecidas pelo texto Se o leitor entendeu o que leu nada o impede de concordar ou discordar do autor Baseado no SQ3R a leitura pode ser realizada por meio dos seguintes 7 passos 1 Visão geral do capítulo 2 Questionamento despertado pelo texto 3 Estudo do vocabulário 4 Linguagem não verbal 5 Essência do texto 6 Resumo do texto 7 Avaliação Resposta às questões feitas no passo 2 e às oferecidas pelo texto Se o leitor entendeu o que leu nada o impede de concordar ou discordar do autor Fichamento Criado no século XVII pelo botânico e agrônomo Abade Rozier para a descrição e classificação de plantas Ficha onde se registram as principais informações de um determinado assuntoobra Estrutura da ficha Referência bibliográfica completa NBR 60232018 Anotações Finalidade do fichamento Identificação das obras consultadas Registro dos conteúdos relevantes Fazer citações Anotação das ideias que surgiram durante a leitura Elaboração de críticas e comentários acerca das obras Organização das informações na sequência lógica do trabalho Porém o fichamento reflete em Sistematização de dados e opiniões Organização das próprias ideias Melhor utilização do material selecionado na elaboração do novo documento Dispensa a releitura das obras Computador x Internet Internet quantidade extraordinária de informações disponíveis Elaboração de fichas Computador fichas semelhantes às de Rozier com maior praticidade e eficiência na elaboração e utilização Tipos de fichamento Variação de acordo com a função Citação Como diz o nome é uma ficha com transcrição fiel de trechos relevantes do texto Realizar a transcrição dos trechos que trazem a ideia principal suprimindo trechos menos relevantes com A confecção de fichas evita problemas muito comuns como o esquecimento de referências bibliográficas ou da autoria de uma citação importante ou a indisponibilidade da informação Gil 2018 p 56 Fichamento de Citação MARTINS Carlos Estevam A Questão da Cultura Popular Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 1963 todo um complexo universo criado pelo trabalho e que tem por finalidade garantir a um nível cada vez mais integral a realização do ser do homem no mundop 38 de um lado precisamos infundir no povo uma cultura que ele não tem e que lhes faz falta mas a qual ele não consegue chegar sozinho pois ela é produzida e cultivada fora do povo ele encontrase à margem do processo que produz e cultiva essa cultura De outro lado não podemos entregar ao povo essa nova cultura sem que primeiro nós próprios nos apossamos da velha cultura do povop 47 Tipos de fichamento Variação de acordo com a função Bibliográfico Descrição dos principais pontos abordados principais conceitos do texto com suas próprias palavras Embora não seja necessário apontar o número da página na citação dentro do seu texto na ficha é importante para ajudar a reencontrar o conteúdo em questão Fichamento Bibliográfico MARTINS Carlos Estevam A Questão da Cultura Popular Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 1963 Conceito de cultura é complexo porque é muito abrangente e se origina de muito trabalho O seu objetivo é fazer com que o homem se realize p 38 Cultura popular reflete um papel de consciência que expressa caráter revolucionário p 38 Problemática central necessidade de dar a conhecer ao povo a cultura que existe fora do âmbito popular não sem antes entender o que é cultura popular p47 Tipos de fichamento Variação de acordo com a função Resumo fichamento textual ou de conteúdo Anotação das suas reflexões quanto ao trabalho quanto às colocaçõesconsiderações do autor expressão da opiniãoentendimento Assemelhase à etapa recite da técnica SQ3R Falar em voz alta ou mentalmente o que entendeu posteriormente registrar tudo isso por escrito Fichamento Textual CANCLINI Néstor García Consumidores e cidadãos conflitos multiculturais da globalização Rio de Janeiro Editora UFRJ 2006 Para o argentino Néstor García Canclini consumir está longe de ser uma ação alienante apenas é também um objeto de estudos pois o consumo serve para pensar Esta relação surge no momento no qual consumimos algo combinando o pragmático e o aprazível Desta maneira estamos realmente pensando pois atribuímos valores e qualidades aos nossos produtos na hora de consumilos Assim é capital estudar o consumo e a cidadania no cenário vigente de diversidade e processos culturais para assegurar a todos as iguais possibilidades de acesso aos bens da globalização Por fim o autor afirma que a cidadania deve estar em conexão com o consumo e também como estratégia política pois hoje com os meios de comunicação a articulação entre o público e o privado se facilita de modo que os velhos agentes ou seja os partidos sindicatos intelectuais vão paulatinamente sendo substituídos pela comunicação de massa gerando um novo cenário sóciocultural vigente Ficha de leitura Ficha especial com todos os tipos anotações Criar um arquivo de word e inserir nele obra por obra Referência nas normas ABNT Citações diretas trechos idênticos Transcrições com as suas palavras Resumocomentários dos resultadosconsiderações mais relevantes Cada tipo de anotação com uma Cor tamanho negrito sublinhado realces coloridos Ficha de leitura Elaborar fichas separadas para cada parte do trabalho Introdução subseções da Revisão Discussão Registrar o nome do arquivo lido Métodos e Técnicas de Pesquisa Profª Drª Juliana Iassia Gimenez julianagimenezfunepeedubr Pesquisa científica Ética em pesquisa O que é pesquisa científica Tipos de pesquisa Fases da pesquisa Ética em pesquisa Projeto de pesquisa O que é pesquisa científica Processo reflexivo sistemático controlado e crítico Para ser uma pesquisa científica deve contemplar o método científico Importância no contexto universitário Capacidade de elaboração própria criação diálogo inteligente com a realidade Desenvolvimento de diferentes capacidades conceitos procedimentos Teoria das inteligências múltiplas de Gardner Habilidade x Inteligência Por quê ou para quê fazer uma pesquisa Finalidades ex Pesquisa pura básica realizada pela própria satisfação do conhecer atualização do conhecimento Pesquisa aplicada com o objetivo de realizar algo de maneira mais eficiente ou eficaz contribuição com processosações Não se dispõe de informação suficiente para responder um determinado problema A informação disponível se encontra em estado de desordem e não é possível relacionála à resolução do problema Tipos de pesquisa i Pesquisa exploratória ii Pesquisa descritiva iii Pesquisa explicativa Classificadas em função dos propósitosobjetivos gerais do trabalho Rotular o tipo de pesquisa maior racionalidade quanto às etapas de execução otimização do tempo de pesquisa melhor utilização dos recursos Obtenção de resultados satisfatórios Exploratória Identificar melhor um objetogrupo familiarizar Levantamento bibliográfico entrevista de pessoas com prática Descritiva Descrever as características de um objetogrupo opiniões atitudes relacionar variáveis Pesquisas eleitorais Explicativa Identificar como determinados fatores interferem no objetogrupo Métodos experimentais cnaturais ou observacionais csociais Como elaborar projetos de pesquisa Gil 2022 VEJA MAIS Definição do tema da pesquisa Levantamento estado da arte Formulação identificação do problema Construção de hipóteses Delimitação quando como onde Definição métodos e técnicas Organização de recursos disponíveis Coleta de dados Análise dos dados Interpretação dos resultados Comunicação dos resultados Fases da pesquisa científica 1 Definição do tema da pesquisa Interesses e possibilidades pessoais Observação do cotidiano ou vida profissional Resultados de outras pesquisas 2 Levantamento estado da arte Revisão de literatura Conversa com profissionais da área O que já se sabe sobre o assunto O que ainda não foi respondidoexplicado 3 Formulaçãoidentificação do problema Conhecimento Clareza do que se pretende resolver Precisão aplicação delimitada Suscetível de solução Questão que a pesquisa pretende responder forma interrogativa 4 Construção de hipóteses Suposições afirmativas provisórias Possíveis respostas ao problema proposto 5 Delimitação da pesquisa Qual públicolocalcondição irá envolver Responder Onde Quando Como 6 Definição dos métodos Qual a melhor maneira de examinar o problema Pesquisa experimental 7 Organização dos recursos Materiais Humanos 8 Coleta de dados Dados qualitativos x Dados quantitativos 9 Sistematização e análise de dados Organização dos dados em tabelas Análise estatística 10 Interpretação de dados Significação dos dados Dados resultados da pesquisa 11 Comunicaçãodivulgação dos resultados Redação de um documento científico Publicaçãoapresentação Fonte de informação para a pesquisa Documentação indireta Pesquisa documental dados de arquivos fontes estatísticas IBGE etc Pesquisa bibliográfica artigos livros teses dissertações monografias etc Documentação direta Pesquisa de campo fatos e fenômenos em ambiente natural Laboratório fenômeno em ambiente controlado Meios de divulgação dos resultados Eventos científicos resumo simples resumo expandido trabalho completo Relatório de pesquisa instituições de pesquisa públicas e privadas Graduação MonografiaTrabalho de Conclusão de Curso Dissertação de Mestrado Tese de Doutorado Artigo em Periódicos Científicos Revista da área etc Ética em Pesquisa Art 1 Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas cujos procedimentos metodológicos envolvam a utilização de dados diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis ou que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana na forma definida nesta Resolução Resolução CNS nº 510 de 07 de abril de 2016 Seres Humanos Ética em Pesquisa Resolução CNS nº 510 de 07 de abril de 2016 Seres Humanos Art 1 Parágrafo único Não serão registradas nem avaliadas pelo sistema CEPCONEP VIII atividade realizada com o intuito exclusivamente de educação ensino ou treinamento sem finalidade de pesquisa científica de alunos de graduação de curso técnico ou de profissionais em especialização 1º Não se enquadram no inciso antecedente os Trabalhos de Conclusão de Curso monografias e similares devendose nestes casos apresentar o protocolo de pesquisa ao sistema CEPCONEP Ética em Pesquisa Baixa a Diretriz Brasileira para o Cuidado e a Utilização de Animais em Atividades de Ensino ou de Pesquisa Científica DBCA Resolução Normativa nº 30 de 02 de fevereiro de 2016 Ética em Pesquisa Diretriz Brasileira para o Cuidado e a Utilização de Animais em Atividades de Ensino ou de Pesquisa Científica DBCA A finalidade desta Diretriz é apresentar os princípios e as condutas que permitem garantir o cuidado e o manejo eticamente correto de animais produzidos mantidos ou utilizados em atividades de ensino ou de pesquisa científica Esta Diretriz traz orientações para pesquisadores professores estudantes técnicos instituições Comissões de Ética no Uso de Animais CEUAs e todos os demais envolvidos no cuidado ou no manejo de animais produzidos Agir de acordo com a Lei nº 11794 de 08 de outubro de 2008 regulamenta o inciso VII do 1o do art 225 da Constituição Federal estabelecendo procedimentos para o uso científico de animais Antes de realizar uma Pesquisa científica elaborar um Projeto de pesquisa Métodos e Técnicas de Pesquisa Profª Drª Juliana Iassia Gimenez julianagimenezfunepeedubr Tipos de pesquisa i Pesquisa exploratória ii Pesquisa descritiva iii Pesquisa explicativa Classificadas em função dos propósitosobjetivos gerais do trabalho Rotular o tipo de pesquisa maior racionalidade quanto às etapas de execução otimização do tempo de pesquisa melhor utilização dos recursos Obtenção de resultados satisfatórios Classificação das pesquisas quanto ao método empregado ou quanto ao delineamento objetivos ambiente técnicas de coleta e análise dos dados Métodos regras básicas de como se deve agirconduzir o trabalho Cada método envolve uma ou mais técnicas Técnicas o próprio agir podendo ser mais de uma dentro de cada método Métodos Pesquisa bibliográfica Pesquisa documental Pesquisa experimental Levantamento Estudo de caso Pesquisa ação Pesquisa de métodos mistos I Pesquisa Bibliográfica Relato do que foi publicado em relação ao tema verificar o estado do conhecimento esclarecer o significado de conceitos utilizados na pesquisa discutir conceitos e teorias Seção específica do projetoartigo Introdução Livros periódicos científicos teses e dissertações anais de eventos científicos entre outros Plano provisório de Revisão de Literatura Fichamento Gil 2022 Exemplo Pesquisa sobre Interação do glifosato com o ecossistema agrícola e com a saúde humana 1 Herbicidas sistêmicos 2 Mecanismo de ação do glifosato nas plantas 3 Efeitos do glifosato ao ecossistema agrícola e à fisiologia vegetal 4 Resistência de ervas a herbicidas 5 Efeitos tóxicos do glifosato à saúde humana Google Acadêmico Busca restrita a sites acadêmicos Utilização de termos técnicos e específicos Busca por período específico Extração da referência nas normas MLA Modern Language Association APA American Psychological Association NBR 6023 ABNT com necessidade de revisão httpsscholargooglecombrschhphlptBRassdt05 Exemplo Fichamento Fichamento Textual CANCLINI Néstor García Consumidores e cidadãos conflitos multiculturais da globalização Rio de Janeiro Editora UFRJ 2006 Para o argentino Néstor García Canclini consumir está longe de ser uma ação alienante apenas é também um objeto de estudos pois o consumo serve para pensar Esta relação surge no momento no qual consumimos algo combinando o pragmático e o aprazível Desta maneira estamos realmente pensando pois atribuímos valores e qualidades aos nossos produtos na hora de consumilos Assim é capital estudar o consumo e a cidadania no cenário vigente de diversidade e processos culturais para assegurar a todos as iguais possibilidades de acesso aos bens da globalização Por fim o autor afirma que a cidadania deve estar em conexão com o consumo e também como estratégia política pois hoje com os meios de comunicação a articulação entre o público e o privado se facilita de modo que os velhos agentes ou seja os partidos sindicatos intelectuais vão paulatinamente sendo substituídos pela comunicação de massa gerando um novo cenário sóciocultural vigente II Levantamento Indicado para estudos descritivos de opiniões e atitudes Interrogação direta das pessoas sendo realizada análise quantitativa para se obter as conclusões prós conhecimento direto da realidade e contras fazsente x diz Consulta de todos os integrantes censo Na maioria dos levantamentos seleção de uma amostra significativa cujos resultados são projetados para o todo Utilizase geralmente as seguintes técnicas de interrogação Questionário conjunto de questões respondidas pelo entrevistado Formulário pesquisador faz as perguntas e anota as respostas Entrevista 2 pessoas face a face uma pergunta e a outra responde III Método de Pesquisa Experimental Objeto de estudo Variáveis capazes de influenciálo Formas de controle e de observação dos efeitos sobre o objeto Engenharia agronômica estudos sobre o efeito de produtos fatores ambientais tratos culturais sobre o desenvolvimento produtividade vegetal formulação de rações para animais etc Análise estatística dos dados análise de variância e testes para comparação de médias Theory Experiment objective Cause construct causeeffect construct Effect construct Observation Treatment treatmentoutcome construct Output Independent variable Dependent variable Experiment operation Pesquisa Experimental Relações do tipo CausaEfeito Variável dependente aquela que sofre variação em função de outra variável Variável independente aquela que pode ser manipuladacontrolada a fim de determinar seu efeito na variável dependente Exemplo Estudo do efeito de doses de um bioestimulante variável independente sobre o crescimento de uma determinada cultura altura da planta número de folhas comprimento de raiz variáveis dependentes Princípios importantes Com a ideia de relação causaefeito formulação de hipóteses a serem testadas Determinação do tratamento variável independente Execução do experimento e observação dos resultados dadosindicadores da variável dependente Se o experimento foi corretamente conduzido conclusões podem ser elaboradas envolvendo a relação causaefeito para a hipótese estabelecida Um ou mais grupos de controle para compreensão de como os fatores influenciam as variáveis mensuradas Controle Manipulaçãomodificação de algum aspectos da variável independente Manipulação Dos elementos e da coleta de dados a qual permite a generalização dos dados Aleatoriedade Gil 2017 Uma pesquisa experimental somente é válida se seguir os seguintes 3 critérios Elementos da Pesquisa Experimental Relação CausaEfeito Objeto de estudo Variáveis capazes de influenciálo variáveis independentes Forma de controle Forma de observação dos efeitos sobre o objeto variáveis operacionais dependentes Análise estatística realizada Elementos da Pesquisa Experimental Relação CausaEfeito httpswwwscielobrjbragaPyMsMfqSpvf89JczChbymQKformatpdflangpt Elementos da Pesquisa Experimental Relação CausaEfeito Objeto de estudo milho safrinha irrigado Variáveis capazes de influenciálo variáveis independentes fontes doses e épocas de aplicação de N Forma de controle 0 kg ha1 de N Forma de observação dos efeitos sobre o objeto variáveis operacionais dependentes teor de N foliar nº de fileiras de grãos na espiga nº de grãos na fileira da espiga nº de grãos por espiga massa de 100 grãos produtividade de grãos Análise estatística realizada análise de variância teste de Tukey regressão PLANO PROVISÓRIO DE PESQUISA ENGENHARIA AGRONÔMICA LOCAL 2025 1 TEMA A utilização de biofertilizantes na agricultura sustentável 2 OBJETIVOS 11 Geral Analisar os efeitos do uso de biofertilizantes no desenvolvimento de culturas agrícolas e sua contribuição para a sustentabilidade 21 Específicos Definir os conceitos de biofertilizantes e agricultura sustentável Identificar as principais vantagens e limitações do uso de biofertilizantes Comparar a eficiência de biofertilizantes com fertilizantes químicos em diferentes culturas 3 FICHAMENTO 1 CRUVINEL Alexandre Moreira et al Biofertilizantes em pulverização foliar efeito nas caraterísticas agronômicas e produtividade de soja Agrarian v 15 n 55 p e15273 e15273 2022 Os biofertilizantes são descritos como produto que contém princípio ativo ou agente orgânico isento de substâncias agrotóxicas capaz de atuar direta ou indiretamente sobre o todo ou parte das plantas cultivadas elevando a sua produtividade sem ter em conta o seu valor hormonal ou estimulante Cruvinel 2022 p 3 Entre os efeitos benéficos do uso desses produtos estão promoção de crescimento e desenvolvimento de plantas durante todo o ciclo de vida da cultura desde a germinação das sementes até a maturidade das plantas de várias formas comprovadas incluindo melhoraria na eficiência do metabolismo da planta para induzir aumentos de rendimento e qualidade da cultura aumento da tolerância e recuperação da planta a estresses abióticos facilidade de assimilação e translocação de nutrientes melhoria dos atributos de qualidade dos produtos incluindo teor de açúcar cor etc tornam o uso da água mais eficiente melhoram certas propriedades físicoquímicas do solo e promovem o desenvolvimento de microrganismos complementares do solo Cruvinel 2022 p3 A pesquisa foi desenvolvida na fazenda Sobradinho do Instituto Federal do Triângulo Mineiro IFTM Campus Uberlândia localizada no município de UberlândiaMG entre as coordenadas geográficas 184625S e 481748W A classificação climática de KöppenGeiger da região é tipo Aw sendo duas estações bem definidas uma quente e chuvosa e outra fria e seca Cruvinel 2022 p 3 Foram utilizadas nesse experimento sementes do cultivar BRS7380 com hábito de crescimento indeterminado ciclo precoce grupo de maturidade 73 possui resistência ao herbicida glifosato além de resistência às raças 3 4 6 9 10 e 14 do nematoide do cisto da soja Heterodera glycines com resistência aos dois nematoides formadores de galhas Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica bem como apresenta baixo fator de multiplicação ao nematoide Pratylenchus brachyurus Cruvinel 2022 p 5 As sementes foram inoculadas com Bradyrhizobium spp com a dose dobrada seguindo a recomendação do fabricante para aberturas de áreas sendo o plantio realizado no dia 13122017 Na semeadura foi utilizada a semeadora da marca Stara modelo Sfil quatro linhas regulada para a distribuição de doze sementes por metro linear com espaçamento de meio metro entre fileiras Para a adubação de plantio seguiramse as recomendações diante do laudo da análise de solo e extração da cultura No dia 18122017 foram aplicados produtos para controle de formigas e plantas daninhas na área de acordo com recomendações técnicas Cruvinel 2022 p 5 Os autores concluem que a aplicação foliar de biofertilizantes pode melhorar características de crescimento e produtividade da soja sendo uma alternativa viável para sistemas agrícolas que visam menor dependência de fertilizantes químicos Também apontam a necessidade de mais pesquisas para padronizar doses frequência de aplicação e tipos de biofertilizantes mais eficientes 4 FICHAMENTO 2 COSTA Magna Macedo SABOYA Rita de Cassia Cunha SANTOS José Wellingthon dos Crescimento produtividade e fertilidade do solo na cultura do algodoeiro sob o uso de biofertilizantes e adubação NPK Revista de Agroecologia no Semiárido v 5 n 3 p 115 2021 A importância que a sustentabilidade vem tendo no desenvolvimento agrícola coloca as linhas de produção da agricultura que propõem alternativas de manejo ao modelo convencional em posição de destaque na busca de tecnologias que sejam menos agressivas ao ecossistema Costa Saboya e Santos 2021 p2 As agriculturas de base ecológica tais como as agriculturas orgânica natural biológica e biodinâmica bem como a permacultura o plantio direto e a integração lavourapecuáriafloresta podem ser consideradas alternativas ao modelo hegemônico de produção e são partes intrínsecas de uma novo modelo agrícola definido generalizadamente como agroecológico Costa Saboya e Santos 2021 p2 Entre as práticas sustentáveis que têm potencial de utilização nas agriculturas de base agroecológica estão os biofertilizantes são adubos líquidos que passam por processo aeróbico eou anaeróbico fermentação Eles podem ser feitos com qualquer tipo de matéria orgânica estercos animais restos culturais farelos sobras eou inorgânica ureia pó de calcário fosfatos naturais salitre do Chile mais água sendo usados em adubação de plantio eou de cobertura Costa Saboya 2021 p2 A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação da Embrapa Algodão Campina Grande PB entre setembro de 2018 e fevereiro de 2019 O biofertilizanteVIUSID agrofoi testado em plantas de algodoeiro Gossypium hirsutum L untamente com mais três biofertilizantes normalmente encontrados no mercado BioBokashi Aquafish Mel e CropTurfa todos na presença ou não de adubação química NPK Costa Saboya e Santos 2021 p3 Durante a condução do experimento foram tomadas as seguintes variáveis altura da planta Alt Índice SPAD teor de clorofila e área foliar AF Ao final todo o material foi coletado em casa de vegetação com o objetivo de se determinar as variáveis relacionadas ao crescimento e à produção matéria seca remanescente da parte aérea MSPA número de botões florais BF e peso dos capulhos PC Posteriormente foram coletadas amostras de solo de todas as parcelas para serem levadas ao LSNP para a quantificação das seguintes variáveis pH teores de Ca Mg Na K S HAl Al P e MO matéria orgânica CTC capacidade de troca de cátions e V percentagem de saturação por bases Costa Saboya e Santos 2021 p5 o biofertilizanteViusid gro apresentou maiores altura da planta MSRPA número de botões florais e índice SPAD em relação aos demais biofertilizantes Costa Saboya e Santos 2021 p6 Os biofertilizantes utilizados melhoram crescimento e fertilidade do solo O biofertilizante VIUSID agro em particular se destaca proporcionando efeitos superiores Os resultados sugerem que biofertilizantes podem reduzir parte do uso de adubos minerais ou melhorar seu aproveitamento contribuindo para práticas agrícolas mais sustentáveis Entretanto mais estudos em campo e em diferentes condições climáticas são necessários para confirmar e generalizar os resultados 5 CITAÇÕES 51 Direta Entre as práticas sustentáveis que têm potencial de utilização nas agriculturas de base agroecológica estão os biofertilizantes Costa Saboya e Santos 2021 p2 52 Indireta Em conformidade com o que é proposto por Cruvinel 2022 os biofertilizantes são considerados como produtos que contém o princípio ativo ou agente orgânico livre de substâncias tóxicas atuando de modo direto eou indireto e toda ou boa parte das plantas 53 Citação de citação Segundo Campos et al 2015 apud Costa Saboya e Santos 2021 o maior desafio da agricultura do século XXI é desenvolver sistemas agrícolas sustentáveis para a produção de alimentos fibras e energia em quantidade e qualidade que acompanhem o crescimento demográfico ao mesmo tempo que não afetem os recursos naturais e a saúde dos trabalhadores rurais e consumidores 6 TÉCNICA TSAC O uso de biofertilizantes representa uma alternativa sustentável à agricultura convencional T Estudos recentes destacam que sua aplicação contribui para o equilíbrio do solo e para a redução de impactos ambientais S Mendoza et al 2018 apud Costa Saboya e Santos 2021 ressaltam que os supracitados apresentam um baixo custo quando comparados aos adubos químicos A Portanto observase que os biofertilizantes se consolidam como ferramentas essenciais para a promoção de uma agricultura mais sustentável e eficiente C 7 REFERÊNCIAS COSTA Magna Macedo SABOYA Rita de Cassia Cunha SANTOS José Wellingthon dos Crescimento produtividade e fertilidade do solo na cultura do algodoeiro sob o uso de biofertilizantes e adubação NPK Revista de Agroecologia no Semiárido v 5 n 3 p 115 2021 CRUVINEL Alexandre Moreira et al Biofertilizantes em pulverização foliar efeito nas caraterísticas agronômicas e produtividade de soja Agrarian v 15 n 55 p e15273 e15273 2022 MENDOZA J L L H QUEIROZVELÁSQUEZ J D C OLIVARES J G G ORTEGA C L RODRÍGUEZ M C RODRÍGUEZ M A I Análisis económico del uso de biofertilizantes comerciales en el cultivo del sorgo Revista de la Facultad de Agronomía v35 n4 p496513 2018