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Parasitologia Humana

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MRAF 1 sem sexo feminino Histórico Criança nasceu de uma terceira gravidez de uma mãe sem antecedentes Na primeira gravidez o anticorpo sérico para toxoplasmose foi positiva IgG a 35 UImllimiar de 10 e ausência de IgM Para esta terceira gravidez as IgG foram ainda positiva 33 UIml e IgM ausente no primeiro trimestre sem repetição posterior da sorologia A mãe não tinha recebido durante a gravidez tratamento imunossupressor ela não tinha imunodeficiência conhecida e sua sorologia para HIV negativa Possuía como hábito alimentar frequente o consumo de carne mal passada e não prestava atenção em sempre lavar bem os frutos e legumes antes do consumo Gravidez sem nenhum problema particular Ecografias fetais normais Cesariana de emergência com 41 semanas devido ao líquido amniótico meconial Neonatologia Criança com boa adaptação neonatal escore de Apgar 8 a 1 min e 10 a 5 min mas teve necessidade de uso por 20 minutos de máscara com pressão positiva devido à dificuldade respiratória Foi hospitalizada em UTI em ar ambiente O RX de tórax mostrou aspiração meconial Foi iniciado antibioticoterapia Na evolução houve amento da PCR proteína C reativa Criança teve alta com 16 dias e com exame clínico normal alimentandose com fórmula infantil Durante o acompanhamento pediátrico foi notado nistagmo intermitente A mãe relatou dificuldades na interação visual com seu filho Quais os encaminhamentos devem ser adotados para o diagnóstico tratamento e acompanhamento do caso MRAF 1 sem sexo feminino Histórico Criança nasceu de uma terceira gravidez de uma mãe sem antecedentes Na primeira gravidez o anticorpo sérico para toxoplasmose foi positiva IgG a 35 UIml limiar de 10 e ausência de IgM Para esta terceira gravidez as IgG foram ainda positiva 33 UIml e IgM ausente no primeiro trimestre sem repetição posterior da sorologia A mãe não tinha recebido durante a gravidez tratamento imunossupressor ela não tinha imunodeficiência conhecida e sua sorologia para HIV negativa Possuía como hábito alimentar frequente o consumo de carne mal passada e não prestava atenção em sempre lavar bem os frutos e legumes antes do consumo Gravidez sem nenhum problema particular Ecografias fetais normais Cesariana de emergência com 41 semanas devido ao líquido amniótico meconial Neonatologia Criança com boa adaptação neonatal escore de Apgar 8 a 1 min e 10 a 5 min mas teve necessidade de uso por 20 minutos de máscara com pressão positiva devido à dificuldade respiratória Foi hospitalizada em UTI em ar ambiente O RX de tórax mostrou aspiração meconial Foi iniciado antibioticoterapia Na evolução houve amento da PCR proteína C reativa Criança teve alta com 16 dias e com exame clínico normal alimentandose com fórmula infantil Durante o acompanhamento pediátrico foi notado nistagmo intermitente A mãe relatou dificuldades na interação visual com seu filho Quais os encaminhamentos devem ser adotados para o diagnóstico tratamento e acompanhamento do caso R O diagnóstico do paciente é toxoplasmose ocular tardia devido a presença do IgG positivo pois anteriormente a mãe apresentou a doença por isso a positividade para o anticorpo o qual afetou e passou para o feto através da placenta Além disso por ter aspirado o liquido amniótico meconial provavelmente deve ter diminuído a imunidade do feto O tratamento mais comum na toxoplasmose ocular é o uso de combinação de medicamentos com propriedades do trimetoprim sulfametoxazol ou intravítrea de clindamicina dexametasona pirimetamina sulfadiazina clindamicina e predmisolona corticosteroides O acompanhamento é realizado com a evolução farmacológica na qual o oftalmologista irá avaliar a acuidade visual devido ao nistagmo intermitente da criança