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Parasitologia Humana

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15082022 1 PR O F ª GLÁUC I A DE H N M AH AN A PROTOZOÁRIOS Protozoa Sarcomastigophora Amebas Entamoeba Endolimas Iodamoema Flagelados Trypanosoma Leishmania Giardia Trichomonas Apicomplexa Esporozoários Isospora Cryptosporidium Cyclospora Sarcocystis Toxoplasma Plasmodium Cillophora Ciliados Balantidium Microspora Microsporídios Enterocytozoon Encephalotozoon 1 2 15082022 2 Características Unicelulares alguns coloniais alguns com etapas de vida multicelulares Eucariontes Heterótrofos Vida livre ou parasitas Reprodução assexuada Características Habitat aquático água docesalgada ou salobra algumas espécies vivem no lodo e na terra úmida Forma evolutiva cisto trofozoito 3 4 15082022 3 Forma evolutiva cisto trofozoíto Características Locomoção flagelo cílios pseudópodes 5 6 15082022 4 Giardíase httpsyoutubeGMofFRxQWo httpsyoutubejf6JBo0Mp8 Filo Sarcomastigophora Subfilo Mastigophora Ordem Diplomonadida Família Hexamitidae Gênero Giardia Espécie G lamblia Giardia lamblia 7 8 15082022 5 Morfologia Trofozoíto 20 mX10m Cisto 12mX8m Morfologia Trofozoíto Cisto 9 10 15082022 6 Ciclo Biológico Habitat intestino delgado duodeno Trofozoíto ficam livres ou aderidos à mucosa intestinal sucção Ingestão de cistos pessoa a pessoa mãoboca água contaminada alimento contaminado Contatos homossexuais Contato com animais domésticos contaminados Transmissão 11 12 15082022 7 Cosmopolita atinge mais as crianças Brasil 430 Alta prevalência em regiões quentes e populações de baixo nível econômico Transmissão entre homens homossexuais Cisto resiste cerca de 2 meses no meio Frequente em ambientes coletivos manipuladores de alimentos podem ser transmissores Epidemiologia Maioria assintomática Diarréia Distensão e dores abdominais Muco e sangue raro Má absorção de nutrientes Esteatorréia Debilidade Perda de peso Patogenia e sintomatologia 13 14 15082022 8 Parasitológico fezes formadas fezes diarréicas Imunológico Detecção de antígenos ELISA IFI Biologia Molecular Diagnóstico por PCR Aspirado duodenal intestino delgado trofozoítos Diagnóstico Profilaxia Higiene pessoal Saneamento básico Proteção aos alimentos moscas e baratas Tratamento da água Tratamento dos doentes 15 16 15082022 9 Amebíase e outras amebas intestinais Taxonomia Filo Sarcomastigophora Classe Lobosea Ordem Amoebida Família Entamoebidae Gêneros Entamoeba Endolimax Iodamoeba 17 18 15082022 10 Taxonomia Gênero Entamoeba E coli E histolytica E dispar E hartmanni E gingivalis Gênero Endolimax E nana Gênero Iodamoeba I butschulii até 8 núcleos até 4 núcleos não possui cistos Trofozoítos diferenciação morfológicas 19 20 15082022 11 Cistos diferenciação morfológicas Morfologia das amebas E histolytica E coli E hartmanni TROFOZOÍTA Tamanho 15 60 m 15 50 m 5 12 m Citoplasma Granulado fino Granulado grosso Granulado fino Hemácias Presente as vezes Ausente Ausente Cromatina Delicada e regular Grosseira Delicada e regular Cariossoma Pequeno e central Grande e excêntrico Pequeno e central CISTO Nº de núcleos Até 4 Até 8 Até 4 Tamanho 10 20 m 10 35 m 5 10 m Corpo cromatóide RNA bastonete Feixes de agulhas riziforme 21 22 15082022 12 Trofozoíto de E histolytica Cariossoma central forma magna coloração pelo Tricrômio forma minuta coloração pelo Tricrômio Cisto de E histolytica imaturo uninucleado coloração pelo Tricrômio Uninucleado coloração pelo Lugol 23 24 15082022 13 Cisto de E coli Trofozoíto de E nana Hematoxilina férrica 25 26 15082022 14 Cisto de Iodamoeba butschlii Biologia dos parasito Habitat Luz do intestino grosso trofozoítas não invasivos Mucosa intestinal fígado pulmão rim e cérebro trofozoítas invasivos trofozoítos não invasivos comensais alimentamse de bactérias trofozoítos invasivos patogênicos alimentam se de células e debris celulares podem ser visualizadas hemácias no seu citoplasma 27 28 15082022 15 Biologia dos parasito Ciclo biológico Estágio do parasito cisto metacisto trofozoíta précisto forma minuta Cisto imóvel não se alimenta estágio infectante Trofozoíto Móvel pseudópodes Se reproduz divisão binária Se alimenta fagocitose pinocitose Estágio comensal ou invasivo forma magna patogênica Ciclo biológico E histolytica 29 30 15082022 16 Patogenia e sintomatologia Forma assintomática intestinal 8090 não invasiva Formas sintomáticas amebíase intestinal invasiva Disenteria amebiana ou diarréia sanguinolenta 90 Colite amebiana Apendicite amebiana Ameboma do cólon Patogenia e sintomatologia Formas sintomáticas amebíase extraintestinal invasiva Abcesso hepático comum dor febre hepatomegalia Abcessos pulmonares e cerebrais raros Lesões cutâneas região perianal e orgãos genitais 31 32 15082022 17 Amebíase Colite Amebíase Abcesso hepático 33 34 15082022 18 Epidemiologia Estimase que existam cerca de 500 milhões de pessoas infectadas no mundo por E histolytica 50 milhões de casosano 10 de amebíase invasiva Uma das principais causas de morte 100000ano no mundo entre as parasitoses humanas Os cistos permanecem viáveis ao abrigo da luz solar e em condições de umidade durante cerca de 20 dias Diagnóstico Laboratorial Diagnóstico parasitológico Exame direto à fresco corado com lugol permite observar a motilidade dos trofozoítas fezes recémemitidas ou diarreicas Método de Faust pesquisa de cistos fezes formadas Preparações coradas Tionina tricrômio hematoxilina férrica fixadas previamente 35 36 15082022 19 Diagnóstico Laboratorial Exames Complementares Ultrassonografia Tomografia computadorizada Diagnóstico de abcesso amebiano Diagnóstico Laboratorial Diagnóstico imunológico Detecção de antígenos ELISA fezes soro exsudato de abcesso Detecção de anticorpos no soro amebíase extraintestinal ELISA IFI 37 38 15082022 20 Profilaxia Educação sanitária Saneamento básico Lavar bem os alimentos crus Combate às moscas Tratamento dos doentes Realização de exames em manipuladores de alimentos com frequência Trichomonas vaginalis Tricomoníase httpsyoutubekGqnYyxqrX8 httpsyoutuberim2dXF3Oac 39 40 15082022 21 Filo Metamonada Classe Parabasilia Família Trichomonadida Gênero Trichomonas Espécie Trichomonas vaginalis Trichomonas vaginalis Epidemiologia É a doença sexualmente transmissível nãoviral mais comum em todo o mundo Cerca de 170 milhões de pessoas Cerca de 25 a 50 das infecções vaginais confirmadas por exames laboratoriais são assintomáticas 41 42 15082022 22 Morfologia Alongada ovóide ou piriforme Comprimento 10 a 30 m Largura 12 m Forma variada e emissão de pseudópodes 4 flagelos livres partem canal periflagelar 1 flagelo aderido em toda a extensão do corpo celular pela membrana ondulante Morfologia 43 44 15082022 23 Fisiologia Metabolismo anaeróbio Melhor desenvolvimento na presença bacteriana ambiente redutor Reprodução divisão binária longitudinal Sobrevivência horas em uma gota de secreção 2 horas a 40ºC em água Transmissão Coito mais frequente Parto menos frequente Fômites roupa íntima ou de cama artigos de toalete e banho quando molhados ou incompletamente secos 45 46 15082022 24 Ciclo biológico Resistência ao Parasitismo Fatores hormonais e outros processos inflamatórios ou irritativos alterações do meio vaginal que podem favorecer o desenvolvimento do flagelado Modificações da flora bacteriana vaginal acidez local glicogênio nas células do epitélio descamação epitelial Puberdade meio fortemente ácido proliferação de bacilos Döderlein que metabolizam glicogênio e produzem ácido láctico geralmente não há T vaginalis pH Döderlein presença de flagelados 47 48 15082022 25 Patologia e Sintomatologia Geralmente a infecção é silenciosa Podem ocorrer Lesões discretas Erosões da superfícies da mucosa vagina e uretra com intensa reação inflamatória que chega até o cório Mulher leucorréia prurido ardor sensação de queimação cervicites vaginite ou vulvovaginite Homem uretrite próstatovesiculites com disúria e polaciúria secreção matutina mucóide ou purulenta prurido e escoriações no sulco bálanoprepucial Há casos de evolução crônica Sintomas 49 50 15082022 26 Diagnóstico Laboratorial Microscopia Detecção do parasito essencial para diferenciar de outros agentes causadores de leucorreia microscopia Mulher secreção vaginal Papanicolau pouco sensível Homem sedimento urinário secreção uretral ou prostática após massagem da próstata Parasitos pouco abundantes e exame a fresco negativo semear o material no meio de cultura Kupferberg Diagnóstico Molecular Pesquisa de DNA PCR Profilaxia Educação sanitária Diagnóstico precoce Tratamento intensivo dos casos sempre que possível por casais e famílias Recomendação de medidas higiênicas Uso de preservativo 51 52 15082022 27 PR O F ª GLÁUC I A DE H N M AH AN A ESTUDO DE CASOS PROTOZOÁRIOS 53 54 15082022 28 Comando da atividade Cada grupo deverá entregar os resultados dos estudos de caso 1 2 e 3 O mapa mental pode ser confeccionado à mão ou digital veja próximo slide A entrega deverá ser impressa no dia 2308 para correção e posterior devolutiva Obs Indico o livro PARASITOLOGIA CONTEMPORÂNEA minha biblioteca Realizem os estudos com base na literatura indicada slide da aula entre outros Realizem os estudos com base na literatura indicada slide da aula entre outros Concentremse na atividade façam com seriedade pesquisem não copiem E se acontecerlembrese a única pessoa que está sendo enganada é você NÃO SE BOICOTE Concentremse na atividade façam com seriedade pesquisem não copiem E se acontecerlembrese a única pessoa que está sendo enganada é você NÃO SE BOICOTE Mapa mental PARTE DE UMA IDEIA CENTRAL A partir dela se articulam em ideias conectadas ITENS apenas uma palavra ou uma frase curta IDEIA DA ORGANIZAÇÃO levar ao desencadeamento de um pensamento uma linha de raciocínio A partir disso é possível trabalhar com cores inserir imagens links etc httpsfolhadirigidacombrblogmapaconceitual httpswwwslidesharenetPatrciaBorges3mapasmentaisleuccitos httpswwwmindmeistercomfolders 55 56 15082022 29 Estudo de Caso 1 Laura 3 aninhos e Amanda 5 aninhos frequentam uma creche próxima a sua casa enquanto seus pais trabalham Chegam por volta das 11h e saem às 19h Laurinha e Amanda fazem todas as refeições na escola e acham a comida muito gostosa Elas contaram que comem arroz feijão macarrão salsicha frango salada de alface com tomate e também adoram os sucos que costumam ser de tangerina laranja e uva As meninas relatam que gostam de brincar com seus coleguinhas no parquinho da escola Ultimamente Laurinha está sem apetite perdendo peso e queixandose de muita dor de barriga cansaço e puns fedidos Há cerca de 4 dias Laurinha vem apresentando diarreia Sua mãe a leva à UBS e o médico confirma dor abdominal enterite aguda fadiga anorexia flatulência e distensão abdominal Constata palidez mucocutânea Foi solicitado hemograma e parasitológico de fezes PPF para a Laurinha e PPF para Amanda e os pais Estudo de Caso 1 Com base nos histórico da Laurinha qual a hipótese diagnóstica Qual a relação entre o agente etiológico e o quadro clínico apresentado por Laura Qual a melhor explicação para que Amanda apresente a mesma doença sem apresentar sintomas O médico poderia ter solicitados outros exames para elucidar o diagnóstico Construa um mapa mental contendo no mínimo Agente Etiológico Reservatório Modo de Transmissão Período de Incubação Período de Transmissibilidade Fisiopatologia mecanismo da lesão Habitat Sinais e sintomas Diagnóstico Medidas preventivas e de controle Resultados laboratoriais demonstram alterações no hemograma série branca e vermelha e PPF positivo para as irmãs e negativo para os pais 57 58 15082022 30 Resultado PPF Laura e Amanda Bibliografia httpswwwmedicinanetcombrconteudosconteu do1761giardiasehtm ntegradaminhabibliotecacombrreaderbooks978 8527737166epubcfi6363Bvndvstidref3Dcha pter084 59 60 15082022 31 Estudo de Caso 2 Jaqueline tem 21 anos mora em SP está no 4º semestre do curso de Economia Procurou seu ginecologista com queixa de desconforto durante a relação sexual coceira e ardor na genitália e corrimento espumoso amarelado com cheiro de podre Informa ter vida sexual ativa há 2 anos com parceiro único Em seus antecedentes nega tabagismo e etilismo Data da última menstruação há vinte dias ciclos menstruais regulares e declara fazer uso de anticoncepcional e não uso camisinha O exame ginecológico revela mucosa vaginal edemaciada e hiperemiada com pequenos focos de hemorragia com aspecto de petéquias quando observados ao exame colposcópico Presença de leucorreia com odor fétido a mucosa apresentase revestida por um exsudato purulento espumoso amarelado O médico colheu secreção vaginal e encaminhou ao laboratório de Citopatologia Resultado Citopatologia 61 62 15082022 32 Estudo de Caso 2 De acordo com os sinais e sintomas de Jaqueline e com base nas informações do exame ginecológico e colposcópico qual a hipótese diagnóstica Qual a relação entre o agente etiológico e o quadro clínico apresentado por Jaqueline O médico poderia solicitar outros exames para elucidar ou complementar o diagnóstico Justifique Construa um mapa mental contendo no mínimo Agente Etiológico Modo de Transmissão Período de Incubação Período de Transmissibilidade Fisiopatologia mecanismo da lesão Sinais e sintomas Doença em gestantes Diagnóstico Medidas preventivas e de controle Bibliografia httpsintegradaminhabibliotecacombrreaderbo oks9788527737166epubcfi6443Bvndvstidref 3Dchapter12426405141 63 64 15082022 33 Estudo de Caso 3 João tem 6 anos e vive com seus pais no Panamá em condições socioeconômicas desfavoráveis e saneamento precário Sua mãe procurou o serviço de saúde pois há cerca de 2 meses João vem alternando entre constipação e diarreia A mãe relata que o filho emagreceu não tem fome solta muitos gases flatulência e que o filho reclama de dor na barriga dor abdominal cólica resolveu procurar ajuda médica quando João começou a apresentar sangue e catarro muco nas fezes Resultado PPF 65 66 15082022 34 Estudo de Caso 3 Com base nas informações qual a hipótese diagnóstica Qual a relação entre o agente etiológico e o quadro clínico apresentado por João O médico poderia solicitar outros exames para elucidar ou complementar o diagnóstico Justifique Construa um mapa mental contendo no mínimo Agente Etiológico Modo de Transmissão Período de Incubação Período de Transmissibilidade Fisiopatologia mecanismo da lesão Habitat Sinais e sintomas Diagnóstico Medidas preventivas e de controle Bibliografia httpswwwmsdmanualscompt brprofissionaldoenC3A7as infecciosasprotozoC3A1riose microsporC3ADdios intestinaisamebC3ADase 67 68 Conheça todas as teorias domine todas as técnicas mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana Carl Jung PENSADOR 1 Trichomonas vaginalis Tricoona Como identificar A Trichomonas vaginalis é um protozoário flagelado reconhecível em preparações microscópicas frescas pelo seu movimento errático e rápido graças aos seus flagelos Possui uma forma oval ou piriforme e frequentemente uma membrana ondulante ao longo de um lado Características distintas Tem cerca de 5 a 15 µm de comprimento Não possui forma cística o que o diferencia de outros parasitas Seu diagnóstico é geralmente feito pela visualização direta do parasita em amostras de secreção vaginal ou urinária sob microscopia 2 Trypanosoma spp Triconosoma Como identificar O gênero Trypanosoma inclui várias espécies como Trypanosoma brucei causador da doença do sono e Trypanosoma cruzi responsável pela doença de Chagas São identificados por sua forma alongada e presença de um flagelo além de um cinetoplasto uma massa de DNA mitocondrial Características distintas Trypanosoma brucei apresentase em formas tripomastigotas no sangue periférico com o flagelo saindo de uma extremidade posterior arredondada Trypanosoma cruzi também é visto na forma tripomastigota mas com um corpo mais curvo e um cinetoplasto grande e proeminente 3 Plasmodium spp Malari Como identificar Causadores da malária são identificados através de esfregaços sanguíneos coloridos visualizando as várias formas do ciclo de vida do parasita dentro dos glóbulos vermelhos ou no plasma Características distintas Apresentam formas distintas durante seu ciclo de vida incluindo trofozoítos em forma de anel esquizontes com múltiplos núcleos e gametócitos maduros Cada espécie de Plasmodium falciparum vivax ovale malariae tem características morfológicas específicas nessas fases 4 Leishmania spp Leishmaniose Visceral Como identificar A leishmaniose visceral causada principalmente por Leishmania donovani é identificada pela detecção de amastigotas a forma sem flagelo dentro das células do sistema fagocítico mononuclear como macrófagos em amostras de biópsia ou aspirados de medula óssea Características distintas Os amastigotas são pequenos medindo 24 µm com um núcleo e um cinetoplasto distintos conferindolhes uma aparência de bastão de críquete ou halteres sob microscopia REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NEVES David Pereira Parasitologia humana 13 Rio de Janeiro Atheneu 2016 588 p ISBN 9788538807155