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CONTEXTUALIZAÇÃO Texto I Economia cafeeira e tráfico de pessoas escravizadas Se não há mercado externo não há grande lavoura por um lado se não há trabalho compulsório neste caso trabalho escravo não há produção colonial por outro De modo distinto do escravismo antigo e reside aí uma das diferenças essenciais entre o escravismo clássico e o colonial os proprietários de escravos coloniais aí incluídos os plantadores escravistas não tinham acesso e controle das fontes fornecedoras de escravos caracterizando aquilo que um autor Luiz Felipe Alencastro denomina de extraterritorialidade do mercado de trabalho isto é e em termos ainda estritamente geográficos a sua localização fora da região e da Colônia como um todo Como lembra Fernando Novais em função dos interesses metropolitanos era interditado aos da Colônia o apresamento e a escravidão de homens da própria Colônia Uma interdição que não era senão o funcionamento do próprio pacto sublinhando a subordinação dos interesses do colono aos do colonizador Na região de agricultura mercantilescravista o plantador escravista vivia a cada instante a reafirmação de sua subordinação ao colonizador que tanto monopolizava o tráfico negreiro e os créditos que possibilitavam a aquisição desta mercadoria fundamental quanto possuía os elementos políticomilitares que permitiam levar a cabo a expansão que garantia terras para a monocultura fazer frente às insurreições negras destruir quilombos e combater as tribos indígenas MATTOS Ilmar Rohloff de O tempo Saquarema São Paulo HUCITEC 1987 p 3940 IMAGEM ILUSTRATIVA Figura 1 Mercado de escravos no Rio de Janeiro 1824 Artista Edward Francis Finden Disponível na Wikimedia Commons Texto II Imigração e colônias de parceria Com o objetivo de promover pouco a pouco a substituição do braço escravo na lavoura de café recorreuse nos meados do século XIX à colonização estrangeira sob sistema de parceria Pretendiase dessa maneira conciliar fórmulas usadas nos núcleos coloniais de povoamento com as necessidades do latifúndio cafeeiro Contavase com a experiência dos núcleos coloniais de povoamento cuja criação desde a vinda da Corte de D João VI para o Brasil tinha sido estimulada A partir de então haviase rompido definitivamente com as tradicionais restrições à fixação de estrangeiros na colônia Estimulavase a vinda de imigrantes Os objetivos dessa política eram sobretudo demográficos Reconheciase a necessidade de povoar o país e para isso se recorria à colonização No Espírito Santo no Rio de Janeiro em São Paulo em Santa Caterina e no Rio Grande do Sul formaramse os primeiros núcleos COSTA Emilia Viotti da Da monarquia à república momentos decisivos 6ª edição São Paulo Editora da UNESP 1999 p 195 Imagem ilustrativa Figura 2 Família de italianos trabalhando em uma plantação de café no interior de São Paulo Foto do início do século XX Disponível na Wikimedia Commons PROPOSTA DA ATIVIDADE A partir dos textos acima e do que foi estudado na apostila e nas videoaulas estabeleça uma relação entre as informações apresentadas por Ilmar de Mattos e Emilia Viotti da Costa Escreva um texto analisando a relação entre as lavouras de café o trabalho de africanos escravizados e a vinda de imigrantes europeus para o Brasil na segunda metade do século XIX CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1 O conteúdo precisa estar coerente com a contextualização e a proposta da atividade informada acima 2 O texto deverá conter cabeçalho informando o nome do curso disciplina tutor e o nome do aluno 3 O texto construído precisa ser de sua autoria com O Minimo de 25 linhas e no Máximo 01 lauda 01 Página 4 formatação do texto deverá seguir os seguintes critérios Seguir as normas ABNT Para mais informações segue os links sobre a ABNT bem como o vídeo com as orientações para inserir citações e referências nos trabalhos acadêmicos httpswwwnormasabntorg httpswwwyoutubecomwatchvgR4H5QFL8o Construir o texto em parágrafos Atentar para a escrita correta das palavras acentuação e sinais de pontuação Formatação fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12 Espaçamento entre linhas 15 Margens esquerda e superior 3 cm direita e inferior 2cm A atividade precisa ser postada em formato pdf DICAS FINAIS Pesquise sobre o assunto Procure pelo nome dos autores ou pelo tema da proposta de estudos e aprofunde seus conhecimentos sobre o tema Sua pesquisa pode ser utilizada na produção do texto desde que citandoa enquanto fonte de pesquisa Plágios não serão aceitos A nota do Estudo Dirigido será registrada a partir da correção do professortutor e estará disponível na data informada em seu CRONOGRAMA Anexo para elaboração de texto Estudo Dirigido Nome doa alunoa Samuel Lima da Silva Curso Licenciado em História Disciplina História do Brasil Império Tutora Jeová Pereira de Jesus Aluno Samuel Lima da Silva Curso Licenciado em História Disciplina Hist do Brasil Império Tutor José Pereira de Jesus AS LAVOURAS DE CAFÉ ESCRAVOS E IMIGRANTES A formação econômica do Brasil foi marcada por diversos ciclos O café se apresenta como uma atividade econômica agrária que atingiu grande capacidade produtiva fortemente exportado para a Europa e alguns centros asiáticos Foi base da economia brasileira por muitos anos o que gerou poder político e social aos grandes produtores de café principalmente na República Velha Sua força de trabalho inicialmente era baseada nos escravos africanos e depois imigrantes europeus Após o grande período dos engenhos e da mineração o café ganha destaque na economia brasileira Devido ao fracasso na escravização do índio em trabalhos nos engenhos a produção de café passou a ser realizadas pelos escravos africanos Os grandes latifundiários continuaram o processo de escravidão nas fazendas e por toda a colônia e posteriormente por todo o Império Entretanto os abolicionistas foram conseguidos muitos benefícios aos escravos apoiados por alguns intelectuais da época Diversas leis foram criadas e se aperfeiçoando até chegar na Lei Áurea libertando os escravos Esse foi um grande marco para que os imigrantes europeus tivessem espaço na lavoura de café Primeiramente porque os donos da terra não queriam empregar os escravos Segundo devido as boas técnicas europeias que os imigrantes possuíam Tinham mais qualificações do que os escravos E por fim era de interesses deles deixar algumas regiões da Europa marcado por diversas guerras na disputa imperialista entre os principais países Portanto chegamos à conclusão que os escravos africanos e os imigrantes contribuíram de forma significativa para o sucesso da lavoura de café brasileira Cada um em seu respectivo período foi a força produtiva responsável pelo crescimento econômico gerado pelo café até surgir a crise da Bolsa em 1929 quando a produção de café sofreu grande impacto dando passagem a novos investimentos na industrialização REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA Emilia Viotti da Da monarquia à república momentos decisivos 6ª edição São Paulo Editora da UNESP 1999 p 195 FURTADO Celso Formação Econômica do Brasil 23 ed São Paulo Editora Nacional 1995 GIAMBIAGI F et al Org Economia Brasileira Contemporânea Rio de Janeiro Editora Campus 2011 MATTOS Ilmar Rohloff de O tempo Saquarema São Paulo HUCITEC 1987 p 3940 Aluno Samuel Lima da Silva Curso Licenciado em História Disciplina Hist do Brasil Império Tutor José Pereira de Jesus AS LAVOURAS DE CAFÉ ESCRAVOS E IMIGRANTES A formação econômica do Brasil foi marcada por diversos ciclos O café se apresenta como uma atividade econômica agrária que atingiu grande capacidade produtiva fortemente exportado para a Europa e alguns centros asiáticos Foi base da economia brasileira por muitos anos o que gerou poder político e social aos grandes produtores de café principalmente na República Velha Sua força de trabalho inicialmente era baseada nos escravos africanos e depois imigrantes europeus Após o grande período dos engenhos e da mineração o café ganha destaque na economia brasileira Devido ao fracasso na escravização do índio em trabalhos nos engenhos a produção de café passou a ser realizadas pelos escravos africanos Os grandes latifundiários continuaram o processo de escravidão nas fazendas e por toda a colônia e posteriormente por todo o Império Entretanto os abolicionistas foram conseguidos muitos benefícios aos escravos apoiados por alguns intelectuais da época Diversas leis foram criadas e se aperfeiçoando até chegar na Lei Áurea libertando os escravos Esse foi um grande marco para que os imigrantes europeus tivessem espaço na lavoura de café Primeiramente porque os donos da terra não queriam empregar os escravos Segundo devido as boas técnicas europeias que os imigrantes possuíam Tinham mais qualificações do que os escravos E por fim era de interesses deles deixar algumas regiões da Europa marcado por diversas guerras na disputa imperialista entre os principais países Portanto chegamos à conclusão que os escravos africanos e os imigrantes contribuíram de forma significativa para o sucesso da lavoura de café brasileira Cada um em seu respectivo período foi a força produtiva responsável pelo crescimento econômico gerado pelo café até surgir a crise da Bolsa em 1929 quando a produção de café sofreu grande impacto dando passagem a novos investimentos na industrialização REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA Emilia Viotti da Da monarquia à república momentos decisivos 6ª edição São Paulo Editora da UNESP 1999 p 195 FURTADO Celso Formação Econômica do Brasil 23 ed São Paulo Editora Nacional 1995 GIAMBIAGI F et al Org Economia Brasileira Contemporânea Rio de Janeiro Editora Campus 2011 MATTOS Ilmar Rohloff de O tempo Saquarema São Paulo HUCITEC 1987 p 3940