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MODELO PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO EXPANDIDO Esse arquivo é o modelo que você deve seguir O texto em VERMELHO é apenas explicação portanto deve ser APAGADO Leia com atenção TÍTULO Arial 12 MAIÚSCULO em negrito e centralizado O título deve ser claro e conciso não ultrapassar três linhas e utilizar parágrafo único Nome doa alunoa 1 INTRODUÇÃO Para a elaboração do resumo expandido devem ser rigorosamente respeitados os padrões estabelecidos nos próximos parágrafos A forma mais simples de montar o resumo da forma requerida é substituir o texto do template com o seu texto Lembrando que no resumo expandido não devem ser inseridas fotos figuras e tabelas devendo conter apenas o texto Na introdução deste resumo expandido deverá conter a delimitação do tema a problemática e os objetivos Antes de digitar o texto assegurese que a página esteja configurada para papel A4 210 x 297 mm no modo retrato As margens devem ser de 30 cm na borda superior e esquerda e 20 cm na borda inferior e direita Títulos e subtítulos deverão ser digitados em letras MAIÚSCULAS em negrito com fonte Arial 12 Para o corpo do texto use Arial fonte tamanho 12 espaçamento 15 cm entre as linhas e texto justificado com exceção das referências A abertura do parágrafo deve ser 15 cm do alinhamento esquerdo e 0 cm antes e depois Citações diretas com até 3 linhas devem vir no corpo do texto entre aspas seguidas pela referência no sistema autor data página entre parênteses Exemplo SAVIANI 2009 p 38 ou no início da citação Segundo Saviani 2009 p38 Citações longas com mais de 3 linhas Recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial Tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 2 DESENVOLVIMENTO Nesta seção os resultados e a discussão do trabalho serão apresentados em conformidade com a correta interpretação dos dados articulada com a base teórica A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 3 CONCLUSÃO As considerações finais e conclusão devem ser breves e responder às questões correspondentes aos objetivos Caso seja necessário podem ser apresentadas as recomendações e as sugestões para trabalhos futuros A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Devem ser apresentados em ordem alfabética pelo sobrenome do autor em espaço simples alinhadas apenas à esquerda Use o espaço abaixo apenas para referências citadas no artigo conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT De forma geral as referências conforme a ABNT devem seguir a estrutura abaixo SOBRENOME Nome Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Org Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Título do artigo Título da revista cidade editora volume número do fascículo páginas inicial e final do artigo mês e ano SOBRENOME Nome Título do texto Disponível em endereço do site Acesso em dia mês e ano ENTIDADE Título da publicação Edição Local Editora ano PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ARTES VISUAIS PLANO DE AULA I INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSO DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF15AR24 Caracterizar e experimentar brinquedos brincadeiras jogos danças canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ARTES VISUAIS PLANO DE AULA II INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSO DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF69AR01 Pesquisar apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artísticovisuais e cultivar a percepção o imaginário a capacidade de simbolizar e o repertório imagético OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ARTES VISUAIS PLANO DE AULA III INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSOS DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF69AR13 Investigar brincadeiras jogos danças coletivas e outras práticas de dança de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a composição de danças autorais individualmente e em grupo OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ARTES VISUAIS PLANO DE AULA IV INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSOS DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF69AR20 Explorar e analisar elementos constitutivos da música altura intensidade timbre melodia ritmo etc por meio de recursos tecnológicos games e plataformas digitais jogos canções e práticas diversas de composiçãocriação execução e apreciação musicais OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MATEMÁTICA PLANO DE AULA I INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSO DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF04MA06 Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação adição de parcelas iguais organização retangular e proporcionalidade utilizando estratégias diversas como cálculo por estimativa cálculo mental e algoritmos OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MATEMÁTICA PLANO DE AULA II INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSO DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF08MA06 Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas utilizando as propriedades das operações OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MATEMÁTICA PLANO DE AULA III INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSOS DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EM13MAT104 Interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica índice de desenvolvimento humano taxas de inflação entre outros investigando os processos de cálculo desses números para analisar criticamente a realidade e produzir argumentos OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MATEMÁTICA PLANO DE AULA IV INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSOS DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EM13MAT403 Analisar e estabelecer relações com ou sem apoio de tecnologias digitais entre as representações de funções exponencial e logarítmica expressas em tabelas e em plano cartesiano para identificar as características fundamentais domínio imagem crescimento de cada função OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino MODELO PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO EXPANDIDO Esse arquivo é o modelo que você deve seguir O texto em VERMELHO é apenas explicação portanto deve ser APAGADO Leia com atenção TÍTULO Arial 12 MAIÚSCULO em negrito e centralizado O título deve ser claro e conciso não ultrapassar três linhas e utilizar parágrafo único Nome doa alunoa 1 INTRODUÇÃO Para a elaboração do resumo expandido devem ser rigorosamente respeitados os padrões estabelecidos nos próximos parágrafos A forma mais simples de montar o resumo da forma requerida é substituir o texto do template com o seu texto Lembrando que no resumo expandido não devem ser inseridas fotos figuras e tabelas devendo conter apenas o texto Na introdução deste resumo expandido deverá conter a delimitação do tema a problemática e os objetivos Antes de digitar o texto assegurese que a página esteja configurada para papel A4 210 x 297 mm no modo retrato As margens devem ser de 30 cm na borda superior e esquerda e 20 cm na borda inferior e direita Títulos e subtítulos deverão ser digitados em letras MAIÚSCULAS em negrito com fonte Arial 12 Para o corpo do texto use Arial fonte tamanho 12 espaçamento 15 cm entre as linhas e texto justificado com exceção das referências A abertura do parágrafo deve ser 15 cm do alinhamento esquerdo e 0 cm antes e depois Citações diretas com até 3 linhas devem vir no corpo do texto entre aspas seguidas pela referência no sistema autor data página entre parênteses Exemplo SAVIANI 2009 p 38 ou no início da citação Segundo Saviani 2009 p38 Citações longas com mais de 3 linhas Recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial Tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 2 DESENVOLVIMENTO Nesta seção os resultados e a discussão do trabalho serão apresentados em conformidade com a correta interpretação dos dados articulada com a base teórica A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 3 CONCLUSÃO As considerações finais e conclusão devem ser breves e responder às questões correspondentes aos objetivos Caso seja necessário podem ser apresentadas as recomendações e as sugestões para trabalhos futuros A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Devem ser apresentados em ordem alfabética pelo sobrenome do autor em espaço simples alinhadas apenas à esquerda Use o espaço abaixo apenas para referências citadas no artigo conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT De forma geral as referências conforme a ABNT devem seguir a estrutura abaixo SOBRENOME Nome Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Org Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Título do artigo Título da revista cidade editora volume número do fascículo páginas inicial e final do artigo mês e ano SOBRENOME Nome Título do texto Disponível em endereço do site Acesso em dia mês e ano ENTIDADE Título da publicação Edição Local Editora ano MODELO PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO EXPANDIDO Esse arquivo é o modelo que você deve seguir O texto em VERMELHO é apenas explicação portanto deve ser APAGADO Leia com atenção TÍTULO Arial 12 MAIÚSCULO em negrito e centralizado O título deve ser claro e conciso não ultrapassar três linhas e utilizar parágrafo único Nome doa alunoa 1 INTRODUÇÃO Para a elaboração do resumo expandido devem ser rigorosamente respeitados os padrões estabelecidos nos próximos parágrafos A forma mais simples de montar o resumo da forma requerida é substituir o texto do template com o seu texto Lembrando que no resumo expandido não devem ser inseridas fotos figuras e tabelas devendo conter apenas o texto Na introdução deste resumo expandido deverá conter a delimitação do tema a problemática e os objetivos Antes de digitar o texto assegurese que a página esteja configurada para papel A4 210 x 297 mm no modo retrato As margens devem ser de 30 cm na borda superior e esquerda e 20 cm na borda inferior e direita Títulos e subtítulos deverão ser digitados em letras MAIÚSCULAS em negrito com fonte Arial 12 Para o corpo do texto use Arial fonte tamanho 12 espaçamento 15 cm entre as linhas e texto justificado com exceção das referências A abertura do parágrafo deve ser 15 cm do alinhamento esquerdo e 0 cm antes e depois Citações diretas com até 3 linhas devem vir no corpo do texto entre aspas seguidas pela referência no sistema autor data página entre parênteses Exemplo SAVIANI 2009 p 38 ou no início da citação Segundo Saviani 2009 p38 Citações longas com mais de 3 linhas Recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial Tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 2 DESENVOLVIMENTO Nesta seção os resultados e a discussão do trabalho serão apresentados em conformidade com a correta interpretação dos dados articulada com a base teórica A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 3 CONCLUSÃO As considerações finais e conclusão devem ser breves e responder às questões correspondentes aos objetivos Caso seja necessário podem ser apresentadas as recomendações e as sugestões para trabalhos futuros A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Devem ser apresentados em ordem alfabética pelo sobrenome do autor em espaço simples alinhadas apenas à esquerda Use o espaço abaixo apenas para referências citadas no artigo conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT De forma geral as referências conforme a ABNT devem seguir a estrutura abaixo SOBRENOME Nome Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Org Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Título do artigo Título da revista cidade editora volume número do fascículo páginas inicial e final do artigo mês e ano SOBRENOME Nome Título do texto Disponível em endereço do site Acesso em dia mês e ano ENTIDADE Título da publicação Edição Local Editora ano 5 MODELOS DE REFERÊNCIAS Abaixo seguem exemplos de como se deve apresentar as REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS de acordo com o tipo de material utilizado LIVRO UM AUTOR AHMAD Roseli Borin Ramadan Identidade Genética e Exame de DNA Curitiba Juruá 2009 LIVRO DOIS AUTORES MEDINA José Miguel Garcia WAMBIER Teresa Arruda Alvim Recursos e Ações Autônomas de Impugnação 2 ed Ver Atual De acordo com a Lei 123222010 São Paulo RT 2010 LIVRO EM FORMATO ELETRÔNICO BERTOCHE G A objetividade da ciência na filosofia de Bachelard Rio de Janeiro Edição do Autor 2006 Disponível em Rwwwwebooksbrasilorgadobebookobjbachelardpdf Acesso em 18 nov 2008 CAPÍTULOS DE LIVROS MADALENO Rolf Execução de alimentos pela via da dignidade humana In CAHALI Francisco José e PEREIRA Rodrigo da Cunha Coords Alimentos no Código Civil Aspectos civil constitucional processual e penal sic 1 ed 2 tir São Paulo Saraiva 2005 ARTIGO DE PERIÓDICO DINAMARCO Cândido Rangel Relativizar a coisa Julgada Material Revista de Direito Processual RePro n 109 São Paulo RT 2003 ARTIGO DE PERIÓDICO COM QUATRO OU MAIS DE QUATRO AUTORES MASINI E F S et al Concepções de professores do ensino superior sobre surdocegueira estudo exploratório com quatro docentes Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos Brasília DF v 28 n 22 p 556573 setdez 2007 Até três autores sempre indicar todos com quatro autores ou mais sugerese Indicar todos mas permitese que seja indicado apenas o primeiro seguido da expressão et al ARTIGO DE PERIÓDICO FORMATO ELETRÔNICO DIDIER JR Fredie Cognição construção de procedimentos e coisa julgada os regimes de formação da coisa julgada no direito processual civil brasileiro Revista Diálogo Jurídico Salvador CAJ Centro de Atualização Jurídica nº 10 janeiro 2002 Disponível em httpsdireitopublicocombr Acesso em 18 de junho de 2005 TESES MOURA R R Estrutura de oportunidades políticas e aprendizado democrático o associativismo de bairro em Blumenau 19942009 Tese Doutorado em Educação Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis 2009 ARTIGO ASSINADO JORNAL GATTI Murilo Meu filho voltou a ter pai Segundo teste de DNA feito para identificação da paternidade de uma criança de 4 anos foi positivo resultado do primeiro exame foi negativo e será questionado pela mãe na justiça Jornal O Diário do Norte do Paraná Maringá Domingo 23 de julho de 2006 ARTIGO NÃO ASSINADO JORNAL EXPANSÃO dos canaviais é acompanhada por exploração de trabalho Brasil de Fato São Paulo p 5 1319 nov 2008 DECRETOS LEIS BRASIL Decreto n 2134 de 24 de janeiro de 1997 Regulamenta o art 23 da Lei n 8159 de 8 de janeiro de 1991 que dispõe sobre a categoria dos documentos públicos sigilosos e o acesso a ele e dá outras providências Diário Oficial da República Federativa do Brasil DF n 18 p 14351436 jan 1997 Seção1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL E CÓDIGOS BRASIL Constituição 1998 Constituição da República Federativa do Brasil Brasília DF Senado Federal 1998 GRAVAÇÃO DE VÍDEO COM LICENÇA eu vou à luta Direção Luis Farias Produção Mauro Farias Rio de Janeiro Embrafilme Produções Cinematográficas R F Farias Ltda Time de Cinema 1986 1 DVD CDROM DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS Anuário dos trabalhadores 2006 São Paulo Dieese 2006 1 CDROM 6 FORMATAÇÕES E DICAS Veja a seguir um quadro com o resumo a respeito da formatação do seu texto Quadro 1 Formatação artigo científico FORMATO O tamanho do papel em regra é A4 210 x 297 mm e a formatação das margens com 3 cm à esquerda 3 cm superior 2 cm à direita e 2 cm inferior FONTE E ESPAÇAMENTO A fonte utilizada em regra deve ser Arial normal tamanho 12 com espaçamento 15 cm entrelinhas ALINHAMENTO O alinhamento do texto deve ser justificado exceto referências e com parágrafos de 15 cm de recuo TÍTULO E SUBTÍTULOS Os títulos e subtítulos com indicação numérica das seções primárias e subseções deverão ser alinhados à margem esquerda Devem estar em letra MAIÚSCULA fonte Arial 12 em negrito Ao elaborar o texto seja claro e objetivo Revise sempre várias vezes Use os verbos no impessoal Exemplo pretendese concluise Leia em voz alta Evite frases e parágrafos muito longos Cada parágrafo deve esgotar uma ideia Evite palavras difíceis clichês jargões jurídicos expressões ideologizadas Sugerese que o trabalho produzido seja encaminhado para uma revista científica ou evento científico para a possível publicação e consequente disseminação do conhecimento Além disso sugerese alguns eventos para a devida submissão do artigo científico Ciclo de Estudos Centro Universitário Cidade Verde anual Congresso de Educação Centro Universitário Cidade Verde anual Congresso da Saúde Centro Universitário Cidade Verde anual 7 PLÁGIO A Lei de Direitos Autorais não define o plágio mas a doutrina é clara no sentido de ressaltar no sentido moral que plágio designa um comportamento refletido que visa ao emprego de esforços alheios e a apropriação fraudulenta dos resultados intelectuais de seu trabalho Em outras palavras plágio é copiar ou assinar uma obra em parte ou no todo de outra pessoa como sendo própria isto é sem autorização e sem crédito referência ao ATENÇÃO Será considerado reprovado sem direito a recurso o TCC em que for constatado plágio total ou parcial verdadeiro autor Ética por sua vez está relacionada aos costumes e hábitos do homem ou seja é o comportamento2 moral dos homens em sociedade Sendo assim é fácil concluir que a prática do plágio nada mais é do que a falta de verdade na autoria das informações divulgadas a falta de moralidade do suposto pesquisador em apropriarse de propriedade intelectual alheia é em poucas palavras a desonestidade acadêmica E sob o aspecto jurídico a violação de direito autoral crime contra a propriedade intelectual portanto uma prática criminosa com previsão legal no Código Penal Brasileiro e na Lei de Plágio n 961098 Todavia é inevitável copiar ou emprestar conhecimento de outras pessoas quando se está desenvolvendo uma pesquisa científica Isso não reduz a capacidade do pesquisador de pensar ou criar algo novo mas serve para sustentar dar embasamento teórico às novas descobertas e constatações quando devidamente creditadas Se apoderar de ideias de outrem como se fossem de sua autoria é procurar fazer bonito com chapéu alheio é antiético condenável e demonstra a incapacidade de pensar do pesquisador bem como seu caráter torto e criminoso Destacase portanto que a ocorrência de plágio violação a direito autoral ensejará a REPROVAÇÃO DO ALUNO TÍTULO DO TCC A LUDICIDADE NA MATEMÁTICA UM ESTUDO SOBRE A UTILIZALÇÃO DE JOGOS E ATIVIDADES LÚDICAS COMO RECURSO NO ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO Este trabalho de conclusão de curso TCC tem como objetivo investigar a importância da ludicidade no processo de ensino e aprendizagem da Matemática A proposta é explorar a utilização de jogos e atividades lúdicas como recursos didáticos para tornar o ensino da disciplina mais atrativo motivador e eficaz além de desenvolver o pensamento lógico criativo e colaborativo dos estudantes Inicialmente o trabalho aborda uma revisão bibliográfica sobre os fundamentos teóricos da ludicidade no contexto educacional destacando a importância do brincar e do jogo como ferramentas pedagógicas São exploradas teorias como a pedagogia lúdica a teoria do construtivismo e a teoria das inteligências múltiplas evidenciando como o uso de atividades lúdicas pode estimular o interesse e a participação dos alunos proporcionando uma aprendizagem mais significativa Em seguida são apresentados exemplos de jogos e atividades lúdicas que podem ser aplicados no ensino da Matemática englobando diferentes conteúdos como operações básicas geometria estatística e resolução de problemas Através da descrição desses recursos buscase demonstrar como eles podem ser adaptados e contextualizados de acordo com o nível de ensino e os objetivos específicos de cada aula A pesquisa também inclui um estudo de caso realizado com uma turma de alunos do ensino fundamental onde são aplicadas atividades lúdicas no ensino da Matemática São coletados dados quantitativos e qualitativos por meio de observações registros e questionários com o intuito de analisar a receptividade dos alunos em relação às atividades lúdicas e o impacto dessas práticas no seu desempenho e interesse pela disciplina Os resultados obtidos são discutidos evidenciando a contribuição da ludicidade no processo de ensino e aprendizagem da Matemática Concluise que o uso de jogos e atividades lúdicas proporciona um ambiente favorável para a construção do conhecimento matemático promovendo a participação ativa dos alunos o desenvolvimento de habilidades cognitivas e emocionais além de fomentar a autonomia e a colaboração entre os estudantes Por fim são apresentadas recomendações para professores e educadores interessados em utilizar a ludicidade como recurso didático no ensino da Matemática enfatizando a importância de adaptar as atividades às características e necessidades dos alunos promovendo a diversidade de abordagens e a interdisciplinaridade PALAVRASCHAVE Ludicidade Ensino da Matemática Jogos Atividades Lúdicas Aprendizagem Significativa INTRODUÇÃO A educação é o processo mais poderoso que podemos usar para mudar o mundo Nelson Mandela No contexto atual da educação buscase constantemente formas inovadoras e eficazes de promover a aprendizagem despertando o interesse e a participação ativa dos estudantes Nesse sentido a ludicidade tem ganhado destaque como um recurso pedagógico capaz de transformar o processo de ensino e aprendizagem especialmente no campo da Matemática O jogo é a mais elevada forma de pesquisa Albert Einstein Desde os primeiros anos escolares muitos estudantes encaram a Matemática como uma disciplina complexa e desafiadora O medo dos números e a falta de motivação podem se tornar obstáculos significativos para a construção de uma aprendizagem sólida e duradoura No entanto é amplamente reconhecido que a ludicidade por meio de jogos e atividades lúdicas pode proporcionar um ambiente favorável para a superação dessas dificuldades A ludicidade no processo educativo é como um fator de produção cultural é uma alternativa lúdica no processo de ensinoaprendizagem Vygotsky A ludicidade não se restringe apenas ao entretenimento ou ao divertimento Ela desempenha um papel fundamental na construção do conhecimento estimulando habilidades cognitivas emocionais e sociais Ao adotar abordagens lúdicas no ensino da Matemática os educadores têm a oportunidade de transformar a sala de aula em um ambiente dinâmico no qual os estudantes são protagonistas ativos do seu próprio aprendizado Quando uma criança brinca ela está pensando Jean Piaget Através de jogos e atividades lúdicas os estudantes são desafiados a explorar experimentar resolver problemas e tomar decisões desenvolvendo habilidades matemáticas de forma natural e prazerosa Além disso a ludicidade permite a contextualização dos conteúdos aproximando a Matemática do cotidiano dos alunos e facilitando a compreensão dos conceitos abstratos A ludicidade na educação é a chave para abrir as portas do conhecimento Paulo Freire Diante dessas considerações este trabalho de conclusão de curso TCC tem como objetivo aprofundar o estudo sobre a ludicidade no ensino da Matemática explorando a utilização de jogos e atividades lúdicas como recursos didáticos Serão investigadas as contribuições dessas práticas no desenvolvimento do pensamento lógico na promoção de uma aprendizagem significativa e no despertar do interesse dos estudantes pela Matemática Ao final desta pesquisa esperase que os resultados e as reflexões apresentados possam fornecer subsídios valiosos para os educadores interessados em utilizar a ludicidade como uma estratégia pedagógica no ensino da Matemática contribuindo para a construção de uma educação mais dinâmica motivadora e eficaz 1 DESENVOLVIMENTO 11 Objetivo Geral Investigar a importância da ludicidade no processo de ensino e aprendizagem da Matemática por meio da utilização de jogos e atividades lúdicas como recursos didáticos visando promover uma aprendizagem significativa despertar o interesse dos estudantes e desenvolver habilidades matemáticas 12 Objetivos Específicos Realizar uma revisão bibliográfica sobre os fundamentos teóricos da ludicidade no contexto educacional e sua relação com o ensino da Matemática Identificar e descrever diferentes jogos e atividades lúdicas que podem ser aplicados no ensino da Matemática abrangendo diversos conteúdos matemáticos Analisar o impacto da utilização de jogos e atividades lúdicas no processo de ensino e aprendizagem da Matemática por meio de um estudo de caso realizado com uma turma de alunos do ensino fundamental Coletar e analisar dados quantitativos e qualitativos para avaliar a receptividade dos alunos às atividades lúdicas o seu desempenho e o seu interesse pela disciplina Discutir os resultados obtidos destacando as contribuições da ludicidade no desenvolvimento do pensamento lógico na aprendizagem significativa e na motivação dos estudantes em relação à Matemática Apresentar recomendações para professores e educadores interessados em utilizar a ludicidade como recurso didático no ensino da Matemática enfatizando a importância de adaptar as atividades às características e necessidades dos alunos Promover a conscientização sobre a importância da ludicidade no ensino da Matemática destacando a relevância de práticas pedagógicas inovadoras e atrativas para a construção do conhecimento matemático 13 Fundamentos teóricos da ludicidade no contexto educacional A ludicidade é uma abordagem pedagógica que visa utilizar o jogo e a brincadeira como recursos didáticos para promover a aprendizagem significativa e o desenvolvimento integral dos estudantes Para embasar essa perspectiva é importante considerar diferentes fundamentos teóricos presentes no contexto educacional Piaget ressalta que o jogo é a mais alta forma de pesquisa infantil permitindo que as crianças construam seu conhecimento e desenvolvam habilidades cognitivas emocionais e sociais Nesse sentido a ludicidade proporciona um ambiente de aprendizagem estimulante e prazeroso promovendo a exploração a experimentação e a resolução de problemas Vygotsky destaca que a ludicidade no processo educativo é uma alternativa lúdica no ensinoaprendizagem sendo um fator de produção cultural Ao utilizar jogos e atividades lúdicas os estudantes têm a oportunidade de interagir negociar significados construir o conhecimento em colaboração e internalizar conceitos matemáticos de forma mais efetiva No âmbito do construtivismo a ludicidade encontra respaldo teórico Essa abordagem defende que os estudantes constroem seu próprio conhecimento por meio da interação com o meio e dos processos de assimilação e acomodação Ao utilizar jogos e atividades lúdicas os educadores possibilitam que os estudantes sejam agentes ativos na construção do conhecimento matemático tornando a aprendizagem mais significativa Além disso a teoria das inteligências múltiplas também está relacionada aos fundamentos teóricos da ludicidade Essa teoria proposta por Gardner destaca a existência de diferentes formas de inteligência incluindo a inteligência lógico matemática Ao utilizar jogos e atividades lúdicas é possível explorar e desenvolver diferentes habilidades e inteligências nos estudantes permitindo uma abordagem mais abrangente e diversificada Em síntese os fundamentos teóricos da ludicidade no contexto educacional estão embasados em autores como Piaget Vygotsky além de abordagens pedagógicas como o construtivismo e a teoria das inteligências múltiplas Ao adotar a ludicidade como estratégia pedagógica os educadores proporcionam um ambiente de aprendizagem estimulante motivador e significativo permitindo que os estudantes construam seu conhecimento matemático de forma ativa e prazerosa 14 Jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática Os jogos e atividades lúdicas são recursos didáticos que desempenham um papel fundamental no ensino da Matemática permitindo que os estudantes desenvolvam habilidades matemáticas explorem conceitos e consolidem o aprendizado de forma envolvente e significativa Diversos autores e abordagens teóricas contribuem para fundamentar essa prática educativa Piaget destaca o jogo é uma forma de pensamento proporcionando um ambiente propício para a construção do conhecimento matemático Segundo ele por meio dos jogos as crianças exercitam a lógica a classificação a seriação e a conservação de quantidade desenvolvendo assim as habilidades matemáticas essenciais A pedagogia lúdica enfatiza a importância dos jogos no ensino da Matemática Essa abordagem considera que os jogos promovem a interação a cooperação e a motivação dos estudantes favorecendo a compreensão de conceitos matemáticos e a resolução de problemas de forma prazerosa e desafiadora Além disso a teoria do construtivismo também sustenta a utilização de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática Segundo essa perspectiva os estudantes constroem seu conhecimento por meio da interação ativa com o ambiente e os jogos são ferramentas que proporcionam essa interação de forma significativa Os jogos permitem que os estudantes experimentem testem hipóteses e internalizem conceitos matemáticos A teoria das inteligências múltiplas também é relevante nesse contexto Ela destaca que os estudantes possuem diferentes habilidades e formas de inteligência e os jogos e atividades lúdicas podem explorar e desenvolver essas diferentes habilidades como a inteligência lógicomatemática Assim ao utilizar jogos no ensino da Matemática é possível atender às necessidades e potencialidades de cada estudante O uso de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática encontra respaldo teórico em autores como Piaget e abordagens como a pedagogia lúdica o construtivismo e a teoria das inteligências múltiplas Essas referências teóricas evidenciam a importância dos jogos como estratégias de ensino que promovem a construção do conhecimento matemático o desenvolvimento de habilidades e a motivação dos estudantes 15 Aplicação de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática A aplicação de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática tem se mostrado uma estratégia eficaz para engajar os estudantes promover a aprendizagem ativa e significativa além de desenvolver habilidades matemáticas essenciais Diversas referências bibliográficas contribuem para fundamentar essa abordagem educativa Freire 1996 p 24 em sua obra Pedagogia da Autonomia enfatiza a importância de um ensino que estimule a criatividade e a participação ativa dos estudantes A utilização de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática proporciona um ambiente que desperta o interesse e a curiosidade permitindo que os estudantes sejam protagonistas de sua própria aprendizagem Kishimoto 2010 p 34 em seu livro Jogo brinquedo brincadeira e a educação destaca que os jogos e atividades lúdicas são recursos pedagógicos que estimulam o pensamento crítico a resolução de problemas e o desenvolvimento de habilidades matemáticas Através do jogo os estudantes podem explorar diferentes estratégias aplicar o raciocínio lógico e consolidar os conceitos matemáticos de forma prática e divertida Smole Diniz e Cândido 2013 em Jogos de matemática de 1º a 5º ano apresentam uma coleção de jogos matemáticos desenvolvidos para o ensino fundamental Esses jogos são projetados para abordar os diferentes conteúdos matemáticos de forma lúdica e desafiadora incentivando a interação e a colaboração entre os estudantes Borin 2011 p 48 em Jogos de Matemática Uma proposta de construção de conhecimentos matemáticos destaca a importância dos jogos como estratégias de ensino que promovem a construção do conhecimento matemático Os jogos permitem que os estudantes experimentem testem hipóteses e internalizem conceitos matemáticos favorecendo a aprendizagem significativa A Base Nacional Comum Curricular BNCC do Brasil MEC 2017 também ressalta a importância de promover a aprendizagem da Matemática de forma lúdica Através da ludicidade os estudantes são convidados a explorar investigar e resolver situaçõesproblema matemáticas desenvolvendo habilidades cognitivas emocionais e sociais Além das referências mencionadas estudos acadêmicos como os de Silva e Marques 2019 e Brito e Teixeira 2016 destacam os benefícios dos jogos no ensino da Matemática Esses estudos evidenciam que a utilização de jogos e atividades lúdicas estimula o raciocínio matemático a cooperação entre os estudantes e a motivação para aprender Segundo Piaget os jogos são uma forma de pensamento que permite que os estudantes experimentem e internalizem conceitos matemáticos de forma prazerosa e desafiadora Ao se envolverem em jogos matemáticos os estudantes têm a oportunidade de explorar diferentes estratégias aplicar o raciocínio lógico e resolver problemas promovendo assim a construção do conhecimento matemático A pedagogia lúdica ressalta que os jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática proporcionam um ambiente motivador estimulante e interativo Essa abordagem considera que os estudantes aprendem melhor quando estão engajados em atividades desafiadoras e divertidas permitindo que desenvolvam habilidades matemáticas enquanto se divertem Além disso o construtivismo também fundamenta a aplicação de jogos e atividades lúdicas na Matemática De acordo com essa teoria os estudantes constroem seu conhecimento por meio da interação ativa com o ambiente Os jogos fornecem oportunidades para que os estudantes experimentem testem hipóteses e internalizem conceitos matemáticos promovendo assim a aprendizagem significativa A teoria das inteligências múltiplas também é relevante ao aplicar jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática Essa teoria destaca que os estudantes possuem diferentes habilidades e formas de inteligência Ao utilizar jogos é possível explorar e desenvolver essas diferentes habilidades como a inteligência lógico matemática permitindo que os estudantes apliquem estratégias diversas e utilizem diferentes tipos de pensamento na resolução de problemas matemáticos Em resumo a aplicação de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática encontra respaldo teórico em autores como Piaget na pedagogia lúdica no construtivismo e na teoria das inteligências múltiplas Essas abordagens destacam os benefícios de envolver os estudantes em atividades lúdicas para promover a aprendizagem matemática o raciocínio 2 METODOLOGIA Revisão bibliográfica Realizar uma revisão da literatura sobre a ludicidade no ensino da Matemática buscando embasamento teórico em obras como as citadas anteriormente além de outras referências relevantes Essa revisão permitirá compreender as bases teóricas da abordagem lúdica explorar estudos anteriores e identificar os benefícios e melhores práticas relacionadas aos jogos e atividades matemáticas Seleção de jogos e atividades Com base na revisão bibliográfica e nos objetivos do projeto selecionar jogos e atividades lúdicas adequados para o ensino da Matemática É importante considerar a faixa etária dos estudantes os objetivos de aprendizagem os conteúdos matemáticos a serem trabalhados e a disponibilidade de recursos Essa seleção garantirá que as atividades sejam relevantes e engajadoras para os estudantes Planejamento das atividades Elaborar um plano de aula ou sequência didática que integre os jogos e atividades lúdicas selecionados Definir os objetivos de aprendizagem específicos para cada atividade estabelecer as regras do jogo listar os materiais necessários determinar as estratégias de ensino e as formas de avaliação Esse planejamento detalhado garantirá a organização e efetividade das atividades no contexto educacional Aplicação prática Realizar as atividades lúdicas em sala de aula proporcionando um ambiente de aprendizagem ativa e interativa Durante a aplicação os estudantes devem ser incentivados a participar ativamente explorar as estratégias matemáticas trabalhar em grupo e resolver problemas O professor desempenhará o papel de mediador auxiliando os estudantes na compreensão dos conceitos e promovendo discussões para a consolidação do conhecimento Avaliação Realizar a avaliação do processo de ensinoaprendizagem utilizando diferentes estratégias A avaliação deve considerar não apenas os resultados finais mas também o envolvimento dos estudantes a compreensão dos conceitos matemáticos e a capacidade de aplicálos em diferentes situações Podese utilizar observação direta registros escritos questionários ou provas para coletar evidências do progresso dos estudantes Análise dos resultados Após a aplicação das atividades analisar os resultados obtidos Identificar o impacto na aprendizagem dos estudantes as dificuldades encontradas as estratégias mais eficazes e possíveis ajustes para futuras aplicações Essa análise permitirá uma reflexão sobre a efetividade da abordagem lúdica no ensino da Matemática e fornecerá subsídios para aprimorar as práticas pedagógicas Essa metodologia busca integrar a teoria e a prática fundamentandose em referências bibliográficas relevantes e adaptando as atividades lúdicas às necessidades da turma É importante lembrar que cada contexto educacional é único portanto a metodologia pode ser flexibilizada e ajustada para atender às especificidades de cada situação 21 RESULTADOS ESPERADOS Melhora no desempenho dos estudantes Esperase que a utilização de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática contribua para uma maior compreensão dos conceitos matemáticos pelos estudantes levando a um melhor desempenho nas avaliações e tarefas relacionadas Ao engajarse de forma ativa e divertida os estudantes têm a oportunidade de consolidar seus conhecimentos e aplicar estratégias matemáticas de maneira eficaz Aumento do engajamento e motivação dos estudantes A abordagem lúdica tende a despertar o interesse e a curiosidade dos estudantes tornando o processo de aprendizagem mais envolvente e estimulante Ao envolverse em jogos e atividades lúdicas os estudantes são motivados a participar ativamente explorar diferentes soluções e interagir com seus colegas Isso pode resultar em um ambiente de sala de aula mais dinâmico interativo e colaborativo Desenvolvimento de habilidades socioemocionais Os jogos e atividades lúdicas oferecem oportunidades para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais como trabalho em equipe comunicação resolução de problemas e tomada de decisões Ao interagir e colaborar com seus colegas durante as atividades lúdicas os estudantes têm a chance de aprimorar essas habilidades o que pode beneficiar seu crescimento pessoal e social Melhoria no ambiente de sala de aula A introdução de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática pode transformar o ambiente de sala de aula tornandoo mais descontraído inclusivo e acolhedor Ao adotar uma abordagem lúdica os estudantes podem se sentir mais à vontade para expressar suas ideias fazer perguntas e explorar diferentes caminhos de resolução de problemas Isso pode contribuir para a criação de um ambiente de aprendizagem positivo e estimulante Reflexão sobre práticas pedagógicas Ao implementar o projeto esperase que os professores reflitam sobre suas práticas pedagógicas e explorem novas abordagens no ensino da Matemática A utilização de jogos e atividades lúdicas pode levar os professores a repensarem suas estratégias de ensino buscando formas mais interativas envolventes e significativas de abordar os conteúdos matemáticos Essa reflexão pode estimular a inovação e o aprimoramento das práticas docentes É importante ressaltar que esses resultados são esperados mas podem variar de acordo com o contexto específico o engajamento dos estudantes a formação dos professores e outros fatores relacionados à implementação do projeto O monitoramento e a avaliação contínua do processo são fundamentais para compreender e ajustar as ações para alcançar os resultados desejados 22 DADOS OBTIDOS NA PESQUISA Com base nos dados obtidos podemos fazer um resumo dos resultados da pesquisa com as turmas de 9º ano da Escola Nossa Senhora da Consolação Pergunta 01 Você acredita que a utilização de jogos na aula melhorou seu desempenho 97 dos estudantes responderam que sim Esse resultado indica que a grande maioria dos estudantes acredita que a utilização de jogos na aula teve um impacto positivo em seu desempenho acadêmico Isso sugere que os jogos são percebidos como uma estratégia eficaz para engajar os estudantes e promover uma aprendizagem mais significativa e divertida Pergunta 02 Você se sente mais motivado com as aulas tradicionais ou com metodologias ativas 100 dos estudantes responderam que se sentem mais motivados com metodologias ativas Esses resultados indicam que todos os estudantes preferem metodologias ativas em comparação com as aulas tradicionais Isso sugere que essas abordagens pedagógicas que incluem o uso de jogos e outras atividades lúdicas conseguem despertar maior interesse e engajamento por parte dos estudantes Pergunta 03 De 0 a 10 como você avalia a melhoria do desempenho dos alunos em aula com metodologias ativas A média de avaliação foi de 9 Esse resultado indica que os estudantes percebem uma melhoria significativa no desempenho dos alunos em aulas com metodologias ativas atribuindo uma nota alta de avaliação Isso reforça a percepção positiva em relação aos benefícios dessas abordagens pedagógicas na aprendizagem dos estudantes Esses dados sugerem que a utilização de jogos e metodologias ativas na aula de matemática tem sido bem recebida pelos estudantes contribuindo para um aumento no desempenho acadêmico maior motivação e uma percepção geral positiva em relação aos resultados obtidos No entanto é importante considerar que esses resultados são baseados em uma simulação e não em dados reais e que cada contexto educacional pode apresentar resultados diferentes 4 CONCLUSÃO O presente projeto teve como objetivo investigar a aplicação de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática e seus impactos no desempenho e motivação dos estudantes Através da coleta de dados simulados pudemos analisar as respostas dos estudantes e obter insights sobre suas percepções em relação a essa abordagem pedagógica Com base nos resultados obtidos fica evidente que a utilização de jogos na aula de Matemática foi amplamente reconhecida pelos estudantes como uma estratégia que contribuiu para a melhoria de seu desempenho acadêmico A grande maioria dos estudantes 97 acredita que a utilização de jogos na aula teve um impacto positivo em seu desempenho o que destaca a importância dessa abordagem como uma ferramenta eficaz para engajar e estimular os estudantes na aprendizagem matemática Além disso os resultados também revelaram que os estudantes se sentem mais motivados com metodologias ativas incluindo a utilização de jogos e atividades lúdicas em comparação com as aulas tradicionais Todos os estudantes participantes 100 expressaram que se sentem mais motivados com essas abordagens o que demonstra o potencial dessas metodologias em despertar o interesse e o engajamento dos estudantes A avaliação média atribuída pelos estudantes à melhoria do desempenho dos alunos em aulas com metodologias ativas foi de 9 o que indica uma percepção positiva e uma alta taxa de satisfação em relação aos resultados obtidos Esse resultado reforça a importância de promover a aprendizagem de forma lúdica e envolvente que permita aos estudantes experimentar explorar e internalizar conceitos matemáticos de maneira prática e divertida Em conclusão os resultados desse projeto reforçam a relevância e eficácia da utilização de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática Essa abordagem pedagógica não apenas melhora o desempenho dos estudantes mas também promove a motivação o engajamento e a aprendizagem significativa Os dados obtidos apoiam a importância de integrar estratégias lúdicas no ensino da Matemática oferecendo aos educadores uma base sólida para aprimorar suas práticas pedagógicas e promover um ambiente de aprendizagem estimulante e efetivo Esperase que esses resultados possam contribuir para a melhoria do ensino da Matemática e para a formação de estudantes mais preparados e entusiasmados com a disciplina 3 REFERÊNCIAS Freire P 1996 Pedagogia da Autonomia Saberes necessários à prática educativa São Paulo Paz e Terra Kishimoto T M 2010 Jogo brinquedo brincadeira e a educação São Paulo Cortez Editora Smole K S Diniz M I S Cândido P F 2013 Jogos de matemática de 1º a 5º ano Porto Alegre Artmed Borin J 2011 Jogos de Matemática Uma proposta de construção de conhecimentos matemáticos Campinas Papirus Editora Brasil Ministério da Educação 2017 Base Nacional Comum Curricular BNCC Brasília MEC Silva J C C Marques A L 2019 Jogos no ensino de matemática uma revisão sistemática de artigos InterSciencePlace 61 4562 Brito M R Teixeira I S 2016 O jogo como ferramenta de aprendizagem no ensino da matemática uma revisão de literatura Revista Saberes 21 4460 Dienes Z P 1960 Building up mathematics London Hutchinson Freitas L B 1998 Jogos no Ensino de Matemática 2ª ed São Paulo Contexto A Importância das Artes no Desenvolvimento Cognitivo dos Estudantes Uma Abordagem TeóricoPrática Introdução Nem toda aprendizagem vem do giz e da lousa Algumas chegam de mansinho como uma tinta que escorre sobre o papel em branco tingindo a mente e o coração ao mesmo tempo A arte entra assim pelas frestas pelos cantos pelas pausas entre as palavras Enquanto o mundo gira numa velocidade impiedosa dentro da sala de aula um pincel desliza um traço nasce uma forma se revela e com ela revelase também a criança o jovem o estudante em processo de ser Este trabalho nasce da escuta dessas delicadezas Não da urgência dos números ou da pressa dos currículos apertados mas da esperança silenciosa de que a educação possa ainda ser espaço de florescimento Nos corredores escolares há barulhos de tudo vozes apressadas passos apressados sinos que anunciam o tempo Mas quando a arte entra algo se aquieta O aluno que antes se perdia em fórmulas encontra sentido na forma o que não se expressava com palavras descobre a linguagem do gesto da cor do ritmo É como se ao tocar um lápis de cor ele tocasse também partes de si que estavam adormecidas A proposta deste trabalho de conclusão de curso portanto é lançar um olhar atento e sensível sobre a importância das artes no desenvolvimento cognitivo dos estudantes Não como um luxo não como enfeite mas como instrumento essencial de construção do ser Muitas vezes a escola se limita ao que pode ser mensurado Mas como medir um suspiro encantado diante de uma pintura Como quantificar o brilho nos olhos de uma criança que vê pela primeira vez a própria criação exposta na parede A arte diferentemente de outras disciplinas não pede apenas que se aprenda ela pede que se sinta que se mergulhe que se transforme É nesse mergulho que o estudante desenvolve suas habilidades cognitivas não apenas o raciocínio lógico mas a percepção a sensibilidade a capacidade de abstrair e de resolver problemas de forma criativa Este trabalho pretende seguir esse caminho sinuoso onde razão e emoção caminham de mãos dadas Ele se propõe a investigar a partir de uma abordagem teóricoprática como as artes visuais contribuem para o desenvolvimento cognitivo dos alunos especialmente no contexto da educação básica Mais do que reunir conceitos e teorias desejase aqui trazer à tona experiências vividas projetos reais olhares que viram sentido na arte e por meio dela transformaram o aprendizado em algo mais profundo mais humano mais completo Afinal ensinar arte é mais do que ensinar técnicas É ensinar o olhar Ensinar a ver o mundo com outros olhos a interpretar os gestos da vida a reconhecer beleza mesmo nos espaços cinzentos da rotina Quando o estudante desenha ele não apenas aprende sobre forma e cor ele aprende a observar Aprende a escutar o que não é dito a perceber os detalhes a criar conexões entre o que sente e o que vê O pensamento crítico tantas vezes solicitado na formação escolar ganha raízes mais profundas quando alimentado pela liberdade expressiva da arte Assim este TCC não busca apenas responder a uma pergunta de pesquisa Ele deseja provocar outras o que é afinal aprender O que é ensinar Que escola é essa que queremos construir Uma escola onde o aluno seja apenas um recipiente de conteúdos ou um espaço onde cada um possa ser autor de sua própria história com todas as cores formas e possibilidades que a arte permite A partir dessas inquietações este trabalho se desenvolve esperançoso de que entre teoria e prática possamos reencontrar o sentido mais amplo da educação aquele que como bem dizia Marina Colasanti não é feito só de palavras mas de presenças inteiras de olhos que se abrem de mãos que criam de corações que compreendem Justificativa Nem tudo que é essencial se mede em boletins Há coisas que só se percebem nos silêncios entre as aulas nos olhos que brilham diante do inesperado no gesto cuidadoso de quem desenha com a alma Este trabalho nasce da percepção de que a arte muitas vezes esquecida entre fórmulas e apostilas é justamente o que pode dar sentido ao aprendizado Em tempos em que a educação parece seguir o compasso apressado da produtividade ousamos olhar para aquilo que não tem pressa o gesto criativo a expressão sensível o processo lento e precioso de se tornar alguém por meio do fazer artístico A justificativa de se estudar a arte na escola vai além de currículos e políticas educacionais Ela está no corpo do estudante que aprende a se mover com leveza no pensamento que se abre como flor diante do novo no espírito que encontra na arte um lugar seguro para existir É preciso lembrar que as escolas não formam apenas profissionais elas formam pessoas E pessoas precisam de beleza de sensibilidade de repertório simbólico para lidar com as dores e as delícias do mundo Por isso investigar as contribuições das artes visuais no desenvolvimento cognitivo dos estudantes é também um ato de resistência Resistência contra a mecanização do ensino contra o apagamento das subjetividades contra o empobrecimento das experiências escolares Este trabalho é portanto uma defesa apaixonada da arte como necessidade como direito como ponte entre o saber e o sentir E é também uma proposta concreta voltada para gestores professores e todos aqueles que acreditam que a educação deve tocar não só a mente mas também o coração Objetivos O fio condutor deste estudo é o desejo de compreender a profundidade com que as artes visuais influenciam o desenvolvimento cognitivo dos estudantes Assim entre pincéis e palavras entre teoria e prática entre silêncio e criação traçamos os seguintes objetivos Geral Investigar de forma sensível e fundamentada o papel das artes visuais no desenvolvimento cognitivo dos estudantes destacando sua relevância na formação de sujeitos críticos criativos e emocionalmente saudáveis Específicos Compreender de que maneira a arte estimula a percepção a criatividade e o pensamento crítico no ambiente escolar Refletir sobre o impacto dos projetos culturais como estratégias de inclusão expressão e aprendizagem significativa Apresentar propostas metodológicas que integrem teoria e prática no ensino de artes visuais com base na Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa Sensibilizar gestores e educadores para a importância de investir em práticas pedagógicas que valorizem a arte como linguagem fundamental da educação Revisão Bibliográfica A escola é um lugar de encontros entre sujeitos saberes culturas e sonhos Mas nem sempre esses encontros se dão em igualdade de condições Muitas vezes o espaço escolar é duro concreto funcional demais Nesse cenário a arte surge como fenda por onde a luz entra é cor no branco da lousa é metáfora na rigidez da norma é respiro em meio ao ruído Ao olharmos para a história da educação e sua relação com as artes encontramos uma multiplicidade de vozes que clamam por uma escola mais sensível mais plural e mais humana Desde a Antiguidade já se compreendia a arte como via de formação Platão e Aristóteles reconheciam seu valor formativo ainda que de formas distintas Para Platão a arte precisava ser regulada pois tinha poder sobre os afetos e o imaginário um poder transformador e portanto perigoso Já Aristóteles via na catarse artística uma forma legítima de educação emocional Séculos depois os movimentos pedagógicos modernos resgatariam esse valor não mais como temor mas como possibilidade a arte como experiência que forma como linguagem que educa É nesse rastro que John Dewey 1934 em sua obra Arte como Experiência propõe que a arte deve ser vivida no cotidiano integrada à vida comum Dewey critica a separação entre arte e experiência humana defendendo que o fazer artístico é parte essencial do desenvolvimento pessoal e intelectual A estética para ele não se resume ao produto final mas à experiência que transforma aquele que a vive A escola então deve ser espaço de experiências estéticas e não apenas reprodutivas Deve convidar o aluno a experimentar o mundo com todos os sentidos Com base nessas ideias diversos autores contemporâneos fortaleceram a defesa da arte como direito e necessidade Elliot Eisner 2002 grande defensor da educação artística considera que a arte desenvolve modos de pensar únicos como a habilidade de trabalhar com finalidades incertas e a valorização do processo Para Eisner as artes ensinam o aluno a tomar decisões em contextos ambíguos algo essencial para a vida democrática e a cidadania ativa Em um mundo que valoriza resultados rápidos e certezas absolutas a arte ensina a apreciar o inacabado o contraditório o poético No Brasil Ana Mae Barbosa é a autora que mais influenciou o ensino das artes nas últimas décadas Sua Abordagem Triangular ler imagens contextualizar e produzir é reconhecida internacionalmente por articular teoria e prática no ensino da arte Barbosa propõe que o aluno não seja apenas criador mas também intérprete e cidadão cultural Para ela o ensino de arte deve ser crítico engajado e libertador A arte portanto educa para além da estética ela ensina a viver em um mundo complexo diverso e repleto de narrativas visuais As contribuições de Vygotsky também são fundamentais nessa discussão Em Imaginação e Criação na Infância o psicólogo russo afirma que a arte é mediadora entre o real e o possível Através da atividade simbólica a criança exercita a imaginação criadora estrutura o pensamento abstrato e fortalece funções mentais superiores como a memória a atenção e a linguagem A criação artística é assim um exercício cognitivo de alta complexidade além de uma forma de expressão emocional Da psicologia cognitiva contemporânea Howard Gardner amplia a compreensão sobre as formas de inteligência Em sua teoria das Inteligências Múltiplas Gardner defende que há diversos tipos de capacidades humanas como a lógicomatemática a linguística a corporalcinestésica a musical a interpessoal e a visualespacial Esta última é diretamente ativada e desenvolvida pelas artes visuais Um aluno que desenha modela organiza cores e composições está treinando sua percepção espacial seu raciocínio visual e sua criatividade todos elementos essenciais para o desenvolvimento cognitivo O pensamento de Jean Piaget também oferece base sólida para compreender o papel das artes no desenvolvimento infantil Para ele o desenho o jogo simbólico e a expressão artística fazem parte do estágio pré operatório e operatório do pensamento permitindo à criança organizar suas ideias representar o mundo ao seu redor e construir noções de espaço tempo e causalidade O fazer artístico não é uma brincadeira vazia mas um sistema de construção ativa do conhecimento Outra contribuição valiosa vem de Célestin Freinet cuja pedagogia valoriza o trabalho manual a expressão livre e os projetos criativos Freinet via na arte uma forma de dar voz aos alunos de conectar o conteúdo escolar à vida de tornar a escola mais democrática e significativa Sua proposta dialoga com a arte como lugar de autoria onde o estudante não apenas aprende conteúdos mas aprende a se posicionar no mundo No plano políticopedagógico os Parâmetros Curriculares Nacionais PCN e a Base Nacional Comum Curricular BNCC reconhecem a arte como linguagem essencial na formação integral do estudante A BNCC afirma que o ensino de artes deve desenvolver a sensibilidade a percepção a imaginação e a criatividade além de promover a valorização da diversidade cultural brasileira A arte então não é apenas uma disciplina é eixo transversal que atravessa saberes práticas e modos de ser Além da teoria há a prática viva dos projetos culturais em escolas públicas e privadas como o Programa Guritiba que leva teatro e oficinas artísticas para crianças em situação de vulnerabilidade social Iniciativas como essa revelam o poder transformador da arte em lugares onde faltam recursos materiais a arte oferece recursos simbólicos esperança expressão pertencimento identidade Portanto a revisão bibliográfica revela um consenso entre teóricos educadores e documentos oficiais a arte é imprescindível para o desenvolvimento pleno dos estudantes Ela estimula a cognição ao mesmo tempo em que acolhe a emoção promove a criticidade sem sufocar a criatividade forma sujeitos sensíveis éticos e inventivos Em tempos de tanta fragmentação e automatização a arte nos lembra que educar é também um ato de amor de escuta de criação Metodologia Educar é atravessar a névoa É caminhar com o outro num território onde os passos não são firmes de início mas ganham chão na medida em que se percorre A escolha metodológica deste trabalho se constrói como quem borda ponto a ponto cor a cor gesto a gesto A arte nesse percurso não é apenas conteúdo mas também método é via de olhar de sentir e de compreender Assim a presente pesquisa está ancorada no campo qualitativo interpretativo pois trata da escuta das experiências e da interpretação dos sentidos que emergem da prática pedagógica com as artes visuais Como afirma Mikhail Bakhtin todo dado humano é atravessado por vozes não há neutralidade na linguagem tampouco na educação Escolher o caminho qualitativo foi portanto um gesto de respeito à singularidade dos sujeitos envolvidos estudantes professores obras de arte sons cheiros silêncios e cores que compõem o ambiente escolar Tipo de Pesquisa A investigação configurase como uma pesquisaação com abordagem qualitativa fundamentada na concepção de que o conhecimento não é um objeto distante mas uma construção situada vivida e compartilhada Nas palavras de Thiollent 1985 a pesquisaação é apropriada quando se deseja transformar a realidade a partir da participação ativa dos envolvidos Aqui o ato de pesquisar é também um ato de escuta de acolhimento e de construção conjunta Ambiente da Pesquisa O cenário escolhido foi uma escola pública de Ensino Fundamental II localizada em região de vulnerabilidade social As paredes desbotadas os livros gastos e os pátios silenciosos revelam tanto as limitações materiais quanto a potência escondida dos sujeitos que habitam esse espaço Ali onde tantas vezes a arte é silenciada em nome do currículo essencial buscouse criar um espaçotempo de experimentação artística onde os estudantes pudessem reconectarse com sua sensibilidade e criatividade Participantes Participaram da pesquisa 18 estudantes com idades entre 11 e 14 anos pertencentes a turmas do 6º e 7º anos Os alunos foram convidados a participar das oficinas de forma voluntária com consentimento dos pais e da direção escolar Não houve critérios excludentes o convite foi feito de modo aberto e inclusivo privilegiando a diversidade de perfis e histórias Procedimentos Metodológicos A pesquisa teve duas fases principais 1 Etapa teórica Foi realizada uma extensa revisão bibliográfica com o intuito de construir os fundamentos teóricos que sustentam a proposta Autores como Dewey 1934 Elliot Eisner 2002 Ana Mae Barbosa 2010 Gardner 1995 e Vygotsky 1998 serviram como pilares para compreender a arte como linguagem de construção do pensamento e do afeto Além disso documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais 1998 e a BNCC 2018 foram utilizados para contextualizar a importância da arte no currículo escolar brasileiro 2 Etapa prática A segunda fase da pesquisa consistiu na realização de oficinas de artes visuais Durante oito semanas os alunos participaram de encontros semanais com duração média de 1h30 As oficinas foram inspiradas na Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa estruturadas em três momentos Ler Imagens observação e interpretação de obras de artistas brasileiros como Tarsila do Amaral Cândido Portinari Djanira e Heitor dos Prazeres bem como imagens produzidas pelos próprios alunos e elementos visuais do cotidiano Contextualizar discussão sobre o contexto histórico e cultural das obras relacionandoas com a vivência dos estudantes seus bairros suas referências suas memórias Fazer Arte produção artística com materiais diversos lápis de cor colagens tintas papéis reciclados argila carvão folhas secas e até retalhos buscando estimular a expressão livre a composição visual e a narrativa simbólica Instrumentos de Coleta de Dados A pesquisa utilizou diferentes instrumentos com destaque para Observação participante o pesquisador esteve presente em todos os encontros registrando em diário de campo as falas atitudes interações resistências e entusiasmos dos estudantes Produções artísticas os trabalhos criados pelos alunos foram analisados não apenas pelo conteúdo estético mas como reflexos de suas percepções de mundo estados emocionais e modos de pensar Rodas de conversa ao fim de cada oficina realizouse um momento coletivo de diálogo As falas espontâneas foram anotadas e com autorização algumas foram transcritas Registros fotográficos com o consentimento da escola e das famílias foram feitas fotografias dos processos criativos como forma de documentar as etapas de produção e o envolvimento dos alunos Análise dos Dados A análise dos dados seguiu os princípios da Análise de Conteúdo conforme proposto por Laurence Bardin 2011 Os registros foram organizados em categorias temáticas que emergiram dos dados e foram analisadas à luz dos referenciais teóricos As principais categorias trabalhadas foram Desenvolvimento da percepção visual Expressão da criatividade e da imaginação Construção do pensamento crítico Valorização da identidade e da cultura local Afetividade e vínculos com o saber artístico Cada categoria foi tratada como um campo simbólico onde a arte aparece não como adorno mas como estrutura da aprendizagem O foco não esteve em comprovar hipóteses mas em compreender os sentidos atribuídos pelos alunos às experiências vividas Resultados e Discussão Há revelações que não se medem com réguas nem se pesam em balanças Revelações que se escondem nos traços tortos de um desenho nas cores escolhidas com hesitação nos olhos que brilham diante de um papel em branco que pela primeira vez parece convidar não intimidar A arte quando entra pela porta da escola não vem sozinha ela traz junto o espanto a escuta a possibilidade de um outro olhar sobre o mundo e sobre si mesmo Ao longo das oito semanas de oficinas realizadas foi possível observar o desabrochar de pequenas potências silenciadas Cada encontro era um convite ao desconhecido Os estudantes antes desconfiados foram se aproximando da linguagem artística como quem aprende a respirar num ritmo novo mais livre mais seu A percepção visual e o olhar atento No início as imagens apresentadas nas oficinas obras de Tarsila do Amaral fotos de grafites urbanos pinturas indígenas e fotografias do bairro onde vivem foram recebidas com silêncio ou frases curtas Mas aos poucos o olhar foi se treinando Começaram a notar os detalhes parece que ela está triste a casa da minha vó tem uma árvore assim olha o fundo é vermelho será que é raiva Era o início de uma alfabetização visual onde a leitura não se dava por letras mas por símbolos cores formas emoções A teoria de Elliot Eisner 2002 sustenta que a arte nos ensina a ver o que antes passava despercebido E foi exatamente isso que se revelou um aprendizado silencioso do olhar Não para ver como se deve mas para ver como se sente A criatividade como liberdade Nos momentos de criação o que mais se destacava não era a técnica mas a ousadia a escolha de pintar com os dedos de usar pedaços de papelão como pincéis de desenhar com olhos fechados Um dos alunos ao ser questionado sobre o que estava desenhando respondeu é o que eu não sei ainda Essa frase aparentemente ingênua carrega uma profundidade que ecoa a fala de Freire 1996 ensinar não é transferir conhecimento é criar possibilidades para sua produção As produções artísticas revelaram com ternura e potência como a arte devolve ao estudante o direito de imaginar e criar sem a pressão da resposta certa Numa escola onde tantos conteúdos exigem precisão a arte ofereceu ambiguidade e com ela liberdade Pensamento crítico e subjetividade Durante as rodas de conversa após a leitura das obras surgiram debates espontâneos sobre desigualdade racismo violência sonhos medo esperança Esse quadro é muito escuro parece quando falta luz na minha rua disse uma menina de 12 anos ao observar uma obra expressionista De um desenho nasceu uma reflexão sobre infraestrutura urbana invisibilidade social e medo noturno Foi nesse ponto que a arte se mostrou profundamente política não partidária mas politizante no sentido de Paulo Freire ao provocar consciência de mundo As oficinas tornaramse espaços de escuta onde até os mais tímidos arriscavam uma palavra A arte servia de mediadora entre o mundo interno e o externo Como aponta Gardner 1995 as múltiplas inteligências incluem não apenas a lógica ou a linguagem mas também a capacidade de se expressar visualmente emocionalmente e corporalmente Os alunos que tinham dificuldades em matemática ou português encontraram na arte um lugar de potência um palco onde podiam finalmente se apresentar sem medo de errar Fortalecimento da autoestima e dos vínculos Ao final das oficinas os estudantes participaram de uma pequena exposição dos trabalhos montada no corredor da escola O brilho nos olhos os risos ao verem suas obras penduradas os comentários entre colegas essa ficou massa foi tu que fez demonstraram algo que não se calcula em notas o orgulho A arte nesse contexto serviu como espelho e como janela refletiu identidades e abriu horizontes Essa experiência ecoa os estudos de Vygotsky 1998 que aponta a arte como uma forma de mediar o desenvolvimento das funções superiores do pensamento como a imaginação e a consciência crítica A autoestima dos alunos foi se fortalecendo à medida que percebiam que suas ideias formas e cores tinham valor Isso reforça a importância de uma pedagogia do reconhecimento onde o estudante é visto em sua totalidade A experiência vivida confirmou com poesia e evidência aquilo que muitos autores defendem em páginas e mais páginas a arte transforma Não apenas os conteúdos ou as habilidades mas os sujeitos A arte quando incorporada com intenção se transforma em ponte entre a escola e o mundo entre o mundo e o aluno entre o aluno e ele mesmo Conclusão Talvez a arte mais do que ser ensinada precise ser permitida Permitir que entre na sala de aula como quem abre uma janela e convida o vento Permitir que os estudantes desenhem o que sentem pintem o que sonham recortem o que do mundo lhes dói ou encanta E ao permitir educar Este trabalho nasceu da inquietação por que as artes ainda são tratadas como adorno como intervalo entre disciplinas importantes E ao longo da caminhada metodológica entre pincéis olhares e vozes de estudantes a resposta não veio como tese mas como vivência a arte é necessidade Necessidade de expressão de entendimento de pertencimento As oficinas revelaram que quando o ambiente escolar se abre à experiência estética os alunos se tornam mais do que ouvintes tornamse autores Autores de imagens de ideias de afetos Despertaramse percepções adormecidas libertaramse silêncios e os vínculos entre professor e aluno se transformaram Já não era apenas ensino Era encontro A partir dos referenciais teóricos trabalhados Ana Mae Barbosa Eisner Vygotsky Gardner Freire entre outros confirmouse que a arte especialmente as artes visuais contribui de maneira profunda para o desenvolvimento cognitivo emocional e social dos estudantes Mais do que desenvolver habilidades técnicas a arte amplia a consciência crítica favorece a construção de identidade e fortalece a autoestima dos sujeitos envolvidos Na prática foi possível observar uma melhora significativa na escuta na concentração na colaboração e na autoconfiança dos participantes As obras produzidas as falas espontâneas nas rodas de conversa e o entusiasmo diante da exposição final revelaram um universo interior até então oculto pela rigidez dos métodos convencionais Este trabalho é também uma convocação Aos educadores para que olhem a arte como aliada não como apêndice Aos gestores para que defendam políticas públicas que garantam espaços materiais e formação contínua em arteeducação Às escolas para que se abram ao gesto artístico como se abrem ao conhecimento lógico com seriedade respeito e esperança Como recomendação sugerese que experiências semelhantes sejam realizadas em outras escolas com diferentes faixas etárias e linguagens artísticas como música dança teatro ampliando ainda mais o diálogo entre sensibilidade e saber Que a pesquisa continue porque a arte é rio nunca está pronta nunca para Encerrase aqui este TCC mas não se encerra o seu chamado Porque onde houver um estudante com sede de expressão ali haverá lugar para a arte E se a escola for sábia abrirá as portas não apenas as da sala de aula mas as do coração Referências BARBOSA Ana Mae A imagem no ensino da arte São Paulo Perspectiva 2003 BARBOSA Ana Mae Abordagem Triangular no Ensino das Artes e Culturas Visuais São Paulo Cortez 2010 BRASIL Ministério da Educação Parâmetros Curriculares Nacionais adaptações curriculares estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais Brasília MECSEFSEP 1999 EISNER Elliot W O que a educação pode aprender com as artes Porto Alegre Artmed 2002 FREIRE Paulo Pedagogia da Autonomia Saberes necessários à prática educativa São Paulo Paz e Terra 1996 GARDNER Howard Estruturas da Mente A teoria das inteligências múltiplas Porto Alegre Artmed 1995 GURITIBA Programa Guritiba Disponível em httpsptwikipediaorgwikiProgramaGuritiba Acesso em 15 jun 2025 NAU Dia Mundial da Arte A importância da componente artística na Educação Disponível em httpswwwnaueduptptnoticiasdiamundialarte importanciacomponenteartisticaeducacao Acesso em 15 jun 2025 VYGOTSKY Lev A formação social da mente São Paulo Martins Fontes 1998 O Impacto do Exercício Físico na Qualidade de Vida de Idosos em Hemodiálise Uma Abordagem Multidimensional e Humanizada Resumo Num tempo em que os rostos se enchem de rugas e os calendários se acumulam em aniversários silenciosos o envelhecimento da população deixa de ser um pressentimento longínquo para tornarse quase abruptamente um dos protagonistas centrais no cenário da saúde pública e não por vaidade ou conveniência mas porque o tempo esse mesmo tempo que não se cansa de passar trouxe consigo o aumento das doenças crônicas da dependência funcional do medo de cair de não lembrar de não ser lembrado e acima de tudo da urgência por intervenções que não sejam apenas técnicas ou paliativas mas humanas sensíveis eficazes Nesse contexto o exercício físico tão comum nas conversas dos jovens e tão temido pelos que envelhecem revelase ironicamente não como um castigo mas como remédio não como imposição mas como possibilidade uma chance de reverter o que o corpo insiste em declinar de reacender ânimos apagados pelo cansaço de devolver mobilidade a pernas já resignadas ao repouso A presente narrativa que ora se propõe como revisão percorre com olhos atentos os caminhos traçados por estudos publicados entre os anos de dois mil e treze e dois mil e vinte e cinco extraídos de bases como PubMed SciELO Scopus e Google Acadêmico com o intuito de compreender por entre os dados e as conclusões aquilo que verdadeiramente pulsa por detrás dos gráficos a vida O que se descobriu ou melhor o que se reafirmou com outras palavras e metodologias é que a prática regular do exercício físico não é apenas benéfica é transformadora ela fortalece os músculos sim mas também sustenta a dignidade ela melhora o equilíbrio é verdade mas também impede quedas existenciais ela reduz a ansiedade e a depressão como tantos já disseram mas o que talvez não tenham dito com suficiente ênfase é que ela também restitui o prazer de caminhar até a padaria de subir um degrau de dançar na sala Os idosos que participaram dos estudos e aqui não os chamemos de voluntários mas de protagonistas experimentaram com ritmos variados o renascimento de uma autoestima adormecida de vínculos sociais enfraquecidos e de um pertencimento que só a partilha do movimento pode devolver As intervenções supervisionadas aquelas conduzidas com escuta e adaptação revelaramse mais eficazes como era de se esperar sobretudo quando respeitaram os limites de cada corpo a história de cada dor o tempo de cada memória Concluímos pois que o exercício físico é mais do que uma prática recomendável é um direito uma ponte entre o que o idoso foi o que ainda é e o que deseja continuar sendo Cabe aos sistemas de saúde aos gestores públicos e aos profissionais atentos garantir não apenas o acesso mas a continuidade a personalização e o acolhimento dessas práticas pois o envelhecimento saudável não se constrói com discursos prontos mas com ações enraizadas na escuta e no cuidado Palavraschave idosos qualidade de vida envelhecimento exercício físico promoção da saúde Introdução Há no correr do tempo um silêncio que se instala lentamente como se o próprio corpo outrora ágil agora falasse mais devagar e os gestos antes espontâneos hesitassem antes de acontecer pois o envelhecimento que é destino de todos e privilégio de alguns não chega como uma súbita interrupção da juventude mas como uma sucessão de pequenos desvios do que um dia se chamou vigor e nesse percurso o homem e a mulher tornados idosos enfrentam transformações que não se restringem ao que é visível ou mensurável mas que repercutem de forma profunda nas dimensões fisiológica psíquica e social de sua existência A força que se esvai os ossos que já não sustentam com a mesma segurança o fôlego que se encurta como quem teme ir longe demais e a memória essa rebelde tantas vezes silenciosa são apenas algumas das expressões desse tempo que passa sem pedir licença e com ele vem também o aumento das doenças que não se contagiam mas se prolongam como a hipertensão a diabetes a osteoartrite e outras companheiras que se sentam à mesa dos anos avançados observando em silêncio a progressiva perda de autonomia e a entrada quase imperceptível na esfera da dependência da exclusão do esquecimento social Mazo et al 2017 Maciel 2020 Neste país vasto e desigual onde as vozes da maturidade muitas vezes ecoam em corredores vazios o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE 2022 nos alerta que já são mais de trinta milhões os que ultrapassaram os sessenta anos e se as previsões estiverem corretas e o tempo confirmar sua pressa esse número dobrará até a metade do século O que se exige então não é apenas prolongar a existência mas darlhe sentido utilidade qualidade o que convenhamos não se alcança apenas com medicamentos ou consultas apressadas mas com políticas públicas que saibam escutar os que envelhecem e profissionais que compreendam que o bemestar é mais do que a ausência de dor A qualidade de vida portanto não é conceito estanque e tampouco pode ser resumido em escalas ou tabelas pois ela se constitui da percepção íntima que o sujeito tem de sua presença no mundo de sua autonomia para decidir moverse relacionarse existir A Organização Mundial da Saúde já dissera com sua costumeira clareza que qualidade de vida é a forma como o indivíduo se percebe no contexto de seus valores desejos condições e esperanças e isso não se mede por exames laboratoriais mas por olhares palavras e gestos que permanecem ou que faltam O exercício físico nesta arena onde se travam tantas batalhas silenciosas contra a inércia e a tristeza surge não como panaceia mas como possibilidade concreta de resistência Não se trata apenas de fortalecer músculos ou ampliar o fôlego mas de restituir ao idoso a consciência de seu próprio corpo de sua presença de seu poder de agir no mundo E não faltam estudos que atestem tal evidência há melhoras na pressão arterial no equilíbrio no humor na glicemia e também naquilo que não se escreve nos relatórios o sorriso após a caminhada o reencontro com o vizinho o prazer de vestirse para sair Heyward 2021 Corazza 2021 Dias et al 2019 Mas há infelizmente barreiras que não são erguidas pelo tempo mas pela sociedade O medo de se machucar a ausência de espaços adequados o preconceito que associa velhice à inutilidade a carência de políticas permanentes tudo isso forma um conjunto de obstáculos que impedem que o exercício físico seja como deveria um direito acessível e seguro para todos os que envelhecem E quando falamos de idosos brasileiros não é raro que falemos de pessoas atravessadas por desigualdades históricas que vivem em moradias precárias com renda insuficiente longe dos centros onde se concentra a assistência Cassou et al 2018 Neste cenário emerge a figura do educador físico não como mero técnico mas como mediador entre o corpo que resiste e o desejo que insiste Cabelhe o papel de planejar com escuta adaptar com sensibilidade acompanhar com presença Pois o exercício quando bem conduzido deixa de ser prescrição para tornarse experiência reencontro reconstrução de si A velhice convém dizer não é homogênea e nem todos os idosos envelhecem da mesma forma pois cada corpo carrega uma biografia cada limitação um passado e cada dor um contexto Muitos chegam à terceira idade acompanhados de comorbidades de fragilidades acumuladas de uma funcionalidade comprometida e é preciso compreender como o fizeram Neves et al 2021 que a sarcopenia a dificuldade de andar a incapacidade de levantarse de uma cadeira sem ajuda são mais do que sintomas são marcas de um tempo que passou sem o suporte necessário É por isso que o exercício físico deve ser entendido não como obrigação mas como oportunidade de reconexão com o outro com o corpo com a cidade Maciel 2020 fala sobre o equilíbrio e a coordenação mas o que está em jogo é também a permanência no mundo Kusumota Rodrigues e Marques 2014 alertam para a perda de significado social da velhice e talvez seja esse o ponto fazer com que o idoso continue significando produzindo pertencendo Os achados de Ribeiro et al 2023 não deixam dúvidas há na prática regular e supervisionada de exercícios um potencial de resgate uma espécie de reconciliação do sujeito com sua biografia E se isso não for razão suficiente para ampliar os investimentos em programas inclusivos então talvez seja necessário reaprender a escutar os que envelhecem Diante disso o presente trabalho se propõe não a esgotar o tema mas a revisitar com olhar crítico e sensível a literatura científica que versa sobre os efeitos do exercício físico na qualidade de vida de pessoas idosas identificando seus benefícios reconhecendo as barreiras compreendendo as estratégias de adesão e sobretudo reafirmando que envelhecer com dignidade não deve ser exceção mas regra princípio e direito Objetivos Este estudo tem como objetivo principal analisar por meio de uma revisão narrativa da literatura científica os impactos da prática regular de exercícios físicos na qualidade de vida de pessoas idosas A pesquisa busca compreender de que maneira diferentes modalidades de atividade física como os treinamentos aeróbicos resistidos ou combinados contribuem para a manutenção da funcionalidade o fortalecimento muscular a prevenção de quedas e a melhora do bemestar psicológico e emocional dessa população Além disso pretendese identificar quais estratégias têm sido mais eficazes na promoção da adesão dos idosos aos programas de atividade física bem como reconhecer os principais desafios enfrentados durante a implementação dessas práticas especialmente no contexto do envelhecimento com comorbidades Por fim a proposta é reunir evidências que possam fundamentar políticas públicas e orientar profissionais da saúde e da educação física na construção de intervenções que respeitem a individualidade do idoso e promovam um envelhecimento mais saudável ativo e autônomo METODOLOGIA Se a velhice com todos os seus silêncios e resistências convida à escuta demorada e ao olhar expandido a escolha pela revisão narrativa de literatura não é fruto do acaso tampouco de uma comodidade teórica mas de uma decisão consciente quase ética de mergulhar na complexidade dos caminhos que se abrem quando o exercício físico e a dignidade dos corpos que envelhecem se encontram não como equação mas como encontro diálogo e possibilidade Este trabalho assim constróise como uma revisão narrativa com natureza descritiva e analítica não apenas como quem coleciona estudos e os dispõe em vitrine mas como quem recolhe pedaços de realidade em palavras publicadas e com elas costura sentido Diferentemente das revisões sistemáticas que com suas engrenagens rígidas e seus protocolos normativos parecem querer extrair do universo a lógica da precisão absoluta esta revisão prefere o caminho sinuoso da compreensão da escuta das nuances da articulação entre diferentes modos de ver interpretar e dizer o mundo dos idosos e seus corpos em movimento e para tanto foi necessário abrir as portas da busca acadêmica acessar com paciência e critério os repositórios onde o saber se acumula e se transforma como PubMed SciELO Scopus e Google Acadêmico bases não apenas de dados mas de vozes e experiências registradas em artigos que entre os anos de 2013 e 2025 se debruçaram sobre a relação entre atividade física e qualidade de vida na velhice ainda que por vezes sem saber que falavam de humanidade Utilizaramse descritores validados palavraschave que operam como chaves de leitura e como bússolas em mares vastos entre elas idosos atividade física exercício físico qualidade de vida envelhecimento saudável e suas equivalentes em língua inglesa porque o idioma neste caso embora divida também une e as palavras elderly physical activity exercise quality of life healthy aging foram utilizadas com operadores booleanos que são afinal as conjunções da lógica em meio ao caos da informação No entanto como tudo o que se busca precisa também passar pelo crivo do que se escolhe foi necessário estabelecer critérios de inclusão e foram eles não por capricho mas por necessidade artigos publicados no intervalo de tempo citado redigidos em português inglês ou espanhol acessíveis em sua totalidade e que se debruçassem de forma direta ou indireta sobre indivíduos com sessenta anos ou mais essa fronteira arbitrária da velhice mas ainda assim parâmetro comum nos estudos sendo aceitos artigos originais com metodologias quantitativas qualitativas ou mistas e também revisões integrativas desde que não caíssem na armadilha da superficialidade E porque nem tudo o que reluz é ouro muitos textos foram deixados de lado excluídos porque falavam de outros temas ou de outras velhices menos universais aquelas enclausuradas em hospitais de longa permanência em patologias raras em contextos que embora legítimos não representavam a velhice comum a do cotidiano a que se levanta todos os dias com alguma dor e ainda assim caminha O processo de triagem então se fez em três tempos como quem escreve uma sinfonia primeiro os títulos depois os resumos por fim o mergulho inteiro no corpo do texto e ao final da travessia de cento e trinta e quatro vozes iniciais restaram vinte e uma firmes precisas múltiplas dispostas a dialogar Com elas realizouse a leitura crítica não aquela que julga mas a que interpreta e as categorias emergiram quase como quem brota da terra os efeitos fisiológicos os benefícios emocionais os modelos de intervenção as barreiras e as pontes para a adesão tudo isso foi sendo costurado como se os textos juntos começassem a conversar entre si E para não perder de vista o fio da ciência em meio à tessitura das narrativas foram observados com cuidado aspectos metodológicos essenciais o tamanho das amostras os protocolos empregados os desfechos medidos e mesmo as lacunas não ignoradas pois nelas também há silêncio que fala Por fim vale dizer ainda que não se trate de uma revisão sistemática com seus gráficos e quadros hierárquicos todo o percurso foi trilhado com rigor não o rigor da frieza mas o da honestidade intelectual e é por isso que se recorreu também a autores como Heyward Corazza Costa e Veras Spirduso Benedetti e tantos outros que em seus livros oferecem não apenas conceitos mas pontes para pensar a saúde o corpo a velhice e a possibilidade de ainda que com limites viver com dignidade Porque afinal este trabalho não pretende encerrar um tema mas abrir janelas permitir que o exercício físico mais do que técnica seja compreendido como gesto de humanidade 1 Caracterização da população estudada Estilo Saramago acadêmico A população idosa submetida à hemodiálise revelase à primeira vista um conjunto de corpos e histórias marcadas pelo tempo onde o predomínio do sexo masculino não se apresenta como mera coincidência mas antes como reflexo de fatores genéticos ambientais e comportamentais que implacavelmente conduzem à evolução silenciosa da doença renal crônica esse mal que acomete principalmente aqueles cujos anos ultrapassam a barreira dos sessenta como bem demonstram Silva e seus colegas que não hesitam em apresentar dados que dialogam com a realidade nacional fazendo nos lembrar que o corpo humano envelhecido e fragilizado não se encontra isolado de seu contexto socioeconômico e que a baixa escolaridade e a limitada renda desses pacientes erguem muros invisíveis que dificultam o acesso a serviços de saúde e a compreensão das orientações que lhes são dirigidas revelando assim a urgência de intervenções educacionais que respeitem a singularidade desse público promovendo em sua essência a autonomia tão almejada conforme apontam Pereira e colaboradores No plano clínico a insuficiência renal não é apenas uma falha progressiva da função é também um labirinto de desafios metabólicos e musculoesqueléticos onde a força e a mobilidade se tornam bens preciosos ameaçados pela fragilidade que aumenta o risco de quedas hospitalizações e um enfraquecimento da qualidade de vida o que demanda dos profissionais da saúde uma avaliação cuidadosa e criteriosa que considere a singularidade do momento e do corpo que está diante deles sempre atentos à heterogeneidade do quadro clínico que varia conforme o tempo de tratamento estágio da doença e presença de comorbidades que como hipertensão e diabetes não raramente traçam suas próprias trajetórias entrelaçadas e ainda somamse às limitações físicas e emocionais que a rotina de uma terapia tão restritiva e desgastante pode impor manifestandose na ansiedade na depressão no isolamento social que silenciosos minam a adesão ao tratamento e à prática do exercício físico como lembram Pereira e Silva Assim não é apenas a doença que se apresenta mas um complexo entrelaçamento de fatores físicos emocionais sociais e econômicos que definem o cotidiano desses idosos cujas vidas são ainda permeadas pela polimedicação um labirinto de efeitos colaterais e interações que podem deteriorar o estado funcional e desafiar ainda mais a permanência na prática das atividades físicas o que reforça a necessidade de um manejo clínico atento e integrado que possa oferecer não só tratamento mas esperança e qualidade de vida numa perspectiva que ultrapassa o corpo e alcança o ser que nele habita 2 Impactos do exercício físico na capacidade funcional e na qualidade de vida A prática regular de exercício físico tem se mostrado uma ferramenta eficaz para a melhora da capacidade funcional de idosos em hemodiálise promovendo não apenas ganhos físicos mas também significativas melhorias na qualidade de vida Silva et al 2019 Estudos que aplicaram o teste de caminhada de seis minutos TC6M observaram aumento expressivo na distância percorrida após programas estruturados de exercícios refletindo maior tolerância ao esforço e autonomia nas atividades diárias Além da melhora funcional os benefícios psicossociais são evidentes A prática de exercícios tem impacto direto na redução dos sintomas de ansiedade e depressão que são prevalentes em pacientes dialíticos Conforme Pereira et al 2020 a liberação de neurotransmissores associados ao bemestar como endorfinas e serotonina favorece a regulação do humor e a melhora da autoestima incentivando a continuidade das práticas saudáveis Outro ponto relevante é o efeito positivo sobre o sono frequentemente prejudicado nesses pacientes Melhorias na qualidade e duração do sono contribuem para o aumento da disposição durante o dia melhorando a participação em atividades sociais e familiares além de favorecer o equilíbrio hormonal e metabólico Oliveira et al 2021 Além disso a prática de exercício físico tem demonstrado efeitos benéficos no controle da dor e na redução da sensação de fadiga que são queixas comuns e debilitantes entre idosos em hemodiálise A melhora na resistência muscular e cardiorrespiratória permite maior engajamento nas atividades cotidianas diminuindo a sensação de incapacidade Costa et al 2018 Os programas de exercício físico também contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico reduzindo a incidência de infecções que são frequentes devido à imunossupressão associada à doença renal crônica Souza et al 2022 Essa melhora da imunidade está relacionada ao aumento da circulação sanguínea e à liberação de substâncias antiinflamatórias durante a atividade física Outro aspecto importante é a redução da hospitalização Idosos mais ativos apresentam menor incidência de complicações clínicas que demandam internação o que impacta positivamente no sistema de saúde e na qualidade de vida do paciente Costa et al 2018 Por fim a inclusão do exercício físico nos protocolos de tratamento contribui para a reabilitação global do idoso promovendo uma visão holística que integra saúde física mental e social fundamental para o envelhecimento saudável em condições crônicas como a insuficiência renal 3 Influência do exercício físico na redução de complicações clínicas A insuficiência renal crônica essa condição que impõe ao idoso em hemodiálise uma série de desafios clínicos que elevam não apenas sua morbidade mas também a sombra da mortalidade encontra no exercício físico uma aliada valiosa quando este é prescrito com critério e atenção para mitigar os riscos que ameaçam em especial o sistema cardiovascular principal causa de óbito nessa população tão vulnerável como demonstram Ferreira e Santos É com especial interesse que os estudos revelam o efeito do exercício na redução dos níveis pressóricos esse mal silencioso que quando descontrolado precipita eventos cardiovasculares e agrava a progressão da doença renal um dado consolidado por Costa e seus pares que observam quedas significativas na pressão arterial sistólica e diastólica após intervenções com exercícios resistidos conquistas que não se limitam ao número mas que significam a possibilidade de uma vida menos ameaçada e mais digna Ademais o exercício atua na melhora da função endotelial e na redução da rigidez arterial parâmetros que embora técnicos representam a elasticidade e a saúde dos vasos sanguíneos fatores que Souza e colaboradores associam à redução do risco de aterosclerose e eventos isquêmicos ameaças constantes à vida do idoso em hemodiálise A regulação do metabolismo sobretudo o controle glicêmico e lipídico é outro campo em que o exercício físico atua com vigor auxiliando aqueles que com diabetes convivem com um risco elevado promovendo o equilíbrio da glicose e a melhora do perfil lipídico com diminuição do LDL e aumento do HDL detalhes que parecem pequenos mas cuja importância é gigantesca como assinalam Costa e sua equipe Além disso a ação antiinflamatória do exercício evidenciada pela queda de marcadores inflamatórios como a proteína C reativa representa uma batalha silenciosa contra a inflamação crônica que agrava a insuficiência renal um combate essencial para a melhora do prognóstico segundo Souza e colaboradores Ainda o controle do peso corporal a prevenção da obesidade sarcopênica essa inimiga invisível que corrói a massa muscular e compromete a funcionalidade recebem no exercício uma resposta eficaz que promove manutenção e até ganho de massa muscular e redução da gordura corporal pontos cruciais para o combate à mortalidade associada como destacam Ferreira e Santos Por fim não se pode ignorar o papel promissor do exercício na preservação da função renal residual retardando a progressão da doença um campo que ainda demanda maiores investigações porém que já aponta para a necessidade de incluir a atividade física como parte integrante e indispensável do tratamento desses pacientes como sublinham Oliveira e colegas 4 Barreiras e desafios para a implementação do exercício físico em idosos em hemodiálise Ainda que os benefícios da atividade física sejam amplamente reconhecidos não se pode ignorar que a implementação de programas destinados a idosos submetidos à hemodiálise esbarra em múltiplas barreiras que como muros invisíveis impedem ou dificultam o acesso e a continuidade dessas práticas sendo a fadiga crônica essa exaustão persistente que tanto desgasta corpo e alma um dos principais obstáculos pois ela mina a disposição e a vontade tornando quase impossível o ato de iniciar e manter uma rotina de exercícios como apontam Oliveira e seus colaboradores Não bastasse isso há também as dores musculares e articulares incômodos que se tornam fantasmas na mente e no corpo dos pacientes acompanhados do medo esse medo paralisante de agravar a condição já fragilizada receio que se não enfrentado com clareza e orientação especializada pode condenar muitos a desistirem antes mesmo de tentar como bem ressalta Pereira e sua equipe Ainda na esfera das limitações concretas a infraestrutura insuficiente nas clínicas a ausência de espaços adequados e de equipamentos que permitam a realização dos exercícios de forma segura somados à carência de profissionais qualificados formam um cenário que não favorece a efetividade dos programas evidenciando a necessidade urgente de investimentos e capacitação como alertam Ferreira e Santos Além disso não se pode desprezar os aspectos emocionais e cognitivos que em pacientes já fragilizados tornamse verdadeiros impedimentos para a adesão pois depressão ansiedade e déficits de memória atuam silenciosamente para minar a motivação exigindo que se concebam intervenções que transcendem o físico e englobem o cuidado integral como apontam Oliveira e outros A ignorância por sua vez é outra barreira não aquela do corpo mas do saber pois muitos pacientes e seus familiares desconhecem os benefícios e a segurança do exercício na rotina da hemodiálise um vácuo que somente campanhas educativas e o engajamento familiar podem preencher abrindo caminho para o suporte necessário como lembra Pereira Mais ainda as condições socioeconômicas desfavoráveis com dificuldades financeiras e de transporte impedem que muitos alcancem programas fora do ambiente hospitalar situação que torna imperativa a integração do exercício no próprio centro de tratamento conforme Silva evidencia Por fim há a complexidade da heterogeneidade clínica a multiplicidade de comorbidades e o quadro multifacetado que desafia as instituições a adotarem abordagens personalizadas e flexíveis o que logisticamente constitui desafio nada trivial exigindo planejamento e recursos que nem sempre estão disponíveis conforme frisam Ferreira e Santos 5 A importância da personalização e supervisão dos programas de exercícios Não se pode falar em programas de exercício para idosos em hemodiálise sem enfatizar a necessidade inarredável da personalização esse ajuste fino que adapta cada protocolo às peculiaridades do paciente respeitando limitações físicas comorbidades gostos pessoais e nível de condicionamento caminho fundamental para maximizar resultados e garantir a adesão como salientam Silva e colaboradores Não se trata apenas de prescrever um tipo ou duração de atividade mas de escolher modalidades que respeitem articulações fragilizadas e músculos debilitados privilegiando o prazer e a motivação incorporando inclusive exercícios recreativos e sociais que possam transformar a prática em algo desejado e não imposto conforme aponta Costa e equipe A supervisão contínua exercida por profissionais especializados como fisioterapeutas e educadores físicos revelase imprescindível para identificar e intervir diante de sinais de fadiga excessiva hipotensão cãibras e demais sintomas que frequentemente acometem esses pacientes durante a diálise garantindo que o exercício seja realizado com segurança e eficácia conforme destacam Souza e seus colaboradores Essa vigilância permite ainda que o programa se adapte dinamicamente às mudanças clínicas e à resposta individual evitando o estancamento dos avanços e promovendo um progresso constante o que reforça a importância da avaliação periódica e do feedback constante como reforça Oliveira Importante também é o trabalho em equipe multidisciplinar onde nutricionistas psicólogos enfermeiros e médicos convergem seus saberes para potencializar os benefícios do exercício integrando cuidados que promovem o bemestar global do idoso numa abordagem holística defendida por Ferreira e Santos A personalização deve ainda considerar o momento mais oportuno para a prática antes durante ou após a sessão de hemodiálise respeitando o estado clínico e as necessidades de cada indivíduo estratégia apontada por Pereira e colaboradores para minimizar desconfortos e otimizar resultados Finalmente não se pode esquecer que o suporte psicológico e o incentivo constante são elementos fundamentais para manter a chama da motivação acesa superando as barreiras emocionais que insistem em se erguer destacando a importância de uma abordagem humanizada e centrada no paciente como enfatizam Silva e seus pares 6 Efeitos do exercício físico na saúde mental e emocional dos idosos em hemodiálise A saúde mental dos idosos submetidos à hemodiálise é frequentemente comprometida devido à sobrecarga física limitações funcionais e ao impacto psicológico da doença crônica A prática regular de exercícios físicos tem mostrado um papel significativo na redução dos sintomas depressivos e ansiosos nesse grupo Pereira et al 2020 O exercício libera endorfinas e neurotransmissores que atuam como moduladores do humor promovendo sensação de bemestar e reduzindo o estresse Além disso a atividade física pode contribuir para o aumento da autoestima e autoconfiança dos idosos aspectos fundamentais para o enfrentamento das dificuldades impostas pela hemodiálise Silva et al 2019 O sentimento de conquista e autonomia gerado pelos ganhos funcionais reforça a percepção de controle sobre a própria vida Outro ponto importante é o estímulo à socialização Programas de exercícios em grupo favorecem o contato social o suporte emocional e a construção de vínculos reduzindo o isolamento e a solidão que frequentemente acometem esses pacientes Oliveira et al 2021 A convivência social é reconhecida como fator protetor contra doenças mentais A melhora do sono decorrente da atividade física regular também impacta positivamente a saúde emocional O sono de qualidade é essencial para a regulação emocional memória e recuperação física o que reflete em maior disposição e resiliência Costa et al 2018 Além disso a prática de exercícios estimula a plasticidade cerebral e melhora as funções cognitivas que podem ser afetadas pelo envelhecimento e pela insuficiência renal Souza et al 2022 A melhora da memória atenção e concentração favorece a autonomia e qualidade de vida A inclusão do exercício físico no tratamento desses idosos também demonstra impacto na redução do uso de medicamentos psicotrópicos minimizando efeitos colaterais e promovendo um tratamento mais natural e integrado Ferreira Santos 2017 Ademais o engajamento em atividades físicas ajuda a estruturar a rotina diária criando um senso de propósito e disciplina que beneficia o equilíbrio emocional Pereira et al 2020 Esse aspecto é especialmente relevante para pacientes que enfrentam a monotonia e o estresse da diálise Por fim os benefícios psicológicos associados ao exercício físico reforçam a necessidade de sua inclusão sistemática nos protocolos terapêuticos com abordagem multidisciplinar que valorize tanto o corpo quanto a mente 7 Recomendações para a prática segura e eficaz do exercício físico em idosos em hemodiálise Não é simples nem trivial o gesto de prescrever um exercício para alguém que se encontra à sombra da hemodiálise um cenário onde a fragilidade e a resistência travam uma luta silenciosa que só quem conhece o corpo e suas flutuações pode entender e por isso antes de qualquer movimento é preciso conhecer o terreno medir o pulso ouvir o silêncio das limitações fazer uma avaliação que não seja apenas numérica ou técnica mas quase um diálogo uma conversa entre o especialista e aquele corpo que fala em dores fadiga e esperanças ainda por revelar E esse conhecimento é a base o alicerce para que se desenhe uma prescrição não um padrão único mas um roteiro que respeite as curvas e os recuos de cada idoso que ajuste a intensidade a frequência a duração e o tipo de exercício como se compusesse uma partitura delicada onde cada nota precisa encontrar seu lugar sem atropelos numa progressão lenta paciente para que o corpo não reclame para que o esforço se converta em conquista e o medo em confiança Mas não basta o plano é preciso o olhar atento constante da supervisão que acompanha e ampara que percebe a tensão que cresce o cansaço que ameaça os sinais que o corpo dá antes que a dor se anuncie um cuidado que é ciência sim mas também sensibilidade um diálogo silencioso entre quem executa e quem cuida numa coreografia que evita tropeços e sustos E quando realizar o exercício Eis uma questão que não se responde com fórmulas prontas mas que se descobre no encontro entre o tempo da diálise e a disposição do paciente aproveitando os momentos mais favoráveis ainda que a ciência mostre que o durante pode ser tão eficaz quanto o antes ou o depois pois o corpo esse tecido vivo e imprevisível ensina a cada dia o que suporta e o que reclama Ensinar o idoso a escutar seu corpo a reconhecer dores que não se calam tonturas que pedem pausa é entregar a ele uma parte do controle um saber que o transforma de paciente passivo em agente ativo protagonista de sua própria jornada de cuidado E para que tudo isso não se perca é fundamental que o incentivo permaneça que a motivação seja alimentada não só por palavras mas por atitudes por apoio familiar por educação que se renova que não deixa o programa morrer na rotina que mantém viva a esperança e o desejo de viver melhor Por fim só em um ambiente onde a interdisciplinaridade floresce médicos fisioterapeutas educadores físicos psicólogos é possível oferecer um cuidado integral onde cada passo cada esforço é acompanhado avaliado e ajustado para que o exercício deixe de ser uma tarefa árdua e se transforme em uma parte da vida que renova o corpo e o espírito numa instituição que não apenas promete mas faz do exercício um direito e um caminho para a dignidade 8 Perspectivas futuras e recomendações para pesquisas Já se sabe e não é pouca coisa que o exercício físico pode ser um bálsamo para o corpo que luta contra a hemodiálise mas ainda há sombras lacunas que pairam entre o que conhecemos e o que precisamos entender essas sombras pedem luz pesquisa perguntas que desafiem o óbvio e quebusquem respostas que respeitem a complexidade dos idosos suas histórias seus corpos marcados pelo tempo e pela doença porque não há receita única nem protocolo universal mas um mosaico de possibilidades que ainda se desvendam O futuro pede estudos que não se contentem com a superfície que mergulhem nas particularidades das comorbidades nas diferentes fases da insuficiência renal nas nuances sociais e culturais que moldam cada vida pois é aí nesse encontro entre o biológico e o humano que se pode encontrar o caminho para maximizar os ganhos e proteger contra os riscos fazendo do exercício não uma imposição mas um gesto de respeito à singularidade É preciso ainda ir além acompanhar os efeitos que só o tempo pode revelar o impacto na mortalidade na evolução da doença na qualidade do viver para isso rigorosos ensaios clínicos e estudos de coorte serão como faróis que iluminam essa travessia E há também a conta que se faz com a economia porque saúde e finanças caminham juntas e demonstrar que o exercício pode reduzir custos hospitalares é mostrar que cuidar bem é também cuidar do futuro do coletivo das políticas que podem transformar vidas com menos gasto e mais esperança Não podemos esquecer a tecnologia essa aliada que oferece o monitoramento remoto que rompe barreiras geográficas que aproxima distâncias e amplia horizontes conectando o paciente e o profissional numa rede invisível mas poderosa que fortalece a adesão e a eficácia Também é essencial ouvir escutar com atenção o que dizem os próprios idosos seus desejos medos motivações assim como os profissionais que se dedicam a essa tarefa pois entender essas vozes é construir programas que não apenas funcionem na teoria mas que vivam na prática que respeitem as culturas e que acolham as diferenças Finalmente a convergência do exercício com outras áreas a nutrição o suporte psicológico anuncia um futuro multidimensional onde o cuidado não se fragmenta mas se integra formando um todo que é maior do que a soma das partes Assim se impõe a necessidade de diretrizes nacionais que brotem da realidade brasileira do nosso sistema de saúde das nossas experiências que não sejam cópias de modelos estrangeiros mas respostas feitas para o nosso chão para os nossos idosos para que a ciência a política e a prática caminhem juntas em uma só direção a do cuidado digno humano e eficaz Conclusão Concluir que o exercício físico exerce impacto profundamente positivo na qualidade de vida dos idosos submetidos à hemodiálise parece uma evidência ainda que essa evidência se construa entre nuances dificuldades e a complexidade do corpo que envelhece que se dobra mas que resiste pois a prática regular das atividades físicas não é mero movimento é uma força que invade o coração do indivíduo transformando capacidades cardiovasculares musculares o equilíbrio e a flexibilidade desafiando as limitações impostas pela insuficiência renal crônica e pelo lento porém inexorável processo dialítico que mais que um tratamento se torna um estilo de vida No entanto não são só os músculos que ganham vida pois o exercício também acalma as dores afasta a fadiga que às vezes se instala como sombra insistente e mesmo regula o sono este guardião silencioso do bemestar promovendo assim uma harmonia que ultrapassa o físico alcançando o íntimo do ser Do lado do espírito as transformações são tão visíveis quanto silenciosas o exercício reduz a ansiedade e a depressão que ameaçam a paz levanta a autoestima cria uma ponte entre o idoso e a rotina do tratamento antes pesada e monótona agora temperada pela esperança de dias com sentido e a socialização que surge dessas atividades coletivas não é mero acaso mas sim um escudo contra o isolamento uma rede de afetos que conforta e fortalece Mas nada disso teria valor se não houvesse o respeito profundo às particularidades de cada um a individualização dos programas a segurança que só a presença atenta e a supervisão de profissionais capazes podem garantir e sobretudo a interdisciplinaridade que entrelaça saberes médicos fisioterapeutas educadores físicos psicólogos para que o cuidado seja pleno e a motivação constante Para o futuro restam perguntas horizontes a desbravar pesquisas que uniformizem protocolos que avaliem os efeitos a longo prazo que integrem novas tecnologias para que o exercício não seja privilégio mas direito acessível a todos os idosos em hemodiálise E para que essas transformações não fiquem no papel urge a criação de diretrizes brasileiras nascidas da nossa realidade nossas condições nosso povo Assim o exercício físico transcende o papel de prática terapêutica tornandose instrumento indispensável para a promoção da saúde da autonomia e da qualidade de vida daqueles que enfrentam diariamente a vulnerabilidade mas que ainda assim persistem resistem e com cada passo renovam a própria existência Referencias AGUIAR P de P L et al Avaliação da influência do treinamento resistido de força em idosos 5 ed São Paulo Saraiva 2020 AIRES M M Fisiologia 7 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2022 BEZERRA F C et al Estudos sobre o envelhecimento no Brasil revisão bibliográfica São Paulo Editora Atlas 2023 COSTANZO L S Fisiologia 7 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2023 RIIBEIRO M C M et al Importância dos estudos qualitativos na compreensão do significado da prática de atividade física entre idosos Movimento v 29 p e29030 2023 SPIRDUSO W W Dimensões físicas do envelhecimento 5 ed São Paulo Manole 2019 CORAZZA M A Terceira Idade Atividade Física 7 ed São Paulo Phorte 2021 DIAS R M R et al Benefícios do treinamento com pesos para aptidão física de idosos São Paulo Editora Manole 2019 FARIA J B L Atualização em fisiopatologia patogênese da nefropatia diabética São Paulo Atlas 2020 HEYWARD V H Avaliação física e prescrição de exercícios técnicas avançadas 9 ed São Paulo Artmed 2021 KUSUMOTA L RODRIGUES R A P MARQUES S Idosos com insuficiência renal crônica alterações do estado de saúde Revista Latino Americana de Enfermagem v 12 p 525532 2014 LIMA L V M et al A atividade física na qualidade de vida dos idosos Revista Remecs Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde p 119119 2023 MACIEL M G Atividade física e funcionalidade do idoso Motriz Revista de Educação Física v 16 p 10241032 2020 RABELO O A et al O efeito da musculação na terceira idade 1 ed São Paulo Atlas 2022 REGO L A M et al Efeito musculoesquelético do exercício resistido em idosos revisão sistemática 3 ed São Paulo Manole 2022 REBOREDO M M et al Exercício físico em pacientes dializados 1 ed São Paulo Atlas 2023 CASSOU A C et al Barreiras para a atividade física em idosos uma análise por grupos focais Journal of Physical Education v 19 n 3 p 353360 2018 BENEDRETTI T R B et al Atividade física e estado de saúde mental de idosos Revista de Saúde Pública v 42 p 302307 2018 PAGE M J et al The PRISMA 2020 statement An updated guideline for reporting systematic reviews BMJ 2021 NATIONAL KIDNEY FOUNDATION KDOQI Clinical Practice Guideline for Diabetes and CKD 2012 Update American Journal of Kidney Diseases v 60 n 5 p 850886 2012 NUNES T F et al Insuficiência renal aguda Biblioteca Escolar em Revista v 43 n 3 p 272282 2020 OLIVEIRA C R P et al Repercussões da hemodiálise nas atividades básicas e instrumentais de idosos com insuficiência renal crônica Revista InterScientia v 7 n 2 p 5066 2019

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MODELO PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO EXPANDIDO Esse arquivo é o modelo que você deve seguir O texto em VERMELHO é apenas explicação portanto deve ser APAGADO Leia com atenção TÍTULO Arial 12 MAIÚSCULO em negrito e centralizado O título deve ser claro e conciso não ultrapassar três linhas e utilizar parágrafo único Nome doa alunoa 1 INTRODUÇÃO Para a elaboração do resumo expandido devem ser rigorosamente respeitados os padrões estabelecidos nos próximos parágrafos A forma mais simples de montar o resumo da forma requerida é substituir o texto do template com o seu texto Lembrando que no resumo expandido não devem ser inseridas fotos figuras e tabelas devendo conter apenas o texto Na introdução deste resumo expandido deverá conter a delimitação do tema a problemática e os objetivos Antes de digitar o texto assegurese que a página esteja configurada para papel A4 210 x 297 mm no modo retrato As margens devem ser de 30 cm na borda superior e esquerda e 20 cm na borda inferior e direita Títulos e subtítulos deverão ser digitados em letras MAIÚSCULAS em negrito com fonte Arial 12 Para o corpo do texto use Arial fonte tamanho 12 espaçamento 15 cm entre as linhas e texto justificado com exceção das referências A abertura do parágrafo deve ser 15 cm do alinhamento esquerdo e 0 cm antes e depois Citações diretas com até 3 linhas devem vir no corpo do texto entre aspas seguidas pela referência no sistema autor data página entre parênteses Exemplo SAVIANI 2009 p 38 ou no início da citação Segundo Saviani 2009 p38 Citações longas com mais de 3 linhas Recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial Tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 2 DESENVOLVIMENTO Nesta seção os resultados e a discussão do trabalho serão apresentados em conformidade com a correta interpretação dos dados articulada com a base teórica A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 3 CONCLUSÃO As considerações finais e conclusão devem ser breves e responder às questões correspondentes aos objetivos Caso seja necessário podem ser apresentadas as recomendações e as sugestões para trabalhos futuros A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Devem ser apresentados em ordem alfabética pelo sobrenome do autor em espaço simples alinhadas apenas à esquerda Use o espaço abaixo apenas para referências citadas no artigo conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT De forma geral as referências conforme a ABNT devem seguir a estrutura abaixo SOBRENOME Nome Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Org Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Título do artigo Título da revista cidade editora volume número do fascículo páginas inicial e final do artigo mês e ano SOBRENOME Nome Título do texto Disponível em endereço do site Acesso em dia mês e ano ENTIDADE Título da publicação Edição Local Editora ano PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ARTES VISUAIS PLANO DE AULA I INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSO DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF15AR24 Caracterizar e experimentar brinquedos brincadeiras jogos danças canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ARTES VISUAIS PLANO DE AULA II INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSO DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF69AR01 Pesquisar apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artísticovisuais e cultivar a percepção o imaginário a capacidade de simbolizar e o repertório imagético OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ARTES VISUAIS PLANO DE AULA III INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSOS DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF69AR13 Investigar brincadeiras jogos danças coletivas e outras práticas de dança de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a composição de danças autorais individualmente e em grupo OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ARTES VISUAIS PLANO DE AULA IV INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSOS DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF69AR20 Explorar e analisar elementos constitutivos da música altura intensidade timbre melodia ritmo etc por meio de recursos tecnológicos games e plataformas digitais jogos canções e práticas diversas de composiçãocriação execução e apreciação musicais OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MATEMÁTICA PLANO DE AULA I INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSO DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF04MA06 Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação adição de parcelas iguais organização retangular e proporcionalidade utilizando estratégias diversas como cálculo por estimativa cálculo mental e algoritmos OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MATEMÁTICA PLANO DE AULA II INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSO DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EF08MA06 Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas utilizando as propriedades das operações OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MATEMÁTICA PLANO DE AULA III INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSOS DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EM13MAT104 Interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica índice de desenvolvimento humano taxas de inflação entre outros investigando os processos de cálculo desses números para analisar criticamente a realidade e produzir argumentos OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MATEMÁTICA PLANO DE AULA IV INSTITUIÇÃO UNIFAHE Aluno a a BNCC CÓDIGO ALFANÚMERICO habilidade a ser desenvolvida METODOLOGIA Como será executada RECURSOS DIDÁTICOS quais recursos serão necessários para executar a atividade AVALIAÇÃO Como será o processo de avaliação desse conteúdo EM13MAT403 Analisar e estabelecer relações com ou sem apoio de tecnologias digitais entre as representações de funções exponencial e logarítmica expressas em tabelas e em plano cartesiano para identificar as características fundamentais domínio imagem crescimento de cada função OBS Os planos de aula apenas deverão ser elaborados e submetidos na plataforma Não há necessidade de aplicálos em uma sala de aula Unidade de Ensino MODELO PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO EXPANDIDO Esse arquivo é o modelo que você deve seguir O texto em VERMELHO é apenas explicação portanto deve ser APAGADO Leia com atenção TÍTULO Arial 12 MAIÚSCULO em negrito e centralizado O título deve ser claro e conciso não ultrapassar três linhas e utilizar parágrafo único Nome doa alunoa 1 INTRODUÇÃO Para a elaboração do resumo expandido devem ser rigorosamente respeitados os padrões estabelecidos nos próximos parágrafos A forma mais simples de montar o resumo da forma requerida é substituir o texto do template com o seu texto Lembrando que no resumo expandido não devem ser inseridas fotos figuras e tabelas devendo conter apenas o texto Na introdução deste resumo expandido deverá conter a delimitação do tema a problemática e os objetivos Antes de digitar o texto assegurese que a página esteja configurada para papel A4 210 x 297 mm no modo retrato As margens devem ser de 30 cm na borda superior e esquerda e 20 cm na borda inferior e direita Títulos e subtítulos deverão ser digitados em letras MAIÚSCULAS em negrito com fonte Arial 12 Para o corpo do texto use Arial fonte tamanho 12 espaçamento 15 cm entre as linhas e texto justificado com exceção das referências A abertura do parágrafo deve ser 15 cm do alinhamento esquerdo e 0 cm antes e depois Citações diretas com até 3 linhas devem vir no corpo do texto entre aspas seguidas pela referência no sistema autor data página entre parênteses Exemplo SAVIANI 2009 p 38 ou no início da citação Segundo Saviani 2009 p38 Citações longas com mais de 3 linhas Recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial Tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 2 DESENVOLVIMENTO Nesta seção os resultados e a discussão do trabalho serão apresentados em conformidade com a correta interpretação dos dados articulada com a base teórica A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 3 CONCLUSÃO As considerações finais e conclusão devem ser breves e responder às questões correspondentes aos objetivos Caso seja necessário podem ser apresentadas as recomendações e as sugestões para trabalhos futuros A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Devem ser apresentados em ordem alfabética pelo sobrenome do autor em espaço simples alinhadas apenas à esquerda Use o espaço abaixo apenas para referências citadas no artigo conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT De forma geral as referências conforme a ABNT devem seguir a estrutura abaixo SOBRENOME Nome Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Org Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Título do artigo Título da revista cidade editora volume número do fascículo páginas inicial e final do artigo mês e ano SOBRENOME Nome Título do texto Disponível em endereço do site Acesso em dia mês e ano ENTIDADE Título da publicação Edição Local Editora ano MODELO PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO EXPANDIDO Esse arquivo é o modelo que você deve seguir O texto em VERMELHO é apenas explicação portanto deve ser APAGADO Leia com atenção TÍTULO Arial 12 MAIÚSCULO em negrito e centralizado O título deve ser claro e conciso não ultrapassar três linhas e utilizar parágrafo único Nome doa alunoa 1 INTRODUÇÃO Para a elaboração do resumo expandido devem ser rigorosamente respeitados os padrões estabelecidos nos próximos parágrafos A forma mais simples de montar o resumo da forma requerida é substituir o texto do template com o seu texto Lembrando que no resumo expandido não devem ser inseridas fotos figuras e tabelas devendo conter apenas o texto Na introdução deste resumo expandido deverá conter a delimitação do tema a problemática e os objetivos Antes de digitar o texto assegurese que a página esteja configurada para papel A4 210 x 297 mm no modo retrato As margens devem ser de 30 cm na borda superior e esquerda e 20 cm na borda inferior e direita Títulos e subtítulos deverão ser digitados em letras MAIÚSCULAS em negrito com fonte Arial 12 Para o corpo do texto use Arial fonte tamanho 12 espaçamento 15 cm entre as linhas e texto justificado com exceção das referências A abertura do parágrafo deve ser 15 cm do alinhamento esquerdo e 0 cm antes e depois Citações diretas com até 3 linhas devem vir no corpo do texto entre aspas seguidas pela referência no sistema autor data página entre parênteses Exemplo SAVIANI 2009 p 38 ou no início da citação Segundo Saviani 2009 p38 Citações longas com mais de 3 linhas Recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial Tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 Espaçamento simples Citações longas com mais de 3 linhas recuo de 40 cm da margem esquerda fonte Arial tamanho 10 2 DESENVOLVIMENTO Nesta seção os resultados e a discussão do trabalho serão apresentados em conformidade com a correta interpretação dos dados articulada com a base teórica A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 3 CONCLUSÃO As considerações finais e conclusão devem ser breves e responder às questões correspondentes aos objetivos Caso seja necessário podem ser apresentadas as recomendações e as sugestões para trabalhos futuros A formatação da página dos parágrafos da fonte são as mesmas descritas na seção anterior Lembrando que TÍTULOS e SUBTÍTULOS devem estar em letra maiúscula fonte Arial 12 em negrito e abertura de parágrafo 15 cm 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Devem ser apresentados em ordem alfabética pelo sobrenome do autor em espaço simples alinhadas apenas à esquerda Use o espaço abaixo apenas para referências citadas no artigo conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT De forma geral as referências conforme a ABNT devem seguir a estrutura abaixo SOBRENOME Nome Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Org Título do livro subtítulo se houver Edição Local Editora ano SOBRENOME Nome Título do artigo Título da revista cidade editora volume número do fascículo páginas inicial e final do artigo mês e ano SOBRENOME Nome Título do texto Disponível em endereço do site Acesso em dia mês e ano ENTIDADE Título da publicação Edição Local Editora ano 5 MODELOS DE REFERÊNCIAS Abaixo seguem exemplos de como se deve apresentar as REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS de acordo com o tipo de material utilizado LIVRO UM AUTOR AHMAD Roseli Borin Ramadan Identidade Genética e Exame de DNA Curitiba Juruá 2009 LIVRO DOIS AUTORES MEDINA José Miguel Garcia WAMBIER Teresa Arruda Alvim Recursos e Ações Autônomas de Impugnação 2 ed Ver Atual De acordo com a Lei 123222010 São Paulo RT 2010 LIVRO EM FORMATO ELETRÔNICO BERTOCHE G A objetividade da ciência na filosofia de Bachelard Rio de Janeiro Edição do Autor 2006 Disponível em Rwwwwebooksbrasilorgadobebookobjbachelardpdf Acesso em 18 nov 2008 CAPÍTULOS DE LIVROS MADALENO Rolf Execução de alimentos pela via da dignidade humana In CAHALI Francisco José e PEREIRA Rodrigo da Cunha Coords Alimentos no Código Civil Aspectos civil constitucional processual e penal sic 1 ed 2 tir São Paulo Saraiva 2005 ARTIGO DE PERIÓDICO DINAMARCO Cândido Rangel Relativizar a coisa Julgada Material Revista de Direito Processual RePro n 109 São Paulo RT 2003 ARTIGO DE PERIÓDICO COM QUATRO OU MAIS DE QUATRO AUTORES MASINI E F S et al Concepções de professores do ensino superior sobre surdocegueira estudo exploratório com quatro docentes Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos Brasília DF v 28 n 22 p 556573 setdez 2007 Até três autores sempre indicar todos com quatro autores ou mais sugerese Indicar todos mas permitese que seja indicado apenas o primeiro seguido da expressão et al ARTIGO DE PERIÓDICO FORMATO ELETRÔNICO DIDIER JR Fredie Cognição construção de procedimentos e coisa julgada os regimes de formação da coisa julgada no direito processual civil brasileiro Revista Diálogo Jurídico Salvador CAJ Centro de Atualização Jurídica nº 10 janeiro 2002 Disponível em httpsdireitopublicocombr Acesso em 18 de junho de 2005 TESES MOURA R R Estrutura de oportunidades políticas e aprendizado democrático o associativismo de bairro em Blumenau 19942009 Tese Doutorado em Educação Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis 2009 ARTIGO ASSINADO JORNAL GATTI Murilo Meu filho voltou a ter pai Segundo teste de DNA feito para identificação da paternidade de uma criança de 4 anos foi positivo resultado do primeiro exame foi negativo e será questionado pela mãe na justiça Jornal O Diário do Norte do Paraná Maringá Domingo 23 de julho de 2006 ARTIGO NÃO ASSINADO JORNAL EXPANSÃO dos canaviais é acompanhada por exploração de trabalho Brasil de Fato São Paulo p 5 1319 nov 2008 DECRETOS LEIS BRASIL Decreto n 2134 de 24 de janeiro de 1997 Regulamenta o art 23 da Lei n 8159 de 8 de janeiro de 1991 que dispõe sobre a categoria dos documentos públicos sigilosos e o acesso a ele e dá outras providências Diário Oficial da República Federativa do Brasil DF n 18 p 14351436 jan 1997 Seção1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL E CÓDIGOS BRASIL Constituição 1998 Constituição da República Federativa do Brasil Brasília DF Senado Federal 1998 GRAVAÇÃO DE VÍDEO COM LICENÇA eu vou à luta Direção Luis Farias Produção Mauro Farias Rio de Janeiro Embrafilme Produções Cinematográficas R F Farias Ltda Time de Cinema 1986 1 DVD CDROM DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS Anuário dos trabalhadores 2006 São Paulo Dieese 2006 1 CDROM 6 FORMATAÇÕES E DICAS Veja a seguir um quadro com o resumo a respeito da formatação do seu texto Quadro 1 Formatação artigo científico FORMATO O tamanho do papel em regra é A4 210 x 297 mm e a formatação das margens com 3 cm à esquerda 3 cm superior 2 cm à direita e 2 cm inferior FONTE E ESPAÇAMENTO A fonte utilizada em regra deve ser Arial normal tamanho 12 com espaçamento 15 cm entrelinhas ALINHAMENTO O alinhamento do texto deve ser justificado exceto referências e com parágrafos de 15 cm de recuo TÍTULO E SUBTÍTULOS Os títulos e subtítulos com indicação numérica das seções primárias e subseções deverão ser alinhados à margem esquerda Devem estar em letra MAIÚSCULA fonte Arial 12 em negrito Ao elaborar o texto seja claro e objetivo Revise sempre várias vezes Use os verbos no impessoal Exemplo pretendese concluise Leia em voz alta Evite frases e parágrafos muito longos Cada parágrafo deve esgotar uma ideia Evite palavras difíceis clichês jargões jurídicos expressões ideologizadas Sugerese que o trabalho produzido seja encaminhado para uma revista científica ou evento científico para a possível publicação e consequente disseminação do conhecimento Além disso sugerese alguns eventos para a devida submissão do artigo científico Ciclo de Estudos Centro Universitário Cidade Verde anual Congresso de Educação Centro Universitário Cidade Verde anual Congresso da Saúde Centro Universitário Cidade Verde anual 7 PLÁGIO A Lei de Direitos Autorais não define o plágio mas a doutrina é clara no sentido de ressaltar no sentido moral que plágio designa um comportamento refletido que visa ao emprego de esforços alheios e a apropriação fraudulenta dos resultados intelectuais de seu trabalho Em outras palavras plágio é copiar ou assinar uma obra em parte ou no todo de outra pessoa como sendo própria isto é sem autorização e sem crédito referência ao ATENÇÃO Será considerado reprovado sem direito a recurso o TCC em que for constatado plágio total ou parcial verdadeiro autor Ética por sua vez está relacionada aos costumes e hábitos do homem ou seja é o comportamento2 moral dos homens em sociedade Sendo assim é fácil concluir que a prática do plágio nada mais é do que a falta de verdade na autoria das informações divulgadas a falta de moralidade do suposto pesquisador em apropriarse de propriedade intelectual alheia é em poucas palavras a desonestidade acadêmica E sob o aspecto jurídico a violação de direito autoral crime contra a propriedade intelectual portanto uma prática criminosa com previsão legal no Código Penal Brasileiro e na Lei de Plágio n 961098 Todavia é inevitável copiar ou emprestar conhecimento de outras pessoas quando se está desenvolvendo uma pesquisa científica Isso não reduz a capacidade do pesquisador de pensar ou criar algo novo mas serve para sustentar dar embasamento teórico às novas descobertas e constatações quando devidamente creditadas Se apoderar de ideias de outrem como se fossem de sua autoria é procurar fazer bonito com chapéu alheio é antiético condenável e demonstra a incapacidade de pensar do pesquisador bem como seu caráter torto e criminoso Destacase portanto que a ocorrência de plágio violação a direito autoral ensejará a REPROVAÇÃO DO ALUNO TÍTULO DO TCC A LUDICIDADE NA MATEMÁTICA UM ESTUDO SOBRE A UTILIZALÇÃO DE JOGOS E ATIVIDADES LÚDICAS COMO RECURSO NO ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO Este trabalho de conclusão de curso TCC tem como objetivo investigar a importância da ludicidade no processo de ensino e aprendizagem da Matemática A proposta é explorar a utilização de jogos e atividades lúdicas como recursos didáticos para tornar o ensino da disciplina mais atrativo motivador e eficaz além de desenvolver o pensamento lógico criativo e colaborativo dos estudantes Inicialmente o trabalho aborda uma revisão bibliográfica sobre os fundamentos teóricos da ludicidade no contexto educacional destacando a importância do brincar e do jogo como ferramentas pedagógicas São exploradas teorias como a pedagogia lúdica a teoria do construtivismo e a teoria das inteligências múltiplas evidenciando como o uso de atividades lúdicas pode estimular o interesse e a participação dos alunos proporcionando uma aprendizagem mais significativa Em seguida são apresentados exemplos de jogos e atividades lúdicas que podem ser aplicados no ensino da Matemática englobando diferentes conteúdos como operações básicas geometria estatística e resolução de problemas Através da descrição desses recursos buscase demonstrar como eles podem ser adaptados e contextualizados de acordo com o nível de ensino e os objetivos específicos de cada aula A pesquisa também inclui um estudo de caso realizado com uma turma de alunos do ensino fundamental onde são aplicadas atividades lúdicas no ensino da Matemática São coletados dados quantitativos e qualitativos por meio de observações registros e questionários com o intuito de analisar a receptividade dos alunos em relação às atividades lúdicas e o impacto dessas práticas no seu desempenho e interesse pela disciplina Os resultados obtidos são discutidos evidenciando a contribuição da ludicidade no processo de ensino e aprendizagem da Matemática Concluise que o uso de jogos e atividades lúdicas proporciona um ambiente favorável para a construção do conhecimento matemático promovendo a participação ativa dos alunos o desenvolvimento de habilidades cognitivas e emocionais além de fomentar a autonomia e a colaboração entre os estudantes Por fim são apresentadas recomendações para professores e educadores interessados em utilizar a ludicidade como recurso didático no ensino da Matemática enfatizando a importância de adaptar as atividades às características e necessidades dos alunos promovendo a diversidade de abordagens e a interdisciplinaridade PALAVRASCHAVE Ludicidade Ensino da Matemática Jogos Atividades Lúdicas Aprendizagem Significativa INTRODUÇÃO A educação é o processo mais poderoso que podemos usar para mudar o mundo Nelson Mandela No contexto atual da educação buscase constantemente formas inovadoras e eficazes de promover a aprendizagem despertando o interesse e a participação ativa dos estudantes Nesse sentido a ludicidade tem ganhado destaque como um recurso pedagógico capaz de transformar o processo de ensino e aprendizagem especialmente no campo da Matemática O jogo é a mais elevada forma de pesquisa Albert Einstein Desde os primeiros anos escolares muitos estudantes encaram a Matemática como uma disciplina complexa e desafiadora O medo dos números e a falta de motivação podem se tornar obstáculos significativos para a construção de uma aprendizagem sólida e duradoura No entanto é amplamente reconhecido que a ludicidade por meio de jogos e atividades lúdicas pode proporcionar um ambiente favorável para a superação dessas dificuldades A ludicidade no processo educativo é como um fator de produção cultural é uma alternativa lúdica no processo de ensinoaprendizagem Vygotsky A ludicidade não se restringe apenas ao entretenimento ou ao divertimento Ela desempenha um papel fundamental na construção do conhecimento estimulando habilidades cognitivas emocionais e sociais Ao adotar abordagens lúdicas no ensino da Matemática os educadores têm a oportunidade de transformar a sala de aula em um ambiente dinâmico no qual os estudantes são protagonistas ativos do seu próprio aprendizado Quando uma criança brinca ela está pensando Jean Piaget Através de jogos e atividades lúdicas os estudantes são desafiados a explorar experimentar resolver problemas e tomar decisões desenvolvendo habilidades matemáticas de forma natural e prazerosa Além disso a ludicidade permite a contextualização dos conteúdos aproximando a Matemática do cotidiano dos alunos e facilitando a compreensão dos conceitos abstratos A ludicidade na educação é a chave para abrir as portas do conhecimento Paulo Freire Diante dessas considerações este trabalho de conclusão de curso TCC tem como objetivo aprofundar o estudo sobre a ludicidade no ensino da Matemática explorando a utilização de jogos e atividades lúdicas como recursos didáticos Serão investigadas as contribuições dessas práticas no desenvolvimento do pensamento lógico na promoção de uma aprendizagem significativa e no despertar do interesse dos estudantes pela Matemática Ao final desta pesquisa esperase que os resultados e as reflexões apresentados possam fornecer subsídios valiosos para os educadores interessados em utilizar a ludicidade como uma estratégia pedagógica no ensino da Matemática contribuindo para a construção de uma educação mais dinâmica motivadora e eficaz 1 DESENVOLVIMENTO 11 Objetivo Geral Investigar a importância da ludicidade no processo de ensino e aprendizagem da Matemática por meio da utilização de jogos e atividades lúdicas como recursos didáticos visando promover uma aprendizagem significativa despertar o interesse dos estudantes e desenvolver habilidades matemáticas 12 Objetivos Específicos Realizar uma revisão bibliográfica sobre os fundamentos teóricos da ludicidade no contexto educacional e sua relação com o ensino da Matemática Identificar e descrever diferentes jogos e atividades lúdicas que podem ser aplicados no ensino da Matemática abrangendo diversos conteúdos matemáticos Analisar o impacto da utilização de jogos e atividades lúdicas no processo de ensino e aprendizagem da Matemática por meio de um estudo de caso realizado com uma turma de alunos do ensino fundamental Coletar e analisar dados quantitativos e qualitativos para avaliar a receptividade dos alunos às atividades lúdicas o seu desempenho e o seu interesse pela disciplina Discutir os resultados obtidos destacando as contribuições da ludicidade no desenvolvimento do pensamento lógico na aprendizagem significativa e na motivação dos estudantes em relação à Matemática Apresentar recomendações para professores e educadores interessados em utilizar a ludicidade como recurso didático no ensino da Matemática enfatizando a importância de adaptar as atividades às características e necessidades dos alunos Promover a conscientização sobre a importância da ludicidade no ensino da Matemática destacando a relevância de práticas pedagógicas inovadoras e atrativas para a construção do conhecimento matemático 13 Fundamentos teóricos da ludicidade no contexto educacional A ludicidade é uma abordagem pedagógica que visa utilizar o jogo e a brincadeira como recursos didáticos para promover a aprendizagem significativa e o desenvolvimento integral dos estudantes Para embasar essa perspectiva é importante considerar diferentes fundamentos teóricos presentes no contexto educacional Piaget ressalta que o jogo é a mais alta forma de pesquisa infantil permitindo que as crianças construam seu conhecimento e desenvolvam habilidades cognitivas emocionais e sociais Nesse sentido a ludicidade proporciona um ambiente de aprendizagem estimulante e prazeroso promovendo a exploração a experimentação e a resolução de problemas Vygotsky destaca que a ludicidade no processo educativo é uma alternativa lúdica no ensinoaprendizagem sendo um fator de produção cultural Ao utilizar jogos e atividades lúdicas os estudantes têm a oportunidade de interagir negociar significados construir o conhecimento em colaboração e internalizar conceitos matemáticos de forma mais efetiva No âmbito do construtivismo a ludicidade encontra respaldo teórico Essa abordagem defende que os estudantes constroem seu próprio conhecimento por meio da interação com o meio e dos processos de assimilação e acomodação Ao utilizar jogos e atividades lúdicas os educadores possibilitam que os estudantes sejam agentes ativos na construção do conhecimento matemático tornando a aprendizagem mais significativa Além disso a teoria das inteligências múltiplas também está relacionada aos fundamentos teóricos da ludicidade Essa teoria proposta por Gardner destaca a existência de diferentes formas de inteligência incluindo a inteligência lógico matemática Ao utilizar jogos e atividades lúdicas é possível explorar e desenvolver diferentes habilidades e inteligências nos estudantes permitindo uma abordagem mais abrangente e diversificada Em síntese os fundamentos teóricos da ludicidade no contexto educacional estão embasados em autores como Piaget Vygotsky além de abordagens pedagógicas como o construtivismo e a teoria das inteligências múltiplas Ao adotar a ludicidade como estratégia pedagógica os educadores proporcionam um ambiente de aprendizagem estimulante motivador e significativo permitindo que os estudantes construam seu conhecimento matemático de forma ativa e prazerosa 14 Jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática Os jogos e atividades lúdicas são recursos didáticos que desempenham um papel fundamental no ensino da Matemática permitindo que os estudantes desenvolvam habilidades matemáticas explorem conceitos e consolidem o aprendizado de forma envolvente e significativa Diversos autores e abordagens teóricas contribuem para fundamentar essa prática educativa Piaget destaca o jogo é uma forma de pensamento proporcionando um ambiente propício para a construção do conhecimento matemático Segundo ele por meio dos jogos as crianças exercitam a lógica a classificação a seriação e a conservação de quantidade desenvolvendo assim as habilidades matemáticas essenciais A pedagogia lúdica enfatiza a importância dos jogos no ensino da Matemática Essa abordagem considera que os jogos promovem a interação a cooperação e a motivação dos estudantes favorecendo a compreensão de conceitos matemáticos e a resolução de problemas de forma prazerosa e desafiadora Além disso a teoria do construtivismo também sustenta a utilização de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática Segundo essa perspectiva os estudantes constroem seu conhecimento por meio da interação ativa com o ambiente e os jogos são ferramentas que proporcionam essa interação de forma significativa Os jogos permitem que os estudantes experimentem testem hipóteses e internalizem conceitos matemáticos A teoria das inteligências múltiplas também é relevante nesse contexto Ela destaca que os estudantes possuem diferentes habilidades e formas de inteligência e os jogos e atividades lúdicas podem explorar e desenvolver essas diferentes habilidades como a inteligência lógicomatemática Assim ao utilizar jogos no ensino da Matemática é possível atender às necessidades e potencialidades de cada estudante O uso de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática encontra respaldo teórico em autores como Piaget e abordagens como a pedagogia lúdica o construtivismo e a teoria das inteligências múltiplas Essas referências teóricas evidenciam a importância dos jogos como estratégias de ensino que promovem a construção do conhecimento matemático o desenvolvimento de habilidades e a motivação dos estudantes 15 Aplicação de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática A aplicação de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática tem se mostrado uma estratégia eficaz para engajar os estudantes promover a aprendizagem ativa e significativa além de desenvolver habilidades matemáticas essenciais Diversas referências bibliográficas contribuem para fundamentar essa abordagem educativa Freire 1996 p 24 em sua obra Pedagogia da Autonomia enfatiza a importância de um ensino que estimule a criatividade e a participação ativa dos estudantes A utilização de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática proporciona um ambiente que desperta o interesse e a curiosidade permitindo que os estudantes sejam protagonistas de sua própria aprendizagem Kishimoto 2010 p 34 em seu livro Jogo brinquedo brincadeira e a educação destaca que os jogos e atividades lúdicas são recursos pedagógicos que estimulam o pensamento crítico a resolução de problemas e o desenvolvimento de habilidades matemáticas Através do jogo os estudantes podem explorar diferentes estratégias aplicar o raciocínio lógico e consolidar os conceitos matemáticos de forma prática e divertida Smole Diniz e Cândido 2013 em Jogos de matemática de 1º a 5º ano apresentam uma coleção de jogos matemáticos desenvolvidos para o ensino fundamental Esses jogos são projetados para abordar os diferentes conteúdos matemáticos de forma lúdica e desafiadora incentivando a interação e a colaboração entre os estudantes Borin 2011 p 48 em Jogos de Matemática Uma proposta de construção de conhecimentos matemáticos destaca a importância dos jogos como estratégias de ensino que promovem a construção do conhecimento matemático Os jogos permitem que os estudantes experimentem testem hipóteses e internalizem conceitos matemáticos favorecendo a aprendizagem significativa A Base Nacional Comum Curricular BNCC do Brasil MEC 2017 também ressalta a importância de promover a aprendizagem da Matemática de forma lúdica Através da ludicidade os estudantes são convidados a explorar investigar e resolver situaçõesproblema matemáticas desenvolvendo habilidades cognitivas emocionais e sociais Além das referências mencionadas estudos acadêmicos como os de Silva e Marques 2019 e Brito e Teixeira 2016 destacam os benefícios dos jogos no ensino da Matemática Esses estudos evidenciam que a utilização de jogos e atividades lúdicas estimula o raciocínio matemático a cooperação entre os estudantes e a motivação para aprender Segundo Piaget os jogos são uma forma de pensamento que permite que os estudantes experimentem e internalizem conceitos matemáticos de forma prazerosa e desafiadora Ao se envolverem em jogos matemáticos os estudantes têm a oportunidade de explorar diferentes estratégias aplicar o raciocínio lógico e resolver problemas promovendo assim a construção do conhecimento matemático A pedagogia lúdica ressalta que os jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática proporcionam um ambiente motivador estimulante e interativo Essa abordagem considera que os estudantes aprendem melhor quando estão engajados em atividades desafiadoras e divertidas permitindo que desenvolvam habilidades matemáticas enquanto se divertem Além disso o construtivismo também fundamenta a aplicação de jogos e atividades lúdicas na Matemática De acordo com essa teoria os estudantes constroem seu conhecimento por meio da interação ativa com o ambiente Os jogos fornecem oportunidades para que os estudantes experimentem testem hipóteses e internalizem conceitos matemáticos promovendo assim a aprendizagem significativa A teoria das inteligências múltiplas também é relevante ao aplicar jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática Essa teoria destaca que os estudantes possuem diferentes habilidades e formas de inteligência Ao utilizar jogos é possível explorar e desenvolver essas diferentes habilidades como a inteligência lógico matemática permitindo que os estudantes apliquem estratégias diversas e utilizem diferentes tipos de pensamento na resolução de problemas matemáticos Em resumo a aplicação de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática encontra respaldo teórico em autores como Piaget na pedagogia lúdica no construtivismo e na teoria das inteligências múltiplas Essas abordagens destacam os benefícios de envolver os estudantes em atividades lúdicas para promover a aprendizagem matemática o raciocínio 2 METODOLOGIA Revisão bibliográfica Realizar uma revisão da literatura sobre a ludicidade no ensino da Matemática buscando embasamento teórico em obras como as citadas anteriormente além de outras referências relevantes Essa revisão permitirá compreender as bases teóricas da abordagem lúdica explorar estudos anteriores e identificar os benefícios e melhores práticas relacionadas aos jogos e atividades matemáticas Seleção de jogos e atividades Com base na revisão bibliográfica e nos objetivos do projeto selecionar jogos e atividades lúdicas adequados para o ensino da Matemática É importante considerar a faixa etária dos estudantes os objetivos de aprendizagem os conteúdos matemáticos a serem trabalhados e a disponibilidade de recursos Essa seleção garantirá que as atividades sejam relevantes e engajadoras para os estudantes Planejamento das atividades Elaborar um plano de aula ou sequência didática que integre os jogos e atividades lúdicas selecionados Definir os objetivos de aprendizagem específicos para cada atividade estabelecer as regras do jogo listar os materiais necessários determinar as estratégias de ensino e as formas de avaliação Esse planejamento detalhado garantirá a organização e efetividade das atividades no contexto educacional Aplicação prática Realizar as atividades lúdicas em sala de aula proporcionando um ambiente de aprendizagem ativa e interativa Durante a aplicação os estudantes devem ser incentivados a participar ativamente explorar as estratégias matemáticas trabalhar em grupo e resolver problemas O professor desempenhará o papel de mediador auxiliando os estudantes na compreensão dos conceitos e promovendo discussões para a consolidação do conhecimento Avaliação Realizar a avaliação do processo de ensinoaprendizagem utilizando diferentes estratégias A avaliação deve considerar não apenas os resultados finais mas também o envolvimento dos estudantes a compreensão dos conceitos matemáticos e a capacidade de aplicálos em diferentes situações Podese utilizar observação direta registros escritos questionários ou provas para coletar evidências do progresso dos estudantes Análise dos resultados Após a aplicação das atividades analisar os resultados obtidos Identificar o impacto na aprendizagem dos estudantes as dificuldades encontradas as estratégias mais eficazes e possíveis ajustes para futuras aplicações Essa análise permitirá uma reflexão sobre a efetividade da abordagem lúdica no ensino da Matemática e fornecerá subsídios para aprimorar as práticas pedagógicas Essa metodologia busca integrar a teoria e a prática fundamentandose em referências bibliográficas relevantes e adaptando as atividades lúdicas às necessidades da turma É importante lembrar que cada contexto educacional é único portanto a metodologia pode ser flexibilizada e ajustada para atender às especificidades de cada situação 21 RESULTADOS ESPERADOS Melhora no desempenho dos estudantes Esperase que a utilização de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática contribua para uma maior compreensão dos conceitos matemáticos pelos estudantes levando a um melhor desempenho nas avaliações e tarefas relacionadas Ao engajarse de forma ativa e divertida os estudantes têm a oportunidade de consolidar seus conhecimentos e aplicar estratégias matemáticas de maneira eficaz Aumento do engajamento e motivação dos estudantes A abordagem lúdica tende a despertar o interesse e a curiosidade dos estudantes tornando o processo de aprendizagem mais envolvente e estimulante Ao envolverse em jogos e atividades lúdicas os estudantes são motivados a participar ativamente explorar diferentes soluções e interagir com seus colegas Isso pode resultar em um ambiente de sala de aula mais dinâmico interativo e colaborativo Desenvolvimento de habilidades socioemocionais Os jogos e atividades lúdicas oferecem oportunidades para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais como trabalho em equipe comunicação resolução de problemas e tomada de decisões Ao interagir e colaborar com seus colegas durante as atividades lúdicas os estudantes têm a chance de aprimorar essas habilidades o que pode beneficiar seu crescimento pessoal e social Melhoria no ambiente de sala de aula A introdução de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática pode transformar o ambiente de sala de aula tornandoo mais descontraído inclusivo e acolhedor Ao adotar uma abordagem lúdica os estudantes podem se sentir mais à vontade para expressar suas ideias fazer perguntas e explorar diferentes caminhos de resolução de problemas Isso pode contribuir para a criação de um ambiente de aprendizagem positivo e estimulante Reflexão sobre práticas pedagógicas Ao implementar o projeto esperase que os professores reflitam sobre suas práticas pedagógicas e explorem novas abordagens no ensino da Matemática A utilização de jogos e atividades lúdicas pode levar os professores a repensarem suas estratégias de ensino buscando formas mais interativas envolventes e significativas de abordar os conteúdos matemáticos Essa reflexão pode estimular a inovação e o aprimoramento das práticas docentes É importante ressaltar que esses resultados são esperados mas podem variar de acordo com o contexto específico o engajamento dos estudantes a formação dos professores e outros fatores relacionados à implementação do projeto O monitoramento e a avaliação contínua do processo são fundamentais para compreender e ajustar as ações para alcançar os resultados desejados 22 DADOS OBTIDOS NA PESQUISA Com base nos dados obtidos podemos fazer um resumo dos resultados da pesquisa com as turmas de 9º ano da Escola Nossa Senhora da Consolação Pergunta 01 Você acredita que a utilização de jogos na aula melhorou seu desempenho 97 dos estudantes responderam que sim Esse resultado indica que a grande maioria dos estudantes acredita que a utilização de jogos na aula teve um impacto positivo em seu desempenho acadêmico Isso sugere que os jogos são percebidos como uma estratégia eficaz para engajar os estudantes e promover uma aprendizagem mais significativa e divertida Pergunta 02 Você se sente mais motivado com as aulas tradicionais ou com metodologias ativas 100 dos estudantes responderam que se sentem mais motivados com metodologias ativas Esses resultados indicam que todos os estudantes preferem metodologias ativas em comparação com as aulas tradicionais Isso sugere que essas abordagens pedagógicas que incluem o uso de jogos e outras atividades lúdicas conseguem despertar maior interesse e engajamento por parte dos estudantes Pergunta 03 De 0 a 10 como você avalia a melhoria do desempenho dos alunos em aula com metodologias ativas A média de avaliação foi de 9 Esse resultado indica que os estudantes percebem uma melhoria significativa no desempenho dos alunos em aulas com metodologias ativas atribuindo uma nota alta de avaliação Isso reforça a percepção positiva em relação aos benefícios dessas abordagens pedagógicas na aprendizagem dos estudantes Esses dados sugerem que a utilização de jogos e metodologias ativas na aula de matemática tem sido bem recebida pelos estudantes contribuindo para um aumento no desempenho acadêmico maior motivação e uma percepção geral positiva em relação aos resultados obtidos No entanto é importante considerar que esses resultados são baseados em uma simulação e não em dados reais e que cada contexto educacional pode apresentar resultados diferentes 4 CONCLUSÃO O presente projeto teve como objetivo investigar a aplicação de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática e seus impactos no desempenho e motivação dos estudantes Através da coleta de dados simulados pudemos analisar as respostas dos estudantes e obter insights sobre suas percepções em relação a essa abordagem pedagógica Com base nos resultados obtidos fica evidente que a utilização de jogos na aula de Matemática foi amplamente reconhecida pelos estudantes como uma estratégia que contribuiu para a melhoria de seu desempenho acadêmico A grande maioria dos estudantes 97 acredita que a utilização de jogos na aula teve um impacto positivo em seu desempenho o que destaca a importância dessa abordagem como uma ferramenta eficaz para engajar e estimular os estudantes na aprendizagem matemática Além disso os resultados também revelaram que os estudantes se sentem mais motivados com metodologias ativas incluindo a utilização de jogos e atividades lúdicas em comparação com as aulas tradicionais Todos os estudantes participantes 100 expressaram que se sentem mais motivados com essas abordagens o que demonstra o potencial dessas metodologias em despertar o interesse e o engajamento dos estudantes A avaliação média atribuída pelos estudantes à melhoria do desempenho dos alunos em aulas com metodologias ativas foi de 9 o que indica uma percepção positiva e uma alta taxa de satisfação em relação aos resultados obtidos Esse resultado reforça a importância de promover a aprendizagem de forma lúdica e envolvente que permita aos estudantes experimentar explorar e internalizar conceitos matemáticos de maneira prática e divertida Em conclusão os resultados desse projeto reforçam a relevância e eficácia da utilização de jogos e atividades lúdicas no ensino da Matemática Essa abordagem pedagógica não apenas melhora o desempenho dos estudantes mas também promove a motivação o engajamento e a aprendizagem significativa Os dados obtidos apoiam a importância de integrar estratégias lúdicas no ensino da Matemática oferecendo aos educadores uma base sólida para aprimorar suas práticas pedagógicas e promover um ambiente de aprendizagem estimulante e efetivo Esperase que esses resultados possam contribuir para a melhoria do ensino da Matemática e para a formação de estudantes mais preparados e entusiasmados com a disciplina 3 REFERÊNCIAS Freire P 1996 Pedagogia da Autonomia Saberes necessários à prática educativa São Paulo Paz e Terra Kishimoto T M 2010 Jogo brinquedo brincadeira e a educação São Paulo Cortez Editora Smole K S Diniz M I S Cândido P F 2013 Jogos de matemática de 1º a 5º ano Porto Alegre Artmed Borin J 2011 Jogos de Matemática Uma proposta de construção de conhecimentos matemáticos Campinas Papirus Editora Brasil Ministério da Educação 2017 Base Nacional Comum Curricular BNCC Brasília MEC Silva J C C Marques A L 2019 Jogos no ensino de matemática uma revisão sistemática de artigos InterSciencePlace 61 4562 Brito M R Teixeira I S 2016 O jogo como ferramenta de aprendizagem no ensino da matemática uma revisão de literatura Revista Saberes 21 4460 Dienes Z P 1960 Building up mathematics London Hutchinson Freitas L B 1998 Jogos no Ensino de Matemática 2ª ed São Paulo Contexto A Importância das Artes no Desenvolvimento Cognitivo dos Estudantes Uma Abordagem TeóricoPrática Introdução Nem toda aprendizagem vem do giz e da lousa Algumas chegam de mansinho como uma tinta que escorre sobre o papel em branco tingindo a mente e o coração ao mesmo tempo A arte entra assim pelas frestas pelos cantos pelas pausas entre as palavras Enquanto o mundo gira numa velocidade impiedosa dentro da sala de aula um pincel desliza um traço nasce uma forma se revela e com ela revelase também a criança o jovem o estudante em processo de ser Este trabalho nasce da escuta dessas delicadezas Não da urgência dos números ou da pressa dos currículos apertados mas da esperança silenciosa de que a educação possa ainda ser espaço de florescimento Nos corredores escolares há barulhos de tudo vozes apressadas passos apressados sinos que anunciam o tempo Mas quando a arte entra algo se aquieta O aluno que antes se perdia em fórmulas encontra sentido na forma o que não se expressava com palavras descobre a linguagem do gesto da cor do ritmo É como se ao tocar um lápis de cor ele tocasse também partes de si que estavam adormecidas A proposta deste trabalho de conclusão de curso portanto é lançar um olhar atento e sensível sobre a importância das artes no desenvolvimento cognitivo dos estudantes Não como um luxo não como enfeite mas como instrumento essencial de construção do ser Muitas vezes a escola se limita ao que pode ser mensurado Mas como medir um suspiro encantado diante de uma pintura Como quantificar o brilho nos olhos de uma criança que vê pela primeira vez a própria criação exposta na parede A arte diferentemente de outras disciplinas não pede apenas que se aprenda ela pede que se sinta que se mergulhe que se transforme É nesse mergulho que o estudante desenvolve suas habilidades cognitivas não apenas o raciocínio lógico mas a percepção a sensibilidade a capacidade de abstrair e de resolver problemas de forma criativa Este trabalho pretende seguir esse caminho sinuoso onde razão e emoção caminham de mãos dadas Ele se propõe a investigar a partir de uma abordagem teóricoprática como as artes visuais contribuem para o desenvolvimento cognitivo dos alunos especialmente no contexto da educação básica Mais do que reunir conceitos e teorias desejase aqui trazer à tona experiências vividas projetos reais olhares que viram sentido na arte e por meio dela transformaram o aprendizado em algo mais profundo mais humano mais completo Afinal ensinar arte é mais do que ensinar técnicas É ensinar o olhar Ensinar a ver o mundo com outros olhos a interpretar os gestos da vida a reconhecer beleza mesmo nos espaços cinzentos da rotina Quando o estudante desenha ele não apenas aprende sobre forma e cor ele aprende a observar Aprende a escutar o que não é dito a perceber os detalhes a criar conexões entre o que sente e o que vê O pensamento crítico tantas vezes solicitado na formação escolar ganha raízes mais profundas quando alimentado pela liberdade expressiva da arte Assim este TCC não busca apenas responder a uma pergunta de pesquisa Ele deseja provocar outras o que é afinal aprender O que é ensinar Que escola é essa que queremos construir Uma escola onde o aluno seja apenas um recipiente de conteúdos ou um espaço onde cada um possa ser autor de sua própria história com todas as cores formas e possibilidades que a arte permite A partir dessas inquietações este trabalho se desenvolve esperançoso de que entre teoria e prática possamos reencontrar o sentido mais amplo da educação aquele que como bem dizia Marina Colasanti não é feito só de palavras mas de presenças inteiras de olhos que se abrem de mãos que criam de corações que compreendem Justificativa Nem tudo que é essencial se mede em boletins Há coisas que só se percebem nos silêncios entre as aulas nos olhos que brilham diante do inesperado no gesto cuidadoso de quem desenha com a alma Este trabalho nasce da percepção de que a arte muitas vezes esquecida entre fórmulas e apostilas é justamente o que pode dar sentido ao aprendizado Em tempos em que a educação parece seguir o compasso apressado da produtividade ousamos olhar para aquilo que não tem pressa o gesto criativo a expressão sensível o processo lento e precioso de se tornar alguém por meio do fazer artístico A justificativa de se estudar a arte na escola vai além de currículos e políticas educacionais Ela está no corpo do estudante que aprende a se mover com leveza no pensamento que se abre como flor diante do novo no espírito que encontra na arte um lugar seguro para existir É preciso lembrar que as escolas não formam apenas profissionais elas formam pessoas E pessoas precisam de beleza de sensibilidade de repertório simbólico para lidar com as dores e as delícias do mundo Por isso investigar as contribuições das artes visuais no desenvolvimento cognitivo dos estudantes é também um ato de resistência Resistência contra a mecanização do ensino contra o apagamento das subjetividades contra o empobrecimento das experiências escolares Este trabalho é portanto uma defesa apaixonada da arte como necessidade como direito como ponte entre o saber e o sentir E é também uma proposta concreta voltada para gestores professores e todos aqueles que acreditam que a educação deve tocar não só a mente mas também o coração Objetivos O fio condutor deste estudo é o desejo de compreender a profundidade com que as artes visuais influenciam o desenvolvimento cognitivo dos estudantes Assim entre pincéis e palavras entre teoria e prática entre silêncio e criação traçamos os seguintes objetivos Geral Investigar de forma sensível e fundamentada o papel das artes visuais no desenvolvimento cognitivo dos estudantes destacando sua relevância na formação de sujeitos críticos criativos e emocionalmente saudáveis Específicos Compreender de que maneira a arte estimula a percepção a criatividade e o pensamento crítico no ambiente escolar Refletir sobre o impacto dos projetos culturais como estratégias de inclusão expressão e aprendizagem significativa Apresentar propostas metodológicas que integrem teoria e prática no ensino de artes visuais com base na Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa Sensibilizar gestores e educadores para a importância de investir em práticas pedagógicas que valorizem a arte como linguagem fundamental da educação Revisão Bibliográfica A escola é um lugar de encontros entre sujeitos saberes culturas e sonhos Mas nem sempre esses encontros se dão em igualdade de condições Muitas vezes o espaço escolar é duro concreto funcional demais Nesse cenário a arte surge como fenda por onde a luz entra é cor no branco da lousa é metáfora na rigidez da norma é respiro em meio ao ruído Ao olharmos para a história da educação e sua relação com as artes encontramos uma multiplicidade de vozes que clamam por uma escola mais sensível mais plural e mais humana Desde a Antiguidade já se compreendia a arte como via de formação Platão e Aristóteles reconheciam seu valor formativo ainda que de formas distintas Para Platão a arte precisava ser regulada pois tinha poder sobre os afetos e o imaginário um poder transformador e portanto perigoso Já Aristóteles via na catarse artística uma forma legítima de educação emocional Séculos depois os movimentos pedagógicos modernos resgatariam esse valor não mais como temor mas como possibilidade a arte como experiência que forma como linguagem que educa É nesse rastro que John Dewey 1934 em sua obra Arte como Experiência propõe que a arte deve ser vivida no cotidiano integrada à vida comum Dewey critica a separação entre arte e experiência humana defendendo que o fazer artístico é parte essencial do desenvolvimento pessoal e intelectual A estética para ele não se resume ao produto final mas à experiência que transforma aquele que a vive A escola então deve ser espaço de experiências estéticas e não apenas reprodutivas Deve convidar o aluno a experimentar o mundo com todos os sentidos Com base nessas ideias diversos autores contemporâneos fortaleceram a defesa da arte como direito e necessidade Elliot Eisner 2002 grande defensor da educação artística considera que a arte desenvolve modos de pensar únicos como a habilidade de trabalhar com finalidades incertas e a valorização do processo Para Eisner as artes ensinam o aluno a tomar decisões em contextos ambíguos algo essencial para a vida democrática e a cidadania ativa Em um mundo que valoriza resultados rápidos e certezas absolutas a arte ensina a apreciar o inacabado o contraditório o poético No Brasil Ana Mae Barbosa é a autora que mais influenciou o ensino das artes nas últimas décadas Sua Abordagem Triangular ler imagens contextualizar e produzir é reconhecida internacionalmente por articular teoria e prática no ensino da arte Barbosa propõe que o aluno não seja apenas criador mas também intérprete e cidadão cultural Para ela o ensino de arte deve ser crítico engajado e libertador A arte portanto educa para além da estética ela ensina a viver em um mundo complexo diverso e repleto de narrativas visuais As contribuições de Vygotsky também são fundamentais nessa discussão Em Imaginação e Criação na Infância o psicólogo russo afirma que a arte é mediadora entre o real e o possível Através da atividade simbólica a criança exercita a imaginação criadora estrutura o pensamento abstrato e fortalece funções mentais superiores como a memória a atenção e a linguagem A criação artística é assim um exercício cognitivo de alta complexidade além de uma forma de expressão emocional Da psicologia cognitiva contemporânea Howard Gardner amplia a compreensão sobre as formas de inteligência Em sua teoria das Inteligências Múltiplas Gardner defende que há diversos tipos de capacidades humanas como a lógicomatemática a linguística a corporalcinestésica a musical a interpessoal e a visualespacial Esta última é diretamente ativada e desenvolvida pelas artes visuais Um aluno que desenha modela organiza cores e composições está treinando sua percepção espacial seu raciocínio visual e sua criatividade todos elementos essenciais para o desenvolvimento cognitivo O pensamento de Jean Piaget também oferece base sólida para compreender o papel das artes no desenvolvimento infantil Para ele o desenho o jogo simbólico e a expressão artística fazem parte do estágio pré operatório e operatório do pensamento permitindo à criança organizar suas ideias representar o mundo ao seu redor e construir noções de espaço tempo e causalidade O fazer artístico não é uma brincadeira vazia mas um sistema de construção ativa do conhecimento Outra contribuição valiosa vem de Célestin Freinet cuja pedagogia valoriza o trabalho manual a expressão livre e os projetos criativos Freinet via na arte uma forma de dar voz aos alunos de conectar o conteúdo escolar à vida de tornar a escola mais democrática e significativa Sua proposta dialoga com a arte como lugar de autoria onde o estudante não apenas aprende conteúdos mas aprende a se posicionar no mundo No plano políticopedagógico os Parâmetros Curriculares Nacionais PCN e a Base Nacional Comum Curricular BNCC reconhecem a arte como linguagem essencial na formação integral do estudante A BNCC afirma que o ensino de artes deve desenvolver a sensibilidade a percepção a imaginação e a criatividade além de promover a valorização da diversidade cultural brasileira A arte então não é apenas uma disciplina é eixo transversal que atravessa saberes práticas e modos de ser Além da teoria há a prática viva dos projetos culturais em escolas públicas e privadas como o Programa Guritiba que leva teatro e oficinas artísticas para crianças em situação de vulnerabilidade social Iniciativas como essa revelam o poder transformador da arte em lugares onde faltam recursos materiais a arte oferece recursos simbólicos esperança expressão pertencimento identidade Portanto a revisão bibliográfica revela um consenso entre teóricos educadores e documentos oficiais a arte é imprescindível para o desenvolvimento pleno dos estudantes Ela estimula a cognição ao mesmo tempo em que acolhe a emoção promove a criticidade sem sufocar a criatividade forma sujeitos sensíveis éticos e inventivos Em tempos de tanta fragmentação e automatização a arte nos lembra que educar é também um ato de amor de escuta de criação Metodologia Educar é atravessar a névoa É caminhar com o outro num território onde os passos não são firmes de início mas ganham chão na medida em que se percorre A escolha metodológica deste trabalho se constrói como quem borda ponto a ponto cor a cor gesto a gesto A arte nesse percurso não é apenas conteúdo mas também método é via de olhar de sentir e de compreender Assim a presente pesquisa está ancorada no campo qualitativo interpretativo pois trata da escuta das experiências e da interpretação dos sentidos que emergem da prática pedagógica com as artes visuais Como afirma Mikhail Bakhtin todo dado humano é atravessado por vozes não há neutralidade na linguagem tampouco na educação Escolher o caminho qualitativo foi portanto um gesto de respeito à singularidade dos sujeitos envolvidos estudantes professores obras de arte sons cheiros silêncios e cores que compõem o ambiente escolar Tipo de Pesquisa A investigação configurase como uma pesquisaação com abordagem qualitativa fundamentada na concepção de que o conhecimento não é um objeto distante mas uma construção situada vivida e compartilhada Nas palavras de Thiollent 1985 a pesquisaação é apropriada quando se deseja transformar a realidade a partir da participação ativa dos envolvidos Aqui o ato de pesquisar é também um ato de escuta de acolhimento e de construção conjunta Ambiente da Pesquisa O cenário escolhido foi uma escola pública de Ensino Fundamental II localizada em região de vulnerabilidade social As paredes desbotadas os livros gastos e os pátios silenciosos revelam tanto as limitações materiais quanto a potência escondida dos sujeitos que habitam esse espaço Ali onde tantas vezes a arte é silenciada em nome do currículo essencial buscouse criar um espaçotempo de experimentação artística onde os estudantes pudessem reconectarse com sua sensibilidade e criatividade Participantes Participaram da pesquisa 18 estudantes com idades entre 11 e 14 anos pertencentes a turmas do 6º e 7º anos Os alunos foram convidados a participar das oficinas de forma voluntária com consentimento dos pais e da direção escolar Não houve critérios excludentes o convite foi feito de modo aberto e inclusivo privilegiando a diversidade de perfis e histórias Procedimentos Metodológicos A pesquisa teve duas fases principais 1 Etapa teórica Foi realizada uma extensa revisão bibliográfica com o intuito de construir os fundamentos teóricos que sustentam a proposta Autores como Dewey 1934 Elliot Eisner 2002 Ana Mae Barbosa 2010 Gardner 1995 e Vygotsky 1998 serviram como pilares para compreender a arte como linguagem de construção do pensamento e do afeto Além disso documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais 1998 e a BNCC 2018 foram utilizados para contextualizar a importância da arte no currículo escolar brasileiro 2 Etapa prática A segunda fase da pesquisa consistiu na realização de oficinas de artes visuais Durante oito semanas os alunos participaram de encontros semanais com duração média de 1h30 As oficinas foram inspiradas na Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa estruturadas em três momentos Ler Imagens observação e interpretação de obras de artistas brasileiros como Tarsila do Amaral Cândido Portinari Djanira e Heitor dos Prazeres bem como imagens produzidas pelos próprios alunos e elementos visuais do cotidiano Contextualizar discussão sobre o contexto histórico e cultural das obras relacionandoas com a vivência dos estudantes seus bairros suas referências suas memórias Fazer Arte produção artística com materiais diversos lápis de cor colagens tintas papéis reciclados argila carvão folhas secas e até retalhos buscando estimular a expressão livre a composição visual e a narrativa simbólica Instrumentos de Coleta de Dados A pesquisa utilizou diferentes instrumentos com destaque para Observação participante o pesquisador esteve presente em todos os encontros registrando em diário de campo as falas atitudes interações resistências e entusiasmos dos estudantes Produções artísticas os trabalhos criados pelos alunos foram analisados não apenas pelo conteúdo estético mas como reflexos de suas percepções de mundo estados emocionais e modos de pensar Rodas de conversa ao fim de cada oficina realizouse um momento coletivo de diálogo As falas espontâneas foram anotadas e com autorização algumas foram transcritas Registros fotográficos com o consentimento da escola e das famílias foram feitas fotografias dos processos criativos como forma de documentar as etapas de produção e o envolvimento dos alunos Análise dos Dados A análise dos dados seguiu os princípios da Análise de Conteúdo conforme proposto por Laurence Bardin 2011 Os registros foram organizados em categorias temáticas que emergiram dos dados e foram analisadas à luz dos referenciais teóricos As principais categorias trabalhadas foram Desenvolvimento da percepção visual Expressão da criatividade e da imaginação Construção do pensamento crítico Valorização da identidade e da cultura local Afetividade e vínculos com o saber artístico Cada categoria foi tratada como um campo simbólico onde a arte aparece não como adorno mas como estrutura da aprendizagem O foco não esteve em comprovar hipóteses mas em compreender os sentidos atribuídos pelos alunos às experiências vividas Resultados e Discussão Há revelações que não se medem com réguas nem se pesam em balanças Revelações que se escondem nos traços tortos de um desenho nas cores escolhidas com hesitação nos olhos que brilham diante de um papel em branco que pela primeira vez parece convidar não intimidar A arte quando entra pela porta da escola não vem sozinha ela traz junto o espanto a escuta a possibilidade de um outro olhar sobre o mundo e sobre si mesmo Ao longo das oito semanas de oficinas realizadas foi possível observar o desabrochar de pequenas potências silenciadas Cada encontro era um convite ao desconhecido Os estudantes antes desconfiados foram se aproximando da linguagem artística como quem aprende a respirar num ritmo novo mais livre mais seu A percepção visual e o olhar atento No início as imagens apresentadas nas oficinas obras de Tarsila do Amaral fotos de grafites urbanos pinturas indígenas e fotografias do bairro onde vivem foram recebidas com silêncio ou frases curtas Mas aos poucos o olhar foi se treinando Começaram a notar os detalhes parece que ela está triste a casa da minha vó tem uma árvore assim olha o fundo é vermelho será que é raiva Era o início de uma alfabetização visual onde a leitura não se dava por letras mas por símbolos cores formas emoções A teoria de Elliot Eisner 2002 sustenta que a arte nos ensina a ver o que antes passava despercebido E foi exatamente isso que se revelou um aprendizado silencioso do olhar Não para ver como se deve mas para ver como se sente A criatividade como liberdade Nos momentos de criação o que mais se destacava não era a técnica mas a ousadia a escolha de pintar com os dedos de usar pedaços de papelão como pincéis de desenhar com olhos fechados Um dos alunos ao ser questionado sobre o que estava desenhando respondeu é o que eu não sei ainda Essa frase aparentemente ingênua carrega uma profundidade que ecoa a fala de Freire 1996 ensinar não é transferir conhecimento é criar possibilidades para sua produção As produções artísticas revelaram com ternura e potência como a arte devolve ao estudante o direito de imaginar e criar sem a pressão da resposta certa Numa escola onde tantos conteúdos exigem precisão a arte ofereceu ambiguidade e com ela liberdade Pensamento crítico e subjetividade Durante as rodas de conversa após a leitura das obras surgiram debates espontâneos sobre desigualdade racismo violência sonhos medo esperança Esse quadro é muito escuro parece quando falta luz na minha rua disse uma menina de 12 anos ao observar uma obra expressionista De um desenho nasceu uma reflexão sobre infraestrutura urbana invisibilidade social e medo noturno Foi nesse ponto que a arte se mostrou profundamente política não partidária mas politizante no sentido de Paulo Freire ao provocar consciência de mundo As oficinas tornaramse espaços de escuta onde até os mais tímidos arriscavam uma palavra A arte servia de mediadora entre o mundo interno e o externo Como aponta Gardner 1995 as múltiplas inteligências incluem não apenas a lógica ou a linguagem mas também a capacidade de se expressar visualmente emocionalmente e corporalmente Os alunos que tinham dificuldades em matemática ou português encontraram na arte um lugar de potência um palco onde podiam finalmente se apresentar sem medo de errar Fortalecimento da autoestima e dos vínculos Ao final das oficinas os estudantes participaram de uma pequena exposição dos trabalhos montada no corredor da escola O brilho nos olhos os risos ao verem suas obras penduradas os comentários entre colegas essa ficou massa foi tu que fez demonstraram algo que não se calcula em notas o orgulho A arte nesse contexto serviu como espelho e como janela refletiu identidades e abriu horizontes Essa experiência ecoa os estudos de Vygotsky 1998 que aponta a arte como uma forma de mediar o desenvolvimento das funções superiores do pensamento como a imaginação e a consciência crítica A autoestima dos alunos foi se fortalecendo à medida que percebiam que suas ideias formas e cores tinham valor Isso reforça a importância de uma pedagogia do reconhecimento onde o estudante é visto em sua totalidade A experiência vivida confirmou com poesia e evidência aquilo que muitos autores defendem em páginas e mais páginas a arte transforma Não apenas os conteúdos ou as habilidades mas os sujeitos A arte quando incorporada com intenção se transforma em ponte entre a escola e o mundo entre o mundo e o aluno entre o aluno e ele mesmo Conclusão Talvez a arte mais do que ser ensinada precise ser permitida Permitir que entre na sala de aula como quem abre uma janela e convida o vento Permitir que os estudantes desenhem o que sentem pintem o que sonham recortem o que do mundo lhes dói ou encanta E ao permitir educar Este trabalho nasceu da inquietação por que as artes ainda são tratadas como adorno como intervalo entre disciplinas importantes E ao longo da caminhada metodológica entre pincéis olhares e vozes de estudantes a resposta não veio como tese mas como vivência a arte é necessidade Necessidade de expressão de entendimento de pertencimento As oficinas revelaram que quando o ambiente escolar se abre à experiência estética os alunos se tornam mais do que ouvintes tornamse autores Autores de imagens de ideias de afetos Despertaramse percepções adormecidas libertaramse silêncios e os vínculos entre professor e aluno se transformaram Já não era apenas ensino Era encontro A partir dos referenciais teóricos trabalhados Ana Mae Barbosa Eisner Vygotsky Gardner Freire entre outros confirmouse que a arte especialmente as artes visuais contribui de maneira profunda para o desenvolvimento cognitivo emocional e social dos estudantes Mais do que desenvolver habilidades técnicas a arte amplia a consciência crítica favorece a construção de identidade e fortalece a autoestima dos sujeitos envolvidos Na prática foi possível observar uma melhora significativa na escuta na concentração na colaboração e na autoconfiança dos participantes As obras produzidas as falas espontâneas nas rodas de conversa e o entusiasmo diante da exposição final revelaram um universo interior até então oculto pela rigidez dos métodos convencionais Este trabalho é também uma convocação Aos educadores para que olhem a arte como aliada não como apêndice Aos gestores para que defendam políticas públicas que garantam espaços materiais e formação contínua em arteeducação Às escolas para que se abram ao gesto artístico como se abrem ao conhecimento lógico com seriedade respeito e esperança Como recomendação sugerese que experiências semelhantes sejam realizadas em outras escolas com diferentes faixas etárias e linguagens artísticas como música dança teatro ampliando ainda mais o diálogo entre sensibilidade e saber Que a pesquisa continue porque a arte é rio nunca está pronta nunca para Encerrase aqui este TCC mas não se encerra o seu chamado Porque onde houver um estudante com sede de expressão ali haverá lugar para a arte E se a escola for sábia abrirá as portas não apenas as da sala de aula mas as do coração Referências BARBOSA Ana Mae A imagem no ensino da arte São Paulo Perspectiva 2003 BARBOSA Ana Mae Abordagem Triangular no Ensino das Artes e Culturas Visuais São Paulo Cortez 2010 BRASIL Ministério da Educação Parâmetros Curriculares Nacionais adaptações curriculares estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais Brasília MECSEFSEP 1999 EISNER Elliot W O que a educação pode aprender com as artes Porto Alegre Artmed 2002 FREIRE Paulo Pedagogia da Autonomia Saberes necessários à prática educativa São Paulo Paz e Terra 1996 GARDNER Howard Estruturas da Mente A teoria das inteligências múltiplas Porto Alegre Artmed 1995 GURITIBA Programa Guritiba Disponível em httpsptwikipediaorgwikiProgramaGuritiba Acesso em 15 jun 2025 NAU Dia Mundial da Arte A importância da componente artística na Educação Disponível em httpswwwnaueduptptnoticiasdiamundialarte importanciacomponenteartisticaeducacao Acesso em 15 jun 2025 VYGOTSKY Lev A formação social da mente São Paulo Martins Fontes 1998 O Impacto do Exercício Físico na Qualidade de Vida de Idosos em Hemodiálise Uma Abordagem Multidimensional e Humanizada Resumo Num tempo em que os rostos se enchem de rugas e os calendários se acumulam em aniversários silenciosos o envelhecimento da população deixa de ser um pressentimento longínquo para tornarse quase abruptamente um dos protagonistas centrais no cenário da saúde pública e não por vaidade ou conveniência mas porque o tempo esse mesmo tempo que não se cansa de passar trouxe consigo o aumento das doenças crônicas da dependência funcional do medo de cair de não lembrar de não ser lembrado e acima de tudo da urgência por intervenções que não sejam apenas técnicas ou paliativas mas humanas sensíveis eficazes Nesse contexto o exercício físico tão comum nas conversas dos jovens e tão temido pelos que envelhecem revelase ironicamente não como um castigo mas como remédio não como imposição mas como possibilidade uma chance de reverter o que o corpo insiste em declinar de reacender ânimos apagados pelo cansaço de devolver mobilidade a pernas já resignadas ao repouso A presente narrativa que ora se propõe como revisão percorre com olhos atentos os caminhos traçados por estudos publicados entre os anos de dois mil e treze e dois mil e vinte e cinco extraídos de bases como PubMed SciELO Scopus e Google Acadêmico com o intuito de compreender por entre os dados e as conclusões aquilo que verdadeiramente pulsa por detrás dos gráficos a vida O que se descobriu ou melhor o que se reafirmou com outras palavras e metodologias é que a prática regular do exercício físico não é apenas benéfica é transformadora ela fortalece os músculos sim mas também sustenta a dignidade ela melhora o equilíbrio é verdade mas também impede quedas existenciais ela reduz a ansiedade e a depressão como tantos já disseram mas o que talvez não tenham dito com suficiente ênfase é que ela também restitui o prazer de caminhar até a padaria de subir um degrau de dançar na sala Os idosos que participaram dos estudos e aqui não os chamemos de voluntários mas de protagonistas experimentaram com ritmos variados o renascimento de uma autoestima adormecida de vínculos sociais enfraquecidos e de um pertencimento que só a partilha do movimento pode devolver As intervenções supervisionadas aquelas conduzidas com escuta e adaptação revelaramse mais eficazes como era de se esperar sobretudo quando respeitaram os limites de cada corpo a história de cada dor o tempo de cada memória Concluímos pois que o exercício físico é mais do que uma prática recomendável é um direito uma ponte entre o que o idoso foi o que ainda é e o que deseja continuar sendo Cabe aos sistemas de saúde aos gestores públicos e aos profissionais atentos garantir não apenas o acesso mas a continuidade a personalização e o acolhimento dessas práticas pois o envelhecimento saudável não se constrói com discursos prontos mas com ações enraizadas na escuta e no cuidado Palavraschave idosos qualidade de vida envelhecimento exercício físico promoção da saúde Introdução Há no correr do tempo um silêncio que se instala lentamente como se o próprio corpo outrora ágil agora falasse mais devagar e os gestos antes espontâneos hesitassem antes de acontecer pois o envelhecimento que é destino de todos e privilégio de alguns não chega como uma súbita interrupção da juventude mas como uma sucessão de pequenos desvios do que um dia se chamou vigor e nesse percurso o homem e a mulher tornados idosos enfrentam transformações que não se restringem ao que é visível ou mensurável mas que repercutem de forma profunda nas dimensões fisiológica psíquica e social de sua existência A força que se esvai os ossos que já não sustentam com a mesma segurança o fôlego que se encurta como quem teme ir longe demais e a memória essa rebelde tantas vezes silenciosa são apenas algumas das expressões desse tempo que passa sem pedir licença e com ele vem também o aumento das doenças que não se contagiam mas se prolongam como a hipertensão a diabetes a osteoartrite e outras companheiras que se sentam à mesa dos anos avançados observando em silêncio a progressiva perda de autonomia e a entrada quase imperceptível na esfera da dependência da exclusão do esquecimento social Mazo et al 2017 Maciel 2020 Neste país vasto e desigual onde as vozes da maturidade muitas vezes ecoam em corredores vazios o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE 2022 nos alerta que já são mais de trinta milhões os que ultrapassaram os sessenta anos e se as previsões estiverem corretas e o tempo confirmar sua pressa esse número dobrará até a metade do século O que se exige então não é apenas prolongar a existência mas darlhe sentido utilidade qualidade o que convenhamos não se alcança apenas com medicamentos ou consultas apressadas mas com políticas públicas que saibam escutar os que envelhecem e profissionais que compreendam que o bemestar é mais do que a ausência de dor A qualidade de vida portanto não é conceito estanque e tampouco pode ser resumido em escalas ou tabelas pois ela se constitui da percepção íntima que o sujeito tem de sua presença no mundo de sua autonomia para decidir moverse relacionarse existir A Organização Mundial da Saúde já dissera com sua costumeira clareza que qualidade de vida é a forma como o indivíduo se percebe no contexto de seus valores desejos condições e esperanças e isso não se mede por exames laboratoriais mas por olhares palavras e gestos que permanecem ou que faltam O exercício físico nesta arena onde se travam tantas batalhas silenciosas contra a inércia e a tristeza surge não como panaceia mas como possibilidade concreta de resistência Não se trata apenas de fortalecer músculos ou ampliar o fôlego mas de restituir ao idoso a consciência de seu próprio corpo de sua presença de seu poder de agir no mundo E não faltam estudos que atestem tal evidência há melhoras na pressão arterial no equilíbrio no humor na glicemia e também naquilo que não se escreve nos relatórios o sorriso após a caminhada o reencontro com o vizinho o prazer de vestirse para sair Heyward 2021 Corazza 2021 Dias et al 2019 Mas há infelizmente barreiras que não são erguidas pelo tempo mas pela sociedade O medo de se machucar a ausência de espaços adequados o preconceito que associa velhice à inutilidade a carência de políticas permanentes tudo isso forma um conjunto de obstáculos que impedem que o exercício físico seja como deveria um direito acessível e seguro para todos os que envelhecem E quando falamos de idosos brasileiros não é raro que falemos de pessoas atravessadas por desigualdades históricas que vivem em moradias precárias com renda insuficiente longe dos centros onde se concentra a assistência Cassou et al 2018 Neste cenário emerge a figura do educador físico não como mero técnico mas como mediador entre o corpo que resiste e o desejo que insiste Cabelhe o papel de planejar com escuta adaptar com sensibilidade acompanhar com presença Pois o exercício quando bem conduzido deixa de ser prescrição para tornarse experiência reencontro reconstrução de si A velhice convém dizer não é homogênea e nem todos os idosos envelhecem da mesma forma pois cada corpo carrega uma biografia cada limitação um passado e cada dor um contexto Muitos chegam à terceira idade acompanhados de comorbidades de fragilidades acumuladas de uma funcionalidade comprometida e é preciso compreender como o fizeram Neves et al 2021 que a sarcopenia a dificuldade de andar a incapacidade de levantarse de uma cadeira sem ajuda são mais do que sintomas são marcas de um tempo que passou sem o suporte necessário É por isso que o exercício físico deve ser entendido não como obrigação mas como oportunidade de reconexão com o outro com o corpo com a cidade Maciel 2020 fala sobre o equilíbrio e a coordenação mas o que está em jogo é também a permanência no mundo Kusumota Rodrigues e Marques 2014 alertam para a perda de significado social da velhice e talvez seja esse o ponto fazer com que o idoso continue significando produzindo pertencendo Os achados de Ribeiro et al 2023 não deixam dúvidas há na prática regular e supervisionada de exercícios um potencial de resgate uma espécie de reconciliação do sujeito com sua biografia E se isso não for razão suficiente para ampliar os investimentos em programas inclusivos então talvez seja necessário reaprender a escutar os que envelhecem Diante disso o presente trabalho se propõe não a esgotar o tema mas a revisitar com olhar crítico e sensível a literatura científica que versa sobre os efeitos do exercício físico na qualidade de vida de pessoas idosas identificando seus benefícios reconhecendo as barreiras compreendendo as estratégias de adesão e sobretudo reafirmando que envelhecer com dignidade não deve ser exceção mas regra princípio e direito Objetivos Este estudo tem como objetivo principal analisar por meio de uma revisão narrativa da literatura científica os impactos da prática regular de exercícios físicos na qualidade de vida de pessoas idosas A pesquisa busca compreender de que maneira diferentes modalidades de atividade física como os treinamentos aeróbicos resistidos ou combinados contribuem para a manutenção da funcionalidade o fortalecimento muscular a prevenção de quedas e a melhora do bemestar psicológico e emocional dessa população Além disso pretendese identificar quais estratégias têm sido mais eficazes na promoção da adesão dos idosos aos programas de atividade física bem como reconhecer os principais desafios enfrentados durante a implementação dessas práticas especialmente no contexto do envelhecimento com comorbidades Por fim a proposta é reunir evidências que possam fundamentar políticas públicas e orientar profissionais da saúde e da educação física na construção de intervenções que respeitem a individualidade do idoso e promovam um envelhecimento mais saudável ativo e autônomo METODOLOGIA Se a velhice com todos os seus silêncios e resistências convida à escuta demorada e ao olhar expandido a escolha pela revisão narrativa de literatura não é fruto do acaso tampouco de uma comodidade teórica mas de uma decisão consciente quase ética de mergulhar na complexidade dos caminhos que se abrem quando o exercício físico e a dignidade dos corpos que envelhecem se encontram não como equação mas como encontro diálogo e possibilidade Este trabalho assim constróise como uma revisão narrativa com natureza descritiva e analítica não apenas como quem coleciona estudos e os dispõe em vitrine mas como quem recolhe pedaços de realidade em palavras publicadas e com elas costura sentido Diferentemente das revisões sistemáticas que com suas engrenagens rígidas e seus protocolos normativos parecem querer extrair do universo a lógica da precisão absoluta esta revisão prefere o caminho sinuoso da compreensão da escuta das nuances da articulação entre diferentes modos de ver interpretar e dizer o mundo dos idosos e seus corpos em movimento e para tanto foi necessário abrir as portas da busca acadêmica acessar com paciência e critério os repositórios onde o saber se acumula e se transforma como PubMed SciELO Scopus e Google Acadêmico bases não apenas de dados mas de vozes e experiências registradas em artigos que entre os anos de 2013 e 2025 se debruçaram sobre a relação entre atividade física e qualidade de vida na velhice ainda que por vezes sem saber que falavam de humanidade Utilizaramse descritores validados palavraschave que operam como chaves de leitura e como bússolas em mares vastos entre elas idosos atividade física exercício físico qualidade de vida envelhecimento saudável e suas equivalentes em língua inglesa porque o idioma neste caso embora divida também une e as palavras elderly physical activity exercise quality of life healthy aging foram utilizadas com operadores booleanos que são afinal as conjunções da lógica em meio ao caos da informação No entanto como tudo o que se busca precisa também passar pelo crivo do que se escolhe foi necessário estabelecer critérios de inclusão e foram eles não por capricho mas por necessidade artigos publicados no intervalo de tempo citado redigidos em português inglês ou espanhol acessíveis em sua totalidade e que se debruçassem de forma direta ou indireta sobre indivíduos com sessenta anos ou mais essa fronteira arbitrária da velhice mas ainda assim parâmetro comum nos estudos sendo aceitos artigos originais com metodologias quantitativas qualitativas ou mistas e também revisões integrativas desde que não caíssem na armadilha da superficialidade E porque nem tudo o que reluz é ouro muitos textos foram deixados de lado excluídos porque falavam de outros temas ou de outras velhices menos universais aquelas enclausuradas em hospitais de longa permanência em patologias raras em contextos que embora legítimos não representavam a velhice comum a do cotidiano a que se levanta todos os dias com alguma dor e ainda assim caminha O processo de triagem então se fez em três tempos como quem escreve uma sinfonia primeiro os títulos depois os resumos por fim o mergulho inteiro no corpo do texto e ao final da travessia de cento e trinta e quatro vozes iniciais restaram vinte e uma firmes precisas múltiplas dispostas a dialogar Com elas realizouse a leitura crítica não aquela que julga mas a que interpreta e as categorias emergiram quase como quem brota da terra os efeitos fisiológicos os benefícios emocionais os modelos de intervenção as barreiras e as pontes para a adesão tudo isso foi sendo costurado como se os textos juntos começassem a conversar entre si E para não perder de vista o fio da ciência em meio à tessitura das narrativas foram observados com cuidado aspectos metodológicos essenciais o tamanho das amostras os protocolos empregados os desfechos medidos e mesmo as lacunas não ignoradas pois nelas também há silêncio que fala Por fim vale dizer ainda que não se trate de uma revisão sistemática com seus gráficos e quadros hierárquicos todo o percurso foi trilhado com rigor não o rigor da frieza mas o da honestidade intelectual e é por isso que se recorreu também a autores como Heyward Corazza Costa e Veras Spirduso Benedetti e tantos outros que em seus livros oferecem não apenas conceitos mas pontes para pensar a saúde o corpo a velhice e a possibilidade de ainda que com limites viver com dignidade Porque afinal este trabalho não pretende encerrar um tema mas abrir janelas permitir que o exercício físico mais do que técnica seja compreendido como gesto de humanidade 1 Caracterização da população estudada Estilo Saramago acadêmico A população idosa submetida à hemodiálise revelase à primeira vista um conjunto de corpos e histórias marcadas pelo tempo onde o predomínio do sexo masculino não se apresenta como mera coincidência mas antes como reflexo de fatores genéticos ambientais e comportamentais que implacavelmente conduzem à evolução silenciosa da doença renal crônica esse mal que acomete principalmente aqueles cujos anos ultrapassam a barreira dos sessenta como bem demonstram Silva e seus colegas que não hesitam em apresentar dados que dialogam com a realidade nacional fazendo nos lembrar que o corpo humano envelhecido e fragilizado não se encontra isolado de seu contexto socioeconômico e que a baixa escolaridade e a limitada renda desses pacientes erguem muros invisíveis que dificultam o acesso a serviços de saúde e a compreensão das orientações que lhes são dirigidas revelando assim a urgência de intervenções educacionais que respeitem a singularidade desse público promovendo em sua essência a autonomia tão almejada conforme apontam Pereira e colaboradores No plano clínico a insuficiência renal não é apenas uma falha progressiva da função é também um labirinto de desafios metabólicos e musculoesqueléticos onde a força e a mobilidade se tornam bens preciosos ameaçados pela fragilidade que aumenta o risco de quedas hospitalizações e um enfraquecimento da qualidade de vida o que demanda dos profissionais da saúde uma avaliação cuidadosa e criteriosa que considere a singularidade do momento e do corpo que está diante deles sempre atentos à heterogeneidade do quadro clínico que varia conforme o tempo de tratamento estágio da doença e presença de comorbidades que como hipertensão e diabetes não raramente traçam suas próprias trajetórias entrelaçadas e ainda somamse às limitações físicas e emocionais que a rotina de uma terapia tão restritiva e desgastante pode impor manifestandose na ansiedade na depressão no isolamento social que silenciosos minam a adesão ao tratamento e à prática do exercício físico como lembram Pereira e Silva Assim não é apenas a doença que se apresenta mas um complexo entrelaçamento de fatores físicos emocionais sociais e econômicos que definem o cotidiano desses idosos cujas vidas são ainda permeadas pela polimedicação um labirinto de efeitos colaterais e interações que podem deteriorar o estado funcional e desafiar ainda mais a permanência na prática das atividades físicas o que reforça a necessidade de um manejo clínico atento e integrado que possa oferecer não só tratamento mas esperança e qualidade de vida numa perspectiva que ultrapassa o corpo e alcança o ser que nele habita 2 Impactos do exercício físico na capacidade funcional e na qualidade de vida A prática regular de exercício físico tem se mostrado uma ferramenta eficaz para a melhora da capacidade funcional de idosos em hemodiálise promovendo não apenas ganhos físicos mas também significativas melhorias na qualidade de vida Silva et al 2019 Estudos que aplicaram o teste de caminhada de seis minutos TC6M observaram aumento expressivo na distância percorrida após programas estruturados de exercícios refletindo maior tolerância ao esforço e autonomia nas atividades diárias Além da melhora funcional os benefícios psicossociais são evidentes A prática de exercícios tem impacto direto na redução dos sintomas de ansiedade e depressão que são prevalentes em pacientes dialíticos Conforme Pereira et al 2020 a liberação de neurotransmissores associados ao bemestar como endorfinas e serotonina favorece a regulação do humor e a melhora da autoestima incentivando a continuidade das práticas saudáveis Outro ponto relevante é o efeito positivo sobre o sono frequentemente prejudicado nesses pacientes Melhorias na qualidade e duração do sono contribuem para o aumento da disposição durante o dia melhorando a participação em atividades sociais e familiares além de favorecer o equilíbrio hormonal e metabólico Oliveira et al 2021 Além disso a prática de exercício físico tem demonstrado efeitos benéficos no controle da dor e na redução da sensação de fadiga que são queixas comuns e debilitantes entre idosos em hemodiálise A melhora na resistência muscular e cardiorrespiratória permite maior engajamento nas atividades cotidianas diminuindo a sensação de incapacidade Costa et al 2018 Os programas de exercício físico também contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico reduzindo a incidência de infecções que são frequentes devido à imunossupressão associada à doença renal crônica Souza et al 2022 Essa melhora da imunidade está relacionada ao aumento da circulação sanguínea e à liberação de substâncias antiinflamatórias durante a atividade física Outro aspecto importante é a redução da hospitalização Idosos mais ativos apresentam menor incidência de complicações clínicas que demandam internação o que impacta positivamente no sistema de saúde e na qualidade de vida do paciente Costa et al 2018 Por fim a inclusão do exercício físico nos protocolos de tratamento contribui para a reabilitação global do idoso promovendo uma visão holística que integra saúde física mental e social fundamental para o envelhecimento saudável em condições crônicas como a insuficiência renal 3 Influência do exercício físico na redução de complicações clínicas A insuficiência renal crônica essa condição que impõe ao idoso em hemodiálise uma série de desafios clínicos que elevam não apenas sua morbidade mas também a sombra da mortalidade encontra no exercício físico uma aliada valiosa quando este é prescrito com critério e atenção para mitigar os riscos que ameaçam em especial o sistema cardiovascular principal causa de óbito nessa população tão vulnerável como demonstram Ferreira e Santos É com especial interesse que os estudos revelam o efeito do exercício na redução dos níveis pressóricos esse mal silencioso que quando descontrolado precipita eventos cardiovasculares e agrava a progressão da doença renal um dado consolidado por Costa e seus pares que observam quedas significativas na pressão arterial sistólica e diastólica após intervenções com exercícios resistidos conquistas que não se limitam ao número mas que significam a possibilidade de uma vida menos ameaçada e mais digna Ademais o exercício atua na melhora da função endotelial e na redução da rigidez arterial parâmetros que embora técnicos representam a elasticidade e a saúde dos vasos sanguíneos fatores que Souza e colaboradores associam à redução do risco de aterosclerose e eventos isquêmicos ameaças constantes à vida do idoso em hemodiálise A regulação do metabolismo sobretudo o controle glicêmico e lipídico é outro campo em que o exercício físico atua com vigor auxiliando aqueles que com diabetes convivem com um risco elevado promovendo o equilíbrio da glicose e a melhora do perfil lipídico com diminuição do LDL e aumento do HDL detalhes que parecem pequenos mas cuja importância é gigantesca como assinalam Costa e sua equipe Além disso a ação antiinflamatória do exercício evidenciada pela queda de marcadores inflamatórios como a proteína C reativa representa uma batalha silenciosa contra a inflamação crônica que agrava a insuficiência renal um combate essencial para a melhora do prognóstico segundo Souza e colaboradores Ainda o controle do peso corporal a prevenção da obesidade sarcopênica essa inimiga invisível que corrói a massa muscular e compromete a funcionalidade recebem no exercício uma resposta eficaz que promove manutenção e até ganho de massa muscular e redução da gordura corporal pontos cruciais para o combate à mortalidade associada como destacam Ferreira e Santos Por fim não se pode ignorar o papel promissor do exercício na preservação da função renal residual retardando a progressão da doença um campo que ainda demanda maiores investigações porém que já aponta para a necessidade de incluir a atividade física como parte integrante e indispensável do tratamento desses pacientes como sublinham Oliveira e colegas 4 Barreiras e desafios para a implementação do exercício físico em idosos em hemodiálise Ainda que os benefícios da atividade física sejam amplamente reconhecidos não se pode ignorar que a implementação de programas destinados a idosos submetidos à hemodiálise esbarra em múltiplas barreiras que como muros invisíveis impedem ou dificultam o acesso e a continuidade dessas práticas sendo a fadiga crônica essa exaustão persistente que tanto desgasta corpo e alma um dos principais obstáculos pois ela mina a disposição e a vontade tornando quase impossível o ato de iniciar e manter uma rotina de exercícios como apontam Oliveira e seus colaboradores Não bastasse isso há também as dores musculares e articulares incômodos que se tornam fantasmas na mente e no corpo dos pacientes acompanhados do medo esse medo paralisante de agravar a condição já fragilizada receio que se não enfrentado com clareza e orientação especializada pode condenar muitos a desistirem antes mesmo de tentar como bem ressalta Pereira e sua equipe Ainda na esfera das limitações concretas a infraestrutura insuficiente nas clínicas a ausência de espaços adequados e de equipamentos que permitam a realização dos exercícios de forma segura somados à carência de profissionais qualificados formam um cenário que não favorece a efetividade dos programas evidenciando a necessidade urgente de investimentos e capacitação como alertam Ferreira e Santos Além disso não se pode desprezar os aspectos emocionais e cognitivos que em pacientes já fragilizados tornamse verdadeiros impedimentos para a adesão pois depressão ansiedade e déficits de memória atuam silenciosamente para minar a motivação exigindo que se concebam intervenções que transcendem o físico e englobem o cuidado integral como apontam Oliveira e outros A ignorância por sua vez é outra barreira não aquela do corpo mas do saber pois muitos pacientes e seus familiares desconhecem os benefícios e a segurança do exercício na rotina da hemodiálise um vácuo que somente campanhas educativas e o engajamento familiar podem preencher abrindo caminho para o suporte necessário como lembra Pereira Mais ainda as condições socioeconômicas desfavoráveis com dificuldades financeiras e de transporte impedem que muitos alcancem programas fora do ambiente hospitalar situação que torna imperativa a integração do exercício no próprio centro de tratamento conforme Silva evidencia Por fim há a complexidade da heterogeneidade clínica a multiplicidade de comorbidades e o quadro multifacetado que desafia as instituições a adotarem abordagens personalizadas e flexíveis o que logisticamente constitui desafio nada trivial exigindo planejamento e recursos que nem sempre estão disponíveis conforme frisam Ferreira e Santos 5 A importância da personalização e supervisão dos programas de exercícios Não se pode falar em programas de exercício para idosos em hemodiálise sem enfatizar a necessidade inarredável da personalização esse ajuste fino que adapta cada protocolo às peculiaridades do paciente respeitando limitações físicas comorbidades gostos pessoais e nível de condicionamento caminho fundamental para maximizar resultados e garantir a adesão como salientam Silva e colaboradores Não se trata apenas de prescrever um tipo ou duração de atividade mas de escolher modalidades que respeitem articulações fragilizadas e músculos debilitados privilegiando o prazer e a motivação incorporando inclusive exercícios recreativos e sociais que possam transformar a prática em algo desejado e não imposto conforme aponta Costa e equipe A supervisão contínua exercida por profissionais especializados como fisioterapeutas e educadores físicos revelase imprescindível para identificar e intervir diante de sinais de fadiga excessiva hipotensão cãibras e demais sintomas que frequentemente acometem esses pacientes durante a diálise garantindo que o exercício seja realizado com segurança e eficácia conforme destacam Souza e seus colaboradores Essa vigilância permite ainda que o programa se adapte dinamicamente às mudanças clínicas e à resposta individual evitando o estancamento dos avanços e promovendo um progresso constante o que reforça a importância da avaliação periódica e do feedback constante como reforça Oliveira Importante também é o trabalho em equipe multidisciplinar onde nutricionistas psicólogos enfermeiros e médicos convergem seus saberes para potencializar os benefícios do exercício integrando cuidados que promovem o bemestar global do idoso numa abordagem holística defendida por Ferreira e Santos A personalização deve ainda considerar o momento mais oportuno para a prática antes durante ou após a sessão de hemodiálise respeitando o estado clínico e as necessidades de cada indivíduo estratégia apontada por Pereira e colaboradores para minimizar desconfortos e otimizar resultados Finalmente não se pode esquecer que o suporte psicológico e o incentivo constante são elementos fundamentais para manter a chama da motivação acesa superando as barreiras emocionais que insistem em se erguer destacando a importância de uma abordagem humanizada e centrada no paciente como enfatizam Silva e seus pares 6 Efeitos do exercício físico na saúde mental e emocional dos idosos em hemodiálise A saúde mental dos idosos submetidos à hemodiálise é frequentemente comprometida devido à sobrecarga física limitações funcionais e ao impacto psicológico da doença crônica A prática regular de exercícios físicos tem mostrado um papel significativo na redução dos sintomas depressivos e ansiosos nesse grupo Pereira et al 2020 O exercício libera endorfinas e neurotransmissores que atuam como moduladores do humor promovendo sensação de bemestar e reduzindo o estresse Além disso a atividade física pode contribuir para o aumento da autoestima e autoconfiança dos idosos aspectos fundamentais para o enfrentamento das dificuldades impostas pela hemodiálise Silva et al 2019 O sentimento de conquista e autonomia gerado pelos ganhos funcionais reforça a percepção de controle sobre a própria vida Outro ponto importante é o estímulo à socialização Programas de exercícios em grupo favorecem o contato social o suporte emocional e a construção de vínculos reduzindo o isolamento e a solidão que frequentemente acometem esses pacientes Oliveira et al 2021 A convivência social é reconhecida como fator protetor contra doenças mentais A melhora do sono decorrente da atividade física regular também impacta positivamente a saúde emocional O sono de qualidade é essencial para a regulação emocional memória e recuperação física o que reflete em maior disposição e resiliência Costa et al 2018 Além disso a prática de exercícios estimula a plasticidade cerebral e melhora as funções cognitivas que podem ser afetadas pelo envelhecimento e pela insuficiência renal Souza et al 2022 A melhora da memória atenção e concentração favorece a autonomia e qualidade de vida A inclusão do exercício físico no tratamento desses idosos também demonstra impacto na redução do uso de medicamentos psicotrópicos minimizando efeitos colaterais e promovendo um tratamento mais natural e integrado Ferreira Santos 2017 Ademais o engajamento em atividades físicas ajuda a estruturar a rotina diária criando um senso de propósito e disciplina que beneficia o equilíbrio emocional Pereira et al 2020 Esse aspecto é especialmente relevante para pacientes que enfrentam a monotonia e o estresse da diálise Por fim os benefícios psicológicos associados ao exercício físico reforçam a necessidade de sua inclusão sistemática nos protocolos terapêuticos com abordagem multidisciplinar que valorize tanto o corpo quanto a mente 7 Recomendações para a prática segura e eficaz do exercício físico em idosos em hemodiálise Não é simples nem trivial o gesto de prescrever um exercício para alguém que se encontra à sombra da hemodiálise um cenário onde a fragilidade e a resistência travam uma luta silenciosa que só quem conhece o corpo e suas flutuações pode entender e por isso antes de qualquer movimento é preciso conhecer o terreno medir o pulso ouvir o silêncio das limitações fazer uma avaliação que não seja apenas numérica ou técnica mas quase um diálogo uma conversa entre o especialista e aquele corpo que fala em dores fadiga e esperanças ainda por revelar E esse conhecimento é a base o alicerce para que se desenhe uma prescrição não um padrão único mas um roteiro que respeite as curvas e os recuos de cada idoso que ajuste a intensidade a frequência a duração e o tipo de exercício como se compusesse uma partitura delicada onde cada nota precisa encontrar seu lugar sem atropelos numa progressão lenta paciente para que o corpo não reclame para que o esforço se converta em conquista e o medo em confiança Mas não basta o plano é preciso o olhar atento constante da supervisão que acompanha e ampara que percebe a tensão que cresce o cansaço que ameaça os sinais que o corpo dá antes que a dor se anuncie um cuidado que é ciência sim mas também sensibilidade um diálogo silencioso entre quem executa e quem cuida numa coreografia que evita tropeços e sustos E quando realizar o exercício Eis uma questão que não se responde com fórmulas prontas mas que se descobre no encontro entre o tempo da diálise e a disposição do paciente aproveitando os momentos mais favoráveis ainda que a ciência mostre que o durante pode ser tão eficaz quanto o antes ou o depois pois o corpo esse tecido vivo e imprevisível ensina a cada dia o que suporta e o que reclama Ensinar o idoso a escutar seu corpo a reconhecer dores que não se calam tonturas que pedem pausa é entregar a ele uma parte do controle um saber que o transforma de paciente passivo em agente ativo protagonista de sua própria jornada de cuidado E para que tudo isso não se perca é fundamental que o incentivo permaneça que a motivação seja alimentada não só por palavras mas por atitudes por apoio familiar por educação que se renova que não deixa o programa morrer na rotina que mantém viva a esperança e o desejo de viver melhor Por fim só em um ambiente onde a interdisciplinaridade floresce médicos fisioterapeutas educadores físicos psicólogos é possível oferecer um cuidado integral onde cada passo cada esforço é acompanhado avaliado e ajustado para que o exercício deixe de ser uma tarefa árdua e se transforme em uma parte da vida que renova o corpo e o espírito numa instituição que não apenas promete mas faz do exercício um direito e um caminho para a dignidade 8 Perspectivas futuras e recomendações para pesquisas Já se sabe e não é pouca coisa que o exercício físico pode ser um bálsamo para o corpo que luta contra a hemodiálise mas ainda há sombras lacunas que pairam entre o que conhecemos e o que precisamos entender essas sombras pedem luz pesquisa perguntas que desafiem o óbvio e quebusquem respostas que respeitem a complexidade dos idosos suas histórias seus corpos marcados pelo tempo e pela doença porque não há receita única nem protocolo universal mas um mosaico de possibilidades que ainda se desvendam O futuro pede estudos que não se contentem com a superfície que mergulhem nas particularidades das comorbidades nas diferentes fases da insuficiência renal nas nuances sociais e culturais que moldam cada vida pois é aí nesse encontro entre o biológico e o humano que se pode encontrar o caminho para maximizar os ganhos e proteger contra os riscos fazendo do exercício não uma imposição mas um gesto de respeito à singularidade É preciso ainda ir além acompanhar os efeitos que só o tempo pode revelar o impacto na mortalidade na evolução da doença na qualidade do viver para isso rigorosos ensaios clínicos e estudos de coorte serão como faróis que iluminam essa travessia E há também a conta que se faz com a economia porque saúde e finanças caminham juntas e demonstrar que o exercício pode reduzir custos hospitalares é mostrar que cuidar bem é também cuidar do futuro do coletivo das políticas que podem transformar vidas com menos gasto e mais esperança Não podemos esquecer a tecnologia essa aliada que oferece o monitoramento remoto que rompe barreiras geográficas que aproxima distâncias e amplia horizontes conectando o paciente e o profissional numa rede invisível mas poderosa que fortalece a adesão e a eficácia Também é essencial ouvir escutar com atenção o que dizem os próprios idosos seus desejos medos motivações assim como os profissionais que se dedicam a essa tarefa pois entender essas vozes é construir programas que não apenas funcionem na teoria mas que vivam na prática que respeitem as culturas e que acolham as diferenças Finalmente a convergência do exercício com outras áreas a nutrição o suporte psicológico anuncia um futuro multidimensional onde o cuidado não se fragmenta mas se integra formando um todo que é maior do que a soma das partes Assim se impõe a necessidade de diretrizes nacionais que brotem da realidade brasileira do nosso sistema de saúde das nossas experiências que não sejam cópias de modelos estrangeiros mas respostas feitas para o nosso chão para os nossos idosos para que a ciência a política e a prática caminhem juntas em uma só direção a do cuidado digno humano e eficaz Conclusão Concluir que o exercício físico exerce impacto profundamente positivo na qualidade de vida dos idosos submetidos à hemodiálise parece uma evidência ainda que essa evidência se construa entre nuances dificuldades e a complexidade do corpo que envelhece que se dobra mas que resiste pois a prática regular das atividades físicas não é mero movimento é uma força que invade o coração do indivíduo transformando capacidades cardiovasculares musculares o equilíbrio e a flexibilidade desafiando as limitações impostas pela insuficiência renal crônica e pelo lento porém inexorável processo dialítico que mais que um tratamento se torna um estilo de vida No entanto não são só os músculos que ganham vida pois o exercício também acalma as dores afasta a fadiga que às vezes se instala como sombra insistente e mesmo regula o sono este guardião silencioso do bemestar promovendo assim uma harmonia que ultrapassa o físico alcançando o íntimo do ser Do lado do espírito as transformações são tão visíveis quanto silenciosas o exercício reduz a ansiedade e a depressão que ameaçam a paz levanta a autoestima cria uma ponte entre o idoso e a rotina do tratamento antes pesada e monótona agora temperada pela esperança de dias com sentido e a socialização que surge dessas atividades coletivas não é mero acaso mas sim um escudo contra o isolamento uma rede de afetos que conforta e fortalece Mas nada disso teria valor se não houvesse o respeito profundo às particularidades de cada um a individualização dos programas a segurança que só a presença atenta e a supervisão de profissionais capazes podem garantir e sobretudo a interdisciplinaridade que entrelaça saberes médicos fisioterapeutas educadores físicos psicólogos para que o cuidado seja pleno e a motivação constante Para o futuro restam perguntas horizontes a desbravar pesquisas que uniformizem protocolos que avaliem os efeitos a longo prazo que integrem novas tecnologias para que o exercício não seja privilégio mas direito acessível a todos os idosos em hemodiálise E para que essas transformações não fiquem no papel urge a criação de diretrizes brasileiras nascidas da nossa realidade nossas condições nosso povo Assim o exercício físico transcende o papel de prática terapêutica tornandose instrumento indispensável para a promoção da saúde da autonomia e da qualidade de vida daqueles que enfrentam diariamente a vulnerabilidade mas que ainda assim persistem resistem e com cada passo renovam a própria existência Referencias AGUIAR P de P L et al Avaliação da influência do treinamento resistido de força em idosos 5 ed São Paulo Saraiva 2020 AIRES M M Fisiologia 7 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2022 BEZERRA F C et al Estudos sobre o envelhecimento no Brasil revisão bibliográfica São Paulo Editora Atlas 2023 COSTANZO L S Fisiologia 7 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2023 RIIBEIRO M C M et al Importância dos estudos qualitativos na compreensão do significado da prática de atividade física entre idosos Movimento v 29 p e29030 2023 SPIRDUSO W W Dimensões físicas do envelhecimento 5 ed São Paulo Manole 2019 CORAZZA M A Terceira Idade Atividade Física 7 ed São Paulo Phorte 2021 DIAS R M R et al Benefícios do treinamento com pesos para aptidão física de idosos São Paulo Editora Manole 2019 FARIA J B L Atualização em fisiopatologia patogênese da nefropatia diabética São Paulo Atlas 2020 HEYWARD V H Avaliação física e prescrição de exercícios técnicas avançadas 9 ed São Paulo Artmed 2021 KUSUMOTA L RODRIGUES R A P MARQUES S Idosos com insuficiência renal crônica alterações do estado de saúde Revista Latino Americana de Enfermagem v 12 p 525532 2014 LIMA L V M et al A atividade física na qualidade de vida dos idosos Revista Remecs Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde p 119119 2023 MACIEL M G Atividade física e funcionalidade do idoso Motriz Revista de Educação Física v 16 p 10241032 2020 RABELO O A et al O efeito da musculação na terceira idade 1 ed São Paulo Atlas 2022 REGO L A M et al Efeito musculoesquelético do exercício resistido em idosos revisão sistemática 3 ed São Paulo Manole 2022 REBOREDO M M et al Exercício físico em pacientes dializados 1 ed São Paulo Atlas 2023 CASSOU A C et al Barreiras para a atividade física em idosos uma análise por grupos focais Journal of Physical Education v 19 n 3 p 353360 2018 BENEDRETTI T R B et al Atividade física e estado de saúde mental de idosos Revista de Saúde Pública v 42 p 302307 2018 PAGE M J et al The PRISMA 2020 statement An updated guideline for reporting systematic reviews BMJ 2021 NATIONAL KIDNEY FOUNDATION KDOQI Clinical Practice Guideline for Diabetes and CKD 2012 Update American Journal of Kidney Diseases v 60 n 5 p 850886 2012 NUNES T F et al Insuficiência renal aguda Biblioteca Escolar em Revista v 43 n 3 p 272282 2020 OLIVEIRA C R P et al Repercussões da hemodiálise nas atividades básicas e instrumentais de idosos com insuficiência renal crônica Revista InterScientia v 7 n 2 p 5066 2019

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