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Medicina Veterinária ·

Anatomia

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rosentação e regras gerais Tempo de apresentação 20 minutos margem de 3 minutos para mais ou para menos O que abordar O que é cada doença etiologia fisiopatologia diagnóstico diagnósticos diferenciais tratamento e prevenção Não será permitido apresentar com o celular na mão Postura durante a apresentação será avaliada Todos do grupo precisam participar desde a elaboração até apresentação Pelo menos 1 pessoa dos outros grupos precisa fazer pergunta para o grupo que está apresentando Use videos e imagens para enriquecer o trabalho Fontes que podem ser usadas livros e artigos científicos Não utilizar referência de sites monografias Facebook Instagram etc Cólica em equinos Aluno Esophagus Small Intestine Large Colon Cecum Stomach Foregut Hindgut O que é Manifestação de dor visceral abdominal Também conhecida como síndrome do abdômen agudo Distúrbio resultante de doenças que atacam o aparelho digestivo Principal característica dor que alteram o comportamento do animal rolamento sudorese dificuldades de locomoção posição de cavalete deitar em decúbito lateral ou esternal por muito tempo Posição de cavalete Rolamentos Fonte imagens useventingcom Permanência em decúbito Diversos tipos e causas Cólica de impacto obstruções do intestino grosso Por gases causando estiramento do intestino grosso Espasmódica acúmulo excessivo de gases contrações aumentadas Por parasitas Colite Deslocamento ou Torção gástrica O que é Etiologia Ocorre na forma primária ou secundária em decorrência da sobrecarga e indigestão de alimentos Dilatação gástrica Primária Caracterizada por severa distensão do estômago por gases ocorrendo após uma rápida e excessiva ingestão de alimentos altamente fermentáveis sob a forma de grãos ou rações fareladas com altas concentrações de hidratos de carbono Geralmente ocorre em cavalos estabulados e alimentados com rações concentradas Também pode ocorrer após excessiva ingestão de água em animais que sofreram jejum hídrico por longos períodos Fonte imagens blogequinovetcombr Ração peletizada com milho Ração farelada Etiologia Secundária Ocorre devido ao acúmulo de fluido proveniente do intestino delgado devido a obstrução luminal obstrução por estrangulamento inflamação severa e processos obstrutivos no piloro A dor é decorrente do maior ou menor grau de dilatação que causa redução do fluxo sanguíneo e estimulação nervosa na parede do estômago sendo considerada uma dor moderada a severa Além do cavalo não possuir o centro do vômito a dilatação proporciona um obstáculo mecânico ao esvaziamento do estômago em virtude da modificação do angulo formado entre o esôfago e a cárdia Dilatação gástrica Trato gastrointestinal dividido em Cavidade oral Faringe Esôfago Estômago Intestino delgado duodeno jejuno íleo absorção de nutrientes Intestino grosso ceco cólon reto fermentação das fibras por microorganismos Fisiopatologia Cavalos são herbívoros não ruminantes com estômago simples Fisiopatologia Estômago pequeno em relação aos outros órgãos do TGI Baixa capacidade do estômago 75 15L Impossibilidade de regurgitação devido à disposição das fibras musculares em torno do cárdia Jejuno longo e preso a um amplo mesentério livre na cavidade abdominal e colón maior contendo as flexuras esternal pélvica e diafragmática regiões estas de possível obstáculo a passagem de alimentos de baixa qualidade Baixo limiar a dor Particularidades do trato gastrointestinal TGI de equinos que predispõem a cólica Representação anatômica do estômago do cavalo Fonte blogequinovet Fonte Jordão et al 2010 Diagnóstico 1º momento Anamnese mais completa possível Sistema de criação Alimentação e suplementação alimentar utilizados Informações sobre o controle de parasitoses da propriedade e do animal Características do processo com sua forma de início e evolução e se já houve episódios anteriores Se foi administrado alguma medicação até a chegada do veterinário Primeiros sintomas que o animal apresentou Se o animal defeca e a consistência das fezes Presença ausência ou diminuição de apetite eou mudanças de alimentação Se tem algum vício estereotipado Todos os tipos de cólica são consideradas emergências Diagnóstico 2 momento Exame físico Grau de dor leve moderada ou severa observar comportamentos Distensão abdominal Frequência cardíaca Frequência respiratória Coloração das mucosas TPC Temperatura retal Motilidade gastrointestinal Sondagem Achados a palpação retal Características do fluido peritoneal Análise fecal Fonte imagens blogequinovetcombr Distensão abdominal Pode ser observável na fossa paralombar e está associada a distensão do cólon ou ceco unilateral ou bilateral baixa média ou alta Diagnóstico Avaliação dos sistemas cardiovascular e respiratório A frequência respiratória é muito variável geralmente encontrase elevada Ocorre a presença de taquipneia e dispneia quando existe pressão sobre o diafragma devido a dilatação do estômago ou do intestino mais grave a lesão e pior o prognóstico FC80BPM Dor moderada a severa FR30MPM Fonte imagens blogequinovetcombr Avaliação da motilidade intestinal auscultação deve ser efetuada em 4 locais fossas paralombares direita e esquerda e nas superfícies ventrais do flanco direita e esquerda Os sons abdominais audíveis são na sua maioria gerados pelo cólon maior e ceco Diagnóstico Sonda nasogástrica esclarecer se há presença de conteúdo gástrico e a qualidade do mesmo evacuação de gás e líquido aliviando o animal e evitando a ruptura gástrica O conteúdo estomacal normal é de tonalidade esverdeada com um odor adocicado constituído predominantemente por partículas alimentares e com um pH de 3 a 6 Se o refluxo obtido for proveniente do intestino delgado o fluido será amarelo acastanhado devido às secreções biliares e pancreáticas com um odor fétido devido à estase e um pH de 6 a 8 Auscultação Sonda Fonte imagens blogequinovetcombr Diagnósticos diferenciais Avaliação do Hematócrito Ht A contagem de hemácias tem pouco valor diagnóstico Porém contribui para o diagnóstico de babesiose Nesses casos ocorre a deposição de bilirrubina ao nível de serosa dos intestinos pode desencadear quadro de desconforto abdominal e a contagem dos glóbulos vermelhos pode chegar a 15 milhões de hemácias no sangue 30 a 45 São considerados normais 46 a 60 Geralmente pode ser indicador de desidratação moderada a severa que necessita de fluidoterapia Valores de hematócrito superiores a 60 Indicam que o animal apresenta severa desidratação que pode resultar em isquemia renal aguda Exames laboratoriais Diagnósticos diferenciais Proteína Plasmática Total PPT Avaliação do grau de desidratação em conjunto com os valores do hematócrito e para a estimativa de perda proteica Normais valores entre 6 a 7 gdL Hematócrito elevado com PPT normal estresse Ambos elevados hematócrito e PPT elevados desidratação Hematócrito elevado e PPT diminuída possivelmente esteja revelando lesão vascular terminal ou ainda de perda de proteína para o lúmen intestinal como resultado de um processo de enterite Exames laboratoriais Diagnósticos diferenciais Fibrinogênio e lactato plasmático ácido láctico Valores abaixo de 400 mgdl são considerados normais enquanto os valores acima de 400 mgdl sugerem presença de foco inflamatório O lactato plasmático ácido láctico é um produto final do metabolismo anaeróbio Um grande número de fatores pode ser responsável pela interrupção da oxigenação tecidual mas a causa mais comum nos cavalos é a hipovolemia A concentração sanguínea de lactato num cavalo saudável deverá ser inferior a 2 mmolL estando geralmente entre o intervalo 06 a 15 mmolL No caso de valores altos devese considerar que a animal apresenta acidose láctica resultante de metabolismo anaeróbico e este índice resulta do início de choque endotoxemicos Exames laboratoriais Diagnósticos diferenciais Paracentese A análise e citologia do fluido abdominal são utilizadas para classificar o tipo de lesão a viabilidade intestinal determinar a severidade da doença ou confirmar a presença de perfuração gastrointestinal Inserir agulha ou cânula mamária entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical O volume normal do líquido peritoneal é de apenas 300 mL no cavalo adulto Porém com doença ou inflamação intestinal este volume aumenta pela efusão de fluido e por causa da cascata inflamatória A natureza e composição desse fluido dependem da intensidade do comprometimento vascular e da severidade do processo inflamatório Devese ter cautela na hora da introdução da agulha pois há uma probabilidade de perfuração de baço ou de alças intestinais enterocentese Desse forma o sangue aparecerá no tubo dando um falsopositivo para lesões graves Esquema demonstrando a inserção da agulha para a paracentese Fonte imagem The equine acute abdomen 3º edição Diagnósticos diferenciais Análise do Líquido Peritoneal Características macroscópicas cor deve ser amarelo claro turgidez deve ser transparente odor e presença ou ausência de fibrina ou material fecal Laboratorialmente pode realizarse a contagem de eritrócitos leucócitos proteínas totais PT fibrinogênio o lactato comparar com os níveis de lactato sanguíneo coloração Gram e cultura do líquido Quando o resultado à análise do fluido peritoneal é normal e os sinais físicos sugerem a necessidade de cirurgia podem ainda não ter ocorrido alterações intestinais ou pode ser muito cedo no processo patológico para as alterações do fluido abdominal serem detectáveis A análise ao fluido peritoneal nunca deve ser utilizado isoladamente para decidir a necessidade cirúrgica pois a espera pelas alterações pode atrasar a cirurgia e diminuir a taxa de sobrevivência Líquido peritoneal normal Fonte imagem The equine acute abdomen 3º edição Trocaterização Percutânea Do ceco e eventualmente do cólon maior alivia a distensão gasosa quando esta for severa e possibilita a descompressão da cavidade abdominal e consequentemente a compressão do diafragma facilitando a ventilação do animal Fluidoterapia Constituise na primeira medida terapêutica a ser adotada para o tratamento do animal Objetivo melhoramento da função cardiovascular o aumento do volume de fluido no TGI que por sua vez contribui para a hidratação e maceração da massa impactada Tratamento Depende de cada caso e da natureza e severidade da lesão Analgesia é importante Animal em fluidoterapia Fonte imagem Da Silva et al 2019 Espasmolíticos hioscina butilbromida Laxantes São indicados como adjuvantes do tratamento de processos de sobrecarga e compactações cujo objetivo é aumentar a velocidade do trânsito da digesta e permitir que massas compactadas sejam desfeitas e eliminadas O óleo mineral é o laxante e lubrificante mais frequentemente utilizado e deve ser administrado por sondagem nasogástrica Enemas Podem ser utilizados no sentido de auxiliarem a umectação e a progressão de massas compactadas no cólon menor e no cólon transverso devido a distensão do reto e colón menor causada pela presença do líquido infundido via retal Podese administrar água morna que poderá conter óleo mineral ou glicerina liquida neutra Tratamento Indicado nos casos de Dor intensa e não responsiva aos analgésicos Refluxo entrogástrico produtivo e contínuo Ausência de defecação por longos períodos Achados na palpação retal deslocamentos torções e alças de delgado palpáveis e achados ultrassonográficos Análise do líquido peritoneal e atonia intestinal Devese evitar ultrapassar 6 a 8 horas de início da cólica para encaminhar o animal a cirurgia pois algumas afecções passando desse período já produziram lesões de caráter irreversível Tratamento Animal em preparação para laparotomia Fonte imagens blogequinovetcombr Procedimentos cirúrgicos Prevenção FATORES DE MANEJO ADEQUADO Acesso livre à água Atenção na dieta Não fornecer muitos grãos 70 da dieta deve ser de pastagens Cuidados dentários Evitar tempo prolongado nas cocheiras Exercícios Referências FAGLIARI J J SILVA S L Hemograma e proteinograma plasmático de equinos hígidos e de equinos acometidos por abdômem agudo antes e após laparotomia Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v 54 n 6 p 559567 dez 2002 CAMPELO J PINCCININ A Cólica equina Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária FAMEDFAEF ano VI n 10 jan 2008 FRANCELLINO J O R NAHUM M J C CABREIRA B S ALVES C A M ESPOSITO V FERREIRA M A Pronto atendimento de síndrome cólica em equinos Revisão de literatura Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária FAMEDFAEF ano XIII n 25 jul 2015 Da SILVA E et al Hidratação enteral em fluxo contínuo no tratamento da compactação de cólon maior em um equino Relato de caso PubVet v13 n4 a306 p17 Abr 2019 PEDROSA A R P A Cólicas em equinos Tratamento médico VS cirúrgico critérios de decisão Universidade Técnica de Lisboa Dissertação de Mestrado 2008 JORDÃO et al Considerações sobre a Anatomofisiologia do sistema digestório dos equinos aplicações no manejo nutricional 2010 WILEY The Equine Acute Abdomen Third Edition 2017 blogequinovetcombrcolicaemequinostudooquevoceprecisasaber37etiologiadacC3B3lica