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Medicina Veterinária ·

Patologia Clínica Veterinária

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Patologias do Sistema Digestório e Glândulas Anexas Prof Esp Larissa Schimanski Patologia Especial 2023 Introdução Sistema digestório afecções são comuns Composto por órgãos tubulares e glândulas associadas fígado e pâncreas Função digerir o alimento ingerido Introdução Camadas mucosa submucosa muscular e adventícia Dividido em Vias digestórias anteriores Boca esôfago Vias digestórias posteriores Estômago reto Sistema digestório no cão Adventicia CAVIDADE ORAL Cavidade Oral Barreiras Epitélio estratificado pavimentoso Saliva Tonsilas Bactérias aeróbias e anaeróbias Cavidade Oral Lesões sem significado clínico Desidratação de mucosas descobertas Presença de conteúdo gástrico Impressões dentárias Cavidade Oral Anomalias do desenvolvimento Fenda palatina lábio leporino Bragnatismo Prognatismo Agnatia FENDA PALATINA Bragnatismo em cão Cavidade Oral Alterações de coloração Melanose Icterícia Cianose Palidez Acastanhada Melanose oral em cão Cavidade Oral Alterações inflamatórias Estomatite Glossite Gengivite Glossite ulcerativa urêmica em cão secundária a IRC Alterações inflamatórias Estomatites Superficiais Afetam apenas a mucosa oral formando erosões Profundas Afetam o tecido conjuntivo formando úlceras Alterações inflamatórias Estomatites Causas Lesões diretas agentes químicos e físicos Doenças virais Febre Aftosa Doenças sistêmicas Insuficiência Renal quadro urêmico Desequilíbrio da microbiota oral Antibioticoterapia prolongada Estomatite ulcerativa secundária a IRC em equino Alterações neoplásicas Papilomatose oral Neoplasia benigna Infecção causada por um papilomavírus Afeta caninos e bovinos Alterações neoplásicas Papilomatose oral Massas tumorais com evolução de 1 a 3 meses Normalmente a remissão é espontânea Relação com imunidade Alterações neoplásicas Papilomatose oral Macroscopicamente Crescimentos verrucosos elevações lisas e solitárias Múltiplos aspecto de couveflor Alterações neoplásicas Papilomatose oral Microscopicamente Projeções finas e pedunculadas que crescem para a superfície da mucosa ou da derme revestidas por epitélio espesso Papilomatose oral em cão Papilomatose oral em cão Antes do tratamento Papilomatose oral em cão Após tratamento ESÔFAGO E ESTÔMAGO Esôfago Deglutição bucal faringiana e esofágica Esôfago Atenção especial Taxa de crescimento inadequada Caquexia Ptialismo Disfagia Regurgitação Pneumonia por aspiração Esôfago Esfíncter cranial e caudal Peristaltismo Esofagites São quase sempre erosivas e ulcerativas Geralmente associadas a refluxo gástrico Ação do ácido clorídrico na mucosa Ocorrem devido a uma disfunção no esfíncter vômitos crônicos entre outros Esofagites Macroscopicamente Áreas hiperêmicas erosões lineares e ulcerações recobertas por tecido fibronecrótico Esofagite por refluxo em cão Megaesôfago Mais comum em cães Atonia flacidez dilatação do lúmen esofágico Acúmulo de ingesta no lúmen esofágico esofagites regurgitações pneumonias aspirativas Megaesôfago Pode ser idiopático Relacionado a estenoses obstruções doenças inflamatórias da musculatura esofágica persistência do arco aórtico direito Normalmente cranial a porção obstruída ou estenótica Megaesôfago em equino secundário a obstrução por ingestão de caroço de manga Préestômagos Durante a necropsia devese observar Aspectos morfológicos da mucosa maceração post mortem ruminal e reticular esperada e normal úlceras inflamação Quantidade e qualidade do conteúdo ruminal Odor ruminal típico excesso de grãos acidose lática corpos estranhos perfurantes folhas ou sementes de plantas tóxicas Alterações sem significado clínico Maceração post mortem Desprendimento da mucosa ruminal Mucosa submucosa 3040 minutos Paraqueratose ruminal em bovino Timpanismo Distensão dos préestômagos por acúmulo excessivo de gases Primário Espumoso Nutricional Secundário Patológico Obstrução esofágica atonia ruminal obstruções físicas e funcionais do cardia papilomas fibromas ou corpos estranhos Timpanismo Animal vem a óbito Abdômen distendido Exsudação de sangue pelos orifícios naturais sangue escuro e pouco coagulado Hemorragias puntiformes no tecido subcutâneo do pescoço tórax traqueia serosas Timpanismo Congestão em porção cranial da cavidade torácica Edema e congestão pulmonares Isquemia do fígado palidez Membros pélvicos pálidos Esôfago com congestão em porção cranial e média e palidez caudal Lesões macroscópicas de timpanismo em um bovino intensa congestão e hemorragia da região cervical seta Lesões macroscópicas de timpanismo em um bovino linha de demarcação de timpanismo no esôfago caudal seta com a porção cranial congesta e a caudal pálida Estômago Barreiras da mucosa gástrica Barreira física secreção de muco Barreira química secreção de bicarbonato Aumento do fluxo sanguíneo Alterações sem significado clínico Estômago em formato de ampulheta post mortem Coloração amareladaesverdeada da mucosa gástrica Embebição biliar Maceração post mortem autodigestão da mucosa gástrica Maceração post mortem da mucosa gástrica Dilatação Gástrica Primária Origem nutricional alimentos facilmente fermentáveis Secundária Impede esvaziamento do estômago Impedimento físico corpo estranho neoplasia Impedimento funcional obstrução do intestino delgado Dilatação Gástrica Atonia distensão mecânica da parede do estômago Torção ou vólvulo cão ruptura equinos Progride rapidamente para morte TorçãoVólvulo Gástrico Ocorre em cães raças grandes e gigantes e matrizes suínas gestantes Consequência da dilatação Morte inevitável se não houver atendimento imediato TorçãoVólvulo Gástrico Macroscopicamente Estômago gira em sentido horário Estômago duodeno baço mudam de posição Parede gástrica escura edematosa RupturaPerfuração podem ocorrer Torção de estômago em cão Torção de estômago em cão Ruptura Gástrica Quase sempre consequência da dilatação Comum em equinos Hemorragia extravasamento do conteúdo estomacal para a cavidade abdominal irritação peritoneal choque e morte Perfuração Gástrica Menores que rupturas Ocorre principalmente em cães Causas parasitismo úlceras neoplasias Ruptura e perfuração gástrica em equino Ruptura e perfuração gástrica em equino Gastrite Inflamação do estômago Por Origem mecânica ingestão de corpos estranhos bola de pelo em gatos Química drogas antiinflamatórias Alergia alimentar Idiopática Úlceras Gástricas Ocorre por desequilíbrio entre os efeitos do ácido clorídrico e da pepsina e a habilidade da mucosa se manter íntegra Úlceras agudas geralmente estão associadas a hemorragia Úlceras crônicas têm base e bordas revestidas de tecido de granulação e tecido necrótico Múltiplas úlceras associadas a hemorragia na mucosa gástrica da região pilórica em um cão INTESTINOS Trato Intestinal do Cão 1 Estômago 2 Duodeno 5 Jejuno 6 Íleo 7 Ceco 8 Cólon 10 Reto 11 Ampola retal Obstrução intestinal Simples Impedimento do trânsito intestinal Oral ou aboral Estrangulada Impedimento circulatório Obstrução intestinal simples Da porção oral do intestino Duodeno e jejuno Curso agudo Próxima ao estômago mais grave Obstrução intestinal simples Acúmulo de líquido ingesta secreção gástrica biliar pancreática e intrínseca do intestino Acúmulo de gás ação bacteriana e fermentação Vômito desequilíbrio eletrolítico morte Obstrução intestinal simples da porção oral do intestino em cão Obstrução intestinal simples Íleo e intestino grosso Curso crônico Desequilíbrio eletrolítico menos grave Porções orais absorção Distensão aumento da secreção intestinal supercrescimento bacteriano Obstrução intestinal simples Macroscopicamente Distensão do segmento oral ao ponto obstruído Segmentos posteriores vazios Acúmulo de líquido e gás no lúmen Congestão das mucosas necrose possivelmente seguida de gangrena e peritonite evolução Obstrução intestinal estrangulada Hipóxia obstrução venosa e arterial Perda da integridade da mucosa cessando a absorção de água e eletrólitos efusão de líquido e sangue para o lúmen proliferação de bactérias anaeróbicas formação de gás e distensão Pode ocorrer gangrena intestinal e ruptura além de toxemia Obstrução intestinal estrangulada Macroscopicamente Intestino e mesentério edematosos congestos e hemorrágicos Parede intestinal espessa de coloração vermelho escura a negra e esverdeada Lúmen distendido líquido sanguinolento e gás Congestão intestinal em suíno Obstrução intestinal Causas Mecânica fechamento do lúmen intestinal estenose inflamação neoplasia corpo estranho fecalólito compressão externa etc Nervosa íleo paralítico Vascular trombose Atresia anal em suíno Estenose de ampola retal em suíno de 60 dias de idade Prolapso retal em ovino Hérnia mesentérica em cão Intussuscepção intestinal em bovino Alterações inflamatórias Genericamente denominadas enterites Gastroenterite duodenite jejunite colite proctite etc Maceração post mortem fisiológico Alterações inflamatórias Classificação das enterites Quanto ao infiltrado inflamatório Catarral Hemorrágica Fibrinosa Necrótica Alterações inflamatórias Classificação das enterites Quanto a morfologia Erosiva Ulcerativa Cística Proliferativa Colite aguda em equino Enterite hemorrágica em cão com parvovirose FÍGADO E PÂNCREAS Fígado Funções Metabolismo da bilirrubina Metabolismo dos ácidos biliares Metabolismo das gorduras e carboidratos Neutralização de substâncias tóxicas Metabolismo das proteínas Função imune Anatomia A cão e gato B suíno C equino D bovino Fígado normal de bovino Alterações circulatórias Congestão Aguda ou crônica Ligada à insuficiência cardíaca direita Fígado aumentado e escuro deixa fluir grande quantidade de sangue na superfície de corte Fígado tumefeito e escuro em gato que morreu de choque hipovolêmico Congestão hepática passiva aguda Alterações circulatórias Congestão crônica Quantidade de tecido conjuntivo fibroso aumenta preenche os espaços deixados pelos hepatócitos perdidos Assume padrão reticular fígado em noz moscada Aumento de volume do órgão azulado e com cápsula espessa Mais marcado em equinos e ruminantes Por ICC direita Fígado em noz moscaada Alterações inflamatórias Ocorrem por via hematógena via ascendente pelo trato biliar ou pela penetração direta Denominada hepatite Difusas ou focais Por agentes infecciosos ou sem causa definida Inflamação dos ductos biliares colangite Alterações inflamatórias Hepatite aguda Pode ser acompanhada por necrose hepatocelular Hepatite crônica Por estímulo persistente Macroscopicamente fibrose granuloma ou abscesso Se difusas insuficiência hepática Abcesso hepático Pâncreas Endócrino e exócrino Exócrino libera secreções no intestino pelo ducto pancreático Enzimas que digerem proteínas gorduras e carboidratos Secreta solução de bicarbonato de sódio Anatomia Aspecto macroscópico normal do pâncreas canino É um órgão lobulado brancoróseo com formato de V e localizado junto à porção cranial do duodeno Alterações inflamatórias PANCREATITE AGUDA Ocorre com maior frequência no cão Ocorre como consequência da liberação de enzimas pancreáticas que acabam digerindo o próprio tecido pancreático Gera processo inflamatório Lesões degradação do tecido hemorragia necrose da gordura peripancreática Alterações inflamatórias PANCREATITE CRÔNICA Acompanhada por fibrose e atrofia do parênquima Mais importante no cão mas acomete gatos cavalos e bovinos Pâncreas tem pouca capacidade de regeneração Destruição continuada do órgão gera perda progressiva sem reposição do tecido glandular Alterações inflamatórias PANCREATITE CRÔNICA Macroscopicamente Massa encolhida e nodular Áreas de aderência fibrosa aos tecidos adjacentes Pancreatite aguda Algumas doenças do sistema digestório Febre aftosa Estomatite vesicular Diarreia viral bovina Ectima contagioso Parvovirose canina Fasciolose Hidatidose hepática equinococose Lipidose hepática Dúvidas Obrigada