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Público MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I Roteiro Aula Prática 2 Público ROTEIRO DE AULA PRÁTICA NOME DA DISCIPLINA MATERIAIS DE CONSTUÇÃO CIVIL I Unidade U1AGREGADOSGRAUDOSEMIUDOS Aula A3CONSTANTESFISICASDOSAGREGADOS OBJETIVOS Definição dos objetivos da aula prática Compreender os conceitos acerca da massa unitária e do índice de vazios do agregado Calcular a massa unitária do agregado Calcular o índice de vazios através do valor de massa unitária encontrado SOLUÇÃO DIGITAL ALGETEC Laboratório Virtual Algetec simulador Agregados Massa Unitária e Volumes de Vazios ID 113 O laboratório virtual é uma plataforma para simulação de procedimentos em laboratório e deve ser acessado preferencialmente por computador Ele não deve ser acessado por celular ou tablet O requisito mínimo para o seu computador é uma memória ram de 4 GB PROCEDIMENTOS PRÁTICOS E APLICAÇÕES ProcedimentoAtividade nº 1 AGREGADOS MASSA UNITÁRIA E VOLUME DE VAZIOS Atividade proposta Neste experimento você irá realizar os procedimentos do ensaio de cálculo da massa unitária e o índice de vazios de um agregado seguindo as diretrizes da NBR 169722021 Agregados Determinação de massa unitária e do índice de vazios Querido aluno os agregados são responsáveis por uma grande parte dos materiais usados na fabricação do concreto Por isso garantir sua qualidade é fundamental Os testes de massa unitária e volume de vazios dos agregados são cruciais na dosagem do concreto já que as misturas podem ser medidas tanto em massa quanto em volume Assim na área da construção civil os agregados são fundamentais para compor materiais como concreto e argamassa Vamos discutir mais sobre esses conceitos essenciais 3 Público Agregados Os agregados são elementos granulares como areia cascalho pedras trituradas e escória que são misturados com cimento e água para formar concreto e argamassa Eles são responsáveis pela maior parte da composição em volume desses materiais sendo essenciais para as propriedades finais que se deseja obter Podem ser naturais extraídos diretamente da natureza ou artificiais produzidos industrialmente A escolha e a qualidade dos agregados influenciam diretamente a resistência a durabilidade e a capacidade de trabalho do concreto Massa Unitária A massa unitária dos agregados indica a densidade aparente desse material Basicamente é a relação entre a massa do agregado e seu volume total incluindo os espaços entre as partículas Expressa em quilogramas por metro cúbico kgm³ a massa unitária é significativa na formulação do concreto já que agregados com maior massa unitária ocupam menos volume podendo resultar em uma mistura de concreto mais densa e robusta Índice de Vazios O índice de vazios ou porosidade mede o espaço livre entre as partículas de um agregado em comparação ao seu volume total Um índice de vazios baixo indica partículas mais compactas e densas o que é importante pois agregados compactos geralmente contribuem para concretos mais fortes e duráveis O índice de vazios é geralmente expressado em percentual Compreender as definições de agregados massa unitária e índice de vazios é importante para a produção de concreto e argamassa de alta qualidade na construção civil A seleção criteriosa dos agregados e um controle preciso da densidade são essenciais para alcançar os níveis de resistência durabilidade e desempenho desejados nos materiais empregados em obras Portanto esses conceitos são fundamentais para o êxito e a segurança das estruturas construídas Procedimentos para a realização da atividade Nesta prática você realizará o procedimento previsto na norma vigente para encontrar a massa unitária e o volume de vazios de uma amostra de agregado seguindo os seguintes procedimentos 4 Público Nesta atividade você realizará o procedimento descrito na norma atual para determinar a massa unitária e o volume de vazios de uma amostra de agregado dividido em três passos principais sendo eles A Pesando os materiais 1 Inicialmente familiarizese com o laboratório virtual sua interface e os recursos disponíveis para conduzir o experimento 2 O primeiro passo é pesagem do recipiente altere a visualização para a balança Alt 2 ligue a balança coloque o recipiente sobre ela e pressione o botão de tare Depois mova o recipiente de volta para a mesa clicando sobre ele e selecionando a opção mesa 5 Público As próximas imagens que você deve visualizar são as seguintes 6 Público B Preenchendo o recipiente 3 Em seguida mude a visualização para o recipiente com agregados Alt 4 e adicione a primeira camada de agregado no recipiente de ensaio Use a concha três vezes para encher até a primeira marcação compactando com a haste 7 Público 4 Repita o mesmo processo para adicionar a segunda camada 5 Refaça o procedimento do passo 3 para completar a terceira camada 6 Adicione mais agregados ao recipiente e niveleos com uma espátula até que estejam alinhados com a borda Após o nivelamento leve o recipiente de volta à balança para determinar sua massa 7 Repita os passos de 2 a 5 duas vezes registrando as informações necessárias 8 Retorne o recipiente à mesa e esvazie o conteúdo pressionando a tecla R com o mouse sobre o recipiente 8 Público C Cálculo da massa unitária e o índice de vazios 9 Utilize os dados coletados no experimento para aplicar a fórmula da massa unitária e calcular seu valor 10 Com a massa unitária calculada use a fórmula do índice de vazios para determinar seu valor correspondente Avaliando os resultados Com os dados obtidos e calculados responda 1 Qual a importância deste ensaio para o estudo dos materiais de construção civil 2 O que a determinação da massa unitária e índice de vazios impacta no traço do material 3 Entregue um relatório com algumas imagens ao longo da sua realização e apresente ao final o cálculo da massa unitária e do índice de vazios do agregado ensaiado Checklist Acessar no seu AVA clicando no link Agregados Massa Unitária e Volumes de Vazios ID 113 Conheça o laboratório virtual Pese o recipiente Preencha a primeira camada Preencha a segunda camada Preencha a terceira camada 9 Público Finalize o preenchimento com o nivelamento Repita 2 vezes os procedimentos anteriores para obter uma média de valores Remova o conteúdo do recipiente para encerrar o ensaio Calcule a massa unitária do agregado Calcule o índice de vazios do agregado RESULTADOS Resultados do experimento Ao final dessa aula prática você deverá enviar um arquivo em word contendo as informações obtidas no experimento os cálculos realizados em conjunto com um texto conclusivo a respeito das informações obtidas O arquivo não pode exceder o tamanho de 2Mb Referências bibliográficas ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 16972 Agregados Determinação da massa unitária e do índice de vazios 2021 Resultados de Aprendizagem No ensaio de massa unitária e índice de vazios para agregados de concreto aprendese a importância de determinar a densidade aparente dos materiais que compõem o concreto o que é impotante para garantir a consistência e a qualidade da mistura final Ao medir a massa unitária podese compreender como o volume e a compactação do agregado afetam a resistência a durabilidade e o comportamento do concreto no estado endurecido Já o índice de vazios que indica o espaço entre as partículas auxilia na previsão da necessidade de cimento e água na mistura influenciando diretamente na trabalhabilidade e na coesão do concreto Assim esse ensaio fornece informações valiosas para otimizar a formulação do concreto de acordo com as especificações desejadas garantindo um material mais eficiente e seguro para as aplicações estruturais 10 Público ROTEIRO DE AULA PRÁTICA NOME DA DISCIPLINA MATERIAIS DE CONSTUÇÃO CIVIL I Unidade U1AGREGADOSGRAUDOSEMIUDOS Aula A4CARACTERIZACAODOSAGREGADOS OBJETIVOS Definição dos objetivos da aula prática Determinar a porcentagem de agregados retidos em cada espessura de peneira Determinar a dimensão máxima característica do agregado Determinar o módulo de finura SOLUÇÃO DIGITAL ALGETEC Laboratório Virtual Algetec simulador Agregados Composição Granulométrica ID 111 O laboratório virtual é uma plataforma para simulação de procedimentos em laboratório e deve ser acessado preferencialmente por computador Ele não deve ser acessado por celular ou tablet O requisito mínimo para o seu computador é uma memória ram de 4 GB PROCEDIMENTOS PRÁTICOS E APLICAÇÕES ProcedimentoAtividade nº 1 ENSAIO DE COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS Atividade proposta Neste experimento você realizará os procedimentos do ensaio de composição granulométrica de agregados O ensaio segue as diretrizes da NBR 17054 Agregados Determinação da composição granulométrica Método de ensaio A partir de uma amostra com massa mínima serão usadas peneiras de séries normal e intermediária agitando o material em cada uma delas A partir da massa retida em cada peneira podese determinar a porcentagem retida bem como identificar a dimensão máxima característica e calcular o módulo de finura Querido aluno os agregados enfatizam uma parcela significativa no volume de materiais empregados na fabricação do concreto Portanto garantir a qualidade desses materiais é de extrema relevância e através do ensaio de composição granulométrica é possível avaliar 11 Público aspectos importantes como o módulo de finura e o tamanho máximo característico dos agregados Vale destacar que na construção civil tanto os agregados quanto a granulometria desempenham um papel essencial na elaboração de materiais como concreto e argamassa Compreender esses conceitos juntamente com as classificações dimensionais dos agregados é essencial para assegurar a excelência dos materiais usados nas obras Além disso o cálculo do módulo de finura e da dimensão máxima característica serve para caracterizar ainda mais estes materiais Os agregados são compostos granulares que constituem a maior parte do volume em muitos produtos de construção Esses podem ser divididos em dois grupos principais Agregados Miúdos Estes incluem materiais como areia natural areia de britagem e finos de brita São largamente utilizados em concreto e argamassa melhorando a manipulabilidade e a textura da superfície dos materiais finais Agregados Graúdos Englobam materiais como pedra britada cascalho brita e seixos São essenciais para garantir resistência e estabilidade em estruturas de concreto e asfalto Granulometria A granulometria diz respeito à distribuição das partículas de um agregado quanto ao seu tamanho Esta distribuição é representada por uma curva granulométrica que apresenta a proporção de partículas em diferentes faixas de tamanho Dimensões das Classificações dos Agregados Agregados Miúdos São os que passam pela peneira ABNT 48 mm e ficam retidos na peneira ABNT 0075 mm Agregados Graúdos Já os graúdos são aqueles que passam pela peneira ABNT 152 mm e ficam retidos pela peneira ABNT 48 mm Cálculo do Módulo de Finura O módulo de finura é um parâmetro que mede a distribuição das partículas em um agregado miúdo calculado pela soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras padrão e dividido por 100 A fórmula é Módulo de Finura Porcentagem Retida Acumulada nas Peneiras 100 Cálculo da Dimensão Máxima Característica 12 Público A dimensão máxima característica referese ao tamanho máximo da maior partícula em um agregado obtida das peneiras com maiores retenções Este parâmetro é fundamental para dosar concreto e argamassa sendo geralmente escolhido como o menor valor das aberturas das peneiras onde ocorrem maior retenção Compreender os conceitos de agregados e granulometria além de conhecer as dimensões das classificações dos agregados miúdos e graúdos é essencial para a produção de materiais de construção de alta qualidade O cálculo do módulo de finura e da dimensão máxima característica também ajuda a definir a adequação desses materiais para aplicações específicas na construção civil Procedimentos para a realização da atividade Nesta atividade você vai seguir o procedimento estabelecido pela norma atual para determinar a composição granulométrica de uma amostra de agregado assim como calcular seu módulo de finura e sua dimensão máxima característica Aqui estão os passos que devem ser seguidos serão divididos em A Pesagem do material 1 Primeiro familiarizese com o laboratório virtual sua interface e ferramentas disponíveis para o experimento 13 Público 2 Na seção Visualização escolha a opção de visualização Balança ou use o atalho alt3 Depois clique no botão para ligar a balança 3 Volte à visualização da bancada através da janela Visualização ou usando alt1 4 Inicie colocando a bacia vazia na balança para tarála antes de registrar o peso das amostras Isso se faz clicando com o botão direito na bacia e escolhendo Colocar na balança 14 Público 5 Pressione o botão tara na balança 6 Depois clique com o botão direito do mouse na bacia e escolha Colocar no tampo Selecione a visualização da bancada novamente clique com o botão direito numa das bacias com amostra e escolha Colocar na balança 15 Público 7 Registre o valor da massa da amostra em uma tabela Coloque a bacia de volta no tampo e repita para a segunda amostra B Posicionamento das peneiras 8 O passo seguinte é posicionar as peneiras clique com o botão direito no fundo das peneiras e escolha Colocar no agitador 16 Público 9 Faça o mesmo para todas as outras peneiras garantindo que estejam em ordem crescente de abertura da base ao topo C Agitando as peneiras 10 Para usar o agitador mecânico clique com o botão direito na primeira amostra e selecione Despeja nas peneiras 17 Público 11 Em seguida ligue o agitador mecânico com um clique no botão esquerdo 12 O agitador funcionará por 10 minutos Se não quiser esperar clique em Pular tempo de espera no canto inferior esquerdo 18 Público 13 Para a agitação manual clique com o botão direito na peneira superior do agitador e escolha Remover material passante 19 Público 14 A peneira é então retirada do agitador e ganha uma tampa e fundo permitindo a agitação manual Em seguida despeje o material passante na peneira superior do agitador enquanto o material retido vai para uma bandeja Clique com o botão direito na peneira e selecione Despejar na bandeja 15 Verifique que o material retido está na bandeja Clique com o botão direito numa bandeja vazia e selecione Colocar na balança 20 Público 16 Acione o botão de tara na balança e retorne a bandeja vazia ao tampo D Pesando o material retido 17 Pese o material retido colocando a bandeja na balança e selecione a visualização Balança ou use alt3 Anote a massa retida para essa peneira na tabela 21 Público 18 Retorne à visualização Bancada coloque a bandeja no tampo e despeje o material na outra bandeja 19 Repita o mesmo com as outras peneiras registrando as massas retidas Para o fundo de peneiras despeje o material direto na bandeja e pese anotando na tabela Após pesálo depositeo na segunda bandeja clique com o botão direito e escolha Descartar material 22 Público 20 Faça o mesmo com a segunda amostra anotando as massas retidas em uma tabela E Calculando os índices físicos das amostras 21 Utilize os dados do experimento para calcular o DMC e o MF das amostras A Dimensão Máxima Característica DMC relacionase à abertura da peneira na qual a soma das porcentagens retidas é igual ou ligeiramente inferior a 5 O módulo de finura MF é a soma das porcentagens retidas em massa do agregado nas peneiras da série dividida por 100 Avaliando os resultados 1 Construa uma tabela como a seguinte com os valores obtidos com a pesagem das duas amostras a Massa inicial seca g b Massa inicial seca g Abertura das Peneiras mm MR Massa retida g MR Massa retida Variação de Massa Retida MRM Massa Retida Média MRA Massa retida acumulad a Ensaio a Ensaio b Ensaio a Ensaio b 75 63 50 23 Público 375 315 25 19 125 95 63 475 236 118 06 03 015 Fundo Massa Total g 2 Determine a dimensão máxima característica do agregado e seu módulo de finura Checklist Acessar no seu AVA clicando no link Agregados Composição Granulométrica ID 111 Pese as amostras de agregado Posicione as peneiras no agitador mecânico Acione o agitador mecânico Agite manualmente as peneiras Pese o material retido nas peneiras Repita os procedimentos com todas as peneiras Repita o procedimento com a outra amostra de agregado Calcule a dimensão máxima dos agregados Calcule o módulo de finura dos agregados RESULTADOS Resultados do experimento Ao final dessa aula prática você deverá enviar um arquivo em word contendo as informações obtidas no experimento os cálculos realizados em conjunto com um texto conclusivo a respeito das informações obtidas O arquivo não pode exceder o tamanho de 2Mb Referências bibliográficas ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 17054 Agregados Determinação da composição granulométrica Método de ensaio 2022 Resultados de Aprendizagem 24 Público Ao explorar a composição granulométrica de agregados você aprenderá a avaliar a distribuição dos tamanhos das partículas que compõem um material agregado Isso permitirá que você compreenda a importância da granulometria na determinação das propriedades mecânicas e de durabilidade dos materiais de construção Você desenvolverá habilidades para interpretar gráficos de distribuição granulométrica e para correlacionar esses dados com características como compacidade e resistência dos agregados Ao final você estará apto a selecionar agregados apropriados para diferentes aplicações garantindo a qualidade e a eficácia nas construções 25 Público ROTEIRO DE AULA PRÁTICA NOME DA DISCIPLINA MATERIAIS DE CONSTUÇÃO CIVIL I Composição granulométrica Forma e textura dos grãos Ensaios Unidade U2AGLOMERANTES Aula A2CIMENTOPORTLAND OBJETIVOS Definição dos objetivos da aula prática Compreender a importância da massa específica do cimento Portland para a composição de argamassas e concretos Identificar os procedimentos de ensaio para obter a massa específica do cimento Portland Aplicar os conhecimentos teóricos num ambiente experimental SOLUÇÃO DIGITAL ALGETEC Laboratório Virtual Algetec simulador Massa específica do cimento ID 131 O laboratório virtual é uma plataforma para simulação de procedimentos em laboratório e deve ser acessado preferencialmente por computador Ele não deve ser acessado por celular ou tablet O requisito mínimo para o seu computador é uma memória ram de 4 GB PROCEDIMENTOS PRÁTICOS E APLICAÇÕES ProcedimentoAtividade nº 1 MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO Atividade proposta O cimento Portland é o aglutinante mais frequente na Construção Civil e suas características influenciam diretamente as propriedades das argamassas e concretos em que é utilizado além de afetar a escolha adequada das proporções desses materiais Entre suas características está a densidade que é a relação entre a massa e o volume ocupado sem contar os vazios De acordo com Bauer 2005 a densidade é um fator que muda com o tempo e aumenta conforme o processo de hidratação avança 26 Público Para descobrir a densidade do cimento devese seguir as normas da NBR 16605 Cimento Portland e outros materiais em pó Determinação da densidade ABNT 2017 Antes de começarmos nossa atividade é importante destacarmos alguns aspectos relevantes O cimento Portland é um aglomerante hidráulico produzido através da moagem de matérias primas como calcário argila e minério de ferro Esses materiais são misturados em proporções específicas e aquecidos em fornos rotativos a altas temperaturas criando o clínquer O clínquer é então moído para se obter o produto final O cimento Portland reage com a água em um processo chamado hidratação formando uma estrutura sólida que proporciona resistência ao concreto e à argamassa Suas características físicas como a densidade são cruciais para a dosagem correta dos materiais de construção Densidade do Cimento Portland A densidade do cimento Portland se refere à massa por unidade de volume do material Essa propriedade é medida em quilogramas por metro cúbico kgm³ ou gramas por centímetro cúbico gcm³ A densidade típica do cimento Portland varia de 31 a 32 gcm³ ou 3100 a 3200 kgm³ A densidade do cimento Portland pode ser medida experimentalmente com a seguinte fórmula Densidade ρ Massa do Cimento m Volume do Cimento V Neste contexto Massa do Cimento m é a quantidade de cimento que será medida Volume do Cimento V é o espaço que essa massa de cimento ocupa Para resultados precisos a medição da densidade do cimento deve seguir procedimentos padronizados e usar instrumentos de medição adequados Essas informações são cruciais para calcular a quantidade certa de cimento a ser usada em uma mistura de concreto ou argamassa assegurando a consistência e o desempenho desejados no produto final Portanto a densidade do cimento Portland é uma característica importante que afeta diretamente a dosagem e as propriedades das misturas na construção civil Procedimentos para a realização da atividade Nesta atividade você vai seguir o procedimento estabelecido pela norma atual para determinar a composição granulométrica de uma amostra de agregado assim como calcular seu módulo de 27 Público finura e sua dimensão máxima característica Aqui estão os quatro passos que devem ser seguidos serão divididos em A Aparelhagem da bancada 1 Primeiro familiarizese com o laboratório virtual sua interface e ferramentas disponíveis para o experimento Nela contém a liquido que não reaja quimicamente com o material ensaiado querosene b frasco volumétrico de Le Chatelier de vidro borossilicato com capacidade aproximada de 250 cm³ e escala com graduação que permita leituras de 005 cm³ c balança de precisão d recipiente para a amostra e recipiente para banho termorregulador e termômetro f amostra de cimento g Funil de haste longa h Funil de haste curta B Pesagem do cimento 28 Público 2 Na seção Visualização escolha a opção de visualização Balança ou use o atalho alt3 Depois clique no botão para ligar a balança 3 Após isso leve o recipiente até a balança tarea e pese o cimento C Ensaio com o Le Chatelier 3 Adicione querosene no frasco de Le Chatelier até que o nível esteja entre 0 e 1 cm³ Use um funil de haste longa antes de despejar o líquido para evitar que ele escorra pelas paredes internas 29 Público 4 Coloque o frasco no banho termorregulador mantendoo submerso por pelo menos 30 minutos Isso é necessário para equilibrar a temperatura entre os líquidos querosene e água A temperatura deve se manter constante e próxima à do ambiente 5 Depois desse tempo retire o frasco do banho e realize a primeira leitura volumétrica V1 com precisão de 01 cm³ observando a borda do menisco Registre o valor de V1 30 Público 6 Gradualmente acrescente 60 gramas de cimento ao frasco utilizando um funil de haste curta Esse cimento irá deslocar o querosene O cimento deve ser adicionado devagar para evitar que ele grude nas paredes internas do frasco o que poderia causar erros de leitura 7 Tampe o frasco e gireo em movimentos circulares horizontais até que não haja mais bolhas de ar subindo à superfície do líquido 8 Submeta o frasco novamente ao banho termorregulador desta vez na posição vertical por aproximadamente 30 minutos 9 Retire o frasco e faça a segunda leitura volumétrica final V2 com precisão de 01 cm³ Anote essa leitura 31 Público D Cálculo da massa específica 10 Para determinar a massa específica do cimento use a fórmula 𝜌𝑚𝑉 onde ρ representa a massa específica em gcm³ m é a massa da amostra de cimento em gramas e V é o volume deslocado pela massa em cm³ Avaliando os resultados 1 Determine os resultados dos volumes obtidos 2 Determine a massa específica do cimento 3 Faça um relatório contendo os procedimentos realizados no laboratório virtual Checklist Acesse no seu AVA clicando no link Massa específica do cimento ID 131 Aparelhagem Obtenção da amostra de cimento Obtenção do volume inicial no frasco sem cimento Obtenção do volume final no com cimento Cálculo da massa específica deve estar entre 28 e 32 gcm³ RESULTADOS Resultados do experimento 32 Público Ao final dessa aula prática você deverá enviar um arquivo em word contendo as informações obtidas no experimento os cálculos realizados em conjunto com um texto conclusivo a respeito das informações obtidas O arquivo não pode exceder o tamanho de 2Mb Referências bibliográficas ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 16605 Cimento Portland e outros materiais em pó Determinação da massa especifica Rio de Janeiro Brasil 2017 BAUER Luiz A F Materiais de construção 5 ed Rio de Janeiro Editora LTC 2005 Resultados de Aprendizagem A massa específica do cimento é uma medida importante que indica a densidade do material em relação ao volume que ocupa Normalmente esperase que a massa específica do cimento Portland varie entre 310 a 315 gcm³ Este valor é essencial para o cálculo preciso das proporções na mistura de concreto e argamassas garantindo a obtenção das características desejadas de resistência trabalhabilidade e durabilidade As especificações precisam ser seguidas de perto pois qualquer desvio significativo na massa específica pode influenciar a coesão e a estabilidade do produto final afetando seu desempenho estrutural e a sua qualidade geral 33 Público ROTEIRO DE AULA PRÁTICA NOME DA DISCIPLINA MATERIAIS DE CONSTUÇÃO CIVIL I Unidade U3MATERIAISCERAMICOSMADEIRAEMETALICOS Aula A1MATERIAISCERAMICOS OBJETIVOS Definição dos objetivos da aula prática Identificar os tipos de tijolos e blocos existentes Identificar as características geométricas dos corpos de prova Identificar as características físicas tais como absorção de água e resistência à compressão Avaliar se os blocos ou os tijolos terão função estrutural EST ou de vedação VED SOLUÇÃO DIGITAL ALGETEC Laboratório Virtual Algetec simulador Identificação de Tijolos ID 122 O laboratório virtual é uma plataforma para simulação de procedimentos em laboratório e deve ser acessado preferencialmente por computador Ele não deve ser acessado por celular ou tablet O requisito mínimo para o seu computador é uma memória ram de 4 GB PROCEDIMENTOS PRÁTICOS E APLICAÇÕES ProcedimentoAtividade nº 1 IDENTIFICAÇÃO DE TIJOLOS Atividade proposta Neste experimento você poderá analisar os tipos de blocos e tijolos conforme sua espessura forma maciço ou vazado No final deste experimento você poderá analisar os efeitos da geometria orientação dos tijolos no suporte da estrutura e estado de umidade sobre a resistência à compressão Ainda através das classificações da NBR 15270 ABNT 2017 identificará se os blocos ou os tijolos terão função estrutural EST ou de vedação VED Querido aluno como você sabe é provável que o tijolo seja o material de construção artificial mais antigo do mundo e apesar de não ter a grandeza da pedra ou a modernidade do concreto e do aço possui uma notável série de propriedades são econômicos resistentes às intempéries à prova de fogo podem ser feitos de materiais naturais são recicláveis ambientalmente 34 Público eficientes e com sua estrutura de célula aberta armazena calor e o libera lentamente tornando construções frescas no verão e quentes no inverno Na indústria da construção civil a escolha dos tipos adequados de blocos e tijolos desempenha um papel fundamental na criação de estruturas sólidas seguras e esteticamente agradáveis Vamos explorar os principais tipos de blocos e tijolos utilizados na construção juntamente com as equações para determinação da massa específica e da resistência à compressão duas propriedades cruciais para avaliar a qualidade e a adequação desses materiais Tipos de Blocos e Tijolos com relação ao material de origem Blocos e tijolos de Cerâmica Fabricados a partir de argila e submetidos a altas temperaturas os tijolos de cerâmica são amplamente usados na construção de paredes e estruturas em edifícios residenciais e comerciais Eles vêm em diferentes cores tamanhos e texturas Blocos e tijolos de Concreto Feitos a partir de uma mistura de cimento areia e agregados os tijolos e blocos de concreto são apreciados por sua durabilidade e resistência à compressão São usados em diversos tipos de construções e estão disponíveis em várias dimensões e acabamentos Blocos de Concreto Celular Autoclavado BCCA Esses blocos são leves isolantes térmicos e acústicos feitos de concreto aerado São ideais para alvenaria estrutural e proporcionam eficiência energética Blocos ou tijolos de Solo Cimento Produzidos a partir de uma mistura de solo cimento e água esses blocos e tijolos são uma alternativa sustentável e econômica para a construção especialmente em áreas onde os recursos são limitados Massa Especifica A massa especifica ρ de um bloco ou tijolo é uma medida de sua densidade relativa e é determinada pela razão entre a massa do material m e seu volume V A equação para calcular a massa específica é Massa Especifica ρ Massa m Volume V Essa medida é importante para avaliar a densidade do material e consequentemente sua capacidade de suportar cargas Resistência à Compressão A resistência à compressão é uma medida da capacidade de um bloco ou tijolo suportar cargas aplicadas na direção da compressão É avaliada por meio de testes 35 Público de laboratório e é expressa em unidades de pressão como Megapascal MPa A equação que descreve a resistência à compressão é Resistência à Compressão R Força Máxima Aplicada F Área da Seção Transversal A A resistência à compressão é uma propriedade crítica para garantir a estabilidade e a segurança das estruturas construídas com esses materiais Sendo que a escolha dos tipos de blocos e tijolos na construção depende das necessidades específicas de cada projeto Procedimentos para a realização da atividade Nesta prática você investigará os testes necessários para validar blocos e tijolos de acordo com o controle de qualidade estabelecido por norma que deve ser seguido em obra e com isso ser capaz de encontrar a resistência de compressão e índice de absorção O experimento foi dividido em 6 principais passos A Aparelhagem da bancada 1 No início você encontrará 13 amostras de cada tipo de tijolo Passe o mouse sobre elas para ver a numeração Clique com o botão direito no Tijolo Furado 1 e escolha Colocar próximo ao paquímetro 36 Público B Medindo as dimensões dos materiais 2 Depois clique no paquímetro e escolha Medir comprimento O paquímetro se moverá para a medição e uma escala aparecerá no topo da tela permitindo que você veja o comprimento Selecione Medir altura e Medir largura da mesma forma anotando todas as medidas 37 Público 3 Escolha Colocar no tampo para mover o paquímetro de volta Coloque a amostra inicial de volta em sua posição e selecione uma nova amostra para medição repetindo o procedimento até cobrir todas Anote os dados e calcule a média das dimensões de cada tipo C Pesando as amostras 4 Ligue a balança na bancada clicando no botão LIGAR Para medir a massa seca clique no tijolo e escolha Colocar na balança Verifique se a amostra está seca Se não estiver vá para o passo 7 antes de continuar 38 Público 5 Depois de medir a massa seca submerja o tijolo em água selecionando Submergir no tanque para deixálo imerso por 24 horas Você pode pular essa espera clicando em Pular etapa de espera Após esse período escolha Remover corpo de prova para retirar a amostra 39 Público 6 Meça a massa úmida colocando a amostra na balança novamente A massa será maior Registre esse valor e siga para preparar a amostra para o próximo teste 40 Público 7 Caso já tenha determinado a massa úmida ou caso você tenha molhado a amostra antes de determinar a massa seca você precisará utilizar a estufa Para isso selecione a opção Abrirfechar estufa Observe que a estufa será aberta Após abrir a estufa clique no tijolo e selecione a opção Colocar na estufa Com isso o tijolo será colocado na estufa para secar Após Selecione a opção Abrirfechar estufa Com a estufa fechada e o tijolo em seu interior selecione a opção Ligardesligar estufa Observe que a amostra será secada à temperatura de 41 Público 105 C na estufa durante 24 horas Depois de decorrido o tempo selecione a opção Abrirfechar estufa A porta da estufa será aberta e o tijolo estará seco possibilitando a realização do próximo ensaio Clique sobre o tijolo e selecione a opção Colocar na posição inicial 8 Realize esse processo com outras amostras posicione a próxima na balança e repita os passos de 4 a 7 até a amostra 6 para cada tipo de tijolo conforme as normas indicam para calcular a absorção de água D Capeamento do bloco 9 Após essas etapas clique no Tijolo Furado 1 e escolha Realizar capeamento O bloco será capeado e colocado na bancada E Ensaio de compressão 10 Antes do teste de compressão submerja o tijolo no tanque por 6 horas ou opte por Pular etapa de espera clicando com o botão direito sobre o tijolo e em seguida em Submergir ao tanque Retire a amostra após este tempo e preparea para o próximo passo 42 Público 11 Para o teste de compressão selecione Ensaiar corpo de prova A amostra será posicionada na prensa Clique para Iniciar ensaio A máquina aumentará a carga até o rompimento e a tela mostrará uma mensagem Anote a carga no rompimento Visualização Alt2 Estufa Alt3 Balança Alt4 Tanque e capeamento Alt5 Tijolos Colocar na balança Colocar próximo ao paquímetro Realizar capeamento Colocar na posição inicial Submergir no tanque Colocar na estufa Ensaiar corpo de prova Descartar corpo de prova Visualização Alt2 Estufa Alt3 Balança Alt4 Tanque e capeamento Alt5 Tijolos Iniciar ensaio Descartar corpo de prova MÁQUINA DE ENSAIO Equipamento para aplicação de carga com velocidade controlada e parada automática via dinamômetro Público 43 44 Público 12 Após descarte a amostra clicando na máquina e selecione Descartar corpo de prova Volte para a visualização geral usando Alt1 Escolha uma nova amostra e repita o capeamento e teste de compressão até completar todas as amostras F Calculando o índice de absorção de água e resistência à compressão 13 Com os dados coletados calcule o índice de absorção de água e resistência à compressão para cada conjunto analisado Avaliando os resultados 1 Você deverá elaborar uma tabela como a seguinte Dados Tijolo Furado Número da amostra Largura mm Comprimento mm Massa Seca Ms g Massa Úmida Mu g AA F kN Fb MPa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 45 Público 13 Média 2 Elabore um relatório descrevendo o experimento por meio de imagens e apresente o cálculo do índice de absorção de água e resistência à compressão de cada lote analisado Checklist Acesse no seu AVA clicando no link Identificação de Tijolos ID 122 Meça as dimensões efetivas do tijolo furado Meça as outras dimensões efetivas Determine a Massa Seca Ms Determine a Massa Úmida Mu utilizando o tanque de água Utilize a estufa para secar a amostra do tijolo furado Repita os procedimentos com as outras amostras Faça o capeamento Prepare o tijolo capeado para o ensaio de compressão Execute o ensaio de compressão Repita o ensaio nas outras amostras Determine o índice de absorção de água e resistência à compressão de cada lote analisado RESULTADOS Resultados do experimento Ao final dessa aula prática você deverá enviar um arquivo em word contendo as informações obtidas no experimento os cálculos realizados em conjunto com um texto conclusivo a respeito das informações obtidas O arquivo não pode exceder o tamanho de 2Mb Referências bibliográficas ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15270 Componentes cerâmicos Blocos e Tijolos para alvenaria Rio de Janeiro 2017 Resultados de Aprendizagem O ensaio de tijolos ao testar a resistência à compressão e a absorção de água fornece dados importantes sobre a durabilidade e a integridade estrutural dos materiais cerâmicos utilizados na construção civil Quando se avalia a resistência à compressão o foco está em determinar a capacidade do tijolo de suportar cargas sem sofrer deformações ou rupturas o que é essencial para garantir a segurança das edificações Tijolos com alta resistência à compressão são indicativos de uma boa qualidade na manufatura e seleção dos materiais Por outro lado a absorção de água é um fator crítico que influencia a durabilidade do tijolo especialmente em ambientes úmidos Tijolos com baixa absorção de água têm menor susceptibilidade a danos 46 Público causados por ciclos de congelamento e descongelamento e à formação de eflorescências assegurando uma longa vida útil Consequentemente os resultados de aprendizagem de tais ensaios não apenas guiam o processo de produção melhorando a qualidade e eficiência mas também asseguram que as construções sejam seguras duráveis e sustentáveis UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL AGREGADOS MASSA UNITÁRIA E VOLUMES DE VAZIOS ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO Os agregados desempenham um papel fundamental na construção civil sendo componentes essenciais na formulação do concreto e argamassas Sua granulometria forma textura e propriedades físicas influenciam diretamente o desempenho das estruturas construídas Dentre essas propriedades a massa unitária e o volume de vazios são parâmetros essenciais para a dosagem correta dos materiais impactando na resistência trabalhabilidade e durabilidade das misturas cimentícias De acordo com Neville 2016 O controle da massa unitária e do volume de vazios dos agregados é fundamental para garantir a adequada dosagem do concreto influenciando diretamente sua resistência trabalhabilidade e durabilidade Dessa forma conhecer e analisar essas propriedades é essencial para a escolha adequada dos agregados e para a otimização do consumo de cimento garantindo um melhor desempenho das estruturas Neste relatório serão apresentados os conceitos teóricos a metodologia aplicada e os resultados obtidos nos ensaios de determinação da massa unitária e do volume de vazios dos agregados conforme as normas técnicas vigentes 2 MATERIAIS E MÉTODOS 21 Materiais utilizados Os materiais usados na prática foram os seguintes Agregados graúdos e miúdos brita e areia Balança com precisão de 01 g Recipiente cilíndrico de volume conhecido balde de 5L ou outro conforme norma Haste metálica para adensamento Régua metálica ou espátula para nivelamento do material Imagem 01 Laboratório com os materiais usados Fonte Autor 2025 22 Métodos O procedimento seguiu as diretrizes da ABNT NBR 78092006 Agregados Determinação da massa unitária e do volume de vazios 221 Determinação da massa unitária O recipiente cilíndrico foi seco e pesado vazio m₁ O agregado foi colocado dentro do recipiente de forma solta Após o preenchimento o excesso de material foi removido com uma régua metálica para nivelamento O conjunto recipiente agregado foi pesado m₂ A massa unitária foi determinada pela equação Massa unitária m2 m1V onde m1 massa do recipiente vazio m2 massa do recipiente com o agregado V volume do recipiente 222 Determinação do volume de vazios Com a massa unitária determinada foi utilizada a seguinte fórmula para o cálculo do volume de vazios Volume de vazios 1 Massa unitária Massa Específica Real 100 onde Massa Específica Real é determinada por ensaios prévios conforme a ABNT NBR 97761987 3 RESULTADOS O ensaio foi repetido 3 vezes e o valor da massa específica foi indicado como a média dos resultados obtidos em cada ensaio Portanto estão expressos na tabela os resultados Tabela 01 Massa unitária obtida Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Massa do recipiente m1 1900 gramas 1900 gramas 1900 gramas Massa do conjunto m2 16397 gramas 16390 gramas 16405 gramas Volume do recipiente V 10187556 cm3 10187556 cm3 10187556 cm3 Massa unitária 1423 gcm3 14223 gcm3 14238 gcm3 Fonte autor 2025 A média obtida entre os 3 resultados foi de 1423 gcm3 Com esse resultado podemos realizar o cálculo do volume de vazios a partir da fórmula exibida acima O valor obtido do volume de vazios foi de 5134 31 Questões propostas 1 Qual a importância deste ensaio para o estudo dos materiais de construção civil O ensaio de massa unitária e volume de vazios dos agregados é de grande importância para o estudo dos materiais de construção civil pois fornece informações essenciais para a dosagem correta do concreto e argamassas impactando diretamente a qualidade e o desempenho das estruturas 2 O que a determinação da massa unitária e índice de vazios impacta no traço do material A determinação da massa unitária e do índice de vazios tem um impacto significativo no traço do concreto e da argamassa influenciando diretamente sua dosagem desempenho e economia 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O ensaio de determinação da massa unitária e do volume de vazios dos agregados permitiu a análise de características físicas fundamentais para a composição de concretos e argamassas Através da metodologia aplicada foi possível verificar a influência da compactação na densidade do material evidenciando a diferença entre a massa unitária no estado solto e compactado Os resultados obtidos demonstram que agregados com menor volume de vazios proporcionam uma melhor acomodação entre as partículas reduzindo o consumo de pasta de cimento e consequentemente otimizando a trabalhabilidade e a resistência do concreto Além disso a comparação com a massa específica real permitiu avaliar a quantidade de espaços vazios existentes no material informação essencial para a dosagem correta dos agregados Dessa forma o conhecimento dessas propriedades contribui diretamente para a qualidade das estruturas de concreto auxiliando na escolha adequada dos materiais e na melhoria da eficiência das misturas cimentícias Ensaios como este são indispensáveis para garantir a durabilidade e o desempenho das obras tornandose uma etapa essencial no controle tecnológico dos agregados 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 78092006 Agregados Determinação da massa unitária e do volume de vazios Rio de Janeiro 2006 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 97761987 Agregados Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco de Chapman Rio de Janeiro 1987 MEHTA P K MONTEIRO P J M Concreto microestrutura propriedades e materiais 2 ed São Paulo IBRACON 2014 NEVILLE A M Propriedades do concreto 5 ed São Paulo Bookman 2016 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL AGREGADOS COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO O ensaio de composição granulométrica de agregados é fundamental para a classificação e o controle de qualidade dos materiais utilizados na construção civil Esse procedimento segue as diretrizes da NBR 17054 Agregados Determinação da Composição Granulométrica sendo essencial para avaliar a distribuição das partículas e determinar parâmetros importantes como a dimensão máxima característica e o módulo de finura A granulometria dos agregados influencia diretamente a trabalhabilidade a compacidade e a resistência do concreto tornando esse ensaio uma etapa essencial para a escolha adequada dos materiais Neste relatório serão apresentados os procedimentos realizados os cálculos obtidos e uma análise dos resultados 2 Materiais e Métodos 21 Materiais Utilizados Os materiais utilizados foram Amostra de agregado com massa mínima recomendada pela norma Peneiras padronizadas série normal e intermediária Agitador mecânico de peneiras ou peneiramento manual Balança de precisão 01 g Recipiente para pesagem Pincel para limpeza das peneiras 22 Procedimento Experimental A prática ocorreu da seguinte forma 1 Pesagem da amostra de agregado seco 2 Empilhamento das peneiras na ordem decrescente de abertura da maior para a menor 3 Colocação da amostra sobre a peneira superior 4 Agitação mecânica ou manual das peneiras por um tempo adequado 5 Pesagem do material retido em cada peneira 6 Cálculo da porcentagem retida e acumulada 7 Determinação da dimensão máxima característica e do módulo de finura 3 RESULTADOS 31 Tabela de Peneiramento da amostra 1 Vale ressaltar que a amostra 1 tem peso total de 50583 gramas Tabela 01 Massa retida em cada peneira para a amostra 1 Peneira mm Massa retida g Retida Retida acumulada 125 26418 5223 5223 95 17425 3445 8668 63 4761 941 9609 48 526 104 9713 24 388 077 979 Fundo 1066 21 1000 Fonte autor 2025 Ademais a amostra 2 tem peso de 50506 gramas Tabela 02 Massa retida em cada peneira para a amostra 2 Peneira mm Massa retida g Retida Retida acumulada 125 26378 5223 5223 95 17398 3445 8668 63 4754 941 9609 48 525 104 9713 24 387 077 979 Fundo 1064 21 1000 Fonte autor 2025 32 Cálculo do Módulo de Finura MF O Módulo de Finura MF é obtido pela soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras padronizadas dividida por 100 MF 5223 8609 9613 9713 979 100 7 53 Esse valor foi igual para ambas as amostras 33 Determinação da Dimensão Máxima Característica A dimensão máxima característica é a abertura da peneira que retém no máximo 5 da amostra total logo é possível identificar que é a peneira de 95 mm que é um valor comum a ambas as tabelas também Imagem 01 Peneiras posicionadas com a amostra na balança Fonte Autor 2025 4 CONCLUSÃO A partir dos resultados obtidos foi possível identificar a distribuição granulométrica do agregado estudado O cálculo do módulo de finura permitiu classificar o material como miúdo ou graúdo influenciando sua aplicação no concreto Além disso a determinação da dimensão máxima característica auxilia na escolha adequada dos agregados para otimizar a compacidade e reduzir o consumo de cimento Os resultados obtidos foram comparados com padrões normativos garantindo que o agregado esteja dentro dos limites recomendados para uso na construção civil Assim este ensaio se mostra essencial para o controle tecnológico dos materiais impactando diretamente a qualidade e durabilidade das estruturas de concreto 5 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 170542022 Agregados Determinação da Composição Granulométrica Método de Ensaio Rio de Janeiro 2022 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO PARTICIPANTES CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO A massa específica do cimento é uma das propriedades fundamentais para caracterizar o cimento e determinar sua dosagem correta nas misturas de concreto Esse ensaio realizado de acordo com a NBR 166972018 tem como objetivo a determinação da massa do cimento por unidade de volume utilizando um líquido não reativo querosene para o preenchimento de porosidades do cimento A massa específica influencia diretamente o desempenho do cimento em termos de resistência e hidratação além de afetar as propriedades do concreto final 2 MATERIAIS USADOS Os materiais utilizados no experimento foram os seguintes Líquido não reativo querosene Utilizado para preencher os espaços vazios entre as partículas do cimento sem reagir com o material Frasco volumétrico de Le Chatelier Frasco de vidro borossilicato com capacidade de aproximadamente 250 cm³ utilizado para medir o volume do cimento Balança de precisão Para pesagem da amostra de cimento e do frasco Recipiente para a amostra Para acondicionar o cimento durante o procedimento Recipiente para banho termorregulador Para manter a temperatura constante durante o processo Termômetro Para medir a temperatura do líquido e garantir condições ideais para o ensaio Amostra de cimento Cimento a ser testado Funil de haste longa e curta Para facilitar o preenchimento do frasco com o cimento e o querosene 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Preparação do Equipamento O frasco de Le Chatelier foi limpo seco e pesado com precisão m₁ O querosene foi utilizado como líquido não reativo para preencher os poros do cimento A temperatura do querosene foi ajustada de acordo com a norma para garantir resultados precisos Adição do Cimento A amostra de cimento foi cuidadosamente pesada m₂ e introduzida no frasco volumétrico de Le Chatelier O funil de haste longa foi usado para garantir que o cimento fosse colocado sem causar aglomeração Preenchimento do Frasco com Querosene O frasco de Le Chatelier foi preenchido com querosene até o volume de referência utilizando o funil de haste curta O volume inicial do frasco com cimento e querosene foi registrado V₁ Cálculos do Volume de Cimento O frasco foi então agitado para garantir que o cimento estivesse totalmente saturado pelo querosene eliminando quaisquer bolhas de ar O volume final do cimento saturado foi medido após estabilização do líquido V₂ Cálculo da Massa Específica do Cimento A massa específica do cimento foi calculada pela fórmula Massa específica do cimento m₂ V₂ V₁ onde m₂ massa do cimento g V₁ volume do frasco com querosene sem o cimento cm³ V₂ volume final do frasco com cimento saturado de querosene cm³ Imagem 01 Materiais dispostos com a pesagem do cimento Fonte Autor 2025 Imagem 02 Frasco Le Chatelier preenchido com querosene e cimento Fonte Autor 2025 4 RESULTADOS Os resultados obtidos estão expressos mediante a seguinte tabela Tabela 01 Dados obtidos em experimento Descrição Valor gcm³ Massa do frasco vazio m₁ 1500 g Massa do frasco com cimento m₂ 210 g Volume inicial do frasco V₁ 1 cm³ Volume final do frasco com cimento e querosene V₂ 209 cm³ Fonte autor 2025 Com isso realizando os cálculos obtemos uma massa específica para o cimento de 3015 gcm³ 5 CONCLUSÃO A determinação da massa específica do cimento resultou em um valor de 3015 gcm³ o que é bastante próximo do intervalo esperado para o Cimento Portland geralmente compreendido entre 310 gcm³ e 320 gcm³ Apesar da proximidade a leve diferença sugere a necessidade de repetir o ensaio com maior rigor atentandose a fatores que podem ter influenciado o resultado como eventuais imprecisões na dosagem do cimento ou na eliminação de bolhas de ar durante a utilização do líquido de deslocamento querosene A correta determinação da massa específica é fundamental no controle de qualidade dos materiais pois influencia diretamente no traço do concreto e da argamassa impactando propriedades como a resistência mecânica a durabilidade e a trabalhabilidade Um valor de massa específica fora dos padrões pode indicar alterações na composição do cimento como a presença de adições minerais ou a incorporação de umidade que podem comprometer o desempenho das estruturas Assim a realização criteriosa deste ensaio é essencial para assegurar que o cimento atenda às especificações normativas garantindo a qualidade a segurança e a vida útil das obras 6 REFERÊNCIAS NBR 166972018 Cimento Portland Requisitos Rio de Janeiro 2018 NBR 121272017 Cimento Portland Determinação da massa específica Rio de Janeiro 2017 Concreto microestrutura propriedades e materiais 2 ed São Paulo IBRACON 2014 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL IDENTIFICAÇÃO DE TIJOLOS ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO Os tijolos são materiais fundamentais na construção civil utilizados principalmente para vedação e estruturação de edificações A identificação dos tijolos é essencial para determinar sua qualidade resistência e adequação ao uso Esse relatório tem como objetivo classificar e analisar os principais tipos de tijolos utilizados na construção verificando suas características físicas dimensões textura e composição A NBR 15270 da ABNT regulamenta os requisitos para tijolos e blocos cerâmicos enquanto a NBR 7170 trata dos tijolos maciços de concreto A escolha do tipo adequado de tijolo influencia diretamente a resistência da alvenaria o conforto térmico e a durabilidade da estrutura 2 MATERIAIS USADOS Os materiais usados foram Amostras de tijolos cerâmico de concreto e solocimento Trena ou paquímetro para medição das dimensões Balança de precisão para pesagem dos tijolos Superfície plana para verificação do assentamento Martelo de borracha para análise da sonoridade Recipiente com água para teste de absorção 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1 Classificação do Tipo de Tijolo Observação visual para identificação do tipo cerâmico concreto ou solocimento Avaliação da cor textura e quantidade de furos se houver 2 Medição das Dimensões Com auxílio de uma trena ou paquímetro foram medidos comprimento largura e altura dos tijolos Comparação com os valores padronizados conforme a NBR 15270 3 Análise da Superfície e Textura Verificação de irregularidades rachaduras ou defeitos visíveis 4 Teste de Absorção de Água O tijolo foi pesado seco massa inicial Mergulhado em água Após esse período retirado e pesado novamente massa final A absorção foi calculada pela fórmula Absorção Massa úmida Massa seca Massa seca 100 5 Verificação da Resistência ao Manuseio O tijolo foi pressionado até sua ruptura Imagem 01 Medição do bloco cerâmico Fonte Autor 2025 4 RESULTADOS O resumos dos dados obtidos estão expressos na seguinte tabela Tabela 01 Dados acerca dos tijolos furados Dados tijolo furado Número da amostra Largura mm Comprim ento mm Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN Fb MPa 1 2902 1194 38384 g 44349 g 1554 9901 285 2 2903 1193 38286 g 44714 g 1679 9822 283 3 2902 1197 37921 g 44277 g 1676 986 284 4 29035 11885 38738 g 44891 g 1588 9791 284 5 29035 120 39125 g 4485 g 1463 9886 284 6 2902 1197 37955 g 44413 g 1701 986 284 7 29045 1204 3923 g 44498 g 1342 9791 28 8 2895 1214 38484 g 45091 g 1717 9764 278 9 2905 119 38734 g 4461 g 1517 9832 284 10 2898 1194 38235 g 44232 g 1568 9905 286 11 2899 1201 38506 g 44798 g 1634 9861 283 12 2902 1199 39371 g 44485 g 1299 9793 281 13 28965 1206 38839 g 44562 g 1473 9814 281 Média 29012 11982 386006 g 445977 g 1553 9837 283 Fonte autor 2025 Análise dos dados Tijolos cerâmicos furados Com base nos dados de 13 amostras observase que as dimensões médias dos blocos foram de 29012 mm de comprimento e 11982 mm de largura valores compatíveis com os padrões comerciais de tijolos furados utilizados em alvenaria de vedação A massa seca média foi de 386006 g enquanto a massa úmida média atingiu 445977 g resultando em uma absorção de água AA média de 1553 com variações entre 1299 e 1717 Esses valores se enquadram na faixa aceitável para blocos cerâmicos de vedação que geralmente apresentam absorções entre 10 e 20 embora valores mais baixos sejam preferíveis por indicarem menor porosidade e consequentemente maior durabilidade e melhor desempenho frente à umidade A variação observada é relativamente pequena e aponta para uma produção com bom controle de homogeneidade embora algumas unidades com AA acima de 17 indiquem pontos de atenção no processo de queima ou mistura da argila Quanto ao desempenho mecânico a força máxima de ruptura F variou de 9764 kN a 9905 kN com média de 9837 kN Essa constância entre as amostras revela uma boa uniformidade no processo produtivo Ao converter a força aplicada em resistência à compressão Fb considerando a área de carregamento obtevese uma resistência média de 283 MPa variando de 278 MPa a 286 MPa Esses valores de resistência são adequados para blocos de vedação que segundo a ABNT NBR 152701 não precisam atingir os mesmos requisitos exigidos para blocos estruturais mas ainda assim devem apresentar integridade suficiente para suportar cargas de montagem e garantir a estabilidade da alvenaria Ressaltase no entanto que a resistência observada se mantém no limite inferior da faixa aceitável para blocos estruturais caso este seja o uso pretendido o que exigiria atenção e talvez reforço nos elementos estruturais da obra Em síntese os tijolos analisados apresentam características físicas e mecânicas compatíveis com blocos cerâmicos de vedação com boa uniformidade dimensional absorção de água controlada e resistência à compressão adequada A leve variação nos índices de absorção deve ser monitorada já que altos níveis podem comprometer a aderência com argamassa e a durabilidade em ambientes úmidos No geral os dados indicam que os tijolos possuem qualidade satisfatória sendo recomendável manter o controle de qualidade ao longo do processo de produção para garantir a estabilidade desses parâmetros Tabela 02 Dados acerca dos tijolos maciços Dados tijolo maciço Número da amostra Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN 1 19392 g 23394 g 2064 44002 2 19327 g 23014 g 1907 44326 3 19623 g 23322 g 1885 44143 4 19182 g 23336 g 2165 44113 5 19407 g 23446 g 2081 4417 6 19312 g 23399 g 2116 44245 Média 193738 g 233185 g 2036 4417 Fonte autor 2025 Análise dos dados Tijolos maciços A massa seca das amostras variou de 19182 g a 19623 g com média de 193738 g enquanto a massa úmida apresentou valores entre 23014 g e 23446 g resultando em uma média de 233185 g Com base nesses dados os valores de absorção de água AA variaram de 1885 a 2165 com média de 2036 Essa faixa é compatível com o comportamento típico de tijolos cerâmicos de vedação cuja absorção geralmente se situa entre 15 e 25 Contudo caso os tijolos sejam destinados a alvenaria estrutural esses índices estão no limite superior o que exige maior atenção já que altos níveis de absorção indicam elevada porosidade podendo afetar a durabilidade e a aderência da argamassa se o material não for previamente umedecido no assentamento A resistência à compressão representada pela força máxima suportada pelas amostras antes da ruptura demonstrou excelente uniformidade oscilando entre 44002 kN e 44326 kN com média de 4417 kN Essa constância sugere um bom controle de qualidade no processo de fabricação resultando em um produto com desempenho mecânico confiável Para uma análise mais completa da resistência seria necessário converter esses valores em MPa o que depende da área da face comprimida dos tijolos Entretanto mesmo sem essa conversão a força absoluta observada indica uma boa resistência estrutural especialmente se o uso for destinado a vedação De forma geral os resultados demonstram que os tijolos analisados apresentam comportamento físico coerente com suas aplicações tradicionais especialmente em alvenarias de vedação A uniformidade nos valores de absorção e resistência indica uma fabricação consistente o que contribui para a qualidade e a durabilidade das construções nas quais forem empregados Ainda assim é recomendável monitorar o teor de absorção para garantir que o desempenho do tijolo não seja comprometido em condições de maior exigência estrutural ou de exposição à umidade Tabela 03 Dados acerca dos tijolos laminados Dados tijolo laminado Número da amostra Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN 1 15488 g 18754 g 2108 21982 2 1545 g 18751 g 2136 21993 3 15465 g 1878 g 2143 22189 4 15614 g 18804 g 2043 22188 5 15669 g 18872 g 2044 22209 6 15607 g 18709 g 1987 22289 Média 155488 g 187783 g 2077 22142 Fonte autor 2025 As massas seca e úmida apresentaram pouca variação entre as amostras com médias de 155488 g seca e 187783 g úmida o que reflete uma boa uniformidade na densidade e no processo de produção A diferença entre essas massas resulta nos valores de absorção de água AA que variaram de 1987 a 2143 com uma média de 2077 Essa faixa de absorção é típica de materiais cerâmicos porosos utilizados em alvenarias de vedação No entanto o fato de todos os valores superarem 19 indica que o material possui alta porosidade o que pode impactar a durabilidade em ambientes úmidos e exigir cuidados durante o assentamento como a préumedecimento do tijolo para evitar que absorva demasiada água da argamassa e prejudique sua aderência Quanto à resistência à compressão os valores de força máxima aplicada até a ruptura F mostraram grande uniformidade variando de 21982 kN a 22289 kN com uma média de 22142 kN Essa constância indica excelente controle de qualidade no processo de fabricação e garante confiabilidade no desempenho mecânico do tijolo Para uma avaliação mais aprofundada seria necessário converter essa força em tensão MPa levando em conta a área de aplicação da carga No entanto mesmo em valores absolutos os resultados sugerem boa resistência para uso em alvenaria de vedação A combinação de alta resistência mecânica com níveis de absorção elevados caracteriza os tijolos laminados como materiais com bom desempenho estrutural mas que requerem cuidados quanto à durabilidade em função de sua porosidade Essa característica também os torna mais leves e fáceis de manusear o que é vantajoso para obras com elevada produtividade 5 CONCLUSÕES Os ensaios realizados permitiram avaliar de forma eficaz o comportamento físico e mecânico dos diferentes tipos de blocos cerâmicos analisados Através da comparação entre os resultados foi possível identificar a uniformidade na produção bem como as características específicas de cada tipo de bloco como porosidade absorção de água e resistência à compressão De modo geral os materiais apresentaram desempenho compatível com suas respectivas finalidades destacandose a boa regularidade dimensional e a consistência nos valores de resistência No entanto observouse que os índices de absorção embora dentro de limites aceitáveis exigem atenção quanto ao uso em ambientes úmidos e ao preparo adequado antes da aplicação a fim de garantir o desempenho e a durabilidade das alvenarias Concluise portanto que os blocos cerâmicos avaliados são tecnicamente viáveis para utilização em alvenaria desde que sejam respeitadas as recomendações de uso conforme suas características específicas O controle de qualidade durante a produção continua sendo essencial para assegurar a homogeneidade e a confiabilidade dos materiais na prática construtiva 6 REFERÊNCIAS NBR 152702017 Componentes cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação Rio de Janeiro 2017 NBR 71702014 Tijolo maciço de concreto Requisitos e métodos de ensaio Rio de Janeiro 2014 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL AGREGADOS MASSA UNITÁRIA E VOLUMES DE VAZIOS ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO Os agregados desempenham um papel fundamental na construção civil sendo componentes essenciais na formulação do concreto e argamassas Sua granulometria forma textura e propriedades físicas influenciam diretamente o desempenho das estruturas construídas Dentre essas propriedades a massa unitária e o volume de vazios são parâmetros essenciais para a dosagem correta dos materiais impactando na resistência trabalhabilidade e durabilidade das misturas cimentícias De acordo com Neville 2016 O controle da massa unitária e do volume de vazios dos agregados é fundamental para garantir a adequada dosagem do concreto influenciando diretamente sua resistência trabalhabilidade e durabilidade Dessa forma conhecer e analisar essas propriedades é essencial para a escolha adequada dos agregados e para a otimização do consumo de cimento garantindo um melhor desempenho das estruturas Neste relatório serão apresentados os conceitos teóricos a metodologia aplicada e os resultados obtidos nos ensaios de determinação da massa unitária e do volume de vazios dos agregados conforme as normas técnicas vigentes 2 MATERIAIS E MÉTODOS 21 Materiais utilizados Os materiais usados na prática foram os seguintes Agregados graúdos e miúdos brita e areia Balança com precisão de 01 g Recipiente cilíndrico de volume conhecido balde de 5L ou outro conforme norma Haste metálica para adensamento Régua metálica ou espátula para nivelamento do material Imagem 01 Laboratório com os materiais usados Fonte Autor 2025 22 Métodos O procedimento seguiu as diretrizes da ABNT NBR 78092006 Agregados Determinação da massa unitária e do volume de vazios 221 Determinação da massa unitária O recipiente cilíndrico foi seco e pesado vazio m₁ O agregado foi colocado dentro do recipiente de forma solta Após o preenchimento o excesso de material foi removido com uma régua metálica para nivelamento O conjunto recipiente agregado foi pesado m₂ A massa unitária foi determinada pela equação Massa unitária m2 m1V onde m1 massa do recipiente vazio m2 massa do recipiente com o agregado V volume do recipiente 222 Determinação do volume de vazios Com a massa unitária determinada foi utilizada a seguinte fórmula para o cálculo do volume de vazios Volume de vazios 1 Massa unitária Massa Específica Real 100 onde Massa Específica Real é determinada por ensaios prévios conforme a ABNT NBR 97761987 3 RESULTADOS O ensaio foi repetido 3 vezes e o valor da massa específica foi indicado como a média dos resultados obtidos em cada ensaio Portanto estão expressos na tabela os resultados Tabela 01 Massa unitária obtida Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Massa do recipiente m1 1900 gramas 1900 gramas 1900 gramas Massa do conjunto m2 16397 gramas 16390 gramas 16405 gramas Volume do recipiente V 10187556 cm3 10187556 cm3 10187556 cm3 Massa unitária 1423 gcm3 14223 gcm3 14238 gcm3 Fonte autor 2025 A média obtida entre os 3 resultados foi de 1423 gcm3 Com esse resultado podemos realizar o cálculo do volume de vazios a partir da fórmula exibida acima O valor obtido do volume de vazios foi de 5134 31 Questões propostas 1 Qual a importância deste ensaio para o estudo dos materiais de construção civil O ensaio de massa unitária e volume de vazios dos agregados é de grande importância para o estudo dos materiais de construção civil pois fornece informações essenciais para a dosagem correta do concreto e argamassas impactando diretamente a qualidade e o desempenho das estruturas 2 O que a determinação da massa unitária e índice de vazios impacta no traço do material A determinação da massa unitária e do índice de vazios tem um impacto significativo no traço do concreto e da argamassa influenciando diretamente sua dosagem desempenho e economia 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O ensaio de determinação da massa unitária e do volume de vazios dos agregados permitiu a análise de características físicas fundamentais para a composição de concretos e argamassas Através da metodologia aplicada foi possível verificar a influência da compactação na densidade do material evidenciando a diferença entre a massa unitária no estado solto e compactado Os resultados obtidos demonstram que agregados com menor volume de vazios proporcionam uma melhor acomodação entre as partículas reduzindo o consumo de pasta de cimento e consequentemente otimizando a trabalhabilidade e a resistência do concreto Além disso a comparação com a massa específica real permitiu avaliar a quantidade de espaços vazios existentes no material informação essencial para a dosagem correta dos agregados Dessa forma o conhecimento dessas propriedades contribui diretamente para a qualidade das estruturas de concreto auxiliando na escolha adequada dos materiais e na melhoria da eficiência das misturas cimentícias Ensaios como este são indispensáveis para garantir a durabilidade e o desempenho das obras tornandose uma etapa essencial no controle tecnológico dos agregados 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 78092006 Agregados Determinação da massa unitária e do volume de vazios Rio de Janeiro 2006 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 97761987 Agregados Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco de Chapman Rio de Janeiro 1987 MEHTA P K MONTEIRO P J M Concreto microestrutura propriedades e materiais 2 ed São Paulo IBRACON 2014 NEVILLE A M Propriedades do concreto 5 ed São Paulo Bookman 2016 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL AGREGADOS COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO O ensaio de composição granulométrica de agregados é fundamental para a classificação e o controle de qualidade dos materiais utilizados na construção civil Esse procedimento segue as diretrizes da NBR 17054 Agregados Determinação da Composição Granulométrica sendo essencial para avaliar a distribuição das partículas e determinar parâmetros importantes como a dimensão máxima característica e o módulo de finura A granulometria dos agregados influencia diretamente a trabalhabilidade a compacidade e a resistência do concreto tornando esse ensaio uma etapa essencial para a escolha adequada dos materiais Neste relatório serão apresentados os procedimentos realizados os cálculos obtidos e uma análise dos resultados 2 Materiais e Métodos 21 Materiais Utilizados Os materiais utilizados foram Amostra de agregado com massa mínima recomendada pela norma Peneiras padronizadas série normal e intermediária Agitador mecânico de peneiras ou peneiramento manual Balança de precisão 01 g Recipiente para pesagem Pincel para limpeza das peneiras 22 Procedimento Experimental A prática ocorreu da seguinte forma 1 Pesagem da amostra de agregado seco 2 Empilhamento das peneiras na ordem decrescente de abertura da maior para a menor 3 Colocação da amostra sobre a peneira superior 4 Agitação mecânica ou manual das peneiras por um tempo adequado 5 Pesagem do material retido em cada peneira 6 Cálculo da porcentagem retida e acumulada 7 Determinação da dimensão máxima característica e do módulo de finura 3 RESULTADOS 31 Tabela de Peneiramento da amostra 1 Vale ressaltar que a amostra 1 tem peso total de 50583 gramas Tabela 01 Massa retida em cada peneira para a amostra 1 Peneira mm Massa retida g Retida Retida acumulada 125 26418 5223 5223 95 17425 3445 8668 63 4761 941 9609 48 526 104 9713 24 388 077 979 Fundo 1066 21 1000 Fonte autor 2025 Ademais a amostra 2 tem peso de 50506 gramas Tabela 02 Massa retida em cada peneira para a amostra 2 Peneira mm Massa retida g Retida Retida acumulada 125 26378 5223 5223 95 17398 3445 8668 63 4754 941 9609 48 525 104 9713 24 387 077 979 Fundo 1064 21 1000 Fonte autor 2025 32 Cálculo do Módulo de Finura MF O Módulo de Finura MF é obtido pela soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras padronizadas dividida por 100 MF 5223 8609 9613 9713 979 100 7 53 Esse valor foi igual para ambas as amostras 33 Determinação da Dimensão Máxima Característica A dimensão máxima característica é a abertura da peneira que retém no máximo 5 da amostra total logo é possível identificar que é a peneira de 95 mm que é um valor comum a ambas as tabelas também Imagem 01 Peneiras posicionadas com a amostra na balança Fonte Autor 2025 4 CONCLUSÃO A partir dos resultados obtidos foi possível identificar a distribuição granulométrica do agregado estudado O cálculo do módulo de finura permitiu classificar o material como miúdo ou graúdo influenciando sua aplicação no concreto Além disso a determinação da dimensão máxima característica auxilia na escolha adequada dos agregados para otimizar a compacidade e reduzir o consumo de cimento Os resultados obtidos foram comparados com padrões normativos garantindo que o agregado esteja dentro dos limites recomendados para uso na construção civil Assim este ensaio se mostra essencial para o controle tecnológico dos materiais impactando diretamente a qualidade e durabilidade das estruturas de concreto 5 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 170542022 Agregados Determinação da Composição Granulométrica Método de Ensaio Rio de Janeiro 2022 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO PARTICIPANTES CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO A massa específica do cimento é uma das propriedades fundamentais para caracterizar o cimento e determinar sua dosagem correta nas misturas de concreto Esse ensaio realizado de acordo com a NBR 166972018 tem como objetivo a determinação da massa do cimento por unidade de volume utilizando um líquido não reativo querosene para o preenchimento de porosidades do cimento A massa específica influencia diretamente o desempenho do cimento em termos de resistência e hidratação além de afetar as propriedades do concreto final 2 MATERIAIS USADOS Os materiais utilizados no experimento foram os seguintes Líquido não reativo querosene Utilizado para preencher os espaços vazios entre as partículas do cimento sem reagir com o material Frasco volumétrico de Le Chatelier Frasco de vidro borossilicato com capacidade de aproximadamente 250 cm³ utilizado para medir o volume do cimento Balança de precisão Para pesagem da amostra de cimento e do frasco Recipiente para a amostra Para acondicionar o cimento durante o procedimento Recipiente para banho termorregulador Para manter a temperatura constante durante o processo Termômetro Para medir a temperatura do líquido e garantir condições ideais para o ensaio Amostra de cimento Cimento a ser testado Funil de haste longa e curta Para facilitar o preenchimento do frasco com o cimento e o querosene 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Preparação do Equipamento O frasco de Le Chatelier foi limpo seco e pesado com precisão m₁ O querosene foi utilizado como líquido não reativo para preencher os poros do cimento A temperatura do querosene foi ajustada de acordo com a norma para garantir resultados precisos Adição do Cimento A amostra de cimento foi cuidadosamente pesada m₂ e introduzida no frasco volumétrico de Le Chatelier O funil de haste longa foi usado para garantir que o cimento fosse colocado sem causar aglomeração Preenchimento do Frasco com Querosene O frasco de Le Chatelier foi preenchido com querosene até o volume de referência utilizando o funil de haste curta O volume inicial do frasco com cimento e querosene foi registrado V₁ Cálculos do Volume de Cimento O frasco foi então agitado para garantir que o cimento estivesse totalmente saturado pelo querosene eliminando quaisquer bolhas de ar O volume final do cimento saturado foi medido após estabilização do líquido V₂ Cálculo da Massa Específica do Cimento A massa específica do cimento foi calculada pela fórmula Massa específica do cimento m₂ V ₂ V₁ onde m₂ massa do cimento g V₁ volume do frasco com querosene sem o cimento cm³ V₂ volume final do frasco com cimento saturado de querosene cm³ Imagem 01 Materiais dispostos com a pesagem do cimento Fonte Autor 2025 Imagem 02 Frasco Le Chatelier preenchido com querosene e cimento Fonte Autor 2025 4 RESULTADOS Os resultados obtidos estão expressos mediante a seguinte tabela Tabela 01 Dados obtidos em experimento Descrição Valor gcm³ Massa do frasco vazio m₁ 1500 g Massa do frasco com cimento m₂ 210 g Volume inicial do frasco V₁ 1 cm³ Volume final do frasco com cimento e querosene V₂ 209 cm³ Fonte autor 2025 Com isso realizando os cálculos obtemos uma massa específica para o cimento de 3015 gcm³ 5 CONCLUSÃO A determinação da massa específica do cimento resultou em um valor de 3015 gcm³ o que é bastante próximo do intervalo esperado para o Cimento Portland geralmente compreendido entre 310 gcm³ e 320 gcm³ Apesar da proximidade a leve diferença sugere a necessidade de repetir o ensaio com maior rigor atentandose a fatores que podem ter influenciado o resultado como eventuais imprecisões na dosagem do cimento ou na eliminação de bolhas de ar durante a utilização do líquido de deslocamento querosene A correta determinação da massa específica é fundamental no controle de qualidade dos materiais pois influencia diretamente no traço do concreto e da argamassa impactando propriedades como a resistência mecânica a durabilidade e a trabalhabilidade Um valor de massa específica fora dos padrões pode indicar alterações na composição do cimento como a presença de adições minerais ou a incorporação de umidade que podem comprometer o desempenho das estruturas Assim a realização criteriosa deste ensaio é essencial para assegurar que o cimento atenda às especificações normativas garantindo a qualidade a segurança e a vida útil das obras 6 REFERÊNCIAS NBR 166972018 Cimento Portland Requisitos Rio de Janeiro 2018 NBR 121272017 Cimento Portland Determinação da massa específica Rio de Janeiro 2017 Concreto microestrutura propriedades e materiais 2 ed São Paulo IBRACON 2014 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL IDENTIFICAÇÃO DE TIJOLOS ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO Os tijolos são materiais fundamentais na construção civil utilizados principalmente para vedação e estruturação de edificações A identificação dos tijolos é essencial para determinar sua qualidade resistência e adequação ao uso Esse relatório tem como objetivo classificar e analisar os principais tipos de tijolos utilizados na construção verificando suas características físicas dimensões textura e composição A NBR 15270 da ABNT regulamenta os requisitos para tijolos e blocos cerâmicos enquanto a NBR 7170 trata dos tijolos maciços de concreto A escolha do tipo adequado de tijolo influencia diretamente a resistência da alvenaria o conforto térmico e a durabilidade da estrutura 2 MATERIAIS USADOS Os materiais usados foram Amostras de tijolos cerâmico de concreto e solocimento Trena ou paquímetro para medição das dimensões Balança de precisão para pesagem dos tijolos Superfície plana para verificação do assentamento Martelo de borracha para análise da sonoridade Recipiente com água para teste de absorção 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1 Classificação do Tipo de Tijolo Observação visual para identificação do tipo cerâmico concreto ou solo cimento Avaliação da cor textura e quantidade de furos se houver 2 Medição das Dimensões Com auxílio de uma trena ou paquímetro foram medidos comprimento largura e altura dos tijolos Comparação com os valores padronizados conforme a NBR 15270 3 Análise da Superfície e Textura Verificação de irregularidades rachaduras ou defeitos visíveis 4 Teste de Absorção de Água O tijolo foi pesado seco massa inicial Mergulhado em água Após esse período retirado e pesado novamente massa final A absorção foi calculada pela fórmula Absorção Massa úmida Massa seca Massa seca 100 5 Verificação da Resistência ao Manuseio O tijolo foi pressionado até sua ruptura Imagem 01 Medição do bloco cerâmico Fonte Autor 2025 4 RESULTADOS O resumos dos dados obtidos estão expressos na seguinte tabela Tabela 01 Dados acerca dos tijolos furados Dados tijolo furado Número da amostra Largura mm Comprim ento mm Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN Fb MPa 1 2902 1194 38384 g 44349 g 1554 9901 285 2 2903 1193 38286 g 44714 g 1679 9822 283 3 2902 1197 37921 g 44277 g 1676 986 284 4 29035 11885 38738 g 44891 g 1588 9791 284 5 29035 120 39125 g 4485 g 1463 9886 284 6 2902 1197 37955 g 44413 g 1701 986 284 7 29045 1204 3923 g 44498 g 1342 9791 28 8 2895 1214 38484 g 45091 g 1717 9764 278 9 2905 119 38734 g 4461 g 1517 9832 284 10 2898 1194 38235 g 44232 g 1568 9905 286 11 2899 1201 38506 g 44798 g 1634 9861 283 12 2902 1199 39371 g 44485 g 1299 9793 281 13 28965 1206 38839 g 44562 g 1473 9814 281 Média 29012 11982 386006 g 445977 g 1553 9837 283 Fonte autor 2025 Análise dos dados Tijolos cerâmicos furados Com base nos dados de 13 amostras observase que as dimensões médias dos blocos foram de 29012 mm de comprimento e 11982 mm de largura valores compatíveis com os padrões comerciais de tijolos furados utilizados em alvenaria de vedação A massa seca média foi de 386006 g enquanto a massa úmida média atingiu 445977 g resultando em uma absorção de água AA média de 1553 com variações entre 1299 e 1717 Esses valores se enquadram na faixa aceitável para blocos cerâmicos de vedação que geralmente apresentam absorções entre 10 e 20 embora valores mais baixos sejam preferíveis por indicarem menor porosidade e consequentemente maior durabilidade e melhor desempenho frente à umidade A variação observada é relativamente pequena e aponta para uma produção com bom controle de homogeneidade embora algumas unidades com AA acima de 17 indiquem pontos de atenção no processo de queima ou mistura da argila Quanto ao desempenho mecânico a força máxima de ruptura F variou de 9764 kN a 9905 kN com média de 9837 kN Essa constância entre as amostras revela uma boa uniformidade no processo produtivo Ao converter a força aplicada em resistência à compressão Fb considerando a área de carregamento obtevese uma resistência média de 283 MPa variando de 278 MPa a 286 MPa Esses valores de resistência são adequados para blocos de vedação que segundo a ABNT NBR 152701 não precisam atingir os mesmos requisitos exigidos para blocos estruturais mas ainda assim devem apresentar integridade suficiente para suportar cargas de montagem e garantir a estabilidade da alvenaria Ressaltase no entanto que a resistência observada se mantém no limite inferior da faixa aceitável para blocos estruturais caso este seja o uso pretendido o que exigiria atenção e talvez reforço nos elementos estruturais da obra Em síntese os tijolos analisados apresentam características físicas e mecânicas compatíveis com blocos cerâmicos de vedação com boa uniformidade dimensional absorção de água controlada e resistência à compressão adequada A leve variação nos índices de absorção deve ser monitorada já que altos níveis podem comprometer a aderência com argamassa e a durabilidade em ambientes úmidos No geral os dados indicam que os tijolos possuem qualidade satisfatória sendo recomendável manter o controle de qualidade ao longo do processo de produção para garantir a estabilidade desses parâmetros Tabela 02 Dados acerca dos tijolos maciços Dados tijolo maciço Número da amostra Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN 1 19392 g 23394 g 2064 44002 2 19327 g 23014 g 1907 44326 3 19623 g 23322 g 1885 44143 4 19182 g 23336 g 2165 44113 5 19407 g 23446 g 2081 4417 6 19312 g 23399 g 2116 44245 Média 193738 g 233185 g 2036 4417 Fonte autor 2025 Análise dos dados Tijolos maciços A massa seca das amostras variou de 19182 g a 19623 g com média de 193738 g enquanto a massa úmida apresentou valores entre 23014 g e 23446 g resultando em uma média de 233185 g Com base nesses dados os valores de absorção de água AA variaram de 1885 a 2165 com média de 2036 Essa faixa é compatível com o comportamento típico de tijolos cerâmicos de vedação cuja absorção geralmente se situa entre 15 e 25 Contudo caso os tijolos sejam destinados a alvenaria estrutural esses índices estão no limite superior o que exige maior atenção já que altos níveis de absorção indicam elevada porosidade podendo afetar a durabilidade e a aderência da argamassa se o material não for previamente umedecido no assentamento A resistência à compressão representada pela força máxima suportada pelas amostras antes da ruptura demonstrou excelente uniformidade oscilando entre 44002 kN e 44326 kN com média de 4417 kN Essa constância sugere um bom controle de qualidade no processo de fabricação resultando em um produto com desempenho mecânico confiável Para uma análise mais completa da resistência seria necessário converter esses valores em MPa o que depende da área da face comprimida dos tijolos Entretanto mesmo sem essa conversão a força absoluta observada indica uma boa resistência estrutural especialmente se o uso for destinado a vedação De forma geral os resultados demonstram que os tijolos analisados apresentam comportamento físico coerente com suas aplicações tradicionais especialmente em alvenarias de vedação A uniformidade nos valores de absorção e resistência indica uma fabricação consistente o que contribui para a qualidade e a durabilidade das construções nas quais forem empregados Ainda assim é recomendável monitorar o teor de absorção para garantir que o desempenho do tijolo não seja comprometido em condições de maior exigência estrutural ou de exposição à umidade Tabela 03 Dados acerca dos tijolos laminados Dados tijolo laminado Número da amostra Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN 1 15488 g 18754 g 2108 21982 2 1545 g 18751 g 2136 21993 3 15465 g 1878 g 2143 22189 4 15614 g 18804 g 2043 22188 5 15669 g 18872 g 2044 22209 6 15607 g 18709 g 1987 22289 Média 155488 g 187783 g 2077 22142 Fonte autor 2025 As massas seca e úmida apresentaram pouca variação entre as amostras com médias de 155488 g seca e 187783 g úmida o que reflete uma boa uniformidade na densidade e no processo de produção A diferença entre essas massas resulta nos valores de absorção de água AA que variaram de 1987 a 2143 com uma média de 2077 Essa faixa de absorção é típica de materiais cerâmicos porosos utilizados em alvenarias de vedação No entanto o fato de todos os valores superarem 19 indica que o material possui alta porosidade o que pode impactar a durabilidade em ambientes úmidos e exigir cuidados durante o assentamento como a préumedecimento do tijolo para evitar que absorva demasiada água da argamassa e prejudique sua aderência Quanto à resistência à compressão os valores de força máxima aplicada até a ruptura F mostraram grande uniformidade variando de 21982 kN a 22289 kN com uma média de 22142 kN Essa constância indica excelente controle de qualidade no processo de fabricação e garante confiabilidade no desempenho mecânico do tijolo Para uma avaliação mais aprofundada seria necessário converter essa força em tensão MPa levando em conta a área de aplicação da carga No entanto mesmo em valores absolutos os resultados sugerem boa resistência para uso em alvenaria de vedação A combinação de alta resistência mecânica com níveis de absorção elevados caracteriza os tijolos laminados como materiais com bom desempenho estrutural mas que requerem cuidados quanto à durabilidade em função de sua porosidade Essa característica também os torna mais leves e fáceis de manusear o que é vantajoso para obras com elevada produtividade 5 CONCLUSÕES Os ensaios realizados permitiram avaliar de forma eficaz o comportamento físico e mecânico dos diferentes tipos de blocos cerâmicos analisados Através da comparação entre os resultados foi possível identificar a uniformidade na produção bem como as características específicas de cada tipo de bloco como porosidade absorção de água e resistência à compressão De modo geral os materiais apresentaram desempenho compatível com suas respectivas finalidades destacandose a boa regularidade dimensional e a consistência nos valores de resistência No entanto observouse que os índices de absorção embora dentro de limites aceitáveis exigem atenção quanto ao uso em ambientes úmidos e ao preparo adequado antes da aplicação a fim de garantir o desempenho e a durabilidade das alvenarias Concluise portanto que os blocos cerâmicos avaliados são tecnicamente viáveis para utilização em alvenaria desde que sejam respeitadas as recomendações de uso conforme suas características específicas O controle de qualidade durante a produção continua sendo essencial para assegurar a homogeneidade e a confiabilidade dos materiais na prática construtiva 6 REFERÊNCIAS NBR 152702017 Componentes cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação Rio de Janeiro 2017 NBR 71702014 Tijolo maciço de concreto Requisitos e métodos de ensaio Rio de Janeiro 2014

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Público MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I Roteiro Aula Prática 2 Público ROTEIRO DE AULA PRÁTICA NOME DA DISCIPLINA MATERIAIS DE CONSTUÇÃO CIVIL I Unidade U1AGREGADOSGRAUDOSEMIUDOS Aula A3CONSTANTESFISICASDOSAGREGADOS OBJETIVOS Definição dos objetivos da aula prática Compreender os conceitos acerca da massa unitária e do índice de vazios do agregado Calcular a massa unitária do agregado Calcular o índice de vazios através do valor de massa unitária encontrado SOLUÇÃO DIGITAL ALGETEC Laboratório Virtual Algetec simulador Agregados Massa Unitária e Volumes de Vazios ID 113 O laboratório virtual é uma plataforma para simulação de procedimentos em laboratório e deve ser acessado preferencialmente por computador Ele não deve ser acessado por celular ou tablet O requisito mínimo para o seu computador é uma memória ram de 4 GB PROCEDIMENTOS PRÁTICOS E APLICAÇÕES ProcedimentoAtividade nº 1 AGREGADOS MASSA UNITÁRIA E VOLUME DE VAZIOS Atividade proposta Neste experimento você irá realizar os procedimentos do ensaio de cálculo da massa unitária e o índice de vazios de um agregado seguindo as diretrizes da NBR 169722021 Agregados Determinação de massa unitária e do índice de vazios Querido aluno os agregados são responsáveis por uma grande parte dos materiais usados na fabricação do concreto Por isso garantir sua qualidade é fundamental Os testes de massa unitária e volume de vazios dos agregados são cruciais na dosagem do concreto já que as misturas podem ser medidas tanto em massa quanto em volume Assim na área da construção civil os agregados são fundamentais para compor materiais como concreto e argamassa Vamos discutir mais sobre esses conceitos essenciais 3 Público Agregados Os agregados são elementos granulares como areia cascalho pedras trituradas e escória que são misturados com cimento e água para formar concreto e argamassa Eles são responsáveis pela maior parte da composição em volume desses materiais sendo essenciais para as propriedades finais que se deseja obter Podem ser naturais extraídos diretamente da natureza ou artificiais produzidos industrialmente A escolha e a qualidade dos agregados influenciam diretamente a resistência a durabilidade e a capacidade de trabalho do concreto Massa Unitária A massa unitária dos agregados indica a densidade aparente desse material Basicamente é a relação entre a massa do agregado e seu volume total incluindo os espaços entre as partículas Expressa em quilogramas por metro cúbico kgm³ a massa unitária é significativa na formulação do concreto já que agregados com maior massa unitária ocupam menos volume podendo resultar em uma mistura de concreto mais densa e robusta Índice de Vazios O índice de vazios ou porosidade mede o espaço livre entre as partículas de um agregado em comparação ao seu volume total Um índice de vazios baixo indica partículas mais compactas e densas o que é importante pois agregados compactos geralmente contribuem para concretos mais fortes e duráveis O índice de vazios é geralmente expressado em percentual Compreender as definições de agregados massa unitária e índice de vazios é importante para a produção de concreto e argamassa de alta qualidade na construção civil A seleção criteriosa dos agregados e um controle preciso da densidade são essenciais para alcançar os níveis de resistência durabilidade e desempenho desejados nos materiais empregados em obras Portanto esses conceitos são fundamentais para o êxito e a segurança das estruturas construídas Procedimentos para a realização da atividade Nesta prática você realizará o procedimento previsto na norma vigente para encontrar a massa unitária e o volume de vazios de uma amostra de agregado seguindo os seguintes procedimentos 4 Público Nesta atividade você realizará o procedimento descrito na norma atual para determinar a massa unitária e o volume de vazios de uma amostra de agregado dividido em três passos principais sendo eles A Pesando os materiais 1 Inicialmente familiarizese com o laboratório virtual sua interface e os recursos disponíveis para conduzir o experimento 2 O primeiro passo é pesagem do recipiente altere a visualização para a balança Alt 2 ligue a balança coloque o recipiente sobre ela e pressione o botão de tare Depois mova o recipiente de volta para a mesa clicando sobre ele e selecionando a opção mesa 5 Público As próximas imagens que você deve visualizar são as seguintes 6 Público B Preenchendo o recipiente 3 Em seguida mude a visualização para o recipiente com agregados Alt 4 e adicione a primeira camada de agregado no recipiente de ensaio Use a concha três vezes para encher até a primeira marcação compactando com a haste 7 Público 4 Repita o mesmo processo para adicionar a segunda camada 5 Refaça o procedimento do passo 3 para completar a terceira camada 6 Adicione mais agregados ao recipiente e niveleos com uma espátula até que estejam alinhados com a borda Após o nivelamento leve o recipiente de volta à balança para determinar sua massa 7 Repita os passos de 2 a 5 duas vezes registrando as informações necessárias 8 Retorne o recipiente à mesa e esvazie o conteúdo pressionando a tecla R com o mouse sobre o recipiente 8 Público C Cálculo da massa unitária e o índice de vazios 9 Utilize os dados coletados no experimento para aplicar a fórmula da massa unitária e calcular seu valor 10 Com a massa unitária calculada use a fórmula do índice de vazios para determinar seu valor correspondente Avaliando os resultados Com os dados obtidos e calculados responda 1 Qual a importância deste ensaio para o estudo dos materiais de construção civil 2 O que a determinação da massa unitária e índice de vazios impacta no traço do material 3 Entregue um relatório com algumas imagens ao longo da sua realização e apresente ao final o cálculo da massa unitária e do índice de vazios do agregado ensaiado Checklist Acessar no seu AVA clicando no link Agregados Massa Unitária e Volumes de Vazios ID 113 Conheça o laboratório virtual Pese o recipiente Preencha a primeira camada Preencha a segunda camada Preencha a terceira camada 9 Público Finalize o preenchimento com o nivelamento Repita 2 vezes os procedimentos anteriores para obter uma média de valores Remova o conteúdo do recipiente para encerrar o ensaio Calcule a massa unitária do agregado Calcule o índice de vazios do agregado RESULTADOS Resultados do experimento Ao final dessa aula prática você deverá enviar um arquivo em word contendo as informações obtidas no experimento os cálculos realizados em conjunto com um texto conclusivo a respeito das informações obtidas O arquivo não pode exceder o tamanho de 2Mb Referências bibliográficas ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 16972 Agregados Determinação da massa unitária e do índice de vazios 2021 Resultados de Aprendizagem No ensaio de massa unitária e índice de vazios para agregados de concreto aprendese a importância de determinar a densidade aparente dos materiais que compõem o concreto o que é impotante para garantir a consistência e a qualidade da mistura final Ao medir a massa unitária podese compreender como o volume e a compactação do agregado afetam a resistência a durabilidade e o comportamento do concreto no estado endurecido Já o índice de vazios que indica o espaço entre as partículas auxilia na previsão da necessidade de cimento e água na mistura influenciando diretamente na trabalhabilidade e na coesão do concreto Assim esse ensaio fornece informações valiosas para otimizar a formulação do concreto de acordo com as especificações desejadas garantindo um material mais eficiente e seguro para as aplicações estruturais 10 Público ROTEIRO DE AULA PRÁTICA NOME DA DISCIPLINA MATERIAIS DE CONSTUÇÃO CIVIL I Unidade U1AGREGADOSGRAUDOSEMIUDOS Aula A4CARACTERIZACAODOSAGREGADOS OBJETIVOS Definição dos objetivos da aula prática Determinar a porcentagem de agregados retidos em cada espessura de peneira Determinar a dimensão máxima característica do agregado Determinar o módulo de finura SOLUÇÃO DIGITAL ALGETEC Laboratório Virtual Algetec simulador Agregados Composição Granulométrica ID 111 O laboratório virtual é uma plataforma para simulação de procedimentos em laboratório e deve ser acessado preferencialmente por computador Ele não deve ser acessado por celular ou tablet O requisito mínimo para o seu computador é uma memória ram de 4 GB PROCEDIMENTOS PRÁTICOS E APLICAÇÕES ProcedimentoAtividade nº 1 ENSAIO DE COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS Atividade proposta Neste experimento você realizará os procedimentos do ensaio de composição granulométrica de agregados O ensaio segue as diretrizes da NBR 17054 Agregados Determinação da composição granulométrica Método de ensaio A partir de uma amostra com massa mínima serão usadas peneiras de séries normal e intermediária agitando o material em cada uma delas A partir da massa retida em cada peneira podese determinar a porcentagem retida bem como identificar a dimensão máxima característica e calcular o módulo de finura Querido aluno os agregados enfatizam uma parcela significativa no volume de materiais empregados na fabricação do concreto Portanto garantir a qualidade desses materiais é de extrema relevância e através do ensaio de composição granulométrica é possível avaliar 11 Público aspectos importantes como o módulo de finura e o tamanho máximo característico dos agregados Vale destacar que na construção civil tanto os agregados quanto a granulometria desempenham um papel essencial na elaboração de materiais como concreto e argamassa Compreender esses conceitos juntamente com as classificações dimensionais dos agregados é essencial para assegurar a excelência dos materiais usados nas obras Além disso o cálculo do módulo de finura e da dimensão máxima característica serve para caracterizar ainda mais estes materiais Os agregados são compostos granulares que constituem a maior parte do volume em muitos produtos de construção Esses podem ser divididos em dois grupos principais Agregados Miúdos Estes incluem materiais como areia natural areia de britagem e finos de brita São largamente utilizados em concreto e argamassa melhorando a manipulabilidade e a textura da superfície dos materiais finais Agregados Graúdos Englobam materiais como pedra britada cascalho brita e seixos São essenciais para garantir resistência e estabilidade em estruturas de concreto e asfalto Granulometria A granulometria diz respeito à distribuição das partículas de um agregado quanto ao seu tamanho Esta distribuição é representada por uma curva granulométrica que apresenta a proporção de partículas em diferentes faixas de tamanho Dimensões das Classificações dos Agregados Agregados Miúdos São os que passam pela peneira ABNT 48 mm e ficam retidos na peneira ABNT 0075 mm Agregados Graúdos Já os graúdos são aqueles que passam pela peneira ABNT 152 mm e ficam retidos pela peneira ABNT 48 mm Cálculo do Módulo de Finura O módulo de finura é um parâmetro que mede a distribuição das partículas em um agregado miúdo calculado pela soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras padrão e dividido por 100 A fórmula é Módulo de Finura Porcentagem Retida Acumulada nas Peneiras 100 Cálculo da Dimensão Máxima Característica 12 Público A dimensão máxima característica referese ao tamanho máximo da maior partícula em um agregado obtida das peneiras com maiores retenções Este parâmetro é fundamental para dosar concreto e argamassa sendo geralmente escolhido como o menor valor das aberturas das peneiras onde ocorrem maior retenção Compreender os conceitos de agregados e granulometria além de conhecer as dimensões das classificações dos agregados miúdos e graúdos é essencial para a produção de materiais de construção de alta qualidade O cálculo do módulo de finura e da dimensão máxima característica também ajuda a definir a adequação desses materiais para aplicações específicas na construção civil Procedimentos para a realização da atividade Nesta atividade você vai seguir o procedimento estabelecido pela norma atual para determinar a composição granulométrica de uma amostra de agregado assim como calcular seu módulo de finura e sua dimensão máxima característica Aqui estão os passos que devem ser seguidos serão divididos em A Pesagem do material 1 Primeiro familiarizese com o laboratório virtual sua interface e ferramentas disponíveis para o experimento 13 Público 2 Na seção Visualização escolha a opção de visualização Balança ou use o atalho alt3 Depois clique no botão para ligar a balança 3 Volte à visualização da bancada através da janela Visualização ou usando alt1 4 Inicie colocando a bacia vazia na balança para tarála antes de registrar o peso das amostras Isso se faz clicando com o botão direito na bacia e escolhendo Colocar na balança 14 Público 5 Pressione o botão tara na balança 6 Depois clique com o botão direito do mouse na bacia e escolha Colocar no tampo Selecione a visualização da bancada novamente clique com o botão direito numa das bacias com amostra e escolha Colocar na balança 15 Público 7 Registre o valor da massa da amostra em uma tabela Coloque a bacia de volta no tampo e repita para a segunda amostra B Posicionamento das peneiras 8 O passo seguinte é posicionar as peneiras clique com o botão direito no fundo das peneiras e escolha Colocar no agitador 16 Público 9 Faça o mesmo para todas as outras peneiras garantindo que estejam em ordem crescente de abertura da base ao topo C Agitando as peneiras 10 Para usar o agitador mecânico clique com o botão direito na primeira amostra e selecione Despeja nas peneiras 17 Público 11 Em seguida ligue o agitador mecânico com um clique no botão esquerdo 12 O agitador funcionará por 10 minutos Se não quiser esperar clique em Pular tempo de espera no canto inferior esquerdo 18 Público 13 Para a agitação manual clique com o botão direito na peneira superior do agitador e escolha Remover material passante 19 Público 14 A peneira é então retirada do agitador e ganha uma tampa e fundo permitindo a agitação manual Em seguida despeje o material passante na peneira superior do agitador enquanto o material retido vai para uma bandeja Clique com o botão direito na peneira e selecione Despejar na bandeja 15 Verifique que o material retido está na bandeja Clique com o botão direito numa bandeja vazia e selecione Colocar na balança 20 Público 16 Acione o botão de tara na balança e retorne a bandeja vazia ao tampo D Pesando o material retido 17 Pese o material retido colocando a bandeja na balança e selecione a visualização Balança ou use alt3 Anote a massa retida para essa peneira na tabela 21 Público 18 Retorne à visualização Bancada coloque a bandeja no tampo e despeje o material na outra bandeja 19 Repita o mesmo com as outras peneiras registrando as massas retidas Para o fundo de peneiras despeje o material direto na bandeja e pese anotando na tabela Após pesálo depositeo na segunda bandeja clique com o botão direito e escolha Descartar material 22 Público 20 Faça o mesmo com a segunda amostra anotando as massas retidas em uma tabela E Calculando os índices físicos das amostras 21 Utilize os dados do experimento para calcular o DMC e o MF das amostras A Dimensão Máxima Característica DMC relacionase à abertura da peneira na qual a soma das porcentagens retidas é igual ou ligeiramente inferior a 5 O módulo de finura MF é a soma das porcentagens retidas em massa do agregado nas peneiras da série dividida por 100 Avaliando os resultados 1 Construa uma tabela como a seguinte com os valores obtidos com a pesagem das duas amostras a Massa inicial seca g b Massa inicial seca g Abertura das Peneiras mm MR Massa retida g MR Massa retida Variação de Massa Retida MRM Massa Retida Média MRA Massa retida acumulad a Ensaio a Ensaio b Ensaio a Ensaio b 75 63 50 23 Público 375 315 25 19 125 95 63 475 236 118 06 03 015 Fundo Massa Total g 2 Determine a dimensão máxima característica do agregado e seu módulo de finura Checklist Acessar no seu AVA clicando no link Agregados Composição Granulométrica ID 111 Pese as amostras de agregado Posicione as peneiras no agitador mecânico Acione o agitador mecânico Agite manualmente as peneiras Pese o material retido nas peneiras Repita os procedimentos com todas as peneiras Repita o procedimento com a outra amostra de agregado Calcule a dimensão máxima dos agregados Calcule o módulo de finura dos agregados RESULTADOS Resultados do experimento Ao final dessa aula prática você deverá enviar um arquivo em word contendo as informações obtidas no experimento os cálculos realizados em conjunto com um texto conclusivo a respeito das informações obtidas O arquivo não pode exceder o tamanho de 2Mb Referências bibliográficas ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 17054 Agregados Determinação da composição granulométrica Método de ensaio 2022 Resultados de Aprendizagem 24 Público Ao explorar a composição granulométrica de agregados você aprenderá a avaliar a distribuição dos tamanhos das partículas que compõem um material agregado Isso permitirá que você compreenda a importância da granulometria na determinação das propriedades mecânicas e de durabilidade dos materiais de construção Você desenvolverá habilidades para interpretar gráficos de distribuição granulométrica e para correlacionar esses dados com características como compacidade e resistência dos agregados Ao final você estará apto a selecionar agregados apropriados para diferentes aplicações garantindo a qualidade e a eficácia nas construções 25 Público ROTEIRO DE AULA PRÁTICA NOME DA DISCIPLINA MATERIAIS DE CONSTUÇÃO CIVIL I Composição granulométrica Forma e textura dos grãos Ensaios Unidade U2AGLOMERANTES Aula A2CIMENTOPORTLAND OBJETIVOS Definição dos objetivos da aula prática Compreender a importância da massa específica do cimento Portland para a composição de argamassas e concretos Identificar os procedimentos de ensaio para obter a massa específica do cimento Portland Aplicar os conhecimentos teóricos num ambiente experimental SOLUÇÃO DIGITAL ALGETEC Laboratório Virtual Algetec simulador Massa específica do cimento ID 131 O laboratório virtual é uma plataforma para simulação de procedimentos em laboratório e deve ser acessado preferencialmente por computador Ele não deve ser acessado por celular ou tablet O requisito mínimo para o seu computador é uma memória ram de 4 GB PROCEDIMENTOS PRÁTICOS E APLICAÇÕES ProcedimentoAtividade nº 1 MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO Atividade proposta O cimento Portland é o aglutinante mais frequente na Construção Civil e suas características influenciam diretamente as propriedades das argamassas e concretos em que é utilizado além de afetar a escolha adequada das proporções desses materiais Entre suas características está a densidade que é a relação entre a massa e o volume ocupado sem contar os vazios De acordo com Bauer 2005 a densidade é um fator que muda com o tempo e aumenta conforme o processo de hidratação avança 26 Público Para descobrir a densidade do cimento devese seguir as normas da NBR 16605 Cimento Portland e outros materiais em pó Determinação da densidade ABNT 2017 Antes de começarmos nossa atividade é importante destacarmos alguns aspectos relevantes O cimento Portland é um aglomerante hidráulico produzido através da moagem de matérias primas como calcário argila e minério de ferro Esses materiais são misturados em proporções específicas e aquecidos em fornos rotativos a altas temperaturas criando o clínquer O clínquer é então moído para se obter o produto final O cimento Portland reage com a água em um processo chamado hidratação formando uma estrutura sólida que proporciona resistência ao concreto e à argamassa Suas características físicas como a densidade são cruciais para a dosagem correta dos materiais de construção Densidade do Cimento Portland A densidade do cimento Portland se refere à massa por unidade de volume do material Essa propriedade é medida em quilogramas por metro cúbico kgm³ ou gramas por centímetro cúbico gcm³ A densidade típica do cimento Portland varia de 31 a 32 gcm³ ou 3100 a 3200 kgm³ A densidade do cimento Portland pode ser medida experimentalmente com a seguinte fórmula Densidade ρ Massa do Cimento m Volume do Cimento V Neste contexto Massa do Cimento m é a quantidade de cimento que será medida Volume do Cimento V é o espaço que essa massa de cimento ocupa Para resultados precisos a medição da densidade do cimento deve seguir procedimentos padronizados e usar instrumentos de medição adequados Essas informações são cruciais para calcular a quantidade certa de cimento a ser usada em uma mistura de concreto ou argamassa assegurando a consistência e o desempenho desejados no produto final Portanto a densidade do cimento Portland é uma característica importante que afeta diretamente a dosagem e as propriedades das misturas na construção civil Procedimentos para a realização da atividade Nesta atividade você vai seguir o procedimento estabelecido pela norma atual para determinar a composição granulométrica de uma amostra de agregado assim como calcular seu módulo de 27 Público finura e sua dimensão máxima característica Aqui estão os quatro passos que devem ser seguidos serão divididos em A Aparelhagem da bancada 1 Primeiro familiarizese com o laboratório virtual sua interface e ferramentas disponíveis para o experimento Nela contém a liquido que não reaja quimicamente com o material ensaiado querosene b frasco volumétrico de Le Chatelier de vidro borossilicato com capacidade aproximada de 250 cm³ e escala com graduação que permita leituras de 005 cm³ c balança de precisão d recipiente para a amostra e recipiente para banho termorregulador e termômetro f amostra de cimento g Funil de haste longa h Funil de haste curta B Pesagem do cimento 28 Público 2 Na seção Visualização escolha a opção de visualização Balança ou use o atalho alt3 Depois clique no botão para ligar a balança 3 Após isso leve o recipiente até a balança tarea e pese o cimento C Ensaio com o Le Chatelier 3 Adicione querosene no frasco de Le Chatelier até que o nível esteja entre 0 e 1 cm³ Use um funil de haste longa antes de despejar o líquido para evitar que ele escorra pelas paredes internas 29 Público 4 Coloque o frasco no banho termorregulador mantendoo submerso por pelo menos 30 minutos Isso é necessário para equilibrar a temperatura entre os líquidos querosene e água A temperatura deve se manter constante e próxima à do ambiente 5 Depois desse tempo retire o frasco do banho e realize a primeira leitura volumétrica V1 com precisão de 01 cm³ observando a borda do menisco Registre o valor de V1 30 Público 6 Gradualmente acrescente 60 gramas de cimento ao frasco utilizando um funil de haste curta Esse cimento irá deslocar o querosene O cimento deve ser adicionado devagar para evitar que ele grude nas paredes internas do frasco o que poderia causar erros de leitura 7 Tampe o frasco e gireo em movimentos circulares horizontais até que não haja mais bolhas de ar subindo à superfície do líquido 8 Submeta o frasco novamente ao banho termorregulador desta vez na posição vertical por aproximadamente 30 minutos 9 Retire o frasco e faça a segunda leitura volumétrica final V2 com precisão de 01 cm³ Anote essa leitura 31 Público D Cálculo da massa específica 10 Para determinar a massa específica do cimento use a fórmula 𝜌𝑚𝑉 onde ρ representa a massa específica em gcm³ m é a massa da amostra de cimento em gramas e V é o volume deslocado pela massa em cm³ Avaliando os resultados 1 Determine os resultados dos volumes obtidos 2 Determine a massa específica do cimento 3 Faça um relatório contendo os procedimentos realizados no laboratório virtual Checklist Acesse no seu AVA clicando no link Massa específica do cimento ID 131 Aparelhagem Obtenção da amostra de cimento Obtenção do volume inicial no frasco sem cimento Obtenção do volume final no com cimento Cálculo da massa específica deve estar entre 28 e 32 gcm³ RESULTADOS Resultados do experimento 32 Público Ao final dessa aula prática você deverá enviar um arquivo em word contendo as informações obtidas no experimento os cálculos realizados em conjunto com um texto conclusivo a respeito das informações obtidas O arquivo não pode exceder o tamanho de 2Mb Referências bibliográficas ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 16605 Cimento Portland e outros materiais em pó Determinação da massa especifica Rio de Janeiro Brasil 2017 BAUER Luiz A F Materiais de construção 5 ed Rio de Janeiro Editora LTC 2005 Resultados de Aprendizagem A massa específica do cimento é uma medida importante que indica a densidade do material em relação ao volume que ocupa Normalmente esperase que a massa específica do cimento Portland varie entre 310 a 315 gcm³ Este valor é essencial para o cálculo preciso das proporções na mistura de concreto e argamassas garantindo a obtenção das características desejadas de resistência trabalhabilidade e durabilidade As especificações precisam ser seguidas de perto pois qualquer desvio significativo na massa específica pode influenciar a coesão e a estabilidade do produto final afetando seu desempenho estrutural e a sua qualidade geral 33 Público ROTEIRO DE AULA PRÁTICA NOME DA DISCIPLINA MATERIAIS DE CONSTUÇÃO CIVIL I Unidade U3MATERIAISCERAMICOSMADEIRAEMETALICOS Aula A1MATERIAISCERAMICOS OBJETIVOS Definição dos objetivos da aula prática Identificar os tipos de tijolos e blocos existentes Identificar as características geométricas dos corpos de prova Identificar as características físicas tais como absorção de água e resistência à compressão Avaliar se os blocos ou os tijolos terão função estrutural EST ou de vedação VED SOLUÇÃO DIGITAL ALGETEC Laboratório Virtual Algetec simulador Identificação de Tijolos ID 122 O laboratório virtual é uma plataforma para simulação de procedimentos em laboratório e deve ser acessado preferencialmente por computador Ele não deve ser acessado por celular ou tablet O requisito mínimo para o seu computador é uma memória ram de 4 GB PROCEDIMENTOS PRÁTICOS E APLICAÇÕES ProcedimentoAtividade nº 1 IDENTIFICAÇÃO DE TIJOLOS Atividade proposta Neste experimento você poderá analisar os tipos de blocos e tijolos conforme sua espessura forma maciço ou vazado No final deste experimento você poderá analisar os efeitos da geometria orientação dos tijolos no suporte da estrutura e estado de umidade sobre a resistência à compressão Ainda através das classificações da NBR 15270 ABNT 2017 identificará se os blocos ou os tijolos terão função estrutural EST ou de vedação VED Querido aluno como você sabe é provável que o tijolo seja o material de construção artificial mais antigo do mundo e apesar de não ter a grandeza da pedra ou a modernidade do concreto e do aço possui uma notável série de propriedades são econômicos resistentes às intempéries à prova de fogo podem ser feitos de materiais naturais são recicláveis ambientalmente 34 Público eficientes e com sua estrutura de célula aberta armazena calor e o libera lentamente tornando construções frescas no verão e quentes no inverno Na indústria da construção civil a escolha dos tipos adequados de blocos e tijolos desempenha um papel fundamental na criação de estruturas sólidas seguras e esteticamente agradáveis Vamos explorar os principais tipos de blocos e tijolos utilizados na construção juntamente com as equações para determinação da massa específica e da resistência à compressão duas propriedades cruciais para avaliar a qualidade e a adequação desses materiais Tipos de Blocos e Tijolos com relação ao material de origem Blocos e tijolos de Cerâmica Fabricados a partir de argila e submetidos a altas temperaturas os tijolos de cerâmica são amplamente usados na construção de paredes e estruturas em edifícios residenciais e comerciais Eles vêm em diferentes cores tamanhos e texturas Blocos e tijolos de Concreto Feitos a partir de uma mistura de cimento areia e agregados os tijolos e blocos de concreto são apreciados por sua durabilidade e resistência à compressão São usados em diversos tipos de construções e estão disponíveis em várias dimensões e acabamentos Blocos de Concreto Celular Autoclavado BCCA Esses blocos são leves isolantes térmicos e acústicos feitos de concreto aerado São ideais para alvenaria estrutural e proporcionam eficiência energética Blocos ou tijolos de Solo Cimento Produzidos a partir de uma mistura de solo cimento e água esses blocos e tijolos são uma alternativa sustentável e econômica para a construção especialmente em áreas onde os recursos são limitados Massa Especifica A massa especifica ρ de um bloco ou tijolo é uma medida de sua densidade relativa e é determinada pela razão entre a massa do material m e seu volume V A equação para calcular a massa específica é Massa Especifica ρ Massa m Volume V Essa medida é importante para avaliar a densidade do material e consequentemente sua capacidade de suportar cargas Resistência à Compressão A resistência à compressão é uma medida da capacidade de um bloco ou tijolo suportar cargas aplicadas na direção da compressão É avaliada por meio de testes 35 Público de laboratório e é expressa em unidades de pressão como Megapascal MPa A equação que descreve a resistência à compressão é Resistência à Compressão R Força Máxima Aplicada F Área da Seção Transversal A A resistência à compressão é uma propriedade crítica para garantir a estabilidade e a segurança das estruturas construídas com esses materiais Sendo que a escolha dos tipos de blocos e tijolos na construção depende das necessidades específicas de cada projeto Procedimentos para a realização da atividade Nesta prática você investigará os testes necessários para validar blocos e tijolos de acordo com o controle de qualidade estabelecido por norma que deve ser seguido em obra e com isso ser capaz de encontrar a resistência de compressão e índice de absorção O experimento foi dividido em 6 principais passos A Aparelhagem da bancada 1 No início você encontrará 13 amostras de cada tipo de tijolo Passe o mouse sobre elas para ver a numeração Clique com o botão direito no Tijolo Furado 1 e escolha Colocar próximo ao paquímetro 36 Público B Medindo as dimensões dos materiais 2 Depois clique no paquímetro e escolha Medir comprimento O paquímetro se moverá para a medição e uma escala aparecerá no topo da tela permitindo que você veja o comprimento Selecione Medir altura e Medir largura da mesma forma anotando todas as medidas 37 Público 3 Escolha Colocar no tampo para mover o paquímetro de volta Coloque a amostra inicial de volta em sua posição e selecione uma nova amostra para medição repetindo o procedimento até cobrir todas Anote os dados e calcule a média das dimensões de cada tipo C Pesando as amostras 4 Ligue a balança na bancada clicando no botão LIGAR Para medir a massa seca clique no tijolo e escolha Colocar na balança Verifique se a amostra está seca Se não estiver vá para o passo 7 antes de continuar 38 Público 5 Depois de medir a massa seca submerja o tijolo em água selecionando Submergir no tanque para deixálo imerso por 24 horas Você pode pular essa espera clicando em Pular etapa de espera Após esse período escolha Remover corpo de prova para retirar a amostra 39 Público 6 Meça a massa úmida colocando a amostra na balança novamente A massa será maior Registre esse valor e siga para preparar a amostra para o próximo teste 40 Público 7 Caso já tenha determinado a massa úmida ou caso você tenha molhado a amostra antes de determinar a massa seca você precisará utilizar a estufa Para isso selecione a opção Abrirfechar estufa Observe que a estufa será aberta Após abrir a estufa clique no tijolo e selecione a opção Colocar na estufa Com isso o tijolo será colocado na estufa para secar Após Selecione a opção Abrirfechar estufa Com a estufa fechada e o tijolo em seu interior selecione a opção Ligardesligar estufa Observe que a amostra será secada à temperatura de 41 Público 105 C na estufa durante 24 horas Depois de decorrido o tempo selecione a opção Abrirfechar estufa A porta da estufa será aberta e o tijolo estará seco possibilitando a realização do próximo ensaio Clique sobre o tijolo e selecione a opção Colocar na posição inicial 8 Realize esse processo com outras amostras posicione a próxima na balança e repita os passos de 4 a 7 até a amostra 6 para cada tipo de tijolo conforme as normas indicam para calcular a absorção de água D Capeamento do bloco 9 Após essas etapas clique no Tijolo Furado 1 e escolha Realizar capeamento O bloco será capeado e colocado na bancada E Ensaio de compressão 10 Antes do teste de compressão submerja o tijolo no tanque por 6 horas ou opte por Pular etapa de espera clicando com o botão direito sobre o tijolo e em seguida em Submergir ao tanque Retire a amostra após este tempo e preparea para o próximo passo 42 Público 11 Para o teste de compressão selecione Ensaiar corpo de prova A amostra será posicionada na prensa Clique para Iniciar ensaio A máquina aumentará a carga até o rompimento e a tela mostrará uma mensagem Anote a carga no rompimento Visualização Alt2 Estufa Alt3 Balança Alt4 Tanque e capeamento Alt5 Tijolos Colocar na balança Colocar próximo ao paquímetro Realizar capeamento Colocar na posição inicial Submergir no tanque Colocar na estufa Ensaiar corpo de prova Descartar corpo de prova Visualização Alt2 Estufa Alt3 Balança Alt4 Tanque e capeamento Alt5 Tijolos Iniciar ensaio Descartar corpo de prova MÁQUINA DE ENSAIO Equipamento para aplicação de carga com velocidade controlada e parada automática via dinamômetro Público 43 44 Público 12 Após descarte a amostra clicando na máquina e selecione Descartar corpo de prova Volte para a visualização geral usando Alt1 Escolha uma nova amostra e repita o capeamento e teste de compressão até completar todas as amostras F Calculando o índice de absorção de água e resistência à compressão 13 Com os dados coletados calcule o índice de absorção de água e resistência à compressão para cada conjunto analisado Avaliando os resultados 1 Você deverá elaborar uma tabela como a seguinte Dados Tijolo Furado Número da amostra Largura mm Comprimento mm Massa Seca Ms g Massa Úmida Mu g AA F kN Fb MPa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 45 Público 13 Média 2 Elabore um relatório descrevendo o experimento por meio de imagens e apresente o cálculo do índice de absorção de água e resistência à compressão de cada lote analisado Checklist Acesse no seu AVA clicando no link Identificação de Tijolos ID 122 Meça as dimensões efetivas do tijolo furado Meça as outras dimensões efetivas Determine a Massa Seca Ms Determine a Massa Úmida Mu utilizando o tanque de água Utilize a estufa para secar a amostra do tijolo furado Repita os procedimentos com as outras amostras Faça o capeamento Prepare o tijolo capeado para o ensaio de compressão Execute o ensaio de compressão Repita o ensaio nas outras amostras Determine o índice de absorção de água e resistência à compressão de cada lote analisado RESULTADOS Resultados do experimento Ao final dessa aula prática você deverá enviar um arquivo em word contendo as informações obtidas no experimento os cálculos realizados em conjunto com um texto conclusivo a respeito das informações obtidas O arquivo não pode exceder o tamanho de 2Mb Referências bibliográficas ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15270 Componentes cerâmicos Blocos e Tijolos para alvenaria Rio de Janeiro 2017 Resultados de Aprendizagem O ensaio de tijolos ao testar a resistência à compressão e a absorção de água fornece dados importantes sobre a durabilidade e a integridade estrutural dos materiais cerâmicos utilizados na construção civil Quando se avalia a resistência à compressão o foco está em determinar a capacidade do tijolo de suportar cargas sem sofrer deformações ou rupturas o que é essencial para garantir a segurança das edificações Tijolos com alta resistência à compressão são indicativos de uma boa qualidade na manufatura e seleção dos materiais Por outro lado a absorção de água é um fator crítico que influencia a durabilidade do tijolo especialmente em ambientes úmidos Tijolos com baixa absorção de água têm menor susceptibilidade a danos 46 Público causados por ciclos de congelamento e descongelamento e à formação de eflorescências assegurando uma longa vida útil Consequentemente os resultados de aprendizagem de tais ensaios não apenas guiam o processo de produção melhorando a qualidade e eficiência mas também asseguram que as construções sejam seguras duráveis e sustentáveis UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL AGREGADOS MASSA UNITÁRIA E VOLUMES DE VAZIOS ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO Os agregados desempenham um papel fundamental na construção civil sendo componentes essenciais na formulação do concreto e argamassas Sua granulometria forma textura e propriedades físicas influenciam diretamente o desempenho das estruturas construídas Dentre essas propriedades a massa unitária e o volume de vazios são parâmetros essenciais para a dosagem correta dos materiais impactando na resistência trabalhabilidade e durabilidade das misturas cimentícias De acordo com Neville 2016 O controle da massa unitária e do volume de vazios dos agregados é fundamental para garantir a adequada dosagem do concreto influenciando diretamente sua resistência trabalhabilidade e durabilidade Dessa forma conhecer e analisar essas propriedades é essencial para a escolha adequada dos agregados e para a otimização do consumo de cimento garantindo um melhor desempenho das estruturas Neste relatório serão apresentados os conceitos teóricos a metodologia aplicada e os resultados obtidos nos ensaios de determinação da massa unitária e do volume de vazios dos agregados conforme as normas técnicas vigentes 2 MATERIAIS E MÉTODOS 21 Materiais utilizados Os materiais usados na prática foram os seguintes Agregados graúdos e miúdos brita e areia Balança com precisão de 01 g Recipiente cilíndrico de volume conhecido balde de 5L ou outro conforme norma Haste metálica para adensamento Régua metálica ou espátula para nivelamento do material Imagem 01 Laboratório com os materiais usados Fonte Autor 2025 22 Métodos O procedimento seguiu as diretrizes da ABNT NBR 78092006 Agregados Determinação da massa unitária e do volume de vazios 221 Determinação da massa unitária O recipiente cilíndrico foi seco e pesado vazio m₁ O agregado foi colocado dentro do recipiente de forma solta Após o preenchimento o excesso de material foi removido com uma régua metálica para nivelamento O conjunto recipiente agregado foi pesado m₂ A massa unitária foi determinada pela equação Massa unitária m2 m1V onde m1 massa do recipiente vazio m2 massa do recipiente com o agregado V volume do recipiente 222 Determinação do volume de vazios Com a massa unitária determinada foi utilizada a seguinte fórmula para o cálculo do volume de vazios Volume de vazios 1 Massa unitária Massa Específica Real 100 onde Massa Específica Real é determinada por ensaios prévios conforme a ABNT NBR 97761987 3 RESULTADOS O ensaio foi repetido 3 vezes e o valor da massa específica foi indicado como a média dos resultados obtidos em cada ensaio Portanto estão expressos na tabela os resultados Tabela 01 Massa unitária obtida Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Massa do recipiente m1 1900 gramas 1900 gramas 1900 gramas Massa do conjunto m2 16397 gramas 16390 gramas 16405 gramas Volume do recipiente V 10187556 cm3 10187556 cm3 10187556 cm3 Massa unitária 1423 gcm3 14223 gcm3 14238 gcm3 Fonte autor 2025 A média obtida entre os 3 resultados foi de 1423 gcm3 Com esse resultado podemos realizar o cálculo do volume de vazios a partir da fórmula exibida acima O valor obtido do volume de vazios foi de 5134 31 Questões propostas 1 Qual a importância deste ensaio para o estudo dos materiais de construção civil O ensaio de massa unitária e volume de vazios dos agregados é de grande importância para o estudo dos materiais de construção civil pois fornece informações essenciais para a dosagem correta do concreto e argamassas impactando diretamente a qualidade e o desempenho das estruturas 2 O que a determinação da massa unitária e índice de vazios impacta no traço do material A determinação da massa unitária e do índice de vazios tem um impacto significativo no traço do concreto e da argamassa influenciando diretamente sua dosagem desempenho e economia 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O ensaio de determinação da massa unitária e do volume de vazios dos agregados permitiu a análise de características físicas fundamentais para a composição de concretos e argamassas Através da metodologia aplicada foi possível verificar a influência da compactação na densidade do material evidenciando a diferença entre a massa unitária no estado solto e compactado Os resultados obtidos demonstram que agregados com menor volume de vazios proporcionam uma melhor acomodação entre as partículas reduzindo o consumo de pasta de cimento e consequentemente otimizando a trabalhabilidade e a resistência do concreto Além disso a comparação com a massa específica real permitiu avaliar a quantidade de espaços vazios existentes no material informação essencial para a dosagem correta dos agregados Dessa forma o conhecimento dessas propriedades contribui diretamente para a qualidade das estruturas de concreto auxiliando na escolha adequada dos materiais e na melhoria da eficiência das misturas cimentícias Ensaios como este são indispensáveis para garantir a durabilidade e o desempenho das obras tornandose uma etapa essencial no controle tecnológico dos agregados 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 78092006 Agregados Determinação da massa unitária e do volume de vazios Rio de Janeiro 2006 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 97761987 Agregados Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco de Chapman Rio de Janeiro 1987 MEHTA P K MONTEIRO P J M Concreto microestrutura propriedades e materiais 2 ed São Paulo IBRACON 2014 NEVILLE A M Propriedades do concreto 5 ed São Paulo Bookman 2016 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL AGREGADOS COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO O ensaio de composição granulométrica de agregados é fundamental para a classificação e o controle de qualidade dos materiais utilizados na construção civil Esse procedimento segue as diretrizes da NBR 17054 Agregados Determinação da Composição Granulométrica sendo essencial para avaliar a distribuição das partículas e determinar parâmetros importantes como a dimensão máxima característica e o módulo de finura A granulometria dos agregados influencia diretamente a trabalhabilidade a compacidade e a resistência do concreto tornando esse ensaio uma etapa essencial para a escolha adequada dos materiais Neste relatório serão apresentados os procedimentos realizados os cálculos obtidos e uma análise dos resultados 2 Materiais e Métodos 21 Materiais Utilizados Os materiais utilizados foram Amostra de agregado com massa mínima recomendada pela norma Peneiras padronizadas série normal e intermediária Agitador mecânico de peneiras ou peneiramento manual Balança de precisão 01 g Recipiente para pesagem Pincel para limpeza das peneiras 22 Procedimento Experimental A prática ocorreu da seguinte forma 1 Pesagem da amostra de agregado seco 2 Empilhamento das peneiras na ordem decrescente de abertura da maior para a menor 3 Colocação da amostra sobre a peneira superior 4 Agitação mecânica ou manual das peneiras por um tempo adequado 5 Pesagem do material retido em cada peneira 6 Cálculo da porcentagem retida e acumulada 7 Determinação da dimensão máxima característica e do módulo de finura 3 RESULTADOS 31 Tabela de Peneiramento da amostra 1 Vale ressaltar que a amostra 1 tem peso total de 50583 gramas Tabela 01 Massa retida em cada peneira para a amostra 1 Peneira mm Massa retida g Retida Retida acumulada 125 26418 5223 5223 95 17425 3445 8668 63 4761 941 9609 48 526 104 9713 24 388 077 979 Fundo 1066 21 1000 Fonte autor 2025 Ademais a amostra 2 tem peso de 50506 gramas Tabela 02 Massa retida em cada peneira para a amostra 2 Peneira mm Massa retida g Retida Retida acumulada 125 26378 5223 5223 95 17398 3445 8668 63 4754 941 9609 48 525 104 9713 24 387 077 979 Fundo 1064 21 1000 Fonte autor 2025 32 Cálculo do Módulo de Finura MF O Módulo de Finura MF é obtido pela soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras padronizadas dividida por 100 MF 5223 8609 9613 9713 979 100 7 53 Esse valor foi igual para ambas as amostras 33 Determinação da Dimensão Máxima Característica A dimensão máxima característica é a abertura da peneira que retém no máximo 5 da amostra total logo é possível identificar que é a peneira de 95 mm que é um valor comum a ambas as tabelas também Imagem 01 Peneiras posicionadas com a amostra na balança Fonte Autor 2025 4 CONCLUSÃO A partir dos resultados obtidos foi possível identificar a distribuição granulométrica do agregado estudado O cálculo do módulo de finura permitiu classificar o material como miúdo ou graúdo influenciando sua aplicação no concreto Além disso a determinação da dimensão máxima característica auxilia na escolha adequada dos agregados para otimizar a compacidade e reduzir o consumo de cimento Os resultados obtidos foram comparados com padrões normativos garantindo que o agregado esteja dentro dos limites recomendados para uso na construção civil Assim este ensaio se mostra essencial para o controle tecnológico dos materiais impactando diretamente a qualidade e durabilidade das estruturas de concreto 5 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 170542022 Agregados Determinação da Composição Granulométrica Método de Ensaio Rio de Janeiro 2022 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO PARTICIPANTES CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO A massa específica do cimento é uma das propriedades fundamentais para caracterizar o cimento e determinar sua dosagem correta nas misturas de concreto Esse ensaio realizado de acordo com a NBR 166972018 tem como objetivo a determinação da massa do cimento por unidade de volume utilizando um líquido não reativo querosene para o preenchimento de porosidades do cimento A massa específica influencia diretamente o desempenho do cimento em termos de resistência e hidratação além de afetar as propriedades do concreto final 2 MATERIAIS USADOS Os materiais utilizados no experimento foram os seguintes Líquido não reativo querosene Utilizado para preencher os espaços vazios entre as partículas do cimento sem reagir com o material Frasco volumétrico de Le Chatelier Frasco de vidro borossilicato com capacidade de aproximadamente 250 cm³ utilizado para medir o volume do cimento Balança de precisão Para pesagem da amostra de cimento e do frasco Recipiente para a amostra Para acondicionar o cimento durante o procedimento Recipiente para banho termorregulador Para manter a temperatura constante durante o processo Termômetro Para medir a temperatura do líquido e garantir condições ideais para o ensaio Amostra de cimento Cimento a ser testado Funil de haste longa e curta Para facilitar o preenchimento do frasco com o cimento e o querosene 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Preparação do Equipamento O frasco de Le Chatelier foi limpo seco e pesado com precisão m₁ O querosene foi utilizado como líquido não reativo para preencher os poros do cimento A temperatura do querosene foi ajustada de acordo com a norma para garantir resultados precisos Adição do Cimento A amostra de cimento foi cuidadosamente pesada m₂ e introduzida no frasco volumétrico de Le Chatelier O funil de haste longa foi usado para garantir que o cimento fosse colocado sem causar aglomeração Preenchimento do Frasco com Querosene O frasco de Le Chatelier foi preenchido com querosene até o volume de referência utilizando o funil de haste curta O volume inicial do frasco com cimento e querosene foi registrado V₁ Cálculos do Volume de Cimento O frasco foi então agitado para garantir que o cimento estivesse totalmente saturado pelo querosene eliminando quaisquer bolhas de ar O volume final do cimento saturado foi medido após estabilização do líquido V₂ Cálculo da Massa Específica do Cimento A massa específica do cimento foi calculada pela fórmula Massa específica do cimento m₂ V₂ V₁ onde m₂ massa do cimento g V₁ volume do frasco com querosene sem o cimento cm³ V₂ volume final do frasco com cimento saturado de querosene cm³ Imagem 01 Materiais dispostos com a pesagem do cimento Fonte Autor 2025 Imagem 02 Frasco Le Chatelier preenchido com querosene e cimento Fonte Autor 2025 4 RESULTADOS Os resultados obtidos estão expressos mediante a seguinte tabela Tabela 01 Dados obtidos em experimento Descrição Valor gcm³ Massa do frasco vazio m₁ 1500 g Massa do frasco com cimento m₂ 210 g Volume inicial do frasco V₁ 1 cm³ Volume final do frasco com cimento e querosene V₂ 209 cm³ Fonte autor 2025 Com isso realizando os cálculos obtemos uma massa específica para o cimento de 3015 gcm³ 5 CONCLUSÃO A determinação da massa específica do cimento resultou em um valor de 3015 gcm³ o que é bastante próximo do intervalo esperado para o Cimento Portland geralmente compreendido entre 310 gcm³ e 320 gcm³ Apesar da proximidade a leve diferença sugere a necessidade de repetir o ensaio com maior rigor atentandose a fatores que podem ter influenciado o resultado como eventuais imprecisões na dosagem do cimento ou na eliminação de bolhas de ar durante a utilização do líquido de deslocamento querosene A correta determinação da massa específica é fundamental no controle de qualidade dos materiais pois influencia diretamente no traço do concreto e da argamassa impactando propriedades como a resistência mecânica a durabilidade e a trabalhabilidade Um valor de massa específica fora dos padrões pode indicar alterações na composição do cimento como a presença de adições minerais ou a incorporação de umidade que podem comprometer o desempenho das estruturas Assim a realização criteriosa deste ensaio é essencial para assegurar que o cimento atenda às especificações normativas garantindo a qualidade a segurança e a vida útil das obras 6 REFERÊNCIAS NBR 166972018 Cimento Portland Requisitos Rio de Janeiro 2018 NBR 121272017 Cimento Portland Determinação da massa específica Rio de Janeiro 2017 Concreto microestrutura propriedades e materiais 2 ed São Paulo IBRACON 2014 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL IDENTIFICAÇÃO DE TIJOLOS ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO Os tijolos são materiais fundamentais na construção civil utilizados principalmente para vedação e estruturação de edificações A identificação dos tijolos é essencial para determinar sua qualidade resistência e adequação ao uso Esse relatório tem como objetivo classificar e analisar os principais tipos de tijolos utilizados na construção verificando suas características físicas dimensões textura e composição A NBR 15270 da ABNT regulamenta os requisitos para tijolos e blocos cerâmicos enquanto a NBR 7170 trata dos tijolos maciços de concreto A escolha do tipo adequado de tijolo influencia diretamente a resistência da alvenaria o conforto térmico e a durabilidade da estrutura 2 MATERIAIS USADOS Os materiais usados foram Amostras de tijolos cerâmico de concreto e solocimento Trena ou paquímetro para medição das dimensões Balança de precisão para pesagem dos tijolos Superfície plana para verificação do assentamento Martelo de borracha para análise da sonoridade Recipiente com água para teste de absorção 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1 Classificação do Tipo de Tijolo Observação visual para identificação do tipo cerâmico concreto ou solocimento Avaliação da cor textura e quantidade de furos se houver 2 Medição das Dimensões Com auxílio de uma trena ou paquímetro foram medidos comprimento largura e altura dos tijolos Comparação com os valores padronizados conforme a NBR 15270 3 Análise da Superfície e Textura Verificação de irregularidades rachaduras ou defeitos visíveis 4 Teste de Absorção de Água O tijolo foi pesado seco massa inicial Mergulhado em água Após esse período retirado e pesado novamente massa final A absorção foi calculada pela fórmula Absorção Massa úmida Massa seca Massa seca 100 5 Verificação da Resistência ao Manuseio O tijolo foi pressionado até sua ruptura Imagem 01 Medição do bloco cerâmico Fonte Autor 2025 4 RESULTADOS O resumos dos dados obtidos estão expressos na seguinte tabela Tabela 01 Dados acerca dos tijolos furados Dados tijolo furado Número da amostra Largura mm Comprim ento mm Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN Fb MPa 1 2902 1194 38384 g 44349 g 1554 9901 285 2 2903 1193 38286 g 44714 g 1679 9822 283 3 2902 1197 37921 g 44277 g 1676 986 284 4 29035 11885 38738 g 44891 g 1588 9791 284 5 29035 120 39125 g 4485 g 1463 9886 284 6 2902 1197 37955 g 44413 g 1701 986 284 7 29045 1204 3923 g 44498 g 1342 9791 28 8 2895 1214 38484 g 45091 g 1717 9764 278 9 2905 119 38734 g 4461 g 1517 9832 284 10 2898 1194 38235 g 44232 g 1568 9905 286 11 2899 1201 38506 g 44798 g 1634 9861 283 12 2902 1199 39371 g 44485 g 1299 9793 281 13 28965 1206 38839 g 44562 g 1473 9814 281 Média 29012 11982 386006 g 445977 g 1553 9837 283 Fonte autor 2025 Análise dos dados Tijolos cerâmicos furados Com base nos dados de 13 amostras observase que as dimensões médias dos blocos foram de 29012 mm de comprimento e 11982 mm de largura valores compatíveis com os padrões comerciais de tijolos furados utilizados em alvenaria de vedação A massa seca média foi de 386006 g enquanto a massa úmida média atingiu 445977 g resultando em uma absorção de água AA média de 1553 com variações entre 1299 e 1717 Esses valores se enquadram na faixa aceitável para blocos cerâmicos de vedação que geralmente apresentam absorções entre 10 e 20 embora valores mais baixos sejam preferíveis por indicarem menor porosidade e consequentemente maior durabilidade e melhor desempenho frente à umidade A variação observada é relativamente pequena e aponta para uma produção com bom controle de homogeneidade embora algumas unidades com AA acima de 17 indiquem pontos de atenção no processo de queima ou mistura da argila Quanto ao desempenho mecânico a força máxima de ruptura F variou de 9764 kN a 9905 kN com média de 9837 kN Essa constância entre as amostras revela uma boa uniformidade no processo produtivo Ao converter a força aplicada em resistência à compressão Fb considerando a área de carregamento obtevese uma resistência média de 283 MPa variando de 278 MPa a 286 MPa Esses valores de resistência são adequados para blocos de vedação que segundo a ABNT NBR 152701 não precisam atingir os mesmos requisitos exigidos para blocos estruturais mas ainda assim devem apresentar integridade suficiente para suportar cargas de montagem e garantir a estabilidade da alvenaria Ressaltase no entanto que a resistência observada se mantém no limite inferior da faixa aceitável para blocos estruturais caso este seja o uso pretendido o que exigiria atenção e talvez reforço nos elementos estruturais da obra Em síntese os tijolos analisados apresentam características físicas e mecânicas compatíveis com blocos cerâmicos de vedação com boa uniformidade dimensional absorção de água controlada e resistência à compressão adequada A leve variação nos índices de absorção deve ser monitorada já que altos níveis podem comprometer a aderência com argamassa e a durabilidade em ambientes úmidos No geral os dados indicam que os tijolos possuem qualidade satisfatória sendo recomendável manter o controle de qualidade ao longo do processo de produção para garantir a estabilidade desses parâmetros Tabela 02 Dados acerca dos tijolos maciços Dados tijolo maciço Número da amostra Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN 1 19392 g 23394 g 2064 44002 2 19327 g 23014 g 1907 44326 3 19623 g 23322 g 1885 44143 4 19182 g 23336 g 2165 44113 5 19407 g 23446 g 2081 4417 6 19312 g 23399 g 2116 44245 Média 193738 g 233185 g 2036 4417 Fonte autor 2025 Análise dos dados Tijolos maciços A massa seca das amostras variou de 19182 g a 19623 g com média de 193738 g enquanto a massa úmida apresentou valores entre 23014 g e 23446 g resultando em uma média de 233185 g Com base nesses dados os valores de absorção de água AA variaram de 1885 a 2165 com média de 2036 Essa faixa é compatível com o comportamento típico de tijolos cerâmicos de vedação cuja absorção geralmente se situa entre 15 e 25 Contudo caso os tijolos sejam destinados a alvenaria estrutural esses índices estão no limite superior o que exige maior atenção já que altos níveis de absorção indicam elevada porosidade podendo afetar a durabilidade e a aderência da argamassa se o material não for previamente umedecido no assentamento A resistência à compressão representada pela força máxima suportada pelas amostras antes da ruptura demonstrou excelente uniformidade oscilando entre 44002 kN e 44326 kN com média de 4417 kN Essa constância sugere um bom controle de qualidade no processo de fabricação resultando em um produto com desempenho mecânico confiável Para uma análise mais completa da resistência seria necessário converter esses valores em MPa o que depende da área da face comprimida dos tijolos Entretanto mesmo sem essa conversão a força absoluta observada indica uma boa resistência estrutural especialmente se o uso for destinado a vedação De forma geral os resultados demonstram que os tijolos analisados apresentam comportamento físico coerente com suas aplicações tradicionais especialmente em alvenarias de vedação A uniformidade nos valores de absorção e resistência indica uma fabricação consistente o que contribui para a qualidade e a durabilidade das construções nas quais forem empregados Ainda assim é recomendável monitorar o teor de absorção para garantir que o desempenho do tijolo não seja comprometido em condições de maior exigência estrutural ou de exposição à umidade Tabela 03 Dados acerca dos tijolos laminados Dados tijolo laminado Número da amostra Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN 1 15488 g 18754 g 2108 21982 2 1545 g 18751 g 2136 21993 3 15465 g 1878 g 2143 22189 4 15614 g 18804 g 2043 22188 5 15669 g 18872 g 2044 22209 6 15607 g 18709 g 1987 22289 Média 155488 g 187783 g 2077 22142 Fonte autor 2025 As massas seca e úmida apresentaram pouca variação entre as amostras com médias de 155488 g seca e 187783 g úmida o que reflete uma boa uniformidade na densidade e no processo de produção A diferença entre essas massas resulta nos valores de absorção de água AA que variaram de 1987 a 2143 com uma média de 2077 Essa faixa de absorção é típica de materiais cerâmicos porosos utilizados em alvenarias de vedação No entanto o fato de todos os valores superarem 19 indica que o material possui alta porosidade o que pode impactar a durabilidade em ambientes úmidos e exigir cuidados durante o assentamento como a préumedecimento do tijolo para evitar que absorva demasiada água da argamassa e prejudique sua aderência Quanto à resistência à compressão os valores de força máxima aplicada até a ruptura F mostraram grande uniformidade variando de 21982 kN a 22289 kN com uma média de 22142 kN Essa constância indica excelente controle de qualidade no processo de fabricação e garante confiabilidade no desempenho mecânico do tijolo Para uma avaliação mais aprofundada seria necessário converter essa força em tensão MPa levando em conta a área de aplicação da carga No entanto mesmo em valores absolutos os resultados sugerem boa resistência para uso em alvenaria de vedação A combinação de alta resistência mecânica com níveis de absorção elevados caracteriza os tijolos laminados como materiais com bom desempenho estrutural mas que requerem cuidados quanto à durabilidade em função de sua porosidade Essa característica também os torna mais leves e fáceis de manusear o que é vantajoso para obras com elevada produtividade 5 CONCLUSÕES Os ensaios realizados permitiram avaliar de forma eficaz o comportamento físico e mecânico dos diferentes tipos de blocos cerâmicos analisados Através da comparação entre os resultados foi possível identificar a uniformidade na produção bem como as características específicas de cada tipo de bloco como porosidade absorção de água e resistência à compressão De modo geral os materiais apresentaram desempenho compatível com suas respectivas finalidades destacandose a boa regularidade dimensional e a consistência nos valores de resistência No entanto observouse que os índices de absorção embora dentro de limites aceitáveis exigem atenção quanto ao uso em ambientes úmidos e ao preparo adequado antes da aplicação a fim de garantir o desempenho e a durabilidade das alvenarias Concluise portanto que os blocos cerâmicos avaliados são tecnicamente viáveis para utilização em alvenaria desde que sejam respeitadas as recomendações de uso conforme suas características específicas O controle de qualidade durante a produção continua sendo essencial para assegurar a homogeneidade e a confiabilidade dos materiais na prática construtiva 6 REFERÊNCIAS NBR 152702017 Componentes cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação Rio de Janeiro 2017 NBR 71702014 Tijolo maciço de concreto Requisitos e métodos de ensaio Rio de Janeiro 2014 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL AGREGADOS MASSA UNITÁRIA E VOLUMES DE VAZIOS ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO Os agregados desempenham um papel fundamental na construção civil sendo componentes essenciais na formulação do concreto e argamassas Sua granulometria forma textura e propriedades físicas influenciam diretamente o desempenho das estruturas construídas Dentre essas propriedades a massa unitária e o volume de vazios são parâmetros essenciais para a dosagem correta dos materiais impactando na resistência trabalhabilidade e durabilidade das misturas cimentícias De acordo com Neville 2016 O controle da massa unitária e do volume de vazios dos agregados é fundamental para garantir a adequada dosagem do concreto influenciando diretamente sua resistência trabalhabilidade e durabilidade Dessa forma conhecer e analisar essas propriedades é essencial para a escolha adequada dos agregados e para a otimização do consumo de cimento garantindo um melhor desempenho das estruturas Neste relatório serão apresentados os conceitos teóricos a metodologia aplicada e os resultados obtidos nos ensaios de determinação da massa unitária e do volume de vazios dos agregados conforme as normas técnicas vigentes 2 MATERIAIS E MÉTODOS 21 Materiais utilizados Os materiais usados na prática foram os seguintes Agregados graúdos e miúdos brita e areia Balança com precisão de 01 g Recipiente cilíndrico de volume conhecido balde de 5L ou outro conforme norma Haste metálica para adensamento Régua metálica ou espátula para nivelamento do material Imagem 01 Laboratório com os materiais usados Fonte Autor 2025 22 Métodos O procedimento seguiu as diretrizes da ABNT NBR 78092006 Agregados Determinação da massa unitária e do volume de vazios 221 Determinação da massa unitária O recipiente cilíndrico foi seco e pesado vazio m₁ O agregado foi colocado dentro do recipiente de forma solta Após o preenchimento o excesso de material foi removido com uma régua metálica para nivelamento O conjunto recipiente agregado foi pesado m₂ A massa unitária foi determinada pela equação Massa unitária m2 m1V onde m1 massa do recipiente vazio m2 massa do recipiente com o agregado V volume do recipiente 222 Determinação do volume de vazios Com a massa unitária determinada foi utilizada a seguinte fórmula para o cálculo do volume de vazios Volume de vazios 1 Massa unitária Massa Específica Real 100 onde Massa Específica Real é determinada por ensaios prévios conforme a ABNT NBR 97761987 3 RESULTADOS O ensaio foi repetido 3 vezes e o valor da massa específica foi indicado como a média dos resultados obtidos em cada ensaio Portanto estão expressos na tabela os resultados Tabela 01 Massa unitária obtida Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Massa do recipiente m1 1900 gramas 1900 gramas 1900 gramas Massa do conjunto m2 16397 gramas 16390 gramas 16405 gramas Volume do recipiente V 10187556 cm3 10187556 cm3 10187556 cm3 Massa unitária 1423 gcm3 14223 gcm3 14238 gcm3 Fonte autor 2025 A média obtida entre os 3 resultados foi de 1423 gcm3 Com esse resultado podemos realizar o cálculo do volume de vazios a partir da fórmula exibida acima O valor obtido do volume de vazios foi de 5134 31 Questões propostas 1 Qual a importância deste ensaio para o estudo dos materiais de construção civil O ensaio de massa unitária e volume de vazios dos agregados é de grande importância para o estudo dos materiais de construção civil pois fornece informações essenciais para a dosagem correta do concreto e argamassas impactando diretamente a qualidade e o desempenho das estruturas 2 O que a determinação da massa unitária e índice de vazios impacta no traço do material A determinação da massa unitária e do índice de vazios tem um impacto significativo no traço do concreto e da argamassa influenciando diretamente sua dosagem desempenho e economia 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O ensaio de determinação da massa unitária e do volume de vazios dos agregados permitiu a análise de características físicas fundamentais para a composição de concretos e argamassas Através da metodologia aplicada foi possível verificar a influência da compactação na densidade do material evidenciando a diferença entre a massa unitária no estado solto e compactado Os resultados obtidos demonstram que agregados com menor volume de vazios proporcionam uma melhor acomodação entre as partículas reduzindo o consumo de pasta de cimento e consequentemente otimizando a trabalhabilidade e a resistência do concreto Além disso a comparação com a massa específica real permitiu avaliar a quantidade de espaços vazios existentes no material informação essencial para a dosagem correta dos agregados Dessa forma o conhecimento dessas propriedades contribui diretamente para a qualidade das estruturas de concreto auxiliando na escolha adequada dos materiais e na melhoria da eficiência das misturas cimentícias Ensaios como este são indispensáveis para garantir a durabilidade e o desempenho das obras tornandose uma etapa essencial no controle tecnológico dos agregados 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 78092006 Agregados Determinação da massa unitária e do volume de vazios Rio de Janeiro 2006 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 97761987 Agregados Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco de Chapman Rio de Janeiro 1987 MEHTA P K MONTEIRO P J M Concreto microestrutura propriedades e materiais 2 ed São Paulo IBRACON 2014 NEVILLE A M Propriedades do concreto 5 ed São Paulo Bookman 2016 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL AGREGADOS COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO O ensaio de composição granulométrica de agregados é fundamental para a classificação e o controle de qualidade dos materiais utilizados na construção civil Esse procedimento segue as diretrizes da NBR 17054 Agregados Determinação da Composição Granulométrica sendo essencial para avaliar a distribuição das partículas e determinar parâmetros importantes como a dimensão máxima característica e o módulo de finura A granulometria dos agregados influencia diretamente a trabalhabilidade a compacidade e a resistência do concreto tornando esse ensaio uma etapa essencial para a escolha adequada dos materiais Neste relatório serão apresentados os procedimentos realizados os cálculos obtidos e uma análise dos resultados 2 Materiais e Métodos 21 Materiais Utilizados Os materiais utilizados foram Amostra de agregado com massa mínima recomendada pela norma Peneiras padronizadas série normal e intermediária Agitador mecânico de peneiras ou peneiramento manual Balança de precisão 01 g Recipiente para pesagem Pincel para limpeza das peneiras 22 Procedimento Experimental A prática ocorreu da seguinte forma 1 Pesagem da amostra de agregado seco 2 Empilhamento das peneiras na ordem decrescente de abertura da maior para a menor 3 Colocação da amostra sobre a peneira superior 4 Agitação mecânica ou manual das peneiras por um tempo adequado 5 Pesagem do material retido em cada peneira 6 Cálculo da porcentagem retida e acumulada 7 Determinação da dimensão máxima característica e do módulo de finura 3 RESULTADOS 31 Tabela de Peneiramento da amostra 1 Vale ressaltar que a amostra 1 tem peso total de 50583 gramas Tabela 01 Massa retida em cada peneira para a amostra 1 Peneira mm Massa retida g Retida Retida acumulada 125 26418 5223 5223 95 17425 3445 8668 63 4761 941 9609 48 526 104 9713 24 388 077 979 Fundo 1066 21 1000 Fonte autor 2025 Ademais a amostra 2 tem peso de 50506 gramas Tabela 02 Massa retida em cada peneira para a amostra 2 Peneira mm Massa retida g Retida Retida acumulada 125 26378 5223 5223 95 17398 3445 8668 63 4754 941 9609 48 525 104 9713 24 387 077 979 Fundo 1064 21 1000 Fonte autor 2025 32 Cálculo do Módulo de Finura MF O Módulo de Finura MF é obtido pela soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras padronizadas dividida por 100 MF 5223 8609 9613 9713 979 100 7 53 Esse valor foi igual para ambas as amostras 33 Determinação da Dimensão Máxima Característica A dimensão máxima característica é a abertura da peneira que retém no máximo 5 da amostra total logo é possível identificar que é a peneira de 95 mm que é um valor comum a ambas as tabelas também Imagem 01 Peneiras posicionadas com a amostra na balança Fonte Autor 2025 4 CONCLUSÃO A partir dos resultados obtidos foi possível identificar a distribuição granulométrica do agregado estudado O cálculo do módulo de finura permitiu classificar o material como miúdo ou graúdo influenciando sua aplicação no concreto Além disso a determinação da dimensão máxima característica auxilia na escolha adequada dos agregados para otimizar a compacidade e reduzir o consumo de cimento Os resultados obtidos foram comparados com padrões normativos garantindo que o agregado esteja dentro dos limites recomendados para uso na construção civil Assim este ensaio se mostra essencial para o controle tecnológico dos materiais impactando diretamente a qualidade e durabilidade das estruturas de concreto 5 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 170542022 Agregados Determinação da Composição Granulométrica Método de Ensaio Rio de Janeiro 2022 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO PARTICIPANTES CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO A massa específica do cimento é uma das propriedades fundamentais para caracterizar o cimento e determinar sua dosagem correta nas misturas de concreto Esse ensaio realizado de acordo com a NBR 166972018 tem como objetivo a determinação da massa do cimento por unidade de volume utilizando um líquido não reativo querosene para o preenchimento de porosidades do cimento A massa específica influencia diretamente o desempenho do cimento em termos de resistência e hidratação além de afetar as propriedades do concreto final 2 MATERIAIS USADOS Os materiais utilizados no experimento foram os seguintes Líquido não reativo querosene Utilizado para preencher os espaços vazios entre as partículas do cimento sem reagir com o material Frasco volumétrico de Le Chatelier Frasco de vidro borossilicato com capacidade de aproximadamente 250 cm³ utilizado para medir o volume do cimento Balança de precisão Para pesagem da amostra de cimento e do frasco Recipiente para a amostra Para acondicionar o cimento durante o procedimento Recipiente para banho termorregulador Para manter a temperatura constante durante o processo Termômetro Para medir a temperatura do líquido e garantir condições ideais para o ensaio Amostra de cimento Cimento a ser testado Funil de haste longa e curta Para facilitar o preenchimento do frasco com o cimento e o querosene 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Preparação do Equipamento O frasco de Le Chatelier foi limpo seco e pesado com precisão m₁ O querosene foi utilizado como líquido não reativo para preencher os poros do cimento A temperatura do querosene foi ajustada de acordo com a norma para garantir resultados precisos Adição do Cimento A amostra de cimento foi cuidadosamente pesada m₂ e introduzida no frasco volumétrico de Le Chatelier O funil de haste longa foi usado para garantir que o cimento fosse colocado sem causar aglomeração Preenchimento do Frasco com Querosene O frasco de Le Chatelier foi preenchido com querosene até o volume de referência utilizando o funil de haste curta O volume inicial do frasco com cimento e querosene foi registrado V₁ Cálculos do Volume de Cimento O frasco foi então agitado para garantir que o cimento estivesse totalmente saturado pelo querosene eliminando quaisquer bolhas de ar O volume final do cimento saturado foi medido após estabilização do líquido V₂ Cálculo da Massa Específica do Cimento A massa específica do cimento foi calculada pela fórmula Massa específica do cimento m₂ V ₂ V₁ onde m₂ massa do cimento g V₁ volume do frasco com querosene sem o cimento cm³ V₂ volume final do frasco com cimento saturado de querosene cm³ Imagem 01 Materiais dispostos com a pesagem do cimento Fonte Autor 2025 Imagem 02 Frasco Le Chatelier preenchido com querosene e cimento Fonte Autor 2025 4 RESULTADOS Os resultados obtidos estão expressos mediante a seguinte tabela Tabela 01 Dados obtidos em experimento Descrição Valor gcm³ Massa do frasco vazio m₁ 1500 g Massa do frasco com cimento m₂ 210 g Volume inicial do frasco V₁ 1 cm³ Volume final do frasco com cimento e querosene V₂ 209 cm³ Fonte autor 2025 Com isso realizando os cálculos obtemos uma massa específica para o cimento de 3015 gcm³ 5 CONCLUSÃO A determinação da massa específica do cimento resultou em um valor de 3015 gcm³ o que é bastante próximo do intervalo esperado para o Cimento Portland geralmente compreendido entre 310 gcm³ e 320 gcm³ Apesar da proximidade a leve diferença sugere a necessidade de repetir o ensaio com maior rigor atentandose a fatores que podem ter influenciado o resultado como eventuais imprecisões na dosagem do cimento ou na eliminação de bolhas de ar durante a utilização do líquido de deslocamento querosene A correta determinação da massa específica é fundamental no controle de qualidade dos materiais pois influencia diretamente no traço do concreto e da argamassa impactando propriedades como a resistência mecânica a durabilidade e a trabalhabilidade Um valor de massa específica fora dos padrões pode indicar alterações na composição do cimento como a presença de adições minerais ou a incorporação de umidade que podem comprometer o desempenho das estruturas Assim a realização criteriosa deste ensaio é essencial para assegurar que o cimento atenda às especificações normativas garantindo a qualidade a segurança e a vida útil das obras 6 REFERÊNCIAS NBR 166972018 Cimento Portland Requisitos Rio de Janeiro 2018 NBR 121272017 Cimento Portland Determinação da massa específica Rio de Janeiro 2017 Concreto microestrutura propriedades e materiais 2 ed São Paulo IBRACON 2014 UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL IDENTIFICAÇÃO DE TIJOLOS ALUNO CIDADE ABRIL DE 2025 1 INTRODUÇÃO Os tijolos são materiais fundamentais na construção civil utilizados principalmente para vedação e estruturação de edificações A identificação dos tijolos é essencial para determinar sua qualidade resistência e adequação ao uso Esse relatório tem como objetivo classificar e analisar os principais tipos de tijolos utilizados na construção verificando suas características físicas dimensões textura e composição A NBR 15270 da ABNT regulamenta os requisitos para tijolos e blocos cerâmicos enquanto a NBR 7170 trata dos tijolos maciços de concreto A escolha do tipo adequado de tijolo influencia diretamente a resistência da alvenaria o conforto térmico e a durabilidade da estrutura 2 MATERIAIS USADOS Os materiais usados foram Amostras de tijolos cerâmico de concreto e solocimento Trena ou paquímetro para medição das dimensões Balança de precisão para pesagem dos tijolos Superfície plana para verificação do assentamento Martelo de borracha para análise da sonoridade Recipiente com água para teste de absorção 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1 Classificação do Tipo de Tijolo Observação visual para identificação do tipo cerâmico concreto ou solo cimento Avaliação da cor textura e quantidade de furos se houver 2 Medição das Dimensões Com auxílio de uma trena ou paquímetro foram medidos comprimento largura e altura dos tijolos Comparação com os valores padronizados conforme a NBR 15270 3 Análise da Superfície e Textura Verificação de irregularidades rachaduras ou defeitos visíveis 4 Teste de Absorção de Água O tijolo foi pesado seco massa inicial Mergulhado em água Após esse período retirado e pesado novamente massa final A absorção foi calculada pela fórmula Absorção Massa úmida Massa seca Massa seca 100 5 Verificação da Resistência ao Manuseio O tijolo foi pressionado até sua ruptura Imagem 01 Medição do bloco cerâmico Fonte Autor 2025 4 RESULTADOS O resumos dos dados obtidos estão expressos na seguinte tabela Tabela 01 Dados acerca dos tijolos furados Dados tijolo furado Número da amostra Largura mm Comprim ento mm Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN Fb MPa 1 2902 1194 38384 g 44349 g 1554 9901 285 2 2903 1193 38286 g 44714 g 1679 9822 283 3 2902 1197 37921 g 44277 g 1676 986 284 4 29035 11885 38738 g 44891 g 1588 9791 284 5 29035 120 39125 g 4485 g 1463 9886 284 6 2902 1197 37955 g 44413 g 1701 986 284 7 29045 1204 3923 g 44498 g 1342 9791 28 8 2895 1214 38484 g 45091 g 1717 9764 278 9 2905 119 38734 g 4461 g 1517 9832 284 10 2898 1194 38235 g 44232 g 1568 9905 286 11 2899 1201 38506 g 44798 g 1634 9861 283 12 2902 1199 39371 g 44485 g 1299 9793 281 13 28965 1206 38839 g 44562 g 1473 9814 281 Média 29012 11982 386006 g 445977 g 1553 9837 283 Fonte autor 2025 Análise dos dados Tijolos cerâmicos furados Com base nos dados de 13 amostras observase que as dimensões médias dos blocos foram de 29012 mm de comprimento e 11982 mm de largura valores compatíveis com os padrões comerciais de tijolos furados utilizados em alvenaria de vedação A massa seca média foi de 386006 g enquanto a massa úmida média atingiu 445977 g resultando em uma absorção de água AA média de 1553 com variações entre 1299 e 1717 Esses valores se enquadram na faixa aceitável para blocos cerâmicos de vedação que geralmente apresentam absorções entre 10 e 20 embora valores mais baixos sejam preferíveis por indicarem menor porosidade e consequentemente maior durabilidade e melhor desempenho frente à umidade A variação observada é relativamente pequena e aponta para uma produção com bom controle de homogeneidade embora algumas unidades com AA acima de 17 indiquem pontos de atenção no processo de queima ou mistura da argila Quanto ao desempenho mecânico a força máxima de ruptura F variou de 9764 kN a 9905 kN com média de 9837 kN Essa constância entre as amostras revela uma boa uniformidade no processo produtivo Ao converter a força aplicada em resistência à compressão Fb considerando a área de carregamento obtevese uma resistência média de 283 MPa variando de 278 MPa a 286 MPa Esses valores de resistência são adequados para blocos de vedação que segundo a ABNT NBR 152701 não precisam atingir os mesmos requisitos exigidos para blocos estruturais mas ainda assim devem apresentar integridade suficiente para suportar cargas de montagem e garantir a estabilidade da alvenaria Ressaltase no entanto que a resistência observada se mantém no limite inferior da faixa aceitável para blocos estruturais caso este seja o uso pretendido o que exigiria atenção e talvez reforço nos elementos estruturais da obra Em síntese os tijolos analisados apresentam características físicas e mecânicas compatíveis com blocos cerâmicos de vedação com boa uniformidade dimensional absorção de água controlada e resistência à compressão adequada A leve variação nos índices de absorção deve ser monitorada já que altos níveis podem comprometer a aderência com argamassa e a durabilidade em ambientes úmidos No geral os dados indicam que os tijolos possuem qualidade satisfatória sendo recomendável manter o controle de qualidade ao longo do processo de produção para garantir a estabilidade desses parâmetros Tabela 02 Dados acerca dos tijolos maciços Dados tijolo maciço Número da amostra Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN 1 19392 g 23394 g 2064 44002 2 19327 g 23014 g 1907 44326 3 19623 g 23322 g 1885 44143 4 19182 g 23336 g 2165 44113 5 19407 g 23446 g 2081 4417 6 19312 g 23399 g 2116 44245 Média 193738 g 233185 g 2036 4417 Fonte autor 2025 Análise dos dados Tijolos maciços A massa seca das amostras variou de 19182 g a 19623 g com média de 193738 g enquanto a massa úmida apresentou valores entre 23014 g e 23446 g resultando em uma média de 233185 g Com base nesses dados os valores de absorção de água AA variaram de 1885 a 2165 com média de 2036 Essa faixa é compatível com o comportamento típico de tijolos cerâmicos de vedação cuja absorção geralmente se situa entre 15 e 25 Contudo caso os tijolos sejam destinados a alvenaria estrutural esses índices estão no limite superior o que exige maior atenção já que altos níveis de absorção indicam elevada porosidade podendo afetar a durabilidade e a aderência da argamassa se o material não for previamente umedecido no assentamento A resistência à compressão representada pela força máxima suportada pelas amostras antes da ruptura demonstrou excelente uniformidade oscilando entre 44002 kN e 44326 kN com média de 4417 kN Essa constância sugere um bom controle de qualidade no processo de fabricação resultando em um produto com desempenho mecânico confiável Para uma análise mais completa da resistência seria necessário converter esses valores em MPa o que depende da área da face comprimida dos tijolos Entretanto mesmo sem essa conversão a força absoluta observada indica uma boa resistência estrutural especialmente se o uso for destinado a vedação De forma geral os resultados demonstram que os tijolos analisados apresentam comportamento físico coerente com suas aplicações tradicionais especialmente em alvenarias de vedação A uniformidade nos valores de absorção e resistência indica uma fabricação consistente o que contribui para a qualidade e a durabilidade das construções nas quais forem empregados Ainda assim é recomendável monitorar o teor de absorção para garantir que o desempenho do tijolo não seja comprometido em condições de maior exigência estrutural ou de exposição à umidade Tabela 03 Dados acerca dos tijolos laminados Dados tijolo laminado Número da amostra Massa seca Ms Massa úmida Mu AA F kN 1 15488 g 18754 g 2108 21982 2 1545 g 18751 g 2136 21993 3 15465 g 1878 g 2143 22189 4 15614 g 18804 g 2043 22188 5 15669 g 18872 g 2044 22209 6 15607 g 18709 g 1987 22289 Média 155488 g 187783 g 2077 22142 Fonte autor 2025 As massas seca e úmida apresentaram pouca variação entre as amostras com médias de 155488 g seca e 187783 g úmida o que reflete uma boa uniformidade na densidade e no processo de produção A diferença entre essas massas resulta nos valores de absorção de água AA que variaram de 1987 a 2143 com uma média de 2077 Essa faixa de absorção é típica de materiais cerâmicos porosos utilizados em alvenarias de vedação No entanto o fato de todos os valores superarem 19 indica que o material possui alta porosidade o que pode impactar a durabilidade em ambientes úmidos e exigir cuidados durante o assentamento como a préumedecimento do tijolo para evitar que absorva demasiada água da argamassa e prejudique sua aderência Quanto à resistência à compressão os valores de força máxima aplicada até a ruptura F mostraram grande uniformidade variando de 21982 kN a 22289 kN com uma média de 22142 kN Essa constância indica excelente controle de qualidade no processo de fabricação e garante confiabilidade no desempenho mecânico do tijolo Para uma avaliação mais aprofundada seria necessário converter essa força em tensão MPa levando em conta a área de aplicação da carga No entanto mesmo em valores absolutos os resultados sugerem boa resistência para uso em alvenaria de vedação A combinação de alta resistência mecânica com níveis de absorção elevados caracteriza os tijolos laminados como materiais com bom desempenho estrutural mas que requerem cuidados quanto à durabilidade em função de sua porosidade Essa característica também os torna mais leves e fáceis de manusear o que é vantajoso para obras com elevada produtividade 5 CONCLUSÕES Os ensaios realizados permitiram avaliar de forma eficaz o comportamento físico e mecânico dos diferentes tipos de blocos cerâmicos analisados Através da comparação entre os resultados foi possível identificar a uniformidade na produção bem como as características específicas de cada tipo de bloco como porosidade absorção de água e resistência à compressão De modo geral os materiais apresentaram desempenho compatível com suas respectivas finalidades destacandose a boa regularidade dimensional e a consistência nos valores de resistência No entanto observouse que os índices de absorção embora dentro de limites aceitáveis exigem atenção quanto ao uso em ambientes úmidos e ao preparo adequado antes da aplicação a fim de garantir o desempenho e a durabilidade das alvenarias Concluise portanto que os blocos cerâmicos avaliados são tecnicamente viáveis para utilização em alvenaria desde que sejam respeitadas as recomendações de uso conforme suas características específicas O controle de qualidade durante a produção continua sendo essencial para assegurar a homogeneidade e a confiabilidade dos materiais na prática construtiva 6 REFERÊNCIAS NBR 152702017 Componentes cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação Rio de Janeiro 2017 NBR 71702014 Tijolo maciço de concreto Requisitos e métodos de ensaio Rio de Janeiro 2014

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