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Medicina ·

Saúde Pública

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Saúde Coletiva e Atenção Primária II - SCAPS II\nAtenção Primária à Saúde - APS\n- Atributos Essenciais:\n- Acesso\n- Longitudinalidade\n- Coordenação\n- Integralidade\n\n- Acesso\nLocalização adequada no território\nRampas para cadeirantes\nConhecimento de LIBRAS\nConsultas em tempo oportuno - quando o paciente necessita\nHorários reservados para populações estratificadas (puérperas, preta, saúde mental)\nDisponibilizar contato telefônico para os usuários\nSala de acolhimento\n\n- Longitudinalidade\nRelação de longa duração entre profissionais de saúde e usuários, independente do problema de saúde ou mesmo da existência de algum problema\nProntuário de família\nLista de problemas\nMedicamentos em uso\nFluxograma de exames complementares\nReagendamento de consultas tempo-oportuno\nBusca ativa de faltosos\nAtendimento ao longo do ciclo vital\nAtendimento da família e comunidade\n\n- Coordenação do Cuidado\nIntegrar todo cuidado que o usuário recebe nos diferentes níveis de atenção no sistema de saúde\nResponsabilização contínua sobre o paciente -> integralidade\nEncaminhar (referência), garantir a contra-referência e dar continuidade no cuidado\nAtuar de forma intersetorial\n\n- Integralidade\nInfraestrutura e materiais adequados\nDisponibilidade de serviços: lista dos serviços prestados pela unidade de saúde de fácil acesso aos usuários\nNão fragmentação do cuidado\nCapacitação dos profissionais - matriciamento\nAproveitar as oportunidades de cuidado\n\n- Atributos Derivados\nOrientação Familiar\nOrientação Comunitária\nCompetência Cultural\n\n- Orientação Familiar\nFamília - sujeito da atenção\nA relação entre família-saúde-doença é reconhecida e considerada na avaliação e planejamento do cuidado\nProntuário familiar - Orientação Comunitária\nRealização de diagnóstico de comunidade e demanda\nTerritorialização: identificação de áreas de risco e potencialidades\nGrupos de discussão com a comunidade, ACS\nGrupos terapêuticos\nGrupos educativos\nConselho gestor\n\n- Competência Cultural\nPresença do ACS nas equipes de SF\nUso de linguagem acessível à população\nRespeito às diferentes culturais\nDesafios: subculturas urbanas\n\n- Funções da APS\nResolutibilidade\nCentro de comunicação das redes de atenção à saúde\nResponsabilização pela saúde das populações adscritas\n\n- Princípios da ESF\nAdscrição de clientela: definição precisa do território de atuação\nTerritorialização: mapeamento da área/população\nDiagnóstico da situação de saúde da população: cadastramento das famílias e dos indivíduos; análise da situação de saúde do território\nPlanejamento baseado na realidade local: programação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando solução dos problemas\n\n- Pactos pela Saúde - pacto pela vida\nA implementação do Pacto pela Saúde se dá pela adesão de Municípios, Estados e União ao Termo de Compromisso de Gestão\nO termo estabelece metas e compromissos para cada ente da federação\nPrioridades definidas de acordo com os indicadores de saúde do ente federado\nFormas de transferência dos recursos federais para estados e municípios:\nAtenção Básica\nMédia e alta complexidade da assistência\nVigilância em Saúde\nAssistência farmacêutica\nGestão do SUS - Pactos pela Saúde - pacto pela vida\nPacto pela Vida: compromisso sanitário, prioridades em saúde\nPacto em Defesa do SUS: reafirma o compromisso de todos com o SUS\nPacto de Gestão: responsabilidade de cada ente federativo, regulamenta o financiamento do SUS\n- Pacto de Gestão do SUS:\nEstabelece as responsabilidades claras de cada ente federativo, de forma a diminuir as competências concorrentes e tornar mais evidente o papel de cada um, contribuindo assim, com o fortalecimento da saúde compartilha da solidária no SUS; Definição da responsabilidade sanitária de cada esfera do governo\n\n- Diretrizes para a gestão:\nDescentralização\nRegionalização\nProgramação Pactuada e Integrada\nRegulação\nParticipação e Controle social\nPlanejamento\nGestão do Trabalho\nEducação na Saúde\n\nFinanciamento do SUS:\nFinanciamento de acordo com o Pacto pela Saúde - Pacto de Gestão\nResponsabilidade das três esferas de gestão - União, Estados e Municípios pelo financiamento do SUS\nRedução das inadequações macroregionais, estaduais e regionais, é considerada na metodologia de alocação de recursos Repasse fundo a fundo definido como modalidade preferencial na transferência de recursos entre os gestores Financiamento de custeio com recursos federais organizados e transferidos em blocos de recursos\n\nVigilância em Saúde:\n\n- 12 de julho de 2018 - Criação da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS)\n\n\"Processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção e atuação em condicionantes e determinantes da saúde, para a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças\".\n\n- Política Nacional de Vigilância em Saúde:\n\nEstá concentrada no direito à proteção da saúde e alicerçado ao SUS público e de qualidade Deverá contemplar toda a população em território nacional Deverá priorizar territórios, pessoas e grupos em situação de\nmaior risco e vulnerabilidade - EQUIDADE Os riscos e as vulnerabilidades devem ser identificados, considerando-se as especificidades e singularidades culturais e sociais de seus respectivos territorórios\n\n- Secretaria de Vigilância em Saúde:\n\nÉ responsável, em âmbito nacional, por: Todas as ações de vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis Pela vigilância de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis Pela saúde ambiental Pela saúde do trabalhador Pela análise de situação de saúde da população brasileira\n\n- Vigilância Sanitária:\n\nPromover e proteger a saúde da população Serem capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde\n\nIntervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção, da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse à saúde Abrange: O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidos todas as etapas do processo, da produção ao consumo O controle da prestação de serviços que se relacionem direta ou indiretamente com a saúde\n\n- Estratégias de ação:\n\nRegulamentação dos procedimentos de serviços e produtos de interesse da saúde Comunicação e educação em saúde Articulação e integração Inspeção/ fiscalização\n\n- Vigilância em Saúde Ambiental:\n\nAtuação em todos os fatores ambientais de riscos que interferem na saúde humana; as interrelações entre o homem e o ambiente e vice-versa A necessidade de integração é imprescindível também, com a vigilância epidemiológica, com o sistema nacional de laboratórios de saúde pública, com o sistema de informação em saúde, com a engenharia de saúde pública e saneamento, com a assistência integral à saúde indígena e com a vigilância sanitária, entre outros Abrange: Físicos: Climáticos, ruído, radiação, luminosidade, energia, pressão Químicos: Agrotóxicos, drogas, aditivos alimentares, poluição, inflamáveis, solventes, metais Biológicos: Bactérias, parasitas, vírus, vetores, reservatórios, hospedeiros Psicossociais: estresse, relações humanas, situações de perigo\n\n- Vigilância Epidemiológica:\n\nConjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças, transmissíveis e não-transmissíveis, e agravos à saúde\n\n- Estratégias de ação\n\nColeta de dados Análise e interpretação dos dados Recomendação e promoção das medidas de prevenção e controle Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas Divulgação de informações e orientações Notificação à comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes\n\n- Notificação compulsória imediata:\n\nDeve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível (telefone, email, fax, etc.)\n\n- Demais notificações compulsórias:\n\nDevem ser realizadas com periodicidade semanal à Secretaria de Saúde do Município do local de atendimento do paciente.\n\nMedidas em Saúde:\n\n- A gestão de saúde se processa em três atividades basicas: avaliação, planejamento e execução de ações\n\nIndicadores:\n\n- Termo amplo, utilizado para medidas ajustadas pela sociedade para auxiliar na tomada de decisão\n\n- Capacidade de revelar um determinado aspecto da situação de saúde-doença\n\n- Eleito para alertar qual o momento e o local para desencadear uma ação\n\n- Dados absolutos:\n\nResultado da contagem de um determinado evento Valor ou número bruto Contagem simples Ex: Nº de crianças nascidas no Brasil em 2006: 2.944.928 Obs: não inclui necessariamente características como o tempo, local e pessoas envolvidas\n\n- Dados relativos:\n\nSão medidas de frequência de um grupo de eventos com relação à frequência de outro grupo de eventos Uma medida síntese da relação entre duas contagens, normalmente obtido pela divisão\n\nde dois números, com o objetivo de comparação, Contagem que depende de:\n\nNÚMERO DENOMINADOR\n\npodem ser da mesma natureza\n\npodem ser de naturezas diferentes\n\nExemplos:\n\nO número de mortos na cidade X em 2018 foi de 100 pessoas. Mas quantas pessoas vivem na cidade X?\n\nSe a cidade possui 1000 habitantes morreram 10%\n\nSe a cidade possui 100.000 habitantes morreram 1%\n\nSe a cidade possui 10.000.000 habitantes, morreram 0,01\n\n- Índices:\n\nCaráter multidimensional, integrando, numa medida, vários aspectos de uma determinada situação de saúde-doença Divisão de elementos de natureza diferente Ex:\n\nIMC: PESO(kg) ALTURA (m)\n\n- Proporções:\n\nElementos da mesma natureza e o numerador faz parte do denominador Exemplos: número de partos normais em um hospital, esta não é uma maneira de parto, existe outra maneira de parto dentro do hospital\n\n- número de cesarianas número total de partos - Razões:\n O uso deste termo em epidemiologia expressa a relação entre duas magnitudes da mesma dimensão e natureza o numerador corresponde a uma categoria que exclui o denominador\n Elementos da mesma natureza e o numerador não faz parte do denominador\n número de mulheres\n número de homens\n - Coeficiente:\n Termo usado para designar os fenômenos observados\n Todo coeficiente de risco pode ser usado para cálculos de estimativas e projeções das ocorrências respectivas; nessa função, é renomeado como taxa de risco ou taxa para cálculo de ocorrência correspondente\n - Taxa:\n Termo utilizado para designar as medidas auxiliares nos cálculos de estimativas e projeções de fenômenos dos quais não se tem registros confiáveis\n Exemplo: o coeficiente de natalidade de população A, pode ser utilizado para cálculo de estimativa de natalidade de população B, é chamado de taxa de natalidade\n - Prevalência:\n N DE PESSOAS COM A DOENÇA É A SOMA DE CASOS ANTIGOS COM CASOS NOVOS\n É a divisão entre o número total de casos da doença sobre o número total da população\n Não é possível calcular a prevalência sem o número total de casos\n PREVALÊNCIA NÃO É RISCO!!!!\n Risco: chance da pessoa de adquirir uma doença\n - Aumento da Prevalência:\n Maior tempo de duração da doença\n Aumento da sobrevida do paciente mesmo sem a cura\n Aumento de novos casos\n Imigração (entrada) de pessoas sadias\n Emigração (saída) de pessoas sadias\n Melhora de recursos diagnósticos\n - Diminuição da Prevalência:\n Menor tempo de duração da doença\n Maior letalidade da doença\n Diminuição de novos casos (incidência)\n Imigração (entrada) de pessoas sadias\n Taxa de cura das doenças\n - Incidência:\n N° DE CASOS NOVOS\n POPULAÇÃO TOTAL\n Frequência com que surgem novos casos de uma doença, num intervalo de tempo\n INCIDÊNCIA É RISCO!!!!!\n Medidas de frequência de morbidade - incidência\n - Medidas criadas para descrever o comportamento de uma doença em uma comunidade, ou a probabilidade (risco) de sua ocorrência\n - O que é morbidade: doenças; traumas e lesões; incapacidades\n - Como se mede a morbidade: incidência e prevalência\n - O que são medidas de morbidade?\n Medidas fundamentais para a construção de indicadores de saúde\n Mais difíceis de obter que as de mortalidade\n Morte é evento único e passível de registro obrigatório em uma declaração de óbito\n Morbidade é constituída por múltiplos eventos em várias ocasiões da vida\n Porém, refletem melhor que a mortalidade o impacto das doenças na vida das pessoas\n - Como calcular frequência de morbidade?\n Tem um conceito por trás\n Podem ser expressas como frequências absolutas ou relativas\n - Qual a definição de taxa de incidência:\n expressa o número de casos novos de uma doença que ocorrem durante um determinado período de tempo em uma população sob risco de desenvolver essa doença\n - O que a taxa de incidência relaciona:\n casos novos de uma doença à população sob risco desta doença no mesmo local e período de investigação\n - Qual é o elemento essencial na definição deste indicador: casos novos de determinada doença\n - O que são casos novos ou casos incidentes?\n São aqueles ocorridos entre indivíduos que não apresentavam a doença de interesse no início do período de observação e, portanto, estavam sob risco de adoecer\n - O que a taxa (morbidade) mede: estimativa de risco\n É uma medida de eventos: transição do estado de não doente para doente\n Estima o risco absoluto de ocorrência de uma doença/aggravamento em uma população exposta\n A incidência reflete a dinâmica com que os casos aparecem no decorrer da doença - Uma vez que nem todos os indivíduos são expostos durante todo o período, calcula-se a densidade de incidência, somando, no denominador, a quantidade de tempo em que cada indivíduo foi exposto. O resultado será expresso por pessoas-tempo.\n - Taxa de Ataque\n É utilizada quando se investigam um surto de uma determinada doença em um local onde há uma população bem definida: residência, creche, escola, quartel, casamento etc\n - Taxa de Ataque Secundário\n Casos novos entre os contatos de casos conhecidos\n Emprega o conceito de caso-índice (caso primário)\n - Indicadores de Mortalidade:\n - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM):\n Criado pelo DATASUS para a obtenção regular de dados sobre a mortalidade no país\n A partir da sua criação foi possível captar dados sobre a mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública\n Com bases nessas informações é possível realizar análises de situação, planejando a avaliação\ndas ações e programas na área\n\n- Benefícios:\n\nProdução de estatísticas de\nmortalidade\nConstrução dos principais\nindicadores de saúde\nAnálises estatísticas,\nepidemiológicas e sócio\ndemográficas\n\n- Funcionalidades:\n\nDeclaração de óbito\ninformatizada\nGeração de arquivos de dados em\nvárias extensões para análises em\noutros aplicativos\nRetroalimentação das informações\nocorridas em municípios\ndiferentes de residência do\npaciente\nControle de distribuição das\ndeclarações de nascimentos\n(municipal, regional, estadual e\nfederal)\nTransmissão de dados\nautomatizada utilizando a\ntool sinset gerando a\ntramitação dos dados de forma\nágil e segura entre os níveis\nmunicipal > estadual > federal\nBackup on-line dos níveis de\ninstalação (Municipal, Regional\ne Estadual)\n\nPrincipais Indicadores de\nMortalidade:\n\nMortalidade geral\nMortalidade por sexo\nMortalidade por idade\nRazão de mortalidade\nproporcional e índice de Swaroop-\nUmura\n\nMortalidade por causa\nMortalidade por causa\nLetalidade\nMortalidade materna\nMortalidade Infantil e suas\nsubdivisões: neonatal, neonatal\nprecoce, neonatal tardia, pós-\nneonatal e perinatal\n\n- Mortalidade Geral:\n\nnº de óbitos em dada local e período\npopulação no local e período\n\nNúmero de óbitos em um período em\num local específico, dividido\npela população total deste local,\nno mesmo período\nRepresenta o risco ou\nprobabilidade que outra\npessoa na população morrer ou\nmorrer\nNormalmente expresso por 1000\nhabitantes (padrão)\nNão é a mais indicada para\ncomparar populações diferentes\n\n- Mortalidade por sexo:\n\nMulheres:\n\nnº de óbitos de mulheres\npopulação de mulheres\n\nHomens:\n\nnº de óbitos de homens\npopulação de homens\n\n- Mortalidade por faixa etária:\n\nnº de óbitos de pessoas na faixa etária,\npopulação de pessoas na faixa etária,\n\n- Mortalidade por causa:\n\nnº de óbitos\npopulação