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Literatura

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IMPORTANTE\nData limite para aplicação desta prova: 10/10/2018\nGabarito Oficial\n1- B 6- C\n2- B 7- D\n3- B 8- D\n4- E 9- C\n5- C 10- C\nNota: 7,0\nUNIP INTERATIVA\nCódigo da Prova: 18860451481\nCurso: LETRAS\nSérie ou Período: 3º Bimestre - 4º Semestre\nTipo: Bimestral - Substitutiva\nAluno: 1744504 - CAMILA TATIANE M. OLIVEIRA\n1 - Questões objetivas - valendo 10,00 pontos\nGerada em: 06/10/2018 11:01:50\nQuestões de múltipla escolha\nDisciplina: 546040 - LETRAS INTERDISCIPLINAR\nQuestão 1: Leia o poema a seguir:\nO Fotógrafo\nDifícil fotografar o silêncio.\nEntretanto tentei. Eu conto:\nMadrugada a minha aldeia estava morta.\nNão se ouvia um barulho, ninguém passava entre as casas.\nEu estava saindo de uma festa.\nEram quase quatro da manhã.\nIa o Silêncio pela rua carregando um bêbado.\nPreparei minha máquina.\nO silêncio era um carregador?\nFotografei esse carregador.\nTive outras visões naquela madrugada.\nPreparei minha máquina de novo.\nTinha uma nuvem de jasmins num beiral de um sobrado.\nFotografei o perfume.\nVi uma fã pregada mais na existência do que na pedra.\nFotografei a existência dela.\nVi ainda azul-perdão no olho de um mendigo.\nFotografei o perdão.\nVi uma garça vermelha a desabar sobre uma casa.\nFotografei o sobre.\nFoi difícil fotografar o sobre.\nPor fim cheguei a Nuvem de calça.\nRepresentou pra mim que ela andava na aldeia de braços com Maiakovski - seu criador.\nFotografei a Nuvem de calça e o poeta.\nNinguém outro poeta no mundo faria uma roupa mais justa para cobrir sua noiva.\nA foto saiu legal.\nBARROS, Manoel de. Ensaios fotográficos. Rio de Janeiro: Record, 2007. p. 42.\nEntre os elementos estilísticos encontrados no poema, ressalta:\nA) A foto a que o autor se refere são as imagens que se vê no plano concreto, tal como “Fotografei o perfume”.\nB) A escrita é subjetiva e carregada de uma linguagem metafórica tal como se percebe na leitura dos versos: “Difícil fotografar o silêncio[...] Ia o Silêncio pela rua carregando um bêbado”\nC) A linguagem carregada de subjetividade suscita e torna quase que real a fotografia do silêncio.\nD) A captação da fotografia pelo eu lírico indica a negação dos objetos, do intocável, do incorpóreo, bem como de toda expressão sentimental e emotiva.\nE) A elipse, que é a omissão de um termo não citado anteriormente no contexto, mas detectado pela desinência verbal, é visto no verso “Ia o Silêncio pela rua carregando um bêbado”.\nQuestão 2: Famoso jogador de futebol, Garrincha fez história como um dos melhores, sendo referência temática do poema de Vinicius de Moraes: O anjo de pernas tortas\nA um passe de Didi, Garrincha avança\nColado o couro aos pés, o olhar atento\nDribla um, dribla dois, depois descansa\nComo a medir o lance do momento.\nVem-lhe o pressentimento, ele se lança\nMais rápido que o próprio pensamento,\nDribla mais um, mais dois, à bola trança\nFeliz, entre seus pés - um fio de vento!\nNum só transporte, a multidão contrita\nEm ato de morte se levanta e grita\nSeu uníssono canto de esperança.\nGarrincha, o anjo, escuta e atende: Gooooool!\nÉ pura magia: um G que chuta um O\nDento da meta, um L. E pura dança!\nMORAES, V. Livro de sonetos. 9. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.\nSobre a temática do poema, qual é a alternativa correta?\nA) A linguagem poética é presa, sem tentativas de representação sobre o mundo futebolístico.\nB) O futebol, poesia, de mais posse de bola, muito drible e trajetórias curvilíneas confunde-se com o jogo sonoro, semântico, do próprio poema de Moraes.\nC) Não há jogo sinestésico, ou seja, o eu lírico não nos leva a visualizar uma partida de futebol.\nD) Não há possibilidade de entrega ao leitor à partida descrita no poema.\nE) De forma objetiva, há uma descrição de uma partida de futebol da qual participou Garrincha.\nQuestão 3: Observe a reprodução do quadro O grito de E. Munch, datado de 1893:\nAgora, leia o poema de Drummond:\nO Grito (Munch)\nA natureza grita, apavorante.\nDoem os ouvidos, dói o quadro.\nANDRADE, C. D. de. Farewell. Rio de Janeiro: Record, 1996.\nDada a comparação entre o quadro e o poema, pode-se supor:\nA) Não há proximidade temática entre ambas as obras, apesar do título. B) Ambas as obras buscam traduzir as inquietações do ser diante da vida.\nC) Apesar do título, não confere medo nos textos.\nD) Não há propagação do medo no poema de Drummond.\nE) A força do medo e a força da dor são tratadas, respectivamente, na pintura e no poema.\nQuestão 4: Viagem e Vaga música são duas obras poéticas de Cecília Meireles. De cada obra, apresenta-se, a seguir e respectivamente, um fragmento:\nMotivo\nEu canto porque o instante existe\ne a minha vida está completa.\nNão sou alegre nem sou triste:\nsou poeta.\nIrmão das coisas fugidias,\nnão sinto gozo nem tormento.\nAtravesso noites e dias no vento.\nSe desmorono ou se edifico,\n- não sei, não sei. Não sei se fico\nou passo.\nSei que canto. E a canção é tudo.\nTem sangue eterno a asa ritmada.\nE um dia sei que estarei mudo:\n- mais nada.\nPequena canção\nPássaro da lua,\nque queres cantar,\nnessa terra tua,\nsem flor e sem mar?\nNem osso de ouvido\nPela terra tua.\nTeu canto é perdido,\npássaro da lua...\nPássaro da lua,\npor que estás aqui?\nNem a canção tua\nprecisa de ti!\nSão características dos poemas de Viagem e Vaga Música, de Cecília Meireles, EXCETO:\nA) Presença de elementos provenientes do mundo da natureza, como: vento, ar, pássaro, flor.\nB) Utilização de métrica e rima, apesar da predominância dos versos livres.\nC) Conteúdo intensamente lírico e musicalidade delicada, expressos em poemas curtos.\nD) Expressão da transitoriedade da vida e da efemeridade da existência.\nE) Negação da transcendência da realidade enquanto tema existencial.\nQuestão 5: O poema, a seguir, é de autoria de Carlos Drummond de Andrade, poeta do Modernismo brasileiro.\nO dente morde a fruta envenenada\nA fruta morde o dente envenenado\nO veneno morde a fruta e morde o dente\nO dente, se mordendo, já descobre\nA polpa deliciosíssima do nada\nFonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Reunião. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olymmpio, 1973. p. 107.\nAo relacionar o poema com os fatores de textualidade (coesão, coerência, intertextualidade entre outros), o leitor verifica que: Das afirmações, está correta ou estão corretas: A) Apenas I. B) Apenas II. C) I, II e III. D) II e III. E) Apenas III.\n\nQuestão 6: O trecho do poema a seguir é de Ana Cristina Cesar, retirado do livro Inéditos e dispersos.\n\nArithmadas de um gosto gato\n\nNão sei desenhar gato. Não sei escrever gato. Não sei gato grafar\nNem a linguagem felina das suas arithmancias Nem as arithmancias felinas da sua não-linguagem Nem o que o dito gato pensa do hopopátamo (não o de Eliot) Eliot e os gatos de Eliot (\"Practical Cats\") Os que não sei e nunca escreverei na tua cama. O hipotatamo e suas hipopotamas ameaçam gato (que não é hopopato) Antes hiponitope. Coisa com peso e forma de peso o nome próprio J. Alfred Who? Dr. J. Pinto Fernandes? o nome do gato é nome de estação de trem um invento dos bares a necessidade quente de te-lo onde vemos diariamente fingindo nomear\n\nSobre o poema, indique a alternativa FALSA: A) Recorrência à intertextualidade explícita como ao poema Practical cats, de T.S. Eliot, e ao poema Quadrilha, de Drummond. B) Neologismos, ou seja, criação de termos, tais como \"gatografia\", \"hipopato\", \"hopopato\". C) Algo do tema recorrente entre modernistas e contemporâneos: a metalinguagem. D) Um dos temas do poema é a capacidade de nomear, que, para a autora, é um fingimento. E) Recurso da linguagem poética, como o uso da paranomásia na associação gasto/gato.\n\nQuestão 7: Indique a alternativa correta no que diz respeito à relação literatura e cinema.\nA) Há sempre o fracasso nas tentativas de transposição para o cinema de obras-primas, tais como Os miseráveis ou Crime e castigo. B) Não há dificuldade em representar visualmente significados verbais. C) Exprimir com palavras o que está expresso em linhas, formas e cores, como em uma pintura ou escultura, não causa dificuldade. D) Entre a linguagem da literatura e do cinema há inúmeras semelhanças e divergências quando se trata de adaptar uma obra literária à tela do cinema. E) A imagem que a leitura faz nascer na mente não é diferente da imagem fílmica.\n\nQuestão 8: Leia o poema:\n\nCidadenzinha qualquer Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar.\n\nDevagar... as janelas olham.\n\nEta vida besta, meu Deus. ANDRADE, Carlos Drummond de. Reunião. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973, p. 92.\n\nEm análise estilística do poema, considerem-se:\n\n(I) o poema induz o leitor a colocar o homem na mesma condição do cachorro e do burro, numa forma de animalizá-lo por ter um cotidiano igual ao dos animais que o cercam, integrando-os na simetria da construção sintática. (II) Em \"as janelas olham\", a animação do objeto \"janela\" imposta pela ação do verbo \"olhar\", normalmente usado para seres humanos, dá a impressão de vida igualmente imóvel. (III) Em um desabafo, o eu poético, cansado da rotina, diz : \"Eta vida besta, meu Deus\". A palavra \"besta\", tomada em seu sentido denotativo, nos leva a resgatar a ideia de animalização do homem.\n\nSobre as considerações:\n\nA) Apenas I está correta. B) Apenas II está correta. C) Apenas III está correta. D) I, II e III estão corretas. E) Apenas II e III estão corretas.\n\nQuestão 9: Na poética de brevidade, somam-se a imagem e o referente, em uma busca de síntese necessária à expressão. Para Ezra Pound, a poesia é a forma mais condensada da expressão verbal e, no haicai, essa condensação alcanço o ápice da brevidade. Leia o haicai de Guilherme de Almeida a seguir:\n\nInfância\n\nUm gosto de amora com sol. A vida chamava-se \"Agora\".\n\nSobre o texto, assinale a afirmativa INCORRETA:\n\nA) O leitor constata que os elementos do cotidiano sensível e a sensação da fugacidade combinam-se em um jogo de permanência e transformação. B) O poema é mais forma, mais visualidade, imagens brotando na ambiguidade verbal de um sol sem topos definido. C) O sol derrame sobre a cabeça, mas não se funde nem se confunde com o alimento amora, alimento do corpo. D) Surge uma imagem insólita, um estranhamento: amora com sol, escapando ao conhecimento e à experiência do que se sabe a amora. E) As descobertas da infância permitem experimentos que envolvem sabores e degustações possíveis (manga com sal, farinha com açúcar); amora com sol é uma associação nova.\n\nQuestão 10: Qual das alternativas a seguir NÃO apresenta um texto?\n\nA) \"A astrologia ocupa hoje uma parte considerável dos meios de comunicação de massa, do tempo e do dinheiro das pessoas. O número de coisas que são hoje vendidas em função dessas crenças é imenso. Há, no entanto, algo mais sério envolvido nisso. Esse \"algo mais\" vendido pela astrologia é a alienação das pessoas e de suas consciências em relação a aspectos importantes de sua vida. Na medida em que as pessoas acreditam que seu destino e sua vida são regulados pelos astros, elas se tornam mais fatalistas e mais conformadas com os fatos que as cercam ou as cercaram. Talvez se pudesse dizer que a astrologia, tal como é \"vendida\", é um entorpecente da iniciativa das pessoas em assumirem seus próprios destinos.\" CANIATO, R. O que é astronomia. São Paulo: Brasiliense, 1981.\nB) Na varanda de Liz, de Tiê\nDeita O corpo pra cá Para variar A lua banha No calcanhar A rede balança Sem descansar E o tempo não cansa Na varanda, na varanda... Deixa A vida pra lá Pra variar Que o agora é nossa Nesse lugar A noite é tão linda Que eu vou ficar É bom ser menina Na varanda, na varanda\"\n\nC) É preciso 100 pontos para ganhar um relógio de plástico. Teremos imenso prazer em lhe mostrar o nosso país. Já está nas lojas Tok & Stok a Linha Garden Verão 97. Dizia-se lá em casa que éramos de origem francesa. Tenho um pequeno museo em casa. Seu próximo passo é ter um cartão com 6 meses de anuidade grátis. - Jamais abandonarei a senhora. Bom mesmo é viver numa cabana no meio do mato. O próprio banco ajuda a descobrir quais são os melhores produtos para montar sua carteira de investimentos.\n\nD)\n\nE)\n\nConhecendo bem aquelas que não são minhas estufas...\n\n- Vem, Admores.\n\nMostra, Marilda, mais flores...\n\n- Nevinha, Teresa, um lugar que não canso de semei-l...\n\n- O mais? Sou eu.\n\n- Essa é primeira. CAELUM HOUSE PTY LTD\nPlacement Confirmation Letter\nCall Option Unquoted (OLLAAA 05OCT23) Placement\nCaelum House Pty Ltd (ABN 88 629 316 690) (Caelum or the Company) is pleased to\nconfirm the allocation of the following Call Options by placement today.\nInvestor:\nNumber of Options:\nExercise Price:\nExpiry Date:\nImportant Information:\nFree Attaching Shares:\nShare Consideration:\nConsideration Outstanding:\nOLT EQUITIES PTY LIMITED\n5,000,000 (Comprising 20% of placement of 25,000,000 shares)\nOptions Exercise Price AUD$0.20 per Option\n30 April 2025\nOLLAAA Options are on a 1:1 basis.\n(eg. 5,000,000 shares to be issued upon exercising the 5,000,000 Options)\nN/A\nAUD$500,000\nNil\nThis confirmation is issued for the exclusive purpose of confirming the Placement of Call\nOptions against the Placement Applications received.\nShould you have any further queries, please feel free to contact me on my number below.\nKind regards,\nBenjamin Lim\nChief Executive Officer\nCaelum House Pty Ltd\nEmail: info@caelumhouse.com\nTelephone: +61 2 9194 8250\n10 October 2023\nPO Box 336, North Sydney NSW 2059 Australia\nT + 61 2 9299 9699 W caelumhouse.com