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UNIP INTERATIVA\nCódigo da Prova: 17433191676\nCurso: Letras Português\nSérie ou Período: 4° Bimestre - 2° Semestre\nTipo: Bimestral\n\nAluno: 1773048 - JENNIFER CAROLINE QUERINO 1 - Questões objetivas — valendo 5,00 pontos\n1 - Questões discursivas — valendo 5,00 pontos\nGerada em 23/11/2017 16:53:20\n\nQuestões de múltipla escolha\n\nDisciplina: 622620 - Teoria Literária\n\nQuestão 1: Para responder a questão, considere o seguinte trecho do conto A cartomante, de Machado de\nAssis:\n\n\"Daí a pouco estaria removido o obstáculo. Camilo fechava os olhos, pensava em outras cousas mas a voz do\namante sussurrava-lhe as últimas palavras da carta: 'Vem, já, já.' E ele via as contorções do drama e tremia. A\ncarroça parou. As pernas queriam descer e entrar. Camilo achou-se diante de um longo véu opaco... pensou\npor instantes no inexplicável de tantas cousas. A voz da mãe repetia-lhe uma porção de casos extraordinários, e a\namante fazia do príncipe da infância uma verdade-há dentro: 'Há mais cousas no céu e na terra do que sonha a\nfilosofia.' Que perdia ele? ganhou o mundo.\"\n\n(ASSIS, M. de. apud ASSIS, W. W. A cartomante: o roteiro. São Paulo: Imprensa Oficial, 2005, p. 52).\n\nQuanto aos aspectos estruturais dessa narrativa, é correto afirmar que possui um narrador:\n\nX) Onisciente, de visão com: saber a partir de duas personagens.\nB) Testemunha, de visão por trás que domina todo o saber sobre a vida da personagem e sobre seu destino.\nC) Protagonista, de visão de fronte sobre os acontecimentos; falando do exterior sem sentir que possamos\nsaber os pensamentos das personagens.\nD) Onisciente, de visão por trás que domina todo o saber sobre a vida da personagem e sobre seu destino.\nE) Protagonista, de visão por trás que domina todo o saber sobre a vida da personagem e sobre seu destino.\n\nQuestão 2: Leia a canção Paratodos, de Chico Buarque:\n\nParatodos\n\nO meu pai era paulista\nMeu avô, pernambucano\nO meu bisavô, mineiro\nMeu tataravô, baiano\nMeu maestro soberano\nFoi Antonio Brasileiro\nFoi Antonio Brasileiro\nQuem soprou essa toada\nQue cobri de redondilhas\nPra seguir minha jornada\nE como a vista é enevoada\nVer o inferno e maravilhas\nNessas tortuosas trilhas\nA viola me redime\nCario, ilustre cavaleiro\nContra fé, modéstia, crime\nUse Dorival Caymmi\nVá de Jackson do Pandeiro\nA cidade, vá dianteiro\nBandeiros, vil hospício\nMoças feito passarinho\nAvoando de edifícios\n\n Fume Ari, cheire Vinicius\nBeba Nelson Cavaquinho\nPara um coração mesquinho\nContra o solinho agreste\nLuiz Gonzaga é tiro certo\nPixinguinha é inconteste\nTomem Noel, Cartola, Orestes\nCantem o João Gilberto\nViva Erasmo, Ben, Roberto\nGil e Hermeto, palmas pra vocês\nTodos os instrumentalistas\nSalve Edu, Bituca, Nara\nGal, Bethania, Rita, Clara\nIrene, jovens à vista\nO meu pai era paulista\nMeu avô, pernambucano\nO meu bisavô, mineiro\nMeu tataravô, baiano\nVocê vai entraba há muitos anos\nSou um misto de brasileiro.\n\nBUARQUE, C. Paratodos. Marola Edições Musicais Ltda. 1993.\n\nQuanto à construção identitária do eu lírico, é correto afirmar que:\n\nA) O eu lírico considera-se superior às outras “raças” regionais, demonstrando seu caráter totalmente etnocêntrico.\nB) O eu lírico se julga brasileiro por apresentar características consideradas exóticas e excêntricas de determinadas\n“raças” do país.\nC) O eu lírico orgulha-se de ser brasileiro por não apresentar nenhum traço hereditário e artístico europeu.\nD) O eu lírico deseja ser “o outro”, e por sua posição etnocêntrica, recusa-se a aceitar-se como brasileiro de uma\ndeterminada região brasileira.\nE) O eu lírico relativiza seus traços hereditários e artísticos, admitindo-se heterogêneo por se considerar brasileiro.\n\n\nQuestão 3: Leia o poema abaixo:\n\nEsta igreja não tem\n\nEsta igreja não tem as lâmpadas votivas,\nNão tem candelabros nem ceras amarelas,\nNão necessita à alma de vitrais e ogivas\nPara beijar as hóstias e ajoelhar por elas.\n\nO sermão sem incenso é como uma semente\nDe carne e luz que cai tremendo ao sulco vivo:\nO Padre-Nosso, reza a viver simplesmente.\nTem um sabor de pão frutal e primitivo.\n\nTem um sabor de pão. Perfumado pão preto\nQue lá na infância branca deu o nome secreto\nA toda alma fragrante pronta para escutar...\n\nO Padre-Nosso em meio da noite se perde,\nCorre desnudo sobre as herdades tão verdes\nE estremecido salta e mergulha no mar...\n\n(NERUDA, P. Crepusculário. Tradução de José Eduardo Degrazia. Porto Alegre: L&PM, 2011, p. 19)\n\n É correto afirmar que o poema:\n\nA) Representa a espécie épica por conta de seu tema histórico-universal.\nB) Possui simplicidade de estilo e objetividade da linguagem.\nC) Explora apenas o significado denotativo da palavra igreja.\nD) É exemplo da espécie lírica, porque constrói uma imagem subjetiva da igreja.\nE) Apresenta ausência de ritmo e versos livres.\n\nQuestão 4: Leia o poema abaixo: Está igreja não tem\n\nEsta igreja não tem as lâmpadas votivas,\nNão tem candelabros nem ceras amarelas,\nNão necessita à alma de vitrais e ogivas\nPara beijar as hóstias e ajoelhar por elas.\n\nO sermão sem incenso é como uma semente\nDe carne e luz que cai tremendo ao sulco vivo:\nO Padre-Nosso, reza a viver simplesmente.\nTem um sabor de pão frutal e primitivo.\n\nTem um sabor de pão. Perfumado pão preto\nQue lá na infância branca deu o nome secreto\nA toda alma fragrante pronta para escutar...\n\nO Padre-Nosso em meio da noite se perde,\nCorre desnudo sobre as herdades tão verdes\nE estremecido salta e mergulha no mar...\n\n(NERUDA, P. Crepusculário. Tradução de José Eduardo Degrazia. Porto Alegre: L&PM, 2011, p. 19)\n\nEstruturalmente, o poema é:\n\nA) Um cordel, com quatro estrofes.\nB) Um soneto, com dois quartetos e dois tercetos.\nC) Um soneto, com versos livres.\nD) Uma canção, com quatro estrofes.\nE) Uma cantiga de amigo, com quatro estrofes.\n\nQuestão 5: Atente-se ao poema de Paulo Leminski:\n\nleite, leituras,\nletras, literatura,\ntudo o que\ntudo o que dura\ntudo o que passageiramente dura\ntudo, tudo, tudo,\nnão passa de caricatura\nde você, minha amargura\nde ver que você não tem cura\n\nLEMINSKI, P. O ex-estranho. São Paulo: Editora Iluminuras Ltda., 1996, p. 26.\n\nÉ INCORRETO afirmar que:\n\nA) O poema pertence ao gênero poesia e apresenta características como ritmo, rimas (ura e essa) e figuras de\nlinguagem (aliteração e assonância).\nB) O poema exemplifica o gênero poesia, porque constrói uma expressão subjetiva, metafórica e contundente sobre\nas ações contraditórias do tempo no percurso da vida.\nC) O poema caracteriza o gênero poesia, porque possui uma visão subjetiva sobre realidade por meio da linguagem\nconotativa.\nD) O poema pode ser considerado do gênero poesia, porque expõe conceitos universais e/ou particulares da vida em\nversos simples e prosaicos.\nE) O poema é expressão do gênero poesia, uma vez que possui musicalidade da linguagem, composta em versos.\n\nQuestão 6: O conto é uma forma literária tradicional e, considerando sua relação com as manifestações\nliterárias orais, pode ser considerado a matriz das outras formas literárias, como o romance e a novela. Uma\ndas características que define o conto é:\n\nA) A pluralidade de células dramáticas.\nB) A presença da descrição.\nC) A ausência de foco narrativo.\nD) A unidade dramática. E|A unidade rítmica.\n\nQuestão 7: Leia o trecho do poema Canção do Exílio Facilitada, de José Paulo Paes, a seguir:\n\nCanção do exílio facilitada\n\nIa?\nah!\nsabiá ...\npapa ...\nnina ...\n\nsinhá ...\n\nca?\nBah!\n\n(BOSI, V, et al. O poema: leitores e leituras. São Paulo: Átelei Editorial, 2001, p. 128)\n\n\"Neste poema, o título, as escolhas lexicais e o ritmo do poema estabelecem uma relação de\ncom o texto\n\nAssinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da afirmação anterior:\n\nA)Aliteração/do famoso Carlos Drummond de Andrade.\nB)Intertextualidade/de nosso Hino Nacional.\nC)Intertextualidade/do poeta Gonçalves Dias\nD)Paráfrase/do poeta Gonçalves Dias.\nE)Paródia/de nosso Hino Nacional.\n\nQuestão 8: Observe o fragmento:\n\nHá muito, os escravos fugiam com frequência. Eram muitos; e nem todos gostavam de escravidão. Sucedía\nocasionalmente: apanharam pancada, e nem todos gostavam de apanhar pancada. Grande parte era apenas\nrepreendida; havia alguém de casa que servia de padrinho, e o mesmo dono não era mau; além disso, o sentimento\nda propriedade moderava a ação, porque o dinheiro tambem dói. A fuga repetia-se, entretanto. Casos houve, ainda\n\nocultos com que o escravo de contrabando, apenas comprado no Valongo, deixava de correr, semi conheccer as ruas\nde ... (ASSIS, M. Pai contra mãe. Disponíveil em: <http://www.bibvirt.futuro.usp.br>. Acesso em: 19 nov. 2011):\n\nDe acordo com as classificações de tempo narrativo, qual das alternativas a seguir define exatamente o\ntempo da narração acima:\nA)Tempo histórico.\nB)Tempo psicológico.\nC)Tempo linguístico.\nD)Tempo mítico.\nE)Tempo psíquico.\n\nQuestões discursivas\n\nQuestão 1: Leia abaixo a letra da canção Como uma onda, de Lulu Santos e Nélson Motta.\n\nComo uma onda\nNada do que foi será\nde novo do jeito que já foi um dia\ntudo passa\ntudo sempre passara\nA vida vem em ondas\ncomo o mar ...\nnum indo e vindo infinito\ntudo que se vê não é\nigual ao que a gente viu há um segundo\ntudo muda o tempo todo no mundo\nnão adianta fugir\nnem mentir pra si mesmo agora\nhá tanta vida lá fora\naqui dentro sempre