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Deita O corpo pra cá Pra varanda A lua brincando No calcanhar A rede balançando Sem descansar E o tempo não cansa Na varanda, na varanda... Deixa A vida pra lá Pra variar Que o hor é nossa Nesse lugar A noite é tão linda Que eu vou ficar É bom ser menina Na varanda, na varanda... C) É preciso 100 pontos para ganhar um relógio de plástico. Teremos imenso prazer em lhe mostrar o nosso país. Já está nas lojas Tok & Stok e Linha Garden Verão 97. Dizia-se lá em casa que éramos de origem francesa. Tenho um pequeno museu em casa. Seu próximo passo é ter um cartão com 6 meses de anuidade grátis. - Jamais abandonei a senhora. Bom mesmo é viver numa cabana no meio do mato. O próprio banco ajuda a descobrir quais são os melhores produtos para montar sua carteira de investimentos. D) E) CONCHAQUEB ABROCUU NADOCUU VAISERSAFADA NOSSA, UANZA maison andmore NENIM TERNA TEM uma CASA Cahm DE salva!!! O SALAF SOL E U ESSA A PELESAO ©2011 Google Map data ©2011 MapLink Questão 3: Leia o poema Gagarin de Cassiano Ricardo apresentado a seguir: Assinale a alternativa correta: A) Trata-se de um poema formal, com versos e estrofes. B) Não há preocupação em ocupar a página de forma diferenciada. C) O poema foge do jogo de movimento e visual. D) Não há dinamicidade no texto. E) Trata-se de um poema visual, marcado pela forma. Questão 4: Leia: Augusto de Campos Sobre Lixo/Luxo de Augusto de Campos, afirma-se: I. Trata-se de um texto sem as características formais de um poema com verso e estrofe. II. Não é texto, pois é formado por duas palavras: lixo e luxo interligadas. III. A diagramação das letras distingue-se na formação das palavras lixo/luxo. Assinale a alternativa correta: A) Apenas a afirmativa I é verdadeira. B) Apenas a afirmativa III é verdadeira. C) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. D) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. E) Todas as afirmativas são verdadeiras. Questão 5: Leia os textos I e II: TEXTO I Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade. Uma simples túnica de algodão, a que os índígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem. Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor de cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos compridos, e até lisos, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móvel, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, a força e da inteligência. TEXTO II Era preto retinto e filho de modo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o UNIP INTERATIVA Código da Prova: Curso: LETRAS Série ou Período: 3º Bimestre - 4º Semestre Tipo: Bimestral - AP Aluno: 1763941 I - Questões objetivas – valendo 10,00 pontos Gerada em: 25/09/2018 16:18:06 IMPORTANTE Data limite para aplicação desta prova: 29/09/2018 NOTA 10 Questões de múltipla escolha Disciplina: 546040 - LETRAS INTERDISCIPLINAR Questão 1: O trecho do poema a seguir é de Ana Cristina Cesar, retirado do livro Inéditos e dispersos. Artimanhas de um gasto gato Não sei desenhar gato. Não sei escrever gato. Não sei gatografia Nem a linguagem felina das suas artimanhas Nem as artimanhas felinas da sua não-linguagem Nem o que o dito gato pensa do hipopotamo (não o de Eliot) Eliot e os gatos de Eliot ("Practical Cats") Os que não sei e nunca escreverei na tua cama. O hipopotamo e suas hipopotas ameaçam gato (que não é hopogato) Antes hiponimico. Coisas como pontos de pressão e o nome do gato? e o nome do gato? E Alfred Prock? J. Pinto Fernandes? o nome do gato é nome de estação de trem e número dentro dos bares a necessidade urgente de te-lo onde vamos diariamente fingindo nomear Sobre o poema, indique a alternativa FALSA: A) Recorrência à intertextualidade explícita como ao poema Practical cats, de T.S. Eliot, e ao poema Quadrilha, de Drummond. B) Neologismo, ou seja, criação de termos, tais como "gatografia", "hipopotas", "hopogato". C) Fuga do tema recorrente entre modernistas e contemporâneos: a metalinguagem. D) Um dos temas do poema é a capacidade de nomear, que, para a autora, é um fingimento. E) Recurso da linguagem poética, como o uso da paronomásia na associação gasto/gato. Questão 2: Qual das alternativas a seguir NÃO apresenta um texto? A) "A astrologia ocupa hoje uma parte considerável dos meios de comunicação de massa, do tempo e do dinheiro das pessoas. O número de coisas que são vendidas em função dessas crenças é imenso. Há, no entanto, algo mais sério envolvido nisso. Esse 'algo mais' vendido pela astrologia é a alienação das pessoas e de suas consciências em relação a aspectos importantes de sua vida. Na medida em que as pessoas acreditam que seu destino e sua vida estão regulados pelos astros, elas se tornam mais fatalistas e mais conformadas com os fatos que as cercam ou as cercam. Talvez se pudesse dizer que a astrologia, tal como é 'vendida', é um entorpecente da iniciativa das pessoas em assumirem seus próprios destinos." CANIATO, R. O que é astronomia. São Paulo: Brasiliense, 1981. B) Na varanda de Liz, de Tiê fajero do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia.\nNa meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não falando.\nFicava corvina de maluoca, trepado no jirau de paxiba, espiando o trabalho dos outros. O divertimento dele era\ncecepar cabeça de galinha. Vivia delatado mas só punha os olhos em dinheiro, dannado a ganhar vintém. E também\nesperava que a família ia tomar banho no rio, todos juntos e nus. Passava o tempo do banho dando mergulho, e\nas mulheres saltavam gritos gozados por causa dos guaimuns diz-que habitando a água doce por lá. Nem bem teve\nseis anos deram água num cachaoi pra ele e começou falando como todos. E pediu pra mãe que largasse a\nmandioca ralando na cevadeira e levasse ele passear no mato. A mãe não quis porque não podia largar da mandioca\nnão. Ele choramingou dia intéira (com adaptações)\n\nConsidere as seguintes afirmativas acerca desses textos.\n1. Os dois textos são descritivos: no Texto I predomina a descrição estática, de traços físicos da personagem; no\ntexto II predomina a descrição dinâmica, de ações que caracterizam a personagem.\nII. Identifica-se o texto I como produto do Romantismo, especialmente pelo traço de idealização do herói exposto na\nnarrativa.\nIII. As marcas de estilo presentes no texto II são próprias do Modernismo: imitação do linguajar coloquial, palavras e\nconstruções da língua popular.\nIV. O emprego da temática indianista está presente nos dois textos, com o mesmo tratamento, prestigiando o\nprimitivismo do bom selvagem, tanto do ponto de vista na composição da singular identidade do homem brasileiro.\n\nDeve-se concluir que estão corretas as afirmações:\nA) I, II e III, apenas.\nB) I, II e IV, apenas.\nC) II e IV, apenas.\nD) I, III e IV, apenas.\nE) II, III e IV.\n\nQuestão 6: Leia o poema a seguir:\npenso lago penso medo sinto aroma\ntomo o tempo\nfaço lume\nrasgo ossos\ndurmo alto\npenso casa\nsinto um dedo\npenso\nvejo\nmorro\ndigo agora\nbebo cor duma cor\nqueimo flores\nmeu segredo\na luz é branca\nquebro a asa\nsinto\nbebo cedo\n\nMELLO E CASTRO, E. M. Trans(a)parências. Poesia l. 1950-1990. Sintra: Tertúlia, 1990.\nSobre o texto, NÃO se pode afirmar que:\nA) A arquitetura do poema é constituída de duas colunas sob a fragmentação dos versos em dois membros.\nB) A leitura do poema pode ser convencional: da esquerda para direita e de cima para baixo.\nC) Tomadas as duas colunas, o ritmo binário dos versos, somado a lerdeza da redondilha, imprime ao texto pouco\ndinamismo.\nD) Os verbos recobrem dois eixos semânticos: o de ação interior - penso, sinto - e o de ação exterior - olho, peso,\ntome.\nE) Rigor e invenção aparecem no estilo do autor em versos como “queimo flores/quebro asas”.\n\nQuestão 7: Analise a imagem a seguir: Fonte: AMARAL, T. do Religião Brasileira (1927).\nCom base na imagem e nos conhecimentos sobre o modernismo brasileiro no período de 1920 a 1930, é\nCORRETO afirmar:\nA) O movimento modernista propõe a releitura de temas retratados por pintores europeus do final do século XIX,\nespecialmente paisagens e alegorias históricas, como fator de ruptura aos princípios acadêmicos.\nB) Incorporando técnicas de deformação da figura e estilização das linhas, o modernismo brasileiro introduz o\nprassico como pilar da nacionalidade, conceito este discutido paralelamente ao movimento artístico.\nC) A pintura no modernismo brasileiro destaca personagens urbanos com características do realismo, influenciando,\nassim, os primeiros pintores do movimento.\nD) O interesse por temas populares e folclóricos do Brasil, paralelamente à incorporação de novas tendências da\narte, propiciou campo fértil à execução de trabalhos plásticos pelos artistas.\nE) Assim, inspirados pelos modernistas, a escultura congrega as principais características do movimento, reproduzindo\nos modelos e integrando vários estilos em suas peças.\n\nQuestão 8: Leia o poema a seguir:\nO Fotógrafo\nDifícil fotografar o silêncio.\nEntretanto tentei. Eu conto:\nNadava um ar molhado e uma estátua estava morta.\nMadrugada enluarada. Policiais. passava entre as casas.\nEu estava saindo de uma festa.\nEram quase quatro da manhã.\nIa o Silêncio pela rua carregando um bêbado.\nPreparei minha máquina.\nO silêncio era um carregador?\nFotografei esse carregador.\nTive outras visões naquela madrugada.\nPreparei minha máquina de novo.\nTinha um perfume de jasmim num beiral de um sobrado.\nFotografei o perfume.\nVi uma lesma pegada mais na existência do que na pedra.\nFotografei a existência dela.\nVi ainda azul-perdão no olho de um mendigo.\nFotografei o perdão.\nVi uma paisagem velha a desabar sobre uma casa.\nFotografei o sobre.\nFoi difícil fotografar o sobre.\nPor fim chegou a Nuvem de calça.\nRepresentou pra mim que ela andava na aldeia de braços com Maiakovski - seu criador.\nFotografei a Nuvem de calça e o poeta.\nNinguém outro poeta no mundo faria uma roupa mais justa para cobrir sua noiva.\nA foto saiu legal.\nBARROS, Manoel de. Ensaios fotográficos. Rio de Janeiro: Record, 2007. p. 42.\nEntre os elementos estilísticos encontrados no poema, ressalta:\nA) A foto a que o autor se refere são as imagens que se vê no plano concreto, já como “Fotografei o perfume”.\nB) A escrita é subjetiva e carregada de uma linguagem metafórica tal como se percebe pareitura dos versos: “Difícil\n fotografar o silêncio[...] Ia o Silêncio pela rua carregando um bêbado”\nC) A linguagem carregada de subjetividade suscita e torna quase que real a fotografia do silêncio.\nD) A captação da fotografia pelo eu lírico indica a negação dos objetos, do intocável, do incorpóreo, bem como de\nsua expressão sentimental e emotiva.\nE) A elipse, que é a omissão de um termo não citado anteriormente no contexto, mas detectado pela desinência\nVerbal, e visto no verso “Ia o Silêncio pela rua carregando um bêbado”.\n\nQuestão 9: Leia o poema:\nCidadezinha qualquer\nCasas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras por amor cantar.\nUm homem vai devagar.\nUm cachorro vai devagar.\nUm burro vai devagar.\nDevagar... às janelas olham.\nEta vida besta, meu Deus.\nANDRADE, Carlos Drummond de. Reunião. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973, p. 92.\n\nEm análise estilística do poema, consideram-se:\nI. O poema indica o modo de colocar o homem na mesma condição do cachorro e do burro, numa forma de animaliza-\nlo por ter tal ordinação igual dos animais que o cercam, integrando-os na simetria da construção sintática.\nII. Em “às janelas olham”, a animação do objeto “janela”, imposta pela ação do verbo “olhar”, normalmente usado\npara seres humanos, dá impressão de vida igualmente imóvel.\nIII. Em um desabafo, o eu condicionado, cansado da rotina, diz : “Eta vida besta, meu Deus”. A palavra “besta”, tomada\npor seu sentido denotativo, nos leva a resgatar a ideia de animalização do homem.\n\nSobre as considerações: \nA) Apenas I está correta.\nB) Apenas II está correta.\nC) Apenas III está correta.\nD) I, II e III estão corretas.\nE) Apenas I e III estão corretas.\n\nQuestão 10: Leia os poemas a seguir:\nQuadrilha\nJoão amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.\nJoão foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,\nRaimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,\nJoaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.\nANDRADE, C. D. de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980.\n\nQuadrilha da sujeira\nJoão joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de Raimundo que\njoga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma garrafinha velha na rua de Lili.\nLili joga um pedacinho de isopor na rua de João que joga uma embalagenzinha de não sei o que na rua de Teresa que\njoga um lençinho de papel na rua de um mundo que joga uma tampinha de refrigerante na rua de Joaquim que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda nem tinha entrado na história. AZEVEDO, R. Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: Moderna, 2007. Analise as afirmativas dadas: I. Apesar do título e dos nomes semelhantes, não existe intertextualidade na relação entre os dois poemas, uma vez que o texto de Azevedo não recupera tematicamente o poema de Drummond. II. Azevedo trata de uma problemática da nossa sociedade: a falta de cuidado com o planeta ao criarmos muito lixo. III. Ambos os poemas têm a mesma estrutura na distribuição das frases. Assinale a alternativa correta: A) Apenas a afirmativa I está correta. B) Apenas a afirmativa II está correta. C) Apenas a afirmativa III está correta. D) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. E) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
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Reunião. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973, p. 92.\n\nEm análise estilística do poema, consideram-se:\nI. O poema indica o modo de colocar o homem na mesma condição do cachorro e do burro, numa forma de animaliza-\nlo por ter tal ordinação igual dos animais que o cercam, integrando-os na simetria da construção sintática.\nII. Em “às janelas olham”, a animação do objeto “janela”, imposta pela ação do verbo “olhar”, normalmente usado\npara seres humanos, dá impressão de vida igualmente imóvel.\nIII. Em um desabafo, o eu condicionado, cansado da rotina, diz : “Eta vida besta, meu Deus”. A palavra “besta”, tomada\npor seu sentido denotativo, nos leva a resgatar a ideia de animalização do homem.\n\nSobre as considerações: \nA) Apenas I está correta.\nB) Apenas II está correta.\nC) Apenas III está correta.\nD) I, II e III estão corretas.\nE) Apenas I e III estão corretas.\n\nQuestão 10: Leia os poemas a seguir:\nQuadrilha\nJoão amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.\nJoão foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,\nRaimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,\nJoaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.\nANDRADE, C. D. de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980.\n\nQuadrilha da sujeira\nJoão joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de Raimundo que\njoga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma garrafinha velha na rua de Lili.\nLili joga um pedacinho de isopor na rua de João que joga uma embalagenzinha de não sei o que na rua de Teresa que\njoga um lençinho de papel na rua de um mundo que joga uma tampinha de refrigerante na rua de Joaquim que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda nem tinha entrado na história. AZEVEDO, R. Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: Moderna, 2007. Analise as afirmativas dadas: I. Apesar do título e dos nomes semelhantes, não existe intertextualidade na relação entre os dois poemas, uma vez que o texto de Azevedo não recupera tematicamente o poema de Drummond. II. Azevedo trata de uma problemática da nossa sociedade: a falta de cuidado com o planeta ao criarmos muito lixo. III. Ambos os poemas têm a mesma estrutura na distribuição das frases. Assinale a alternativa correta: A) Apenas a afirmativa I está correta. B) Apenas a afirmativa II está correta. C) Apenas a afirmativa III está correta. D) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. E) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.