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Artes
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2 Plano e profundidade A profundidade é relacionada à ausência da linha como delimitadora de planos logo a ordenação é feita pelo jogo de elementos anteriores e posteriores A Queda de Phaeton Rubens 1605 3 Forma fechada e forma aberta Na forma fechada a disposição dos elementos no espaço apresentase contida e determinada pelos limites do quadro Votive Altarpiece the Trinity the Virgin St John and Donors Jacopo del Sellalo 2 Plano e profundidade O plano é o elemento da linha ou seja nesta categoria os objetos são dispostos em camadas planas Cada elemento ou conjunto destes ocupam planos bem definidos facilmente discerníveis pelo observador Madonna de Chancellor Rolin Van Eyck 1435 PUBLICIDDE E PROPAGANDA NOME DO ALUNO INTRODUÇÃO Palavra de origem latina ars artis significa técnica habilidade natural ou adquirida maneira de ser ou de agir Segundo o dicionário Houaiss arte é a produção consciente de obras formas ou objetos voltada para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana O QUE É ARTE INTRODUÇÃO A arte Renascentista e a arte Barroca são dois importantes movimentos artísticos que ocorreram na Europa em épocas distintas cada um com suas características próprias INTRODUÇÃO A comparação entre o Renascimento e o Barroco dois dos movimentos artísticos mais influentes da história pode ser enriquecedora quando analisada sob a ótica das categorias propostas por Heinrich Wölfflin em seu livro Princípios Fundamentais da História da Arte 1915 Essas categorias nos permitem discernir as diferenças essenciais entre esses períodos destacando suas linguagens visuais distintas Categorias de Wolfflin No Barroco por outro lado a categoria pictórica ganha destaque O quadro A Conversão de São Paulo de Caravaggio é um exemplo disso Nesta pintura as linhas são menos precisas os contrastes de luz e sombra são mais pronunciados e a representação é mais fluida e dramática As figuras emergem do fundo escuro com uma intensidade que cativa o observador Linear vs Pictórico No Renascimento a ênfase recai sobre a representação visual precisa com proporções e perspectiva corretas Um exemplo notável é a pintura A Última Ceia de Leonardo da Vinci Nesta obra as linhas são nítidas os contornos são bem definidos e as figuras humanas estão posicionadas em relação à perspectiva linear criando uma sensação de profundidade e clareza O Barroco em contrapartida favorece o plano aberto onde elementos muitas vezes parecem se fundir com o fundo ou se sobrepõem uns aos outros A pintura A Anunciação de Peter Paul Rubens exemplifica isso com a Virgem Maria e o anjo ocupando um espaço aberto e dinâmico sem limites claros entre eles Plano Fechado vs Plano Aberto O Renascimento tende a utilizar um plano fechado com objetos e figuras claramente definidos e separados do fundo Na Mona Lisa de Leonardo da Vinci a figura principal está isolada com um fundo distante e paisagístico permitindo ao espectador focar na figura central O Barroco por sua vez abraça a multiplicidade enfatizando a diversidade de elementos em uma composição A Queda dos Damned de Peter Paul Rubens é um exemplo notável onde uma miríade de figuras em diferentes posições e estados emocionais cria um cenário tumultuado e caótico Multiplicidade vs Unidade O Renascimento valoriza a unidade buscando a harmonia e a integração de elementos na composição Na Escola de Atenas de Rafael vemos uma congregação de filósofos antigos todos interagindo em um espaço coeso representando a busca pelo conhecimento unificado O Barroco em contraste abraça a ambiguidade A Tempestade de Giorgione é um exemplo intrigante onde a relação entre as figuras e o cenário é misteriosa e sugere múltiplas interpretações deixando espaço para a ambiguidade Clareza vs Ambiguidade O Renascimento busca a clareza na representação evitando ambiguidades Na Vitória de Samotrácia uma escultura grega da época helenística que influenciou o Renascimento vemos a deusa Nike claramente definida em sua vitória triunfante ANÁLISES Em conclusão a análise das obras renascentistas e barrocas à luz das categorias de Heinrich Wölfflin nos revela a riqueza e a complexidade da história da arte O Renascimento e o Barroco representam dois momentos cruciais na evolução da linguagem visual cada um com suas características distintas e abordagens artísticas únicas No Renascimento a ênfase na precisão clareza unidade e representação linear reflete a influência do humanismo e a busca pela harmonia e proporção O resultado são obras notáveis que se destacam pela sua clareza e equilíbrio como a Mona Lisa de Leonardo da Vinci e a Escola de Atenas de Rafael Por outro lado o Barroco desafia essas normas ao favorecer a representação pictórica o plano aberto a multiplicidade e a ambiguidade Esse movimento artístico abraça o drama a emoção e a intensidade como vemos em obras como A Conversão de São Paulo de Caravaggio e A Tempestade de Giorgione Ao comparar esses dois períodos percebemos como a arte é uma manifestação complexa da cultura e da história de uma época A transição do Renascimento para o Barroco não representa apenas uma mudança estilística mas também uma evolução nas perspectivas filosóficas religiosas e sociais Através da análise de obras de arte podemos compreender não apenas as técnicas e estilos mas também as mentalidades e valores que moldaram esses períodos Em última análise a análise de obras de arte à luz das categorias de Wölfflin nos ajuda a apreciar a diversidade da expressão artística ao longo da história e a compreender como diferentes contextos culturais influenciaram a evolução da linguagem visual Através dessa compreensão podemos enriquecer nossa apreciação pela arte e seu impacto na nossa percepção do mundo OBRIGADO NOME DO ALUNO TEXTO BASE PARA APRESENTAÇÃO Análise de Obras e Identificação de Aspectos Característicos das Linguagens Visuais no Renascimento e Barroco de Acordo com as Categorias de Wolfflin A comparação entre o Renascimento e o Barroco dois dos movimentos artísticos mais influentes da história pode ser enriquecedora quando comprovada sob a ótica das categorias propostas por Heinrich Wölfflin em seu livro Princípios Fundamentais da História da Arte 1915 Essas categorias nos permitem discernir as diferenças essenciais entre esses períodos destacando suas linguagens visuais distintas Categorias de Wolfflin 1 Linear vs Pictórico No Renascimento a ênfase recai sobre a representação visual precisa com proporções e perspectiva corretas Um exemplo notável é a pintura A Última Ceia de Leonardo da Vinci Nesta obra as linhas são nítidas os contornos são bem definidos e as figuras humanas estão posicionadas em relação à perspectiva linear criando uma sensação de profundidade e clara No Barroco por outro lado a categoria pictórica ganha destaque O quadro A Conversão de São Paulo de Caravaggio é um exemplo disso Nesta pintura as linhas são menos precisas os contrastes de luz e sombra são mais pronunciados e a representação é mais fluida e dramática As figuras emergem do fundo escuro com uma intensidade que cativa o observador 2 Plano Fechado vs Plano Aberto O Renascimento tende a utilizar um plano fechado com objetos e figuras claramente definidos e separados do fundo Na Mona Lisa de Leonardo da Vinci a figura principal é isolada com um fundo distante e paisagístico permitindo ao espectador focar na figura central O Barroco em contrapartida favorece o plano aberto onde elementos muitas vezes parecem se fundir com o fundo ou se sobrepõem uns aos outros A pintura A Anunciação de Peter Paul Rubens exemplifica isso com a Virgem Maria e o anjo ocupando um espaço aberto e dinâmico sem limites claros entre eles 3 Multiplicidade vs Unidade O Renascimento valoriza a unidade buscando a harmonia e a integração de elementos na composição Na Escola de Atenas de Rafael vemos uma congregação de filósofos antigos todos interagindo em um espaço coeso representando a busca pelo conhecimento unificado O Barroco por sua vez abraça a multiplicidade enfatizando a diversidade de elementos em uma composição A Queda dos Amaldiçoados de Peter Paul Rubens é um exemplo notável onde uma miríade de figuras em diferentes posições e estados emocionais um cenário tumultuado e caótico 4 Clareza vs Ambiguidade O Renascimento busca a clareza na representação evitando ambiguidades Na Vitória de Samotrácia uma escultura grega da época helenística que influenciou o Renascimento vemos a deusa Nike claramente definida em sua vitória triunfante O Barroco em contraste abraça a ambiguidade A Tempestade de Giorgione é um exemplo intrigante onde a relação entre as figuras e o cenário é misteriosa e sugere múltiplas interpretações deixando espaço para a ambiguidade Ao comparar uma obra renascentista como A Última Ceia de Leonardo da Vinci com uma obra barroca como A Conversão de São Paulo de Caravaggio fica evidente como essas categorias de Wölfflin podem ser aplicadas para destacar as características de cada uma período O Renascimento valoriza a clareza a unidade e a representação precisa enquanto o Barroco favorece a ambiguidade a multiplicidade e a representação pictórica Essa análise nos ajuda a apreciar a riqueza da história da arte e as diferentes linguagens visuais que moldaram nossa compreensão ao longo dos séculos Em conclusão a análise das obras renascentistas e barrocas à luz das categorias de Heinrich Wölfflin nos revela a riqueza e a complexidade da história da arte O Renascimento e o Barroco representam dois momentos cruciais na evolução da linguagem visual cada um com suas características distintas e abordagens artísticas únicas No Renascimento a ênfase na precisão clareza unidade e representação linear reflete a influência do humanismo e a busca pela harmonia e proporção O resultado são obras notáveis que se destacam pela sua clareza e equilíbrio como a Mona Lisa de Leonardo da Vinci e a Escola de Atenas de Rafael Por outro lado o Barroco desafia essas normas ao favorecer a representação pictórica o plano aberto a multiplicidade e a ambiguidade Esse movimento artístico abraça o drama a emoção e a intensidade como vemos em obras como A Conversão de São Paulo de Caravaggio e A Tempestade de Giorgione Ao comparar esses dois períodos percebemos como a arte é uma manifestação complexa da cultura e da história de uma época A transição do Renascimento para o Barroco não representa apenas uma mudança estilística mas também uma evolução nas perspectivas filosóficas religiosas e sociais Através da análise de obras de arte podemos compreender não apenas as técnicas e estilos mas também as mentalidades e valores que moldaram esses períodos Em última análise a análise de obras de arte à luz das categorias de Wölfflin nos ajuda a apreciar a diversidade da expressão artística ao longo da história e a compreender como diferentes contextos culturais influenciaram a evolução da linguagem visual Através dessa compreensão podemos enriquecer nossa apreciação pela arte e seu impacto na nossa percepção do mundo 3 Forma fechada e forma aberta Na forma aberta a imagem contida no quadro parece ter uma continuação fora deste ou seja não se encerra nos próprios limites da obra Elevação da Cruz Rubens 1610 4 Pluralidade e Unicidade Na pluralidade a noção de conjunto é criada pela combinação de várias partes relativamente autônomas Essa postura exige do observador deslocar o olhar de uma parte para outra Crucificação Mond Rafael 1502 4 Pluralidade e Unicidade Na unicidade os elementos não são autônomos isto é cada elemento é subordinado a um único motivo A descida da cruz Rubens 1614 Na luz relativa o foco luminoso se encontra apenas em determinados elementos A Queda de Phaeton Rubens 1605 5 Luz absoluta e luz relativa Na luz absoluta todos os elementos da obra recebem a mesma quantidade de luz de modo que todos os objetos e superfícies sejam visíveis em sua totalidade Madona do Prado Rafael 1506 Diferenças da pintura renascentista Classicismo e barroca pelas categorias de Heinrich Wölfflin 1 o classicismo é linear o barroco pictural 2 o classicismo utiliza planos o barroco a profundidade 3 o classicismo possui uma forma fechada o barroco aberta 4 o classicismo é plural o barroco unitário 5 o classicismo possui uma luz absoluta o barroco relativa 1 Linear e pictórico O linear utiliza como guia da visão do observador os contornos e superfícies na obra gerando um aspecto de tangibilidade em cada elemento Delimitação Há uma suave delimitação em tons poucos mais escuros que a cor do elemento ou seja não há mistura de cores com o fundo Masoina e o Menino Entronizado com Santos Rafael 1505 3 Linear e pictórico No pictórico ocorre uma desvalorização da linha como caminho da visão sendo substituída pela mescla dos elementos gerando uma imagem oscilante pelo fato de não haver uma delimitação enfática entre os objetos Queda do Inferno dos Malditos Rubens 1577
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2 Plano e profundidade A profundidade é relacionada à ausência da linha como delimitadora de planos logo a ordenação é feita pelo jogo de elementos anteriores e posteriores A Queda de Phaeton Rubens 1605 3 Forma fechada e forma aberta Na forma fechada a disposição dos elementos no espaço apresentase contida e determinada pelos limites do quadro Votive Altarpiece the Trinity the Virgin St John and Donors Jacopo del Sellalo 2 Plano e profundidade O plano é o elemento da linha ou seja nesta categoria os objetos são dispostos em camadas planas Cada elemento ou conjunto destes ocupam planos bem definidos facilmente discerníveis pelo observador Madonna de Chancellor Rolin Van Eyck 1435 PUBLICIDDE E PROPAGANDA NOME DO ALUNO INTRODUÇÃO Palavra de origem latina ars artis significa técnica habilidade natural ou adquirida maneira de ser ou de agir Segundo o dicionário Houaiss arte é a produção consciente de obras formas ou objetos voltada para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana O QUE É ARTE INTRODUÇÃO A arte Renascentista e a arte Barroca são dois importantes movimentos artísticos que ocorreram na Europa em épocas distintas cada um com suas características próprias INTRODUÇÃO A comparação entre o Renascimento e o Barroco dois dos movimentos artísticos mais influentes da história pode ser enriquecedora quando analisada sob a ótica das categorias propostas por Heinrich Wölfflin em seu livro Princípios Fundamentais da História da Arte 1915 Essas categorias nos permitem discernir as diferenças essenciais entre esses períodos destacando suas linguagens visuais distintas Categorias de Wolfflin No Barroco por outro lado a categoria pictórica ganha destaque O quadro A Conversão de São Paulo de Caravaggio é um exemplo disso Nesta pintura as linhas são menos precisas os contrastes de luz e sombra são mais pronunciados e a representação é mais fluida e dramática As figuras emergem do fundo escuro com uma intensidade que cativa o observador Linear vs Pictórico No Renascimento a ênfase recai sobre a representação visual precisa com proporções e perspectiva corretas Um exemplo notável é a pintura A Última Ceia de Leonardo da Vinci Nesta obra as linhas são nítidas os contornos são bem definidos e as figuras humanas estão posicionadas em relação à perspectiva linear criando uma sensação de profundidade e clareza O Barroco em contrapartida favorece o plano aberto onde elementos muitas vezes parecem se fundir com o fundo ou se sobrepõem uns aos outros A pintura A Anunciação de Peter Paul Rubens exemplifica isso com a Virgem Maria e o anjo ocupando um espaço aberto e dinâmico sem limites claros entre eles Plano Fechado vs Plano Aberto O Renascimento tende a utilizar um plano fechado com objetos e figuras claramente definidos e separados do fundo Na Mona Lisa de Leonardo da Vinci a figura principal está isolada com um fundo distante e paisagístico permitindo ao espectador focar na figura central O Barroco por sua vez abraça a multiplicidade enfatizando a diversidade de elementos em uma composição A Queda dos Damned de Peter Paul Rubens é um exemplo notável onde uma miríade de figuras em diferentes posições e estados emocionais cria um cenário tumultuado e caótico Multiplicidade vs Unidade O Renascimento valoriza a unidade buscando a harmonia e a integração de elementos na composição Na Escola de Atenas de Rafael vemos uma congregação de filósofos antigos todos interagindo em um espaço coeso representando a busca pelo conhecimento unificado O Barroco em contraste abraça a ambiguidade A Tempestade de Giorgione é um exemplo intrigante onde a relação entre as figuras e o cenário é misteriosa e sugere múltiplas interpretações deixando espaço para a ambiguidade Clareza vs Ambiguidade O Renascimento busca a clareza na representação evitando ambiguidades Na Vitória de Samotrácia uma escultura grega da época helenística que influenciou o Renascimento vemos a deusa Nike claramente definida em sua vitória triunfante ANÁLISES Em conclusão a análise das obras renascentistas e barrocas à luz das categorias de Heinrich Wölfflin nos revela a riqueza e a complexidade da história da arte O Renascimento e o Barroco representam dois momentos cruciais na evolução da linguagem visual cada um com suas características distintas e abordagens artísticas únicas No Renascimento a ênfase na precisão clareza unidade e representação linear reflete a influência do humanismo e a busca pela harmonia e proporção O resultado são obras notáveis que se destacam pela sua clareza e equilíbrio como a Mona Lisa de Leonardo da Vinci e a Escola de Atenas de Rafael Por outro lado o Barroco desafia essas normas ao favorecer a representação pictórica o plano aberto a multiplicidade e a ambiguidade Esse movimento artístico abraça o drama a emoção e a intensidade como vemos em obras como A Conversão de São Paulo de Caravaggio e A Tempestade de Giorgione Ao comparar esses dois períodos percebemos como a arte é uma manifestação complexa da cultura e da história de uma época A transição do Renascimento para o Barroco não representa apenas uma mudança estilística mas também uma evolução nas perspectivas filosóficas religiosas e sociais Através da análise de obras de arte podemos compreender não apenas as técnicas e estilos mas também as mentalidades e valores que moldaram esses períodos Em última análise a análise de obras de arte à luz das categorias de Wölfflin nos ajuda a apreciar a diversidade da expressão artística ao longo da história e a compreender como diferentes contextos culturais influenciaram a evolução da linguagem visual Através dessa compreensão podemos enriquecer nossa apreciação pela arte e seu impacto na nossa percepção do mundo OBRIGADO NOME DO ALUNO TEXTO BASE PARA APRESENTAÇÃO Análise de Obras e Identificação de Aspectos Característicos das Linguagens Visuais no Renascimento e Barroco de Acordo com as Categorias de Wolfflin A comparação entre o Renascimento e o Barroco dois dos movimentos artísticos mais influentes da história pode ser enriquecedora quando comprovada sob a ótica das categorias propostas por Heinrich Wölfflin em seu livro Princípios Fundamentais da História da Arte 1915 Essas categorias nos permitem discernir as diferenças essenciais entre esses períodos destacando suas linguagens visuais distintas Categorias de Wolfflin 1 Linear vs Pictórico No Renascimento a ênfase recai sobre a representação visual precisa com proporções e perspectiva corretas Um exemplo notável é a pintura A Última Ceia de Leonardo da Vinci Nesta obra as linhas são nítidas os contornos são bem definidos e as figuras humanas estão posicionadas em relação à perspectiva linear criando uma sensação de profundidade e clara No Barroco por outro lado a categoria pictórica ganha destaque O quadro A Conversão de São Paulo de Caravaggio é um exemplo disso Nesta pintura as linhas são menos precisas os contrastes de luz e sombra são mais pronunciados e a representação é mais fluida e dramática As figuras emergem do fundo escuro com uma intensidade que cativa o observador 2 Plano Fechado vs Plano Aberto O Renascimento tende a utilizar um plano fechado com objetos e figuras claramente definidos e separados do fundo Na Mona Lisa de Leonardo da Vinci a figura principal é isolada com um fundo distante e paisagístico permitindo ao espectador focar na figura central O Barroco em contrapartida favorece o plano aberto onde elementos muitas vezes parecem se fundir com o fundo ou se sobrepõem uns aos outros A pintura A Anunciação de Peter Paul Rubens exemplifica isso com a Virgem Maria e o anjo ocupando um espaço aberto e dinâmico sem limites claros entre eles 3 Multiplicidade vs Unidade O Renascimento valoriza a unidade buscando a harmonia e a integração de elementos na composição Na Escola de Atenas de Rafael vemos uma congregação de filósofos antigos todos interagindo em um espaço coeso representando a busca pelo conhecimento unificado O Barroco por sua vez abraça a multiplicidade enfatizando a diversidade de elementos em uma composição A Queda dos Amaldiçoados de Peter Paul Rubens é um exemplo notável onde uma miríade de figuras em diferentes posições e estados emocionais um cenário tumultuado e caótico 4 Clareza vs Ambiguidade O Renascimento busca a clareza na representação evitando ambiguidades Na Vitória de Samotrácia uma escultura grega da época helenística que influenciou o Renascimento vemos a deusa Nike claramente definida em sua vitória triunfante O Barroco em contraste abraça a ambiguidade A Tempestade de Giorgione é um exemplo intrigante onde a relação entre as figuras e o cenário é misteriosa e sugere múltiplas interpretações deixando espaço para a ambiguidade Ao comparar uma obra renascentista como A Última Ceia de Leonardo da Vinci com uma obra barroca como A Conversão de São Paulo de Caravaggio fica evidente como essas categorias de Wölfflin podem ser aplicadas para destacar as características de cada uma período O Renascimento valoriza a clareza a unidade e a representação precisa enquanto o Barroco favorece a ambiguidade a multiplicidade e a representação pictórica Essa análise nos ajuda a apreciar a riqueza da história da arte e as diferentes linguagens visuais que moldaram nossa compreensão ao longo dos séculos Em conclusão a análise das obras renascentistas e barrocas à luz das categorias de Heinrich Wölfflin nos revela a riqueza e a complexidade da história da arte O Renascimento e o Barroco representam dois momentos cruciais na evolução da linguagem visual cada um com suas características distintas e abordagens artísticas únicas No Renascimento a ênfase na precisão clareza unidade e representação linear reflete a influência do humanismo e a busca pela harmonia e proporção O resultado são obras notáveis que se destacam pela sua clareza e equilíbrio como a Mona Lisa de Leonardo da Vinci e a Escola de Atenas de Rafael Por outro lado o Barroco desafia essas normas ao favorecer a representação pictórica o plano aberto a multiplicidade e a ambiguidade Esse movimento artístico abraça o drama a emoção e a intensidade como vemos em obras como A Conversão de São Paulo de Caravaggio e A Tempestade de Giorgione Ao comparar esses dois períodos percebemos como a arte é uma manifestação complexa da cultura e da história de uma época A transição do Renascimento para o Barroco não representa apenas uma mudança estilística mas também uma evolução nas perspectivas filosóficas religiosas e sociais Através da análise de obras de arte podemos compreender não apenas as técnicas e estilos mas também as mentalidades e valores que moldaram esses períodos Em última análise a análise de obras de arte à luz das categorias de Wölfflin nos ajuda a apreciar a diversidade da expressão artística ao longo da história e a compreender como diferentes contextos culturais influenciaram a evolução da linguagem visual Através dessa compreensão podemos enriquecer nossa apreciação pela arte e seu impacto na nossa percepção do mundo 3 Forma fechada e forma aberta Na forma aberta a imagem contida no quadro parece ter uma continuação fora deste ou seja não se encerra nos próprios limites da obra Elevação da Cruz Rubens 1610 4 Pluralidade e Unicidade Na pluralidade a noção de conjunto é criada pela combinação de várias partes relativamente autônomas Essa postura exige do observador deslocar o olhar de uma parte para outra Crucificação Mond Rafael 1502 4 Pluralidade e Unicidade Na unicidade os elementos não são autônomos isto é cada elemento é subordinado a um único motivo A descida da cruz Rubens 1614 Na luz relativa o foco luminoso se encontra apenas em determinados elementos A Queda de Phaeton Rubens 1605 5 Luz absoluta e luz relativa Na luz absoluta todos os elementos da obra recebem a mesma quantidade de luz de modo que todos os objetos e superfícies sejam visíveis em sua totalidade Madona do Prado Rafael 1506 Diferenças da pintura renascentista Classicismo e barroca pelas categorias de Heinrich Wölfflin 1 o classicismo é linear o barroco pictural 2 o classicismo utiliza planos o barroco a profundidade 3 o classicismo possui uma forma fechada o barroco aberta 4 o classicismo é plural o barroco unitário 5 o classicismo possui uma luz absoluta o barroco relativa 1 Linear e pictórico O linear utiliza como guia da visão do observador os contornos e superfícies na obra gerando um aspecto de tangibilidade em cada elemento Delimitação Há uma suave delimitação em tons poucos mais escuros que a cor do elemento ou seja não há mistura de cores com o fundo Masoina e o Menino Entronizado com Santos Rafael 1505 3 Linear e pictórico No pictórico ocorre uma desvalorização da linha como caminho da visão sendo substituída pela mescla dos elementos gerando uma imagem oscilante pelo fato de não haver uma delimitação enfática entre os objetos Queda do Inferno dos Malditos Rubens 1577