·
Engenharia Civil ·
Materiais de Construção Civil 2
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
212
Steel Framing - Introdução, Mercados e Desenvolvimento no Brasil
Materiais de Construção Civil 2
UNIFACS
17
Caderno de Encargos - Construcao de Casa Prefabricada em Santo Angelo RS
Materiais de Construção Civil 2
URI
1
Questões sobre Cálculo de Sapatas, Normas de Segurança e Composição de Custos na Construção Civil
Materiais de Construção Civil 2
UMG
5
AP2 Construção Civil: Escolha de Forro, Impermeabilização e Pintura - Questões Subjetivas
Materiais de Construção Civil 2
FLF
5
Tecnologia do Concreto
Materiais de Construção Civil 2
UMC
4
Exercicio 10 Questões
Materiais de Construção Civil 2
UNIFAN
3
Acqa Construção Civil
Materiais de Construção Civil 2
UNICA
1
Concreto Armado: Aplicações, Vantagens, Desvantagens, Qualidade e Manutenção - Texto Dissertativo
Materiais de Construção Civil 2
UNICA
116
Slide - Agregados - 2024-1
Materiais de Construção Civil 2
UFPR
16
Caderno de Encargos para Construção de Casas Pré-fabricadas
Materiais de Construção Civil 2
URI
Preview text
CONCRETO COM FIBRAS Livro Fonte Antonio Domingues de Figueiredo Con creto com Tecnologia fibras Concreto Ciência e São Paulo Ed Geraldo Cechella Isaia IBRACON 2011 pp1327 1365 CONCRETO COM FIBRAS 3 371 INTRODUÇÃO O concreto convencional capacidade de deformação tem baixa à tração configurando um comportamento frágil A resistência à tração é baixa 8 a 15 da resistência à compressão 371 INTRODUÇÃO Para diminuir essas limitações podem ser adicionadas fibras a concretos e argamas sas com o objetivo de aumentar a resis tência à tração e proporcionar ductilidade 4 Concreto reforçado com fibras CRF é 5 definido como um concreto ou argamassa contendo fibras descontínuas discretas e uniformemente dispersas Fibras são elementos descontínuos com comprimento muito maior que as dimensões da seção transversal sintéticas polipropileno carbono Podem ser de aço vidro náilon etc e naturais sisal madeira coco etc 371 INTRODUÇÃO Cada tipo de fibra proporciona proprie dades variadas e diferentes ao concreto 6 Compósito é um material com pelo menos duas fases distintas principais O concreto com fibras é um compósito com duas fases distintas matriz concreto e fibras 371 INTRODUÇÃO 371 INTRODUÇÃO Quadro 1 Valores de resistência mecânica e módulo de elasticidade para diversos tipos de fibra e matrizes BENTUR MINDESS 1990 Material Diâmetro µm Densidade gcm³ Módulo de elasticidade GPa Resistência à tração GPa Deformação na ruptura Aço 5500 784 190210 0520 0535 Vidro 915 260 7080 24 235 Amianto 00204 26 160200 335 23 Polipropileno 20200 09 177 05075 80 Kevlar 10 145 65133 36 2140 Carbono 9 19 230 26 10 Náilon 11 40 09 1315 Celulose 12 10 0305 Acrílico 18 118 14195 0410 3 Polietileno 095 03 07x10³ 10 Fibra de madeira 15 71 09 Sisal 1050 150 08 30 Matriz de cimento para comparação 250 1045 31 002 Fibras de aço 9 comprimento variável curta 25 mm longa 60 mm fator de forma L de 20 a 100 diâmetro de 025 a 075 mm alta resistência e alto módulo de elastici dade E 371 INTRODUÇÃO Quadro 2 Classificação e geometria das fibras de aço para reforço de concreto ABNT NBR 155302007 Tipo Classe da fibra Geometria A I II C I II III R I II Quadro 3 Requisitos especificados pela norma ABNT NBR 15530 2007 para as fibras de aço Fibra Limite de resistência à tração do aço MPa fu AI 1000 AII 500 CI 800 CII 500 CIII 800 RI 1000 RII 500 Esta determinação deve ser feita no aço no diâmetro equivalente ao da fibra imediatamente antes do corte 10 371 INTRODUÇÃO 11 Fibra de aço httpswwwtecmachinefmcombrfibras metalicas 12 371 INTRODUÇÃO Fibra de aço httpsbrasilarcelormittalcomprodutossolucoesconstrucaocivildramix httpsbrasilarcelormittalcomprodutossolucoesconstrucaocivildramix 13 371 INTRODUÇÃO Fibra de aço 371 INTRODUÇÃO 14 Fibra de aço httpsbrasilarcelormittalcomprodutossolucoesconstrucaocivildramix 371 INTRODUÇÃO 15 Fibra de aço httpsbrasilarcelormittalcomprodutossolucoesconstrucaocivildramix 16 As fibras de aço são indicadas para diversas finalidades especialmente para reforço estrutural pavimentos para diversas finalidades peças préfabricadas estruturas sob carregamentos dinâmicos que ocasionam fadiga impacto explosão abalo sísmico revestimento de túnel e concreto projetado estruturas sujeitas a incêndio altos esfor ços abrasão ambientes agressivos etc 371 INTRODUÇÃO 17 As fibras de vidro apresentam alta resis tência à tração comprimento de 10 a 50 mm Aumentam a resistência à flexão a ductilidade e resistência a choques térmicos Usadas principalmente em recuperação estrutural revestimentos diversos túnel peças préfabricadas painéis painéis para barreira acústica pisos e pavimentos concreto projetado 371 INTRODUÇÃO Fibra de vidro 371 INTRODUÇÃO httpswwwconstruquimicacombrprodutofibradevidroparaconcretoaranticrackhd 18 Fibra de vidro 371 INTRODUÇÃO httpswwwconstruquimicacombrprodutofibradevidroparaconcretoaranticrackhd 19 Fibra de vidro 371 INTRODUÇÃO httpswwwconstruquimicacombrprodutofibradevidroparaconcretoaranticrackhd 20 22 Microfibra de polipropileno fibrilada monofilamento 371 INTRODUÇÃO 371 INTRODUÇÃO Fibra de polipropileno 22 httpswwwneomatexcombrfibrapolipropilenoconcretohtml 371 INTRODUÇÃO Fibra de polipropileno 23 httpswwwneomatexcombrfibrapolipropilenoconcretohtml 25 371 INTRODUÇÃO Microfibra fibrilada malha de filamentos finos de seção retangular Promovem aumento na adesão entre a fibra e a matriz devido ao efeito de intertravamento httpswwwneomatexcombrfibrapolipropilenoconcretohtml 371 INTRODUÇÃO Microfibra monofilamento 25 httpswwwneomatexcombrfibr apolipropilenoconcretohtml 371 INTRODUÇÃO Microfibra monofilamento 26 httpswwwconstruquimicacombrprodutofi braparaconcretoultramono Macrofibras foram concebidas para pro porcionar reforço estrutural ao concreto 371 INTRODUÇÃO 27 371 INTRODUÇÃO Macrofibra Figura 3 Cilindro de macrofibras poliméricas produzido para lançamento direto na betoneira para mistura no concreto 28 Fibras de polipropileno e outras sintéticas apresentam 29 371 INTRODUÇÃO fibras baixo módulo de elasticidade alta resistência química grande disponibilidade menor custo httpswwwconstruquimicacombrprodutofibraparaconcreto ultramono Fibras de polipropileno no concreto melhor controle da fissuração na retração plástica inibe surgimento e propagação de fissuras e da retração após endurecimento 30 371 INTRODUÇÃO reduz exsudação e sedimentação reduz permeabilidade aumenta durabilidade aumenta resistência a choque e impacto excelente combinação com armaduras primárias 371 INTRODUÇÃO Fibras de polipropileno no concreto projetado 31 httpswwwconstruquimicacombrprodutofibraparaconcreto ultramono efeito antispalling evita desplacamento explosivo do concreto sob a ação do fogo reduz reflexão devido aumento da coesão no concreto inibe surgimento e propagação de fissuras oriundas da retração nas primeiras horas torna concreto menos permeável devido a redução da microfissuração excelente combinação com primárias as armaduras 33 371 INTRODUÇÃO Fibras de polipropileno em peças préfabricadas paredes pilares lajes e vigas controla fissuração na fase de cura na retração inicial e durante o ganho de resistência preservação da integridade da peça durante desmoldagem içamento estocagem transporte e montagem protege bordas e cantos com aumento da resistência a choque e impacto como reforço secundário em combinação com armadura primária vergalhões de aço armadura de protensão macrofibras sintéticas estruturais fibras metálicas e telas metálicas 34 371 INTRODUÇÃO Fibras de polipropileno em argamassa para revestimento de fachada diminui retração inicial e na fase endurecida diminui exsudação e segregação inibe fissuração decorrente de variação térmica httpswwwconstruquimicacombrprodutofibraparaconcreto ultramono 35 371 INTRODUÇÃO Fibras de polipropileno em capa de laje e overlay como reforço secundário no concreto de capa de compressão de laje e overlay revestimento sobre a capa em combinação com armadura primária Em piso de garagem concreto projetado talude canal pavimento piso radier reves timento de túnel e parede como único reforço no concreto simples ou juntamente com armadura primária httpswwwconstruquimicacombrprodutofibraparaconcreto ultramono Pode ser feita mescla de macrofibras e microfibras de polipropileno para propiciar ao concreto de pavimentos o controle da fissuração nas primeiras idades e o reforço no estado endurecido 371 INTRODUÇÃO 35 httpwwwviapolcombrmedia1 2243320jpg A capacidade de reforço das fibras ao concreto depende de duas de suas carac terísticas 36 módulo de elasticidade resistência mecânica O material da fibra é que define o valor do módulo de elasticidade e da resistência 371 INTRODUÇÃO Fibra de 37 Baixo módulo de elasticidade módulo de elasticidade inferior ao do concreto poli propileno náilon poliméricas etc Alto módulo de elasticidade módulo de elasticidade superior ao do concreto aço carbono etc 371 INTRODUÇÃO 38 As fibras de baixo módulo de elasticidade e baixa resistência são eficientes em concretos com também baixa resistência e baixo módulo sendo indicadas para melhoria no estado fresco e no processo de endureci mento e para o controle de fissuração plástica em pavimentos As fibras de alto módulo e alta resistência aço atuam como reforço no concreto endurecido podendo substituir a armadura convencional 371 INTRODUÇÃO Módulo de elasticidade e resistência da fibra 371 INTRODUÇÃO 39 41 Resumo quanto ao módulo de elasticidade e resistência das fibras Fibras de baixa resistência e baixo módulo de elasticidade só são eficientes quando a resistência e o módulo de elasticidade do concreto também são baixos isto é no estado fresco e no início de seu processo de endurecimento Assim micro fibras de polipropileno e náilon são utilizadas para o controle de fissuração pavimentos por exemplo Essas plástica em fibras não eliminam a necessidade de realização de uma boa cura mas atuam no sentido de minimizar o risco de fissuração plástica 371 INTRODUÇÃO 372 O Compósito e a Interação FibraMatriz 3721 Considerações Gerais A baixa resistência à tração do concreto é devida à sua dificuldade de interromper a propagação de fissuras No concreto simples uma fissura representa uma barreira à propagação de tensões o que causa uma concentração de tensões na extremidade da fissura 41 3721 Considerações Gerais Figura 7 Esquema de concentração de tensões para um concreto simples a e com reforço de fibras b Alto volume de fibra Baixo volume de fibra Argamassa ou concreto simples 42 Em um determinado instante a concen tração de tensões causa a matriz o que leva a uma ruptura da extensão da fissura sendo este um processo contínuo até a ruptura completa do concreto O gasto energético relativo à ruptura por tração é reduzido caracterizando o comportamento frágil De modo que não se pode contar com nenhuma capacidade resistente do concreto fissurado 3721 Considerações Gerais 43 3721 Considerações Gerais 44 A base do desempenho concretos dos está no papel reforçados com exercido pelas fibras fibras como ponte de transferência de tensão entre as superfícies nas fissuras Configura um mecanismo interessante de aumento de energia associado à ruptura do material e à restrição à propagação de fissuras 3721 Considerações Gerais Quando se adicionam fibras de resistência e módulo adequados ao concreto em um teor apropriado o compósito deixa de ter o comportamento frágil As fibras diminuem a concentração de tensão nas extremidades das fissuras o que leva a uma grande diminuição da veloci dade de propagação das fissuras e o compósito passa a ter comportamento pseudodúctil ou não frágil O material apresenta certa capacidade resistente após a fissuração 46 3721 Considerações Gerais As fibras provocam o aparecimento de um número maior de fissuras que se apresen tam com aberturas menores As fibras se distribuem aleatoriamente no concreto e por isso reforçam toda a peça e não apenas uma determinada posição Por isso são indicadas para reforço de estruturas contínuas como pavimentos e revestimentos de túneis Não substituem a armadura de barras de aço no caso de esforços de tração restritos a uma localização como vigas biapoiadas 47 Apresentação da fissu ração em dormentes de concreto protendido sem e com fibras de aço após ensaio estático até a ruptura 3721 Considerações Gerais 47 Apresentação da fissuração em dor mentes de concreto protendido sem e com fibras de aço após ensaio estático até a ruptura 3721 Considerações Gerais 48 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 49 A capacidade de reforço proporcionado pelas fibras depende diretamente do teor de fibras quantidade Quanto maior o teor maior a quantidade de fibras atuando como ponte de trans ferência de tensão nas fissuras o que aumenta a capacidade de reforço pós fissuração inicial do compósito 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais Diagrama carga x deslocamento em ensaio de tração na flexão influência do teor de fibras 50 Além do teor de fibras o desempenho pósfissuração depende muito da geometria da fibra Fator de forma definido como o comprimento da fibra dividido pelo seu diâmetro equivalente diâmetro do círculo com área igual à área da seção transversal da fibra Valores típicos do fator de forma variam de 30 a 150 para fibras com comprimentos de 64 a 76 mm 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 51 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais Diagrama carga x deslocamento em ensaio de tração na flexão influência do fator de forma 52 Em geral quanto maior o fator de forma maior a capacidade resistente pós fissuração inicial do concreto Porém se a fibra for muito longa ela poderá se romper e não apresentar ganho de resistência após a fissuração Isso ocorre quando o comprimento da fibra ultrapassa o seu comprimento crítico Lc 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 53 A definição de Lc toma como base o modelo que prevê que a tensão normal na fibra aumenta linearmente das extremi dades para o centro da fibra 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 54 Comprimento crítico Lc a fibra atinge uma tensão no centro igual à sua tensão de ruptura fu quando uma fissura ocorre nesta posição perpendicularmente à fibra 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 55 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 56 Quando a fibra tem um comprimento menor que o crítico Lc a força de arrancamento proporcionada pelo com embutido na matriz primento suficiente para não é produzir a ruptura da fibra ou seja a tensão na fibra na posição da fissura é menor que a tensão de ruptura fu 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 57 Com L Lc com o aumento da defor mação e da abertura da fissura a fibra é arrancada da matriz do lado da fissura em que tem o menor comprimento embutido Exemplo fibra de aço em concreto de baixa e moderada resistência Como o Lc depende da resistência da fibra a fibra afeta diretamente o comportamento do compósito e consequentemente a capa cidade resistente pósfissuração 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 58 A recomendação prática é que a fibra tenha comprimento igual ou superior ao dobro da dimensão máxima do agregado graúdo pedra Assim a fibra reforça o concreto e não apenas a argamassa 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 59 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais Deve haver uma compatibilidade dimen sional entre agregados graúdos e fibras de modo que estas interceptem com maior frequência a fissura que ocorre no compósito Solução de proble ma aumentase o comprimento da fibra ou diminui se a dimensão do agregado graúdo 60 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 61 Em concretos de pavimentos podem ser usadas fibras de 60 mm de comprimento com britas 1 ou 2 Fibras curtas de 35 mm são aplicadas em concreto projetado com agregado graúdo de 95 mm 63 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais Diagrama fator de tenacidade x consumo de fibras para fibras de diferentes resistências Quanto maior a resistência da fibra maior a capacidade resistente residual que ela pode proporcionar 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais Fibras romper 63 frágeis não dúcteis por cisalhamento ao podem serem interceptadas por fissuras A fibra dúctil pode deformarse e não romper 373 Norma Brasileira 64 NBR 15530 Fibras de aço para concreto Especificação conformação geométrica Três tipos básicos em função do da perfil longitudinal da fibra tipo A fibra de aço com ancoragens nas extremidades tipo C fibra de aço corrugada tipo R fibra de aço reta 66 373 Norma Brasileira Classe da fibra classe I fibra de arame trefilado a frio classe II fibra de chapa laminada cortada a frio classe III fibra de arame trefilado e escarificado a frio 373 Norma Brasileira Resistência mínima do aço em função do tipo e da classe da fibra 66 373 Norma Brasileira Fator de forma mínimo em função do tipo de fibra e do aço e ensaio de ductilidade da fibra 67 374 Controle Específico do Concreto com Fibras 3741 Tenacidade Tenacidade é a área sob a curva carga x deslocamento do corpo de prova Representa o trabalho dissipado no material durante o ensaio até um certo nível de deslocamento É usada na avaliação dos compósitos e tem como ponto negativo depender das dimen sões do corpo de prova e do sistema de aplicação dos esforços 68 3741 Tenacidade 69 O ensaio mais utilizado no Brasil é o da norma japonesa JSCESF4 1984 Outros tipos de ensaio são apresentados pela ASTM C1399 2010 EFNARC 1996 e RILEM TC162TDF 2002 3742 Trabalhabilidade 70 A adição de fibras altera a trabalha bilidade dos concretos principalmente a consistência e a mobilidade da mistura O principal fator é o comprimento da fibra porque as fibras dificultam a movi mentação dos agregados graúdos e a fluidez da mistura Fibras mais rígidas dificultam mais a fluidez especialmente concretos bom beados e projetados Fonte httpwwwpisosindustriaiscombrmateriasnoticiaaspID146 3742 Trabalhabili dade Nota neste endereço ler texto sobre pisos industriais reforçados com fibras 71 A trabalhabilidade pode ser medida pelo ensaio simples de abatimento porém so mente para baixos teores de fibras Fonte httpwwwrevistatechnecombrengenhariacivil163artigo1894481asp 3742 Trabalhabili dade Nota neste endereço ler texto sobre pisos industriais reforçados com fibras 72 3742 Trabalhabilidade O ACI 5442R89 considera o ensaio comum no tronco de cone não apropriado e recomenda dois outros ensaios O cone invertido ASTM C99594 com a medida do tempo de movimentação do concreto com fibras 73 3743 Resistência à Compressão 74 O objetivo da adição de fibras não é aumentar a resistência à compressão No entanto as fibras resultam em um ganho de tenacidade na compressão Maiores teores de fibras e maiores fatores de forma resultam maior tenacidade e controle da fissuração 3743 Resistência à Compressão 76 No concreto projetado se o concreto for comprimido na direção perpendicular ao plano de projeção terá maior gasto energético pós fissuração do que na direção paralela ao plano de projeção 76 Fadiga ruptura de um material por esforço cíclico repetido a qual ocorre em um nível de tensão inferior ao deter minado durante o ensaio estático A fadiga ocorre porque a cada ciclo de carregamento as fissuras tendem a se propagar diminuindo a área útil para a transferência de tensão 77 Quanto mais próxima a carga máxima for da resistência estática do material e quanto maior a diferença entre as cargas mínima e máxima menor será o número de ciclos necessários para se atingir a ruptura do concreto 375 Durabilidade 78 As fibras de elevado módulo de elasticidade eresistência reduzem a propagação das fissuras e aumentam o número de ciclos necessários para a ruptura do material ou seja aumentam a sua vida útil Exemplo fibras de aço fator de forma 60 com 2 de volume com gancho resultaram mais de 2700000 ciclos de tensão com variação entre 10 e 70 da resistência estática 80 375 Durabilidade Mesmo em pequenas quantidades as fibras aumentam a resistência à fadiga Essa é uma característica muito impor tante que as fibras acrescentam nos concretos resistência à fadiga Aplicações pavimentos rodovias aero portos pisos industriais dormentes ferroviários base de máquinas etc A resistência a cargas explosivas e dinâmicas em geral é três a dez vezes maior As fibras podem exercer um controle da fissuração consequente da retração plástica e no estado endurecido e da fluência do concreto o que resulta em maior durabilidade 81 375 Durabilidade A corrosão de fibras de aço na superfície do concreto não é prejudicial porque o volume de aço é pequeno e não produz ruptura ou destacamento do concreto no seu entorno 376 Dosagem do Concreto com Fibras As fibras aumentam significativamente o custo dos concretos Com 40 kgm3 de fibra de aço o custo do concreto pode dobrar Para garantir viabilidade econômica e desempenho adequado ao concreto com fibras deve ser aplicada metodologia de dosagem para otimizar o consumo de fibras ao mínimo necessário para aten der às exigências técnicas de desem 82 penho 83 376 Dosagem do Concreto com Fibras A trabalhabilidade do concreto é um fator muito importante na dosagem Deve ser determinado o teor adequado de argamassa maior no concreto com fibras E quanto maior o teor de fibras maior deverá ser o teor de argamassa Devese procurar correlacionar a tenaci dade obtida com o consumo de fibras 84 377 Aplicações Principais pavimentos industriais rodoviários portos aeroportos etc revestimento de túnel tubos de concreto estruturas submetidas a abalo sísmico estruturas sob carregamento dinâmico fadiga impacto explosão etc estrutura sujeitas a incêndio altos esforços abrasão estruturas préfabricadas etc Sustentabilidade na Construção Civil Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável Conceito e histórico Até década de 60 desenvolvimento crescimento econômico e industrialização poucos países desenvolvidos Década de 70 Clube de Roma 1972 Os Limites do Crescimento população mundial industrialização poluição e esgotamento dos recursos naturais aumentavam exponencialmente disponibilidade de recursos aumentariam linearmente Planeta Terra não suportaria o crescimento populacional conclusão malthusiana Somente mudanças drásticas no estilo de vida da população evitariam um colapso da civilização Crise de petróleo de 1973 aumentou preço 5x parecia confirmar as previsões Desenvolvimento sustentável 1972 conferência de Estocolmo Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente organizada pela ONU reação ao malthusianismo busca de equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da degradação ambiental poluição urbana e rural desmatamento etc que mais tarde evoluiria para a noção de desenvolvimento sustentável conflito entre países desenvolvidosindustrializados e em desenvolvimento Ecodesenvolvimento Ignacy Sachs 1973 viveu no Brasil conciliar o aumento da produção com a preservação dos ecossistemas necessários para manter as condições de habitabilidade na Terra Desenvolvimento sustentável 1983 criação da Comissão Mundial sobre Meio ambiente e Desenvolvimento da ONU presidida por Gro Brundtland 1ª Ministra Noruega 1987 Relatório Brundtland Nosso Futuro Comum Conceito de Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento sustentável 1987 Relatório Brundtland Nosso Futuro Comum Desenvolvimento Sustentável desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer as capacidades das gerações futuras de satisfazerem as próprias necessidades crítica do modelo de desenvolvimento dos países industrializados reproduzido pelos países em desenvolvimento uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas não propõe estagnação do crescimento econômico mas sua conciliação com as questões ambientais e sociais atenção a problemas ambientais aquecimento global e destruição da camada de ozônio conceitos novos para a época busca de fontes alternativas de energia solar eólica geotérmica para construção uso de novos materiais na construção reciclagem de materiais reaproveitáveis Desenvolvimento sustentável Pegada ecológica Média mundial 22 ha 25 a mais do que o planeta pode suportar httpswwwwwforgbrnaturezabrasileiraespeciaispegadaecologicaoquecompoeapegada 1996 livro dos especialistas William Rees e Mathis Wackernagel Traduz em hectares ha a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade utiliza em média para se sustentar Inclui também áreas para receber os resíduos gerados e preservação da própria natureza Pegada ecológica de uma pessoa 18 ha EUA 94 Japão 44 Africa 11 Europa 48 Brasil 21 Austrália 66 Hectareshab Desenvolvimento sustentável Eco92 1992 Rio de Janeiro Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Conceito de desenvolvimento sustentável se consolidou e foi adotado como princípio Ênfase na redução da pobreza Agenda 21 plano de ações com o objetivo de alcançar o desenvolvimento sustentável assinado por 179 países Cada país faz o seu Em 1997 foi criada Agenda 21 Brasileira 2002 Agenda 21 para construção sustentável de países em desenvolvimento CIB 2000 Agenda 21 para indústria da construção do Brasil uma proposta PCCUSPCIB Conferência Rio 10 Johanesburgo três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores desenvolvimento econômico desenvolvimento social e proteção ambiental Protocolo de Kyoto 1997 ratificadoem 2005 Acordo 55 países se comprometem principalmente os desenvolvidos a reduzir emissão de gases efeito estufa em pelo menos 52 em relação aos níveis de 1990 Construção Sustentável Construção sustentável processo holístico que leva à recomposição e à manutenção da harmonia entre os ambientes naturais e construídos assegurando a criação de assentamentos que afirmem a dignidade humana e encorajam a equidade econômica Fonte Agenda 21 for SC in Developing Countries UNEPCIBCSIRCIDB 1983 criação da Comissão Mundial sobre Meio ambiente e Desenvolvimento da ONU presidida por Gro Brundtland 1ªministra Noruega 1987 Relatório Brundtland Nosso Futuro Comum Conceito de Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento sustentável Importância econômica ok 10 do PIB gerador de empregos motor da economia produção de infraestrutura Importância social ok déficit habitacional qualidade de vida urbana E na área ambiental Construção civil Construção Civil Características ambientais Ambiente construído construção de cidades e infraestrutura alto consumo de materiais Ambiente construído consome 4 a 7 ton de materiais por habano Total 10 tonhabano alguns países chegam a 80 Brasil 50 do total Consumo de recursos naturais CC consome 15 a 75 dos recursos naturais Matérias primas escasseiam depósitos mais pobres mais distantes transporte consumo de energia mais resíduos custo Necessidade de proteção de biomas e paisagens Países que importam agregados Fontes seguras de matérias primas planejamento estratégico de um país Construção civil Geração de resíduos Geração de resíduos proporcional ao consumo de materiais Extração de matérias primas etapas de transformação industrial transporte construção manutenção demolição Entre ½ e ¾ dos materiais extraídos da natureza retornam sob a forma de resíduos em 1 ano 1 g de cobre gera 99 g de resíduos Final da vida útil lixo resíduo pósuso Massa de resíduos gerada 2 a 5 vezes maior que a massa consumida The Story of Stuff Construção 500 kghabano 90 milhões de tonano 50 a 70 de todo resíduo urbano 70 60 50 40 30 20 10 0 1985 1990 1995 2000 Ano 2005 2010 2015 Custo do transporte e destinação Rton Evolução do custo Unitário do Resíduo São Paulo Construção Civil Consumo de energia Consumo nas edificações influencia metade do consumo Energia para climatização 20 Aquecimento de água 24 Construção Civil Emissões de gases efeito estufa Emissão de CO2 e outros gases causadores de efeito estufa Produção de materiais de construção Uso de combustível fóssil p fabricação e transporte Calcinação decomposição do calcário e outros carbonatos usada em praticamente todos os materiais industrializados cimento cerâmicos aço vidro alumínio Extração de madeira nativa para material ou combustível Uso dos edifícios 25 das emissões de CO2 Diretas combustível fóssil para aquecimento de água e cozinha Indiretas eletricidade Transporte de materiais e resíduos Construção Civil Impactos no meio físico e urbano Retirada de vegetação erosão e alterações de relevo Revestimento e impermeabilização de superfície Alteração no escoamento das águas pluviais Modificações das paisagens sombreamentos Adensamento populacional congestionamentos Disposição de efluentes poluidores Alterações no clima urbano ilhas de calor Ruídos e emissão de partículas canteiros de obras Princípios e ações 1 Redução do consumo de materiais e recursos naturais 2 Redução da geração de resíduos 3 Redução de emissão de gases efeito estufa 4 Redução do consumo de água e energia 5 Redução de impactos no meio físicourbano Construção Sustentável Construção sustentável Princípios e ações 1 Redução do consumo de materiais e de recursos naturais uso de resíduos na fabricação de materiais aço e cimento por exemplo já acontece substituição de materiais madeiras por exemplo de madeiras nobres em risco de extinção por espécies manejadas ou plantadas redução de perdas reciclagem resíduos sistemas aço edifício aumento da durabilidade materiais e edifício novos materiais concreto por exemplo aumento do desempenho sem aumento proporcional do consumo de cimento Construção Sustentável 2 Redução da geração de resíduos racionalização do projeto e execução eliminação de cortes embutimento de instalações modulação de componentes blocos cerâmicas redução de retrabalho e erros melhoria da qualidade do processo de construção redução do uso de materiais a granel e operações de conformação na obra argamassas industrializadas operações de montagem uso da préfabricação açopronto formapronta sistemas industrializados reciclagem dos resíduos Construção Sustentável 3 Redução de emissão de gases efeito estufa CO2 redução do uso de combustíveis fósseis na fabricação e transporte de materiais redução do uso de combustíveis fósseis no uso dos edifícios para aquecimento e cocção redução de geração de resíduos orgânicos madeiras plásticos tintas voláteis asfaltos e outros Construção Sustentável 4 Redução do consumo de água e energia tecnologias de construção seca drywall painéis dispositivos economizadores de água reuso de água aumento da eficiência energética dos edifícios arquitetura bioclimática redução de iluminação artificial redução de climatização artificial sistemas de automação predial energia solar aquecimento de água células fotovoltaicas componentes economizadores de energia lâmpadas fluorescentes compactas Construção Sustentável 5 Redução de impactos no meio físicourbano aumento da cobertura vegetal redução da sua remoção adequação à topografia minimização de movimento de terra aumento da permeabilidade do solo urbano retenção de água de chuva tratamento de efluentes canteiro de obras redução de resíduos emissão de partículas e ruídos novos materiais térmicos para coberturas e superfícies não reflexivos Construção Sustentável Construção sustentável Método de análise Análise de impacto ambiental Análise aspectoimpacto 31 ACV análise de ciclo de vida Ciclo completo de produto construído Extração de matérias primas etapas de transformação industrial transporte construção manutenção demoliçãoreciclagem Fonte adaptado de Tavares e Lamberts 2005 consumo de recursos naturais e energia emissão de CO2 geração de resíduos e Incômodos vizinhança consumo de energia e água resíduos custo financeiro ACV Análise ciclo de vida dos materiais e da edificação Alterações no meio físico urbano Análise aspectoimpacto Aspecto ambiental Impacto ambiental 33 É o elemento das atividades produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente NBR ISO 14001 O que é aspecto ambiental O que é impacto ambiental Resolução nº 00186 do CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente Artigo 1º o impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas químicas e biológicas do meio ambiente causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam I a saúde a segurança e o bemestar da população II as atividades sociais e econômicas III a biota IV as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente V a qualidade dos recursos ambientais Ou seja impactos ambientais podem ser definidos como qualquer alteração efeito causada ou que pode ser causada no meio ambiente pelas atividades da empresa quer seja esta alteração benéfica ou não Exemplo canteiro de obras Aspecto ambiental Impacto ambiental Impactos Aspectos Atividades Demolição Geração de resíduos sólidos Aumento do volume de aterros 36 Exemplo canteiro de obras Aspecto ambiental Impacto ambiental Impactos Aspectos Atividades Demolição Geração de resíduos sólidos Aumento do volume de aterros Danos a bens edificados Fissuração em edifícios vizinhos Emissão de material particulado Incômodo e saúde vizinhança 37 Exemplo canteiro de obras Aspecto ambiental Impacto ambiental Impactos Aspectos Atividades Demolição Geração de resíduos sólidos Aumento do volume de aterros Identifica Intervém Visando Minimizar 38 39 Dimensão ambiental no canteiro de obras Que atividades do canteiro de obras geram impactos ambientais negativos Quais elementos dessas atividades afetam o meio ambiente aspectos ambientais Quais são tais impactos Quais são os prioritários Que diretrizes tecnológicas e gerenciais implementar para a redução dos impactos Dimensão ambiental no canteiro de obras 40 Dimensão ambiental no canteiro de obras Como organizar os aspectos e os impactos ambientais Aspectos ambientais Implantação e operação da infraestrutura do canteiro Consumo de recursos Geração de resíduos de construção e demolição Geração de incômodos e poluição função da etapa da obra 41 Infraestrutura do canteiro de obras Remoção de edificações Supressão da vegetação Risco de desmoronamentos Existência de ligações provisórias exceto águas servidas Esgotamento de águas servidas Risco de perfuração de redes Geração de energia no canteiro Existência de construções provisórias Impermeabilização de superfícies Ocupação da via pública Armazenamento de materiais Circulação de materiais equipamentos máquinas e veículos Manutenção e limpeza de ferramentas equipamentos máquinas e veículos Recursos Consumo de recursos naturais e manufaturados inclui perda incorporada e embalagens Consumo e desperdício de água Consumo e desperdício de energia elétrica Consumo e desperdício de gás Incômodos e poluição Geração de resíduos perigosos Geração de resíduos sólidos Emissão de vibração Emissão de ruídos Lançamento de fragmentos Emissão de material particulado Risco de geração faíscas onde há gases dispersos Meio físico Solo Alteração das propriedades físicas Contaminação química Indução de processos erosivos Esgotamento de reservas minerais Ar Deterioração da qualidade do ar Poluição sonora Água Alteração da qualidade águas superficiais Aumento da quantidade de sólidos Alteração da qualidade das águas subterrâneas Alteração dos regimes de escoamento Escassez de água Meio biótico Interferências na fauna local Interferências na flora local Alteração da dinâmica dos ecossistemas locais Alteração da dinâmica do ecossistema global Meio antrópico Trabalhadores Alteração nas condições de saúde Alteração nas condições de segurança Vizinhança Alteração da qualidade paisagística Alteração nas condições de saúde Incômodo para a comunidade Alteração no tráfego de vias locais Pressão sobre serviços urbanos exceto drenagem Alteração nas condições de segurança Danos a bens edificados Interferência na drenagem urbana Sociedade Escassez de energia elétrica Pressão sobre serviços urbanos exceto drenagem Aumento do volume aterros de resíduos 43 Interferência na drenagem urbana Matriz de correlação A x I IMPACTOS AMBIENTAIS Meio físico Meio biótico Meio antrópico Solo Ar Agua Trabalhador Vizinhança Sociedade TEMAS ASPECTOS AMBIENTAIS Alteração das propriedades físicas Contaminação química Indução de processos erosivos Esgotamento de reservais minerais Deterioração da qualidade do ar Poluição sonora Alteração da qualidade águas superficiais Aumento da quantidade de sólidos Alteração da qualidade das águas subterrâneas Alteração dos regimes de escoamento Escassez de água Interferências na fauna local Interferências na flora local Alteração da dinâmica dos ecossistemas locais Alteração da dinâmica do ecossistema global Alterações condições de saúde Alterações condições de segurança Alteração da qualidade paisagística Alteração nas condições de saúde Incômodo para a comunidade Alteração no tráfego de vias locais Pressão sobre serviços urbanos exceto drenagem Pressão sobre equipamentos exceto drenagem Danos a bens edificados Interferência na drenagem urbana Escassez de energia elétrica Pressão sobre serviços urbanos exceto drenagem Aumento do volume de atmosferas de resíduos Interferência na drenagem urbana Remoção de edificações x x x x x x Supressão da vegetação x x x x x x x x Risco de desmoronamento x x x x x x x x x x Existência de ligações provisórias exceto águas servidas x x x x x x x x x x x Esgotamento de águas servidas x x x x x x x x Risco de perfuração de redes x x X x x x x x x x x x Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos Definidos os aspectos 46 Definidos os impactos gerados Priorização Qual impacto é mais danoso ao meio Qual impacto ocorre com maior freqüência Decisão Quais ações são mais relevantes Em que atividades intervir Definição das diretrizes Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos Construções provisórias reutilizáveis 47 Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos Acessos e desvios seguros Tapumes que permitam a visualização da obra 48 Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos Redução de ruído Serra Policorte em local cercado por placas de madeira revestidas com material isolante 49 Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos Proteções do solo e do lençol aqüífero 50 51 Exercício E1 Comparar a sustentabilidade de duas tecnologias para sistemas estruturais concreto armado préfabricado e em aço utilizando os conceitos de construção sustentável e a ACV Análise aspecto x impacto Construir uma matriz com Atividades levando em conta ACV Aspectos ambientais Princípios 52 Exercício E1 Aspectos princípios da construção sustentável Atividades A B C Gestão de resíduos de construção Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 A Lei nº 1230510 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos dispondo sobre seus princípios objetivos e instrumentos bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos incluídos os perigosos às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis 54 Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 Estabelece diretrizes critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil 55 Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 56 É a primeira ação consolidada para a regulamentação do Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Construção e Demolição RCD Estabelece Conceitos Responsabilidades Diretrizes Critérios Procedimentos para o gerenciamento dos RCD O que é a Resolução CONAMA n307 Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 57 Resíduos da Construção Civil RCD são os provenientes de construções reformas reparos e demolições de obras de construção civil e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos tais como tijolos blocos cerâmicos concreto em geral solos rochas metais resinas colas madeiras e compensados tintas forros argamassa gesso telhas pavimento asfáltico vidros plásticos tubulações fiação elétrica etc comumente chamados de entulhos de obras caliça ou metralha O sistema de gestão que visa a reduzir reutilizar ou reciclar resíduos incluindo planejamento responsabilidades práticas procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos é então denominado de Gerenciamento de Resíduos CONAMA 2002 O que a Resolução CONAMA n307 define Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 Visa caracterização triagem acondicionamento transporte e destinação adequados diferenciação obrigatória dos resíduos captados facilitação do descarte pela oferta de espaços adequados para captação alteração no destino dos resíduos captados adoção da reciclagem e da reutilização 58 O que a Resolução CONAMA n307 visa Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 Hierarquização na gestão dos resíduos Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 A D C B Componentes cerâmicos argamassas concretos solos etc Reutilizar ou reciclar como agregados ou encaminhar a Aterros de Resíduos de Construção Classe Resíduos Destinação Plástico papel e papelão metais gesso vidros madeiras e outros Reutilizar reciclar ou encaminhar a áreas de armazenamento temporário Materiais sem tecnologia de recuperação lixas manta asfáltica etc Armazenar transportar e destinar conforme normas técnicas Tintas solventes óleos e outros resíduos contaminados Armazenar transportar reutilizar e destinar conforme normas técnicas O que a Resolução CONAMA n307 determina Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 61 O que a Resolução CONAMA n307 determina Que os GRANDES GERADORES devem elaborar e implementar Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil PGRCC que deve ser incluído nos projetos da obra a serem submetidos à aprovação ou ao licenciamento dos órgãos competentes Prefeitura ou Cetesb licenciamento ambiental Fazem parte dessa categoria Estabelecimentos públicos institucionais de prestação de serviços comerciais ou industriais Estabelecimento que descarta diariamente mais de 200 litros de resíduo do tipo domiciliar Produz mais de 50 kg por dia de resíduos sólidos inertes entulho terra e materiais de construção Condomínios de edifícios não residenciais ou de uso misto em que a soma dos resíduos do tipo domiciliar gerados pelos condôminos some volume médio diário acima de 1000 litros Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 62 O que a Resolução CONAMA n307 determina Resolução Que os GRANDES GERADORES devem elaborar e implementar Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil PGRCC que deve ser incluído nos projetos da obra a serem submetidos à aprovação ou ao licenciamento dos órgãos competentes Prefeitura ou Cetesb licenciamento ambiental Elementos do PGRCC Caracterização identificar e quantificar estimar os resíduos Classes Triagem realizada preferencialmente pelo gerador na origem ou nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade Áreas de Transbordo e Triagem ATTs Acondicionamento garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte assegurando em todos os casos em que seja possível as condições de reutilização e de reciclagem Transporte garantir transporte seguro e segregado dos resíduos utilizando transportadores cadastrados e observando as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos Destinação deverá ser prevista de acordo com o estabelecido nesta Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 63 Adoção e distribuição de recipientes dispositivos específicos para segregação e equipamentos de transporte Resíduos da Cidade de São Paulo Aterros Licenciados 2017 httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasregionaisamlurbp4632 Resíduos da Cidade de São Paulo Aterros Licenciados httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasregionaisamlurbp4632 httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasregionaisamlurbp4632 Resíduos da Cidade de São Paulo Aterros Licenciados Aterro Porto de Areia Sete Praias Ltda Rua Josephina Gianini Elias 499 Santo Amaro São Paulo 04476000 Aterro UVR Grajaú SA PMSP Av Paulo Guilguer Reimberg 3920 Jd Santa Tereza São Paulo 04873000 Aterro Grajaú Brookefield UVR Grajaú SA Av Paulo Guilguer Reimberg 3920 Jd Santa Tereza São Paulo 04873000 Aterro CDR Pedreira Centro de Disposição de Resíduos Ltda Estrada Professor Edmundo Rosseti 7450 Sitio Barrocada São Paulo 02286000 Aterro Irmãos Gomes Terraplenagem Ltda Estrada da Cumbica500aa Cid Ipava São Paulo 04947000 Aterro Empresa de Mineração e Extração Olifar Ltda ME Rua Irmã Maria Lourenço 1000 Santo Amaro São Paulo 04709000 Aterro Riuma Mineração Ltda PMSP Iudice Mineração Rua Friedrich Von Voith 1900 São Paulo 01000000 httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasregionaisamlurbp4632 Resíduos da Cidade de São Paulo Aterros Licenciados Aterro Itaquareia Indústria Extrativa de Minérios Ltda Estrada Governador Mario Covas Junior 1000 Jd Americano Itaquaquecetuba 08598835 Aterro Revita PMSP Itaquareia Ind Extr de Minérios Ltda Estrada Governador Mario Covas Junior 1000 Jd Americano Itaquaquecetuba 08598835 Aterro Essencis Soluções Ambientais SA Rodovia dos Bandeirantes Km 33 Cabelo Branco Caieiras 07700000 Aterro Lara Central de Tratamento de Resíduos Ltda Av Guaraciaba 430 Sertãozinho Mauá 09370840 EstreAmbiental SA Estrada de Araçariguama Km 2549 Ambuitá Itapevi 06680000 Aterro Cava SoluçõesAmbientais Ltda Av Marginal Esquerda do Rio Tietê1303 Salas 03 E 04 Jd Mutinga Barueri 06410240 Perdas consumos e resíduos Conceitos CONCEITUAÇÃO NATUREZA DAS PERDAS DE MATERIAIS ENTULHO INCORPORADA ROUBO s Perdas consumos e resíduos Material teoricamente necessário definido pelo projeto geométrico ou por especificação da empresa construtora exemplos m2 de revestimentos cerâmicos medidos no projeto de arquitetura ou paginação espessura definida para o revestimento de argamassa levando a um consumo volumétrico teórico por m2 revestido Consumo unitário de materiais indicador dado pela divisão do consumo ocorrido na obra pela quantidade de serviço executado exemplo m2 de cerâmica por m2 de revestimento cerâmico m3 de argamassa de revestimento por m2 de área revestida Perda considerase perda todo o consumo de material além do teoricamente necessário Este sobreconsumo pode ocorrer devido a geração de resíduos exemplo placas cerâmicas quebradas na obra incorporação de material maior que a teoricamente necessária exemplo o revestimento saiu com espessura maior do que o previsto teoricamente furtos ou roubos exemplo caixas de cerâmica ou sacos de argamassa industrializada foram desviados da obra consumos necessários não previstos no consumo teórico como por exemplo arranques de armações concreto para estaca hélice este chega a 2025 além do teórico SERVIÇO MATERIAL INDICADOR ESTATÍSTICAS NÚMERO DE OBRAS MÍNIMO MEDIANA MÁXIMO Estrutura de concreto armado Concreto usinado Perdas 0 57 403 7 Alvenaria Blocos Perdas 0 23 12 4 Divisórias gesso acartonado Placas Perdas 172 245 387 3 Perfis metálicos Perdas 101 135 196 3 Contrapiso Argamassa Consumo lm2 173 378 587 7 Revestimento interno Argamassa Consumo lm2 31 118 158 3 Revestimento cerâmico Placas cerâmicas Perdas 0 47 139 6 Estudo Finep Agopyan Souza pré 2000 material Mín Máx Mediana CIMENTO 6 638 56 AÇO 2 23 9 BLOCOS 3 48 13 AREIA 7 311 44 CONCRETO 2 23 9 Gesconmat Finep Souza Agopyan pós 2000 Geração de entulho Exemplos de indicadores 2 para concreto usinado 5 para aço em barras 8 para graute 5 para blocos Atenção não confundir perdas conceito mais amplo já visto com entulho RESUMO O arquivo apresenta definições conceitos características e exemplos de fibra na construção civil essas fibras são uma forma técnica de aprimorar o desempenho de concretos sem que cause rachaduras ou fissuras sendo de suma importância que seja analisado a qualidade dessas fibras sendo necessário que haja um projeto estudado geometricamente em relação as fibras também sendo necessário realizar inovações quanto aos métodos utilizados no decorrer do texto é possível estudar tabelas de remuneração nelas é apresentado valores pagos a empresas e para determinados cargos sendo possível ainda comparar a média e piso salarial Essa análise permite uma avaliação argumentativa sobre a remuneração oferecida em relação aos padrões estabelecidos e à realidade do mercado Com base na analise apresentada no texto é possível compreender o enfoque na remuneração salarial de cada funcionário sendo tais diferenças apresentadas por conta de fatores externos como nível de responsabilidade e qualificação profissional O assunto remuneração deve ser tratado com cuidado devendo sempre levar em consideração habilidades e também responsabilidades No assunto fibra de vidro e polipropileno também apresentado no arquivo foi visto a necessidade de reforço nos concretos produzidos essas fibras servem justamente para fortalecer as estruturas feitas de concreto e argamassa essas fibras também são denominadas e conhecidas por terem um nível alto de resistência impactos e tração também protegem a estrutura de choques térmicos sendo essas utilizadas em variações de sendo essas em recuperações estruturais em revestimento em painéis em pisos e pavimentos Por outro ponto de vista essas fibras são elementos de suma importância e que trazem enorme benefício sendo eles como controle da fissuração redução da exsudação e sedimentação diminuição da permeabilidade aumento da durabilidade e resistência a choques e impactos Essas fibras podem também serem utilizadas com outros materiais como armaduras primarias peças pré fabricadas revestimentos de fachadas capas de laje e overlays Ao escolher o método de fibra de baixa elasticidade e de elasticidade o trabalhador deve considerar suas necessidades Fibras de baixo módulo são eficientes em concretos com baixa resistência ajudando no controle da fissuração plástica em pavimentos Ou seja as fibras são um meio eficiente de garantir benefícios na utilização do concreto deixando este mais resistente e mais maleável cada fibra possui suas características e formas de utilização sendo de suma importância haver conhecimento no momento da escolha sendo necessário principalmente considerar opiniões e relatos técnicos a respeito como o modo de utilização dos fabricantes quanto ao momento da aplicação em concretos e argamassas A adição de fibras aos concretos reforçados exerce um papel fundamental no desempenho desses materiais atuando como uma ponte de transferência de tensão entre as superfícies nas fissuras Esse mecanismo interessante resulta em um aumento de energia associado à ruptura do material e à restrição à propagação de fissuras Quando fibras de resistência e módulo adequados são adicionadas ao concreto em uma quantidade apropriada o comportamento do compósito deixa de ser frágil As fibras reduzem a concentração de tensão nas extremidades das fissuras resultando em uma diminuição significativa da velocidade de propagação das fissuras Dessa forma o compósito passa a ter um comportamento pseudodúctil ou não frágil mantendo certa capacidade resistente mesmo após a fissuração As fibras são muito eficientes no uso dessas fibras é possível analisar que surgem mais fissuras do que os métodos tradicionais porém é visto que as aberturas desses locais apresentam uma abertura muito menor do que aqueles que não a utilizaram o reforço apresentado por essas fibras é relacionado de forma objetiva ao numero de fibras utilizadas sendo mais o número mais eficiente esse seria Além do teor de fibras a geometria das fibras também desempenha um papel importante na pósfissuração do material O fator de forma definido como o comprimento da fibra dividido pelo seu diâmetro equivalente influencia a capacidade resistente pósfissuração inicial do concreto Em geral quanto maior o fator de forma maior será essa capacidade sendo de suma importância destacar que essas fibras não devem usadas como uma forma de substituir as armaduras e barras de ferro na construção civil na realidade quando a utilização dessas fibras foi possível notar por meio da ação de um engenheiro que resolveu utilizar essas fibras durante a pavimentação Após a conclusão do projeto o engenheiro acompanhou o desempenho do pavimento ao longo do tempo Ele observou que mesmo com o surgimento de algumas fissuras devido ao tráfego contínuo o pavimento reforçado com fibras não apresentou um processo acelerado de propagação das fissuras como ocorria no pavimento anterior Na região em que o óleo caiu foi possível observar que as fissuras não se propagaram de forma acelerada e isso somete foi possível porque foram utilizadas fibras durante a preparação
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
212
Steel Framing - Introdução, Mercados e Desenvolvimento no Brasil
Materiais de Construção Civil 2
UNIFACS
17
Caderno de Encargos - Construcao de Casa Prefabricada em Santo Angelo RS
Materiais de Construção Civil 2
URI
1
Questões sobre Cálculo de Sapatas, Normas de Segurança e Composição de Custos na Construção Civil
Materiais de Construção Civil 2
UMG
5
AP2 Construção Civil: Escolha de Forro, Impermeabilização e Pintura - Questões Subjetivas
Materiais de Construção Civil 2
FLF
5
Tecnologia do Concreto
Materiais de Construção Civil 2
UMC
4
Exercicio 10 Questões
Materiais de Construção Civil 2
UNIFAN
3
Acqa Construção Civil
Materiais de Construção Civil 2
UNICA
1
Concreto Armado: Aplicações, Vantagens, Desvantagens, Qualidade e Manutenção - Texto Dissertativo
Materiais de Construção Civil 2
UNICA
116
Slide - Agregados - 2024-1
Materiais de Construção Civil 2
UFPR
16
Caderno de Encargos para Construção de Casas Pré-fabricadas
Materiais de Construção Civil 2
URI
Preview text
CONCRETO COM FIBRAS Livro Fonte Antonio Domingues de Figueiredo Con creto com Tecnologia fibras Concreto Ciência e São Paulo Ed Geraldo Cechella Isaia IBRACON 2011 pp1327 1365 CONCRETO COM FIBRAS 3 371 INTRODUÇÃO O concreto convencional capacidade de deformação tem baixa à tração configurando um comportamento frágil A resistência à tração é baixa 8 a 15 da resistência à compressão 371 INTRODUÇÃO Para diminuir essas limitações podem ser adicionadas fibras a concretos e argamas sas com o objetivo de aumentar a resis tência à tração e proporcionar ductilidade 4 Concreto reforçado com fibras CRF é 5 definido como um concreto ou argamassa contendo fibras descontínuas discretas e uniformemente dispersas Fibras são elementos descontínuos com comprimento muito maior que as dimensões da seção transversal sintéticas polipropileno carbono Podem ser de aço vidro náilon etc e naturais sisal madeira coco etc 371 INTRODUÇÃO Cada tipo de fibra proporciona proprie dades variadas e diferentes ao concreto 6 Compósito é um material com pelo menos duas fases distintas principais O concreto com fibras é um compósito com duas fases distintas matriz concreto e fibras 371 INTRODUÇÃO 371 INTRODUÇÃO Quadro 1 Valores de resistência mecânica e módulo de elasticidade para diversos tipos de fibra e matrizes BENTUR MINDESS 1990 Material Diâmetro µm Densidade gcm³ Módulo de elasticidade GPa Resistência à tração GPa Deformação na ruptura Aço 5500 784 190210 0520 0535 Vidro 915 260 7080 24 235 Amianto 00204 26 160200 335 23 Polipropileno 20200 09 177 05075 80 Kevlar 10 145 65133 36 2140 Carbono 9 19 230 26 10 Náilon 11 40 09 1315 Celulose 12 10 0305 Acrílico 18 118 14195 0410 3 Polietileno 095 03 07x10³ 10 Fibra de madeira 15 71 09 Sisal 1050 150 08 30 Matriz de cimento para comparação 250 1045 31 002 Fibras de aço 9 comprimento variável curta 25 mm longa 60 mm fator de forma L de 20 a 100 diâmetro de 025 a 075 mm alta resistência e alto módulo de elastici dade E 371 INTRODUÇÃO Quadro 2 Classificação e geometria das fibras de aço para reforço de concreto ABNT NBR 155302007 Tipo Classe da fibra Geometria A I II C I II III R I II Quadro 3 Requisitos especificados pela norma ABNT NBR 15530 2007 para as fibras de aço Fibra Limite de resistência à tração do aço MPa fu AI 1000 AII 500 CI 800 CII 500 CIII 800 RI 1000 RII 500 Esta determinação deve ser feita no aço no diâmetro equivalente ao da fibra imediatamente antes do corte 10 371 INTRODUÇÃO 11 Fibra de aço httpswwwtecmachinefmcombrfibras metalicas 12 371 INTRODUÇÃO Fibra de aço httpsbrasilarcelormittalcomprodutossolucoesconstrucaocivildramix httpsbrasilarcelormittalcomprodutossolucoesconstrucaocivildramix 13 371 INTRODUÇÃO Fibra de aço 371 INTRODUÇÃO 14 Fibra de aço httpsbrasilarcelormittalcomprodutossolucoesconstrucaocivildramix 371 INTRODUÇÃO 15 Fibra de aço httpsbrasilarcelormittalcomprodutossolucoesconstrucaocivildramix 16 As fibras de aço são indicadas para diversas finalidades especialmente para reforço estrutural pavimentos para diversas finalidades peças préfabricadas estruturas sob carregamentos dinâmicos que ocasionam fadiga impacto explosão abalo sísmico revestimento de túnel e concreto projetado estruturas sujeitas a incêndio altos esfor ços abrasão ambientes agressivos etc 371 INTRODUÇÃO 17 As fibras de vidro apresentam alta resis tência à tração comprimento de 10 a 50 mm Aumentam a resistência à flexão a ductilidade e resistência a choques térmicos Usadas principalmente em recuperação estrutural revestimentos diversos túnel peças préfabricadas painéis painéis para barreira acústica pisos e pavimentos concreto projetado 371 INTRODUÇÃO Fibra de vidro 371 INTRODUÇÃO httpswwwconstruquimicacombrprodutofibradevidroparaconcretoaranticrackhd 18 Fibra de vidro 371 INTRODUÇÃO httpswwwconstruquimicacombrprodutofibradevidroparaconcretoaranticrackhd 19 Fibra de vidro 371 INTRODUÇÃO httpswwwconstruquimicacombrprodutofibradevidroparaconcretoaranticrackhd 20 22 Microfibra de polipropileno fibrilada monofilamento 371 INTRODUÇÃO 371 INTRODUÇÃO Fibra de polipropileno 22 httpswwwneomatexcombrfibrapolipropilenoconcretohtml 371 INTRODUÇÃO Fibra de polipropileno 23 httpswwwneomatexcombrfibrapolipropilenoconcretohtml 25 371 INTRODUÇÃO Microfibra fibrilada malha de filamentos finos de seção retangular Promovem aumento na adesão entre a fibra e a matriz devido ao efeito de intertravamento httpswwwneomatexcombrfibrapolipropilenoconcretohtml 371 INTRODUÇÃO Microfibra monofilamento 25 httpswwwneomatexcombrfibr apolipropilenoconcretohtml 371 INTRODUÇÃO Microfibra monofilamento 26 httpswwwconstruquimicacombrprodutofi braparaconcretoultramono Macrofibras foram concebidas para pro porcionar reforço estrutural ao concreto 371 INTRODUÇÃO 27 371 INTRODUÇÃO Macrofibra Figura 3 Cilindro de macrofibras poliméricas produzido para lançamento direto na betoneira para mistura no concreto 28 Fibras de polipropileno e outras sintéticas apresentam 29 371 INTRODUÇÃO fibras baixo módulo de elasticidade alta resistência química grande disponibilidade menor custo httpswwwconstruquimicacombrprodutofibraparaconcreto ultramono Fibras de polipropileno no concreto melhor controle da fissuração na retração plástica inibe surgimento e propagação de fissuras e da retração após endurecimento 30 371 INTRODUÇÃO reduz exsudação e sedimentação reduz permeabilidade aumenta durabilidade aumenta resistência a choque e impacto excelente combinação com armaduras primárias 371 INTRODUÇÃO Fibras de polipropileno no concreto projetado 31 httpswwwconstruquimicacombrprodutofibraparaconcreto ultramono efeito antispalling evita desplacamento explosivo do concreto sob a ação do fogo reduz reflexão devido aumento da coesão no concreto inibe surgimento e propagação de fissuras oriundas da retração nas primeiras horas torna concreto menos permeável devido a redução da microfissuração excelente combinação com primárias as armaduras 33 371 INTRODUÇÃO Fibras de polipropileno em peças préfabricadas paredes pilares lajes e vigas controla fissuração na fase de cura na retração inicial e durante o ganho de resistência preservação da integridade da peça durante desmoldagem içamento estocagem transporte e montagem protege bordas e cantos com aumento da resistência a choque e impacto como reforço secundário em combinação com armadura primária vergalhões de aço armadura de protensão macrofibras sintéticas estruturais fibras metálicas e telas metálicas 34 371 INTRODUÇÃO Fibras de polipropileno em argamassa para revestimento de fachada diminui retração inicial e na fase endurecida diminui exsudação e segregação inibe fissuração decorrente de variação térmica httpswwwconstruquimicacombrprodutofibraparaconcreto ultramono 35 371 INTRODUÇÃO Fibras de polipropileno em capa de laje e overlay como reforço secundário no concreto de capa de compressão de laje e overlay revestimento sobre a capa em combinação com armadura primária Em piso de garagem concreto projetado talude canal pavimento piso radier reves timento de túnel e parede como único reforço no concreto simples ou juntamente com armadura primária httpswwwconstruquimicacombrprodutofibraparaconcreto ultramono Pode ser feita mescla de macrofibras e microfibras de polipropileno para propiciar ao concreto de pavimentos o controle da fissuração nas primeiras idades e o reforço no estado endurecido 371 INTRODUÇÃO 35 httpwwwviapolcombrmedia1 2243320jpg A capacidade de reforço das fibras ao concreto depende de duas de suas carac terísticas 36 módulo de elasticidade resistência mecânica O material da fibra é que define o valor do módulo de elasticidade e da resistência 371 INTRODUÇÃO Fibra de 37 Baixo módulo de elasticidade módulo de elasticidade inferior ao do concreto poli propileno náilon poliméricas etc Alto módulo de elasticidade módulo de elasticidade superior ao do concreto aço carbono etc 371 INTRODUÇÃO 38 As fibras de baixo módulo de elasticidade e baixa resistência são eficientes em concretos com também baixa resistência e baixo módulo sendo indicadas para melhoria no estado fresco e no processo de endureci mento e para o controle de fissuração plástica em pavimentos As fibras de alto módulo e alta resistência aço atuam como reforço no concreto endurecido podendo substituir a armadura convencional 371 INTRODUÇÃO Módulo de elasticidade e resistência da fibra 371 INTRODUÇÃO 39 41 Resumo quanto ao módulo de elasticidade e resistência das fibras Fibras de baixa resistência e baixo módulo de elasticidade só são eficientes quando a resistência e o módulo de elasticidade do concreto também são baixos isto é no estado fresco e no início de seu processo de endurecimento Assim micro fibras de polipropileno e náilon são utilizadas para o controle de fissuração pavimentos por exemplo Essas plástica em fibras não eliminam a necessidade de realização de uma boa cura mas atuam no sentido de minimizar o risco de fissuração plástica 371 INTRODUÇÃO 372 O Compósito e a Interação FibraMatriz 3721 Considerações Gerais A baixa resistência à tração do concreto é devida à sua dificuldade de interromper a propagação de fissuras No concreto simples uma fissura representa uma barreira à propagação de tensões o que causa uma concentração de tensões na extremidade da fissura 41 3721 Considerações Gerais Figura 7 Esquema de concentração de tensões para um concreto simples a e com reforço de fibras b Alto volume de fibra Baixo volume de fibra Argamassa ou concreto simples 42 Em um determinado instante a concen tração de tensões causa a matriz o que leva a uma ruptura da extensão da fissura sendo este um processo contínuo até a ruptura completa do concreto O gasto energético relativo à ruptura por tração é reduzido caracterizando o comportamento frágil De modo que não se pode contar com nenhuma capacidade resistente do concreto fissurado 3721 Considerações Gerais 43 3721 Considerações Gerais 44 A base do desempenho concretos dos está no papel reforçados com exercido pelas fibras fibras como ponte de transferência de tensão entre as superfícies nas fissuras Configura um mecanismo interessante de aumento de energia associado à ruptura do material e à restrição à propagação de fissuras 3721 Considerações Gerais Quando se adicionam fibras de resistência e módulo adequados ao concreto em um teor apropriado o compósito deixa de ter o comportamento frágil As fibras diminuem a concentração de tensão nas extremidades das fissuras o que leva a uma grande diminuição da veloci dade de propagação das fissuras e o compósito passa a ter comportamento pseudodúctil ou não frágil O material apresenta certa capacidade resistente após a fissuração 46 3721 Considerações Gerais As fibras provocam o aparecimento de um número maior de fissuras que se apresen tam com aberturas menores As fibras se distribuem aleatoriamente no concreto e por isso reforçam toda a peça e não apenas uma determinada posição Por isso são indicadas para reforço de estruturas contínuas como pavimentos e revestimentos de túneis Não substituem a armadura de barras de aço no caso de esforços de tração restritos a uma localização como vigas biapoiadas 47 Apresentação da fissu ração em dormentes de concreto protendido sem e com fibras de aço após ensaio estático até a ruptura 3721 Considerações Gerais 47 Apresentação da fissuração em dor mentes de concreto protendido sem e com fibras de aço após ensaio estático até a ruptura 3721 Considerações Gerais 48 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 49 A capacidade de reforço proporcionado pelas fibras depende diretamente do teor de fibras quantidade Quanto maior o teor maior a quantidade de fibras atuando como ponte de trans ferência de tensão nas fissuras o que aumenta a capacidade de reforço pós fissuração inicial do compósito 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais Diagrama carga x deslocamento em ensaio de tração na flexão influência do teor de fibras 50 Além do teor de fibras o desempenho pósfissuração depende muito da geometria da fibra Fator de forma definido como o comprimento da fibra dividido pelo seu diâmetro equivalente diâmetro do círculo com área igual à área da seção transversal da fibra Valores típicos do fator de forma variam de 30 a 150 para fibras com comprimentos de 64 a 76 mm 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 51 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais Diagrama carga x deslocamento em ensaio de tração na flexão influência do fator de forma 52 Em geral quanto maior o fator de forma maior a capacidade resistente pós fissuração inicial do concreto Porém se a fibra for muito longa ela poderá se romper e não apresentar ganho de resistência após a fissuração Isso ocorre quando o comprimento da fibra ultrapassa o seu comprimento crítico Lc 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 53 A definição de Lc toma como base o modelo que prevê que a tensão normal na fibra aumenta linearmente das extremi dades para o centro da fibra 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 54 Comprimento crítico Lc a fibra atinge uma tensão no centro igual à sua tensão de ruptura fu quando uma fissura ocorre nesta posição perpendicularmente à fibra 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 55 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 56 Quando a fibra tem um comprimento menor que o crítico Lc a força de arrancamento proporcionada pelo com embutido na matriz primento suficiente para não é produzir a ruptura da fibra ou seja a tensão na fibra na posição da fissura é menor que a tensão de ruptura fu 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 57 Com L Lc com o aumento da defor mação e da abertura da fissura a fibra é arrancada da matriz do lado da fissura em que tem o menor comprimento embutido Exemplo fibra de aço em concreto de baixa e moderada resistência Como o Lc depende da resistência da fibra a fibra afeta diretamente o comportamento do compósito e consequentemente a capa cidade resistente pósfissuração 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 58 A recomendação prática é que a fibra tenha comprimento igual ou superior ao dobro da dimensão máxima do agregado graúdo pedra Assim a fibra reforça o concreto e não apenas a argamassa 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 59 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais Deve haver uma compatibilidade dimen sional entre agregados graúdos e fibras de modo que estas interceptem com maior frequência a fissura que ocorre no compósito Solução de proble ma aumentase o comprimento da fibra ou diminui se a dimensão do agregado graúdo 60 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais 61 Em concretos de pavimentos podem ser usadas fibras de 60 mm de comprimento com britas 1 ou 2 Fibras curtas de 35 mm são aplicadas em concreto projetado com agregado graúdo de 95 mm 63 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais Diagrama fator de tenacidade x consumo de fibras para fibras de diferentes resistências Quanto maior a resistência da fibra maior a capacidade resistente residual que ela pode proporcionar 3722 Aspectos Tecnológicos Fundamentais Fibras romper 63 frágeis não dúcteis por cisalhamento ao podem serem interceptadas por fissuras A fibra dúctil pode deformarse e não romper 373 Norma Brasileira 64 NBR 15530 Fibras de aço para concreto Especificação conformação geométrica Três tipos básicos em função do da perfil longitudinal da fibra tipo A fibra de aço com ancoragens nas extremidades tipo C fibra de aço corrugada tipo R fibra de aço reta 66 373 Norma Brasileira Classe da fibra classe I fibra de arame trefilado a frio classe II fibra de chapa laminada cortada a frio classe III fibra de arame trefilado e escarificado a frio 373 Norma Brasileira Resistência mínima do aço em função do tipo e da classe da fibra 66 373 Norma Brasileira Fator de forma mínimo em função do tipo de fibra e do aço e ensaio de ductilidade da fibra 67 374 Controle Específico do Concreto com Fibras 3741 Tenacidade Tenacidade é a área sob a curva carga x deslocamento do corpo de prova Representa o trabalho dissipado no material durante o ensaio até um certo nível de deslocamento É usada na avaliação dos compósitos e tem como ponto negativo depender das dimen sões do corpo de prova e do sistema de aplicação dos esforços 68 3741 Tenacidade 69 O ensaio mais utilizado no Brasil é o da norma japonesa JSCESF4 1984 Outros tipos de ensaio são apresentados pela ASTM C1399 2010 EFNARC 1996 e RILEM TC162TDF 2002 3742 Trabalhabilidade 70 A adição de fibras altera a trabalha bilidade dos concretos principalmente a consistência e a mobilidade da mistura O principal fator é o comprimento da fibra porque as fibras dificultam a movi mentação dos agregados graúdos e a fluidez da mistura Fibras mais rígidas dificultam mais a fluidez especialmente concretos bom beados e projetados Fonte httpwwwpisosindustriaiscombrmateriasnoticiaaspID146 3742 Trabalhabili dade Nota neste endereço ler texto sobre pisos industriais reforçados com fibras 71 A trabalhabilidade pode ser medida pelo ensaio simples de abatimento porém so mente para baixos teores de fibras Fonte httpwwwrevistatechnecombrengenhariacivil163artigo1894481asp 3742 Trabalhabili dade Nota neste endereço ler texto sobre pisos industriais reforçados com fibras 72 3742 Trabalhabilidade O ACI 5442R89 considera o ensaio comum no tronco de cone não apropriado e recomenda dois outros ensaios O cone invertido ASTM C99594 com a medida do tempo de movimentação do concreto com fibras 73 3743 Resistência à Compressão 74 O objetivo da adição de fibras não é aumentar a resistência à compressão No entanto as fibras resultam em um ganho de tenacidade na compressão Maiores teores de fibras e maiores fatores de forma resultam maior tenacidade e controle da fissuração 3743 Resistência à Compressão 76 No concreto projetado se o concreto for comprimido na direção perpendicular ao plano de projeção terá maior gasto energético pós fissuração do que na direção paralela ao plano de projeção 76 Fadiga ruptura de um material por esforço cíclico repetido a qual ocorre em um nível de tensão inferior ao deter minado durante o ensaio estático A fadiga ocorre porque a cada ciclo de carregamento as fissuras tendem a se propagar diminuindo a área útil para a transferência de tensão 77 Quanto mais próxima a carga máxima for da resistência estática do material e quanto maior a diferença entre as cargas mínima e máxima menor será o número de ciclos necessários para se atingir a ruptura do concreto 375 Durabilidade 78 As fibras de elevado módulo de elasticidade eresistência reduzem a propagação das fissuras e aumentam o número de ciclos necessários para a ruptura do material ou seja aumentam a sua vida útil Exemplo fibras de aço fator de forma 60 com 2 de volume com gancho resultaram mais de 2700000 ciclos de tensão com variação entre 10 e 70 da resistência estática 80 375 Durabilidade Mesmo em pequenas quantidades as fibras aumentam a resistência à fadiga Essa é uma característica muito impor tante que as fibras acrescentam nos concretos resistência à fadiga Aplicações pavimentos rodovias aero portos pisos industriais dormentes ferroviários base de máquinas etc A resistência a cargas explosivas e dinâmicas em geral é três a dez vezes maior As fibras podem exercer um controle da fissuração consequente da retração plástica e no estado endurecido e da fluência do concreto o que resulta em maior durabilidade 81 375 Durabilidade A corrosão de fibras de aço na superfície do concreto não é prejudicial porque o volume de aço é pequeno e não produz ruptura ou destacamento do concreto no seu entorno 376 Dosagem do Concreto com Fibras As fibras aumentam significativamente o custo dos concretos Com 40 kgm3 de fibra de aço o custo do concreto pode dobrar Para garantir viabilidade econômica e desempenho adequado ao concreto com fibras deve ser aplicada metodologia de dosagem para otimizar o consumo de fibras ao mínimo necessário para aten der às exigências técnicas de desem 82 penho 83 376 Dosagem do Concreto com Fibras A trabalhabilidade do concreto é um fator muito importante na dosagem Deve ser determinado o teor adequado de argamassa maior no concreto com fibras E quanto maior o teor de fibras maior deverá ser o teor de argamassa Devese procurar correlacionar a tenaci dade obtida com o consumo de fibras 84 377 Aplicações Principais pavimentos industriais rodoviários portos aeroportos etc revestimento de túnel tubos de concreto estruturas submetidas a abalo sísmico estruturas sob carregamento dinâmico fadiga impacto explosão etc estrutura sujeitas a incêndio altos esforços abrasão estruturas préfabricadas etc Sustentabilidade na Construção Civil Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável Conceito e histórico Até década de 60 desenvolvimento crescimento econômico e industrialização poucos países desenvolvidos Década de 70 Clube de Roma 1972 Os Limites do Crescimento população mundial industrialização poluição e esgotamento dos recursos naturais aumentavam exponencialmente disponibilidade de recursos aumentariam linearmente Planeta Terra não suportaria o crescimento populacional conclusão malthusiana Somente mudanças drásticas no estilo de vida da população evitariam um colapso da civilização Crise de petróleo de 1973 aumentou preço 5x parecia confirmar as previsões Desenvolvimento sustentável 1972 conferência de Estocolmo Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente organizada pela ONU reação ao malthusianismo busca de equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da degradação ambiental poluição urbana e rural desmatamento etc que mais tarde evoluiria para a noção de desenvolvimento sustentável conflito entre países desenvolvidosindustrializados e em desenvolvimento Ecodesenvolvimento Ignacy Sachs 1973 viveu no Brasil conciliar o aumento da produção com a preservação dos ecossistemas necessários para manter as condições de habitabilidade na Terra Desenvolvimento sustentável 1983 criação da Comissão Mundial sobre Meio ambiente e Desenvolvimento da ONU presidida por Gro Brundtland 1ª Ministra Noruega 1987 Relatório Brundtland Nosso Futuro Comum Conceito de Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento sustentável 1987 Relatório Brundtland Nosso Futuro Comum Desenvolvimento Sustentável desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer as capacidades das gerações futuras de satisfazerem as próprias necessidades crítica do modelo de desenvolvimento dos países industrializados reproduzido pelos países em desenvolvimento uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas não propõe estagnação do crescimento econômico mas sua conciliação com as questões ambientais e sociais atenção a problemas ambientais aquecimento global e destruição da camada de ozônio conceitos novos para a época busca de fontes alternativas de energia solar eólica geotérmica para construção uso de novos materiais na construção reciclagem de materiais reaproveitáveis Desenvolvimento sustentável Pegada ecológica Média mundial 22 ha 25 a mais do que o planeta pode suportar httpswwwwwforgbrnaturezabrasileiraespeciaispegadaecologicaoquecompoeapegada 1996 livro dos especialistas William Rees e Mathis Wackernagel Traduz em hectares ha a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade utiliza em média para se sustentar Inclui também áreas para receber os resíduos gerados e preservação da própria natureza Pegada ecológica de uma pessoa 18 ha EUA 94 Japão 44 Africa 11 Europa 48 Brasil 21 Austrália 66 Hectareshab Desenvolvimento sustentável Eco92 1992 Rio de Janeiro Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Conceito de desenvolvimento sustentável se consolidou e foi adotado como princípio Ênfase na redução da pobreza Agenda 21 plano de ações com o objetivo de alcançar o desenvolvimento sustentável assinado por 179 países Cada país faz o seu Em 1997 foi criada Agenda 21 Brasileira 2002 Agenda 21 para construção sustentável de países em desenvolvimento CIB 2000 Agenda 21 para indústria da construção do Brasil uma proposta PCCUSPCIB Conferência Rio 10 Johanesburgo três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores desenvolvimento econômico desenvolvimento social e proteção ambiental Protocolo de Kyoto 1997 ratificadoem 2005 Acordo 55 países se comprometem principalmente os desenvolvidos a reduzir emissão de gases efeito estufa em pelo menos 52 em relação aos níveis de 1990 Construção Sustentável Construção sustentável processo holístico que leva à recomposição e à manutenção da harmonia entre os ambientes naturais e construídos assegurando a criação de assentamentos que afirmem a dignidade humana e encorajam a equidade econômica Fonte Agenda 21 for SC in Developing Countries UNEPCIBCSIRCIDB 1983 criação da Comissão Mundial sobre Meio ambiente e Desenvolvimento da ONU presidida por Gro Brundtland 1ªministra Noruega 1987 Relatório Brundtland Nosso Futuro Comum Conceito de Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento sustentável Importância econômica ok 10 do PIB gerador de empregos motor da economia produção de infraestrutura Importância social ok déficit habitacional qualidade de vida urbana E na área ambiental Construção civil Construção Civil Características ambientais Ambiente construído construção de cidades e infraestrutura alto consumo de materiais Ambiente construído consome 4 a 7 ton de materiais por habano Total 10 tonhabano alguns países chegam a 80 Brasil 50 do total Consumo de recursos naturais CC consome 15 a 75 dos recursos naturais Matérias primas escasseiam depósitos mais pobres mais distantes transporte consumo de energia mais resíduos custo Necessidade de proteção de biomas e paisagens Países que importam agregados Fontes seguras de matérias primas planejamento estratégico de um país Construção civil Geração de resíduos Geração de resíduos proporcional ao consumo de materiais Extração de matérias primas etapas de transformação industrial transporte construção manutenção demolição Entre ½ e ¾ dos materiais extraídos da natureza retornam sob a forma de resíduos em 1 ano 1 g de cobre gera 99 g de resíduos Final da vida útil lixo resíduo pósuso Massa de resíduos gerada 2 a 5 vezes maior que a massa consumida The Story of Stuff Construção 500 kghabano 90 milhões de tonano 50 a 70 de todo resíduo urbano 70 60 50 40 30 20 10 0 1985 1990 1995 2000 Ano 2005 2010 2015 Custo do transporte e destinação Rton Evolução do custo Unitário do Resíduo São Paulo Construção Civil Consumo de energia Consumo nas edificações influencia metade do consumo Energia para climatização 20 Aquecimento de água 24 Construção Civil Emissões de gases efeito estufa Emissão de CO2 e outros gases causadores de efeito estufa Produção de materiais de construção Uso de combustível fóssil p fabricação e transporte Calcinação decomposição do calcário e outros carbonatos usada em praticamente todos os materiais industrializados cimento cerâmicos aço vidro alumínio Extração de madeira nativa para material ou combustível Uso dos edifícios 25 das emissões de CO2 Diretas combustível fóssil para aquecimento de água e cozinha Indiretas eletricidade Transporte de materiais e resíduos Construção Civil Impactos no meio físico e urbano Retirada de vegetação erosão e alterações de relevo Revestimento e impermeabilização de superfície Alteração no escoamento das águas pluviais Modificações das paisagens sombreamentos Adensamento populacional congestionamentos Disposição de efluentes poluidores Alterações no clima urbano ilhas de calor Ruídos e emissão de partículas canteiros de obras Princípios e ações 1 Redução do consumo de materiais e recursos naturais 2 Redução da geração de resíduos 3 Redução de emissão de gases efeito estufa 4 Redução do consumo de água e energia 5 Redução de impactos no meio físicourbano Construção Sustentável Construção sustentável Princípios e ações 1 Redução do consumo de materiais e de recursos naturais uso de resíduos na fabricação de materiais aço e cimento por exemplo já acontece substituição de materiais madeiras por exemplo de madeiras nobres em risco de extinção por espécies manejadas ou plantadas redução de perdas reciclagem resíduos sistemas aço edifício aumento da durabilidade materiais e edifício novos materiais concreto por exemplo aumento do desempenho sem aumento proporcional do consumo de cimento Construção Sustentável 2 Redução da geração de resíduos racionalização do projeto e execução eliminação de cortes embutimento de instalações modulação de componentes blocos cerâmicas redução de retrabalho e erros melhoria da qualidade do processo de construção redução do uso de materiais a granel e operações de conformação na obra argamassas industrializadas operações de montagem uso da préfabricação açopronto formapronta sistemas industrializados reciclagem dos resíduos Construção Sustentável 3 Redução de emissão de gases efeito estufa CO2 redução do uso de combustíveis fósseis na fabricação e transporte de materiais redução do uso de combustíveis fósseis no uso dos edifícios para aquecimento e cocção redução de geração de resíduos orgânicos madeiras plásticos tintas voláteis asfaltos e outros Construção Sustentável 4 Redução do consumo de água e energia tecnologias de construção seca drywall painéis dispositivos economizadores de água reuso de água aumento da eficiência energética dos edifícios arquitetura bioclimática redução de iluminação artificial redução de climatização artificial sistemas de automação predial energia solar aquecimento de água células fotovoltaicas componentes economizadores de energia lâmpadas fluorescentes compactas Construção Sustentável 5 Redução de impactos no meio físicourbano aumento da cobertura vegetal redução da sua remoção adequação à topografia minimização de movimento de terra aumento da permeabilidade do solo urbano retenção de água de chuva tratamento de efluentes canteiro de obras redução de resíduos emissão de partículas e ruídos novos materiais térmicos para coberturas e superfícies não reflexivos Construção Sustentável Construção sustentável Método de análise Análise de impacto ambiental Análise aspectoimpacto 31 ACV análise de ciclo de vida Ciclo completo de produto construído Extração de matérias primas etapas de transformação industrial transporte construção manutenção demoliçãoreciclagem Fonte adaptado de Tavares e Lamberts 2005 consumo de recursos naturais e energia emissão de CO2 geração de resíduos e Incômodos vizinhança consumo de energia e água resíduos custo financeiro ACV Análise ciclo de vida dos materiais e da edificação Alterações no meio físico urbano Análise aspectoimpacto Aspecto ambiental Impacto ambiental 33 É o elemento das atividades produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente NBR ISO 14001 O que é aspecto ambiental O que é impacto ambiental Resolução nº 00186 do CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente Artigo 1º o impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas químicas e biológicas do meio ambiente causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam I a saúde a segurança e o bemestar da população II as atividades sociais e econômicas III a biota IV as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente V a qualidade dos recursos ambientais Ou seja impactos ambientais podem ser definidos como qualquer alteração efeito causada ou que pode ser causada no meio ambiente pelas atividades da empresa quer seja esta alteração benéfica ou não Exemplo canteiro de obras Aspecto ambiental Impacto ambiental Impactos Aspectos Atividades Demolição Geração de resíduos sólidos Aumento do volume de aterros 36 Exemplo canteiro de obras Aspecto ambiental Impacto ambiental Impactos Aspectos Atividades Demolição Geração de resíduos sólidos Aumento do volume de aterros Danos a bens edificados Fissuração em edifícios vizinhos Emissão de material particulado Incômodo e saúde vizinhança 37 Exemplo canteiro de obras Aspecto ambiental Impacto ambiental Impactos Aspectos Atividades Demolição Geração de resíduos sólidos Aumento do volume de aterros Identifica Intervém Visando Minimizar 38 39 Dimensão ambiental no canteiro de obras Que atividades do canteiro de obras geram impactos ambientais negativos Quais elementos dessas atividades afetam o meio ambiente aspectos ambientais Quais são tais impactos Quais são os prioritários Que diretrizes tecnológicas e gerenciais implementar para a redução dos impactos Dimensão ambiental no canteiro de obras 40 Dimensão ambiental no canteiro de obras Como organizar os aspectos e os impactos ambientais Aspectos ambientais Implantação e operação da infraestrutura do canteiro Consumo de recursos Geração de resíduos de construção e demolição Geração de incômodos e poluição função da etapa da obra 41 Infraestrutura do canteiro de obras Remoção de edificações Supressão da vegetação Risco de desmoronamentos Existência de ligações provisórias exceto águas servidas Esgotamento de águas servidas Risco de perfuração de redes Geração de energia no canteiro Existência de construções provisórias Impermeabilização de superfícies Ocupação da via pública Armazenamento de materiais Circulação de materiais equipamentos máquinas e veículos Manutenção e limpeza de ferramentas equipamentos máquinas e veículos Recursos Consumo de recursos naturais e manufaturados inclui perda incorporada e embalagens Consumo e desperdício de água Consumo e desperdício de energia elétrica Consumo e desperdício de gás Incômodos e poluição Geração de resíduos perigosos Geração de resíduos sólidos Emissão de vibração Emissão de ruídos Lançamento de fragmentos Emissão de material particulado Risco de geração faíscas onde há gases dispersos Meio físico Solo Alteração das propriedades físicas Contaminação química Indução de processos erosivos Esgotamento de reservas minerais Ar Deterioração da qualidade do ar Poluição sonora Água Alteração da qualidade águas superficiais Aumento da quantidade de sólidos Alteração da qualidade das águas subterrâneas Alteração dos regimes de escoamento Escassez de água Meio biótico Interferências na fauna local Interferências na flora local Alteração da dinâmica dos ecossistemas locais Alteração da dinâmica do ecossistema global Meio antrópico Trabalhadores Alteração nas condições de saúde Alteração nas condições de segurança Vizinhança Alteração da qualidade paisagística Alteração nas condições de saúde Incômodo para a comunidade Alteração no tráfego de vias locais Pressão sobre serviços urbanos exceto drenagem Alteração nas condições de segurança Danos a bens edificados Interferência na drenagem urbana Sociedade Escassez de energia elétrica Pressão sobre serviços urbanos exceto drenagem Aumento do volume aterros de resíduos 43 Interferência na drenagem urbana Matriz de correlação A x I IMPACTOS AMBIENTAIS Meio físico Meio biótico Meio antrópico Solo Ar Agua Trabalhador Vizinhança Sociedade TEMAS ASPECTOS AMBIENTAIS Alteração das propriedades físicas Contaminação química Indução de processos erosivos Esgotamento de reservais minerais Deterioração da qualidade do ar Poluição sonora Alteração da qualidade águas superficiais Aumento da quantidade de sólidos Alteração da qualidade das águas subterrâneas Alteração dos regimes de escoamento Escassez de água Interferências na fauna local Interferências na flora local Alteração da dinâmica dos ecossistemas locais Alteração da dinâmica do ecossistema global Alterações condições de saúde Alterações condições de segurança Alteração da qualidade paisagística Alteração nas condições de saúde Incômodo para a comunidade Alteração no tráfego de vias locais Pressão sobre serviços urbanos exceto drenagem Pressão sobre equipamentos exceto drenagem Danos a bens edificados Interferência na drenagem urbana Escassez de energia elétrica Pressão sobre serviços urbanos exceto drenagem Aumento do volume de atmosferas de resíduos Interferência na drenagem urbana Remoção de edificações x x x x x x Supressão da vegetação x x x x x x x x Risco de desmoronamento x x x x x x x x x x Existência de ligações provisórias exceto águas servidas x x x x x x x x x x x Esgotamento de águas servidas x x x x x x x x Risco de perfuração de redes x x X x x x x x x x x x Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos Definidos os aspectos 46 Definidos os impactos gerados Priorização Qual impacto é mais danoso ao meio Qual impacto ocorre com maior freqüência Decisão Quais ações são mais relevantes Em que atividades intervir Definição das diretrizes Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos Construções provisórias reutilizáveis 47 Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos Acessos e desvios seguros Tapumes que permitam a visualização da obra 48 Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos Redução de ruído Serra Policorte em local cercado por placas de madeira revestidas com material isolante 49 Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos Proteções do solo e do lençol aqüífero 50 51 Exercício E1 Comparar a sustentabilidade de duas tecnologias para sistemas estruturais concreto armado préfabricado e em aço utilizando os conceitos de construção sustentável e a ACV Análise aspecto x impacto Construir uma matriz com Atividades levando em conta ACV Aspectos ambientais Princípios 52 Exercício E1 Aspectos princípios da construção sustentável Atividades A B C Gestão de resíduos de construção Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 A Lei nº 1230510 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos dispondo sobre seus princípios objetivos e instrumentos bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos incluídos os perigosos às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis 54 Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 Estabelece diretrizes critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil 55 Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 56 É a primeira ação consolidada para a regulamentação do Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Construção e Demolição RCD Estabelece Conceitos Responsabilidades Diretrizes Critérios Procedimentos para o gerenciamento dos RCD O que é a Resolução CONAMA n307 Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 57 Resíduos da Construção Civil RCD são os provenientes de construções reformas reparos e demolições de obras de construção civil e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos tais como tijolos blocos cerâmicos concreto em geral solos rochas metais resinas colas madeiras e compensados tintas forros argamassa gesso telhas pavimento asfáltico vidros plásticos tubulações fiação elétrica etc comumente chamados de entulhos de obras caliça ou metralha O sistema de gestão que visa a reduzir reutilizar ou reciclar resíduos incluindo planejamento responsabilidades práticas procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos é então denominado de Gerenciamento de Resíduos CONAMA 2002 O que a Resolução CONAMA n307 define Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 Visa caracterização triagem acondicionamento transporte e destinação adequados diferenciação obrigatória dos resíduos captados facilitação do descarte pela oferta de espaços adequados para captação alteração no destino dos resíduos captados adoção da reciclagem e da reutilização 58 O que a Resolução CONAMA n307 visa Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 Hierarquização na gestão dos resíduos Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 A D C B Componentes cerâmicos argamassas concretos solos etc Reutilizar ou reciclar como agregados ou encaminhar a Aterros de Resíduos de Construção Classe Resíduos Destinação Plástico papel e papelão metais gesso vidros madeiras e outros Reutilizar reciclar ou encaminhar a áreas de armazenamento temporário Materiais sem tecnologia de recuperação lixas manta asfáltica etc Armazenar transportar e destinar conforme normas técnicas Tintas solventes óleos e outros resíduos contaminados Armazenar transportar reutilizar e destinar conforme normas técnicas O que a Resolução CONAMA n307 determina Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 61 O que a Resolução CONAMA n307 determina Que os GRANDES GERADORES devem elaborar e implementar Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil PGRCC que deve ser incluído nos projetos da obra a serem submetidos à aprovação ou ao licenciamento dos órgãos competentes Prefeitura ou Cetesb licenciamento ambiental Fazem parte dessa categoria Estabelecimentos públicos institucionais de prestação de serviços comerciais ou industriais Estabelecimento que descarta diariamente mais de 200 litros de resíduo do tipo domiciliar Produz mais de 50 kg por dia de resíduos sólidos inertes entulho terra e materiais de construção Condomínios de edifícios não residenciais ou de uso misto em que a soma dos resíduos do tipo domiciliar gerados pelos condôminos some volume médio diário acima de 1000 litros Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 62 O que a Resolução CONAMA n307 determina Resolução Que os GRANDES GERADORES devem elaborar e implementar Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil PGRCC que deve ser incluído nos projetos da obra a serem submetidos à aprovação ou ao licenciamento dos órgãos competentes Prefeitura ou Cetesb licenciamento ambiental Elementos do PGRCC Caracterização identificar e quantificar estimar os resíduos Classes Triagem realizada preferencialmente pelo gerador na origem ou nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade Áreas de Transbordo e Triagem ATTs Acondicionamento garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte assegurando em todos os casos em que seja possível as condições de reutilização e de reciclagem Transporte garantir transporte seguro e segregado dos resíduos utilizando transportadores cadastrados e observando as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos Destinação deverá ser prevista de acordo com o estabelecido nesta Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS 2010 e Resolução Conama n307 2002 63 Adoção e distribuição de recipientes dispositivos específicos para segregação e equipamentos de transporte Resíduos da Cidade de São Paulo Aterros Licenciados 2017 httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasregionaisamlurbp4632 Resíduos da Cidade de São Paulo Aterros Licenciados httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasregionaisamlurbp4632 httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasregionaisamlurbp4632 Resíduos da Cidade de São Paulo Aterros Licenciados Aterro Porto de Areia Sete Praias Ltda Rua Josephina Gianini Elias 499 Santo Amaro São Paulo 04476000 Aterro UVR Grajaú SA PMSP Av Paulo Guilguer Reimberg 3920 Jd Santa Tereza São Paulo 04873000 Aterro Grajaú Brookefield UVR Grajaú SA Av Paulo Guilguer Reimberg 3920 Jd Santa Tereza São Paulo 04873000 Aterro CDR Pedreira Centro de Disposição de Resíduos Ltda Estrada Professor Edmundo Rosseti 7450 Sitio Barrocada São Paulo 02286000 Aterro Irmãos Gomes Terraplenagem Ltda Estrada da Cumbica500aa Cid Ipava São Paulo 04947000 Aterro Empresa de Mineração e Extração Olifar Ltda ME Rua Irmã Maria Lourenço 1000 Santo Amaro São Paulo 04709000 Aterro Riuma Mineração Ltda PMSP Iudice Mineração Rua Friedrich Von Voith 1900 São Paulo 01000000 httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasregionaisamlurbp4632 Resíduos da Cidade de São Paulo Aterros Licenciados Aterro Itaquareia Indústria Extrativa de Minérios Ltda Estrada Governador Mario Covas Junior 1000 Jd Americano Itaquaquecetuba 08598835 Aterro Revita PMSP Itaquareia Ind Extr de Minérios Ltda Estrada Governador Mario Covas Junior 1000 Jd Americano Itaquaquecetuba 08598835 Aterro Essencis Soluções Ambientais SA Rodovia dos Bandeirantes Km 33 Cabelo Branco Caieiras 07700000 Aterro Lara Central de Tratamento de Resíduos Ltda Av Guaraciaba 430 Sertãozinho Mauá 09370840 EstreAmbiental SA Estrada de Araçariguama Km 2549 Ambuitá Itapevi 06680000 Aterro Cava SoluçõesAmbientais Ltda Av Marginal Esquerda do Rio Tietê1303 Salas 03 E 04 Jd Mutinga Barueri 06410240 Perdas consumos e resíduos Conceitos CONCEITUAÇÃO NATUREZA DAS PERDAS DE MATERIAIS ENTULHO INCORPORADA ROUBO s Perdas consumos e resíduos Material teoricamente necessário definido pelo projeto geométrico ou por especificação da empresa construtora exemplos m2 de revestimentos cerâmicos medidos no projeto de arquitetura ou paginação espessura definida para o revestimento de argamassa levando a um consumo volumétrico teórico por m2 revestido Consumo unitário de materiais indicador dado pela divisão do consumo ocorrido na obra pela quantidade de serviço executado exemplo m2 de cerâmica por m2 de revestimento cerâmico m3 de argamassa de revestimento por m2 de área revestida Perda considerase perda todo o consumo de material além do teoricamente necessário Este sobreconsumo pode ocorrer devido a geração de resíduos exemplo placas cerâmicas quebradas na obra incorporação de material maior que a teoricamente necessária exemplo o revestimento saiu com espessura maior do que o previsto teoricamente furtos ou roubos exemplo caixas de cerâmica ou sacos de argamassa industrializada foram desviados da obra consumos necessários não previstos no consumo teórico como por exemplo arranques de armações concreto para estaca hélice este chega a 2025 além do teórico SERVIÇO MATERIAL INDICADOR ESTATÍSTICAS NÚMERO DE OBRAS MÍNIMO MEDIANA MÁXIMO Estrutura de concreto armado Concreto usinado Perdas 0 57 403 7 Alvenaria Blocos Perdas 0 23 12 4 Divisórias gesso acartonado Placas Perdas 172 245 387 3 Perfis metálicos Perdas 101 135 196 3 Contrapiso Argamassa Consumo lm2 173 378 587 7 Revestimento interno Argamassa Consumo lm2 31 118 158 3 Revestimento cerâmico Placas cerâmicas Perdas 0 47 139 6 Estudo Finep Agopyan Souza pré 2000 material Mín Máx Mediana CIMENTO 6 638 56 AÇO 2 23 9 BLOCOS 3 48 13 AREIA 7 311 44 CONCRETO 2 23 9 Gesconmat Finep Souza Agopyan pós 2000 Geração de entulho Exemplos de indicadores 2 para concreto usinado 5 para aço em barras 8 para graute 5 para blocos Atenção não confundir perdas conceito mais amplo já visto com entulho RESUMO O arquivo apresenta definições conceitos características e exemplos de fibra na construção civil essas fibras são uma forma técnica de aprimorar o desempenho de concretos sem que cause rachaduras ou fissuras sendo de suma importância que seja analisado a qualidade dessas fibras sendo necessário que haja um projeto estudado geometricamente em relação as fibras também sendo necessário realizar inovações quanto aos métodos utilizados no decorrer do texto é possível estudar tabelas de remuneração nelas é apresentado valores pagos a empresas e para determinados cargos sendo possível ainda comparar a média e piso salarial Essa análise permite uma avaliação argumentativa sobre a remuneração oferecida em relação aos padrões estabelecidos e à realidade do mercado Com base na analise apresentada no texto é possível compreender o enfoque na remuneração salarial de cada funcionário sendo tais diferenças apresentadas por conta de fatores externos como nível de responsabilidade e qualificação profissional O assunto remuneração deve ser tratado com cuidado devendo sempre levar em consideração habilidades e também responsabilidades No assunto fibra de vidro e polipropileno também apresentado no arquivo foi visto a necessidade de reforço nos concretos produzidos essas fibras servem justamente para fortalecer as estruturas feitas de concreto e argamassa essas fibras também são denominadas e conhecidas por terem um nível alto de resistência impactos e tração também protegem a estrutura de choques térmicos sendo essas utilizadas em variações de sendo essas em recuperações estruturais em revestimento em painéis em pisos e pavimentos Por outro ponto de vista essas fibras são elementos de suma importância e que trazem enorme benefício sendo eles como controle da fissuração redução da exsudação e sedimentação diminuição da permeabilidade aumento da durabilidade e resistência a choques e impactos Essas fibras podem também serem utilizadas com outros materiais como armaduras primarias peças pré fabricadas revestimentos de fachadas capas de laje e overlays Ao escolher o método de fibra de baixa elasticidade e de elasticidade o trabalhador deve considerar suas necessidades Fibras de baixo módulo são eficientes em concretos com baixa resistência ajudando no controle da fissuração plástica em pavimentos Ou seja as fibras são um meio eficiente de garantir benefícios na utilização do concreto deixando este mais resistente e mais maleável cada fibra possui suas características e formas de utilização sendo de suma importância haver conhecimento no momento da escolha sendo necessário principalmente considerar opiniões e relatos técnicos a respeito como o modo de utilização dos fabricantes quanto ao momento da aplicação em concretos e argamassas A adição de fibras aos concretos reforçados exerce um papel fundamental no desempenho desses materiais atuando como uma ponte de transferência de tensão entre as superfícies nas fissuras Esse mecanismo interessante resulta em um aumento de energia associado à ruptura do material e à restrição à propagação de fissuras Quando fibras de resistência e módulo adequados são adicionadas ao concreto em uma quantidade apropriada o comportamento do compósito deixa de ser frágil As fibras reduzem a concentração de tensão nas extremidades das fissuras resultando em uma diminuição significativa da velocidade de propagação das fissuras Dessa forma o compósito passa a ter um comportamento pseudodúctil ou não frágil mantendo certa capacidade resistente mesmo após a fissuração As fibras são muito eficientes no uso dessas fibras é possível analisar que surgem mais fissuras do que os métodos tradicionais porém é visto que as aberturas desses locais apresentam uma abertura muito menor do que aqueles que não a utilizaram o reforço apresentado por essas fibras é relacionado de forma objetiva ao numero de fibras utilizadas sendo mais o número mais eficiente esse seria Além do teor de fibras a geometria das fibras também desempenha um papel importante na pósfissuração do material O fator de forma definido como o comprimento da fibra dividido pelo seu diâmetro equivalente influencia a capacidade resistente pósfissuração inicial do concreto Em geral quanto maior o fator de forma maior será essa capacidade sendo de suma importância destacar que essas fibras não devem usadas como uma forma de substituir as armaduras e barras de ferro na construção civil na realidade quando a utilização dessas fibras foi possível notar por meio da ação de um engenheiro que resolveu utilizar essas fibras durante a pavimentação Após a conclusão do projeto o engenheiro acompanhou o desempenho do pavimento ao longo do tempo Ele observou que mesmo com o surgimento de algumas fissuras devido ao tráfego contínuo o pavimento reforçado com fibras não apresentou um processo acelerado de propagação das fissuras como ocorria no pavimento anterior Na região em que o óleo caiu foi possível observar que as fissuras não se propagaram de forma acelerada e isso somete foi possível porque foram utilizadas fibras durante a preparação