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Nutrição ·
Bromatologia
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1 UNIVERSIDADE VILA VELHA BROMATOLOGIA Aulas Práticas Prof Dr Rodrigo Scherer 2 Aula prática 1 Introdução ao laboratório e normas de segurança A prática da Química seja a nível profissional ou de aprendizado exige que regras de segurança sejam rigorosamente seguidas para evitar acidentes e prejuízos de ordem humana ou material Regras básicas 1 Use sempre o jaleco de algodão de mangas compridas na altura dos joelhos e fechados 2 Use calçados fechados de couro ou similar 3 Não use relógios pulseiras anéis ou qualquer ornamentos durante o trabalho no laboratório 4 Não beba e não coma no laboratório 5 Caminhe com atenção e nunca corra no laboratório 6 Nunca teste amostras ou reagentes pelo sabor e os odores devem ser verificados com muito cuidado 7 Não leve a mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos 8 Aventais de laboratório luvas óculos de proteção ou outras vestimentas não devem ser usados fora do laboratório 9 Em caso de acidentes mantenha a calma e chame o professor ou técnico responsável 10 Objetos pessoais como bolsas blusas etc devem ser guardados em armários de preferência em áreas externas aos laboratórios 11 Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios 12 Use a capela sempre que trabalhar com solventes voláteis tóxicos e reações perigosas explosivas ou tóxicas 13 As substâncias inflamáveis devem ser manipuladas em locais distantes de fontes de aquecimentos 14 O uso de pipetadores é requerido em qualquer circunstância ao utilizar pipetas 15 Lentes de contato não devem ser usadas em laboratórios pois podem absorver produtos químicos e causar lesões nos olhos 16 Óculos protetores de segurança são requeridos durante todo o período de trabalho no laboratório 17 Nunca jogue reagentes ou resíduos de reações na pia procure o frasco de descarte 18 Ao final de cada aula as vidrarias utilizadas durante o trabalho de laboratório devem organizados de acordo com as normas fornecidas para facilitar a limpeza 19 Vidrarias trincadas lascadas ou quebradas devem ser descartadas e o técnico ou responsável deve ser avisado 20 Devese tomar cuidados especiais quando manipular substâncias com potencial carcinogênico 3 21 Os reagentes e soluções devem ser claramente identificados e as soluções apresentar data de preparo data de fabricação validade e o nome do analista que a preparou 22 Todo acidente com reagentes deve ser limpo imediatamente protegendose se necessário No caso de ácidos e bases devem ser neutralizados antes da limpeza 23 Siga corretamente o roteiro de aula e não improvise pois improvisações podem causar acidentes use sempre materiais e equipamentos adequados 24 Todas as substâncias são tóxicas dependendo de sua concentração Nunca confie no aspecto de uma droga devese conhecer suas propriedades para manipulála 25 Receber visitas apenas fora do laboratório pois elas não conhecem as normas de segurança e não estão adequadamente vestidas INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO As aulas práticas de Bromatologia foram planejados com base no assunto discutido em aulas teóricas cujo tratamento dos dados observados resultados deverão ser apresentados na forma de relatório científico Os relatórios das aulas práticas deverão contemplar somente as atividades desenvolvidas em aula mesmo que o roteiro fornecido para a aula contenha outros procedimentos Lembrese que um relatório como o próprio nome sugere deve ser utilizado para relatar o que foi feito somente Portanto os alunos que faltarem à aula prática não poderão realizar o respectivo relatório sendo que se as faltas não ultrapassarem 25 do total de aulas dadas este não terá prejuízo nas avaliações Por exemplo se o total de relatórios para o primeiro bimestre forem quatro 4 sendo necessária a entrega de três 3 para avaliação Roteiro para elaboração de Relatório Científico Com o intuito de padronizar a apresentação dos relatórios deverá ser seguido o roteiro abaixo Seja sucinto mas descreva o necessário para o entendimento do que foi realizado em aula O relatório deverá conter os seguintes itens Capa nome da faculdade nome do curso turma nome da disciplina autores nome completo título data e local 1 INTRODUÇÃO Deve contemplar objetivamente os seguintes aspectos Este item deve conter informações técnicas embasamento teórico sobre o assunto em estudo Desejável aproximadamente uma página a depender do assunto Deve ser consultado no mínimo duas fontes livros revistas entre outros Resumir as informações consultadas com suas PRÓPRIAS PALAVRAS Cite as literaturas consultadas no próprio texto por exemplo SILVA 1990 SILVA e GOMES 1987 SILVA et al 2001 Fazer citações bibliográficas de acordo com as normas da ABNT 2 OBJETIVO Escrever o objetivo da aula no último parágrafo da introdução 3 MATERIAL E MÉTODOS 31 Material Relacione os materiais utilizados na aula prática os quais incluem os reagentes 4 32 Métodos São os procedimentos utilizados para realizar a prática a Descrever passo a passo os procedimentos experimentais b Caso julgue necessário explicar efeitos desejados ou o motivo da técnica a partir de cada procedimento c Este item pode conter cálculos utilizados para o planejamento do experimento como a massa de reagentes a ser pesada Utilize sempre os verbos no passado evitando a primeira ou terceira pessoas ex ao invés de escrever Nós utilizamos escreva Foram utilizados 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Resultados consistem em tudo o que foi medido ou visualizado no experimento a Descreva os resultados obtidos na prática e faça a sua discussão associandoos aos seus conhecimentos teóricos e práticos e à literatura disponível Utilize gráficos tabelas e fluxogramas se for possível pois isso melhora a forma de apresentação b Justificar os resultados de acordo com conhecimentos teóricos inclusive possíveis desvios ou erros experimentais A discussão pode incluir cálculos relativos aos resultados esperados teóricos ou comparação com tabelas disponíveis na literatura como as tabelas de composição de alimentos e a legislação brasileira 5 CONCLUSÃO um a dois parágrafos Conclua sucintamente de acordo com os resultados obtidos baseandose nos objetivos a Resumo dos resultados obtidos b Destacar a importância do experimento para o aprendizado eou as aplicações práticas c Não pode ter informações novas 6 REFERÊNCIAS Listar as bibliografias utilizadas na pesquisa bibliográfica em órdem alfabética Obs Quando a referência contiver mais de dois autores devese utilizar et al Por exemplo Scherer et al 2018 mas somente no texto na lista de referências não pode usar et al deve ter todos os autores Livros SILVA A P Titulo da referência Cidade Editora Ano da publicação do livro ou tese Número das páginas consultadas Artigos SCHERER R SILVA A P GOMES F Titulo da referência Nome do periódico Volume páginas Ano da publicação Ex v 34 p 123156 2018 5 Aula prática 2 Preparo de soluções e rastreabilidade 1 INTRODUÇÃO Solução é qualquer sistema homogêneo constituído por um soluto e um solvente Soluto dissolvido é a fase dispersa é aquele que está em menor quantidade Solvente é o dispersante é aquele que está em maior quantidade A concentração de uma solução pode ser expressa de diversas formas tais formas são chamadas de unidades de concentração 2 OBJETIVO Preparar soluções de sulfato de cobre e hidróxido de sódio 3 PROCEDIMENTOS A Preparo de 100 mL de solução 005 molL de Sulfato de cobre II CuSO4 1 Calcule a quantidade de massa de CuSO45H2O necessária para preparar 100 mL de uma solução 005 molL 2 Pese a massa calculada em um béquer de 50 mL 3 Anote exatamente o peso observado na balança 4 Dissolva o CuSO45H2O ainda no béquer e vá transferindo a solução para o balão volumétrico de 100 mL com auxílio de um funil de vidro 5 Lave várias vezes o béquer e o funil até próximo ao volume de 100 mL 6 Complete cuidadosamente o volume para 100 mL adicionando água até a marca de aferição Feche o balão e agite vigorosamente para homogeneizar a solução mas com cuidado 7 Se necessário refaça os cálculos para determinar a concentração em molL exata da solução B Diluição de uma solução para o preparo de 100 mL de solução 001 molL de Sulfato de cobre à partir de uma solução 005 molL de sulfato de cobre CuSO4 8 Calcule o volume da solução de sulfato de cobre CuSO4 necessária para preparar 100 mL de uma solução 001 molL de sulfato de cobre CuSO4 9 Com auxílio de uma pipeta volumétrica transfira o volume calculado para um balão volumétrico de 100 mL 10 Complete cuidadosamente o volume para 100 mL até a marca de aferição feche o balão e agite vigorosamente para homogeneizar a solução mas com cuidado 6 C Preparo de 250 mL de solução 01 M de hidróxido de sódio NaOH 11 Calcule a quantidade de massa de NaOH necessária para preparar 250 mL de uma solução 01 M 12 Pese rapidamente a massa calculada em um béquer de 100 mL 13 Anote exatamente o peso observado na balança 14 Dissolva o NaOH ainda no béquer e vá transferindo a solução para o balão volumétrico de 250 mL com auxílio de um funil de vidro 15 Lave várias vezes o béquer e o funil até próximo ao volume de 250 mL 16 Complete cuidadosamente o volume para 250 mL até a marca de aferição feche o balão e agite vigorosamente para homogeneizar a solução mas com cuidado 17 Rotule a solução para que ela possa ser usada posteriormente 7 Aula prática 03 Técnicas de amostragem Quarteamento manual Muito usado para grãos e cereais Despejar e espalhar de maneira homogênea o material sobre uma folha de papel até formar um quadrado Dividir o quadrado em partes iguais Duas partes iguais opostas serão descartadas exemplo A e D e os segmentos B e C serão reunidos O quarteamento pode ser repetido até obterse uma amostra de tamanho desejado Amostras para aula prática Pão integral arroz integral e 1000g de salsicha Hotdog FIGURA 1 quarteamento manual 8 Quarteadores FIGURA 2 Quarteador tipo Jones 16 canais Multiprocessador Moinhos Líquidos 9 Aula prática 4 Determinação de Umidade e Sólidos Totais ºBrix 1 Introdução A determinação do teor de umidade de um alimento é utilizada para prever a sua estabilidade e para evitar fraudes pela adição de água em certos produtos como a manteiga por exemplo O teor de sólidos solúveis também é útil para verificar fraudes na adição de água em sucos por exemplo bem como para controlar processos industriais como a concentração de sucos processamento de doces catchup e outros Os objetivos dessa prática são determinar o teor de sólidos solúveis e a umidade em diferentes alimentos e por diferentes métodos 2 Material e métodos 21 Material Balança semianalítica Estufa Placa de Petri Dessecador Refratômetro de Abbe Amostra de cada grupo Suco de maracujá Peito de peru defumado Pão integral 22 Métodos 221 Umidade 1 Pesar em balança analítica cerca de 3 g de amostra 00001 g em Placa de Petri numerada previamente aquecida em estufa a 105 C por 30 minutos resfriada em dessecador por 30 minutos 2 Aquecer em estufa a 105 C por no mínimo 3 horas 3 Retirar a placa colocar em dessecador deixar esfriar por 30 minutos e pesar 4 Repetir a operação deixando a amostra na estufa por pelo menos uma hora até peso constante a diferença entre duas pesagens consecutivas deve ser menor que 001g Cuidado Sempre utilizar um papel limpo luvas ou pinça para manusear a placa pois as mãos contém lipídios e umidade que contaminam a placa e interferem no peso Expressar os resultados da seguinte forma Umidade g100g A P B X 100 P onde A peso da placa de Petri g B peso da placa de Petri mais amostra seca g P peso da amostra g Matéria seca MS g100g 100 umidade g100g 2 Para o relatório comparar os resultados de cada procedimento e tentar explicar as suas diferenças 222 Sólidos solúveis grau brix para amostras com alto teor de umidade líquidos Fazer a leitura direta do teor de sólidos solúveis em refratômetro de Abbe 1 Calibrar o refratômetro com água destilada 0 2 Colocar de 1 a 2 gotas do líquido suco no prisma e fazer a leitura 3 Anotar o resultado e comparar com a legislação vigente em relação ao teor de sólidos solúveis Expressar os sólidos solúveis em g100 g Para sucos podese utilizar a expressão Brix devido ao alto teor de sacarose 3 Aula prática 5 Determinação de Cinzas Método Via Seca 1 Introdução As cinzas expressam todo o material da amostra após a carbonização da água e da matéria orgânica A partir dela podese tirar conclusões importantes em relação a qualidade dos alimentos como o nível de extração de farinhas de trigo durante a moagem As cinzas também são utilizadas para a análise de componentes minerais individualmente os quais podem ser determinados por titulação absorção atômica e fotometria de chama 2 Material e métodos 21 Material Mufla Balança analítica Cadinho de porcelana previamente aquecido em mufla a 550 C resfriado e tarado Dessecador Farinhas 22 Métodos Colocar os cadinhos de porcelana vazios na mufla e deixálos a 550 C durante 15 minutos Esfriar em dessecador durante 1 hora Pesar em cadinho de porcelana tarado cerca de 3 a 5g da amostra cereais queijo e leite 3 a 5 g açúcar carne legumes e vinho 5 a 10 g sucos frutas frescas e frutas enlatadas 25 g geléia xarope doces em massa 10 g Carbonizar a amostra em bico de Bunsen em temperatura baixa 200 C e incinerar em temperatura de 550 C até obter cinza clara aproximadamente 2 horas Aguardar a queda da temperatura da mufla até 200 C retirar a amostra resfriar em dessecador até temperatura ambiente e pesar Repetir as operações de aquecimento e resfriamento até peso constante o alimentos tornase branco ou cinza Em casos em que as cinzas não fiquem brancas ou ligeiramente acinzentadas esfriar e adicionar 05 mL de água secar e incinerar novamente Algumas gotas de óleo comestível adicionadas inicialmente à amostra facilitam a carbonização Muitas vezes é vantajoso continuar a determinação direta da umidade e a determinação de cinzas incinerando o resíduo obtido na determinação de umidade Obs A mufla não deve ser aberta nos primeiros 30 60 minutos de calcinação para que se evite a entrada excessiva de ar o que pode induzir à ignição do material Podese se desejar iniciar a calcinação do cadinho em bico de Bunsen cobrindose antes a amostra com glicerina líquida e isso a fim de evitar a produção de muita fumaça no início da calcinação Entretanto todo processo pode ser feito na própria mufla desde que se tenha o cuidado de colocar o cadinho com amostra na mufla fria e aumentar o aquecimento lentamente até 550 600oC 23 Calculos Cinzas g100g A B x 100 C Onde A massa do cadinho cinzas g B massa do cadinho g C massa da amostra g 4 Aula Prática 6 Determinação de Lipídios totais Método de Goldfish 1 Introdução A extração dos lipídios de alimentos fundamentase na sua extração com solventes orgânicos imiscíveis em água éter etílico PE 346 C éter de petróleo PE 60 C entre outros seguida da remoção do solvente por aquecimento geralmente sob vácuo evaporador rotativo O resíduo obtido não é constituído unicamente por triacilgliceróis mas por todos os compostos que nas condições de determinação são solúveis no solvente como os esteróis fosfatídeos lecitina vitaminas A D E e K carotenóides ácidos graxos livres mono e diacilgliceróis óleos essenciais etc 2 Material e métodos 21 Material Balança analítica Aparelho extrator de goldfish Chapa de aquecimento Estufa Dessecador Cartucho de extração ou papel de filtro Fibra de vidro lã de vidro ou algodão Béquer de 500 mL Proveta de 100 mL Éter de petróleo e éter etílico anidro Balão de 250 mL previamente aquecido resfriado e tarado 22 Métodos 1 Pesar no cartucho de extração cerca de 3 g de amostra ou uma quantidade de amostra que contenha entre 200 mg e 300 mg de lipídios 2 Pesar o balão de extração previamente seco a 105 C por 30 minutos e resfriado em dessecador por 1 hora 3 Adicionar 100 mL de éter de petróleo ao balão 4 Transferir o cartucho contendo a amostra para o aparelho e conectar o balão e o condensador 5 Extrair por aproximadamente 2 horas 6 Erguer o cartucho para lavagem por 30 minutos 7 Retirar o cartucho do extrator e recuperar o éter de petróleo no próprio aparelho deixando apenas poucos mililitros no balão 8 Evaporar o éter de petróleo restante em estufa a 105 oC por uma hora Esfriar em dessecador por 1 hora e pesar 9 Repetir as operações de aquecimento 30 minutos e resfriamento até peso constante Obs 1 Não se esquecer de ligar a torneira do condensador e desligar após o término da análise 2 Para amostras com teor de umidade maior que 50 pesar a amostra em torno de 5 g e proceder à secagem em estufa a 105 C 23 Cálculos Gordura g100g A B x 100 C Onde A massa do copo gordura g B massa do copo g C massa da amostra g 5 Aula prática 7 Determinação do índice de peróxido e índice de acidez em alimentos 1 Introdução O objetivo da aula é a avaliar o nível de oxidação de amostras de óleo por meio da determinação do índice de peróxidos e índice de acidez 2 Material e Métodos 21 Material Reagentes e amostras Vidrarias e Equipamentos Amostra de óleo de soja 400 mL de solução de clorofórmioácido acético 32 Solução saturada de Iodeto de potássio 200 mL de Tiossulfato de sódio 01N Amido 250 mL Solução de ÉterÁlcool etílico 21 Fenolftaleína Hidróxido de sódio 005N Erlenmeyer Proveta Balança analítica Pipeta graduada Bureta haste universal e garras 22 Metodologia 221 Determinação do índice de peróxido a Pesar aproximadamente 5g de amostra de óleo e transferir para um erlenmeyer b Adicionar 30 mL de solução de clorofórmio CHCl3 ácido acético H3CCOOH 32 Agitar até a completa dissolução da amostra c Adicionar 05 mL de KI saturada d Deixar em repouso por 1 min e adicionar 30 mL de água e Adicionar 1 mL de solução de amido 1 indicador titular até o desaparecimento da cor azul f Titular com solução padronizada de tiossulfato de sódio Na2S2O35H2O 0I N até que a cor azul ou amarela tenha quase desaparecido g Adicionar 1 mL de solução de amido 1 indicador e continua a titulação até o desaparecimento da cor azul h Efetuar prova em branco subtraindo seu resultado da titulação da amostra 222 Determinação do índice de acidez a Pesar aproximadamente 2 g de amostra de um alimento oleoso b Adicionar 20 mL de solução de éterálcool 21 que tem função de solubilizar a amostra c Adicionar 3 a 5 gotas de fenoftaleína d Titular com solução padrão de NaOH 005 e anotar o volume gasto e Preparar uma solução éterálccol e titular sem a amostra para verificar se não há acidez nesta solução e caso houver será descontado nos cálculos finais branco 3 Resultados 31 Índice de Peróxidos IP IP mEqkg VV x N x f x 1000 p V mL da solução de tiossulfato de sódio 01 N gastos na titulação N normalidade da solução de tiossulfato de sódio 01 N V mL da solução de tiossulfato de sódio 01 N gastos na titulação do branco p massa da amostra em gramas ou massa da amostra na alíquota f fator de correção da solução de tiossulfato de sódio 01 N 6 32 Índice de Acidez Cálculos IA V V x f x 561 P IA Índice de acidez mg NaOHg V volume de NaOH 005 M gasto na titulação da amostra V volume de NaOH 005 M gasto na titulação do branco P nº de gramas de amostra 4 Referências bibliográficas 1 ARAÚJO Júlio Maria A Química de Alimentos Teoria e Prática 2a Edição 1999 Editora UFV Universidade Federal de Viçosa 2 BOBBIO A Paulo BOBBIO Florinda O Química do processamento de Alimentos 2a Ed 1992 Campinas São Paulo Livraria Varela Ltda 3 BOBBIO A Paulo BOBBIO Florinda O Manual de Laboratório de Química de Alimentos 2a Ed 1995 Campinas São Paulo Livraria Varela Ltda 4 BOBBIO A Paulo BOBBIO Florinda O Introdução á Química de Alimentos 2a Ed Campinas São Paulo Livraria Varela Ltda 7 Aula prática 8 Determinação do pH e da acidez de alimentos 1 Introdução A determinação do pH e da acidez em alimentos é de suma importância pois a partir dos resultados obtidos podese prever o crescimento de microrganismos a velocidade de reações químicas e enzimáticas a qualidade sensorial e consequentemente a qualidade de um produto 2 Material e métodos pHmetro Béquer de 250 mL Erlenmeyer de 250 mL Balão volumétrico de 100 mL Bureta de 10 mL Pipetas Solução tampão pH 40 Solução tampão pH 70 Hidróxido de sódio 01 M Refrigerante Sprite Laranja 10 unidades Limão 10 unidades Morangos frescos 1 kg 22 Métodos 221 Determinação de pH 2211 Amostras sólidas pesar 10 g da amostra e transferir para um erlenmeyer de 250 mL seco com auxílio de 100 mL de água reagente Agitar o conteúdo do frasco até que as partículas fiquem uniformemente suspensas Continuar agitando ocasionalmente por mais 30 minutos Se não houver dissolução completa deixar em repouso por 10 minutos Decantar o líquido sobrenadante para um frasco seco e imediatamente determinar o pH Ex farinhas 2212 Amostras líquidas determinar o pH diretamente Ex bebidas Obs bebidas com gás carbônico como refrigerante devem ser submetidas a agitação mecânica ou a vácuo antes de se tomar a medida de pH pois o CO2 pode formar ácido carbônico e abaixar o pH 2213 Produtos sólidos com alto teor de umidade devem ser macerados e homogeneizados e os eletrodos são enfiados dentro da massa da amostra em pelo menos três lugares diferentes para se tirar uma medida média do pH Ex queijo fresco e carnes Fontes de erro 1 Tampão usado na calibração mal preparado 2 Temperatura 3 Desidratação da membrana de vidro 222 Determinação de Acidez 2221 Bebidas e vinagres Transferir 10 mL ou 10 g da amostra para erlenmeyer de 250 mL contendo 100 mL de água destilada livre de dióxido de carbono previamente neutralizada Titular com solução de hidróxido de sódio 01 N até coloração rosa usando 23 gotas de fenolftaleína como indicador ou em pHmetro até pH 82 8 Cálculo V Eq N n AT mL g 10 100 Onde AT acidez total em g de ácido cítrico100 mL de amostra n Volume gasto de NaOH na titulação N normalidade da solução de NaOH Eq equivalente grama do ácido V volume da amostra em mL Padronização do NaOH com biftalato de sódio 01 M Pipetar 10 mL da solução de biftalato de sódio 01 M para um erlenmeyer adicionar 30 mL de água e titular com o NaOH 01M Fazer em triplicata Molaridade corrigida MC Mc 01 x 10 V V volume gasto de NaOH Observação a O equivalentegrama dos respectivos ácidos deve ser tomado conforme determinam os padrões de identidade e qualidade das matrizes Equivalentegrama Ácido cítrico 6402 Ácido tartárico 7504 Ácido málico 6704 Ácido fumárico 5804 Ácido fosfórico 3268 Lei 8918 de 14 de julho de 1994 Artigo 1 9 Aula Prática 9 Determinação de Proteínas Método de Kjeldahl 1 Introdução O método de determinação de proteínas oficial reconhecido pela legislação e organismos internacionais como a AOAC baseiase na determinação do nitrogênio total e é conhecido como Método de Kjeldahl Neste método a matéria orgânica é decomposta pela ação do calor e ácido sulfúrico digestão e o nitrogênio é transformado em amônia Por meio de titulação podese então determinar o conteúdo de nitrogênio utilizando HCl como titulante O conteúdo de nitrogênio das diferentes proteínas é de aproximadamente 16 Por esta razão o fator empírico igual a 625 é utilizado para transformar o número de gramas de nitrogênio encontrado em número de gramas de proteínas Este fator não é constante para todas as proteínas pois elas são compostas por diferentes aminoácidos Em alguns casos como na determinação da caseína leite empregase o fator 638 pois a porcentagem é igual a 157 Para proteínas vegetais o fator é geralmente igual a 575 178 de PTN Desta forma devese sempre utilizar o fator correspondente para cada tipo de alimento a não ser que não se conheça o tipo de proteína que está sendo analisado Catalisadores são adicionados durante a digestão para aumentar o ponto de ebulição PE do ácido sulfúrico de 180 C para aproximadamente 400 C Gunning em 1889 sugeriu a adição sulfato de potássio para aumentar o PE da mistura na digestão acelerando assim o processo Uma mistura de catalisadores composta geralmente por cobre e selênio é também utilizada para tornar o oxigênio mais ativo o que diminui o tempo necessário para a digestão pelo aumento do poder de oxidação As reações envolvidas no Método de Kjeldahl são assim resumidas 1 Digestão PTNs H2SO4 calor catalisadores NH42SO4 2 Neutralização e destilação NH42SO4 2NaOH 2NH3 H2O NH3 H3BO3 NH43BO3 3 Titulação NH43BO3 HCl H3BO3 NH4Cl O sulfato de amônio resultante da digestão na presença da solução concentrada de hidróxido de sódio libera NH3 que é recebido na solução de ácido bórico neutralização e destilação A amônia na solução de ácido bórico é titulada com ácido clorídrico de normalidade conhecida e assim determinase o teor de nitrogênio da amostra 2 Material e métodos 21 Material Conjunto digestordestilador de Kjeldahl Balança analítica Pipeta volumétrica de 10 mL Bureta de 25 mL de capacidade Proveta de 100 mL Erlenmeyer de 125 mL Peito de frango Mistura catalisadora a Sulfato de potássio K2SO4 pa sulfato de sódio anidro Na2SO4 pa ou bissulfato de potássio KHSO4 pa b Sulfato de cobre pentahidratado CuSO45H2O pa c Misturar a e b na proporção de 101 triturando em gral de porcelana até obter um pó fino Ácido sulfúrico concentrado pa Solução aquosa de NaOH a 50 pv Solução de ácido bórico H3BO3 a 4 mv Pesar 40 g de ácido bórico pa transferir para um béquer de 500 mL adicionar 250 mL de água e aquecer sob agitação branda até dissolução Resfriar transferir para balão volumétrico de 1000 mL e completar com água Filtrar se necessário Indicador misto 10 Pesar 0132 g de vermelho de metila C15H15N3O2 e 006 g de verde de bromocresol C21H14Br4O5S Dissolver em 200 mL de álcool etílico a 70 vv Filtrar se necessário e guardar em frasco âmbar Obs O indicador misto poderá ser incorporado à solução de ácido bórico a 4 na proporção de 8 mL por litro 22 Procedimento 1 Pesar aproximadamente 10 g de material e colocar no tubo digestor 2 Adicionar a mistura catalisadora Adicionar 10 mL de H2SO4 concentrado 3 Colocar a amostra para digerir durante a 50ºC durante 1 h 4 Elevar a temperatura em 50ºC a cada 30 minutos até 400ºC 5 Desligar o bloco digestor quando a solução estiver límpida e deixar esfriar 6 Conectar o tubo de Kjeldahl ao destilador e neutralizar com NaOH 50 até a mudança de coloração para marron 7 Adicionar 20 mL de ácido bórico com indicador misto em um erlenmeyer de 250 mL para recolher o destilado a solução passa de rosado para verde 8 Coletar aproximadamente 50 mL de destilado 9 Utilizar HCl 01 M padronizado para a titulação verde para rosado OBS Fazer também um teste em branco 23 Cálculos nitrogênio total V x M x f x 0014 x 100 p PROTEÍNAS em g100g nitrogênio total x F Onde V mililitros de solução de ácido sulfúrico 01 M ou solução de ácido clorídrico 01 M gastos na titulação após a correção do branco M Molarilidade teórica da solução de ácido sulfúrico 01 M ou solução de ácido clorídrico 01 M f fator de correção da solução de ácido sulfúrico 01 M ou solução de ácido clorídrico 01 M p massa da amostra em gramas F fator de conversão da relação nitrogênioproteína de acordo com o produto Carnes e derivados F 625 Vegetais em geral 575 Produtos lácteos 638 11 Aula prática 10 Estudo da solubilidade das proteínas 1 Introdução A solubilidade das proteínas em diferentes solventes ou no alimento é determinada basicamente pelos tipos de aminoácidos que a constituem a sua sequência e o tamanho da cadeia peptídica Resíduos de aminoácidos carregados contribuem para a solubilização das proteínas em água e soluções salinas bastante diluídas Interações entre as proteínas das proteínas com íons eou com a água Qualquer fator que contribua para a maior interação entre as proteínas tende a promover a sua insolubilização precipitação importante em diversas etapas do processamento de diferentes alimentos Por outro lado qualquer fator que contribua para o aumento da interação das proteínas com a água aumenta a sua solubilidade Alterações da solubilidade das proteínas podem ocorrer devido a ação do calor ácidos solventes orgânicos sais entre outros Estes fatores podem levar a desnaturação das proteínas perda das estruturas secundária terciária e quaternária ou somente diminuir a sua solubilidade sem que para isso seja necessária a desnaturação da proteína o que ocorre com a variação do pH para valore próximos ao ponto isoelétrico por exemplo 2 Objetivo Verificar a ação de alguns fatores na solubilidade de diferentes proteínas 3 Material e métodos 31 Material Solução de albumina bovina 2 SAB Solução de caseína 1 CAS Solução de clara de ovo 80 CLA Solução saturada de sulfato de amônio Solução de cloreto de sódio 01 M Ácido láctico Sulfato de amônio PA Álcool etílico absoluto Bico de Bunsen Pipetas graduadas Pissetas Tubos de ensaio 32 Métodos Pipetar 2 mL de cada proteína em um tubo para usar como referência para comparação 321 Precipitação por solventes orgânicos Pipetar 2 mL de cada proteína em tubos de ensaio Em cada solução de proteína adicionar álcool etílico aos poucos de 1 a 3 mL provavelmente e observar a precipitação pequena turvação indica a precipitação Observar e anotar os resultados em relação à formação de precipitado e volume de álcool utilizado não é necessário medir o volume exatamente 322 Precipitação pela ação de sais salting insalting out Pipetar 3 mL da solução de clara de ovo em dois tubos de ensaio Adicionar gota a gota a solução de NaCl e observar No outro tubo adicionar gota a gota a solução de NH42SO4 e observar Anotar os resultados em relação a referência Adicionar água à solução de clara de ovo adicionada de NH42SO4 e observar o efeito 323 Precipitação pela ação do calor Pipetar 2 mL de cada solução de proteína em tubos de ensaio identificados Aquecer as soluções de proteína direto em bico de Bunsen Observar e anotar os resultados em relação à formação ou não de precipitado 5 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 12 ARAÚJO Júlio Maria A Química de Alimentos Teoria e Prática 2a Edição 1999 Editora UFV Universidade Federal de Viçosa 13 Aula Prática 11 Determinação do ponto isoelétrico da caseína e separação das proteínas do soro do leite 1 Introdução As proteínas possuem fatores os quais condicionam a sua solubilidade Um destes fatores é o pH diferente para cada tipo de proteína devido ao seu perfil de aminoácidos principalmente A caseína por exemplo precipita se colocada em pH 46 ponto isoelétrico método utilizado para a fabricação de alguns queijos O objetivo desta aula é determinar o ponto isoelétrico da caseína e separar as principais proteínas do soro do leite lactoglobulina e lactoalbumina imunoglobulina e protease peptona 2 Material e métodos 21 Material 01 Leite desnatado 02 Ácido láctico 10 03 Ácido tricloroacético 15 04 Pipetas 05 Béquer de 500 mL 06 Buretas 07 Barras magnéticas p agitação 08 Filtro de pano ou funil com algodão 09 Béquer de 250 mL 10 pHmetro 11 Béquer de 50 mL 12 Pipetador pera 13 Bomba de vácuo 14 Termômetro 15 Erlenmeyer de 250 mL 16 Kitassato com funil de Buchman ou sinterizado 17 Chapas aquecedoras suficientes c agitador magnético 22 Métodos 221 Determinação do ponto isoelétrico da caseína Com o auxílio de uma bureta adicionar lentamente a 400 mL de leite desnatado a 40 C ácido láctico 10 sob agitação verificando o pH do leite e a turbidez e precipitação das proteínas ao longo do tempo Quando o pH do leite originalmente em torno de 66 a 67 atingir pH igual a 60 53 50 46 40 e 30 observe a turbidez e a precipitação Determine o pH no ponto isoelétrico visualmente maior volume de precipitado ou turvação 222 Separação da caseína e das proteínas do soro lactoglobulina e lactoalbumina Com o auxílio de uma bureta adicionar lentamente a 300 mL de leite desnatado a 40 C ácido láctico 10 sob agitação até pH 46 Separar o precipitado por filrtação se necessário caseína Aquecer o sobrenadante a 90 C Adicionar 1 mL de solução de TCA 15 Aquecer até 90 C por aproximadamente 5 min precipitado é composto principalmente por lactoglobulina e lactoalbumina Resfriar a solução e observar a decantação do precipitado 14 Aula Prática 12 Determinação de Açúcares Totais Redutores e NãoRedutores em bebidas 1 Introdução Os açúcares redutores glucose e frutose são os principais constiuintes do mel São responsáveis pela sua alta viscosidade como também pelo seu gosto doce O teor médio destes açúcares no mel é de 70 O teor de açúcares redutores glicose e frutose pode ser determinado por meio da reação da solução de Fehling com esses açúcares Os açúcares redutores por possuirem grupos carbonila livres conseguem reduzir o cobre da solução de Fehling Cu para Cu em meio alcalino Essa redução promove a mudança da coloração da solução de azul cobre em solução para vermelho tijolo cobre precipitado com o que podese quantificar o teor de açúcar redutores envolvidos na redução do cobre Vários métodos utilizam este princípio para a determinação de açúcares O Método de Munson Walker por exemplo correlaciona o teor de açúcares com o peso do precipitado de cobre Esta forma é interessante uma vez que não utiliza titulação e por conseguinte o erro observado na viragem durante a titulação é evitado o ponto de viragem é difícil de ser observado 2 Material e métodos 21 Material Para cada grupo Bureta de 25 mL Proveta de 50 mL Balão volumétrico de 100 mL 2 unidades Pipeta volumétrica de 10 mL Pipeta volumétrica de 50 mL Bastão de vidro Béquer de 50 mL Béquer de 100 mL Erlenmeyer de 250 mL 2 unidades Chapa aquecedora Papel indicador tornassol Solução de azul de metileno 1 Para toda a classe Pipeta volumétrica de 10 mL Béquer de 500 mL Proveta de 500 mL 2 unidades Solução de glucose 1 500 mL Solução de Fehling A Solução de Fehling B Pérolas de vidro Banhomaria Solução de Fehling A pesar 34639 g de sulfato de cobre pentaidratado CuSO45H2O em béquer de 100 mL Transferir com a auxílio de água destilada para balão volumétrico de 500 mL Completar o volume Guardar em frasco de vidro Solução de Fehling B pesar 173 g de tartarato duplo de sódio e potássio em béquer de 250 mL Transferir com o auxílio de 220 mL de agua destilada para balão volumétrico de 500 ml Antes de completar o volume adicionar 50 g de NaOH previamente pesado em béquer de 100 mL e transferido com o auxílio de 200 mL de água destilada para o mesmo balão de 500 mL Completar o volume e guardar em frasco de polietileno Licor de Fehling misturar partes iguais de Fehling A e Fehling B fazer a quantidade suficiente para realizar todas as análises 22 Métodos 15 221 Determinação do fator da solução de Fehling 1 Encher uma bureta com uma solução 1 de glicose 2 Transferir para um erlenmeyer de 250 mL com o auxílio de uma pipeta volumétrica 10 mL do licor de Fehling 3 Adicionar 30 mL de água destilada com o auxílio de uma proveta e algumas pérolas de vidro não descartar essa solução na pia para não perder as pérolas de vidro 4 Aquecer a solução até a ebulição em chapa 5 Imediatamente adicionar 2 a 3 gotas de indicador azul de metileno e titular com a solução de glicose até o desaparecimento da coloração azul e formação de um precipitado cor de tijolo 6 Efetuar o cálculo do fator da solução de Fehling 222 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE AÇÚCARES REDUTORES NA AMOSTRA 1 Diluir 10 vezes o refrigerante já degaseificado em um balão volumétrico de 100 mL Completar o volume e agitar AMOSTRA 1 diluída 2 Transferir a solução de amostra 1 para uma bureta 3 Transferir para um erlenmeyer de 250 mL com o auxílio de uma pipeta volumétrica 10 mL do licor de Fehling 4 Adicionar 30 mL de água destilada com o auxílio de uma proveta e algumas pérolas de vidro não descartar essa solução na pia para não perder as pérolas de vidro 5 Aquecer a solução até a ebulição em chapa 6 Imediatamente adicionar 2 a 3 gotas de indicador azul de metileno e titular com a solução de glicose até o desaparecimento da coloração azul e formação de um precipitado cor de tijolo 7 Efetuar o cálculo para a obtenção do teor de açúcares redutores 223 Determinação de açúcares totais 1 Pipetar 50 mL da amostra 1 com pipeta volumétrica de 50 mLe transferir para balão volumétrico de 100 mL Adicionar 5 mL de HCl concentrado Aquecer em banhomaria a 68 C 70 C durante 5 minutos Resfriar rapidamente e neutralizar com solução de NaOH a 35 utilizando papel tornassol como indicador Completar o volume com água destilada AMOSTRA 2 hidrolisada 2 Transferir a solução da amostra 2 para uma bureta 3 Transferir para um erlenmeyer de 250 mL com o auxílio de uma pipeta volumétrica 10 mL do licor de Fehling 4 Adicioanr 30 mL de água destilada com o auxílio de uma proveta e algumas pérolas de vidro não descartar essa solução na pia para não perder as pérolas de vidro 5 Aquecer a solução até a ebulição em chapa 6 Imediatamente adicionar 2 a 3 gotas de indicador azul de metileno e titular com a solução de glicose até o desaparecimento da coloração azul e formação de um precipitado cor de tijolo 7 Efetuar o cálculo para a obtenção do teor de açúcares totais Observação Esta determinação inclui os glicídios redutores em glicose e os glicídios provenientes da hidrólise da sacarose Subtraindose do total obtido a porcentagem de glicídios redutores em glicose obtémse a porcentagem de glicídios provenientes da hidrólise da sacarose Multiplicandose esta última por 095 encontrase a porcentagem de glicídios não redutores em sacarose 224 Determinação de açúcares não redutores sacarose O teor de açúcares não redutores pode ser encontrado subtraindo o valor de açúcares redutores do teor de açúcares totais Observações 16 A solução de Fehling B só deve ser adicionada no momento das titulações As titulações devem ser feitas rapidamente e à temperatura de ebulição 6 Cálculos 61 Título do licor de Fehling T g V x C 100 onde T Título do licor de Fehling V volume gasto na titulação do licor de Fehling mL C concentração da solução de glicose em g100 mL 62 Teor de açúcares redutores AR AR g100 mL T x 100 x F V Onde V volume de amostra 1 gasto na titulação F fator de diluição da amostra 10 63 Teor de açúcares totais AT AT g100 mL T x 100 x 2 x F V Onde V volume de amostra 2 gasto na titulação F fator de diluição da amostra 10 64 Teor de açúcares não redutores ANR ANR g100mL AT AR 17 Aula prática 13 Reação de Maillard 1 Introdução Fazer uma pesquisa bibliográfica sobre escurecimento nãoenzimático em alimentos com enfoque nos fatores que afetam essas reações 2 Objetivos Avaliar o efeito de diferentes açúcares sobre o escurecimento enzimático com monoglutamato de sódio Efeito do pH e de Bissulfito nessas reações 3 Material é métodos 31 Material Listar os reagentes amostras vidrarias e equipamentos utilizados 32 Métodos Montar as séries com quatro tubos de ensaio cada e adicionar as soluções conforme o quadro abaixo Colocar os tubos em grades em banhomaria sob fervura conforme os tempos de acordo com o quadro abaixo Observe que a diferença entre os quadros a seguir é o tipo de carboidrato glicose e sacarose respectivamente Tubos Soluções A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 C1 C2 C3 C4 2 mL Monoglutamato de sódio 2 x x x x x x x x x x x x 2 ml de glicose 25 x x x x x x x x x x x x 5 mL de água x x x x x x x x x x x x 005 g de Bissulfito de Na x x x x 05 mL de NaOH 2N x x x x Tempo de aquecimento seg a 100ºC 0 60 90 120 0 60 90 120 0 60 90 120 Tubos Soluções A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 C1 C2 C3 C4 2 mL Monoglutamato de Na 2 x X x x x x x x x x x x 2 ml de sacarose 25 x X x x x x x x x x x x 5 mL de água x X x x x x x x x x x x 005 g de Bissulfito de Na x X x x 05 mL de NaOH 2N x x x x Tempo de aquecimento seg a 100ºC 0 60 90 120 0 60 90 120 0 60 90 120 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 18 Explicar os resultados obtidos em relação ao efeito de bissulfito de Na do pH e da temperatura sobre a reação de Maillard entre diferentes açúcares testados Essas reações podem afetar o valor nutricional dos alimentos 19 Aula Prática 14 Extração de antocianinas e suas transformações químicas 1 Introdução As antocianinas são pigmentos naturais encontrados em vários alimentos de origem vegetal dentre eles a uva tinta e o repolho roxo Sua coloração varia de vermelho a violeta pode variar dependendo do tipo de antocianina mais de 270 tipos e nas diferentes condições nas quais elas encontramse solubilizadas Elas têm sido utilizadas após a extração de diferentes fontes uva ou repolho roxo e aplicadas em biscoitos refresco em pó bem como em fraudes de vinagres de álcool comercializados como vinagre de vinho Suas propriedades funcionais relacionadas a atividade antioxidante tem despertado o interesse de pesquisadores nesta área os quais tem atribuído à estes pigmentos diversos efeitos benéficos à saúde 2 Material e métodos 21 Material Solução de bissulfito de sódio NaHSO3 1 Solução de ácido ascórbico 500 mgL Solução de etanolágua 7030 em pH 2 Solução de HCl 10 Solução de NaOH 10 Béquer de 1 L Tubos de ensaio Béquer de 100 mL Pipetas Funil e gaze 22 Métodos 221 Extração das antocianinas Picar uma quantidade de repolho roxo suficiente para atingir a metade do volume de um béquer de 1000 mL Adicionar uma solução de etanolH2O 7030 acidificada HCl a pH 20 de tal forma a cobrir todo o repolho Deixar em repouso ao abrigo da luz por pelo menos 30 min Filtrar utilizando um funil com gaze 222 Transformações estruturais das antocianinas verificação de alteração de cor Parte A 1 Medir o pH do extrato 2 Adicionar 20 mL do extrato antociânico em 6 béqueres de 100 mL 3 Ajustar o pH de cada tubo para pH 1 3 5 7 9 e 11 respectivamente com HCl 01 N ou NaOH 01 N Observar os resultados e relacionar com as estruturas químicas em cada pH Parte B 1 Ajustar o pH do extrato 20 mL para pH 4 2 Adicionar 5 mL de extrato a pH 4 em 3 tubos de ensaio 3 Um dos tubos será o controle 4 Adicionar 5 mL de solução de ácido ascórbico 500 ppm ao 2 tubo 5 Adicionar 5 mL solução de NaHSO3 a 1 ao 3 tubo Observar as variações e discutir os resultados Química Bromatológica 20 Aula Prática 15 Atividade antioxidante de compostos fenólicos 1 Introdução A expressão compostos fenólicos abrange um vasto conjunto de compostos em que se encontra presente um anel aromático substituído por um ou mais grupos hidroxila Na maior parte destes compostos encontrase presente mais do que um anel fenólico Biossinteticamente os compostos fenólicos podem provir da via do sikimato ou da via do acetato Por vezes os compostos de estrutura mais complicada podem ser formados da união de dois fragmentos fenólicos provindo cada um deles de uma via diferente como é o caso dos flavonóides Estruturalmente os compostos fenólicos consistem em anel aromático ligado a um ou mais grupos hidroxila ocorrendo desde simples fenólicos até moléculas altamente polimerizadas Bravo 1998 A estrutura dos compostos fenólicos é fator determinante para a atividade antiradical livre e quelante de metais assim conhecido como relação estruturaatividade 2 Material e métodos 21 Material Solução DPPH 01 mM Solução de ácido gálico 10 mgmL Solução de BHA 10 mgmL Metanol PA Tubos de ensaio de 10 mL Béquer de 100 mL Micropipeta de 1 a 5 mL Micropipeta de 01 a 1 mL Estante para tubos de ensaios Agitador de tubos vortex Espectrofotômetro 517 nm zerado com metanol 22 Método 22difenil1picrilhidrazila DPPH A atividade antioxidante será determinada através do método DPPH segundo Scherer e Godoy 2009 Serão utilizados 39 mL de solução de DPPH 01 mM em metanol e 01 mL das soluções padrões dos compostos fenólicos extratos em diferentes concentrações finais No branco serão utilizados 39 mL de DPPH 01 mM em metanol e 01 mL de metanol Após a adição das soluções os tubos serão agitados vigorosamente e mantidos em repouso por 30 minutos no escuro Após esse período a atividade antioxidante será medida em um espectrofotômetro 517 nm previamente calibrado com metanol puro Todas as análises Química Bromatológica 21 serão realizadas em triplicata O índice DPPH será calculado através da equação 1 I Abs0 Abs1Abs0 x 100 onde Abs0 é a absorbância do branco e Abs1 é a absorbância da amostra O IC50 quantidade suficiente para 50 de inibição será calculado através da equação da reta obtida da curva de calibração concentração versus o índice DPPH correspondente A ação antioxidante dos extratos será expressa pelo Índice de Atividade Antioxidante IAA que é calculado pela equação 2 IAA massa de DPPH gmLIC50 gmL A atividade antioxidante dos fenólicos será comparada com a ação do antioxidante sintético BHA 3 Referência Scherer R Godoy HT Antioxidant activity index AAI by the 22diphenyl1picrylhydrazyl method Food Chemistry 112 2009 654658 25082022 1852 nutbromatologia Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 httpsceadgraduacaouvvbrmodforumdiscussphpd3046 13 Meus cursos Painel Bromatologia Geral Avisos Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 Bromatologia Avisos Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 Mostrar respostas aninhadas Configurações Resultados umidade e cinzas aula 1307 PG1 Boa tarde turma Segue abaixo os resultados de umidade e cinzas da aula 2008 realizada pela turma PG2 Umidade Grupo 1 929330 g placa tampa amostra seca e 467339 g placa amostra seca Grupo 2 797309 g placa tampa amostra seca e 351901 g placa amostra seca Grupo 3 1011791 g placa tampa amostra seca e 520004 g placa amostra seca Grupo 4 867265 g placa tampa amostra seca e 410122 g placa amostra seca Cinzas Grupo 1 392402 g peso final Grupo 2 375780 g peso final Grupo 3 290931 g peso final Grupo 4 305452 g peso final Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 por CHRISTIANE Mileib Vasconcelos quinta 25 ago 2022 1408 Buscar no fórum 25082022 1852 nutbromatologia Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 httpsceadgraduacaouvvbrmodforumdiscussphpd3046 23 25082022 1852 nutbromatologia Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 httpsceadgraduacaouvvbrmodforumdiscussphpd3046 33 Resumo de retenção de dados Link direto Resultados umidade e cinzas aula 1307 PG1 Seguir para Vídeo Apresentação da Disci Universidade Vila Velha ceaduvvbr UVV All rights reserved INTEGRANTES DO GRUPO TÍTULO DA PRÁTICA Relatório do Curso de Graduação em Nutrição apresentado á Universidade Vila Velha UVV como parte das exigências da Disciplina de Bromatologia sob orientação da professora Dra Christiane Mileib Vasconcelos VILA VELHA 2020 1 INTRODUÇÃO 025 Descrever sobre as técnicas abordadas em aula vantagens e desvantagens dos métodos limitações e características Descrever brevemente sobre outros métodos que também podem ser utilizados Lembrar de colocar referências em todas as frases ou parágrafos Ex SILVA et al 2020 No máximo 2 páginas 2 OBJETIVO 015 Descrever o objetivo geral da prática citando o método e em qualis alimentos foi realizada 3 MATERIAL E MÉTODOS 31 Material 015 Descrever os materiais utilizados na prática Tanto material alimentício quanto de laboratório 32 Métodos 025 Descrever os procedimentos para o preparo de amostras e método realizado Essa parte é muito semelhante a que está no roteiro sofrendo às vezes algumas adaptações Então vocês podem copiar e colar mas lembrem dos detalhes modificados 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 04 Apresentar os resultados antes de iniciar a discussão deles Os resultados podem ser apresentados em tabelas semelhantes à que fazemos no quadro durante a prática A discussão é baseada no valor dos resultados obtidos Estão de acordo com o rótulo do produto tabela nutricional ou esperado conforme a legislação Caso não estejam quais as possíveis fontes de erro possíveis de acontecer durante o experimento Qual a importância desses resultados e o que eles representam Lembrar das referências na discussão dos resultados ex SILVA et al 2020 5 CONCLUSÃO 015 Os resultados apresentados estão em conformidade com o esperado O que se pode concluir sobre os experimentos realizado 6 REFERÊNCIAS 015 Conforme ABNT Lembre que fontes não confiáveis como blog sites aleatórios não são considerados em relatórios acadêmicos
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1 UNIVERSIDADE VILA VELHA BROMATOLOGIA Aulas Práticas Prof Dr Rodrigo Scherer 2 Aula prática 1 Introdução ao laboratório e normas de segurança A prática da Química seja a nível profissional ou de aprendizado exige que regras de segurança sejam rigorosamente seguidas para evitar acidentes e prejuízos de ordem humana ou material Regras básicas 1 Use sempre o jaleco de algodão de mangas compridas na altura dos joelhos e fechados 2 Use calçados fechados de couro ou similar 3 Não use relógios pulseiras anéis ou qualquer ornamentos durante o trabalho no laboratório 4 Não beba e não coma no laboratório 5 Caminhe com atenção e nunca corra no laboratório 6 Nunca teste amostras ou reagentes pelo sabor e os odores devem ser verificados com muito cuidado 7 Não leve a mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos 8 Aventais de laboratório luvas óculos de proteção ou outras vestimentas não devem ser usados fora do laboratório 9 Em caso de acidentes mantenha a calma e chame o professor ou técnico responsável 10 Objetos pessoais como bolsas blusas etc devem ser guardados em armários de preferência em áreas externas aos laboratórios 11 Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios 12 Use a capela sempre que trabalhar com solventes voláteis tóxicos e reações perigosas explosivas ou tóxicas 13 As substâncias inflamáveis devem ser manipuladas em locais distantes de fontes de aquecimentos 14 O uso de pipetadores é requerido em qualquer circunstância ao utilizar pipetas 15 Lentes de contato não devem ser usadas em laboratórios pois podem absorver produtos químicos e causar lesões nos olhos 16 Óculos protetores de segurança são requeridos durante todo o período de trabalho no laboratório 17 Nunca jogue reagentes ou resíduos de reações na pia procure o frasco de descarte 18 Ao final de cada aula as vidrarias utilizadas durante o trabalho de laboratório devem organizados de acordo com as normas fornecidas para facilitar a limpeza 19 Vidrarias trincadas lascadas ou quebradas devem ser descartadas e o técnico ou responsável deve ser avisado 20 Devese tomar cuidados especiais quando manipular substâncias com potencial carcinogênico 3 21 Os reagentes e soluções devem ser claramente identificados e as soluções apresentar data de preparo data de fabricação validade e o nome do analista que a preparou 22 Todo acidente com reagentes deve ser limpo imediatamente protegendose se necessário No caso de ácidos e bases devem ser neutralizados antes da limpeza 23 Siga corretamente o roteiro de aula e não improvise pois improvisações podem causar acidentes use sempre materiais e equipamentos adequados 24 Todas as substâncias são tóxicas dependendo de sua concentração Nunca confie no aspecto de uma droga devese conhecer suas propriedades para manipulála 25 Receber visitas apenas fora do laboratório pois elas não conhecem as normas de segurança e não estão adequadamente vestidas INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO As aulas práticas de Bromatologia foram planejados com base no assunto discutido em aulas teóricas cujo tratamento dos dados observados resultados deverão ser apresentados na forma de relatório científico Os relatórios das aulas práticas deverão contemplar somente as atividades desenvolvidas em aula mesmo que o roteiro fornecido para a aula contenha outros procedimentos Lembrese que um relatório como o próprio nome sugere deve ser utilizado para relatar o que foi feito somente Portanto os alunos que faltarem à aula prática não poderão realizar o respectivo relatório sendo que se as faltas não ultrapassarem 25 do total de aulas dadas este não terá prejuízo nas avaliações Por exemplo se o total de relatórios para o primeiro bimestre forem quatro 4 sendo necessária a entrega de três 3 para avaliação Roteiro para elaboração de Relatório Científico Com o intuito de padronizar a apresentação dos relatórios deverá ser seguido o roteiro abaixo Seja sucinto mas descreva o necessário para o entendimento do que foi realizado em aula O relatório deverá conter os seguintes itens Capa nome da faculdade nome do curso turma nome da disciplina autores nome completo título data e local 1 INTRODUÇÃO Deve contemplar objetivamente os seguintes aspectos Este item deve conter informações técnicas embasamento teórico sobre o assunto em estudo Desejável aproximadamente uma página a depender do assunto Deve ser consultado no mínimo duas fontes livros revistas entre outros Resumir as informações consultadas com suas PRÓPRIAS PALAVRAS Cite as literaturas consultadas no próprio texto por exemplo SILVA 1990 SILVA e GOMES 1987 SILVA et al 2001 Fazer citações bibliográficas de acordo com as normas da ABNT 2 OBJETIVO Escrever o objetivo da aula no último parágrafo da introdução 3 MATERIAL E MÉTODOS 31 Material Relacione os materiais utilizados na aula prática os quais incluem os reagentes 4 32 Métodos São os procedimentos utilizados para realizar a prática a Descrever passo a passo os procedimentos experimentais b Caso julgue necessário explicar efeitos desejados ou o motivo da técnica a partir de cada procedimento c Este item pode conter cálculos utilizados para o planejamento do experimento como a massa de reagentes a ser pesada Utilize sempre os verbos no passado evitando a primeira ou terceira pessoas ex ao invés de escrever Nós utilizamos escreva Foram utilizados 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Resultados consistem em tudo o que foi medido ou visualizado no experimento a Descreva os resultados obtidos na prática e faça a sua discussão associandoos aos seus conhecimentos teóricos e práticos e à literatura disponível Utilize gráficos tabelas e fluxogramas se for possível pois isso melhora a forma de apresentação b Justificar os resultados de acordo com conhecimentos teóricos inclusive possíveis desvios ou erros experimentais A discussão pode incluir cálculos relativos aos resultados esperados teóricos ou comparação com tabelas disponíveis na literatura como as tabelas de composição de alimentos e a legislação brasileira 5 CONCLUSÃO um a dois parágrafos Conclua sucintamente de acordo com os resultados obtidos baseandose nos objetivos a Resumo dos resultados obtidos b Destacar a importância do experimento para o aprendizado eou as aplicações práticas c Não pode ter informações novas 6 REFERÊNCIAS Listar as bibliografias utilizadas na pesquisa bibliográfica em órdem alfabética Obs Quando a referência contiver mais de dois autores devese utilizar et al Por exemplo Scherer et al 2018 mas somente no texto na lista de referências não pode usar et al deve ter todos os autores Livros SILVA A P Titulo da referência Cidade Editora Ano da publicação do livro ou tese Número das páginas consultadas Artigos SCHERER R SILVA A P GOMES F Titulo da referência Nome do periódico Volume páginas Ano da publicação Ex v 34 p 123156 2018 5 Aula prática 2 Preparo de soluções e rastreabilidade 1 INTRODUÇÃO Solução é qualquer sistema homogêneo constituído por um soluto e um solvente Soluto dissolvido é a fase dispersa é aquele que está em menor quantidade Solvente é o dispersante é aquele que está em maior quantidade A concentração de uma solução pode ser expressa de diversas formas tais formas são chamadas de unidades de concentração 2 OBJETIVO Preparar soluções de sulfato de cobre e hidróxido de sódio 3 PROCEDIMENTOS A Preparo de 100 mL de solução 005 molL de Sulfato de cobre II CuSO4 1 Calcule a quantidade de massa de CuSO45H2O necessária para preparar 100 mL de uma solução 005 molL 2 Pese a massa calculada em um béquer de 50 mL 3 Anote exatamente o peso observado na balança 4 Dissolva o CuSO45H2O ainda no béquer e vá transferindo a solução para o balão volumétrico de 100 mL com auxílio de um funil de vidro 5 Lave várias vezes o béquer e o funil até próximo ao volume de 100 mL 6 Complete cuidadosamente o volume para 100 mL adicionando água até a marca de aferição Feche o balão e agite vigorosamente para homogeneizar a solução mas com cuidado 7 Se necessário refaça os cálculos para determinar a concentração em molL exata da solução B Diluição de uma solução para o preparo de 100 mL de solução 001 molL de Sulfato de cobre à partir de uma solução 005 molL de sulfato de cobre CuSO4 8 Calcule o volume da solução de sulfato de cobre CuSO4 necessária para preparar 100 mL de uma solução 001 molL de sulfato de cobre CuSO4 9 Com auxílio de uma pipeta volumétrica transfira o volume calculado para um balão volumétrico de 100 mL 10 Complete cuidadosamente o volume para 100 mL até a marca de aferição feche o balão e agite vigorosamente para homogeneizar a solução mas com cuidado 6 C Preparo de 250 mL de solução 01 M de hidróxido de sódio NaOH 11 Calcule a quantidade de massa de NaOH necessária para preparar 250 mL de uma solução 01 M 12 Pese rapidamente a massa calculada em um béquer de 100 mL 13 Anote exatamente o peso observado na balança 14 Dissolva o NaOH ainda no béquer e vá transferindo a solução para o balão volumétrico de 250 mL com auxílio de um funil de vidro 15 Lave várias vezes o béquer e o funil até próximo ao volume de 250 mL 16 Complete cuidadosamente o volume para 250 mL até a marca de aferição feche o balão e agite vigorosamente para homogeneizar a solução mas com cuidado 17 Rotule a solução para que ela possa ser usada posteriormente 7 Aula prática 03 Técnicas de amostragem Quarteamento manual Muito usado para grãos e cereais Despejar e espalhar de maneira homogênea o material sobre uma folha de papel até formar um quadrado Dividir o quadrado em partes iguais Duas partes iguais opostas serão descartadas exemplo A e D e os segmentos B e C serão reunidos O quarteamento pode ser repetido até obterse uma amostra de tamanho desejado Amostras para aula prática Pão integral arroz integral e 1000g de salsicha Hotdog FIGURA 1 quarteamento manual 8 Quarteadores FIGURA 2 Quarteador tipo Jones 16 canais Multiprocessador Moinhos Líquidos 9 Aula prática 4 Determinação de Umidade e Sólidos Totais ºBrix 1 Introdução A determinação do teor de umidade de um alimento é utilizada para prever a sua estabilidade e para evitar fraudes pela adição de água em certos produtos como a manteiga por exemplo O teor de sólidos solúveis também é útil para verificar fraudes na adição de água em sucos por exemplo bem como para controlar processos industriais como a concentração de sucos processamento de doces catchup e outros Os objetivos dessa prática são determinar o teor de sólidos solúveis e a umidade em diferentes alimentos e por diferentes métodos 2 Material e métodos 21 Material Balança semianalítica Estufa Placa de Petri Dessecador Refratômetro de Abbe Amostra de cada grupo Suco de maracujá Peito de peru defumado Pão integral 22 Métodos 221 Umidade 1 Pesar em balança analítica cerca de 3 g de amostra 00001 g em Placa de Petri numerada previamente aquecida em estufa a 105 C por 30 minutos resfriada em dessecador por 30 minutos 2 Aquecer em estufa a 105 C por no mínimo 3 horas 3 Retirar a placa colocar em dessecador deixar esfriar por 30 minutos e pesar 4 Repetir a operação deixando a amostra na estufa por pelo menos uma hora até peso constante a diferença entre duas pesagens consecutivas deve ser menor que 001g Cuidado Sempre utilizar um papel limpo luvas ou pinça para manusear a placa pois as mãos contém lipídios e umidade que contaminam a placa e interferem no peso Expressar os resultados da seguinte forma Umidade g100g A P B X 100 P onde A peso da placa de Petri g B peso da placa de Petri mais amostra seca g P peso da amostra g Matéria seca MS g100g 100 umidade g100g 2 Para o relatório comparar os resultados de cada procedimento e tentar explicar as suas diferenças 222 Sólidos solúveis grau brix para amostras com alto teor de umidade líquidos Fazer a leitura direta do teor de sólidos solúveis em refratômetro de Abbe 1 Calibrar o refratômetro com água destilada 0 2 Colocar de 1 a 2 gotas do líquido suco no prisma e fazer a leitura 3 Anotar o resultado e comparar com a legislação vigente em relação ao teor de sólidos solúveis Expressar os sólidos solúveis em g100 g Para sucos podese utilizar a expressão Brix devido ao alto teor de sacarose 3 Aula prática 5 Determinação de Cinzas Método Via Seca 1 Introdução As cinzas expressam todo o material da amostra após a carbonização da água e da matéria orgânica A partir dela podese tirar conclusões importantes em relação a qualidade dos alimentos como o nível de extração de farinhas de trigo durante a moagem As cinzas também são utilizadas para a análise de componentes minerais individualmente os quais podem ser determinados por titulação absorção atômica e fotometria de chama 2 Material e métodos 21 Material Mufla Balança analítica Cadinho de porcelana previamente aquecido em mufla a 550 C resfriado e tarado Dessecador Farinhas 22 Métodos Colocar os cadinhos de porcelana vazios na mufla e deixálos a 550 C durante 15 minutos Esfriar em dessecador durante 1 hora Pesar em cadinho de porcelana tarado cerca de 3 a 5g da amostra cereais queijo e leite 3 a 5 g açúcar carne legumes e vinho 5 a 10 g sucos frutas frescas e frutas enlatadas 25 g geléia xarope doces em massa 10 g Carbonizar a amostra em bico de Bunsen em temperatura baixa 200 C e incinerar em temperatura de 550 C até obter cinza clara aproximadamente 2 horas Aguardar a queda da temperatura da mufla até 200 C retirar a amostra resfriar em dessecador até temperatura ambiente e pesar Repetir as operações de aquecimento e resfriamento até peso constante o alimentos tornase branco ou cinza Em casos em que as cinzas não fiquem brancas ou ligeiramente acinzentadas esfriar e adicionar 05 mL de água secar e incinerar novamente Algumas gotas de óleo comestível adicionadas inicialmente à amostra facilitam a carbonização Muitas vezes é vantajoso continuar a determinação direta da umidade e a determinação de cinzas incinerando o resíduo obtido na determinação de umidade Obs A mufla não deve ser aberta nos primeiros 30 60 minutos de calcinação para que se evite a entrada excessiva de ar o que pode induzir à ignição do material Podese se desejar iniciar a calcinação do cadinho em bico de Bunsen cobrindose antes a amostra com glicerina líquida e isso a fim de evitar a produção de muita fumaça no início da calcinação Entretanto todo processo pode ser feito na própria mufla desde que se tenha o cuidado de colocar o cadinho com amostra na mufla fria e aumentar o aquecimento lentamente até 550 600oC 23 Calculos Cinzas g100g A B x 100 C Onde A massa do cadinho cinzas g B massa do cadinho g C massa da amostra g 4 Aula Prática 6 Determinação de Lipídios totais Método de Goldfish 1 Introdução A extração dos lipídios de alimentos fundamentase na sua extração com solventes orgânicos imiscíveis em água éter etílico PE 346 C éter de petróleo PE 60 C entre outros seguida da remoção do solvente por aquecimento geralmente sob vácuo evaporador rotativo O resíduo obtido não é constituído unicamente por triacilgliceróis mas por todos os compostos que nas condições de determinação são solúveis no solvente como os esteróis fosfatídeos lecitina vitaminas A D E e K carotenóides ácidos graxos livres mono e diacilgliceróis óleos essenciais etc 2 Material e métodos 21 Material Balança analítica Aparelho extrator de goldfish Chapa de aquecimento Estufa Dessecador Cartucho de extração ou papel de filtro Fibra de vidro lã de vidro ou algodão Béquer de 500 mL Proveta de 100 mL Éter de petróleo e éter etílico anidro Balão de 250 mL previamente aquecido resfriado e tarado 22 Métodos 1 Pesar no cartucho de extração cerca de 3 g de amostra ou uma quantidade de amostra que contenha entre 200 mg e 300 mg de lipídios 2 Pesar o balão de extração previamente seco a 105 C por 30 minutos e resfriado em dessecador por 1 hora 3 Adicionar 100 mL de éter de petróleo ao balão 4 Transferir o cartucho contendo a amostra para o aparelho e conectar o balão e o condensador 5 Extrair por aproximadamente 2 horas 6 Erguer o cartucho para lavagem por 30 minutos 7 Retirar o cartucho do extrator e recuperar o éter de petróleo no próprio aparelho deixando apenas poucos mililitros no balão 8 Evaporar o éter de petróleo restante em estufa a 105 oC por uma hora Esfriar em dessecador por 1 hora e pesar 9 Repetir as operações de aquecimento 30 minutos e resfriamento até peso constante Obs 1 Não se esquecer de ligar a torneira do condensador e desligar após o término da análise 2 Para amostras com teor de umidade maior que 50 pesar a amostra em torno de 5 g e proceder à secagem em estufa a 105 C 23 Cálculos Gordura g100g A B x 100 C Onde A massa do copo gordura g B massa do copo g C massa da amostra g 5 Aula prática 7 Determinação do índice de peróxido e índice de acidez em alimentos 1 Introdução O objetivo da aula é a avaliar o nível de oxidação de amostras de óleo por meio da determinação do índice de peróxidos e índice de acidez 2 Material e Métodos 21 Material Reagentes e amostras Vidrarias e Equipamentos Amostra de óleo de soja 400 mL de solução de clorofórmioácido acético 32 Solução saturada de Iodeto de potássio 200 mL de Tiossulfato de sódio 01N Amido 250 mL Solução de ÉterÁlcool etílico 21 Fenolftaleína Hidróxido de sódio 005N Erlenmeyer Proveta Balança analítica Pipeta graduada Bureta haste universal e garras 22 Metodologia 221 Determinação do índice de peróxido a Pesar aproximadamente 5g de amostra de óleo e transferir para um erlenmeyer b Adicionar 30 mL de solução de clorofórmio CHCl3 ácido acético H3CCOOH 32 Agitar até a completa dissolução da amostra c Adicionar 05 mL de KI saturada d Deixar em repouso por 1 min e adicionar 30 mL de água e Adicionar 1 mL de solução de amido 1 indicador titular até o desaparecimento da cor azul f Titular com solução padronizada de tiossulfato de sódio Na2S2O35H2O 0I N até que a cor azul ou amarela tenha quase desaparecido g Adicionar 1 mL de solução de amido 1 indicador e continua a titulação até o desaparecimento da cor azul h Efetuar prova em branco subtraindo seu resultado da titulação da amostra 222 Determinação do índice de acidez a Pesar aproximadamente 2 g de amostra de um alimento oleoso b Adicionar 20 mL de solução de éterálcool 21 que tem função de solubilizar a amostra c Adicionar 3 a 5 gotas de fenoftaleína d Titular com solução padrão de NaOH 005 e anotar o volume gasto e Preparar uma solução éterálccol e titular sem a amostra para verificar se não há acidez nesta solução e caso houver será descontado nos cálculos finais branco 3 Resultados 31 Índice de Peróxidos IP IP mEqkg VV x N x f x 1000 p V mL da solução de tiossulfato de sódio 01 N gastos na titulação N normalidade da solução de tiossulfato de sódio 01 N V mL da solução de tiossulfato de sódio 01 N gastos na titulação do branco p massa da amostra em gramas ou massa da amostra na alíquota f fator de correção da solução de tiossulfato de sódio 01 N 6 32 Índice de Acidez Cálculos IA V V x f x 561 P IA Índice de acidez mg NaOHg V volume de NaOH 005 M gasto na titulação da amostra V volume de NaOH 005 M gasto na titulação do branco P nº de gramas de amostra 4 Referências bibliográficas 1 ARAÚJO Júlio Maria A Química de Alimentos Teoria e Prática 2a Edição 1999 Editora UFV Universidade Federal de Viçosa 2 BOBBIO A Paulo BOBBIO Florinda O Química do processamento de Alimentos 2a Ed 1992 Campinas São Paulo Livraria Varela Ltda 3 BOBBIO A Paulo BOBBIO Florinda O Manual de Laboratório de Química de Alimentos 2a Ed 1995 Campinas São Paulo Livraria Varela Ltda 4 BOBBIO A Paulo BOBBIO Florinda O Introdução á Química de Alimentos 2a Ed Campinas São Paulo Livraria Varela Ltda 7 Aula prática 8 Determinação do pH e da acidez de alimentos 1 Introdução A determinação do pH e da acidez em alimentos é de suma importância pois a partir dos resultados obtidos podese prever o crescimento de microrganismos a velocidade de reações químicas e enzimáticas a qualidade sensorial e consequentemente a qualidade de um produto 2 Material e métodos pHmetro Béquer de 250 mL Erlenmeyer de 250 mL Balão volumétrico de 100 mL Bureta de 10 mL Pipetas Solução tampão pH 40 Solução tampão pH 70 Hidróxido de sódio 01 M Refrigerante Sprite Laranja 10 unidades Limão 10 unidades Morangos frescos 1 kg 22 Métodos 221 Determinação de pH 2211 Amostras sólidas pesar 10 g da amostra e transferir para um erlenmeyer de 250 mL seco com auxílio de 100 mL de água reagente Agitar o conteúdo do frasco até que as partículas fiquem uniformemente suspensas Continuar agitando ocasionalmente por mais 30 minutos Se não houver dissolução completa deixar em repouso por 10 minutos Decantar o líquido sobrenadante para um frasco seco e imediatamente determinar o pH Ex farinhas 2212 Amostras líquidas determinar o pH diretamente Ex bebidas Obs bebidas com gás carbônico como refrigerante devem ser submetidas a agitação mecânica ou a vácuo antes de se tomar a medida de pH pois o CO2 pode formar ácido carbônico e abaixar o pH 2213 Produtos sólidos com alto teor de umidade devem ser macerados e homogeneizados e os eletrodos são enfiados dentro da massa da amostra em pelo menos três lugares diferentes para se tirar uma medida média do pH Ex queijo fresco e carnes Fontes de erro 1 Tampão usado na calibração mal preparado 2 Temperatura 3 Desidratação da membrana de vidro 222 Determinação de Acidez 2221 Bebidas e vinagres Transferir 10 mL ou 10 g da amostra para erlenmeyer de 250 mL contendo 100 mL de água destilada livre de dióxido de carbono previamente neutralizada Titular com solução de hidróxido de sódio 01 N até coloração rosa usando 23 gotas de fenolftaleína como indicador ou em pHmetro até pH 82 8 Cálculo V Eq N n AT mL g 10 100 Onde AT acidez total em g de ácido cítrico100 mL de amostra n Volume gasto de NaOH na titulação N normalidade da solução de NaOH Eq equivalente grama do ácido V volume da amostra em mL Padronização do NaOH com biftalato de sódio 01 M Pipetar 10 mL da solução de biftalato de sódio 01 M para um erlenmeyer adicionar 30 mL de água e titular com o NaOH 01M Fazer em triplicata Molaridade corrigida MC Mc 01 x 10 V V volume gasto de NaOH Observação a O equivalentegrama dos respectivos ácidos deve ser tomado conforme determinam os padrões de identidade e qualidade das matrizes Equivalentegrama Ácido cítrico 6402 Ácido tartárico 7504 Ácido málico 6704 Ácido fumárico 5804 Ácido fosfórico 3268 Lei 8918 de 14 de julho de 1994 Artigo 1 9 Aula Prática 9 Determinação de Proteínas Método de Kjeldahl 1 Introdução O método de determinação de proteínas oficial reconhecido pela legislação e organismos internacionais como a AOAC baseiase na determinação do nitrogênio total e é conhecido como Método de Kjeldahl Neste método a matéria orgânica é decomposta pela ação do calor e ácido sulfúrico digestão e o nitrogênio é transformado em amônia Por meio de titulação podese então determinar o conteúdo de nitrogênio utilizando HCl como titulante O conteúdo de nitrogênio das diferentes proteínas é de aproximadamente 16 Por esta razão o fator empírico igual a 625 é utilizado para transformar o número de gramas de nitrogênio encontrado em número de gramas de proteínas Este fator não é constante para todas as proteínas pois elas são compostas por diferentes aminoácidos Em alguns casos como na determinação da caseína leite empregase o fator 638 pois a porcentagem é igual a 157 Para proteínas vegetais o fator é geralmente igual a 575 178 de PTN Desta forma devese sempre utilizar o fator correspondente para cada tipo de alimento a não ser que não se conheça o tipo de proteína que está sendo analisado Catalisadores são adicionados durante a digestão para aumentar o ponto de ebulição PE do ácido sulfúrico de 180 C para aproximadamente 400 C Gunning em 1889 sugeriu a adição sulfato de potássio para aumentar o PE da mistura na digestão acelerando assim o processo Uma mistura de catalisadores composta geralmente por cobre e selênio é também utilizada para tornar o oxigênio mais ativo o que diminui o tempo necessário para a digestão pelo aumento do poder de oxidação As reações envolvidas no Método de Kjeldahl são assim resumidas 1 Digestão PTNs H2SO4 calor catalisadores NH42SO4 2 Neutralização e destilação NH42SO4 2NaOH 2NH3 H2O NH3 H3BO3 NH43BO3 3 Titulação NH43BO3 HCl H3BO3 NH4Cl O sulfato de amônio resultante da digestão na presença da solução concentrada de hidróxido de sódio libera NH3 que é recebido na solução de ácido bórico neutralização e destilação A amônia na solução de ácido bórico é titulada com ácido clorídrico de normalidade conhecida e assim determinase o teor de nitrogênio da amostra 2 Material e métodos 21 Material Conjunto digestordestilador de Kjeldahl Balança analítica Pipeta volumétrica de 10 mL Bureta de 25 mL de capacidade Proveta de 100 mL Erlenmeyer de 125 mL Peito de frango Mistura catalisadora a Sulfato de potássio K2SO4 pa sulfato de sódio anidro Na2SO4 pa ou bissulfato de potássio KHSO4 pa b Sulfato de cobre pentahidratado CuSO45H2O pa c Misturar a e b na proporção de 101 triturando em gral de porcelana até obter um pó fino Ácido sulfúrico concentrado pa Solução aquosa de NaOH a 50 pv Solução de ácido bórico H3BO3 a 4 mv Pesar 40 g de ácido bórico pa transferir para um béquer de 500 mL adicionar 250 mL de água e aquecer sob agitação branda até dissolução Resfriar transferir para balão volumétrico de 1000 mL e completar com água Filtrar se necessário Indicador misto 10 Pesar 0132 g de vermelho de metila C15H15N3O2 e 006 g de verde de bromocresol C21H14Br4O5S Dissolver em 200 mL de álcool etílico a 70 vv Filtrar se necessário e guardar em frasco âmbar Obs O indicador misto poderá ser incorporado à solução de ácido bórico a 4 na proporção de 8 mL por litro 22 Procedimento 1 Pesar aproximadamente 10 g de material e colocar no tubo digestor 2 Adicionar a mistura catalisadora Adicionar 10 mL de H2SO4 concentrado 3 Colocar a amostra para digerir durante a 50ºC durante 1 h 4 Elevar a temperatura em 50ºC a cada 30 minutos até 400ºC 5 Desligar o bloco digestor quando a solução estiver límpida e deixar esfriar 6 Conectar o tubo de Kjeldahl ao destilador e neutralizar com NaOH 50 até a mudança de coloração para marron 7 Adicionar 20 mL de ácido bórico com indicador misto em um erlenmeyer de 250 mL para recolher o destilado a solução passa de rosado para verde 8 Coletar aproximadamente 50 mL de destilado 9 Utilizar HCl 01 M padronizado para a titulação verde para rosado OBS Fazer também um teste em branco 23 Cálculos nitrogênio total V x M x f x 0014 x 100 p PROTEÍNAS em g100g nitrogênio total x F Onde V mililitros de solução de ácido sulfúrico 01 M ou solução de ácido clorídrico 01 M gastos na titulação após a correção do branco M Molarilidade teórica da solução de ácido sulfúrico 01 M ou solução de ácido clorídrico 01 M f fator de correção da solução de ácido sulfúrico 01 M ou solução de ácido clorídrico 01 M p massa da amostra em gramas F fator de conversão da relação nitrogênioproteína de acordo com o produto Carnes e derivados F 625 Vegetais em geral 575 Produtos lácteos 638 11 Aula prática 10 Estudo da solubilidade das proteínas 1 Introdução A solubilidade das proteínas em diferentes solventes ou no alimento é determinada basicamente pelos tipos de aminoácidos que a constituem a sua sequência e o tamanho da cadeia peptídica Resíduos de aminoácidos carregados contribuem para a solubilização das proteínas em água e soluções salinas bastante diluídas Interações entre as proteínas das proteínas com íons eou com a água Qualquer fator que contribua para a maior interação entre as proteínas tende a promover a sua insolubilização precipitação importante em diversas etapas do processamento de diferentes alimentos Por outro lado qualquer fator que contribua para o aumento da interação das proteínas com a água aumenta a sua solubilidade Alterações da solubilidade das proteínas podem ocorrer devido a ação do calor ácidos solventes orgânicos sais entre outros Estes fatores podem levar a desnaturação das proteínas perda das estruturas secundária terciária e quaternária ou somente diminuir a sua solubilidade sem que para isso seja necessária a desnaturação da proteína o que ocorre com a variação do pH para valore próximos ao ponto isoelétrico por exemplo 2 Objetivo Verificar a ação de alguns fatores na solubilidade de diferentes proteínas 3 Material e métodos 31 Material Solução de albumina bovina 2 SAB Solução de caseína 1 CAS Solução de clara de ovo 80 CLA Solução saturada de sulfato de amônio Solução de cloreto de sódio 01 M Ácido láctico Sulfato de amônio PA Álcool etílico absoluto Bico de Bunsen Pipetas graduadas Pissetas Tubos de ensaio 32 Métodos Pipetar 2 mL de cada proteína em um tubo para usar como referência para comparação 321 Precipitação por solventes orgânicos Pipetar 2 mL de cada proteína em tubos de ensaio Em cada solução de proteína adicionar álcool etílico aos poucos de 1 a 3 mL provavelmente e observar a precipitação pequena turvação indica a precipitação Observar e anotar os resultados em relação à formação de precipitado e volume de álcool utilizado não é necessário medir o volume exatamente 322 Precipitação pela ação de sais salting insalting out Pipetar 3 mL da solução de clara de ovo em dois tubos de ensaio Adicionar gota a gota a solução de NaCl e observar No outro tubo adicionar gota a gota a solução de NH42SO4 e observar Anotar os resultados em relação a referência Adicionar água à solução de clara de ovo adicionada de NH42SO4 e observar o efeito 323 Precipitação pela ação do calor Pipetar 2 mL de cada solução de proteína em tubos de ensaio identificados Aquecer as soluções de proteína direto em bico de Bunsen Observar e anotar os resultados em relação à formação ou não de precipitado 5 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 12 ARAÚJO Júlio Maria A Química de Alimentos Teoria e Prática 2a Edição 1999 Editora UFV Universidade Federal de Viçosa 13 Aula Prática 11 Determinação do ponto isoelétrico da caseína e separação das proteínas do soro do leite 1 Introdução As proteínas possuem fatores os quais condicionam a sua solubilidade Um destes fatores é o pH diferente para cada tipo de proteína devido ao seu perfil de aminoácidos principalmente A caseína por exemplo precipita se colocada em pH 46 ponto isoelétrico método utilizado para a fabricação de alguns queijos O objetivo desta aula é determinar o ponto isoelétrico da caseína e separar as principais proteínas do soro do leite lactoglobulina e lactoalbumina imunoglobulina e protease peptona 2 Material e métodos 21 Material 01 Leite desnatado 02 Ácido láctico 10 03 Ácido tricloroacético 15 04 Pipetas 05 Béquer de 500 mL 06 Buretas 07 Barras magnéticas p agitação 08 Filtro de pano ou funil com algodão 09 Béquer de 250 mL 10 pHmetro 11 Béquer de 50 mL 12 Pipetador pera 13 Bomba de vácuo 14 Termômetro 15 Erlenmeyer de 250 mL 16 Kitassato com funil de Buchman ou sinterizado 17 Chapas aquecedoras suficientes c agitador magnético 22 Métodos 221 Determinação do ponto isoelétrico da caseína Com o auxílio de uma bureta adicionar lentamente a 400 mL de leite desnatado a 40 C ácido láctico 10 sob agitação verificando o pH do leite e a turbidez e precipitação das proteínas ao longo do tempo Quando o pH do leite originalmente em torno de 66 a 67 atingir pH igual a 60 53 50 46 40 e 30 observe a turbidez e a precipitação Determine o pH no ponto isoelétrico visualmente maior volume de precipitado ou turvação 222 Separação da caseína e das proteínas do soro lactoglobulina e lactoalbumina Com o auxílio de uma bureta adicionar lentamente a 300 mL de leite desnatado a 40 C ácido láctico 10 sob agitação até pH 46 Separar o precipitado por filrtação se necessário caseína Aquecer o sobrenadante a 90 C Adicionar 1 mL de solução de TCA 15 Aquecer até 90 C por aproximadamente 5 min precipitado é composto principalmente por lactoglobulina e lactoalbumina Resfriar a solução e observar a decantação do precipitado 14 Aula Prática 12 Determinação de Açúcares Totais Redutores e NãoRedutores em bebidas 1 Introdução Os açúcares redutores glucose e frutose são os principais constiuintes do mel São responsáveis pela sua alta viscosidade como também pelo seu gosto doce O teor médio destes açúcares no mel é de 70 O teor de açúcares redutores glicose e frutose pode ser determinado por meio da reação da solução de Fehling com esses açúcares Os açúcares redutores por possuirem grupos carbonila livres conseguem reduzir o cobre da solução de Fehling Cu para Cu em meio alcalino Essa redução promove a mudança da coloração da solução de azul cobre em solução para vermelho tijolo cobre precipitado com o que podese quantificar o teor de açúcar redutores envolvidos na redução do cobre Vários métodos utilizam este princípio para a determinação de açúcares O Método de Munson Walker por exemplo correlaciona o teor de açúcares com o peso do precipitado de cobre Esta forma é interessante uma vez que não utiliza titulação e por conseguinte o erro observado na viragem durante a titulação é evitado o ponto de viragem é difícil de ser observado 2 Material e métodos 21 Material Para cada grupo Bureta de 25 mL Proveta de 50 mL Balão volumétrico de 100 mL 2 unidades Pipeta volumétrica de 10 mL Pipeta volumétrica de 50 mL Bastão de vidro Béquer de 50 mL Béquer de 100 mL Erlenmeyer de 250 mL 2 unidades Chapa aquecedora Papel indicador tornassol Solução de azul de metileno 1 Para toda a classe Pipeta volumétrica de 10 mL Béquer de 500 mL Proveta de 500 mL 2 unidades Solução de glucose 1 500 mL Solução de Fehling A Solução de Fehling B Pérolas de vidro Banhomaria Solução de Fehling A pesar 34639 g de sulfato de cobre pentaidratado CuSO45H2O em béquer de 100 mL Transferir com a auxílio de água destilada para balão volumétrico de 500 mL Completar o volume Guardar em frasco de vidro Solução de Fehling B pesar 173 g de tartarato duplo de sódio e potássio em béquer de 250 mL Transferir com o auxílio de 220 mL de agua destilada para balão volumétrico de 500 ml Antes de completar o volume adicionar 50 g de NaOH previamente pesado em béquer de 100 mL e transferido com o auxílio de 200 mL de água destilada para o mesmo balão de 500 mL Completar o volume e guardar em frasco de polietileno Licor de Fehling misturar partes iguais de Fehling A e Fehling B fazer a quantidade suficiente para realizar todas as análises 22 Métodos 15 221 Determinação do fator da solução de Fehling 1 Encher uma bureta com uma solução 1 de glicose 2 Transferir para um erlenmeyer de 250 mL com o auxílio de uma pipeta volumétrica 10 mL do licor de Fehling 3 Adicionar 30 mL de água destilada com o auxílio de uma proveta e algumas pérolas de vidro não descartar essa solução na pia para não perder as pérolas de vidro 4 Aquecer a solução até a ebulição em chapa 5 Imediatamente adicionar 2 a 3 gotas de indicador azul de metileno e titular com a solução de glicose até o desaparecimento da coloração azul e formação de um precipitado cor de tijolo 6 Efetuar o cálculo do fator da solução de Fehling 222 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE AÇÚCARES REDUTORES NA AMOSTRA 1 Diluir 10 vezes o refrigerante já degaseificado em um balão volumétrico de 100 mL Completar o volume e agitar AMOSTRA 1 diluída 2 Transferir a solução de amostra 1 para uma bureta 3 Transferir para um erlenmeyer de 250 mL com o auxílio de uma pipeta volumétrica 10 mL do licor de Fehling 4 Adicionar 30 mL de água destilada com o auxílio de uma proveta e algumas pérolas de vidro não descartar essa solução na pia para não perder as pérolas de vidro 5 Aquecer a solução até a ebulição em chapa 6 Imediatamente adicionar 2 a 3 gotas de indicador azul de metileno e titular com a solução de glicose até o desaparecimento da coloração azul e formação de um precipitado cor de tijolo 7 Efetuar o cálculo para a obtenção do teor de açúcares redutores 223 Determinação de açúcares totais 1 Pipetar 50 mL da amostra 1 com pipeta volumétrica de 50 mLe transferir para balão volumétrico de 100 mL Adicionar 5 mL de HCl concentrado Aquecer em banhomaria a 68 C 70 C durante 5 minutos Resfriar rapidamente e neutralizar com solução de NaOH a 35 utilizando papel tornassol como indicador Completar o volume com água destilada AMOSTRA 2 hidrolisada 2 Transferir a solução da amostra 2 para uma bureta 3 Transferir para um erlenmeyer de 250 mL com o auxílio de uma pipeta volumétrica 10 mL do licor de Fehling 4 Adicioanr 30 mL de água destilada com o auxílio de uma proveta e algumas pérolas de vidro não descartar essa solução na pia para não perder as pérolas de vidro 5 Aquecer a solução até a ebulição em chapa 6 Imediatamente adicionar 2 a 3 gotas de indicador azul de metileno e titular com a solução de glicose até o desaparecimento da coloração azul e formação de um precipitado cor de tijolo 7 Efetuar o cálculo para a obtenção do teor de açúcares totais Observação Esta determinação inclui os glicídios redutores em glicose e os glicídios provenientes da hidrólise da sacarose Subtraindose do total obtido a porcentagem de glicídios redutores em glicose obtémse a porcentagem de glicídios provenientes da hidrólise da sacarose Multiplicandose esta última por 095 encontrase a porcentagem de glicídios não redutores em sacarose 224 Determinação de açúcares não redutores sacarose O teor de açúcares não redutores pode ser encontrado subtraindo o valor de açúcares redutores do teor de açúcares totais Observações 16 A solução de Fehling B só deve ser adicionada no momento das titulações As titulações devem ser feitas rapidamente e à temperatura de ebulição 6 Cálculos 61 Título do licor de Fehling T g V x C 100 onde T Título do licor de Fehling V volume gasto na titulação do licor de Fehling mL C concentração da solução de glicose em g100 mL 62 Teor de açúcares redutores AR AR g100 mL T x 100 x F V Onde V volume de amostra 1 gasto na titulação F fator de diluição da amostra 10 63 Teor de açúcares totais AT AT g100 mL T x 100 x 2 x F V Onde V volume de amostra 2 gasto na titulação F fator de diluição da amostra 10 64 Teor de açúcares não redutores ANR ANR g100mL AT AR 17 Aula prática 13 Reação de Maillard 1 Introdução Fazer uma pesquisa bibliográfica sobre escurecimento nãoenzimático em alimentos com enfoque nos fatores que afetam essas reações 2 Objetivos Avaliar o efeito de diferentes açúcares sobre o escurecimento enzimático com monoglutamato de sódio Efeito do pH e de Bissulfito nessas reações 3 Material é métodos 31 Material Listar os reagentes amostras vidrarias e equipamentos utilizados 32 Métodos Montar as séries com quatro tubos de ensaio cada e adicionar as soluções conforme o quadro abaixo Colocar os tubos em grades em banhomaria sob fervura conforme os tempos de acordo com o quadro abaixo Observe que a diferença entre os quadros a seguir é o tipo de carboidrato glicose e sacarose respectivamente Tubos Soluções A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 C1 C2 C3 C4 2 mL Monoglutamato de sódio 2 x x x x x x x x x x x x 2 ml de glicose 25 x x x x x x x x x x x x 5 mL de água x x x x x x x x x x x x 005 g de Bissulfito de Na x x x x 05 mL de NaOH 2N x x x x Tempo de aquecimento seg a 100ºC 0 60 90 120 0 60 90 120 0 60 90 120 Tubos Soluções A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 C1 C2 C3 C4 2 mL Monoglutamato de Na 2 x X x x x x x x x x x x 2 ml de sacarose 25 x X x x x x x x x x x x 5 mL de água x X x x x x x x x x x x 005 g de Bissulfito de Na x X x x 05 mL de NaOH 2N x x x x Tempo de aquecimento seg a 100ºC 0 60 90 120 0 60 90 120 0 60 90 120 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 18 Explicar os resultados obtidos em relação ao efeito de bissulfito de Na do pH e da temperatura sobre a reação de Maillard entre diferentes açúcares testados Essas reações podem afetar o valor nutricional dos alimentos 19 Aula Prática 14 Extração de antocianinas e suas transformações químicas 1 Introdução As antocianinas são pigmentos naturais encontrados em vários alimentos de origem vegetal dentre eles a uva tinta e o repolho roxo Sua coloração varia de vermelho a violeta pode variar dependendo do tipo de antocianina mais de 270 tipos e nas diferentes condições nas quais elas encontramse solubilizadas Elas têm sido utilizadas após a extração de diferentes fontes uva ou repolho roxo e aplicadas em biscoitos refresco em pó bem como em fraudes de vinagres de álcool comercializados como vinagre de vinho Suas propriedades funcionais relacionadas a atividade antioxidante tem despertado o interesse de pesquisadores nesta área os quais tem atribuído à estes pigmentos diversos efeitos benéficos à saúde 2 Material e métodos 21 Material Solução de bissulfito de sódio NaHSO3 1 Solução de ácido ascórbico 500 mgL Solução de etanolágua 7030 em pH 2 Solução de HCl 10 Solução de NaOH 10 Béquer de 1 L Tubos de ensaio Béquer de 100 mL Pipetas Funil e gaze 22 Métodos 221 Extração das antocianinas Picar uma quantidade de repolho roxo suficiente para atingir a metade do volume de um béquer de 1000 mL Adicionar uma solução de etanolH2O 7030 acidificada HCl a pH 20 de tal forma a cobrir todo o repolho Deixar em repouso ao abrigo da luz por pelo menos 30 min Filtrar utilizando um funil com gaze 222 Transformações estruturais das antocianinas verificação de alteração de cor Parte A 1 Medir o pH do extrato 2 Adicionar 20 mL do extrato antociânico em 6 béqueres de 100 mL 3 Ajustar o pH de cada tubo para pH 1 3 5 7 9 e 11 respectivamente com HCl 01 N ou NaOH 01 N Observar os resultados e relacionar com as estruturas químicas em cada pH Parte B 1 Ajustar o pH do extrato 20 mL para pH 4 2 Adicionar 5 mL de extrato a pH 4 em 3 tubos de ensaio 3 Um dos tubos será o controle 4 Adicionar 5 mL de solução de ácido ascórbico 500 ppm ao 2 tubo 5 Adicionar 5 mL solução de NaHSO3 a 1 ao 3 tubo Observar as variações e discutir os resultados Química Bromatológica 20 Aula Prática 15 Atividade antioxidante de compostos fenólicos 1 Introdução A expressão compostos fenólicos abrange um vasto conjunto de compostos em que se encontra presente um anel aromático substituído por um ou mais grupos hidroxila Na maior parte destes compostos encontrase presente mais do que um anel fenólico Biossinteticamente os compostos fenólicos podem provir da via do sikimato ou da via do acetato Por vezes os compostos de estrutura mais complicada podem ser formados da união de dois fragmentos fenólicos provindo cada um deles de uma via diferente como é o caso dos flavonóides Estruturalmente os compostos fenólicos consistem em anel aromático ligado a um ou mais grupos hidroxila ocorrendo desde simples fenólicos até moléculas altamente polimerizadas Bravo 1998 A estrutura dos compostos fenólicos é fator determinante para a atividade antiradical livre e quelante de metais assim conhecido como relação estruturaatividade 2 Material e métodos 21 Material Solução DPPH 01 mM Solução de ácido gálico 10 mgmL Solução de BHA 10 mgmL Metanol PA Tubos de ensaio de 10 mL Béquer de 100 mL Micropipeta de 1 a 5 mL Micropipeta de 01 a 1 mL Estante para tubos de ensaios Agitador de tubos vortex Espectrofotômetro 517 nm zerado com metanol 22 Método 22difenil1picrilhidrazila DPPH A atividade antioxidante será determinada através do método DPPH segundo Scherer e Godoy 2009 Serão utilizados 39 mL de solução de DPPH 01 mM em metanol e 01 mL das soluções padrões dos compostos fenólicos extratos em diferentes concentrações finais No branco serão utilizados 39 mL de DPPH 01 mM em metanol e 01 mL de metanol Após a adição das soluções os tubos serão agitados vigorosamente e mantidos em repouso por 30 minutos no escuro Após esse período a atividade antioxidante será medida em um espectrofotômetro 517 nm previamente calibrado com metanol puro Todas as análises Química Bromatológica 21 serão realizadas em triplicata O índice DPPH será calculado através da equação 1 I Abs0 Abs1Abs0 x 100 onde Abs0 é a absorbância do branco e Abs1 é a absorbância da amostra O IC50 quantidade suficiente para 50 de inibição será calculado através da equação da reta obtida da curva de calibração concentração versus o índice DPPH correspondente A ação antioxidante dos extratos será expressa pelo Índice de Atividade Antioxidante IAA que é calculado pela equação 2 IAA massa de DPPH gmLIC50 gmL A atividade antioxidante dos fenólicos será comparada com a ação do antioxidante sintético BHA 3 Referência Scherer R Godoy HT Antioxidant activity index AAI by the 22diphenyl1picrylhydrazyl method Food Chemistry 112 2009 654658 25082022 1852 nutbromatologia Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 httpsceadgraduacaouvvbrmodforumdiscussphpd3046 13 Meus cursos Painel Bromatologia Geral Avisos Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 Bromatologia Avisos Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 Mostrar respostas aninhadas Configurações Resultados umidade e cinzas aula 1307 PG1 Boa tarde turma Segue abaixo os resultados de umidade e cinzas da aula 2008 realizada pela turma PG2 Umidade Grupo 1 929330 g placa tampa amostra seca e 467339 g placa amostra seca Grupo 2 797309 g placa tampa amostra seca e 351901 g placa amostra seca Grupo 3 1011791 g placa tampa amostra seca e 520004 g placa amostra seca Grupo 4 867265 g placa tampa amostra seca e 410122 g placa amostra seca Cinzas Grupo 1 392402 g peso final Grupo 2 375780 g peso final Grupo 3 290931 g peso final Grupo 4 305452 g peso final Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 por CHRISTIANE Mileib Vasconcelos quinta 25 ago 2022 1408 Buscar no fórum 25082022 1852 nutbromatologia Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 httpsceadgraduacaouvvbrmodforumdiscussphpd3046 23 25082022 1852 nutbromatologia Resultado umidade e cinzas aula 2008 PG2 httpsceadgraduacaouvvbrmodforumdiscussphpd3046 33 Resumo de retenção de dados Link direto Resultados umidade e cinzas aula 1307 PG1 Seguir para Vídeo Apresentação da Disci Universidade Vila Velha ceaduvvbr UVV All rights reserved INTEGRANTES DO GRUPO TÍTULO DA PRÁTICA Relatório do Curso de Graduação em Nutrição apresentado á Universidade Vila Velha UVV como parte das exigências da Disciplina de Bromatologia sob orientação da professora Dra Christiane Mileib Vasconcelos VILA VELHA 2020 1 INTRODUÇÃO 025 Descrever sobre as técnicas abordadas em aula vantagens e desvantagens dos métodos limitações e características Descrever brevemente sobre outros métodos que também podem ser utilizados Lembrar de colocar referências em todas as frases ou parágrafos Ex SILVA et al 2020 No máximo 2 páginas 2 OBJETIVO 015 Descrever o objetivo geral da prática citando o método e em qualis alimentos foi realizada 3 MATERIAL E MÉTODOS 31 Material 015 Descrever os materiais utilizados na prática Tanto material alimentício quanto de laboratório 32 Métodos 025 Descrever os procedimentos para o preparo de amostras e método realizado Essa parte é muito semelhante a que está no roteiro sofrendo às vezes algumas adaptações Então vocês podem copiar e colar mas lembrem dos detalhes modificados 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 04 Apresentar os resultados antes de iniciar a discussão deles Os resultados podem ser apresentados em tabelas semelhantes à que fazemos no quadro durante a prática A discussão é baseada no valor dos resultados obtidos Estão de acordo com o rótulo do produto tabela nutricional ou esperado conforme a legislação Caso não estejam quais as possíveis fontes de erro possíveis de acontecer durante o experimento Qual a importância desses resultados e o que eles representam Lembrar das referências na discussão dos resultados ex SILVA et al 2020 5 CONCLUSÃO 015 Os resultados apresentados estão em conformidade com o esperado O que se pode concluir sobre os experimentos realizado 6 REFERÊNCIAS 015 Conforme ABNT Lembre que fontes não confiáveis como blog sites aleatórios não são considerados em relatórios acadêmicos