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Discente nota LLP1Tarefa 0220242 Docente Andrea Muraro Orientações a Enviar este arquivo word com a resposta pelo Sigaa até dia 16 de maio de 2025 b Desenvolver obrigatoriamente uma das propostas abaixo Valor de 0 até 10 pontos c A resposta deverá ser dissertativa no máximo 3 laudas folhas e no mínimo 2 laudas d Utilizar breves citações preferencialmente até 3 linhas de acordo com as normas da ABNT para exemplificação quando necessário Formato letra tamanho 12 times new roman espaço entre linhas 15 e Havendo constatação de plágio a atividade receberá nota zero E não haverá possibilidade de refazer f Os descontos na nota também incluem a correção ortográfica e de pontuação portanto revise seu texto antes de enviálo g Fazer o referenciamento bibliográfico ao fim do texto de acordo com as normas da ABNT caso utilize outras fontes na construção do texto Proposta 1 Considerando a leitura dos textoscríticos de E Said e tendo em conta ao menos dois textos de escritores apresentados nas aulas ref à Literatura de informação em África Ásia e América disserte sobre a reelaboração do passado na prosa contemporânea Proposta 2 Escolha um dos recortes temáticos a seguir para análise d Os Lusíadas de Camões a partir da adaptação de Luiz Maria Veiga A Guerra O Amor O Mar O Oriente A África A Mitologia Após a organização em um recorte temático e da leitura integral da adaptação construa um comentário crítico Para isso considere as perspectivas teóricocríticas estudadas nas aulas anteriores como a de E Said bem como as características do Classicismo português Comentário Crítico O Oriente em Os Lusíadas de Camões a partir da adaptação de Luiz Maria Veiga A temática do Oriente em Os Lusíadas ocupa lugar central na construção simbólica da epopeia de Camões representando tanto o destino final da aventura portuguesa quanto o espaço que projeta as tensões entre civilização e alteridade Na adaptação de Luiz Maria Veiga embora a linguagem seja simplificada mantendo o foco narrativo e a clareza para leitores contemporâneos a carga simbólica e ideológica do Oriente permanece marcante A análise desse recorte permite um olhar crítico à luz das teorias póscoloniais especialmente as de Edward Said e das características do Classicismo português O Oriente surge como o território a ser explorado conquistado e compreendido pela nação portuguesa simbolizando tanto riqueza e exotismo quanto desafio e estranhamento Nas passagens que retratam o contato dos navegadores com povos orientais notase uma idealização do espaço e das culturas locais mas também uma hierarquização implícita na qual os portugueses se colocam como portadores da fé da razão e da civilização Essa dicotomia entre o eu português e o outro oriental é fundamental para entender a função simbólica do Oriente no texto Segundo Edward Said 2007 o Oriente foi quase uma invenção europeia p 25 criado para servir aos interesses ideológicos e políticos do Ocidente Em Os Lusíadas mesmo que Camões não use os mesmos termos essa lógica está presente na forma como os personagens orientais são retratados ora como obstáculos à missão portuguesa ora como elementos fascinantes e sedutores O rei Samorim por exemplo é representado como figura resistente e enigmática mas também politicamente ingênua contrastando com a astúcia e coragem dos portugueses Além disso o Classicismo português reforça essa estrutura por meio de sua adesão aos ideais do Renascimento europeu como a harmonia a simetria e o antropocentrismo Camões insere a viagem marítima dentro de um plano divino justificando a expansão imperial como parte de uma missão sagrada e civilizatória A visão eurocêntrica aparece por exemplo quando Vasco da Gama declara Deus ordena que os reinos orientais sejam por nossas mãos sujeitos VEIGA 2009 p 45 demonstrando como o projeto de conquista é apresentado como missão divina A figura de Vênus deusa que favorece os portugueses representa também o desejo e a beleza orientalizadas como na famosa Ilha dos Amores onde os navegadores são recompensados com prazeres sensuais Essa cena reforça a imagem do Oriente como espaço de fantasia e recompensa contribuindo para o imaginário erótico e exótico que o Ocidente construiu sobre essas terras A deusa ordena A eles dareis Ninfas doces festas em prêmio dos perigos que passaram VEIGA 2009 p 92 consolidando a ideia do Oriente como cenário de gratificação Na adaptação de Luiz Maria Veiga embora os trechos sejam mais curtos e a linguagem acessível a estrutura simbólica permanece Os eventos são apresentados com fluidez sem perder o caráter épico do original e permitem que se perceba como o Oriente continua sendo um espelho que exalta os feitos portugueses ao mesmo tempo em que esvazia a complexidade das culturas representadas Assim a leitura crítica do Oriente em Os Lusíadas sob a lente do Orientalismo e das características do Classicismo português revela como a epopeia camoniana participa de um discurso eurocêntrico que constrói o outro como exótico e inferior Ainda que o poema valorize a coragem a fé e o engenho dos navegadores ele o faz à custa da simplificação e subalternização das culturas orientais Essa leitura não anula o valor estético da obra mas permite que ela seja analisada também como produto de seu tempo inserida em um contexto histórico de dominação e expansão europeia Referências SAID Edward Orientalismo o Oriente como invenção do Ocidente São Paulo Companhia das Letras 2007 VEIGA Luiz Maria adapt Os Lusíadas em Prosa adaptação em linguagem contemporânea da obra de Luís de Camões São Paulo Scipione 2009

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clareza para leitores contemporâneos a carga simbólica e ideológica do Oriente permanece marcante A análise desse recorte permite um olhar crítico à luz das teorias póscoloniais especialmente as de Edward Said e das características do Classicismo português O Oriente surge como o território a ser explorado conquistado e compreendido pela nação portuguesa simbolizando tanto riqueza e exotismo quanto desafio e estranhamento Nas passagens que retratam o contato dos navegadores com povos orientais notase uma idealização do espaço e das culturas locais mas também uma hierarquização implícita na qual os portugueses se colocam como portadores da fé da razão e da civilização Essa dicotomia entre o eu português e o outro oriental é fundamental para entender a função simbólica do Oriente no texto Segundo Edward Said 2007 o Oriente foi quase uma invenção europeia p 25 criado para servir aos interesses ideológicos e políticos do Ocidente Em Os Lusíadas mesmo que Camões não use os mesmos termos essa lógica está presente na forma como os personagens orientais são retratados ora como obstáculos à missão portuguesa ora como elementos fascinantes e sedutores O rei Samorim por exemplo é representado como figura resistente e enigmática mas também politicamente ingênua contrastando com a astúcia e coragem dos portugueses Além disso o Classicismo português reforça essa estrutura por meio de sua adesão aos ideais do Renascimento europeu como a harmonia a simetria e o antropocentrismo Camões insere a viagem marítima dentro de um plano divino justificando a expansão imperial como parte de uma missão sagrada e civilizatória A visão eurocêntrica aparece por exemplo quando Vasco da Gama declara Deus ordena que os reinos orientais sejam por nossas mãos sujeitos VEIGA 2009 p 45 demonstrando como o projeto de conquista é apresentado como missão divina A figura de Vênus deusa que favorece os portugueses representa também o desejo e a beleza orientalizadas como na famosa Ilha dos Amores onde os 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Ainda que o poema valorize a coragem a fé e o engenho dos navegadores ele o faz à custa da simplificação e subalternização das culturas orientais Essa leitura não anula o valor estético da obra mas permite que ela seja analisada também como produto de seu tempo inserida em um contexto histórico de dominação e expansão europeia Referências SAID Edward Orientalismo o Oriente como invenção do Ocidente São Paulo Companhia das Letras 2007 VEIGA Luiz Maria adapt Os Lusíadas em Prosa adaptação em linguagem contemporânea da obra de Luís de Camões São Paulo Scipione 2009

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