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Discente nota LLP 1 tarefa 3 202 4 2 Docente Andrea Muraro Orientações a Enviar este arquivo word com a resposta através do Sigaa até dia 23 de maio de 2025 b Desenvolver obrigatoriamente a proposta abaixo com valor de zero até dez pontos c A resposta deverá ser dissertativa no máximo 3 laudas folhas e no mínimo 1 lauda d Utilizar breves citações preferencialmente até 3 linhas de acordo com as normas da ABNT para exemplificação quando necessário Formato letra tamanho 12 times new roman espaço entre linhas 15 e Havendo constatação de plágio a atividade receberá nota zero E não haverá possibilidade de refazer f Os descontos na nota também incluem a correção ortográfica e de pontuação portanto revise seu texto antes de enviálo g Fazer o referenciamento bibliográfico ao fim do texto de acordo com as normas da ABNT caso utilize outras fontes na construção do texto Proposta A11 A 12 e A13 Discuta os pressupostos da Dialética da colonização de A Bosi e da Formação da literatura brasileira A Candido E a pós ler os sonetos a seguir elabore um comentário crítico de forma dissertativa e comparativa analisando o tema em comum ao lado d e suas características de acordo com a estética de sua produção Classicismo Barroco NeoclassicismoArcadismo O tempo acaba o ano o mês e a hora O tempo acaba o ano o mês e a hora A força a arte a manha a fortaleza O tempo acaba a fama e a riqueza O tempo o mesmo tempo de si chora O tempo busca e acaba o onde mora Qualquer ingratidão qualquer dureza Mas não pode acabar minha tristeza Enquanto não quiserdes vós Senhora O tempo o claro dia torna escuro E o mais ledo prazer em choro triste O tempo a tempestade em grão bonança Mas de abrandar o tempo estou seguro O peito de diamante onde consiste A pena e o prazer desta esperança Luís de Camões A inconstância das coisas do mundo Nasce o Sol e não dura mais que um dia Depois da Luz se segue a noite escura Em tristes sombras morre a formosura Em contínuas tristezas a alegria Porém se acaba o Sol por que nascia Se é tão formosa a Luz por que não dura Como a beleza assim se transfigura Como o gosto da pena assim se fia Mas no Sol e na Luz falte a firmeza Na formosura não se dê constância E na alegria sintase tristeza Começa o mundo enfim pela ignorância E tem qualquer dos bens por natureza A firmeza somente na inconstância Gregório de Mattos A lamentável catástrofe de D Inês de Castro Da triste bela Inês inda os clamores Andas Eco chorosa repetindo Inda aos piedosos Céus andas pedindo Justiça contra os ímpios matadores Ouvemse inda na Fonte dos Amores De quando em quando as náiades carpindo E o Mondego no caso reflectindo Rompe irado a barreira alaga as flores Inda altos hinos o universo entoa A Pedro que da morte formosura Convosco Amores ao sepulcro voa Milagre da beleza e da ternura Abre desce olha geme abraça e croa A malfadada Inês na sepultura Bocage LXIII Já me enfado de ouvir este alarido Com que se engana o mundo em seu cuidado Quero ver entre as peles e o cajado Se melhora a fortuna de partido Canse embora a lisonja ao que ferido Da enganosa esperança anda magoado Que eu tenho de acolherme sempre ao lado Do velho desengano apercebido Aquele adore as roupas de alto preço Um siga a ostentação outro a vaidade Todos se enganam com igual excesso Eu não chamo a isto já felicidade Ao campo me recolho e reconheço Que não há maior bem que a soledade Claudio Manuel da Costa
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Discente nota LLP 1 tarefa 3 202 4 2 Docente Andrea Muraro Orientações a Enviar este arquivo word com a resposta através do Sigaa até dia 23 de maio de 2025 b Desenvolver obrigatoriamente a proposta abaixo com valor de zero até dez pontos c A resposta deverá ser dissertativa no máximo 3 laudas folhas e no mínimo 1 lauda d Utilizar breves citações preferencialmente até 3 linhas de acordo com as normas da ABNT para exemplificação quando necessário Formato letra tamanho 12 times new roman espaço entre linhas 15 e Havendo constatação de plágio a atividade receberá nota zero E não haverá possibilidade de refazer f Os descontos na nota também incluem a correção ortográfica e de pontuação portanto revise seu texto antes de enviálo g Fazer o referenciamento bibliográfico ao fim do texto de acordo com as normas da ABNT caso utilize outras fontes na construção do texto Proposta A11 A 12 e A13 Discuta os pressupostos da Dialética da colonização de A Bosi e da Formação da literatura brasileira A Candido E a pós ler os sonetos a seguir elabore um comentário crítico de forma dissertativa e comparativa analisando o tema em comum ao lado d e suas características de acordo com a estética de sua produção Classicismo Barroco NeoclassicismoArcadismo O tempo acaba o ano o mês e a hora O tempo acaba o ano o mês e a hora A força a arte a manha a fortaleza O tempo acaba a fama e a riqueza O tempo o mesmo tempo de si chora O tempo busca e acaba o onde mora Qualquer ingratidão qualquer dureza Mas não pode acabar minha tristeza Enquanto não quiserdes vós Senhora O tempo o claro dia torna escuro E o mais ledo prazer em choro triste O tempo a tempestade em grão bonança Mas de abrandar o tempo estou seguro O peito de diamante onde consiste A pena e o prazer desta esperança Luís de Camões A inconstância das coisas do mundo Nasce o Sol e não dura mais que um dia Depois da Luz se segue a noite escura Em tristes sombras morre a formosura Em contínuas tristezas a alegria Porém se acaba o Sol por que nascia Se é tão formosa a Luz por que não dura Como a beleza assim se transfigura Como o gosto da pena assim se fia Mas no Sol e na Luz falte a firmeza Na formosura não se dê constância E na alegria sintase tristeza Começa o mundo enfim pela ignorância E tem qualquer dos bens por natureza A firmeza somente na inconstância Gregório de Mattos A lamentável catástrofe de D Inês de Castro Da triste bela Inês inda os clamores Andas Eco chorosa repetindo Inda aos piedosos Céus andas pedindo Justiça contra os ímpios matadores Ouvemse inda na Fonte dos Amores De quando em quando as náiades carpindo E o Mondego no caso reflectindo Rompe irado a barreira alaga as flores Inda altos hinos o universo entoa A Pedro que da morte formosura Convosco Amores ao sepulcro voa Milagre da beleza e da ternura Abre desce olha geme abraça e croa A malfadada Inês na sepultura Bocage LXIII Já me enfado de ouvir este alarido Com que se engana o mundo em seu cuidado Quero ver entre as peles e o cajado Se melhora a fortuna de partido Canse embora a lisonja ao que ferido Da enganosa esperança anda magoado Que eu tenho de acolherme sempre ao lado Do velho desengano apercebido Aquele adore as roupas de alto preço Um siga a ostentação outro a vaidade Todos se enganam com igual excesso Eu não chamo a isto já felicidade Ao campo me recolho e reconheço Que não há maior bem que a soledade Claudio Manuel da Costa