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Dentro do módulo Administração temos várias abordagens do pensamento administrativo tais como as Escolas Científica Clássica Relações Humanas Neoclássica Burocrática Sistêmica Desenvolvimento Organizacional Teoria da Contingência Para a realização desta atividade deverá ser elaborado um resumo conceitual de no máximo uma folha para cada uma das Escolas citadas anteriormente Em seu resumo deverão constar Os principais pensadores As principais ideias e contribuições As principais críticas que cada uma das Escolas sofreu ao longo da história Várias abordagens do pensamento administrativo tais como as Escolas Científica Clássica Relações Humanas Neoclássica Burocrática Sistêmica Desenvolvimento Organizacional Teoria da Contingência Elabore um resumo conceitual para cada uma das Escolas citadas onde deverá constar Os principais pensadores As principais ideias e contribuições As principais críticas que cada uma das Escolas sofreu ao longo da história Escola Científica de Administração A Escola Científica de Administração foi desenvolvida no início do século XX por Frederick Taylor considerado o pai da administração científica A escola se concentra na racionalização do trabalho e na aplicação de métodos científicos para melhorar a eficiência e produtividade Os principais pensadores da Escola Científica são Frederick Taylor e seus seguidores como Henry Gantt Frank e Lillian Gilbreth entre outros A principal ideia é que a administração pode ser tratada como uma ciência exata aplicando métodos e técnicas para medir e melhorar a eficiência A Escola Científica enfatiza a análise minuciosa dos processos produtivos e a aplicação de métodos para aumentar a eficiência incluindo a divisão do trabalho a definição clara de tarefas e responsabilidades o estudo de tempos e movimentos a padronização de processos e o treinamento dos trabalhadores A escola também sugere a implementação de incentivos salariais e recompensas para incentivar a produtividade As principais críticas à Escola Científica são a desumanização do trabalho a falta de atenção à satisfação e bemestar dos trabalhadores a visão reducionista da organização e o foco excessivo na eficiência em detrimento da qualidade e inovação Outras críticas incluem a aplicação inadequada dos métodos científicos e a ausência de flexibilidade e adaptação às mudanças nas condições de mercado e tecnologia Escola Clássica da Administração A escola clássica da administração teve como principal expoente o engenheiro francês Henri Fayol que propôs uma abordagem geral da administração Seus principais conceitos incluem a divisão do trabalho a autoridade e responsabilidade a disciplina a unidade de comando a unidade de direção a subordinação dos interesses individuais aos interesses da organização a remuneração a centralização a hierarquia a ordem a equidade a estabilidade do pessoal e a iniciativa A escola clássica se baseava em uma abordagem racional e científica da administração buscando a eficiência e a maximização da produtividade Para isso os processos deveriam ser padronizados e otimizados as tarefas deveriam ser divididas e especializadas e a hierarquia deveria ser bem definida e seguida As principais críticas à escola clássica foram a ênfase excessiva na eficiência e produtividade em detrimento das necessidades e interesses dos trabalhadores além da falta de consideração com a complexidade dos processos organizacionais e a influência do contexto social e cultural na administração Escola das Relações Humanas A Escola das Relações Humanas surgiu como um contraponto à Escola Clássica da Administração que enfatizava a eficiência e a produtividade das tarefas mas ignorava os aspectos sociais e humanos do trabalho Os principais pensadores dessa escola foram Elton Mayo Fritz Roethlisberger e Chester Barnard A Escola das Relações Humanas defendia que a produtividade e a eficiência seriam alcançadas por meio da valorização do trabalhador da melhoria das condições de trabalho e do estabelecimento de um clima organizacional favorável A abordagem centrada no trabalhador foi o principal ponto de partida dessa escola que reconhecia a importância das relações interpessoais no ambiente de trabalho As principais contribuições dessa escola foram a valorização do ser humano no ambiente de trabalho a ideia de que a satisfação e a motivação dos trabalhadores são fundamentais para o sucesso organizacional a criação de grupos informais de trabalho e a ênfase na comunicação e na liderança participativa No entanto a Escola das Relações Humanas também sofreu críticas quanto à falta de rigor científico e metodológico em suas pesquisas bem como a ideia de que o trabalhador seria um ser passivo e irracional que precisaria ser motivado externamente Além disso a escola foi criticada por não enfatizar a importância da eficiência e da produtividade nas organizações Escola Neoclássica A Escola Neoclássica surgiu em meados do século XX como uma reação à Escola Clássica que se preocupava apenas com a estrutura organizacional e a eficiência das operações A Escola Neoclássica valoriza não só a eficiência mas também a eficácia e a adaptação da empresa ao ambiente externo Os principais pensadores dessa escola foram Peter Drucker Henri Fayol e James Mooney Fayol foi um dos primeiros a enfatizar a importância da administração como uma disciplina científica e desenvolveu a Teoria Clássica da Administração Drucker por sua vez contribuiu com o conceito de administração por objetivos APO que propõe a definição de metas claras e mensuráveis para orientar as ações dos gestores e funcionários A Escola Neoclássica enfatiza a importância da flexibilidade e da adaptação da empresa ao ambiente externo através da análise do mercado e dos concorrentes Também valoriza a importância das pessoas na organização e incentiva a participação dos funcionários no processo decisório além de preconizar a gestão por competências Entre as principais críticas que essa escola recebeu estão a falta de preocupação com o fator humano e a tendência a privilegiar a eficiência em detrimento da eficácia e da adaptação ao ambiente externo Escola Burocrática A Escola Burocrática da administração surgiu em oposição às práticas de administração que vigoravam no início do século XX principalmente às práticas patrimonialistas em que o Estado e as empresas eram geridos de forma centralizada e pouco eficiente A burocracia se apresentou como uma alternativa racional baseada na aplicação de princípios e normas claras e objetivas para gerenciar as organizações Os principais pensadores dessa escola foram Max Weber e Henri Fayol Weber desenvolveu uma análise sociológica da burocracia e destacou seus aspectos positivos tais como a hierarquia clara as normas e regras objetivas a impessoalidade a formalidade e a racionalidade Fayol por sua vez foi o precursor do estudo das funções gerenciais identificando as atividades que os gestores deveriam realizar tais como planejamento organização direção e controle As principais contribuições da Escola Burocrática foram a criação de um modelo de gestão racional e objetivo a definição de uma estrutura hierárquica clara a aplicação de princípios e normas claras e objetivas para gerenciar as organizações e a ênfase na impessoalidade formalidade e racionalidade No entanto a Escola Burocrática recebeu críticas pelo seu excesso de formalismo rigidez e inflexibilidade que poderiam dificultar a adaptação da organização a mudanças no ambiente externo Além disso alguns teóricos argumentaram que a burocracia poderia levar à desmotivação dos funcionários à falta de criatividade e à falta de inovação Escola Sistêmica A escola sistêmica também conhecida como teoria dos sistemas surgiu na década de 1950 como uma reação às abordagens reducionistas e fragmentadas das escolas anteriores Ela propõe que a organização deve ser vista como um sistema complexo formado por diversos subsistemas interdependentes que se influenciam mutuamente Os principais pensadores dessa escola são Ludwig von Bertalanffy Kenneth Boulding e Peter Senge entre outros A escola sistêmica defende que é necessário compreender o todo para poder entender as partes e que a organização deve ser vista como um sistema aberto que interage com o ambiente e é influenciado por ele As principais contribuições dessa escola são a ênfase na interdependência e na interconexão dos processos organizacionais a consideração do ambiente externo como um fator crítico para o sucesso da organização a importância da retroalimentação e da adaptação para a sobrevivência da organização e a ênfase na aprendizagem e na melhoria contínua como fatoreschave para o sucesso organizacional As principais críticas à escola sistêmica são a sua complexidade que pode tornar difícil a implementação de suas ideias na prática a falta de uma metodologia clara para a sua aplicação e a dificuldade em medir e avaliar os resultados das mudanças propostas por essa abordagem Escola do Desenvolvimento Organizacional A Escola do Desenvolvimento Organizacional DO é uma abordagem da administração que surgiu na década de 1960 nos Estados Unidos a partir das teorias da Teoria das Relações Humanas e da Teoria Comportamental Seu objetivo principal é melhorar a efetividade das organizações por meio de mudanças comportamentais e culturais visando aumentar a adaptação da organização ao seu ambiente e aprimorar a qualidade de vida no trabalho Os principais pensadores dessa escola são Kurt Lewin Leland Bradford Richard Beckhard e Edgar Schein Segundo eles as organizações são sistemas sociais complexos e as mudanças organizacionais devem ser planejadas e executadas de forma participativa e gradual envolvendo os membros da organização e a liderança As principais ideias e contribuições da DO incluem o uso de diagnósticos organizacionais para identificar problemas a promoção de mudanças organizacionais participativas o desenvolvimento de equipes de trabalho eficazes a melhoria do clima organizacional a valorização da comunicação e da aprendizagem organizacional além do desenvolvimento de lideranças mais participativas e flexíveis As principais críticas à DO incluem a falta de embasamento teórico consistente a dificuldade em mensurar os resultados das intervenções e a ênfase excessiva em mudanças comportamentais em detrimento de mudanças estruturais mais profundas A DO se tornou uma importante abordagem na administração e muitas organizações têm utilizado suas ideias e ferramentas para melhorar seu desempenho e sua efetividade Teoria da Contingência A Teoria da Contingência surgiu na década de 1960 como uma abordagem que considerava que não existe uma única forma correta de gerenciar uma organização A teoria destaca a importância de se adaptar a gestão de acordo com as características e particularidades do ambiente externo e interno da organização Os principais pensadores dessa teoria são Paul Lawrence e Jay Lorsch que em seu estudo sobre empresas americanas perceberam que as organizações precisam ser flexíveis e adaptáveis para ter sucesso em ambientes incertos e turbulentos A principal ideia da Teoria da Contingência é que não há uma única maneira de gerenciar uma organização e que a eficácia de uma abordagem gerencial depende de fatores contingentes ou seja variáveis que estão presentes em determinada situação Algumas variáveis que a Teoria da Contingência considera importantes para determinar a eficácia gerencial incluem o ambiente externo e interno a tecnologia utilizada a cultura organizacional a estrutura e tamanho da organização a motivação e satisfação dos funcionários entre outras Uma das principais críticas à Teoria da Contingência é que pode haver dificuldade em identificar as variáveis contingentes em uma determinada situação o que pode tornar difícil a escolha da melhor abordagem gerencial Além disso a teoria pode levar a uma excessiva adaptação às condições do ambiente sem uma busca pela inovação e mudança proativa Referências Bibliográficas MOTTA Fernando C P VASCONCELOS Isabella F G Teoria Geral da Administração 5 ed São Paulo Cengage Learning 2016
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Dentro do módulo Administração temos várias abordagens do pensamento administrativo tais como as Escolas Científica Clássica Relações Humanas Neoclássica Burocrática Sistêmica Desenvolvimento Organizacional Teoria da Contingência Para a realização desta atividade deverá ser elaborado um resumo conceitual de no máximo uma folha para cada uma das Escolas citadas anteriormente Em seu resumo deverão constar Os principais pensadores As principais ideias e contribuições As principais críticas que cada uma das Escolas sofreu ao longo da história Várias abordagens do pensamento administrativo tais como as Escolas Científica Clássica Relações Humanas Neoclássica Burocrática Sistêmica Desenvolvimento Organizacional Teoria da Contingência Elabore um resumo conceitual para cada uma das Escolas citadas onde deverá constar Os principais pensadores As principais ideias e contribuições As principais críticas que cada uma das Escolas sofreu ao longo da história Escola Científica de Administração A Escola Científica de Administração foi desenvolvida no início do século XX por Frederick Taylor considerado o pai da administração científica A escola se concentra na racionalização do trabalho e na aplicação de métodos científicos para melhorar a eficiência e produtividade Os principais pensadores da Escola Científica são Frederick Taylor e seus seguidores como Henry Gantt Frank e Lillian Gilbreth entre outros A principal ideia é que a administração pode ser tratada como uma ciência exata aplicando métodos e técnicas para medir e melhorar a eficiência A Escola Científica enfatiza a análise minuciosa dos processos produtivos e a aplicação de métodos para aumentar a eficiência incluindo a divisão do trabalho a definição clara de tarefas e responsabilidades o estudo de tempos e movimentos a padronização de processos e o treinamento dos trabalhadores A escola também sugere a implementação de incentivos salariais e recompensas para incentivar a produtividade As principais críticas à Escola Científica são a desumanização do trabalho a falta de atenção à satisfação e bemestar dos trabalhadores a visão reducionista da organização e o foco excessivo na eficiência em detrimento da qualidade e inovação Outras críticas incluem a aplicação inadequada dos métodos científicos e a ausência de flexibilidade e adaptação às mudanças nas condições de mercado e tecnologia Escola Clássica da Administração A escola clássica da administração teve como principal expoente o engenheiro francês Henri Fayol que propôs uma abordagem geral da administração Seus principais conceitos incluem a divisão do trabalho a autoridade e responsabilidade a disciplina a unidade de comando a unidade de direção a subordinação dos interesses individuais aos interesses da organização a remuneração a centralização a hierarquia a ordem a equidade a estabilidade do pessoal e a iniciativa A escola clássica se baseava em uma abordagem racional e científica da administração buscando a eficiência e a maximização da produtividade Para isso os processos deveriam ser padronizados e otimizados as tarefas deveriam ser divididas e especializadas e a hierarquia deveria ser bem definida e seguida As principais críticas à escola clássica foram a ênfase excessiva na eficiência e produtividade em detrimento das necessidades e interesses dos trabalhadores além da falta de consideração com a complexidade dos processos organizacionais e a influência do contexto social e cultural na administração Escola das Relações Humanas A Escola das Relações Humanas surgiu como um contraponto à Escola Clássica da Administração que enfatizava a eficiência e a produtividade das tarefas mas ignorava os aspectos sociais e humanos do trabalho Os principais pensadores dessa escola foram Elton Mayo Fritz Roethlisberger e Chester Barnard A Escola das Relações Humanas defendia que a produtividade e a eficiência seriam alcançadas por meio da valorização do trabalhador da melhoria das condições de trabalho e do estabelecimento de um clima organizacional favorável A abordagem centrada no trabalhador foi o principal ponto de partida dessa escola que reconhecia a importância das relações interpessoais no ambiente de trabalho As principais contribuições dessa escola foram a valorização do ser humano no ambiente de trabalho a ideia de que a satisfação e a motivação dos trabalhadores são fundamentais para o sucesso organizacional a criação de grupos informais de trabalho e a ênfase na comunicação e na liderança participativa No entanto a Escola das Relações Humanas também sofreu críticas quanto à falta de rigor científico e metodológico em suas pesquisas bem como a ideia de que o trabalhador seria um ser passivo e irracional que precisaria ser motivado externamente Além disso a escola foi criticada por não enfatizar a importância da eficiência e da produtividade nas organizações Escola Neoclássica A Escola Neoclássica surgiu em meados do século XX como uma reação à Escola Clássica que se preocupava apenas com a estrutura organizacional e a eficiência das operações A Escola Neoclássica valoriza não só a eficiência mas também a eficácia e a adaptação da empresa ao ambiente externo Os principais pensadores dessa escola foram Peter Drucker Henri Fayol e James Mooney Fayol foi um dos primeiros a enfatizar a importância da administração como uma disciplina científica e desenvolveu a Teoria Clássica da Administração Drucker por sua vez contribuiu com o conceito de administração por objetivos APO que propõe a definição de metas claras e mensuráveis para orientar as ações dos gestores e funcionários A Escola Neoclássica enfatiza a importância da flexibilidade e da adaptação da empresa ao ambiente externo através da análise do mercado e dos concorrentes Também valoriza a importância das pessoas na organização e incentiva a participação dos funcionários no processo decisório além de preconizar a gestão por competências Entre as principais críticas que essa escola recebeu estão a falta de preocupação com o fator humano e a tendência a privilegiar a eficiência em detrimento da eficácia e da adaptação ao ambiente externo Escola Burocrática A Escola Burocrática da administração surgiu em oposição às práticas de administração que vigoravam no início do século XX principalmente às práticas patrimonialistas em que o Estado e as empresas eram geridos de forma centralizada e pouco eficiente A burocracia se apresentou como uma alternativa racional baseada na aplicação de princípios e normas claras e objetivas para gerenciar as organizações Os principais pensadores dessa escola foram Max Weber e Henri Fayol Weber desenvolveu uma análise sociológica da burocracia e destacou seus aspectos positivos tais como a hierarquia clara as normas e regras objetivas a impessoalidade a formalidade e a racionalidade Fayol por sua vez foi o precursor do estudo das funções gerenciais identificando as atividades que os gestores deveriam realizar tais como planejamento organização direção e controle As principais contribuições da Escola Burocrática foram a criação de um modelo de gestão racional e objetivo a definição de uma estrutura hierárquica clara a aplicação de princípios e normas claras e objetivas para gerenciar as organizações e a ênfase na impessoalidade formalidade e racionalidade No entanto a Escola Burocrática recebeu críticas pelo seu excesso de formalismo rigidez e inflexibilidade que poderiam dificultar a adaptação da organização a mudanças no ambiente externo Além disso alguns teóricos argumentaram que a burocracia poderia levar à desmotivação dos funcionários à falta de criatividade e à falta de inovação Escola Sistêmica A escola sistêmica também conhecida como teoria dos sistemas surgiu na década de 1950 como uma reação às abordagens reducionistas e fragmentadas das escolas anteriores Ela propõe que a organização deve ser vista como um sistema complexo formado por diversos subsistemas interdependentes que se influenciam mutuamente Os principais pensadores dessa escola são Ludwig von Bertalanffy Kenneth Boulding e Peter Senge entre outros A escola sistêmica defende que é necessário compreender o todo para poder entender as partes e que a organização deve ser vista como um sistema aberto que interage com o ambiente e é influenciado por ele As principais contribuições dessa escola são a ênfase na interdependência e na interconexão dos processos organizacionais a consideração do ambiente externo como um fator crítico para o sucesso da organização a importância da retroalimentação e da adaptação para a sobrevivência da organização e a ênfase na aprendizagem e na melhoria contínua como fatoreschave para o sucesso organizacional As principais críticas à escola sistêmica são a sua complexidade que pode tornar difícil a implementação de suas ideias na prática a falta de uma metodologia clara para a sua aplicação e a dificuldade em medir e avaliar os resultados das mudanças propostas por essa abordagem Escola do Desenvolvimento Organizacional A Escola do Desenvolvimento Organizacional DO é uma abordagem da administração que surgiu na década de 1960 nos Estados Unidos a partir das teorias da Teoria das Relações Humanas e da Teoria Comportamental Seu objetivo principal é melhorar a efetividade das organizações por meio de mudanças comportamentais e culturais visando aumentar a adaptação da organização ao seu ambiente e aprimorar a qualidade de vida no trabalho Os principais pensadores dessa escola são Kurt Lewin Leland Bradford Richard Beckhard e Edgar Schein Segundo eles as organizações são sistemas sociais complexos e as mudanças organizacionais devem ser planejadas e executadas de forma participativa e gradual envolvendo os membros da organização e a liderança As principais ideias e contribuições da DO incluem o uso de diagnósticos organizacionais para identificar problemas a promoção de mudanças organizacionais participativas o desenvolvimento de equipes de trabalho eficazes a melhoria do clima organizacional a valorização da comunicação e da aprendizagem organizacional além do desenvolvimento de lideranças mais participativas e flexíveis As principais críticas à DO incluem a falta de embasamento teórico consistente a dificuldade em mensurar os resultados das intervenções e a ênfase excessiva em mudanças comportamentais em detrimento de mudanças estruturais mais profundas A DO se tornou uma importante abordagem na administração e muitas organizações têm utilizado suas ideias e ferramentas para melhorar seu desempenho e sua efetividade Teoria da Contingência A Teoria da Contingência surgiu na década de 1960 como uma abordagem que considerava que não existe uma única forma correta de gerenciar uma organização A teoria destaca a importância de se adaptar a gestão de acordo com as características e particularidades do ambiente externo e interno da organização Os principais pensadores dessa teoria são Paul Lawrence e Jay Lorsch que em seu estudo sobre empresas americanas perceberam que as organizações precisam ser flexíveis e adaptáveis para ter sucesso em ambientes incertos e turbulentos A principal ideia da Teoria da Contingência é que não há uma única maneira de gerenciar uma organização e que a eficácia de uma abordagem gerencial depende de fatores contingentes ou seja variáveis que estão presentes em determinada situação Algumas variáveis que a Teoria da Contingência considera importantes para determinar a eficácia gerencial incluem o ambiente externo e interno a tecnologia utilizada a cultura organizacional a estrutura e tamanho da organização a motivação e satisfação dos funcionários entre outras Uma das principais críticas à Teoria da Contingência é que pode haver dificuldade em identificar as variáveis contingentes em uma determinada situação o que pode tornar difícil a escolha da melhor abordagem gerencial Além disso a teoria pode levar a uma excessiva adaptação às condições do ambiente sem uma busca pela inovação e mudança proativa Referências Bibliográficas MOTTA Fernando C P VASCONCELOS Isabella F G Teoria Geral da Administração 5 ed São Paulo Cengage Learning 2016