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HANSENÍASE vamos juntos eliminar a hanseníase JANEIRO ROXO DE LUTA CONTRA HANSENÍASE Profa Dra Paloma Sales Objetivos de Aprendizagem Identificar sinais e sintomas da hanseníase Verificar as medidas de vigilância e controle da hanseníase EPIDEMIOLOGIA Conhecida desde a antiguidade tem maior prevalência nas regiões de clima tropical Piores condições de vida da população favorecem a continuidade da doença como problema de saúde pública OMS eliminação da doença para menos de 1 caso10000 habitantes Ministério da Saúde 2006 elaborou Plano Nacional de Eliminação da Hanseníase EPIDEMIOLOGIA OMS 2019 202185 casos novos mundo Região das Américas 29936 Brasil 27864 Brasil 20152019 diagnosticados 137385 casos novos BRASIL Casos Notificados 2019 27864 2020 13807 NORTE 5561 2715 NORDESTE 11561 5861 SUDESTE 3729 1824 SUL 806 426 CENTROOESTE 6506 2981 Brasil 2020 Casos novos geral 17979 Casos menores de 15 anos 874 Brasil 2019 Casos novos geral 27864 Casos menores de 15 anos 1545 Fonte SESSP 05062021 Plano integrado de ações estratégicas de eliminação da hanseníase Plano de Ação 2011 a 2015 Doenças negligenciadas que tendem a coexistir em áreas em que a população apresenta precárias condições de vida Brasil sem Miséria 253 municípios prioritários incluindo as 27 capitais Hanseníase Alcançar prevalência de menos de um caso para 10000 habitantes Alcançar e manter o percentual de 90 de cura nas coortes de casos novos de hanseníase até 2015 Aumentar a cobertura de exames de contatos intradomiciliares para 80 dos casos novos de hanseníase até 2015 Reduzir em 269 o coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos até 2015 Brasil 20142019 Número e Proporção de Casos Novos Encaminhamento 423 Demanda espontânea 388 Exame de coletividade 43 Exame de contatos 107 Outros modos 20 2019 782 casos multibacilares e 21 casos paucibacilares Brasil 20152019 Grau de Escolaridade 423 Ensino Fundamental Incompleto 31 Ensino Superior Completo Foco de atenção da Hanseníase Diagnóstico precoce com ações dirigidas aos 15 anos Fortalecer as atividades de vigilância epidemiológica Ampliar o acesso ao diagnóstico tratamento prevenção de incapacidades e reabilitação dos pacientes em todos os níveis de atenção à saúde Casos de hanseníase 15anos indica infecção ativa e transmissão recente Descrição doença infectocontagiosa de evolução lenta com sinais e sintomas dermatoneurológicos lesões de pele e nos nervos periféricos mãos olhos e pés Incapacidades físicas Estigma e preconceito Bioagente Mycobacterium leprae bacilo de hansen HANSENÍASE HANSENÍASE Alta infectividade e baixa patogenicidade Bacilo de vida intracelular obrigatória BAAR Bacilo Ácido Álcool Resistente Tropismo por células cutâneas mucosas e de nervos periféricos Reservatório homem doente Porta de entrada e saída via respiratória Face Trigêmeo e Facial podem causar alterações na face nos olhos e no nariz Braços Radial Ulnar e Mediano podem causar alterações nos braços e nas mãos Pernas Fibular e Tibial podem causar alterações nas pernas e nos pés Os principais troncos nervosos periféricos acometidos na Hanseníase Trigêmeo Mediano Ulnar Tibial Facial Auricular Radial Fibular comum Os principais troncos nervosos periféricos acometidos na hanseníase HANSENÍASE COMUNICANTES CONTATOS INTRADOMICILARES Direta é necessário o contato prolongado com pacientes portadores da hanseníase multibacilar Virchowiano ou Dimorfa não tratados Transmissão vias respiratórias pelo ar e não pelos objetos utilizados pelo paciente Estimase que a maioria da população possua defesa natural imunidade contra o M leprae A maior parte das pessoas que entrarem em contato com o bacilo não adoecerão É sabido que a susceptibilidade ao M leprae possui influência genetica Assim familiares de pessoas com hanseníase possuem maior chance de adoecer MODO DE TRANSMISSÃO Direta é necessário o contato prolongado com pacientes portadores da hanseníase multibacilar Virchowiano ou Dimorfa não tratados MODO DE TRANSMISSÃO Novo hospedeirosuscetível pessoas que convivem no mesmo domicílio Comunicante contatos intradomiciliares que estão ou tenham residido com o paciente nos últimos 5 anos anteriores ao diagnóstico da doença podendo ser familiar ou não HANSENÍASE Suscetibilidade geral mais de 90 da população apresenta algum grau de resistência Teste de Mitsuda positivo Atenção especial deve ser dada aos familiares do caso notificado por apresentarem maior risco de adoecimento mesmo não residindo no domicílio do caso Devem ser incluídas também as pessoas que mantenham convívio mais próximo mesmo sem vínculo familiar sobretudo àqueles que frequentem o domicílio do doente ou tenham seus domicílios frequentados por ele HANSENÍASE Período de incubação 2 a 7 anos Período de transmissibilidade enquanto o paciente portador da forma multibacilar não iniciar o tratamento específico A 1ª dose do tratamento promove a eliminação das cepas viáveis do bacilo bloqueando a cadeia de transmissão HANSENÍASE O homem e reconhecido como a única fonte de infecção Os doentes com muitos bacilos multibacilares MB sem tratamento hanseníase virchowiana e hanseníase dimorfa são capazes de eliminar grande quantidade de bacilos para o meio exterior carga bacilar de cerca de 10 milhões de bacilos presentes na mucosa nasal Reservatório Recomendação Avaliação dermatoneurológica pelo menos uma vez ao ano por pelo menos 5 anos de todos os contatos domiciliares e sociais que não foram identificados como casos de hanseníase na avaliação inicial independentemente da classificação operacional do caso notificado Paucibacilar PB ou Multibacilar MB Após esse período esses contatos deverão ser esclarecidos quanto à possibilidade de surgimento no futuro de sinais e sintomas sugestivos de hanseníase lesões de pele com diminuição ou ausência de sensibilidade manchas hipocrômicas ou eritematosas placas infiltração ou nódulo neurite dor e espessamento dos nervos periféricos perda da sensibilidade nos olhos pés e mãos perda da força muscular e dormência Aspectos clínicos Mancha na pele aspectos variados que vão desde contornos indefinidos e hipocrômicas ate contornos em relevo e eritematosas Não apresenta dor não pega pó não coça Aspectos clínicos SENSIBILIDADE DIMINUÍDA DORMÊNCIA não coçam mancha não doem queda de pelo não pegam pó SINAIS E SINTOMAS DA HANSENÍASE Manchas ou placas esbranquiçadas avermelhadas ou amarronzadas caroços e áreas do corpo com diminuição ou com alteração de sensibilidade Dormência nos pés saúde nasredes SUS minsaude Clínico Anamnese avaliação dermatológica e neurológica diagnósticos dos estados reacionais classificação do grau de incapacidade diagnóstico diferencial Diagnóstico Clínico epidemiológico e laboratorial Epidemiológico Investigar possíveis casos de contato com o paciente Diagnóstico Clínico epidemiológico e laboratorial Laboratorial baciloscopia coleta da linfa e biópsia Diagnóstico Clínico epidemiológico e laboratorial Teste de Mitsuda reação imunológica do tipo celular de alta especificidade ao bacilo Aplicação de 01mL via ID no antebraço direito e leitura em 21º e 28º dia Resultado positivo 5mm Indivíduo apresenta algum grau de resistência à infecção Diagnóstico Clínico epidemiológico e laboratorial Exame baciloscópico A baciloscopia de pele esfregaço intradérmico quando disponível deve ser utilizada como exame complementar para a classificação dos casos em PB ou MB A baciloscopia positiva classifica o caso como MB independentemente do numero de lesões O resultado negativo da baciloscopia não exclui o diagnóstico da hanseníase e também não classifica obrigatoriamente o doente como PB PB Paucibacilar MB Multibacilar CASO DE HANSENÍASE É uma pessoa que apresenta uma ou mais das seguintes características e requer tratamento Lesão ou lesões de pele com alteração de sensibilidade Acometimento de nervos com espessamento neural Baciloscopia positiva Classificação da Hanseníase indeterminada HIpaucibacilar tuberculóide HT paucibacilar dimorfa HD multibacilar virchowiana HVmultibacilar Paucibacilar até 5 lesões de pele eou apenas um tronco nervoso acometido e baciloscopia negativa Multibacilar mais de 5 lesões de pele eou mais de um tronco nervoso acometido e baciloscopia positiva EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONHECIMENTO 1Para a eliminação da hanseníase como problema de saúde pública qual deverá ser a taxa de prevalência Quais são as ações de saúde para atingir esta meta 1 Para a eliminação da hanseníase como problema de saúde pública qual deverá ser a taxa de prevalência Quais são as ações de saúde para atingir esta meta OMS eliminação da doença para menos de 1 caso10000 habitantes Taxa de prevalência Ações de Saúde Medidas de Prevenção e Controle Detecção precoce dos casos buscar sinais e sintomas nos atendimentos busca ativa passiva e ativa mobilização da comunidade Controle dos comunicantes domiciliares do paciente com hanseníase Educação em saúde Implementar serviços de saúde no atendimento aos pacientes com hanseníase 2 Descreva a cadeia de transmissão da doença Para interromper a transmissão da doença qual o elo da cadeia que deverá ser interrompido HANSENÍASE COMUNICANTES CONTATOS INTRADOMICILARES 3 Quais são os sinais clínicos da hanseníase Aspectos clínicos lesões de pele com diminuição ou ausência de sensibilidade manchas hipocrômicas ou eritematosas placas infiltração ou nódulo neurite dor e espessamento dos nervos periféricos perda da sensibilidade nos olhos pés e mãos perda da força muscular e dormência 4 Quais são as características de um caso de hanseníase 4 Quais são as características de um caso de hanseníase É uma pessoa que apresenta uma ou mais das seguintes características e requer tratamento Lesão ou lesões de pele com alteração de sensibilidade Acometimento de nervos com espessamento neural Baciloscopia positiva 5 O que significa comunicante para a hanseníase 5 O que significa comunicante para a hanseníase Comunicante contatos intradomiciliares que tenha residido com o paciente nos últimos 5 anos Contato domiciliar toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido conviva ou tenha convivido com o doente de hanseníase no âmbito domiciliar nos últimos cinco 5 anos anteriores ao diagnóstico da doença podendo ser familiar ou não Atenção especial deve ser dada aos familiares do caso notificado por apresentarem maior risco de adoecimento mesmo não residindo no domicílio do caso Devem ser incluídas também as pessoas que mantenham convívio mais próximo mesmo sem vínculo familiar sobretudo àqueles que frequentem o domicílio do doente ou tenham seus domicílios frequentados por ele 6 Descreva a classificação da hanseníase 6 Descreva a classificação da hanseníase Classificação da Hanseníase indeterminada HIpaucibacilar tuberculóide HT paucibacilar dimorfa HD multibacilar virchowiana HVmultibacilar FORMAS CLÍNICAS Indeterminada Paucibacilar mancha plana clara ou pouco avermelhada em qualquer parte do corpo Não coçam e não doem Não é contagiosa se não tratada pode evoluir para outras formas a depender da capacidade imunológica do indivíduo Pode evoluir para a cura na maioria dos casos Manchas brancas lisas mal delimitadas que não coçam não ardem não queimam não doem não desaparecem não pegam poeira por não suar na respectiva área e tem diminuição de sensibilidade Não há comprometimento de troncos nervosos nem grau de incapacidade FORMAS CLÍNICAS Tuberculóide Forma mais benigna paucibacilar Lesões avermelhadas ou esbranquiçadas com bordas elevadas e diminuição eou ausência da sensibilidade ao calor à dor e ao tato Não é contagiosa Pode ocorrer alopécia e anidrose ausência de sudorese Pouco espessamento de troncos nervosos Manifestações de hanseníase tuberculóide Criança com lesão anular bem delimitada e totalmente anestésica Adulto com necrose inflamatória abscesso de parte do nervo mediano causando hipoestesia e atrofia de músculo da mão Fonte Instituto Lauro Souza Lima FORMAS CLÍNICAS Forma D Dimorfa Forma intermediária Multibacilar Lesões de cor avermelhada acastanhada ou ferruginosa com limites imprecisos Diminuição da sensibilidade ao calor dor e ao tato É contagiosa quando não tratada Comprometimento neurológico troncular frequente podendo levar a incapacidade O acometimento dos nervos e mais extenso podendo ocorrer neurites agudas de grave prognóstico É a forma mais comum de apresentação da doença mais de 70 dos casos Lesão avermelhada elevada mal delimitada com centro irregular e esburacado anestésica perda total da sensibilidade ou hipoestésica perda parcial da sensibilidade Múltiplas manchas hipocrômicas com bordas imprecisas sensibilidade e sudorese diminuídas eou ausentes Fonte Instituto Lauro Souza Lima FORMAS CLÍNICAS Forma V Virchowiana Multibacilar Nesse caso a imunidade celular é nula e o bacilo se multiplica com mais facilidade levando a uma maior gravidade com anestesia dos pés e mãos Lesões de cor marrom avermelhada mal delimitadas espalhadas pelo corpo podendo aparecer nódulos inchaço no rosto orelhas mãos e pés e articulações quedas dos cílios e supercílios madarose e também triquíase crescimento dos cílios em direção ao globo ocular face leonina Pele lisa sem pelos seca quase totalmente avermelhada e inchada menos no meio da coluna lombar com vasinhos visíveis não há manchas Caroços duros nas coxas que não doem e não coçam alguns ulcerados de vários meses de duração note que ainda há pelos Virchowiana Dimorfa Indeterminada Tuberculoide Complicações Nariz em sela Madarose Triquíase Lagoftalmo Testes de Sensibilidade Termica Dolorosa Tátil Avaliação com o estesiômetro No text to extract from this image Pesquisa de sensibilidade térmica Pesquisa de sensibilidade tátil Pesquisa de sensibilidade protetora COMPLICAÇÕES Estados reacionais tratar com urgência para evitar danos nos troncos nervosos e deformidades Reação tipo I ou reversa imunidade celular pode ocorrer nos pacientes tuberculóides e dimorfos Apresenta eritema e edema das lesões eou neurite Reação tipo II ou eritema nodoso imunidade humoral pode ocorrer nos pacientes virchowianos Apresenta nódulos eritematosos e dolorosos febre dores articulares neurite e mal estar geral TRATAMENTO DA HANSENÍASE O tratamento da hanseníase e realizado no âmbito do SUS em regime ambulatorial por meio de PQTU padronizada pela OMS Esta disponível em unidades publicas de saúde básicas e de referencia PQTU Poliquimioterapia única A PQTU e eficaz e diminui a resistencia medicamentosa do bacilo provocando a sua morte e evitando a evolucao da doenca Ou seja se o tratamento e realizado de forma completa e correta a transmissao da doenca e interrompida o que impede que outras pessoas sejam infectadas e o paciente e curado O paciente deve tomar as doses mensais supervisionadas pelo profissional de saude As demais são autoadministradas A alta por cura e dada apos a administracao do numero de doses preconizado dentro do prazo recomendado Tratamento a hanseníase tem cura A poliquimioterapia PQT dever ser indicada de acordo com a classificação do diagnóstico do paciente Paucibacilares Autoadministrada Dapsona DDS 100 mgdia Dose supervisionada Mensal de dapsona 100mg e rifampicina RFM 600 mgmês Duração do tratamento 6 meses ou ate 9 meses Multibacilares Autoadministrada Dapsona DDS 100 mgdia clofazimina CFZ 100 em dias alternados ou 50 mgdia Dose supervisionada Mensal de Rifampicina RFM 600 mgmês Clofazimina CFZ 300 mgmês Dapsona DDS 100 mgmês Duração do tratamento 12 meses ate 18 meses ESQUEMAS TERAPÊUTICOS A informação sobre a classificação operacional é fundamental para selecionar o esquema de tratamento adequado Quadros 2 e 3 QUADRO 2 PQTU Esquema terapêutico padrão Adulto Rifampicina RFM dose mensal de 600 mg 2 cápsulas de 300 mg com administração supervisionada Clofazimina CFZ dose mensal de 300 mg 3 cápsulas de 100 mg com administração supervisionada e uma dose diária de 50 mg autoadministrada Dapsona DDS dose mensal de 100 mg 1 comprimido de 100 mg supervisionada e uma dose diária de 100 mg autoadministrada Criança Rifampicina RFM dose mensal de 450 mg 1 cápsula de 150 mg e 1 cápsula de 300 mg com administração supervisionada Clofazimina CFZ dose mensal de 150 mg 3 cápsulas de 50 mg com administração supervisionada e uma dose de 50 mg autoadministrada em dias alternados Dapsona DDS dose mensal de 50 mg 1 comprimido de 50 mg supervisionada e uma dose diária de 50 mg autoadministrada Hanseníase paucibacilar Duração 6 doses Seguimento dos casos comparecimento mensal para dose supervisionada Critério de alta o tratamento estará concluído com 6 doses supervisionadas em até 9 meses Na última dose do tratamento devemse realizar o exame físico a avaliação neurológica simplificada e a avaliação do grau de incapacidade física e dar alta por cura conclusão Hanseníase multibacilar Duração 12 doses Seguimento dos casos comparecimento mensal para dose supervisionada Critério de alta o tratamento estará concluído com 12 doses supervisionadas em até 18 meses Na última dose do tratamento devemse realizar o exame físico a avaliação neurológica simplificada e a avaliação do grau de incapacidade física e dar alta por cura Fonte DCCISVSMS QUADRO 3 Esquemas terapêuticos utilizados para crianças ou adultos com peso inferior a 30 kg MEDICAMENTO POSOLOGIA Rifampicina RFM em suspensão Mensal 10 mg a 20 mgkg Dapsona DDS Diária 1 mg a 2 mgkga Mensal 1 mg a 2 mgkga Clofazimina CFZ Diária 1 mgkg Mensal 5 mgkg Fonte DCCISVSMS aA dose total máxima não deve ultrapassar 50 mgdia Dose mensal supervisionada Dose diária autoadministrada Dapsona Clofazimina Rifampicina Dapsona Clofazimina As medicações diárias deverão ser tomadas 2 horas após o almoço para evitar intolerância gástrica e eventual abandono do tratamento por esse motivo Se ainda assim houver dor epigástrica introduzir omeprazol ranitidina ou cimetidina pela manhã TRATAMENTO Crianças ajustar as doses Complicações dos casos encaminhar para Centros de Referências Estados reacionais Tipo I manter medicação específica analgésicos anti inflamatórios corticosteróide e imobilização Tipo II seguir o descrito acima e acrescentar Talidomida Reações Hansênicas tipo 1 Antes da reação Caso Hanseníase Dimorfa Antes e depois da reação tipo 1 As lesões ficam mais definidas e aparecem lesões novas que na verdade já existiam subclínicas Reações de eritema hansênico tipo 2 nódulos e placas dolorosos febre e mal estar Uso de Talidomida para mulheres em idade fertil Contraindicado em gestantes e sob risco de engravidar Excluir a possibilidade de gravidez com exames indicar 2 metodos contraceptivos sendo um de barreira Na impossibilidade do seu uso prescrever prednisona na dose de 1mgkgdia ou dexametasona na dose equivalente Talidomida Uso controlado Orientações sobre a medicação Rifampicina urina avermelhada e diminuir a ação de anticoncepcionais hormonais Mudança da cor de pele ficando mais escura Efeitos colaterais anemia dermatite neuropatia periférica náuseas e vômitos hepatotoxidade Medidas de autocuidados pés para evitar o mal plantar mãos para evitar acidentes nas tarefas cotidianas olhos evitar traumas nariz para evitar ressecar a mucosa e úlceras O que é mal perfurante plantar CUIDADOS COM A FACE CUIDADOS COM OS OLHOS Do not use home remedies like putting Kajal or a thread on eyes avoid rubbing or touching injured eyes in case of eye injury or trauma Wearing hats and spectacles and washing hands Avoid rubbing eyes with fingers Cuidados com as mãos EXERCÍCIOS ESTICAR OS DEDOS Drawing of two hands the left hand is clenched into a fist and the right hand has a rubber band looped around three fingers Drawing of two hands the left hand is being held by the index finger by the right hand and an arrow points to a hand gripping a bent knee with the other hand Drawing of a hand with a rubber band looped from the thumb to all four fingers CUIDADOS COM OS PÉS 1 2 3 4 5 6 ESTICAR PERNAS E PÉS HANSENÍASE O caminho para a cura é a informação EDUCAÇÃO EM SAÚDE Observar os sinais e sintomas descritos abaixo Olhos dor coceira ressecamento vermelhidão presença de corpo estranho pupilas de tamanhos diferentes e dificuldade para enxergar Nariz ressecamento dificuldade para respirar sangramento Mãos e braços dor nos cotovelos e punhos ressecamento formigamento das mãos fraqueza nos braços Pés e pernas dor nas pernas e tornozelos ressecamento intenso formigamento nos pés fraqueza nas pernas Falta de sensibilidade PROCURAR ATENDIMENTO MÉDICO Vigilância Epidemiológica Notificação compulsória e investigação após a confirmação do caso e tratamento imediato Controle dos comunicantes com consulta médica para descartar a doença Vigilância dos contatos intradomiciliares por cinco anos Aplicação da vacina BCG para os comunicantes após consulta médica e não apresentam a doença Acompanhamento das intercorrências pósalta Vacinação BCG bacilo de CalmetteGuërin Menores de 1 um ano de idade Não vacinados administrar 1 uma dose de BCG Comprovadamente vacinados que apresentem cicatriz vacinal não administrar outra dose de BCG Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal administrar 1 uma dose de BCG 6 seis meses apos a ultima dose A partir de 1 um ano de idade Sem cicatriz vacinal administrar 1 uma dose Vacinados com 1 uma dose administrar outra dose de BCG com intervalo mínimo de 6 seis meses apos a dose anterior Vacinados com 2 duas doses não administrar outra dose de BCG Diagnóstico da recidiva pacientes que tiveram alta por cura e que venham apresentar sinais e sintomas da doença posteriormente media 5 anos e tratamento Diagnóstico dos estados reacionais Controle dos faltosos Educação em saúde Avaliação da incapacidade física e prevenção das mesmas Situações especiais Hanseníase e gestação Recomendado o tratamento durante a gestação Hanseníase e Tuberculose Deve ser mantido o esquema terapêutico apropriado para a tuberculose considerando o ajuste das medicações da hanseníase A gravidez e o aleitamento não contraindicam o tratamento PQT padrão Em mulheres na idade reprodutiva devese atentar ao fato de que a rifampicina pode interagir com anticoncepcionais orais diminuindo sua ação 10 Prevenção reabilitação e autocuidado Figura 16 Componentes da prevenção de incapacidades em hanseníase Diagnóstico precoce da doença tratamento regular com PQT investigação de contatos e BCG Identificação das reações e neurites tratamento adequado das reações e neurites monitoramento da acuidade visual e função neural Inclusão e integração social família trabalho educação etc apoio emocional Prevenção de incapacidades Identificação das pessoas em risco reações neurites grau 1 e 2 de incapacidades realização de autocuidados Educação em Saúde Fonte BRASIL 2008 A prevenção de incapacidades em hanseníase inclui um conjunto de medidas visando evitar a ocorrência de danos físicos emocionais e socioeconômicos A principal forma de prevenir as deficiências e as incapacidades físicas é o diagnóstico precoce O objetivo geral da prevenção de incapacidades é proporcionar ao paciente durante o tratamento e após alta a manutenção ou melhora de sua condição física socioeconômica e emocional Realizar os testes para a Prevenção de Incapacidades no início meio e no final do tratamento HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 1 Qual a região brasileira que apresenta o maior número de casos 2 Entre os dados de 2019 o maior número de casos são de qual tipo HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 1 Qual a região brasileira que apresenta o maior número de casos Nordeste 2 Entre os dados de 2019 o maior número de casos são de qual tipo Multibacilares 782 HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 3 Comunicante são os contatos intradomiciliares que tenha residido com o paciente nos últimos 4 O bioagente apresenta infectividade e patogenicidade 5 Todas as formas clínicas da hanseníase são transmissíveis Sim Não HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 3 Comunicante são os contatos intradomiciliares que tenha residido com o paciente nos últimos 5 anos 4 O bioagente apresenta Alta infectividade e Baixa patogenicidade 5 Todas as formas clínicas da hanseníase são transmissíveis Sim Não X HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 6 As formas clinicas são transmissíveis 7 Quais são os exames laboratoriais para diagnosticar hanseníase 8 O tratamento é o mesmo para todas as formas clínicas Sim Não HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 6 As formas clinicas multibacilares são transmissíveis 7 Quais são os exames laboratoriais para diagnosticar hanseníase Baciloscopia Biopsia Teste de Mitsuda 8 O tratamento e o mesmo para todas as formas clínicas Sim Não X 9 Qual é o tipo e tempo de tratamento Tipo de tratamento Tempo de tratamento 10 A hanseníase é uma doença de notificação compulsória Quando dever ser notificada essa doença 9 Qual e o tipo e tempo de tratamento Tipo de tratamento Autoadministrado e Supervisionado Tempo de tratamento Formas Paucibacilares 6 meses e Multibacilares 12 meses 10 A hanseníase e uma doença de notificação compulsória Quando dever ser notificada essa doença Notificação compulsória e investigação obrigatória após confirmação do diagnóstico This image contains no text Quem ensina aprende ao ensinar E quem aprende ensina ao aprender Paulo Freire SóEscola

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Diagnóstico precoce com ações dirigidas aos 15 anos Fortalecer as atividades de vigilância epidemiológica Ampliar o acesso ao diagnóstico tratamento prevenção de incapacidades e reabilitação dos pacientes em todos os níveis de atenção à saúde Casos de hanseníase 15anos indica infecção ativa e transmissão recente Descrição doença infectocontagiosa de evolução lenta com sinais e sintomas dermatoneurológicos lesões de pele e nos nervos periféricos mãos olhos e pés Incapacidades físicas Estigma e preconceito Bioagente Mycobacterium leprae bacilo de hansen HANSENÍASE HANSENÍASE Alta infectividade e baixa patogenicidade Bacilo de vida intracelular obrigatória BAAR Bacilo Ácido Álcool Resistente Tropismo por células cutâneas mucosas e de nervos periféricos Reservatório homem doente Porta de entrada e saída via respiratória Face Trigêmeo e Facial podem causar alterações na face nos olhos e no nariz Braços Radial Ulnar e Mediano podem causar alterações nos braços e nas mãos Pernas Fibular e Tibial podem causar alterações nas pernas e nos pés Os principais troncos nervosos periféricos acometidos na Hanseníase Trigêmeo Mediano Ulnar Tibial Facial Auricular Radial Fibular comum Os principais troncos nervosos periféricos acometidos na hanseníase HANSENÍASE COMUNICANTES CONTATOS INTRADOMICILARES Direta é necessário o contato prolongado com pacientes portadores da hanseníase multibacilar Virchowiano ou Dimorfa não tratados Transmissão vias respiratórias pelo ar e não pelos objetos utilizados pelo paciente Estimase que a maioria da população possua defesa natural imunidade contra o M leprae A maior parte das pessoas que entrarem em contato com o bacilo não adoecerão É sabido que a susceptibilidade ao M leprae possui influência genetica Assim familiares de pessoas com hanseníase possuem maior chance de adoecer MODO DE TRANSMISSÃO Direta é necessário o contato prolongado com pacientes portadores da hanseníase multibacilar Virchowiano ou Dimorfa não tratados MODO DE TRANSMISSÃO Novo hospedeirosuscetível pessoas que convivem no mesmo domicílio Comunicante contatos intradomiciliares que estão ou tenham residido com o paciente nos últimos 5 anos anteriores ao diagnóstico da doença podendo ser familiar ou não HANSENÍASE Suscetibilidade geral mais de 90 da população apresenta algum grau de resistência Teste de Mitsuda positivo Atenção especial deve ser dada aos familiares do caso notificado por apresentarem maior risco de adoecimento mesmo não residindo no domicílio do caso Devem ser incluídas também as pessoas que mantenham convívio mais próximo mesmo sem vínculo familiar sobretudo àqueles que frequentem o domicílio do doente ou tenham seus domicílios frequentados por ele HANSENÍASE Período de incubação 2 a 7 anos Período de transmissibilidade enquanto o paciente portador da forma multibacilar não iniciar o tratamento específico A 1ª dose do tratamento promove a eliminação das cepas viáveis do bacilo bloqueando a cadeia de transmissão HANSENÍASE O homem e reconhecido como a única fonte de infecção Os doentes com muitos bacilos multibacilares MB sem tratamento hanseníase virchowiana e hanseníase dimorfa são capazes de eliminar grande quantidade de bacilos para o meio exterior carga bacilar de cerca de 10 milhões de bacilos presentes na mucosa nasal Reservatório Recomendação Avaliação dermatoneurológica pelo menos uma vez ao ano por pelo menos 5 anos de todos os contatos domiciliares e sociais que não foram identificados como casos de hanseníase na avaliação inicial independentemente da classificação operacional do caso notificado Paucibacilar PB ou Multibacilar MB Após esse período esses contatos deverão ser esclarecidos quanto à possibilidade de surgimento no futuro de sinais e sintomas sugestivos de hanseníase lesões de pele com diminuição ou ausência de sensibilidade manchas hipocrômicas ou eritematosas placas infiltração ou nódulo neurite dor e espessamento dos nervos periféricos perda da sensibilidade nos olhos pés e mãos perda da força muscular e dormência Aspectos clínicos Mancha na pele aspectos variados que vão desde contornos indefinidos e hipocrômicas ate contornos em relevo e eritematosas Não apresenta dor não pega pó não coça Aspectos clínicos SENSIBILIDADE DIMINUÍDA DORMÊNCIA não coçam mancha não doem queda de pelo não pegam pó SINAIS E SINTOMAS DA HANSENÍASE Manchas ou placas esbranquiçadas avermelhadas ou amarronzadas caroços e áreas do corpo com diminuição ou com alteração de sensibilidade Dormência nos pés saúde nasredes SUS minsaude Clínico Anamnese avaliação dermatológica e neurológica diagnósticos dos estados reacionais classificação do grau de incapacidade diagnóstico diferencial Diagnóstico Clínico epidemiológico e laboratorial Epidemiológico Investigar possíveis casos de contato com o paciente Diagnóstico Clínico epidemiológico e laboratorial Laboratorial baciloscopia coleta da linfa e biópsia Diagnóstico Clínico epidemiológico e laboratorial Teste de Mitsuda reação imunológica do tipo celular de alta especificidade ao bacilo Aplicação de 01mL via ID no antebraço direito e leitura em 21º e 28º dia Resultado positivo 5mm Indivíduo apresenta algum grau de resistência à infecção Diagnóstico Clínico epidemiológico e laboratorial Exame baciloscópico A baciloscopia de pele esfregaço intradérmico quando disponível deve ser utilizada como exame complementar para a classificação dos casos em PB ou MB A baciloscopia positiva classifica o caso como MB independentemente do numero de lesões O resultado negativo da baciloscopia não exclui o diagnóstico da hanseníase e também não classifica obrigatoriamente o doente como PB PB Paucibacilar MB Multibacilar CASO DE HANSENÍASE É uma pessoa que apresenta uma ou mais das seguintes características e requer tratamento Lesão ou lesões de pele com alteração de sensibilidade Acometimento de nervos com espessamento neural Baciloscopia positiva Classificação da Hanseníase indeterminada HIpaucibacilar tuberculóide HT paucibacilar dimorfa HD multibacilar virchowiana HVmultibacilar Paucibacilar até 5 lesões de pele eou apenas um tronco nervoso acometido e baciloscopia negativa Multibacilar mais de 5 lesões de pele eou mais de um tronco nervoso acometido e baciloscopia positiva EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONHECIMENTO 1Para a eliminação da hanseníase como problema de saúde pública qual deverá ser a taxa de prevalência Quais são as ações de saúde para atingir esta meta 1 Para a eliminação da hanseníase como problema de saúde pública qual deverá ser a taxa de prevalência Quais são as ações de saúde para atingir esta meta OMS eliminação da doença para menos de 1 caso10000 habitantes Taxa de prevalência Ações de Saúde Medidas de Prevenção e Controle Detecção precoce dos casos buscar sinais e sintomas nos atendimentos busca ativa passiva e ativa mobilização da comunidade Controle dos comunicantes domiciliares do paciente com hanseníase Educação em saúde Implementar serviços de saúde no atendimento aos pacientes com hanseníase 2 Descreva a cadeia de transmissão da doença Para interromper a transmissão da doença qual o elo da cadeia que deverá ser interrompido HANSENÍASE COMUNICANTES CONTATOS INTRADOMICILARES 3 Quais são os sinais clínicos da hanseníase Aspectos clínicos lesões de pele com diminuição ou ausência de sensibilidade manchas hipocrômicas ou eritematosas placas infiltração ou nódulo neurite dor e espessamento dos nervos periféricos perda da sensibilidade nos olhos pés e mãos perda da força muscular e dormência 4 Quais são as características de um caso de hanseníase 4 Quais são as características de um caso de hanseníase É uma pessoa que apresenta uma ou mais das seguintes características e requer tratamento Lesão ou lesões de pele com alteração de sensibilidade Acometimento de nervos com espessamento neural Baciloscopia positiva 5 O que significa comunicante para a hanseníase 5 O que significa comunicante para a hanseníase Comunicante contatos intradomiciliares que tenha residido com o paciente nos últimos 5 anos Contato domiciliar toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido conviva ou tenha convivido com o doente de hanseníase no âmbito domiciliar nos últimos cinco 5 anos anteriores ao diagnóstico da doença podendo ser familiar ou não Atenção especial deve ser dada aos familiares do caso notificado por apresentarem maior risco de adoecimento mesmo não residindo no domicílio do caso Devem ser incluídas também as pessoas que mantenham convívio mais próximo mesmo sem vínculo familiar sobretudo àqueles que frequentem o domicílio do doente ou tenham seus domicílios frequentados por ele 6 Descreva a classificação da hanseníase 6 Descreva a classificação da hanseníase Classificação da Hanseníase indeterminada HIpaucibacilar tuberculóide HT paucibacilar dimorfa HD multibacilar virchowiana HVmultibacilar FORMAS CLÍNICAS Indeterminada Paucibacilar mancha plana clara ou pouco avermelhada em qualquer parte do corpo Não coçam e não doem Não é contagiosa se não tratada pode evoluir para outras formas a depender da capacidade imunológica do indivíduo Pode evoluir para a cura na maioria dos casos Manchas brancas lisas mal delimitadas que não coçam não ardem não queimam não doem não desaparecem não pegam poeira por não suar na respectiva área e tem diminuição de sensibilidade Não há comprometimento de troncos nervosos nem grau de incapacidade FORMAS CLÍNICAS Tuberculóide Forma mais benigna paucibacilar Lesões avermelhadas ou esbranquiçadas com bordas elevadas e diminuição eou ausência da sensibilidade ao calor à dor e ao tato Não é contagiosa Pode ocorrer alopécia e anidrose ausência de sudorese Pouco espessamento de troncos nervosos Manifestações de hanseníase tuberculóide Criança com lesão anular bem delimitada e totalmente anestésica Adulto com necrose inflamatória abscesso de parte do nervo mediano causando hipoestesia e atrofia de músculo da mão Fonte Instituto Lauro Souza Lima FORMAS CLÍNICAS Forma D Dimorfa Forma intermediária Multibacilar Lesões de cor avermelhada acastanhada ou ferruginosa com limites imprecisos Diminuição da sensibilidade ao calor dor e ao tato É contagiosa quando não tratada Comprometimento neurológico troncular frequente podendo levar a incapacidade O acometimento dos nervos e mais extenso podendo ocorrer neurites agudas de grave prognóstico É a forma mais comum de apresentação da doença mais de 70 dos casos Lesão avermelhada elevada mal delimitada com centro irregular e esburacado anestésica perda total da sensibilidade ou hipoestésica perda parcial da sensibilidade Múltiplas manchas hipocrômicas com bordas imprecisas sensibilidade e sudorese diminuídas eou ausentes Fonte Instituto Lauro Souza Lima FORMAS CLÍNICAS Forma V Virchowiana Multibacilar Nesse caso a imunidade celular é nula e o bacilo se multiplica com mais facilidade levando a uma maior gravidade com anestesia dos pés e mãos Lesões de cor marrom avermelhada mal delimitadas espalhadas pelo corpo podendo aparecer nódulos inchaço no rosto orelhas mãos e pés e articulações quedas dos cílios e supercílios madarose e também triquíase crescimento dos cílios em direção ao globo ocular face leonina Pele lisa sem pelos seca quase totalmente avermelhada e inchada menos no meio da coluna lombar com vasinhos visíveis não há manchas Caroços duros nas coxas que não doem e não coçam alguns ulcerados de vários meses de duração note que ainda há pelos Virchowiana Dimorfa Indeterminada Tuberculoide Complicações Nariz em sela Madarose Triquíase Lagoftalmo Testes de Sensibilidade Termica Dolorosa Tátil Avaliação com o estesiômetro No text to extract from this image Pesquisa de sensibilidade térmica Pesquisa de sensibilidade tátil Pesquisa de sensibilidade protetora COMPLICAÇÕES Estados reacionais tratar com urgência para evitar danos nos troncos nervosos e deformidades Reação tipo I ou reversa imunidade celular pode ocorrer nos pacientes tuberculóides e dimorfos Apresenta eritema e edema das lesões eou neurite Reação tipo II ou eritema nodoso imunidade humoral pode ocorrer nos pacientes virchowianos Apresenta nódulos eritematosos e dolorosos febre dores articulares neurite e mal estar geral TRATAMENTO DA HANSENÍASE O tratamento da hanseníase e realizado no âmbito do SUS em regime ambulatorial por meio de PQTU padronizada pela OMS Esta disponível em unidades publicas de saúde básicas e de referencia PQTU Poliquimioterapia única A PQTU e eficaz e diminui a resistencia medicamentosa do bacilo provocando a sua morte e evitando a evolucao da doenca Ou seja se o tratamento e realizado de forma completa e correta a transmissao da doenca e interrompida o que impede que outras pessoas sejam infectadas e o paciente e curado O paciente deve tomar as doses mensais supervisionadas pelo profissional de saude As demais são autoadministradas A alta por cura e dada apos a administracao do numero de doses preconizado dentro do prazo recomendado Tratamento a hanseníase tem cura A poliquimioterapia PQT dever ser indicada de acordo com a classificação do diagnóstico do paciente Paucibacilares Autoadministrada Dapsona DDS 100 mgdia Dose supervisionada Mensal de dapsona 100mg e rifampicina RFM 600 mgmês Duração do tratamento 6 meses ou ate 9 meses Multibacilares Autoadministrada Dapsona DDS 100 mgdia clofazimina CFZ 100 em dias alternados ou 50 mgdia Dose supervisionada Mensal de Rifampicina RFM 600 mgmês Clofazimina CFZ 300 mgmês Dapsona DDS 100 mgmês Duração do tratamento 12 meses ate 18 meses ESQUEMAS TERAPÊUTICOS A informação sobre a classificação operacional é fundamental para selecionar o esquema de tratamento adequado Quadros 2 e 3 QUADRO 2 PQTU Esquema terapêutico padrão Adulto Rifampicina RFM dose mensal de 600 mg 2 cápsulas de 300 mg com administração supervisionada Clofazimina CFZ dose mensal de 300 mg 3 cápsulas de 100 mg com administração supervisionada e uma dose diária de 50 mg autoadministrada Dapsona DDS dose mensal de 100 mg 1 comprimido de 100 mg supervisionada e uma dose diária de 100 mg autoadministrada Criança Rifampicina RFM dose mensal de 450 mg 1 cápsula de 150 mg e 1 cápsula de 300 mg com administração supervisionada Clofazimina CFZ dose mensal de 150 mg 3 cápsulas de 50 mg com administração supervisionada e uma dose de 50 mg autoadministrada em dias alternados Dapsona DDS dose mensal de 50 mg 1 comprimido de 50 mg supervisionada e uma dose diária de 50 mg autoadministrada Hanseníase paucibacilar Duração 6 doses Seguimento dos casos comparecimento mensal para dose supervisionada Critério de alta o tratamento estará concluído com 6 doses supervisionadas em até 9 meses Na última dose do tratamento devemse realizar o exame físico a avaliação neurológica simplificada e a avaliação do grau de incapacidade física e dar alta por cura conclusão Hanseníase multibacilar Duração 12 doses Seguimento dos casos comparecimento mensal para dose supervisionada Critério de alta o tratamento estará concluído com 12 doses supervisionadas em até 18 meses Na última dose do tratamento devemse realizar o exame físico a avaliação neurológica simplificada e a avaliação do grau de incapacidade física e dar alta por cura Fonte DCCISVSMS QUADRO 3 Esquemas terapêuticos utilizados para crianças ou adultos com peso inferior a 30 kg MEDICAMENTO POSOLOGIA Rifampicina RFM em suspensão Mensal 10 mg a 20 mgkg Dapsona DDS Diária 1 mg a 2 mgkga Mensal 1 mg a 2 mgkga Clofazimina CFZ Diária 1 mgkg Mensal 5 mgkg Fonte DCCISVSMS aA dose total máxima não deve ultrapassar 50 mgdia Dose mensal supervisionada Dose diária autoadministrada Dapsona Clofazimina Rifampicina Dapsona Clofazimina As medicações diárias deverão ser tomadas 2 horas após o almoço para evitar intolerância gástrica e eventual abandono do tratamento por esse motivo Se ainda assim houver dor epigástrica introduzir omeprazol ranitidina ou cimetidina pela manhã TRATAMENTO Crianças ajustar as doses Complicações dos casos encaminhar para Centros de Referências Estados reacionais Tipo I manter medicação específica analgésicos anti inflamatórios corticosteróide e imobilização Tipo II seguir o descrito acima e acrescentar Talidomida Reações Hansênicas tipo 1 Antes da reação Caso Hanseníase Dimorfa Antes e depois da reação tipo 1 As lesões ficam mais definidas e aparecem lesões novas que na verdade já existiam subclínicas Reações de eritema hansênico tipo 2 nódulos e placas dolorosos febre e mal estar Uso de Talidomida para mulheres em idade fertil Contraindicado em gestantes e sob risco de engravidar Excluir a possibilidade de gravidez com exames indicar 2 metodos contraceptivos sendo um de barreira Na impossibilidade do seu uso prescrever prednisona na dose de 1mgkgdia ou dexametasona na dose equivalente Talidomida Uso controlado Orientações sobre a medicação Rifampicina urina avermelhada e diminuir a ação de anticoncepcionais hormonais Mudança da cor de pele ficando mais escura Efeitos colaterais anemia dermatite neuropatia periférica náuseas e vômitos hepatotoxidade Medidas de autocuidados pés para evitar o mal plantar mãos para evitar acidentes nas tarefas cotidianas olhos evitar traumas nariz para evitar ressecar a mucosa e úlceras O que é mal perfurante plantar CUIDADOS COM A FACE CUIDADOS COM OS OLHOS Do not use home remedies like putting Kajal or a thread on eyes avoid rubbing or touching injured eyes in case of eye injury or trauma Wearing hats and spectacles and washing hands Avoid rubbing eyes with fingers Cuidados com as mãos EXERCÍCIOS ESTICAR OS DEDOS Drawing of two hands the left hand is clenched into a fist and the right hand has a rubber band looped around three fingers Drawing of two hands the left hand is being held by the index finger by the right hand and an arrow points to a hand gripping a bent knee with the other hand Drawing of a hand with a rubber band looped from the thumb to all four fingers CUIDADOS COM OS PÉS 1 2 3 4 5 6 ESTICAR PERNAS E PÉS HANSENÍASE O caminho para a cura é a informação EDUCAÇÃO EM SAÚDE Observar os sinais e sintomas descritos abaixo Olhos dor coceira ressecamento vermelhidão presença de corpo estranho pupilas de tamanhos diferentes e dificuldade para enxergar Nariz ressecamento dificuldade para respirar sangramento Mãos e braços dor nos cotovelos e punhos ressecamento formigamento das mãos fraqueza nos braços Pés e pernas dor nas pernas e tornozelos ressecamento intenso formigamento nos pés fraqueza nas pernas Falta de sensibilidade PROCURAR ATENDIMENTO MÉDICO Vigilância Epidemiológica Notificação compulsória e investigação após a confirmação do caso e tratamento imediato Controle dos comunicantes com consulta médica para descartar a doença Vigilância dos contatos intradomiciliares por cinco anos Aplicação da vacina BCG para os comunicantes após consulta médica e não apresentam a doença Acompanhamento das intercorrências pósalta Vacinação BCG bacilo de CalmetteGuërin Menores de 1 um ano de idade Não vacinados administrar 1 uma dose de BCG Comprovadamente vacinados que apresentem cicatriz vacinal não administrar outra dose de BCG Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal administrar 1 uma dose de BCG 6 seis meses apos a ultima dose A partir de 1 um ano de idade Sem cicatriz vacinal administrar 1 uma dose Vacinados com 1 uma dose administrar outra dose de BCG com intervalo mínimo de 6 seis meses apos a dose anterior Vacinados com 2 duas doses não administrar outra dose de BCG Diagnóstico da recidiva pacientes que tiveram alta por cura e que venham apresentar sinais e sintomas da doença posteriormente media 5 anos e tratamento Diagnóstico dos estados reacionais Controle dos faltosos Educação em saúde Avaliação da incapacidade física e prevenção das mesmas Situações especiais Hanseníase e gestação Recomendado o tratamento durante a gestação Hanseníase e Tuberculose Deve ser mantido o esquema terapêutico apropriado para a tuberculose considerando o ajuste das medicações da hanseníase A gravidez e o aleitamento não contraindicam o tratamento PQT padrão Em mulheres na idade reprodutiva devese atentar ao fato de que a rifampicina pode interagir com anticoncepcionais orais diminuindo sua ação 10 Prevenção reabilitação e autocuidado Figura 16 Componentes da prevenção de incapacidades em hanseníase Diagnóstico precoce da doença tratamento regular com PQT investigação de contatos e BCG Identificação das reações e neurites tratamento adequado das reações e neurites monitoramento da acuidade visual e função neural Inclusão e integração social família trabalho educação etc apoio emocional Prevenção de incapacidades Identificação das pessoas em risco reações neurites grau 1 e 2 de incapacidades realização de autocuidados Educação em Saúde Fonte BRASIL 2008 A prevenção de incapacidades em hanseníase inclui um conjunto de medidas visando evitar a ocorrência de danos físicos emocionais e socioeconômicos A principal forma de prevenir as deficiências e as incapacidades físicas é o diagnóstico precoce O objetivo geral da prevenção de incapacidades é proporcionar ao paciente durante o tratamento e após alta a manutenção ou melhora de sua condição física socioeconômica e emocional Realizar os testes para a Prevenção de Incapacidades no início meio e no final do tratamento HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 1 Qual a região brasileira que apresenta o maior número de casos 2 Entre os dados de 2019 o maior número de casos são de qual tipo HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 1 Qual a região brasileira que apresenta o maior número de casos Nordeste 2 Entre os dados de 2019 o maior número de casos são de qual tipo Multibacilares 782 HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 3 Comunicante são os contatos intradomiciliares que tenha residido com o paciente nos últimos 4 O bioagente apresenta infectividade e patogenicidade 5 Todas as formas clínicas da hanseníase são transmissíveis Sim Não HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 3 Comunicante são os contatos intradomiciliares que tenha residido com o paciente nos últimos 5 anos 4 O bioagente apresenta Alta infectividade e Baixa patogenicidade 5 Todas as formas clínicas da hanseníase são transmissíveis Sim Não X HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 6 As formas clinicas são transmissíveis 7 Quais são os exames laboratoriais para diagnosticar hanseníase 8 O tratamento é o mesmo para todas as formas clínicas Sim Não HANSENÍASE RESPONDA CORRETAMENTE 6 As formas clinicas multibacilares são transmissíveis 7 Quais são os exames laboratoriais para diagnosticar hanseníase Baciloscopia Biopsia Teste de Mitsuda 8 O tratamento e o mesmo para todas as formas clínicas Sim Não X 9 Qual é o tipo e tempo de tratamento Tipo de tratamento Tempo de tratamento 10 A hanseníase é uma doença de notificação compulsória Quando dever ser notificada essa doença 9 Qual e o tipo e tempo de tratamento Tipo de tratamento Autoadministrado e Supervisionado Tempo de tratamento Formas Paucibacilares 6 meses e Multibacilares 12 meses 10 A hanseníase e uma doença de notificação compulsória Quando dever ser notificada essa doença Notificação compulsória e investigação obrigatória após confirmação do diagnóstico This image contains no text Quem ensina aprende ao ensinar E quem aprende ensina ao aprender Paulo Freire SóEscola

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