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Farmacologia

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Impresso por Ana Luiza Email analuizacanaan15hotmailcom para uso pessoal e privado Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros 19022024 110742 FACULDADE GUANAMBI FG CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE GUANAMBI CESG RELATÓRIO AULA PRÁTICA II Orienta dor P rofª Karina Fernandes GUANAMBI BA 2017 Impresso por Ana Luiza Email analuizacanaan15hotmailcom para uso pessoal e privado Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros 19022024 110742 ANA CLAUDIA COTRIM FAUSTO JOSÉ VICTOR DE JESUS OLIVEIRA FERNANDA RODRIGUES DE CASTRO TAILANE LIMA PESSOA TAYNARA CARVALHO BORGES RELATÓRIO AULA PRÁTICA II Pesquisa direcionada ao Centro de Pesquisa Superior de Guanambi CESG da Faculdade Guanambi sendo apresentada a disciplina de Tecnologia Farmacêutica visando a obtenção de notas referente ao 7º semestre orientado pelo Profª Karina Fernandes GUANAMBI BA 2017 Impresso por Ana Luiza Email analuizacanaan15hotmailcom para uso pessoal e privado Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros 19022024 110742 Centro de Educação Superior de Guanambi CESG Disciplina Tecnologia Farmacêutica Professor Karina Fernandes Relatório de Aula Prática PROPRIEDADES BIOFARMACÊUTIC AS AVALIAÇÃO DO COEFICIENTE DE PARTIÇÃO DA METFORMINA INTRODUÇÃO A lipofilicidade é definida pelo coeficiente de partição de uma substância entre uma fase aquosa e uma fase orgânica O conceito atualmente aceito para o coeficiente de partição P pode ser definido pela razão entre a concentração da substância na fase orgânica Corg e sua concentração na fase aquosa Caq em um sistema de dois compartimentos sob condições de equilíbrio Os fármacos que apresentam maior coeficiente de partição ou seja têm maior afinidade pela fase orgânica tendem a ultrapassar com maior facilidade as biomembranas hidrofóbicas apresentando melhor perfil de biodisponibilidade fração da dose que atinge a circulação o que pode refletir em um melhor perfil farmacológico BARREIRO e FRAGA 2008 O valor do coeficiente de partição log P é um parâmetro frequentemente usado em estudos de QSAR como medida quantitativa da lipofilicidade de compostos bioativos O valor do de um composto pode ser interpretado como sendo a log P somatória de dois termos um relacionado com volume estéricos e o outro com interações intermoleculares interações dipolodipolo e ligações por hidrogênio MALVEZZI et al 2015 A investigação da natureza e grandeza destes termos pode contribuir para uma compreensão do comportamento farmacocinético de drogas candidatas a fármacos A metformina é o fármaco de primeira escolha para tratamento de DM2 sendo o antihiperglicemiantes oral mais amplamente prescrito devido ao seu perfi l de toxicidade favorável e eficácia clínica O fármaco reduz os níveis de glicose principalmente diminuindo a gliconeogênese hepática o que leva a um declínio médio Impresso por Ana Luiza Email analuizacanaan15hotmailcom para uso pessoal e privado Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros 19022024 110742 nos níveis de insulina e também promove a captação de glicose no músculo ALEXANDER et al 2008 BRASIL 2010b Deste modo objetivouse determinar o coeficiente de partição de uma alíquota de metformina pó por método titulométrico em meio aquoso e fazendo a leitura da absorbância por espectrofotometria MATERIAIS E MÉTODOS Neste experimento determinouse o coeficiente de partição log P de um IFA Insumo farmacologicamente ativo em pó a Metformina através de uma solução rotulada I a 0001 já preparada pela professora 005g500ml Metforminaágua destilada Devido à alta sensibilidade do espectrofotômetro a solução I teve que ser diluída formando uma solução II método de diluição esse que foi preparada pelos alunos onde pegouse 10ml da solução I e adicionouse ao balão volumétrico de 100 ml e completou com agua destilada até chegar ao referido volume de 100ml Após essa diluição levouse a solução II para fazer a leitura no espectrofotômetro na absorbância de 232nm significando a quantidade de luz que ʎ a amostra absorverá titulandose com 1ª ABS inicial real Em seguida determinou se a concentração real da solução colocando o resultado a 1ª ABS na equação da reta apresentada abaixo Formula I ʎ 73233 x 00325 abs orbânc ia concentração inicial real procurada Para a determinação das fases OA adicionouse em um funil de decantação 50ml da solução II e 50ml do solvente orgânico éter etílico servindo para simular a fase oleosa já que a solução II já possuía agua destilada referindose a fase aquosa Homogeneizouse a mistura liberando a pressão exercida pelo éter etílico e observouse a separação de fases logo após coletouse amostra da fase aquosa e levouse para o espectrofotômetro para a leitura da 2ª ABS Aquosa e colocouse o resultado na equação da reta para obter a concentração real aquosa Impresso por Ana Luiza Email analuizacanaan15hotmailcom para uso pessoal e privado Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros 19022024 110742 Para a finalização desse processo usouse mais duas formulas que se fizeram necessárias para a determinação do log P descritas abaixo Formula II fase oleosa inicial aquosa Formula III CP log etílica aquosa A formula II serviu para encontrar a concentração da fase oleosa e a formula III para encontra o resultado final preditor de boa permeabilidade para confirmação de teste in vivo ou seja a de P log P RESULTADOS E DISCURSÃO Considerações sobre a Metformina e fatores que podem influenciar na sua biodisponibilidade O cloridrato de metformina é um derivado da guanidina composto ativo da Galega officinalis Essa planta medicinal tendo como sinonímia popular Lilac francês foi usada por séculos na Europa como tratamento do diabetes desde a época medieval GRAHAM et al 2011 A metformina é o único representante das biguanidas disponível atualmente sendo um agente insulinosensibilizador utilizado no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 e na síndrome dos ovários policísticos SOP BRANCHTEIN MATOS 2004 Ao se administrar um fármaco vários fatores podem interferir na sua biodisponibilidade citando características físicoquímicas da molécula solubilidade peso molecular coeficiente de partição pH em solução etc processos tecnológicos farmacêuticos liberação instantânea prolongada revestimento forma farmacêutica em si características do próprio individuo efeito do metabolismo hepático de primeira Impresso por Ana Luiza Email analuizacanaan15hotmailcom para uso pessoal e privado Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros 19022024 110742 passagem esvaziamento gástrico recirculação enterohepática pH gástrico e urinário assim como a ingestão de alimentos e o uso de medicamentos FANGUEIRO et al 2012 Características físicoquímicas da Metformina A metformina é um pó branco cristalino que é quase inodoro possuindo sabor amargo e propriedades higroscópicas SIRTORI PASIK 1994 BRASIL 2010c Seguem na tabela 1 dados das características físicoquímicas da metformina Tabela 1 Características físicoquímicas da Metformina Peso molecular na forma de cloridrato de metformina base 1656 1292 Solubilidade álcool 1100 Solubilidade água 12 Acetona cloreto de metileno éter etílico e clorofórmio Praticamente Insolúvel Faixa de fusão 222 226ºC Fonte Farmacopéia Brasileira 5ª edição 2010a Os resultados calculados para P foi de 167 não resultando em uma boa permeabilidade do fármaco e podendose observar na tabela 1 tirada da FARMACOPÉIA BRASILEIRA 2010a a metformina mostrase praticamente insolúvel em álcool e no próprio solvente utilizado no teste o éter etílico observando se que o seu Coeficiente de Partição CP está bem abaixo do valor de referência para um fármaco com boa disponibilidade já que observase que é necessário 100 partes de álcool para 1 parte de metformina não se encaixando em uma boa qualificação para fármacos considerando que um fármaco eficiente é aquele que possui permeabilidade dividida podendo se locomover na corrente sanguínea chegando mais rapidamente no seu sítio de ação e obter o efeito desejado em menor tempo e atravessar as membranas plasmáticas que compõemse de lipídios o que é uma característica de um ótimo candidato a fármaco A tabela 2 mostra os aspectos farmacocinéticos da metformina confirmando a sua hidrossolubilidade através da ligação a proteínas plasmáticas colocandose em Impresso por Ana Luiza Email analuizacanaan15hotmailcom para uso pessoal e privado Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros 19022024 110742 consideração a farmacocinética desse fármaco já que o CP atinge diretamente essa característica NOLTE KARAN 2006 relatam que a fração de metformina ligada a proteínas plasmáticas pode ser considerada insignificante característica essa possuída por fármacos lipossolúveis que necessitam de ajuda para se locomover no sangue significando que a metformina possui características lopofóbicas que o sangue altamente aquoso tendo em sua maior composição a água Tabela 2 Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes da metformina Absorção 50 60 Meiavida Aproximadamente 6h Pico de ação Cmax 1 3 horas Efeito máximo 2 semanas Eliminação 90 via renal Ligação a proteínas plasmáticas Insignificante Fármaco dialisável Fonte Formulário Terapêutico Nacional 2010 Impresso por Ana Luiza Email analuizacanaan15hotmailcom para uso pessoal e privado Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros 19022024 110742 CONCLUSÃO Os resultados obtidos neste experimento demonstraram que a Metformina apresentou uma baixa afinidade pela fase aquosa fato caracterizado pelo valor muito baixo do coeficiente de partição 167 O coeficiente de partição é uma grandeza considerada parâmetro informativo da tendência de uma dada substancia que uma vez no nosso organismo atravessa barreiras lipofílicas e soluções aquosas sendo de suma importância para a produção de desenvolvimento de fármacos inovadores para descobrir se o IFA possui uma boa permeabilidade tendo como referência da Farmacopéia Brasileira valores acima de 3 para considerar fármacos lipossolúveis com boa característica Já para industrias que visão produção de fármacos Genéricos eou Similares não fazse necessário a replicabilidade desta procura pois as informações necessárias deste ativo e de qualquer outro IFA está descrito no vol2 da Farmacopéia Brasileira 2010 e que de acordo com a mesma a metformina pode ser produzida como solução devido sua solubilidade e em comprimidos Pelo exposto percebese que a metformina é um fármaco que apresenta importante papel no tratamento do DM2 tendo ainda aplicações na terapêutica adjuvante de outros distúrbios biológicos como a SOP e disfunções androgênicas na mulher A redução glicêmica provocada pela metformina ocorre principalmente por suas ações no tecido hepático e muscular que apresentam efeito sensibilizador da insulina podendo concluir que a característica físicoquímica do seu sítio de ação deixa a hidrossolubilidade da metformina propicia para alcançar o efeito DOWLING et al 2011 e ao mesmo tempo Esse fármaco possui a capacidade de alterar o metabolismo lipídico culminando na redução de triglicérides plasmáticos e ácidos graxos livres por conta da inibição da lipólise esse efeito também é associado com diminuição do colesterol total e LDL assim como aumento discreto do colesterol HDL o que fazse ironia pela sua característica ao controlar níveis lipídicos SANTOMAURO JUNIOR et al 2008 Impresso por Ana Luiza Email analuizacanaan15hotmailcom para uso pessoal e privado Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros 19022024 110742 ANEXO I EQUAÇÕES E RESULTADOS 1ª ABS inicial 0745 ʎ 73233 x 00325 73233 x 0745 00325 x 07125 73233 x 000097 Valor referente concentração inicial real 2ª ABS fase aquosa 0733 ʎ 73233 x 00325 73233 x 0733 00325 x 07005 73233 x 000095 Valor concentração real da fase aquosa da Calculo da da Fase Oleosa fase oleosa inicial aquosa fase oleosa 000097 000095 fase oleosa 000002 Cálculo do Coeficiente de Partição CP Boa permeabilidade CP log etílica aquosa CP log 000002 000095 CP 167 Impresso por Ana Luiza Email analuizacanaan15hotmailcom para uso pessoal e privado Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros 19022024 110742 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALEXANDER G C SEHGAL N L MOLONEY R M STAFFORD R S National trends in treatment of type 2 diabetes mellitus 19942007 Arch Intern Med v 168 p 20882094 2008 BARREIRO E J FRAGA M C A Química Medicinal As Bases moleculares da ação dos fármacos 2 ed Porto Alegre Artmed 2008 BRANCHTEIN L MATOS M C G Farmacologia clínica fundamentos da terapêutica reacional 3 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2004 BRASIL Farmacopeia Brasileira Agência Nacional de Vigilância Sanitária Brasília Anvisa 2010a vol2 852p BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos Formulário terapêutico nacional 2010 Rename 2010 2 ed Brasília Ministério da Saúde 2010b treatment BMC Medicine v 9 n 3 2011 FANGUEIRO JF MARQUES IR SEVERINO P SANTANA MHA SOUTO EB Desenvolvimento produção e caracterização de nanocristais de fármacos pouco solúveis 2012 Quim Nova 35 9 18481853 GRAHAM G G et al Clinical pharmacokinetics of metformin Clinical pharmacokinetics v 50 n 2 p 8198 2011 MALVEZZI A POLICASTRO D S SILVA W C F N AMARAL A T Obtenção dos valores do coeficiente de partição e do pka de análogos de procaínamida para estudos de QSAR Depto de Química Fundamental Instituto de Química USP São Paulo Brasil 2015 NOLTE MS KARAN JHE Farmacologia básica e clínica 9ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2006 SANTOMAURO JUNIOR A C UGOLINI M R SANTOMAURO A T SOUTO R P Metformina e AMPK um antigo fármaco e uma nova enzima no contexto da síndrome metabólica Arq Bras Endocrinol Metab v 52 n 1 p120125 2008 SIRTORI C R PASIK C Reevaluation of a biguanide metformin mechanism of action and tolerability Pharmacol Res v 30 n 3 p 187228 1994 1 All of these systems use a component called a hash function that maps input data of any size to a fixed size Think of it this way a hash function transforms your input whether its a short sentence or an entire document into a unique string of characters of a fixed length 2 A hash function has four important characteristics 3 You cant go backwards Given the output it should be practically impossible to determine the input 4 Small changes in input produce a dramatically different output Even changing just one character should result in a completely new hash 5 Each unique input produces a unique output No two inputs should generate the same hash 6 Computing the hash is quick and efficient 7 Examples of popular hash functions include MD5 SHA1 and SHA256