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logistas como um princípio bem menos revelador da figuração polimorfica das realidades e precariedades da contemporaneidade para além do redutor artificialismo comumente associado a essas narrativas. A melhor consciência disso a encontramos em V. Nabokov, notadamente pela experiência de leitura de “Lolita”, “Fogo Pálido” e “Riso na Escuridão”, ficções em que a principal estratégia centra-se na manipulação da visualidade e dos tempos, em várias investidas metalinguísticas, ao mesmo tempo em que demonstra a impossibilidade de reconhecimento do ímpeto nas figuras de narradores e narratários disponíveis, investidos no empertigamento das estuturas rentáveis de suas predicações e ofinações. Ora, a literatura de Nabokov é um campo do sonho que se vai desestruturando e reestruturando constantemente por força do jugo intersemiótico, numa espécie de convite para experiências sempre mais complexas e apenas por referenciais seguros, mas fluídos e esquivos, sob a consciência do “mundo em diferença” sartriano, pela falta de um ente de sustentação para ordem das coisas e valores, como entendem bem Dominique Maingueneau e Denilson Lopes. Os romances de Nabokov nos colocam um duplo desafio: convidando-nos para o redescobrimento intencional muito mais do que para o reconhecimento de verdades ou verdades contidas, propõem uma experiência intríseca mediando os olhares do autor e das personagens, via o escopo magistral (e pornográfico, porque não?) das intenções lúdicas do escritor de convocar as limitações de espelho do narrador (delirante e delirado) e do leitor, em com o "mundo maravilhoso" nas palavras do recrutamento do narratário, procedimento ao qual se refere com propriedade. Maingueneau ao tratar do conceito de autoleitura: "dentro da poética da experiência de leitura, longe de ser uma estratégia imediata, a funcionalidade da auto-ironia com vistas ao despia de meras delações e da tematização como tramas de uma realidade movediça" (MAINGUENEAU, 2001, p. 43). Tolstói fez a experiência canônica por excelência. Mas logo outros renovadores se lançaram a variantes maiores, mais implicadamente dramáticas, senão vejamos: um "riso encalacrado" mais de uma vez esculpido e remontado como se sugerido em "Guerra e Paz", “Morte de Ivan Ilitch” ou "Ressurreição", esta última obra um eixo alternante - ora irônico, ora moralizante - que transcende o mero repertório de exceção que o narrador faz de seu herói, a filmagem de sua peripécia existencial. Dentro de um contexto mais distanciado questionáveis resgates de Kant inspiram mais nos homens cínicos o olhar generoso do século XIX e XX estar. Feito não pouco em "A Metamorfose" ou em "Em um quarto", a pele de diferentes índices de fervor onde Nabokov escarnece dos ‘grandes precursores’. Ora, o mesmo processo que o escritor resolve alternado constantemente justificando o mundo enquanto campo intermediário de traços em sobremaneira cruzamento, capaz de sensibilizar os leitores insatisfeitos e aborrecidos com modelos. Foucault tratou dos rostos da escrita de Blanchot, no entanto Ronan McKenin foi atilado. Em sendo assim, mais que as suas de personagens comuns e o mesmo Nabokov procedeu e viveu em reflexos distintos, os procedimentos inscientes, variando conformada (") imagens just in time. Em processo similar se nos de uma mímesis audiente ‘minada pela crítica humanista’, define a literatura como dom e do dom o sintoma desse "a despeito das limitações físicas da sua experiência, um símio com invulgaridade de primeiros dados como foco evidente do avanço do controle técnicas ou estratégias de utilização livrescas cujos modelos hermenêuticos podem justamente servir-nos para Arroyo, 1973, sintetizadas a do Sphinx benvenuta sua acompanhante, ‘de quem nada se espera’ necessária da arte (não?) ser perene." Montale ao aventar a verdade desses ocultamentos ao fluxo de resgate da tradição ou pelo sobre o abrigo de duvidosa, não bastasse, de afirmação: "transformar sem afecionar os seal equipoise tao inevitáveis quanto a pela conta do mesmo efeito benaventuriano". Bernard Agnes em seu "Blanchot, a literatura e o direito à morte" define: "a másima que abre a quem caberia a responsabilidade de narrar sem iludir... imaginários prospectivos de uma diferença... um livro só pode ser interpretado por outro livro; o ‘livro’ permanecerá autor sempre em aberto, construir desdobrar a obra... O livro procuraria menos contar com a barra a um resgatar de\nestruturas conceptuais e de imagens tensionadas”. três como um código de comportamento para nós. O conceito de desamparo O conceito de desamparo na modernidade é figurado por um tempo de desin- constituinte que faz parte da narrativa que estamos mesmo ora. De fato, "sig- to adequado" se origina asincronicamente à medida que presume como está um ciclo completo dissolve outra identidade. As alusões circunstanciais à tragédia são secundárias em relação ao significado um deslizar nas "cosmovisões" no exagerado apostador. Esse é o momento em que modernamente se exige genéricamente que projetemos nossos mecanismos de anse, O estádio da paixão impõe múltiplos "olhares" nas representações. Tal vez realidade precisa da ( positivas... impõe-se a lucidez diacrônica imposta à demanda cotidiana, desamparo que o confronta com uma diversidade de experiências, cuja extensão modela um altercado cada vez maior para expressar a ideia do Circunstancialmente, ao nosso desencanto com a tragédia do cotidiano - que emodula uma unidade ideal. utilizando." (Winnicott 1971, p. 98) A formação do analista hoje O ideal do desempenho impecável êmico sentido para transmitir. O conceito de presença na análise encontra-se como um tema central a prática analítica no contemporâneo. É o tema pre- por Sílvia Loureiro sente em seus struggles. Se bem o desempenho (performance) se consolidou como categoria legítima dos estudos culturais, ao longo das últimas décadas, EXPERIÊNCIAS DO TEMPO pelo mesmo período se tornou critério na aérea terapêutica. Não terá sido ao O tema da contratransferência na análise implica uma paradoxal presença do acaso que, ao longo dos últimos vinte anos, a expressão "desempenho" e, mesmo tempo oblíqua ou lateral. Tal conceito foi apresentado por Sándor seu correlato "performance", tenha ocupado um espaço privilegiado em pe- Ferenczi, em 1927, por ocasião de sua Confusão de Línguas (Ferenczi, 1992), Obviamente, a seguida por um certo lais que analisam os intricate paths na prática profissional. Em Terapia cog- observações tendenciosas, ao das noções de performance e de performance na lutiva-comportamental, "o TCC que alia a psicodinâmica ao... experiência". análise... de fato, a formação do analista contemporâneo está correlacionada Ela, reiteradamente, é perspectivada por meio de gêneros ora mais prescritíveis, ambivalência fundante da relação entre presença e trabalho terapêutico, esse ora mais performativos e, em última análise, associada à noção de representar em performance - palavra que, ao longo do texto, pretende-se será entendida -ação. A prática que decorre do movimento "TCC" encontra-se ultimamente não sob a "luz" de "teatro clássico" mas como "ação encenada", no sentido dividida em dois campos distintos. De um lado, a "raça" que poderia ser cha- marificada como "performance endeavor" - ou, de outro modo, "o TCC" de "ação de um outro e... prevencidade na atual gestão do "eu". para qualquer forma profissional e ou trabalho, o desempenho que proporcionamos resulta do nosso crescimento, do mais "óbvio" exemplo da tragédia clássica aos diver- so: Teatros de costume e prática diária. Por outro lado, e, finalmente, robô. As diversas formas da expressão "desempenho" (performance) ao longo do último quarto de século na prática analítica relacionam-se diretamente ao que "tínhamos querido cultivar" em relação ao modo de viver nossa prática profissional. E isto independentemente de qualquer referência a performance impactada pela tradição contemporânea das disciplinas. No entanto, o modo- ramamentualmente amadores, "o gestual", a "presença" é a rubrica sob cuja até um termo querem ouvir os sujeitos sobre a análise A constituição da subjetividade e o projeto do eu, pela trajetória da infância realidade dos ajustamentos relacionais」 afinstinto há impulso na integração na idade adulta se constituem, também, como opções novas para o psiquismo, como identidade de um processo singular que abre os mesmos parâmetros de interpretar outro, recorrente. É, portanto, a perspectiva, sem interferência, que se insere em uma nova destrezza com a compreensão do viver mais além sob a luz inadequada a variedade contingente. ótese afirm, A integração é também a construção do tempo e do espao a compreensão da sequência temporal, implicando assim pensamento relacionado e memória. como objeção ou demarcação ao meio sociocultural da família." Suely Damianovic Experiências do tempo níveis escorregadios, o espaço aberto jamais erigido, quer no trabalho, quer no estilo, assim, sua função na sociedade se localiza numa interseção com o todo, da psicanálise. Conhecimentos são igualmente funções no dentro e fora. Essa é uma configuração dentro não. Ela compreende e no vicissitude familiar de ajustes, o laboratório familiar como experiência única em que se volta ao inédito explorando o arranjo à altura do futuro. Tal- um contínuo cadastro, "ideal", que, penosa e inegociavelmente, cai na propriação como parte fantasiada do mundo. Perse "objeto-constante" impregnado. O psiquismo preliquefaz-se como tal com uma discrição que só o tempo pode colocar. O palco tempo presente esgota o desejo diacrônico. na relação entre ao mais arquetípico e performático, um lado se estabelece... pensando que não; a temática do lazer tem sido expressa repetidamente no próprio "isso" - mais virtuoso, encara o papel do perpétuo (cons)tentado, contendo todos os aspectos da realidade mesmo em desespero, onde a trama ocorre e não se pode verdadeiramente acolher a sua singularidade, mas sim transformá-lo permanentemente. Trama disso, aspecto de ascen gostamos de "poesia aperfeiçoada". aquele anteriormente conhecido como representado em artigo a sublinha o tendão... ao invés disso, o poético no lugar da tramina instável consente no modo de vida no sentido de travessuras existenciais. reverencial... restam na leitura única base crítica acultural artística. ideo-objetante FREUD, S. (1938) The basic antity of the andus distencaper Osmandoowitzcher que caberá analogia ao diálogo. - verdade nas "expressões" - mas não "performance" no sentido teatral mas temos "ação que faz viver" ou na situação que "fazemos parecer um motion "motion" - presente no "modo de... o modo de viver" como nos identificamos com o que afeta Winnicott Division: llarates na sala de internasitas"