·
Fisioterapia ·
Anatomia
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
9
Terapia Assistida por Animais na Paralisia Cerebral - Estudo e Resultados
Anatomia
UMG
5
Atividade 1 - Cirurgia Bariatrica e Calculo Renal - Respostas Individuais
Anatomia
ESTACIO
1
Caso Clínico: Paciente com Síndrome Parkinsoniana e Meningioma Frontotemporal
Anatomia
FRASCE
2
Prova de Anatomia Humana
Anatomia
UMG
115
Anatomia Humana Básica - Ed. 2021
Anatomia
UNIFATECIE
31
Tratamento da Espasticidade - Revisão Atualizada com Abordagens Farmacológicas Fisioterápicas e Toxina Botulínica
Anatomia
CAM
1
Avaliação da Capacidade Funcional em Pacientes Pneumopatas e Cardiopatas
Anatomia
UNINOVE
1
Doencas da Aorta-Sindromes Aorticas Agudas-Causas Geneticas e Tumores
Anatomia
PUC
1
Ebook Neurofisiologia Aplicada a Fisioterapia - Unidades 1 e 2
Anatomia
UNIVERSO
Preview text
Análise cinesioanatômica e biomecânica dos Sistemas Articular Muscular e ósseo Atividades Confecção de Portfólio para Estudo sobre Muscular e ósseo abrangendo todos os conceitos dos respectivos sistemas e suas relações com a disciplina em estudo Tecido Muscular Fisiologia da contração muscular Fibra Muscular e Sarcômero Tecido Osseo Fisiologia da reparação do tecido ósseo Confecção de Portfólio sobre Alanvancas de Força Classificação e exemplificação dos tipos de alavancas com sistemas articulares do aparelho locomotor Valor e Critérios de Avaliação 30 pontos Critérios de Avaliação Tecido Muscular Fisiologia da contração muscular Fibra Muscular e Sarcômero Tecido Osseo Fisiologia da reparação do tecido ósseo Confecção de Portfólio sobre Alanvancas de Força Classificação e exemplificação dos tipos de alavancas com sistemas articulares do aparelho locomotor Valor e Critérios de Avaliação 30 pontos Critérios de Avaliação 1 Referencial Teórico 2 Correlação da atividade com os conteúdos aplicados na Disciplina 3 Sumário 4 Desenvolvimento e estrutura da atividade 5 Referências bibliográficas Conforme ABNT 6 Considerações Finais XX FACULDADE XX GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA XX PERÍODOXX XX INTEGRANTE XX PORTIFÓLIO PARA ESTUDO DA DISCIPLINA DE CINESIOLOGIA XX CIDADE XX 2022 XX INTEGRANTE XX PORTIFÓLIO PARA ESTUDO DA DISCIPLINA DE CINESIOLOGIA Avaliação Processual apresentada ao Curso de graduação em Fisioterapia turno XXXXX da faculdade XXXXXXX para a disciplina de Cinesiologia sob orientação do Prof XXXXXXXX XXCIDADEXX 2022 RESUMO O presente portfólio reúne uma análise dos principais conceitos relacionados ao aparelho locomotor humano desde sua anatomia fisiologia e aplicações correlacionadas a cinesiologia e biomecânica Ter um entendimento pleno e crítico sobre o aparelho locomotor é a base para estudantes das mais diversas áreas relacionadas a saúde dessa forma o objetivo principal a ser alcançado com a exposição do conhecimento adquirido ao longo do presente trabalho é demonstrar domínio sobre os temas abordados 1 sistema muscular e ósseo 2 alavancas de força e expor de maneira simplificada e entendível Palavras chaves Portfólio Sistema muscular Sistema ósseo Alavancas SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO5 2 DESENVOLVIMENTO E CONSIDERAÇÕES DE CADA ATIVIDADE6 21 Atividade 16 22 Atividade 26 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GERAIS6 1 INTRODUÇÃO Os sistemas integrados de ossos articulações e músculos formam a base funcional do aparelho locomotor Sabendo disso o entendimento da sua organização anatômica e funcional desde a mais simples até a mais complexa se torna indispensável para compreender as bases do movimento humano Os ossos compreendem a parte rígida passiva porém altamente especializada de órgãos do tecido ósseo O tecido ósseo como um todo possui propriedades individuais para manutenção própria e possui funções integradas ao organismo como suporte proteção de estruturas base para movimento homeostasia mineral produção de células sanguíneas e armazenamento de triglicerídeos contudo não funcionam sozinhos sem um sistema integrado por junções e elementos dinâmicos para realizar o movimento Por sua vez os elementos de junção como as articulações unem os ossos entre si por encaixes de superfície óssea em conjunto à elementos não contrateis que consolidam de forma diferente cada junção os estabilizadores estáticos como cápsulas articulares ligamentos tendões entre outros elementos anatômicos que conferem congruência articular Entretanto para que haja o movimento propriamente dito são necessários elementos dinâmicos que unam diferentes segmentos ósseos exerçam força ativa e interajam diretamente com as forças externas além de estabilizar as junções ósseas durante a realização de movimentos angulares Para essa função possuímos o sistema muscular que possui as capacidades necessárias como parte especializada de seu tecido Embora esse seja a base do entendimento geral do funcionamento do aparelho locomotor fazse necessário a investigação detalhada de cada sistema a fim de compreender como cada propriedade dos diferentes sistemas que o compõem chegam ao resultado final o movimento 2 DESENVOLVIMENTO E CONSIDERAÇÕES DE CADA ATIVIDADE 21 Atividade 1 22Atividade 2 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GERAIS 1 NEUMANN Donald A Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético Fundamentos para Reabilitação Rio de Janeiro Grupo GEN 2018 2 HOUGLUM Peggy A BERTOTI Dolores B Cinesiologia Clínica de Brunnstrom Barueri SP Editora Manole 2014 3 Gerard T Corpo Humano Fundamentos de anatomia e fisiologia 4ed Artmed 2000 4 HALL John E GUYTON Arthur C Guyton Hall Fundamentos de Fisiologia Rio de Janeiro Grupo GEN 2017 5 Judas Fernando e outros Estrutura e dinâmica do tecido ósseo 2012 6 SILVERTHORN Dee U Fisiologia Humana Porto Alegre 7ed Grupo A 2017 ATIVIDADE 1 1TECIDO MUSCULAR 11Propriedades do tecido muscular O tecido muscular possui as capacidades necessárias como parte especializada de seu tecido para exercer as funções esperadas como movimento estabilidade dinâmica produção de calor corporal e sustentação do corpo as quais somente são exercidas devido a ação intrínseca das suas propriedades Dessa maneira as propriedades dos tecidos musculares são um conglomerado de características que em conjunto transformam energia química em mecânica sendo assim a irritabilidade eou excitabilidade corresponde a propriedade do músculo reagir a estímulos químicos mecânicos ou elétricos desenvolvendo tensão a contratilidade por sua vez é a propriedade muscular de encurtarse como resultado a um estímulo externo sendo única do tecido muscular outra propriedade importante é a extensibilidade a qual diz respeito a capacidade do musculo se alongas chegando além do seu comprimento de repouso passivamente e por fim a elasticidade é a capacidade do musculo de retornar a sua conformidade após estímulos 12 Estruturas anatômicas Ao estudarmos anatomia microscópica devemos sempre considerar a estrutura muscular individual desde sua organização mais simples à mais complexa Figura 1 Desta forma o músculo é composto em sua organização macroscópica pelo ventre muscular a porção espessa com proeminência variável entre os músculos a qual possui tecido fibrosos que reveste a parte externa do músculo transmite a tensão muscular para o osso o Epimísio Figura 1 esquema organizacional das estruturas que compõem o tecido muscular Fonte SILVERTHORN 2017 Em nível organizacional os músculos também possuem fascículos que são compartimento com agregado de fibras musculares organizadas o qual é revestido por uma bainha conjuntiva o perimísio que tem como função a proteção e serve como via de passagem de nervos e vasos sanguíneos Já me nível individual as fibras musculares são as células especializadas do músculo esquelético agregadas em uma estrutura longa e cilíndrica revestidas pelo endomísio bainha muito fina que possui função de revestimento e via de nutrição e inervação Situada abaixo do endomísio há a membrana plasmática da fibra muscular o sarcolema a qual é ramificada por toda extensão do músculo é um guia da inervação até a unidade contrátil do musculo Figura 2 estrutura do sarcômero Fonte Autoria própria Por fim no nível funcional microscópico possuímos o sarcômero Figura 2 que corresponde a unidade contrátil dos músculos estrutura responsável por promover tensão essa região é composta ainda de miofibrilas um agregado de filamentos de proteínas contráteis a actina filamentos finos da banda I e miosina Filamentos grossos da banda A delimitado por 2 linhas Z 13Fisiologia da contração muscular A contração muscular tem um mecanismo sequencial o qual tem início quando um potencial se propaga de um neurônio motor até a fibra muscular esse impulso é transmitido para a placa motora através de neurotransmissores do tipo Acetilcolina A acetilcolina quando difundida na membrana muscular faz com que aumente a permeabilidade da membrana ao sódio causando a despolarização da membrana muscular e desencadeando o potencial de ação O potencial de ação então se propaga pela membrana da fibra muscular fazendo com que o retículo sarcoplasmático libere íons cálcio para dentro do sarcoplasma os íons de cálcio irão realizar a quebra do complexo troponinatropomiosina o íon de cálcio se liga a troponina quando há essa quebra a atração entre os filamentos de actina e miosina das miofibrilas faz com que esses filamentos escorreguem conjuntamente caracterizando o processo contrátil O desligamento da conexão entre os íons de cálcio e troponina faz com que o musculo relaxe e retorne a posição inicial Figura 3 esquema da fisiologia muscular Fonte autoria própria 14Tipos de contração muscular A contração muscular é a ação mais primária que o músculo executa para realizar controlar ou evitar movimentos essa capacidade é diretamente relacionada à sua fisiologia geral Contudo possui diferentes classificação quanto a manutenção da contração sendo isométrica ou isotônicas As contrações isométricas apresentamse de forma estática desenvolvese tensão mas não há mudança angular na articulação são utilizadas para fins estabilizadores Figura 4 Demonstração da contração isométrica As contrações isotônicas apresentamse de forma dinâmica ou seja desenvolvese tensão que irá alterar a angulação nas articulações desta forma são subclassificadas de acordo com sua ação específica sendo a ação concêntrica capaz de produzir tensão muscular ao gerar encurtamento angular na articulação essa contração vence a resistência externa imposta Já na ação excêntrica o alongamento muscular devido a uma tensão ativa produzida gera tensão gradativa em resposta à resistência imposta Figura 5 Demonstração da contração isotônica em ação concêntrica e excêntrica respectivamente 2 TECIDO ÓSSEO 21 Mecânica da remodelação óssea Segundo JUDAS 2012 os ossos são estruturas plásticas altamente dinâmicas que durante toda a vida do organismo estão em permanente remodelação A remodelação óssea consiste num mecanismo de substituição ou reconstrução de áreas de tecido ósseo de modo a preservar a sua integridade otimizar a sua função e prevenir a sua degradação Dessa forma o processo de remodelação ocorre intimamente relacionado as forças aplicadas mediantes estímulos esternos como defendidos pela Lei de Wolff que diz que a velocidade do processo de modelagem e remodelagem passam a ser praticamente iguais após a maturidade contudo com o aporte nutricional e exercício físico regular a massa óssea pode vir a aumentar esse conceito de adaptação óssea afirma que o osso de uma pessoa saudável se adapta as cargas impostas ou seja um osso sem estímulos tende a enfraquecer um dos estímulos mais conhecidos e encorajados nesse processo é a atividade física que irá promover respostas hormonais que regulam o equilíbrio do cálcio no organismo dentro influencia em outros sistemas integrados além de também promover a ação celular do tecido ósseo Em nível celular há a constante remoção do osso é realizada pelos osteoclastos células especializadas que se originam da medula óssea que trabalham em contrapartida a deposição e modelação de tecido pelos osteblastos Há também os fibroblastos primitivos essenciais para o reparo do osso fraturado originamse do periósteo e endósteo e dos tecidos perivasculares presentes nos canais vasculares ósseos Dentre todos os tecidos envolvidos nas articulações o osso tem a melhor capacidade para remodelação reparação e regeneração Além disso o comportamento mecânico do tecido também deve ser levado em conta como resultado desse processo de remodelação pois caso o mesmo não seja capaz de suportar e dissipar cargas corretamente além das zonas elásticas e plásticas pode causar descontinuidade do tecido e necessitar que outro mecanismo de remodelagem entre em ação o processo de reparação 22 Fisiologia da reparação do tecido ósseo A reparação é um processo que advém de uma perda de continuidade do tecido ósseo o qual envolve a fase reativa a fase de reparação e a fase de remodelação A fase reativa corresponde a fase inflamatória inicial que dura algumas semanas a qual apresenta o extravasamento de sangue advindos dos vasos sanguíneos rompidos ao redor da fratura chamado de hematoma na fratura quando coagulado dessa maneira sem a chegada de nutrientes as células circunvizinhas morrem o que produz resíduos celulares que desencadeiam respostas inflamatórias como edema e migração celular de células fagocitárias além de intenso trabalho das células osclásticas para remover o tecido morto eou danificado ao redor da fratura A fase de reparação pode ser dividida em duas a fase de formação de calo fibrocartilaginoso e a formação de calo ósseo Na formação de calo fibrocartilaginoso ou calo mole dura por cerca de 3 semanas há a angiogênese dos vasos sanguíneos que possibilitam o início do processo de migração de celular fibroblásticas dos periósteos para que nessa região os condrócitos em conjunto a fibras de colágeno possam iniciar a produção de fibrocartilagem Essa fibrocartilagem se caracteriza como a massa de tecido de reparação sem a ação mineral mas que é a base para a próxima fase do processo Já na formação do calo ósseo é a fase mais longa do processo de reparação onde as células já osteogênicas se desenvolvem em osteoblastos que começam a deposição de matriz para formação de osso esponjoso essa matriz se une as porções dos fragmentos ósseos originais passando a se tornar com aspecto mais rígido chamado assim de calo duro Por fim o reparo da fratura corresponde a remodelação do calo ósseo onde os osteoclastos gradativamente reabsorvem os fragmentos originais e substitui o osso esponjoso pelo compacto na periferia da fratura Contudo ainda permanece uma área espessada na superfície do osso o que evidencia uma fratura consolidada por mais que o processo de reparo seja completo 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final deste trabalho podese inferir que o entendimento funcional das unidades musculares e ósseas se complementam em processo de manutenção geração e respostas a forças exercidas por meio externo e até mesmo em interações intrínsecas E até mesmo demonstra que em vias reativas que há diferentes respostas para diferentes tipos de estímulos advindos tanto para sistemas musculares quanto ósseo inclusive possuindo mecanismos próprios de reparação como em caso de estímulos nocivos ou com respostas agressivas ao organismo como citado as fraturas no sistema ósseo tudo isso para garantir a integridade e funcionamento correto do organismo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 NEUMANN Donald A Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético Fundamentos para Reabilitação Rio de Janeiro Grupo GEN 2018 2 HOUGLUM Peggy A BERTOTI Dolores B Cinesiologia Clínica de Brunnstrom Barueri SP Editora Manole 2014 3 Gerard T Corpo Humano Fundamentos de anatomia e fisiologia 4ed Artmed 2000 4 HALL John E GUYTON Arthur C Guyton Hall Fundamentos de Fisiologia Rio de Janeiro Grupo GEN 2017 5 Judas Fernando e outros Estrutura e dinâmica do tecido ósseo 2012 6 SILVERTHORN Dee U Fisiologia Humana Porto Alegre 7ed Grupo A 2017 Banda I miofibrila Banda I sarcômero miosina Actina Zona H Banda A Linha Z RECADO Olá espero que o trabalho tenha ficado do seu agrado Na sua solicitação o documento foi enviado via WORD para futuras edições caso ache necessário A formatação segue o padrão ABNT as referências utilizadas estão abaixo de cada trabalho além disso como pedido na atividade 1 tem o desenho anexado ao trabalho e também anexei à parte anexei os elementos pré textuais que já haviam sido construídos antes do retorno com a necessidade de não ser uma construção de portfólio para o caso de querer utilizar Qualquer dúvida pode me contatar pelo suporte pelo ID do pedido nós gurus não sabemos para quem esta resolução irá Atenciosamente seu GURU ATIVIDADE 2 ALAVANCAS 1CONCEITO O corpo humano é composto por um sistema integrado de alavancas anatômicas que permitem uma organização das forças biomecânicas responsáveis pela realização dos movimentos Alavanca é uma haste rígida que move ao redor do de um eixo com função de desempenhar trabalho mecânico Segundo NEUMANN 2018 distância perpendicular entre o eixo de rotação da articulação e a força é chamada de braço de momento e o produto de uma força e seu braço de momento produz Um torque pode ser considerado como um equivalente rotatório a uma força 11 Componentes Como todo sistema as alavancas possuem seus componentes próprios sendo eles o eixo de rotação que equivale a um ponto de rotação em torno do qual a alavanca se move o braço de força ou esforço aplicado para gerar movimento na alavanca braço de resistência que é a carga ou peso imposto pela alavanca Em aplicação os elementos no corpo humano que representam as alavancas são as articulações como eixo os músculos como braço de força os ossos representando a barra ou haste e o braço de resistência representado o objeto a ser deslocado Existem com base na localização e ação mecânica dos elementos que compõem as alavancas três tipos alavancas de primeira classe ou interfixa alavancas de segunda classe ou interresistente e alavancas de terceira classe ou interpotente 2TIPOS 21 Alavancas de primeira classe ou interfixa A localização dos elementos desta alavanca se dá com o eixo no centro entre a força e a resistência por isso também pode ser chamada de interfixa Figura1 Possuindo como objetivo mecânico de ação produzir movimentos equilibrados devido a força e resistência estarem equidistantes ao eixo podendo se anular Figura 1 representação gráfica da alavanca interfixa Fonte Neumann No corpo humano um exemplo desse tipo de alavanca é a articulação atlanto occipital e os músculos extensores de cabeça e pescoço que controlam a postura da cabeça no plano sagital Figura 2 Figura 2 representação da alavanca ilustrada pelos músculos do pescoço Nas alavancas de primeira classe as forças internas e externas agem tipicamente em sentidos lineares semelhantes embora produzam torques em sentidos rotativos opostos 22 Alavancas de segunda classe ou interresistente A localização dos elementos desta alavanca se dá através da resistência encontra se no centro entre o eixo e a força por isso também pode ser chamada de inter resistente Figura 3 Figura 3 representação gráfica da alavanca interresistente Fonte Neumann Possuindo como objetivo mecânico produzir movimentos de força uma vez que o braço de força é maior que o braço de resistência isto é medido pela distância eixo localização pontual possuindo desta maneira uma maior vantagem mecânica pois é capaz de mover uma grande resistência com menor força aplicada No corpo humano um exemplo é a articulação do tornozelo ao realizar a flexão plantar Figura 4 Figura 4 representação da alavanca ilustrada pela articulação do tornozelo Nas alavancas de segunda classe embora sejam poucas podese ver o claro exemplo de vantagem mecânica onde a força necessária para movimentar uma resistência é menor do que a resistência 23 Alavancas de terceira classe ou interpotente A localização dos elementos desta alavanca se dá com a força encontrandose no centro entre o eixo e a resistência por isso também pode ser chamada de interpotente Figura 5 Figura 5 representação gráfica da alavanca interpotente Fonte Neumann Possui desta forma o objetivo mecânico de produzir velocidade e amplitude de movimento essa alavanca faz com que o corpo utilize mais força para deslocar um objeto devido à distância eixolocalização pontual essa alavanca é ideal para o fortalecimento No corpo humano um exemplo é o sistema de articulação do cotovelo ao realizar sua flexão Figura 6 Figura 6 representação da alavanca ilustrada pela flexão do cotovelo As alavancas de terceira classe é a alavanca mais comum no corpo humano entretanto não apresenta muita vantagem mecânica pois a força necessária para movimentar uma resistência é maior do que a resistência 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a realização deste trabalho podese concluir que os sistemas de alavancas do corpo humano promovem interações com o meio externo por meio do movimento sendo essa uma das bases do entendimento geral do funcionamento do aparelho locomotor O entendimento da ação de resistência eou potência nos permite pensar em como agir como facilitadores ou dificultadores do movimento quando se olhar principalmente para sua aplicação biomecânica em exercícios terapêuticos na fisioterapia em que quando mais próxima a resistência do eixo maior a vantagem mecânica da haste e menor a força empregada para gerar o movimento desejado REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 NEUMANN Donald A Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético Fundamentos para Reabilitação Rio de Janeiro Grupo GEN 2018 2 HOUGLUM Peggy A BERTOTI Dolores B Cinesiologia Clínica de Brunnstrom Barueri SP Editora Manole 2014
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
9
Terapia Assistida por Animais na Paralisia Cerebral - Estudo e Resultados
Anatomia
UMG
5
Atividade 1 - Cirurgia Bariatrica e Calculo Renal - Respostas Individuais
Anatomia
ESTACIO
1
Caso Clínico: Paciente com Síndrome Parkinsoniana e Meningioma Frontotemporal
Anatomia
FRASCE
2
Prova de Anatomia Humana
Anatomia
UMG
115
Anatomia Humana Básica - Ed. 2021
Anatomia
UNIFATECIE
31
Tratamento da Espasticidade - Revisão Atualizada com Abordagens Farmacológicas Fisioterápicas e Toxina Botulínica
Anatomia
CAM
1
Avaliação da Capacidade Funcional em Pacientes Pneumopatas e Cardiopatas
Anatomia
UNINOVE
1
Doencas da Aorta-Sindromes Aorticas Agudas-Causas Geneticas e Tumores
Anatomia
PUC
1
Ebook Neurofisiologia Aplicada a Fisioterapia - Unidades 1 e 2
Anatomia
UNIVERSO
Preview text
Análise cinesioanatômica e biomecânica dos Sistemas Articular Muscular e ósseo Atividades Confecção de Portfólio para Estudo sobre Muscular e ósseo abrangendo todos os conceitos dos respectivos sistemas e suas relações com a disciplina em estudo Tecido Muscular Fisiologia da contração muscular Fibra Muscular e Sarcômero Tecido Osseo Fisiologia da reparação do tecido ósseo Confecção de Portfólio sobre Alanvancas de Força Classificação e exemplificação dos tipos de alavancas com sistemas articulares do aparelho locomotor Valor e Critérios de Avaliação 30 pontos Critérios de Avaliação Tecido Muscular Fisiologia da contração muscular Fibra Muscular e Sarcômero Tecido Osseo Fisiologia da reparação do tecido ósseo Confecção de Portfólio sobre Alanvancas de Força Classificação e exemplificação dos tipos de alavancas com sistemas articulares do aparelho locomotor Valor e Critérios de Avaliação 30 pontos Critérios de Avaliação 1 Referencial Teórico 2 Correlação da atividade com os conteúdos aplicados na Disciplina 3 Sumário 4 Desenvolvimento e estrutura da atividade 5 Referências bibliográficas Conforme ABNT 6 Considerações Finais XX FACULDADE XX GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA XX PERÍODOXX XX INTEGRANTE XX PORTIFÓLIO PARA ESTUDO DA DISCIPLINA DE CINESIOLOGIA XX CIDADE XX 2022 XX INTEGRANTE XX PORTIFÓLIO PARA ESTUDO DA DISCIPLINA DE CINESIOLOGIA Avaliação Processual apresentada ao Curso de graduação em Fisioterapia turno XXXXX da faculdade XXXXXXX para a disciplina de Cinesiologia sob orientação do Prof XXXXXXXX XXCIDADEXX 2022 RESUMO O presente portfólio reúne uma análise dos principais conceitos relacionados ao aparelho locomotor humano desde sua anatomia fisiologia e aplicações correlacionadas a cinesiologia e biomecânica Ter um entendimento pleno e crítico sobre o aparelho locomotor é a base para estudantes das mais diversas áreas relacionadas a saúde dessa forma o objetivo principal a ser alcançado com a exposição do conhecimento adquirido ao longo do presente trabalho é demonstrar domínio sobre os temas abordados 1 sistema muscular e ósseo 2 alavancas de força e expor de maneira simplificada e entendível Palavras chaves Portfólio Sistema muscular Sistema ósseo Alavancas SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO5 2 DESENVOLVIMENTO E CONSIDERAÇÕES DE CADA ATIVIDADE6 21 Atividade 16 22 Atividade 26 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GERAIS6 1 INTRODUÇÃO Os sistemas integrados de ossos articulações e músculos formam a base funcional do aparelho locomotor Sabendo disso o entendimento da sua organização anatômica e funcional desde a mais simples até a mais complexa se torna indispensável para compreender as bases do movimento humano Os ossos compreendem a parte rígida passiva porém altamente especializada de órgãos do tecido ósseo O tecido ósseo como um todo possui propriedades individuais para manutenção própria e possui funções integradas ao organismo como suporte proteção de estruturas base para movimento homeostasia mineral produção de células sanguíneas e armazenamento de triglicerídeos contudo não funcionam sozinhos sem um sistema integrado por junções e elementos dinâmicos para realizar o movimento Por sua vez os elementos de junção como as articulações unem os ossos entre si por encaixes de superfície óssea em conjunto à elementos não contrateis que consolidam de forma diferente cada junção os estabilizadores estáticos como cápsulas articulares ligamentos tendões entre outros elementos anatômicos que conferem congruência articular Entretanto para que haja o movimento propriamente dito são necessários elementos dinâmicos que unam diferentes segmentos ósseos exerçam força ativa e interajam diretamente com as forças externas além de estabilizar as junções ósseas durante a realização de movimentos angulares Para essa função possuímos o sistema muscular que possui as capacidades necessárias como parte especializada de seu tecido Embora esse seja a base do entendimento geral do funcionamento do aparelho locomotor fazse necessário a investigação detalhada de cada sistema a fim de compreender como cada propriedade dos diferentes sistemas que o compõem chegam ao resultado final o movimento 2 DESENVOLVIMENTO E CONSIDERAÇÕES DE CADA ATIVIDADE 21 Atividade 1 22Atividade 2 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GERAIS 1 NEUMANN Donald A Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético Fundamentos para Reabilitação Rio de Janeiro Grupo GEN 2018 2 HOUGLUM Peggy A BERTOTI Dolores B Cinesiologia Clínica de Brunnstrom Barueri SP Editora Manole 2014 3 Gerard T Corpo Humano Fundamentos de anatomia e fisiologia 4ed Artmed 2000 4 HALL John E GUYTON Arthur C Guyton Hall Fundamentos de Fisiologia Rio de Janeiro Grupo GEN 2017 5 Judas Fernando e outros Estrutura e dinâmica do tecido ósseo 2012 6 SILVERTHORN Dee U Fisiologia Humana Porto Alegre 7ed Grupo A 2017 ATIVIDADE 1 1TECIDO MUSCULAR 11Propriedades do tecido muscular O tecido muscular possui as capacidades necessárias como parte especializada de seu tecido para exercer as funções esperadas como movimento estabilidade dinâmica produção de calor corporal e sustentação do corpo as quais somente são exercidas devido a ação intrínseca das suas propriedades Dessa maneira as propriedades dos tecidos musculares são um conglomerado de características que em conjunto transformam energia química em mecânica sendo assim a irritabilidade eou excitabilidade corresponde a propriedade do músculo reagir a estímulos químicos mecânicos ou elétricos desenvolvendo tensão a contratilidade por sua vez é a propriedade muscular de encurtarse como resultado a um estímulo externo sendo única do tecido muscular outra propriedade importante é a extensibilidade a qual diz respeito a capacidade do musculo se alongas chegando além do seu comprimento de repouso passivamente e por fim a elasticidade é a capacidade do musculo de retornar a sua conformidade após estímulos 12 Estruturas anatômicas Ao estudarmos anatomia microscópica devemos sempre considerar a estrutura muscular individual desde sua organização mais simples à mais complexa Figura 1 Desta forma o músculo é composto em sua organização macroscópica pelo ventre muscular a porção espessa com proeminência variável entre os músculos a qual possui tecido fibrosos que reveste a parte externa do músculo transmite a tensão muscular para o osso o Epimísio Figura 1 esquema organizacional das estruturas que compõem o tecido muscular Fonte SILVERTHORN 2017 Em nível organizacional os músculos também possuem fascículos que são compartimento com agregado de fibras musculares organizadas o qual é revestido por uma bainha conjuntiva o perimísio que tem como função a proteção e serve como via de passagem de nervos e vasos sanguíneos Já me nível individual as fibras musculares são as células especializadas do músculo esquelético agregadas em uma estrutura longa e cilíndrica revestidas pelo endomísio bainha muito fina que possui função de revestimento e via de nutrição e inervação Situada abaixo do endomísio há a membrana plasmática da fibra muscular o sarcolema a qual é ramificada por toda extensão do músculo é um guia da inervação até a unidade contrátil do musculo Figura 2 estrutura do sarcômero Fonte Autoria própria Por fim no nível funcional microscópico possuímos o sarcômero Figura 2 que corresponde a unidade contrátil dos músculos estrutura responsável por promover tensão essa região é composta ainda de miofibrilas um agregado de filamentos de proteínas contráteis a actina filamentos finos da banda I e miosina Filamentos grossos da banda A delimitado por 2 linhas Z 13Fisiologia da contração muscular A contração muscular tem um mecanismo sequencial o qual tem início quando um potencial se propaga de um neurônio motor até a fibra muscular esse impulso é transmitido para a placa motora através de neurotransmissores do tipo Acetilcolina A acetilcolina quando difundida na membrana muscular faz com que aumente a permeabilidade da membrana ao sódio causando a despolarização da membrana muscular e desencadeando o potencial de ação O potencial de ação então se propaga pela membrana da fibra muscular fazendo com que o retículo sarcoplasmático libere íons cálcio para dentro do sarcoplasma os íons de cálcio irão realizar a quebra do complexo troponinatropomiosina o íon de cálcio se liga a troponina quando há essa quebra a atração entre os filamentos de actina e miosina das miofibrilas faz com que esses filamentos escorreguem conjuntamente caracterizando o processo contrátil O desligamento da conexão entre os íons de cálcio e troponina faz com que o musculo relaxe e retorne a posição inicial Figura 3 esquema da fisiologia muscular Fonte autoria própria 14Tipos de contração muscular A contração muscular é a ação mais primária que o músculo executa para realizar controlar ou evitar movimentos essa capacidade é diretamente relacionada à sua fisiologia geral Contudo possui diferentes classificação quanto a manutenção da contração sendo isométrica ou isotônicas As contrações isométricas apresentamse de forma estática desenvolvese tensão mas não há mudança angular na articulação são utilizadas para fins estabilizadores Figura 4 Demonstração da contração isométrica As contrações isotônicas apresentamse de forma dinâmica ou seja desenvolvese tensão que irá alterar a angulação nas articulações desta forma são subclassificadas de acordo com sua ação específica sendo a ação concêntrica capaz de produzir tensão muscular ao gerar encurtamento angular na articulação essa contração vence a resistência externa imposta Já na ação excêntrica o alongamento muscular devido a uma tensão ativa produzida gera tensão gradativa em resposta à resistência imposta Figura 5 Demonstração da contração isotônica em ação concêntrica e excêntrica respectivamente 2 TECIDO ÓSSEO 21 Mecânica da remodelação óssea Segundo JUDAS 2012 os ossos são estruturas plásticas altamente dinâmicas que durante toda a vida do organismo estão em permanente remodelação A remodelação óssea consiste num mecanismo de substituição ou reconstrução de áreas de tecido ósseo de modo a preservar a sua integridade otimizar a sua função e prevenir a sua degradação Dessa forma o processo de remodelação ocorre intimamente relacionado as forças aplicadas mediantes estímulos esternos como defendidos pela Lei de Wolff que diz que a velocidade do processo de modelagem e remodelagem passam a ser praticamente iguais após a maturidade contudo com o aporte nutricional e exercício físico regular a massa óssea pode vir a aumentar esse conceito de adaptação óssea afirma que o osso de uma pessoa saudável se adapta as cargas impostas ou seja um osso sem estímulos tende a enfraquecer um dos estímulos mais conhecidos e encorajados nesse processo é a atividade física que irá promover respostas hormonais que regulam o equilíbrio do cálcio no organismo dentro influencia em outros sistemas integrados além de também promover a ação celular do tecido ósseo Em nível celular há a constante remoção do osso é realizada pelos osteoclastos células especializadas que se originam da medula óssea que trabalham em contrapartida a deposição e modelação de tecido pelos osteblastos Há também os fibroblastos primitivos essenciais para o reparo do osso fraturado originamse do periósteo e endósteo e dos tecidos perivasculares presentes nos canais vasculares ósseos Dentre todos os tecidos envolvidos nas articulações o osso tem a melhor capacidade para remodelação reparação e regeneração Além disso o comportamento mecânico do tecido também deve ser levado em conta como resultado desse processo de remodelação pois caso o mesmo não seja capaz de suportar e dissipar cargas corretamente além das zonas elásticas e plásticas pode causar descontinuidade do tecido e necessitar que outro mecanismo de remodelagem entre em ação o processo de reparação 22 Fisiologia da reparação do tecido ósseo A reparação é um processo que advém de uma perda de continuidade do tecido ósseo o qual envolve a fase reativa a fase de reparação e a fase de remodelação A fase reativa corresponde a fase inflamatória inicial que dura algumas semanas a qual apresenta o extravasamento de sangue advindos dos vasos sanguíneos rompidos ao redor da fratura chamado de hematoma na fratura quando coagulado dessa maneira sem a chegada de nutrientes as células circunvizinhas morrem o que produz resíduos celulares que desencadeiam respostas inflamatórias como edema e migração celular de células fagocitárias além de intenso trabalho das células osclásticas para remover o tecido morto eou danificado ao redor da fratura A fase de reparação pode ser dividida em duas a fase de formação de calo fibrocartilaginoso e a formação de calo ósseo Na formação de calo fibrocartilaginoso ou calo mole dura por cerca de 3 semanas há a angiogênese dos vasos sanguíneos que possibilitam o início do processo de migração de celular fibroblásticas dos periósteos para que nessa região os condrócitos em conjunto a fibras de colágeno possam iniciar a produção de fibrocartilagem Essa fibrocartilagem se caracteriza como a massa de tecido de reparação sem a ação mineral mas que é a base para a próxima fase do processo Já na formação do calo ósseo é a fase mais longa do processo de reparação onde as células já osteogênicas se desenvolvem em osteoblastos que começam a deposição de matriz para formação de osso esponjoso essa matriz se une as porções dos fragmentos ósseos originais passando a se tornar com aspecto mais rígido chamado assim de calo duro Por fim o reparo da fratura corresponde a remodelação do calo ósseo onde os osteoclastos gradativamente reabsorvem os fragmentos originais e substitui o osso esponjoso pelo compacto na periferia da fratura Contudo ainda permanece uma área espessada na superfície do osso o que evidencia uma fratura consolidada por mais que o processo de reparo seja completo 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final deste trabalho podese inferir que o entendimento funcional das unidades musculares e ósseas se complementam em processo de manutenção geração e respostas a forças exercidas por meio externo e até mesmo em interações intrínsecas E até mesmo demonstra que em vias reativas que há diferentes respostas para diferentes tipos de estímulos advindos tanto para sistemas musculares quanto ósseo inclusive possuindo mecanismos próprios de reparação como em caso de estímulos nocivos ou com respostas agressivas ao organismo como citado as fraturas no sistema ósseo tudo isso para garantir a integridade e funcionamento correto do organismo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 NEUMANN Donald A Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético Fundamentos para Reabilitação Rio de Janeiro Grupo GEN 2018 2 HOUGLUM Peggy A BERTOTI Dolores B Cinesiologia Clínica de Brunnstrom Barueri SP Editora Manole 2014 3 Gerard T Corpo Humano Fundamentos de anatomia e fisiologia 4ed Artmed 2000 4 HALL John E GUYTON Arthur C Guyton Hall Fundamentos de Fisiologia Rio de Janeiro Grupo GEN 2017 5 Judas Fernando e outros Estrutura e dinâmica do tecido ósseo 2012 6 SILVERTHORN Dee U Fisiologia Humana Porto Alegre 7ed Grupo A 2017 Banda I miofibrila Banda I sarcômero miosina Actina Zona H Banda A Linha Z RECADO Olá espero que o trabalho tenha ficado do seu agrado Na sua solicitação o documento foi enviado via WORD para futuras edições caso ache necessário A formatação segue o padrão ABNT as referências utilizadas estão abaixo de cada trabalho além disso como pedido na atividade 1 tem o desenho anexado ao trabalho e também anexei à parte anexei os elementos pré textuais que já haviam sido construídos antes do retorno com a necessidade de não ser uma construção de portfólio para o caso de querer utilizar Qualquer dúvida pode me contatar pelo suporte pelo ID do pedido nós gurus não sabemos para quem esta resolução irá Atenciosamente seu GURU ATIVIDADE 2 ALAVANCAS 1CONCEITO O corpo humano é composto por um sistema integrado de alavancas anatômicas que permitem uma organização das forças biomecânicas responsáveis pela realização dos movimentos Alavanca é uma haste rígida que move ao redor do de um eixo com função de desempenhar trabalho mecânico Segundo NEUMANN 2018 distância perpendicular entre o eixo de rotação da articulação e a força é chamada de braço de momento e o produto de uma força e seu braço de momento produz Um torque pode ser considerado como um equivalente rotatório a uma força 11 Componentes Como todo sistema as alavancas possuem seus componentes próprios sendo eles o eixo de rotação que equivale a um ponto de rotação em torno do qual a alavanca se move o braço de força ou esforço aplicado para gerar movimento na alavanca braço de resistência que é a carga ou peso imposto pela alavanca Em aplicação os elementos no corpo humano que representam as alavancas são as articulações como eixo os músculos como braço de força os ossos representando a barra ou haste e o braço de resistência representado o objeto a ser deslocado Existem com base na localização e ação mecânica dos elementos que compõem as alavancas três tipos alavancas de primeira classe ou interfixa alavancas de segunda classe ou interresistente e alavancas de terceira classe ou interpotente 2TIPOS 21 Alavancas de primeira classe ou interfixa A localização dos elementos desta alavanca se dá com o eixo no centro entre a força e a resistência por isso também pode ser chamada de interfixa Figura1 Possuindo como objetivo mecânico de ação produzir movimentos equilibrados devido a força e resistência estarem equidistantes ao eixo podendo se anular Figura 1 representação gráfica da alavanca interfixa Fonte Neumann No corpo humano um exemplo desse tipo de alavanca é a articulação atlanto occipital e os músculos extensores de cabeça e pescoço que controlam a postura da cabeça no plano sagital Figura 2 Figura 2 representação da alavanca ilustrada pelos músculos do pescoço Nas alavancas de primeira classe as forças internas e externas agem tipicamente em sentidos lineares semelhantes embora produzam torques em sentidos rotativos opostos 22 Alavancas de segunda classe ou interresistente A localização dos elementos desta alavanca se dá através da resistência encontra se no centro entre o eixo e a força por isso também pode ser chamada de inter resistente Figura 3 Figura 3 representação gráfica da alavanca interresistente Fonte Neumann Possuindo como objetivo mecânico produzir movimentos de força uma vez que o braço de força é maior que o braço de resistência isto é medido pela distância eixo localização pontual possuindo desta maneira uma maior vantagem mecânica pois é capaz de mover uma grande resistência com menor força aplicada No corpo humano um exemplo é a articulação do tornozelo ao realizar a flexão plantar Figura 4 Figura 4 representação da alavanca ilustrada pela articulação do tornozelo Nas alavancas de segunda classe embora sejam poucas podese ver o claro exemplo de vantagem mecânica onde a força necessária para movimentar uma resistência é menor do que a resistência 23 Alavancas de terceira classe ou interpotente A localização dos elementos desta alavanca se dá com a força encontrandose no centro entre o eixo e a resistência por isso também pode ser chamada de interpotente Figura 5 Figura 5 representação gráfica da alavanca interpotente Fonte Neumann Possui desta forma o objetivo mecânico de produzir velocidade e amplitude de movimento essa alavanca faz com que o corpo utilize mais força para deslocar um objeto devido à distância eixolocalização pontual essa alavanca é ideal para o fortalecimento No corpo humano um exemplo é o sistema de articulação do cotovelo ao realizar sua flexão Figura 6 Figura 6 representação da alavanca ilustrada pela flexão do cotovelo As alavancas de terceira classe é a alavanca mais comum no corpo humano entretanto não apresenta muita vantagem mecânica pois a força necessária para movimentar uma resistência é maior do que a resistência 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a realização deste trabalho podese concluir que os sistemas de alavancas do corpo humano promovem interações com o meio externo por meio do movimento sendo essa uma das bases do entendimento geral do funcionamento do aparelho locomotor O entendimento da ação de resistência eou potência nos permite pensar em como agir como facilitadores ou dificultadores do movimento quando se olhar principalmente para sua aplicação biomecânica em exercícios terapêuticos na fisioterapia em que quando mais próxima a resistência do eixo maior a vantagem mecânica da haste e menor a força empregada para gerar o movimento desejado REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 NEUMANN Donald A Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético Fundamentos para Reabilitação Rio de Janeiro Grupo GEN 2018 2 HOUGLUM Peggy A BERTOTI Dolores B Cinesiologia Clínica de Brunnstrom Barueri SP Editora Manole 2014