·
Medicina Veterinária ·
Patologia Clínica Veterinária
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TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM ANIMAIS DOMÉSTICOS PRINCÍPIOS E REAÇÕES CRUZADAS 1 MÉTODOS DE COLETA E PROCESSAMENTO 11 EQUINOS Via de Coleta Preferencialmente veia jugular Justificativa Calibre posição e fácil acesso Preparação do Animal Bom escore corporal Tipagem sanguínea compatível Tricotomia e assepsia na região Equipamentos Cateteres de grande calibre 10G a 16G Posicionamento Contra o fluxo venoso para melhor coleta Estimativa de Volume 1 litro de sangue 1 kg Pressão no local da punção por 2 a 3 minutos após a coleta Critérios para Doação Hematócrito 35 e proteína plasmática 60 gdl não são adequados Hematócrito de 3540 peso 500kg doação de até 8L Componentes Sanguíneos Hemácias plaquetas plasma anticorpos Anticoagulantes Uso de bolsas com soluções como CPDA1 e CPDSAGM 12 BOVINOS Vias de coleta Preferência pela veia jugular Recipientes Qualquer recipiente seco graduado e esterilizado Anticoagulantes Indicado uso de bolsas com citrato fosfato dextrose adenina CPDA1 Risco de Hemólise Menor com bolsas humanas do que com frascos de vidro Transfusão Considerada prática de emergência Hematócrito 15 transfusão recomendada Hematócrito para cirurgiadoenças hematológicas 21 13 PEQUENOS ANIMAIS CÃES E GATOS Vias de coleta Acesso à veia jugular Monitoramento Sinais vitais do animal Volume Permitido Retirada de até 15 do volume total de sangue Frequência Apenas a cada 4 semanas Soluções Conservantes ACD CPD e CPDA1 Bolsas com soluções alcalinas e satélites SAGM ADSOL NUTRICEL OPTISOL Uso do Sangue Armazenado Para extrair glóbulos vermelhos proteínas plasmáticas e fatores de coagulação fibrinogênio Separação dos Componentes Bolsas de armazenagem acopladas a bolsas satélites Indicações de Transfusão Principalmente para anemia acentuada devido a Perda de volume hemorragia destruição de eritrócitos ou produção insuficiente de glóbulos vermelhos 14 ANIMAIS SILVESTRES Transfusão sanguínea não comum na rotina clínica Uso restrito a estudos Coleta usual Veia jugular principalmente em pequenos roedores Via intraóssea Cateterismo de Veias Veia coccígea e veia abdominal Acessível em algumas tartarugas e cágados TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM ANIMAIS DOMÉSTICOS PRINCÍPIOS E REAÇÕES CRUZADAS 1 MÉTODOS DE COLETAS E PROCESSAMENTO 11 EQUINOS Em grandes animais a via de coleta preferível é a veia jugular devido ao seu calibre posição e fácil acesso Além disso o animal deve estar contido adequadamente e preparado para o procedimento bom escore corporal tipagem sanguínea compatível tricotomia da região a ser acessada e assepsia Para o procedimento utilizamos cateteres de grande calibre 10G 12G 14G ou 16G e o posicionamos de maneira contrária ao fluxo venoso garantindo melhor fluxo para dentro da bolsa de coleta FIRMINO 2018 A pesagem da bolsa de sangue coletada ajuda a estimar o volume uma vez que 1 litro de sangue pesa aproximadamente 1kg Após a coleta e remoção da canula o local da punção deve ser pressionado por cerca de 2 a 3 minutos Cavalos com hematócrito abaixo de 35 e proteína plasmática total inferior a 60 gdl não são considerados adequados para doação Animais com hematócrito de 3540 e peso próximo de 500kg podem doar cerca de 8L de sangue total BAPTISTA DE ALMEIDA 2023 Outros componentes do sangue total podem ser utilizados dependendo da demanda do receptor Hemácias plaquetas plasma ou até anticorpos são resultados da centrifugação Deste modo para garantir a qualidade e segurança da transfusão é necessário a utilização de bolsas com anticoagulantes como por exemplo as soluções CPDA1 e CPDSAGM COSTA 2020 12 BOVINOS Assim como nos equinos a veia jugular é de predileção para realizar o procedimento Para coletas a campo qualquer recipiente seco graduado e esterilizado pode ser utilizado É indicado o uso de bolsas de transfusão contendo citrato fosfato dextrose adenina CPDA1 como anticoagulante Embora a coleta com bolsa possa ser mais demorada ela apresenta menor risco de hemólise em comparação ao uso de frascos de vidro ISSOBE 2021 Devido ao ambiente a campo e as condições préexistentes a transfusão em bovinos deve ser considerada prática de emergência com resultado limitado Em animais com o hematócrito abaixo de 15 a transfusão é de predileção Já em casos de cirurgia ou doenças hematológicas este valor sobe para 21 CHOHAN DAVIDOW 2018 13 PEQUENOS ANIMAIS CÃES E GATOS Para o método de coleta podemos acessar a veia jugular sempre monitorando os sinais vitais do animal Deste modo devemos avaliar fatores como escore corporal e peso onde só é permitido a retirada de 15 do volume total de sangue do animal Este processo só deverá ser repetido a cada 4 semanas para não causar nenhuma afecção ao doador CHAMBEL 2022 Três tipos principais de soluções conservantes são usados para coleta e armazenamento de sangue ACD citrato de dextrose CPD citrato de dextrose fosfato e CPDA1 citrato de dextrose fosfato e adenina Além disso existem também bolsas contendo soluções alcalinas como CPD ou CPD2 e bolsas satélites como SAGM ADSOL AS1 NUTRICEL AS3 ou OPTISOL AS5 O sangue total armazenado pode ser usado para extrair glóbulos vermelhos proteínas plasmáticas e fatores de coagulação como o fibrinogênio NEVES et al 2021 As bolsas de armazenagem após a centrifugação são acopladas a bolsas satélites que variam de uma a quatro separando os componentes sanguíneos conforme a necessidade MAYNARDES 2024 A transfusão sanguínea destes animais é mais recorrente na terapêutica clínica onde a anemia acentuada é a principal causa Este problema pode estar relacionado a perda de volume hemorragia destruição de eritrócitos ou ainda à produção insuficiente de glóbulos vermelhos MAIA et al 2019 14 ANIMAIS SILVESTRES A transfusão sanguínea em animais silvestres não é comum na rotina clínica e com isso sua função fica restrita aos estudos Os métodos de coleta são usuais como a utilização da veia jugular principalmente em pequenos roedores e via intraóssea SILVA et al 2017 Para répteis este método já foi descrito em iguanas lagartos e serpentes Em contrapartida a cateterização vascular em répteis pequenos menos de 100 gramas pode ser inviável A inserção do cateter intravascular varia conforme a espécie e exige uma abordagem cirúrgica específica O cateterismo da veia coccígea e da veia abdominal é geralmente feito sem visualização direta Embora a veia jugular possa ser acessada em algumas tartarugas e cágados o cateterismo dessa veia na ordem Squamata frequentemente requer incisão e dissecação da pele ARRUDA 2014 REFERÊNCIAS ARRUDA Diego Rugno Estudo da transfusão sanguínea em serpentes In Estudo da transfusão sanguínea em serpentes 2014 p 7272 BAPTISTA José Francisco Mori DE ALMEIDA Breno Fernando Martins Transfusão sanguínea e de hemocomponentes em equinos Revisão Pubvet v 17 n 06 p e1409e1409 2023 CHAMBEL Catarina Isabel Baptista Medicina transfuncional em pequenos animais 2022 Dissertação de Mestrado Universidade de Évora CHOHAN A S DAVIDOW E B Farmacologia Clínica e Administração de Soluções de Líquidos Eletrólitos e Componentes Sanguíneos In GRIMM K A et al Lumb Jones Anestesiologia e analgesia em veterinária 5 ed Rio de Janeiro Roca 2018 cap 21 p 386 416 ISBN 9788527731768 COSTA Cristiana Moraes Avaliação do concentrado de hemácias de equinos armazenado em bolsas plásticas contendo as soluções CPDA1 e CPDSAG M 2020 FIRMINO Paulo Ricardo Avaliação in vitro e in vivo da compatibilidade sanguínea entre muares equinos e asininos 2018 ISSOBE Ana Luísa Toti Transfusão sanguínea com bomba peristáltica em vaca holandesarelato de caso 2021 MAIA Julianna SOUSA André Vieira MARTINS Raquel Reis Importância dos cuidados de enfermagem na transfusão de cães e gatos Ciência Veterinária UniFil v 1 n 3 p 6668 2019 MAYNARDES Cainan Costa de Sá et al Relatório de estágio curricular supervisionado na área de patologia clínica veterinária 2024 NEVES Ana Beatriz Pantoja VINHOLTE Brena Peleja JÚNIOR Raimundo Nonato Colares Camargo Transfusão Conservação de Sangue e Hemocomponentes em Pequenos AnimaisRevisão de Literatura Transfusion Blood Conservation and Blood Products in Small AnimalsLiterature Review Brazilian Journal of Development v 7 n 11 p 106517106530 2021 SILVA André Nicolai E ROCHA Maria Carolina AM LEITE Rafael Boralli R Transfusão sanguínea emergencial e jabutipiranga Chelonoidis carbonaria relato de caso R Educ contin Med Vet Zoot p 4853 2017 TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM ANIMAIS DOMÉSTICOS PRINCÍPIOS E REAÇÕES CRUZADAS 1 MÉTODOS DE COLETAS E PROCESSAMENTO 11 EQUINOS Em grandes animais a via de coleta preferível é a veia jugular devido ao seu calibre posição e fácil acesso Além disso o animal deve estar contido adequadamente e preparado para o procedimento bom escore corporal tipagem sanguínea compatível tricotomia da região a ser acessada e assepsia Para o procedimento utilizamos cateteres de grande calibre 10G 12G 14G ou 16G e o posicionamos de maneira contrária ao fluxo venoso garantindo melhor fluxo para dentro da bolsa de coleta FIRMINO 2018 A pesagem da bolsa de sangue coletada ajuda a estimar o volume uma vez que 1 litro de sangue pesa aproximadamente 1kg Após a coleta e remoção da canula o local da punção deve ser pressionado por cerca de 2 a 3 minutos Cavalos com hematócrito abaixo de 35 e proteína plasmática total inferior a 60 gdl não são considerados adequados para doação Animais com hematócrito de 3540 e peso próximo de 500kg podem doar cerca de 8L de sangue total BAPTISTA DE ALMEIDA 2023 Outros componentes do sangue total podem ser utilizados dependendo da demanda do receptor Hemácias plaquetas plasma ou até anticorpos são resultados da centrifugação Deste modo para garantir a qualidade e segurança da transfusão é necessário a utilização de bolsas com anticoagulantes como por exemplo as soluções CPDA1 e CPDSAGM COSTA 2020 12 BOVINOS Assim como nos equinos a veia jugular é de predileção para realizar o procedimento Para coletas a campo qualquer recipiente seco graduado e esterilizado pode ser utilizado É indicado o uso de bolsas de transfusão contendo citrato fosfato dextrose adenina CPDA1 como anticoagulante Embora a coleta com bolsa possa ser mais demorada ela apresenta menor risco de hemólise em comparação ao uso de frascos de vidro ISSOBE 2021 Devido ao ambiente a campo e as condições préexistentes a transfusão em bovinos deve ser considerada prática de emergência com resultado limitado Em animais com o hematócrito abaixo de 15 a transfusão é de predileção Já em casos de cirurgia ou doenças hematológicas este valor sobe para 21 CHOHAN DAVIDOW 2018 13 PEQUENOS ANIMAIS CÃES E GATOS Para o método de coleta podemos acessar a veia jugular sempre monitorando os sinais vitais do animal Deste modo devemos avaliar fatores como escore corporal e peso onde só é permitido a retirada de 15 do volume total de sangue do animal Este processo só deverá ser repetido a cada 4 semanas para não causar nenhuma afecção ao doador CHAMBEL 2022 Três tipos principais de soluções conservantes são usados para coleta e armazenamento de sangue ACD citrato de dextrose CPD citrato de dextrose fosfato e CPDA1 citrato de dextrose fosfato e adenina Além disso existem também bolsas contendo soluções alcalinas como CPD ou CPD2 e bolsas satélites como SAGM ADSOL AS1 NUTRICEL AS3 ou OPTISOL AS5 O sangue total armazenado pode ser usado para extrair glóbulos vermelhos proteínas plasmáticas e fatores de coagulação como o fibrinogênio NEVES et al 2021 As bolsas de armazenagem após a centrifugação são acopladas a bolsas satélites que variam de uma a quatro separando os componentes sanguíneos conforme a necessidade MAYNARDES 2024 A transfusão sanguínea destes animais é mais recorrente na terapêutica clínica onde a anemia acentuada é a principal causa Este problema pode estar relacionado a perda de volume hemorragia destruição de eritrócitos ou ainda à produção insuficiente de glóbulos vermelhos MAIA et al 2019 14 ANIMAIS SILVESTRES A transfusão sanguínea em animais silvestres não é comum na rotina clínica e com isso sua função fica restrita aos estudos Os métodos de coleta são usuais como a utilização da veia jugular principalmente em pequenos roedores e via intraóssea SILVA et al 2017 Para répteis este método já foi descrito em iguanas lagartos e serpentes Em contrapartida a cateterização vascular em répteis pequenos menos de 100 gramas pode ser inviável A inserção do cateter intravascular varia conforme a espécie e exige uma abordagem cirúrgica específica O cateterismo da veia coccígea e da veia abdominal é geralmente feito sem visualização direta Embora a veia jugular possa ser acessada em algumas tartarugas e cágados o cateterismo dessa veia na ordem Squamata frequentemente requer incisão e dissecação da pele ARRUDA 2014 REFERÊNCIAS ARRUDA Diego Rugno Estudo da transfusão sanguínea em serpentes In Estudo da transfusão sanguínea em serpentes 2014 p 7272 BAPTISTA José Francisco Mori DE ALMEIDA Breno Fernando Martins Transfusão sanguínea e de hemocomponentes em equinos Revisão Pubvet v 17 n 06 p e1409e1409 2023 CHAMBEL Catarina Isabel Baptista Medicina transfuncional em pequenos animais 2022 Dissertação de Mestrado Universidade de Évora CHOHAN A S DAVIDOW E B Farmacologia Clínica e Administração de Soluções de Líquidos Eletrólitos e Componentes Sanguíneos In GRIMM K A et al Lumb Jones Anestesiologia e analgesia em veterinária 5 ed Rio de Janeiro Roca 2018 cap 21 p 386 416 ISBN 9788527731768 COSTA Cristiana Moraes Avaliação do concentrado de hemácias de equinos armazenado em bolsas plásticas contendo as soluções CPDA1 e CPDSAGM 2020 FIRMINO Paulo Ricardo Avaliação in vitro e in vivo da compatibilidade sanguínea entre muares equinos e asininos 2018 ISSOBE Ana Luísa Toti Transfusão sanguínea com bomba peristáltica em vaca holandesarelato de caso 2021 MAIA Julianna SOUSA André Vieira MARTINS Raquel Reis Importância dos cuidados de enfermagem na transfusão de cães e gatos Ciência Veterinária UniFil v 1 n 3 p 6668 2019 MAYNARDES Cainan Costa de Sá et al Relatório de estágio curricular supervisionado na área de patologia clínica veterinária 2024 NEVES Ana Beatriz Pantoja VINHOLTE Brena Peleja JÚNIOR Raimundo Nonato Colares Camargo Transfusão Conservação de Sangue e Hemocomponentes em Pequenos AnimaisRevisão de Literatura Transfusion Blood Conservation and Blood Products in Small AnimalsLiterature Review Brazilian Journal of Development v 7 n 11 p 106517106530 2021 SILVA André Nicolai E ROCHA Maria Carolina AM LEITE Rafael Boralli R Transfusão sanguínea emergencial e jabutipiranga Chelonoidis carbonaria relato de caso R Educ contin Med Vet Zoot p 4853 2017 TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM ANIMAIS DOMÉSTICOS PRINCÍPIOS E REAÇÕES CRUZADAS 1 MÉTODOS DE COLETA E PROCESSAMENTO 11 EQUINOS Via de Coleta Preferencialmente veia jugular Justificativa Calibre posição e fácil acesso Preparação do Animal Bom escore corporal Tipagem sanguínea compatível Tricotomia e assepsia na região Equipamentos Cateteres de grande calibre 10G a 16G Posicionamento Contra o fluxo venoso para melhor coleta Estimativa de Volume 1 litro de sangue 1 kg Pressão no local da punção por 2 a 3 minutos após a coleta Critérios para Doação Hematócrito 35 e proteína plasmática 60 gdl não são adequados Hematócrito de 3540 peso 500kg doação de até 8L Componentes Sanguíneos Hemácias plaquetas plasma anticorpos Anticoagulantes Uso de bolsas com soluções como CPDA1 e CPDSAGM 12 BOVINOS Vias de coleta Preferência pela veia jugular Recipientes Qualquer recipiente seco graduado e esterilizado Anticoagulantes Indicado uso de bolsas com citrato fosfato dextrose adenina CPDA1 Risco de Hemólise Menor com bolsas humanas do que com frascos de vidro Transfusão Considerada prática de emergência Hematócrito 15 transfusão recomendada Hematócrito para cirurgiadoenças hematológicas 21 13 PEQUENOS ANIMAIS CÃES E GATOS Vias de coleta Acesso à veia jugular Monitoramento Sinais vitais do animal Volume Permitido Retirada de até 15 do volume total de sangue Frequência Apenas a cada 4 semanas Soluções Conservantes ACD CPD e CPDA1 Bolsas com soluções alcalinas e satélites SAGM ADSOL NUTRICEL OPTISOL Uso do Sangue Armazenado Para extrair glóbulos vermelhos proteínas plasmáticas e fatores de coagulação fibrinogênio Separação dos Componentes Bolsas de armazenagem acopladas a bolsas satélites Indicações de Transfusão Principalmente para anemia acentuada devido a Perda de volume hemorragia destruição de eritrócitos ou produção insuficiente de glóbulos vermelhos 14 ANIMAIS SILVESTRES Transfusão sanguínea não comum na rotina clínica Uso restrito a estudos Coleta usual Veia jugular principalmente em pequenos roedores Via intraóssea Cateterismo de Veias Veia coccígea e veia abdominal Acessível em algumas tartarugas e cágados
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com bolsas humanas do que com frascos de vidro Transfusão Considerada prática de emergência Hematócrito 15 transfusão recomendada Hematócrito para cirurgiadoenças hematológicas 21 13 PEQUENOS ANIMAIS CÃES E GATOS Vias de coleta Acesso à veia jugular Monitoramento Sinais vitais do animal Volume Permitido Retirada de até 15 do volume total de sangue Frequência Apenas a cada 4 semanas Soluções Conservantes ACD CPD e CPDA1 Bolsas com soluções alcalinas e satélites SAGM ADSOL NUTRICEL OPTISOL Uso do Sangue Armazenado Para extrair glóbulos vermelhos proteínas plasmáticas e fatores de coagulação fibrinogênio Separação dos Componentes Bolsas de armazenagem acopladas a bolsas satélites Indicações de Transfusão Principalmente para anemia acentuada devido a Perda de volume hemorragia destruição de eritrócitos ou produção insuficiente de glóbulos vermelhos 14 ANIMAIS SILVESTRES Transfusão sanguínea não comum na rotina clínica Uso restrito a estudos Coleta usual Veia jugular principalmente em pequenos roedores Via intraóssea Cateterismo de Veias Veia coccígea e veia abdominal Acessível em algumas tartarugas e cágados TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM ANIMAIS DOMÉSTICOS PRINCÍPIOS E REAÇÕES CRUZADAS 1 MÉTODOS DE COLETAS E PROCESSAMENTO 11 EQUINOS Em grandes animais a via de coleta preferível é a veia jugular devido ao seu calibre posição e fácil acesso Além disso o animal deve estar contido adequadamente e preparado para o procedimento bom escore corporal tipagem sanguínea compatível tricotomia da região a ser acessada e assepsia Para o procedimento utilizamos cateteres de grande calibre 10G 12G 14G ou 16G e o posicionamos de maneira contrária ao fluxo venoso garantindo melhor fluxo para dentro da bolsa de coleta FIRMINO 2018 A pesagem da bolsa de sangue coletada ajuda a estimar o volume uma vez que 1 litro de sangue pesa aproximadamente 1kg Após a coleta e remoção da canula o local da punção deve ser pressionado por cerca de 2 a 3 minutos Cavalos com hematócrito abaixo de 35 e proteína plasmática total inferior a 60 gdl não são considerados adequados para doação Animais com hematócrito de 3540 e peso próximo de 500kg podem doar cerca de 8L de sangue total BAPTISTA DE ALMEIDA 2023 Outros componentes do sangue total podem ser utilizados dependendo da demanda do receptor Hemácias plaquetas plasma ou até anticorpos são resultados da centrifugação Deste modo para garantir a qualidade e segurança da transfusão é necessário a utilização de bolsas com anticoagulantes como por exemplo as soluções CPDA1 e CPDSAGM COSTA 2020 12 BOVINOS Assim como nos equinos a veia jugular é de predileção para realizar o procedimento Para coletas a campo qualquer recipiente seco graduado e esterilizado pode ser utilizado É indicado o uso de bolsas de transfusão contendo citrato fosfato dextrose adenina CPDA1 como anticoagulante Embora a coleta com bolsa possa ser mais demorada ela apresenta menor risco de hemólise em comparação ao uso de frascos de vidro ISSOBE 2021 Devido ao ambiente 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OPTISOL AS5 O sangue total armazenado pode ser usado para extrair glóbulos vermelhos proteínas plasmáticas e fatores de coagulação como o fibrinogênio NEVES et al 2021 As bolsas de armazenagem após a centrifugação são acopladas a bolsas satélites que variam de uma a quatro separando os componentes sanguíneos conforme a necessidade MAYNARDES 2024 A transfusão sanguínea destes animais é mais recorrente na terapêutica clínica onde a anemia acentuada é a principal causa Este problema pode estar relacionado a perda de volume hemorragia destruição de eritrócitos ou ainda à produção insuficiente de glóbulos vermelhos MAIA et al 2019 14 ANIMAIS SILVESTRES A transfusão sanguínea em animais silvestres não é comum na rotina clínica e com isso sua função fica restrita aos estudos Os métodos de coleta são usuais como a utilização da veia jugular principalmente em pequenos roedores e via intraóssea SILVA et al 2017 Para répteis este método já foi descrito em iguanas lagartos e serpentes Em contrapartida a cateterização vascular em répteis pequenos menos de 100 gramas pode ser inviável A inserção do cateter intravascular varia conforme a espécie e exige uma abordagem cirúrgica específica O cateterismo da veia coccígea e da veia abdominal é geralmente feito sem visualização direta Embora a veia jugular possa ser acessada em algumas tartarugas e cágados o cateterismo dessa veia na ordem Squamata frequentemente requer incisão e dissecação da pele ARRUDA 2014 REFERÊNCIAS ARRUDA Diego Rugno Estudo da transfusão sanguínea em serpentes In Estudo da transfusão sanguínea em serpentes 2014 p 7272 BAPTISTA José Francisco Mori DE ALMEIDA Breno Fernando Martins Transfusão sanguínea e de hemocomponentes em equinos Revisão Pubvet v 17 n 06 p e1409e1409 2023 CHAMBEL Catarina Isabel Baptista Medicina transfuncional em pequenos animais 2022 Dissertação de Mestrado Universidade de Évora CHOHAN A S DAVIDOW E B Farmacologia Clínica e Administração de Soluções de Líquidos Eletrólitos e 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ajuda a estimar o volume uma vez que 1 litro de sangue pesa aproximadamente 1kg Após a coleta e remoção da canula o local da punção deve ser pressionado por cerca de 2 a 3 minutos Cavalos com hematócrito abaixo de 35 e proteína plasmática total inferior a 60 gdl não são considerados adequados para doação Animais com hematócrito de 3540 e peso próximo de 500kg podem doar cerca de 8L de sangue total BAPTISTA DE ALMEIDA 2023 Outros componentes do sangue total podem ser utilizados dependendo da demanda do receptor Hemácias plaquetas plasma ou até anticorpos são resultados da centrifugação Deste modo para garantir a qualidade e segurança da transfusão é necessário a utilização de bolsas com anticoagulantes como por exemplo as soluções CPDA1 e CPDSAGM COSTA 2020 12 BOVINOS Assim como nos equinos a veia jugular é de predileção para realizar o procedimento Para coletas a campo qualquer recipiente seco graduado e esterilizado pode ser utilizado É indicado o uso de bolsas de transfusão contendo citrato fosfato dextrose adenina CPDA1 como anticoagulante Embora a coleta com bolsa possa ser mais demorada ela apresenta menor risco de hemólise em comparação ao uso de frascos de vidro ISSOBE 2021 Devido ao ambiente a campo e as condições préexistentes a transfusão em bovinos deve ser considerada prática de emergência com resultado limitado Em animais com o hematócrito abaixo de 15 a transfusão é de predileção Já em casos de cirurgia ou doenças hematológicas este valor sobe para 21 CHOHAN DAVIDOW 2018 13 PEQUENOS ANIMAIS CÃES E GATOS Para o método de coleta podemos acessar a veia jugular sempre monitorando os sinais vitais do animal Deste modo devemos avaliar fatores como escore corporal e peso onde só é permitido a retirada de 15 do volume total de sangue do animal Este processo só deverá ser repetido a cada 4 semanas para não causar nenhuma afecção ao doador CHAMBEL 2022 Três tipos principais de soluções conservantes são usados para coleta e armazenamento de sangue ACD citrato de dextrose CPD citrato de dextrose fosfato e CPDA1 citrato de dextrose fosfato e adenina Além disso existem também bolsas contendo soluções alcalinas como CPD ou CPD2 e bolsas satélites como SAGM ADSOL AS1 NUTRICEL AS3 ou OPTISOL AS5 O sangue total armazenado pode ser usado para extrair glóbulos vermelhos proteínas plasmáticas e fatores de coagulação como o fibrinogênio NEVES et al 2021 As bolsas de armazenagem após a centrifugação são acopladas a bolsas satélites que variam de uma a quatro separando os componentes sanguíneos conforme a necessidade MAYNARDES 2024 A transfusão sanguínea destes animais é mais recorrente na terapêutica clínica onde a anemia acentuada é a principal causa Este problema pode estar relacionado a perda de volume hemorragia destruição de eritrócitos ou ainda à produção insuficiente de glóbulos vermelhos MAIA et al 2019 14 ANIMAIS SILVESTRES A transfusão sanguínea em animais silvestres não é comum na rotina clínica e com isso sua função fica restrita aos estudos Os métodos de coleta são usuais como a utilização da veia jugular principalmente em pequenos roedores e via intraóssea SILVA et al 2017 Para répteis este método já foi descrito em iguanas lagartos e serpentes Em contrapartida a cateterização vascular em répteis pequenos menos de 100 gramas pode ser inviável A inserção do cateter intravascular varia conforme a espécie e exige uma abordagem cirúrgica específica O cateterismo da veia coccígea e da veia abdominal é geralmente feito sem visualização direta Embora a veia jugular possa ser acessada em algumas tartarugas e cágados o cateterismo dessa veia na ordem Squamata frequentemente requer incisão e dissecação da pele ARRUDA 2014 REFERÊNCIAS ARRUDA Diego Rugno Estudo da transfusão sanguínea em serpentes In Estudo da transfusão sanguínea em serpentes 2014 p 7272 BAPTISTA José Francisco Mori DE ALMEIDA Breno Fernando Martins Transfusão sanguínea e de hemocomponentes em equinos Revisão Pubvet v 17 n 06 p e1409e1409 2023 CHAMBEL Catarina Isabel Baptista Medicina transfuncional em pequenos animais 2022 Dissertação de Mestrado Universidade de Évora CHOHAN A S DAVIDOW E B Farmacologia Clínica e Administração de Soluções de Líquidos Eletrólitos e Componentes Sanguíneos In GRIMM K A et al Lumb Jones Anestesiologia e analgesia em veterinária 5 ed Rio de Janeiro Roca 2018 cap 21 p 386 416 ISBN 9788527731768 COSTA Cristiana Moraes Avaliação do concentrado de hemácias de equinos armazenado em bolsas plásticas contendo as soluções CPDA1 e CPDSAGM 2020 FIRMINO Paulo Ricardo Avaliação in vitro e in vivo da compatibilidade sanguínea entre muares equinos e asininos 2018 ISSOBE Ana Luísa Toti Transfusão sanguínea com bomba peristáltica em vaca holandesarelato de caso 2021 MAIA Julianna SOUSA André Vieira MARTINS Raquel Reis Importância dos cuidados de enfermagem na transfusão de cães e gatos Ciência Veterinária UniFil v 1 n 3 p 6668 2019 MAYNARDES Cainan Costa de Sá et al Relatório de estágio curricular supervisionado na área de patologia clínica veterinária 2024 NEVES Ana Beatriz Pantoja VINHOLTE Brena Peleja JÚNIOR Raimundo Nonato Colares Camargo Transfusão Conservação de Sangue e Hemocomponentes em Pequenos AnimaisRevisão de Literatura Transfusion Blood Conservation and Blood Products in Small AnimalsLiterature Review Brazilian Journal of Development v 7 n 11 p 106517106530 2021 SILVA André Nicolai E ROCHA Maria Carolina AM LEITE Rafael Boralli R Transfusão sanguínea emergencial e jabutipiranga Chelonoidis carbonaria relato de caso R Educ contin Med Vet Zoot p 4853 2017 TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM ANIMAIS DOMÉSTICOS PRINCÍPIOS E REAÇÕES CRUZADAS 1 MÉTODOS DE COLETA E PROCESSAMENTO 11 EQUINOS Via de Coleta Preferencialmente veia jugular Justificativa Calibre posição e fácil acesso Preparação do Animal Bom escore corporal Tipagem sanguínea compatível Tricotomia e assepsia na região Equipamentos Cateteres de grande calibre 10G a 16G Posicionamento Contra o fluxo venoso para melhor coleta Estimativa de Volume 1 litro de sangue 1 kg Pressão no local da punção por 2 a 3 minutos após a coleta Critérios para Doação Hematócrito 35 e proteína plasmática 60 gdl não são adequados Hematócrito de 3540 peso 500kg doação de até 8L Componentes Sanguíneos Hemácias plaquetas plasma anticorpos Anticoagulantes Uso de bolsas com soluções como CPDA1 e CPDSAGM 12 BOVINOS Vias de coleta Preferência pela veia jugular Recipientes Qualquer recipiente seco graduado e esterilizado Anticoagulantes Indicado uso de bolsas com citrato fosfato dextrose adenina CPDA1 Risco de Hemólise Menor com bolsas humanas do que com frascos de vidro Transfusão Considerada prática de emergência Hematócrito 15 transfusão recomendada Hematócrito para cirurgiadoenças hematológicas 21 13 PEQUENOS ANIMAIS CÃES E GATOS Vias de coleta Acesso à veia jugular Monitoramento Sinais vitais do animal Volume Permitido Retirada de até 15 do volume total de sangue Frequência Apenas a cada 4 semanas Soluções Conservantes ACD CPD e CPDA1 Bolsas com soluções alcalinas e satélites SAGM ADSOL NUTRICEL OPTISOL Uso do Sangue Armazenado Para extrair glóbulos vermelhos proteínas plasmáticas e fatores de coagulação fibrinogênio Separação dos Componentes Bolsas de armazenagem acopladas a bolsas satélites Indicações de Transfusão Principalmente para anemia acentuada devido a Perda de volume hemorragia destruição de eritrócitos ou produção insuficiente de glóbulos vermelhos 14 ANIMAIS SILVESTRES Transfusão sanguínea não comum na rotina clínica Uso restrito a estudos Coleta usual Veia jugular principalmente em pequenos roedores Via intraóssea Cateterismo de Veias Veia coccígea e veia abdominal Acessível em algumas tartarugas e cágados