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Ana Lúcia 62 anos diabética tipo II e hipertensa procura o ambulatório com uma ferida ulcerada no tornozelo esquerdo que não cicatriza há 6 semanas Relata dor secreção purulenta e leve odor Já utilizou pomadas antibióticas convencionais sem melhora O médico solicita avaliação farmacêutica e exames complementares O farmacêutico clínico observa que a ferida apresenta bordas inflamadas exsudato e tecido necrosado Solicita exames laboratoriais para avaliar o estado metabólico e nutricional da paciente Albumina sérica e proteínas totais avaliar capacidade de regeneração tecidual Glicemia de jejum e HbA1c verificar controle glicêmico Hemograma completo e PCR proteína Creativa detectar inflamação sistêmica resultados HbA1c 91 e albumina baixa Suspeitando de infecção resistente o farmacêutico coleta uma amostra do exsudato da ferida para análise microbiológica No laboratório além da cultura convencional realizase uma PCR em tempo real qPCR para detecção de genes bacterianos de resistência mecA indica Staphylococcus aureus resistente à meticilina MRSA blaCTXM indica resistência a cefalosporinas de amplo espectro O resultado confirma a presença do gene mecA Durante o acompanhamento o farmacêutico também observa que o curativo da paciente está constantemente saturado de exsudato dificultando a cicatrização Para monitorar a perda de fluido e o grau de desidratação local o profissional realiza uma análise gravimétrica do exsudato técnica que nesse contexto clínico é usada para quantificar a perda de massa por evaporação e avaliar a eficácia das coberturas e pomadas utilizadas Procedimento gravimétrico aplicado 1 Amostras de gaze retiradas do curativo são pesadas antes e após secagem em estufa 105 C 2 A diferença de massa m₁ m₂ indica o teor de umidadeexsudato presente 3 Essa informação é usada para ajustar o tipo de curativo por exemplo substituir por uma cobertura hidrocoloide ou hidrofílica conforme a necessidade Com essa análise identificouse que a ferida de Ana apresentava excesso de exsudato 70 de umidade Ana Lúcia 62 anos diabética tipo II e hipertensa procura o ambulatório com uma ferida ulcerada no tornozelo esquerdo que não cicatriza há 6 semanas Relata dor secreção purulenta e leve odor Já utilizou pomadas antibióticas convencionais sem melhora O médico solicita avaliação farmacêutica e exames complementares O farmacêutico clínico observa que a ferida apresenta bordas inflamadas exsudato e tecido necrosado Solicita exames laboratoriais para avaliar o estado metabólico e nutricional da paciente Albumina sérica e proteínas totais avaliar capacidade de regeneração tecidual Glicemia de jejum e HbA1c verificar controle glicêmico Hemograma completo e PCR proteína Creativa detectar inflamação sistêmica resultados HbA1c 91 e albumina baixa Suspeitando de infecção resistente o farmacêutico coleta uma amostra do exsudato da ferida para análise microbiológica No laboratório além da cultura convencional realizase uma PCR em tempo real qPCR para detecção de genes bacterianos de resistência mecA indica Staphylococcus aureus resistente à meticilina MRSA blaCTXM indica resistência a cefalosporinas de amplo espectro O resultado confirma a presença do gene mecA Durante o acompanhamento o farmacêutico também observa que o curativo da paciente está constantemente saturado de exsudato dificultando a cicatrização Para monitorar a perda de fluido e o grau de desidratação local o profissional realiza uma análise gravimétrica do exsudato técnica que nesse contexto clínico é usada para quantificar a perda de massa por evaporação e avaliar a eficácia das coberturas e pomadas utilizadas Procedimento gravimétrico aplicado 1 Amostras de gaze retiradas do curativo são pesadas antes e após secagem em estufa 105 C 2 A diferença de massa m m indica o teor de umidadeexsudato presente ₁ ₂ 3 Essa informação é usada para ajustar o tipo de curativo por exemplo substituir por uma cobertura hidrocoloide ou hidrofílica conforme a necessidade Com essa análise identificouse que a ferida de Ana apresentava excesso de exsudato 70 de umidade RELATÓRIO DE CASO CLÍNICO PBL APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS Paciente Sra Ana Lúcia 62 anos Data Elaborado por Equipe de Farmácia Clínica Disciplina Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica Instituição 1 Apresentação e Síntese do Caso A paciente Ana Lúcia 62 anos portadora de diabetes mellitus tipo II e hipertensão arterial sistêmica apresentouse ao ambulatório com ferida ulcerada no tornozelo esquerdo há aproximadamente 6 semanas com queixa de dor secreção purulenta e odor leve Relata uso prévio de pomadas antibióticas convencionais sem melhora clínica Durante a avaliação farmacêutica observouse bordas inflamadas exsudato abundante e tecido necrosado Foram solicitados exames laboratoriais para análise metabólica e nutricional além de uma cultura microbiológica e PCR em tempo real qPCR do exsudato Resultados laboratoriais HbA1c 91 Albumina sérica baixa Gene de resistência mecA positivo Staphylococcus aureus resistente à meticilina MRSA Excesso de exsudato 70 identificado por análise gravimétrica 2 Lista de Problemas Clínicos e Laboratoriais Categoria Problema Identificado Implicações Clínicas Sistêmico Diabetes Mellitus tipo II descompensado HbA1c 91 Glicação tecidual atraso na cicatrização e maior suscetibilidade à infecção Nutricional Albumina sérica baixa Redução da capacidade de regeneração tecidual Infeccioso Presença de MRSA gene mecA positivo Resistência à meticilina necessidade de antibiótico específico Local Ferida ulcerada com exsudato Ambiente propício à infecção e elevado 70 e necrose maceração tecidual Terapêutico Uso ineficaz de pomadas antibióticas convencionais Falha terapêutica anterior e risco de resistência secundária 3 Hipóteses Diagnósticas e Fatores de NãoCicatrização Hipótese principal Úlcera infectada por MRSA em paciente diabética descompensada com déficit proteico nutricional Fatores de nãocicatrização identificados Controle glicêmico inadequado HbA1c 9 Hipoalbuminemia déficit nutricional e de síntese proteica Infecção bacteriana resistente MRSA Exsudato excessivo com maceração local Irrigação tecidual prejudicada pela microangiopatia diabética 4 Objetivos de EstudoAprendizagem OAs 1 Compreender o impacto clínico da HbA1c elevada 91 e da albumina sérica baixa sobre o processo cicatricial 2 Analisar as opções terapêuticas eficazes para infecção por MRSA 3 Identificar o curativo ideal com base em análise gravimétrica e controle do exsudato 4 Estabelecer uma conduta farmacêutica integrada considerando farmacoterapia nutrição e acompanhamento clínico 5 Resolução e Justificativa com base na pesquisa dos OAs 51 Impacto da HbA1c 91 A hemoglobina glicada HbA1c indica o controle glicêmico nos últimos 90 dias Valores acima de 7 refletem hiperglicemia crônica que promove glicação de proteínas estruturais e enzimáticas prejudicando a angiogênese síntese de colágeno e função dos fibroblastos FERNANDES et al 2020 Assim o valor de 91 demonstra mau controle metabólico comprometendo a cicatrização e elevando o risco de infecção 52 Impacto da Albumina Baixa A albumina sérica é um marcador de estado nutricional e capacidade de reparo tecidual Níveis reduzidos comprometem a osmolaridade plasmática diminuindo o transporte de nutrientes e fármacos além de prejudicar a síntese de colágeno e o fechamento da ferida PEREIRA et al 2019 A associação de hipoalbuminemia e diabetes descompensado agrava o quadro inflamatório prolongando a fase exsudativa da cicatrização 53 Plano de Tratamento para Infecção por MRSA Com o gene mecA positivo o microorganismo apresenta resistência à meticilina e a todos os βlactâmicos O tratamento deve considerar antibióticos com ação comprovada contra MRSA tais como Opção terapêutica Via Observações Vancomicina IV Padrão ouro monitorar níveis séricos e função renal SILVA et al 2021 Linezolida IVVO Alternativa em casos de resistência ou intolerância excelente penetração tecidual Daptomicina IV Eficaz em infecções cutâneas não usar em pneumonia Clindamicina VO Opção oral em infecções levesmoderadas se sensível Sulfametoxazol trimetoprima VO Alternativa custoefetiva exige cultura e sensibilidade O farmacêutico deve monitorar interações medicamentosas nefrotoxicidade e adesão ao tratamento 54 Escolha do Curativo Ideal Análise Gravimétrica A análise gravimétrica quantificou o exsudato em 70 indicando uma ferida altamente exsudativa Nesses casos a cobertura deve controlar o excesso de umidade absorver secreção e prevenir maceração Opções indicadas Curativos de alginato de cálcio elevada capacidade de absorção e liberação controlada de íons cálcio que estimulam a hemostasia MENDONÇA et al 2020 Espumas de poliuretano barreira semipermeável e alta retenção de exsudato ideais para exsudação intensa Curativos com prata iônica indicados em presença de infecção devido à ação antimicrobiana local A seleção deve ser reavaliada semanalmente conforme redução do exsudato e melhora do tecido de granulação 6 Conduta Farmacêutica Final 1 Ajuste metabólico Encaminhar à equipe médica para readequação da terapia antidiabética insulina basalbolus conforme controle glicêmico 2 Intervenção nutricional Orientar aumento proteico 1215 gkgdia e suplementação com arginina e zinco sob acompanhamento nutricional 3 Antibioticoterapia direcionada Iniciar Vancomicina IV 1520 mgkg a cada 12h com monitoramento de níveis plasmáticos 4 Curativo absorvente com prata Aplicar espuma de poliuretano com prata trocando conforme saturação e avaliando evolução 5 Monitoramento farmacoterapêutico Controle glicêmico semanal revisão da albumina e reavaliação da ferida 6 Educação em saúde Orientar sobre cuidados domiciliares higiene local e adesão terapêutica 7 Referências FERNANDES A P et al Influência do controle glicêmico na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos Revista Brasileira de Enfermagem v 73 n 2 p e20180834 2020 PEREIRA M C LIMA R A Correlação entre hipoalbuminemia e retardo na cicatrização de feridas crônicas Jornal de Nutrição Clínica e Metabolismo v 4 n 1 p 4553 2019 SILVA F R et al Terapia antibiótica racional em infecções por MRSA revisão sistemática Brazilian Journal of Infectious Diseases v 25 n 3 p 176185 2021 MENDONÇA R J COSTA A M A Curativos modernos e o papel da umidade no processo de cicatrização Acta Cirúrgica Brasileira v 35 n 12 p 15001508 2020 BRASIL Ministério da Saúde Manual de Cuidados com Feridas Brasília MS 2021 Ana Lúcia 62 anos diabética tipo II e hipertensa procura o ambulatório com uma ferida ulcerada no tornozelo esquerdo que não cicatriza há 6 semanas Relata dor secreção purulenta e leve odor Já utilizou pomadas antibióticas convencionais sem melhora O médico solicita avaliação farmacêutica e exames complementares O farmacêutico clínico observa que a ferida apresenta bordas inflamadas exsudato e tecido necrosado Solicita exames laboratoriais para avaliar o estado metabólico e nutricional da paciente Albumina sérica e proteínas totais avaliar capacidade de regeneração tecidual Glicemia de jejum e HbA1c verificar controle glicêmico Hemograma completo e PCR proteína Creativa detectar inflamação sistêmica resultados HbA1c 91 e albumina baixa Suspeitando de infecção resistente o farmacêutico coleta uma amostra do exsudato da ferida para análise microbiológica No laboratório além da cultura convencional realizase uma PCR em tempo real qPCR para detecção de genes bacterianos de resistência mecA indica Staphylococcus aureus resistente à meticilina MRSA blaCTXM indica resistência a cefalosporinas de amplo espectro O resultado confirma a presença do gene mecA Durante o acompanhamento o farmacêutico também observa que o curativo da paciente está constantemente saturado de exsudato dificultando a cicatrização Para monitorar a perda de fluido e o grau de desidratação local o profissional realiza uma análise gravimétrica do exsudato técnica que nesse contexto clínico é usada para quantificar a perda de massa por evaporação e avaliar a eficácia das coberturas e pomadas utilizadas Procedimento gravimétrico aplicado 1 Amostras de gaze retiradas do curativo são pesadas antes e após secagem em estufa 105 C 2 A diferença de massa m₁ m₂ indica o teor de umidadeexsudato presente 3 Essa informação é usada para ajustar o tipo de curativo por exemplo substituir por uma cobertura hidrocoloide ou hidrofílica conforme a necessidade Com essa análise identificouse que a ferida de Ana apresentava excesso de exsudato 70 de umidade RELATÓRIO DE CASO CLÍNICO PBL APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS Paciente Sra Ana Lúcia 62 anos Data Elaborado por Equipe de Farmácia Clínica Disciplina Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica Instituição 1 Apresentação e Síntese do Caso A paciente Ana Lúcia 62 anos portadora de diabetes mellitus tipo II e hipertensão arterial sistêmica apresentouse ao ambulatório com ferida ulcerada no tornozelo esquerdo há aproximadamente 6 semanas com queixa de dor secreção purulenta e odor leve Relata uso prévio de pomadas antibióticas convencionais sem melhora clínica Durante a avaliação farmacêutica observouse bordas inflamadas exsudato abundante e tecido necrosado Foram solicitados exames laboratoriais para análise metabólica e nutricional além de uma cultura microbiológica e PCR em tempo real qPCR do exsudato Resultados laboratoriais HbA1c 91 Albumina sérica baixa Gene de resistência mecA positivo Staphylococcus aureus resistente à meticilina MRSA Excesso de exsudato 70 identificado por análise gravimétrica 2 Lista de Problemas Clínicos e Laboratoriais Categoria Problema Identificado Implicações Clínicas Sistêmico Diabetes Mellitus tipo II descompensado HbA1c 91 Glicação tecidual atraso na cicatrização e maior suscetibilidade à infecção Nutricional Albumina sérica baixa Redução da capacidade de regeneração tecidual Infeccioso Presença de MRSA gene mecA positivo Resistência à meticilina necessidade de antibiótico específico Local Ferida ulcerada com exsudato elevado 70 e necrose Ambiente propício à infecção e maceração tecidual Terapêutico Uso ineficaz de pomadas antibióticas convencionais Falha terapêutica anterior e risco de resistência secundária 3 Hipóteses Diagnósticas e Fatores de NãoCicatrização Hipótese principal Úlcera infectada por MRSA em paciente diabética descompensada com déficit proteico nutricional Fatores de nãocicatrização identificados Controle glicêmico inadequado HbA1c 9 Hipoalbuminemia déficit nutricional e de síntese proteica Infecção bacteriana resistente MRSA Exsudato excessivo com maceração local Irrigação tecidual prejudicada pela microangiopatia diabética 4 Objetivos de EstudoAprendizagem OAs 1 Compreender o impacto clínico da HbA1c elevada 91 e da albumina sérica baixa sobre o processo cicatricial 2 Analisar as opções terapêuticas eficazes para infecção por MRSA 3 Identificar o curativo ideal com base em análise gravimétrica e controle do exsudato 4 Estabelecer uma conduta farmacêutica integrada considerando farmacoterapia nutrição e acompanhamento clínico 5 Resolução e Justificativa com base na pesquisa dos OAs 51 Impacto da HbA1c 91 A hemoglobina glicada HbA1c indica o controle glicêmico nos últimos 90 dias Valores acima de 7 refletem hiperglicemia crônica que promove glicação de proteínas estruturais e enzimáticas prejudicando a angiogênese síntese de colágeno e função dos fibroblastos FERNANDES et al 2020 Assim o valor de 91 demonstra mau controle metabólico comprometendo a cicatrização e elevando o risco de infecção 52 Impacto da Albumina Baixa A albumina sérica é um marcador de estado nutricional e capacidade de reparo tecidual Níveis reduzidos comprometem a osmolaridade plasmática diminuindo o transporte de nutrientes e fármacos além de prejudicar a síntese de colágeno e o fechamento da ferida PEREIRA et al 2019 A associação de hipoalbuminemia e diabetes descompensado agrava o quadro inflamatório prolongando a fase exsudativa da cicatrização 53 Plano de Tratamento para Infecção por MRSA Com o gene mecA positivo o microorganismo apresenta resistência à meticilina e a todos os βlactâmicos O tratamento deve considerar antibióticos com ação comprovada contra MRSA tais como Opção terapêutica Via Observações Vancomicina IV Padrão ouro monitorar níveis séricos e função renal SILVA et al 2021 Linezolida IVVO Alternativa em casos de resistência ou intolerância excelente penetração tecidual Daptomicina IV Eficaz em infecções cutâneas não usar em pneumonia Clindamicina VO Opção oral em infecções levesmoderadas se sensível Sulfametoxazol trimetoprima VO Alternativa custoefetiva exige cultura e sensibilidade O farmacêutico deve monitorar interações medicamentosas nefrotoxicidade e adesão ao tratamento 54 Escolha do Curativo Ideal Análise Gravimétrica A análise gravimétrica quantificou o exsudato em 70 indicando uma ferida altamente exsudativa Nesses casos a cobertura deve controlar o excesso de umidade absorver secreção e prevenir maceração Opções indicadas Curativos de alginato de cálcio elevada capacidade de absorção e liberação controlada de íons cálcio que estimulam a hemostasia MENDONÇA et al 2020 Espumas de poliuretano barreira semipermeável e alta retenção de exsudato ideais para exsudação intensa Curativos com prata iônica indicados em presença de infecção devido à ação antimicrobiana local A seleção deve ser reavaliada semanalmente conforme redução do exsudato e melhora do tecido de granulação 6 Conduta Farmacêutica Final 1 Ajuste metabólico Encaminhar à equipe médica para readequação da terapia antidiabética insulina basalbolus conforme controle glicêmico 2 Intervenção nutricional Orientar aumento proteico 1215 gkgdia e suplementação com arginina e zinco sob acompanhamento nutricional 3 Antibioticoterapia direcionada Iniciar Vancomicina IV 1520 mgkg a cada 12h com monitoramento de níveis plasmáticos 4 Curativo absorvente com prata Aplicar espuma de poliuretano com prata trocando conforme saturação e avaliando evolução 5 Monitoramento farmacoterapêutico Controle glicêmico semanal revisão da albumina e reavaliação da ferida 6 Educação em saúde Orientar sobre cuidados domiciliares higiene local e adesão terapêutica 7 Referências FERNANDES A P et al Influência do controle glicêmico na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos Revista Brasileira de Enfermagem v 73 n 2 p e20180834 2020 PEREIRA M C LIMA R A Correlação entre hipoalbuminemia e retardo na cicatrização de feridas crônicas Jornal de Nutrição Clínica e Metabolismo v 4 n 1 p 4553 2019 SILVA F R et al Terapia antibiótica racional em infecções por MRSA revisão sistemática Brazilian Journal of Infectious Diseases v 25 n 3 p 176185 2021 MENDONÇA R J COSTA A M A Curativos modernos e o papel da umidade no processo de cicatrização Acta Cirúrgica Brasileira v 35 n 12 p 15001508 2020 BRASIL Ministério da Saúde Manual de Cuidados com Feridas Brasília MS 2021

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indica Staphylococcus aureus resistente à meticilina MRSA blaCTXM indica resistência a cefalosporinas de amplo espectro O resultado confirma a presença do gene mecA Durante o acompanhamento o farmacêutico também observa que o curativo da paciente está constantemente saturado de exsudato dificultando a cicatrização Para monitorar a perda de fluido e o grau de desidratação local o profissional realiza uma análise gravimétrica do exsudato técnica que nesse contexto clínico é usada para quantificar a perda de massa por evaporação e avaliar a eficácia das coberturas e pomadas utilizadas Procedimento gravimétrico aplicado 1 Amostras de gaze retiradas do curativo são pesadas antes e após secagem em estufa 105 C 2 A diferença de massa m₁ m₂ indica o teor de umidadeexsudato presente 3 Essa informação é usada para ajustar o tipo de curativo por exemplo substituir por uma cobertura hidrocoloide ou hidrofílica conforme a necessidade Com essa análise identificouse que a ferida de Ana apresentava excesso de exsudato 70 de umidade Ana Lúcia 62 anos diabética tipo II e hipertensa procura o ambulatório com uma ferida ulcerada no tornozelo esquerdo que não cicatriza há 6 semanas Relata dor secreção purulenta e leve odor Já utilizou pomadas antibióticas convencionais sem melhora O médico solicita avaliação farmacêutica e exames complementares O farmacêutico clínico observa que a ferida apresenta bordas inflamadas exsudato e tecido necrosado Solicita exames laboratoriais para avaliar o estado metabólico e nutricional da paciente Albumina sérica e proteínas totais avaliar capacidade de regeneração tecidual Glicemia de jejum e HbA1c verificar controle glicêmico Hemograma completo e PCR proteína Creativa detectar inflamação sistêmica resultados HbA1c 91 e albumina baixa Suspeitando de infecção resistente o farmacêutico coleta uma amostra do exsudato da ferida para análise microbiológica No laboratório além da cultura convencional realizase uma PCR em tempo real qPCR para detecção de genes bacterianos de resistência mecA indica Staphylococcus aureus resistente à meticilina MRSA blaCTXM indica resistência a cefalosporinas de amplo espectro O resultado confirma a presença do gene mecA Durante o acompanhamento o farmacêutico também observa que o curativo da paciente está constantemente saturado de exsudato dificultando a cicatrização Para monitorar a perda de fluido e o grau de desidratação local o profissional realiza uma análise gravimétrica do exsudato técnica que nesse contexto clínico é usada para quantificar a perda de massa por evaporação e avaliar a eficácia das coberturas e pomadas utilizadas Procedimento gravimétrico aplicado 1 Amostras de gaze retiradas do curativo são pesadas antes e após secagem em estufa 105 C 2 A diferença de massa m m indica o teor de umidadeexsudato presente ₁ ₂ 3 Essa informação é usada para ajustar o tipo de curativo por exemplo substituir por uma cobertura hidrocoloide ou hidrofílica conforme a necessidade Com essa análise 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controle metabólico comprometendo a cicatrização e elevando o risco de infecção 52 Impacto da Albumina Baixa A albumina sérica é um marcador de estado nutricional e capacidade de reparo tecidual Níveis reduzidos comprometem a osmolaridade plasmática diminuindo o transporte de nutrientes e fármacos além de prejudicar a síntese de colágeno e o fechamento da ferida PEREIRA et al 2019 A associação de hipoalbuminemia e diabetes descompensado agrava o quadro inflamatório prolongando a fase exsudativa da cicatrização 53 Plano de Tratamento para Infecção por MRSA Com o gene mecA positivo o microorganismo apresenta resistência à meticilina e a todos os βlactâmicos O tratamento deve considerar antibióticos com ação comprovada contra MRSA tais como Opção terapêutica Via Observações Vancomicina IV Padrão ouro monitorar níveis séricos e função renal SILVA et al 2021 Linezolida IVVO Alternativa em casos de resistência ou intolerância excelente penetração tecidual Daptomicina IV Eficaz em infecções 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crônicas Jornal de Nutrição Clínica e Metabolismo v 4 n 1 p 4553 2019 SILVA F R et al Terapia antibiótica racional em infecções por MRSA revisão sistemática Brazilian Journal of Infectious Diseases v 25 n 3 p 176185 2021 MENDONÇA R J COSTA A M A Curativos modernos e o papel da umidade no processo de cicatrização Acta Cirúrgica Brasileira v 35 n 12 p 15001508 2020 BRASIL Ministério da Saúde Manual de Cuidados com Feridas Brasília MS 2021 Ana Lúcia 62 anos diabética tipo II e hipertensa procura o ambulatório com uma ferida ulcerada no tornozelo esquerdo que não cicatriza há 6 semanas Relata dor secreção purulenta e leve odor Já utilizou pomadas antibióticas convencionais sem melhora O médico solicita avaliação farmacêutica e exames complementares O farmacêutico clínico observa que a ferida apresenta bordas inflamadas exsudato e tecido necrosado Solicita exames laboratoriais para avaliar o estado metabólico e nutricional da paciente Albumina sérica e proteínas totais avaliar capacidade de regeneração tecidual Glicemia de jejum e HbA1c verificar controle glicêmico Hemograma completo e PCR proteína Creativa detectar inflamação sistêmica resultados HbA1c 91 e albumina baixa Suspeitando de infecção resistente o farmacêutico coleta uma amostra do exsudato da ferida para análise microbiológica No laboratório além da cultura convencional realizase uma PCR em tempo real qPCR para detecção de genes bacterianos de resistência mecA indica Staphylococcus aureus resistente à meticilina MRSA blaCTXM indica resistência a cefalosporinas de amplo espectro O resultado confirma a presença do gene mecA Durante o acompanhamento o farmacêutico também observa que o curativo da paciente está constantemente saturado de exsudato dificultando a cicatrização Para monitorar a perda de fluido e o grau de desidratação local o profissional realiza uma análise gravimétrica do exsudato técnica que nesse contexto clínico é usada para quantificar a perda de massa por evaporação e avaliar a eficácia das coberturas e pomadas utilizadas Procedimento gravimétrico aplicado 1 Amostras de gaze retiradas do curativo são pesadas antes e após secagem em estufa 105 C 2 A diferença de massa m₁ m₂ indica o teor de umidadeexsudato presente 3 Essa informação é usada para ajustar o tipo de curativo por exemplo substituir por uma cobertura hidrocoloide ou hidrofílica conforme a necessidade Com essa análise identificouse que a ferida de Ana apresentava excesso de exsudato 70 de umidade RELATÓRIO DE CASO CLÍNICO PBL APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS Paciente Sra Ana Lúcia 62 anos Data Elaborado por Equipe de Farmácia Clínica Disciplina Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica Instituição 1 Apresentação e Síntese do Caso A paciente Ana Lúcia 62 anos portadora de diabetes mellitus tipo II e hipertensão arterial sistêmica apresentouse ao ambulatório com ferida ulcerada no tornozelo esquerdo há aproximadamente 6 semanas com queixa de dor secreção purulenta e odor leve Relata uso prévio de pomadas antibióticas convencionais sem melhora clínica Durante a avaliação farmacêutica observouse bordas inflamadas exsudato abundante e tecido necrosado Foram solicitados exames laboratoriais para análise metabólica e nutricional além de uma cultura microbiológica e PCR em tempo real qPCR do exsudato Resultados laboratoriais HbA1c 91 Albumina sérica baixa Gene de resistência mecA positivo Staphylococcus aureus resistente à meticilina MRSA Excesso de exsudato 70 identificado por análise gravimétrica 2 Lista de Problemas Clínicos e Laboratoriais Categoria Problema Identificado Implicações Clínicas Sistêmico Diabetes Mellitus tipo II descompensado HbA1c 91 Glicação tecidual atraso na cicatrização e maior suscetibilidade à infecção Nutricional Albumina sérica baixa Redução da capacidade de regeneração tecidual Infeccioso Presença de MRSA gene mecA positivo Resistência à meticilina necessidade de antibiótico específico Local Ferida ulcerada com exsudato elevado 70 e necrose Ambiente propício à infecção e maceração tecidual Terapêutico Uso ineficaz de pomadas antibióticas convencionais Falha terapêutica anterior e risco de resistência secundária 3 Hipóteses Diagnósticas e Fatores de NãoCicatrização Hipótese principal Úlcera infectada por MRSA em paciente diabética descompensada com déficit proteico nutricional Fatores de nãocicatrização identificados Controle glicêmico inadequado HbA1c 9 Hipoalbuminemia déficit nutricional e de síntese proteica Infecção bacteriana resistente MRSA Exsudato excessivo com maceração local Irrigação tecidual prejudicada pela microangiopatia diabética 4 Objetivos de EstudoAprendizagem OAs 1 Compreender o impacto clínico da HbA1c elevada 91 e da albumina sérica baixa sobre o processo cicatricial 2 Analisar as opções terapêuticas eficazes para infecção por MRSA 3 Identificar o curativo ideal com base em análise gravimétrica e controle do exsudato 4 Estabelecer uma conduta farmacêutica integrada considerando farmacoterapia nutrição e acompanhamento clínico 5 Resolução e Justificativa com base na pesquisa dos OAs 51 Impacto da HbA1c 91 A hemoglobina glicada HbA1c indica o controle glicêmico nos últimos 90 dias Valores acima de 7 refletem hiperglicemia crônica que promove glicação de proteínas estruturais e enzimáticas prejudicando a angiogênese síntese de colágeno e função dos fibroblastos FERNANDES et al 2020 Assim o valor de 91 demonstra mau controle metabólico comprometendo a cicatrização e elevando o risco de infecção 52 Impacto da Albumina Baixa A albumina sérica é um marcador de estado nutricional e capacidade de reparo tecidual Níveis reduzidos comprometem a osmolaridade plasmática diminuindo o transporte de nutrientes e fármacos além de prejudicar a síntese de colágeno e o fechamento da ferida PEREIRA et al 2019 A associação de hipoalbuminemia e diabetes descompensado agrava o quadro inflamatório prolongando a fase exsudativa da cicatrização 53 Plano de Tratamento para Infecção por MRSA Com o gene mecA positivo o microorganismo apresenta resistência à meticilina e a todos os βlactâmicos O tratamento deve considerar antibióticos com ação comprovada contra MRSA tais como Opção terapêutica Via Observações Vancomicina IV Padrão ouro monitorar níveis séricos e função renal SILVA et al 2021 Linezolida IVVO Alternativa em casos de resistência ou intolerância excelente penetração tecidual Daptomicina IV Eficaz em infecções cutâneas não usar em pneumonia Clindamicina VO Opção oral em infecções levesmoderadas se sensível Sulfametoxazol trimetoprima VO Alternativa custoefetiva exige cultura e sensibilidade O farmacêutico deve monitorar interações medicamentosas nefrotoxicidade e adesão ao tratamento 54 Escolha do Curativo Ideal Análise Gravimétrica A análise gravimétrica quantificou o exsudato em 70 indicando uma ferida altamente exsudativa Nesses casos a cobertura deve controlar o excesso de umidade absorver secreção e prevenir maceração Opções indicadas Curativos de alginato de cálcio elevada capacidade de absorção e liberação controlada de íons cálcio que estimulam a hemostasia MENDONÇA et al 2020 Espumas de poliuretano barreira semipermeável e alta retenção de exsudato ideais para exsudação intensa Curativos com prata iônica indicados em presença de infecção devido à ação antimicrobiana local A seleção deve ser reavaliada semanalmente conforme redução do exsudato e melhora do tecido de granulação 6 Conduta Farmacêutica Final 1 Ajuste metabólico Encaminhar à equipe médica para readequação da terapia antidiabética insulina basalbolus conforme controle glicêmico 2 Intervenção nutricional Orientar aumento proteico 1215 gkgdia e suplementação com arginina e zinco sob acompanhamento nutricional 3 Antibioticoterapia direcionada Iniciar Vancomicina IV 1520 mgkg a cada 12h com monitoramento de níveis plasmáticos 4 Curativo absorvente com prata Aplicar espuma de poliuretano com prata trocando conforme saturação e avaliando evolução 5 Monitoramento farmacoterapêutico Controle glicêmico semanal revisão da albumina e reavaliação da ferida 6 Educação em saúde Orientar sobre cuidados domiciliares higiene local e adesão terapêutica 7 Referências FERNANDES A P et al Influência do controle glicêmico na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos Revista Brasileira de Enfermagem v 73 n 2 p e20180834 2020 PEREIRA M C LIMA R A Correlação entre hipoalbuminemia e retardo na cicatrização de feridas crônicas Jornal de Nutrição Clínica e Metabolismo v 4 n 1 p 4553 2019 SILVA F R et al Terapia antibiótica racional em infecções por MRSA revisão sistemática Brazilian Journal of Infectious Diseases v 25 n 3 p 176185 2021 MENDONÇA R J COSTA A M A Curativos modernos e o papel da umidade no processo de cicatrização Acta Cirúrgica Brasileira v 35 n 12 p 15001508 2020 BRASIL Ministério da Saúde Manual de Cuidados com Feridas Brasília MS 2021

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