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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA EMILLY MARQUAT DE SOUZA 202002426993 Turma 9001 GILDO ARAGÃO FILHO 202002817291 Turma 9001 JAAZYEL SANTOS SILVA 202003138843 Turma 9001 PEDRO IVO FONTES FREITAS 20203074901 Turma 9001 Inclusão de Alunos com Necessidades Especiais nas Aulas de Educação Física AracajuSE Junho de 2024 PAGE MERGEFORMAT 13 RESUMO Filho Freitas Souza e Silva Gildo Aragão Pedro Ivo Emilly Marquat Jaazyel Santos Inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de educação física 15p Trabalho de Conclusão de Curso Educação Física Licenciatura Centro Universitário Estácio de Sergipe Aracaju 2024 OBJETIVOS Estudo teve como objetivo descrever a experiência de um grupo de acadêmicos do curso de Licenciatura em Educação Física acerca das dificuldades encontradas pelo professor de Educação Física no processo de inclusão de alunos com necessidades especiais Tratase de um estudo descritivo do tipo relato de experiência acerca das observações das práticas pedagógicas utilizadas nas aulas de Educação Física em escolas da rede pública estadual na cidade de Aracaju em Sergipe Diante das observações foi notório perceber que muitos professores não são e não se sentem capacitados para atender crianças com diferentes deficiências seja pela falta de conhecimentos planejamento inadequado das aulas ou até mesmo do ambiente inapropriado para o seu desenvolvimento Entretanto acreditase que é necessário maior entrega por parte dos professores no que tange a busca por novos conhecimentos e estímulos para incluir e adaptar suas aulas a estes alunos Os resultados também indicaram que para realizar a inclusão os professores necessitam de a apoio do governo no que se refere a oferecimento de cursos de reciclagem b auxílio técnico pedagógico especializado c estrutura adaptada do espaço físico e d material didático adequado Palavraschave Educação Inclusiva Educação Física Formação do Professor de Educação Física Pessoas com Necessidades Especiais Ensino Regular 1 INTRODUÇÃO Para Sassaki 1997 a inclusão social vem acontecendo e se efetivando em países desenvolvidos desde a década de 80 De acordo com Aguiar 2002 2004 no Brasil foi só a partir da Constituição da República Federativa de 1988 que aumentou o número de estudos voltados para essa área Ainda segundo Aguiar no campo da educação formal eles começaram a ocorrer de forma mais sistemática após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 20 de dezembro de 1996 De acordo com Carvalho 1998 e Oliveira e Poker 2002 o paradigma da escola inclusiva pressupõe conceitualmente uma educação apropriada e de qualidade dada conjuntamente para todos os alunos considerados dentro dos padrões da normalidade com os com necessidades educacionais especiais nas classes do ensino comum da escola regular onde deve ser desenvolvido um trabalho pedagógico que sirva a todos os alunos indiscriminadamente Sendo assim o ensino inclusivo é a prática da inclusão de todos independente de seu talento deficiência sensorial física ou cognitiva origem sócio econômica étnica ou cultural O processo de inclusão é facilitado e viabilizado quando existe um ambiente Apropriado Vários aspectos acabam nos levando a refletir sobre o principal papel da Educação física na escola de forma educativa do professor A participação e ação do Professor é considerada necessária pois tem influência direta na função pedagógica Da educação física na escola SEABRA 2006 A Conferência Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura UNESCO sobre Necessidades Educacionais Especiais realizada em 1994 resultou na elaboração da Declaração de Salamanca a qual pontuou que os países signatários deveriam se comprometer em empreender esforços no sentido de tornar real o movimento de inclusão escolar SILVA LLERENNA JÚNIOR CARDOSO 2002 Nesse sentido mudanças no âmbito legislativo e na organização escolar têm sido desencadeadas no Brasil desde então com o intuito de melhorar a formação profissional e garantir o amplo acesso de todos os alunos à escola comum No entanto embora avanços tenham sido observados a formação de professores ainda é um desafio uma vez que a simples oferta de disciplinas obrigatórias nos cursos de graduação não é capaz de garantir qualidade na atuação docente BAUMEL CASTRO 2002 O Art 208 que trata da Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos afirma que é dever do Estado garantir atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino A inclusão é a modificação da sociedade como prérequisito para que a pessoa com necessidades especiais seja com deficiência visual auditiva motora mental e etc possa buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania com dignidade Sassaki 1997 Dessa forma essas pessoas tendo seus direitos respeitados podem mais facilmente incorporarse à sociedade em geral diminuindo o preconceito sofrido por elas Tema atual nas discussões sobre os desafios e novos rumos da escola a inclusão de alunos com deficiência divide opiniões de educadores e gestores escolares Se por um lado são destacados os benefícios que esse processo pode trazer para todos os envolvidos muito além do que apenas para os alunos que são inclusos por outro a inclusão ainda desperta dúvidas e anseios em toda a comunidade escolar Na área da Educação Física escolar o discurso não é diferente e observase que muitos professores ainda se veem cercados de questionamentos diante do desafio de planejar atividades e saberes que possam contemplar estudantes com diferentes possibilidades e condições específicas Os fundamentos da inclusão são baseados na concepção de educação de Qualidade para todos tendo respeito a diversidade dos alunos Diante das mudanças Tem sido cada vez mais repetido a importância da capacitação de profissionais e Educadores em especial professores de classe para que tenha capacidade de Atender todos os alunos com ou sem deficiência ODONOGHUE CHALMERS 2000 2 METODOLOGIA Para Sassaki 1997 a inclusão social vem acontecendo e se efetivando em países desenvolvidos desde a década de 80 De acordo com Aguiar 2002 2004 no Brasil foi só a partir da Constituição da República Federativa de 1988 que aumentou o número de estudos voltados para essa área Ainda segundo Aguiar no campo da educação formal eles começaram a ocorrer de forma mais sistemática após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 20 de dezembro de 1996 De acordo com Carvalho 1998 e Oliveira e Poker 2002 o paradigma da escola inclusiva pressupõe conceitualmente uma educação apropriada e de qualidade dada conjuntamente para todos os alunos considerados dentro dos padrões da normalidade com os com necessidades educacionais especiais nas classes do ensino comum da escola regular onde deve ser desenvolvido um trabalho pedagógico que sirva a todos os alunos indiscriminadamente Sendo assim o ensino inclusivo é a prática da inclusão de todos independente de seu talento deficiência sensorial física ou cognitiva origem sócio econômica étnica ou cultural O processo de inclusão é facilitado e viabilizado quando existe um ambiente apropriado Vários aspectos acabam nos levando a refletir sobre o principal papel da educação física na escola de forma educativa do professor A participação e ação do professor é considerada necessária pois tem influência direta na função pedagógica da educação física na escola SEABRA 2006 A Conferência Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura UNESCO sobre Necessidades Educacionais Especiais realizada em 1994 resultou na elaboração da Declaração de Salamanca a qual pontuou que os países signatários deveriam se comprometer em empreender esforços no sentido de tornar real o movimento de inclusão escolar SILVA LLERENNA JÚNIOR CARDOSO 2002 Nesse sentido mudanças no âmbito legislativo e na organização escolar têm sido desencadeadas no Brasil desde então com o intuito de melhorar a formação profissional e garantir o amplo acesso de todos os alunos à escola comum No entanto embora avanços tenham sido observados a formação de professores ainda é um desafio uma vez que a simples oferta de disciplinas obrigatórias nos cursos de graduação não é capaz de garantir qualidade na atuação docente BAUMEL CASTRO 2002 O Art 208 que trata da Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos afirma que é dever do Estado garantir atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino A inclusão é a modificação da sociedade como prérequisito para que a pessoa com necessidades especiais seja com deficiência visual auditiva motora mental e etc possa buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania com dignidade Sassaki 1997 Dessa forma essas pessoas tendo seus direitos respeitados podem mais facilmente incorporarse à sociedade em geral diminuindo o preconceito sofrido por elas Tema atual nas discussões sobre os desafios e novos rumos da escola a inclusão de alunos com deficiência divide opiniões de educadores e gestores escolares Se por um lado são destacados os benefícios que esse processo pode trazer para todos os envolvidos muito além do que apenas para os alunos que são inclusos por outro a inclusão ainda desperta dúvidas e anseios em toda a comunidade escolar Na área da Educação Física escolar o discurso não é diferente e observase que muitos professores ainda se veem cercados de questionamentos diante do desafio de planejar atividades e saberes que possam contemplar estudantes com diferentes possibilidades e condições específicas Os fundamentos da inclusão são baseados na concepção de educação de qualidade para todos tendo respeito a diversidade dos alunos Diante das mudanças tem sido cada vez mais repetido a importância da capacitação de profissionais e educadores em especial professores de classe para que tenha capacidade de atender todos os alunos com ou sem deficiência ODONOGHUE CHALMERS 2000 O estudo desenvolvido é de cunho qualitativo em nível descritivo e pretendeu investigar a ação educativa dos professores de educação física na tarefa de inclusão de crianças com necessidades especiais na prática regular da educação física Pela sua natureza hermenêutica se ajusta às características do modelo qualitativo de investigação como descreve Molina 1999 uma microetnografia no que diz respeito ao presente estudo se trata de um estudo de casos Tomando como base os estudos de Gómez Flores e Jiménez 1996 que assinalam a necessidade de critérios na elegibilidade dos contextos e participantes em estudos qualitativos destacamos que as escolhas das escolas e professores participantes estiveram em acordo com alguns critérios que são a possuir a disciplina de educação física ministrada com regularidade semanal b possuir professor com a devida habilitação para essa finalidade e que está presente como professor ministrante das aulas de educação física na escola c a presença de pelo menos uma criança com necessidades especiais regularmente matriculada na turma de crianças que possui prática regular da disciplina de educação física A análise e interpretação do processo de coleta de informações permitiu a organização das seguintes categorias compreensão da inclusão na prática da educação física experiências relacionais do professor com crianças com necessidades especiais perspectivas de qualificação profissional nessa área suporte pedagógico para o processo de inclusão As categorias organizadas se constituem no produto do desenvolvimento da investigação e serão descritas refletindo o referencial teórico do estudo em conjunto aos respectivos conteúdos obtidos nas informações coletadas O processo de investigação acerca do tema da inclusão na área da educação física demonstrou que o conhecimento ainda carece de compreensões claras e precisas da parte dos professores Tal aspecto é compreensivo uma vez que o termo inclusão também é recente na área educacional A palavra dos professores sobre a inclusão de crianças com necessidades especiais expressa a ambigüidade e falta de clareza a que o termo remete quando trata da ação prática na educação física É plenamente compreensível a necessidade de qualificação docente para o processo de inclusão na educação física Porém as compreensões permitem entender que a inclusão de crianças com necessidades especiais na prática da educação física também não é para todos bem como a sua ação está condicionada às possibilidades de melhor saúde e melhor condição econômica daqueles com necessidades especiais Esse fato permite compreender que a histórica prática de segregação ainda se mantém latente e distorce a concepção de inclusão Podemos compreender que a prática pedagógica já demonstra inclinação e uma tímida preparação para a finalidade da inclusão de crianças com necessidades especiais na educação física e isso é um excelente aspecto Resta à escola a sua preparação sistemática e de manutenção de permanente qualificação e incentivos pedagógicos aos professores GÓES 2005 Também Negrine 2004 explica que os professores de educação física não podem estar sozinhos na tarefa pedagógica da inclusão A prática pedagógica com crianças com necessidades especiais requer um amplo e preciso acompanhamento da evolução do grupo Não basta apenas incluir a criança com necessidades especiais é necessário prover recursos para sua manutenção Neste aspecto toda a escola está implicada em discussões sistemáticas para isso 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A qualificação profissional para a questão da inclusão na escola é uma necessidade atual dos professores A página eletrônica do Ministério da Educação e da Cultura mantém a Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade que atende as questões da diversidade e inclusão educacional bem como o portal da Secretaria de Educação Especial cujas ações são justamente a busca de promover a qualificação dos professores para a inclusão na escola Há o reconhecimento de que a formação superior dos Cursos promoveram as discussões reflexões e práticas formativas para as necessidades especiais e a temática da inclusão É nesse sentido que os professores entrevistados comentam suas perspectivas de formação e profissionais nessa área O professor de Educação Física é um dos participantes envolvidos na inclusão educacional Os alunos com e sem deficiência também fazem parte do processo e na visão dos professores podem apresentar as atitudes e as características que dificultam a inclusão As dificuldades atribuídas ao aluno com deficiência foram 1 o sentimento de inferioridade FIORINI 2011 2 faltava constantemente das aulas RODRIGUES 2006 3 o desinteresse em participar das aulas BRITO LIMA 2012 FALKENBACH LOPES 2010 4 a dificuldade para entender e executar as atividades CRUZ 2008 As pesquisas indicaram que as dificuldades para incluir poderiam estar além das condições de trabalho mais exatamente na indisponibilidade de parte dos docentes em aceitar mudanças refletir e modificar a sua conduta assim como o desinteresse em estudar e dialogar com os pares acerca de possibilidades e novas ideias FALKENBACH LOPES 2010 A insegurança dos professores de Educação Física também pode ser um fator que dificulta a inclusão do aluno com deficiência FIORINI 2011 Os autores Sousa e Tavares SD discorrem em seu estudo que as escolas brasileiras já deveriam estar capacitadas para a inclusão entretanto ainda não existem em muitas escolas as adaptações necessárias para receber o aluno com deficiência de forma adequada gerando uma minoria destes alunos matriculados Essa realidade precisa ser superada pois a educação é o meio mais eficiente para acabar com a exclusão social portanto devemos investir em qualidade sem barreiras e obstáculos para alunos com deficiências SILVA et al 2008 Considerando os métodos e modelos pedagógicos utilizados nas aulas de Educação física segundo OliveiraFormosinho 2007 define que um modelo pedagógico se refere a um sistema educacional compreensivo que se caracteriza por culminar num quadro de valores E deste modo define as grandes finalidades educacionais os seus objetivos e os meios para atingilos VARELA 2010 com o intuito de se concertar a teoria e a prática FORMOSINHO 2013 Por um lado um paradigma de formação contínua e de desenvolvimento profissional ou seja um modo de pensar a formação dos docentes que elegem esse modelo para trabalhar E por outro um modelo curricular que agrega as orientações para a prática profissional ao nível do ensinoaprendizagem visando integrar os fins da educação com as fontes do currículo os objetivos com os métodos de ensino e estes métodos com a organização do espaço e do tempo escolar p16 Isto é um modelo pedagógico molda um modelo curricular que expressa às condições nas quais opera VARELA 2010 As escolas em sua maioria não estão preparadas para receberem os alunos ditos especiais pois não foram pensadas visando a recebêlos Dessa forma elas correm contra o tempo para se adequarem aos padrões exigidos pelas normas da educação inclusiva SKLIAR 2011 No entanto são encontrados inúmeros obstáculos no desenvolvimento das práticas educacionais inclusivas pois infelizmente na realidade as situações encontradas são desanimadoras como podemos mencionar professores sem uma formação adequada para lidar com esses alunos a falta de adequação dos ambientes escolares ausência de materiais didáticos específicos para suprir as suas necessidades e inúmeros outros problemas existentes que limitam a prática da educação inclusiva RODRIGUES 2006RODRIGUES D Org Inclusão e Educação doze Olhares Sobre a Educação Inclusiva São Paulo Summus Editorial 2 Kassar 2005 destaca que a ação educativa de inclusãoé responsabilidade institucional que deve prover condições para oprocesso da inclusão diferente de uma ação isolada centradaapenas no professor Outro tópico problematizador para o aspecto da inclusão citadopor Stöbaus e Mosquera 2005 trata da formação dos professorescujo processo careceu de estudos aprofundados e focados natemática A legislação que aborda a temática da inclusão e dasdiferenças no processo formativo dos professores é um evento atualBRASIL 2002 É importante ressaltar que a Educação Física tem um papel importante no desenvolvimento global dos alunos principalmente daqueles com deficiência tanto no desenvolvimento motor quanto nos desenvolvimentos intelectual social e afetivo STRAPASSON E CARNIEL 2007 Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais BRASIL 1997 por desconhecimento receio ou mesmo preconceito a maioria das pessoas com deficiências foram e são excluídas das aulas de Educação Física A participação nessa aula pode trazer muitos benefícios a essas crianças com NEE particularmente no que diz respeito ao desenvolvimento das capacidades afetivas de integração e inserção social BRASIL 1997 Boato 2008 constata que os alunos com deficiência incluídos nas turmas comuns comumente não participam de maneira regular das aulas de suas respectivas turmas ficando à parte de um processo do qual têm igual necessidade e direito que os outros Para Freitas e Cidade 1997 os estudos da área de educação física adaptada ou especial deveriam deixar os muros da universidade e se moverem para as escolas públicas As autoras constataram que a falta de informação sobre deficiência dentro das escolas as dificuldades dos professores em participar de cursos nesta área e ainda a pouca disponibilidade de eventos que propiciem a formação dos profissionais voltados para essa temática têm dificultado a inclusão de alunos nas aulas de Educação Física escolar SantAna 2005 em sua pesquisa intitulada a educação inclusiva concepções de professores e diretores constatou que as principais dificuldade indicadas para a realização da inclusão referiramse à falta de formação especializada e de apoio técnico no trabalho com alunos inseridos em classes regulares como demonstra também a pesquisa de Aguiar e Duarte 2005 sobre a educação inclusiva realizada no estado de São Paulo com amostra composta por 67 assistentes técnicos pedagógicos de Educação Física Eles obtiveram resultados que apontam que 97 dos participantes de sua pesquisa não possuíam conhecimentos suficientes para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas aulas de educação física Bracht e Cols 2003 explicam que a Educação Física no Brasil esteve voltada para formar indivíduos fortes e saudáveis fatores indispensáveis no processo de desenvolvimento do país no final do século XIX e início do século XX Cruz 1999 explica que atualmente na escola a Educação Física observa de perto situações que podem parecer dissimuladas nas salas de aula mas que são explícitas nos pátios e quadras Mesmo as perspectivas mais atuais que consideram o fenômeno da inclusão na Educação Física são frágeis em suas proposições Sinalizam francamente que há elementos mais voltados para essa questão porém ainda debilitados em uma ação que se caracteriza por apresentar experimentos nessa área PCN 2000 e Frug 2004 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS No processo de inclusão educacional muitos aspectos são debatidos e ainda há questões a serem respondidas e problemas a serem resolvidos Atualmente a educação especial tende a ser integrada à educação geral A Educação Física deve seguir essa tendência incorporando a educação física adaptada à geral no ambiente escolar A experiência permitiu refletir sobre as práticas pedagógicas dos professores de Educação Física com alunos deficientes e concluir que a maioria não adota modelos pedagógicos que incluam elementos básicos e essenciais na educação inclusiva Esses elementos ajudam no desenvolvimento cooperação e socialização dos alunos com deficiência Portanto é necessário repensar essas práticas para criar uma escola que realmente aceite as diferenças e ofereça uma educação igualitária apesar dos desafios Entendese que esse é o caminho para inclusão de todos os alunos no entanto ainda há um longo percurso a ser trilhado envolvendo a família para facilitar os aspectos cognitivos dos alunos REFERÊNCIAS AGUIAR J S E DUARTE E Educação Inclusiva um estudo na área de educação física Rev Bras Educ espec vol 11 nº 2 Marília Mai Ago 2006 AGUIAR J S Educação Inclusiva Jogos para o Ensino de Conceitos 1ª ed Campinas Papirus Editora 2004 AGUIAR J S O Jogo no Ensino de Conceitos a Pessoas com Problemas de Aprendizagem Uma Proposta Metodológica de Ensino 2002 71f Pesquisa de PósDoutorado em Educação Especial Programa de PósGraduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos São Carlos ARAÚJO JÚNIOR D A Educação Física na Escola Inclusiva estudo de caso de uma escola regular em Salvador Corpo movimento e saúde Salvador v2 n1 p1334 2012 BAUMEL R C R CASTRO A M Formação de professores e a escola inclusiva questões atuaisIntegração Brasília v 14 n 24 p 611 2002 BRASIL Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais Educação Física Brasília MECSEF 1997 BRITO R F A LIMA J F Desafios encontrados pelos professores de educação física no trabalho com alunos com deficiência Corpo movimento e saúde Salvador v2 n1 p112 2012 BRITO Raull Felippe de Almeida LIMA João Franco Educação Física adaptada e inclusão Desafios encontrados pelos professores de EF no trabalho com alunos com deficiência Corpo Movimento e Saúde v 2 n 1 p 112 2012 CARVALHO R E Temas em Educação Especial Rio de Janeiro WVA 1998 CRUZ G C Formação continuada de professores de Educação Física em ambiente escolar inclusivo Londrina Eduel 2008 DARIDO S C SOUZA JUNIOR O M Para ensinar educação física possibilidades de intervenção na escola Campinas Papirus 2007 FALKENBACH A P LOPES E R Professores de Educação Física diante da inclusão de alunos com deficiência visual Pensar a Prática Goiânia v13 n3 p118 2010 FIORINI M L S Concepção do professor de Educação Física sobre a inclusão do aluno com deficiência 2011 143 f Dissertação Mestrado em Educação Faculdade de Filosofia e Ciências Universidade Estadual Paulista 2011 FIORINI Maria Luiza Salzani Concepção do professor de Educação Física sobre a inclusão do aluno com deficiência 2011 143 f Dissertação Mestrado Programa de Pósgraduação em Educação Faculdade de Filosofia e Ciências Universidade Estadual Paulista Marília 2011 FREITAS P e CIDADE RE Noções sobre Educação Física e Esportes para pessoas portadoras de deficiência uma abordagem para professores de 1º e 2º Graus Uberlândia Breda 1997 GAIO Roberto PORTO Eline Educação Física e Pedagogia do movimento possibilidades do corpo em diálogo com as diferenças In MARCO Ademir de et al Educação Física cultura e sociedade Campinas Papirus 2006 KASSAR M C M Matrículas de crianças com necessidades educacionais especiais na rede de ensino regular do que e de quem se fala In GÓES M C RLAPLANE A L F Políticas e práticas de educação inclusiva Campinas SPAutores Associados 2005 p 4968 Lamaster K et al Inclusion practices of effective elementary specialists Adapted Physical Activity Quarterly v15 p64 81 1998 MORLEY David et al Inclusive physical education teachers views of including pupils with special educational needs andor disabilities in physical education European Physical Education Review Chester v 11 no 1 pp 84107 Feb 2005 ODonoghue T A Chalmers R 2000 How teachers manage their work in inclusive classrooms Teaching and Teacher Education 16 889904 OLIVEIRA A A S POKER R B Educação inclusiva e municipalização a experiência em educação especial de Paraguaçu Paulista Revista Brasileira de Educação Especial Marília v 8 n 2 p 233244 2002 RODRIGUES D Org Atividade Motora Adaptada a alegria do corpo São Paulo Artes Médicas 2006 SANT ANA I M Educação Inclusiva concepções de professores e diretores Psicologia em estudo Maringá v 10 nº 2 p 227234 maiago 2005 SASSAKI R D Inclusão Construindo uma Sociedade para Todos 3 ed Rio de Janeiro WVA 1999 SASSAKI R K Inclusão construindo uma sociedade para todos 8ª ed Rio de Janeiro WVA 2010 SASSAKI R K Inclusão construindo uma sociedade para todos Rio de Janeiro WVA 1997 SILVA R H R SOUZA S B VIDAL M H C Dilemas e perspectivas da educação física diante do paradigma da inclusão Pensar a PráticaGoiania v 11 n 2 p 125135 2008 SILVA S B Análise das relações existentes na legislação que orienta a formação profissional dos especialistas em Educação Física e Desportos e os planos nas áreas educacional e desportiva no Brasil 1993 Dissertação de Mestrado Escola de Educação Física Universidade de São Paulo São Paulo SKLIAR C Org A Surdez Um Olhar Sobre as Diferenças 5 ed Porto Alegre Editora Mediação 2011 STÖBAUS C D MOSQUERA J M Ideários da educação especial através dedepoimentos de professores e seus alunos In RODRIGUES D KREBS RFREITAS S N Educação inclusiva e necessidades educacionais especiais Santa Maria EDUFSM 2005 p 113134 STRAPASSON A M E CARNIEL F A Educação Física na Educação Especial Revista Digital efdesportes Buenos Aires ano 11 nº 104 2007 Disponível em httpwwwefdeportescomefd104educacaofisicaespecialhtm VARELA H À procura de uma identidadeModelos pedagógicos e curriculares em educação de infância 2010 Dissertação Mestrado Universidade de Trás os Montes e Alto Douro Portugal 2010FORMOSINHO J Prefácio In FORMOSINHO J Org Modelos Curriculares para a Educação de Infância 4 ed Porto Porto Editora 2013 p 924 ANEXO I TERMO DE RESPONSABILIDADE COMPROMISSO DE AUTORIA E LEITURA DO REGULAMENTO Nós Jaazyel Santos Silva 202003138843 Gildo Aragão Filho 202002817291 Pedro Ivo Fontes Freitas 202003074901 Emilly Marquart de Souza 202002426993 declaramos para os devidos fins que 1 Realizamos a leitura e compreendemos as normas estabelecidas pelo Regulamento para Trabalho de Conclusão de Curso 2 Assumimos total responsabilidade pela originalidade do Trabalho de Conclusão de Curso TCC que será elaborado e entregue pelo representante do grupo ao qual pertenço razão pela qual isento de qualquer responsabilidade a esse respeito a Instituição de Ensino Superior IES a Coordenação do Curso e o tutordocente 3 Temos ciência de que o plágio constitui crime previsto no art 184 do Código Penal Brasileiro e que arcarei com todas as implicações civis criminais e administrativas caso incorra nesta prática conforme art 13º do Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso AracajuSe 05 de Abril de 2024 Jaazyel Santos Silva 202003138843 Gildo Aragão Filho 202002817291 Pedro Ivo Fontes Freitas 202003074901 Pedro Ivo Fontes Freitas Emily Marquart de Souza 202002426993 Inclusão de Alunos com NecessIdades EspecIaIs nas Aulas de Educação FísIca EMILLY MARQUAT DE SOUZA GILDO ARAGÃO FILHO JAAZYEL SANTOS SILVA PEDRO IVO FONTES FREITAS CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA O processo de inclusão é facilitado e viabilizado quando existe um ambiente Apropriado Vários aspectos acabam nos levando a refletir sobre o principal papel da educação física na escola de forma educativa do professor A participação e ação do professor é considerada necessária pois tem influência direta na função pedagógica da educação física na escola INTRODUÇÃO De cunho qualitativo em nível descritivo e pretende investigar a ação educativa dos professores de educação física na tarefa de inclusão de crianças com necessidades especiais na prática regular da educação física metodologia A análise e interpretação do processo de coleta de informações permitiu a organização das seguintes categorias compreensão da inclusão na prática da educação física experiências do professor com crianças com necessidades especiais perspectivas de qualificação profissional nessa área suporte pedagógico para o processo de inclusão O professor de Educação Física é um dos participantes envolvidos na inclusão educacional Os alunos com e sem deficiência também fazem parte do processo e na visão dos professores podem apresentar as atitudes e as características que dificultam a inclusão Resultados e DISCUSSÃO As dificuldades atribuídas ao aluno com deficiência foram sentimentos de inferioridade 1 falta constante nas aulas 2 o desinteresse em participar das aulas 3 4 a dificuldade para entender e executar as atividades As pesquisas indicaram que as dificuldades para incluir podem estar além das condições de trabalho do professor mais exatamente na indisponibilidade de parte dos docentes em aceitar mudanças refletir e modificar a sua conduta o desinteresse em estudar e dialogar com os pares acerca de possibilidades e novas ideias Resultados e DISCUSSÃO A insegurança dos professores de Educação Física também pode ser um fator que dificulta a inclusão do aluno com deficiência Referências FIORINI 2011 FALKENBACH LOPES 2010 Foram identificados através da literatura os principais obstáculos para uma inclusão efetiva nas escolas professores sem uma formação adequada para lidar com esses alunos falta de adequação dos ambientes escolares ausência de materiais didáticos específicos para suprir as suas necessidades Resultados e DISCUSSÃO A insegurança dos professores de Educação Física também pode ser um fator que dificulta a inclusão do aluno com deficiência Referências FIORINI 2011 FALKENBACH LOPES 2010 Destacase que a ação educativa de inclusão é de responsabilidade institucional e que deve prover condições para o processo da inclusão diferente de uma ação isolada centrada apenas no professor Resultados e DISCUSSÃO No processo de inclusão educacional muitos aspectos são debatidos e ainda há questões a serem respondidas e problemas a serem resolvidos Atualmente a educação especial tende a ser integrada à educação geral conSIDERAÇÕES FINAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS A experiência permitiu refletir sobre as práticas pedagógicas dos professores de Educação Física com alunos deficientes e concluir que a maioria não adota modelos pedagógicos que incluam elementos básicos e essenciais na educação inclusiva REFERÊNCIAS AGUIAR J S E DUARTE E Educação Inclusiva um estudo na área de educação física Rev Bras Educ espec vol 11 nº 2 Marília Mai Ago 2006 BRITO R F A LIMA J F Desafios encontrados pelos professores de educação física no trabalho com alunos com deficiência Corpo movimento e saúde Salvador v2 n1 p112 2012 FIORINI M L S Concepção do professor de Educação Física sobre a inclusão do aluno com deficiência 2011 143 f Dissertação Mestrado em Educação Faculdade de Filosofia e Ciências Universidade Estadual Paulista 2011 OLIVEIRA A A S POKER R B Educação inclusiva e municipalização a experiência em educação especial de Paraguaçu Paulista Revista Brasileira de Educação Especial Marília v 8 n 2 p 233 244 2002 TERMO DE RESPONSABILIDADE OBRIGADA