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Engenharia Civil ·

Empreendedorismo

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Unidade 1 Empreendedorismo aplicado à engenharia Introdução da Unidade Olá alunoa Seja bemvindoa à aula 1 da disciplina de Empreendedorismo Aplicado à Engenharia Embora exista um senso comum que considera que Empreendedorismo esteja exclusivamente ligado à abertura de um negócio próprio esta visão hoje precisa ser ampliada No novo mundo do trabalho no qual estamos inseridos empreender também deverá ser pensado como um padrão comportamental importante para todo profissional Tornarse um empreendedor criar um projeto de empreendimento próprio é um projeto de vida cada vez mais desejado por brasileiros de diversas faixas etárias Porém o mercado de trabalho atual em função de mudanças bruscas e novas correlações de forças entre capital e trabalho exige atitudes empreendedoras de todos os profissionais como uma variável crítica para a empregabilidade Já na aula 2 da disciplina de Empreendedorismo pretendemos além de apresentar a evolução das conceituações sobre empreendedorismo despertar sua atenção para as novas demandas do ambiente corporativo onde as atitudes empreendedoras são críticas para o sucesso profissional Objetivos Reconhecer a importância e as principais características da atitude empreendedora no cenário contemporâneo Origens do Conceito de Empreendedorismo Perfil do Empreendedor na Era do Conhecimento O Empreendedor Corporativo Conteúdo Programático Aula 1 Empreendedor e empresário são sinônimos Aula 2 Empreendedor na era do conhecimento Referências SERTEK Paulo Empreendedorismo 1ed Curitiba InterSaberes 2012 Biblioteca Pearson HALICKI Zélia Empreendedorismo e Responsabilidade Social 2ed Curitiba InterSaberes 2014 Biblioteca Pearson Você poderá também assistir às videoaulas em seu celular Basta apontar a câmera para os QRCodes distribuídos neste conteúdo Pode ser necessário instalar um aplicativo de leitura QRcode no celular e efetuar login na sua conta Gmail Aula 1 Empreendedor e empresário são sinônimos Origens do conceito de empreendedorismo Ao utilizarmos o conceito de Empreendedorismo estamos fazendo uma referência que começou a ser utilizada no Brasil de maneira mais sistemática a partir dos anos 1990 com o processo de globalização e a abertura da economia brasileira Até essa época as pessoas que iniciavam ou atuassem em negócios próprios no segmento industrial comercial ou de serviços eram chamadas de empresárias Empresário versus empreendedor Embora economistas como Joseph Schumpeter tenham usado o conceito de Empreendedor desde meados do século XX os referenciais teóricos da administração e principalmente a opinião pública brasileira sempre fizeram referência a este importante protagonista do processo econômico como Empresário O conceituado autor e consultor de projetos para as Nações Unidas e Banco Mundial Ricardo Neves em seu livro O Novo Mundo Digital Você Já Está Nele ressalta a distinção entre as duas conceituações Empreendedor Vejamos agora que tem um papel extremamente singular no processo produtivo e de criação de riquezas Estamos falando de indivíduos que são antes de tudo visionários obcecados por uma ideia inovadora e ao mesmo tempo capazes de arriscar e mover céus e terra na busca da implementação de sua visão na medida em que frutifica a inovação do empreendedor o velho jeito de fazer as coisas vai sendo deslocado e jogado para o passado É a destruição criativa entrando em cena Agora sim são empresários que montam seus negócios seguindo o novo conceito elaborado pelo empreendedor 2007 p54 Esta perspectiva muito atual no momento em que migramos de uma sociedade pós industrial para uma sociedade digital aponta que empreendedor e empresários não são Videoaula Apresentação Descrição do Professor Utilize o QRcode para assistir conceitos excludentes e sim convergentes na nova ordem econômica e social em que estamos vivendo Dornellas 2003 ilustra muito bem este sentido de interação entre Empreendedor e Empresário Como empreendedor Marco Polo assinou um contrato com um homem que possuía dinheiro hoje mais conhecido como capitalista para vender as mercadorias deste Enquanto o capitalista era alguém que assumia riscos de forma passiva o aventureiro empreendedor assumia papel ativo correndo todos os riscos físicos e emocionais Processo empreendedor Embora a experiência empreendedora seja reconhecidamente uma dimensão pessoal no sentido de uma opção de investimento e sobretudo de vida pessoal há muito tempo os estudiosos do pensamento administrativo tentam avaliar o empreendedorismo numa perspectiva global e que contemple uma sequência lógica Um dos modelos mais oportunos para traduzir essa visão foi proposto por Carol Moore no artigo intitulado Understanding Entreprenenurial Behavior em 1986 Figura 1 Fontes que influenciam no processo empreendedor Fonte adaptado de Moore 1986 A partir deste modelo podemos perceber com clareza que diversas variáveis farão parte de todo processo empreendedor com destaque para os fatores pessoais e o ambiente Neste sentido embora a visão e a disposição para correr riscos sempre sejam características citadas na personalidade de um empreendedor a análise criteriosa do ambiente deverá ser feita como um fator indispensável para seu êxito Maximiano alerta que a compreensão do conceito de empresa é necessária para a criação de uma interface com os conceitos de empreendedor e empresário Há uma enorme variedade de empreendimentos no mercado em todos os ramos de atividade comércio indústria ou serviços todos disputando um lugar ao sol Desde uma grande corporação com milhares de funcionários e unidades espalhadas por todas passando por micro pequenas e médias empresas até chegar à informalidade de um camelô alguns fundamentos estão sempre presentes e constituem a espinha dorsal de qualquer negócio 2012 p9 O empreendedor e o macro ambiente A ideia de macroambiente pode ser traduzida numa perspectiva empreendedora como todas as variáveis que estão no ambiente externo de sua empresa Nenhuma empresa está num ambiente estático onde o único enfoque por mais que também seja importante são os processos que ocorrem internamente Tudo o que ocorre no macroambiente das mudanças climáticas até o futebol podem se tornar ameaças ou oportunidades para um empreendedor Tomemos como exemplo o proprietário de uma pequena sorveteria Um verão chuvoso ou um inverno mais rigoroso variáveis totalmente incontroláveis poderão impactar fortemente suas vendas e consequentemente o desempenho de seu empreendimento O monitoramento sistemático do que está ocorrendo no ambiente externo à empresa será decisivo para o sucesso do empreendedor Vejamos os principais aspectos que precisam ser observados para que o empreendedor aproveite as oportunidades e evite as ameaças Ambiente sociocultural Ambiente demográfico renda escolaridade de seu público alvo Ambiente econômico inflação taxas de desemprego Ambiente tecnológico inovações aumento da automação Ambiente políticolegal legislação regulação sistema político O sucesso de todo projeto de empreendimento está diretamente ligado à observação contínua do que ocorre no ambiente interno da empresa e principalmente no macroambiente A informação é o principal instrumento nesta tarefa Os recursos da internet mídias e informações especializadas deverão sempre ser utilizados pelo empreendedor A falta de informação e de planejamento pode ser tão prejudicial para o empreendedor quanto a falta de crédito e a burocracia brasileira Apesar de todos os recursos de tecnologia da informação disponíveis na atualidade principalmente a internet as pequenas empresas no Brasil em geral contam com uma estrutura enxuta no que diz respeito a pessoal Sendo assim muitos empreendedores encontram dificuldades para buscar as informações no macroambiente que poderiam assegurar a obtenção de vantagens competitivas sobre a concorrência e mesmo evitar potenciais ameaças Muitos autores já tentaram identificar modelos ideais de competência para um potencial empreendedor desde que o Empreendedorismo se tornou um importante objeto de estudo principalmente no meio acadêmico Esta questão não é simples Mas é praticamente consensual que duas características na perspectiva de vários estudiosos são essenciais para todos que pretendem iniciar um projeto de empreendimento a disposição para correr riscos e a busca pelo novo Ao perceber que a questão empreendedora seria um pilar fundamental para a sociedade brasileira o Governo Federal a partir do final dos anos 1980 reestruturou o CEBRAE Centro Brasileiro de Assistência Gerencial Para a Pequena e Média Empresa para o SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Além de incluir o conceito de microempresa a nova organização ganhou em agilidade e recursos viabilizando uma capilaridade em função de atuação em rede por todo o território nacional É muito importante ressaltar que o SEBRAE foi fundamental para a disseminação e consolidação de uma cultura empreendedora no Brasil nos últimos 20 anos Indicação de Leitura Leia o capítulo do link abaixo httpunifilbv3digitalpagescombruserspublications9788565704199pages81 Assista às videoaulas desta aula utilizando os QRCodes abaixo Videoaula 1 Utilize o QRcode para assistir Videoaula 2 Utilize o QRcode para assistir Videoaula 3 Utilize o QRcode para assistir Aula 2 Empreendedor na era do conhecimento Perfil empreendedor na era do conhecimento Gestão do Conhecimento é uma disciplina que promove com visão integrada o gerenciamento e o compartilhamento de todo o ativo de informação possuído pela empresa Esta informação pode estar em um banco de dados documentos procedimentos bem como pessoas através de suas experiências e habilidades Fonte Gartner Group A ideia de sociedade do conhecimento ou de era do conhecimento é um conceito amplo e recente Certamente o advento da internet comercial em meados dos anos 1990 foi fundamental para colocála na agenda das discussões sobre administração nos ambientes empresarial e acadêmico Ricardo Neves 2007 oferece uma colaboração importante para esta compreensão Indivíduos e grupos sociais com estilos de vida capazes de utilizar plenamente as ferramentas tecnológicas e institucionais de vanguarda e que conseguem maior controle sobre seu próprio destino p26 Gerenciar o conhecimento e as informações tornouse um fator decisivo para as empresas na atualidade para principalmente aprender com as experiências e registrar o conhecimento de empreendedores e colaboradores Peter Drucker é reconhecidamente a maior referência do pensamento administrativo do Século XX Em 1994 apesar da idade avançada afirmou que a internet traria transformações para as organizações e para a sociedade só comparáveis com a Revolução Industrial Tudo indica que sua linha de pensamento está correta As mudanças ocorridas na economia mundial pós internet geraram além das mudanças uma série de oportunidades para os Empreendedores da chamada nova economia Maximiano lembra que todo candidato a empreendedor deve considerar as principais fontes de oportunidades de negócios tais como Novo negócio com base em novo conceito Novo negócio com base em conceito existente Aperfeiçoamento do negócio Exploração de Hobbies Derivação da ocupação Observação das tendências 2012 p23 Novos produtos serviços e formas de organização social que foram viabilizados pelo uso intensivo das novas tecnologias especialmente a internet trouxeram uma nova ordem mundial onde o conhecimento passou a ser o principal fator de produção e de inovações As atividades que ocupam o lugar central das organizações não são mais aquelas que visam a produzir ou distribuir objetos mas aquelas que produzem e distribuem informação e conhecimento Peter Drucker Conceitos como capital intelectual e gestão do conhecimento são rapidamente incorporados ao jargão de empreendedores e especialistas em administração Mas de forma prática como essas mudanças impactaram de forma efetiva o empreendedorismo no Brasil Dornelas 2001 enfatiza a importância desse novo cenário O papel do empreendedor foi sempre fundamental na sociedade Então porque o ensino do empreendedorismo está se intensificando agora O que difere do passado Ora o que é diferente é que o avanço tecnológico tem sido de tal ordem que requer um número muito maior de empreendedores p20 Os professores Bingham e Corner 2010 afirmam que O conhecimento pode ser adquirido e desenvolvido por meio de experimentação e inovação de forma ativa ou por meio de resolução de problemas experiências e colaboração ou contratação de novo pessoal isto é reagindo ao fluxo dos acontecimentos O ato de colaborar aprendemos e utilizamos desde a nossa mais tenra idade o ambiente onde ocorre essa interação tornase muito mais criativo com adição de novos pontos de vista e com a somatória de novas tecnologias Vale destacar que na era do conhecimento na qual estamos inseridos os ativos tangíveis que prevaleceram durante toda a era industrial cedem espaço para ativos intangíveis como a satisfação dos clientes prestação de serviços de qualidade por parte das organizações processos e serviços inovadores capacitação de colaboradores e uso intensivo de tecnologia da informação Durante os anos que se seguiram à massificação da internet comercial notadamente entre 1993 e 1999 era muito comum a utilização da expressão nova economia para caracterizar projetos de empreendimentos que tinham como base a Web Esta conceituação não é mais utilizada pelos autores e especialistas contemporâneos de empreendedorismo O estilo de liderança dos empreendedores na era do conhecimento também evoluiu nas últimas décadas O empreendedor Jack London um dos pioneiros do empreendedorismo digital brasileiro com sua empresa Booknet em seu livro Navegar é Preciso aponta para uma era de proliferação de empresas distintas dos paradigmas conhecidos até a chegada da internet Estamos a gerar o futuro Novas gerações já criadas dentro dos conceitos da Era Digital apostam suas economias em empresas que estarão sólidas daqui a vinte anos e não mais em empresas que estavam sólidas há vinte anos Tratase de uma fenomenal e incontida aposta no futuro bemestar da humanidade no conhecimento na tecnologia como base para uma nova sociedade mais aberta mais transparente sem fronteiras sem guetos e sem burgos podres Sem empresas misteriosas com métodos de gerenciamento arcaicos e superados 2010 p19 De acordo com Maximiano a escolha do negócio ou seja do tipo de empreendimento deverá ser um processo criterioso uma vez que tornarse empreendedor é uma opção não apenas de investimento mas também de vida pessoal Ele continua Um empreendedor novo pode ser criado com base em velhos conceitos Por exemplo abrir uma padaria nada tem de inovador mas o negócio representa um risco financeiro Seu proprietário é um legítimo empreendedor pois está desenvolvendo algo onde nada existia 2012 p23 As mudanças sempre fizeram parte da história da humanidade e consequentemente da vida e trajetória de muitos empreendedores É provável que a única distinção de quem esteja empreendendo na chamada era do conhecimento seja que as mudanças são cada vez mais velozes e necessárias Nesse sentido a agilidade pode ser fator de competitividade cada vez mais importante para este cenário É aí que as micro e pequenas empresas desde que bem preparadas podem obter grandes vantagens competitivas inclusive sobre organizações mais tradicionais e maiores Empreendedor corporativo O comportamento organizacional é um objeto de estudo cada vez mais relevante no campo da administração no setor privado público e terceirosetor abrangendo a organização os grupos os e indivíduos A complexidade do ambiente organizacional da atualidade implica em cenários diferenciados para todas as empresas independentemente do porte ou do segmento de atuação Como lembra Chiavenato O comportamento organizacional representa uma área do conhecimento humano extremamente sensível a certas características que exigem nas organizações e no seu ambiente Por esta razão é uma disciplina contingencial e situacional 2005 O empreendedor na atualidade como protagonista importante do processo econômico e social de um país precisa perceber que a condução de uma empresa será cada vez mais influenciada pelas mudanças Nesse sentido suas decisões precisarão sempre ser tomadas em circunstâncias de pressão e de falta de tempo Ser um empreendedor de alto impacto significa revolucionar indústrias e o meio em que atua gerar renda e oportunidades de trabalho proporcionar mobilidade social e inspirar as próximas gerações de empreendedores Endeavour do Brasil Os empreendimentos de pequeno porte que estão inseridos neste complexo cenário de início do século XXI precisam se manter à frente dos processos de inovação aprimorando e adequando seu desempenho à busca de informações aos avanços tecnológicos e às pesquisas Para atender às novas demandas de consumidores exigentes e mercados voláteis o empreendedor moderno precisa assumir atitudes ou seja um posicionamento pessoal que irá auxiliálo no enfrentamento de situações de riscos e ameaças O conceito de intraempreendedorismo utilizado pela primeira vez por Gilford Pinchot em 1985 aponta para uma ideia muito comum em nossos dias a do empreendedor corporativo ou seja o colaborador de uma organização que assume padrões comportamentais similares ao do empreendedor Como sinaliza Maximiniano muitas organizações de grande porte trabalham com estruturas de Unidades de Negócio que fortalece a perspectiva e a necessidade de os colaboradores atuarem como empreendedores corporativos ou intraempreendedores Esse autor afirma que O princípio das Unidades de Negócios é dar autonomia a um departamento responsável por cuidar de seu mercado que é representado por um produto cliente ou território Conforme a presença expande seus negócios e áreas de atuação aumenta a necessidade de descentralização das atividades e da autoridade 2012 p 64 Esta visão não é apenas uma novidade de gestão mas uma maneira que as organizações modernas estão encontrando para enfrentar os desafios empresariais do cenário atual As organizações principalmente aquelas de grande porte precisam de colaboradores com uma postura proativa que proponham soluções inovem e estejam comprometidos com a performance da organização Portanto o conceito de intraempreendedor ou empreendedor corporativo é o de um perfil profissional extremamente valorizado pelo ambiente organizacional da atualidade A adoção de modelagens organizacionais baseadas nas chamadas unidades de negócios UENs por parte de muitas organizações de grande porte intensificaram a utilização de Empreendedores Corporativos nos últimos anos Não obstante essa tendência é importante enfatizar que as organizações de grande e médio porte ainda precisam de gerentes tradicionais compromissados com a eficiência e eficácia organizacional Estes dois protagonistas serão aliados no mundo dos negócios atual agindo de forma cooperada e integrada Indicação de Leitura Leia o capítulo do link abaixo httpunifilbv3digitalpagescombruserspublications9788582129012pages11 Assista às videoaulas desta aula utilizando os QRCodes abaixo Videoaula 1 Utilize o QRcode para assistir Videoaula 2 Utilize o QRcode para assistir Videoaula 3 Utilize o QRcode para assistir Encerramento Pudemos observar que os conceitos de empreendedor e empresário podem ser considerados distintos numa perspectiva conceitual uma vez que o compromisso com a inovação está mais ligado à figura do empreendedor Também percebemos o papel de protagonista desempenhado pelo empreendedor da chamada era do conhecimento em que variáveis intangíveis como capital intelectual são consideradas fatores críticos de sucesso Pudemos observar que além da análise das inexoráveis mudanças no ambiente organizacional da atualidade observamos que o intraempreendedor ou empreendedor corporativo será cada vez mais um personagem relevante para o ambiente organizacional diante de cenários econômicos e sociais complexos e voláteis Observamos a importância dos empreendedores como agentes de transformações econômicas e geradores de riquezas e catalisadores dos processos de inovação indispensáveis para evolução de todos os países na atualidade Dentro desse panorama demonstramos a importância das mudanças necessárias e inevitáveis numa perspectiva social e econômica Finalizamos abordando o atual tema do intraempreendedorismo como um fundamento indispensável para o novo desenho organizacional das empresas diante da complexidade do cenário atual