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Biomedicina ·

Patologia

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MULTIVIX Patologia Profº Glauber Arêas Introdução PATOLOGIA Pathos doença Logia ciênciaestudo É o estudo das doenças acompanhadas por modificações em célulastecidosórgãos Ciência que estuda as causas das doenças os mecanismos que as produzem os locais onde ocorrem e as alterações morfológicas e funcionais que apresentam Liga as Ciências Básicas à Prática Clínica Médico Patologista Saúde x Doença Um estado de adaptação do organismo ao ambiente físico psíquico ou social em que vive de modo que o indivíduo se sente bem saúde subjetiva e não apresenta sinais ou alterações orgânicas saúde objetiva Um estado de falta de adaptação ao ambiente físico psíquico ou social no qual o indivíduo se sente mal tem sintomas eou apresenta alterações orgânicas evidenciáveis objetivamente sinais clínicos Saúde Doença Elementos de uma Doença Elementos de uma doença e sua relação com as áreas de estudo da Patologia e da Medicina Ex SARSCoV2 Covid 19 Etiologia vírus RNA envelopado Patogênese propaga por meio de gotículas e entra no organismo por meio dos olhos boca e nariz Se instala principalmente nas vias respiratórias Lesões inflamação nas células pulmonares Fisiopatologia alterações nos alvéolos podendo acarretar problemas cardíacos também Propedêutica tosse febre falta de ar etc Conceitos importantes Estímulo Agressão pode gerar Intensidade Tempo Capacidade de reação Agressão estresse celular que pode ser provocado por agentes físicos químicos e biológicos originados no ambientes externos ou do próprio organismo Defesa barreiras mecânicas e químicas importantes para o corpo humano Ex pele e mucosas Adaptação capacidade das células dos tecidos ou do próprio indivíduo de frente a um estímulo modificar suas funções dentro de certos limites Ex hipertrofia muscular Qualquer estímulo da natureza pode fazer uma agressão que faz com que o organismo crie uma defesa A partir desta defesa pode haver uma adaptação do organismo gerando uma lesão Aspectos cronológicos de uma doença Geração da lesão Alvo dos agentes agressores moléculas exercem funções vitais Modificações na estrutura das membranas do citoesqueleto do núcleo ou de outros componentes citoplasmáticos Acúmulo de substâncias dentro ou fora das células Mecanismos de agressão 1 Ação direta alterações moleculares que se traduzem em modificações morfológicas 2 Ação indireta mecanismos de adaptação que ao serem acionados para neutralizar ou eliminar a agressão induzem alterações moleculares que resultam em modificações morfológicas Mecanismos de necrose da pele induzida pelo calor destacandose a ação direta do agente e a ação indireta por meio de danos à microcirculação e pelos mecanismos defensivos Classificação e nomenclatura das lesões e das doenças Classificação de acordo com o alvo atingido a Lesões celulares não letais e letais b Alterações do interstício c Distúrbios da circulação d Alterações da inervação e Inflamação Obs Uniformização da nomenclatura CID Estão indicados circulação sanguínea vasos linfáticos células do parênquima CP células dendríticas CD células do estroma F inervação interstício ou matriz extracelular com fibras colágenas e elásticas e substância fundamental mastócitos M e células do sangue A indica uma agressão qualquer São mostrados ainda o sistema proteolítico de contato histamina Hi e prostaglandinas PG Ag antígeno Ba basófilos Eo eosinófilos L linfócitos Mo monócitos P plaquetas PH pressão hidrostática PMN polimorfonucleares neutrófilos PO pressão oncótica MULTIVIX Patologia Profº Glauber Arêas Etiopatogênese geral das lesões Lesões e doenças causas agressões diversas Causas exógenas meio ambiente ou endógenas próprio organismo Obs Nem toda lesão ou doença tem causa conhecida critogenética idiopática ou essencial Não há doenças mas sim doentes Mecanismos de agressões Redução na disponibilidade de O2 às células Radicais livres Anormalidades em ácidos nucleicos e proteínas Resposta imunitária Transtornos metabólicos Estresseaumento de demanda Célula normal homeostasia Estímulo nocivo Privação de O₂ Agentes tóxicos Vírus fungos bactérias Alterações bruscas de pressão e temperatura Reações Imunológicas Adaptação Incapacidade para se adaptar Lesão celular Morte celular Redução no fornecimento de O2 Hipóxia Interrupção no fornecimento de O2 Anóxia Interrupção do fluxo sanguíneo Isquemia Adaptações celulares Metaplasia gástrica Displasia mamária Hiperplasia gengival Hiperplasia Metaplasia Displasia Crescimento anormal das células má formação pode gerar neoplasia câncer Alteração celular reversível Substituição de um tipo celular por outro Aumento benigno de um tecido por multiplicação celular hipertrofia numérica Lesões reversíveis x Lesões irreversíveis Lesões REVERSÍVEIS induzidas por hipóxia redução do ATP Redução de bombas eletrolíticas dependentes de ATP retenção de Na no citosol e acúmulo de água Ca2 sai dos depósitos chega ao citosol e ativa proteinocinases que levam a desarranjo no citoesqueleto Pouco O2 acumulase acetilCoA nas mitocôndrias e aumenta a síntese de ácidos graxos acúmulo de triglicerídeos no citosol esteatose Obs Se a hipóxia desaparece a célula recompõe a atividade metabólica reajusta o equilíbrio hidreletrolítico e volta ao normal Lesões reversíveis x Lesões irreversíveis 1 Formação de bolhas por enfraquecimento da membrana citoplasmática aumento da demolição dos lipídeos da membrana por ação de fosfolipases ativadas pelo Ca2 aumentado no citosol alteração na polimerização das proteínas do citoesqueleto e do seu acoplamento na membrana o que pode levar a ruptura desta 2 Formação de figuras de mielina a partir de membranas enfraquecidas Lesões IRREVERSÍVEIS induzidas por hipóxia manutenção da hipóxia Figuras de mielina enovelamento da membrana citoplasmática do neurônico Lesões reversíveis x Lesões irreversíveis 3 Expansão da matriz mitocondrial com aparecimento de estruturas floculares no seu interior e redução ou desaparecimento das cristas da membrana interna abertura dos poros de permeabilidade mitocondrial devido ao excesso de Ca2 cessa a atividade da ATP sintetase desaparecendo a síntese de ATP o que representa o chamado ponto de não retorno 4 Lisossomos tornamse tumefeitos e liberam suas hidrolases que iniciam a autólise Lesões IRREVERSÍVEIS induzidas por hipóxia manutenção da hipóxia Principais características das lesões LESÃO CELULAR LESÃO REVERSÍVEL Acúmulos intracelulares Degeneraçōes LESÃO IRREVERSÍVEL Necrose Apoptose Multivix Vila Velha Professor Glauber Arêas Atividade Avaliativa Patologia Geral DEPADAP Atividade individual Valor 100 pontos Desenvolvimento de DUAS cartilhas de Patologia Cartilha 1 o aluno deverá elaborar uma cartilha de divulgação sobre um tema ou assunto dentre as 4 aulas de Patologia postadas como material de apoio no portal A cartilha deverá ser original criação autoral não vale cópia da internet Cartilha 2 o aluno deverá elaborar uma cartilha de divulgação sobre uma determinada patologia para esclarecimento de tal doença e conscientização da população A cartilha deverá ser original criação autoral não vale cópia da internet Observação Serão avaliados itens como Adequação que foi pedido Conteúdo Capricho das cartilhas Obediência ao prazo Obs se houver constatação de plágio o aluno ficará com nota ZERO MULTIVIX Patologia Profº Glauber Arêas Morte celular Processo que envolve uma sucessão de eventos sendo difícil definir qual o fator que determina a irreversibilidade da lesão Pode vir precedida de lesões degenerativas ou não Tipos de morte celular a Programada morte celular fisiológica para manutenção da homeostase ou auxiliar a diferenciação celular na embriogênese Ex apoptose b Regulada causada pela ativação de vias reguladas por fármacos ou por manipulação genética não fisiológico Ex vírus inibem a apoptose mas estimulam a liberação das cinases e essas induzem morte regulada para tentar eliminar o vírus c Acidental agressões que induzem necrose ou apoptose Ex anóxia no miocárdio causa necrose nos miócitos intoxicação etílica aumento do receptor Fas no hepatócitos apoptose Distinguidos pelos achados morfológicos e moleculares envolvidos Necrose Morte celular em organismo vivo seguida de autólise Mecanismos que levam à necrose I Redução da produção de energia II Liberação de enzimas lisossomais no citosol IIIGeração de radicais livres IVBloqueio enzimático em reações vitais pra célula V Agressão à membrana celular Necrose 1 Necrose por coagulação Causa frequente isquemia comum no infarto Macroscopicamente área esbranquiçada circundada por halo vermelho Microscopicamente cariólise do núcleo citoplasma com aspecto de coagulação acidófilo granuloso e gelificado Principais tipos de necrose alterações morfológicas teciduais Necrose renal Necrose por coagulação Alterações nucleares Necrose 2 Necrose por liquefação Causa ação das enzimas lisossomais Degradação e liberação do conteúdo celular região da lesão com aspecto pastoso formação de pus leucócitos mortos Comum no tecido nervoso suprarrenal e mucosa gástrica Comparação entre o tecido do córtex cerebral necrótico e o tecido cerebral normal Neurônios necróticos perdem a basofilia roxo e tornamse eosinófilos rosa Coleção intratecal encapsulada de material purulento no encéfalo Pode se originar de extensão direta de uma infecção do crânio osteomeolite mastoidite sinusite empiema subdural decorrente de ferimento cerebral penetrante ou por disseminação de microrganismo Necrose 3 Necrose gangrenosa Causada por ação de agentes externos Gangrena seca desidratação aspecto de pergaminho semelhante ao tecido das múmias tem cor escura impregnação de hemoglobina Gangrena úmidapútrida invasão de microrganismos anaeróbios que liquefazem o tecido morto e produzem gases fétidos Gangrena gasosa secundária à ação do Clostridium sp que liberam enzimas proteolíticas lipolíticas e gás Comum em feridas infectadas Necrose gangrenosa gangrena seca devido frio excessivo Necrose 4 Necrose caseosa Causa comum na tuberculose reação inflamatória ao bacilo de Koch Macroscopicamente formação de granulomas aspecto de queijo Microscopicamente células necróticas perdem totalmente seus contornos e os detalhes estruturais Formam uma massa homogênea e acidófila contendo núcleos picnóticos e fragmentados cariorrexe Pulmão necrosado por tuberculose com formação de granulomas e aspecto de queijo Observase o aspecto microscópico da necrose caseosa É uma área homogênea ou finamente granulosa e de cor rósea forte geralmente circundada por granulomas A tendência da necrose caseosa é calcificarse ver lâmina 230235 ou pode ser eliminada para o exterior por vias naturais como os brônquios no caso do pulmão Outros tipos de Necrose 5 Necrose lítica Ocorre nas hepatites virais quando os hepatócitos sofrem lise 6 Necrose gomosa Variedade da necrose coagulativa ocorre principalmente na sífilis tardia Nesse caso o tecido adquire um aspecto compacto e elástico goma ou borracha Necrose gomosa tecido adquire um aspecto compacto e elástico goma ou borracha Características morfológicas gerais do tecido necrótico Características morfológicas de células necróticas picnose nuclear cariólise e eosinofilia do citoplasma Ex Infarto Transaminase Lactato desidrogenase Creatinina quinase Troponinas Apoptose Forma de morte celular frequente tanto em estados fisiológicos morte programada quanto patológicos morte acidental ou regulada A célula é estimulada a acionar mecanismos que culminem a sua morte Ocorrem alterações em membranas no citoplasma e no núcleo Exemplo da ocorrência de apoptose em decorrência do estado fisiológico glândulas mamárias ao fim da fase de amamentação células secretoras de leite sofrem apoptose Exemplo da ocorrência de apoptose em decorrência do estado patológico inúmeros agentes vírus radicais livres substâncias químicas hipóxia agressão imunitária e radiações ionizantes Exemplo da ocorrência de apoptose em decorrência do estado fisiológico remodelação de órgãos durante a embriogênse Apoptose x Necrose Diferenças em relação a necrose Não sofre autólise nem ruptura da membrana citoplasmática Não há indução de inflamação sem provocar quimiotaxia Blebs Apoptose Célula encolhe Citoplasma fica mais denso retração do citoplasma devido a perda de água Cromatina condensada junto à membrana nuclear núcleos em meialua pata de cavalo ou em lança Cariorrexe e picnose Membrana citoplasmática forma brotamentos com fragmentos nucleares corpos apoptóticos Características morfológicas de células em apoptose Representação esquemática das principais alterações que ocorrem na apoptose pb pares de bases Estímulo AIF Apoptossomo SMAC Diablo Citocromo c APAF1 ATP IAP OMI Endonuclease G Endonucleases Prócaspase 9 Caspase 9 APOPTOSE Apoptose e os processos patológicos Lesão básica de algumas doenças degenerativas ex doença de Alzheimer doença de Parkinson perda de células suficiente para provocar danos funcionais Redução da apoptose tem ligação com a progressão de neoplasias ex linfoma de células B Doenças autoimunes A apoptose tem relação direta com diversas patologias O mecanismo de apoptose está envolvido em diversas doenças degenerativas como na doença de Alzheimer Apoptose fisiológica Apoptose patológica Necrose RIP AQUI JAZ UMA CÉLULA MULTIVIX Patologia Profº Glauber Arêas Inflamação A reação inflamatória é um dos componentes mais importantes da execução da resposta imunitária possui mecanismos defensivos mas pode também causar danos ao organismo Agentes inflamatórios promovem agressões variadas Processo regulado algumas moléculas induzem mediadores próinflamatórios enquanto outras estimulam mediadores responsáveis por limitar e terminar o processo mediadores antiinflamatórios e próresolução Efeitos lesivos dependem do balanço entre mecanismos próinflamatórios e antiinflamatórios entendimento chave para o correto tratamento de doenças inflamatórias Inflamação é uma reação dos tecidos a um agente agressor caracterizada morfologicamente pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício Inflamar é bom ou ruim INFLAMAÇÃO CONCEITO É uma reação do organismo ao tecido lesado com objetivo de eliminar a causa fagocitose e consertar o prejuízo reparo Envolve um conjunto de Fenômenos Bioquímicos Morfológicos Fisiológicos Sucessivos Ativos Complexos Inflamação Eventos da reação inflamatória 1 Reconhecimento da agressão o agente inflamatório 2 Liberação de mediadores inflamatórios que induzem modificações na microcirculação para a saída de plasma e de leucócitos dos vasos 3 Estímulos para reparar os danos produzidos Ou Edema Perda da função Reconhecimento das agressões Ocorre por Moléculas trazidas com o agente agressor PAMP pathogen associated molecular pattern Moléculas geradas por ação do agressor em componentes do organismo DAMP damage associated molecular pattern PAMP DAMP alarminas moléculas de alarme ou moléculas sinalizadoras de agressão São reconhecidas em receptores celulares PRR receptores reconhecedores de padrão molecular Podem estar na membrana citoplasmática TLR em endossomos TLR ou no citosol NOD Microrganismos células mortas e dano tecidual Innate immunity Pathogen PAMPs PRR eg TLR APC T cell Macrophage PMN Stressed DAMPS receptor DAMPS PRR Healthy Strangers Dangers Cytokineschemokines immune cell recruitment inflammation adaptive immunity tissue repair Reconhecimento das agressões Principais alarminas originadas de patógenos PAMP e alguns receptores capazes de reconhecêlas Principais alarminas resultantes de dano tecidual DAMP e alguns receptores capazes de reconhecêlas Agressões celulares Células agredidas produzem derivados lipídicos a partir de ácidos graxos poliinsaturados os quais participam da resposta imediata a agressões Os mais importantes são Fator ativador de plaquetas PAF ativa leucócitos e favorece a sua adesão e a quimiotaxia Prostaglandinas e leucotrienos próinflamatórios Lipoxinas e resolvinas antiinflamatórias Mecanismos de defesa I Barreiras mecânicas e químicas no revestimento do corpo e de suas cavidades pele e mucosas II Resposta imunitária que é o mecanismo de defesa mais importante do organismo Pele protege contra a invasão de microrganismos variações de temperatura e umidade e substâncias tóxicas exógenas Mucosas produzem secreções que contêm substâncias microbicidas como lisozima destrói bactérias peptídeos microbicidas defensinas e catelicidinas e imunoglobulina A IgA Resposta imunitária inata ou adaptativa mecanismo de defesa mais eficaz que o organismo possui Resposta imunitária inata Dependem de genes cuja expressão é definida já na vida embrionária linhagem germinativa Resposta ser acionada imediatamente inespecífica desencadeia respostas semelhantes para enfrentar agressões muito diversas Auxiliar na resposta adaptativa Receptores reconhecem PAMP e DAMP que sinalizam que houve agressão por um patógeno ou que surgiu uma lesão tecidual sem especificação do patógeno ou do tipo de lesão Duas estratégias de reconhecimento de agressões a Receptores que reconhecem PAMP e DAMP agressões exógenas ou endógenas b Receptores que reconhecem moléculas próprias constitutivas sem alteração que impedem ativação da resposta receptores inibidores Membrana citoplasmática ou Intracelulares Resposta imunitária inata Receptores TLR em inglês tolllike receptors Formam uma família de 10 membros TLR1 a TLR10 Localizamse na membrana citoplasmática TLR 1 2 4 6 e 10 ou em vesículas intracitoplasmáticas TLR 3 7 8 9 Quando ativados pelo agonista os TLR recrutam proteínas de adaptação a partir daí são ativados vários fatores de transcrição dos quais os mais importantes são o NFkB nuclear transcription fator k e o IRF interferon regulatory fator O NFkB ativa genes próinflamatórios e de sobrevivência Receptores de membrana Resposta imunitária inata Receptores FPR formyl peptide receptors Receptores com domínios de lectina do tipo C CLR C lectin receptors Receptores inibidores Receptores de membrana que reconhecem moléculas endógenas Receptores de células citotóxicas naturais KIR killer cell Iglike receptors Receptores para o complemento Outros receptores de membrana Resposta imunitária inata Os mais importantes são das famílias NLR do inglês NOD like receptors AIM do inglês absent in melanoma e RLR do inglês RIG like receptors A ativação dos receptores NLR e AIM pode se dar por produtos bacterianos flagelina de vírus dsRNA contaminantes ambientais asbesto sílica alume uratos e estresse oxidativo Mutações nas suas moléculas são responsáveis por doenças inflamatórias crônicas sem causa aparente denominadas autoinflamatórias Receptores intracelulares Inflamassomo Papel da ativação de receptores TLR e de receptores intracelulares das famílias NLR e AIM absent in melanoma na indução do estado próinflamatório na obesidade ASC apoptosis associated speck like protein containing a CARD domain Classificação das inflamações Leva em conta particularidades morfológicas e a predominância dos fenômenos inflamatórios Inflamações podem ter evolução aguda ou crônica a Agudas inflamações de curta duração que duram até 6 meses três meses para alguns sendo consideradas subagudas as que duram entre três e 6 meses b Crônicas inflamações persistentes que duram mais de 6 meses mais de três meses para alguns Recebem o nome do tecido ou do órgão acometido acrescido do sufixo ite apendicite gastrite meningite etc Muitas vezes são adjetivadas de acordo com alguma particularidade morfológica apendicite purulenta formação de pus pleurite fibrinosa exsudação de muita fibrina etc DURAÇÃO DA INFLAMAÇÃO Quanto à Duração Quanto ao Quadro Histológico SUPERAGUDA Horas a dias AGUDA Dias a semanas Fenômenos vasculares exsudativos hiperemia edema infiltrado polimorfonuclear PMN principalmente Neutrófilos SUBAGUDA Semanas a meses até 3 meses Igual à aguda PORÉM começa a haver sobreposição de fenômenos proliferativos angioblástico e fibroblástico e infiltrado mononuclear MN linfócitos plasmócitos macrófagos CRÔNICA Meses 3 meses a anos Fenômenos proliferativos fibroblastos angiogênese infiltrado mononuclear MN linfócitos plasmócitos macrófagos CRÔNICA ATIVA OU AGUDIZADA Meses 3 meses a anos Igual à crônica PORÉM com sobreposição de fenômenos vascularesexsudativos e polimorfonuclear PMN Inflamação aguda Caracterizada por oEventos vasculares vasodilatação aumenta volume do vaso e acúmulo de células e proteínas e aumento da permeabilidade diapedese oEventos celulares neutrófilos marginação rolamento adesão migração quimiotaxia e ativação Iniciase de forma imediata e tem curta duração A NORMAL Leucócitos Proteínas plasmáticas Endotélio Luz do vaso Tecidos B RETRAÇÃO DAS CÉLULAS ENDOTELIAIS Inflamação aguda Fases da adesão de leucócitos ao endotélio e início de diapedese A Aderência inicial frouxa que permite o rolamento de leucócitos sobre o endotélio B Adesão mais forte com espraiamento sobre a célula endotelial C Após adesão firme iniciase a diapedese 1 Leucócito vai para a margem do vaso e começa a rolar pelo endotélio adesão fraca via selectinas 2 Leucócito se fixa quando realiza adesão forte via integrinas 3 Leucócito migra para o tecido conjuntivo por diapedese imunoglobulinas auxiliam PECAM1 CD44 4 Após cair no tecido o leucócito vai para o local da agressão por quimiotaxia 5 Ao chegar no local é ativado e realiza a fagocitose ou a degranulação Tipos de inflamação aguda A Inflamação serosa ocorre derramamento de fluidos B Inflamação fibrinosa aumento da permeabilidade vascular e grandes proteínas como o fibrinogênio vão para o tecido C Inflamação supurativa há presença de pus geralmente infecção por microrganismo D Ulceras escavação de um tecido ou parede de um órgão Inflamação serosa formação de bolha transudato na região do pé POSSÍVEIS RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA Inflamação crônica Principais causas infecções persistentes doenças autoimunes exposição prolongada a agentes tóxicos Caracterizada por oInfiltração de células mononucleadas macrófagos linfócitos plasmócitos oDestruição tecidual oTentativa de cura por substituição do tecido tecido conjuntivo substitui o tecido destruido Inflamação granulomatosa Padrão distinto da inflamação crônica características específicas Esforço das células macrófagos combaterem um agente difícil de eliminar Ocorre na tuberculose hanseníase sífilis etc Tecido epitelial de mucosa evidenciando a formação de granuloma Observam se 3 granulomas estrutura arrendondadaovoide que mostra célula gigante porção central camada de macrófagos epitelióides justapostos na camada intermediária e colar de linfócitos na porção periférica Essa estrutura é delimitada por tecido conjuntivo fibroso fibroplasia