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Orientações para a formatação do Projeto de Pesquisa Para realizar a formatação do projeto de pesquisa é preciso seguir algumas orientações O projeto de pesquisa deverá ter ENTRE 10 E 15 PÁGINAS seguindo os seguintes critérios A folha da capa não é numerada e não entra na contagem de páginas exigidas acima Aas folhas das Referências Bibliográficas são numeradas mas também não entram na contagem total de páginas exigidas acima A contagem das páginas se inicia a partir da folha de rosto segunda folha do trabalho A média de páginasparágrafostópicos devem obedecer a seguinte estrutura quantidade e numeração a seguir Capa 1 página não entra na contagem de páginas e não é numerada Folha de Rosto 1 página entra na contagem de páginas porém não é numerada Sumário 1 a 2 páginas entra na contagem de páginas porém não é numerada 1 Introdução 1 a 2 páginas sendo 1 página completa pelo menos entra na contagem de páginas e a numeração das páginas começa a aparecer a partir daqui na introdução A introdução pode ser em texto corrido ou separado por parágrafos mais recomendado Não precisam ser criados subtítulos pois alteraria a numeração dos demais itens a seguir Evite citações em excesso logo na Introdução 11 Justificativa do Tema Obrigatório ter de 3 a 4 parágrafos NÃO SE USAM CITAÇÕES de autoresobras na Justificativa 12 Delimitação do Tema Obrigatório ter de 1 a 2 parágrafos 13 PROBLEMA DE PESQUISA DEVE SER APRESENTADO EM FORMA DE PERGUNTA EVITAR EXPRESSÕES TIPO POR QUE POIS PODEM GERAR AFIRMAÇÕES OU JULGAMENTOS PESSOAIS QUE DISPENSARIAM A REALIZAÇÃO DO PROJETO 14 HIPÓTESE TENTE REALIZAR UMA AFIRMAÇÃO GERANDO UMA RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO OU CAUSA E CONSEQUÊNCIA DO TIPO SE EU FIZER A ACONTECERÁ B EXEMPLO SUPONDO QUE O PASTO ESTÁ SECO UMA HIPÓTESE A SER CRIADA PARE ESSE PROBLEMA SERIA SE CHOVER O PASTO FICARÁ VERDE OU SEJA SE ACONTECER ALGO QUE É CHOVER ENTÃO OCORRERÁ OUTRA COISA QUE É O PASTO FICAR VERDE 15 Objetivos Tanto Objetivos quanto o Objetivo Geral e o Objetivos Específicos devem estar na mesma página Preenchese apenas Objetivo Geral e Objetivos Específicos como no exemplo abaixo 15 Objetivos esse item é colocado no trabalho mas não é preenchido A seguir preenchemse os demais objetivos o geral e o específico 151 Objetivo Geral Apenas 01 objetivo geral sendo explicado em 1 a 2 parágrafos ou tópicos 152 Objetivos Específicos Podem ser de 1 a 4 itens objetivos específicos que tenham relação direta com o Objetivo Geral ou seja que tratem do mesmo assunto e com ele se relacione 2 Metodologia da Pesquisa de 1 a 2 páginas descrevendo todos os itens obrigatórios apresentados neste item 3 Referencial Teórico NO MÍNIMO 2 PÁGINAS Nesse referencial DEVE CONSTAR PELO MENOS 5 AUTORES SENDO 3 DOS ÚLTIMOS 5 ANOS LEMBRANDO QUE EM TODO O PROJETO DEVEM APARECER PELO MENOS 10 AUTORES 4 Cronograma 1 tabela que deve respeitar o modelo apresentado nas páginas seguintes desse arquivo 5 Referências Bibliográficas Não entram na contagem de páginas mas é numerada e deve ter no mínimo 1 página completa As referências bibliográficas seguem a Norma 6023 da ABNT O projeto de pesquisa deverá possuir a formatação a seguir É recomendável que o título na capa contenha até 10 palavras e não deverá ter ponto final Ele seguirá as formatações que estão apresentadas no modelo no final deste documento Todo o projeto deverá ser escrito inicialmente em Word ou programa similar que permita as configurações abaixo exigidas e posteriormente deverá ser realizada a conversão para o formato DOC e a ENTREGA SERÁ ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE REALIZADA PELO PORTAL ACADÊMICO TOTVS O ARQUIVO EM DOC É O ÚNICO A SER ACEITO PARA A AVALIAÇÃO DO PROJETO Será realizado em páginas brancas formato A4 21 cm x 297 cm margens com 3 cm superior e esquerda e 2 cm inferior e direita digitados na cor preta e com fonte Arial tamanho 12 para o texto A formatação dos parágrafos deverá ser com alinhamento justificado recuo na primeira linha de 125 padrão Word Todo o texto deve ser com espaçamento de 15 um e meio entrelinhas Os títulos e subtítulos presentes no projeto como Introdução Justificativa etc deverão ter fonte tamanho 12 em negrito somente com a primeira letra em maiúsculo serem alinhados à esquerda e com a numeração já estabelecida nas páginas 1 e 2 acima Não deverá ser dado espaço extra entre os parágrafos Não confundir esses títulos e subtítulos com os da capa e da contracapa cujos modelos estão presentes no final deste documento As notas de rodapé caso sejam utilizadas deverão ter fonte 10 alinhamento justificado espaçamento entre linhas simples e não poderão ser maiores que 5 linhas A numeração de páginas no trabalho deverá ser no canto superior direito com fonte igual a utilizada no restante do trabalho e com tamanho 10 As citações de até 3 linhas e as de mais de 3 linhas deverão seguir as normas da ABNT norma 10520 item 5 em diante Caso utilizem tabelas as legendas títulos deverão ser colocadas na parte de acima e as fontes de referência deverão ser colocadas abaixo como no modelo a seguir Tanto legendas como fontes deverão ser centralizadas tamanho 10 e espaçamento entre linhas simples Imagem 1 Exemplo de imagem no trabalho Fonte produzido pelo autor Caso haja estrutura de tabelas ela deve ser constituída por traços retas perpendiculares e é delimitada em sua parte superior e na parte inferior por traços horizontais paralelos Tabela 1 Exemplo de tabela texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto Fonte Produzido pelo autor A formatação das tabelas deverá ser com fonte tamanho 10 espaçamento entre linhas simples O título acima da tabela e fonte abaixo da tabela deverão ser com fonte tamanho 10 centralizados Observação Não delimitar fechar com traços verticais as laterais direita e esquerda da tabela CRONOGRAMA O cronograma deverá possuir a seguinte orientação Títulos horizontais e números verticais em fonte Arial tamanho 12 Espaçamentos das atividades a serem realizadas ao longo do projeto discriminados em semanas ou meses Deverá ser discriminado no cronograma todas as etapas da confecção do TCC desde a revisão bibliográfica até a sua conclusão como por exemplo quando será feita a referência ou a apresentação do TCC O objetivo do cronograma não é ter uma precisão de datas neste momento mas sim que o aluno compreenda como se constrói um cronograma e compreenda seu processo de exequibilidade Exemplo CRONOGRAMA Atividade Mês 01 Mês 02 Mês 03 Mês 04 Mês 05 Mês 06 1 Revisão bibliográfica X X 2 Escrita Introdução X 3 Metodologia X 4 Referencial Teórico X X X 05 Referências e Apresentação do Projeto X REFERÊNCIAS Esta seção no projeto deve indicar o conjunto de referências utilizadas para construção deste trabalho A quantidade de referências listadas indica o nível do levantamento bibliográfico executado pelo aluno e se interesse em pesquisar o assunto que quer tratar OBSERVAÇÃO SÓ ENTRARÃO NAS REFERÊNCIAS OBRIGATORIAMENTE OS AUTORES QUE FORAM CITADOS NO PROJETO SEJA NA INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO ETC NÃO ENTRAM NAS REFERÊNCIAS AUTORES QUE FORAM LIDOS MAS QUE NÃO FORAM APROVEITADOS PARA A CONSTRUÇÃO DO PROJETO As referências do trabalho deverão ser listadas em ordem alfabética seguindo padrão da norma da ABNT Norma 6023 e podem ser geradas em ferramentas online existentes para elaboração de referências ABNT desde que o aluno confirme se essas as referências geradas por essas ferramentas estão de acordo com as normas da ABNT Exemplo de Referências Livros impressos GIL Antonio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 2 ed SP Atlas 1991 LAKATOS Eva e Marconi Marina Metodologia do Trabalho Científico SP Atlas 1992 Livros digitais GIL Antonio Carlos Métodos e técnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil 7 ed São Paulo Atlas 2019 Disponível em httpsintegradaminhabibliotecacombrbooks9788522484959 Acesso em 01 out 2021 RICHARDSON Roberto Jarry Pesquisa social métodos e técnicas 4 ed rev atual e ampl São Paulo Atlas 2017 httpsintegradaminhabibliotecacombrbooks9788597013948 Acesso em 01 out 2021 Artigos de revista ARAÚJO U Escola democracia e a construção de personalidades morais Educação e Pesquisa São Paulo Faculdade de EducaçãoUSP v 26 n2 p 91 107 juldez 2000 TANURI L M História da formação de professores Revista Brasileira de Educação n14 esp p 6188 maioago 2000 500 anos de educação escolar Material da Internet RIBEIRO José Martins Educação e desenvolvimento um discurso renovado 2005 In BELLO José Luiz de Paiva Pedagogia em Foco Rio de Janeiro 2005 Disponível em httpwwwpedagogiaemfocoprobrfilos24htm Acesso em jan 2008 Modelo de Capa e Folha de rosto também chamada de contracapa A capa deverá ser apresentada de acordo com os itens a seguir Tipo de letra Arial Sempre seguindo o mesmo padrão do restante do documento Tamanho da fonte 14 no nome da instituição e no título fonte 12 para nome do aluno subtítulo local e ano Margens padrão ABNT para todo documento 3 cm superior e esquerda 2 cm inferior e direita No topo dа CAPA padrão ABNT centralizado escreva о nome dа s а instituição de ᴜ ensino negrito é normalmente solicitado neste item Coloque еm sеg іdа 3 parágrafos abaixo о nome do autor Normalmente todo em ᴜ maiúscula Nо centro da capa escreva о título do seu trabalho normalmente todo em negrito e em maiúscula Logo abaixo se houver escreva o subtítulo Normalmente sem negrito e todo em maiúscula Nо final da página nаs últіmаs duas linhas dа folha centralize o texto e escreva na primeira linha o local cidade e estado e na segunda linha a data normalmente o ano A seguir o modelo de capa NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NOME DO ALUNO TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo do Trabalho Local Ano NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NOME DO ALUNO TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo do Trabalho Local Ano A folha de rosto contracapa deverá ser apresentada de acordo com os itens a seguir O aluno deverá usar fonte Arial tamanho 12 exceto o título que deve ser tamanho 14 e devem constar оs seguintes elementos a Autorеs primeiro elemento dа folha de rosto caixa baixa centralizado b título prіncіpаl caixa alta nеgrіtо centralizado TAMANHO 14 c subtítulo sе houver caixa baixa centralizado d nota dе apresentação natureza nome dа instituição а que é submetida е área dе concentração оυ disciplina projeto de pesquisa apresentado à instituição para a disciplina de Metodologia de Pesquisa etc Devem sеr digitados cоm alinhamento recuado а 7 cm para а direita e nome completo dos professor digitados com alinhamento recuado а 7 cm para а direita f local cidade centralizado g ano dе depósito centralizado A seguir modelo de folha de rosto MODELO DE FOLHA DE ROSTO CONTRACAPA Nome do Aluno TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo do Trabalho Projeto de Pesquisa apresentado à FaculdadeUniversidade X como parte das exigências da disciplina de Metodologia de Pesquisa Prof Ms Luciano Vieira de Aguiar LOCAL Ano Nome do Aluno CAIXA ALTA CENTRALIZADO NEGRITO TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo do Trabalho Trabalho de Conclusao de Curso apresentado ao Curso X da Universidade Y como requisito parcial à obtenção do título Z Orientadora Prof Me Nome do prof LOCAL ano CAIXA ALTA CENTRALIZADO 3 cm 3 cm Caixa baixa Centralizado Caixa baixa Centralizado Negrito Caixa baixa Recuado a 7 cm Caixa baixa Recuado a 7 cm 2 cm 2 cm PATOLOGIAS EM PONTES 1 INTRODUÇÃO As Obras de Arte Especiais OAE comumente caracterizadas como pontes e viadutos são necessárias para o desenvolvimento de um país especialmente se esse tiver como modal principal o rodoviário Isso ocorre porque uma ponte tem como principal objetivo estabelecer continuidade a uma via e assim promover o fluxo de pessoas mercadorias entre outros Uma grande quantidade das OAEs no Brasil foram construídas anteriormente a data de 1984 ano que registra a primeira norma brasileira ABNT NBR 7188 relacionada à carga móvel em estruturas como pontes viadutos passarelas etc LIMA CALIXTO 2014 apud MENDES 2009 Desde a década de 90 essa norma vem passado por modificações e por alterações tendo como o último modelo a ABNT NBR 7188 2013 Tais mudanças se devem às diferenças e evolução da frota de veículos presentes naquela época e nos dias atuais Devida a essa evolução normativa e a necessidade de garantir vistoria e certificação para as estruturas verificase com o passar dos anos um aumento nos estudos patológicos a fim de se mapear os motivos causadores para essas manifestações nas OAEs Nesse contexto o presente estudo visa analisar as manifestações patológicas existentes em uma ponte de Curitiba Paraná situada no bairro Xaxim e avaliar as condições de segurança para utilização considerando as atualizações sofridas pela norma ao longo dos anos Tal análise busca contribuir não só com futuras pesquisas na área de estudo como também com futuros projetos de engenharia Assim no capítulo um faremos a retomada teórica sobre as possíveis patologias presentes em pontes e viadutos Além disso exploraremos conceitos presentes e discutidos ao falar de manifestações patológicas assim como sobre a estrutura de uma ponte No segundo capítulo será discutido a metodologia abordado no estudo e os ensaios para saber como se encontra a patologia na estrutura Para tanto será utilizado em conjunto de normas brasileiras e softwares de dimensionamento de pontes 2 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 21 Conceitos fundamentais Nesta seção será apresentado os conceitos usualmente utilizados ao se falar de patologias na construção civil Esses termos são vida útil desempenho e classe de agressividade ambiental CAA 211Vida útil A norma de projetos de estrutura de concreto ABNT NBR 61182014 emprega o termo vida útil de projeto para se referir ao período de tempo que a estrutura pode desempenhar sua função sem intervenções significativas atendendo ao manual de uso e operação realizados pela construtora ou projetista Já a norma de desempenho NBR 155752021 utiliza o termo vida útil para nomear o tempo compreendido entre o início de utilização de uma edificação até o momento em que não se pode mais utilizála e que ainda consiga atender os níveis de desempenho Essa norma complementa que é necessário a manutenção da estrutura e que seja seguido o manual de uso operação e manutenção A partir da análise de normas internacionais Helene 1997 esclarece que a norma Europeia CEBFIP Model Code 1990 define vida útil como o período de tempo em que a estrutura pode desempenhar as atividades que foi designada sem nenhuma intervenção Nessa perspectiva Bolina et al complementam que para se atender a uma vida útil é imprescindível que os componentes dos sistemas de uma edificação sejam duráveis p6 2018 Tendo isso em vista é possível dizer que vida útil e durabilidade são conceitos que dialogam Medeiros et al 2011 sintetiza que vida útil deve ser compreendida como uma maneira geral na qual envolve o projeto a execução os materiais o uso operação e a manutenção em função do desempenho qualidade e sustentabilidade Ao se tratar de obras de concreto armado é mais interessante que seja adotada uma boa solução para aumentar a vida útil Pois reduzindo a durabilidade dos materiais temse um maior consumo de insumos aumento da produção de poluentes gastos energéticos e custos adicionais com reparos renovação e manutenção das construções MEDEIROS et al 2011 212Desempenho Para Helene 1997 a vida útil está intimamente ligada com o desempenho dos elementos e componentes que resistem às cargas assim como os demais componentes da obra Nesse sentido a norma ABNT NBR 61182014 define desempenho em serviço como a capacidade dos elementos estruturais desempenharem suas funções de maneira plena não devendo haver prejuízos ao longo de sua vida Já para a norma de desempenho brasileira ABNT NBR 155752021 o desempenho é visto como comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas Porém para que esse comportamento mantenha sua funcionalidade é necessário que seja realizado manutenções contínuas Nesse âmbito Medeiros et al 2011 argumentam que toda estrutura possui uma vida útil e dessa maneira merece atenção e manutenção periódica para que consiga desempenhar de forma satisfatória as funções para que foi projetada A figura 1 mostra a variação do desempenho da estrutura de concreto armado ao longo do tempo Figura 1 Desempenho da estrutura de concreto armado ao longo do tempo Fonte Medeiros et al 2011 Conforme a figura 1 para que uma estrutura então possa continuar a desempenhar as suas funções para qual foi projetada é aconselhável que os próprios moradores se certifiquem se a edificação necessita ou não de medidas preventivas Pois no momento em que a estrutura apresentar uma patologia é necessário que sejam tomadas medidas preventivas pois as manifestações patológicas aceleram a deterioração e reduzem o desempenho da estrutura 213Classe de Agressividade Ambiental CAA Segundo Medeiros et al 2011 a agressividade do ambiente que uma estrutura se encontra está normalmente relacionado a dois agentes que são físicos e químicos Nesse sentido a agressividade ambiental não está levando em consideração às ações mecânicas variações volumétricas de origem térmica e outras cargas prevista no dimensionamento da estrutura A ABNT NBR 6118 classifica em 4 classes de agressividade ambiental CAA a saber as agressividades subdivididas em fraca moderada forte e muito forte conforme a tabela 1 Tabela 1 Classes de agressividade ambiental Classe de agressividade ambiental Agressividade Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto Risco de deterioração da estrutura I Fraca Rural Insignificante Submersa II Moderada Urbana Pequeno III Forte Marinha Grande Industrial IV Muito Forte Industrial Elevado Respingos de maré 1Podese admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda um nível acima para ambientes internos secos salas dormitórios banheiros cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura 2Podese admitir uma classe de agressividade mais branda um nível acima em obras em regiões de clima seco com umidade relativa do ar menor ou igual a 65 partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos ou regiões onde chove raramente 3Ambientes quimicamente agressivos tanques industriais galvanoplastia branqueamento em indústrias de celulose e papel armazéns de fertilizantes indústrias químicas Fonte ABNT NBR 61182014 Adaptado A tabela da norma ABNT NBR 61182014 leva em consideração para as classes de agressividade ambiental o ambiente que a estrutura se encontra entretanto Helene 2003 argumenta que quando realizado o dimensionamento estrutural é importante levar em conta o micro e macro clima sobre as partes críticas da edificação 22 Obras de Arte Especiais OAE 221Superestrutura Constituemse como padrão para apresentação de trabalhos acadêmicos Tamanho da fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12 Devese utilizar apenas um dos tipos escolhidos em todo o trabalho Fonte tamanho 10 para citações de mais de três linhas notas de rodapé e legendas corpo e fonte das ilustrações e tabelas e paginação Formato do título o título do trabalho na capa e na folha de rosto deve aparecer em CAIXA ALTA negrito centralizado e fonte tamanho 12 Havendo subtítulo este deve ser precedido por dois pontos escrito também em CAIXA ALTA negrito e sem ponto final Parágrafo com recuo na primeira linha de 15 cm justificado sem espaçamento anterior ou posterior 222Mesoestrutura Utilizar margens esquerda e superior de 3 cm e margens direita e inferior de 2 cm Tamanho do papel A4 Cabeçalho e rodapé 125 cm 223Infraestrutura 23 Patologias em Obras de Arte Especiais OAE As patologias são classificadas de forma geral como química física e biológica Nessa perspectiva Silva e Melo 2021 realizaram um estudo sobre as condições patológicas de pontes rodoviárias da Paraíba sendo que para isso foram analisadas 188 pontes do banco de dado das inspeções de OAEs do DNIT Desse valor total 144 pontes se encontravam em situação de obra potencialmente problemática à obra crítica A partir dos resultados dessa análise os autores desenvolveram um gráfico com as patologias mais evidenciadas nessas obras Figura 2 Danos observados em pontes que se encontravam em situação de risco Fonte Da Silva e De Melo 2021 Dessa forma podese observar através da figura 2 que pelo levantamento realizado por Da Silva e De Melo 2021 9375 das pontes apresentaram manchas de umidade Isso mostra que a água produz grande impacto nas Obras de arte especiais Nesse sentido nos próximos tópicos serão discutidas algumas manifestações patológicas normalmente encontradas sobre OAEs 231Infiltração e Danos Causados por Umidade O profissional da construção civil deve tomar ciência que a umidade pode ser um fator determinante para o dimensionamento estrutural de uma edificação pois ela pode causar patologias assim como pode influenciar na quantidade e interconectividade dos poros A água representa papel significativo nas anomalias causadas nas edificações por dois motivos em primeiro lugar a água em forma líquida ou de vapor está intimamente envolvida em todas as reações químicas que podem levar a degradação Em segundo lugar a água em forma líquida tem uma importante função que é a de levar um componente químico em direção a outro proporcionando um encontro físico entre dois elementos tornandose o fator de reação química entre eles PAZ et al 2016 p 36 O surgimento da umidade em construções pode causar desconforto ao usuário e contribuir para a rápida degradação da estrutura Normalmente o frequente aparecimento de patologias ocasionadas por umidade é por causa da adoção de características construtivas oriundas da arquitetura moderna De Souza 2008 apud PEREZ 1985 Bertolini 2010 classifica em quatro regiões microclimáticas que o concreto pode ser exposto são elas Condições de concreto seco condições de total e permanente saturação do concreto condições de umidade intermediária do concreto e condições em que o concreto sofre ciclo de molhagem e secagem Desses quatro ambientes destacamse os dois últimos pelo motivo de que a armadura se encontra mais susceptível a oxidação Em suma a umidade tem um destaque na propagação de mofos e é uma porta de entrada para o aparecimento de outras manifestações patológicas como por exemplo a lixiviação reação álcali sulfatos carbonatação infiltração etc Nessa perspectiva em pontes é possível destacar o aparecimento de mofos lixiviação eflorescência carbonatação reação álcali e sulfatos Na sequência serão discutidas essas patologias 2311Lixiviação Segundo De Souza e Ripper 1998 a lixiviação no concreto ocorre devido à reação de águas puras ou com poucas impurezas pantanosas subterrâneas ou ácidas com o hidróxido de cálcio presente no cimento Portland endurecido Além disso complementam que quanto maior a porosidade mais intensa será a reação de corrosão no concreto Nesse sentido a reação química apresentada a seguir evidencia o processo de lixiviação no concreto Bolina et al 2019 CO2H 2O 2 H 2C O3 1 CaOH2H 2CO3CaC O32H 2O 11 CaC O3CO2H2O Ca HCO32 12 É possível observar que a reação com a água e o CO2 o SO2 e outros gases ácidos presentes na atmosfera impactam diretamente no concreto Isso pode causar a dissolução e remoção do óxido cálcico da pasta de cimento Portland endurecido Lapa 2008 O impacto da lixiviação no concreto é a redução de seu potencial hidrogeniônico pH que normalmente se encontra entre 12 e 13 Porém com a ação da lixiviação sobre o concreto o seu pH pode descer até 8 o que causa a despassivação da armadura De Oliveira et al 2022 apud Helene 2003 Nesse âmbito o sintoma que normalmente acontece no concreto é a formação de uma superfície arenosa compreendida como eflorescência de carbonato que será apresentado pelo tópico a seguir 23111 Eflorescência A estrutura de concreto armado com a presença de umidade sofre a infiltração da água no concreto e quando aflora deixa depósitos de calcário em sua superfície Esse produto pode formar uma crosta esbranquiçada que é o resultado da hidrólise do hidróxido de cálcio com o CO2 presente no ar Dessa forma esse fenômeno é conhecido como eflorescência e pode ser normalmente observado nas estruturas Ribeiro 2018 Figura 3 Eflorescência sobre pontes de concreto armado Fonte GOMES et al 2017 Nesse sentido através da figura 3 é possível observar como a eflorescência se dá sobre uma ponte de concreto armado 2312Carbonatação Para Bolina et al 2019 a carbonatação é uma manifestação patológica gerada pela reação do CO2 presente na atmosfera dissolvido com a umidade presente nos poros com o hidróxido de cálcio provindo do cimento Portland hidratado A reação entre esses dois componentes forma o carbonato de cálcio CaCO3 e uma molécula de água Bolina et al representa tal reação de carbonatação pela equação 2 CO2CaOH2CaC O3 H2O 2 A carbonatação pode ser variável conforme os componentes que foram utilizados para a fabricação do concreto com a classe de agressividade ambiental e com as técnicas construtivas utilizadas durante o processo de execução da obra Além disso a relação águacimento utilizada na produção do concreto é determinante pois impacta diretamente na quantidade e interconectividade dos poros Por tudo isso é difícil prever a profundidade da carbonatação que também tende a ser variável De Farias Da Silva 2018 apud HELENE 1986 Se a carbonatação ficasse restrita apenas à camada inferior do cobrimento nominal aumentaria as resistências químicas e mecânicas Porém devido à variabilidade do concreto como dito anteriormente a concentração de CO2 na atmosfera e o nível de fissuração do concreto a carbonatação pode quebrar o filme óxido que protege a armadura diminuindo dessa forma o pH do concreto para valores inferiores a 9 e dessa forma promover a oxidação da barra de ferro do concreto Souza Ripper 2009 A equação 3 procura prever qual a profundidade de propagação da carbonatação na estrutura Souza Ripper 2009 xk nt 3 Onde x profundidade carbonatada mm k coeficiente em função da porosidade e permeabilidade do concreto n 2 para ambientes interiores n 2 para ambientes exteriores Determinar se um concreto foi carbonatado ou não de forma holística é difícil Uma estratégia para determinar a profundidade da carbonatação é o borrifamento de fenolftaleína C20H14O4 sobre o concreto Assim o concreto que possuir um pH menor que 82 apresentará sua tonalidade original quando borrifado com fenolftaleína Porém aquele que apresentar um pH entre 82 e 98 apresentará uma coloração rosa e o que possuir um pH maior que 98 a cor será vermelhocarmin que significa que a camada passivadora de concreto está em estado adequado Bolina et al 2019 Nessa perspectiva a imagem 3 apresenta como a fenolftaleína age sobre o concreto Figura 4 Camada de concreto carbonatada Fonte Bolina et al 2019 Na figura 4 é possível observar que os primeiros 10 mm do cobrimento nominal de um corpo de prova foi carbonatado enquanto que 6 mm não foram 2313 Reação Alcali Agregado Antigamente no Brasil a patologia reação álcalisagregado era considerada um problema apenas para grandes obras como por exemplo barragens viadutos pontes etc Porém nas últimas décadas essa visão mudou pois foram encontradas várias edificações com esse problema em comum Ribeiro 2018 apud Gamino 2003 Nesse sentido a reação álcaliagregado é assinalada pela reação química de agregados reativos e hidróxidos alcalinos que podem ser encontrados na pasta de cimento Portland com a presença de umidade Em consequência ocorre a formação de um gel higroscópico que quando em contato com a umidade aumenta o seu volume e gera fissura que ocasionam a perda de resistência mecânica do concreto Bolina et al 2019 apud Isaia 2011 Porém a velocidade e a magnitude com que irá ocorrer a RAA depende de vários fatores como o ambiente em que a peça estrutural se encontra temperatura externa teor de umidade natureza e quantidade disponível de agregados reativos e as eventuais restrições físicas Bolina et al 2019 2314 Sulfatos Os sulfatos quando em contato com o concreto armado reagem de forma deletéria A reação assume uma natureza mais mecânica do que eletroquímica já que cria cristais de sulfoaluminatos de cálcio e de sulfatos de cálcio com alta capacidade expansiva Essas substâncias no interior do concreto originam tensões internas como efeito pode causar fissuras e desagregação Ribeiro 2018 Os sulfatos como sódio cálcio e magnésio são comumente encontrados em minas indústrias químicas solos águas e processos industriais Desse modo os sulfatos mais comuns de serem encontrados são sódio e cálcio Já o de magnésio são mais raros e mais destrutivos em comparação aos outros dois Lapa 2008 Desse modo é possível afirmar que todos os sulfatos são danosos e reagem com o hidróxido de cálcio e aluminato tricálcico presente na pasta de cimento hidratado Como resultado formamse etringita e gesso causando uma expansão da pasta cimentícia e desintegrandoa Lapa 2008 232Manchas de fogo Uma edificação de concreto é constituída por três fases quando se encontra em situação de incêndio inicial intermediária e final Em primeiro lugar a fase inicial é caracteriza pela elevação gradual da temperatura apresentando temperatura maior que 300ºC e o efeito sobre a resistência mecânica no concreto é significativa Morales et al 2011 apud Rosso 1975 A transição da fase inicial para a intermediária pode ser chamada de combustão viva e pode ocorrer uma alta elevação da temperatura o que pode trazer danos irreversíveis Dessa forma a fase intermediária é marcada por trazer grandes danos a estrutura A etapa final é definida pela redução e extinção do fogo A forma de resfriamento é fundamental se realizado de forma brusca terá um grande impacto na resistência mecânica e se realizado de forma lenta é possível que haja a recuperação de até 90 da resistência inicial Dessa forma as transformações sofridas pelo concreto quando submetido a altas temperaturas estão representadas conforme a tabela 2 Tabela 2 Transformações sofrida pelo aquecimento do concreto Temperatura C Transformação 20 a 80 Processo de hidratação acelerado tendo perda lenta de água capilar e redução das forças de coesão 100 Aumento acentuado na permeabilidade da água 80 a 200 Aumento na taxa de perda da água por capilaridade e desidratação da água não evaporável 80 a 850 Perda da água quimicamente combinada do gel de cimento 150 Primeiro pico de decomposição do CSH 300 Ponto de aumento considerável da porosidade e de microfissuras 350 Fragmentação de alguns agregados de rio 374 Ponto crítico da água liberação das águas livres 400 a 600 Dissociação do CaOH2 em CaO e água 573 Transformação dos agregados quartzo e areias da forma α para β 550 a 660 Aumento dos efeitos térmicos 700 Descarbonatação do agregado calcário CaCO3 em CaO e CO2 720 Segundo pico de decomposição do CSH e formação de βC2S e βCS 800 Substituição da estrutura hidráulica por uma cerâmica modificação das ligações químicas 1060 Início da fusão de alguns constituintes Fonte Ribeiro 2018 Adaptado Morales et al 2011 afirmam que quanto maior for o teor de umidade no concreto consequentemente maior será a sua perda de resistência pois com a evaporação da água que se encontra no interior da massa a resistência à tração do concreto não é suficiente para estabilizar as solicitações de pressão de vapor da água Nessa perspectiva originamse trincas e explosões Logo ao saber que o concreto perde sua capacidade estrutural a altas temperaturas é possível determinar a relação de redução de resistência pela seguinte equação Ribeiro 2018 apud Costa 2008 f ck θKc θf ck 3 Onde f ck Resistência característica do concreto Kc θ Coeficiente de redução de resistência do concreto à compressão em relação a temperatura θ f ck θ Resistência característica a compressão do concreto à temperatura elevada θ Semelhante ao concreto o aço apresenta o mesmo comportamento e pode perder resistência com altas temperaturas Ribeiro 2018 f yk θKs θf yk 20ºC 4 f yk 20ºC Resistência característica do aço Ks θ Coeficiente de redução de resistência do aço à compressão em relação a temperatura θ f yk θ Resistência característica a compressão do aço à temperatura elevada θ Mesmo o concreto apresentando uma baixa condutividade térmica entre 054 e 180 WmK é possível dizer através do estudo realizado que o mesmo sofre um grande impacto ao ser exposto a altas temperaturas 233Desagregação do concreto por ação biológica Mascarenhas et al 2019 afirma que o concreto é caracterizado por ser um composto bioreceptivo pois o material apresenta rugosidade porosidade umidade e composição química que quando em contato com as condições externas pode sofrer biodeterioração O crescimento das raízes em locais porosos do concreto ou até mesmo em suas fendas pode causar forças expansivas que são responsáveis pela desagregação do concreto Consequentemente isso pode afetar a resistência mecânica da estrutura e contribuir para a entrada de agentes agressivos para o seu interior Mascarenhas et al 2019 apud Aguiar 2006 A imagem 2 mostra as mudanças que ocorrem no concreto em função dos agentes biodegradantes associadas ao longo do tempo Figura 5 Mudança das propriedades em função de agentes biodegradantes Fonte Ribeiro 2018 apud Allsop Seal Gaylarde 2004 A desagregação do concreto por ação biológica é quando o concreto apresenta microorganismos vegetais sobre sua estrutura Nessa perspectiva é possível afirmar que é uma patologia comumente encontrada em pontes pelo fato de essa estrutura sempre estar em contato com agentes intemperizantes 234Trincas e Fissuras Segundo De Souza e Ripper 1998 uma das manifestações mais comuns em estruturas de concreto são as fissuras que por serem algo facilmente visível e chamativo acabam despertando a atenção dos leigos e levando à conclusão de que há algo errado na estrutura A trinca é entendida como uma fratura linear que ocorre no concreto Além disso as trincas desenvolvemse ao longo da peça de concreto de forma parcial ou completa Nessa perspectiva entendese fissuras como aberturas menores Lapa 2008 Para que seja possível diferenciar trincas e fissuras a ABNT NBR 137552017 define fissuras como aberturas que apresentam um espaçamento de até 06 mm enquanto trincas possuem uma abertura maior que 06 mm Já na norma ABNT NBR 95752003 que diz respeito de projeto de impermeabilização afirma que fissuras apresentam uma abertura inferior a 05 mm enquanto que as trincas estão entre 05 e 2 mm Embora haja diferença entre as normas citadas é possível entender que as trincas são caracterizadas por serem aberturas mais profundas do que as fissuras Além dessas duas normas a ABNT NBR 6118 estabelece fissuras máximas que a estrutura pode apresentar em função de cada CAA conforme a tabela 3 Tabela 3 Exigências de durabilidade relacionadas à fissuração em função com a classe de agressividade ambiental1 Fonte ABNT NBR 61182014 De Souza e Ripper 1998 dizem que é possível mapear as fissuras em uma estrutura e dessa forma determinar as causas de sua origem Além disso os pesquisadores apresentam alguns agentes causadores e discorrem sobre as configurações que as fissuras podem exibir Dessa forma os autores De Souza e Ripper 1998 apresentaram os fatores que são causadores de fissuras Nesse contexto serão apresentados alguns desses agentes 1 wk diz respeito as características das aberturas das fissuras a Esforços excessivos na estrutura Ao se tratar da deficiência de projetos é comum pensar na atuação de sobrecargas nas estruturas o que como resultado pode ocasionar um quadro de fissuração em pilares vigas lajes e paredes Assim sendo a consideração dessas sobrecargas pode ter sido realizada na fase de projeto o que de modo consequente a formação das fissuração anteriormente falado podem ser originadas no processo de obra ou foi considerado uma solicitação de sobrecarga inferior da que realmente deveria ter sido prevista Thomaz 2020 Figura 6 Configurações de formação das fissuras em função do tipo de solicitação Fonte De Souza e Ripper 1998 É possível ver através figura 6 cada tipo de solicitação de sobrecarga apresenta um quadro de fissuração Nesse sentido é visível que a torção apresenta fissuras em todas as faces da peça de concreto armado por esse motivo deve ser evitada Nesse sentido Thomaz 2020 assume como sobrecarga uma carga externa prevista ou não em projeto que é capaz de formar fissuras em um componente que possa apresentar função estrutural ou não b Deficiência de execução Ao se falar de fissuras por deficiências acontecidas no processo executivo é comum pensar que seja por causa da incompetência do profissional que acompanha a obra Porém normalmente a origem dessas fissuras pode ser através de uma deficiência no projeto Nesse sentido se tiver a ausência de uma armadura por exemplo não é difícil de saber se o quadro de fissuração devida à falta dessa armadura foi gerado na concepção ou na fase de obra De Souza e Ripper 1998 c Retração do concreto No processo de exsudação do concreto armado mais conhecido como cura ocorre a evaporação da água e consequentemente a contração e retração plástica da massa o que seria um fator determinante para a formação de fissuras A retração que ocorre no concreto armado é considerada um movimento natural que pode ser contrariado por limitações internas que seriam no caso as barras de armadura e externas que são as vinculações e outras peças estruturas Nesse sentido há a necessidade de consideração desses movimentos pois irá prevenir um quadro de fissuração das peças esbeltas que se encontram na edificação assim como a evolução dessas fissuras para as trincas De Souza e Ripper 1998 Sabese que para que seja possível a ocorrência da reação química completa entre a água e o cimento Portland é necessário que haja 22 a 32 de água em relação a massa de cimento Nesse sentido para que haja a formação do gel é necessária uma quantidade a mais de água que seria em torno de 15 a 25 Desse modo para que ocorra a hidratação completa da pasta de cimento é necessária uma relação águacimento de cerca de 040 Thomaz 2020 apud Helene 1992 d Recalques de fundação Um dos maiores desafios da Mecânica dos Solos é prever o quanto que uma estrutura irá recalcar Porém com o avanço da tecnologia e estudos sobre a caracterização do solo esse desafio está tendendo a diminuir Contudo mesmo com todo o conhecimento acumulado de hoje ainda é possível encontrar edifícios que apresentam recalques e fissuras em sua estrutura Nesse âmbito ao se tratar de fissuras e trincas as edificações que possuem uma parte mais carregada e outra menos carregada porém apresentarem o mesmo sistema de fundação inevitavelmente induz à recalques diferenciais entre as duas partes Consequentemente isso faz com que se tenha o surgimento de fissuras verticais entre elas e pode também apresentar fissuras inclinadas na parte do corpo menos carregado Thomaz 2020 Figura x Fissuração devido ao recalque diferencial nos apoios Fonte De Souza e Ripper 1998 Segundo De Souza e Ripper 1998 o fissuramento causado devida a falha de um dos apoios de uma estrutura pode ser em função de diversos agentes normalmente destacamse a magnitude do recalque e se a edificação é apta de assimilálo Porém as fissuras e trincas não estarão apenas presente da estrutura da construção mas também em suas alvenarias e nos caixilhos e Variação térmica Em geral as movimentações térmicas que um material pode sofrer estão relacionadas com as suas propriedades físicas e a intensidade da variação da temperatura que o ambiente pode sofrer Nesse sentido a magnitude com que as tensões podem ser desenvolvidas devida a dilatação térmica está em função da intensidade de como as movimentações irão ocorrer do grau de restrição imposto pelos vínculos a essa movimentação e das propriedades elásticas que o material apresenta Thomaz 2020 Normalmente as fissuras podem ser ocasionadas na cobertura Pois as peças que se encontram na horizontal são expostas a um gradiente térmico maior do que as peças verticais o que induz a movimentos diferenciais entre as peças e o surgimento de fissuras De Souza e Ripper 1998 Desse modo é possível dizer que as fissuras e trincas ocasionadas por movimentações térmicas são normalmente ocasionadas pelas movimentações térmicas diferenciadas entre as peças expostas a regiões com temperaturas diferentes 3 REFERÊNCIAS OLIVEIRA Caroline Buratto de Lima CALIXTO José Márcio Fonseca Análise da Eficácia de Métodos de Reforço em Ponte Rodoviária de Concreto ArmadoEstudo de Caso DE MEDEIROS Marcelo Henrique Farias DE OLIVEIRA ANDRADE Jairo José DO LAGO HELENE Paulo Roberto Durabiliidade e vida útil das estruturas de concreto Concreto ciência e tecnologia 2011 HELENE Paulo Vida útil das estruturas de concreto In IV Congresso Iberoamericano de Patologia das Construções Anais Porto Alegre RS 1997 PIANCASTELLI Elvio M Patologia recuperação e reforço de estruturas de concreto armado Belo Horizonte Universidade Federal de Minas Gerais 1998 LAPA José Silva Patologia recuperação e reparo das estruturas de concreto Monografia Especialização em Construção CivilUniversidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2008 DE SOUZA Vicente Custodio Moreira RIPPER Thomaz Patologia recuperação e reforço de estruturas de concreto Pini 1998 DE SOUZA Marcos Ferreira Patologias ocasionadas pela umidade nas edificações Monografia Especialização em Construção Civil Avaliações e Perícias Departamento de Engenharia de Materiais de Construção Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2008 PAZ Lidiane A F daet al Levantamento de patologias causadas por umidade em uma edificação na cidade de Palmas TO Revista Eletrônica em Gestão Educação e Tecnologia Ambiental Santa Maria v 20 n 1 janabr 2016 p 174180 RIBEIRO D V RIBEIRO D Corrosão e degradação em estruturas de concreto Teoria controle e técnicas de análise e intervenção Rio de Janeiro GEN LTC 2018 GOMES C MONTEIRO E VITÓRIO A Um estudo a degradação estrutural de pontes e viadutos rodoviários In CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS 2017 p 79 DA SILVA Maisa Beatriz Marinho Fausto DE MELO Ricardo Almeida Condições de Pontes Rodoviárias Cenário Diagnóstico e Manutenção DE OLIVEIRA Mateus Gonçalves et al Ocorrência de lixiviação no concreto das galerias da UHE de TucuruíPará Brazilian Journal of Development v 8 n 4 p 2687826886 2022 BERTOLINI Luca Materiais de construção patologia reabilitação prevenção São Paulo Oficina de Textos v 2 2010 MORALES Gilson CAMPOS Alessandro FAGANELLO Adriana Patriota A ação do fogo sobre os componentes do concreto Semina Ciencias exatas e tecnologicas v 32 n 1 p 4755 2011 COSTA Carla Neves SILVA Valdir Pignatta Estruturas de concreto armado em situação de incêndio XXX Jornadas SulAmericanas de Engenharia Estrutural Brasília 2002 LOPES Raimundo Edilberto Moreira DE ALBUQUERQUE FARIAS Aramis Manifestações Patológicas em Residências causadas pela Capilaridade de Sais em Paredes de Alvenaria Estrutural de Tijolo CerâmicoPathological Manifestations in Residences caused by Capillarity of Salts in Ceramic Brick Structural Masonry Walls ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA v 14 n 51 p 10311044 2020

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Orientações para a formatação do Projeto de Pesquisa Para realizar a formatação do projeto de pesquisa é preciso seguir algumas orientações O projeto de pesquisa deverá ter ENTRE 10 E 15 PÁGINAS seguindo os seguintes critérios A folha da capa não é numerada e não entra na contagem de páginas exigidas acima Aas folhas das Referências Bibliográficas são numeradas mas também não entram na contagem total de páginas exigidas acima A contagem das páginas se inicia a partir da folha de rosto segunda folha do trabalho A média de páginasparágrafostópicos devem obedecer a seguinte estrutura quantidade e numeração a seguir Capa 1 página não entra na contagem de páginas e não é numerada Folha de Rosto 1 página entra na contagem de páginas porém não é numerada Sumário 1 a 2 páginas entra na contagem de páginas porém não é numerada 1 Introdução 1 a 2 páginas sendo 1 página completa pelo menos entra na contagem de páginas e a numeração das páginas começa a aparecer a partir daqui na introdução A introdução pode ser em texto corrido ou separado por parágrafos mais recomendado Não precisam ser criados subtítulos pois alteraria a numeração dos demais itens a seguir Evite citações em excesso logo na Introdução 11 Justificativa do Tema Obrigatório ter de 3 a 4 parágrafos NÃO SE USAM CITAÇÕES de autoresobras na Justificativa 12 Delimitação do Tema Obrigatório ter de 1 a 2 parágrafos 13 PROBLEMA DE PESQUISA DEVE SER APRESENTADO EM FORMA DE PERGUNTA EVITAR EXPRESSÕES TIPO POR QUE POIS PODEM GERAR AFIRMAÇÕES OU JULGAMENTOS PESSOAIS QUE DISPENSARIAM A REALIZAÇÃO DO PROJETO 14 HIPÓTESE TENTE REALIZAR UMA AFIRMAÇÃO GERANDO UMA RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO OU CAUSA E CONSEQUÊNCIA DO TIPO SE EU FIZER A ACONTECERÁ B EXEMPLO SUPONDO QUE O PASTO ESTÁ SECO UMA HIPÓTESE A SER CRIADA PARE ESSE PROBLEMA SERIA SE CHOVER O PASTO FICARÁ VERDE OU SEJA SE ACONTECER ALGO QUE É CHOVER ENTÃO OCORRERÁ OUTRA COISA QUE É O PASTO FICAR VERDE 15 Objetivos Tanto Objetivos quanto o Objetivo Geral e o Objetivos Específicos devem estar na mesma página Preenchese apenas Objetivo Geral e Objetivos Específicos como no exemplo abaixo 15 Objetivos esse item é colocado no trabalho mas não é preenchido A seguir preenchemse os demais objetivos o geral e o específico 151 Objetivo Geral Apenas 01 objetivo geral sendo explicado em 1 a 2 parágrafos ou tópicos 152 Objetivos Específicos Podem ser de 1 a 4 itens objetivos específicos que tenham relação direta com o Objetivo Geral ou seja que tratem do mesmo assunto e com ele se relacione 2 Metodologia da Pesquisa de 1 a 2 páginas descrevendo todos os itens obrigatórios apresentados neste item 3 Referencial Teórico NO MÍNIMO 2 PÁGINAS Nesse referencial DEVE CONSTAR PELO MENOS 5 AUTORES SENDO 3 DOS ÚLTIMOS 5 ANOS LEMBRANDO QUE EM TODO O PROJETO DEVEM APARECER PELO MENOS 10 AUTORES 4 Cronograma 1 tabela que deve respeitar o modelo apresentado nas páginas seguintes desse arquivo 5 Referências Bibliográficas Não entram na contagem de páginas mas é numerada e deve ter no mínimo 1 página completa As referências bibliográficas seguem a Norma 6023 da ABNT O projeto de pesquisa deverá possuir a formatação a seguir É recomendável que o título na capa contenha até 10 palavras e não deverá ter ponto final Ele seguirá as formatações que estão apresentadas no modelo no final deste documento Todo o projeto deverá ser escrito inicialmente em Word ou programa similar que permita as configurações abaixo exigidas e posteriormente deverá ser realizada a conversão para o formato DOC e a ENTREGA SERÁ ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE REALIZADA PELO PORTAL ACADÊMICO TOTVS O ARQUIVO EM DOC É O ÚNICO A SER ACEITO PARA A AVALIAÇÃO DO PROJETO Será realizado em páginas brancas formato A4 21 cm x 297 cm margens com 3 cm superior e esquerda e 2 cm inferior e direita digitados na cor preta e com fonte Arial tamanho 12 para o texto A formatação dos parágrafos deverá ser com alinhamento justificado recuo na primeira linha de 125 padrão Word Todo o texto deve ser com espaçamento de 15 um e meio entrelinhas Os títulos e subtítulos presentes no projeto como Introdução Justificativa etc deverão ter fonte tamanho 12 em negrito somente com a primeira letra em maiúsculo serem alinhados à esquerda e com a numeração já estabelecida nas páginas 1 e 2 acima Não deverá ser dado espaço extra entre os parágrafos Não confundir esses títulos e subtítulos com os da capa e da contracapa cujos modelos estão presentes no final deste documento As notas de rodapé caso sejam utilizadas deverão ter fonte 10 alinhamento justificado espaçamento entre linhas simples e não poderão ser maiores que 5 linhas A numeração de páginas no trabalho deverá ser no canto superior direito com fonte igual a utilizada no restante do trabalho e com tamanho 10 As citações de até 3 linhas e as de mais de 3 linhas deverão seguir as normas da ABNT norma 10520 item 5 em diante Caso utilizem tabelas as legendas títulos deverão ser colocadas na parte de acima e as fontes de referência deverão ser colocadas abaixo como no modelo a seguir Tanto legendas como fontes deverão ser centralizadas tamanho 10 e espaçamento entre linhas simples Imagem 1 Exemplo de imagem no trabalho Fonte produzido pelo autor Caso haja estrutura de tabelas ela deve ser constituída por traços retas perpendiculares e é delimitada em sua parte superior e na parte inferior por traços horizontais paralelos Tabela 1 Exemplo de tabela texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto Fonte Produzido pelo autor A formatação das tabelas deverá ser com fonte tamanho 10 espaçamento entre linhas simples O título acima da tabela e fonte abaixo da tabela deverão ser com fonte tamanho 10 centralizados Observação Não delimitar fechar com traços verticais as laterais direita e esquerda da tabela CRONOGRAMA O cronograma deverá possuir a seguinte orientação Títulos horizontais e números verticais em fonte Arial tamanho 12 Espaçamentos das atividades a serem realizadas ao longo do projeto discriminados em semanas ou meses Deverá ser discriminado no cronograma todas as etapas da confecção do TCC desde a revisão bibliográfica até a sua conclusão como por exemplo quando será feita a referência ou a apresentação do TCC O objetivo do cronograma não é ter uma precisão de datas neste momento mas sim que o aluno compreenda como se constrói um cronograma e compreenda seu processo de exequibilidade Exemplo CRONOGRAMA Atividade Mês 01 Mês 02 Mês 03 Mês 04 Mês 05 Mês 06 1 Revisão bibliográfica X X 2 Escrita Introdução X 3 Metodologia X 4 Referencial Teórico X X X 05 Referências e Apresentação do Projeto X REFERÊNCIAS Esta seção no projeto deve indicar o conjunto de referências utilizadas para construção deste trabalho A quantidade de referências listadas indica o nível do levantamento bibliográfico executado pelo aluno e se interesse em pesquisar o assunto que quer tratar OBSERVAÇÃO SÓ ENTRARÃO NAS REFERÊNCIAS OBRIGATORIAMENTE OS AUTORES QUE FORAM CITADOS NO PROJETO SEJA NA INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO ETC NÃO ENTRAM NAS REFERÊNCIAS AUTORES QUE FORAM LIDOS MAS QUE NÃO FORAM APROVEITADOS PARA A CONSTRUÇÃO DO PROJETO As referências do trabalho deverão ser listadas em ordem alfabética seguindo padrão da norma da ABNT Norma 6023 e podem ser geradas em ferramentas online existentes para elaboração de referências ABNT desde que o aluno confirme se essas as referências geradas por essas ferramentas estão de acordo com as normas da ABNT Exemplo de Referências Livros impressos GIL Antonio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 2 ed SP Atlas 1991 LAKATOS Eva e Marconi Marina Metodologia do Trabalho Científico SP Atlas 1992 Livros digitais GIL Antonio Carlos Métodos e técnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil 7 ed São Paulo Atlas 2019 Disponível em httpsintegradaminhabibliotecacombrbooks9788522484959 Acesso em 01 out 2021 RICHARDSON Roberto Jarry Pesquisa social métodos e técnicas 4 ed rev atual e ampl São Paulo Atlas 2017 httpsintegradaminhabibliotecacombrbooks9788597013948 Acesso em 01 out 2021 Artigos de revista ARAÚJO U Escola democracia e a construção de personalidades morais Educação e Pesquisa São Paulo Faculdade de EducaçãoUSP v 26 n2 p 91 107 juldez 2000 TANURI L M História da formação de professores Revista Brasileira de Educação n14 esp p 6188 maioago 2000 500 anos de educação escolar Material da Internet RIBEIRO José Martins Educação e desenvolvimento um discurso renovado 2005 In BELLO José Luiz de Paiva Pedagogia em Foco Rio de Janeiro 2005 Disponível em httpwwwpedagogiaemfocoprobrfilos24htm Acesso em jan 2008 Modelo de Capa e Folha de rosto também chamada de contracapa A capa deverá ser apresentada de acordo com os itens a seguir Tipo de letra Arial Sempre seguindo o mesmo padrão do restante do documento Tamanho da fonte 14 no nome da instituição e no título fonte 12 para nome do aluno subtítulo local e ano Margens padrão ABNT para todo documento 3 cm superior e esquerda 2 cm inferior e direita No topo dа CAPA padrão ABNT centralizado escreva о nome dа s а instituição de ᴜ ensino negrito é normalmente solicitado neste item Coloque еm sеg іdа 3 parágrafos abaixo о nome do autor Normalmente todo em ᴜ maiúscula Nо centro da capa escreva о título do seu trabalho normalmente todo em negrito e em maiúscula Logo abaixo se houver escreva o subtítulo Normalmente sem negrito e todo em maiúscula Nо final da página nаs últіmаs duas linhas dа folha centralize o texto e escreva na primeira linha o local cidade e estado e na segunda linha a data normalmente o ano A seguir o modelo de capa NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NOME DO ALUNO TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo do Trabalho Local Ano NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NOME DO ALUNO TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo do Trabalho Local Ano A folha de rosto contracapa deverá ser apresentada de acordo com os itens a seguir O aluno deverá usar fonte Arial tamanho 12 exceto o título que deve ser tamanho 14 e devem constar оs seguintes elementos a Autorеs primeiro elemento dа folha de rosto caixa baixa centralizado b título prіncіpаl caixa alta nеgrіtо centralizado TAMANHO 14 c subtítulo sе houver caixa baixa centralizado d nota dе apresentação natureza nome dа instituição а que é submetida е área dе concentração оυ disciplina projeto de pesquisa apresentado à instituição para a disciplina de Metodologia de Pesquisa etc Devem sеr digitados cоm alinhamento recuado а 7 cm para а direita e nome completo dos professor digitados com alinhamento recuado а 7 cm para а direita f local cidade centralizado g ano dе depósito centralizado A seguir modelo de folha de rosto MODELO DE FOLHA DE ROSTO CONTRACAPA Nome do Aluno TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo do Trabalho Projeto de Pesquisa apresentado à FaculdadeUniversidade X como parte das exigências da disciplina de Metodologia de Pesquisa Prof Ms Luciano Vieira de Aguiar LOCAL Ano Nome do Aluno CAIXA ALTA CENTRALIZADO NEGRITO TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo do Trabalho Trabalho de Conclusao de Curso apresentado ao Curso X da Universidade Y como requisito parcial à obtenção do título Z Orientadora Prof Me Nome do prof LOCAL ano CAIXA ALTA CENTRALIZADO 3 cm 3 cm Caixa baixa Centralizado Caixa baixa Centralizado Negrito Caixa baixa Recuado a 7 cm Caixa baixa Recuado a 7 cm 2 cm 2 cm PATOLOGIAS EM PONTES 1 INTRODUÇÃO As Obras de Arte Especiais OAE comumente caracterizadas como pontes e viadutos são necessárias para o desenvolvimento de um país especialmente se esse tiver como modal principal o rodoviário Isso ocorre porque uma ponte tem como principal objetivo estabelecer continuidade a uma via e assim promover o fluxo de pessoas mercadorias entre outros Uma grande quantidade das OAEs no Brasil foram construídas anteriormente a data de 1984 ano que registra a primeira norma brasileira ABNT NBR 7188 relacionada à carga móvel em estruturas como pontes viadutos passarelas etc LIMA CALIXTO 2014 apud MENDES 2009 Desde a década de 90 essa norma vem passado por modificações e por alterações tendo como o último modelo a ABNT NBR 7188 2013 Tais mudanças se devem às diferenças e evolução da frota de veículos presentes naquela época e nos dias atuais Devida a essa evolução normativa e a necessidade de garantir vistoria e certificação para as estruturas verificase com o passar dos anos um aumento nos estudos patológicos a fim de se mapear os motivos causadores para essas manifestações nas OAEs Nesse contexto o presente estudo visa analisar as manifestações patológicas existentes em uma ponte de Curitiba Paraná situada no bairro Xaxim e avaliar as condições de segurança para utilização considerando as atualizações sofridas pela norma ao longo dos anos Tal análise busca contribuir não só com futuras pesquisas na área de estudo como também com futuros projetos de engenharia Assim no capítulo um faremos a retomada teórica sobre as possíveis patologias presentes em pontes e viadutos Além disso exploraremos conceitos presentes e discutidos ao falar de manifestações patológicas assim como sobre a estrutura de uma ponte No segundo capítulo será discutido a metodologia abordado no estudo e os ensaios para saber como se encontra a patologia na estrutura Para tanto será utilizado em conjunto de normas brasileiras e softwares de dimensionamento de pontes 2 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 21 Conceitos fundamentais Nesta seção será apresentado os conceitos usualmente utilizados ao se falar de patologias na construção civil Esses termos são vida útil desempenho e classe de agressividade ambiental CAA 211Vida útil A norma de projetos de estrutura de concreto ABNT NBR 61182014 emprega o termo vida útil de projeto para se referir ao período de tempo que a estrutura pode desempenhar sua função sem intervenções significativas atendendo ao manual de uso e operação realizados pela construtora ou projetista Já a norma de desempenho NBR 155752021 utiliza o termo vida útil para nomear o tempo compreendido entre o início de utilização de uma edificação até o momento em que não se pode mais utilizála e que ainda consiga atender os níveis de desempenho Essa norma complementa que é necessário a manutenção da estrutura e que seja seguido o manual de uso operação e manutenção A partir da análise de normas internacionais Helene 1997 esclarece que a norma Europeia CEBFIP Model Code 1990 define vida útil como o período de tempo em que a estrutura pode desempenhar as atividades que foi designada sem nenhuma intervenção Nessa perspectiva Bolina et al complementam que para se atender a uma vida útil é imprescindível que os componentes dos sistemas de uma edificação sejam duráveis p6 2018 Tendo isso em vista é possível dizer que vida útil e durabilidade são conceitos que dialogam Medeiros et al 2011 sintetiza que vida útil deve ser compreendida como uma maneira geral na qual envolve o projeto a execução os materiais o uso operação e a manutenção em função do desempenho qualidade e sustentabilidade Ao se tratar de obras de concreto armado é mais interessante que seja adotada uma boa solução para aumentar a vida útil Pois reduzindo a durabilidade dos materiais temse um maior consumo de insumos aumento da produção de poluentes gastos energéticos e custos adicionais com reparos renovação e manutenção das construções MEDEIROS et al 2011 212Desempenho Para Helene 1997 a vida útil está intimamente ligada com o desempenho dos elementos e componentes que resistem às cargas assim como os demais componentes da obra Nesse sentido a norma ABNT NBR 61182014 define desempenho em serviço como a capacidade dos elementos estruturais desempenharem suas funções de maneira plena não devendo haver prejuízos ao longo de sua vida Já para a norma de desempenho brasileira ABNT NBR 155752021 o desempenho é visto como comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas Porém para que esse comportamento mantenha sua funcionalidade é necessário que seja realizado manutenções contínuas Nesse âmbito Medeiros et al 2011 argumentam que toda estrutura possui uma vida útil e dessa maneira merece atenção e manutenção periódica para que consiga desempenhar de forma satisfatória as funções para que foi projetada A figura 1 mostra a variação do desempenho da estrutura de concreto armado ao longo do tempo Figura 1 Desempenho da estrutura de concreto armado ao longo do tempo Fonte Medeiros et al 2011 Conforme a figura 1 para que uma estrutura então possa continuar a desempenhar as suas funções para qual foi projetada é aconselhável que os próprios moradores se certifiquem se a edificação necessita ou não de medidas preventivas Pois no momento em que a estrutura apresentar uma patologia é necessário que sejam tomadas medidas preventivas pois as manifestações patológicas aceleram a deterioração e reduzem o desempenho da estrutura 213Classe de Agressividade Ambiental CAA Segundo Medeiros et al 2011 a agressividade do ambiente que uma estrutura se encontra está normalmente relacionado a dois agentes que são físicos e químicos Nesse sentido a agressividade ambiental não está levando em consideração às ações mecânicas variações volumétricas de origem térmica e outras cargas prevista no dimensionamento da estrutura A ABNT NBR 6118 classifica em 4 classes de agressividade ambiental CAA a saber as agressividades subdivididas em fraca moderada forte e muito forte conforme a tabela 1 Tabela 1 Classes de agressividade ambiental Classe de agressividade ambiental Agressividade Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto Risco de deterioração da estrutura I Fraca Rural Insignificante Submersa II Moderada Urbana Pequeno III Forte Marinha Grande Industrial IV Muito Forte Industrial Elevado Respingos de maré 1Podese admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda um nível acima para ambientes internos secos salas dormitórios banheiros cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura 2Podese admitir uma classe de agressividade mais branda um nível acima em obras em regiões de clima seco com umidade relativa do ar menor ou igual a 65 partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos ou regiões onde chove raramente 3Ambientes quimicamente agressivos tanques industriais galvanoplastia branqueamento em indústrias de celulose e papel armazéns de fertilizantes indústrias químicas Fonte ABNT NBR 61182014 Adaptado A tabela da norma ABNT NBR 61182014 leva em consideração para as classes de agressividade ambiental o ambiente que a estrutura se encontra entretanto Helene 2003 argumenta que quando realizado o dimensionamento estrutural é importante levar em conta o micro e macro clima sobre as partes críticas da edificação 22 Obras de Arte Especiais OAE 221Superestrutura Constituemse como padrão para apresentação de trabalhos acadêmicos Tamanho da fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12 Devese utilizar apenas um dos tipos escolhidos em todo o trabalho Fonte tamanho 10 para citações de mais de três linhas notas de rodapé e legendas corpo e fonte das ilustrações e tabelas e paginação Formato do título o título do trabalho na capa e na folha de rosto deve aparecer em CAIXA ALTA negrito centralizado e fonte tamanho 12 Havendo subtítulo este deve ser precedido por dois pontos escrito também em CAIXA ALTA negrito e sem ponto final Parágrafo com recuo na primeira linha de 15 cm justificado sem espaçamento anterior ou posterior 222Mesoestrutura Utilizar margens esquerda e superior de 3 cm e margens direita e inferior de 2 cm Tamanho do papel A4 Cabeçalho e rodapé 125 cm 223Infraestrutura 23 Patologias em Obras de Arte Especiais OAE As patologias são classificadas de forma geral como química física e biológica Nessa perspectiva Silva e Melo 2021 realizaram um estudo sobre as condições patológicas de pontes rodoviárias da Paraíba sendo que para isso foram analisadas 188 pontes do banco de dado das inspeções de OAEs do DNIT Desse valor total 144 pontes se encontravam em situação de obra potencialmente problemática à obra crítica A partir dos resultados dessa análise os autores desenvolveram um gráfico com as patologias mais evidenciadas nessas obras Figura 2 Danos observados em pontes que se encontravam em situação de risco Fonte Da Silva e De Melo 2021 Dessa forma podese observar através da figura 2 que pelo levantamento realizado por Da Silva e De Melo 2021 9375 das pontes apresentaram manchas de umidade Isso mostra que a água produz grande impacto nas Obras de arte especiais Nesse sentido nos próximos tópicos serão discutidas algumas manifestações patológicas normalmente encontradas sobre OAEs 231Infiltração e Danos Causados por Umidade O profissional da construção civil deve tomar ciência que a umidade pode ser um fator determinante para o dimensionamento estrutural de uma edificação pois ela pode causar patologias assim como pode influenciar na quantidade e interconectividade dos poros A água representa papel significativo nas anomalias causadas nas edificações por dois motivos em primeiro lugar a água em forma líquida ou de vapor está intimamente envolvida em todas as reações químicas que podem levar a degradação Em segundo lugar a água em forma líquida tem uma importante função que é a de levar um componente químico em direção a outro proporcionando um encontro físico entre dois elementos tornandose o fator de reação química entre eles PAZ et al 2016 p 36 O surgimento da umidade em construções pode causar desconforto ao usuário e contribuir para a rápida degradação da estrutura Normalmente o frequente aparecimento de patologias ocasionadas por umidade é por causa da adoção de características construtivas oriundas da arquitetura moderna De Souza 2008 apud PEREZ 1985 Bertolini 2010 classifica em quatro regiões microclimáticas que o concreto pode ser exposto são elas Condições de concreto seco condições de total e permanente saturação do concreto condições de umidade intermediária do concreto e condições em que o concreto sofre ciclo de molhagem e secagem Desses quatro ambientes destacamse os dois últimos pelo motivo de que a armadura se encontra mais susceptível a oxidação Em suma a umidade tem um destaque na propagação de mofos e é uma porta de entrada para o aparecimento de outras manifestações patológicas como por exemplo a lixiviação reação álcali sulfatos carbonatação infiltração etc Nessa perspectiva em pontes é possível destacar o aparecimento de mofos lixiviação eflorescência carbonatação reação álcali e sulfatos Na sequência serão discutidas essas patologias 2311Lixiviação Segundo De Souza e Ripper 1998 a lixiviação no concreto ocorre devido à reação de águas puras ou com poucas impurezas pantanosas subterrâneas ou ácidas com o hidróxido de cálcio presente no cimento Portland endurecido Além disso complementam que quanto maior a porosidade mais intensa será a reação de corrosão no concreto Nesse sentido a reação química apresentada a seguir evidencia o processo de lixiviação no concreto Bolina et al 2019 CO2H 2O 2 H 2C O3 1 CaOH2H 2CO3CaC O32H 2O 11 CaC O3CO2H2O Ca HCO32 12 É possível observar que a reação com a água e o CO2 o SO2 e outros gases ácidos presentes na atmosfera impactam diretamente no concreto Isso pode causar a dissolução e remoção do óxido cálcico da pasta de cimento Portland endurecido Lapa 2008 O impacto da lixiviação no concreto é a redução de seu potencial hidrogeniônico pH que normalmente se encontra entre 12 e 13 Porém com a ação da lixiviação sobre o concreto o seu pH pode descer até 8 o que causa a despassivação da armadura De Oliveira et al 2022 apud Helene 2003 Nesse âmbito o sintoma que normalmente acontece no concreto é a formação de uma superfície arenosa compreendida como eflorescência de carbonato que será apresentado pelo tópico a seguir 23111 Eflorescência A estrutura de concreto armado com a presença de umidade sofre a infiltração da água no concreto e quando aflora deixa depósitos de calcário em sua superfície Esse produto pode formar uma crosta esbranquiçada que é o resultado da hidrólise do hidróxido de cálcio com o CO2 presente no ar Dessa forma esse fenômeno é conhecido como eflorescência e pode ser normalmente observado nas estruturas Ribeiro 2018 Figura 3 Eflorescência sobre pontes de concreto armado Fonte GOMES et al 2017 Nesse sentido através da figura 3 é possível observar como a eflorescência se dá sobre uma ponte de concreto armado 2312Carbonatação Para Bolina et al 2019 a carbonatação é uma manifestação patológica gerada pela reação do CO2 presente na atmosfera dissolvido com a umidade presente nos poros com o hidróxido de cálcio provindo do cimento Portland hidratado A reação entre esses dois componentes forma o carbonato de cálcio CaCO3 e uma molécula de água Bolina et al representa tal reação de carbonatação pela equação 2 CO2CaOH2CaC O3 H2O 2 A carbonatação pode ser variável conforme os componentes que foram utilizados para a fabricação do concreto com a classe de agressividade ambiental e com as técnicas construtivas utilizadas durante o processo de execução da obra Além disso a relação águacimento utilizada na produção do concreto é determinante pois impacta diretamente na quantidade e interconectividade dos poros Por tudo isso é difícil prever a profundidade da carbonatação que também tende a ser variável De Farias Da Silva 2018 apud HELENE 1986 Se a carbonatação ficasse restrita apenas à camada inferior do cobrimento nominal aumentaria as resistências químicas e mecânicas Porém devido à variabilidade do concreto como dito anteriormente a concentração de CO2 na atmosfera e o nível de fissuração do concreto a carbonatação pode quebrar o filme óxido que protege a armadura diminuindo dessa forma o pH do concreto para valores inferiores a 9 e dessa forma promover a oxidação da barra de ferro do concreto Souza Ripper 2009 A equação 3 procura prever qual a profundidade de propagação da carbonatação na estrutura Souza Ripper 2009 xk nt 3 Onde x profundidade carbonatada mm k coeficiente em função da porosidade e permeabilidade do concreto n 2 para ambientes interiores n 2 para ambientes exteriores Determinar se um concreto foi carbonatado ou não de forma holística é difícil Uma estratégia para determinar a profundidade da carbonatação é o borrifamento de fenolftaleína C20H14O4 sobre o concreto Assim o concreto que possuir um pH menor que 82 apresentará sua tonalidade original quando borrifado com fenolftaleína Porém aquele que apresentar um pH entre 82 e 98 apresentará uma coloração rosa e o que possuir um pH maior que 98 a cor será vermelhocarmin que significa que a camada passivadora de concreto está em estado adequado Bolina et al 2019 Nessa perspectiva a imagem 3 apresenta como a fenolftaleína age sobre o concreto Figura 4 Camada de concreto carbonatada Fonte Bolina et al 2019 Na figura 4 é possível observar que os primeiros 10 mm do cobrimento nominal de um corpo de prova foi carbonatado enquanto que 6 mm não foram 2313 Reação Alcali Agregado Antigamente no Brasil a patologia reação álcalisagregado era considerada um problema apenas para grandes obras como por exemplo barragens viadutos pontes etc Porém nas últimas décadas essa visão mudou pois foram encontradas várias edificações com esse problema em comum Ribeiro 2018 apud Gamino 2003 Nesse sentido a reação álcaliagregado é assinalada pela reação química de agregados reativos e hidróxidos alcalinos que podem ser encontrados na pasta de cimento Portland com a presença de umidade Em consequência ocorre a formação de um gel higroscópico que quando em contato com a umidade aumenta o seu volume e gera fissura que ocasionam a perda de resistência mecânica do concreto Bolina et al 2019 apud Isaia 2011 Porém a velocidade e a magnitude com que irá ocorrer a RAA depende de vários fatores como o ambiente em que a peça estrutural se encontra temperatura externa teor de umidade natureza e quantidade disponível de agregados reativos e as eventuais restrições físicas Bolina et al 2019 2314 Sulfatos Os sulfatos quando em contato com o concreto armado reagem de forma deletéria A reação assume uma natureza mais mecânica do que eletroquímica já que cria cristais de sulfoaluminatos de cálcio e de sulfatos de cálcio com alta capacidade expansiva Essas substâncias no interior do concreto originam tensões internas como efeito pode causar fissuras e desagregação Ribeiro 2018 Os sulfatos como sódio cálcio e magnésio são comumente encontrados em minas indústrias químicas solos águas e processos industriais Desse modo os sulfatos mais comuns de serem encontrados são sódio e cálcio Já o de magnésio são mais raros e mais destrutivos em comparação aos outros dois Lapa 2008 Desse modo é possível afirmar que todos os sulfatos são danosos e reagem com o hidróxido de cálcio e aluminato tricálcico presente na pasta de cimento hidratado Como resultado formamse etringita e gesso causando uma expansão da pasta cimentícia e desintegrandoa Lapa 2008 232Manchas de fogo Uma edificação de concreto é constituída por três fases quando se encontra em situação de incêndio inicial intermediária e final Em primeiro lugar a fase inicial é caracteriza pela elevação gradual da temperatura apresentando temperatura maior que 300ºC e o efeito sobre a resistência mecânica no concreto é significativa Morales et al 2011 apud Rosso 1975 A transição da fase inicial para a intermediária pode ser chamada de combustão viva e pode ocorrer uma alta elevação da temperatura o que pode trazer danos irreversíveis Dessa forma a fase intermediária é marcada por trazer grandes danos a estrutura A etapa final é definida pela redução e extinção do fogo A forma de resfriamento é fundamental se realizado de forma brusca terá um grande impacto na resistência mecânica e se realizado de forma lenta é possível que haja a recuperação de até 90 da resistência inicial Dessa forma as transformações sofridas pelo concreto quando submetido a altas temperaturas estão representadas conforme a tabela 2 Tabela 2 Transformações sofrida pelo aquecimento do concreto Temperatura C Transformação 20 a 80 Processo de hidratação acelerado tendo perda lenta de água capilar e redução das forças de coesão 100 Aumento acentuado na permeabilidade da água 80 a 200 Aumento na taxa de perda da água por capilaridade e desidratação da água não evaporável 80 a 850 Perda da água quimicamente combinada do gel de cimento 150 Primeiro pico de decomposição do CSH 300 Ponto de aumento considerável da porosidade e de microfissuras 350 Fragmentação de alguns agregados de rio 374 Ponto crítico da água liberação das águas livres 400 a 600 Dissociação do CaOH2 em CaO e água 573 Transformação dos agregados quartzo e areias da forma α para β 550 a 660 Aumento dos efeitos térmicos 700 Descarbonatação do agregado calcário CaCO3 em CaO e CO2 720 Segundo pico de decomposição do CSH e formação de βC2S e βCS 800 Substituição da estrutura hidráulica por uma cerâmica modificação das ligações químicas 1060 Início da fusão de alguns constituintes Fonte Ribeiro 2018 Adaptado Morales et al 2011 afirmam que quanto maior for o teor de umidade no concreto consequentemente maior será a sua perda de resistência pois com a evaporação da água que se encontra no interior da massa a resistência à tração do concreto não é suficiente para estabilizar as solicitações de pressão de vapor da água Nessa perspectiva originamse trincas e explosões Logo ao saber que o concreto perde sua capacidade estrutural a altas temperaturas é possível determinar a relação de redução de resistência pela seguinte equação Ribeiro 2018 apud Costa 2008 f ck θKc θf ck 3 Onde f ck Resistência característica do concreto Kc θ Coeficiente de redução de resistência do concreto à compressão em relação a temperatura θ f ck θ Resistência característica a compressão do concreto à temperatura elevada θ Semelhante ao concreto o aço apresenta o mesmo comportamento e pode perder resistência com altas temperaturas Ribeiro 2018 f yk θKs θf yk 20ºC 4 f yk 20ºC Resistência característica do aço Ks θ Coeficiente de redução de resistência do aço à compressão em relação a temperatura θ f yk θ Resistência característica a compressão do aço à temperatura elevada θ Mesmo o concreto apresentando uma baixa condutividade térmica entre 054 e 180 WmK é possível dizer através do estudo realizado que o mesmo sofre um grande impacto ao ser exposto a altas temperaturas 233Desagregação do concreto por ação biológica Mascarenhas et al 2019 afirma que o concreto é caracterizado por ser um composto bioreceptivo pois o material apresenta rugosidade porosidade umidade e composição química que quando em contato com as condições externas pode sofrer biodeterioração O crescimento das raízes em locais porosos do concreto ou até mesmo em suas fendas pode causar forças expansivas que são responsáveis pela desagregação do concreto Consequentemente isso pode afetar a resistência mecânica da estrutura e contribuir para a entrada de agentes agressivos para o seu interior Mascarenhas et al 2019 apud Aguiar 2006 A imagem 2 mostra as mudanças que ocorrem no concreto em função dos agentes biodegradantes associadas ao longo do tempo Figura 5 Mudança das propriedades em função de agentes biodegradantes Fonte Ribeiro 2018 apud Allsop Seal Gaylarde 2004 A desagregação do concreto por ação biológica é quando o concreto apresenta microorganismos vegetais sobre sua estrutura Nessa perspectiva é possível afirmar que é uma patologia comumente encontrada em pontes pelo fato de essa estrutura sempre estar em contato com agentes intemperizantes 234Trincas e Fissuras Segundo De Souza e Ripper 1998 uma das manifestações mais comuns em estruturas de concreto são as fissuras que por serem algo facilmente visível e chamativo acabam despertando a atenção dos leigos e levando à conclusão de que há algo errado na estrutura A trinca é entendida como uma fratura linear que ocorre no concreto Além disso as trincas desenvolvemse ao longo da peça de concreto de forma parcial ou completa Nessa perspectiva entendese fissuras como aberturas menores Lapa 2008 Para que seja possível diferenciar trincas e fissuras a ABNT NBR 137552017 define fissuras como aberturas que apresentam um espaçamento de até 06 mm enquanto trincas possuem uma abertura maior que 06 mm Já na norma ABNT NBR 95752003 que diz respeito de projeto de impermeabilização afirma que fissuras apresentam uma abertura inferior a 05 mm enquanto que as trincas estão entre 05 e 2 mm Embora haja diferença entre as normas citadas é possível entender que as trincas são caracterizadas por serem aberturas mais profundas do que as fissuras Além dessas duas normas a ABNT NBR 6118 estabelece fissuras máximas que a estrutura pode apresentar em função de cada CAA conforme a tabela 3 Tabela 3 Exigências de durabilidade relacionadas à fissuração em função com a classe de agressividade ambiental1 Fonte ABNT NBR 61182014 De Souza e Ripper 1998 dizem que é possível mapear as fissuras em uma estrutura e dessa forma determinar as causas de sua origem Além disso os pesquisadores apresentam alguns agentes causadores e discorrem sobre as configurações que as fissuras podem exibir Dessa forma os autores De Souza e Ripper 1998 apresentaram os fatores que são causadores de fissuras Nesse contexto serão apresentados alguns desses agentes 1 wk diz respeito as características das aberturas das fissuras a Esforços excessivos na estrutura Ao se tratar da deficiência de projetos é comum pensar na atuação de sobrecargas nas estruturas o que como resultado pode ocasionar um quadro de fissuração em pilares vigas lajes e paredes Assim sendo a consideração dessas sobrecargas pode ter sido realizada na fase de projeto o que de modo consequente a formação das fissuração anteriormente falado podem ser originadas no processo de obra ou foi considerado uma solicitação de sobrecarga inferior da que realmente deveria ter sido prevista Thomaz 2020 Figura 6 Configurações de formação das fissuras em função do tipo de solicitação Fonte De Souza e Ripper 1998 É possível ver através figura 6 cada tipo de solicitação de sobrecarga apresenta um quadro de fissuração Nesse sentido é visível que a torção apresenta fissuras em todas as faces da peça de concreto armado por esse motivo deve ser evitada Nesse sentido Thomaz 2020 assume como sobrecarga uma carga externa prevista ou não em projeto que é capaz de formar fissuras em um componente que possa apresentar função estrutural ou não b Deficiência de execução Ao se falar de fissuras por deficiências acontecidas no processo executivo é comum pensar que seja por causa da incompetência do profissional que acompanha a obra Porém normalmente a origem dessas fissuras pode ser através de uma deficiência no projeto Nesse sentido se tiver a ausência de uma armadura por exemplo não é difícil de saber se o quadro de fissuração devida à falta dessa armadura foi gerado na concepção ou na fase de obra De Souza e Ripper 1998 c Retração do concreto No processo de exsudação do concreto armado mais conhecido como cura ocorre a evaporação da água e consequentemente a contração e retração plástica da massa o que seria um fator determinante para a formação de fissuras A retração que ocorre no concreto armado é considerada um movimento natural que pode ser contrariado por limitações internas que seriam no caso as barras de armadura e externas que são as vinculações e outras peças estruturas Nesse sentido há a necessidade de consideração desses movimentos pois irá prevenir um quadro de fissuração das peças esbeltas que se encontram na edificação assim como a evolução dessas fissuras para as trincas De Souza e Ripper 1998 Sabese que para que seja possível a ocorrência da reação química completa entre a água e o cimento Portland é necessário que haja 22 a 32 de água em relação a massa de cimento Nesse sentido para que haja a formação do gel é necessária uma quantidade a mais de água que seria em torno de 15 a 25 Desse modo para que ocorra a hidratação completa da pasta de cimento é necessária uma relação águacimento de cerca de 040 Thomaz 2020 apud Helene 1992 d Recalques de fundação Um dos maiores desafios da Mecânica dos Solos é prever o quanto que uma estrutura irá recalcar Porém com o avanço da tecnologia e estudos sobre a caracterização do solo esse desafio está tendendo a diminuir Contudo mesmo com todo o conhecimento acumulado de hoje ainda é possível encontrar edifícios que apresentam recalques e fissuras em sua estrutura Nesse âmbito ao se tratar de fissuras e trincas as edificações que possuem uma parte mais carregada e outra menos carregada porém apresentarem o mesmo sistema de fundação inevitavelmente induz à recalques diferenciais entre as duas partes Consequentemente isso faz com que se tenha o surgimento de fissuras verticais entre elas e pode também apresentar fissuras inclinadas na parte do corpo menos carregado Thomaz 2020 Figura x Fissuração devido ao recalque diferencial nos apoios Fonte De Souza e Ripper 1998 Segundo De Souza e Ripper 1998 o fissuramento causado devida a falha de um dos apoios de uma estrutura pode ser em função de diversos agentes normalmente destacamse a magnitude do recalque e se a edificação é apta de assimilálo Porém as fissuras e trincas não estarão apenas presente da estrutura da construção mas também em suas alvenarias e nos caixilhos e Variação térmica Em geral as movimentações térmicas que um material pode sofrer estão relacionadas com as suas propriedades físicas e a intensidade da variação da temperatura que o ambiente pode sofrer Nesse sentido a magnitude com que as tensões podem ser desenvolvidas devida a dilatação térmica está em função da intensidade de como as movimentações irão ocorrer do grau de restrição imposto pelos vínculos a essa movimentação e das propriedades elásticas que o material apresenta Thomaz 2020 Normalmente as fissuras podem ser ocasionadas na cobertura Pois as peças que se encontram na horizontal são expostas a um gradiente térmico maior do que as peças verticais o que induz a movimentos diferenciais entre as peças e o surgimento de fissuras De Souza e Ripper 1998 Desse modo é possível dizer que as fissuras e trincas ocasionadas por movimentações térmicas são normalmente ocasionadas pelas movimentações térmicas diferenciadas entre as peças expostas a regiões com temperaturas diferentes 3 REFERÊNCIAS OLIVEIRA Caroline Buratto de Lima CALIXTO José Márcio Fonseca Análise da Eficácia de Métodos de Reforço em Ponte Rodoviária de Concreto ArmadoEstudo de Caso DE MEDEIROS Marcelo Henrique Farias DE OLIVEIRA ANDRADE Jairo José DO LAGO HELENE Paulo Roberto Durabiliidade e vida útil das estruturas de concreto Concreto ciência e tecnologia 2011 HELENE Paulo Vida útil das estruturas de concreto In IV Congresso Iberoamericano de Patologia das Construções Anais Porto Alegre RS 1997 PIANCASTELLI Elvio M Patologia recuperação e reforço de estruturas de concreto armado Belo Horizonte Universidade Federal de Minas Gerais 1998 LAPA José Silva Patologia recuperação e reparo das estruturas de concreto Monografia Especialização em Construção CivilUniversidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2008 DE SOUZA Vicente Custodio Moreira RIPPER Thomaz Patologia recuperação e reforço de estruturas de concreto Pini 1998 DE SOUZA Marcos Ferreira Patologias ocasionadas pela umidade nas edificações Monografia Especialização em Construção Civil Avaliações e Perícias Departamento de Engenharia de Materiais de Construção Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2008 PAZ Lidiane A F daet al Levantamento de patologias causadas por umidade em uma edificação na cidade de Palmas TO Revista Eletrônica em Gestão Educação e Tecnologia Ambiental Santa Maria v 20 n 1 janabr 2016 p 174180 RIBEIRO D V RIBEIRO D Corrosão e degradação em estruturas de concreto Teoria controle e técnicas de análise e intervenção Rio de Janeiro GEN LTC 2018 GOMES C MONTEIRO E VITÓRIO A Um estudo a degradação estrutural de pontes e viadutos rodoviários In CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS 2017 p 79 DA SILVA Maisa Beatriz Marinho Fausto DE MELO Ricardo Almeida Condições de Pontes Rodoviárias Cenário Diagnóstico e Manutenção DE OLIVEIRA Mateus Gonçalves et al Ocorrência de lixiviação no concreto das galerias da UHE de TucuruíPará Brazilian Journal of Development v 8 n 4 p 2687826886 2022 BERTOLINI Luca Materiais de construção patologia reabilitação prevenção São Paulo Oficina de Textos v 2 2010 MORALES Gilson CAMPOS Alessandro FAGANELLO Adriana Patriota A ação do fogo sobre os componentes do concreto Semina Ciencias exatas e tecnologicas v 32 n 1 p 4755 2011 COSTA Carla Neves SILVA Valdir Pignatta Estruturas de concreto armado em situação de incêndio XXX Jornadas SulAmericanas de Engenharia Estrutural Brasília 2002 LOPES Raimundo Edilberto Moreira DE ALBUQUERQUE FARIAS Aramis Manifestações Patológicas em Residências causadas pela Capilaridade de Sais em Paredes de Alvenaria Estrutural de Tijolo CerâmicoPathological Manifestations in Residences caused by Capillarity of Salts in Ceramic Brick Structural Masonry Walls ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA v 14 n 51 p 10311044 2020

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