·
Engenharia Civil ·
Materiais de Construção Civil 1
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
69
Dosagem Experimental de Concreto Argamassas e Concretos - Propriedades e Ensaios
Materiais de Construção Civil 1
UNA
7
Lista de Exercicios - Propriedades Fisicas dos Materiais de Construcao
Materiais de Construção Civil 1
UNA
53
Patologia das Edificacoes - Sintomatologia e Causas em Estruturas de Concreto
Materiais de Construção Civil 1
UNA
1
Relatorio Tecnico Patologias em Edificacoes - Analise Diagnostico e Solucoes
Materiais de Construção Civil 1
UNA
15
Exercícios A3 Agregados - Materiais Técnicas e Tecnologias da Construção
Materiais de Construção Civil 1
UNA
15
Exercícios Resolvidos Cimento - Materiais Técnicas e Tecnologias da Construção
Materiais de Construção Civil 1
UNA
5
Questões de Ferramentas de Gestão para Construção Civil
Materiais de Construção Civil 1
UNA
41
Resistencia do Concreto - Materiais Tecnicas e Ensaios
Materiais de Construção Civil 1
UNA
65
Argamassas - Propriedades e Uso da Cal na Construcao Civil
Materiais de Construção Civil 1
UNA
19
Exercícios A3 Concreto no Estado Fresco Materiais Técnicas e Tecnologias da Construção
Materiais de Construção Civil 1
UNA
Preview text
ARGAMASSAS MATERIAIS TÉCNICAS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 160h Definição Argamassas são materiais de construção com propriedades de aderência e endurecimento obtidos a partir da mistura homogênea de aglomerantes agregado miúdo areia um ou mais e água podendo conter ainda aditivos e adições minerais Classificações Classificação das argamassas com relação a vários critérios Critério de classificação Tipo Quanto à natureza do aglomerante Argamassa aérea Argamassa hidráulica Quanto ao tipo de aglomerante Argamassa de cal Argamassa de cimento Argamassa de cimento e cal Argamassa de gesso Argamassa de cal e gesso Quanto ao número de aglomerantes Argamassa simples Argamassa mista Quanto à consistência da argamassa Argamassa seca Argamassa plástica Argamassa fluida Quadro 1 a Classificação das argamassas Classificações Critério de classificação Tipo Quanto à plasticidade da argamassa Argamassa pobre ou magra Argamassa média ou cheia Argamassa rica ou gorda Quanto à densidade de massa da argamassa Argamassa leve Argamassa normal Argamassa pesada Quanto à forma de preparo ou fornecimento Argamassa preparada em obra Mistura semipronta para argamassa Argamassa industrializada Argamassa dosada em central Classificação das argamassas com relação a vários critérios Quadro 1 b Classificação das argamassas Classificações Classificação das argamassas segundo as suas funções Função Tipos Para construção de alvenarias Argamassa de assentamento elevação da alvenaria Argamassa de fixação ou encunhamento alv de vedação Para revestimento de paredes e tetos Argamassa de chapisco Argamassa de emboço Argamassa de reboco Argamassa de camada única Argamassa para revestimento decorativo monocamada Quadro 2 a Classificação das argamassas segundo as suas funções na construção Função Tipos Para revestimento de pisos Argamassa de contrapiso Argamassa de alta resistência para piso Para revestimentos cerâmicos paredes pisos Argamassa de assentamento de peças cerâmicas colante Argamassa de rejuntamento Para recuperação de estruturas Argamassa de reparo Classificações Classificação das argamassas segundo as suas funções Quadro 2 b Classificação das argamassas segundo as suas funções na construção Assentamento Revestimento Colante Tipos revestimento interno ou externo concreto Blocos de alvenaria regularização de piso com argamassa farofa ou autonivelante assentamento placa cerâmica colantes Função Argamassa de assentamento de alvenaria A argamassa de assentamento de alvenaria é utilizada para a elevação de paredes e muros de tijolos ou blocos A designação M10 na argamassa de assentamento de alvenaria referese à resistência à compressão da argamassa que é de 10 Nmm² após 28 dias de cura Definição Argamassa de assentamento de alvenaria Principais funções das juntas de argamassa na alvenaria unir as unidades de alvenaria de forma a constituir um elemento monolítico contribuindo na resistência aos esforços laterais distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda a área resistente dos blocos Argamassa de assentamento de alvenaria Principais funções das juntas de argamassa na alvenaria selar as juntas garantindo a estanqueidade da parede à penetração de água das chuvas absorver as deformações naturais como as de origem térmica e as de retração por higroscópica a que a alvenaria secagem estiver origem sujeita Argamassa de assentamento de alvenaria Propriedades essenciais ao bom desempenho das argamassas de alvenaria trabalhabilidade consistência e plasticidade adequadas ao processo de execução além de uma elevada retenção de água aderência resistência mecânica capacidade de absorver deformações Argamassa de assentamento de alvenaria Figura 1 Aplicação de argamassa de assentamento a bisnaga foto Prudêncio Jr e b meia desempenadeira ou palheta foto ABCP a b Argamassa de assentamento de alvenaria Unidade de alvenaria Argamassa unidade de baixo a hidratação do cimento Ensaio de tração direta Sucção Pasta contendo produtos de hidratação do cimento A pasta da argamassa é absorvida pela unidade de alvenaria inferior A argamassa está mais seca e a unidade superior absorverá menor quantidade de água e menor quantidade de produtos de hidratação do cimento do que a inferior Formação dos cristais nos poros da unidade de alvenaria sendo estes cristais mais profundos e em maior quantidade na unidade inferior do que na superior A ruptura ocorre na interface argamassa unidade superior 1 A argamassa é colocada sobre a 2 A unidade de acima é colocada 3 Com passar do tempo ocorre Figura 2 Interação entre argamassa de assentamento e os blocos em uma alvenaria adaptada de Gallegos 1989 Argamassa de assentamento de alvenaria 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Resistência à compressão Resist Argamassa Resist Alvenaria 103 1143 116 129 1312 Traço da argamassa cimentocalareia em volume Figura 3 Influência da resistência da argamassa na resistência da parede BUILDING RESEARCH STATION 1965 Argamassa de revestimento Argamassa de revestimento é utilizada para revestir paredes muros e tetos os quais geralmente recebem acabamentos como pintura revestimentos cerâmicos laminados etc Definição Argamassa de revestimento Camadas Chapisco Emboço Reboco Camada única Revestimento decorativo monocamada Argamassa de revestimento Sistema de revestimento de paredes e tetos Argamassa de revestimento Chapisco Camada de preparo da base aplicada de forma contínua ou descontínua com finalidade de uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a aderência do revestimento Argamassa de revestimento Emboço Camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a base propiciando uma superfície que permita receber outra camada de reboco ou de revestimento decorativo por exemplo cerâmica Argamassa de revestimento Reboco Camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço propiciando uma superfície que permita receber o revestimento decorativo por exemplo pintura ou que se constitua no acabamento final Argamassa de revestimento Camada única Revestimento de um único tipo de argamassa aplicado à base sobre o qual é aplicada uma camada decorativa como por exemplo a pintura também chamado popularmente de massa única ou reboco paulista é atualmente a alternativa mais empregada no Brasil Argamassa de revestimento Revestimento decorativo monocamada ou monocapa RDM Tratase de um revestimento aplicado em uma única camada que faz simultaneamente a função de regularização e decorativa muito utilizado na Europa A argamassa de RDM é um produto industrializado ainda não normalizado no Brasil com composição variável de acordo com o fabricante contendo geralmente cimento branco cal hidratada agregados de várias naturezas pigmentos inorgânicos fungicidas além de vários aditivos plastificante retentor de água incoporador de ar etc Argamassa de revestimento Fatores atuando na fachada Argamassa de revestimento Argamassa de assentamento Argamassa de fixação e encunhamento Argamassa de revestimento emboço pintura chapisco reboco substrato camada única pintura chapisco substrato RDM substrato Europa 8 a 15 mm Brasil 13 a 30 mm c a b Figura 4 Diferentes alternativas de revestimento de parede a emboço reboco pintura b camada única pintura c revestimento decorativo monocamada RDM Argamassa de revestimento Principais funções de um revestimento de argamassa de parede proteger a alvenaria e a estrutura contra a ação do intemperismo no caso dos revestimentos externos integrar o sistema de vedação dos edifícios contribuindo com diversas funções tais como isolamento térmico 30 isolamento acústico 50 estanqueidade à água 70 a 100 segurança ao fogo e resistência ao desgaste e abalos superficiais Argamassa de revestimento Propriedades essenciais ao bom desempenho das argamassas de revestimento trabalhabilidade especialmente consistência plasticidade e adesão inicial retração aderência permeabilidade à água resistência mecânica principalmente a superficial capacidade de absorver deformações Argamassa de revestimento a b Figura 5 Aplicação da argamassa de revestimento a manual e b projetada mecanicamente Argamassa de revestimento Local Acabamento Ra MPa Interna Pintura ou base para reboco 020 Cerâmica ou laminado 030 Externa Pintura ou base para reboco 030 Cerâmica 030 Quadro 3 Limites de resistência de aderência à tração Ra para revestimentos de argamassa de paredes emboço e camada única segundo a NBR 13749 ABNT 1996 Resumo das principais propriedades das argamassas associadas às suas funções Tipo da argamassa Função Principais requisitospropriedades Argamassa de assentamento de alvenaria elevação Unir as unidade de alvenaria e ajudá las a resistir aos esforços laterais Distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda a área resistente dos blocos Absorver deformações naturais a que a alvenaria estiver sujeita Selar as juntas Trabalhabilidade consistência plasticidade e retenção de água Aderência Capacidade de absorver deformações Resistência mecânica Quadro 4 a Principais requisitos e propriedades das argamassas para as diferentes funções Resumo das principais propriedades das argamassas associadas às suas funções Tipo da argamassa Função Principais requisitospropriedades Chapisco Garantir aderência entre a base e o revestimento de argamassa Contribuir com a estanqueidade da vedação Aderência Emboço e camada única Proteger a alvenaria e a estrutura contra a ação do intemperismo Integrar o sistema de vedação dos edifícios contribuindo com diversas funções estanqueidade etc Regularizar a superfície dos elementos de vedação e servir como base para acabamentos decorativos Trabalhabilidade consistência plasticidade e adesão inicial Baixa retração Aderência Baixa permeabilidade à água Capacidade de absorver deformações Resistência mecânica Quadro 4 b Principais requisitos e propriedades das argamassas para as diferentes funções Resumo das principais propriedades das argamassas associadas às suas funções Tipo da argamassa Função Principais requisitospropriedades Contrapiso Regularizar a superfície para receber acabamento piso Aderência Resistência mecânica Argamassa colante assentamento de revestimento cerâmico Colar a peça cerâmica ao substrato Absorver deformações naturais a que o sistema de revestimento cerâmico estiver sujeito Trabalhabilidade retenção de água tempo em aberto deslizamento e adesão inicial Aderência Capacidade de absorver deformações flexibilidade principalmente para fachadas Quadro 4 c Principais requisitos e propriedades das argamassas para as diferentes funções Resumo das principais propriedades das argamassas associadas às suas funções Tipo da argamassa Função Principais requisitospropriedades Argamassa de rejuntamento das juntas de assentamento das peças cerâmicas Vedar as juntas Permitir a substituição das peças cerâmicas Ajustar os defeitos de alinhamento Absorver pequenas deformações do sistema Trabalhabilidade consistência plasticidade e adesão inicial Baixa retração Aderência Capacidade de absorver deformações flexibilidade principalmente para fachadas Argamassa de reparo de estruturas de concreto Reconstituição geométrica de elementos estruturais em processo de recuperação Trabalhabilidade Aderência ao concreto e armadura originais Baixa retração Resistência mecânica Baixa permeabilidade e absorção de água durabilidade Quadro 4 d Principais requisitos e propriedades das argamassas para as diferentes funções Trabalhabilidade e aspectos reológicos das argamassas Definição Trabalhabilidade é propriedade das argamassas no estado fresco que determina a facilidade com que elas podem ser misturadas transportadas aplicadas consolidadas e acabadas em uma condição homogênea Trabalhabilidade e aspectos reológicos das argamassas A trabalhabilidade é resultante da conjunção de diversas outras propriedades tais como consistência plasticidade retenção de água e de consistência coesão exsudação densidade de massa adesão inicial Trabalhabilidade e aspectos reológicos das argamassas Propriedades Definição Consistência É a maior ou menor facilidade da argamassa deformarse sob ação de cargas Plasticidade É a propriedade pela qual a argamassa tende a conservarse deformada após a retirada das tensões de deformação Retenção de água e de consistência É a capacidade de a argamassa fresca manter sua trabalhabilidade quando sujeita a solicitações que provocam a perda de água Quadro 5 a Propriedades relacionadas com a trabalhabilidade das argamassas Trabalhabilidade e aspectos reológicos das argamassas Propriedades Definição Coesão Referese às forças físicas de atração existentes entre as partículas sólidas da argamassa e as ligações químicas da pasta aglomerante Exsudação É a tendência de separação da água pasta da argamassa de modo que a água sobe e os agregados descem pelo efeito da gravidade Argamassas de consistência fluida apresentam maior tendência à exsudação Densidade de massa Relação entre a massa e o volume de material Adesão inicial União inicial da argamassa no estado fresco ao substrato Quadro 5 b Propriedades relacionadas com a trabalhabilidade das argamassas C O N S I S T Ê N C I A Argamassa Seca A pasta aglomerante somente preenche os vazios entre os agregados deixandoos ainda em contato Existe o atrito entre as partículas que resulta em uma massa áspera Argamassa Plástica Uma fina camada de pasta aglomerante molha a superfície dos agregados dando uma boa adesão entre eles com uma estrutura pseudosólida Quadro 6 a Consistência das argamassas Consistência e plasticidade C O N S I S T Ê N C I A Argamassa Fluida As partículas de agregado estão imersas no interior da pasta aglomerante sem coesão interna e com tendência de depositarse por gravidade segregação Os grãos de areia não oferecem nenhuma resistência ao deslizamento mas a argamassa é tão líquida que se espalha sobre a base sem permitir a execução adequada do trabalho Quadro 6 b Consistência das argamassas Consistência e plasticidade Plasticidade mínima de finos da argamassa Sem aditivo plastificante Com aditivo plastificante Pobre áspera magra 15 10 Média plástica 15 a 25 10 a 20 Rica gorda 25 20 Quadro 7 Influência do teor de finos partículas 0075 mm da mistura seca na plasticidade das argamassas LUHERTA VARGAS MONTEVERDE COMBA 1984 apud CINCOTTO SILVA CARASEK 1995 Consistência e plasticidade Retenção de água Definição Retenção de água é uma propriedade que está associada à capacidade da argamassa fresca manter a sua trabalhabilidade quando sujeita a solicitações que provocam perda de água de amassamento seja por evaporação seja pela absorção de água da base Adesão inicial A adesão inicial também denominada de pegajosidade é a capacidade de união inicial da argamassa no estado fresco a uma base Definição Retração A retração é resultado de um mecanismo complexo associado com a variação de volume da pasta aglomerante e apresenta papel fundamental no desempenho das argamassas aplicadas especialmente quanto à estanqueidade e à durabilidade Definição Retração Contínua Descontínua Uniforme Vv1 Vv2 Vv3 Volume de vazios Vv1 Vv2 Vv3 Retração contínua descontínua uniforme Figura 11 Classificação das areias quanto à distribuição granulométrica e sua influência na retração plástica Retração Tipo de areia Retração Areia normalizada BS 1200 Média com distribuição contínua 004 Fina com distribuição contínua 007 Grossa com distribuição descontínua 008 Fina com distribuição descontínua 011 Quadro 11 Influência da areia na retração da argamassa RAGSDALE RAYNHAM 1972 apud CINCOTTO SILVA CARASEK 1995 Retração b 1661 1357 1611 1448 1205 1153 1328 1502 1080 1130 1180 1 12 14 16 18 20 24 35 40 30 Teor de finos Relação ac SAIBRO MICAXISTO GRANULITO CALCÁRIO Referênci a 1185 a Retração após 12 semanas Argamassa teor de finos Referência 0094 Calcário 40 0091 Granulito 40 0132 Micaxisto 40 0123 Saibro 34 0182 Figura 12 a Gráfico mostrando a relação águacimento necessária para obtenção de uma consistência plástica e trabalhável para argamassas de revestimento preparadas com finos de diferentes naturezas argila saibro silicosos micaxisto e granulito e calcário com um traço de referência 116 cimentocalareia em volume fazendo as substituições de parte da areia pelos finos ANGELIM ANGELIM CARASEK 2003 Figura 12 b Valores de retração após 12 semanas de secagem para as argamassas com teores máximos de finos ANGELIM ANGELIM CARASEK 2003 Retração Material Relação aagl Retração aos 28 dias º Retração aos 7 dias º aos 28 dias Argamassa cimento cal areia volume 103 047 0607 0396 65 105 064 0649 0379 58 1312 088 0642 0489 76 Pasta de cimento 030 1416 1018 72 Quadro 12 Retração de algumas argamassas e uma pasta aos 7 e 28 dias adaptado de FIORITO 1994 Aderência Didaticamente podese dizer que a aderência deriva da conjunção de três propriedades da interface argamassasubstrato a resistência de aderência à tração a resistência de aderência ao cisalhamento a extensão de aderência razão entre a área de contato efetivo e a área total possível de ser unida Aderência Mecanismo da ligação argamassasubstrato Figura 13 a Superfície de um bloco cerâmico após a separação descolamento da camada de argamassa de revestimento vista em uma lupa estereoscópica observese a pasta aglomerante remanescente sobre o bloco b Imagem no microscópio eletrônico de varredura obtida pela ampliação de um ponto da superfície do bloco contendo pasta aglomerante em que se pode ver a etringita principal responsável pelo intertravamento da argamassa ao bloco SCARTEZINI 2002 Aderência CONDIÇÕES CLIMÁTICAS ADERÊNCIA temperatura UR e vento reologia adesão inicial retenção de água etc ARGAMASSA EXECUÇÃO Sucção de água rugosidade porosidade etc SUBSTRATO energia de impacto aplicação manual projeção mecanizada ergonomia limpeza e preparo da base cura etc Figura 14 Fatores que exercem influência na aderência de argamassas sobre bases porosas P 2 P 2 P 2 P 2 Tração P P Tração V P P V 2 V 2 Corte P 2 P 2 P P 2 P 2 Tração por Flexão Tração por arrancamento Figura 17 Algumas propostas de métodos existentes para a avaliação da resistência de aderência de juntas de assentamento Medida da resistência de aderência Normalização Tipo Número Título A L V E N A R I A NBR149561 Blocos de concreto celular autoclavado Execução de alvenaria sem função estrutural Parte 1 Procedimento com argamassa colante industrializada NBR149562 Bloco de concreto celular autoclavado Execução de alvenaria sem função estrutural Parte 2 Procedimento com argamassa convencional NBR 15259 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da absorção de água por capilaridade e do coeficiente de capilaridade NBR 15261 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da variação dimensional retração ou expansão linear NBR 8490 Argamassas endurecidas para alvenaria estrutural Retração por secagem NBR 9287 Argamassa de assentamento para alvenaria de bloco de concreto Determinação da retenção de água Quadro 17 a Normas brasileiras relacionadas com argamassas alvenaria e revestimentos de argamassa Normalização Tipo Número Título R E V E S T D E A R G A M A S S A NBR 13276 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Preparo da mistura e determinação do índice de consistência NBR 13277 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da retenção de água NBR 13278 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado NBR 13279 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão NBR 13280 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da densidade de massa aparente no estado endurecido Quadro 17 b Normas brasileiras relacionadas com argamassas alvenaria e revestimentos de argamassa Normalização Tipo Número Título R E V E S T D E A R G A M A S S A NBR 13281 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Requisitos NBR 13528 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Determinação da resistência de aderência à tração NBR 13529 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Terminologia NBR 13530 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Classificação NBR 13749 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Especificação NBR 15258 Argamassa para revestimento de paredes e tetos Determinação da resistência potencial de aderência à tração NBR 7200 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Procedimento Quadro 17 c Normas brasileiras relacionadas com argamassas alvenaria e revestimentos de argamassa Tipo Número Título R E V E S T C E R Â M I C O NBR 13753 Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante Procedimento NBR 13754 Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante Procedimento NBR 13755 Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante Procedimento NBR 14081 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Requisitos NBR 14082 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Execução do substratopadrão e aplicação de argamassa para ensaios Normalização Quadro 18 a Normas brasileiras relacionadas com argamassas revestimento cerâmico e outras Normalização Tipo Número Título R E V E S T C E R Â M I C O NBR 14083 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Determinação do tempo em aberto NBR 14084 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Determinação da resistência de aderência à tração NBR 14085 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Determinação do deslizamento NBR 14086 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Determinação da densidade de massa aparente NBR 14992 A R Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas Requisitos e métodos de ensaios Quadro 18 b Normas brasileiras relacionadas com argamassas revestimento cerâmico e outras Normalização Quadro 18 c Normas brasileiras relacionadas com argamassas revestimento cerâmico e outras Tipo Número Título O U T R O S NBR 10908 Aditivos para argamassa e concretos Ensaios de uniformidade NBR 11686 Concreto fresco Determinação do teor de ar aprisionado pelo método pressométrico Método de ensaio NBR 13583 Cimento Portland Determinação da variação dimensional de barras de argamassa de cimento Portland expostas à solução de sulfato de sódio NBR 7222 Argamassa e concreto Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corposdeprova cilíndricos NBR 9290 Cal hidratada para argamassas Determinação de retenção de água NBR 9479 Argamassa e concreto Câmaras úmidas e tanques para cura de corposdeprova Normalização Quadro 18 d Normas brasileiras relacionadas com argamassas revestimento cerâmico e outras Tipo Número Título O U T R O S NBR 9778 Argamassa e concreto endurecidos Determinação da absorção de água indice de vazios e massa específica NBR 9779 Argamassa e concreto endurecidos Determinação da absorção de água por capilaridade NBR 7215 Cimento Portland Determinação da resistência à compressão NBR NM 9 Concreto e argamassa Determinação dos tempos de pega por meio de resistência à penetração NM 137 Argamassa e concreto Água para amassamento e cura de argamassa e concreto de cimento Portland NM 34 Aditivos para argamassa e concreto Ensaios de uniformidade NM 9 Concreto e argamassa Determinação dos tempos de pega por meio de resistência à penetração
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
69
Dosagem Experimental de Concreto Argamassas e Concretos - Propriedades e Ensaios
Materiais de Construção Civil 1
UNA
7
Lista de Exercicios - Propriedades Fisicas dos Materiais de Construcao
Materiais de Construção Civil 1
UNA
53
Patologia das Edificacoes - Sintomatologia e Causas em Estruturas de Concreto
Materiais de Construção Civil 1
UNA
1
Relatorio Tecnico Patologias em Edificacoes - Analise Diagnostico e Solucoes
Materiais de Construção Civil 1
UNA
15
Exercícios A3 Agregados - Materiais Técnicas e Tecnologias da Construção
Materiais de Construção Civil 1
UNA
15
Exercícios Resolvidos Cimento - Materiais Técnicas e Tecnologias da Construção
Materiais de Construção Civil 1
UNA
5
Questões de Ferramentas de Gestão para Construção Civil
Materiais de Construção Civil 1
UNA
41
Resistencia do Concreto - Materiais Tecnicas e Ensaios
Materiais de Construção Civil 1
UNA
65
Argamassas - Propriedades e Uso da Cal na Construcao Civil
Materiais de Construção Civil 1
UNA
19
Exercícios A3 Concreto no Estado Fresco Materiais Técnicas e Tecnologias da Construção
Materiais de Construção Civil 1
UNA
Preview text
ARGAMASSAS MATERIAIS TÉCNICAS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 160h Definição Argamassas são materiais de construção com propriedades de aderência e endurecimento obtidos a partir da mistura homogênea de aglomerantes agregado miúdo areia um ou mais e água podendo conter ainda aditivos e adições minerais Classificações Classificação das argamassas com relação a vários critérios Critério de classificação Tipo Quanto à natureza do aglomerante Argamassa aérea Argamassa hidráulica Quanto ao tipo de aglomerante Argamassa de cal Argamassa de cimento Argamassa de cimento e cal Argamassa de gesso Argamassa de cal e gesso Quanto ao número de aglomerantes Argamassa simples Argamassa mista Quanto à consistência da argamassa Argamassa seca Argamassa plástica Argamassa fluida Quadro 1 a Classificação das argamassas Classificações Critério de classificação Tipo Quanto à plasticidade da argamassa Argamassa pobre ou magra Argamassa média ou cheia Argamassa rica ou gorda Quanto à densidade de massa da argamassa Argamassa leve Argamassa normal Argamassa pesada Quanto à forma de preparo ou fornecimento Argamassa preparada em obra Mistura semipronta para argamassa Argamassa industrializada Argamassa dosada em central Classificação das argamassas com relação a vários critérios Quadro 1 b Classificação das argamassas Classificações Classificação das argamassas segundo as suas funções Função Tipos Para construção de alvenarias Argamassa de assentamento elevação da alvenaria Argamassa de fixação ou encunhamento alv de vedação Para revestimento de paredes e tetos Argamassa de chapisco Argamassa de emboço Argamassa de reboco Argamassa de camada única Argamassa para revestimento decorativo monocamada Quadro 2 a Classificação das argamassas segundo as suas funções na construção Função Tipos Para revestimento de pisos Argamassa de contrapiso Argamassa de alta resistência para piso Para revestimentos cerâmicos paredes pisos Argamassa de assentamento de peças cerâmicas colante Argamassa de rejuntamento Para recuperação de estruturas Argamassa de reparo Classificações Classificação das argamassas segundo as suas funções Quadro 2 b Classificação das argamassas segundo as suas funções na construção Assentamento Revestimento Colante Tipos revestimento interno ou externo concreto Blocos de alvenaria regularização de piso com argamassa farofa ou autonivelante assentamento placa cerâmica colantes Função Argamassa de assentamento de alvenaria A argamassa de assentamento de alvenaria é utilizada para a elevação de paredes e muros de tijolos ou blocos A designação M10 na argamassa de assentamento de alvenaria referese à resistência à compressão da argamassa que é de 10 Nmm² após 28 dias de cura Definição Argamassa de assentamento de alvenaria Principais funções das juntas de argamassa na alvenaria unir as unidades de alvenaria de forma a constituir um elemento monolítico contribuindo na resistência aos esforços laterais distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda a área resistente dos blocos Argamassa de assentamento de alvenaria Principais funções das juntas de argamassa na alvenaria selar as juntas garantindo a estanqueidade da parede à penetração de água das chuvas absorver as deformações naturais como as de origem térmica e as de retração por higroscópica a que a alvenaria secagem estiver origem sujeita Argamassa de assentamento de alvenaria Propriedades essenciais ao bom desempenho das argamassas de alvenaria trabalhabilidade consistência e plasticidade adequadas ao processo de execução além de uma elevada retenção de água aderência resistência mecânica capacidade de absorver deformações Argamassa de assentamento de alvenaria Figura 1 Aplicação de argamassa de assentamento a bisnaga foto Prudêncio Jr e b meia desempenadeira ou palheta foto ABCP a b Argamassa de assentamento de alvenaria Unidade de alvenaria Argamassa unidade de baixo a hidratação do cimento Ensaio de tração direta Sucção Pasta contendo produtos de hidratação do cimento A pasta da argamassa é absorvida pela unidade de alvenaria inferior A argamassa está mais seca e a unidade superior absorverá menor quantidade de água e menor quantidade de produtos de hidratação do cimento do que a inferior Formação dos cristais nos poros da unidade de alvenaria sendo estes cristais mais profundos e em maior quantidade na unidade inferior do que na superior A ruptura ocorre na interface argamassa unidade superior 1 A argamassa é colocada sobre a 2 A unidade de acima é colocada 3 Com passar do tempo ocorre Figura 2 Interação entre argamassa de assentamento e os blocos em uma alvenaria adaptada de Gallegos 1989 Argamassa de assentamento de alvenaria 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Resistência à compressão Resist Argamassa Resist Alvenaria 103 1143 116 129 1312 Traço da argamassa cimentocalareia em volume Figura 3 Influência da resistência da argamassa na resistência da parede BUILDING RESEARCH STATION 1965 Argamassa de revestimento Argamassa de revestimento é utilizada para revestir paredes muros e tetos os quais geralmente recebem acabamentos como pintura revestimentos cerâmicos laminados etc Definição Argamassa de revestimento Camadas Chapisco Emboço Reboco Camada única Revestimento decorativo monocamada Argamassa de revestimento Sistema de revestimento de paredes e tetos Argamassa de revestimento Chapisco Camada de preparo da base aplicada de forma contínua ou descontínua com finalidade de uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a aderência do revestimento Argamassa de revestimento Emboço Camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a base propiciando uma superfície que permita receber outra camada de reboco ou de revestimento decorativo por exemplo cerâmica Argamassa de revestimento Reboco Camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço propiciando uma superfície que permita receber o revestimento decorativo por exemplo pintura ou que se constitua no acabamento final Argamassa de revestimento Camada única Revestimento de um único tipo de argamassa aplicado à base sobre o qual é aplicada uma camada decorativa como por exemplo a pintura também chamado popularmente de massa única ou reboco paulista é atualmente a alternativa mais empregada no Brasil Argamassa de revestimento Revestimento decorativo monocamada ou monocapa RDM Tratase de um revestimento aplicado em uma única camada que faz simultaneamente a função de regularização e decorativa muito utilizado na Europa A argamassa de RDM é um produto industrializado ainda não normalizado no Brasil com composição variável de acordo com o fabricante contendo geralmente cimento branco cal hidratada agregados de várias naturezas pigmentos inorgânicos fungicidas além de vários aditivos plastificante retentor de água incoporador de ar etc Argamassa de revestimento Fatores atuando na fachada Argamassa de revestimento Argamassa de assentamento Argamassa de fixação e encunhamento Argamassa de revestimento emboço pintura chapisco reboco substrato camada única pintura chapisco substrato RDM substrato Europa 8 a 15 mm Brasil 13 a 30 mm c a b Figura 4 Diferentes alternativas de revestimento de parede a emboço reboco pintura b camada única pintura c revestimento decorativo monocamada RDM Argamassa de revestimento Principais funções de um revestimento de argamassa de parede proteger a alvenaria e a estrutura contra a ação do intemperismo no caso dos revestimentos externos integrar o sistema de vedação dos edifícios contribuindo com diversas funções tais como isolamento térmico 30 isolamento acústico 50 estanqueidade à água 70 a 100 segurança ao fogo e resistência ao desgaste e abalos superficiais Argamassa de revestimento Propriedades essenciais ao bom desempenho das argamassas de revestimento trabalhabilidade especialmente consistência plasticidade e adesão inicial retração aderência permeabilidade à água resistência mecânica principalmente a superficial capacidade de absorver deformações Argamassa de revestimento a b Figura 5 Aplicação da argamassa de revestimento a manual e b projetada mecanicamente Argamassa de revestimento Local Acabamento Ra MPa Interna Pintura ou base para reboco 020 Cerâmica ou laminado 030 Externa Pintura ou base para reboco 030 Cerâmica 030 Quadro 3 Limites de resistência de aderência à tração Ra para revestimentos de argamassa de paredes emboço e camada única segundo a NBR 13749 ABNT 1996 Resumo das principais propriedades das argamassas associadas às suas funções Tipo da argamassa Função Principais requisitospropriedades Argamassa de assentamento de alvenaria elevação Unir as unidade de alvenaria e ajudá las a resistir aos esforços laterais Distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda a área resistente dos blocos Absorver deformações naturais a que a alvenaria estiver sujeita Selar as juntas Trabalhabilidade consistência plasticidade e retenção de água Aderência Capacidade de absorver deformações Resistência mecânica Quadro 4 a Principais requisitos e propriedades das argamassas para as diferentes funções Resumo das principais propriedades das argamassas associadas às suas funções Tipo da argamassa Função Principais requisitospropriedades Chapisco Garantir aderência entre a base e o revestimento de argamassa Contribuir com a estanqueidade da vedação Aderência Emboço e camada única Proteger a alvenaria e a estrutura contra a ação do intemperismo Integrar o sistema de vedação dos edifícios contribuindo com diversas funções estanqueidade etc Regularizar a superfície dos elementos de vedação e servir como base para acabamentos decorativos Trabalhabilidade consistência plasticidade e adesão inicial Baixa retração Aderência Baixa permeabilidade à água Capacidade de absorver deformações Resistência mecânica Quadro 4 b Principais requisitos e propriedades das argamassas para as diferentes funções Resumo das principais propriedades das argamassas associadas às suas funções Tipo da argamassa Função Principais requisitospropriedades Contrapiso Regularizar a superfície para receber acabamento piso Aderência Resistência mecânica Argamassa colante assentamento de revestimento cerâmico Colar a peça cerâmica ao substrato Absorver deformações naturais a que o sistema de revestimento cerâmico estiver sujeito Trabalhabilidade retenção de água tempo em aberto deslizamento e adesão inicial Aderência Capacidade de absorver deformações flexibilidade principalmente para fachadas Quadro 4 c Principais requisitos e propriedades das argamassas para as diferentes funções Resumo das principais propriedades das argamassas associadas às suas funções Tipo da argamassa Função Principais requisitospropriedades Argamassa de rejuntamento das juntas de assentamento das peças cerâmicas Vedar as juntas Permitir a substituição das peças cerâmicas Ajustar os defeitos de alinhamento Absorver pequenas deformações do sistema Trabalhabilidade consistência plasticidade e adesão inicial Baixa retração Aderência Capacidade de absorver deformações flexibilidade principalmente para fachadas Argamassa de reparo de estruturas de concreto Reconstituição geométrica de elementos estruturais em processo de recuperação Trabalhabilidade Aderência ao concreto e armadura originais Baixa retração Resistência mecânica Baixa permeabilidade e absorção de água durabilidade Quadro 4 d Principais requisitos e propriedades das argamassas para as diferentes funções Trabalhabilidade e aspectos reológicos das argamassas Definição Trabalhabilidade é propriedade das argamassas no estado fresco que determina a facilidade com que elas podem ser misturadas transportadas aplicadas consolidadas e acabadas em uma condição homogênea Trabalhabilidade e aspectos reológicos das argamassas A trabalhabilidade é resultante da conjunção de diversas outras propriedades tais como consistência plasticidade retenção de água e de consistência coesão exsudação densidade de massa adesão inicial Trabalhabilidade e aspectos reológicos das argamassas Propriedades Definição Consistência É a maior ou menor facilidade da argamassa deformarse sob ação de cargas Plasticidade É a propriedade pela qual a argamassa tende a conservarse deformada após a retirada das tensões de deformação Retenção de água e de consistência É a capacidade de a argamassa fresca manter sua trabalhabilidade quando sujeita a solicitações que provocam a perda de água Quadro 5 a Propriedades relacionadas com a trabalhabilidade das argamassas Trabalhabilidade e aspectos reológicos das argamassas Propriedades Definição Coesão Referese às forças físicas de atração existentes entre as partículas sólidas da argamassa e as ligações químicas da pasta aglomerante Exsudação É a tendência de separação da água pasta da argamassa de modo que a água sobe e os agregados descem pelo efeito da gravidade Argamassas de consistência fluida apresentam maior tendência à exsudação Densidade de massa Relação entre a massa e o volume de material Adesão inicial União inicial da argamassa no estado fresco ao substrato Quadro 5 b Propriedades relacionadas com a trabalhabilidade das argamassas C O N S I S T Ê N C I A Argamassa Seca A pasta aglomerante somente preenche os vazios entre os agregados deixandoos ainda em contato Existe o atrito entre as partículas que resulta em uma massa áspera Argamassa Plástica Uma fina camada de pasta aglomerante molha a superfície dos agregados dando uma boa adesão entre eles com uma estrutura pseudosólida Quadro 6 a Consistência das argamassas Consistência e plasticidade C O N S I S T Ê N C I A Argamassa Fluida As partículas de agregado estão imersas no interior da pasta aglomerante sem coesão interna e com tendência de depositarse por gravidade segregação Os grãos de areia não oferecem nenhuma resistência ao deslizamento mas a argamassa é tão líquida que se espalha sobre a base sem permitir a execução adequada do trabalho Quadro 6 b Consistência das argamassas Consistência e plasticidade Plasticidade mínima de finos da argamassa Sem aditivo plastificante Com aditivo plastificante Pobre áspera magra 15 10 Média plástica 15 a 25 10 a 20 Rica gorda 25 20 Quadro 7 Influência do teor de finos partículas 0075 mm da mistura seca na plasticidade das argamassas LUHERTA VARGAS MONTEVERDE COMBA 1984 apud CINCOTTO SILVA CARASEK 1995 Consistência e plasticidade Retenção de água Definição Retenção de água é uma propriedade que está associada à capacidade da argamassa fresca manter a sua trabalhabilidade quando sujeita a solicitações que provocam perda de água de amassamento seja por evaporação seja pela absorção de água da base Adesão inicial A adesão inicial também denominada de pegajosidade é a capacidade de união inicial da argamassa no estado fresco a uma base Definição Retração A retração é resultado de um mecanismo complexo associado com a variação de volume da pasta aglomerante e apresenta papel fundamental no desempenho das argamassas aplicadas especialmente quanto à estanqueidade e à durabilidade Definição Retração Contínua Descontínua Uniforme Vv1 Vv2 Vv3 Volume de vazios Vv1 Vv2 Vv3 Retração contínua descontínua uniforme Figura 11 Classificação das areias quanto à distribuição granulométrica e sua influência na retração plástica Retração Tipo de areia Retração Areia normalizada BS 1200 Média com distribuição contínua 004 Fina com distribuição contínua 007 Grossa com distribuição descontínua 008 Fina com distribuição descontínua 011 Quadro 11 Influência da areia na retração da argamassa RAGSDALE RAYNHAM 1972 apud CINCOTTO SILVA CARASEK 1995 Retração b 1661 1357 1611 1448 1205 1153 1328 1502 1080 1130 1180 1 12 14 16 18 20 24 35 40 30 Teor de finos Relação ac SAIBRO MICAXISTO GRANULITO CALCÁRIO Referênci a 1185 a Retração após 12 semanas Argamassa teor de finos Referência 0094 Calcário 40 0091 Granulito 40 0132 Micaxisto 40 0123 Saibro 34 0182 Figura 12 a Gráfico mostrando a relação águacimento necessária para obtenção de uma consistência plástica e trabalhável para argamassas de revestimento preparadas com finos de diferentes naturezas argila saibro silicosos micaxisto e granulito e calcário com um traço de referência 116 cimentocalareia em volume fazendo as substituições de parte da areia pelos finos ANGELIM ANGELIM CARASEK 2003 Figura 12 b Valores de retração após 12 semanas de secagem para as argamassas com teores máximos de finos ANGELIM ANGELIM CARASEK 2003 Retração Material Relação aagl Retração aos 28 dias º Retração aos 7 dias º aos 28 dias Argamassa cimento cal areia volume 103 047 0607 0396 65 105 064 0649 0379 58 1312 088 0642 0489 76 Pasta de cimento 030 1416 1018 72 Quadro 12 Retração de algumas argamassas e uma pasta aos 7 e 28 dias adaptado de FIORITO 1994 Aderência Didaticamente podese dizer que a aderência deriva da conjunção de três propriedades da interface argamassasubstrato a resistência de aderência à tração a resistência de aderência ao cisalhamento a extensão de aderência razão entre a área de contato efetivo e a área total possível de ser unida Aderência Mecanismo da ligação argamassasubstrato Figura 13 a Superfície de um bloco cerâmico após a separação descolamento da camada de argamassa de revestimento vista em uma lupa estereoscópica observese a pasta aglomerante remanescente sobre o bloco b Imagem no microscópio eletrônico de varredura obtida pela ampliação de um ponto da superfície do bloco contendo pasta aglomerante em que se pode ver a etringita principal responsável pelo intertravamento da argamassa ao bloco SCARTEZINI 2002 Aderência CONDIÇÕES CLIMÁTICAS ADERÊNCIA temperatura UR e vento reologia adesão inicial retenção de água etc ARGAMASSA EXECUÇÃO Sucção de água rugosidade porosidade etc SUBSTRATO energia de impacto aplicação manual projeção mecanizada ergonomia limpeza e preparo da base cura etc Figura 14 Fatores que exercem influência na aderência de argamassas sobre bases porosas P 2 P 2 P 2 P 2 Tração P P Tração V P P V 2 V 2 Corte P 2 P 2 P P 2 P 2 Tração por Flexão Tração por arrancamento Figura 17 Algumas propostas de métodos existentes para a avaliação da resistência de aderência de juntas de assentamento Medida da resistência de aderência Normalização Tipo Número Título A L V E N A R I A NBR149561 Blocos de concreto celular autoclavado Execução de alvenaria sem função estrutural Parte 1 Procedimento com argamassa colante industrializada NBR149562 Bloco de concreto celular autoclavado Execução de alvenaria sem função estrutural Parte 2 Procedimento com argamassa convencional NBR 15259 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da absorção de água por capilaridade e do coeficiente de capilaridade NBR 15261 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da variação dimensional retração ou expansão linear NBR 8490 Argamassas endurecidas para alvenaria estrutural Retração por secagem NBR 9287 Argamassa de assentamento para alvenaria de bloco de concreto Determinação da retenção de água Quadro 17 a Normas brasileiras relacionadas com argamassas alvenaria e revestimentos de argamassa Normalização Tipo Número Título R E V E S T D E A R G A M A S S A NBR 13276 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Preparo da mistura e determinação do índice de consistência NBR 13277 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da retenção de água NBR 13278 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado NBR 13279 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão NBR 13280 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Determinação da densidade de massa aparente no estado endurecido Quadro 17 b Normas brasileiras relacionadas com argamassas alvenaria e revestimentos de argamassa Normalização Tipo Número Título R E V E S T D E A R G A M A S S A NBR 13281 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Requisitos NBR 13528 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Determinação da resistência de aderência à tração NBR 13529 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Terminologia NBR 13530 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Classificação NBR 13749 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Especificação NBR 15258 Argamassa para revestimento de paredes e tetos Determinação da resistência potencial de aderência à tração NBR 7200 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Procedimento Quadro 17 c Normas brasileiras relacionadas com argamassas alvenaria e revestimentos de argamassa Tipo Número Título R E V E S T C E R Â M I C O NBR 13753 Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante Procedimento NBR 13754 Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante Procedimento NBR 13755 Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante Procedimento NBR 14081 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Requisitos NBR 14082 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Execução do substratopadrão e aplicação de argamassa para ensaios Normalização Quadro 18 a Normas brasileiras relacionadas com argamassas revestimento cerâmico e outras Normalização Tipo Número Título R E V E S T C E R Â M I C O NBR 14083 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Determinação do tempo em aberto NBR 14084 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Determinação da resistência de aderência à tração NBR 14085 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Determinação do deslizamento NBR 14086 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Determinação da densidade de massa aparente NBR 14992 A R Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas Requisitos e métodos de ensaios Quadro 18 b Normas brasileiras relacionadas com argamassas revestimento cerâmico e outras Normalização Quadro 18 c Normas brasileiras relacionadas com argamassas revestimento cerâmico e outras Tipo Número Título O U T R O S NBR 10908 Aditivos para argamassa e concretos Ensaios de uniformidade NBR 11686 Concreto fresco Determinação do teor de ar aprisionado pelo método pressométrico Método de ensaio NBR 13583 Cimento Portland Determinação da variação dimensional de barras de argamassa de cimento Portland expostas à solução de sulfato de sódio NBR 7222 Argamassa e concreto Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corposdeprova cilíndricos NBR 9290 Cal hidratada para argamassas Determinação de retenção de água NBR 9479 Argamassa e concreto Câmaras úmidas e tanques para cura de corposdeprova Normalização Quadro 18 d Normas brasileiras relacionadas com argamassas revestimento cerâmico e outras Tipo Número Título O U T R O S NBR 9778 Argamassa e concreto endurecidos Determinação da absorção de água indice de vazios e massa específica NBR 9779 Argamassa e concreto endurecidos Determinação da absorção de água por capilaridade NBR 7215 Cimento Portland Determinação da resistência à compressão NBR NM 9 Concreto e argamassa Determinação dos tempos de pega por meio de resistência à penetração NM 137 Argamassa e concreto Água para amassamento e cura de argamassa e concreto de cimento Portland NM 34 Aditivos para argamassa e concreto Ensaios de uniformidade NM 9 Concreto e argamassa Determinação dos tempos de pega por meio de resistência à penetração