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Engenharia de Produção ·

Sistemas de Gestão de Qualidade

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Profª Me Naiara Helena Vieira Gestão da qualidade e sustentabilidade Controle Estatístico de Processo conceito e aplicação Profª Me Naiara Helena Vieira Introdução O CEP é uma técnica estatística para controle do processo durante a produção Tem por objetivo principal controlar e melhorar a qualidade do produto feito pelo próprio operador em tempo real Isso aumenta o comprometimento do operador com a qualidade do que está sendo produzido e libera a gerência para as tarefas de melhoria Profª Me Naiara Helena Vieira Introdução O CEP possibilita o monitoramento das características de interesse assegurando que elas irão se manter dentro de limites preestabelecidos e indicando quando devem ser tomadas ações de correção e melhoria É importante ressaltar a importância de se detectar os defeitos o mais cedo possível para evitar a adição de matériaprima e mãodeobra a um produto defeituoso O CEP objetiva aumentar a capacidade dos processos reduzindo refugo e retrabalho e por consequência o custo da má qualidade Profª Me Naiara Helena Vieira Introdução Ideia incorporar o uso de variáveis aleatórias independentes e identicamente distribuídas Princípio geral determinar quando o processo se afasta do estado de controle e as ações corretivas que devem ser tomadas Variação excessiva maior inimiga da qualidade Profª Me Naiara Helena Vieira Variações do processo Em 1924 o matemático Walter Shewhart introduziu o Controle Estatístico de Processo CEP Todo processo apresenta variações Deming não se melhora a qualidade através da inspeção Ela já vem com o produto quando este deixa a máquina antes de inspecionálo Pode se conceituar as causas das variações nos processos Profª Me Naiara Helena Vieira Variações do processo Profª Me Naiara Helena Vieira Variações do processo A variabilidade está sempre presente em qualquer processo produtivo independente de quão bem ele seja projetado e operado Se compararmos duas unidades quaisquer produzidas pelo mesmo processo elas jamais serão exatamente idênticas Para o gerenciamento do processo e redução da variabilidade é importante investigar as causas da variabilidade no processo O primeiro passo é distinguir entre Causas comuns Causas especiais Profª Me Naiara Helena Vieira Variações do processo Deming explica que a confusão entre causas comuns e especiais leva à maior variabilidade e a custos mais elevados A atuação em causas comuns como se fossem causas especiais pode levar a um aumento indesejado da variação além de representar um custo desnecessário Por outro lado se causas especiais passarem despercebidas elas podem ser incorporadas ao resultado do processo tornando aceitável o que deveria ser rejeitado além de se perder uma oportunidade de melhoria do produto Profª Me Naiara Helena Vieira Variações do processo Causas comuns ou aleatórias Variações inerentes naturais ao processo Podem ser eliminadas somente através de melhorias no sistema Solução a longo prazo Os operadores estão em boa posição para identificálas mas a sua correção exige decisão gerencial Causas especiais Indicam problemas no processo variações devidas a problemas identificáveis Falhas de operação e podem ser eliminadas por ação local Solução a curto prazo Reduzem significativamente o desempenho do processo e devem ser identificadas e neutralizadas Sua correção se justifica economicamente Profª Me Naiara Helena Vieira Variações do processo Profª Me Naiara Helena Vieira Carta de controle Uma Carta ou Gráfico de Controle é um gráfico sequencial desenvolvido especialmente para ajudar a identificar padrões anormais de variabilidade em um processo Verifica se o processo é estatisticamente estável Permite o aprimoramento contínuo do processo mediante a redução da variabilidade Profª Me Naiara Helena Vieira Carta de controle Linha Central representa o valor médio do característico de qualidade exigido Linha Superior representa o limite superior de controle LSC Linha Inferior representa o limite inferior de controle LIC Profª Me Naiara Helena Vieira Carta de controle Uma Carta de Controle é usada para monitorar dados temporais para uma característica particular da qualidade como por exemplo a cor de um produto o peso ou a temperatura A utilização da Carta de Controle é muito eficiente para detectar mudanças no processo ao longo do mesmo Use a Carta de Controle para responder perguntas tais como São os lotes de matéria prima ou a variação de turno que causam a variação de processo São causas especiais do processo ou causas naturais como a temperatura e o ambiente que ocasionam a variação de processo A variação entre diferentes remessas lotes de produção é maior que o esperado Diâmetro Processo fora do controle estatístico Processo em controle estatístico Ações dirigidas pelas Cartas de Controle Profª Me Naiara Helena Vieira Vantagens do CEP O emprego correto das cartas de controle permite que o monitoramento do processo seja executado pelos próprios operadores fornece uma distinção clara entre causas comuns e causas especiais servindo de guia para ações locais ou gerenciais fornece uma linguagem comum para discutir o desempenho do processo possibilitando a alocação ótima dos investimentos em melhoria da qualidade e auxilia o processo a atingir alta qualidade baixo custo unitário consistência e previsibilidade Profª Me Naiara Helena Vieira Classificação das Cartas de Controle Para Variáveis aspectos como peso comprimento densidade etc Exemplo gráfico da média ҧ𝑥 e gráfico de amplitude 𝑅 Para Atributos comportamento de números e proporções Exemplo gráfico p Profª Me Naiara Helena Vieira Passo 1 Coleta de dados Passo 2 Cálculo dos limites de controle Passo 3 Interpretação da estabilidade do processo Passo 4 Interpretação da capacidade do processo Profª Me Naiara Helena Vieira Coleta de dados Os dados devem ser coletados em pequenos subgrupos amostras de tamanho constante Quanto maior o tamanho da amostra maior a sensibilidade das cartas ou seja elas detectam melhor pequenas mudanças no processo A ideia de coletar subgrupos na sequência de tempo é interessante pois provavelmente os produtos produzidos na sequência são similares entre si e a variabilidade presente é devido a causas comuns Profª Me Naiara Helena Vieira Cálculo dos limites de controle O cálculo preliminar dos limites de controle pode ser feito após a coleta de umas 20 ou 30 amostras subgrupos sem indícios de uma situação fora do controle Caso haja pontos fora dos limites de controle devese retirar as amostras correspondentes e recalcular os limites de controle Esse processo iterativo acontece no início pois os limites de controle devem estar associados apenas às causas comuns de variabilidade Vale ressaltar que os pontos são eliminados do cálculo dos limites de controle mas não dos gráficos de controle Profª Me Naiara Helena Vieira Cálculo dos limites de controle A fim de calcular os limites de controle inicialmente calculase a amplitude e a média para cada amostra Logo após calculase a média das amplitudes 𝑅 e a média das médias das amostras Ӗ𝑥 Profª Me Naiara Helena Vieira Cálculo dos limites de controle Em seguida calculase a variabilidade variância do processo a qual poderia estar associada com causas comuns dentro das amostras e causas especiais entre amostras Uma vez calculados Ӗ𝑥 e 𝑅 calculase os limites de controle das médias considerandose a extensão de seis desviospadrões das médias três para cada lado que segundo a distribuição Normal compreende 9973 dos valores de médias amostrais Profª Me Naiara Helena Vieira Cálculo dos limites de controle Limites superior e inferior Profª Me Naiara Helena Vieira Cálculo dos limites de controle Profª Me Naiara Helena Vieira Detecção e correção de causas especiais Cada ponto fora do controle deve gerar uma análise das condições operacionais em busca da causa respectiva Os resultados estatísticos dão partida para a tarefa de análise mas a explicação do que está acontecendo reside no próprio processo e nas pessoas envolvidas 7 ou mais pontos acima ou abaixo da Linha Central Possíveis causas Mudança no ajuste de máquina Processo método ou material diferente Avaria de um componente na máquina Quebra de máquina Grande variação no material recebido 7 ou mais pontos Subindo ou Descendo Possíveis causas Desgaste de Ferramenta Gradual desgaste do equipamento Desgaste relacionado ao instrumento de medição Pontos fora dos Limites de Controle Possíveis causas Erro na medição ou digitação Quebra de ferramenta Instrumento de medição desregulado Operador não consegue identificar a medida Periodicidade dos Pontos Possíveis causas Nãouniformidade na matériaprima recebida Rodízio de Operadores Gabaritos e instrumentos Diferença entre turnos Deslocamento da Média Possíveis causas Novo Método Nova Máquina Melhoria de Qualidade Novo Lote de Material Quando qualquer um dos comportamentos for identificado durante o processo o operador deve intervir no processo e registrar a ação no plano de ação para fora de controle Profª Me Naiara Helena Vieira Reavaliação dos limites de controle Se ações de melhoria estão sendo tomadas o processo deve apresentar um desempenho mais consistente com redução da variabilidade associada às causas comuns Profª Me Naiara Helena Vieira Interpretação da capacidade do processo A avaliação da capacidade do processo só inicia após a eliminação das causas especiais Assim a capacidade do processo está associada com as causas comuns de variabilidade A avaliação da capacidade do processo é realizada com a distribuição dos valores individuais pois o cliente espera que todas as peças produzidas estejam dentro das especificações Dessa forma é necessário conhecer a distribuição de probabilidade dos valores individuais da variável que está sendo monitorada e estimar a média a variabilidade e os limites naturais do processo Profª Me Naiara Helena Vieira Carta de Controle de Atributos Profª Me Naiara Helena Vieira Exercício Profª Me Naiara Helena Vieira Obrigado Me Naiara Helena Vieira naiarahelenaanimaeducacaocombr