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Aria Giana Voznika do Amaral 2128007 Camila Massaneiro de Salles 2126762 Emily marinho trindade 2220721 Luana Langue Achender 2126781 Mariane de Oliveira Norberto Gonçalves 2126952 Natalie Giulia Teixeira 2127849 Análise Experimental do Comportamento Relatório Laboratório Curitiba 2023 Aria Giana Voznika do Amaral 2128007 Camila Massaneiro de Salles 2126762 Emily marinho trindade 2220721 Luana Langue Achender 2126781 Mariane de Oliveira Norberto Gonçalves 2126952 Natalie Giulia Teixeira 2127849 Análise Experimental do Comportamento Relatório Laboratório Trabalho apresentado no curso de psicologia da Universidade DomBosco referente ao 4º modulo Orientadora Me Amália Beatriz Dias Mascarenhas Curitiba 2023 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO04 11 Objetivos Gerais04 11 Objetivos Específicos04 2 FUNDAMENTAÇÃO05 21 Behaviorismo Metodológico e Behaviorismo Radical05 22 Reflexo Inato Condicionamento Respondente e Comportamento Operante06 3 METODOLOGIA07 31 Etologia aplicada08 4 RESULTADO08 Tabela 10 resultado da observação Nível Operante FAEL08 Tabela 11 Nível Operante FAEL número total de movimentos09 Figura 10 Nivel Operante FAEL10 Figura 11 Nivel Operante RPB11 Figura 12 Nivel Operante Farejar11 Figura 13 Nivel Operante Andar12 Figura 14 Nivel Operante Elevar13 Figura 15 Nivel Operante Limpar13 5 DISCUSSÃO14 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS15 7 REFERENCIAS15 8 ANEXOS17 1 INTRODUÇÃO A ciência da psicologia tem como objeto de estudo o homem autônomo e responsável pelas suas ações Nesse contexto há diversas lentas e ângulos possíveis de estudar o ser humano entre elas a Análise do Comportamento que visa estudar o objeto de estudo da psicologia o homem por meio dos seus comportamentos inseridos em seus aspectos como os fatores físico social histórico TOURINHO 2006 Nesse viés a Análise do Comportamento AC tem suas fundamentações no behaviorismo radical de Skinner entre elas vale recortar três premissas os homens agem sobre o mundo e são modificados por eles SKINNER 1978 a psicologia analisa da interação entre o organismo e seu ambiente HARZEM MILES 1978 através da análise compreender os estímulos uma mudança ambiental e as respostas sendo essas mudanças no comportamento KELLER SCHOENFELD 1968 11 Objetivos gerais Dentro da AC o comportamento de animais não humanos é utilizado como parte inicial do processo de análise mas não tem fim em si mesma é mais simples gerar alterações comportamentais em ratos por exemplo do que em humanos inicialmente O uso do laboratório para estudos operantes com ratos tem o intuito de permitir ao aluno observar alterações produzidas no comportamento do rato como produto das alterações ambientais tornando possível observar manipular e registrar os efeitos das alterações dos estímulos e dos comportamentos CIRINO et al 2010 12 Objetivos Específicos Fundamentado nessas concepções o relatório em questão tem o objetivo de fazer a observação do nível operante do sujeito experimental antes que o mesmo seja submetido a outros estímulos O sujeito é o rato e a observação do seu nível operante se dará pelo seu comportamento dentro da caixa de Skinner por 30 minutos Assim será possível estabelecer correlações prática para os próximos experimentos já que o nível operante precisa ser analisado e compreendido para se ter uma base ou início de como o sujeito se comporta e como ele passará a se comportar nos próximos experimentos para assim compreender se é 4 possível surgir uma nova hipótese que contrarie ou complemente a teoria Borges e Medeiros 2019 p 173 2 FUNDAMENTAÇÃO Para compreender melhor o comportamento do rato durante o experimento é necessário se ter um breve conhecimento acerca do que é a Análise do Comportamento entender como ela é baseada no Behaviorismo Radical de Skinner e como essa se desvencilhou do Behaviorismo Metodológico de Watson A psicologia do comportamento surge já no berço da psicologia que em fase experimental buscava entender a dinâmica do sujeito com o seu meio e como isso afetava o seu comportamento Matos 1995 nos traz que inicialmente a explicação estava na alma mas depois surgem as teorias de que na verdade existia uma mente por trás do comportamento e se acessaria a mente através de introspecção Mas na concepção de alguns psicólogos do início do séc XX a mente no não era observável assim surgindo a necessidade de um novo objeto que vem a ser o comportamento Desses psicólogos surge a filosofia do comportamentalismo ou melhor Behaviorismo 21 Behaviorismo Metodológico e Behaviorismo Radical Strapasson e Carrara 2008 relatam na linha de pensamento Behaviorista surge primeiro o Behaviorismo Metodológico comentado primeiro por Karl Lashley 18901958 mas essa filosofia é muito mais vinculada aos pensamentos de Jhon B Watson 18781958 que era o responsável pela psicologia behaviorista desde o início da década de 1910 O behaviorismo metodológico vai vir com o princípio de que o comportamento é observável e real e por isso deveria ser o objeto da psicologia não descarta a mente mas estabelece que ela por não ser observável e nem confiável incalculável não merecia qualquer status cientifico Parafraseando mais um pouco Watson ele basicamente acreditava que o comportamento não é nada mais que a resposta em relação ao ambiente acreditava fortemente na relação social Strapasson e Carrara 2008 e Matos 1995 Seguindo na proposta behaviorista iniciada por Watson em 1953 surge Frederic Skinner 190490 com a proposta do Behaviorismo Radical que compreende as afirmações 5 feitas pelos behavioristas anteriores negar as coisas que não tiverem comprovação física mas que vê validade em analisar os processos internos processos que podem ser acessados pelo relato e comportamento do indivíduo Matos 1995 Outra coisa que o Behaviorismo Radical reivindica é que o ambiente estimulo alicia uma resposta e essa resposta gera uma consequência que irá gerar outra resposta Essa premissa será a responsável pelo surgimento da Análise Experimental do Comportamento 1 estudo intensivo do comportamento do indivíduo 2 controle estrito do ambiente experimental 3 uso de uma resposta repetitiva que produz pouco efeito imediato no ambiente 4 meios eficazes de controle do comportamento do sujeito 5 observação e registro contínuo do comportamento e 6 programação de estímulos e registro de eventos automáticos Todorov e Hanna 2010 que se caracteriza cientificamente resultando mais tarde no processo da Análise do Comportamento 22 Reflexo Inato Condicionamento Respondente e Comportamento Operante Para compreender a análise experimental do comportamento vai ser preciso entender 3 fatores importantes e como eles funcionam Reflexo Inato Condicionamento Respondente e o Comportamento Operante Em Princípios básicos da análise do comportamento Borges e Medeiros 2019 eles apresentam todos esses conceitos como funcionam dentro do sistema estimuloS e respostaR Para começar é necessário falar do Reflexo Inato que é a resposta fisiológica no organismo após uma alteração no ambiente um reflexo inato é a que se nasce com o indivíduo e está relacionado à sua sobrevivência como por exemplo salivar chorar suar que são reflexos não aprendidos apenas uma resposta do organismo a uma alteração do meio John B Watson trabalhava com esse sistema Estimulo alteração no ambiente que elicia uma Resposta alteração no organismo representado simbolicamente por S R O Condicionamento Respondente que também pode ser chamado de Condicionamento Pavloviano ou Aprendido se trata de quando o animal aprende um reflexo através da assimilação como o Reflexo Inato exemplificando é quando mais de uma alteração no ambiente elicia uma resposta Para entender melhor é necessário pensar que existem alguns estímulos neutros esses não eliciam nenhuma resposta esses estímulos neutros podem ser associados a estímulos que eliciam uma resposta esse processo é chamado de pareamento Estimulo A não elicia uma RespostaEstimulo B elicia um Resposta BEstimulo A e B são apresentados juntos por um tempo aliciando Resposta Bapós um 6 determinado tempo se tirado o Estimulo B quando o Estimulo A for apresentado sozinho eliciará Resposta B Borges e Medeiros 2019 p 3035 Por fim o Comportamento Operante ele é apresentado por Skinner 1981 que estabelece que o comportamento além de aprendido é reforçado socialmente simbolicamente esse esquema é apresentado como S R C sendo C consequência Na análise bibliográfica de Abade e Rocha 2017 eles apresentam a concepção de Skinner acerca do comportamento operante onde o principal fator é a consequência essa estabelece a probabilidade de um comportamento ser repetido ou extinguido através de reforços eou punições as quais podem ser positivas eou negativas O comportamento operante se dá pelo condicionamento operante Skinner vai tratar desse condicionamento como modelagem e ela é quem vai permitir que alguém possa modelar o comportamento de um outro animal ou ser humano através das contingencias de reforço Abade Rocha 2017 3 METODOLOGIA Para esta experiência foi utilizado o CyberRat que é um digital interativo e responsivo em vídeo de um animal de laboratório real nele possui 1600 clipes de vídeo comportamentais todos reproduzidos em sequencias únicas usando algoritmos estocásticos Com isso foi montado um grupo de 6 participantes todas mulheres e estudantes de psicologia pela Universidade Dom Bosco Para formular as tabelas foi usado o próprio Word plataforma onde o relatório foi redigido e para fazer o gráfico foi utilizado o site Infogram que pode ser acessado vida internet Para acessar as informações necessárias a fundamentação para o trabalho foi utilizada a aba de pesquisa Google Acadêmico utilizando os descritores necessários O primeiro experimento foi realizado no dia 10042023 no período da noite as 19 horas até as 1950 Foi realizado no laboratório de informática do bloco DE utilizando um computador para o grupo de seis pessoas o grupo foi dividido em dois para a execução da observação Uma das pessoas ficou responsável por ouvir e anotar no relatório os comportamentos de FAEL Farejar Andar Elevar e Limpar outras 3 pessoas revezaram em observar e falar os comportamentos do rato uma pessoa ficou responsável por avisar a passagem do tempo a virada do minuto x para o minuto y outra ficou por anotar o horário em que foi mandado reforçador 7 Ao início do experimento o rato foi nomeado Frederico e o deixado sem água por 24 horas O Rato Frederico foi colocado na caixa as 1920 no passar do tempo foi liberado um reforço ao minuto 403 sem objetivo de influenciar seu comportamento ao todo foram quatro vezes as 403 808 1817 e 2105 para ver se o rato passava a ter um comportamento mais especifico em relação ao reforçador O segundo laboratório foi realizado no dia 08 de maio de 2023 neste dia de experiencia as universitárias fizeram a mesma separação de grupo para a realização da observação e liberação de estimulo Neste laboratório foi programado a iniciação de condução com o rato que está sendo estimulado o experimento começou as 1910 com o tempo de 30 minutos com o objetivo que o rato pressione a barra dez vezes ao decorrer do tempo Foi orientado que deveria ser liberado estímulos com o decorrer do tempo conforme achasse necessário aos momentos que o rato chegava perto da barra foi sendo liberado estimulo com isso o rato ficava mais próximo da barra então aos momentos que ele se elevava foi sendo liberado estímulos também com isso observamos que o rato demonstrava ter entendido que ao se elevar ele recebia estimulo e ficou se elevando a todo momento Ao todo foi liberado 70 vezes os estímulos Foi realizado a segunda tentativa de condicionamento no dia 22 de maio de 2023 três observadoras participaram da experiência deram início às 1910 com o tempo de 30 minutos para que o rato pressionasse a barra 10 vezes Foi orientando pala professora que liberasse reforço somente nos momentos que o rato chegasse à barra com isso também após relacionar o lado da barra foi direcionado aos momentos que o rato cheirou a barra e por último o reforço mais importante quando o rato tocasse a barra então com esse entendimento não era mais necessário liberar o reforço até o momento que o rato consegue pressionar a barra liberando o estimulo sozinho No ultimo laboratório foi realizado no dia 29 de maio de 2023 neste experimento foi realizado a extinção do condicionamento mudando uma configuração onde pressionar a barra não liberaria mais estimulo O início do experimento foi as 1910 com 30 minutos de execução neste experimento foi realizado a extinção do condicionamento de pressionar a barra 31 Etologia aplicada 8 Nesse ínterim em associação aos objetivos nas práticas base para a construção deste relatório é importante dissertar de maneira breve a respeito dos comportamentos de farejar andar elevarse e limparse realizado pelo rato durante a prática Nesse viés farejar é quando o animal aproximar o focinho enrugandoo e movimentando as vibrissas em alguma região da caixa andar é o comportamento de locomoção realizado pelo animal elevarse é o comportamento do animal levantar as patas dianteiras aproximando o focinho do teto ou do topo das paredes da caixa experimental e por fim limparse é o comportamento quando o animal esfregar as patas dianteiras na cabeça eou focinho eou corpo duas ou três vezes Borges e Medeiros 2019 p 174 4 RESULTADO 41 Laboratório Nível Operante Colocamos o rato na caixa as 1920 e o observamos até as 1950 O rato ao entrar na caixa apresenta um comportamento exploratório ele fareja anda e se eleva de acordo com a Figura 10 Nível Operante FAEL é possível destacar que durante os 30 minutos de observação o comportamento que o rato mais reproduziu foi o de farejar o comportamento Andar e Elevar são similares em quantidade e o comportamento de se Limpar foi o menos observável durante a análise exceto por 3 picos nos minutos 18 27 e 29 conforme está na Figura 10 O comportamento de empurrar a barra não foi acionado em nenhum momento Durante os 30 minutos foram dados 4 reforçadores nos minutos 4 8 18 e 21 mas nenhum influenciou o rato a apertar a barra Durante os 30 minutos de observação o número total de cada movimento observado foi que em nenhuma vez o Rato Pressionou a Barra RPB ele farejou 369 vezes andou 129 vezes se elevou 126 vezes e se limpou 52 vezes É possível ver esse resultado na Tabela 10 Tabela 10 Nível Operante FAEL número total de movimentos RPB Fareja Anda Eleva Limpa Total 0 369 129 126 52 Para elaborar melhor também foram feitos graficos onde y linha vertical é o numero de movimentos e x linha horizontal é o tempo por minuto Os gráficos são as Figura 10 9 Nivel Operante FAEL Figura 11 Nivel Operante RPB Figura 12 Nivel Operante Farejar Figura 13 Nivel Operante Andar Figura 14 Nivel Operante Elevar e Figura 15 Nivel Operante Limpar Os graficos apresentam uma cor para cada movimento RPB esta na cor roxa farejar está na cor verde andar na cor vermelha elevar na cor amarela e limpar está na cor azul Figura 10 Nivel Operante FAEL Conforme o gráfico acima Figura 10 é possível ver os níveis do comportamento do rato que está a todo momento em movimento para compreender melhor e discorrer acerca de cada comportamento o grupo elaborou um gráfico para cada atividade a fim de entender os principais pontos a se observar Figura 11 Nível Operante RPB 10 Como já havia sido comentado na Figura 11 o rato em nenhum momento pressionou a barra algo que já era esperado conforme discutido em sala esse comportamento poderia acontecer ou não mas o comportamento de pressionar a barra está geralmente associado ao condicionamento operante em que o rato passará a pressionar a barra conforme lhe for entregue reforçadores como esse não foi o objetivo dessa observação o comportamento não ocorreu Figura 12 Nível Operante Farejar 11 Na figura 20 é possível ver o comportamento de farejar nesse gráfico é possível perceber que o rato está a todo momento farejando no primeiro minuto logo que entra na caixa de Skinner apresenta um pico de farejamento depois estabiliza até o minuto 17 onde apresenta outro pico de farejamento farejando 19 vezes No minuto seguinte o comportamento diminui onde ele fareja apenas 10 vezes Assim ele segue onde em um minuto ele fareja muito e logo em seguida diminui o ritmo A média de movimento do rato pode ser calculada pelo número total de quantas vezes o rato farejou 369 vezes divido pelo tempo de observação 30 min assim obtemos que a média de movimentos do rato é de 123 movimentos por minuto Atingindo seu maior número de movimentos no minuto 24 23 farejadas E atingindo menor número de movimento no minuto 27 6 farejadas Figura 13 Nível Operante Andar No gráfico acima Figura 13 é possível observar como o rato desempenhou o movimento de andar nos 30 minutos de observação ele não apresenta nenhum padrão de movimento Tendo se movimentado mais no minuto 23 onde andou 8 vezes E no minuto 18 o rato não andou ficou parado A média de movimentos do rato se dá pelo número de vezes que ele andou 129 vezes pelo tempo que permaneceu na caixa 30 minutos assim a média de vezes que o rato andou é de 43 por minuto 12 Figura 14 Nível Operante Elevar No gráfico acima Figura 14 está representado o movimento de elevar que o rato teve nos 30 minutos que ficou na caixa Ele se eleva pouco nos primeiros 10 minutos após isso apresenta um pico de elevação até o minuto 15 depois volta a cair Nos minutos 18 19 23 e 30 o rato não se elevou em nenhum momento A média de vezes que o rato elevou as da pelo número de vezes executou esse movimento 126 vezes pelo tempo na caixa 30 min desse modo a média de elevação do rato é de 42 vezes por minuto próximo do que foi visto no movimento de andar Figura 15 Nível Operante Limpar 13 Por fim o movimento de limpar aqui visto na Figura 15 Logo que entra na caixa no minuto 2 ele se limpa 1 vez para e volta a se limpar no minuto 4 para novamente e se limpa de novo somente no minuto 9 Ele fica 6 minutos sem se limpar e então ele apresenta 4 picos de limpeza nos minutos 18 22 27 e 29 onde ele se limpa respectivamente 9 6 18 e 13 vezes nos intervalos entre esses picos o rato não se limpa A média de vezes que o rato se limpa se dá pelo número total de vezes que ele se limpou 52 vezes pelo tempo que o rato ficou na caixa 30 minutos assim a média de limpeza do rato é 173 por minuto Sendo assim o movimento menos executado entre os movimentos FAEL 42 Laboratório Treino de Comedouro No laboratório de treino de comedouro o rato foi colocado na gaiola as 1915 e retirado 1945 nesses 30 minutos apresentou um comportamento menos exploratório comparado ao laboratório de nível operante ou seja apresentou menos FAEL respectivamente 317 93 161 e 17 conforme pode ser visto na Tabela 20 Treino de comedouro FAEL número total de movimentos e reforçadores e visualmente no gráfico Figura 20 Treino de comedouro FAEL O objetivo do laboratório era induzir o rato a resposta de pressão a barra RPB usando de reforçadores que foram aplicados durante o experimento Tal comportamento não ocorreu conforme pode ser visto na Tabela 20 e na Figura 20 Tabela 20 Treino de comedouro FAEL número total de movimentos e reforçadores RPB Fareja Anda Eleva Limpa Reforçadores Total 0 317 110 161 19 70 Foram usados 70 reforçadores nos 30 minutos de experimento uma média de 2333 por minuto Mas é possível ver que de todos os comportamentos de FAEL que diminuíram apenas um está diferente dos demais ou seja o comportamento aumentou o comportamento de elevar Isso se dá pelo fato de a maior parte dos reforçadores terem sido aplicados nos momentos em que o rato se elevava próximo a barra é possível concluir que ouve sim um condicionamento mas para o comportamento de se elevar Figura 20 Treino de comedouro FAEL 14 Em relação aos demais comportamentos do rato neste experimento houve uma queda de 1409 do comportamento de farejar uma queda de 1472 no comportamento de andar uma queda de 6346 no comportamento de se limpar Assim somente o comportamento de elevar teve um aumento de 2777 E o comportamento de resposta a pressão a barra não ocorreu 43 Segundo Laboratório Treino de Comedouro Nesta segunda tentativa foi obtido respostas mais positivas em relação ao objetivo da experiência Antes de analisar é importante pontuar algumas coisas que aconteceram na descrição dos dados durante a experiência Não foi anotado o comportamento do rato no minuto 01 como pode ser visto no anexo 3 Para a resolução desse problema e obtenção de dados mais próximos possíveis em grupo foi decidido fazer a média do comportamento do rato no laboratório nível operante e do primeiro laboratório de treino de comedouro Assim obtivemos os seguintes resultados do minuto 01 12F 5A 3E 1L A média do comportamento de andar deu 55 arredondamos para 5 pois o comportamento estava com tendencia a diminuição A média do comportamento de elevar deu 25 arredondamos para 3 pois tinha tendencia era de aumento Nesta segunda tentativa de indução a resposta de pressão a barra RPB foram aplicados 129 reforçadores sendo 97 obtidos pelo rato ao pressionar a barra e 32 foram dados 15 pelo condutor do experimento como pode ser visto na Tabela 30 Treino de comedouro FAEL número total de movimentos reforçadores e RPB e na Figura 30 Treino de comedouro FAEL e RPB Uma observação a se destacar é que o rato apresentou a primeira RPB após o quinto reforçador do condutor por uma mal compreensão do condutor ele estava dando reforço dobrado para o rato ou seja conforme o rato apertava a barra e ganhava um reforçador o condutor mandava um segundo reforçador Pelos cálculos feitos pela equipe foram 27 reforçadores a mais Acreditasse que pelo rato acabar recebendo reforço dobrado ele foi fortemente condicionado a pressionar a barra o que pode explicar as 97 RPB que o rato apresentou durante esta experiencia Tabela 30 Treino de comedouro FAEL número total de movimentos reforçadores e RPB RPB Fareja Anda Eleva Limpa Reforçadores Total 97 234 114 103 5 129 Comparado a última experiência o comportamento de farejar teve uma queda de 2618 o comportamento de andar teve um aumento de 363 o comportamento de elevar mudou e agora apresenta uma queda de 3416 e o comportamento de limpar caiu consideravelmente 7368 Também é possível ver o aumento e quantidade de respostas a pressão da barra conforme mostra a Figura 31 Treino de comedouro RPB Figura 30 Treino de comedouro FAEL e RPB 16 Figura 31 Treino de comedouro RPB Analisando o gráfico a cima podemos ver em quais momentos o rato pressionou a barra nos 30 minutos que ficou na caixa pressionou a barra pela primeira vez no minuto 23 e pressionou pela ultima vez no minuto 2627 Seu pico mais auto de RPB são nos minutos 18 19 e 2021 onde ele pressionou a barra 8 vezes Fazendo uma análise mais abrangente entre o minuto 18 e o minuto 22 em 4 minutos ele pressionou a barra 27 vezes Olhando para a Figura 30 é possível ver que nesse tempo os outros comportamentos se manifestaram de maneira mínima Numa análise completa é possível destacar que o rato pressionou a barra em media 323 vezes por minuto um ótimo resultado comparado ao primeiro experimento 5 DISCUSSÃO Com base no que foi estabelecido o objetivo da experiencia é compreender o nível operante do sujeito experimental Com os resultados obtidos nos 30 minutos de observação foi possível ver em qual nível do comportamento operante o rato está Como Abade e Rocha 2019 estabelecem Skinner compreendia o comportamento operante como aquele que já foi aprendido e está operando no ambiente Nessa primeira experiência laboratorial foi possível ver que o rato não foi condicionado ainda a apertar a barra como visto na Figura 11 o rato denominado Frederico apenas apresentou os comportamentos FAEL 17 Skinner 1968 entenderia que o rato após ser posto na caixa está explorando o ambiente a fim de procurar novos estímulos Após nossa análise tivemos alguns resultados em 30 minutos de observação farejou 369 andou 129 vezes se elevou 126 vezes e se limpou 52 vezes todos esses movimentos podemos classificalos como inatos pois em nenhum momento o rato foi ensinado ou estimulado a se comportar de tal maneira Para Skinner 1957 o comportamento só pode ser modelado a partir do seu repertório inato por isso é necessário compreender os 4 comportamentos que o rato apresentou na caixa Sendo assim essas foram as conclusões da primeira análise com o rato e seus comportamentos ele não pressionou a barra pois não obteve os estímulos necessários para pressionar a barra ou seja o condicionamento operante não ocorreu como já esperado pela teoria do behaviorismo radical O comportamento de farejar muito se dá pela procura do animal por algum estímulo a comida por exemplo o mesmo com os outros dois comportamentos o de andar e o de elevar O comportamento de se limpar ter aumentado depois de 15 minutos dá pelo estimulo inato do rato que após se movimentar bastante resolveu se limpar DISCUSSÃO LABORATÓRIO 2 E 3 Com base nos resultados apresentados na tabela 20 referente a segunda experiência no laboratório foram realizadas as tentativas de condicionamento no sujeito de estudo Rato Frederico o condicionamento em si foi feito porém como podemos notar também na figura 20 esse condicionamento foi direcionado para o comportamento de elevar E sendo que o objetivo era condicionalo a pressionar a barra P ao analisarmos os dados para entender o motivo do comportamento condicionado ter sido o de elevar conseguimos identificar que foram utilizados 70 reforçadores durante o experimento de treino de comedouro durante um período de 30 minutos e o único comportamento que obteve um grande aumento em comparação ao primeiro experimento no laboratório foi o de elevar E sendo assim vemos a necessidade do reforçador ser aplicado para o comportamento esperado pois o aumento do elevar E se dá pela situação em que quando o sujeito de estudo se elevava ele ganhava o reforço positivo onde a gente consegue identificar esse tipo de resposta nos estudos de Skinner onde o mesmo cita o reforçamento positivo é geralmente definido como o fortalecimento de uma resposta devido á apresentação de determinado estímulo a ela contingente Skinner 1953 nessa condição conseguimos definir que houve sim o condicionamento porém não para o comportamento objetivo 18 Já comparando aos resultados obtidos na terceira experiência no laboratório conseguimos alcançar o objetivo inicial sendo ele o de pressionar a barra P porém para entendermos esses dados e como conseguimos chegar ao objetivo inicial se faz necessário analisarmos o contexto de início conseguimos identificar que foram utilizados 129 reforçadores sendo 97 obtidos pelo próprio sujeito de estudo pressionando a barra e 32 foram utilizados pelo condutor como podemos verificar a veracidade dessas informações na tabela 30 O comportamento de resposta de pressão a barra RPB foi aliciado a partir do 5º estímulo porém o mesmo continuou recebendo estímulo mesmo após conseguir pressionar a barra sozinho conseguimos verificar pelos cálculos realizados pela equipe que foram aplicados 27 reforçadores a mais esses 27 reforçadores a mais que foram aplicados mesmo quando o sujeito de estudo já sabia pressionar a barra foram o que estimularam um condicionamento extremo ao indivíduo o que podemos compreender a razão de obtermos 129 reforçadores neste experimento conseguimos entender que o objetivo inicial foi alcançado também seguindo as instruções passadas pela professora durante o experimento no laboratório onde a mesma orientou que liberasse o reforço somente quando o sujeito de estudo se direcionasse á barra depois liberasse o reforço somente quando o mesmo cheirasse a barra e por fim somente quando o mesmo tocasse a barra sendo assim conseguimos novamente atribuir que utilizando a metodologia FAEL e assimilando aos estudos de Skinner conforme citado acima conseguimos obter os resultados esperados sobre o objetivo inicial utilizando os reforçadores no momento correto e no comportamento de interesse conseguimos observar também que o comportamento de elevar E que era o que o indivíduo de estudo tinha sido condicionado anteriormente obteve uma queda de 34 em relação ao experimento 2 19 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Contudo o objetivo inicial deste relatório era a realização das observações do nível operante do sujeito experimental para que assim pudéssemos ter maior conhecimento no campo da análise comportamental e identificar comportamentos no indivíduo sendo nas nossas observações o indivíduo não humano o rato denominado como Frederico utilizando como base a análise do comportamento AC baseado no behaviorismo radical de Skinner utilizando o comportamento operante FAEL conseguimos com base na análise dos resultados o número de comportamentos do rato o de farejar o de andar o de elevar e o de limpar obtivemos com êxito em nossa primeira análise comportamental resultados consideráveis e agregadores que nos auxiliarão para as próximas experiências em laboratório 20 7 REFERÊNCIAS ABADE A M ROCHA A C O Comportamento Operante Na Perspectiva Da Análise Comportamental Uma Revisão Bibliográfica Revista UNINGÁ Maringá v 56 n S1 p 1021 janmar 2019 BOGO A C et al O conceito de conhecer na Análise do Comportamento e suas implicações para o ensino Revista Brasileira de Análise do comportamento VOL 17 NO 81 1 2021 CIRINO S MIRANDA R GONÇALVES L MIRANDA J VIEIRA R NASCIMENTO S Refletindo sobre o laboratório didático de Análise do Comportamento Perspectivas em análise do comportamento São Paulo 2010 HARZEM P MILES T Conceptual issues in operant psychology Chichester Wiley 1978 KELLER F SCHOENFELD W Princípios de Psicologia São Paulo Herder 1968 21 MATOS M A Behaviorismo Metodológico E Behaviorismo Radical Psicoterapia Comportamental E Cognitiva Pesquisa Pratica Aplicações E Problemas Tradução Campinas Editorial Psy 1995 MOREIRA M B MEDEIROS C A Princípios básicos de análise do comportamento 2 ed Porto Alegre Artmed 2019 SKINNER B F The technology of teaching New York AppletonCenturyCrofts 1968 SKINNER B Skinner B F O comportamento verbal São Paulo Cultrix 1978 STRAPASSON B A CARRARA K John B Watson Behaviorista Metodológico Interação em Psicologia Curitiba janjun 2008 TODOROV J C HANNA E S Análise do Comportamento no Brasil Psicologia Teoria e Pesquisa Brasília Vol 26 n especial pp 143153 2010 TOURINHO E Relações comportamentais como objeto da Psicologia algumas implicações Interação em Psicologia v 10 2006 22 8 ANEXOS Guia de Estudo Os princípios do comportamento Behaviorismo Ivan Gross FOLHA DE REGISTRO NÍVEL OPERANTE Data 100423 Tempo do exercício das 1920 às 1950 horas Nome do Rato Frederico Intervalo de 1 min RPB Outros comportamentos FAEL Observações 0 1 FFFFFFFFPEFPEFFFEFAAEEEFA 16F 6A 3E OL 1 2 FAFDAAFEAFLAEFFFPAEFAF 10F 7A 2E 1L 2 3 EFFFGCGFPEFMCEFF 9F 2A 6E OL 3 4 LFLEFEEFAFAGEFDFEFAEFF 13F 4A 4E 2L 4 5 AA EPAEPEFAEEEFFAQA F 10F 8A 4E OL 5 6 PFFAOFFFAFAFFFGAEFF 12F SA SE OL 6 7 PEGFAQFFGFPEFPAFFFAEFFAE 12F SA 4E OL 7 8 FFAFFFFFACFFFAFFFAFAFAF 19F SA 5E OL 8 9 PEFAFAFLEFGEFAFEEE 9F 4A 7E 1L 9 10 AGFFFFFEEFDFGF F 12F 1A 4E OL 10 11 EAFEELLEFEFFEFEEFAE 9F 2A 9E OL 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rato em resposta às mudanças ambientais o laboratório é utilizado para permitir a observação manipulação e registro dos efeitos das alterações dos estímulos e dos comportamentos do rato O relatório em questão tem como objetivo principal observar o nível operante do rato antes de ele ser submetido a outros estímulos a observação do nível operante é realizada durante um período de 30 minutos dentro da caixa de Skinner essa análise é importante para estabelecer uma base de compreensão do comportamento do rato e para fornecer percepções para experimentos futuros A base teórica da pesquisa inclui uma compreensão dos princípios básicos da análise comportamental como reflexos inatos condicionamento de resposta e comportamento operante os estímulos estão relacionados aos que provocaram a resposta quando vinculados resultam em uma resposta condicionada o comportamento operante envolve o reforço ou punição de um comportamento para aumentar ou diminuir a probabilidade de sua ocorrência O método de pesquisa envolveu a realização de experimentos usando o CyberRat um programa de computador interativo que simula o comportamento de ratos de laboratório observar os ratos em diferentes situações e estimular o comportamento dos ratos de uma forma específica foi registrado e analisado o comportamento dos ratos ao longo do tempo através de listas tabelas e gráficos