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Matemática ·
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2º Aula Estágio supervisionado em Matemática Modalidades Diferenciadas Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula vocês serão capazes de entender que o estágio supervisionado obrigatório tem por objetivo propiciar condições para você entrar em contato com a realidade onde irá atuar pela observação e pela regência de sala conhecer as modalidades que fazem parte do rol de modalidades diferenciadas sentirse mais bem preparado para o exercício do magistério como professor de Matemática independente da modalidade em que ele venha a atuar Durante o curso você já viu por meio do Estágio Supervisionado como é o funcionamento de uma escola já observou professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio enquanto estes ensinavam e aprendiam Matemática e ao se deparar com mais esse estágio justo no último semestre do curso pode ter se questionado Mais um Estágio Eu já sei como funciona tudo Já estou pronto para dar aulas Embora eu entenda perfeitamente essa vontade de ingressar na carreira do magistério existem algumas modalidades que você precisa conhecer antes de encarar o desafio de ser professor Elas são chamadas de Modalidades Diferenciadas Mas afinal o que são essas modalidades diferenciadas tão faladas até agora Nessa aula você terá conhecimento de quais são elas a fim de escolher em quais delas vai querer desenvolver as atividades dessa fase do Estágio e assim estar melhor preparado para a possíveis propostas que venham a te desafiar futuramente Vamos lá Bons estudos 18 Estágio Supervisionado em Matemática IV Seções de estudo 1 Modalidades Diferenciadas e suas normativas 2 Estágio Supervisionado IV 1 Modalidades Diferenciadas e suas normativas Quando se fala em modalidades de Educação é possível que venha a sua mente os seguintes termos modalidade presencial e modalidade a distância uma vez que o curso a qual faz parte pertence a modalidade a distância Embora a Educação a Distância seja uma das modalidades abarcadas dentro das Modalidades Diferenciadas existem outras tais como Educação do Campo Educação Indígena Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos Modalidades Diferenciadas portanto considera modalidades de ensino que estão vigentes em nossa época e que atendem públicos específicos Vamos discutir cada uma delas com mais detalhes a seguir 11 Educação a Distância Embora possa não ser de conhecimento de todos a Educação a Distância EaD é uma modalidade de educação utilizada há muitos anos porém nem sempre com o mesmo formato Alves 2009 afirma que já existiam cursos profissionalizantes de datilografias sendo oferecidos por correspondências mesmo antes de 1900 Para alguns pesquisadores da modalidade EaD essa é considerada a primeira geração A segunda geração da EaD é considerada a partir de 1923 a partir da fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro uma iniciativa privada com propósito de difundir a educação popular ALVES 2009 Foi então que em 1937 foi criado o Serviço de Radiofusão Educativa do Ministério da Educação com o objetivo de oportunizar a implementação de programas de educação via rádio ALVES 2009 A partir desse incentivo vários programas foram criados entre eles Escola RádioPostal A Voz da Profecia criado em 1943 pela Igreja Adventista do 7o dia para oferecer estudos bíblicos a seus ouvintes Universidade no Ar criada pelo Senac 1946 nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo e que em 1950 já abrangia 318 localidades Escolas Radiofonicas criadas pela Igreja Católica em 1959 com auxílio da diocese de Natal RN de onde originou o Movimento de Educação de Base Criação da Fundação Padre Landell de Moura que ofereciam cursos via rádio no Rio Grande do Sul Projeto Mobral de abrangência Nacional que estava vinculado ao governo federal Após 30 anos foi publicado um Código Brasileiro de Telecomunicaçãoes determinando que deveria haver transmissão de programas educativos pelas emissoras de radiodifusão bem como pelas televisões educativas ALVES 2009 p 10 Essa iniciativa acabou liquidando a rádio educativa do Brasil três anos após sua publicação O uso da televisão para ações educacionais passou a ser mais incentivado a partir de um decreto apresentado pelo Ministério da Educação na qual as emissoras deveriam ceder um espaço gratuito Os programas que tiveram mais destaques foram Programa Nacional de Teleducação prontel criado em 1972 Centro Brasileiro de TV educativa Funtevê que substitui o Prontel e era integrado ao Departamento de Aplicações Tecnológicas do Ministério da Educação e Cultura Em 1990 a obrigação das emissoras cederem um espaço gratuito foi retirado por meio de um documento expedido pelo Ministério da Educação Porém mesmo assim programas de telecursos realizados pela Fundação Roberto Marinho atenderam e continuam a atender um número incontável de pessoas por meio de mecanismos de apoio para que os alunos obtenham a certificação pelo poder público ALVES 2009 p 10 Após a criação e expansão do sistema de TV fechada via cabo alguns canais passaram a se dedicar exclusivamente a programas educativos entre eles TV Universitária canal Futura TV Cultura e TV Escola Essa segunda fase da EaD só perdeu forças a partir da expansão da internet no ambiente universitário dando o pontapé para a terceira fase Embora os computadores tenham chegado ao Brasil na década de 1970 por meio das universidades essa terceira fase é evidenciada apenas a partir da década de 1990 quando os primeiros cursos superiores na modalidade EaD começaram a ser ofertados no Brasil SCHERER 2010 E assim foram ocorrendo às transformações nesta modalidade de educação Esta modalidade a cada período utilizouse dos recursos tecnológicos disponíveis O primeiro curso superior na modalidade de EaD de Licenciatura em educação habilitação em séries iniciais foi oferecido em 1995 pela Universidade federal do Mato Grosso UFMT Embora já existisse esse curso sendo oferecido pela UFMT a modalidade de EaD só foi regulamentada em 20 de dezembro de 1996 quando foi normatizada pela Lei de Diretrizes e Bases LDB da Educação Nacional com a Lei no 9394 O Decreto no 249498 apresenta treze artigos que caracterizam as ações para oferta de cursos na modalidade EaD e foi criado para regulamentar o artigo 80 da LDB O Decreto de 1998 foi revogado em 19 de dezembro de 2005 quando foi publicado o Decreto no 5622 que apresenta a EaD como Modalidade educacional na qual a mediação didáticopedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos BRASIL 2005 19 Várias outras exigências foram acrescentadas para a implementação de cursos na modalidade de EaD principalmente após a apresentação do Decreto no 5800 de 8 de junho de 2006 que torna oficial a criação da Universidade Aberta do Brasil UAB sendo um projeto elaborado pelo Ministério da Educação e a Associação dos Dirigentes das Instituições Federais SCHERER 2010 p 30 Com a regularização da EaD no Brasil várias outras universidades começaram a ofertar cursos nessa modalidade principalmente a partir de 2005 com a criação UAB pelo Ministério da Educação A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso a formação universitária por meio do uso da metodologia da educação a distância BRASIL 2005 O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5800 de 8 de junho de 2006 com objetivo de desenvolver a modalidade de EaD e expandir a oferta de cursos em todo o Brasil Além de fomentar a modalidade em instituições públicas de ensino superior é responsável por implementar cursos preferencialmente para a área de formação inicial e continuada de professores para a educação básica BRASIL 2006 Esses cursos ocorrem por meio de parcerias feitas entre instituições de ensino superior município e estado pretendendo oportunizar o ensino superior a pessoas que estão fora dos grandes centros onde geralmente os cursos são oferecidos Para os candidatos ingressarem em cursos oferecidos pelo Sistema UAB existem duas opções específicas Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica ou pelas vagas destinadas a demanda social O primeiro destina se a professores da Educação Básica das redes estaduais e municipais que trabalham sem formação superior licenciatura ou que trabalham numa área que não é a sua formação Por exemplo um professor de Matemática que esteja lecionando a disciplina de Biologia tem grandes chances de conseguir uma vaga se o curso de Biologia estiver sendo oferecido na modalidade EaD As vagas para demanda social destinamse a qualquer candidato que se encaixe nos prérequisitos do curso e que seja aprovado no processo seletivo que é oferecido pela própria instituição Para tanto o candidato precisa se inscrever e realizar uma prova e alcançar pontuação que o deixe dentro das vagas oferecidas para aquele determinado curso O Sistema UAB é sustentado por cinco eixos fundamentais Expansão pública da educação superior considerando os processos de democratização e acesso Aperfeiçoamento dos processos de gestão das instituições de ensino superior possibilitando sua expansão em consonância com as propostas educacionais dos estados e municípios Avaliação da educação superior a distância tendo por base os processos de flexibilização e regulação implantados pelo MEC Estímulo à investigação em educação superior a distância no País Financiamento dos processos de implantação execução e formação de recursos humanos em educação superior a distância BRASIL 2005 Mesmo tendo como prioridade a formação de professores o primeiro curso a ser oferecido pela UAB foi o curso na área de Administração Esse curso surgiu a partir da implantação de um projetopiloto e foi fruto da parceria do Banco do Brasil com universidades públicas de ensino superior Até o momento da criação da UAB apenas 11 dos brasileiros de dezoito a vinte e quatro anos tinham acesso aos cursos de graduação MOTA 2009 Para oferecer cursos de formação de professores havia a preocupação de se criarem pólos de apoio presencial pois acreditavase que os pólos criavam condições para a permanência do aluno no curso e para manter um vínculo mais próximo com a Universidade MOTA 2009 Até 2012 trinta e sete Instituições públicas Universidades e Institutos eram cadastrados para oferecer o curso de Licenciatura em Matemática na modalidade EaD CORREA 2012 Desde então o curso de Licenciatura em Matemática vem sendo oferecido por Instituições Públicas e Privadas a fim de formar professores que estejam aptos para ensinar Matemática para nossos alunos da Educação Básica A modalidade EaD para a Educação Básica só era utilizada para cursos Supletivos sendo que todas as informações podem ser conferidas no Parecer 151997 processo n 230010004419701 aprovado em 3 de novembro de 1997 Porém no ano de 2020 devido a Pandemia da Covid 19 que afetou a população mundial todos os níveis de Educação Básica Técnica Superior etc passaram a ser oferecidas até o momento da escrita deste material junho2020 utilizandose de TV internet e até mesmo material impresso A percepção atual é a de que estamos vivenciando as três fazes da EaD em um mesmo período Todo esse esforço realizado por professores gestores e Instituições de Ensino tem um único objetivo continuar possibilitando meios para que os processos de ensino e aprendizagem continuem ocorrendo Não sabemos até onde esses esforços irão mas uma coisa é certa A Educação a Distância nunca foi tão necessária em toda a história da humanidade como neste período em que estamos vivendo Em consequência após o ano de 2020 nada será do mesmo jeito inclusive e principalmente a Educação 12 Educação de Jovens e Adultos A Educação de Jovens e Adultos EJA também é conhecida como uma modalidade diferenciada na Educação Enquanto a EaD tem como objetivo atender àqueles que estão longe dos grandes centros ou mesmo morando nos grandes centros preferem um sistema mais flexível de ensino a EJA tem como objetivo atender àqueles que não concluíram a Educação Básica no período da Infância e Juventude mas querem mesmo depois de adulto concluírem essa fase de educação podendo até galgar as demais fases O Ministério da Educação por meio do Conselho Nacional de Educação elaborou um documento de 68 páginas 20 Estágio Supervisionado em Matemática IV que tratam especificamente sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos Parecer CER 112000 n 230010000402000 55 aprovado em 10 de maio de 2000 A modalidade EJA foi criada a fim de minimizar os índices de analfabetismo no Brasil justificandose pelo Ministério da Educação de que essa modalidade representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso ao domínio da escrita e leitura como bens sociais na escola ou fora dela e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras públicas BRASIL 2000 p 5 Para além de ter uma função educacional ela é considerada uma função reparadora e equalizadora pois oportuniza a presença de jovens e adultos no ambiente escolar Sendo assim necessitase de um modelo pedagógico próprio para ser trabalhado com esses alunos Foi proposta pelo Ministério da Educação com o propósito de oportunizar o desenvolvimento de todas as pessoas independente de sua idade A EJA a seguinte Base Legal nas Diretrizes Curriculares Nacionais A educação de adultos tornase mais que um direito é a chave para o século XXI é tanto consequência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade Além do mais é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável da democracia da justiça da igualdade entre os sexos do desenvolvimento socioeconomico e científico além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça Declaração de Hamburgo sobre a EJA BRASIL 2000 p 12 A EJA é considerada uma modalidade de Educação nas etapas fundamental e média que possui um perfil próprio e singulares sendo necessários abordagens específicas para tal modalidade Por isso a necessidade de ser conhecida e estudada já na formação inicial pois de acordo com a LDB no artigo 61 há necessidade de formação de profissionais da educação de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase d e desenvolvimento do educando Os cursos de EJA são oferecidas por instituições públicas e privadas Ao final da aula estarão disponibilizados alguns títulos de artigos para ajudaloa conhecer melhor esta modalidade de ensino 13 Educação do Campo Outra modalidade de Educação importante de ser conhecida ainda na graduação é a Educação do Campo O Ministério da Educação por meio da Secretaria de Educação Continuada Alfabetização Diversidade e Inclusão da Diretoria de Políticas de Educação do Campo Indígena e para Relações ÉtnicoRaciaisDPECIRER e da Coordenação Geral de Políticas de Educação do CampoCGPEC elaborou um documento de dezessete páginas que contém o Documento Orientador do Programa Nacional de Educação do Campo PRONACAMPO Este documento foi instituído em 20 de março de 2012 com objetivo de nortear as ações específicas referentes a Educação do Campo e a Educação Quilombola Este programa é instituído a partir do Decreto n 73522010 estruturado a partir dos seguintes eixos Gestão e Práticas Pedagógicas Formação Inicial e Continuada de Professores Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional Infraestrutura Física e Tecnológica BRASIL 2013 p 3 O documento apresenta ainda o Marco Legal para a constituição deste decreto explica com detalhes os eixos de ações e traz os objetivos O objetivo geral do PRONACAMPO é Disponibilizar apoio técnico e financeiro aos Estados Municípios e Distrito Federal para a implementação da Política de Educação do Campo visando à ampliação do acesso e a qualificação da oferta da Educação Básica e Superior por meio de ações para a melhoria da infraestrutura das redes públicas de ensino a formação inicial e continuada de professores a produção e a disponibilização de material específico aos estudantes do campo e quilombolas em todas as etapas e modalidades de ensino BRASIL 2013 p 6 Ao final da aula estarão disponibilizados alguns títulos de artigos para ajudalo a conhecer melhor esta modalidade de ensino 14 Educação Indígena Além de conhecer as modalidades apresentadas até aqui como futuro professor de matemática você deve conhecer a Educação Indígena uma vez que no Brasil estimase que há uma população de cerca de O Ministério da Educação por meio do Conselho Nacional de Educação e da Câmara da Educação Básica elaborou uma Resolução n 5 de junho de 2012 com o objetivo de assegurar o direito a uma educação escolar diferenciada para os povos indígenas BRASIL 2012 p 1 com base na Constituição Federal de 1988 Baseado nos princípios da igualdade social da diferença da especificidade do bilinguismo e da interculturalidade BRASIL 2012 p 2 as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica apresentam os seguintes objetivos I orientar as escolas indígenas de educação básica e os sistemas de ensino da União dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios na elaboração desenvolvimento e avaliação de seus projetos educativos II orientar os processos de construção de instrumentos normativos dos sistemas de ensino visando tornar a Educação Escolar Indígena projeto orgânico articulado e sequenciado de 21 Educação Básica entre suas diferentes etapas e modalidades sendo garantidas as especificidades dos processos educativos indígenas III assegurar que os princípios da especificidade do bilinguismo e multilinguismo da organização comunitária e da interculturalidade fundamentem os projetos educativos das comunidades indígenas valorizando suas línguas e conhecimentos tradicionais IV assegurar que o modelo de organização e gestão das escolas indígenas leve em consideração as práticas socioculturais e economicas das respectivas comunidades bem como suas formas de produção de conhecimento processos próprios de ensino e de aprendizagem e projetos societários V fortalecer o regime de colaboração entre os sistemas de ensino da União dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios fornecendo diretrizes para a organização da Educação Escolar Indígena na Educação Básica no âmbito dos territórios etnoeducacionais VI normatizar dispositivos constantes na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho ratificada no Brasil por meio do Decreto Legislativo nº 1432003 no que se refere à educação e meios de comunicação bem como os mecanismos de consulta livre prévia e informada VII orientar os sistemas de ensino da União dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios a incluir tanto nos processos de formação de professores indígenas quanto no funcionamento regular da Educação Escolar Indígena a colaboração e atuação de especialistas em saberes tradicionais como os tocadores de instrumentos musicais contadores de narrativas míticas pajés e xamãs rezadores raizeiros parteiras organizadores de rituais conselheiros e outras funções próprias e necessárias ao bem viver dos povos indígenas VII zelar para que o direito à educação escolar diferenciada seja garantido às comunidades indígenas com qualidade social e pertinência pedagógica cultural linguística ambiental e territorial respeitando as lógicas saberes e perspectivas dos próprios povos indígenas BRASIL 2012 p 2 Além dessas informações o documento apresenta Os princípios da Educação Escolar Indígena A organização da Educação Escolar Indígena Projeto Político Pedagógico das Escolas Indígenas Currículo da Educação Escolar Indígena Avaliação Professores Indígenas formação e profissionalização Ação Colaborativa para a garantia da Educação Escolar Indígena Segundo as Diretrizes a Educação Escolar Indígena é de responsabilidade do Estado e está previsto no artigo 208 da Constituição Federal de 1988 Ao final da aula estarão disponibilizados alguns títulos de artigos para ajudaloa conhecer melhor esta modalidade de ensino 15 Educação Profissional Por fim apresento a modalidade denominada de Educação Profissional Essa modalidade possui uma Resolução específica n 6 de 20 de setembro de 2012 elaborada pelo Ministério da Educação por meio do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica Segundo essas Diretrizes a Educação Profissional e Tecnológica corresponde a Formação inicial e continuada ou qualificação profissional Educação Profissional Técnica de Nível Médio Educação Profissional Tecnológica de graduação e de pósgraduação Em nossa disciplina abordaremos especificamente a que corresponde ao Nível Médio que pode ser desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio podendo a primeira ser integrada ou concomitante a essa etapa da Educação Básica BRASIL 2012 p 1 O Artigo sexto apresenta os seguintes princípios da Educação Profissional Técnica de Nível Médio I relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Medio e a preparação para o exercicio das profissoes tecnicas visando a formação integral do estudante II respeito aos valores esteticos políticos e eticos da educação nacional na perspectiva do desenvolvimento para a vida social e profissional III trabalho assumido como princípio educativo tendo sua integração com a ciencia a tecnologia e a cultura como base da proposta político pedagogica e do desenvolvimento curricular IV articulação da Educação Básica com a Educação Profissional e Tecnológica na perspectiva da integração entre saberes especificos para a produção do conhecimento e a intervenção social assumindo a pesquisa como princípio pedagogico V indissociabilidade entre educação e prática social considerandose a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos da aprendizagem VI indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino aprendizagem VII interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica visando a superação da fragmentação de conhecimentos e de segmentação da organização curricular VIII contextualização flexibilidade e interdisciplinaridade na utilização de estrategias educacionais favoráveis a compreensão de significados e a integração entre a teoria e a vivencia da prática profissional envolvendo as multiplas dimensões do eixo tecnologico do curso e das ciencias e tecnologias a ele vinculadas IX articulação com o desenvolvimento socioeconomicoambiental dos territorios onde os cursos ocorrem devendo observar os arranjos socioprodutivos e suas demandas locais tanto no meio urbano quanto no campo X reconhecimento dos sujeitos e suas diversidades considerando entre outras as pessoas com deficiencia transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades as pessoas em regime de acolhimento ou internação e em regime de privação de liberdade XI reconhecimento das identidades de genero e etnicoraciais assim como dos povos indígenas quilombolas e populações do campo XII reconhecimento das diversidades das formas de produção dos processos de trabalho e das culturas a eles subjacentes as quais estabelecem novos paradigmas XIII autonomia da instituição educacional na concepção elaboração execução avaliação e revisão do seu projeto políticopedagogico construído como instrumento de trabalho da comunidade escolar respeitadas a legislação e normas educacionais estas Diretrizes 22 Estágio Supervisionado em Matemática IV Curriculares Nacionais e outras complementares de cada sistema de ensino XIV flexibilidade na construção de itinerários formativos diversificados e atualizados segundo interesses dos sujeitos e possibilidades das instituições educacionais nos termos dos respectivos projetos político pedagogicos XV identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso que contemplem conhecimentos competencias e saberes profissionais requeridos pela natureza do trabalho pelo desenvolvimento tecnologico e pelas demandas sociais economicas e ambientais XVI fortalecimento do regime de colaboração entre os entes federados incluindo por exemplo os arranjos de desenvolvimento da educação visando a melhoria dos indicadores educacionais dos territórios em que os cursos e programas de Educação Profissional Tecnica de Nivel Medio forem realizados XVII respeito ao princípio constitucional e legal do pluralismo de ideias e de concepçoes pedagógicas BRASIL 2012 p 2 e 3 Ao final da aula estarão disponibilizados alguns títulos de artigos para ajudaloa conhecer melhor esta modalidade de ensino 2 Estágio Supervisionado IV Assim como estabelecido no Projeto Político Pedagógico este é o último estágio que vocês realizarão antes de tornaremse professores de Matemática Como ele trata das modalidades diferenciadas vocês poderão escolher em qual delas gostaria de ter uma experiência enquanto discente conforme as seguintes orientações 10 horas de observação na Educação de Jovens e Adultos 10 horas de observação em outras modalidades de ensino 10 horas de regência na Educação de Jovens e Adultos 10 horas de regência em outras modalidades de ensino Elaboração do relatório 20 horas Carga horária 60 horas Quando aos relatórios e documentos necessários eles já foram explicados na primeira aula Chegamos assim ao final da segunda aula Esperase que agora tenha ficado mais claro o entendimento de voces sobre outras modalidades de ensino diferentes das que voces conheciam ate então Retomando a aula 1 Modalidades Diferenciadas Nesta seção vocês aprenderam que além do Ensino Fundamental e Ensino Médio como professores de Matemática vocês podem ter a experiência de trabalhar em outras modalidades como por exemplo Educação a Distância Educação de Jovens e Adultos Educação do Campo Educação Indígena Educação Profissional As informações apresentadas são apenas uma introdução para que vocês sejam instigados a buscar mais informações 2 Estágio Supervisionado Nesta seção vocês conheceram a carga horária necessária para se cumprir nesta fase do Estágio e qual a modalidade obrigatória e as que você pode escolher para completar as horas necessárias Disponível em httpswww3dmcombr produtosAPOSTILAVRAY3DMpdf Disponível em httpswwwaarquitetacombr blogmaqueteeletronicaarquiteturavrayou lumion Portal do MEC Educação a Distância Parecer n 23001000040200055 que trata da Educação de Jovens e Adultos Decreto n 73522010 que trata da Educação do Campo Resolução n 5 de junho de 2012 que trata da Educação Indígena Resolução n 6 de 20 de setembro de 2012 que trata da Educação Profissional Artigos e livros O Estágio Supervisionado na Formação Continuada Docente a Distância Desafios a vencer e construção de novas subjetividades Eloisa da Silva Gomes Oliveira e Vera Lúcia Cunha Os desafios do Estágio Supervisionado em um curso de Licenciatura a Distância Layla Júlia Gomes Mattos e Silvana Claudia dos Santos Educação Matemática diferentes contextos diferentes abordagens Org Ana Carolina Costa Pereira Wellington Lima Cedro Educação de Jovens e AdultosEJA Uma Educação possível emancipadora Odimar J Peripolli Escolarização de jovens e adultos Sérgio Haddad e Maria Clara Di Pierro O ensino de Ciencias e Matemática na Educação de Jovens e Adultos um estudo de caso sobre ação docente Viviane Soares do nascimento Claudio R Machado Benite Márcia Friedrich Anna M Canavarro Benite Estágio Supervisionado e a Docência Indígena Caroline Pereira de Oliveira e Rogério Vicente Ferreira Abordagem temática na Educação do Campo desafios no âmbito do estágio docente Karine Raquiel Graziela Del Monano Marisa Stragliotto Vale a pena ler Vale a pena
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magistério existem algumas modalidades que você precisa conhecer antes de encarar o desafio de ser professor Elas são chamadas de Modalidades Diferenciadas Mas afinal o que são essas modalidades diferenciadas tão faladas até agora Nessa aula você terá conhecimento de quais são elas a fim de escolher em quais delas vai querer desenvolver as atividades dessa fase do Estágio e assim estar melhor preparado para a possíveis propostas que venham a te desafiar futuramente Vamos lá Bons estudos 18 Estágio Supervisionado em Matemática IV Seções de estudo 1 Modalidades Diferenciadas e suas normativas 2 Estágio Supervisionado IV 1 Modalidades Diferenciadas e suas normativas Quando se fala em modalidades de Educação é possível que venha a sua mente os seguintes termos modalidade presencial e modalidade a distância uma vez que o curso a qual faz parte pertence a modalidade a distância Embora a Educação a Distância seja uma das modalidades abarcadas dentro das Modalidades Diferenciadas existem 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objetivo de oportunizar a implementação de programas de educação via rádio ALVES 2009 A partir desse incentivo vários programas foram criados entre eles Escola RádioPostal A Voz da Profecia criado em 1943 pela Igreja Adventista do 7o dia para oferecer estudos bíblicos a seus ouvintes Universidade no Ar criada pelo Senac 1946 nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo e que em 1950 já abrangia 318 localidades Escolas Radiofonicas criadas pela Igreja Católica em 1959 com auxílio da diocese de Natal RN de onde originou o Movimento de Educação de Base Criação da Fundação Padre Landell de Moura que ofereciam cursos via rádio no Rio Grande do Sul Projeto Mobral de abrangência Nacional que estava vinculado ao governo federal Após 30 anos foi publicado um Código Brasileiro de Telecomunicaçãoes determinando que deveria haver transmissão de programas educativos pelas emissoras de radiodifusão bem como pelas televisões educativas ALVES 2009 p 10 Essa iniciativa acabou liquidando a rádio educativa do Brasil três anos após sua publicação O uso da televisão para ações educacionais passou a ser mais incentivado a partir de um decreto apresentado pelo Ministério da Educação na qual as emissoras deveriam ceder um espaço gratuito Os programas que tiveram mais destaques foram Programa Nacional de Teleducação prontel criado em 1972 Centro Brasileiro de TV educativa Funtevê que substitui o Prontel e era integrado ao Departamento de Aplicações Tecnológicas do Ministério da Educação e Cultura Em 1990 a obrigação das emissoras cederem um espaço gratuito foi retirado por meio de um documento expedido pelo Ministério da Educação Porém mesmo assim programas de telecursos realizados pela Fundação Roberto Marinho atenderam e continuam a atender um número incontável de pessoas por meio de mecanismos de apoio para que os alunos obtenham a certificação pelo poder público ALVES 2009 p 10 Após a criação e expansão do sistema de TV fechada via cabo alguns canais passaram a se dedicar exclusivamente a 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Educação Nacional com a Lei no 9394 O Decreto no 249498 apresenta treze artigos que caracterizam as ações para oferta de cursos na modalidade EaD e foi criado para regulamentar o artigo 80 da LDB O Decreto de 1998 foi revogado em 19 de dezembro de 2005 quando foi publicado o Decreto no 5622 que apresenta a EaD como Modalidade educacional na qual a mediação didáticopedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos BRASIL 2005 19 Várias outras exigências foram acrescentadas para a implementação de cursos na modalidade de EaD principalmente após a apresentação do Decreto no 5800 de 8 de junho de 2006 que torna oficial a criação da Universidade Aberta do Brasil UAB sendo um projeto elaborado pelo Ministério da Educação e a Associação dos Dirigentes das Instituições Federais SCHERER 2010 p 30 Com a regularização da EaD no Brasil várias outras universidades começaram a ofertar cursos nessa modalidade principalmente a partir de 2005 com a criação UAB pelo Ministério da Educação A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso a formação universitária por meio do uso da metodologia da educação a distância BRASIL 2005 O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5800 de 8 de junho de 2006 com objetivo de desenvolver a modalidade de EaD e expandir a oferta de cursos em todo o Brasil Além de fomentar a modalidade em instituições públicas de ensino superior é responsável por implementar cursos preferencialmente para a área de formação inicial e continuada de professores para a educação básica BRASIL 2006 Esses cursos ocorrem por meio de parcerias feitas entre instituições de ensino superior município e estado pretendendo oportunizar o ensino superior a pessoas que estão fora dos grandes centros onde geralmente os cursos são oferecidos Para os candidatos ingressarem em cursos oferecidos pelo Sistema UAB existem duas opções específicas Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica ou pelas vagas destinadas a demanda social O primeiro destina se a professores da Educação Básica das redes estaduais e municipais que trabalham sem formação superior licenciatura ou que trabalham numa área que não é a sua formação Por exemplo um professor de Matemática que esteja lecionando a disciplina de Biologia tem grandes chances de conseguir uma vaga se o curso de Biologia estiver sendo oferecido na modalidade EaD As vagas para demanda social destinamse a qualquer candidato que se encaixe nos prérequisitos do curso e que seja aprovado no processo seletivo que é oferecido pela própria instituição Para tanto o candidato precisa se inscrever e realizar uma prova e alcançar pontuação que o deixe dentro das vagas oferecidas para aquele determinado curso O Sistema UAB é sustentado por cinco eixos fundamentais Expansão pública da educação superior considerando os processos de democratização e acesso Aperfeiçoamento dos processos de gestão das instituições de ensino superior possibilitando sua expansão em consonância com as propostas educacionais dos estados e municípios Avaliação da educação superior a distância tendo por base os processos de flexibilização e regulação implantados pelo MEC Estímulo à investigação em educação superior a distância no País Financiamento dos processos de implantação execução e formação de recursos humanos em educação superior a distância BRASIL 2005 Mesmo tendo como prioridade a formação de professores o primeiro curso a ser oferecido pela UAB foi o curso na área de Administração Esse curso surgiu a partir da implantação de um projetopiloto e foi fruto da parceria do Banco do Brasil com universidades públicas de ensino superior Até o momento da criação da UAB apenas 11 dos brasileiros de dezoito a vinte e quatro anos tinham acesso aos cursos de graduação MOTA 2009 Para oferecer cursos de formação de professores havia a preocupação de se criarem pólos de apoio presencial pois acreditavase que os pólos criavam condições para a permanência do aluno no curso e para manter um vínculo mais próximo com a Universidade MOTA 2009 Até 2012 trinta e sete Instituições públicas Universidades e Institutos eram cadastrados para oferecer o curso de Licenciatura em Matemática na modalidade EaD CORREA 2012 Desde então o curso de Licenciatura em Matemática vem sendo oferecido por Instituições Públicas e Privadas a fim de formar professores que estejam aptos para ensinar Matemática para nossos alunos da Educação Básica A modalidade EaD para a Educação Básica só era utilizada para cursos Supletivos sendo que todas as informações podem ser conferidas no Parecer 151997 processo n 230010004419701 aprovado em 3 de novembro de 1997 Porém no ano de 2020 devido a Pandemia da Covid 19 que afetou a população mundial todos os níveis de Educação Básica Técnica Superior etc passaram a ser oferecidas até o momento da escrita deste material junho2020 utilizandose de TV internet e até mesmo material impresso A percepção atual é a de que estamos vivenciando as três fazes da EaD em um mesmo período Todo esse esforço realizado por professores gestores e Instituições de Ensino tem um único objetivo continuar possibilitando meios para que os processos de ensino e aprendizagem continuem ocorrendo Não sabemos até onde esses esforços irão mas uma coisa é certa A Educação a Distância nunca foi tão necessária em toda a história da humanidade como neste período em que estamos vivendo Em consequência após o ano de 2020 nada será do mesmo jeito inclusive e principalmente a Educação 12 Educação de Jovens e Adultos A Educação de Jovens e Adultos EJA também é conhecida como uma modalidade diferenciada na Educação Enquanto a EaD tem como objetivo atender àqueles que estão longe dos grandes centros ou mesmo morando nos grandes centros preferem um sistema mais flexível de ensino a EJA tem como objetivo atender àqueles que não concluíram a Educação Básica no período da Infância e Juventude mas querem mesmo depois de adulto concluírem essa fase de educação podendo até galgar as demais fases O Ministério da Educação por meio do Conselho Nacional de Educação elaborou um documento de 68 páginas 20 Estágio Supervisionado em Matemática IV que tratam especificamente sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos Parecer CER 112000 n 230010000402000 55 aprovado em 10 de maio de 2000 A modalidade EJA foi criada a fim de minimizar os índices de analfabetismo no Brasil justificandose pelo Ministério da Educação de que essa modalidade representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso ao domínio da escrita e leitura como bens sociais na escola ou fora dela e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras públicas BRASIL 2000 p 5 Para além de ter uma função educacional ela é considerada uma função reparadora e equalizadora pois oportuniza a presença de jovens e adultos no ambiente escolar Sendo assim necessitase de um modelo pedagógico próprio para ser trabalhado com esses alunos Foi proposta pelo Ministério da Educação com o propósito de oportunizar o desenvolvimento de todas as pessoas independente de sua idade A EJA a seguinte Base Legal nas Diretrizes Curriculares Nacionais A educação de adultos tornase mais que um direito é a chave para o século XXI é tanto consequência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade Além do mais é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável da democracia da justiça da igualdade entre os sexos do desenvolvimento socioeconomico e científico além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça Declaração de Hamburgo sobre a EJA BRASIL 2000 p 12 A EJA é considerada uma modalidade de Educação nas etapas fundamental e média que possui um perfil próprio e singulares sendo necessários abordagens específicas para tal modalidade Por isso a necessidade de ser conhecida e estudada já na formação inicial pois de acordo com a LDB no artigo 61 há necessidade de formação de profissionais da educação de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase d e desenvolvimento do educando Os cursos de EJA são oferecidas por instituições públicas e privadas Ao final da aula estarão disponibilizados alguns títulos de artigos para ajudaloa conhecer melhor esta modalidade de ensino 13 Educação do Campo Outra modalidade de Educação importante de ser conhecida ainda na graduação é a Educação do Campo O Ministério da Educação por meio da Secretaria de Educação Continuada Alfabetização Diversidade e Inclusão da Diretoria de Políticas de Educação do Campo Indígena e para Relações ÉtnicoRaciaisDPECIRER e da Coordenação Geral de Políticas de Educação do CampoCGPEC elaborou um documento de dezessete páginas que contém o Documento Orientador do Programa Nacional de Educação do Campo PRONACAMPO Este documento foi instituído em 20 de março de 2012 com objetivo de nortear as ações específicas referentes a Educação do Campo e a Educação Quilombola Este programa é instituído a partir do Decreto n 73522010 estruturado a partir dos seguintes eixos Gestão e Práticas Pedagógicas Formação Inicial e Continuada de Professores Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional Infraestrutura Física e Tecnológica BRASIL 2013 p 3 O documento apresenta ainda o Marco Legal para a constituição deste decreto explica com detalhes os eixos de ações e traz os objetivos O objetivo geral do PRONACAMPO é Disponibilizar apoio técnico e financeiro aos Estados Municípios e Distrito Federal para a implementação da Política de Educação do Campo visando à ampliação do acesso e a qualificação da oferta da Educação Básica e Superior por meio de ações para a melhoria da infraestrutura das redes públicas de ensino a formação inicial e continuada de professores a produção e a disponibilização de material específico aos estudantes do campo e quilombolas em todas as etapas e modalidades de ensino BRASIL 2013 p 6 Ao final da aula estarão disponibilizados alguns títulos de artigos para ajudalo a conhecer melhor esta modalidade de ensino 14 Educação Indígena Além de conhecer as modalidades apresentadas até aqui como futuro professor de matemática você deve conhecer a Educação Indígena uma vez que no Brasil estimase que há uma população de cerca de O Ministério da Educação por meio do Conselho Nacional de Educação e da Câmara da Educação Básica elaborou uma Resolução n 5 de junho de 2012 com o objetivo de assegurar o direito a uma educação escolar diferenciada para os povos indígenas BRASIL 2012 p 1 com base na Constituição Federal de 1988 Baseado nos princípios da igualdade social da diferença da especificidade do bilinguismo e da interculturalidade BRASIL 2012 p 2 as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica apresentam os seguintes objetivos I orientar as escolas indígenas de educação básica e os sistemas de ensino da União dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios na elaboração desenvolvimento e avaliação de seus projetos educativos II orientar os processos de construção de instrumentos normativos dos sistemas de ensino visando tornar a Educação Escolar Indígena projeto orgânico articulado e sequenciado de 21 Educação Básica entre suas diferentes etapas e modalidades sendo garantidas as especificidades dos processos educativos indígenas III assegurar que os princípios da especificidade do bilinguismo e multilinguismo da organização comunitária e da interculturalidade fundamentem os projetos educativos das comunidades indígenas valorizando suas línguas e conhecimentos tradicionais IV assegurar que o modelo de organização e gestão das escolas indígenas leve em consideração as práticas socioculturais e economicas das respectivas comunidades bem como suas formas de produção de conhecimento processos próprios de ensino e de aprendizagem e projetos societários V fortalecer o regime de colaboração entre os sistemas de ensino da União dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios fornecendo diretrizes para a organização da Educação Escolar Indígena na Educação Básica no âmbito dos territórios etnoeducacionais VI normatizar dispositivos constantes na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho ratificada no Brasil por meio do Decreto Legislativo nº 1432003 no que se refere à educação e meios de comunicação bem como os mecanismos de consulta livre prévia e informada VII orientar os sistemas de ensino da União dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios a incluir tanto nos processos de formação de professores indígenas quanto no funcionamento regular da Educação Escolar Indígena a colaboração e atuação de especialistas em saberes tradicionais como os tocadores de instrumentos musicais contadores de narrativas míticas pajés e xamãs rezadores raizeiros parteiras organizadores de rituais conselheiros e outras funções próprias e necessárias ao bem viver dos povos indígenas VII zelar para que o direito à educação escolar diferenciada seja garantido às comunidades indígenas com qualidade social e pertinência pedagógica cultural linguística ambiental e territorial respeitando as lógicas saberes e perspectivas dos próprios povos indígenas BRASIL 2012 p 2 Além dessas informações o documento apresenta Os princípios da Educação Escolar Indígena A organização da Educação Escolar Indígena Projeto Político Pedagógico das Escolas Indígenas Currículo da Educação Escolar Indígena Avaliação Professores Indígenas formação e profissionalização Ação Colaborativa para a garantia da Educação Escolar Indígena Segundo as Diretrizes a Educação Escolar Indígena é de responsabilidade do Estado e está previsto no artigo 208 da Constituição Federal de 1988 Ao final da aula estarão disponibilizados alguns títulos de artigos para ajudaloa conhecer melhor esta modalidade de ensino 15 Educação Profissional Por fim apresento a modalidade denominada de Educação Profissional Essa modalidade possui uma Resolução específica n 6 de 20 de setembro de 2012 elaborada pelo Ministério da Educação por meio do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica Segundo essas Diretrizes a Educação Profissional e Tecnológica corresponde a Formação inicial e continuada ou qualificação profissional Educação Profissional Técnica de Nível Médio Educação Profissional Tecnológica de graduação e de pósgraduação Em nossa disciplina abordaremos especificamente a que corresponde ao Nível Médio que pode ser desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio podendo a primeira ser integrada ou concomitante a essa etapa da Educação Básica BRASIL 2012 p 1 O Artigo sexto apresenta os seguintes princípios da Educação Profissional Técnica de Nível Médio I relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Medio e a preparação para o exercicio das profissoes tecnicas visando a formação integral do estudante II respeito aos valores esteticos políticos e eticos da educação nacional na perspectiva do desenvolvimento para a vida social e profissional III trabalho assumido como princípio educativo tendo sua integração com a ciencia a tecnologia e a cultura como base da proposta político pedagogica e do desenvolvimento curricular IV articulação da Educação Básica com a Educação Profissional e Tecnológica na perspectiva da integração entre saberes especificos para a produção do conhecimento e a intervenção social assumindo a pesquisa como princípio pedagogico V indissociabilidade entre educação e prática social considerandose a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos da aprendizagem VI indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino aprendizagem VII interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica visando a superação da fragmentação de conhecimentos e de segmentação da organização curricular VIII contextualização flexibilidade e interdisciplinaridade na utilização de estrategias educacionais favoráveis a compreensão de significados e a integração entre a teoria e a vivencia da prática profissional envolvendo as multiplas dimensões do eixo tecnologico do curso e das ciencias e tecnologias a ele vinculadas IX articulação com o desenvolvimento socioeconomicoambiental dos territorios onde os cursos ocorrem devendo observar os arranjos socioprodutivos e suas demandas locais tanto no meio urbano quanto no campo X reconhecimento dos sujeitos e suas diversidades considerando entre outras as pessoas com deficiencia transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades as pessoas em regime de acolhimento ou internação e em regime de privação de liberdade XI reconhecimento das identidades de genero e etnicoraciais assim como dos povos indígenas quilombolas e populações do campo XII reconhecimento das diversidades das formas de produção dos processos de trabalho e das culturas a eles subjacentes as quais estabelecem novos paradigmas XIII autonomia da instituição educacional na concepção elaboração execução avaliação e revisão do seu projeto políticopedagogico construído como instrumento de trabalho da comunidade escolar respeitadas a legislação e normas educacionais estas Diretrizes 22 Estágio Supervisionado em Matemática IV Curriculares Nacionais e outras complementares de cada sistema de ensino XIV flexibilidade na construção de itinerários formativos diversificados e atualizados segundo interesses dos sujeitos e possibilidades das instituições educacionais nos termos dos respectivos projetos político pedagogicos XV identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso que contemplem conhecimentos competencias e saberes profissionais requeridos pela natureza do trabalho pelo desenvolvimento tecnologico e pelas demandas sociais economicas e ambientais XVI fortalecimento do regime de colaboração entre os entes federados incluindo por exemplo os arranjos de desenvolvimento da educação visando a melhoria dos indicadores educacionais dos territórios em que os cursos e programas de Educação Profissional Tecnica de Nivel Medio forem realizados XVII respeito ao princípio constitucional e legal do pluralismo de ideias e de concepçoes pedagógicas BRASIL 2012 p 2 e 3 Ao final da aula estarão disponibilizados alguns títulos de artigos para ajudaloa conhecer melhor esta modalidade de ensino 2 Estágio Supervisionado IV Assim como estabelecido no Projeto Político Pedagógico este é o último estágio que vocês realizarão antes de tornaremse professores de Matemática Como ele trata das modalidades diferenciadas vocês poderão escolher em qual delas gostaria de ter uma experiência enquanto discente conforme as seguintes orientações 10 horas de observação na Educação de Jovens e Adultos 10 horas de observação em outras modalidades de ensino 10 horas de regência na Educação de Jovens e Adultos 10 horas de regência em outras modalidades de ensino Elaboração do relatório 20 horas Carga horária 60 horas Quando aos relatórios e documentos necessários eles já foram explicados na primeira aula Chegamos assim ao final da segunda aula Esperase que agora tenha ficado mais claro o entendimento de voces sobre outras modalidades de ensino diferentes das que voces conheciam ate então Retomando a aula 1 Modalidades Diferenciadas Nesta seção vocês aprenderam que além do Ensino Fundamental e Ensino Médio como professores de Matemática vocês podem ter a experiência de trabalhar em outras modalidades como por exemplo Educação a Distância Educação de Jovens e Adultos Educação do Campo Educação Indígena Educação Profissional As informações apresentadas são apenas uma introdução para que vocês sejam instigados a buscar mais informações 2 Estágio Supervisionado Nesta seção vocês conheceram a carga horária necessária para se cumprir nesta fase do Estágio e qual a modalidade obrigatória e as que você pode escolher para completar as horas necessárias Disponível em httpswww3dmcombr produtosAPOSTILAVRAY3DMpdf Disponível em httpswwwaarquitetacombr blogmaqueteeletronicaarquiteturavrayou lumion Portal do MEC Educação a Distância Parecer n 23001000040200055 que trata da Educação de Jovens e Adultos Decreto n 73522010 que trata da Educação do Campo Resolução n 5 de junho de 2012 que trata da Educação Indígena Resolução n 6 de 20 de setembro de 2012 que trata da Educação Profissional Artigos e livros O Estágio Supervisionado na Formação Continuada Docente a Distância Desafios a vencer e construção de novas subjetividades Eloisa da Silva Gomes Oliveira e Vera Lúcia Cunha Os desafios do Estágio Supervisionado em um curso de Licenciatura a Distância Layla Júlia Gomes Mattos e Silvana Claudia dos Santos Educação Matemática diferentes contextos diferentes abordagens Org Ana Carolina Costa Pereira Wellington Lima Cedro Educação de Jovens e AdultosEJA Uma Educação possível emancipadora Odimar J Peripolli Escolarização de jovens e adultos Sérgio Haddad e Maria Clara Di Pierro O ensino de Ciencias e Matemática na Educação de Jovens e Adultos um estudo de caso sobre ação docente Viviane Soares do nascimento Claudio R Machado Benite Márcia Friedrich Anna M Canavarro Benite Estágio Supervisionado e a Docência Indígena Caroline Pereira de Oliveira e Rogério Vicente Ferreira Abordagem temática na Educação do Campo desafios no âmbito do estágio docente Karine Raquiel Graziela Del Monano Marisa Stragliotto Vale a pena ler Vale a pena