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Farmácia ·
Patologia
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Tema Diabetes Melito tipo 1 e tipo 2 Pesquisar Alterações nos mecanismos fisiológicos que levam às anomalias estruturais morfológicas e funcionais tanto a nível local quanto a nível sistêmico Utilizar materiais didáticos figuras e esquemas que julgar necessários para o completo entendimento do tema Colocar as referências ao final do trabalho DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia crônica resultante de defeitos na secreção de insulina ação da insulina ou ambos Alterações metabólicas em carboidratos lipídios e proteínas resultam da importância da insulina como hormônio anabólico Níveis baixos de insulina para obter resposta adequada eou resistência à insulina dos tecidosalvo principalmente músculos esqueléticos tecido adiposo e em menor grau fígado no nível de receptores de insulina sistema de transdução de sinal eou enzimas ou genes efetores são responsáveis por essas alterações metabólicas KHARROUBI DARWISH 2015 A insulina é o hormônio anabólico mais observado e é essencial para a manutenção da homeostase de glicose e do crescimento e diferenciação celular É sintetizado belas células β das ilhotas de Lagerhans localizadas no pâncreas quando os níveis séricos de glicose e de aminoácidos aumenta após as refeições Sendo assim a insulina regula os níveis de insulina reduzindo os processos de gliconeogênese e a glicogenólise no fígado e aumentando a captação de glicose nos tecidos periféricos principalmente no tecido muscular e adiposo Além destas fuinções a insulina ainda é capaz de aumentar a lipogênese no fígado e nos adipócitos inibindo a lipólise e aumentar a síntese de proteínas com conseqüente inibição da degradação protéica DE SOUZA CRUZ DE ARAÚJO PAULA 2021 A gravidade dos sintomas devese ao tipo e à duração da diabetes pois alguns dos pacientes com diabetes são assintomáticos especialmente aqueles com diabetes tipo 2 durante os primeiros anos da doença outros com hiperglicemia acentuada e especialmente em crianças com deficiência absoluta de insulina podem sofrer de poliúria polidipsia polifagia perda de peso e visão turva Diabetes não controlado pode levar a estupor coma e se não for tratado morte devido a cetoacidose ou rara de síndrome hiperosmolar não cetótica DU et al 2018 A classificação do diabetes é importante e tem implicações para as estratégias de tratamento não é uma tarefa fácil e muitos pacientes não se encaixam facilmente em uma única classe especialmente adultos mais jovens e 10 daqueles inicialmente classificados podem necessitar de revisão CAKAN et al 2012 A classificação clássica do diabetes proposta pela American Diabetes Association ADA em 1997 como tipo 1 tipo 2 outros tipos e diabetes mellitus gestacional DMG ainda é a classificação mais aceita e adotada pela ADA Wilkin propôs a hipótese do acelerador que argumenta que o diabetes tipo 1 e tipo 2 são o mesmo distúrbio de resistência à insulina contra diferentes origens genéticas A diferença entre os dois tipos está no ritmo o ritmo mais rápido refletindo o genótipo mais suscetível e a apresentação mais precoce em que a obesidade e portanto a resistência à insulina é o centro da hipótese CARE 2014 Outros preditores de diabetes tipo 1 incluem aumento da velocidade de crescimento em altura e sensibilidade à glicose prejudicada das células β SKYLER et al 2017 As implicações do aumento de radicais livres estresse oxidativo e muitos estressores metabólicos no desenvolvimento patogênese e complicações do diabetes mellitus são muito fortes e bem documentadas apesar da inconsistência dos ensaios clínicos usando antioxidantes nos regimes de tratamento do diabetes Outro fator é o hormônio feminino 17β estradiol que agindo através do receptor de estrogênioα ERα se torna essencial para o desenvolvimento e preservação da função das células β pancreáticas uma vez que foi demonstrado que o estresse oxidativo induzido leva à destruição das células β no ERα em testes in vitro utilizando animais knockout A atividade do receptor ERα protege as ilhotas pancreáticas contra a glicolipotoxicidade e desta forma previne a disfunção das células β KILIC et al 2014 YANG et al 2011 O diabetes tipo 1 é decorrente de uma destruição autoimune das células β pancreáticas através da resposta inflamatória mediada por células T insulite bem como uma resposta humoral A presença de autoanticorpos contra as células das ilhotas pancreáticas é a principal característica do diabetes tipo 1 embora o papel desses anticorpos na patogênese da doença não seja claro São característicos do diabetes tipo 1 e podem ser detectados no soro desses pacientes meses ou anos antes do início da doença ATKINSON et al 2014 O diabetes tipo 1 geralmente se desenvolve rapidamente e pode produzir sintomas como polidipsia poliúria enurese falta de energia cansaço extremo polifagia perda repentina de peso feridas de cicatrização lenta infecções recorrentes e visão turva com desidratação grave e cetoacidose diabética em crianças e adolescentes Os sintomas são mais graves em crianças do que em adultos Esses pacientes com diabetes tipo 1 autoimune também são propensos a outros distúrbios autoimunes como doença de Graves tireoidite de Hashimoto doença de Addison vitiligo doença celíaca hepatite autoimune miastenia gravis e anemia perniciosa A dependência completa de insulina dos pacientes com diabetes tipo 1 pode ser interrompida por período que pode durar semanas meses ou em alguns casos alguns anos MORTENSEN et al 2009 A resistência à insulina em pacientes com diabetes tipo 2 aumenta a demanda por insulina nos tecidos alvo de insulina Além da resistência à insulina o aumento da demanda por insulina não pôde ser atendido pelas células β pancreáticas devido a defeitos na função dessas células Pelo contrário a secreção de insulina diminui com o aumento da demanda de insulina ao longo do tempo devido à destruição gradual das células β que poderia transformar alguns pacientes com diabetes tipo 2 de independentes para dependentes de insulina A maioria dos pacientes com diabetes tipo 2 não é dependente de insulina onde a secreção de insulina continua e raramente ocorre depleção de insulina A dependência de insulina é uma das principais diferenças do diabetes tipo 1 Outras diferenças incluem a ausência de cetoacidose na maioria dos pacientes com diabetes tipo 2 e a destruição autoimune das células β OZOUGWU et al 2013 Tanto o diabetes tipo 1 quanto o tipo 2 têm predisposição genética no entanto é mais forte no tipo 2 mas os genes são mais caracterizados no tipo 1 o gene TCF7L2 está fortemente associado ao diabetes tipo 258 Devido aos sintomas leves do diabetes tipo 2 no início seu diagnóstico costuma ser retardado por anos especialmente em países onde o checkup regular sem sintomas não faz parte da cultura Esse atraso no diagnóstico pode aumentar a incidência de complicações a longo prazo em pacientes com diabetes tipo 2 uma vez que a hiperglicemia não é tratada durante esse período não diagnosticado SAADI et al 2008 O diagnóstico da doença ocorre utilizando a estimativa de glicose plasmática FPG ou TOTG ou hemoglobina glicosilada HbA1c A estimativa dos valores de corte para glicose e HbA1c é baseada na associação de FPG ou HbA1c com retinopatia Glicose plasmática em jejum 126 mgdL 70 mmolL glicose plasmática após 2 h TOTG 200 mgdL 111 mmolL HbA1c 65 48 mmolmol ou uma glicose plasmática aleatória 200 mgdL 111 mmolL juntamente com sintomas de hiperglicemia é diagnóstico de diabetes mellitus INZUCCHI 2012 REFERÊNCIAS ATKINSON M A EISENBARTH G S MICHELS A W Type 1 diabetes The Lancet v 383 n 9911 p 6982 2014 CAKAN N KIZILBASH S KAMAT D Changing spectrum of diabetes mellitus in children challenges with initial classification Clinical pediatrics v 51 n 10 p 939944 2012 CARE D In the same tables the sentence The diagnosis of GDM is made when the plasma glucose level measured 3 h after the test is 140 mgdL 78 mmolL is incorrect The corrected sentence is as followsthe diagnosis of GDM is made when at least two of the following four plasma glucose levels measured fasting 1 h 2 h 3 h after the OGTT are met or exceeded Diabetes Care v 37 p 887 2014 DE SOUZA CRUZ J R DE ARAÚJO PAULA F B VIAS DE SINALIZAÇÃO DA INSULINA UMA BREVE REVISÃO DA LITERATURA Journal of Biology Pharmacy and Agricultural Management v 17 n 4 2021 DU Y T RAYNER C K JONES K L TALLEY N J HOROWITZ M Gastrointestinal symptoms in diabetes prevalence assessment pathogenesis and management Diabetes care v 41 n 3 p 627637 2018 INZUCCHI S E Diagnosis of diabetes New England Journal of Medicine v 367 n 6 p 542550 2012 KHARROUBI A T DARWISH H M Diabetes mellitus The epidemic of the century World journal of diabetes v 6 n 6 p 850 2015 KILIC G ALVAREZMERCADO A I ZARROUKI B OPLAND D LIEW C W ALONSO L C MAUVAISJARVIS F The islet estrogen receptorα is induced by hyperglycemia and protects against oxidative stressinduced insulin deficient diabetes PLoS One v 9 n 2 p e87941 2014 MORTENSEN H B HOUGAARD P SWIFT P HANSEN L HOLL R W HOEY H ÅMAN J New definition for the partial remission period in children and adolescents with type 1 diabetes Diabetes care v 32 n 8 p 13841390 2009 OZOUGWU J C OBIMBA K C BELONWU C D UNAKALAMBA C B The pathogenesis and pathophysiology of type 1 and type 2 diabetes mellitus J Physiol Pathophysiol v 4 n 4 p 4657 2013 SAADI H NAGELKERKE N CARRUTHERS S G BENEDICT S ABDULKHALEK S REED R NICHOLLS M G Association of TCF7L2 polymorphism with diabetes mellitus metabolic syndrome and markers of beta cell function and insulin resistance in a populationbased sample of Emirati subjects Diabetes research and clinical practice v 80 n 3 p 392398 2008 SKYLER J S BAKRIS G L BONIFACIO E DARSOW T ECKEL R H GROOP L RATNER R E Differentiation of diabetes by pathophysiology natural history and prognosis Diabetes v 66 n 2 p 241255 2017 H JIN X LAM C W K YAN S K Oxidative stress and diabetes mellitus Clinical chemistry and laboratory medicine v 49 n 11 p 17731782 2011
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é o hormônio anabólico mais observado e é essencial para a manutenção da homeostase de glicose e do crescimento e diferenciação celular É sintetizado belas células β das ilhotas de Lagerhans localizadas no pâncreas quando os níveis séricos de glicose e de aminoácidos aumenta após as refeições Sendo assim a insulina regula os níveis de insulina reduzindo os processos de gliconeogênese e a glicogenólise no fígado e aumentando a captação de glicose nos tecidos periféricos principalmente no tecido muscular e adiposo Além destas fuinções a insulina ainda é capaz de aumentar a lipogênese no fígado e nos adipócitos inibindo a lipólise e aumentar a síntese de proteínas com conseqüente inibição da degradação protéica DE SOUZA CRUZ DE ARAÚJO PAULA 2021 A gravidade dos sintomas devese ao tipo e à duração da diabetes pois alguns dos pacientes com diabetes são assintomáticos especialmente aqueles com diabetes tipo 2 durante os primeiros anos da doença outros com hiperglicemia acentuada e especialmente em crianças com deficiência absoluta de insulina podem sofrer de poliúria polidipsia polifagia perda de peso e visão turva Diabetes não controlado pode levar a estupor coma e se não for tratado morte devido a cetoacidose ou rara de síndrome hiperosmolar não cetótica DU et al 2018 A classificação do diabetes é importante e tem implicações para as estratégias de tratamento não é uma tarefa fácil e muitos pacientes não se encaixam facilmente em uma única classe especialmente adultos mais jovens e 10 daqueles inicialmente classificados podem necessitar de revisão CAKAN et al 2012 A classificação clássica do diabetes proposta pela American Diabetes Association ADA em 1997 como tipo 1 tipo 2 outros tipos e diabetes mellitus gestacional DMG ainda é a classificação mais aceita e adotada pela ADA Wilkin propôs a hipótese do acelerador que argumenta que o diabetes tipo 1 e tipo 2 são o mesmo distúrbio de resistência à insulina contra diferentes origens genéticas A diferença entre 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knockout A atividade do receptor ERα protege as ilhotas pancreáticas contra a glicolipotoxicidade e desta forma previne a disfunção das células β KILIC et al 2014 YANG et al 2011 O diabetes tipo 1 é decorrente de uma destruição autoimune das células β pancreáticas através da resposta inflamatória mediada por células T insulite bem como uma resposta humoral A presença de autoanticorpos contra as células das ilhotas pancreáticas é a principal característica do diabetes tipo 1 embora o papel desses anticorpos na patogênese da doença não seja claro São característicos do diabetes tipo 1 e podem ser detectados no soro desses pacientes meses ou anos antes do início da doença ATKINSON et al 2014 O diabetes tipo 1 geralmente se desenvolve rapidamente e pode produzir sintomas como polidipsia poliúria enurese falta de energia cansaço extremo polifagia perda repentina de peso feridas de cicatrização lenta infecções recorrentes e visão turva com desidratação grave e cetoacidose diabética em 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independentes para dependentes de insulina A maioria dos pacientes com diabetes tipo 2 não é dependente de insulina onde a secreção de insulina continua e raramente ocorre depleção de insulina A dependência de insulina é uma das principais diferenças do diabetes tipo 1 Outras diferenças incluem a ausência de cetoacidose na maioria dos pacientes com diabetes tipo 2 e a destruição autoimune das células β OZOUGWU et al 2013 Tanto o diabetes tipo 1 quanto o tipo 2 têm predisposição genética no entanto é mais forte no tipo 2 mas os genes são mais caracterizados no tipo 1 o gene TCF7L2 está fortemente associado ao diabetes tipo 258 Devido aos sintomas leves do diabetes tipo 2 no início seu diagnóstico costuma ser retardado por anos especialmente em países onde o checkup regular sem sintomas não faz parte da cultura Esse atraso no diagnóstico pode aumentar a incidência de complicações a longo prazo em pacientes com diabetes tipo 2 uma vez que a hiperglicemia não é tratada durante esse período 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