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Psicologia ·

Psicologia Social

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GERÊNCIA DE PESQUISA EXTENSÃO E DESENVOLVIMENTO DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA LUCILENE PEREIRA Estágio Básico IV ROLIM DE MOURA RO 2022 GERÊNCIA DE PESQUISA EXTENSÃO E DESENVOLVIMENTO DEPARTAMENTO DE pSICOLOGIA BRUNA THOMASI LEAL CONSTANTINO LUCILENE PEREIRA Estágio Básico VI Relatório de estágio apresentado como pré requisito para obtenção de nota para a disciplina de Estágio Básico IV ministrado e orientado pela Professora Ma Elisangela Sobreira de Oliveira para o curso de Psicologia da Faculdade de Rolim de Moura FAROL ROLIM DE MOURA RO 2022 INTRODUÇÃO O estágio básico é uma das modalidades de estágio previstas nas diretrizes curriculares dos cursos de Psicologia conforme resolução de 08 de maio de 2004 publicado no DOU nº 94 de 18052004 seção 1 págs 1617 Configurase como um conjunto de práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de habilidades e competências em situações de complexidade variada representativas do efetivo exercício profissional sob a forma de estágio supervisionado O estágio básico deve consolidar e articular competências previstas no núcleo comum o qual estabelece uma base homogênea para a formação no país e uma capacitação básica para lidar com os conteúdos da Psicologia enquanto campo de conhecimento e de atuação art 7 Através da sistematização dos conhecimentos adquiridos no primeiro e segundo semestre esperase que o acadêmico seja capaz de desenvolver análise crítica a área da Psicologia e Políticas Públicas em saúde colocando em prática o conteúdo teórico FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A história da psicologia no Brasil teve o seu marco com as faculdades de medicina Rio de janeiro e Bahia onde as teses de doutorados abordavam temas relacionados com a área da saúde mental De acordo com Soares 2010 No Rio de Janeiro os estudos da Faculdade de Medicina tendiam para a Neuropsiquiatria a Psicofisiologia e a Neurologia Dentro dessas instâncias se situava a maioria das teses defendidas entrando não raro a Psicologia a ser analisada em suas relações com aqueles campos de estudo e pesquisa SOARES 2010 p12 Ainda no século XIX a psicologia era escrita por médicos mesmo tendo Wundt Tichenner Skinner e outros realizando suas pesquisas em laboratório aqui no Brasil não havia ainda o reconhecimento e nem faculdade com o curso em ação Interessante ressaltar de como não havia o curso com turma em psicologia porém na faculdade de medicina da Bahia foram defendidas mais de 40 teses todas elas abordando temas psicológicos Com o passar dos anos o trabalho do psicólogo foi se incorporando na sociedade brasileira e ganhando espaços na faculdade e universidades Com a lei 411962 de 27 de agosto do referido ano temos a aprovação e reconhecimento do trabalho do psicólogo em nosso país A partir deste momento vamos observar um avanço no que diz a respeito da saúde mental da população ou seja profissionais reconhecidos e preparados para ajudar indivíduos com diversos transtornos mentais De acordo com Crusóe 2017 No que se refere às áreas de atuação doa psicólogoa entre os anos de 1970 e 1980 houve um aumento da demanda por serviços de psicologia nos grandes centros urbanos predominantemente nas classes média e alta em três grandes áreas educação trabalho e clínica Esta sempre despertou maior interesse dos profissionais situandose em contextos privados com atendimentos psicoterápicos individuais e estruturandose à luz do modelo médicoprofissional liberal CRUSOÉ 2017 p 5 Após aprovação da lei alguns autores mencionam em seus trabalhos que os psicólogos só foram inseridos na rede pública de saúde no final da década 80 através do programa Rede de Atenção Psicossocial RAPS com a Portaria nº 3088 de 23 de dezembro de 2011 que possibilitava a esse profissional atendimento pelo Sistema Único de Saúde SUS A referida Portaria dispõe sobre a criação ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas em sofrimento psíquico ou com algum transtorno mental ou ainda com demandas decorrentes do uso abusivo de crack álcool e outras drogas A Rede de Atenção Psicossocial teria como objetivos a ampliação do acesso à atenção psicossocial da população em geral a promoção de vínculos das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção e a garantia da articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território qualificando o cuidado por meio do acolhimento do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências CRUSOÉ 2017 p 6 Com a referida portaria o trabalho do psicólogo passa a ser reconhecido perante a sociedade brasileira porém havia outro ponto a ser discutido que preocupava a sociedade vigente que era a questão dos hospitais para pessoas com transtornos mentais Na década de 1990 continuava então a discussão da reforma psiquiatra que colocava fim a várias situações desumanas no país Com a conferência que aconteceu em Caracas que iniciou um movimento no Brasil 42 A reforma psiquiátrica no Brasil De acordo com Berlinck Magtaz e Teixeira 2008 a reforma psiquiátrica no Brasil foi um movimento que foi feito para acabar com os hospitais manicômios existentes no país Estes espaços obrigavam várias pessoas com os mais diversos transtornos mentais e até mesmo indivíduos que não possuía doenças exemplo mulheres adúlteras filhas que não queria se casar pessoas que não possuíam parentes eram colocadas nestes espaços até o fim de suas vidas A Reforma Psiquiátrica Brasileira é um movimento socio político ocorrendo no âmbito da saúde pública que do ponto de vista da gestão de políticas públicas consubstanciase em uma legislação em saúde mental iniciada em 1990 com a Declaração de Caracas aprovada por aclamação pela Conferência Regional para a Reestruturação da Assistência Psiquiátrica dentro dos Sistemas Locais de Saúde BERLINCK MAGTAZ TEIXEIRA 2008 p21 Após a declaração de Caracas o Brasil aderiu um longo e conturbado movimento de trabalhadores de saúde mental que teve o resultado na lei 9867 de novembro de 1999 essa lei permitiu que programas de suporte para assistência psicossocial fosse criado Já no ano de 2001 foi criada a lei 10216 que dispõe dos direitos à pessoa com transtornos mentais no país Essa lei vem fazendo várias alterações nos espaços de manicômios no Brasil pois redireciona um modelo de assistência psiquiátrica e regulamenta os cuidados com a clientela internadas por muitos anos e também prevê punições para as internações arbitrárias ou até mesmo desnecessárias Conforme Hirdes 2008 p 298 observase na reforma psiquiátrica brasileira nas últimas décadas a intercalação de períodos de intensificação das discussões e de surgimento de novos serviços e programas com períodos em que ocorreu uma lentificação do processo A partir do Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental MTSM que foi um movimento plural com vários integrantes da sociedade que apoiava o fim dos hospitais de acordo com Brasil 2005 esse movimento vai direcionar para a mudança no país no que se refere à saúde mental É sobretudo este Movimento através de variados campos de luta que passa a protagonizar e a construir a partir deste período a denúncia da violência dos manicômios da mercantilização da loucura da hegemonia de uma rede privada de assistência e a construir coletivamente uma crítica ao chamado saber psiquiátrico e ao modelo hospitalocêntrico na assistência às pessoas com transtornos mentais BRASIL 2005 p6 Com a ruptura dos antigos hospitais psiquiátricos existentes no país começa uma nova política de implantação do sistema de atendimento mais humanizado ou seja a criação do CAPS O primeiro Centro de atendimento foi criado na cidade de São Paulo no ano de 1987 Neste mesmo período vai acontecer a criação dos Núcleos de Atenção Psicossocial NAPS na cidade de Santos que tinha o seu funcionamento 24 horas Como descrito por Brasil 2005 p07 dá entrada no Congresso Nacional o Projeto de Lei do deputado Paulo Delgado PTMG que propõe a regulamentação dos direitos da pessoa com transtornos mentais e a extinção progressiva dos manicômios no país Durante a década de 90 vamos encontrar dados de 208 CAPS em funcionamento porém a maior parte dos recursos destinados para a saúde mental do país continua sendo encaminhado para os hospitais psiquiátricos 43 Centros de Atendimento Psicossocial CAPS Após o Brasil passar por muitas mudanças significativas no campo da saúde mental vamos ter uma luz no fim do túnel ou seja a população carente do país pode contar com o auxílio dos CAPS no tratamento dos transtornos mentais pois existe uma equipe multidisciplinar para atender em cada município Acabouse com a ideia construída que pessoas com transtornos não podem se manter na sociedade O CAPS é um serviço voltado aos cuidados com a saúde mental Atualmente demonstra eficiência em seu método de trabalho que visa substituir internações de longo período por um tratamento que não os isola de suas famílias e nem comunidades O CAPS é um serviço substitutivo de atenção em saúde mental que tem demonstrado efetividade na substituição da internação de longos períodos por um tratamento que não isola os pacientes de suas famílias e da comunidade mas que envolve os familiares no atendimento com a devida atenção necessária ajudando na recuperação e na reintegração social do indivíduo com sofrimento psíquico SCHRANK OLSCHOWSKY2008 p128 Com o surgimento do primeiro CAPS professor Luis Cerqueira em 1987 vamos observar muitos avanços e como esse trabalho era realizado nestes espaços conforme Ribeiro 2004 Apesar de todas as dificuldades sociais econômicas e políticas esses centros foram maneiras criativas de cuidar com responsabilidade de pessoas com problemas psiquiátricos Utilizavamse de líderes comunitários profissionais materiais improvisados e sucatas para reabilitar as pessoas que pelos transtornos mentais eram excluídas da sociedade As equipes eram interdisciplinares e tinham a proposta de uma ação ligada ao mesmo tempo à prevenção tratamento e reabilitação RIBEIRO2004 p95 Desta forma o CAPS foi se reestruturando para que a população pudesse ter um atendimento diário Para que esse atendimento acontecesse de forma diária houve a necessidade de classificar os CAPS para atender a demanda populacional Em algumas cidades haverá atendimento diário em horário comercial e outros municípios com atendimento 24 horas CAPS I Atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 15000 quinze mil CAPS II Atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 70000 setenta mil habitantes CAPS III atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida Proporcionam serviços de atenção contínua com funcionamento vinte e quatro horas incluindo feriados e finais de semana ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental inclusive CAPS AD Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 150000 cento e cinquenta mil habitantes CAPSi Atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida Indicado para municípios ou regiões com população acima de 70000 setenta mil habitantes CAPS ad II Serviço de atenção psicossocial para atendimento de pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas com capacidade operacional para atendimento em municípios ou regiões com população superior a 70000 setenta mil habitantes CAPS ad III atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack álcool e outras drogas Proporciona serviços de atenção contínua com funcionamento vinte e quatro horas incluindo feriados e finais de semana ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno Indicado para municípios ou regiões com população acima de 150000 cento e cinquenta mil habitantes Todas as divisões para que o CAPS funcione adequadamente o mesmo ganhou a parceria dos profissionais 1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental 1 enfermeiro 3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais Psicólogo assistente social terapeuta ocupacional pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico4 profissionais de nível médio Técnico eou auxiliar de enfermagem técnico administrativo técnico educacional e artesão Todos os profissionais atuam nas suas áreas dentro da instituição CAPS para acolher e contribuir com a melhora do ser humano física e mentalmente O papel deste profissional é auxiliar para que os clientes tenham qualidade de vida trazendo uma melhora de forma significativa A psicologia através dos CAPS tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e crescimento do ser humano Com base nos estudos que serão apresentados fica claro que é uma área em ascensão no Brasil pois abre caminhos para uma nova possibilidade de atuação e prática do profissional de psicologia No dia 18 de maio Dia da Luta Contra Antimanicomial data importante na luta por mudanças na prestação de serviços aos portadores de transtornos mentais a partir de então ganharam direito de um tratamento inclusivo à sociedade Antes de 2001 quando no Brasil ainda não havia indícios de um movimento contra a luta antimanicomial muitos doentes mentais ficavam internados em hospitais psiquiátricos totalmente isolados da sociedade e de suas famílias Já no ano de 2001 quando foi criada a Lei 10216 as pessoas com transtornos mentais passam a serem inseridas na sociedade a fim de que convivendo em meio a família e amigos possam lidar melhor com sua doença e se sentirem parte da sociedade sem ligação a seu transtorno mental Segundo Santana 2013 youtube 1min 27s No hospital a gente toma remédio come bebe e dorme não faz mais nada do que isso agora no CAPS a gente tá podendo fazer muito mais coisa Para isso os profissionais devem acreditar nessa parceria e compreender que esse processo está em constante mudança ou seja a inserção familiar não é estável muito menos fácil Ao contrário exige que os profissionais tenham perseverança vontade e credibilidade para promover essa integração fundamentada pelo desejo de conquista Além disso o trabalho entre equipe e família deve ser conjunto o que requer o compartilhamento da responsabilidade e do compromisso para a concretização de uma assistência integral ao usuário SCHRANK OLSCHOWSKY2008 p128 Nesse aspecto é uma prática que se propõe em possibilitar qualidade de vida nas relações interpessoais no trabalho através de uma atuação interdisciplinar pautada no resgate à subjetividade do indivíduo Esse artigo se fundamenta a partir de uma revisão teórica sobre a atuação do psicólogo suas práticas e funções Esperase que esse material sirva de subsídio para pesquisas e produção de conhecimento científico bem como para motivação de estudos empíricos com temas semelhantes OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Inserir o acadêmico na pesquisa científica de modo que estimule a autonomia intelectual e profissional dos estudantes através da realização de pesquisas em psicologia proporcionando a produção de novos conhecimentos OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender as relações dinâmicas e recíprocas entre os conhecimentos específicos dos diversos enfoques teóricos na Psicologia aliando teoria e prática Capacitálo para compreender avaliar e produzir textos variados em sua organização e finalidade referentes à prática profissional Desenvolver nos acadêmicos a capacidade de observar a ética profissional considerando a responsabilidade social do psicólogo na sua comunidade Aprofundar estudos teóricopráticos para perceber as possibilidades de atuação do psicólogo nas diferentes situações da sociedade contemporânea PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para realização deste trabalho foi utilizado como método à pesquisa qualitativa para compreender como é a atuação do psicólogo frente ao atendimento no Centro de Atendimento Psicossocial CAPS Tendo como base para a realização dessa pesquisa os teóricos utilizados conforme ministrado de forma remota pela professora orientadora baseandose no tema Psicologia e Políticas Públicas a fim de se compreender a atuação do profissional de psicologia no que se refere a vivência com pessoas em sofrimento psíquicoA entrevista de forma semiestruturada foi realizada de forma presencial com uma psicóloga da cidade de Rolim de Moura com a duração de uma hora e trinta e cinco minutos 01h35min APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS A construção do modelo atual de assistência psicossocial que conhecemos no Brasil não é atual temos que voltar na década de 1970 para estudar o Movimento Sanitário e entender como se deu todo o processo até hoje Esse movimento surgiu em contraponto aos modelos da época modelos estes que não focaram na equidade nas ofertas de serviços de saúde que também abrangiam o atendimento psicológico Como esse movimento foi possível a participação de vários setores e movimentos sociais assim começava a discordância à política de superioridade vigente na época Após o Movimento Sanitário a reforma psiquiátrica brasileira começa a ter sua própria história de criação Borges e Baptista afirmam que após a reforma sanitária implantouse um novo modelo de cuidado em saúde mental sob os princípios de um atendimento universal integral descentralizado e que esteja sob controle social de modo como está desenhado pela constituição e pelo sistema único de saúde SUS Uma das maiores conquistas desse movimento na década de 70 foi a criação dos Centros de Atenção Psicossocial CAPS CAPS referese a um serviço aberto e comunitário de saúde do Sistema único de Saúde SUS LABBATE diz que os serviços dos CAPS se dão em um ambiente referencial de tratamento para pacientes que sofrem com transtornos mentais neuroses graves psicoses e demais casos cuja severidade eou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo comunitário personalizado e promotor de vida A portaria nº 336 do ministério da saúde publicada em 2002 estabeleceu critérios e normas de atendimento conforme o grau de complexidade do paciente Essa lei colocou os CAPS como serviço de atendimento de pacientes com transtornos mentais severos e persistentes em sua área territorial em regime de tratamento intensivo semiintensivo e não intensivo ou ainda serviço ambulatorial de atenção diária que funciona segundo lógica do território BRASIL 2002 sp Em entrevista com a psicóloga que atua dentro do CAPS em Machadinho do Oeste desde 2017 Foi possível conhecer os desafios encontrados na prática nesse sistema A profissional afirma que o trabalho dentro do CAPS é trabalho com uma equipe multidisciplinar sendo enfermeiros médicos e psicólogos O que está de acordo com a portaria nº 33602 que estabelece profissionais de diversas áreas de atuação dentro dos centros A psicóloga continua afirmando que existem variações nos tipos de CAPS é possível ter o CAPS CAPS1 CAPS2 CAPS3 e o CAPS AD essa variação pode variar conforme a especificidade do atendimento O art 1 da portaria 33602 classifica da seguinte maneira CAPS I CAPS II e CAPS III definidos por ordem crescente de portecomplexidade e abrangência populacional conforme disposto nesta Portaria Além destes existem também os CAPSi CAPS infantil e os CAPSad CAPS Álcool e Drogas os quais se destinam ao atendimento de crianças e adolescentes e pessoas com transtorno decorrentes do uso e dependência de substância psicoativas Brasil Portaria nº 336GM de 19 de fevereiro de 2002 Geralmente nos casos de surtos é a família quem procura o CAPS mas nos casos de ansiedade e depressão é o próprio paciente mas eles demoram a aceitar a situação e só procuram depois de um certo tempo sendo em torno de 4 a 5 anos dos sintomas presentes quando atendemos um paciente temos que ficar muito atentos aos sintomas para sabermos diferencialos dos sintomas as medicações para não fazermos diagnósticos errôneos e conseguirmos ajudalos da melhor maneira possível nos atendimentos da entrevistada ela nos relatou que não tem muitos dependentes químicos esquizofrenia bipolar a maioria são ansiedade e outros distúrbios ela também nos relatou que nem todos os pacientes passam por ela pois foi criado grupos terapêuticos de apoio como tabagismo e outros para conseguir fazer os atendimentos de forma mais eficaz e constante Um destaque importante na entrevista com a profissional que atua no CAPS é a orientação que é preciso dar para a população sobre a importância dos CAPS A psicóloga diz que é preciso trabalhar na Psicoeducação só assim para educar as pessoas sobre a saúde mental e a importância de cuidar disso Com a consolidação dos CAPS pelo Brasil e com suas constantes mudanças para um melhor atendimento foi possível criar um ambiente sem desassociar os portadores de doenças mentais da sociedade Esse ponto é uma conquista pois iniciar um tratamento e possibilitar que o paciente permaneça ao lado da família aumenta as taxas de sucesso nos tratamentos Ela nos disse que acredita que o maior desafio de sua profissão não é se ver como um ser potente pois acreditar que o único lugar que ele é visto seja na doença e então o desafio dela é com ela mesma de não normalizar as doenças e saber que aquele indivíduo pode ser ajudado e conseguir superar seus desafios e que não é só mais um doente O PORTAL DA SECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE em matéria publica em janeiro de 2020 afirma que o SUS conta com 2661 Centros de Atenção Psicossocial em todo o país parece um número expressivo mas é preciso mais investimento nesse setor tão delicado no país O caminho não foi fácil mas as lutas para quebra os paradigmas foram vencidos Além de tudo a visão da sociedade para com esses pacientes mudou de forma positiva DISCUSSÃO DOS DADOS PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PRECISA SER FEITO SOMENTE A PROPOSTA DE INTERVENÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho apresenta pesquisa do tipo exploratório com natureza qualitativa realizada através de entrevista online e levantamento científico O trabalho tem o intuito de demonstrar a importância de um psicólogo dentro destas instituições também como a necessidade das modalidades no geral dos CAPS As pesquisas apontam grandes diferenças entre as atuações atuais no sistema em relação ao período antes da reforma psiquiátrica Quando se tem um profissional capacitado que exerce a psicologia em uma instituição como os Centros de Atenção Psicossocial CAPS os resultados são nítidos pois esta promove o bem estar psicológico tanto dos que do sistema necessitam como também em relação à família podendo ser citado a sociedade no geral que a organização da instituição acolhe a sociedade como um todo Um bom convívio na sociedade trás tranquilidade para todos que a sua volta vivem por esse motivo a tão necessária e de suma importância as instituições como o CAPS desde o CAPS I ao CAPS ad III assim criando um sistema integrado e organizado dentro do SUS Sistema único de Saúde acompanhado assim a saúde mental da sociedade como um todo garantindo o mínimo de qualidade de vida Ao realizar este trabalho no decorrer das pesquisas e da entrevista muitas experiências e aprendizados foram adquiridos estas podendo ser levada para o dia a dia de trabalho e também para um crescimento pessoal A dificuldade maior encontrada no decorrer da realização deste artigo foi a impossibilidade de reunir o grupo isto devido à pandemia de 2020 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERLINCK Manoel Tosta MAGTAZ Ana Cecília TEIXEIRA Mônica A reforma psiquiátrica brasileira perspectivas e problemas Revista Latinoam psicopat Funda São Paulo v11 n1 p2127 março 2008 Borges C F Baptista T V F O modelo assistencial em saúde mental no Brasil a trajetória da construção política de 1990 a 2004 Caderno de Saúde Pública 242 456468 2008 BRASIL Ministério da Saúde Saúde Mental no SUS os centros de atenção psicossocial Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas Brasília Ministério da Saúde 2002 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde DAPE Coordenação Geral de Saúde Mental Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental 15 anos depois de Caracas OPAS Brasília novembro de 2005 CRUSOÉ Ane Cibele Vilela Umburanas A atuação dosas psicólogosas em Centros de Atenção Psicossocial CAPS uma análise de relatos de experiências no Nordeste Orientador Prof Me Fabio Giorgio Azevedo 2017 18 f Especialização Pós graduação ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO BÁSICA Salvador Bahia 2017 HIRDES Aline A reforma psiquiátrica no Brasil uma re visão Gravataí RS Revista Ciências e Saúde coletiva 141 p 297305 2009 LABBATE S A análise institucional e a saúde coletiva Ciência saúde coletiva Rio de Janeirov8n 1 2003 Disponível em httpswwwscielobrscielophp pidS141381232003000100019scriptsciarttext Acesso em 06 Nov 2020 LAKATOS Eva Maria MARCONI marina de Andrade Fundamentos de metodologia cientifica 5 Ed São Paulo Atlas 2003 PORTAL DA SECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE Mais de R 90 milhões investidos em Saúde Mental Disponível em httpsapssaudegovbrnoticia6816 Acesso em 09 de novembro de 2020 SOARES Antonio Rodrigues A psicologia no Brasil Revista Psicologia Ciência e profissãovol30n0 Brasília Dec2010 Disponível em httpwwwscielobrscielophpscriptsciarttextpidS141498932010000500002 Acesso 06 nov 2020 SCHRANKI Guisela OLSCHOWSKYII Agnes O centro de Atenção Psicossocial e as estratégias para inserção da família Rev esc enferm USP v42 n1 São Paulo mar 2008 IEnfermeira Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Pelotas RS Brasil IIProfessora Adjunta da Escola de Enfermagem e do Programa de PósGraduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Porto Alegre RS Brasil Disponível em httpsdoiorg101590S008062342008000100017 acesso em 08112020 ANEXO ROTEIRO DE ENTREVISTA 1 A sua experiência profissional com o CAPS tem muito tempo de exercício no município que atuação Conte um pouco sobre sua experiência profissional e em CAPS 2 Qual o tipo de CAPS da nossa cidade e o horário de atendimento 3 Há o trabalho de matriciamento do CAPS 4 Como é a chegada deste paciente até você 5 Como a agenda dos atendimentos é organizada Vocês têm um número X de pacientes por dia para atendimento marcado previamente ou vocês atendem os pacientes que chegam no dia 6 Qual a prevalência de atendimentos neste CAPS 7 O seu trabalho no CAPS é individualizado ou existe uma equipe multidisciplinar que atuar com você para que o atendimento com paciente aconteça Quais os profissionais que trabalham neste CAPS Como é o trabalho com a equipe de que forma ele acontece 8 Quais oficinas acontecem no CAPS Como elas são pensadasorganizadasO psicólogo interage ou acompanha o paciente em todas as áreas do CAPS Ex Qual o papel do psicólogo nas oficinas terapêuticas 9 Como é a orientação familiar dos pacientes com transtornos mentais 10 Como foi ou está sendo o trabalho do psicólogo neste período de pandemia 11 Existem profissionais especializados para cada tipo de caso exemplo os pacientes que são dependentes químicos é um profissional que atende os pacientes com transtornos mentais são outros profissionais 12 Como é feitoQuais os procedimentos para o atendimento de casos graves Você considera que este CAPS preparado para atender casos graves como a depressão por exemplo 13 Para você qual a opinião da população sobre o que é o CAPS Como podemos melhorar esta realidade 14 Quais os desafios e possibilidades que vocês enxergam dentro do CAPS 15 Você acredita que as políticas públicas do nosso país consegue abrangem de forma positiva o nosso município ou ainda há muito a ser feito para que os atendimentos neste espaço sejam satisfatórios aos pacientes GERÊNCIA DE PESQUISA EXTENSÃO E DESENVOLVIMENTO DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA LUCILENE PEREIRA Estágio Básico IV ROLIM DE MOURA RO 2022 GERÊNCIA DE PESQUISA EXTENSÃO E DESENVOLVIMENTO DEPARTAMENTO DE pSICOLOGIA BRUNA THOMASI LEAL CONSTANTINO LUCILENE PEREIRA Estágio Básico VI Relatório de estágio apresentado como pré requisito para obtenção de nota para a disciplina de Estágio Básico IV ministrado e orientado pela Professora Ma Elisangela Sobreira de Oliveira para o curso de Psicologia da Faculdade de Rolim de Moura FAROL ROLIM DE MOURA RO 2022 INTRODUÇÃO O estágio básico é uma das modalidades de estágio previstas nas diretrizes curriculares dos cursos de Psicologia conforme resolução de 08 de maio de 2004 publicado no DOU nº 94 de 18052004 seção 1 págs 1617 Configurase como um conjunto de práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de habilidades e competências em situações de complexidade variada representativas do efetivo exercício profissional sob a forma de estágio supervisionado O estágio básico deve consolidar e articular competências previstas no núcleo comum o qual estabelece uma base homogênea para a formação no país e uma capacitação básica para lidar com os conteúdos da Psicologia enquanto campo de conhecimento e de atuação art 7 Através da sistematização dos conhecimentos adquiridos no primeiro e segundo semestre esperase que o acadêmico seja capaz de desenvolver análise crítica a área da Psicologia e Políticas Públicas em saúde colocando em prática o conteúdo teórico FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A história da psicologia no Brasil teve o seu marco com as faculdades de medicina Rio de janeiro e Bahia onde as teses de doutorados abordavam temas relacionados com a área da saúde mental De acordo com Soares 2010 No Rio de Janeiro os estudos da Faculdade de Medicina tendiam para a Neuropsiquiatria a Psicofisiologia e a Neurologia Dentro dessas instâncias se situava a maioria das teses defendidas entrando não raro a Psicologia a ser analisada em suas relações com aqueles campos de estudo e pesquisa SOARES 2010 p12 Ainda no século XIX a psicologia era escrita por médicos mesmo tendo Wundt Tichenner Skinner e outros realizando suas pesquisas em laboratório aqui no Brasil não havia ainda o reconhecimento e nem faculdade com o curso em ação Interessante ressaltar de como não havia o curso com turma em psicologia porém na faculdade de medicina da Bahia foram defendidas mais de 40 teses todas elas abordando temas psicológicos Com o passar dos anos o trabalho do psicólogo foi se incorporando na sociedade brasileira e ganhando espaços na faculdade e universidades Com a lei 411962 de 27 de agosto do referido ano temos a aprovação e reconhecimento do trabalho do psicólogo em nosso país A partir deste momento vamos observar um avanço no que diz a respeito da saúde mental da população ou seja profissionais reconhecidos e preparados para ajudar indivíduos com diversos transtornos mentais De acordo com Crusóe 2017 No que se refere às áreas de atuação doa psicólogoa entre os anos de 1970 e 1980 houve um aumento da demanda por serviços de psicologia nos grandes centros urbanos predominantemente nas classes média e alta em três grandes áreas educação trabalho e clínica Esta sempre despertou maior interesse dos profissionais situandose em contextos privados com atendimentos psicoterápicos individuais e estruturandose à luz do modelo médicoprofissional liberal CRUSOÉ 2017 p 5 Após aprovação da lei alguns autores mencionam em seus trabalhos que os psicólogos só foram inseridos na rede pública de saúde no final da década 80 através do programa Rede de Atenção Psicossocial RAPS com a Portaria nº 3088 de 23 de dezembro de 2011 que possibilitava a esse profissional atendimento pelo Sistema Único de Saúde SUS A referida Portaria dispõe sobre a criação ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas em sofrimento psíquico ou com algum transtorno mental ou ainda com demandas decorrentes do uso abusivo de crack álcool e outras drogas A Rede de Atenção Psicossocial teria como objetivos a ampliação do acesso à atenção psicossocial da população em geral a promoção de vínculos das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção e a garantia da articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território qualificando o cuidado por meio do acolhimento do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências CRUSOÉ 2017 p 6 Com a referida portaria o trabalho do psicólogo passa a ser reconhecido perante a sociedade brasileira porém havia outro ponto a ser discutido que preocupava a sociedade vigente que era a questão dos hospitais para pessoas com transtornos mentais Na década de 1990 continuava então a discussão da reforma psiquiatra que colocava fim a várias situações desumanas no país Com a conferência que aconteceu em Caracas que iniciou um movimento no Brasil 42 A reforma psiquiátrica no Brasil De acordo com Berlinck Magtaz e Teixeira 2008 a reforma psiquiátrica no Brasil foi um movimento que foi feito para acabar com os hospitais manicômios existentes no país Estes espaços obrigavam várias pessoas com os mais diversos transtornos mentais e até mesmo indivíduos que não possuía doenças exemplo mulheres adúlteras filhas que não queria se casar pessoas que não possuíam parentes eram colocadas nestes espaços até o fim de suas vidas A Reforma Psiquiátrica Brasileira é um movimento socio político ocorrendo no âmbito da saúde pública que do ponto de vista da gestão de políticas públicas consubstanciase em uma legislação em saúde mental iniciada em 1990 com a Declaração de Caracas aprovada por aclamação pela Conferência Regional para a Reestruturação da Assistência Psiquiátrica dentro dos Sistemas Locais de Saúde BERLINCK MAGTAZ TEIXEIRA 2008 p21 Após a declaração de Caracas o Brasil aderiu um longo e conturbado movimento de trabalhadores de saúde mental que teve o resultado na lei 9867 de novembro de 1999 essa lei permitiu que programas de suporte para assistência psicossocial fosse criado Já no ano de 2001 foi criada a lei 10216 que dispõe dos direitos à pessoa com transtornos mentais no país Essa lei vem fazendo várias alterações nos espaços de manicômios no Brasil pois redireciona um modelo de assistência psiquiátrica e regulamenta os cuidados com a clientela internadas por muitos anos e também prevê punições para as internações arbitrárias ou até mesmo desnecessárias Conforme Hirdes 2008 p 298 observase na reforma psiquiátrica brasileira nas últimas décadas a intercalação de períodos de intensificação das discussões e de surgimento de novos serviços e programas com períodos em que ocorreu uma lentificação do processo A partir do Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental MTSM que foi um movimento plural com vários integrantes da sociedade que apoiava o fim dos hospitais de acordo com Brasil 2005 esse movimento vai direcionar para a mudança no país no que se refere à saúde mental É sobretudo este Movimento através de variados campos de luta que passa a protagonizar e a construir a partir deste período a denúncia da violência dos manicômios da mercantilização da loucura da hegemonia de uma rede privada de assistência e a construir coletivamente uma crítica ao chamado saber psiquiátrico e ao modelo hospitalocêntrico na assistência às pessoas com transtornos mentais BRASIL 2005 p6 Com a ruptura dos antigos hospitais psiquiátricos existentes no país começa uma nova política de implantação do sistema de atendimento mais humanizado ou seja a criação do CAPS O primeiro Centro de atendimento foi criado na cidade de São Paulo no ano de 1987 Neste mesmo período vai acontecer a criação dos Núcleos de Atenção Psicossocial NAPS na cidade de Santos que tinha o seu funcionamento 24 horas Como descrito por Brasil 2005 p07 dá entrada no Congresso Nacional o Projeto de Lei do deputado Paulo Delgado PTMG que propõe a regulamentação dos direitos da pessoa com transtornos mentais e a extinção progressiva dos manicômios no país Durante a década de 90 vamos encontrar dados de 208 CAPS em funcionamento porém a maior parte dos recursos destinados para a saúde mental do país continua sendo encaminhado para os hospitais psiquiátricos 43 Centros de Atendimento Psicossocial CAPS Após o Brasil passar por muitas mudanças significativas no campo da saúde mental vamos ter uma luz no fim do túnel ou seja a população carente do país pode contar com o auxílio dos CAPS no tratamento dos transtornos mentais pois existe uma equipe multidisciplinar para atender em cada município Acabouse com a ideia construída que pessoas com transtornos não podem se manter na sociedade O CAPS é um serviço voltado aos cuidados com a saúde mental Atualmente demonstra eficiência em seu método de trabalho que visa substituir internações de longo período por um tratamento que não os isola de suas famílias e nem comunidades O CAPS é um serviço substitutivo de atenção em saúde mental que tem demonstrado efetividade na substituição da internação de longos períodos por um tratamento que não isola os pacientes de suas famílias e da comunidade mas que envolve os familiares no atendimento com a devida atenção necessária ajudando na recuperação e na reintegração social do indivíduo com sofrimento psíquico SCHRANK OLSCHOWSKY2008 p128 Com o surgimento do primeiro CAPS professor Luis Cerqueira em 1987 vamos observar muitos avanços e como esse trabalho era realizado nestes espaços conforme Ribeiro 2004 Apesar de todas as dificuldades sociais econômicas e políticas esses centros foram maneiras criativas de cuidar com responsabilidade de pessoas com problemas psiquiátricos Utilizavamse de líderes comunitários profissionais materiais improvisados e sucatas para reabilitar as pessoas que pelos transtornos mentais eram excluídas da sociedade As equipes eram interdisciplinares e tinham a proposta de uma ação ligada ao mesmo tempo à prevenção tratamento e reabilitação RIBEIRO2004 p95 Desta forma o CAPS foi se reestruturando para que a população pudesse ter um atendimento diário Para que esse atendimento acontecesse de forma diária houve a necessidade de classificar os CAPS para atender a demanda populacional Em algumas cidades haverá atendimento diário em horário comercial e outros municípios com atendimento 24 horas CAPS I Atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 15000 quinze mil CAPS II Atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 70000 setenta mil habitantes CAPS III atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida Proporcionam serviços de atenção contínua com funcionamento vinte e quatro horas incluindo feriados e finais de semana ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental inclusive CAPS AD Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 150000 cento e cinquenta mil habitantes CAPSi Atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida Indicado para municípios ou regiões com população acima de 70000 setenta mil habitantes CAPS ad II Serviço de atenção psicossocial para atendimento de pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas com capacidade operacional para atendimento em municípios ou regiões com população superior a 70000 setenta mil habitantes CAPS ad III atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack álcool e outras drogas Proporciona serviços de atenção contínua com funcionamento vinte e quatro horas incluindo feriados e finais de semana ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno Indicado para municípios ou regiões com população acima de 150000 cento e cinquenta mil habitantes Todas as divisões para que o CAPS funcione adequadamente o mesmo ganhou a parceria dos profissionais 1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental 1 enfermeiro 3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais Psicólogo assistente social terapeuta ocupacional pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico4 profissionais de nível médio Técnico eou auxiliar de enfermagem técnico administrativo técnico educacional e artesão Todos os profissionais atuam nas suas áreas dentro da instituição CAPS para acolher e contribuir com a melhora do ser humano física e mentalmente O papel deste profissional é auxiliar para que os clientes tenham qualidade de vida trazendo uma melhora de forma significativa A psicologia através dos CAPS tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e crescimento do ser humano Com base nos estudos que serão apresentados fica claro que é uma área em ascensão no Brasil pois abre caminhos para uma nova possibilidade de atuação e prática do profissional de psicologia No dia 18 de maio Dia da Luta Contra Antimanicomial data importante na luta por mudanças na prestação de serviços aos portadores de transtornos mentais a partir de então ganharam direito de um tratamento inclusivo à sociedade Antes de 2001 quando no Brasil ainda não havia indícios de um movimento contra a luta antimanicomial muitos doentes mentais ficavam internados em hospitais psiquiátricos totalmente isolados da sociedade e de suas famílias Já no ano de 2001 quando foi criada a Lei 10216 as pessoas com transtornos mentais passam a serem inseridas na sociedade a fim de que convivendo em meio a família e amigos possam lidar melhor com sua doença e se sentirem parte da sociedade sem ligação a seu transtorno mental Segundo Santana 2013 youtube 1min 27s No hospital a gente toma remédio come bebe e dorme não faz mais nada do que isso agora no CAPS a gente tá podendo fazer muito mais coisa Para isso os profissionais devem acreditar nessa parceria e compreender que esse processo está em constante mudança ou seja a inserção familiar não é estável muito menos fácil Ao contrário exige que os profissionais tenham perseverança vontade e credibilidade para promover essa integração fundamentada pelo desejo de conquista Além disso o trabalho entre equipe e família deve ser conjunto o que requer o compartilhamento da responsabilidade e do compromisso para a concretização de uma assistência integral ao usuário SCHRANK OLSCHOWSKY2008 p128 Nesse aspecto é uma prática que se propõe em possibilitar qualidade de vida nas relações interpessoais no trabalho através de uma atuação interdisciplinar pautada no resgate à subjetividade do indivíduo Esse artigo se fundamenta a partir de uma revisão teórica sobre a atuação do psicólogo suas práticas e funções Esperase que esse material sirva de subsídio para pesquisas e produção de conhecimento científico bem como para motivação de estudos empíricos com temas semelhantes OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Inserir o acadêmico na pesquisa científica de modo que estimule a autonomia intelectual e profissional dos estudantes através da realização de pesquisas em psicologia proporcionando a produção de novos conhecimentos OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender as relações dinâmicas e recíprocas entre os conhecimentos específicos dos diversos enfoques teóricos na Psicologia aliando teoria e prática Capacitálo para compreender avaliar e produzir textos variados em sua organização e finalidade referentes à prática profissional Desenvolver nos acadêmicos a capacidade de observar a ética profissional considerando a responsabilidade social do psicólogo na sua comunidade Aprofundar estudos teóricopráticos para perceber as possibilidades de atuação do psicólogo nas diferentes situações da sociedade contemporânea PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para realização deste trabalho foi utilizado como método à pesquisa qualitativa para compreender como é a atuação do psicólogo frente ao atendimento no Centro de Atendimento Psicossocial CAPS Tendo como base para a realização dessa pesquisa os teóricos utilizados conforme ministrado de forma remota pela professora orientadora baseandose no tema Psicologia e Políticas Públicas a fim de se compreender a atuação do profissional de psicologia no que se refere a vivência com pessoas em sofrimento psíquicoA entrevista de forma semiestruturada foi realizada de forma presencial com uma psicóloga da cidade de Rolim de Moura com a duração de uma hora e trinta e cinco minutos 01h35min APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS A construção do modelo atual de assistência psicossocial que conhecemos no Brasil não é atual temos que voltar na década de 1970 para estudar o Movimento Sanitário e entender como se deu todo o processo até hoje Esse movimento surgiu em contraponto aos modelos da época modelos estes que não focaram na equidade nas ofertas de serviços de saúde que também abrangiam o atendimento psicológico Como esse movimento foi possível a participação de vários setores e movimentos sociais assim começava a discordância à política de superioridade vigente na época Após o Movimento Sanitário a reforma psiquiátrica brasileira começa a ter sua própria história de criação Borges e Baptista afirmam que após a reforma sanitária implantouse um novo modelo de cuidado em saúde mental sob os princípios de um atendimento universal integral descentralizado e que esteja sob controle social de modo como está desenhado pela constituição e pelo sistema único de saúde SUS Uma das maiores conquistas desse movimento na década de 70 foi a criação dos Centros de Atenção Psicossocial CAPS CAPS referese a um serviço aberto e comunitário de saúde do Sistema único de Saúde SUS LABBATE diz que os serviços dos CAPS se dão em um ambiente referencial de tratamento para pacientes que sofrem com transtornos mentais neuroses graves psicoses e demais casos cuja severidade eou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo comunitário personalizado e promotor de vida A portaria nº 336 do ministério da saúde publicada em 2002 estabeleceu critérios e normas de atendimento conforme o grau de complexidade do paciente Essa lei colocou os CAPS como serviço de atendimento de pacientes com transtornos mentais severos e persistentes em sua área territorial em regime de tratamento intensivo semiintensivo e não intensivo ou ainda serviço ambulatorial de atenção diária que funciona segundo lógica do território BRASIL 2002 sp Em entrevista com a psicóloga que atua dentro do CAPS em Machadinho do Oeste desde 2017 Foi possível conhecer os desafios encontrados na prática nesse sistema A profissional afirma que o trabalho dentro do CAPS é trabalho com uma equipe multidisciplinar sendo enfermeiros médicos e psicólogos O que está de acordo com a portaria nº 33602 que estabelece profissionais de diversas áreas de atuação dentro dos centros A psicóloga continua afirmando que existem variações nos tipos de CAPS é possível ter o CAPS CAPS1 CAPS2 CAPS3 e o CAPS AD essa variação pode variar conforme a especificidade do atendimento O art 1 da portaria 33602 classifica da seguinte maneira CAPS I CAPS II e CAPS III definidos por ordem crescente de portecomplexidade e abrangência populacional conforme disposto nesta Portaria Além destes existem também os CAPSi CAPS infantil e os CAPSad CAPS Álcool e Drogas os quais se destinam ao atendimento de crianças e adolescentes e pessoas com transtorno decorrentes do uso e dependência de substância psicoativas Brasil Portaria nº 336GM de 19 de fevereiro de 2002 Geralmente nos casos de surtos é a família quem procura o CAPS mas nos casos de ansiedade e depressão é o próprio paciente mas eles demoram a aceitar a situação e só procuram depois de um certo tempo sendo em torno de 4 a 5 anos dos sintomas presentes quando atendemos um paciente temos que ficar muito atentos aos sintomas para sabermos diferencialos dos sintomas as medicações para não fazermos diagnósticos errôneos e conseguirmos ajudalos da melhor maneira possível nos atendimentos da entrevistada ela nos relatou que não tem muitos dependentes químicos esquizofrenia bipolar a maioria são ansiedade e outros distúrbios ela também nos relatou que nem todos os pacientes passam por ela pois foi criado grupos terapêuticos de apoio como tabagismo e outros para conseguir fazer os atendimentos de forma mais eficaz e constante Um destaque importante na entrevista com a profissional que atua no CAPS é a orientação que é preciso dar para a população sobre a importância dos CAPS A psicóloga diz que é preciso trabalhar na Psicoeducação só assim para educar as pessoas sobre a saúde mental e a importância de cuidar disso Com a consolidação dos CAPS pelo Brasil e com suas constantes mudanças para um melhor atendimento foi possível criar um ambiente sem desassociar os portadores de doenças mentais da sociedade Esse ponto é uma conquista pois iniciar um tratamento e possibilitar que o paciente permaneça ao lado da família aumenta as taxas de sucesso nos tratamentos Ela nos disse que acredita que o maior desafio de sua profissão não é se ver como um ser potente pois acreditar que o único lugar que ele é visto seja na doença e então o desafio dela é com ela mesma de não normalizar as doenças e saber que aquele indivíduo pode ser ajudado e conseguir superar seus desafios e que não é só mais um doente O PORTAL DA SECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE em matéria publica em janeiro de 2020 afirma que o SUS conta com 2661 Centros de Atenção Psicossocial em todo o país parece um número expressivo mas é preciso mais investimento nesse setor tão delicado no país O caminho não foi fácil mas as lutas para quebra os paradigmas foram vencidos Além de tudo a visão da sociedade para com esses pacientes mudou de forma positiva DISCUSSÃO DOS DADOS PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PRECISA SER FEITO SOMENTE A PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Estimativas internacionais e do Ministério da Saúde MS referem que 3 da população cerca de 5 milhões de pessoas necessita de cuidados contínuos por transtornos mentais severos e persistentes e mais 9 totalizando 12 da população geral do país 20 milhões de pessoas precisam de atendimento eventual transtornos menos graves SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE 2007 Existem muitos mecanismos que podem ser utilizados para auxiliar no tratamento e manutenção da saúde mental Não são apenas medicamentos e ocupar o tempo que fazem parte da rotina de quem precisa de ajuda Conversar compartilhar ideias preocupações e aprender a lidar com as emoções sentimentos autoestima são algumas das saídas para os pacientes que se encontram em situação de vulnerabilidade mental Incluir os pacientes para poderem conhecer inclusive a realidade de outras pessoas que também estão em tratamento auxiliam na percepção de comunidade e ajuda quem está sendo tratado a compreender que não está sozinho no mundo Cuidar sim Excluir não Este foi o tema do Dia Mundial da Saúde em 2001 que demonstrou em poucas palavras que nada justifica a exclusão na comunidade dos pacientes portadores de transtornos mentais A Organização Mundial da Saúde OMS projeta o XVI relatório mundial da saúde em 2002 que traz como principal objetivo nova concepção nova esperança na saúde mental a demonstrar que a articulação entre a UBSF e a saúde mental tornase cada vez mais necessária BRASIL 2002 Como proposta de intervenção a criação e manutenção de grupos de apoio com divisão de idade problemática e localização geográfica teria um bom resultado Os pacientes participariam de forma voluntaria semanalmente os encontros contariam com grupos formados de até cinco pacientes mais o profissional em capacitação com supervisão de um professor formador ou psicólogo atendente A ideia é não criar julgamentos mas sim dar espaço para que todos fossem ouvidos sendo livre o discurso abordando como foi a semana como estão as coisas em casa ou contando uma situação especifica que aconteceu e a forma como lidou para resolução do acontecimento Ao final poderiam ser elaboradas pareceres gerais pelo profissional e direcionada uma nova temática para ser pensada e trabalhada internamente durante a semana até o próximo encontro Seria importante fazer uma rotatividade entre os acadêmicos para melhor observar os diferentes grupos com elaboração de relatórios semanais onde as consultas fossem livres e enriqueceriam o aprendizado e identificação de novos problemas e eventuais melhoras comportamentais e até mesmo alta do paciente CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho apresenta pesquisa do tipo exploratório com natureza qualitativa realizada através de entrevista online e levantamento científico O trabalho tem o intuito de demonstrar a importância de um psicólogo dentro destas instituições também como a necessidade das modalidades no geral dos CAPS As pesquisas apontam grandes diferenças entre as atuações atuais no sistema em relação ao período antes da reforma psiquiátrica Quando se tem um profissional capacitado que exerce a psicologia em uma instituição como os Centros de Atenção Psicossocial CAPS os resultados são nítidos pois esta promove o bem estar psicológico tanto dos que do sistema necessitam como também em relação à família podendo ser citado a sociedade no geral que a organização da instituição acolhe a sociedade como um todo Um bom convívio na sociedade trás tranquilidade para todos que a sua volta vivem por esse motivo a tão necessária e de suma importância as instituições como o CAPS desde o CAPS I ao CAPS ad III assim criando um sistema integrado e organizado dentro do SUS Sistema único de Saúde acompanhado assim a saúde mental da sociedade como um todo garantindo o mínimo de qualidade de vida Ao realizar este trabalho no decorrer das pesquisas e da entrevista muitas experiências e aprendizados foram adquiridos estas podendo ser levada para o dia a dia de trabalho e também para um crescimento pessoal A dificuldade maior encontrada no decorrer da realização deste artigo foi a impossibilidade de reunir o grupo isto devido à pandemia de 2020 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERLINCK Manoel Tosta MAGTAZ Ana Cecília TEIXEIRA Mônica A reforma psiquiátrica brasileira perspectivas e problemas Revista Latinoam psicopat Funda São Paulo v11 n1 p2127 março 2008 Borges C F Baptista T V F O modelo assistencial em saúde mental no Brasil a trajetória da construção política de 1990 a 2004 Caderno de Saúde Pública 242 456468 2008 BRASIL Ministério da Saúde Saúde Mental no SUS os centros de atenção psicossocial Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas Brasília Ministério da Saúde 2002 BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚDE Relatório mundial da saúde Saúde mental nova concepção nova esperança XVI Relatório Mundial da Saúde Lisboa p1206 2002 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Saúde mental e atenção básica o vínculo e o diálogo necessários Brasília n 0103 p 17 2007 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde DAPE Coordenação Geral de Saúde Mental Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental 15 anos depois de Caracas OPAS Brasília novembro de 2005 CRUSOÉ Ane Cibele Vilela Umburanas A atuação dosas psicólogosas em Centros de Atenção Psicossocial CAPS uma análise de relatos de experiências no Nordeste Orientador Prof Me Fabio Giorgio Azevedo 2017 18 f Especialização Pós graduação ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO BÁSICA Salvador Bahia 2017 HIRDES Aline A reforma psiquiátrica no Brasil uma re visão Gravataí RS Revista Ciências e Saúde coletiva 141 p 297305 2009 LABBATE S A análise institucional e a saúde coletiva Ciência saúde coletiva Rio de Janeirov8n 1 2003 Disponível em httpswwwscielobrscielophp pidS141381232003000100019scriptsciarttext Acesso em 06 Nov 2020 LAKATOS Eva Maria MARCONI marina de Andrade Fundamentos de metodologia cientifica 5 Ed São Paulo Atlas 2003 PORTAL DA SECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE Mais de R 90 milhões investidos em Saúde Mental Disponível em httpsapssaudegovbrnoticia6816 Acesso em 09 de novembro de 2020 SOARES Antonio Rodrigues A psicologia no Brasil Revista Psicologia Ciência e profissãovol30n0 Brasília Dec2010 Disponível em httpwwwscielobrscielophpscriptsciarttextpidS141498932010000500002 Acesso 06 nov 2020 SCHRANKI Guisela OLSCHOWSKYII Agnes O centro de Atenção Psicossocial e as estratégias para inserção da família Rev esc enferm USP v42 n1 São Paulo mar 2008 IEnfermeira Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Pelotas RS Brasil IIProfessora Adjunta da Escola de Enfermagem e do Programa de PósGraduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Porto Alegre RS Brasil Disponível em httpsdoiorg101590S008062342008000100017 acesso em 08112020 ANEXO ROTEIRO DE ENTREVISTA 1 A sua experiência profissional com o CAPS tem muito tempo de exercício no município que atuação Conte um pouco sobre sua experiência profissional e em CAPS 2 Qual o tipo de CAPS da nossa cidade e o horário de atendimento 3 Há o trabalho de matriciamento do CAPS 4 Como é a chegada deste paciente até você 5 Como a agenda dos atendimentos é organizada Vocês têm um número X de pacientes por dia para atendimento marcado previamente ou vocês atendem os pacientes que chegam no dia 6 Qual a prevalência de atendimentos neste CAPS 7 O seu trabalho no CAPS é individualizado ou existe uma equipe multidisciplinar que atuar com você para que o atendimento com paciente aconteça Quais os profissionais que trabalham neste CAPS Como é o trabalho com a equipe de que forma ele acontece 8 Quais oficinas acontecem no CAPS Como elas são pensadasorganizadasO psicólogo interage ou acompanha o paciente em todas as áreas do CAPS Ex Qual o papel do psicólogo nas oficinas terapêuticas 9 Como é a orientação familiar dos pacientes com transtornos mentais 10 Como foi ou está sendo o trabalho do psicólogo neste período de pandemia 11 Existem profissionais especializados para cada tipo de caso exemplo os pacientes que são dependentes químicos é um profissional que atende os pacientes com transtornos mentais são outros profissionais 12 Como é feitoQuais os procedimentos para o atendimento de casos graves Você considera que este CAPS preparado para atender casos graves como a depressão por exemplo 13 Para você qual a opinião da população sobre o que é o CAPS Como podemos melhorar esta realidade 14 Quais os desafios e possibilidades que vocês enxergam dentro do CAPS 15 Você acredita que as políticas públicas do nosso país consegue abrangem de forma positiva o nosso município ou ainda há muito a ser feito para que os atendimentos neste espaço sejam satisfatórios aos pacientes