Exercício Domiciliar Tópicos Especiais Pedagogia - Estudos da Deficiência e Intersecções

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UAB CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UDESC CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA EXERCÍCIO DOMICILIAR DSCIPLINA Tópicos Especiais em Pedagogia Estudos da Deficiência e suas Intersecções SEMESTRE 20232 Profa Solange Cristina da Silva Aluna Carolina Lima da Silva 8ª fase Prezada Carolina Segue abaixo as atividades domiciliares da disciplina de Tópicos Especiais em Pedagogia Estudos da Deficiência e suas Intersecções Esta atividade substituirá todas as atividades propostas no ambiente da disciplina que você não pode realizar pelo moodle inclusive a atividade avaliativa presencial AP O arquivo com o exercício domiciliar feito de acordo com as etapas abaixo deve ser enviado pelo estudante em arquivo único ou separado pela ferramenta Envio do Exercício Domiciliar na aba Avaliação do ambiente virtual desta disciplina no Moodle Prazo máximo para envio é 29112023 Atenção Todas as atividades escritas podem ser substituídas por outra forma de expressão como por exemplo a oralidade O presente plano de atividade domiciliar substituem as atividades a seguir 1 Atividade Avaliativa a Distância AD AD1 AD2 e AD3 2 Atividade Avaliativa Presencial AP ATIVIDADES A SER REALIZADAS 1 ATIVIDADE AVALIATIVA A DISTÂNCIA AD1 vale de 0 a 10 1 Escreve uma situação em que o capacitismo esteve presente vivenciada ou percebida ou imaginada no contexto escolar 2 Com base no livro Como educar uma criança anticapacitistas ou outro material da disciplina escreva uma solução que possibilite minimizar ou eliminar o capacitismo descrito UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UAB CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UDESC CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA 2 ATIVIDADE AVALIATIVA A DISTÂNCIA AD2 vale de 0 a 10 Você deve fazer uma resenha crítica de no mínimo 1 página e no máximo 3 seguindo essas etapas 1 Entre nas redes sociais do LEdI UDESC Facebook Ledi Udesc httpswwwfacebookcomlediudesc Instagram lediudesc httpsinstagramcomlediudescigshid1t55u2gum8l3m Youtube LEdI Laboratório de Educação Inclusiva httpsyoutubecomchannelUCZ4EvQYje7QpjzjWu OBS Não esqueça de se inscrever no canal do LEdI 2 Escolha um vídeo OU um texto OU um filme indicado pelo LEdI 3 Faça uma resenha crítica do material escolhido Atenção A resenha crítica deve conter um breve resumo do material e a sua opinião sobre o material trazendo outros autores para dialogar contigo 3 ATIVIDADE AVALIATIVA A DISTÂNCIA AD3 vale de 0 a 10 Faça sua autoavaliação respondendo o questionário da sala do moodle httpswwwmoodleudescbrmodquizviewphpid1051735 Lembrese de responder as perguntas com base no exercício domiciliar 4 ATIVIDADE AVALIATIVA PRESENCIAL AP vale de 0 a 10 A partir do estudo e das referências apresentadas na disciplina elabore um texto dissertativo de autoria própria discorrendo sobre conceitos a Acessibilidade b Desenho Universal para Aprendizagem c A importância deles no processo de inclusão das crianças com deficiência d Dicas sobre o que oa professora pode fazer para garantir a acessibilidade a todosas osas estudantes no ambiente educacional Seu texto deve ter no mínimo 1 página e no máximo 5 páginas CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES 10 a 100 Para a avaliação das atividades serão considerados os seguintes critérios 1 Abordagem correta dos conteúdos 35 2 Objetividade clareza e coerência no uso da linguagem 10 3 Domínio de conteúdo 40 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UAB CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UDESC CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA 4 Formatação e conteúdo de acordo com as normas ABNT 10 5 Indicação correta das referências utilizadas 05 Importante Caso oa estudante realize cópia de texto ou idéia de outro autora descaracterizando a autoria própria e sem as referências de forma correta terá a nota reduzida eou zerada Em caso de dúvidas entre em contate Sucesso Profª Solange Silva Sol ATIVIDSE AVALIATIVA A DISTANCIAAD2 O capacitismo é uma forma de discriminar ou estigmatizar a pessoa com deficiência por suas características e isso acontece desde a comentários ofensivos exclusão social falta de acessibilidade dentre outras manifestações preconceituosas e de exclusão No contexto escolar por exemplo existe inúmeras formas de ser capacitista tanto por parte dos professores dos alunos quanto da própria estrutura física da escola entre outros Apesar da luta a favor da inclusão especificamente no contexto escolar estar tomando força ainda é comum a exclusão e a negação de oportunidades até mesmo nas aulas A exemplo disso na prática pedagógica ainda é comum na sala de aula professores que não conseguem incluir alunos com deficiência em trabalhos em grupos alegando que o aluno não consegue participar por ser cadeirante cego ou surdo o que é uma situação capacitista tanto na ideia quanto na própria frase citada Dessa forma de maneira consciente ou inconsciente essas situações ainda recorrente é uma manifestação capacitista no qual o professor nega a oportunidade com base a deficiência do seu aluno sendo que seria o principal responsável em promover as aulas mais inclusivas e democráticas para que todos possam participar O livro Como educar uma criança capacitista de Mariana Rosa e Karla Garcia Luiz nos propõe a reeducação e a educação anticapacitistas para a nossa sociedade Em relação a valorização de uma educação inclusiva e que assegura o direito à todas as pessoas as autoras apontam que devese afastar a deficiência da noção de incapacidade e que devemos compreender a deficiência como parte da experiências humana Logo é preciso garantir oportunidades para que as subjetividades do aluno com deficiência sejam construídas a partir do lugar de sujeitos autônomos e construtores da própria história e que é importante buscar fazer com o estar junto para todos os alunos possam também ter a experiências na sala de aula ou fora dela Portanto além de buscar recursos e materiais acessíveis o professor ao planejar suas aulas devem buscar metodologias que todos os seus alunos possam participar da dinâmica da aula principalmente em trabalhos em grupos que muitas vezes o aluno com deficiência sente a exclusão pelo professor e por os alunos que acreditam que são incapazes de participarem sendo que é uma ideia em que a deficiência é uma limitação que impede a participação das atividades em grupos Por outro lado isso resulta além de aulas inclusivas estratégias de uma educação anticapacitistas para alunos que possuem ou não deficiência construção da autoestima além de outras possibilidades Educação Inclusiva A acessibilidade consiste em facilitar o acesso aos ambientes recursos e serviços por qualquer pessoa O direito a Acessibilidade está assegurado pela legislação brasileira entre leis normas e decretos que buscam oferecer condições para que a pessoas que possuem limitações com ou sem deficiência possam desenvolver sua autonomia para utilizar de diversos recursos pois a acessibilidade não se limita a espaços físicos e arquitetônicos é antes de tudo uma qualidade de vida Portanto a Acessibilidade é uma qualidade uma facilidade que desejamos ver e ter em todos os contextos e aspectos da atividade humana Se a acessibilidade for ou tiver sido projetada sob os princípios do desenho universal ela beneficia todas pessoas SASSAKI 2009 p 10 É nesse sentido que a acessibilidade lei n 10 098 vigente no Estado desde 2000 estabelece normas para pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida seja assegurada Logo a acessibilidade contribui para que todos possam ter uma vida em que possam usufruir como cidadãos de direitos Ressaltando que a acessibilidade para pessoas Portadoras de Deficiência ou com outras mobilidades reduzidas seja oferecida é importante destacar que sua função é acabar com a exclusão portanto ela deve acontecer em ambientes que sejam utilizados por todos Dessa maneira teremos uma sociedade que se dedica a equidade aonde a necessidade específica de quem tem alguma deficiência ou mobilidade reduzida não sejam limitados o acesso em diferentes ambiente físicos ou virtuais A escola especificamente por se tratar de um ambiente que a democratização a diversidade e interação são pontos em que em suas políticas públicas devem ser enfatizado pois pela ótica de uma escola inclusiva é desenvolvido concepções que rompem com o tradicionalismo além de desenvolver novas políticas que possibilitam uma transformação no sistema da educação sobretudo pelo víeis de uma educação mais inclusiva Sendo assim essa transformação deve acontecer com uma participação ampla no ensino regular ou seja para pessoas com ou sem deficiência A LDB por exemplo enfatiza a matrícula de alunos com deficiência preferencialmente na rede regular de ensino entretanto para isso a escola deve adotar princípios que reconhece e valoriza a diversidade dos alunos Repensar e reconstruir uma educação baseada na acessibilidade na rede escolar precisar repensar além do seus espaços físicos quais recursos tecnológicos precisam ofertar para que os alunos que necessitam de apoios específicos possam desenvolver suas práticas de aprendizagem sem ter que lutar contra as barreiras O Desenho Universal que tem grande importância por promover soluções que facilita a convivência e a participação A ideia subjacente ao Design Universal é que produtos e ambientes devem ser adequados de forma direta a um amplo número de pessoas diferentes quanto à percepção visual e auditiva à mobilidade ao controle dos movimentos à altura ao peso à maneira de compreender e se comunicar entre tantos outros aspectos Considerálo não implica negligenciar fatores econômicos de engenharia culturais de gênero e ambientais que são valiosos em qualquer situação prática de design MELO p 19 O Desenho Universal busca construir produtos acessíveis para todas as pessoas para quem possui ou não limitações Para alunos com deficiência facilita o acesso a ambientes e produtos com segurança desenvolve sua autonomia Logo esses espaços ambientes e produtos podem ser usados por todos o que resulta em ambientes equitativos No cotidiano escolar o desenho universal possibilita ambientes inclusivos eliminando barreiras e promove a igualdade de oportunidades Para isso a escola juntamente com o corpo escolar deve repensar nas várias estratégias com o uso do desenho universal O Desenho Universal a qual a autora cita segundo a Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com deficiência 2015 contempla produtos ambientes programas e serviços que serão utilizados por todos que não terá a necessidade de adaptar ou construir um projeto específico inclusive os de Tecnologia Assistida Dessa maneira é preciso repensar além das estruturas físicas e arquitetônicas para a construção do ambiente inclusivo pois é importante o treinamento e capacitação da equipe escolar Na sala de aula é importante destacar o papel do docente que é um dos principais mediadores no processo da aprendizagem do aluno por isso é importante sua formação especializada e continuada para que esteja preparado a lidar com às diversidades da sala de aula Também é importante a flexibilização nos planejamentos de aula já que por compor uma sala de aula com alunos diversos as aulas devem ser direcionadas sem que nenhum aluno se sinta excluído Por outro lado as temáticas devem ser abordadas com o sentido de inclusão assim como além do apoio de auxiliares o docente possa utilizar das tecnologias Assistivas digitais que facilite o processo de ensino e aprendizagem A Tecnologia Assistiva é uma área que vem fazendo a diferença em relação a outras tecnologias visto que possibilita no dia a dia a autonomia das pessoas Portadoras de Deficiência assim como para quem tenha qualquer outra mobilidade reduzida Em vista disso essa tecnologia tem sido uma aliada para quem precisa ter acesso ao mundo digital mas que por suas necessidades especiais é necessário adaptações e recursos para que a acessibilidade digital seja possível A acessibilidade digital como direito dos Portadores de Necessidades Especiais deve oferecer diversos serviços especializados tais como conversão de matérias em formatos acessíveis livros eletrônicos com softwares leitores de telas tecnologias assistivas com leitores de telas impressoras em braille computadores com janelas com intérpretes de Libras dentre outros recursos que facilite a participação e permanência desses alunos nas escolas Portanto o professor precisar reconhecer a flexibilidade como uma ferramenta essencial para que suas aulas sejam mais inclusivas isto é os alunos com deficiência precisam ser sujeitos construtores da sua história e portadores de sua autonomia e isso inclui na aprendizagem Um professor que se baseia por recursos tradicionais não consegue atingir esses objetivos apesar que ainda não é realidade em diversas escolas brasileiras a flexibilidade em utilizar metodologias e recursos inclusivos sobre tudo com recursos digitais todos os alunos conseguiram ter acesso a aprendizagem Por isso o docente deve além da busca incessante de estudos para facilitar na prática pedagógica precisa buscar dentro dessa flexibilização artifícios como materiais didáticos digitais acessíveis que possuem versões em brilhe legendas e áudio para aluno com deficiência visual ou auditiva Estimular o engajamento com trabalhos que todos os alunos possam participar assim implementar práticas inclusivas a escola contribui com seu papel social de um espaço acessível e que todos tem direito à educação Referências BRASIL Lei nº 13146 de 6 de julho de 2015 Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência Estatuto da Pessoa com Deficiência Disponível em httpwwwplanaltogovbrccivil03Ato201520182015LeiL13146htm Acesso em 20 set 2023 SASSAKI Romeu Kazumi Conceito de acessibilidade Escola da gente 2009 Disponível em httpwwwescoladegenteorgbrnoticiaDestaquephpid459 Acesso em 13 abr 2023 RESENHA O Laboratório de Educação Inclusiva LEdi é um espaço que permite conexões com diversos grupos de estudo pesquisa e extensão da UDESC no qual busca divulgar e informar conhecimentos referentes a pessoa com deficiência Essas ações têm como principais meios de informação as redes sociais Instagram Facebook e Youtube No Youtube especificamente encontramos vídeos pertinentes sobre a pessoa com deficiência entre eles encontrase o vídeo intitulado O que é Interdependência apresentado pela professora Geisa Letícia Böck O vídeo apresenta o conceito de interdependência que como ressalta Böck é um texto bastante recente no contexto da educação e nos estudos sobre deficiência A interdependência se opõe ao movimento de independência sobre isso o vídeo é desenvolvido por três mulheres que no seu cotidiano valorizam a interdependência em derretimento dos valores de independência Dessa forma Böch discute que somos seres que dependem de outras pessoas e de outras relações que no contexto escolar essa ação se materializa nas relações entre estudantes e professores A professora ressalta que essas relações acontecem a partir de um cuidado no político e ético isto é no planejamento docente nas estratégias metodológicas e no recursos utilizados para que se construa a interdependência no contexto escolar À respeito disso no livro Como educar crianças capacitistas das autoras Marina Rosa e Karla Garcia Luiz para uma escola inclusiva é preciso questionar e envolver e a ética de cuidado precisa ser vista como um compromisso coletivo e principalmente do Estado na garantia da dignidade da vida de todas as pessoas Rosa Luiz 2023 p 17 A interdependência portanto é um processo de empoderamento que facilita a vivencia em sociedade A psicóloga Débora Marques uma das convidadas do vídeo enfatiza a dependência dos seres humanas e suas interações são importante para viver em sociedade ou seja precisa dessas interrelações Sua fala é importante para percebemos a influência que o empoderamento a partir das relações de interdependência é importante para sua formação individual e coletiva A antropóloga Anahi Melo e a bacharel em direito Thais Becker sobre a importância de reconhecer que os corpos precisam de outros corpos para diversas funções e que que é preciso entender que cada um tem suas necessidades e que são importantes para entender a autonomia do outro Portanto a partir desses relatos é perceptível observar essa relação de interdependência como um papel fundamental que desenvolve na vida das pessoas com deficiência em busca da autonomia e que pode acontecer em diversas formas desde um auxílio dentro de casa como também na luta por direitos e acessibilidades Pois é preciso reconhecer que isso é uma forma de interação humana pela empatia e compreensão construindo uma sociedade inclusiva e que é preciso reconhecer a diversidade e nosso dever de apoiar não com a perspectiva de pena mas de humanidade e de reconhecimento que um precisa do outro Link do vídeo httpsyoutubeB38i1TRZ3DEsiQ95H1Cc9cMWf3h1K Referência ROSA M LUIZ K G Como educar crianças anticapacitista Org Geisa Böch Editora das Autoras Florianópolis 2023