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Engenharia de Produção ·
Engenharia Econômica
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Aula 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimento Material de Apoio à Aulas ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues Material elaborado a partir de Megliorini Evandir 2017 ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 2 Sumário 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimentos 3 51 Fluxos de Caixa 3 511 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 3 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários 6 52 Exemplo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários 8 521 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Real 11 5211 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 11 5212 Fluxo de Caixa dos Proprietários 13 522 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Presumido 15 5221 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 15 5222 Fluxo de Caixa dos Proprietários 17 ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 3 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimentos O processo de avaliação de um projeto de investimento deve ser subsidiado pelos seus fluxos de caixa estimados Este material é dedicado a descrever sobre a elaboração dos fluxos de caixa de um projeto de investimentos sob duas perspectivas Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários 51 Fluxos de Caixa Os fluxos de caixa permitem avaliar a viabilidade econômica de um projeto e assim subsidiar os gestores no processo decisório pela sua implementação ou não São dois os fluxos de caixa que podem ser elaborados a Fluxo de Caixa Operacional do Projeto b Fluxo de Caixa dos Proprietários O Fluxo de Caixa Operacional do Projeto permite medir a rentabilidade de um projeto independentemente das fontes de capital que o financia se próprio e ou de terceiros e o Fluxo de Caixa dos Proprietários permite medir a rentabilidade do projeto em relação ao capital próprio 511 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O fluxo de caixa operacional resulta das operações normais do projeto relativas à produção e vendas NÃO sendo afetado pelas decisões relativas à origem dos recursos utilizados em seu financiamento se de terceiros ou próprios Na construção desse fluxo NÃO se consideram o pagamento de juros e a amortização do financiamento ou então resgate de debêntures O propósito do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto é avaliar a capacidade do projeto em remunerar os fornecedores de recursos para financiálo O Quadro 51 apresenta o Modelo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 4 Quadro 51 Modelo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto MODELO DE FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO Invest Inicial Fluxos de Caixa Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano Ano n INVESTIMENTO INICIAL Máquinas e Equipamentos Gastos com instalação laudos testes etc Capital de Giro Alienação de bens substituídos TOTAL RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta ICMS impostos Receita Líquida CUSTOS OPERACIONAIS Matéria prima Mão de obra direta Energia elétrica Depreciação Outros custos TOTAL DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores Fretes e seguros de entregas Outras despesas TOTAL LUCRO ANTES DO I DE RENDA E CONTR SOCIAL Imposto de Renda e Contribuição Social LUCRO APÓS O IMP DE RENDA E CONTR SOCIAL Depreciação Recuperação do Investimento em Capital de Giro Valor residual da alienação FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO O investimento inicial corresponde ao montante de recursos necessários à implementação do projeto São elementos do investimento inicial Aquisição dos Bens do Projeto valores a serem pagos aos fornecedores dos bens que serão adquiridos deduzidos do ICMS Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços caso a empresa seja contribuinte desse imposto Somamse a esses valores os gastos com transporte e seguros quando pagos pela empresa Instalações e outros gastos para colocação em funcionamento gastos para colocar os bens que serão adquiridos em condições de uso Incluem obras de alvenaria instalações elétricas e hidráulicas etc gastos com treinamento e capacitação de funcionários testes laudos etc ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 5 Capital de Giro normalmente a implementação de um novo projeto exige investimento adicional em itens de Estoques decorrentes de mais matérias primas produtos em processo e produtos acabados que serão estocados aumento do montante das contas a receber dos clientes decorrentes de maior volume de vendas realizadas a prazo e da necessidade de mais dinheiro em caixa Assim temse um aumento no Ativo Circulante da empresa O Passivo Circulante também é impactado pelo aumento do montante das contas a pagar relativas as compras de matérias primas adicionais aumento do montante da folha de pagamentos quando houver contratação de novos funcionários etc Assim deve ser considerado juntamente com o investimento na aquisição dos bens objeto do projeto o aumento do capital de giro diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante O valor correspondente ao aumento do capital de giro poderá ser recuperado no todo ou em parte ao final do horizonte temporal dos fluxos de caixa do projeto Alienação do bem substituído compreende a receita líquida do bem alienado a influência tributária e os gastos para de desfazer do bem Outros gastos relativos a situações não descritas como exigência de licenciamento ambiental seguros etc Os principais elementos do fluxo de caixa são Receitas Operacionais A receita operacional é calculada levandose em conta o volume de vendas estimado em cada período de tempo valorizado pelos preços possíveis de serem praticados Geralmente a determinação do volume de vendas e dos preços a serem praticados é atribuição da área de vendas e de marketing da empresa Custos Operacionais São considerados custos operacionais de uma empresa o consumo de recursos em sua Divisão Fabril Os custos operacionais de um projeto de investimentos compreendem aos custos a serem incorridos exclusivamente pela implementação do projeto Estes custos são classificados em dois grupos custos variáveis e custos fixos Os custos variáveis compreendem aos recursos consumidos no processo de fabricação que estejam vinculados com as quantidades produzidas em cada período de tempo do horizonte temporal do projeto Assim quando a quantidade produzida aumentar ou diminuir de um período de tempo para outro o montante dos custos variáveis aumentará ou diminuirá acompanhando o volume de produção São exemplos de custos variáveis a matéria prima a mão de obra direta e a energia elétrica consumida pelos bens do projeto Os custos fixos não se alteram de um período de tempo para outro caso o volume de produção se modifique Estes custos estão associados à capacidade de produção instalada da empresa São exemplos de custos fixos o aluguel a mão de obra indireta e a depreciação das instalações Entretanto caso a capacidade de produção seja alterada com a implantação do projeto poderá haver aumento dos custos fixos Por exemplo a contratação de mais um funcionário para o Planejamento e Controle da Produção e a ampliação do espaço físico do almoxarifado para acomodar mais matérias primas e mais produtos acabado Esse aumento de custos fixos é tratado como custo operacional do projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 6 ATENÇÃO Importante destacar que o cálculo desses elementos de custos deve estar em conformidade com as práticas contábeis adotadas pela empresa Desse modo caso o projeto venha a ser implementado será possível realizar a comparação previsto realizado Despesas Operacionais As despesas operacionais podem ser classificadas em administrativas e comerciais o Despesas administrativas a serem apropriadas ao projeto decorrem do aumento do volume de atividades nos departamentos subordinados à Diretoria Administrativa da empresa Por exemplo a contratação de mais um funcionário no departamento de crédito e cobrança para controlar o maior volume de contas a receber em função de maior volume de vendas decorrente da implantação do projeto o As despesas comerciais são aquelas associadas as atividades de vendas O montante dessas despesas a ser apropriado a um projeto decorre do aumento do volume de atividades nos departamentos subordinados à Diretoria Comercial da empresa Por exemplo a contratação de mais um vendedor os gastos com propaganda e promoção comissão dos vendedores e representantes fretes e seguros de entrega etc relativos aos produtos vendidos oriundos do projeto Imposto de Renda e Contribuição Social Calculado em conformidade com a sistemática de tributação da empresa Lucro Real ou Lucro Presumido Depreciação dos Bens do Projeto A depreciação é um dos elementos que integram os custos ou as despesas operacionais Como já detalhado por não representar desembolso o valor da depreciação dos bens do projeto é somado ao Lucro Após a Contribuição Social e o Imposto de Renda para se determinar as entradas líquidas de caixa do projeto Recuperação do Investimento em Capital de Giro ao final do horizonte temporal do projeto de investimentos em caso de descontinuidade da fabricação do produto da linha de produtos etc o montante investido no aumento do capital de giro pode ser recuperado no todo ou em parte Valor Residual compreende ao valor estimado que a empresa possa obter com a alienação dos bens objeto do projeto deduzidos os gastos para se desfazer desses bens remoção transporte etc Tratase portanto do valor de venda residual que o mercado determina Não confundir com o valor residual contábil que por vezes as empresas fixam para os efeitos do cálculo da depreciação 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários Esse fluxo corresponde ao fluxo de caixa líquido gerado pelo projeto ou seja depois do pagamento dos juros e da amortização de financiamentos e resgate de debêntures As ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 7 É o fluxo de caixa que sobra para os proprietários da empresa Desse modo permitese avaliar a rentabilidade do capital próprio investido no projeto O Quadro 52 apresenta o modelo de Fluxo de Caixa dos Proprietários Quadro 52 Modelo de Fluxo de Caixa dos Proprietários MODELO DE FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS Invest Inicial Fluxos de Caixa Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano Ano N INVESTIMENTO INICIAL Máquinas e Equipamentos Gastos com instalação laudos testes etc Capital de Giro Alienação de bens substituídos TOTAL RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta ICMS Receita Líquida CUSTOS OPERACIONAIS Matéria prima Mão de obra direta Energia elétrica Depreciação Outros custos TOTAL DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores Fretes e seguros de entregas Outras despesas TOTAL LUCRO ANTES DOS JUROS I RENDA E C SOCIAL Juros sobre Financiamento e Debêntures LUCRO ANTES DO I DE RENDA E CONTR SOCIAL Imposto de Renda e Contribuição Social LUCRO APÓS O IMP DE RENDA E CONTR SOCIAL Depreciação Recuperação do Investimento em Capital de Giro Valor Residual Amortização do Financiamento Resgate de Debêntures FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS Elementos exclusivos do Fluxo de Caixa dos Proprietários não fazem parte do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 8 Juros sobre Financiamento Os juros compreendem as obrigações contratuais relativas ao capital de terceiros que financiam o projeto de investimentos Em caso de financiamento bancário correspondem aos juros calculados pelo Sistema de Amortização Constante Sistema de Prestações Constantes ou outro sistema de amortização Em caso de financiamento por debêntures os juros pagos aos portadores desses títulos de dívida Amortização do Financiamento Corresponde a parcela da prestação calculada pelo Sistema de Amortização Constante Sistema de Prestações Constantes ou outro sistema de amortização Resgate de Debêntures compreende ao valor nominal que será restituído aos investidores que detêm a posse desses títulos de dívida 52 Exemplo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários Para ilustrar a elaboração do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e do Fluxo de Caixa dos Proprietários será considerado inicialmente o Imposto de Renda e a Contribuição Social calculados pela sistemática do Lucro Real e depois pela sistemática do Lucro Presumido Dados gerais do exemplo A Cia Cariri S A é considerada uma empresa de médio porte obtendo lucros operacionais acima de R 100000000 anualmente A direção da empresa está avaliando a modernização de uma de suas linhas de produtos o que permitirá atender a uma demanda crescente notadamente das Classes C e D Isso exige a substituição de um equipamento que está em operação há 8 anos o qual está registrado no ativo imobilizado da empresa por R 20000000 Os gestores da empresa estimam que o novo equipamento deva permanecer em operação pelos próximos 6 anos quando então será substituído Assim o horizonte temporal desse projeto é de 6 anos Os seguintes dados foram levantados I Investimento Inicial o montante a ser investido neste projeto é R 60000000 correspondente a Equipamento Novo o valor de aquisição é estimado em R 75000000 estando incluso 18 de ICMS Como a empresa é contribuinte desse imposto haverá a recuperação de R 13500000 Assim considerase o valor líquido de aquisição R 61500000 este valor será registrado como custo no ativo imobilizado da empresa O frete e o seguro serão pagos pelo fornecedor Capital de Giro estimativa de R 3074200 Não é prevista a recuperação desse valor ao final do horizonte temporal do projeto Alienação do bem substituído o valor de revenda é estimado em R 4870000 Essa alienação irá provocar a redução de R 4574200 no valor do investimento inicial do novo bem O Quadro 53 apresenta os cálculos efetuados Não haverá gastos para se desfazer do equipamento substituído ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 9 Quadro 53 Redução no Investimento Inicial Custo registrado no ativo imobilizado do bem substituído 20000000 Depreciação acumulada método fiscal 16000000 Valor Contábil 4000000 Receita Líquida pela venda do equipamento substituído 4870000 Valor Contábil 4000000 Ganho ou Perda de Capital 870000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 295800 Redução no Investimento Inicial antes dos gastos para se desfazer do bem Receita Líquida IR e CS 4574200 Do montante a ser investido 50 será obtido por meio de financiamento bancário e 50 com a utilização de lucros que não foram distribuídos aos acionistas O financiamento bancário será realizado nas seguintes condições Taxa de juros 12 ao ano Carência para iniciar a amortização 1 ano os juros serão pagos durante o período de carência Prazo do financiamento 5 anos Sistema de Amortização Sistema de Amortização Constante O banco não irá cobrar taxas para concessão do financiamento II Fluxos de caixa a Receitas Previsões indicam que as vendas dos produtos fabricados nesse novo equipamento proporcionarão as seguintes receitas brutas pelos 6 anos de horizonte temporal do projeto nestes valores estão inclusos 18 de ICMS 1º ano R 75000000 2º ano R 75000000 3º ano R 85000000 4º ano R 85000000 5º ano R 85000000 6º ano R 85000000 b Custos Operacionais ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 10 Custos variáveis matéria prima mão de obra direta e energia elétrica estimados em 40 da receita bruta Depreciação do equipamento novo será calculada em função do número de horas trabalhadas São estimadas de 20000 horas sendo 1º ano 3000 horas 2º ano 3000 horas 3º ano 3500 horas 4º ano 3500 horas 5º ano 3500 horas 6º ano 3500 horas O Valor Residual contábil desse bem após 6 anos de uso é estimado em R 22000000 O cálculo da depreciação corresponde a 𝐷𝑡 𝑅 61500000 𝑅 22000000 20000 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 Dt R 1975 por hora Nesse caso a empresa optou por estabelecer um valor residual contábil para efeitos do cálculo da depreciação do ponto de vista gerencial para o sexto ano de vida do equipamento quando o projeto será encerrado Neste exemplo este valor será o valor que a empresa espera obter com a venda alienação do bem no 6o ano Portanto o valor residual de venda e o valor residual contábil são iguais Para o primeiro ano e segundo anos o custo da depreciação será D1 e D2 3000 horas R 1975 por hora D1 e D2 R 5925000 Para os demais anos o custo da depreciação será D3 a D6 3500 horas R 1975 por hora D3 a D6 R 6912500 Demais custos fixos não serão modificados c Despesas Operacionais Comissões dos vendedores 6 da receita bruta Fretes e seguros com entregas dos produtos aos clientes 2 da receita bruta d As alíquotas do Imposto de Renda e a Contribuição Social totalizam 34 sobre o Lucro Tributável ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 11 521 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Real 5211 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O Quadro 54 apresenta o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Quadro 54 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Lucro Real Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DO IR E CS 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Imp de Renda e Contr Social 6579000 6579000 7735000 7735000 7735000 6851000 LUCRO APÓS O IR E CS 12996000 12996000 14252500 14252500 14252500 15136500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO 60000000 18921000 18921000 21165000 21165000 21165000 44049000 O Quadro 55 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social conforme descrito anteriormente ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 12 Quadro 55 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Real Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Depreciação calculada em função das horas trabalhadas 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Depreciação calculada conforme legislação fiscal 10 anos 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 Lucro Real 19350000 19350000 22750000 22750000 22750000 22750000 Ganho ou perda de capital 2600000 Lucro Tributável 19350000 19350000 22750000 22750000 22750000 20150000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 6579000 6579000 7735000 7735000 7735000 6851000 Para se determinar o Lucro Real desse projeto foram realizados os seguintes ajustes no Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social A depreciação apropriada no custo operacional foi calculada por critério diferente daquele definido pela legislação fiscal Neste caso devese efetuar o ajuste no Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social somandose o valor da depreciação apropriado ao custo e deduzindo o valor apurado com base no método fiscal método da linha reta Cálculo da depreciação com base no método da linha reta 𝐷𝑎 𝑉𝑎 𝑉𝑟 𝑁 𝐷𝑎 𝑅 61500000 𝑅 000 10 𝑎𝑛𝑜𝑠 Da R 6150000 Observar que para calcular a depreciação efetiva foi considerado o período de 10 anos padrão para equipamentos com valor residual contábil nulo OBS Não foi considerado valor residual neste cálculo pois a empresa avalia que não haveria mercado para esse equipamento após dez anos de uso Isso está de acordo com o CPC 27 2009 quando diz Na prática o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável Todavia lembrase que a legislação do IR recomenda que as empresas estimem um valor residual contábil para os bens no momento da sua aquisiçãoativação A alienação desse equipamento após os seis anos de uso irá gerar Perda de Capital conforme cálculos efetuados no Quadro 56 Como descrito anteriormente a perda de capital é computada no cálculo para determinação do Lucro Real ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 13 Quadro 56 Ganho ou Perda de Capita Cálculo do Ganho ou Perda de Capital do bem objeto deste projeto Valor ativado do equipamento 61500000 Depreciação acumulada pelo método fiscal 36900000 Valor Contábil 24600000 Receita Líquida pela venda do Equipamento 22000000 Valor Contábil 24600000 Ganho ou Perda de Capital 2600000 R 6150000 6 anos R 36900000 5212 Fluxo de Caixa dos Proprietários O Quadro 57 apresenta o Fluxo de Caixa dos Proprietários Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa dos Proprietários ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 14 Quadro 57 Fluxo de Caixa dos Proprietários Lucro Real Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DOS JUROS I RENDA E CONTR SOCIAL 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Juros sobre Financiamento 3600000 3600000 2880000 2160000 1440000 720000 LUCRO ANTES DO IR E CS 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Imp de Renda e Contr Social 5355000 5355000 6755800 7000600 7245400 6606200 LUCRO APÓS O IR E CS 10620000 10620000 12351700 12826900 13302100 14661300 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 Amortização do Financiamento 30000000 000 6000000 6000000 6000000 6000000 6000000 FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS 30000000 16545000 10545000 13264200 13739400 14214600 37573800 Os valores dos juros e da amortização do financiamento constantes do Quadro 57 foram calculados pelo Sistema de Amortização Constante O Quadro 58 apresenta os cálculos ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 15 Quadro 58 Cálculo das Prestações do Financiamento Bancário Anos Amortização Juros Prestação Saldo Devedor n A J P SD 0 30000000 1 000 3600000 3600000 30000000 2 6000000 3600000 9600000 24000000 3 6000000 2880000 8880000 18000000 4 6000000 2160000 8160000 12000000 5 6000000 1440000 7440000 6000000 6 6000000 720000 6720000 000 O Quadro 59 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social conforme descrito no bloco correspondente Quadro 59 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Real Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Depreciação calculada em função das horas trabalhadas 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Depreciação calculada conforme legislação fiscal 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 Lucro Real 15750000 15750000 19870000 20590000 21310000 22030000 Ganho ou perda de capital 2600000 Lucro Tributável 15750000 15750000 19870000 20590000 21310000 19430000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 5355000 5355000 6755800 7000600 7245400 6606200 522 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Presumido Conforme legislação do Imposto de Renda o lucro tributável da Cia Cariri S A é obtido aplicandose a alíquota de 8 sobre a receita bruta A elaboração do fluxo de caixa segue os mesmos procedimentos utilizados na seção anterior Apenas o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social é diferente 5221 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O Quadro 510 apresenta o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 16 somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Quadro 510 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Lucro Presumido Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros de entregas dos produtos aos clientes 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DO IR E CS 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Imp de Renda e Contr Social 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 LUCRO APÓS O IR E CS 17535000 17535000 19675500 19675500 19675500 19675500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO 60000000 23460000 23460000 26588000 26588000 26588000 48588000 O Quadro 511 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 17 Quadro 511 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Presumido Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 Lucro Presumido 8 da Receita Bruta 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 Ganho de capital 000 Lucro Tributável 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 Atenção Pela sistemática do Lucro Presumido havendo perda de capital a mesma não é computada na base de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social Neste caso houve perda de capital O valor do Imposto de Renda e Contribuição Social tanto para o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto como para o Fluxo de Caixa dos Proprietários é o mesmo uma vez que ambos têm a mesma base cálculo 5222 Fluxo de Caixa dos Proprietários O Quadro 512 apresenta o Fluxo de Caixa dos Proprietários Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa dos Proprietários ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 18 Quadro 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários Lucro Presumido Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros de entregas dos produtos aos clientes 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DOS JUROS I DE RENDA E CONTR SOCIAL 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Juros sobre Financiamento 3600000 3600000 2880000 2160000 1440000 720000 LUCRO ANTES DO IR E CS 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Imp de Renda e Contr Social 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 LUCRO APÓS O IR E CS 13935000 13935000 16795500 17515500 18235500 18955500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 Amortização do Financiamento 30000000 000 6000000 6000000 6000000 6000000 6000000 FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS 30000000 19860000 13860000 17708000 18428000 19148000 41868000
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Aula 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimento Material de Apoio à Aulas ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues Material elaborado a partir de Megliorini Evandir 2017 ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 2 Sumário 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimentos 3 51 Fluxos de Caixa 3 511 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 3 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários 6 52 Exemplo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários 8 521 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Real 11 5211 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 11 5212 Fluxo de Caixa dos Proprietários 13 522 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Presumido 15 5221 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 15 5222 Fluxo de Caixa dos Proprietários 17 ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 3 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimentos O processo de avaliação de um projeto de investimento deve ser subsidiado pelos seus fluxos de caixa estimados Este material é dedicado a descrever sobre a elaboração dos fluxos de caixa de um projeto de investimentos sob duas perspectivas Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários 51 Fluxos de Caixa Os fluxos de caixa permitem avaliar a viabilidade econômica de um projeto e assim subsidiar os gestores no processo decisório pela sua implementação ou não São dois os fluxos de caixa que podem ser elaborados a Fluxo de Caixa Operacional do Projeto b Fluxo de Caixa dos Proprietários O Fluxo de Caixa Operacional do Projeto permite medir a rentabilidade de um projeto independentemente das fontes de capital que o financia se próprio e ou de terceiros e o Fluxo de Caixa dos Proprietários permite medir a rentabilidade do projeto em relação ao capital próprio 511 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O fluxo de caixa operacional resulta das operações normais do projeto relativas à produção e vendas NÃO sendo afetado pelas decisões relativas à origem dos recursos utilizados em seu financiamento se de terceiros ou próprios Na construção desse fluxo NÃO se consideram o pagamento de juros e a amortização do financiamento ou então resgate de debêntures O propósito do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto é avaliar a capacidade do projeto em remunerar os fornecedores de recursos para financiálo O Quadro 51 apresenta o Modelo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 4 Quadro 51 Modelo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto MODELO DE FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO Invest Inicial Fluxos de Caixa Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano Ano n INVESTIMENTO INICIAL Máquinas e Equipamentos Gastos com instalação laudos testes etc Capital de Giro Alienação de bens substituídos TOTAL RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta ICMS impostos Receita Líquida CUSTOS OPERACIONAIS Matéria prima Mão de obra direta Energia elétrica Depreciação Outros custos TOTAL DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores Fretes e seguros de entregas Outras despesas TOTAL LUCRO ANTES DO I DE RENDA E CONTR SOCIAL Imposto de Renda e Contribuição Social LUCRO APÓS O IMP DE RENDA E CONTR SOCIAL Depreciação Recuperação do Investimento em Capital de Giro Valor residual da alienação FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO O investimento inicial corresponde ao montante de recursos necessários à implementação do projeto São elementos do investimento inicial Aquisição dos Bens do Projeto valores a serem pagos aos fornecedores dos bens que serão adquiridos deduzidos do ICMS Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços caso a empresa seja contribuinte desse imposto Somamse a esses valores os gastos com transporte e seguros quando pagos pela empresa Instalações e outros gastos para colocação em funcionamento gastos para colocar os bens que serão adquiridos em condições de uso Incluem obras de alvenaria instalações elétricas e hidráulicas etc gastos com treinamento e capacitação de funcionários testes laudos etc ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 5 Capital de Giro normalmente a implementação de um novo projeto exige investimento adicional em itens de Estoques decorrentes de mais matérias primas produtos em processo e produtos acabados que serão estocados aumento do montante das contas a receber dos clientes decorrentes de maior volume de vendas realizadas a prazo e da necessidade de mais dinheiro em caixa Assim temse um aumento no Ativo Circulante da empresa O Passivo Circulante também é impactado pelo aumento do montante das contas a pagar relativas as compras de matérias primas adicionais aumento do montante da folha de pagamentos quando houver contratação de novos funcionários etc Assim deve ser considerado juntamente com o investimento na aquisição dos bens objeto do projeto o aumento do capital de giro diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante O valor correspondente ao aumento do capital de giro poderá ser recuperado no todo ou em parte ao final do horizonte temporal dos fluxos de caixa do projeto Alienação do bem substituído compreende a receita líquida do bem alienado a influência tributária e os gastos para de desfazer do bem Outros gastos relativos a situações não descritas como exigência de licenciamento ambiental seguros etc Os principais elementos do fluxo de caixa são Receitas Operacionais A receita operacional é calculada levandose em conta o volume de vendas estimado em cada período de tempo valorizado pelos preços possíveis de serem praticados Geralmente a determinação do volume de vendas e dos preços a serem praticados é atribuição da área de vendas e de marketing da empresa Custos Operacionais São considerados custos operacionais de uma empresa o consumo de recursos em sua Divisão Fabril Os custos operacionais de um projeto de investimentos compreendem aos custos a serem incorridos exclusivamente pela implementação do projeto Estes custos são classificados em dois grupos custos variáveis e custos fixos Os custos variáveis compreendem aos recursos consumidos no processo de fabricação que estejam vinculados com as quantidades produzidas em cada período de tempo do horizonte temporal do projeto Assim quando a quantidade produzida aumentar ou diminuir de um período de tempo para outro o montante dos custos variáveis aumentará ou diminuirá acompanhando o volume de produção São exemplos de custos variáveis a matéria prima a mão de obra direta e a energia elétrica consumida pelos bens do projeto Os custos fixos não se alteram de um período de tempo para outro caso o volume de produção se modifique Estes custos estão associados à capacidade de produção instalada da empresa São exemplos de custos fixos o aluguel a mão de obra indireta e a depreciação das instalações Entretanto caso a capacidade de produção seja alterada com a implantação do projeto poderá haver aumento dos custos fixos Por exemplo a contratação de mais um funcionário para o Planejamento e Controle da Produção e a ampliação do espaço físico do almoxarifado para acomodar mais matérias primas e mais produtos acabado Esse aumento de custos fixos é tratado como custo operacional do projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 6 ATENÇÃO Importante destacar que o cálculo desses elementos de custos deve estar em conformidade com as práticas contábeis adotadas pela empresa Desse modo caso o projeto venha a ser implementado será possível realizar a comparação previsto realizado Despesas Operacionais As despesas operacionais podem ser classificadas em administrativas e comerciais o Despesas administrativas a serem apropriadas ao projeto decorrem do aumento do volume de atividades nos departamentos subordinados à Diretoria Administrativa da empresa Por exemplo a contratação de mais um funcionário no departamento de crédito e cobrança para controlar o maior volume de contas a receber em função de maior volume de vendas decorrente da implantação do projeto o As despesas comerciais são aquelas associadas as atividades de vendas O montante dessas despesas a ser apropriado a um projeto decorre do aumento do volume de atividades nos departamentos subordinados à Diretoria Comercial da empresa Por exemplo a contratação de mais um vendedor os gastos com propaganda e promoção comissão dos vendedores e representantes fretes e seguros de entrega etc relativos aos produtos vendidos oriundos do projeto Imposto de Renda e Contribuição Social Calculado em conformidade com a sistemática de tributação da empresa Lucro Real ou Lucro Presumido Depreciação dos Bens do Projeto A depreciação é um dos elementos que integram os custos ou as despesas operacionais Como já detalhado por não representar desembolso o valor da depreciação dos bens do projeto é somado ao Lucro Após a Contribuição Social e o Imposto de Renda para se determinar as entradas líquidas de caixa do projeto Recuperação do Investimento em Capital de Giro ao final do horizonte temporal do projeto de investimentos em caso de descontinuidade da fabricação do produto da linha de produtos etc o montante investido no aumento do capital de giro pode ser recuperado no todo ou em parte Valor Residual compreende ao valor estimado que a empresa possa obter com a alienação dos bens objeto do projeto deduzidos os gastos para se desfazer desses bens remoção transporte etc Tratase portanto do valor de venda residual que o mercado determina Não confundir com o valor residual contábil que por vezes as empresas fixam para os efeitos do cálculo da depreciação 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários Esse fluxo corresponde ao fluxo de caixa líquido gerado pelo projeto ou seja depois do pagamento dos juros e da amortização de financiamentos e resgate de debêntures As ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 7 É o fluxo de caixa que sobra para os proprietários da empresa Desse modo permitese avaliar a rentabilidade do capital próprio investido no projeto O Quadro 52 apresenta o modelo de Fluxo de Caixa dos Proprietários Quadro 52 Modelo de Fluxo de Caixa dos Proprietários MODELO DE FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS Invest Inicial Fluxos de Caixa Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano Ano N INVESTIMENTO INICIAL Máquinas e Equipamentos Gastos com instalação laudos testes etc Capital de Giro Alienação de bens substituídos TOTAL RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta ICMS Receita Líquida CUSTOS OPERACIONAIS Matéria prima Mão de obra direta Energia elétrica Depreciação Outros custos TOTAL DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores Fretes e seguros de entregas Outras despesas TOTAL LUCRO ANTES DOS JUROS I RENDA E C SOCIAL Juros sobre Financiamento e Debêntures LUCRO ANTES DO I DE RENDA E CONTR SOCIAL Imposto de Renda e Contribuição Social LUCRO APÓS O IMP DE RENDA E CONTR SOCIAL Depreciação Recuperação do Investimento em Capital de Giro Valor Residual Amortização do Financiamento Resgate de Debêntures FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS Elementos exclusivos do Fluxo de Caixa dos Proprietários não fazem parte do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 8 Juros sobre Financiamento Os juros compreendem as obrigações contratuais relativas ao capital de terceiros que financiam o projeto de investimentos Em caso de financiamento bancário correspondem aos juros calculados pelo Sistema de Amortização Constante Sistema de Prestações Constantes ou outro sistema de amortização Em caso de financiamento por debêntures os juros pagos aos portadores desses títulos de dívida Amortização do Financiamento Corresponde a parcela da prestação calculada pelo Sistema de Amortização Constante Sistema de Prestações Constantes ou outro sistema de amortização Resgate de Debêntures compreende ao valor nominal que será restituído aos investidores que detêm a posse desses títulos de dívida 52 Exemplo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários Para ilustrar a elaboração do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e do Fluxo de Caixa dos Proprietários será considerado inicialmente o Imposto de Renda e a Contribuição Social calculados pela sistemática do Lucro Real e depois pela sistemática do Lucro Presumido Dados gerais do exemplo A Cia Cariri S A é considerada uma empresa de médio porte obtendo lucros operacionais acima de R 100000000 anualmente A direção da empresa está avaliando a modernização de uma de suas linhas de produtos o que permitirá atender a uma demanda crescente notadamente das Classes C e D Isso exige a substituição de um equipamento que está em operação há 8 anos o qual está registrado no ativo imobilizado da empresa por R 20000000 Os gestores da empresa estimam que o novo equipamento deva permanecer em operação pelos próximos 6 anos quando então será substituído Assim o horizonte temporal desse projeto é de 6 anos Os seguintes dados foram levantados I Investimento Inicial o montante a ser investido neste projeto é R 60000000 correspondente a Equipamento Novo o valor de aquisição é estimado em R 75000000 estando incluso 18 de ICMS Como a empresa é contribuinte desse imposto haverá a recuperação de R 13500000 Assim considerase o valor líquido de aquisição R 61500000 este valor será registrado como custo no ativo imobilizado da empresa O frete e o seguro serão pagos pelo fornecedor Capital de Giro estimativa de R 3074200 Não é prevista a recuperação desse valor ao final do horizonte temporal do projeto Alienação do bem substituído o valor de revenda é estimado em R 4870000 Essa alienação irá provocar a redução de R 4574200 no valor do investimento inicial do novo bem O Quadro 53 apresenta os cálculos efetuados Não haverá gastos para se desfazer do equipamento substituído ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 9 Quadro 53 Redução no Investimento Inicial Custo registrado no ativo imobilizado do bem substituído 20000000 Depreciação acumulada método fiscal 16000000 Valor Contábil 4000000 Receita Líquida pela venda do equipamento substituído 4870000 Valor Contábil 4000000 Ganho ou Perda de Capital 870000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 295800 Redução no Investimento Inicial antes dos gastos para se desfazer do bem Receita Líquida IR e CS 4574200 Do montante a ser investido 50 será obtido por meio de financiamento bancário e 50 com a utilização de lucros que não foram distribuídos aos acionistas O financiamento bancário será realizado nas seguintes condições Taxa de juros 12 ao ano Carência para iniciar a amortização 1 ano os juros serão pagos durante o período de carência Prazo do financiamento 5 anos Sistema de Amortização Sistema de Amortização Constante O banco não irá cobrar taxas para concessão do financiamento II Fluxos de caixa a Receitas Previsões indicam que as vendas dos produtos fabricados nesse novo equipamento proporcionarão as seguintes receitas brutas pelos 6 anos de horizonte temporal do projeto nestes valores estão inclusos 18 de ICMS 1º ano R 75000000 2º ano R 75000000 3º ano R 85000000 4º ano R 85000000 5º ano R 85000000 6º ano R 85000000 b Custos Operacionais ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 10 Custos variáveis matéria prima mão de obra direta e energia elétrica estimados em 40 da receita bruta Depreciação do equipamento novo será calculada em função do número de horas trabalhadas São estimadas de 20000 horas sendo 1º ano 3000 horas 2º ano 3000 horas 3º ano 3500 horas 4º ano 3500 horas 5º ano 3500 horas 6º ano 3500 horas O Valor Residual contábil desse bem após 6 anos de uso é estimado em R 22000000 O cálculo da depreciação corresponde a 𝐷𝑡 𝑅 61500000 𝑅 22000000 20000 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 Dt R 1975 por hora Nesse caso a empresa optou por estabelecer um valor residual contábil para efeitos do cálculo da depreciação do ponto de vista gerencial para o sexto ano de vida do equipamento quando o projeto será encerrado Neste exemplo este valor será o valor que a empresa espera obter com a venda alienação do bem no 6o ano Portanto o valor residual de venda e o valor residual contábil são iguais Para o primeiro ano e segundo anos o custo da depreciação será D1 e D2 3000 horas R 1975 por hora D1 e D2 R 5925000 Para os demais anos o custo da depreciação será D3 a D6 3500 horas R 1975 por hora D3 a D6 R 6912500 Demais custos fixos não serão modificados c Despesas Operacionais Comissões dos vendedores 6 da receita bruta Fretes e seguros com entregas dos produtos aos clientes 2 da receita bruta d As alíquotas do Imposto de Renda e a Contribuição Social totalizam 34 sobre o Lucro Tributável ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 11 521 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Real 5211 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O Quadro 54 apresenta o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Quadro 54 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Lucro Real Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DO IR E CS 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Imp de Renda e Contr Social 6579000 6579000 7735000 7735000 7735000 6851000 LUCRO APÓS O IR E CS 12996000 12996000 14252500 14252500 14252500 15136500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO 60000000 18921000 18921000 21165000 21165000 21165000 44049000 O Quadro 55 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social conforme descrito anteriormente ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 12 Quadro 55 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Real Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Depreciação calculada em função das horas trabalhadas 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Depreciação calculada conforme legislação fiscal 10 anos 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 Lucro Real 19350000 19350000 22750000 22750000 22750000 22750000 Ganho ou perda de capital 2600000 Lucro Tributável 19350000 19350000 22750000 22750000 22750000 20150000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 6579000 6579000 7735000 7735000 7735000 6851000 Para se determinar o Lucro Real desse projeto foram realizados os seguintes ajustes no Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social A depreciação apropriada no custo operacional foi calculada por critério diferente daquele definido pela legislação fiscal Neste caso devese efetuar o ajuste no Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social somandose o valor da depreciação apropriado ao custo e deduzindo o valor apurado com base no método fiscal método da linha reta Cálculo da depreciação com base no método da linha reta 𝐷𝑎 𝑉𝑎 𝑉𝑟 𝑁 𝐷𝑎 𝑅 61500000 𝑅 000 10 𝑎𝑛𝑜𝑠 Da R 6150000 Observar que para calcular a depreciação efetiva foi considerado o período de 10 anos padrão para equipamentos com valor residual contábil nulo OBS Não foi considerado valor residual neste cálculo pois a empresa avalia que não haveria mercado para esse equipamento após dez anos de uso Isso está de acordo com o CPC 27 2009 quando diz Na prática o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável Todavia lembrase que a legislação do IR recomenda que as empresas estimem um valor residual contábil para os bens no momento da sua aquisiçãoativação A alienação desse equipamento após os seis anos de uso irá gerar Perda de Capital conforme cálculos efetuados no Quadro 56 Como descrito anteriormente a perda de capital é computada no cálculo para determinação do Lucro Real ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 13 Quadro 56 Ganho ou Perda de Capita Cálculo do Ganho ou Perda de Capital do bem objeto deste projeto Valor ativado do equipamento 61500000 Depreciação acumulada pelo método fiscal 36900000 Valor Contábil 24600000 Receita Líquida pela venda do Equipamento 22000000 Valor Contábil 24600000 Ganho ou Perda de Capital 2600000 R 6150000 6 anos R 36900000 5212 Fluxo de Caixa dos Proprietários O Quadro 57 apresenta o Fluxo de Caixa dos Proprietários Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa dos Proprietários ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 14 Quadro 57 Fluxo de Caixa dos Proprietários Lucro Real Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DOS JUROS I RENDA E CONTR SOCIAL 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Juros sobre Financiamento 3600000 3600000 2880000 2160000 1440000 720000 LUCRO ANTES DO IR E CS 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Imp de Renda e Contr Social 5355000 5355000 6755800 7000600 7245400 6606200 LUCRO APÓS O IR E CS 10620000 10620000 12351700 12826900 13302100 14661300 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 Amortização do Financiamento 30000000 000 6000000 6000000 6000000 6000000 6000000 FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS 30000000 16545000 10545000 13264200 13739400 14214600 37573800 Os valores dos juros e da amortização do financiamento constantes do Quadro 57 foram calculados pelo Sistema de Amortização Constante O Quadro 58 apresenta os cálculos ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 15 Quadro 58 Cálculo das Prestações do Financiamento Bancário Anos Amortização Juros Prestação Saldo Devedor n A J P SD 0 30000000 1 000 3600000 3600000 30000000 2 6000000 3600000 9600000 24000000 3 6000000 2880000 8880000 18000000 4 6000000 2160000 8160000 12000000 5 6000000 1440000 7440000 6000000 6 6000000 720000 6720000 000 O Quadro 59 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social conforme descrito no bloco correspondente Quadro 59 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Real Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Depreciação calculada em função das horas trabalhadas 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Depreciação calculada conforme legislação fiscal 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 Lucro Real 15750000 15750000 19870000 20590000 21310000 22030000 Ganho ou perda de capital 2600000 Lucro Tributável 15750000 15750000 19870000 20590000 21310000 19430000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 5355000 5355000 6755800 7000600 7245400 6606200 522 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Presumido Conforme legislação do Imposto de Renda o lucro tributável da Cia Cariri S A é obtido aplicandose a alíquota de 8 sobre a receita bruta A elaboração do fluxo de caixa segue os mesmos procedimentos utilizados na seção anterior Apenas o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social é diferente 5221 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O Quadro 510 apresenta o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 16 somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Quadro 510 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Lucro Presumido Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros de entregas dos produtos aos clientes 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DO IR E CS 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Imp de Renda e Contr Social 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 LUCRO APÓS O IR E CS 17535000 17535000 19675500 19675500 19675500 19675500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO 60000000 23460000 23460000 26588000 26588000 26588000 48588000 O Quadro 511 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 17 Quadro 511 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Presumido Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 Lucro Presumido 8 da Receita Bruta 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 Ganho de capital 000 Lucro Tributável 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 Atenção Pela sistemática do Lucro Presumido havendo perda de capital a mesma não é computada na base de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social Neste caso houve perda de capital O valor do Imposto de Renda e Contribuição Social tanto para o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto como para o Fluxo de Caixa dos Proprietários é o mesmo uma vez que ambos têm a mesma base cálculo 5222 Fluxo de Caixa dos Proprietários O Quadro 512 apresenta o Fluxo de Caixa dos Proprietários Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa dos Proprietários ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 18 Quadro 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários Lucro Presumido Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros de entregas dos produtos aos clientes 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DOS JUROS I DE RENDA E CONTR SOCIAL 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Juros sobre Financiamento 3600000 3600000 2880000 2160000 1440000 720000 LUCRO ANTES DO IR E CS 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Imp de Renda e Contr Social 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 LUCRO APÓS O IR E CS 13935000 13935000 16795500 17515500 18235500 18955500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 Amortização do Financiamento 30000000 000 6000000 6000000 6000000 6000000 6000000 FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS 30000000 19860000 13860000 17708000 18428000 19148000 41868000