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Engenharia de Produção ·
Engenharia Econômica
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Aula 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimento Material de Apoio à Aulas ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues Material elaborado a partir de Megliorini Evandir 2017 ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 2 Sumário 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimentos 3 51 Fluxos de Caixa 3 511 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 3 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários 6 52 Exemplo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários 8 521 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Real 11 5211 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 11 5212 Fluxo de Caixa dos Proprietários 13 522 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Presumido 15 5221 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 15 5222 Fluxo de Caixa dos Proprietários 17 ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 3 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimentos O processo de avaliação de um projeto de investimento deve ser subsidiado pelos seus fluxos de caixa estimados Este material é dedicado a descrever sobre a elaboração dos fluxos de caixa de um projeto de investimentos sob duas perspectivas Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários 51 Fluxos de Caixa Os fluxos de caixa permitem avaliar a viabilidade econômica de um projeto e assim subsidiar os gestores no processo decisório pela sua implementação ou não São dois os fluxos de caixa que podem ser elaborados a Fluxo de Caixa Operacional do Projeto b Fluxo de Caixa dos Proprietários O Fluxo de Caixa Operacional do Projeto permite medir a rentabilidade de um projeto independentemente das fontes de capital que o financia se próprio e ou de terceiros e o Fluxo de Caixa dos Proprietários permite medir a rentabilidade do projeto em relação ao capital próprio 511 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O fluxo de caixa operacional resulta das operações normais do projeto relativas à produção e vendas NÃO sendo afetado pelas decisões relativas à origem dos recursos utilizados em seu financiamento se de terceiros ou próprios Na construção desse fluxo NÃO se consideram o pagamento de juros e a amortização do financiamento ou então resgate de debêntures O propósito do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto é avaliar a capacidade do projeto em remunerar os fornecedores de recursos para financiálo O Quadro 51 apresenta o Modelo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 4 Quadro 51 Modelo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto MODELO DE FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO Invest Inicial Fluxos de Caixa Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano Ano n INVESTIMENTO INICIAL Máquinas e Equipamentos Gastos com instalação laudos testes etc Capital de Giro Alienação de bens substituídos TOTAL RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta ICMS impostos Receita Líquida CUSTOS OPERACIONAIS Matéria prima Mão de obra direta Energia elétrica Depreciação Outros custos TOTAL DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores Fretes e seguros de entregas Outras despesas TOTAL LUCRO ANTES DO I DE RENDA E CONTR SOCIAL Imposto de Renda e Contribuição Social LUCRO APÓS O IMP DE RENDA E CONTR SOCIAL Depreciação Recuperação do Investimento em Capital de Giro Valor residual da alienação FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO O investimento inicial corresponde ao montante de recursos necessários à implementação do projeto São elementos do investimento inicial Aquisição dos Bens do Projeto valores a serem pagos aos fornecedores dos bens que serão adquiridos deduzidos do ICMS Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços caso a empresa seja contribuinte desse imposto Somamse a esses valores os gastos com transporte e seguros quando pagos pela empresa Instalações e outros gastos para colocação em funcionamento gastos para colocar os bens que serão adquiridos em condições de uso Incluem obras de alvenaria instalações elétricas e hidráulicas etc gastos com treinamento e capacitação de funcionários testes laudos etc ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 5 Capital de Giro normalmente a implementação de um novo projeto exige investimento adicional em itens de Estoques decorrentes de mais matérias primas produtos em processo e produtos acabados que serão estocados aumento do montante das contas a receber dos clientes decorrentes de maior volume de vendas realizadas a prazo e da necessidade de mais dinheiro em caixa Assim temse um aumento no Ativo Circulante da empresa O Passivo Circulante também é impactado pelo aumento do montante das contas a pagar relativas as compras de matérias primas adicionais aumento do montante da folha de pagamentos quando houver contratação de novos funcionários etc Assim deve ser considerado juntamente com o investimento na aquisição dos bens objeto do projeto o aumento do capital de giro diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante O valor correspondente ao aumento do capital de giro poderá ser recuperado no todo ou em parte ao final do horizonte temporal dos fluxos de caixa do projeto Alienação do bem substituído compreende a receita líquida do bem alienado a influência tributária e os gastos para de desfazer do bem Outros gastos relativos a situações não descritas como exigência de licenciamento ambiental seguros etc Os principais elementos do fluxo de caixa são Receitas Operacionais A receita operacional é calculada levandose em conta o volume de vendas estimado em cada período de tempo valorizado pelos preços possíveis de serem praticados Geralmente a determinação do volume de vendas e dos preços a serem praticados é atribuição da área de vendas e de marketing da empresa Custos Operacionais São considerados custos operacionais de uma empresa o consumo de recursos em sua Divisão Fabril Os custos operacionais de um projeto de investimentos compreendem aos custos a serem incorridos exclusivamente pela implementação do projeto Estes custos são classificados em dois grupos custos variáveis e custos fixos Os custos variáveis compreendem aos recursos consumidos no processo de fabricação que estejam vinculados com as quantidades produzidas em cada período de tempo do horizonte temporal do projeto Assim quando a quantidade produzida aumentar ou diminuir de um período de tempo para outro o montante dos custos variáveis aumentará ou diminuirá acompanhando o volume de produção São exemplos de custos variáveis a matéria prima a mão de obra direta e a energia elétrica consumida pelos bens do projeto Os custos fixos não se alteram de um período de tempo para outro caso o volume de produção se modifique Estes custos estão associados à capacidade de produção instalada da empresa São exemplos de custos fixos o aluguel a mão de obra indireta e a depreciação das instalações Entretanto caso a capacidade de produção seja alterada com a implantação do projeto poderá haver aumento dos custos fixos Por exemplo a contratação de mais um funcionário para o Planejamento e Controle da Produção e a ampliação do espaço físico do almoxarifado para acomodar mais matérias primas e mais produtos acabado Esse aumento de custos fixos é tratado como custo operacional do projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 6 ATENÇÃO Importante destacar que o cálculo desses elementos de custos deve estar em conformidade com as práticas contábeis adotadas pela empresa Desse modo caso o projeto venha a ser implementado será possível realizar a comparação previsto realizado Despesas Operacionais As despesas operacionais podem ser classificadas em administrativas e comerciais o Despesas administrativas a serem apropriadas ao projeto decorrem do aumento do volume de atividades nos departamentos subordinados à Diretoria Administrativa da empresa Por exemplo a contratação de mais um funcionário no departamento de crédito e cobrança para controlar o maior volume de contas a receber em função de maior volume de vendas decorrente da implantação do projeto o As despesas comerciais são aquelas associadas as atividades de vendas O montante dessas despesas a ser apropriado a um projeto decorre do aumento do volume de atividades nos departamentos subordinados à Diretoria Comercial da empresa Por exemplo a contratação de mais um vendedor os gastos com propaganda e promoção comissão dos vendedores e representantes fretes e seguros de entrega etc relativos aos produtos vendidos oriundos do projeto Imposto de Renda e Contribuição Social Calculado em conformidade com a sistemática de tributação da empresa Lucro Real ou Lucro Presumido Depreciação dos Bens do Projeto A depreciação é um dos elementos que integram os custos ou as despesas operacionais Como já detalhado por não representar desembolso o valor da depreciação dos bens do projeto é somado ao Lucro Após a Contribuição Social e o Imposto de Renda para se determinar as entradas líquidas de caixa do projeto Recuperação do Investimento em Capital de Giro ao final do horizonte temporal do projeto de investimentos em caso de descontinuidade da fabricação do produto da linha de produtos etc o montante investido no aumento do capital de giro pode ser recuperado no todo ou em parte Valor Residual compreende ao valor estimado que a empresa possa obter com a alienação dos bens objeto do projeto deduzidos os gastos para se desfazer desses bens remoção transporte etc Tratase portanto do valor de venda residual que o mercado determina Não confundir com o valor residual contábil que por vezes as empresas fixam para os efeitos do cálculo da depreciação 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários Esse fluxo corresponde ao fluxo de caixa líquido gerado pelo projeto ou seja depois do pagamento dos juros e da amortização de financiamentos e resgate de debêntures As ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 7 É o fluxo de caixa que sobra para os proprietários da empresa Desse modo permitese avaliar a rentabilidade do capital próprio investido no projeto O Quadro 52 apresenta o modelo de Fluxo de Caixa dos Proprietários Quadro 52 Modelo de Fluxo de Caixa dos Proprietários MODELO DE FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS Invest Inicial Fluxos de Caixa Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano Ano N INVESTIMENTO INICIAL Máquinas e Equipamentos Gastos com instalação laudos testes etc Capital de Giro Alienação de bens substituídos TOTAL RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta ICMS Receita Líquida CUSTOS OPERACIONAIS Matéria prima Mão de obra direta Energia elétrica Depreciação Outros custos TOTAL DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores Fretes e seguros de entregas Outras despesas TOTAL LUCRO ANTES DOS JUROS I RENDA E C SOCIAL Juros sobre Financiamento e Debêntures LUCRO ANTES DO I DE RENDA E CONTR SOCIAL Imposto de Renda e Contribuição Social LUCRO APÓS O IMP DE RENDA E CONTR SOCIAL Depreciação Recuperação do Investimento em Capital de Giro Valor Residual Amortização do Financiamento Resgate de Debêntures FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS Elementos exclusivos do Fluxo de Caixa dos Proprietários não fazem parte do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 8 Juros sobre Financiamento Os juros compreendem as obrigações contratuais relativas ao capital de terceiros que financiam o projeto de investimentos Em caso de financiamento bancário correspondem aos juros calculados pelo Sistema de Amortização Constante Sistema de Prestações Constantes ou outro sistema de amortização Em caso de financiamento por debêntures os juros pagos aos portadores desses títulos de dívida Amortização do Financiamento Corresponde a parcela da prestação calculada pelo Sistema de Amortização Constante Sistema de Prestações Constantes ou outro sistema de amortização Resgate de Debêntures compreende ao valor nominal que será restituído aos investidores que detêm a posse desses títulos de dívida 52 Exemplo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários Para ilustrar a elaboração do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e do Fluxo de Caixa dos Proprietários será considerado inicialmente o Imposto de Renda e a Contribuição Social calculados pela sistemática do Lucro Real e depois pela sistemática do Lucro Presumido Dados gerais do exemplo A Cia Cariri S A é considerada uma empresa de médio porte obtendo lucros operacionais acima de R 100000000 anualmente A direção da empresa está avaliando a modernização de uma de suas linhas de produtos o que permitirá atender a uma demanda crescente notadamente das Classes C e D Isso exige a substituição de um equipamento que está em operação há 8 anos o qual está registrado no ativo imobilizado da empresa por R 20000000 Os gestores da empresa estimam que o novo equipamento deva permanecer em operação pelos próximos 6 anos quando então será substituído Assim o horizonte temporal desse projeto é de 6 anos Os seguintes dados foram levantados I Investimento Inicial o montante a ser investido neste projeto é R 60000000 correspondente a Equipamento Novo o valor de aquisição é estimado em R 75000000 estando incluso 18 de ICMS Como a empresa é contribuinte desse imposto haverá a recuperação de R 13500000 Assim considerase o valor líquido de aquisição R 61500000 este valor será registrado como custo no ativo imobilizado da empresa O frete e o seguro serão pagos pelo fornecedor Capital de Giro estimativa de R 3074200 Não é prevista a recuperação desse valor ao final do horizonte temporal do projeto Alienação do bem substituído o valor de revenda é estimado em R 4870000 Essa alienação irá provocar a redução de R 4574200 no valor do investimento inicial do novo bem O Quadro 53 apresenta os cálculos efetuados Não haverá gastos para se desfazer do equipamento substituído ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 9 Quadro 53 Redução no Investimento Inicial Custo registrado no ativo imobilizado do bem substituído 20000000 Depreciação acumulada método fiscal 16000000 Valor Contábil 4000000 Receita Líquida pela venda do equipamento substituído 4870000 Valor Contábil 4000000 Ganho ou Perda de Capital 870000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 295800 Redução no Investimento Inicial antes dos gastos para se desfazer do bem Receita Líquida IR e CS 4574200 Do montante a ser investido 50 será obtido por meio de financiamento bancário e 50 com a utilização de lucros que não foram distribuídos aos acionistas O financiamento bancário será realizado nas seguintes condições Taxa de juros 12 ao ano Carência para iniciar a amortização 1 ano os juros serão pagos durante o período de carência Prazo do financiamento 5 anos Sistema de Amortização Sistema de Amortização Constante O banco não irá cobrar taxas para concessão do financiamento II Fluxos de caixa a Receitas Previsões indicam que as vendas dos produtos fabricados nesse novo equipamento proporcionarão as seguintes receitas brutas pelos 6 anos de horizonte temporal do projeto nestes valores estão inclusos 18 de ICMS 1º ano R 75000000 2º ano R 75000000 3º ano R 85000000 4º ano R 85000000 5º ano R 85000000 6º ano R 85000000 b Custos Operacionais ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 10 Custos variáveis matéria prima mão de obra direta e energia elétrica estimados em 40 da receita bruta Depreciação do equipamento novo será calculada em função do número de horas trabalhadas São estimadas de 20000 horas sendo 1º ano 3000 horas 2º ano 3000 horas 3º ano 3500 horas 4º ano 3500 horas 5º ano 3500 horas 6º ano 3500 horas O Valor Residual contábil desse bem após 6 anos de uso é estimado em R 22000000 O cálculo da depreciação corresponde a 𝐷𝑡 𝑅 61500000 𝑅 22000000 20000 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 Dt R 1975 por hora Nesse caso a empresa optou por estabelecer um valor residual contábil para efeitos do cálculo da depreciação do ponto de vista gerencial para o sexto ano de vida do equipamento quando o projeto será encerrado Neste exemplo este valor será o valor que a empresa espera obter com a venda alienação do bem no 6o ano Portanto o valor residual de venda e o valor residual contábil são iguais Para o primeiro ano e segundo anos o custo da depreciação será D1 e D2 3000 horas R 1975 por hora D1 e D2 R 5925000 Para os demais anos o custo da depreciação será D3 a D6 3500 horas R 1975 por hora D3 a D6 R 6912500 Demais custos fixos não serão modificados c Despesas Operacionais Comissões dos vendedores 6 da receita bruta Fretes e seguros com entregas dos produtos aos clientes 2 da receita bruta d As alíquotas do Imposto de Renda e a Contribuição Social totalizam 34 sobre o Lucro Tributável ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 11 521 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Real 5211 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O Quadro 54 apresenta o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Quadro 54 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Lucro Real Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DO IR E CS 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Imp de Renda e Contr Social 6579000 6579000 7735000 7735000 7735000 6851000 LUCRO APÓS O IR E CS 12996000 12996000 14252500 14252500 14252500 15136500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO 60000000 18921000 18921000 21165000 21165000 21165000 44049000 O Quadro 55 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social conforme descrito anteriormente ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 12 Quadro 55 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Real Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Depreciação calculada em função das horas trabalhadas 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Depreciação calculada conforme legislação fiscal 10 anos 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 Lucro Real 19350000 19350000 22750000 22750000 22750000 22750000 Ganho ou perda de capital 2600000 Lucro Tributável 19350000 19350000 22750000 22750000 22750000 20150000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 6579000 6579000 7735000 7735000 7735000 6851000 Para se determinar o Lucro Real desse projeto foram realizados os seguintes ajustes no Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social A depreciação apropriada no custo operacional foi calculada por critério diferente daquele definido pela legislação fiscal Neste caso devese efetuar o ajuste no Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social somandose o valor da depreciação apropriado ao custo e deduzindo o valor apurado com base no método fiscal método da linha reta Cálculo da depreciação com base no método da linha reta 𝐷𝑎 𝑉𝑎 𝑉𝑟 𝑁 𝐷𝑎 𝑅 61500000 𝑅 000 10 𝑎𝑛𝑜𝑠 Da R 6150000 Observar que para calcular a depreciação efetiva foi considerado o período de 10 anos padrão para equipamentos com valor residual contábil nulo OBS Não foi considerado valor residual neste cálculo pois a empresa avalia que não haveria mercado para esse equipamento após dez anos de uso Isso está de acordo com o CPC 27 2009 quando diz Na prática o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável Todavia lembrase que a legislação do IR recomenda que as empresas estimem um valor residual contábil para os bens no momento da sua aquisiçãoativação A alienação desse equipamento após os seis anos de uso irá gerar Perda de Capital conforme cálculos efetuados no Quadro 56 Como descrito anteriormente a perda de capital é computada no cálculo para determinação do Lucro Real ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 13 Quadro 56 Ganho ou Perda de Capita Cálculo do Ganho ou Perda de Capital do bem objeto deste projeto Valor ativado do equipamento 61500000 Depreciação acumulada pelo método fiscal 36900000 Valor Contábil 24600000 Receita Líquida pela venda do Equipamento 22000000 Valor Contábil 24600000 Ganho ou Perda de Capital 2600000 R 6150000 6 anos R 36900000 5212 Fluxo de Caixa dos Proprietários O Quadro 57 apresenta o Fluxo de Caixa dos Proprietários Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa dos Proprietários ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 14 Quadro 57 Fluxo de Caixa dos Proprietários Lucro Real Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DOS JUROS I RENDA E CONTR SOCIAL 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Juros sobre Financiamento 3600000 3600000 2880000 2160000 1440000 720000 LUCRO ANTES DO IR E CS 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Imp de Renda e Contr Social 5355000 5355000 6755800 7000600 7245400 6606200 LUCRO APÓS O IR E CS 10620000 10620000 12351700 12826900 13302100 14661300 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 Amortização do Financiamento 30000000 000 6000000 6000000 6000000 6000000 6000000 FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS 30000000 16545000 10545000 13264200 13739400 14214600 37573800 Os valores dos juros e da amortização do financiamento constantes do Quadro 57 foram calculados pelo Sistema de Amortização Constante O Quadro 58 apresenta os cálculos ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 15 Quadro 58 Cálculo das Prestações do Financiamento Bancário Anos Amortização Juros Prestação Saldo Devedor n A J P SD 0 30000000 1 000 3600000 3600000 30000000 2 6000000 3600000 9600000 24000000 3 6000000 2880000 8880000 18000000 4 6000000 2160000 8160000 12000000 5 6000000 1440000 7440000 6000000 6 6000000 720000 6720000 000 O Quadro 59 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social conforme descrito no bloco correspondente Quadro 59 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Real Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Depreciação calculada em função das horas trabalhadas 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Depreciação calculada conforme legislação fiscal 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 Lucro Real 15750000 15750000 19870000 20590000 21310000 22030000 Ganho ou perda de capital 2600000 Lucro Tributável 15750000 15750000 19870000 20590000 21310000 19430000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 5355000 5355000 6755800 7000600 7245400 6606200 522 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Presumido Conforme legislação do Imposto de Renda o lucro tributável da Cia Cariri S A é obtido aplicandose a alíquota de 8 sobre a receita bruta A elaboração do fluxo de caixa segue os mesmos procedimentos utilizados na seção anterior Apenas o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social é diferente 5221 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O Quadro 510 apresenta o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 16 somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Quadro 510 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Lucro Presumido Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros de entregas dos produtos aos clientes 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DO IR E CS 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Imp de Renda e Contr Social 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 LUCRO APÓS O IR E CS 17535000 17535000 19675500 19675500 19675500 19675500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO 60000000 23460000 23460000 26588000 26588000 26588000 48588000 O Quadro 511 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 17 Quadro 511 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Presumido Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 Lucro Presumido 8 da Receita Bruta 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 Ganho de capital 000 Lucro Tributável 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 Atenção Pela sistemática do Lucro Presumido havendo perda de capital a mesma não é computada na base de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social Neste caso houve perda de capital O valor do Imposto de Renda e Contribuição Social tanto para o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto como para o Fluxo de Caixa dos Proprietários é o mesmo uma vez que ambos têm a mesma base cálculo 5222 Fluxo de Caixa dos Proprietários O Quadro 512 apresenta o Fluxo de Caixa dos Proprietários Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa dos Proprietários ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 18 Quadro 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários Lucro Presumido Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros de entregas dos produtos aos clientes 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DOS JUROS I DE RENDA E CONTR SOCIAL 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Juros sobre Financiamento 3600000 3600000 2880000 2160000 1440000 720000 LUCRO ANTES DO IR E CS 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Imp de Renda e Contr Social 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 LUCRO APÓS O IR E CS 13935000 13935000 16795500 17515500 18235500 18955500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 Amortização do Financiamento 30000000 000 6000000 6000000 6000000 6000000 6000000 FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS 30000000 19860000 13860000 17708000 18428000 19148000 41868000 Aula 6 Substituição de Equipamentos Material de Apoio à Aulas ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 2 Sumário 61 Introdução 3 62 Terminologia 4 63 Prazo de Retorno ou Prazo de Recuperação do Investimento 5 64 Vida Útil Econômica 8 65 Substituição de Equipamentos 13 651 Vidas úteis Desconhecidas 13 EXERCÍCIOS SÉRIE 1 17 652 Vidas úteis Conhecidas e Iguais 18 673 Vidas úteis Conhecidas e Diferentes 33 EXERCÍCIOS SÉRIE 2 59 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 3 61 Introdução Nos Capítulos precedentes o leitor entrou em contato com as principais ferramentas da matemática financeira indicadas para a análise de alternativas de investimentos e especialmente as aplicadas à finalidade específica de classificar eou hierarquizar propostas de investimentos Essa classificação eou hierarquização é sempre muito complexa porque envolve a tomada de decisão posterior que por sua vez traz em seu bojo certo nível de risco ou seja apresenta probabilidade de gerar resultados insatisfatórios mesmo quando todas as etapas foram muito bem estudadas planejadas implantada e executadas As propostas podem ser estudadas do ponto de vista determinístico ou não ou seja do ponto de vista da condição da certeza nos resultados ou da condição da incerteza Esta última envolve a construção de cenários e o uso de distribuições de probabilidades que não serão abordados neste Capítulo Nesse Capítulo será abordado apenas os aspectos pertinentes do trabalho da Engenharia Econômica voltado especificamente para substituição de equipamentos em CONDIÇÕES DE CERTEZA Esse trabalho emprega as técnicas discutidas nos Capítulos precedentes e traz um grau de complexidade maior pois tem que considerar na discussão o fato de existir um equipamento em uso sobre o qual irá recair a análise da retenção ou substituição além de considerar também a influência da depreciação e do imposto de renda das empresas Essa análise levará em consideração critérios econômicos e implicará determinar a vida útil econômica do projeto analisado quando esta não for conhecida seus custos mínimos ponto de equilíbrio tributos associados influência depreciação da inflação etc Além disso todos esses aspectos devem ser avaliados no momento presente atual ou em uma data localizada no futuro Como há um equipamento em uso sabese que em algum momento ele apresentará a necessidade de ser substituído A principal tarefa da Engenharia Econômica será então definir quando esta substituição deverá ocorrer com vantagens econômicas para a empresa As razões para a substituição são muitas entre as quais se pode mencionar 1 Elevação dos custos de operação e de manutenção associados ao desgaste físico do equipamento 2 Insuficiência produtiva 3 Obsolescência tecnológica etc Nos tópicos seguintes as questões relacionadas à substituição de equipamentos serão detalhada mas antes tornase necessário explicar algumas terminologias que serão utilizadas Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 4 62 Terminologia Apresentase alguns termos largamente utilizados na literatura sobre substituição de equipamentos Defensora é o ativo que está em uso instalado e sobre o qual recai o estudo da substituição Desafiantes sãos os ativos eleitos para substituir aquele que está em uso Custo de Aquisição da Defensora é o investimento inicial P utilizado para a aquisição da defensora Normalmente nos casos de substituição não se utiliza o valor contábil da época da substituição e sim o preço de mercado ou o valor justo atual para a defensora como P avaliado por profissionais especializados Valor justo ou valor de mercado em conformidade com a conceituação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC 27 é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração Valor contábil deve ser entendida como o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas CPC 27 Valor residual contábil de um ativo é o valor estimado que a empresa obteria com a venda do ativo após deduzir as despesas estimadas de venda caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil CPC 27 Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo menos o seu valor residual CPC 27 Custo de Aquisição da desafiante é o montante de capital que deverá ser utilizado no caso da substituição ser concretizada incluindose os custos de instalação Vida Útil em conformidade com a conceituação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC 27 deve ser entendida como o O período de tempo durante o qual a empresa espera utilizar o ativo ou o O número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a empresa espera obter pela utilização do ativo Outra questão importante é saber se os equipamentos defensora e desafiante têm ou não a vida útil determinada ou conhecida Na hipótese desta informação não ser conhecida será necessário estabelecer esse prazo o que pode ser feito por intermédio de uma estimativa que poderá utilizar um dos seguintes caminhos Determinar o prazo de retorno do valor investido na aquisição do equipamento Determinar a vida útil econômica do equipamento Nos tópicos a seguir estas duas questões serão discutidas Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 5 63 Prazo de Retorno ou Prazo de Recuperação do Investimento É um conceito que pode ser utilizado como aproximação da vida útil de equipamentos pois permite estabelecer o tempo necessário para que o fluxo de caixa gerado por uma alternativa de investimento se iguale ao investimento inicial realizado É também utilizado para classificar projetos embora esse uso não seja adequado pois a rigor não é correto hierarquizar alternativas apenas pela razão inversa dos seus retornos quanto mais rápido o retorno menor o risco Este conceito de prazo de retorno envolve determinar o valor da variável n e já foi abordado quando foram apresentadas as ferramentas da matemática financeira utilizadas pela Engenharia Econômica bem como quando foram expostas as funções da Planilha Excel úteis para os cálculos financeiros Este conceito difere dos conceitos de Payback apresentados em Capítulo anterior pois o cálculo do prazo de retorno considera o fluxo de caixa de todo o período e não apenas a parte necessária para igualar o valor do investimento inicial Dessa forma tornase interessante apresentar ao menos um exemplo do seu uso A seguir apresentase uma situação ligeiramente mais complexa do que as vistas nos tópicos dos Capítulos precedentes Exemplo 61 A empresa Delta pretende investir 60000000 para a compra de uma máquina para ser empregada na fabricação de um produto específico Esse produto deverá gerar receitas da ordem de 18000000 por ano O custo operacional dessa máquina será da ordem de 4500000 por ano Essa máquina poderá ser vendida a qualquer momento durante o período de utilização por 10000000 Qual é o prazo de retorno do investimento nessa máquina admitindo taxa de juros de 10 ao ano Solução O fluxo de caixa desse investimento pode ser escrito da seguinte forma Este fluxo também pode ser expresso no formato de tabela Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 6 0 1 2 3 4 n Invest 600000 Receitas 180000 180000 180000 180000 180000 COA 45000 45000 45000 45000 45000 Rec Alienação 100000 Fluxo de Caixa 600000 135000 135000 135000 135000 135000 TMA 10 Buscase determinar o valor de n que torna o VPL do fluxo de caixa igual a zero e para isso podese escrever essa igualdade com o emprego da sintaxe da Engenharia Econômica da seguinte forma 0 600000 135000𝑃𝐴 10 𝑛 100000𝑃𝐹 10 𝑛 Não se trata de uma solução trivial pois se tem dois tipos de fatores para se buscar o equilíbrio financeiro Assim a exemplo do ocorrido com a Taxa Interna de Retorno melhor resolver por tentativa e com o emprego da interpolação linear Iniciando as tentativas com n 3 4 5 por intuição os resultados são os seguintes 𝑉𝑃𝐿3 600000 135000𝑃𝐴 10 3 100000𝑃𝐹 10 3 𝑉𝑃𝐿3 600000 135000248685 100000075131 18914425 𝑉𝑃𝐿4 600000 135000𝑃𝐴 10 4 100000𝑃𝐹 10 4 𝑉𝑃𝐿4 600000 135000316987 100000068301 10376655 𝑉𝑃𝐿5 600000 135000𝑃𝐴 10 5 100000𝑃𝐹 10 5 𝑉𝑃𝐿5 600000 135000379079 100000062092 2615135 𝑉𝑃𝐿6 600000 135000𝑃𝐴 10 6 100000𝑃𝐹 10 6 𝑉𝑃𝐿6 600000 135000435526 100000056447 4440710 Portanto o período n que torna o VPL igual a zero é um número contido no intervalo de 5 a 6 anos quando passa de negativo a positivo O passo seguinte consiste em interpolar linearmente mas é recomendável que essa interpolação seja feita sempre entre valores bem próximos 1 ano no caso deste exemplo 5 2615135 5 𝑥 0 6 4440710 Resolvendo temse 6 5 4440710 2615135 5 𝑥 5 0 2615135 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 7 Logo 1 7055845 𝑥 2615135 De onde se extrai 𝑥 037063 Fazendo com que 𝑛 5 𝑥 537063 𝑎𝑛𝑜𝑠 Este prazo e por assim dizer aproximado pois foi obtido por interpolação linear Usando a função NPER da Planilha Excel podese chegar ao resultado mais exato pois é obtido por iteração Transportando os dados para uma Planilha temse Posicione o cursor sobre a célula C7 e acione o auxiliar de função fx e procure a função NPER na lista das funções financeiras Uma vez localizada dê um duplo click sobre ela e preencha os campos como abaixo indicado Ao final tecle Enter para obter o valor apresentado na célula C7 da figura acima Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 8 Logo o período que torna o VPL igual a zero é 535961242 anos Assim podese dizer que o investimento a ser realizado na aquisição dessa máquina é viável se houver a expectativa que sua utilização vida útil se estenda além de 536 anos 64 Vida Útil Econômica O leitor poderá se deparar com a necessidade de avaliar alguma alternativa de investimento em equipamentos para a qual não se conheça a vida útil Essa é uma situação incomum mas poderá existir Para tal situação é encontrado na literatura referência ao cálculo da vida útil econômica Esse conceito difere do prazo de retorno e corresponde ao número de anos para o qual a soma dos Valores Uniformes anuais de todos os custos e receitas é um ponto de mínimo considerando todo o período que o equipamento possa permanecer em serviço Dessa forma a determinação da vida útil econômica de um equipamento é um processo que depende da construção de estimativas corretas dos custosreceitas que possam ser produzidos ao longo de um certo período e que pode ser expresso pela seguinte equação 𝑽𝑼𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍𝒋 𝑰𝟎𝑨𝑷 𝒊 𝒏 𝑴𝒋𝑨𝑭 𝒊 𝒏 𝑪𝑨𝑶𝒋𝑷𝑭 𝒊 𝒏 𝑨𝑷 𝒊 𝒏 Onde 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝑗 Valor Uniforme Total do período j 𝐼0𝐴𝑃 𝑖 𝑛 corresponde ao Valor uniforme do investimento inicial para a aquisição do equipamento para n períodos 𝑀𝑗𝐴𝐹 𝑖 𝑛 corresponde ao Valor Uniforme das estimativas do valor de mercado receita do equipamento ao final de cada um dos períodos de uso 𝐶𝐴𝑂𝑗𝑃𝐹 𝑖 𝑛𝐴𝑃 𝑖 𝑛 corresponde ao Valor Uniforme do somatório das estimativas dos custos anuais de operação do equipamento para n períodos Exemplo 62 Ao adquirir um novo carro para uso da empresa o gerente de planejamento gostaria de estimar em qual momento dos próximos 10 anos seria adequado para substituir o veículo de forma a contrapor a ideia comum segundo a qual a substituição deve ser feita tão logo termine a garantia de fábrica Para tanto estimou os valores prováveis de venda desse veículo para os Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 9 próximos 10 períodos com base no histórico das pesquisas de preços divulgadas por órgãos especializados bem como fez estimativas realistas dos custos gerais de manutenção para os próximos períodos com base nos valores fornecidos por concessionária da marca obedecendo o plano de manutenção preventiva estabelecido no manual do fabricante Os valores dessas estimativas estão descritos na tabela a seguir Pedese determinar a vida útil econômica desse veículo utilizando taxa de juros de 12 ao ano Períodos Valor Mercado Custos Anuais 0 70000 1 56000 4000 2 45662 4400 3 37950 4840 4 32147 5808 5 27756 6970 6 24425 8364 7 21909 10037 8 20031 12546 9 18667 15683 10 17732 19604 investimento inicial Solução Como o objetivo é determinar a vida útil econômica ao longo dos próximos 10 anos podese aplicar a fórmula geral de forma sucessiva e acompanhar os valores uniformes totais Enquanto houver queda ainda não é o momento da substituição Quando ocorrer a inversão significa que o ponto de mínimo foi atingido o que correspondente determinar a vida útil econômica 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝑗 𝐼0𝐴𝑃 𝑖 𝑛 𝑀𝑗𝐴𝐹 𝑖 𝑛 𝐶𝐴𝑂𝑗𝑃𝐹 𝑖 𝑛 𝐴𝑃 𝑖 𝑛 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙1 70000𝐴𝑃 12 1 56000𝐴𝐹 12 1 4000𝑃𝐹 12 1𝐴𝑃 12 1 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙1 7000011200 5600010000 40000892911200 26400 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙2 70000𝐴𝑃 12 2 45662𝐴𝐹 12 2 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2𝐴𝑃 12 2 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙2 7000005917 4566204717 400008929 44000797205917 24069 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙3 70000𝐴𝑃 12 3 37950𝐴𝐹 12 3 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3𝐴𝑃 12 3 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙3 7000004163 3795002963 400008929 440007972 48400711804163 22277 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙4 70000𝐴𝑃 12 4 32147𝐴𝐹 12 4 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4𝐴𝑃 12 4 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙4 7000003292 3214702092 400008929 440007972 484007118 58080635503292 20999 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 10 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙5 70000𝐴𝑃 12 5 27756𝐴𝐹 12 5 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4 6970𝑃𝐹 12 5𝐴𝑃 12 5 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙5 7000002774 2775601574 400008929 440007972 484007118 580806355 69700567402774 20089 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙6 70000𝐴𝑃 12 6 24425𝐴𝐹 12 6 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4 6970𝑃𝐹 12 5 8364𝑃𝐹 12 6𝐴𝑃 12 6 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙6 7000002432 2442501232 400008929 440007972 484007118 580806355 697005674 83640506602432 19464 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙7 70000𝐴𝑃 12 7 21909𝐴𝐹 12 7 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4 6970𝑃𝐹 12 5 8364𝑃𝐹 12 6 10037𝑃𝐹 12 7𝐴𝑃 12 7 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙7 7000002191 2190900991 400008929 440007972 484007118 580806355 697005674 836405066 100370452302191 19070 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙8 70000𝐴𝑃 12 8 20031𝐴𝐹 12 8 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4 6970𝑃𝐹 12 5 8364𝑃𝐹 12 6 10037𝑃𝐹 12 7 12546𝑃𝐹 12 8𝐴𝑃 12 8 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙8 7000002013 2003100813 400008929 440007972 484007118 580806355 697005674 836405066 1003704523 125460403902013 18907 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙9 70000𝐴𝑃 12 9 18667𝐴𝐹 12 9 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4 6970𝑃𝐹 12 5 8364𝑃𝐹 12 6 10037𝑃𝐹 12 7 12546𝑃𝐹 12 8 15683𝑃𝐹 12 9 𝐴𝑃 12 9 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙9 7000001877 1866700677 400008929 440007972 484007118 580806355 697005674 836405066 1003704523 1254604039 158630360601877 18946 Notase que até o 8o ano a soma do Valor Uniforme Total apresentou comportamento decrescente e essa tendência foi invertida no 9o ano Dessa forma o Valor Uniforme Total atinge seu ponto de mínimo no 8o ano A vida útil econômica desse veículo é portanto igual a 8 anos ano em que ocorreu o menor valor uniforme total Este é o prazo normal no qual o carro deve ser substituído Porém é sempre possível avaliar sua substituição em época mais precoce desde que uma nova alternativa possa se contrapor à sua retenção Outra forma Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 11 Por ser um processo trabalhoso e sendo o horizonte de planejamento 10 anos podese recorrer a um outro procedimento efetuando os cálculos em etapas conforme exposto a seguir A primeira etapa consiste em calcular os Valores Uniformes do investimento inicial para a aquisição do equipamento para o n 1 2 10 períodos utilizando o fator 𝐼0𝐴𝑃 𝑖 𝑛 corresponde que vem apresentado a seguir Nesse caso o investimento é representado com sinal negativo Períodos I0 Fatores AP Valores Uniformes A 0 70000 1 70000 11200 78400 2 70000 05917 41419 3 70000 04163 29141 4 70000 03292 23044 5 70000 02774 19418 6 70000 02432 17024 7 70000 02191 15337 8 70000 02013 14091 9 70000 01877 13139 10 70000 01770 12390 A segunda etapa consiste em calcular os Valores Uniformes correspondentes ao valor de mercado ou seja o valor recuperado com sinal positivo no caso da venda desse carro em cada um dos n períodos com base no fator 𝑀𝑗𝐴𝐹 𝑖 𝑛 conforme apresentado na tabela a seguir Períodos V Mercado Fatores AF Valores Uniformes B 0 1 56000 10000 56000 2 45662 04717 21539 3 37950 02963 11245 4 32147 02092 6725 5 27756 01574 4369 6 24425 01232 3009 7 21909 00991 2171 8 20031 00813 1629 9 18667 00677 1264 10 17732 00570 1011 A terceira etapa corresponde ao cálculo do Valor Uniforme da soma dos valores presentes dos custos anuais acumulados em cada período utilizando dois fatores 𝐶𝐴𝑂𝑗𝑃𝐹 𝑖 𝑛 𝐴𝑃 𝑖 𝑛 Os cálculos são apresentados na tabela a seguir Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 12 Períodos Custos Anuais Fatores PF Valores Presentes Soma Fatores AP Valores Uniformes C 0 1 4000 089290 3572 3572 112000 4000 2 4400 079720 3508 7079 059170 4189 3 4840 071180 3445 10524 041630 4381 4 5808 063550 3691 14215 032920 4680 5 6970 056740 3955 18170 027740 5040 6 8364 050660 4237 22407 024320 5449 7 10037 045230 4540 26947 021910 5904 8 12546 040390 5067 32014 020130 6445 9 15683 036060 5655 37670 018770 7071 10 19604 032200 6312 43982 017700 7785 A etapa final consiste em apurar a soma dos valore uniformes obtidos nas três etapas anteriores para todos os períodos considerados na análise ABC quando se poderá constatar que o menor Valor Uniforme total é obtido no 8o ano Esta é portanto a vida útil econômica desse carro e o momento adequado para se efetuar sua troca ou substituição Períodos Valores Uniformes A Valores Uniformes B Valores Uniformes C Soma dos Valores Uniformes ABC 0 1 78400 56000 4000 26400 2 41419 21539 4189 24069 3 29141 11245 4381 22277 4 23044 6725 4680 20999 5 19418 4369 5040 20089 6 17024 3009 5449 19464 7 15337 2171 5904 19070 8 14091 1629 6445 18907 9 13139 1264 7071 18946 10 12390 1011 7785 19164 Tanto o conceito vida útil econômica como o de prazo de retorno podem ser utilizados para determinar o momento mais indicado para a substituição de um bem ou equipamento especialmente quando não se conhece a priori a sua vida útil O prazo de retorno representa tempo mínimo que um equipamento deve ser retido para que proporcione o completo retorno do investimento realizado A partir desse prazo pode ser substituído A vida útil econômica tem outro enfoque mas também indica o momento mais adequado para a troca pois a partir desse prazo o equipamento passará a apresentar custos crescentes Esses dois métodos apesar de úteis trazem em seus métodos algumas simplificações pois não consideram ou consideram implicitamente os efeitos da depreciação e do imposto de renda Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 13 sobre o fluxo de caixa gerado pelo projeto especialmente quando incidentes sobre as operações de venda dos equipamentos Além disso a substituição de equipamentos também assume contornos bem mais complexos e geralmente envolve a análise de uma proposta alternativa desafiante não considerada nos dois tópicos discutidos até o momento 65 Substituição de Equipamentos Os estudos de substituição de equipamentos devem considerar todos os aspectos mencionados sobre a legislação envolvendo a Depreciação e o Imposto sobre a Renda Não serão considerados os impactos dos impostos indiretos como o ICMS o PIS COFINS e ISS pois estes pelo próprio conceito do imposto são cobrados pelas empresas mas repassados integralmente ao consumidor final Além disso por incidirem sobre o preço dos produtos têm impactos idênticos qualquer que seja o processo de produção ou equipamentos utilizados Embora o impacto seja igual e a empresa funcione apenas como o órgão arrecadador sabese que estes impostos indiretos elevam em muito o preço final dos produtos o que muitas vezes dificulta a venda ao consumidor As empresas ainda incorrem em custos para fazer frente às obrigações acessórias para arrecadar e recolher tais tributos mas o custo efetivo dessas obrigações acessórias devem ser distribuídos e cobertos pela margem bruta de contribuição gerada pela empresa no conjunto de todos os produtos produzidos e comercializados Para introduzir o processo dos estudos de substituição de equipamentos será ainda considerar duas situações muito comuns Quando as vidas úteis dos equipamentos envolvidos não são conhecidas e Quando as vidas úteis dos equipamentos envolvidos são conhecidas 651 Vidas úteis Desconhecidas Quando as vidas úteis dos equipamentos em análise são desconhecidas a literatura a respeito recomenda que se utilize o conceito de Vida Útil Econômica descrito anteriormente neste Capítulo Nesse caso o leitoranalista deverá calcular as vidas úteis econômicas dos equipamento defensora e desafiante e decidir ou não pela substituição conforme a indicação extraída do cálculo Se a decisão for pela desafiante a substituição deve ser processada Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 14 Se a decisão for pela defensora a substituição não deve ser processada e novos estudos devem ser feitos nos períodos posteriores principalmente se surgirem novas estimativas sobre os custos do equipamento retido A seguir é apresentado um exemplo do emprego do conceito de Vida Útil Econômica para definir pela substituição ou não de um equipamento Todavia optouse por não envolver os efeitos da depreciação e do imposto sobre a renda visto que a metodologia do conceito de VUE não considera tais influências separadamente e incluindo estas questões no que chama de Custo Operacional Anual COA Exemplo 63 Uma empresa está estudando a possibilidade de substituir uma máquina em uso há 2 anos cujo valor de mercado atual é de 1300000 Pesquisando sobre os valores de mercado para os próximos 5 anos chegou à conclusão que este deverá apresentar uma perda anual de 15 Os custos anuais de operaçãomanutenção estão descritos na tabela a seguir Para substituir essa máquina só existe uma alternativa no mercado desafiante cujo custo atual é de 150000000 Acreditase que esta nova máquina também deva apresentar uma perda anual da ordem de 15 do seu valor de mercado nos próximos 5 períodos Os custos de manutenção e operação também são apresentados na tabela a seguir para os próximos 5 anos Determinar se a substituição deve ou não ser processada se adotada TMA de 12 ao ano COA Períodos Defensora Desafiante 1 50000 40000 2 100000 82000 3 150000 126000 4 200000 172000 5 250000 262000 Solução Tanto a defensora como a desafiante não têm vida útil definida o que conduz o estudo da substituição passar necessariamente pelo cálculo da vida útil econômica A primeira etapa consiste em calcular o valor uniforme do investimento inicial para os próximos períodos 1 2 3 4 e 5 o que pode ser feito usando o fator AP ou a função PMT do Excel informando o VP Na segunda etapa calculase o valor de mercado desse bem aplicando sucessivamente o fator 085 15 de perda anual e por ser um valor futuro devese calcular o valor uniforme empregando o fator AF ou a função PMT do Excel informando o VF A terceira parte do cálculo considera o Valor Uniforme da soma dos valores presentes VP dos COAs A tabela a seguir resume os cálculos efetuados para se atingir cada um dessas etapas Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 15 Defensora Detalhes dos cálculos 𝑉𝑈𝑇1 1300000𝐴𝑃 12 1 1105000𝐴𝐹 12 1 50000𝑃𝐹 12 1𝐴𝑃 12 1 401000 𝑉𝑈𝑇2 1300000𝐴𝑃 12 2 939250𝐴𝐹 12 2 50000𝑃𝐹 12 1 100000𝑃𝐹 12 2𝐴𝑃 12 2 399750 𝑉𝑈𝑇3 1300000𝐴𝑃 12 3 798363𝐴𝐹 12 3 50000𝑃𝐹 12 1 100000𝑃𝐹 12 2 150000𝑃𝐹 12 3𝐴𝑃 12 3 400890 𝑉𝑈𝑇4 1300000𝐴𝑃 12 4 678608𝐴𝐹 12 4 50000𝑃𝐹 12 1 100000𝑃𝐹 12 2 150000𝑃𝐹 12 3 200000𝑃𝐹 12 4𝐴𝑃 12 4 403959 𝑉𝑈𝑇5 1300000𝐴𝑃 12 5 576817𝐴𝐹 12 5 50000𝑃𝐹 12 1 100000𝑃𝐹 12 2 150000𝑃𝐹 12 3 200000𝑃𝐹 12 4 250000𝑃𝐹 12 5𝐴𝑃 12 5 408566 É importante destacar que os sinais positivos e negativos da tabela são utilizados apenas para indicar o que é receita e o que é custo e a análise deve considerar os valores absolutos Percebese que o menor Valor Uniforme Total para a defensora é alcançado no segundo ano quando se obtém o menor custo total o que indica que sua vida útil é alcançada no 2o ano Este equipamento deveria ser substituído ao final do 2o ano pois a partir dai seu custo anual uniforme tenderá a aumentar Desafiante n I0 VUi do I0 APin 1 VMi VUi do VMi AFin 2 COAi VPi do COAi PFin VUi da somaVPi APin 3 VUi total 123 0 1300000 1 1300000 1456000 1105000 1105000 50000 44643 50000 401000 2 1300000 769208 939250 443042 100000 79719 73585 399750 3 1300000 541254 798363 236594 150000 106767 96230 400890 4 1300000 428005 678608 141988 200000 127104 117943 403959 5 1300000 360633 576817 90797 250000 141857 138730 408566 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 16 n I0 VUi do I0 APin 1 VMi VUi do VMi AFin 2 COAi VPi do COAi PFin VUi da somaVPi APin 3 VUi total 123 0 1500000 1 1500000 1680000 1275000 1275000 40000 35714 40000 445000 2 1500000 887547 1083750 511203 82000 65370 59811 436156 3 1500000 624523 921188 272993 126000 89684 79426 430957 4 1500000 493852 783009 163833 172000 109309 98796 428815 5 1500000 416115 665558 104765 262000 148666 124486 435835 Os cálculos efetuados obedecem os mesmos passos descritos para a defensora Ano VUi total Defensora VUi total Desafiante 0 1 401000 445000 2 399750 436156 3 400890 430957 4 403959 428815 5 408566 435835 Como a defensora apresenta vida útil econômica menor Valor Uniforme total no 2o ano 399750 deveria ser substituída pela desafiante a partir do 3o ano Para a desafiante isso acontece no 4o período o que indica que sua substituição deverá ocorrer no final desse prazo Porém a defensora apresenta valores uniformes totais inferiores aos da desafiante ao longo de toda a série Logo apesar de apresentar custos crescentes após o 2o ano sua substituição por esta desafiante não se mostra economicamente interessante Porém essa conclusão implica refazer o estudo nos próximos anos refazendose as estimativas de custo e de valor de mercado que podem sofrer alterações repentinas Em paralelo pode surgir uma desafiante em melhores condições daí a necessidade de rever constantemente essa análise Notar que esse é um procedimento que é altamente dependente da qualidade das estimativas construídas sobre o valores de mercado e dos custos operacionais Não foram computados os efeitos da depreciação supostamente incluída nos COAs e do imposto de renda sobre os custos operacionais e sobre eventuais operações de alienação dos bens defensora e desafiante Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 17 EXERCÍCIOS SÉRIE 1 1 Determine a VIDA ÚTIL ECONÔMICA para uma máquina que tem a seguinte estimativa de fluxo de caixa utilizando uma TMA de 15 Anos Valor Recuperado Custo Operacional Anual 0 250000 1 187500 70000 2 150000 77500 3 125000 85000 4 100000 85000 5 62500 85000 6 37500 112500 7 0 122500 Resp VUE 5 anos menor VU 144728 2 Dois equipamentos têm os valores de investimentos valores de Mercado e custos operacionais anuais descritos conforme exposto na tabela a seguir Qual deles apresenta a vida útil econômica mais longa em um horizonte de 5 anos adotando TMA de 12 ao ano Anos Equipamento A Equipamento B Valor Recuperado Custo Operacional Anual Valor Recuperado Custo Operacional Anual 0 500000 700000 1 375000 150000 490000 120000 2 281250 180000 343000 153600 3 210938 216000 240100 196608 4 158203 259200 168070 251658 5 118652 311040 117649 322123 Resp Equipamento B 4 anos 3 Duas máquinas destinadas à fabricação de um mesmo produto apresentam os investimentos iniciais e os custos operacionais anuais descritos na tabela a seguir Considerando as vidas úteis econômicas e os custos anuais totais qual das máquinas deve receber a preferência da empresa para aquisição considerando uma TMA de 10 ao ano e um horizonte de 10 anos Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 18 Anos Máquina X Máquina Y Valor Recuperado Custo Operacional Anual Valor Recuperado Custo Operacional Anual 0 1500000 1800000 1 1050000 150000 1440000 120000 2 745500 202500 1152000 153600 3 536760 268313 921600 193536 4 391835 348806 737280 239985 5 289958 444728 589824 292781 6 217468 555910 471859 351338 7 165276 680990 377487 414578 8 127262 817188 301990 480911 9 99265 878477 241592 548238 10 78419 1032210 193274 614027 Resp Máquina B VUE 7 anos VU 563636 Máquina A VUE 5 anos 617198 652 Vidas úteis Conhecidas e Iguais Quando as vidas úteis são conhecidas também haverá a necessidade de estimar os valores de mercado os custos e receitas operacionais e considerar os efeitos da depreciação e do imposto sobre a renda Aliás o segredo de bons estudos de Engenharia Econômica está na qualidade das estimativas desenvolvidas Dai decorre a necessidade do analista também possuir conhecimento em áreas afins A decisão será sempre a partir do Valor Uniforme VU menor se forem custos ou maior se forem receitas Alternativamente também poderá sem empregado o conceito de Valor Uniforme Equivalente que deverá ser precedido pelo cálculo do Valor Presente Liquido VPL ou o Valor futuro Líquido VFL do fluxo de caixa mas isso sempre estará na dependência da natureza do fluxo de caixa do processo de substituição É importante destacar que podem ser empregas duas abordagens diferentes para fazer a análise de substituição a saber Abordagem clássica quando o equipamento defensora é analisado como uma alternativa isolada e independente da desafiante ou seja considerase como se fosse um equipamento que tem um novo valor de mercado no momento da substituição e as receitas e custos a ela associadas serão mantidas inalteradas pelo restante do período de uso O período de interesse de estudo tem início no momento em que se inicia o estudo da substituição Os custos e as receitas do passado não são considerados na análise Também devem ser incluídos os efeitos da depreciação e do imposto de renda para o restante do período bem como do processo de alienação Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 19 Abordagem moderna quando o equipamento defensora é vendido no momento da substituição com todas as suas implicações relativas à depreciação e ao imposto sobre a renda e o valor liquido recebido pela venda é abatido do investimento inicial no equipamento desafiante como se fosse uma entrada Exemplo 64 Uma máquina de comando numérico cuja vida útil era de 10 anos foi adquirida há 5 anos por 120000000 e seu atual valor de mercado é de 50000000 Seu custo operacional anual é de 18000000 Há no mercado um equipamento que pode substituir essa máquina com vantagem em termos tecnológicos cujo custo atual é de 180000000 com custo operacional anual de 22000000 mas cuja vida útil é de apenas 5 anos Em ambos os casos o valor de venda ao final das vidas úteis serão nulos Elaborar o fluxo de caixa dessas duas alternativas admitindo as abordagens clássica e moderna Solução Abordagem clássica A figura a seguir esboça o esquema da análise de substituição clássica quando se pode notar que o equipamento defensora passa a ser tratado como uma nova alternativa de investimento que será comparada à desafiante a partir do instante zero ou seja quando a substituição passa a ser considerada como uma possibilidade O investimento e as despesas incorridas ao longo dos 5 anos passados não são computados na análise Abordagem moderna A figura a seguir esboça o esquema da abordagem moderna da substituição de equipamento onde o valor de venda da defensora também com as implicações decorrentes da depreciação e do imposto de renda é abatido do valor da compra do equipamento desafiante As despesas operacionais da defensora não serão consideradas na análise Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 20 Todavia é importante destacar que nesse tipo de análise geralmente se tem mais de um equipamento desafiante e a análise recai sobre qual dos equipamentos desafiantes é o melhor substituto para o equipamento em uso A seguir serão apresentados os detalhes de análises de substituição de equipamento por intermédio de exemplos resolvidos onde se buscará mostrar as etapas dos processos decisórios Exemplo 65 Uma empresa estuda a possibilidade de substituir um equipamento adquirido há 6 anos por 100000000 e que agora apresenta valor de mercado de 26300000 com vida útil remanescente de 4 anos sendo que ao final desse prazo o seu valor de mercado será nulo Se este equipamento for substituído agora há no mercado somente um substituto à altura cujo valor de compra é de 150000000 que terá vida útil de 10 anos e que deverá apresentar valor de mercado nulo ao final desse prazo Há também a possibilidade da substituição ser processada somente daqui a 4 anos quando a defensora atual esgotará sua capacidade produtiva Nesta opção a desafiante atual deverá custar 180000000 Nesse caso a desafiante será usada por mais 6 anos na mesma atividade da defensora e nos anos restantes deverá ser desativada na atividade prevista Os custos operacionais da defensora e da desafiante nas hipóteses H1 agora e H2 daqui a 4 anos são apresentados na tabela a seguir Admitindo uma TMA de 125 exigida pela empresa para qualquer decisão de investimento qual é a melhor opção para a empresa Analisar a substituição agora ou daqui a 4 anos pela abordagem moderna considerando a a situação sem o cálculo da depreciação e do imposto de renda b a situação com a depreciação pelo método linear segundo a vida útil do equipamento e alíquota de IR de 15 e mais 9 de CSLL e mais 10 de IR adicional no regime de lucro real considerando que a empresa já superou o limite de 24000000 de lucro nas suas operações normais 2000000 x 12 meses Solução Os fluxos de caixa das duas alternativas são apresentados a seguir COA Defensora Desafiante H1 Desafiante H2 6000000 10000000 10000000 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 21 item a Hipótese 1 substituir agora 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 1500000 263000𝐴𝑃 125 10 100000 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 123700001806 100000 323402 Hipótese 2 substituir daqui a 4 anos e usar a desafiante por 6 anos quando será desativada para a atividade específica Neste caso a primeira providência é calcular o valor presente dos custos anuais da defensora nos 4 anos iniciais 𝑉𝑃𝐶𝑂𝐴 𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 60000𝑃𝐴 125 4 𝑉𝑃𝐶𝑂𝐴 𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 6000030056 180336 O passo seguinte é determinar o Valor Uniforme da defensora diluído para os próximos 10 anos 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 263000 180336𝐴𝑃 125 10 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 44333601806 800664816 Em seguida calculase o Valor Uniforme anual do valor do investimento na desafiante para os próximos 6 anos período em que o capital investido deve ser recuperado já que será desativada ao final desse prazo 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 1800000𝐴𝑃 125 6 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 180000002467 444060 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 22 A este valor será adicionado o custo operacional anual e o valor uniforme será acumulado por 6 anos Valor Futuro e depois transformado diluído em Valor Uniforme para 10 anos período total de uso da defensora e da desafiante 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 444060 100000𝐹𝐴 125 6𝐴𝐹 125 10 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 444060 10000082183005562 2486908303 O valor uniforme total anual considerando todo o período de 10 anos uso da defensora e da desafiante será 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 800664816 2486908303 3287573119 Resp Como o custo da substituição agora 323402 é inferior àquele de fazer a substituição somente daqui a 4 anos 328757 melhor é proceder a substituição antecipada ou seja agora Todavia essa é uma conclusão eminentemente do ponto de vista dos cálculos da engenharia econômica pois como a diferença entre os resultados é bem reduzida outros aspectos não detalhados na situação descrita no exercício poderão influenciar essa decisão Item b Considerando o efeito da depreciação e do imposto de renda Hipótese 1 Valor contábil da Defensora no 6o ano 𝑉𝐶𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 1000000 1000000 10 6 400000 Venda da Defensora no 6o ano por 263000 IR e CSLL advindo dessa venda 263000 400000 137000 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 137000 015 009 010 46580 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Obs Como foi apurado perda de capital na operação da venda da defensora esta pode ser compensada na apuração do lucro da empresa devendo reduzir a base de cálculo do imposto a pagar Depreciação anual da desafiante 𝐷 1500000 10 150000 Economia de IR e CSLL decorrente da depreciação anual 150000 015 009 010 51000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 23 Economia de IR e CSLL decorrente do custo operacional anual 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 O fluxo de caixa deve ser acrescido desses valores O Valor uniforme total fica 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 1500000 263000 46580𝐴𝑃 12510 100000 51000 34000 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 119042001806 15000 22998985 Hipótese 2 A defensora não será trocada e será utilizada por mais 4 anos quando terá valor de mercado nulo Depreciação anual da defensora 𝐷 1000000 10 100000 Economia de IR e CSLL decorrente da depreciação anual da defensora 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Economia de IR e CSLL decorrente do custo operacional anual da defensora 60000015 009 010 20400 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Depreciação da desafiante que será utilizada por 6 anos depois desativada cessando a depreciação Neste caso a depreciação será feita em 6 anos e não em 10 anos 𝐷 1800000 6 300000 Economia de IR e CSLL decorrente da depreciação da desafiante Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 24 300000 015 009 010 102000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Economia de IR e CSLL decorrente do custo anual da desafiante 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 O fluxo de caixa dessa opção fica Neste caso a primeira providência é calcular o valor presente dos custos anuais da defensora nos 4 anos seguintes 𝑉𝑃𝐶𝑂𝐴 𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 60000 34000 20400𝑃𝐴 125 4 𝑉𝑃𝐶𝑂𝐴 𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 560030056 1683136 O passo seguinte é determinar o Valor Uniforme da defensora para os próximos 10 anos 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 263000 1683136𝐴𝑃 125 10 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 2798313601806 5053754 Em seguida calculase o Valor Uniforme do valor do investimento na desafiante para os próximos 6 anos período em que o capital investido deve ser recuperado já que será desativada 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 1800000𝐴𝑃 125 6 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 180000002467 444060 A este valor uniforme será adicionado do custo operacional anual e os efeitos da depreciação do IR e da CSLL O total anual assim obtido que será acumulado VF para 6 anos e depois transformado em valor uniforme anual para 10 anos referente ao período de uso da defensora e da desafiante 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 444060 100000 102000 34000𝐹𝐴 125 6𝐴𝐹 125 10 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 40806082183005562 18652498 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 25 O valor uniforme anual total para o período de 10 ao anos uso da defensora e da desafiante será 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 5053754 18652498 23706252 Como o custo da substituição agora 22998985 é inferior ao de fazer a substituição somente daqui a 4 anos 23706252 melhor fazer a substituição agora Todavia essa é uma conclusão eminentemente do ponto de vista dos cálculos da engenharia econômica pois como a diferença é bem reduzida outros aspectos não econômicos não detalhados na situação descrita no exercício poderão influenciar essa decisão Exemplo 66 Uma empresa comprou um equipamento com vida útil de 10 anos por 100000000 e agora após 5 anos de uso iniciou estudos para processar sua substituição Acredita que poderá efetuar a substituição dentro de 3 4 ou 5 anos Os valores de mercado atual e estimados para os próximos 10 períodos estão descritos na tabela a seguir Os custos operacionais desse equipamento são fixados no momento atual em 4392300 com reajustes anuais de 10 previstos em contrato de manutenção A empresa pretende substituir esse equipamento por um equipamento alugado cujo valor de aluguel atual está fixado em 17569200 com reajustes anuais contratuais de 10 ao ano Todavia esse equipamento se alugado deverá contemplar contratualmente um período mínimo de 5 e máximo de 10 anos de locação Além do aluguel a empresa deverá firmar um contrato de manutenção cujo valor atual de 4000000 com reajuste anual de 10 Considerando TMA de 15 ao ano Horizonte de planejamento de 10 anos Depreciação pelo método linear em 10 anos Alíquota do IRPJ de 15 e CSLL de 9 no sistema de Lucro Real e 10 de IR adicional em caso de ganho ou perda de capital Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 26 Defensora Equipamento Alugado Período Período de Análise Valor de Mercado COA Aluguel Manutenção Anual 0 1000000 1 2 3 4 5 0 327680 43923 175692 40000 6 1 262144 48315 193261 44000 7 2 209715 53147 212587 48400 8 3 167772 58462 233846 53240 9 4 134218 64308 257231 58564 10 5 107374 70738 282954 64420 11 6 85899 77812 311249 70862 12 7 68719 85594 342374 77949 13 8 54976 94153 376611 85744 14 9 43980 103568 414273 94318 15 10 35184 113925 455700 103750 Pedese qual a melhor época para processar a substituição daqui a 3 4 ou 5 anos Solução A empresa pode proceder a substituição daqui a 3 4 ou 5 anos o que possibilita a construção de 3 fluxos de caixa diferente Nesses fluxos estão expostos somente os elementos básicos Os elementos referentes aos custos depreciação e IR serão acrescidos ao longo da solução Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 27 Substituição daqui a 3 anos Venda do equipamento defensora no 8o ano após sua aquisição Seu valor contábil será 𝑉𝐶 1000000 1000000 10 8 200000 IR e CSLL referentes à venda da defensora no 8o ano 167772 200000 32228 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 32228 015 009 010 10958 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Obs A operação de alienação venda gerou perda de capital e esta será compensada na apuração do lucro real reduzindo também a base de cálculo do IR adicional A suposição básica aqui é que a empresa já atingiu o limite de 24000000 nas suas operações normais e a venda do equipamento será tratada como receita extra Depreciação anual da defensora 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 1000000 10 100000 IR e CSLL referentes à depreciação para 6o 7o 8o anos 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 IR e CSLL referente ao COA 6 𝑎𝑛𝑜 48315 015 009 010 16427 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 7 𝑎𝑛𝑜 53147 015 009 010 18070 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 8 𝑎𝑛𝑜 58462 015 009 010 19877 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Como cada período apresenta valor diferente devese recorrer ao conceito de VPL para determinar o valor presente do fluxo entre o 5o e o 8o ano 𝑉𝑃𝐿1 327680 48315 16427 34000𝑃𝐹 15 1 53147 18070 34000𝑃𝐹 15 2 58462 19877 34000𝑃𝐹 15 3 167772 10958𝑃𝐹 15 3 𝑉𝑃𝐿1 327680 48315 16427 34000086957 53147 18070 34000075614 58462 19877 34000065752 167772 10958065752 𝑉𝐿𝑃1 212154 Esse valor deve então ser distribuído uniformemente nos três anos 6o ao 8o 𝑉𝑈1 212154𝐴𝑃 15 3 𝑉𝑈1 21215404380 92923 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 28 Para os anos seguintes até completar os 10 anos de planejamento os valores uniformes e os correspondentes ao aluguel custos de manutenção e à economia do IR e CSLL advinda do aluguel e do custo de manutenção são apresentados na tabela a seguir O custo total é então trazido à valor presente utilizando o conceito de VPL fatores PF apresentados na tabela Horizont e de Planej Aluguel Economia de IR e CSLL 34 Custo Manutençã o Economia de IR e CSLL 34 Total Fatores PF VPL 0 5 DEFENSORA 1 6 92923 92923 086957 80803 2 7 92923 92923 075614 70263 3 8 92923 92923 065752 61099 ALUGUEL 4 9 257231 87459 58564 19912 208424 057175 119166 5 10 282954 96204 64420 21903 229267 049718 113987 6 11 311249 105825 70862 24093 252193 043233 109031 7 12 342374 116407 77948 26502 277413 037594 104291 8 13 376611 128048 85743 29153 305153 032690 99755 9 14 414272 140852 94317 32068 335669 028426 95417 10 15 455699 154938 103749 35275 369235 024718 91268 VP 945080 Substituição daqui a 4 anos Venda do equipamento defensora no 9o ano após sua aquisição 𝑉𝐶 1000000 1000000 10 9 100000 IR e CSLL advindos da venda da defensora no 9o ano 134218 100000 34218 𝑔𝑒𝑟𝑜𝑢 𝑔𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 34218 015 009 010 11634 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Obs A venda da defensora gerou ganho de capital Essa receita extra será adicionada ao lucro da empresa e será tributada A suposição básica aqui é que a empresa já atingiu o limite de 24000000 nas suas operações normais e a venda do equipamento será tratada como receita extra Depreciação anual da defensora para 6o 7o 8o e 9o anos 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 1000000 10 100000 IR e CSLL decorrente da depreciação 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 29 IR e CSLL decorrente do COA 6 𝑎𝑛𝑜 48315 015 009 010 16427 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 7 𝑎𝑛𝑜 53147 015 009 010 18070 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 8 𝑎𝑛𝑜 58462 015 009 010 19877 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 9 𝑎𝑛𝑜 64308 015 009 010 21865 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Como cada período apresenta valor diferente devemos recorrer ao conceito de VPL para determinar o valor presente do fluxo entre o atual e o 9o ano 𝑉𝑃𝐿2 327680 48315 16427 34000𝑃𝐹 15 1 53147 18070 34000𝑃𝐹 15 2 58462 19877 34000𝑃𝐹 15 3 64308 21865 34000𝑃𝐹 15 4 134218 11634𝑃𝐹 15 4 𝑉𝑃𝐿2 327680 48315 16427 34000086957 53147 18070 34000075614 58462 19877 34000065752 64308 21865 34000057175 134218 11634057175 𝑉𝐿𝑃2 264412 Esse valor deve então ser distribuído uniformemente nos quatro anos 𝑉𝑈2 264412𝐴𝑃 15 4 𝑉𝑈2 26441203503 92624 Para os anos seguintes até completar os 10 anos de planejamento os valores uniformes e os correspondentes ao aluguel custos de manutenção e a economia do IR e CSLL advinda do aluguel e do custo de manutenção são apresentados na tabela a seguir O custo total é então trazido à valor presente utilizando o conceito de VPL fatores PF apresentados na tabela Horizont e de Planej Aluguel Economia de IR e CSLL 34 Custo Manut Economia de IR e CSLL 34 Total Fatores PF VPL 0 5 DEFENSORA 1 6 92624 92624 086957 80543 2 7 92624 92624 075614 70036 3 8 92624 92624 065752 60902 4 9 92624 92624 057175 52958 ALUGUEL 5 10 282954 96204 64420 21903 229267 049718 113987 6 11 311249 105825 70862 24093 252193 043233 109031 7 12 342374 116407 77948 26502 277413 037594 104291 8 13 376611 128048 85743 29153 305153 032690 99755 9 14 414272 140852 94317 32068 335669 028426 95417 10 15 455699 154938 103749 35275 369235 024718 91268 VP 878188 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 30 Substituição daqui a 5 anos Venda do equipamento defensora no 10o ano após sua aquisição 𝑉𝐶 1000000 1000000 10 10 000 IR e CSLL advindos da venda da defensora no 10o ano 107374 0 107374 𝑔𝑒𝑟𝑜𝑢 𝑔𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 107374 015 009 010 36507 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Obs A venda da defensora gerou ganho de capital Essa receita extra será adicionada ao lucro da empresa para ser tributada A suposição básica aqui é que a empresa já atingiu o limite de 24000000 nas suas operações normais e a venda do equipamento será tratada como receita extra Depreciação anual da defensora 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 1000000 10 100000 IR e CSLL decorrentes da depreciação 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑔𝑒𝑟𝑜𝑢 𝑝𝑟𝑒𝑗𝑢𝑖𝑧𝑜 IR e CS decorrente do COA 6 𝑎𝑛𝑜 48315 015 009 010 16427 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 7 𝑎𝑛𝑜 53147 015 009 010 18070 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 8 𝑎𝑛𝑜 58462 015 009 010 19877 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 9 𝑎𝑛𝑜 64308 015 009 010 21865 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 10 𝑎𝑛𝑜 70738 015 009 010 24051 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Como cada período apresenta valor diferente devemos recorrer ao conceito de VPL para determinar o valor presente do fluxo entre o atual e o 10o ano 𝑉𝑃𝐿3 327680 48315 16427 34000𝑃𝐹 15 1𝑉𝑃𝐿3 53147 18070 34000𝑃𝐹 15 2 58462 19877 34000𝑃𝐹 15 3 64308 21865 34000𝑃𝐹 15 4 70738 24051 34000𝑃𝐹 15 5 107374 36507𝑃𝐹 15 5 𝑉𝑃𝐿3 327680 48315 16427 34000086957 53147 18070 34000075614 58462 19877 34000065752 64308 21865 34000057175 70738 24051 34000049718 107374 36507049718 𝑉𝐿𝑃3 305574 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 31 Esse valor deve então ser distribuído uniformemente nos cinco anos 𝑉𝑈3 305574𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈3 305574029832 91159 Para os anos seguintes até completar os 10 anos de planejamento os valores uniformes e os correspondentes ao aluguel custos de manutenção e a economia do IR e CSLL advinda do aluguel e do custo de manutenção são apresentados na tabela a seguir O custo total é então trazido à valor presente utilizando o conceito de VPL fatores PF apresentados na tabela Horizont e de Planej Aluguel Economia de IR e CSLL 34 Custo Manut Economia de IR e CSLL 34 Total Fatores PF Valor Presente DEFENSOR A 0 5 1 6 91159 91159 086957 79269 2 7 91159 91159 075614 68929 3 8 91159 91159 065752 59939 4 9 91159 91159 057175 52120 5 10 91159 91159 049718 45322 ALUGUEL 6 11 311249 105825 70862 24093 252193 043233 109031 7 12 342374 116407 77948 26502 277413 037594 104291 8 13 376611 128048 85743 29153 305153 032690 99755 9 14 414272 140852 94317 32068 335669 028426 95417 10 15 455699 154938 103749 35275 369235 024718 91268 VP 805341 Resp Substituir o equipamento daqui a 5 anos é a alternativa com o menor custo 805341 Exemplo 67 A empresa XYJek adquiriu um equipamento industrial digital há 3 anos por 15000000 que está em uso e que tem vida útil de 10 anos A depreciação é feita pelo método linear com valor residual nulo Seu valor de mercado venda ao final da vida útil será de 10 do valor de aquisição Seus custos operacionais anuais são de 2000000 A empresa está enquadrada no regime do lucro real e a alíquota de imposto sobre a renda é de 15 mais a CSLL de 9 e IR mais 10 sobre o ganho de capital na alienação de bens conforme a legislação do IRPJ A empresa trabalha com uma TMA de 15 ao ano Este equipamento possui hoje valor de mercado de 7500000 Como a tecnologia está evoluindo muito rapidamente equipamento atual está ficando defasado tecnologicamente para atender a atual demanda e a empresa está estudando substituílo por outro a ser selecionado entre as duas alternativas a seguir Equipamento A Equipamento B Custo de Aquisição 12000000 18000000 Vida útil 7 anos 7 anos Custos Operacionais Anuais 1500000 900000 Valor Residual de Venda ao final da vida útil 1800000 2500000 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 32 A depreciação das desafiantes A e B será efetuada pelo prazo da vida útil 7 anos pelo método linear com valor residual equivalente a 10 do valor de aquisição Pedese Qual dos dois equipamento desafiantes deve ser selecionado para fins da substituição Considerar os efeitos da depreciação e do IRPJ admitindo que a empresa apresenta lucros anuais superiores a R 24000000 Solução Os fluxos de caixa da situação descrita é apresentado a seguir Resta calcular os valores uniformes das duas alternativas que se apresentam como alternativas à defensora com as implicações da depreciação e do IRPJ para identificar a melhor Valor Contábil 3o ano Defensora Valor Contábil 3o ano Defensora 15000000 15000000 0 10 3 10500000 15000000 15000000 0 10 3 10500000 IRPJ sobre a venda da Defensora IRPJ sobre a venda da Defensora 7500000 10500000 015 009 010 1020000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Perda de capital é dedutível da base de calculo do IRPJ 7500000 10500000 015 009 010 1020000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Perda de capital é dedutível da base de calculo do IRPJ Adicional IRPJ sobre o COA desafiante A IRPJ sobre o COA desafiante B 1500000 015 009 010 510000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 900000 015 009 010 306000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Depreciação Anual da desafiante A Depreciação Anual da desafiante B 12000000 1200000 7 1542857 18000000 1800000 7 2314286 IRPJ sobre a Depreciação desafiante A IRPJ sobre a Depreciação desafiante B 1542857 015 009 010 524571𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 2314286 015 009 010 786857 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Valor Contábil da Desafiante A no 7o ano Valor Contábil da Desafiante B no 7o ano 12000000 12000000 1200000 7 7 1200000 18000000 18000000 1800000 7 7 1800000 IRPJ sobre a venda da Desafiante A no 7oano IRPJ sobre a venda da Desafiante B no 7oano 1800000 1200000 015 009 010 204000 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Ganho de Capital é adicionado à base de cálculo do IRPJ 2500000 1800000 015 009 010 238000 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Ganho de Capital é adicionado à base de cálculo do IRPJ Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 33 O passo seguinte e final consiste em calcular o Valor Uniforme desses equipamentos 𝑉𝑈𝐴1 12000000 7500000 1020000𝐴𝑃 15 7 𝑉𝑈𝐴2 510000 524571 1500000 𝑉𝑈𝐴3 1800000 204000𝐴𝐹 15 7 𝑉𝑈𝐴1 12000000 7500000 1020000024036 8364528 𝑉𝑈𝐴2 510000 524571 1500000 46542900 𝑉𝑈𝐴3 1800000 204000009036 14421456 𝑉𝑈𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 115766724 𝑉𝑈𝐵1 18000000 7500000 1020000𝐴𝑃 15 7 𝑉𝑈𝐵2 306000 786857 900000 𝑉𝑈𝐵3 2500000 238000𝐴𝐹 15 7 𝑉𝑈𝐵1 18000000 7500000 1020000024036 22786128 𝑉𝑈𝐵2 306000 786857 900000 19285700 𝑉𝑈𝐵3 2500000 238000009036 20439432 𝑉𝑈𝐵𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 188136148 Por se tratar de valor uniforme anual a escolha deve recair sobre a alternativa com o menor custo ou seja a melhor alternativa para substituir o equipamento atual é a primeira A 673 Vidas úteis Conhecidas e Diferentes Quando os equipamentos desafiantes têm vida útil que vão além do término da vida útil da defensora o analista ou leitor deverá estabelecer uma espécie de truncamento na análise que Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 34 consiste em utilizar somente o período de vida restante da defensora na análise ou seja deverá fixar este período como sendo o seu horizonte de planejamento conforme demonstra a figura a seguir O valor de venda a ser utilizado no final do período do horizonte de planejamento pode ser fornecido por alguma fonte especializada em pesquisa sobre o mercado do equipamento em questão Na ausência dessa informação o leitor poderá empregar um método para estimar o valor de mercado da desafiante no final do prazo do horizonte de planejamento que coincide com o final do prazo da vida útil da defensora Na literatura disponível não existe um método fortemente recomendado para proceder a este ajuste mas o leitor poderá utilizar o procedimento sugerido a seguir que emprega conceitos de média geométrica extraídos da estatística1 Os passos para este procedimento são os seguintes 1 Tomar o valor nominal do investimento inicial e o valor ao final da vida útil do equipamento calcular redução a média geométrica ocorrida para o período da vida útil do equipamento 1 Método apresentado no artigo AJUSTE DO VALOR DE VENDA DE EQUIPAMENTOS DESAFIANTES PARA O FINAL DA VIDA ÚTIL DA DEFENSORA de autoria de SIQUEIRA C A MEGLIORINI E DOMINGUES O e JORGE R R publicado nos anais do XXIV SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO realizado de 08 a 10 de novembro de 2017 no campus da UNESP na cidade de Bauru SP Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 35 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑉𝐹 𝐼0 𝑛 2 Dividir o valor final VF pelo fator obtido no item anterior sucessivamente até retroagir e estabelecer o valor para o ano desejado 3 A partir da definição do valor final do bem no horizonte de planejamento considerar que o valor do investimento inicial I0 e o VF serão utilizados apenas no período em que a vida útil da desafiante coincide com o da defensora Nestes cálculos não são utilizados valores dos custos operacionais ou outras despesasreceitas operacionais que compõem o período da vida útil do equipamento pois elas não irão alterar o valor estimado de venda do equipamento Considerase apenas o valor de aquisição e eventual valor residual de revenda no final da vida útil que obrigatoriamente deverá ser superior a zero Todavia se o valor de aquisição for parcelado ou seja se o investimento inicial for pago em parcelas devese adotar como I0 o valor nominal total de aquisição do bem que corresponde geralmente à soma dos valores nominais das parcelas a serem pagas Se o valor das parcelas incluir juros do parcelamento devese considerar para esta finalidade o valor à vista a ser pago pelo equipamento Poderá ainda ser utilizado a soma do valor presente de todas as parcelas adotandose a TMA urilizada pela empresa Exemplo 68 Considere um equipamento adquirido há 3 anos por 500000 com vida útil de 10 anos com custos operacionais anuais de 150000 e que poderá ser revendido ao final da sua vida útil por 130000 Um fornecedor de equipamento alternativo desafiante oferece 300000 por este equipamento na hipótese de ser substituído por um outro que custa 700000 e apresenta vida útil de 10 anos com valor residual de revenda de 150000 e custos operacionais anuais de 130000 Adotando TMA seja igual a 10 pedese a Elabore o fluxo de caixa desse processo de substituição e proceda ao ajuste no limite do horizonte de planejamento se necessário b É adequado fazer a substituição nesse momento analise sem os efeitos da depreciação e do IRPJ c A inclusão dos efeitos da depreciação pelo método linear em 10 anos sem valor residual contábil e do IRPJ admitindo que a empresa está no regime de tributação do lucro real altera esta decisão Solução Item a O fluxo de caixa é apresentado a seguir Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 36 O valor residual do equipamento desafiante no 7O ano será obtido da seguinte forma 1 Estabelecer a redução anual do valor do bem 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 1500 7000 10 0857234 2 Dividir sucessivamente o valor residual final pelo fator obtido no item anterior até retornar ao final do período do horizonte de planejamento 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑜 10 𝑎𝑛𝑜 1500 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 9 𝑎𝑛𝑜 1500 0857234 17498139 1750 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 8 𝑎𝑛𝑜 17498139 0857234 20412325 2041 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 7 𝑎𝑛𝑜 20412325 0857234 23811847 2381 ou mais rapidamente fazendo 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 7 𝑎𝑛𝑜 1500 08572343 2381 Assim 2381 será o valor residual estimado de venda do equipamento desafiante no 7o ano que é o final da vida útil do equipamento defensora Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 37 Dessa forma a representação do fluxo de caixa ajustado no horizonte de planejamento h pode ser expresso por OBSERVAÇÃO Notar que o valor do investimento inicial não será ajustado proporcionalmente para o período pois o pressuposto é que o investimento terá que ser amortizado no período de análise ou seja dentro do período do horizonte de planejamento até o final da vida útil da defensora atual item b Efetuandose os cálculos dos Valores Uniformes Anuais para os dois projetos temse 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 3000𝐴𝑃 107 1500 1300𝐴𝐹 10 7 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 3000020541 1500 1300010541 1979197 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 7000𝐴𝑃 107 1300 2381𝐴𝐹 10 7 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 700002054 1300 2381010541 24868188 Resp Como o valor uniforme custo anual da defensora é menor não é interessante efetuar a substituição neste momento Item c No sistema de tributação com base no lucro real a empresa fica sujeita a uma alíquota de IRPJ de 15 9 para a CSLL e 10 sobre o excesso de lucro lembrando que para empresas enquadradas no regime de lucro real o ganho ou perda de capital decorrente de alienação de bens do ativo deve ser considerados na base de cálculo do imposto devido pelas empresas Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 38 IRPJ sobre o COA Defensora IRPJ sobre o COA Desafiante 1500 015 009 010 510 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 1300 015 009 010 442 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Depreciação Anual da Defensora Depreciação Anual da Desafiante 5000 0 10 500 7000 0 10 700 IRPJ sobre a Depreciação Defensora IRPJ sobre a Depreciação Desafiante 500 015 009 010 170𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 700 015 009 010 238 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Valor Contábil 10o ano Defensora final da vida útil Valor Contábil no 7o ano Desafiante 5000 5000 0 10 10 0 7000 7000 0 10 7 2100 IRPJ sobre a venda da Defensora IRPJ sobre a venda da Desafiante no 7oano 1300 0 015 009 010 442 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Como houve ganho de capital este será adicionado ao resultado da empresa para a apuração do imposto devido 2381 2100 015 009 010 9554𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Como houve ganho de capital este será adicionado ao resultado da empresa para a apuração do imposto devido Observar que apesar do horizonte de planejamento ocorrer no 7o ano a depreciação de todos os equipamentos foi realizada em 10 anos que era a vida útil normal dos bens em análise Acrescentando estes valores ao fluxo de caixa temse Efetuandose os cálculos dos Valores Uniformes Anuais para os dois projetos temse 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓 3000𝐴𝑃 10 7 1500 510 170 1300 442𝐴𝐹 10 7 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓 3000020541 820 858010541 1345788 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓 7000𝐴𝑃 10 7 1300 442 238 2381 9554𝐴𝐹 107 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 7000020541 620 228546010541 1816960 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 39 Resp Não a conclusão não se altera com a inclusão da depreciação e do IRPJ lucro real A melhor opção continua sendo manter a defensora até o final da sua vida útil Exemplo 69 Uma empresa adquiriu um equipamento X há 5 anos pelo custo inicial de 1800000 com vida útil de 10 anos Este equipamento tem custos operacionais anuais de 220000 e seu valor residual na revenda ao final da vida útil está estimado em 15 do valor de aquisição Sua depreciação é feita pelo método linear com valor residual contábil equivalente a 10 do valor de aquisição Transcorridos esses cinco anos é determinado a necessidade da troca do equipamento em uso e o analista identifica dois equipamentos disponíveis no mercado que podem substituir o equipamento atual As características desses equipamentos desafiantes são apresentadas na tabela a seguir Pedese Qual dos dois equipamentos deve ser escolhido para substituir o atual Equipamento 1 Equipamento 2 Investimento Inicial 3200000000 480000000 Custo Operacional Anual 20000000 30000000 Valor Residual de Mercado ao final da vida útil 48000000 72000000 Vida útil anos 10 15 Valor pago pelo fornecedor pelo Equipamento Defensora no caso da substituição 1000000 15000000 Método de depreciação Linear no período da vida útil 10 anos com valor residual contábil de 10 do valor de aquisição Linear no período da vida útil 15 anos com valor residual contábil de 10 do valor de aquisição Alíquota do IRPJ CSLL e IR Adicional 34 no lucro real 34 no lucro real TMA anual 15 15 Solução Os Fluxos de caixa geral destas alternativas podem ser representados por Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 40 Valor Contábil 10o ano Defensora final da vida útil 1800000 1800000 180000 10 10 180000 IR sobre a Venda da Defensora no 10o ano 270000 180000 034 30600 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Houve ganho de capital a ser tributado Depreciação Anual da Defensora 1800000 180000 10 162000 IRPJ sobre a Depreciação Defensora 162000 034 55080 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 IRPJ sobre o COA Defensora 220000 034 74800 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Valor Contábil 5o ano Defensora final da vida útil Valor Contábil 5o ano Defensora final da vida útil 1800000 1800000 180000 10 5 990000 1800000 1800000 180000 10 5 990000 IR sobre a Venda da Defensora no 5o ano IR sobre a Venda da Defensora no 5o ano 1000000 990000 034 3400 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 Houve Ganho de Capital a ser tributado 1500000 990000 034 173400 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 Ganho de Capital a ser tributado IRPJ sobre o COA Desafiante 1 IRPJ sobre o COA Desafiante 2 200000 034 68000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 300000 034 102000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Depreciação Anual da Desafiante 1 Depreciação Anual da Desafiante 2 3200000 320000 10 288000 4800000 480000 15 288000 IRPJ sobre a Depreciação Desafiante IRPJ sobre a Depreciação Desafiante 288000 034 97920 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 288000 034 97920 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Valor Contábil no 5o ano Desafiante 1 Valor Contábil no 5o ano Desafiante 2 3200000 3200000 320000 10 5 1760000 4800000 4800000 480000 15 5 3360000 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 41 IRPJ sobre a venda da Desafiante 1 no 5o ano IRPJ sobre a venda da Desafiante 2 no 5o ano 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 480000 3200000 10 0827197 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 5 𝑎𝑛𝑜 480000 08271965 1239357 Não houve ganho mas perda de capital 1239357 1760000 034 177019 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Houve perda de capital a ser compensada na base de cálculo do imposto devido 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 720000 4800000 15 0881196 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 5 𝑎𝑛𝑜 720000 088119610 2550394 Não houve ganho mas perda de capital 2550394 3360000 034 275266 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Houve perda de capital a ser compensada na base de cálculo do imposto devido O novo fluxo de caixa restrito ao horizonte de planejamento que coincide com o final da vida útil da defensora Fazendo agora a comparação dos custos uniformes líquido VA das três alternativas temse a situação descrita a seguir considerando que os cálculos da defensora incluem somente os custo e receitas dos cinco anos restantes O valor da venda da defensora será considerado como entrada na compra das desafiantes como base no método moderno de análise Defensora 𝑉𝑈01 55080 74800 220000 𝑉𝑈02 270000 30600𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈01 38880 52800 220000 9012000 𝑉𝑈02 270000 30600014832 3550781 𝑉𝑈0𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 9012000 3550781 5461219 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 42 Desafiante 1 𝑉𝑈11 3200000 1000000 3400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈𝑌2 200000 68000 97920 𝑉𝑈𝑌3 1239357 177019𝐴𝐹 155 𝑉𝑈11 3200000 1000000 340002983 65727422 𝑉𝑈12 200000 68000 97920 3408000 𝑉𝑈13 1239357 177019014832 21007689 𝑉𝑈1𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 65727422 3408000 21007689 48127733 Desafiante 2 𝑉𝑈21 4800000 1500000 173400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈22 300000 102000 97920 𝑉𝑈23 2550394 275266𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈21 4800000 1500000 17340002983 103611522 𝑉𝑈22 300000 102000 97920 10008000 𝑉𝑈23 2550394 275266014832 41910189 𝑉𝑈2𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 103611522 10008000 41910189 71709333 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 43 Resp Considerandose os valores absolutos temse 5461919 48127733 71709333 concluise que a melhor alternativa é a defensora ou seja o equipamento atual não deve ser substituído por nenhuma das alternativas desafiantes durante a sua vida útil restante Porém como é afirmado que a defensora não atende mais as exigências do mercado a melhor opção em termos de substituição imediata é a desafiante 1 que apresenta o menor custo anual Exemplo 610 Considere os dados do exemplo anterior Refazer a análise considerando o modelo clássico de análise Solução No modelo clássico de análise somente os fluxos e os cálculos ficam alterados Os cálculos preparatórios são exatamente os mesmos Defensora No conceito da análise clássica a defensora é tratada como uma alternativa mas na situação descrita ela pode ser comprada por dois fornecedores distintos com valores de mercado 5o ano diferentes Logo há duas possibilidades 1a Possiblidade para a defensora 𝑉𝑈01 1000000 3400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈02 55080 74800 220000 𝑉𝑈03 270000 30600𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈01 1000000 340002983 29931422 𝑉𝑈02 55080 74800 220000 90120 𝑉𝑈03 270000 30600014832 3550781 𝑉𝑈0𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 29931422 9012000 3550781 35392641 2a Possibilidade para a defensora 𝑉𝑈01 1500000 173400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈02 55080 74800 220000 𝑉𝑈03 270000 30600𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈01 1500000 17340002983 49917522 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 44 𝑉𝑈02 55080 74800 220000 90120 𝑉𝑈03 270000 30600014832 3550781 𝑉𝑈0𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 49917522 9012000 3550781 55378741 Desafiante 1 𝑉𝑈11 3200000𝐴𝑃 155 𝑉𝑈𝑌2 200000 68000 97920 𝑉𝑈𝑌3 1239357 177019𝐴𝐹 155 𝑉𝑈11 320000002983 95456000 𝑉𝑈12 200000 68000 97920 3408000 𝑉𝑈13 1239357 177019014832 21007689 𝑉𝑈1𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 95456000 3408000 21007689 77856311 Desafiante 2 𝑉𝑈21 4800000𝐴𝑃 155 𝑉𝑈22 300000 102000 97920 𝑉𝑈23 2550394 275266𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈21 480000002983 143184000 𝑉𝑈22 300000 102000 97920 10008000 𝑉𝑈23 2550394 275266014832 41910189 𝑉𝑈2𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 143184000 10008000 41910189 111281811 Resp Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 45 A conclusão é a mesma do exemplo anterior ou seja os métodos clássico e moderno fornecem a mesma conclusão Considerandose os valores absolutos temse 49917522 ou 55378741 77856311 111281811 concluise que a melhor alternativa é a defensora ou seja o equipamento atual não deve ser substituído por nenhuma das alternativas desafiantes durante a sua vida útil restante Porém como é afirmado que a defensora não atende mais as exigências do mercado a melhor opção em termos de substituição imediata é a desafiante 1 que apresenta o menor custo anual Exemplo 611 No exemplo 610 considerando a solução pelo método moderno de análise incluir os seguintes dados relativos à receita e custos variáveis obtida pelos produtos acabados advindos de cada uma das máquinas Descrição Defensora Desafiante 1 Desafiante 2 No de Horas de trabalhodia 8 12 16 Produção por hora em m3 10 15 20 No de dias trabalhados por ano 245 245 245 Preço de Venda Unitário 90000 90000 90000 Custo Variável Unitário 55000 55000 55000 Impostos sobre vendas ICMS PIS COFINS 2165 2165 2165 Outras Desp Operac Recebidas por rateio 441000 992250 1764000 Solução Neste caso os fluxos de caixa dos três equipamentos devem incluir as novas informações como descrito a segui Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 46 VALORES UNIFORMES ANUAIS Descrição Defensora Desafiante 1 Desafiante 2 No de Horas de trabalhodia 8 12 16 Produção por hora em m3 10 15 20 No de dias trabalhados por ano 245 245 245 Produção Total 19600 44100 78400 Preço de Venda Unitário 90000 90000 90000 Custo Variável Unitário 55000 55000 55000 Faturamento Anual 17640000 39690000 70560000 Impostos sVendas 2165 3819060 8592885 15276240 RECEITA LÍQUIDA 13820940 31097115 55283760 Custo Variável Anual 10780000 24255000 43120000 Lucro Bruto Anual 3040940 6842115 12163760 Outras Desp Operacionais recebidas por rateio 441000 992250 1764000 Depreciação Anual 162000 288000 288000 Custo Operacional Anual 220000 200000 300000 Lucro Antes do IRPJ e CSLL 2217940 5361865 9811760 IRPJ CSLL Adicional Anual 34 754100 1823034 3335998 Lucro Após o IPRJ e CSLL 1463840 3538831 6475762 Depreciação Anual 162000 288000 288000 Fluxo Anual 1625840 3826831 6763762 𝑉𝑈01 1625840 𝑉𝑈02 270000 30600𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈01 1625840 𝑉𝑈02 270000 30600014832 3550781 𝑉𝑈0𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 1625840 3550781 166134781 Desafiante 1 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 47 𝑉𝑈11 3200000 1000000 3400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈𝑌2 3826831 𝑉𝑈𝑌3 1239357 177019𝐴𝐹 155 𝑉𝑈11 3200000 1000000 340002983 65727422 𝑉𝑈𝑌2 3826831 𝑉𝑈13 1239357 177019014832 21007689 𝑉𝑈1𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 65727422 3826831 21007689 337963367 Desafiante 2 𝑉𝑈21 4800000 1500000 173400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈22 6673762 𝑉𝑈23 2550394 275266𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈21 4800000 1500000 17340002983 103611522 𝑉𝑈22 6763762 𝑉𝑈23 2550394 275266014832 41910189 𝑉𝑈2𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 103611522 6763762 41910189 614674867 Resp Considerandose os valores absolutos temse 166134781 337966367 614674867 concluise que a melhor alternativa é a alternativa o equipamento 2 Isso indica que não se pode sempre utilizar o pressuposto de que as receitas são sempre iguais qualquer que seja o equipamento em uso Se os equipamentos têm produtividades diferentes esse quesito deve obrigatoriamente ser incluído na análise Exemplo 612 Uma empresa comprou há 2 anos um automóvel novo tamanho médio para o uso da diretoria que custou 8000000 com vida útil contábil de 5 anos gastos mensais consumo e conservação de 200000 e valor de revenda ao final da vida útil de 2000000 Hoje a Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 48 empresa tem a oportunidade de comprar de automóvel usado grande com vida útil remanescente de 3 anos por 100000 gastos mensais de 375000 e valor de revenda após 3 ano3 igual a 4000000 O automóvel tamanho médio pode ser vendido hoje por 45000 A empresa trabalha com TMA de 7 ao mês e está sujeita a uma alíquota total de IR de 34 no regime de lucro real incluindo o imposto adicional para lucros anuais superiores a 24000000 com alíquota de 10 Perguntase O automóvel grande deve ser comprado para substituir o de porte médio Solução Os fluxos de caixa destas duas alternativas se apresentam da seguinte forma Cálculos Auxiliares 1 IR devido às despesas mensais de manutenção Carro Médio Carro Grande IR 032000 680 receita IR 0343750 1275 receita 2 IR devido às depreciações mensais Carro Médio Carro Grande 𝐼𝑅 034 80000 60 45333 receita 𝐼𝑅 034 100000 36 94444 receita 3 IR sobre a venda do Carro ao final da vida útil Carro Médio Carro Grande 𝐼𝑅 03420000 0 6800 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 𝐼𝑅 03440000 0 13600 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Houve Ganho de Capital a ser tributado Houve Ganho de Capital a ser tributado 4 IR sobre a venda do Carro Médio no caso da compra do Carro Grande Valor contábil 𝑉𝐶 80000 24 80000 60 48000 𝐼𝑅 03445000 48000 1020 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 49 Houve perda de capital a ser compensada Reconstruindose os fluxos de caixa temse Cálculos Finais Médio 𝑉𝑈𝑀𝑒𝑑𝑖𝑜 20000 6800𝐴𝐹 7 36 2000 680 45333 𝑉𝑈𝑀𝑒𝑑𝑖𝑜 13200000672 2000 680 45333 77797 Grande 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒1 100000 45000 1020𝐴𝑃 7 36 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒2 3750 1275 94444 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒3 40000 13600𝐴𝐹 7 36 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒1 53980007672 414135 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒2 3750 1275 94444 153056 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒3 26400000672 17741 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 414135 153056 17741 549450 Conclusão Como o Custo Uniforme é menor para o carro médio ele deve ser mantido ou seja não há vantagem em adquirir o carro grande A solução também pode ser construída com o fluxo de caixa apresentado no formato de uma tabela de resultados Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 50 Defensora Carro Médio VALORES UNIFORMES MENSAIS ALIENAÇÃO 0 1 2 3 36 36 Investimento Inicial Rec Alienação 2000000 Valor Contábil 000 GanhoPerda Capital 2000000 Custos Oper Mensais 200000 Depreciação Mensal 133333 Base de Calculo IRPJ 333333 2000000 IRPJ 34 113333 680000 Depreciação Mensal 133333 000 Fluxo 86667 1320000 Fator AP 100000 000672 VU Calculado 86667 8870 VU total Mensal 77797 Desafiante Carro Grande VALORES UNIFORMES MENSAIS ALIENAÇÃO 0 1 2 3 36 36 Investimento Inicial 10000000 Rec Alienação 4500000 4000000 Valor Contábil 4800000 000 GanhoPerda Capital 300000 4000000 Custos Oper Mensais 375000 Depreciação Mensal 277778 Base de Cálculo IRPJ 300000 652778 4000000 IRPJ 34 102000 221944 1360000 Depreciação Mensal 277778 Fluxo de caixa 5398000 153056 2640000 Fatores AP e AF 007672 100000 000672 VU Calculado 414135 153056 17741 VU total Mensal 549450 Conclusão Como o Custo Uniforme é menor para o carro médio ele deve ser mantido ou seja não há vantagem em adquirir o carro grande Exemplo 613 Certa empresa estuda a substituição de um equipamento que foi adquirido há 2 anos por 1700000 com vida útil estimada de 10 anos O fornecedor do equipamento desafiante A está disposto a pagar 1300000 pelo equipamento defensora e o fornecedor do equipamento desafiante B oferece 1400000 pelo equipamento usado no momento da troca Os demais dados de cada desafiante estão na tabela abaixo Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 51 Equipamento A Equipamento B Custo Inicial 1 No instante inicial 1200000 1600000 2 No ano 2 500000 300000 3 No ano 4 300000 400000 Manutenção anual 350000 270000 Valor da revenda no final da vida útil 250000 300000 Vida útil 10 anos 10 anos Considerar que todos os equipamentos devem ser depreciados em 10 anos sem valor residual ao final do período de depreciação A TMA da empresa é de 15 ao ano e está sujeita a uma alíquota de 34 do IRPJ no regime de lucro real incluindo o imposto adicional à alíquota de 10 Qual das opções desafiantes é a melhor para a substituição do equipamento Resolver por Valor Uniforme custo anual líquido Solução Fluxo de caixa inicial das alternativas Como o equipamento defensora tem vida útil remanescente de 8 anos podese utilizar a vida útil de 8 anos para os dois equipamentos desafiantes Nesta situação é necessário ajustar o valor residual da alternativa A e B para o final do horizonte de planejamento final da vida útil da defensora 8o ano O Ajuste dos valores residuais para o horizonte de planejamento será feito obedecendo a proporcionalidade da média geométrica tomando como base o valor nominal do investimento inicial soma das parcelas Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 52 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑝 𝐴 250000 2000000 10 0812252 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝐴 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 8 𝑎𝑛𝑜 250000 08122522 378930 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑝 𝐵 300000 2300000 10 0815717 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝐵 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 8 𝑎𝑛𝑜 300000 08157172 440861 Na elaboração do fluxo de caixa do projeto é necessário calcular o valor presente dos investimentos iniciais dos equipamentos pois os pagamentos serão feitos em 2 parcelas parte à vista parte no 2o ano e parte no 4 𝑃𝐴 1200000 500000𝑃𝐹 15 2 300000𝑃𝐹 15 4 𝑃𝐴 1200000 500000075614 300000057175 1749595 𝑃𝐵 1600000 300000𝑃𝐹 15 2 400000𝑃𝐹 15 4 𝑃𝐵 1600000 300000075614 400000057175 2055542 Estes são os valores presente dos equipamento A e B cujos pagamentos foram parcelados Assim sendo o fluxo de caixa pode ser reescrito O valor do investimento inicial a valor presente não sofrerá ajustes pois deverá ser amortizado no intervalo de tempo que vai até o final do horizonte de planejamento Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 53 Cálculos Auxiliares Equipamento A Equipamento B Venda da Defensora 1300000 1400000 IR advindo da venda COA e Depreciação Valor Contábil defensora 1700000 2 1700000 10 1360000 1700000 2 1700000 10 1360000 IR devido venda defensora 0341300000 1360000 20400 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 0341400000 1360000 13600 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Houve Perda de Capital Ganho de Capital350 IR advindo da Depreciação Anual desafiante 034 2000000 10 68000 receita 034 2300000 10 78200 receita IR advindo do COA desaf 034350000 119000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 034270000 91800 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 IR advindo da revenda do Equipamento desafiante no 8º ano Valor Contábil 2000000 8 2000000 10 400000 2300000 8 2300000 10 460000 IR devido à venda desafiante 034378930 400000 7164 receita 034450861 460000 3107 receita Houve Perda de Capital Houve Perda de Capital OBS Para efeito dos cálculos da depreciação e do valor contábil no momento da venda considerar o valor nominal de aquisição dos equipamentos que é o valor da Nota Fiscal da compra entrada parcelas O parcelamento porém tem um efeito financeiro que deve ser considerado para compor o fluxo de caixa Refazendose os fluxos de caixa para incluir os resultados dos cálculos auxiliares Cálculo do Valor Uniforme Anual Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 54 Equipamento A 𝑉𝑈1 1749595 1300000 20400 𝐴𝑃 15 8 𝑉𝑈2 350000 68000 119000 𝑉𝑈3 378930 7164𝐴𝐹 158 𝑉𝑈1 1749595 1300000 2040002229 95668 𝑉𝑈2 350000 68000 119000 163000 𝑉𝑈3 378930 7164007285 28127 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝐴 95668 163000 28127 230541 Equipamento B 𝑉𝑈1 2055542 1400000 13600𝐴𝑃 15 8 𝑉𝑈2 270000 78200 91800 𝑉𝑈3 450861 3107𝐴𝐹 158 𝑉𝑈1 2055542 1400000 13600 02229 149152 𝑉𝑈2 270000 78200 91800 100000 𝑉𝑈3 450861 3107007285 33072 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝐵 149152 100000 33072 216080 Também poderá apresentar a solução utilizando o formato de uma tabela para construir o fluxo de caixa dessas duas alternativas Equipamento A VALORES UNIFORMES ANUAIS ALIENAÇÃO 0 1 2 3 8 8 Investimento Inicial 174959500 Rec Alienação 130000000 378930 VC 136000000 400000 GanhoPerda Capital 6000000 21070 Custos Operac Anuais 350000 Depreciação Anual 200000 Base de Cálculo IRPJ 6000000 550000 21070 IRPJ 34 2040000 187000 7164 Depreciação Anual 200000 0 Fluxo de Caixa 42919500 163000 386094 Fatores AP e AF 02229 10000 007285 VU Calculado 9566800 163000 28127 VU total Anual 230541 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 55 Equipamento B VALORES UNIFORMES ANUAIS ALIENAÇÃO 0 1 2 3 8 8 Investimento Inicial 2055542 Rec Alienação 1400000 450861 VC 1360000 460000 GanhoPerda Capital 40000 9139 Custos Operac Anuais 270000 Depreciação Anual 230000 Base de Cálculo IRPJ 40000 500000 9139 IRPJ 34 13600 170000 3107 Depreciação Anual 230000 Fluxo de Caixa 669142 100000 453968 Fatores AP e AF 022290 100000 007285 VU Calculado 149152 100000 33072 VU total Anual 216080 Portanto o VUTotalA VUTotalB custo anual o que permite concluir que a empresa deve optar por substituir o equipamento atual pelo Equipamento do fornecedor B Exemplo 613A Resolver o Exemplo 613 admitindo que a empresa está sujeita ao regime de Lucro Real e que adota o método de depreciação pela soma dos dígitos Solução O fato da empresa ter adotado o regime de depreciação denominado soma dos dígitos introduz alterações nos valores anuais das depreciações Todavia o impacto no fluxo de caixa é nulo pois no momento de calcular o imposto de renda a CSLL e o imposto adicional a empresa terá que ajustar o valor da base de cálculo o que implicará excluir a depreciação calculada pelo método da soma dos dígitos e introduzindo a depreciação linear Esse ajuste fará com que o IRPJ CSLL Imposto Adicional tenha o mesmo valor apurado na sistemática da depreciação linear Os valores contábeis residuais nas épocas das alienações também devem ser apurados pela sistema da depreciação linear o que não altera os resultados de ganhoperda de capital apurado no exemplo 613 As tabelas a seguir apresentam os resultados apurados os ajustes e os valores uniformes finais onde se pode constatar que os resultados financeiros não sofrem alteração pelo fato da empresa trabalhar com a depreciação pela soma dos dígitos Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 56 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 57 Resp Portanto o VUTotalA VUTotalB custo anual o que permite concluir que a empresa deve optar por substituir o equipamento atual pelo Equipamento do fornecedor B Exemplo 613B Resolver o Exemplo 613 admitindo que a empresa está sujeita ao regime de Lucro Presumido e que pertença ao grupo 1 de atividade empresa do ramo industrial Solução No regime do lucro presumido a principal diferença em relação ao lucro real está no fato de a empresa não poder aproveitar a redução do imposto advinda de uma perda na alienação de bens do ativo perdas de capital Também não há nenhum impacto do IRPJ e CSLL advindos da depreciação e do custo operacional anual pois a base de cálculo do imposto é o faturamento bruto A partir do ajuste do valor do bem no horizonte de planejamento os cálculos auxiliares são os apresentados na tabela a seguir Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 58 Equipamento A Equipamento B Venda da Defensora 1300000 1400000 IR advindo da venda Valor Contábil defensora 1700000 2 1700000 10 1360000 1700000 2 1700000 10 1360000 GanhoPerda de Capital na venda da defensora 1300000 1360000 60000 Houve perda de capital não aproveitável 1400000 1360000 40000 Houve Ganho de capital É tributado integralmente IR venda defensora Ganho de Capital 1400000 1360000 40000 𝐼𝑅𝑃𝐽 40000 015 6000 𝐶𝑆𝐿𝐿 40000 009 3600 𝐼𝑅𝑃𝐽 𝐴𝑑𝑖𝑐 40000 010 4000 IR advindo da revenda do Equipamento desafiante no 8º ano Valor Contábil 2000000 8 2000000 10 400000 2300000 8 2300000 10 460000 GanhoPerda de Capital na venda da desafiante 378930 400000 21070 Houve perda de capital não aproveitável 450861 460000 9139 Houve perda de capital Não aproveitável OBS Para efeito dos cálculos da depreciação e do valor contábil no momento da venda considerar o valor nominal de aquisição dos equipamentos que é o valor da Nota Fiscal da compra entrada parcelas O parcelamento porém tem um efeito financeiro que deve ser considerado para compor o fluxo de caixa Refazendose os fluxos de caixa para incluir os resultados dos cálculos auxiliares Cálculo do Valor Uniforme Anual Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 59 Equipamento A 𝑉𝑈1 1749595 1300000 𝐴𝑃 15 8 𝑉𝑈2 350000 𝑉𝑈3 378930𝐴𝐹 15 8 𝑉𝑈1 1749595 130000002229 100215 𝑉𝑈2 350000 350000 𝑉𝑈3 378930 007285 27605 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝐴 100215 350000 27605 422610 Equipamento B 𝑉𝑈1 2055542 1400000 6000 3600 4000𝐴𝑃 15 8 𝑉𝑈2 300000 300000 𝑉𝑈3 450861𝐴𝐹 15 8 𝑉𝑈1 2055542 1400000 6000 3600 400002229 149152 𝑉𝑈2 270000 270000 𝑉𝑈3 450861 007285 32845 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝐵 149152 270000 32845 386307 Portanto o VUTotalA VUTotalB custo anual o que permite concluir que a empresa deve optar por substituir o equipamento atual pelo Equipamento do fornecedor B EXERCÍCIOS SÉRIE 2 1 Uma empresa que produz certo tipo de equipamento de pressão amplificada eletricamente está necessitando decidir qual das máquinas apresentadas a seguir deve comprar para substituir um equipamento em uso adquirido há 4 anos por 500 mil com vida útil remanescente de 6 anos Uma pesquisa de mercado informa que o valor atual de mercado do equipamento instalado é de 350 mil Velocidade Dupla Velocidade Variável Custo de Aquisição mil 670 750 Custo operacional Anual mil 70 95 Manutenção Extra no 3º ano mil 200 Manutenção Extra no 5º ano mil 250 Valor recuperado com a venda ao final da vida útil mil 30 150 Vida útil em anos 6 6 Não prolonga a vida útil da máquina Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 60 Considerando uma TMA de 15 ao ano as implicações decorrentes do IRPJ CSLL e imposto adicional igual a 34 que a empresa opera no regime do lucro real e que a depreciação é calculada no sistema linear sem valor residual segundo a vida útil do equipamento qual dos dois equipamentos a empresa deve adquirir para substituir a defensora admitindo que a produtividade dos equipamentos são equivalentes Resolver por Valor Uniforme Equivalente Resp VUEDupla 1179543 mil VUEVariável 1407554 mil em valores absolutos custos Portanto deve escolher o equipamento de velocidade dupla 2 Você foi contratado como consultor para decidir qual processo de secagem de tecido deve ser utilizado Os custos associados a cada uma das opções estão descrito na tabela a seguir Uma destas centrífugas irá substituir uma outra em operação adquirida há 4 anos por 300 mil cujo valor de mercado atual é 200 mil e ainda tem mais 4 anos de vida útil remanescente Centrífuga A Centrífuga B Custo de Aquisição mil 510 340 Custo Operacional Anual mil 62 70 Custo de manutenção no 2º ano mil 52 Valor Recuperado com a venda mil 80 20 Vida útil em anos 6 4 Considerando uma taxa de juros de 10 ao ano qual das duas alternativas deve ser a indicada com base no conceito de valor uniforme equivalente Considerar que a depreciação será feita segundo a vida útil de cada máquina sem valor residual contábil e que a empresa está enquadrada no regime de lucro real com alíquota total de 34 Resp VUEA 816306 mil VUEB 729324 mil em valores absolutos custos Portanto deve escolher o equipamento B 3 Dois processos tecnológicos podem ser utilizados para a redução de atritos em motores destinados a veículos pesados Processo X Processo Y Custo de Aquisição 350000 380000 Custo Operacional Trimestral 18000 14000 Valor Recuperado pela venda ao final da vida útil 90000 40000 Vida útil em anos 2 4 Um desses processos irá substituir o processo A instalado há dois anos com vida útil total de 4 anos pelo valor de 280000 e que hoje pode ser vendido no mercado por 180000 Sabese que a empresa opera no setor industrial no regime de lucro presumido e que está sujeita a uma alíquota de IRPJCSLL de 24 Admitir uma TMA de Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 61 3 ao trimestre com capitalização trimestral Admitir que todos os processos tem a mesma taxa de produtividade Sugestão Adotar períodos trimestrais Resp VUX 358935 VUY 299946 em valores absolutos custos Portanto deve escolher o processo Y 4 Um engenheiro mecânico esta considerando dois tipos de sensores de pressão para um sistema a vapor para substituir um sensor em uso há 2 anos cuja vida útil era de 4 anos que custou há época 18000 e que hoje apresenta valor de mercado nulo Os custos de cada alternativa dos desafiantes são apresentados a seguir Tipo A Tipo B Custo de Aquisição 25900 15300 Custo anual de manutenção 1800 2400 Valor recuperado com a venda 4000 Vida útil anos 4 2 Com base no conceito de valor uniforme anual a uma taxa de 125 ao ano sabendo que a empresa trabalha no regime de lucro real sujeita à alíquota total de 34 para o IRPJ e CSLL adota a depreciação linear segundo a vida útil dos equipamentos sem valor residual contábil qual das duas alternativas deve ser selecionada Resp VUX 73564620 VUY 62730216 em valores absolutos custos Portanto deve escolher o processo B 5 Certa empresa estuda a substituição de um equipamento que foi adquirido há 2 anos por 700 mil com vida útil estimada de 7 anos O fornecedor do equipamento desafiante A está disposto a pagar 600 mil pelo equipamento defensora e o fornecedor do equipamento desafiante B oferece 700 mil pelo equipamento usado no momento da troca Os demais dados dos desafiantes estão na tabela abaixo Equipamento A mil Equipamento B mil Custo Inicial No instante inicial 1000 2000 Parcela Adicional no 2º ano 300 300 Parcela Adicional no 4º ano 400 200 Manutenção anual 150 80 Valor da revenda no final da vida útil 160 320 Vida útil em anos 5 7 Considerar que os dois equipamentos desafiantes serão depreciados linearmente de acordo com suas respectivas vidas úteis sem valor residual A TMA é de 125 ao ano e a empresa está sujeita a uma alíquota de 35 do IRPJCSLLIR Adicional Qual das opções desafiantes é a melhor para a substituição do equipamento no momento atual Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 62 Resp VUA 2209174 mil VUB 3161157 mil em valores absolutos custos Portanto deve escolher o processo A 6 Certa empresa comprou há 2 anos um automóvel de porte médio para uso do seu presidente O automóvel era novo tendo custado 65000 possuía vida útil de 10 anos e gastos médios mensais manutenção e custos de impostos e seguro de 1200 e valor de revenda ao final da vida útil de 15000 Agora surgiu a oportunidade da substituição desse carro por um modelo idêntico novo cujo preço com os mesmos opcionais é de 83000 Esse novo carro também tem vida útil de 10 anos e custos médios mensais de manutenção impostos e seguros de 200000 e valor de revenda ao final da vida útil de 20000 A loja deste carro está disposta a comprar o modelo médio usado por 36000 Há também a possibilidade de adquirir um carro ligeiramente menor importado a um custo de 72000 Esse carro por não ser fabricado no país tem custo mensais de manutenção impostos e seguros da ordem de 280000 e valor final de revenda ao final da vida útil de 8 anos de apenas 10000 A concessionária do importado oferece 38000 pelo modelo médio usado A depreciação deverá ser feira pelo critério da soma dos dígitos segundo a vida útil de cada veículo sem valor residual contábil e a empresa está sujeita a uma alíquota de IR de 30 IRPJCSLLIR Adicional Perguntase Qual é a melhor opção para a substituição nacional ou importado considerando uma TMA de 125 aa Sugestão Capitalizar os gastos mensais para anuais utilizando conceito o conceito de taxa equivalente Resp VUA 22068 VUB 27792 em valores absolutos custos Portanto deve escolher o processo A 7 Certa empresa do ramo industrial comprou uma máquina destinada ao tingimento de jeans há 7 anos com vida útil total de 12 anos O valor atual de mercado dessa máquina é de 180000 Agora a empresa estuda a possibilidade de substituir essa máquina por uma nova com melhores atributos tecnológico que contribuem para preservação do meio ambiente Os custos das duas máquinas são apresentados na tabela a seguir Atual Novo Investimento Inicial 450000 700000 Custo Operacional Anual 160000 150000 Vida útil Total 12 10 Valor Recuperado ao final da vida útil 10000 50000 A depreciação de ambos os equipamentos deve ser feito segundo as suas respectivas vida úteis pelo método linear com valor residual contábil equivalente a 15 do valor de aquisição A empresa está enquadrada no regime do lucro real e sujeite à alíquota de IRPJ de 34 A substituição deve ser efetuada neste momento Considerar a TMA de 10 aa Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 63 Resp Atual 133202 e Novo 169595 Portanto não deve fazer a substituição neste momento pois o Valor Anual é menor para manter o equipamento atual salvo se a preservação do ambiente implicar em custos adicionais não informados no problema 8 Considere no exercício 7 anterior que o equipamento novo será inteiramente financiado com juros de 85 em 5 anos pelo sistema de amortização constante Essa situação muda a conclusão sobre a substituição ou não do equipamento atual Resp Resp Atual 133202 e Novo 201184 Portanto não deve fazer a substituição neste momento pois o Valor Anual é menor para manter o equipamento atual salvo se a preservação do ambiente implicar em custos adicionais não informados no problema O financiamento não altera a decisão Proposta Detalhada de Substituição de Equipamento Análise sob a Ótica do Acionista Introdução Em um cenário onde as demandas do setor industrial estão em constante transformação a escolha de equipamentos adequados não apenas impacta a capacidade produtiva mas também a rentabilidade e a viabilidade financeira das operações Neste contexto a proposta de substituição de equipamentos se torna uma ferramenta estratégica essencial para garantir que os ativos da empresa estejam alinhados com as melhores práticas e tecnologias disponíveis Este trabalho visa analisar a substituição do equipamento atual a Máquina CNC XYZ 1000 por novas opções mais modernas e eficientes A Máquina CNC XYZ 1000 apesar de ter sido um ativo valioso para a empresa está atingindo o fim de sua vida útil e apresenta elevados custos de manutenção e uma eficiência operacional em declínio A proposta busca avaliar dois equipamentos desafiantes que poderiam substituir a máquina atual oferecendo melhorias significativas em termos de tecnologia custo operacional e retorno financeiro A análise será realizada sob a ótica do acionista com ênfase na maximização do valor presente líquido VPL e na otimização dos fluxos de caixa A escolha dos novos equipamentos será fundamentada em conceitos teóricos de avaliação de investimentos incluindo a análise de custobenefício e a depreciação além de considerar o impacto fiscal das decisões de substituição Serão apresentados cálculos detalhados projeções financeiras e uma análise comparativa para determinar a opção que oferece o melhor retorno para os acionistas assegurando que a decisão de investimento seja a mais vantajosa e alinhada com os objetivos estratégicos da empresa Equipamento Defensor em uso e necessidade de substituição Equipamento Máquina CNC XYZ 1000 Descrição Equipamento de usinagem de peças metálicas Razão da Substituição A substituição do equipamento atual a Máquina CNC XYZ 1000 por um modelo mais moderno oferece vantagens significativas que justificam o investimento A Máquina CNC XYZ 1000 após vários anos de operação está apresentando altos custos de manutenção e eficiência reduzida Esses problemas não só impactam a produção mas também aumentam os custos operacionais afetando a rentabilidade da empresa Equipamentos Desafiantes Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 Descrição Equipamento moderno com melhor capacidade e menor custo operacional Vida Útil 5 anos Custo de Aquisição R 500000 Valor de Alienação Final R 50000 ajustado para o prazo do horizonte de planejamento de 2 anos Equipamento Desafiante 2 Máquina CNC DEF 3000 Descrição Equipamento de alta tecnologia com funções automatizadas e eficiência energética Vida Útil 7 anos Custo de Aquisição R 600000 Valor de Alienação Final R 80000 ajustado para o prazo do horizonte de planejamento de 2 anos Detalhamento do Fluxo de Caixa dos Equipamentos Desafiantes Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 Horizonte de Planejamento 2 anos vida útil restante da defensora Projeção de Receitas Receita Anual Estimada R 1000000 Taxa de Inflação 3 ao ano fonte Banco Central Receita Total para 2 anos Ano 1 R 1000000 Ano 2 R 1000000 103 R 1030000 Total Receita R 2030000 Despesas Operacionais Custos Variáveis Matériaprima R 150000ano Energia R 100000ano Manutenção R 50000ano Total Custos Variáveis R 300000ano Custos Fixos Salários R 120000ano Aluguel R 50000ano Despesas Administrativas R 30000ano Total Custos Fixos R 200000ano Depreciação Método Linear Custo de Aquisição R 500000 Vida Útil 5 anos Depreciação Anual R 500000 5 R 100000 Financiamento Recursos Próprios 50 do custo de aquisição R 250000 Recursos de Terceiros 50 do custo de aquisição R 250000 Método de Amortização Sistema de Amortização Constante SAC Amortização Anual R 500000 5 R 100000 Taxa de Juros 10 ao ano Cálculo dos Juros e Amortização Ano 1 Juros 10 R 250000 R 25000 Amortização R 100000 Pagamento Total R 125000 Ano 2 Juros 10 R 250000 R 100000 R 15000 Amortização R 100000 Pagamento Total R 115000 IRPJ Base de Cálculo Lucro Operacional Depreciação Ano 1 Lucro Operacional R 1000000 R 300000 R 200000 R 500000 Lucro Antes de IRPJ R 500000 R 100000 R 400000 IRPJ 15 R 240000 25 R 400000 R 240000 R 36000 R 40000 R 76000 Ano 2 Lucro Operacional R 1030000 R 300000 R 200000 R 530000 Lucro Antes de IRPJ R 530000 R 100000 R 430000 IRPJ 15 R 240000 25 R 430000 R 240000 R 36000 R 47500 R 83500 Fluxo de Caixa Ano 1 Receita R 1000000 Custos Totais Variáveis Fixos R 500000 Depreciação R 100000 Pagamento de Juros e Amortização R 125000 IRPJ R 76000 Fluxo de Caixa Líquido R 1000000 R 500000 R 100000 R 125000 R 76000 R 199000 Ano 2 Receita R 1030000 Custos Totais Variáveis Fixos R 500000 Depreciação R 100000 Pagamento de Juros e Amortização R 115000 IRPJ R 83500 Fluxo de Caixa Líquido R 1030000 R 500000 R 100000 R 115000 R 83500 R 231500 Equipamento Desafiante 2 Máquina CNC DEF 3000 Receita Anual Estimada R 1030000 no primeiro ano e R 1061000 no segundo ano ajustado pela inflação de 3 Despesas Operacionais Custos Variáveis Matériaprima R 150000ano Energia R 100000ano Manutenção R 40000ano menor devido à maior eficiência Total Custos Variáveis R 290000ano Custos Fixos Salários R 120000ano Aluguel R 50000ano Despesas Administrativas R 30000ano Total Custos Fixos R 200000ano Depreciação Método Linear Custo de Aquisição R 600000 Vida Útil 7 anos Depreciação Anual R 600000 7 R 85714 Financiamento Recursos Próprios 50 do custo de aquisição R 300000 Recursos de Terceiros 50 do custo de aquisição R 300000 Método de Amortização Sistema de Amortização Constante SAC Amortização Anual R 600000 7 R 85714 Taxa de Juros 10 ao ano Cálculo dos Juros e Amortização Ano 1 Juros 10 R 300000 R 30000 Amortização R 85714 Pagamento Total R 115714 Ano 2 Juros 10 R 300000 R 85714 R 21428 Amortização R 85714 Pagamento Total R 107142 IRPJ Ano 1 Lucro Operacional R 1030000 R 290000 R 200000 R 540000 Lucro Antes de IRPJ R 540000 R 85714 R 454286 IRPJ 15 R 240000 25 R 454286 R 240000 R 36000 R 53571 R 89571 Ano 2 Lucro Operacional R 1061000 R 290000 R 200000 R 571000 Lucro Antes de IRPJ R 571000 R 85714 R 485286 IRPJ R 140643 Fluxo de Caixa Líquido R 444286 R 140643 R 303643 Valor Presente Líquido VPL Equipamento Desafiante 1 Fluxos de caixa descontados para cada ano Somando os valores descontados e subtraindo o custo inicial Equipamento Desafiante 2 Fluxos de caixa descontados para cada ano Somando os valores descontados e subtraindo o custo inicial Análise Comparativa Ambos os equipamentos apresentam VPL positivos o que indica que ambos são investimentos viáveis e ofereceriam um retorno financeiro superior ao custo inicial O Equipamento Desafiante 1 apresenta uma proposta de investimento com um custo inicial de R 500000 e uma vida útil projetada de 5 anos O fluxo de caixa projetado para o horizonte de planejamento de 2 anos indica uma receita estável com custos operacionais e financeiros bem definidos O VPL calculado para este equipamento considerando um horizonte de 2 anos é de R 46767962 Este valor positivo sugere que a Máquina CNC ABC 2000 não só cobriria seu custo inicial mas também geraria um retorno adicional o que é um bom indicador de viabilidade econômica A redução de custos operacionais e a depreciação mais baixa em comparação ao equipamento atual reforçam a vantagem financeira deste modelo Por outro lado o Equipamento Desafiante 2 a Máquina CNC DEF 3000 tem um custo inicial maior de R 600000 mas oferece uma vida útil mais longa de 7 anos e uma eficiência superior o que se traduz em custos operacionais mais baixos A receita estimada também é ajustada pela inflação o que pode oferecer uma vantagem competitiva adicional O VPL calculado para este modelo é de R 46199337 ligeiramente inferior ao VPL do Equipamento Desafiante 1 mas ainda positivo e indicando um retorno financeiro favorável A redução nos custos de manutenção e a eficiência energética são pontos fortes que podem justificar o investimento adicional especialmente se a empresa busca uma solução mais duradoura e com menos impacto ambiental Conclusão Considerando os dados financeiros e a análise dos dois equipamentos desafiantes o Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 é a escolha mais viável Apesar do VPL da Máquina CNC DEF 3000 ser próximo e também positivo o Equipamento ABC 2000 apresenta um custo inicial menor de R 500000 comparado a R 600000 do DEF 3000 Este menor investimento inicial e o retorno financeiro robusto tornam a Máquina CNC ABC 2000 uma opção mais atraente para a empresa principalmente considerando o horizonte de planejamento de 2 anos Além disso sua menor depreciação e custos operacionais competitivos garantem um equilíbrio favorável entre custo e benefício promovendo uma boa relação custoeficácia Assim a escolha pela Máquina CNC ABC 2000 se alinha melhor com a necessidade imediata de otimizar investimentos e maximizar retornos financeiros Proposta Detalhada de Substituição de Equipamento Análise sob a Ótica do Acionista Introdução Em um cenário onde as demandas do setor industrial estão em constante transformação a escolha de equipamentos adequados não apenas impacta a capacidade produtiva mas também a rentabilidade e a viabilidade financeira das operações Neste contexto a proposta de substituição de equipamentos se torna uma ferramenta estratégica essencial para garantir que os ativos da empresa estejam alinhados com as melhores práticas e tecnologias disponíveis Este trabalho visa analisar a substituição do equipamento atual a Máquina CNC XYZ 1000 por novas opções mais modernas e eficientes A Máquina CNC XYZ 1000 apesar de ter sido um ativo valioso para a empresa está atingindo o fim de sua vida útil e apresenta elevados custos de manutenção e uma eficiência operacional em declínio A proposta busca avaliar dois equipamentos desafiantes que poderiam substituir a máquina atual oferecendo melhorias significativas em termos de tecnologia custo operacional e retorno financeiro A análise será realizada sob a ótica do acionista com ênfase na maximização do valor presente líquido VPL e na otimização dos fluxos de caixa A escolha dos novos equipamentos será fundamentada em conceitos teóricos de avaliação de investimentos incluindo a análise de custo benefício e a depreciação além de considerar o impacto fiscal das decisões de substituição Serão apresentados cálculos detalhados projeções financeiras e uma análise comparativa para determinar a opção que oferece o melhor retorno para os acionistas assegurando que a decisão de investimento seja a mais vantajosa e alinhada com os objetivos estratégicos da empresa Equipamento Defensor em uso e necessidade de substituição Equipamento Máquina CNC XYZ 1000 Descrição Equipamento de usinagem de peças metálicas Razão da Substituição A substituição do equipamento atual a Máquina CNC XYZ 1000 por um modelo mais moderno oferece vantagens significativas que justificam o investimento A Máquina CNC XYZ 1000 após vários anos de operação está apresentando altos custos de manutenção e eficiência reduzida Esses problemas não só impactam a produção mas também aumentam os custos operacionais afetando a rentabilidade da empresa Equipamentos Desafiantes Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 Descrição Equipamento moderno com melhor capacidade e menor custo operacional Vida Útil 5 anos Custo de Aquisição R 500000 Valor de Alienação Final R 50000 ajustado para o prazo do horizonte de planejamento de 2 anos Equipamento Desafiante 2 Máquina CNC DEF 3000 Descrição Equipamento de alta tecnologia com funções automatizadas e eficiência energética Vida Útil 7 anos Custo de Aquisição R 600000 Valor de Alienação Final R 80000 ajustado para o prazo do horizonte de planejamento de 2 anos Detalhamento do Fluxo de Caixa dos Equipamentos Desafiantes Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 Horizonte de Planejamento 2 anos vida útil restante da defensora Projeção de Receitas Receita Anual Estimada R 1000000 Taxa de Inflação 3 ao ano fonte Banco Central Receita Total para 2 anos Ano 1 R 1000000 Ano 2 R 1000000 103 R 1030000 Total Receita R 2030000 Despesas Operacionais Custos Variáveis Matériaprima R 150000ano Energia R 100000ano Manutenção R 50000ano Total Custos Variáveis R 300000ano Custos Fixos Salários R 120000ano Aluguel R 50000ano Despesas Administrativas R 30000ano Total Custos Fixos R 200000ano Depreciação Método Linear Custo de Aquisição R 500000 Vida Útil 5 anos Depreciação Anual R 500000 5 R 100000 Financiamento Recursos Próprios 50 do custo de aquisição R 250000 Recursos de Terceiros 50 do custo de aquisição R 250000 Método de Amortização Sistema de Amortização Constante SAC Amortização Anual R 500000 5 R 100000 Taxa de Juros 10 ao ano Cálculo dos Juros e Amortização Ano 1 Juros 10 R 250000 R 25000 Amortização R 100000 Pagamento Total R 125000 Ano 2 Juros 10 R 250000 R 100000 R 15000 Amortização R 100000 Pagamento Total R 115000 IRPJ Base de Cálculo Lucro Operacional Depreciação Ano 1 Lucro Operacional R 1000000 R 300000 R 200000 R 500000 Lucro Antes de IRPJ R 500000 R 100000 R 400000 IRPJ 15 R 240000 25 R 400000 R 240000 R 36000 R 40000 R 76000 Ano 2 Lucro Operacional R 1030000 R 300000 R 200000 R 530000 Lucro Antes de IRPJ R 530000 R 100000 R 430000 IRPJ 15 R 240000 25 R 430000 R 240000 R 36000 R 47500 R 83500 Fluxo de Caixa Ano 1 Receita R 1000000 Custos Totais Variáveis Fixos R 500000 Depreciação R 100000 Pagamento de Juros e Amortização R 125000 IRPJ R 76000 Fluxo de Caixa Líquido R 1000000 R 500000 R 100000 R 125000 R 76000 R 199000 Ano 2 Receita R 1030000 Custos Totais Variáveis Fixos R 500000 Depreciação R 100000 Pagamento de Juros e Amortização R 115000 IRPJ R 83500 Fluxo de Caixa Líquido R 1030000 R 500000 R 100000 R 115000 R 83500 R 231500 Equipamento Desafiante 2 Máquina CNC DEF 3000 Receita Anual Estimada R 1030000 no primeiro ano e R 1061000 no segundo ano ajustado pela inflação de 3 Despesas Operacionais Custos Variáveis Matériaprima R 150000ano Energia R 100000ano Manutenção R 40000ano menor devido à maior eficiência Total Custos Variáveis R 290000ano Custos Fixos Salários R 120000ano Aluguel R 50000ano Despesas Administrativas R 30000ano Total Custos Fixos R 200000ano Depreciação Método Linear Custo de Aquisição R 600000 Vida Útil 7 anos Depreciação Anual R 600000 7 R 85714 Financiamento Recursos Próprios 50 do custo de aquisição R 300000 Recursos de Terceiros 50 do custo de aquisição R 300000 Método de Amortização Sistema de Amortização Constante SAC Amortização Anual R 600000 7 R 85714 Taxa de Juros 10 ao ano Cálculo dos Juros e Amortização Ano 1 Juros 10 R 300000 R 30000 Amortização R 85714 Pagamento Total R 115714 Ano 2 Juros 10 R 300000 R 85714 R 21428 Amortização R 85714 Pagamento Total R 107142 IRPJ Ano 1 Lucro Operacional R 1030000 R 290000 R 200000 R 540000 Lucro Antes de IRPJ R 540000 R 85714 R 454286 IRPJ 15 R 240000 25 R 454286 R 240000 R 36000 R 53571 R 89571 Ano 2 Lucro Operacional R 1061000 R 290000 R 200000 R 571000 Lucro Antes de IRPJ R 571000 R 85714 R 485286 IRPJ R 140643 Fluxo de Caixa Líquido R 444286 R 140643 R 303643 Valor Presente Líquido VPL Equipamento Desafiante 1 Fluxos de caixa descontados para cada ano Somando os valores descontados e subtraindo o custo inicial Equipamento Desafiante 2 Fluxos de caixa descontados para cada ano Somando os valores descontados e subtraindo o custo inicial Análise Comparativa Ambos os equipamentos apresentam VPL positivos o que indica que ambos são investimentos viáveis e ofereceriam um retorno financeiro superior ao custo inicial O Equipamento Desafiante 1 apresenta uma proposta de investimento com um custo inicial de R 500000 e uma vida útil projetada de 5 anos O fluxo de caixa projetado para o horizonte de planejamento de 2 anos indica uma receita estável com custos operacionais e financeiros bem definidos O VPL calculado para este equipamento considerando um horizonte de 2 anos é de R 46767962 Este valor positivo sugere que a Máquina CNC ABC 2000 não só cobriria seu custo inicial mas também geraria um retorno adicional o que é um bom indicador de viabilidade econômica A redução de custos operacionais e a depreciação mais baixa em comparação ao equipamento atual reforçam a vantagem financeira deste modelo Por outro lado o Equipamento Desafiante 2 a Máquina CNC DEF 3000 tem um custo inicial maior de R 600000 mas oferece uma vida útil mais longa de 7 anos e uma eficiência superior o que se traduz em custos operacionais mais baixos A receita estimada também é ajustada pela inflação o que pode oferecer uma vantagem competitiva adicional O VPL calculado para este modelo é de R 46199337 ligeiramente inferior ao VPL do Equipamento Desafiante 1 mas ainda positivo e indicando um retorno financeiro favorável A redução nos custos de manutenção e a eficiência energética são pontos fortes que podem justificar o investimento adicional especialmente se a empresa busca uma solução mais duradoura e com menos impacto ambiental Conclusão Considerando os dados financeiros e a análise dos dois equipamentos desafiantes o Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 é a escolha mais viável Apesar do VPL da Máquina CNC DEF 3000 ser próximo e também positivo o Equipamento ABC 2000 apresenta um custo inicial menor de R 500000 comparado a R 600000 do DEF 3000 Este menor investimento inicial e o retorno financeiro robusto tornam a Máquina CNC ABC 2000 uma opção mais atraente para a empresa principalmente considerando o horizonte de planejamento de 2 anos Além disso sua menor depreciação e custos operacionais competitivos garantem um equilíbrio favorável entre custo e benefício promovendo uma boa relação custoeficácia Assim a escolha pela Máquina CNC ABC 2000 se alinha melhor com a necessidade imediata de otimizar investimentos e maximizar retornos financeiros
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Aula 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimento Material de Apoio à Aulas ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues Material elaborado a partir de Megliorini Evandir 2017 ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 2 Sumário 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimentos 3 51 Fluxos de Caixa 3 511 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 3 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários 6 52 Exemplo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários 8 521 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Real 11 5211 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 11 5212 Fluxo de Caixa dos Proprietários 13 522 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Presumido 15 5221 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto 15 5222 Fluxo de Caixa dos Proprietários 17 ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 3 5 Fluxo de Caixa de Projetos de Investimentos O processo de avaliação de um projeto de investimento deve ser subsidiado pelos seus fluxos de caixa estimados Este material é dedicado a descrever sobre a elaboração dos fluxos de caixa de um projeto de investimentos sob duas perspectivas Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários 51 Fluxos de Caixa Os fluxos de caixa permitem avaliar a viabilidade econômica de um projeto e assim subsidiar os gestores no processo decisório pela sua implementação ou não São dois os fluxos de caixa que podem ser elaborados a Fluxo de Caixa Operacional do Projeto b Fluxo de Caixa dos Proprietários O Fluxo de Caixa Operacional do Projeto permite medir a rentabilidade de um projeto independentemente das fontes de capital que o financia se próprio e ou de terceiros e o Fluxo de Caixa dos Proprietários permite medir a rentabilidade do projeto em relação ao capital próprio 511 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O fluxo de caixa operacional resulta das operações normais do projeto relativas à produção e vendas NÃO sendo afetado pelas decisões relativas à origem dos recursos utilizados em seu financiamento se de terceiros ou próprios Na construção desse fluxo NÃO se consideram o pagamento de juros e a amortização do financiamento ou então resgate de debêntures O propósito do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto é avaliar a capacidade do projeto em remunerar os fornecedores de recursos para financiálo O Quadro 51 apresenta o Modelo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 4 Quadro 51 Modelo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto MODELO DE FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO Invest Inicial Fluxos de Caixa Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano Ano n INVESTIMENTO INICIAL Máquinas e Equipamentos Gastos com instalação laudos testes etc Capital de Giro Alienação de bens substituídos TOTAL RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta ICMS impostos Receita Líquida CUSTOS OPERACIONAIS Matéria prima Mão de obra direta Energia elétrica Depreciação Outros custos TOTAL DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores Fretes e seguros de entregas Outras despesas TOTAL LUCRO ANTES DO I DE RENDA E CONTR SOCIAL Imposto de Renda e Contribuição Social LUCRO APÓS O IMP DE RENDA E CONTR SOCIAL Depreciação Recuperação do Investimento em Capital de Giro Valor residual da alienação FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO O investimento inicial corresponde ao montante de recursos necessários à implementação do projeto São elementos do investimento inicial Aquisição dos Bens do Projeto valores a serem pagos aos fornecedores dos bens que serão adquiridos deduzidos do ICMS Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços caso a empresa seja contribuinte desse imposto Somamse a esses valores os gastos com transporte e seguros quando pagos pela empresa Instalações e outros gastos para colocação em funcionamento gastos para colocar os bens que serão adquiridos em condições de uso Incluem obras de alvenaria instalações elétricas e hidráulicas etc gastos com treinamento e capacitação de funcionários testes laudos etc ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 5 Capital de Giro normalmente a implementação de um novo projeto exige investimento adicional em itens de Estoques decorrentes de mais matérias primas produtos em processo e produtos acabados que serão estocados aumento do montante das contas a receber dos clientes decorrentes de maior volume de vendas realizadas a prazo e da necessidade de mais dinheiro em caixa Assim temse um aumento no Ativo Circulante da empresa O Passivo Circulante também é impactado pelo aumento do montante das contas a pagar relativas as compras de matérias primas adicionais aumento do montante da folha de pagamentos quando houver contratação de novos funcionários etc Assim deve ser considerado juntamente com o investimento na aquisição dos bens objeto do projeto o aumento do capital de giro diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante O valor correspondente ao aumento do capital de giro poderá ser recuperado no todo ou em parte ao final do horizonte temporal dos fluxos de caixa do projeto Alienação do bem substituído compreende a receita líquida do bem alienado a influência tributária e os gastos para de desfazer do bem Outros gastos relativos a situações não descritas como exigência de licenciamento ambiental seguros etc Os principais elementos do fluxo de caixa são Receitas Operacionais A receita operacional é calculada levandose em conta o volume de vendas estimado em cada período de tempo valorizado pelos preços possíveis de serem praticados Geralmente a determinação do volume de vendas e dos preços a serem praticados é atribuição da área de vendas e de marketing da empresa Custos Operacionais São considerados custos operacionais de uma empresa o consumo de recursos em sua Divisão Fabril Os custos operacionais de um projeto de investimentos compreendem aos custos a serem incorridos exclusivamente pela implementação do projeto Estes custos são classificados em dois grupos custos variáveis e custos fixos Os custos variáveis compreendem aos recursos consumidos no processo de fabricação que estejam vinculados com as quantidades produzidas em cada período de tempo do horizonte temporal do projeto Assim quando a quantidade produzida aumentar ou diminuir de um período de tempo para outro o montante dos custos variáveis aumentará ou diminuirá acompanhando o volume de produção São exemplos de custos variáveis a matéria prima a mão de obra direta e a energia elétrica consumida pelos bens do projeto Os custos fixos não se alteram de um período de tempo para outro caso o volume de produção se modifique Estes custos estão associados à capacidade de produção instalada da empresa São exemplos de custos fixos o aluguel a mão de obra indireta e a depreciação das instalações Entretanto caso a capacidade de produção seja alterada com a implantação do projeto poderá haver aumento dos custos fixos Por exemplo a contratação de mais um funcionário para o Planejamento e Controle da Produção e a ampliação do espaço físico do almoxarifado para acomodar mais matérias primas e mais produtos acabado Esse aumento de custos fixos é tratado como custo operacional do projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 6 ATENÇÃO Importante destacar que o cálculo desses elementos de custos deve estar em conformidade com as práticas contábeis adotadas pela empresa Desse modo caso o projeto venha a ser implementado será possível realizar a comparação previsto realizado Despesas Operacionais As despesas operacionais podem ser classificadas em administrativas e comerciais o Despesas administrativas a serem apropriadas ao projeto decorrem do aumento do volume de atividades nos departamentos subordinados à Diretoria Administrativa da empresa Por exemplo a contratação de mais um funcionário no departamento de crédito e cobrança para controlar o maior volume de contas a receber em função de maior volume de vendas decorrente da implantação do projeto o As despesas comerciais são aquelas associadas as atividades de vendas O montante dessas despesas a ser apropriado a um projeto decorre do aumento do volume de atividades nos departamentos subordinados à Diretoria Comercial da empresa Por exemplo a contratação de mais um vendedor os gastos com propaganda e promoção comissão dos vendedores e representantes fretes e seguros de entrega etc relativos aos produtos vendidos oriundos do projeto Imposto de Renda e Contribuição Social Calculado em conformidade com a sistemática de tributação da empresa Lucro Real ou Lucro Presumido Depreciação dos Bens do Projeto A depreciação é um dos elementos que integram os custos ou as despesas operacionais Como já detalhado por não representar desembolso o valor da depreciação dos bens do projeto é somado ao Lucro Após a Contribuição Social e o Imposto de Renda para se determinar as entradas líquidas de caixa do projeto Recuperação do Investimento em Capital de Giro ao final do horizonte temporal do projeto de investimentos em caso de descontinuidade da fabricação do produto da linha de produtos etc o montante investido no aumento do capital de giro pode ser recuperado no todo ou em parte Valor Residual compreende ao valor estimado que a empresa possa obter com a alienação dos bens objeto do projeto deduzidos os gastos para se desfazer desses bens remoção transporte etc Tratase portanto do valor de venda residual que o mercado determina Não confundir com o valor residual contábil que por vezes as empresas fixam para os efeitos do cálculo da depreciação 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários Esse fluxo corresponde ao fluxo de caixa líquido gerado pelo projeto ou seja depois do pagamento dos juros e da amortização de financiamentos e resgate de debêntures As ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 7 É o fluxo de caixa que sobra para os proprietários da empresa Desse modo permitese avaliar a rentabilidade do capital próprio investido no projeto O Quadro 52 apresenta o modelo de Fluxo de Caixa dos Proprietários Quadro 52 Modelo de Fluxo de Caixa dos Proprietários MODELO DE FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS Invest Inicial Fluxos de Caixa Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano Ano N INVESTIMENTO INICIAL Máquinas e Equipamentos Gastos com instalação laudos testes etc Capital de Giro Alienação de bens substituídos TOTAL RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta ICMS Receita Líquida CUSTOS OPERACIONAIS Matéria prima Mão de obra direta Energia elétrica Depreciação Outros custos TOTAL DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores Fretes e seguros de entregas Outras despesas TOTAL LUCRO ANTES DOS JUROS I RENDA E C SOCIAL Juros sobre Financiamento e Debêntures LUCRO ANTES DO I DE RENDA E CONTR SOCIAL Imposto de Renda e Contribuição Social LUCRO APÓS O IMP DE RENDA E CONTR SOCIAL Depreciação Recuperação do Investimento em Capital de Giro Valor Residual Amortização do Financiamento Resgate de Debêntures FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS Elementos exclusivos do Fluxo de Caixa dos Proprietários não fazem parte do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 8 Juros sobre Financiamento Os juros compreendem as obrigações contratuais relativas ao capital de terceiros que financiam o projeto de investimentos Em caso de financiamento bancário correspondem aos juros calculados pelo Sistema de Amortização Constante Sistema de Prestações Constantes ou outro sistema de amortização Em caso de financiamento por debêntures os juros pagos aos portadores desses títulos de dívida Amortização do Financiamento Corresponde a parcela da prestação calculada pelo Sistema de Amortização Constante Sistema de Prestações Constantes ou outro sistema de amortização Resgate de Debêntures compreende ao valor nominal que será restituído aos investidores que detêm a posse desses títulos de dívida 52 Exemplo de Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e Fluxo de Caixa dos Proprietários Para ilustrar a elaboração do Fluxo de Caixa Operacional do Projeto e do Fluxo de Caixa dos Proprietários será considerado inicialmente o Imposto de Renda e a Contribuição Social calculados pela sistemática do Lucro Real e depois pela sistemática do Lucro Presumido Dados gerais do exemplo A Cia Cariri S A é considerada uma empresa de médio porte obtendo lucros operacionais acima de R 100000000 anualmente A direção da empresa está avaliando a modernização de uma de suas linhas de produtos o que permitirá atender a uma demanda crescente notadamente das Classes C e D Isso exige a substituição de um equipamento que está em operação há 8 anos o qual está registrado no ativo imobilizado da empresa por R 20000000 Os gestores da empresa estimam que o novo equipamento deva permanecer em operação pelos próximos 6 anos quando então será substituído Assim o horizonte temporal desse projeto é de 6 anos Os seguintes dados foram levantados I Investimento Inicial o montante a ser investido neste projeto é R 60000000 correspondente a Equipamento Novo o valor de aquisição é estimado em R 75000000 estando incluso 18 de ICMS Como a empresa é contribuinte desse imposto haverá a recuperação de R 13500000 Assim considerase o valor líquido de aquisição R 61500000 este valor será registrado como custo no ativo imobilizado da empresa O frete e o seguro serão pagos pelo fornecedor Capital de Giro estimativa de R 3074200 Não é prevista a recuperação desse valor ao final do horizonte temporal do projeto Alienação do bem substituído o valor de revenda é estimado em R 4870000 Essa alienação irá provocar a redução de R 4574200 no valor do investimento inicial do novo bem O Quadro 53 apresenta os cálculos efetuados Não haverá gastos para se desfazer do equipamento substituído ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 9 Quadro 53 Redução no Investimento Inicial Custo registrado no ativo imobilizado do bem substituído 20000000 Depreciação acumulada método fiscal 16000000 Valor Contábil 4000000 Receita Líquida pela venda do equipamento substituído 4870000 Valor Contábil 4000000 Ganho ou Perda de Capital 870000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 295800 Redução no Investimento Inicial antes dos gastos para se desfazer do bem Receita Líquida IR e CS 4574200 Do montante a ser investido 50 será obtido por meio de financiamento bancário e 50 com a utilização de lucros que não foram distribuídos aos acionistas O financiamento bancário será realizado nas seguintes condições Taxa de juros 12 ao ano Carência para iniciar a amortização 1 ano os juros serão pagos durante o período de carência Prazo do financiamento 5 anos Sistema de Amortização Sistema de Amortização Constante O banco não irá cobrar taxas para concessão do financiamento II Fluxos de caixa a Receitas Previsões indicam que as vendas dos produtos fabricados nesse novo equipamento proporcionarão as seguintes receitas brutas pelos 6 anos de horizonte temporal do projeto nestes valores estão inclusos 18 de ICMS 1º ano R 75000000 2º ano R 75000000 3º ano R 85000000 4º ano R 85000000 5º ano R 85000000 6º ano R 85000000 b Custos Operacionais ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 10 Custos variáveis matéria prima mão de obra direta e energia elétrica estimados em 40 da receita bruta Depreciação do equipamento novo será calculada em função do número de horas trabalhadas São estimadas de 20000 horas sendo 1º ano 3000 horas 2º ano 3000 horas 3º ano 3500 horas 4º ano 3500 horas 5º ano 3500 horas 6º ano 3500 horas O Valor Residual contábil desse bem após 6 anos de uso é estimado em R 22000000 O cálculo da depreciação corresponde a 𝐷𝑡 𝑅 61500000 𝑅 22000000 20000 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 Dt R 1975 por hora Nesse caso a empresa optou por estabelecer um valor residual contábil para efeitos do cálculo da depreciação do ponto de vista gerencial para o sexto ano de vida do equipamento quando o projeto será encerrado Neste exemplo este valor será o valor que a empresa espera obter com a venda alienação do bem no 6o ano Portanto o valor residual de venda e o valor residual contábil são iguais Para o primeiro ano e segundo anos o custo da depreciação será D1 e D2 3000 horas R 1975 por hora D1 e D2 R 5925000 Para os demais anos o custo da depreciação será D3 a D6 3500 horas R 1975 por hora D3 a D6 R 6912500 Demais custos fixos não serão modificados c Despesas Operacionais Comissões dos vendedores 6 da receita bruta Fretes e seguros com entregas dos produtos aos clientes 2 da receita bruta d As alíquotas do Imposto de Renda e a Contribuição Social totalizam 34 sobre o Lucro Tributável ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 11 521 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Real 5211 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O Quadro 54 apresenta o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Quadro 54 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Lucro Real Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DO IR E CS 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Imp de Renda e Contr Social 6579000 6579000 7735000 7735000 7735000 6851000 LUCRO APÓS O IR E CS 12996000 12996000 14252500 14252500 14252500 15136500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO 60000000 18921000 18921000 21165000 21165000 21165000 44049000 O Quadro 55 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social conforme descrito anteriormente ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 12 Quadro 55 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Real Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Depreciação calculada em função das horas trabalhadas 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Depreciação calculada conforme legislação fiscal 10 anos 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 Lucro Real 19350000 19350000 22750000 22750000 22750000 22750000 Ganho ou perda de capital 2600000 Lucro Tributável 19350000 19350000 22750000 22750000 22750000 20150000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 6579000 6579000 7735000 7735000 7735000 6851000 Para se determinar o Lucro Real desse projeto foram realizados os seguintes ajustes no Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social A depreciação apropriada no custo operacional foi calculada por critério diferente daquele definido pela legislação fiscal Neste caso devese efetuar o ajuste no Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social somandose o valor da depreciação apropriado ao custo e deduzindo o valor apurado com base no método fiscal método da linha reta Cálculo da depreciação com base no método da linha reta 𝐷𝑎 𝑉𝑎 𝑉𝑟 𝑁 𝐷𝑎 𝑅 61500000 𝑅 000 10 𝑎𝑛𝑜𝑠 Da R 6150000 Observar que para calcular a depreciação efetiva foi considerado o período de 10 anos padrão para equipamentos com valor residual contábil nulo OBS Não foi considerado valor residual neste cálculo pois a empresa avalia que não haveria mercado para esse equipamento após dez anos de uso Isso está de acordo com o CPC 27 2009 quando diz Na prática o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável Todavia lembrase que a legislação do IR recomenda que as empresas estimem um valor residual contábil para os bens no momento da sua aquisiçãoativação A alienação desse equipamento após os seis anos de uso irá gerar Perda de Capital conforme cálculos efetuados no Quadro 56 Como descrito anteriormente a perda de capital é computada no cálculo para determinação do Lucro Real ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 13 Quadro 56 Ganho ou Perda de Capita Cálculo do Ganho ou Perda de Capital do bem objeto deste projeto Valor ativado do equipamento 61500000 Depreciação acumulada pelo método fiscal 36900000 Valor Contábil 24600000 Receita Líquida pela venda do Equipamento 22000000 Valor Contábil 24600000 Ganho ou Perda de Capital 2600000 R 6150000 6 anos R 36900000 5212 Fluxo de Caixa dos Proprietários O Quadro 57 apresenta o Fluxo de Caixa dos Proprietários Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa dos Proprietários ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 14 Quadro 57 Fluxo de Caixa dos Proprietários Lucro Real Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DOS JUROS I RENDA E CONTR SOCIAL 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Juros sobre Financiamento 3600000 3600000 2880000 2160000 1440000 720000 LUCRO ANTES DO IR E CS 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Imp de Renda e Contr Social 5355000 5355000 6755800 7000600 7245400 6606200 LUCRO APÓS O IR E CS 10620000 10620000 12351700 12826900 13302100 14661300 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 Amortização do Financiamento 30000000 000 6000000 6000000 6000000 6000000 6000000 FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS 30000000 16545000 10545000 13264200 13739400 14214600 37573800 Os valores dos juros e da amortização do financiamento constantes do Quadro 57 foram calculados pelo Sistema de Amortização Constante O Quadro 58 apresenta os cálculos ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 15 Quadro 58 Cálculo das Prestações do Financiamento Bancário Anos Amortização Juros Prestação Saldo Devedor n A J P SD 0 30000000 1 000 3600000 3600000 30000000 2 6000000 3600000 9600000 24000000 3 6000000 2880000 8880000 18000000 4 6000000 2160000 8160000 12000000 5 6000000 1440000 7440000 6000000 6 6000000 720000 6720000 000 O Quadro 59 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social conforme descrito no bloco correspondente Quadro 59 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Real Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Depreciação calculada em função das horas trabalhadas 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Depreciação calculada conforme legislação fiscal 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 6150000 Lucro Real 15750000 15750000 19870000 20590000 21310000 22030000 Ganho ou perda de capital 2600000 Lucro Tributável 15750000 15750000 19870000 20590000 21310000 19430000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 5355000 5355000 6755800 7000600 7245400 6606200 522 Fluxos de Caixa Considerando o Imposto de Renda e a Contribuição Social Calculados pela Sistemática do Lucro Presumido Conforme legislação do Imposto de Renda o lucro tributável da Cia Cariri S A é obtido aplicandose a alíquota de 8 sobre a receita bruta A elaboração do fluxo de caixa segue os mesmos procedimentos utilizados na seção anterior Apenas o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social é diferente 5221 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto O Quadro 510 apresenta o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 16 somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Quadro 510 Fluxo de Caixa Operacional do Projeto Lucro Presumido Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros de entregas dos produtos aos clientes 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DO IR E CS 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Imp de Renda e Contr Social 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 LUCRO APÓS O IR E CS 17535000 17535000 19675500 19675500 19675500 19675500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DO PROJETO 60000000 23460000 23460000 26588000 26588000 26588000 48588000 O Quadro 511 apresenta o cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 17 Quadro 511 Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Presumido Fluxos de Caixa ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 Lucro Presumido 8 da Receita Bruta 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 Ganho de capital 000 Lucro Tributável 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 Imposto de Renda e Contribuição Social 34 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 Atenção Pela sistemática do Lucro Presumido havendo perda de capital a mesma não é computada na base de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social Neste caso houve perda de capital O valor do Imposto de Renda e Contribuição Social tanto para o Fluxo de Caixa Operacional do Projeto como para o Fluxo de Caixa dos Proprietários é o mesmo uma vez que ambos têm a mesma base cálculo 5222 Fluxo de Caixa dos Proprietários O Quadro 512 apresenta o Fluxo de Caixa dos Proprietários Observar que a Depreciação por não representar desembolsos em cada um dos anos dos Fluxos de Caixa é somada ao Lucro Após o Imposto de Renda e Contribuição Social para se determinar o Fluxo de Caixa dos Proprietários ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues 18 Quadro 512 Fluxo de Caixa dos Proprietários Lucro Presumido Invest Inicial Fluxos de Caixa ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 INVESTIMENTO INICIAL Equipamento Novo 61500000 Capital de Giro 3074200 Alienação de Bem Substituído 4574200 TOTAL 60000000 RECEITAS OPERACIONAIS Receita Bruta 75000000 75000000 85000000 85000000 85000000 85000000 ICMS 18 da receita bruta 13500000 13500000 15300000 15300000 15300000 15300000 Receita Líquida 61500000 61500000 69700000 69700000 69700000 69700000 CUSTOS OPERACIONAIS Variáveis 30000000 30000000 34000000 34000000 34000000 34000000 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 TOTAL 35925000 35925000 40912500 40912500 40912500 40912500 DESPESAS OPERACIONAIS Comissão de vendedores 4500000 4500000 5100000 5100000 5100000 5100000 Fretes e seguros de entregas dos produtos aos clientes 1500000 1500000 1700000 1700000 1700000 1700000 TOTAL 6000000 6000000 6800000 6800000 6800000 6800000 LUCRO ANTES DOS JUROS I DE RENDA E CONTR SOCIAL 19575000 19575000 21987500 21987500 21987500 21987500 Juros sobre Financiamento 3600000 3600000 2880000 2160000 1440000 720000 LUCRO ANTES DO IR E CS 15975000 15975000 19107500 19827500 20547500 21267500 Imp de Renda e Contr Social 2040000 2040000 2312000 2312000 2312000 2312000 LUCRO APÓS O IR E CS 13935000 13935000 16795500 17515500 18235500 18955500 Depreciação 5925000 5925000 6912500 6912500 6912500 6912500 Valor Residual 22000000 Amortização do Financiamento 30000000 000 6000000 6000000 6000000 6000000 6000000 FLUXO DE CAIXA DOS PROPRIETÁRIOS 30000000 19860000 13860000 17708000 18428000 19148000 41868000 Aula 6 Substituição de Equipamentos Material de Apoio à Aulas ESTG00517 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 2 Sumário 61 Introdução 3 62 Terminologia 4 63 Prazo de Retorno ou Prazo de Recuperação do Investimento 5 64 Vida Útil Econômica 8 65 Substituição de Equipamentos 13 651 Vidas úteis Desconhecidas 13 EXERCÍCIOS SÉRIE 1 17 652 Vidas úteis Conhecidas e Iguais 18 673 Vidas úteis Conhecidas e Diferentes 33 EXERCÍCIOS SÉRIE 2 59 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 3 61 Introdução Nos Capítulos precedentes o leitor entrou em contato com as principais ferramentas da matemática financeira indicadas para a análise de alternativas de investimentos e especialmente as aplicadas à finalidade específica de classificar eou hierarquizar propostas de investimentos Essa classificação eou hierarquização é sempre muito complexa porque envolve a tomada de decisão posterior que por sua vez traz em seu bojo certo nível de risco ou seja apresenta probabilidade de gerar resultados insatisfatórios mesmo quando todas as etapas foram muito bem estudadas planejadas implantada e executadas As propostas podem ser estudadas do ponto de vista determinístico ou não ou seja do ponto de vista da condição da certeza nos resultados ou da condição da incerteza Esta última envolve a construção de cenários e o uso de distribuições de probabilidades que não serão abordados neste Capítulo Nesse Capítulo será abordado apenas os aspectos pertinentes do trabalho da Engenharia Econômica voltado especificamente para substituição de equipamentos em CONDIÇÕES DE CERTEZA Esse trabalho emprega as técnicas discutidas nos Capítulos precedentes e traz um grau de complexidade maior pois tem que considerar na discussão o fato de existir um equipamento em uso sobre o qual irá recair a análise da retenção ou substituição além de considerar também a influência da depreciação e do imposto de renda das empresas Essa análise levará em consideração critérios econômicos e implicará determinar a vida útil econômica do projeto analisado quando esta não for conhecida seus custos mínimos ponto de equilíbrio tributos associados influência depreciação da inflação etc Além disso todos esses aspectos devem ser avaliados no momento presente atual ou em uma data localizada no futuro Como há um equipamento em uso sabese que em algum momento ele apresentará a necessidade de ser substituído A principal tarefa da Engenharia Econômica será então definir quando esta substituição deverá ocorrer com vantagens econômicas para a empresa As razões para a substituição são muitas entre as quais se pode mencionar 1 Elevação dos custos de operação e de manutenção associados ao desgaste físico do equipamento 2 Insuficiência produtiva 3 Obsolescência tecnológica etc Nos tópicos seguintes as questões relacionadas à substituição de equipamentos serão detalhada mas antes tornase necessário explicar algumas terminologias que serão utilizadas Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 4 62 Terminologia Apresentase alguns termos largamente utilizados na literatura sobre substituição de equipamentos Defensora é o ativo que está em uso instalado e sobre o qual recai o estudo da substituição Desafiantes sãos os ativos eleitos para substituir aquele que está em uso Custo de Aquisição da Defensora é o investimento inicial P utilizado para a aquisição da defensora Normalmente nos casos de substituição não se utiliza o valor contábil da época da substituição e sim o preço de mercado ou o valor justo atual para a defensora como P avaliado por profissionais especializados Valor justo ou valor de mercado em conformidade com a conceituação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC 27 é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração Valor contábil deve ser entendida como o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas CPC 27 Valor residual contábil de um ativo é o valor estimado que a empresa obteria com a venda do ativo após deduzir as despesas estimadas de venda caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil CPC 27 Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo menos o seu valor residual CPC 27 Custo de Aquisição da desafiante é o montante de capital que deverá ser utilizado no caso da substituição ser concretizada incluindose os custos de instalação Vida Útil em conformidade com a conceituação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC 27 deve ser entendida como o O período de tempo durante o qual a empresa espera utilizar o ativo ou o O número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a empresa espera obter pela utilização do ativo Outra questão importante é saber se os equipamentos defensora e desafiante têm ou não a vida útil determinada ou conhecida Na hipótese desta informação não ser conhecida será necessário estabelecer esse prazo o que pode ser feito por intermédio de uma estimativa que poderá utilizar um dos seguintes caminhos Determinar o prazo de retorno do valor investido na aquisição do equipamento Determinar a vida útil econômica do equipamento Nos tópicos a seguir estas duas questões serão discutidas Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 5 63 Prazo de Retorno ou Prazo de Recuperação do Investimento É um conceito que pode ser utilizado como aproximação da vida útil de equipamentos pois permite estabelecer o tempo necessário para que o fluxo de caixa gerado por uma alternativa de investimento se iguale ao investimento inicial realizado É também utilizado para classificar projetos embora esse uso não seja adequado pois a rigor não é correto hierarquizar alternativas apenas pela razão inversa dos seus retornos quanto mais rápido o retorno menor o risco Este conceito de prazo de retorno envolve determinar o valor da variável n e já foi abordado quando foram apresentadas as ferramentas da matemática financeira utilizadas pela Engenharia Econômica bem como quando foram expostas as funções da Planilha Excel úteis para os cálculos financeiros Este conceito difere dos conceitos de Payback apresentados em Capítulo anterior pois o cálculo do prazo de retorno considera o fluxo de caixa de todo o período e não apenas a parte necessária para igualar o valor do investimento inicial Dessa forma tornase interessante apresentar ao menos um exemplo do seu uso A seguir apresentase uma situação ligeiramente mais complexa do que as vistas nos tópicos dos Capítulos precedentes Exemplo 61 A empresa Delta pretende investir 60000000 para a compra de uma máquina para ser empregada na fabricação de um produto específico Esse produto deverá gerar receitas da ordem de 18000000 por ano O custo operacional dessa máquina será da ordem de 4500000 por ano Essa máquina poderá ser vendida a qualquer momento durante o período de utilização por 10000000 Qual é o prazo de retorno do investimento nessa máquina admitindo taxa de juros de 10 ao ano Solução O fluxo de caixa desse investimento pode ser escrito da seguinte forma Este fluxo também pode ser expresso no formato de tabela Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 6 0 1 2 3 4 n Invest 600000 Receitas 180000 180000 180000 180000 180000 COA 45000 45000 45000 45000 45000 Rec Alienação 100000 Fluxo de Caixa 600000 135000 135000 135000 135000 135000 TMA 10 Buscase determinar o valor de n que torna o VPL do fluxo de caixa igual a zero e para isso podese escrever essa igualdade com o emprego da sintaxe da Engenharia Econômica da seguinte forma 0 600000 135000𝑃𝐴 10 𝑛 100000𝑃𝐹 10 𝑛 Não se trata de uma solução trivial pois se tem dois tipos de fatores para se buscar o equilíbrio financeiro Assim a exemplo do ocorrido com a Taxa Interna de Retorno melhor resolver por tentativa e com o emprego da interpolação linear Iniciando as tentativas com n 3 4 5 por intuição os resultados são os seguintes 𝑉𝑃𝐿3 600000 135000𝑃𝐴 10 3 100000𝑃𝐹 10 3 𝑉𝑃𝐿3 600000 135000248685 100000075131 18914425 𝑉𝑃𝐿4 600000 135000𝑃𝐴 10 4 100000𝑃𝐹 10 4 𝑉𝑃𝐿4 600000 135000316987 100000068301 10376655 𝑉𝑃𝐿5 600000 135000𝑃𝐴 10 5 100000𝑃𝐹 10 5 𝑉𝑃𝐿5 600000 135000379079 100000062092 2615135 𝑉𝑃𝐿6 600000 135000𝑃𝐴 10 6 100000𝑃𝐹 10 6 𝑉𝑃𝐿6 600000 135000435526 100000056447 4440710 Portanto o período n que torna o VPL igual a zero é um número contido no intervalo de 5 a 6 anos quando passa de negativo a positivo O passo seguinte consiste em interpolar linearmente mas é recomendável que essa interpolação seja feita sempre entre valores bem próximos 1 ano no caso deste exemplo 5 2615135 5 𝑥 0 6 4440710 Resolvendo temse 6 5 4440710 2615135 5 𝑥 5 0 2615135 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 7 Logo 1 7055845 𝑥 2615135 De onde se extrai 𝑥 037063 Fazendo com que 𝑛 5 𝑥 537063 𝑎𝑛𝑜𝑠 Este prazo e por assim dizer aproximado pois foi obtido por interpolação linear Usando a função NPER da Planilha Excel podese chegar ao resultado mais exato pois é obtido por iteração Transportando os dados para uma Planilha temse Posicione o cursor sobre a célula C7 e acione o auxiliar de função fx e procure a função NPER na lista das funções financeiras Uma vez localizada dê um duplo click sobre ela e preencha os campos como abaixo indicado Ao final tecle Enter para obter o valor apresentado na célula C7 da figura acima Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 8 Logo o período que torna o VPL igual a zero é 535961242 anos Assim podese dizer que o investimento a ser realizado na aquisição dessa máquina é viável se houver a expectativa que sua utilização vida útil se estenda além de 536 anos 64 Vida Útil Econômica O leitor poderá se deparar com a necessidade de avaliar alguma alternativa de investimento em equipamentos para a qual não se conheça a vida útil Essa é uma situação incomum mas poderá existir Para tal situação é encontrado na literatura referência ao cálculo da vida útil econômica Esse conceito difere do prazo de retorno e corresponde ao número de anos para o qual a soma dos Valores Uniformes anuais de todos os custos e receitas é um ponto de mínimo considerando todo o período que o equipamento possa permanecer em serviço Dessa forma a determinação da vida útil econômica de um equipamento é um processo que depende da construção de estimativas corretas dos custosreceitas que possam ser produzidos ao longo de um certo período e que pode ser expresso pela seguinte equação 𝑽𝑼𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍𝒋 𝑰𝟎𝑨𝑷 𝒊 𝒏 𝑴𝒋𝑨𝑭 𝒊 𝒏 𝑪𝑨𝑶𝒋𝑷𝑭 𝒊 𝒏 𝑨𝑷 𝒊 𝒏 Onde 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝑗 Valor Uniforme Total do período j 𝐼0𝐴𝑃 𝑖 𝑛 corresponde ao Valor uniforme do investimento inicial para a aquisição do equipamento para n períodos 𝑀𝑗𝐴𝐹 𝑖 𝑛 corresponde ao Valor Uniforme das estimativas do valor de mercado receita do equipamento ao final de cada um dos períodos de uso 𝐶𝐴𝑂𝑗𝑃𝐹 𝑖 𝑛𝐴𝑃 𝑖 𝑛 corresponde ao Valor Uniforme do somatório das estimativas dos custos anuais de operação do equipamento para n períodos Exemplo 62 Ao adquirir um novo carro para uso da empresa o gerente de planejamento gostaria de estimar em qual momento dos próximos 10 anos seria adequado para substituir o veículo de forma a contrapor a ideia comum segundo a qual a substituição deve ser feita tão logo termine a garantia de fábrica Para tanto estimou os valores prováveis de venda desse veículo para os Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 9 próximos 10 períodos com base no histórico das pesquisas de preços divulgadas por órgãos especializados bem como fez estimativas realistas dos custos gerais de manutenção para os próximos períodos com base nos valores fornecidos por concessionária da marca obedecendo o plano de manutenção preventiva estabelecido no manual do fabricante Os valores dessas estimativas estão descritos na tabela a seguir Pedese determinar a vida útil econômica desse veículo utilizando taxa de juros de 12 ao ano Períodos Valor Mercado Custos Anuais 0 70000 1 56000 4000 2 45662 4400 3 37950 4840 4 32147 5808 5 27756 6970 6 24425 8364 7 21909 10037 8 20031 12546 9 18667 15683 10 17732 19604 investimento inicial Solução Como o objetivo é determinar a vida útil econômica ao longo dos próximos 10 anos podese aplicar a fórmula geral de forma sucessiva e acompanhar os valores uniformes totais Enquanto houver queda ainda não é o momento da substituição Quando ocorrer a inversão significa que o ponto de mínimo foi atingido o que correspondente determinar a vida útil econômica 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝑗 𝐼0𝐴𝑃 𝑖 𝑛 𝑀𝑗𝐴𝐹 𝑖 𝑛 𝐶𝐴𝑂𝑗𝑃𝐹 𝑖 𝑛 𝐴𝑃 𝑖 𝑛 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙1 70000𝐴𝑃 12 1 56000𝐴𝐹 12 1 4000𝑃𝐹 12 1𝐴𝑃 12 1 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙1 7000011200 5600010000 40000892911200 26400 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙2 70000𝐴𝑃 12 2 45662𝐴𝐹 12 2 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2𝐴𝑃 12 2 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙2 7000005917 4566204717 400008929 44000797205917 24069 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙3 70000𝐴𝑃 12 3 37950𝐴𝐹 12 3 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3𝐴𝑃 12 3 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙3 7000004163 3795002963 400008929 440007972 48400711804163 22277 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙4 70000𝐴𝑃 12 4 32147𝐴𝐹 12 4 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4𝐴𝑃 12 4 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙4 7000003292 3214702092 400008929 440007972 484007118 58080635503292 20999 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 10 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙5 70000𝐴𝑃 12 5 27756𝐴𝐹 12 5 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4 6970𝑃𝐹 12 5𝐴𝑃 12 5 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙5 7000002774 2775601574 400008929 440007972 484007118 580806355 69700567402774 20089 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙6 70000𝐴𝑃 12 6 24425𝐴𝐹 12 6 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4 6970𝑃𝐹 12 5 8364𝑃𝐹 12 6𝐴𝑃 12 6 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙6 7000002432 2442501232 400008929 440007972 484007118 580806355 697005674 83640506602432 19464 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙7 70000𝐴𝑃 12 7 21909𝐴𝐹 12 7 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4 6970𝑃𝐹 12 5 8364𝑃𝐹 12 6 10037𝑃𝐹 12 7𝐴𝑃 12 7 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙7 7000002191 2190900991 400008929 440007972 484007118 580806355 697005674 836405066 100370452302191 19070 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙8 70000𝐴𝑃 12 8 20031𝐴𝐹 12 8 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4 6970𝑃𝐹 12 5 8364𝑃𝐹 12 6 10037𝑃𝐹 12 7 12546𝑃𝐹 12 8𝐴𝑃 12 8 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙8 7000002013 2003100813 400008929 440007972 484007118 580806355 697005674 836405066 1003704523 125460403902013 18907 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙9 70000𝐴𝑃 12 9 18667𝐴𝐹 12 9 4000𝑃𝐹 12 1 4400𝑃𝐹 12 2 4840𝑃𝐹 12 3 5808𝑃𝐹 12 4 6970𝑃𝐹 12 5 8364𝑃𝐹 12 6 10037𝑃𝐹 12 7 12546𝑃𝐹 12 8 15683𝑃𝐹 12 9 𝐴𝑃 12 9 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙9 7000001877 1866700677 400008929 440007972 484007118 580806355 697005674 836405066 1003704523 1254604039 158630360601877 18946 Notase que até o 8o ano a soma do Valor Uniforme Total apresentou comportamento decrescente e essa tendência foi invertida no 9o ano Dessa forma o Valor Uniforme Total atinge seu ponto de mínimo no 8o ano A vida útil econômica desse veículo é portanto igual a 8 anos ano em que ocorreu o menor valor uniforme total Este é o prazo normal no qual o carro deve ser substituído Porém é sempre possível avaliar sua substituição em época mais precoce desde que uma nova alternativa possa se contrapor à sua retenção Outra forma Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 11 Por ser um processo trabalhoso e sendo o horizonte de planejamento 10 anos podese recorrer a um outro procedimento efetuando os cálculos em etapas conforme exposto a seguir A primeira etapa consiste em calcular os Valores Uniformes do investimento inicial para a aquisição do equipamento para o n 1 2 10 períodos utilizando o fator 𝐼0𝐴𝑃 𝑖 𝑛 corresponde que vem apresentado a seguir Nesse caso o investimento é representado com sinal negativo Períodos I0 Fatores AP Valores Uniformes A 0 70000 1 70000 11200 78400 2 70000 05917 41419 3 70000 04163 29141 4 70000 03292 23044 5 70000 02774 19418 6 70000 02432 17024 7 70000 02191 15337 8 70000 02013 14091 9 70000 01877 13139 10 70000 01770 12390 A segunda etapa consiste em calcular os Valores Uniformes correspondentes ao valor de mercado ou seja o valor recuperado com sinal positivo no caso da venda desse carro em cada um dos n períodos com base no fator 𝑀𝑗𝐴𝐹 𝑖 𝑛 conforme apresentado na tabela a seguir Períodos V Mercado Fatores AF Valores Uniformes B 0 1 56000 10000 56000 2 45662 04717 21539 3 37950 02963 11245 4 32147 02092 6725 5 27756 01574 4369 6 24425 01232 3009 7 21909 00991 2171 8 20031 00813 1629 9 18667 00677 1264 10 17732 00570 1011 A terceira etapa corresponde ao cálculo do Valor Uniforme da soma dos valores presentes dos custos anuais acumulados em cada período utilizando dois fatores 𝐶𝐴𝑂𝑗𝑃𝐹 𝑖 𝑛 𝐴𝑃 𝑖 𝑛 Os cálculos são apresentados na tabela a seguir Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 12 Períodos Custos Anuais Fatores PF Valores Presentes Soma Fatores AP Valores Uniformes C 0 1 4000 089290 3572 3572 112000 4000 2 4400 079720 3508 7079 059170 4189 3 4840 071180 3445 10524 041630 4381 4 5808 063550 3691 14215 032920 4680 5 6970 056740 3955 18170 027740 5040 6 8364 050660 4237 22407 024320 5449 7 10037 045230 4540 26947 021910 5904 8 12546 040390 5067 32014 020130 6445 9 15683 036060 5655 37670 018770 7071 10 19604 032200 6312 43982 017700 7785 A etapa final consiste em apurar a soma dos valore uniformes obtidos nas três etapas anteriores para todos os períodos considerados na análise ABC quando se poderá constatar que o menor Valor Uniforme total é obtido no 8o ano Esta é portanto a vida útil econômica desse carro e o momento adequado para se efetuar sua troca ou substituição Períodos Valores Uniformes A Valores Uniformes B Valores Uniformes C Soma dos Valores Uniformes ABC 0 1 78400 56000 4000 26400 2 41419 21539 4189 24069 3 29141 11245 4381 22277 4 23044 6725 4680 20999 5 19418 4369 5040 20089 6 17024 3009 5449 19464 7 15337 2171 5904 19070 8 14091 1629 6445 18907 9 13139 1264 7071 18946 10 12390 1011 7785 19164 Tanto o conceito vida útil econômica como o de prazo de retorno podem ser utilizados para determinar o momento mais indicado para a substituição de um bem ou equipamento especialmente quando não se conhece a priori a sua vida útil O prazo de retorno representa tempo mínimo que um equipamento deve ser retido para que proporcione o completo retorno do investimento realizado A partir desse prazo pode ser substituído A vida útil econômica tem outro enfoque mas também indica o momento mais adequado para a troca pois a partir desse prazo o equipamento passará a apresentar custos crescentes Esses dois métodos apesar de úteis trazem em seus métodos algumas simplificações pois não consideram ou consideram implicitamente os efeitos da depreciação e do imposto de renda Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 13 sobre o fluxo de caixa gerado pelo projeto especialmente quando incidentes sobre as operações de venda dos equipamentos Além disso a substituição de equipamentos também assume contornos bem mais complexos e geralmente envolve a análise de uma proposta alternativa desafiante não considerada nos dois tópicos discutidos até o momento 65 Substituição de Equipamentos Os estudos de substituição de equipamentos devem considerar todos os aspectos mencionados sobre a legislação envolvendo a Depreciação e o Imposto sobre a Renda Não serão considerados os impactos dos impostos indiretos como o ICMS o PIS COFINS e ISS pois estes pelo próprio conceito do imposto são cobrados pelas empresas mas repassados integralmente ao consumidor final Além disso por incidirem sobre o preço dos produtos têm impactos idênticos qualquer que seja o processo de produção ou equipamentos utilizados Embora o impacto seja igual e a empresa funcione apenas como o órgão arrecadador sabese que estes impostos indiretos elevam em muito o preço final dos produtos o que muitas vezes dificulta a venda ao consumidor As empresas ainda incorrem em custos para fazer frente às obrigações acessórias para arrecadar e recolher tais tributos mas o custo efetivo dessas obrigações acessórias devem ser distribuídos e cobertos pela margem bruta de contribuição gerada pela empresa no conjunto de todos os produtos produzidos e comercializados Para introduzir o processo dos estudos de substituição de equipamentos será ainda considerar duas situações muito comuns Quando as vidas úteis dos equipamentos envolvidos não são conhecidas e Quando as vidas úteis dos equipamentos envolvidos são conhecidas 651 Vidas úteis Desconhecidas Quando as vidas úteis dos equipamentos em análise são desconhecidas a literatura a respeito recomenda que se utilize o conceito de Vida Útil Econômica descrito anteriormente neste Capítulo Nesse caso o leitoranalista deverá calcular as vidas úteis econômicas dos equipamento defensora e desafiante e decidir ou não pela substituição conforme a indicação extraída do cálculo Se a decisão for pela desafiante a substituição deve ser processada Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 14 Se a decisão for pela defensora a substituição não deve ser processada e novos estudos devem ser feitos nos períodos posteriores principalmente se surgirem novas estimativas sobre os custos do equipamento retido A seguir é apresentado um exemplo do emprego do conceito de Vida Útil Econômica para definir pela substituição ou não de um equipamento Todavia optouse por não envolver os efeitos da depreciação e do imposto sobre a renda visto que a metodologia do conceito de VUE não considera tais influências separadamente e incluindo estas questões no que chama de Custo Operacional Anual COA Exemplo 63 Uma empresa está estudando a possibilidade de substituir uma máquina em uso há 2 anos cujo valor de mercado atual é de 1300000 Pesquisando sobre os valores de mercado para os próximos 5 anos chegou à conclusão que este deverá apresentar uma perda anual de 15 Os custos anuais de operaçãomanutenção estão descritos na tabela a seguir Para substituir essa máquina só existe uma alternativa no mercado desafiante cujo custo atual é de 150000000 Acreditase que esta nova máquina também deva apresentar uma perda anual da ordem de 15 do seu valor de mercado nos próximos 5 períodos Os custos de manutenção e operação também são apresentados na tabela a seguir para os próximos 5 anos Determinar se a substituição deve ou não ser processada se adotada TMA de 12 ao ano COA Períodos Defensora Desafiante 1 50000 40000 2 100000 82000 3 150000 126000 4 200000 172000 5 250000 262000 Solução Tanto a defensora como a desafiante não têm vida útil definida o que conduz o estudo da substituição passar necessariamente pelo cálculo da vida útil econômica A primeira etapa consiste em calcular o valor uniforme do investimento inicial para os próximos períodos 1 2 3 4 e 5 o que pode ser feito usando o fator AP ou a função PMT do Excel informando o VP Na segunda etapa calculase o valor de mercado desse bem aplicando sucessivamente o fator 085 15 de perda anual e por ser um valor futuro devese calcular o valor uniforme empregando o fator AF ou a função PMT do Excel informando o VF A terceira parte do cálculo considera o Valor Uniforme da soma dos valores presentes VP dos COAs A tabela a seguir resume os cálculos efetuados para se atingir cada um dessas etapas Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 15 Defensora Detalhes dos cálculos 𝑉𝑈𝑇1 1300000𝐴𝑃 12 1 1105000𝐴𝐹 12 1 50000𝑃𝐹 12 1𝐴𝑃 12 1 401000 𝑉𝑈𝑇2 1300000𝐴𝑃 12 2 939250𝐴𝐹 12 2 50000𝑃𝐹 12 1 100000𝑃𝐹 12 2𝐴𝑃 12 2 399750 𝑉𝑈𝑇3 1300000𝐴𝑃 12 3 798363𝐴𝐹 12 3 50000𝑃𝐹 12 1 100000𝑃𝐹 12 2 150000𝑃𝐹 12 3𝐴𝑃 12 3 400890 𝑉𝑈𝑇4 1300000𝐴𝑃 12 4 678608𝐴𝐹 12 4 50000𝑃𝐹 12 1 100000𝑃𝐹 12 2 150000𝑃𝐹 12 3 200000𝑃𝐹 12 4𝐴𝑃 12 4 403959 𝑉𝑈𝑇5 1300000𝐴𝑃 12 5 576817𝐴𝐹 12 5 50000𝑃𝐹 12 1 100000𝑃𝐹 12 2 150000𝑃𝐹 12 3 200000𝑃𝐹 12 4 250000𝑃𝐹 12 5𝐴𝑃 12 5 408566 É importante destacar que os sinais positivos e negativos da tabela são utilizados apenas para indicar o que é receita e o que é custo e a análise deve considerar os valores absolutos Percebese que o menor Valor Uniforme Total para a defensora é alcançado no segundo ano quando se obtém o menor custo total o que indica que sua vida útil é alcançada no 2o ano Este equipamento deveria ser substituído ao final do 2o ano pois a partir dai seu custo anual uniforme tenderá a aumentar Desafiante n I0 VUi do I0 APin 1 VMi VUi do VMi AFin 2 COAi VPi do COAi PFin VUi da somaVPi APin 3 VUi total 123 0 1300000 1 1300000 1456000 1105000 1105000 50000 44643 50000 401000 2 1300000 769208 939250 443042 100000 79719 73585 399750 3 1300000 541254 798363 236594 150000 106767 96230 400890 4 1300000 428005 678608 141988 200000 127104 117943 403959 5 1300000 360633 576817 90797 250000 141857 138730 408566 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 16 n I0 VUi do I0 APin 1 VMi VUi do VMi AFin 2 COAi VPi do COAi PFin VUi da somaVPi APin 3 VUi total 123 0 1500000 1 1500000 1680000 1275000 1275000 40000 35714 40000 445000 2 1500000 887547 1083750 511203 82000 65370 59811 436156 3 1500000 624523 921188 272993 126000 89684 79426 430957 4 1500000 493852 783009 163833 172000 109309 98796 428815 5 1500000 416115 665558 104765 262000 148666 124486 435835 Os cálculos efetuados obedecem os mesmos passos descritos para a defensora Ano VUi total Defensora VUi total Desafiante 0 1 401000 445000 2 399750 436156 3 400890 430957 4 403959 428815 5 408566 435835 Como a defensora apresenta vida útil econômica menor Valor Uniforme total no 2o ano 399750 deveria ser substituída pela desafiante a partir do 3o ano Para a desafiante isso acontece no 4o período o que indica que sua substituição deverá ocorrer no final desse prazo Porém a defensora apresenta valores uniformes totais inferiores aos da desafiante ao longo de toda a série Logo apesar de apresentar custos crescentes após o 2o ano sua substituição por esta desafiante não se mostra economicamente interessante Porém essa conclusão implica refazer o estudo nos próximos anos refazendose as estimativas de custo e de valor de mercado que podem sofrer alterações repentinas Em paralelo pode surgir uma desafiante em melhores condições daí a necessidade de rever constantemente essa análise Notar que esse é um procedimento que é altamente dependente da qualidade das estimativas construídas sobre o valores de mercado e dos custos operacionais Não foram computados os efeitos da depreciação supostamente incluída nos COAs e do imposto de renda sobre os custos operacionais e sobre eventuais operações de alienação dos bens defensora e desafiante Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 17 EXERCÍCIOS SÉRIE 1 1 Determine a VIDA ÚTIL ECONÔMICA para uma máquina que tem a seguinte estimativa de fluxo de caixa utilizando uma TMA de 15 Anos Valor Recuperado Custo Operacional Anual 0 250000 1 187500 70000 2 150000 77500 3 125000 85000 4 100000 85000 5 62500 85000 6 37500 112500 7 0 122500 Resp VUE 5 anos menor VU 144728 2 Dois equipamentos têm os valores de investimentos valores de Mercado e custos operacionais anuais descritos conforme exposto na tabela a seguir Qual deles apresenta a vida útil econômica mais longa em um horizonte de 5 anos adotando TMA de 12 ao ano Anos Equipamento A Equipamento B Valor Recuperado Custo Operacional Anual Valor Recuperado Custo Operacional Anual 0 500000 700000 1 375000 150000 490000 120000 2 281250 180000 343000 153600 3 210938 216000 240100 196608 4 158203 259200 168070 251658 5 118652 311040 117649 322123 Resp Equipamento B 4 anos 3 Duas máquinas destinadas à fabricação de um mesmo produto apresentam os investimentos iniciais e os custos operacionais anuais descritos na tabela a seguir Considerando as vidas úteis econômicas e os custos anuais totais qual das máquinas deve receber a preferência da empresa para aquisição considerando uma TMA de 10 ao ano e um horizonte de 10 anos Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 18 Anos Máquina X Máquina Y Valor Recuperado Custo Operacional Anual Valor Recuperado Custo Operacional Anual 0 1500000 1800000 1 1050000 150000 1440000 120000 2 745500 202500 1152000 153600 3 536760 268313 921600 193536 4 391835 348806 737280 239985 5 289958 444728 589824 292781 6 217468 555910 471859 351338 7 165276 680990 377487 414578 8 127262 817188 301990 480911 9 99265 878477 241592 548238 10 78419 1032210 193274 614027 Resp Máquina B VUE 7 anos VU 563636 Máquina A VUE 5 anos 617198 652 Vidas úteis Conhecidas e Iguais Quando as vidas úteis são conhecidas também haverá a necessidade de estimar os valores de mercado os custos e receitas operacionais e considerar os efeitos da depreciação e do imposto sobre a renda Aliás o segredo de bons estudos de Engenharia Econômica está na qualidade das estimativas desenvolvidas Dai decorre a necessidade do analista também possuir conhecimento em áreas afins A decisão será sempre a partir do Valor Uniforme VU menor se forem custos ou maior se forem receitas Alternativamente também poderá sem empregado o conceito de Valor Uniforme Equivalente que deverá ser precedido pelo cálculo do Valor Presente Liquido VPL ou o Valor futuro Líquido VFL do fluxo de caixa mas isso sempre estará na dependência da natureza do fluxo de caixa do processo de substituição É importante destacar que podem ser empregas duas abordagens diferentes para fazer a análise de substituição a saber Abordagem clássica quando o equipamento defensora é analisado como uma alternativa isolada e independente da desafiante ou seja considerase como se fosse um equipamento que tem um novo valor de mercado no momento da substituição e as receitas e custos a ela associadas serão mantidas inalteradas pelo restante do período de uso O período de interesse de estudo tem início no momento em que se inicia o estudo da substituição Os custos e as receitas do passado não são considerados na análise Também devem ser incluídos os efeitos da depreciação e do imposto de renda para o restante do período bem como do processo de alienação Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 19 Abordagem moderna quando o equipamento defensora é vendido no momento da substituição com todas as suas implicações relativas à depreciação e ao imposto sobre a renda e o valor liquido recebido pela venda é abatido do investimento inicial no equipamento desafiante como se fosse uma entrada Exemplo 64 Uma máquina de comando numérico cuja vida útil era de 10 anos foi adquirida há 5 anos por 120000000 e seu atual valor de mercado é de 50000000 Seu custo operacional anual é de 18000000 Há no mercado um equipamento que pode substituir essa máquina com vantagem em termos tecnológicos cujo custo atual é de 180000000 com custo operacional anual de 22000000 mas cuja vida útil é de apenas 5 anos Em ambos os casos o valor de venda ao final das vidas úteis serão nulos Elaborar o fluxo de caixa dessas duas alternativas admitindo as abordagens clássica e moderna Solução Abordagem clássica A figura a seguir esboça o esquema da análise de substituição clássica quando se pode notar que o equipamento defensora passa a ser tratado como uma nova alternativa de investimento que será comparada à desafiante a partir do instante zero ou seja quando a substituição passa a ser considerada como uma possibilidade O investimento e as despesas incorridas ao longo dos 5 anos passados não são computados na análise Abordagem moderna A figura a seguir esboça o esquema da abordagem moderna da substituição de equipamento onde o valor de venda da defensora também com as implicações decorrentes da depreciação e do imposto de renda é abatido do valor da compra do equipamento desafiante As despesas operacionais da defensora não serão consideradas na análise Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 20 Todavia é importante destacar que nesse tipo de análise geralmente se tem mais de um equipamento desafiante e a análise recai sobre qual dos equipamentos desafiantes é o melhor substituto para o equipamento em uso A seguir serão apresentados os detalhes de análises de substituição de equipamento por intermédio de exemplos resolvidos onde se buscará mostrar as etapas dos processos decisórios Exemplo 65 Uma empresa estuda a possibilidade de substituir um equipamento adquirido há 6 anos por 100000000 e que agora apresenta valor de mercado de 26300000 com vida útil remanescente de 4 anos sendo que ao final desse prazo o seu valor de mercado será nulo Se este equipamento for substituído agora há no mercado somente um substituto à altura cujo valor de compra é de 150000000 que terá vida útil de 10 anos e que deverá apresentar valor de mercado nulo ao final desse prazo Há também a possibilidade da substituição ser processada somente daqui a 4 anos quando a defensora atual esgotará sua capacidade produtiva Nesta opção a desafiante atual deverá custar 180000000 Nesse caso a desafiante será usada por mais 6 anos na mesma atividade da defensora e nos anos restantes deverá ser desativada na atividade prevista Os custos operacionais da defensora e da desafiante nas hipóteses H1 agora e H2 daqui a 4 anos são apresentados na tabela a seguir Admitindo uma TMA de 125 exigida pela empresa para qualquer decisão de investimento qual é a melhor opção para a empresa Analisar a substituição agora ou daqui a 4 anos pela abordagem moderna considerando a a situação sem o cálculo da depreciação e do imposto de renda b a situação com a depreciação pelo método linear segundo a vida útil do equipamento e alíquota de IR de 15 e mais 9 de CSLL e mais 10 de IR adicional no regime de lucro real considerando que a empresa já superou o limite de 24000000 de lucro nas suas operações normais 2000000 x 12 meses Solução Os fluxos de caixa das duas alternativas são apresentados a seguir COA Defensora Desafiante H1 Desafiante H2 6000000 10000000 10000000 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 21 item a Hipótese 1 substituir agora 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 1500000 263000𝐴𝑃 125 10 100000 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 123700001806 100000 323402 Hipótese 2 substituir daqui a 4 anos e usar a desafiante por 6 anos quando será desativada para a atividade específica Neste caso a primeira providência é calcular o valor presente dos custos anuais da defensora nos 4 anos iniciais 𝑉𝑃𝐶𝑂𝐴 𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 60000𝑃𝐴 125 4 𝑉𝑃𝐶𝑂𝐴 𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 6000030056 180336 O passo seguinte é determinar o Valor Uniforme da defensora diluído para os próximos 10 anos 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 263000 180336𝐴𝑃 125 10 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 44333601806 800664816 Em seguida calculase o Valor Uniforme anual do valor do investimento na desafiante para os próximos 6 anos período em que o capital investido deve ser recuperado já que será desativada ao final desse prazo 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 1800000𝐴𝑃 125 6 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 180000002467 444060 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 22 A este valor será adicionado o custo operacional anual e o valor uniforme será acumulado por 6 anos Valor Futuro e depois transformado diluído em Valor Uniforme para 10 anos período total de uso da defensora e da desafiante 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 444060 100000𝐹𝐴 125 6𝐴𝐹 125 10 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 444060 10000082183005562 2486908303 O valor uniforme total anual considerando todo o período de 10 anos uso da defensora e da desafiante será 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 800664816 2486908303 3287573119 Resp Como o custo da substituição agora 323402 é inferior àquele de fazer a substituição somente daqui a 4 anos 328757 melhor é proceder a substituição antecipada ou seja agora Todavia essa é uma conclusão eminentemente do ponto de vista dos cálculos da engenharia econômica pois como a diferença entre os resultados é bem reduzida outros aspectos não detalhados na situação descrita no exercício poderão influenciar essa decisão Item b Considerando o efeito da depreciação e do imposto de renda Hipótese 1 Valor contábil da Defensora no 6o ano 𝑉𝐶𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 1000000 1000000 10 6 400000 Venda da Defensora no 6o ano por 263000 IR e CSLL advindo dessa venda 263000 400000 137000 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 137000 015 009 010 46580 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Obs Como foi apurado perda de capital na operação da venda da defensora esta pode ser compensada na apuração do lucro da empresa devendo reduzir a base de cálculo do imposto a pagar Depreciação anual da desafiante 𝐷 1500000 10 150000 Economia de IR e CSLL decorrente da depreciação anual 150000 015 009 010 51000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 23 Economia de IR e CSLL decorrente do custo operacional anual 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 O fluxo de caixa deve ser acrescido desses valores O Valor uniforme total fica 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 1500000 263000 46580𝐴𝑃 12510 100000 51000 34000 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 119042001806 15000 22998985 Hipótese 2 A defensora não será trocada e será utilizada por mais 4 anos quando terá valor de mercado nulo Depreciação anual da defensora 𝐷 1000000 10 100000 Economia de IR e CSLL decorrente da depreciação anual da defensora 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Economia de IR e CSLL decorrente do custo operacional anual da defensora 60000015 009 010 20400 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Depreciação da desafiante que será utilizada por 6 anos depois desativada cessando a depreciação Neste caso a depreciação será feita em 6 anos e não em 10 anos 𝐷 1800000 6 300000 Economia de IR e CSLL decorrente da depreciação da desafiante Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 24 300000 015 009 010 102000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Economia de IR e CSLL decorrente do custo anual da desafiante 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 O fluxo de caixa dessa opção fica Neste caso a primeira providência é calcular o valor presente dos custos anuais da defensora nos 4 anos seguintes 𝑉𝑃𝐶𝑂𝐴 𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 60000 34000 20400𝑃𝐴 125 4 𝑉𝑃𝐶𝑂𝐴 𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 560030056 1683136 O passo seguinte é determinar o Valor Uniforme da defensora para os próximos 10 anos 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 263000 1683136𝐴𝑃 125 10 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 2798313601806 5053754 Em seguida calculase o Valor Uniforme do valor do investimento na desafiante para os próximos 6 anos período em que o capital investido deve ser recuperado já que será desativada 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 1800000𝐴𝑃 125 6 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 180000002467 444060 A este valor uniforme será adicionado do custo operacional anual e os efeitos da depreciação do IR e da CSLL O total anual assim obtido que será acumulado VF para 6 anos e depois transformado em valor uniforme anual para 10 anos referente ao período de uso da defensora e da desafiante 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 444060 100000 102000 34000𝐹𝐴 125 6𝐴𝐹 125 10 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 40806082183005562 18652498 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 25 O valor uniforme anual total para o período de 10 ao anos uso da defensora e da desafiante será 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 5053754 18652498 23706252 Como o custo da substituição agora 22998985 é inferior ao de fazer a substituição somente daqui a 4 anos 23706252 melhor fazer a substituição agora Todavia essa é uma conclusão eminentemente do ponto de vista dos cálculos da engenharia econômica pois como a diferença é bem reduzida outros aspectos não econômicos não detalhados na situação descrita no exercício poderão influenciar essa decisão Exemplo 66 Uma empresa comprou um equipamento com vida útil de 10 anos por 100000000 e agora após 5 anos de uso iniciou estudos para processar sua substituição Acredita que poderá efetuar a substituição dentro de 3 4 ou 5 anos Os valores de mercado atual e estimados para os próximos 10 períodos estão descritos na tabela a seguir Os custos operacionais desse equipamento são fixados no momento atual em 4392300 com reajustes anuais de 10 previstos em contrato de manutenção A empresa pretende substituir esse equipamento por um equipamento alugado cujo valor de aluguel atual está fixado em 17569200 com reajustes anuais contratuais de 10 ao ano Todavia esse equipamento se alugado deverá contemplar contratualmente um período mínimo de 5 e máximo de 10 anos de locação Além do aluguel a empresa deverá firmar um contrato de manutenção cujo valor atual de 4000000 com reajuste anual de 10 Considerando TMA de 15 ao ano Horizonte de planejamento de 10 anos Depreciação pelo método linear em 10 anos Alíquota do IRPJ de 15 e CSLL de 9 no sistema de Lucro Real e 10 de IR adicional em caso de ganho ou perda de capital Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 26 Defensora Equipamento Alugado Período Período de Análise Valor de Mercado COA Aluguel Manutenção Anual 0 1000000 1 2 3 4 5 0 327680 43923 175692 40000 6 1 262144 48315 193261 44000 7 2 209715 53147 212587 48400 8 3 167772 58462 233846 53240 9 4 134218 64308 257231 58564 10 5 107374 70738 282954 64420 11 6 85899 77812 311249 70862 12 7 68719 85594 342374 77949 13 8 54976 94153 376611 85744 14 9 43980 103568 414273 94318 15 10 35184 113925 455700 103750 Pedese qual a melhor época para processar a substituição daqui a 3 4 ou 5 anos Solução A empresa pode proceder a substituição daqui a 3 4 ou 5 anos o que possibilita a construção de 3 fluxos de caixa diferente Nesses fluxos estão expostos somente os elementos básicos Os elementos referentes aos custos depreciação e IR serão acrescidos ao longo da solução Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 27 Substituição daqui a 3 anos Venda do equipamento defensora no 8o ano após sua aquisição Seu valor contábil será 𝑉𝐶 1000000 1000000 10 8 200000 IR e CSLL referentes à venda da defensora no 8o ano 167772 200000 32228 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 32228 015 009 010 10958 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Obs A operação de alienação venda gerou perda de capital e esta será compensada na apuração do lucro real reduzindo também a base de cálculo do IR adicional A suposição básica aqui é que a empresa já atingiu o limite de 24000000 nas suas operações normais e a venda do equipamento será tratada como receita extra Depreciação anual da defensora 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 1000000 10 100000 IR e CSLL referentes à depreciação para 6o 7o 8o anos 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 IR e CSLL referente ao COA 6 𝑎𝑛𝑜 48315 015 009 010 16427 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 7 𝑎𝑛𝑜 53147 015 009 010 18070 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 8 𝑎𝑛𝑜 58462 015 009 010 19877 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Como cada período apresenta valor diferente devese recorrer ao conceito de VPL para determinar o valor presente do fluxo entre o 5o e o 8o ano 𝑉𝑃𝐿1 327680 48315 16427 34000𝑃𝐹 15 1 53147 18070 34000𝑃𝐹 15 2 58462 19877 34000𝑃𝐹 15 3 167772 10958𝑃𝐹 15 3 𝑉𝑃𝐿1 327680 48315 16427 34000086957 53147 18070 34000075614 58462 19877 34000065752 167772 10958065752 𝑉𝐿𝑃1 212154 Esse valor deve então ser distribuído uniformemente nos três anos 6o ao 8o 𝑉𝑈1 212154𝐴𝑃 15 3 𝑉𝑈1 21215404380 92923 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 28 Para os anos seguintes até completar os 10 anos de planejamento os valores uniformes e os correspondentes ao aluguel custos de manutenção e à economia do IR e CSLL advinda do aluguel e do custo de manutenção são apresentados na tabela a seguir O custo total é então trazido à valor presente utilizando o conceito de VPL fatores PF apresentados na tabela Horizont e de Planej Aluguel Economia de IR e CSLL 34 Custo Manutençã o Economia de IR e CSLL 34 Total Fatores PF VPL 0 5 DEFENSORA 1 6 92923 92923 086957 80803 2 7 92923 92923 075614 70263 3 8 92923 92923 065752 61099 ALUGUEL 4 9 257231 87459 58564 19912 208424 057175 119166 5 10 282954 96204 64420 21903 229267 049718 113987 6 11 311249 105825 70862 24093 252193 043233 109031 7 12 342374 116407 77948 26502 277413 037594 104291 8 13 376611 128048 85743 29153 305153 032690 99755 9 14 414272 140852 94317 32068 335669 028426 95417 10 15 455699 154938 103749 35275 369235 024718 91268 VP 945080 Substituição daqui a 4 anos Venda do equipamento defensora no 9o ano após sua aquisição 𝑉𝐶 1000000 1000000 10 9 100000 IR e CSLL advindos da venda da defensora no 9o ano 134218 100000 34218 𝑔𝑒𝑟𝑜𝑢 𝑔𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 34218 015 009 010 11634 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Obs A venda da defensora gerou ganho de capital Essa receita extra será adicionada ao lucro da empresa e será tributada A suposição básica aqui é que a empresa já atingiu o limite de 24000000 nas suas operações normais e a venda do equipamento será tratada como receita extra Depreciação anual da defensora para 6o 7o 8o e 9o anos 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 1000000 10 100000 IR e CSLL decorrente da depreciação 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 29 IR e CSLL decorrente do COA 6 𝑎𝑛𝑜 48315 015 009 010 16427 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 7 𝑎𝑛𝑜 53147 015 009 010 18070 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 8 𝑎𝑛𝑜 58462 015 009 010 19877 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 9 𝑎𝑛𝑜 64308 015 009 010 21865 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Como cada período apresenta valor diferente devemos recorrer ao conceito de VPL para determinar o valor presente do fluxo entre o atual e o 9o ano 𝑉𝑃𝐿2 327680 48315 16427 34000𝑃𝐹 15 1 53147 18070 34000𝑃𝐹 15 2 58462 19877 34000𝑃𝐹 15 3 64308 21865 34000𝑃𝐹 15 4 134218 11634𝑃𝐹 15 4 𝑉𝑃𝐿2 327680 48315 16427 34000086957 53147 18070 34000075614 58462 19877 34000065752 64308 21865 34000057175 134218 11634057175 𝑉𝐿𝑃2 264412 Esse valor deve então ser distribuído uniformemente nos quatro anos 𝑉𝑈2 264412𝐴𝑃 15 4 𝑉𝑈2 26441203503 92624 Para os anos seguintes até completar os 10 anos de planejamento os valores uniformes e os correspondentes ao aluguel custos de manutenção e a economia do IR e CSLL advinda do aluguel e do custo de manutenção são apresentados na tabela a seguir O custo total é então trazido à valor presente utilizando o conceito de VPL fatores PF apresentados na tabela Horizont e de Planej Aluguel Economia de IR e CSLL 34 Custo Manut Economia de IR e CSLL 34 Total Fatores PF VPL 0 5 DEFENSORA 1 6 92624 92624 086957 80543 2 7 92624 92624 075614 70036 3 8 92624 92624 065752 60902 4 9 92624 92624 057175 52958 ALUGUEL 5 10 282954 96204 64420 21903 229267 049718 113987 6 11 311249 105825 70862 24093 252193 043233 109031 7 12 342374 116407 77948 26502 277413 037594 104291 8 13 376611 128048 85743 29153 305153 032690 99755 9 14 414272 140852 94317 32068 335669 028426 95417 10 15 455699 154938 103749 35275 369235 024718 91268 VP 878188 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 30 Substituição daqui a 5 anos Venda do equipamento defensora no 10o ano após sua aquisição 𝑉𝐶 1000000 1000000 10 10 000 IR e CSLL advindos da venda da defensora no 10o ano 107374 0 107374 𝑔𝑒𝑟𝑜𝑢 𝑔𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 107374 015 009 010 36507 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Obs A venda da defensora gerou ganho de capital Essa receita extra será adicionada ao lucro da empresa para ser tributada A suposição básica aqui é que a empresa já atingiu o limite de 24000000 nas suas operações normais e a venda do equipamento será tratada como receita extra Depreciação anual da defensora 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 1000000 10 100000 IR e CSLL decorrentes da depreciação 100000 015 009 010 34000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑔𝑒𝑟𝑜𝑢 𝑝𝑟𝑒𝑗𝑢𝑖𝑧𝑜 IR e CS decorrente do COA 6 𝑎𝑛𝑜 48315 015 009 010 16427 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 7 𝑎𝑛𝑜 53147 015 009 010 18070 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 8 𝑎𝑛𝑜 58462 015 009 010 19877 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 9 𝑎𝑛𝑜 64308 015 009 010 21865 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 10 𝑎𝑛𝑜 70738 015 009 010 24051 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Como cada período apresenta valor diferente devemos recorrer ao conceito de VPL para determinar o valor presente do fluxo entre o atual e o 10o ano 𝑉𝑃𝐿3 327680 48315 16427 34000𝑃𝐹 15 1𝑉𝑃𝐿3 53147 18070 34000𝑃𝐹 15 2 58462 19877 34000𝑃𝐹 15 3 64308 21865 34000𝑃𝐹 15 4 70738 24051 34000𝑃𝐹 15 5 107374 36507𝑃𝐹 15 5 𝑉𝑃𝐿3 327680 48315 16427 34000086957 53147 18070 34000075614 58462 19877 34000065752 64308 21865 34000057175 70738 24051 34000049718 107374 36507049718 𝑉𝐿𝑃3 305574 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 31 Esse valor deve então ser distribuído uniformemente nos cinco anos 𝑉𝑈3 305574𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈3 305574029832 91159 Para os anos seguintes até completar os 10 anos de planejamento os valores uniformes e os correspondentes ao aluguel custos de manutenção e a economia do IR e CSLL advinda do aluguel e do custo de manutenção são apresentados na tabela a seguir O custo total é então trazido à valor presente utilizando o conceito de VPL fatores PF apresentados na tabela Horizont e de Planej Aluguel Economia de IR e CSLL 34 Custo Manut Economia de IR e CSLL 34 Total Fatores PF Valor Presente DEFENSOR A 0 5 1 6 91159 91159 086957 79269 2 7 91159 91159 075614 68929 3 8 91159 91159 065752 59939 4 9 91159 91159 057175 52120 5 10 91159 91159 049718 45322 ALUGUEL 6 11 311249 105825 70862 24093 252193 043233 109031 7 12 342374 116407 77948 26502 277413 037594 104291 8 13 376611 128048 85743 29153 305153 032690 99755 9 14 414272 140852 94317 32068 335669 028426 95417 10 15 455699 154938 103749 35275 369235 024718 91268 VP 805341 Resp Substituir o equipamento daqui a 5 anos é a alternativa com o menor custo 805341 Exemplo 67 A empresa XYJek adquiriu um equipamento industrial digital há 3 anos por 15000000 que está em uso e que tem vida útil de 10 anos A depreciação é feita pelo método linear com valor residual nulo Seu valor de mercado venda ao final da vida útil será de 10 do valor de aquisição Seus custos operacionais anuais são de 2000000 A empresa está enquadrada no regime do lucro real e a alíquota de imposto sobre a renda é de 15 mais a CSLL de 9 e IR mais 10 sobre o ganho de capital na alienação de bens conforme a legislação do IRPJ A empresa trabalha com uma TMA de 15 ao ano Este equipamento possui hoje valor de mercado de 7500000 Como a tecnologia está evoluindo muito rapidamente equipamento atual está ficando defasado tecnologicamente para atender a atual demanda e a empresa está estudando substituílo por outro a ser selecionado entre as duas alternativas a seguir Equipamento A Equipamento B Custo de Aquisição 12000000 18000000 Vida útil 7 anos 7 anos Custos Operacionais Anuais 1500000 900000 Valor Residual de Venda ao final da vida útil 1800000 2500000 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 32 A depreciação das desafiantes A e B será efetuada pelo prazo da vida útil 7 anos pelo método linear com valor residual equivalente a 10 do valor de aquisição Pedese Qual dos dois equipamento desafiantes deve ser selecionado para fins da substituição Considerar os efeitos da depreciação e do IRPJ admitindo que a empresa apresenta lucros anuais superiores a R 24000000 Solução Os fluxos de caixa da situação descrita é apresentado a seguir Resta calcular os valores uniformes das duas alternativas que se apresentam como alternativas à defensora com as implicações da depreciação e do IRPJ para identificar a melhor Valor Contábil 3o ano Defensora Valor Contábil 3o ano Defensora 15000000 15000000 0 10 3 10500000 15000000 15000000 0 10 3 10500000 IRPJ sobre a venda da Defensora IRPJ sobre a venda da Defensora 7500000 10500000 015 009 010 1020000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Perda de capital é dedutível da base de calculo do IRPJ 7500000 10500000 015 009 010 1020000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Perda de capital é dedutível da base de calculo do IRPJ Adicional IRPJ sobre o COA desafiante A IRPJ sobre o COA desafiante B 1500000 015 009 010 510000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 900000 015 009 010 306000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Depreciação Anual da desafiante A Depreciação Anual da desafiante B 12000000 1200000 7 1542857 18000000 1800000 7 2314286 IRPJ sobre a Depreciação desafiante A IRPJ sobre a Depreciação desafiante B 1542857 015 009 010 524571𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 2314286 015 009 010 786857 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Valor Contábil da Desafiante A no 7o ano Valor Contábil da Desafiante B no 7o ano 12000000 12000000 1200000 7 7 1200000 18000000 18000000 1800000 7 7 1800000 IRPJ sobre a venda da Desafiante A no 7oano IRPJ sobre a venda da Desafiante B no 7oano 1800000 1200000 015 009 010 204000 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Ganho de Capital é adicionado à base de cálculo do IRPJ 2500000 1800000 015 009 010 238000 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Ganho de Capital é adicionado à base de cálculo do IRPJ Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 33 O passo seguinte e final consiste em calcular o Valor Uniforme desses equipamentos 𝑉𝑈𝐴1 12000000 7500000 1020000𝐴𝑃 15 7 𝑉𝑈𝐴2 510000 524571 1500000 𝑉𝑈𝐴3 1800000 204000𝐴𝐹 15 7 𝑉𝑈𝐴1 12000000 7500000 1020000024036 8364528 𝑉𝑈𝐴2 510000 524571 1500000 46542900 𝑉𝑈𝐴3 1800000 204000009036 14421456 𝑉𝑈𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 115766724 𝑉𝑈𝐵1 18000000 7500000 1020000𝐴𝑃 15 7 𝑉𝑈𝐵2 306000 786857 900000 𝑉𝑈𝐵3 2500000 238000𝐴𝐹 15 7 𝑉𝑈𝐵1 18000000 7500000 1020000024036 22786128 𝑉𝑈𝐵2 306000 786857 900000 19285700 𝑉𝑈𝐵3 2500000 238000009036 20439432 𝑉𝑈𝐵𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 188136148 Por se tratar de valor uniforme anual a escolha deve recair sobre a alternativa com o menor custo ou seja a melhor alternativa para substituir o equipamento atual é a primeira A 673 Vidas úteis Conhecidas e Diferentes Quando os equipamentos desafiantes têm vida útil que vão além do término da vida útil da defensora o analista ou leitor deverá estabelecer uma espécie de truncamento na análise que Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 34 consiste em utilizar somente o período de vida restante da defensora na análise ou seja deverá fixar este período como sendo o seu horizonte de planejamento conforme demonstra a figura a seguir O valor de venda a ser utilizado no final do período do horizonte de planejamento pode ser fornecido por alguma fonte especializada em pesquisa sobre o mercado do equipamento em questão Na ausência dessa informação o leitor poderá empregar um método para estimar o valor de mercado da desafiante no final do prazo do horizonte de planejamento que coincide com o final do prazo da vida útil da defensora Na literatura disponível não existe um método fortemente recomendado para proceder a este ajuste mas o leitor poderá utilizar o procedimento sugerido a seguir que emprega conceitos de média geométrica extraídos da estatística1 Os passos para este procedimento são os seguintes 1 Tomar o valor nominal do investimento inicial e o valor ao final da vida útil do equipamento calcular redução a média geométrica ocorrida para o período da vida útil do equipamento 1 Método apresentado no artigo AJUSTE DO VALOR DE VENDA DE EQUIPAMENTOS DESAFIANTES PARA O FINAL DA VIDA ÚTIL DA DEFENSORA de autoria de SIQUEIRA C A MEGLIORINI E DOMINGUES O e JORGE R R publicado nos anais do XXIV SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO realizado de 08 a 10 de novembro de 2017 no campus da UNESP na cidade de Bauru SP Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 35 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑉𝐹 𝐼0 𝑛 2 Dividir o valor final VF pelo fator obtido no item anterior sucessivamente até retroagir e estabelecer o valor para o ano desejado 3 A partir da definição do valor final do bem no horizonte de planejamento considerar que o valor do investimento inicial I0 e o VF serão utilizados apenas no período em que a vida útil da desafiante coincide com o da defensora Nestes cálculos não são utilizados valores dos custos operacionais ou outras despesasreceitas operacionais que compõem o período da vida útil do equipamento pois elas não irão alterar o valor estimado de venda do equipamento Considerase apenas o valor de aquisição e eventual valor residual de revenda no final da vida útil que obrigatoriamente deverá ser superior a zero Todavia se o valor de aquisição for parcelado ou seja se o investimento inicial for pago em parcelas devese adotar como I0 o valor nominal total de aquisição do bem que corresponde geralmente à soma dos valores nominais das parcelas a serem pagas Se o valor das parcelas incluir juros do parcelamento devese considerar para esta finalidade o valor à vista a ser pago pelo equipamento Poderá ainda ser utilizado a soma do valor presente de todas as parcelas adotandose a TMA urilizada pela empresa Exemplo 68 Considere um equipamento adquirido há 3 anos por 500000 com vida útil de 10 anos com custos operacionais anuais de 150000 e que poderá ser revendido ao final da sua vida útil por 130000 Um fornecedor de equipamento alternativo desafiante oferece 300000 por este equipamento na hipótese de ser substituído por um outro que custa 700000 e apresenta vida útil de 10 anos com valor residual de revenda de 150000 e custos operacionais anuais de 130000 Adotando TMA seja igual a 10 pedese a Elabore o fluxo de caixa desse processo de substituição e proceda ao ajuste no limite do horizonte de planejamento se necessário b É adequado fazer a substituição nesse momento analise sem os efeitos da depreciação e do IRPJ c A inclusão dos efeitos da depreciação pelo método linear em 10 anos sem valor residual contábil e do IRPJ admitindo que a empresa está no regime de tributação do lucro real altera esta decisão Solução Item a O fluxo de caixa é apresentado a seguir Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 36 O valor residual do equipamento desafiante no 7O ano será obtido da seguinte forma 1 Estabelecer a redução anual do valor do bem 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 1500 7000 10 0857234 2 Dividir sucessivamente o valor residual final pelo fator obtido no item anterior até retornar ao final do período do horizonte de planejamento 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑜 10 𝑎𝑛𝑜 1500 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 9 𝑎𝑛𝑜 1500 0857234 17498139 1750 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 8 𝑎𝑛𝑜 17498139 0857234 20412325 2041 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 7 𝑎𝑛𝑜 20412325 0857234 23811847 2381 ou mais rapidamente fazendo 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 7 𝑎𝑛𝑜 1500 08572343 2381 Assim 2381 será o valor residual estimado de venda do equipamento desafiante no 7o ano que é o final da vida útil do equipamento defensora Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 37 Dessa forma a representação do fluxo de caixa ajustado no horizonte de planejamento h pode ser expresso por OBSERVAÇÃO Notar que o valor do investimento inicial não será ajustado proporcionalmente para o período pois o pressuposto é que o investimento terá que ser amortizado no período de análise ou seja dentro do período do horizonte de planejamento até o final da vida útil da defensora atual item b Efetuandose os cálculos dos Valores Uniformes Anuais para os dois projetos temse 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 3000𝐴𝑃 107 1500 1300𝐴𝐹 10 7 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 3000020541 1500 1300010541 1979197 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 7000𝐴𝑃 107 1300 2381𝐴𝐹 10 7 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 700002054 1300 2381010541 24868188 Resp Como o valor uniforme custo anual da defensora é menor não é interessante efetuar a substituição neste momento Item c No sistema de tributação com base no lucro real a empresa fica sujeita a uma alíquota de IRPJ de 15 9 para a CSLL e 10 sobre o excesso de lucro lembrando que para empresas enquadradas no regime de lucro real o ganho ou perda de capital decorrente de alienação de bens do ativo deve ser considerados na base de cálculo do imposto devido pelas empresas Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 38 IRPJ sobre o COA Defensora IRPJ sobre o COA Desafiante 1500 015 009 010 510 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 1300 015 009 010 442 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Depreciação Anual da Defensora Depreciação Anual da Desafiante 5000 0 10 500 7000 0 10 700 IRPJ sobre a Depreciação Defensora IRPJ sobre a Depreciação Desafiante 500 015 009 010 170𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 700 015 009 010 238 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Valor Contábil 10o ano Defensora final da vida útil Valor Contábil no 7o ano Desafiante 5000 5000 0 10 10 0 7000 7000 0 10 7 2100 IRPJ sobre a venda da Defensora IRPJ sobre a venda da Desafiante no 7oano 1300 0 015 009 010 442 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Como houve ganho de capital este será adicionado ao resultado da empresa para a apuração do imposto devido 2381 2100 015 009 010 9554𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Como houve ganho de capital este será adicionado ao resultado da empresa para a apuração do imposto devido Observar que apesar do horizonte de planejamento ocorrer no 7o ano a depreciação de todos os equipamentos foi realizada em 10 anos que era a vida útil normal dos bens em análise Acrescentando estes valores ao fluxo de caixa temse Efetuandose os cálculos dos Valores Uniformes Anuais para os dois projetos temse 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓 3000𝐴𝑃 10 7 1500 510 170 1300 442𝐴𝐹 10 7 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑓 3000020541 820 858010541 1345788 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓 7000𝐴𝑃 10 7 1300 442 238 2381 9554𝐴𝐹 107 𝑉𝑈𝐷𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 7000020541 620 228546010541 1816960 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 39 Resp Não a conclusão não se altera com a inclusão da depreciação e do IRPJ lucro real A melhor opção continua sendo manter a defensora até o final da sua vida útil Exemplo 69 Uma empresa adquiriu um equipamento X há 5 anos pelo custo inicial de 1800000 com vida útil de 10 anos Este equipamento tem custos operacionais anuais de 220000 e seu valor residual na revenda ao final da vida útil está estimado em 15 do valor de aquisição Sua depreciação é feita pelo método linear com valor residual contábil equivalente a 10 do valor de aquisição Transcorridos esses cinco anos é determinado a necessidade da troca do equipamento em uso e o analista identifica dois equipamentos disponíveis no mercado que podem substituir o equipamento atual As características desses equipamentos desafiantes são apresentadas na tabela a seguir Pedese Qual dos dois equipamentos deve ser escolhido para substituir o atual Equipamento 1 Equipamento 2 Investimento Inicial 3200000000 480000000 Custo Operacional Anual 20000000 30000000 Valor Residual de Mercado ao final da vida útil 48000000 72000000 Vida útil anos 10 15 Valor pago pelo fornecedor pelo Equipamento Defensora no caso da substituição 1000000 15000000 Método de depreciação Linear no período da vida útil 10 anos com valor residual contábil de 10 do valor de aquisição Linear no período da vida útil 15 anos com valor residual contábil de 10 do valor de aquisição Alíquota do IRPJ CSLL e IR Adicional 34 no lucro real 34 no lucro real TMA anual 15 15 Solução Os Fluxos de caixa geral destas alternativas podem ser representados por Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 40 Valor Contábil 10o ano Defensora final da vida útil 1800000 1800000 180000 10 10 180000 IR sobre a Venda da Defensora no 10o ano 270000 180000 034 30600 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Houve ganho de capital a ser tributado Depreciação Anual da Defensora 1800000 180000 10 162000 IRPJ sobre a Depreciação Defensora 162000 034 55080 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 IRPJ sobre o COA Defensora 220000 034 74800 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Valor Contábil 5o ano Defensora final da vida útil Valor Contábil 5o ano Defensora final da vida útil 1800000 1800000 180000 10 5 990000 1800000 1800000 180000 10 5 990000 IR sobre a Venda da Defensora no 5o ano IR sobre a Venda da Defensora no 5o ano 1000000 990000 034 3400 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 Houve Ganho de Capital a ser tributado 1500000 990000 034 173400 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 Ganho de Capital a ser tributado IRPJ sobre o COA Desafiante 1 IRPJ sobre o COA Desafiante 2 200000 034 68000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 300000 034 102000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Depreciação Anual da Desafiante 1 Depreciação Anual da Desafiante 2 3200000 320000 10 288000 4800000 480000 15 288000 IRPJ sobre a Depreciação Desafiante IRPJ sobre a Depreciação Desafiante 288000 034 97920 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 288000 034 97920 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Valor Contábil no 5o ano Desafiante 1 Valor Contábil no 5o ano Desafiante 2 3200000 3200000 320000 10 5 1760000 4800000 4800000 480000 15 5 3360000 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 41 IRPJ sobre a venda da Desafiante 1 no 5o ano IRPJ sobre a venda da Desafiante 2 no 5o ano 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 480000 3200000 10 0827197 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 5 𝑎𝑛𝑜 480000 08271965 1239357 Não houve ganho mas perda de capital 1239357 1760000 034 177019 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Houve perda de capital a ser compensada na base de cálculo do imposto devido 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 720000 4800000 15 0881196 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 5 𝑎𝑛𝑜 720000 088119610 2550394 Não houve ganho mas perda de capital 2550394 3360000 034 275266 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Houve perda de capital a ser compensada na base de cálculo do imposto devido O novo fluxo de caixa restrito ao horizonte de planejamento que coincide com o final da vida útil da defensora Fazendo agora a comparação dos custos uniformes líquido VA das três alternativas temse a situação descrita a seguir considerando que os cálculos da defensora incluem somente os custo e receitas dos cinco anos restantes O valor da venda da defensora será considerado como entrada na compra das desafiantes como base no método moderno de análise Defensora 𝑉𝑈01 55080 74800 220000 𝑉𝑈02 270000 30600𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈01 38880 52800 220000 9012000 𝑉𝑈02 270000 30600014832 3550781 𝑉𝑈0𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 9012000 3550781 5461219 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 42 Desafiante 1 𝑉𝑈11 3200000 1000000 3400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈𝑌2 200000 68000 97920 𝑉𝑈𝑌3 1239357 177019𝐴𝐹 155 𝑉𝑈11 3200000 1000000 340002983 65727422 𝑉𝑈12 200000 68000 97920 3408000 𝑉𝑈13 1239357 177019014832 21007689 𝑉𝑈1𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 65727422 3408000 21007689 48127733 Desafiante 2 𝑉𝑈21 4800000 1500000 173400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈22 300000 102000 97920 𝑉𝑈23 2550394 275266𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈21 4800000 1500000 17340002983 103611522 𝑉𝑈22 300000 102000 97920 10008000 𝑉𝑈23 2550394 275266014832 41910189 𝑉𝑈2𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 103611522 10008000 41910189 71709333 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 43 Resp Considerandose os valores absolutos temse 5461919 48127733 71709333 concluise que a melhor alternativa é a defensora ou seja o equipamento atual não deve ser substituído por nenhuma das alternativas desafiantes durante a sua vida útil restante Porém como é afirmado que a defensora não atende mais as exigências do mercado a melhor opção em termos de substituição imediata é a desafiante 1 que apresenta o menor custo anual Exemplo 610 Considere os dados do exemplo anterior Refazer a análise considerando o modelo clássico de análise Solução No modelo clássico de análise somente os fluxos e os cálculos ficam alterados Os cálculos preparatórios são exatamente os mesmos Defensora No conceito da análise clássica a defensora é tratada como uma alternativa mas na situação descrita ela pode ser comprada por dois fornecedores distintos com valores de mercado 5o ano diferentes Logo há duas possibilidades 1a Possiblidade para a defensora 𝑉𝑈01 1000000 3400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈02 55080 74800 220000 𝑉𝑈03 270000 30600𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈01 1000000 340002983 29931422 𝑉𝑈02 55080 74800 220000 90120 𝑉𝑈03 270000 30600014832 3550781 𝑉𝑈0𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 29931422 9012000 3550781 35392641 2a Possibilidade para a defensora 𝑉𝑈01 1500000 173400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈02 55080 74800 220000 𝑉𝑈03 270000 30600𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈01 1500000 17340002983 49917522 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 44 𝑉𝑈02 55080 74800 220000 90120 𝑉𝑈03 270000 30600014832 3550781 𝑉𝑈0𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 49917522 9012000 3550781 55378741 Desafiante 1 𝑉𝑈11 3200000𝐴𝑃 155 𝑉𝑈𝑌2 200000 68000 97920 𝑉𝑈𝑌3 1239357 177019𝐴𝐹 155 𝑉𝑈11 320000002983 95456000 𝑉𝑈12 200000 68000 97920 3408000 𝑉𝑈13 1239357 177019014832 21007689 𝑉𝑈1𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 95456000 3408000 21007689 77856311 Desafiante 2 𝑉𝑈21 4800000𝐴𝑃 155 𝑉𝑈22 300000 102000 97920 𝑉𝑈23 2550394 275266𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈21 480000002983 143184000 𝑉𝑈22 300000 102000 97920 10008000 𝑉𝑈23 2550394 275266014832 41910189 𝑉𝑈2𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 143184000 10008000 41910189 111281811 Resp Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 45 A conclusão é a mesma do exemplo anterior ou seja os métodos clássico e moderno fornecem a mesma conclusão Considerandose os valores absolutos temse 49917522 ou 55378741 77856311 111281811 concluise que a melhor alternativa é a defensora ou seja o equipamento atual não deve ser substituído por nenhuma das alternativas desafiantes durante a sua vida útil restante Porém como é afirmado que a defensora não atende mais as exigências do mercado a melhor opção em termos de substituição imediata é a desafiante 1 que apresenta o menor custo anual Exemplo 611 No exemplo 610 considerando a solução pelo método moderno de análise incluir os seguintes dados relativos à receita e custos variáveis obtida pelos produtos acabados advindos de cada uma das máquinas Descrição Defensora Desafiante 1 Desafiante 2 No de Horas de trabalhodia 8 12 16 Produção por hora em m3 10 15 20 No de dias trabalhados por ano 245 245 245 Preço de Venda Unitário 90000 90000 90000 Custo Variável Unitário 55000 55000 55000 Impostos sobre vendas ICMS PIS COFINS 2165 2165 2165 Outras Desp Operac Recebidas por rateio 441000 992250 1764000 Solução Neste caso os fluxos de caixa dos três equipamentos devem incluir as novas informações como descrito a segui Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 46 VALORES UNIFORMES ANUAIS Descrição Defensora Desafiante 1 Desafiante 2 No de Horas de trabalhodia 8 12 16 Produção por hora em m3 10 15 20 No de dias trabalhados por ano 245 245 245 Produção Total 19600 44100 78400 Preço de Venda Unitário 90000 90000 90000 Custo Variável Unitário 55000 55000 55000 Faturamento Anual 17640000 39690000 70560000 Impostos sVendas 2165 3819060 8592885 15276240 RECEITA LÍQUIDA 13820940 31097115 55283760 Custo Variável Anual 10780000 24255000 43120000 Lucro Bruto Anual 3040940 6842115 12163760 Outras Desp Operacionais recebidas por rateio 441000 992250 1764000 Depreciação Anual 162000 288000 288000 Custo Operacional Anual 220000 200000 300000 Lucro Antes do IRPJ e CSLL 2217940 5361865 9811760 IRPJ CSLL Adicional Anual 34 754100 1823034 3335998 Lucro Após o IPRJ e CSLL 1463840 3538831 6475762 Depreciação Anual 162000 288000 288000 Fluxo Anual 1625840 3826831 6763762 𝑉𝑈01 1625840 𝑉𝑈02 270000 30600𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈01 1625840 𝑉𝑈02 270000 30600014832 3550781 𝑉𝑈0𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 1625840 3550781 166134781 Desafiante 1 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 47 𝑉𝑈11 3200000 1000000 3400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈𝑌2 3826831 𝑉𝑈𝑌3 1239357 177019𝐴𝐹 155 𝑉𝑈11 3200000 1000000 340002983 65727422 𝑉𝑈𝑌2 3826831 𝑉𝑈13 1239357 177019014832 21007689 𝑉𝑈1𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 65727422 3826831 21007689 337963367 Desafiante 2 𝑉𝑈21 4800000 1500000 173400𝐴𝑃 15 5 𝑉𝑈22 6673762 𝑉𝑈23 2550394 275266𝐴𝐹 15 5 𝑉𝑈21 4800000 1500000 17340002983 103611522 𝑉𝑈22 6763762 𝑉𝑈23 2550394 275266014832 41910189 𝑉𝑈2𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 103611522 6763762 41910189 614674867 Resp Considerandose os valores absolutos temse 166134781 337966367 614674867 concluise que a melhor alternativa é a alternativa o equipamento 2 Isso indica que não se pode sempre utilizar o pressuposto de que as receitas são sempre iguais qualquer que seja o equipamento em uso Se os equipamentos têm produtividades diferentes esse quesito deve obrigatoriamente ser incluído na análise Exemplo 612 Uma empresa comprou há 2 anos um automóvel novo tamanho médio para o uso da diretoria que custou 8000000 com vida útil contábil de 5 anos gastos mensais consumo e conservação de 200000 e valor de revenda ao final da vida útil de 2000000 Hoje a Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 48 empresa tem a oportunidade de comprar de automóvel usado grande com vida útil remanescente de 3 anos por 100000 gastos mensais de 375000 e valor de revenda após 3 ano3 igual a 4000000 O automóvel tamanho médio pode ser vendido hoje por 45000 A empresa trabalha com TMA de 7 ao mês e está sujeita a uma alíquota total de IR de 34 no regime de lucro real incluindo o imposto adicional para lucros anuais superiores a 24000000 com alíquota de 10 Perguntase O automóvel grande deve ser comprado para substituir o de porte médio Solução Os fluxos de caixa destas duas alternativas se apresentam da seguinte forma Cálculos Auxiliares 1 IR devido às despesas mensais de manutenção Carro Médio Carro Grande IR 032000 680 receita IR 0343750 1275 receita 2 IR devido às depreciações mensais Carro Médio Carro Grande 𝐼𝑅 034 80000 60 45333 receita 𝐼𝑅 034 100000 36 94444 receita 3 IR sobre a venda do Carro ao final da vida útil Carro Médio Carro Grande 𝐼𝑅 03420000 0 6800 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 𝐼𝑅 03440000 0 13600 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Houve Ganho de Capital a ser tributado Houve Ganho de Capital a ser tributado 4 IR sobre a venda do Carro Médio no caso da compra do Carro Grande Valor contábil 𝑉𝐶 80000 24 80000 60 48000 𝐼𝑅 03445000 48000 1020 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 49 Houve perda de capital a ser compensada Reconstruindose os fluxos de caixa temse Cálculos Finais Médio 𝑉𝑈𝑀𝑒𝑑𝑖𝑜 20000 6800𝐴𝐹 7 36 2000 680 45333 𝑉𝑈𝑀𝑒𝑑𝑖𝑜 13200000672 2000 680 45333 77797 Grande 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒1 100000 45000 1020𝐴𝑃 7 36 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒2 3750 1275 94444 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒3 40000 13600𝐴𝐹 7 36 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒1 53980007672 414135 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒2 3750 1275 94444 153056 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒3 26400000672 17741 𝑉𝑈𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 414135 153056 17741 549450 Conclusão Como o Custo Uniforme é menor para o carro médio ele deve ser mantido ou seja não há vantagem em adquirir o carro grande A solução também pode ser construída com o fluxo de caixa apresentado no formato de uma tabela de resultados Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 50 Defensora Carro Médio VALORES UNIFORMES MENSAIS ALIENAÇÃO 0 1 2 3 36 36 Investimento Inicial Rec Alienação 2000000 Valor Contábil 000 GanhoPerda Capital 2000000 Custos Oper Mensais 200000 Depreciação Mensal 133333 Base de Calculo IRPJ 333333 2000000 IRPJ 34 113333 680000 Depreciação Mensal 133333 000 Fluxo 86667 1320000 Fator AP 100000 000672 VU Calculado 86667 8870 VU total Mensal 77797 Desafiante Carro Grande VALORES UNIFORMES MENSAIS ALIENAÇÃO 0 1 2 3 36 36 Investimento Inicial 10000000 Rec Alienação 4500000 4000000 Valor Contábil 4800000 000 GanhoPerda Capital 300000 4000000 Custos Oper Mensais 375000 Depreciação Mensal 277778 Base de Cálculo IRPJ 300000 652778 4000000 IRPJ 34 102000 221944 1360000 Depreciação Mensal 277778 Fluxo de caixa 5398000 153056 2640000 Fatores AP e AF 007672 100000 000672 VU Calculado 414135 153056 17741 VU total Mensal 549450 Conclusão Como o Custo Uniforme é menor para o carro médio ele deve ser mantido ou seja não há vantagem em adquirir o carro grande Exemplo 613 Certa empresa estuda a substituição de um equipamento que foi adquirido há 2 anos por 1700000 com vida útil estimada de 10 anos O fornecedor do equipamento desafiante A está disposto a pagar 1300000 pelo equipamento defensora e o fornecedor do equipamento desafiante B oferece 1400000 pelo equipamento usado no momento da troca Os demais dados de cada desafiante estão na tabela abaixo Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 51 Equipamento A Equipamento B Custo Inicial 1 No instante inicial 1200000 1600000 2 No ano 2 500000 300000 3 No ano 4 300000 400000 Manutenção anual 350000 270000 Valor da revenda no final da vida útil 250000 300000 Vida útil 10 anos 10 anos Considerar que todos os equipamentos devem ser depreciados em 10 anos sem valor residual ao final do período de depreciação A TMA da empresa é de 15 ao ano e está sujeita a uma alíquota de 34 do IRPJ no regime de lucro real incluindo o imposto adicional à alíquota de 10 Qual das opções desafiantes é a melhor para a substituição do equipamento Resolver por Valor Uniforme custo anual líquido Solução Fluxo de caixa inicial das alternativas Como o equipamento defensora tem vida útil remanescente de 8 anos podese utilizar a vida útil de 8 anos para os dois equipamentos desafiantes Nesta situação é necessário ajustar o valor residual da alternativa A e B para o final do horizonte de planejamento final da vida útil da defensora 8o ano O Ajuste dos valores residuais para o horizonte de planejamento será feito obedecendo a proporcionalidade da média geométrica tomando como base o valor nominal do investimento inicial soma das parcelas Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 52 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑝 𝐴 250000 2000000 10 0812252 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝐴 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 8 𝑎𝑛𝑜 250000 08122522 378930 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑝 𝐵 300000 2300000 10 0815717 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝐵 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 8 𝑎𝑛𝑜 300000 08157172 440861 Na elaboração do fluxo de caixa do projeto é necessário calcular o valor presente dos investimentos iniciais dos equipamentos pois os pagamentos serão feitos em 2 parcelas parte à vista parte no 2o ano e parte no 4 𝑃𝐴 1200000 500000𝑃𝐹 15 2 300000𝑃𝐹 15 4 𝑃𝐴 1200000 500000075614 300000057175 1749595 𝑃𝐵 1600000 300000𝑃𝐹 15 2 400000𝑃𝐹 15 4 𝑃𝐵 1600000 300000075614 400000057175 2055542 Estes são os valores presente dos equipamento A e B cujos pagamentos foram parcelados Assim sendo o fluxo de caixa pode ser reescrito O valor do investimento inicial a valor presente não sofrerá ajustes pois deverá ser amortizado no intervalo de tempo que vai até o final do horizonte de planejamento Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 53 Cálculos Auxiliares Equipamento A Equipamento B Venda da Defensora 1300000 1400000 IR advindo da venda COA e Depreciação Valor Contábil defensora 1700000 2 1700000 10 1360000 1700000 2 1700000 10 1360000 IR devido venda defensora 0341300000 1360000 20400 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 0341400000 1360000 13600 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 Houve Perda de Capital Ganho de Capital350 IR advindo da Depreciação Anual desafiante 034 2000000 10 68000 receita 034 2300000 10 78200 receita IR advindo do COA desaf 034350000 119000 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 034270000 91800 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 IR advindo da revenda do Equipamento desafiante no 8º ano Valor Contábil 2000000 8 2000000 10 400000 2300000 8 2300000 10 460000 IR devido à venda desafiante 034378930 400000 7164 receita 034450861 460000 3107 receita Houve Perda de Capital Houve Perda de Capital OBS Para efeito dos cálculos da depreciação e do valor contábil no momento da venda considerar o valor nominal de aquisição dos equipamentos que é o valor da Nota Fiscal da compra entrada parcelas O parcelamento porém tem um efeito financeiro que deve ser considerado para compor o fluxo de caixa Refazendose os fluxos de caixa para incluir os resultados dos cálculos auxiliares Cálculo do Valor Uniforme Anual Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 54 Equipamento A 𝑉𝑈1 1749595 1300000 20400 𝐴𝑃 15 8 𝑉𝑈2 350000 68000 119000 𝑉𝑈3 378930 7164𝐴𝐹 158 𝑉𝑈1 1749595 1300000 2040002229 95668 𝑉𝑈2 350000 68000 119000 163000 𝑉𝑈3 378930 7164007285 28127 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝐴 95668 163000 28127 230541 Equipamento B 𝑉𝑈1 2055542 1400000 13600𝐴𝑃 15 8 𝑉𝑈2 270000 78200 91800 𝑉𝑈3 450861 3107𝐴𝐹 158 𝑉𝑈1 2055542 1400000 13600 02229 149152 𝑉𝑈2 270000 78200 91800 100000 𝑉𝑈3 450861 3107007285 33072 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝐵 149152 100000 33072 216080 Também poderá apresentar a solução utilizando o formato de uma tabela para construir o fluxo de caixa dessas duas alternativas Equipamento A VALORES UNIFORMES ANUAIS ALIENAÇÃO 0 1 2 3 8 8 Investimento Inicial 174959500 Rec Alienação 130000000 378930 VC 136000000 400000 GanhoPerda Capital 6000000 21070 Custos Operac Anuais 350000 Depreciação Anual 200000 Base de Cálculo IRPJ 6000000 550000 21070 IRPJ 34 2040000 187000 7164 Depreciação Anual 200000 0 Fluxo de Caixa 42919500 163000 386094 Fatores AP e AF 02229 10000 007285 VU Calculado 9566800 163000 28127 VU total Anual 230541 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 55 Equipamento B VALORES UNIFORMES ANUAIS ALIENAÇÃO 0 1 2 3 8 8 Investimento Inicial 2055542 Rec Alienação 1400000 450861 VC 1360000 460000 GanhoPerda Capital 40000 9139 Custos Operac Anuais 270000 Depreciação Anual 230000 Base de Cálculo IRPJ 40000 500000 9139 IRPJ 34 13600 170000 3107 Depreciação Anual 230000 Fluxo de Caixa 669142 100000 453968 Fatores AP e AF 022290 100000 007285 VU Calculado 149152 100000 33072 VU total Anual 216080 Portanto o VUTotalA VUTotalB custo anual o que permite concluir que a empresa deve optar por substituir o equipamento atual pelo Equipamento do fornecedor B Exemplo 613A Resolver o Exemplo 613 admitindo que a empresa está sujeita ao regime de Lucro Real e que adota o método de depreciação pela soma dos dígitos Solução O fato da empresa ter adotado o regime de depreciação denominado soma dos dígitos introduz alterações nos valores anuais das depreciações Todavia o impacto no fluxo de caixa é nulo pois no momento de calcular o imposto de renda a CSLL e o imposto adicional a empresa terá que ajustar o valor da base de cálculo o que implicará excluir a depreciação calculada pelo método da soma dos dígitos e introduzindo a depreciação linear Esse ajuste fará com que o IRPJ CSLL Imposto Adicional tenha o mesmo valor apurado na sistemática da depreciação linear Os valores contábeis residuais nas épocas das alienações também devem ser apurados pela sistema da depreciação linear o que não altera os resultados de ganhoperda de capital apurado no exemplo 613 As tabelas a seguir apresentam os resultados apurados os ajustes e os valores uniformes finais onde se pode constatar que os resultados financeiros não sofrem alteração pelo fato da empresa trabalhar com a depreciação pela soma dos dígitos Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 56 Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 57 Resp Portanto o VUTotalA VUTotalB custo anual o que permite concluir que a empresa deve optar por substituir o equipamento atual pelo Equipamento do fornecedor B Exemplo 613B Resolver o Exemplo 613 admitindo que a empresa está sujeita ao regime de Lucro Presumido e que pertença ao grupo 1 de atividade empresa do ramo industrial Solução No regime do lucro presumido a principal diferença em relação ao lucro real está no fato de a empresa não poder aproveitar a redução do imposto advinda de uma perda na alienação de bens do ativo perdas de capital Também não há nenhum impacto do IRPJ e CSLL advindos da depreciação e do custo operacional anual pois a base de cálculo do imposto é o faturamento bruto A partir do ajuste do valor do bem no horizonte de planejamento os cálculos auxiliares são os apresentados na tabela a seguir Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 58 Equipamento A Equipamento B Venda da Defensora 1300000 1400000 IR advindo da venda Valor Contábil defensora 1700000 2 1700000 10 1360000 1700000 2 1700000 10 1360000 GanhoPerda de Capital na venda da defensora 1300000 1360000 60000 Houve perda de capital não aproveitável 1400000 1360000 40000 Houve Ganho de capital É tributado integralmente IR venda defensora Ganho de Capital 1400000 1360000 40000 𝐼𝑅𝑃𝐽 40000 015 6000 𝐶𝑆𝐿𝐿 40000 009 3600 𝐼𝑅𝑃𝐽 𝐴𝑑𝑖𝑐 40000 010 4000 IR advindo da revenda do Equipamento desafiante no 8º ano Valor Contábil 2000000 8 2000000 10 400000 2300000 8 2300000 10 460000 GanhoPerda de Capital na venda da desafiante 378930 400000 21070 Houve perda de capital não aproveitável 450861 460000 9139 Houve perda de capital Não aproveitável OBS Para efeito dos cálculos da depreciação e do valor contábil no momento da venda considerar o valor nominal de aquisição dos equipamentos que é o valor da Nota Fiscal da compra entrada parcelas O parcelamento porém tem um efeito financeiro que deve ser considerado para compor o fluxo de caixa Refazendose os fluxos de caixa para incluir os resultados dos cálculos auxiliares Cálculo do Valor Uniforme Anual Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 59 Equipamento A 𝑉𝑈1 1749595 1300000 𝐴𝑃 15 8 𝑉𝑈2 350000 𝑉𝑈3 378930𝐴𝐹 15 8 𝑉𝑈1 1749595 130000002229 100215 𝑉𝑈2 350000 350000 𝑉𝑈3 378930 007285 27605 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝐴 100215 350000 27605 422610 Equipamento B 𝑉𝑈1 2055542 1400000 6000 3600 4000𝐴𝑃 15 8 𝑉𝑈2 300000 300000 𝑉𝑈3 450861𝐴𝐹 15 8 𝑉𝑈1 2055542 1400000 6000 3600 400002229 149152 𝑉𝑈2 270000 270000 𝑉𝑈3 450861 007285 32845 𝑉𝑈𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝐵 149152 270000 32845 386307 Portanto o VUTotalA VUTotalB custo anual o que permite concluir que a empresa deve optar por substituir o equipamento atual pelo Equipamento do fornecedor B EXERCÍCIOS SÉRIE 2 1 Uma empresa que produz certo tipo de equipamento de pressão amplificada eletricamente está necessitando decidir qual das máquinas apresentadas a seguir deve comprar para substituir um equipamento em uso adquirido há 4 anos por 500 mil com vida útil remanescente de 6 anos Uma pesquisa de mercado informa que o valor atual de mercado do equipamento instalado é de 350 mil Velocidade Dupla Velocidade Variável Custo de Aquisição mil 670 750 Custo operacional Anual mil 70 95 Manutenção Extra no 3º ano mil 200 Manutenção Extra no 5º ano mil 250 Valor recuperado com a venda ao final da vida útil mil 30 150 Vida útil em anos 6 6 Não prolonga a vida útil da máquina Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 60 Considerando uma TMA de 15 ao ano as implicações decorrentes do IRPJ CSLL e imposto adicional igual a 34 que a empresa opera no regime do lucro real e que a depreciação é calculada no sistema linear sem valor residual segundo a vida útil do equipamento qual dos dois equipamentos a empresa deve adquirir para substituir a defensora admitindo que a produtividade dos equipamentos são equivalentes Resolver por Valor Uniforme Equivalente Resp VUEDupla 1179543 mil VUEVariável 1407554 mil em valores absolutos custos Portanto deve escolher o equipamento de velocidade dupla 2 Você foi contratado como consultor para decidir qual processo de secagem de tecido deve ser utilizado Os custos associados a cada uma das opções estão descrito na tabela a seguir Uma destas centrífugas irá substituir uma outra em operação adquirida há 4 anos por 300 mil cujo valor de mercado atual é 200 mil e ainda tem mais 4 anos de vida útil remanescente Centrífuga A Centrífuga B Custo de Aquisição mil 510 340 Custo Operacional Anual mil 62 70 Custo de manutenção no 2º ano mil 52 Valor Recuperado com a venda mil 80 20 Vida útil em anos 6 4 Considerando uma taxa de juros de 10 ao ano qual das duas alternativas deve ser a indicada com base no conceito de valor uniforme equivalente Considerar que a depreciação será feita segundo a vida útil de cada máquina sem valor residual contábil e que a empresa está enquadrada no regime de lucro real com alíquota total de 34 Resp VUEA 816306 mil VUEB 729324 mil em valores absolutos custos Portanto deve escolher o equipamento B 3 Dois processos tecnológicos podem ser utilizados para a redução de atritos em motores destinados a veículos pesados Processo X Processo Y Custo de Aquisição 350000 380000 Custo Operacional Trimestral 18000 14000 Valor Recuperado pela venda ao final da vida útil 90000 40000 Vida útil em anos 2 4 Um desses processos irá substituir o processo A instalado há dois anos com vida útil total de 4 anos pelo valor de 280000 e que hoje pode ser vendido no mercado por 180000 Sabese que a empresa opera no setor industrial no regime de lucro presumido e que está sujeita a uma alíquota de IRPJCSLL de 24 Admitir uma TMA de Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 61 3 ao trimestre com capitalização trimestral Admitir que todos os processos tem a mesma taxa de produtividade Sugestão Adotar períodos trimestrais Resp VUX 358935 VUY 299946 em valores absolutos custos Portanto deve escolher o processo Y 4 Um engenheiro mecânico esta considerando dois tipos de sensores de pressão para um sistema a vapor para substituir um sensor em uso há 2 anos cuja vida útil era de 4 anos que custou há época 18000 e que hoje apresenta valor de mercado nulo Os custos de cada alternativa dos desafiantes são apresentados a seguir Tipo A Tipo B Custo de Aquisição 25900 15300 Custo anual de manutenção 1800 2400 Valor recuperado com a venda 4000 Vida útil anos 4 2 Com base no conceito de valor uniforme anual a uma taxa de 125 ao ano sabendo que a empresa trabalha no regime de lucro real sujeita à alíquota total de 34 para o IRPJ e CSLL adota a depreciação linear segundo a vida útil dos equipamentos sem valor residual contábil qual das duas alternativas deve ser selecionada Resp VUX 73564620 VUY 62730216 em valores absolutos custos Portanto deve escolher o processo B 5 Certa empresa estuda a substituição de um equipamento que foi adquirido há 2 anos por 700 mil com vida útil estimada de 7 anos O fornecedor do equipamento desafiante A está disposto a pagar 600 mil pelo equipamento defensora e o fornecedor do equipamento desafiante B oferece 700 mil pelo equipamento usado no momento da troca Os demais dados dos desafiantes estão na tabela abaixo Equipamento A mil Equipamento B mil Custo Inicial No instante inicial 1000 2000 Parcela Adicional no 2º ano 300 300 Parcela Adicional no 4º ano 400 200 Manutenção anual 150 80 Valor da revenda no final da vida útil 160 320 Vida útil em anos 5 7 Considerar que os dois equipamentos desafiantes serão depreciados linearmente de acordo com suas respectivas vidas úteis sem valor residual A TMA é de 125 ao ano e a empresa está sujeita a uma alíquota de 35 do IRPJCSLLIR Adicional Qual das opções desafiantes é a melhor para a substituição do equipamento no momento atual Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 62 Resp VUA 2209174 mil VUB 3161157 mil em valores absolutos custos Portanto deve escolher o processo A 6 Certa empresa comprou há 2 anos um automóvel de porte médio para uso do seu presidente O automóvel era novo tendo custado 65000 possuía vida útil de 10 anos e gastos médios mensais manutenção e custos de impostos e seguro de 1200 e valor de revenda ao final da vida útil de 15000 Agora surgiu a oportunidade da substituição desse carro por um modelo idêntico novo cujo preço com os mesmos opcionais é de 83000 Esse novo carro também tem vida útil de 10 anos e custos médios mensais de manutenção impostos e seguros de 200000 e valor de revenda ao final da vida útil de 20000 A loja deste carro está disposta a comprar o modelo médio usado por 36000 Há também a possibilidade de adquirir um carro ligeiramente menor importado a um custo de 72000 Esse carro por não ser fabricado no país tem custo mensais de manutenção impostos e seguros da ordem de 280000 e valor final de revenda ao final da vida útil de 8 anos de apenas 10000 A concessionária do importado oferece 38000 pelo modelo médio usado A depreciação deverá ser feira pelo critério da soma dos dígitos segundo a vida útil de cada veículo sem valor residual contábil e a empresa está sujeita a uma alíquota de IR de 30 IRPJCSLLIR Adicional Perguntase Qual é a melhor opção para a substituição nacional ou importado considerando uma TMA de 125 aa Sugestão Capitalizar os gastos mensais para anuais utilizando conceito o conceito de taxa equivalente Resp VUA 22068 VUB 27792 em valores absolutos custos Portanto deve escolher o processo A 7 Certa empresa do ramo industrial comprou uma máquina destinada ao tingimento de jeans há 7 anos com vida útil total de 12 anos O valor atual de mercado dessa máquina é de 180000 Agora a empresa estuda a possibilidade de substituir essa máquina por uma nova com melhores atributos tecnológico que contribuem para preservação do meio ambiente Os custos das duas máquinas são apresentados na tabela a seguir Atual Novo Investimento Inicial 450000 700000 Custo Operacional Anual 160000 150000 Vida útil Total 12 10 Valor Recuperado ao final da vida útil 10000 50000 A depreciação de ambos os equipamentos deve ser feito segundo as suas respectivas vida úteis pelo método linear com valor residual contábil equivalente a 15 do valor de aquisição A empresa está enquadrada no regime do lucro real e sujeite à alíquota de IRPJ de 34 A substituição deve ser efetuada neste momento Considerar a TMA de 10 aa Prof Dr Osmar Domingues ESTG00517 63 Resp Atual 133202 e Novo 169595 Portanto não deve fazer a substituição neste momento pois o Valor Anual é menor para manter o equipamento atual salvo se a preservação do ambiente implicar em custos adicionais não informados no problema 8 Considere no exercício 7 anterior que o equipamento novo será inteiramente financiado com juros de 85 em 5 anos pelo sistema de amortização constante Essa situação muda a conclusão sobre a substituição ou não do equipamento atual Resp Resp Atual 133202 e Novo 201184 Portanto não deve fazer a substituição neste momento pois o Valor Anual é menor para manter o equipamento atual salvo se a preservação do ambiente implicar em custos adicionais não informados no problema O financiamento não altera a decisão Proposta Detalhada de Substituição de Equipamento Análise sob a Ótica do Acionista Introdução Em um cenário onde as demandas do setor industrial estão em constante transformação a escolha de equipamentos adequados não apenas impacta a capacidade produtiva mas também a rentabilidade e a viabilidade financeira das operações Neste contexto a proposta de substituição de equipamentos se torna uma ferramenta estratégica essencial para garantir que os ativos da empresa estejam alinhados com as melhores práticas e tecnologias disponíveis Este trabalho visa analisar a substituição do equipamento atual a Máquina CNC XYZ 1000 por novas opções mais modernas e eficientes A Máquina CNC XYZ 1000 apesar de ter sido um ativo valioso para a empresa está atingindo o fim de sua vida útil e apresenta elevados custos de manutenção e uma eficiência operacional em declínio A proposta busca avaliar dois equipamentos desafiantes que poderiam substituir a máquina atual oferecendo melhorias significativas em termos de tecnologia custo operacional e retorno financeiro A análise será realizada sob a ótica do acionista com ênfase na maximização do valor presente líquido VPL e na otimização dos fluxos de caixa A escolha dos novos equipamentos será fundamentada em conceitos teóricos de avaliação de investimentos incluindo a análise de custobenefício e a depreciação além de considerar o impacto fiscal das decisões de substituição Serão apresentados cálculos detalhados projeções financeiras e uma análise comparativa para determinar a opção que oferece o melhor retorno para os acionistas assegurando que a decisão de investimento seja a mais vantajosa e alinhada com os objetivos estratégicos da empresa Equipamento Defensor em uso e necessidade de substituição Equipamento Máquina CNC XYZ 1000 Descrição Equipamento de usinagem de peças metálicas Razão da Substituição A substituição do equipamento atual a Máquina CNC XYZ 1000 por um modelo mais moderno oferece vantagens significativas que justificam o investimento A Máquina CNC XYZ 1000 após vários anos de operação está apresentando altos custos de manutenção e eficiência reduzida Esses problemas não só impactam a produção mas também aumentam os custos operacionais afetando a rentabilidade da empresa Equipamentos Desafiantes Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 Descrição Equipamento moderno com melhor capacidade e menor custo operacional Vida Útil 5 anos Custo de Aquisição R 500000 Valor de Alienação Final R 50000 ajustado para o prazo do horizonte de planejamento de 2 anos Equipamento Desafiante 2 Máquina CNC DEF 3000 Descrição Equipamento de alta tecnologia com funções automatizadas e eficiência energética Vida Útil 7 anos Custo de Aquisição R 600000 Valor de Alienação Final R 80000 ajustado para o prazo do horizonte de planejamento de 2 anos Detalhamento do Fluxo de Caixa dos Equipamentos Desafiantes Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 Horizonte de Planejamento 2 anos vida útil restante da defensora Projeção de Receitas Receita Anual Estimada R 1000000 Taxa de Inflação 3 ao ano fonte Banco Central Receita Total para 2 anos Ano 1 R 1000000 Ano 2 R 1000000 103 R 1030000 Total Receita R 2030000 Despesas Operacionais Custos Variáveis Matériaprima R 150000ano Energia R 100000ano Manutenção R 50000ano Total Custos Variáveis R 300000ano Custos Fixos Salários R 120000ano Aluguel R 50000ano Despesas Administrativas R 30000ano Total Custos Fixos R 200000ano Depreciação Método Linear Custo de Aquisição R 500000 Vida Útil 5 anos Depreciação Anual R 500000 5 R 100000 Financiamento Recursos Próprios 50 do custo de aquisição R 250000 Recursos de Terceiros 50 do custo de aquisição R 250000 Método de Amortização Sistema de Amortização Constante SAC Amortização Anual R 500000 5 R 100000 Taxa de Juros 10 ao ano Cálculo dos Juros e Amortização Ano 1 Juros 10 R 250000 R 25000 Amortização R 100000 Pagamento Total R 125000 Ano 2 Juros 10 R 250000 R 100000 R 15000 Amortização R 100000 Pagamento Total R 115000 IRPJ Base de Cálculo Lucro Operacional Depreciação Ano 1 Lucro Operacional R 1000000 R 300000 R 200000 R 500000 Lucro Antes de IRPJ R 500000 R 100000 R 400000 IRPJ 15 R 240000 25 R 400000 R 240000 R 36000 R 40000 R 76000 Ano 2 Lucro Operacional R 1030000 R 300000 R 200000 R 530000 Lucro Antes de IRPJ R 530000 R 100000 R 430000 IRPJ 15 R 240000 25 R 430000 R 240000 R 36000 R 47500 R 83500 Fluxo de Caixa Ano 1 Receita R 1000000 Custos Totais Variáveis Fixos R 500000 Depreciação R 100000 Pagamento de Juros e Amortização R 125000 IRPJ R 76000 Fluxo de Caixa Líquido R 1000000 R 500000 R 100000 R 125000 R 76000 R 199000 Ano 2 Receita R 1030000 Custos Totais Variáveis Fixos R 500000 Depreciação R 100000 Pagamento de Juros e Amortização R 115000 IRPJ R 83500 Fluxo de Caixa Líquido R 1030000 R 500000 R 100000 R 115000 R 83500 R 231500 Equipamento Desafiante 2 Máquina CNC DEF 3000 Receita Anual Estimada R 1030000 no primeiro ano e R 1061000 no segundo ano ajustado pela inflação de 3 Despesas Operacionais Custos Variáveis Matériaprima R 150000ano Energia R 100000ano Manutenção R 40000ano menor devido à maior eficiência Total Custos Variáveis R 290000ano Custos Fixos Salários R 120000ano Aluguel R 50000ano Despesas Administrativas R 30000ano Total Custos Fixos R 200000ano Depreciação Método Linear Custo de Aquisição R 600000 Vida Útil 7 anos Depreciação Anual R 600000 7 R 85714 Financiamento Recursos Próprios 50 do custo de aquisição R 300000 Recursos de Terceiros 50 do custo de aquisição R 300000 Método de Amortização Sistema de Amortização Constante SAC Amortização Anual R 600000 7 R 85714 Taxa de Juros 10 ao ano Cálculo dos Juros e Amortização Ano 1 Juros 10 R 300000 R 30000 Amortização R 85714 Pagamento Total R 115714 Ano 2 Juros 10 R 300000 R 85714 R 21428 Amortização R 85714 Pagamento Total R 107142 IRPJ Ano 1 Lucro Operacional R 1030000 R 290000 R 200000 R 540000 Lucro Antes de IRPJ R 540000 R 85714 R 454286 IRPJ 15 R 240000 25 R 454286 R 240000 R 36000 R 53571 R 89571 Ano 2 Lucro Operacional R 1061000 R 290000 R 200000 R 571000 Lucro Antes de IRPJ R 571000 R 85714 R 485286 IRPJ R 140643 Fluxo de Caixa Líquido R 444286 R 140643 R 303643 Valor Presente Líquido VPL Equipamento Desafiante 1 Fluxos de caixa descontados para cada ano Somando os valores descontados e subtraindo o custo inicial Equipamento Desafiante 2 Fluxos de caixa descontados para cada ano Somando os valores descontados e subtraindo o custo inicial Análise Comparativa Ambos os equipamentos apresentam VPL positivos o que indica que ambos são investimentos viáveis e ofereceriam um retorno financeiro superior ao custo inicial O Equipamento Desafiante 1 apresenta uma proposta de investimento com um custo inicial de R 500000 e uma vida útil projetada de 5 anos O fluxo de caixa projetado para o horizonte de planejamento de 2 anos indica uma receita estável com custos operacionais e financeiros bem definidos O VPL calculado para este equipamento considerando um horizonte de 2 anos é de R 46767962 Este valor positivo sugere que a Máquina CNC ABC 2000 não só cobriria seu custo inicial mas também geraria um retorno adicional o que é um bom indicador de viabilidade econômica A redução de custos operacionais e a depreciação mais baixa em comparação ao equipamento atual reforçam a vantagem financeira deste modelo Por outro lado o Equipamento Desafiante 2 a Máquina CNC DEF 3000 tem um custo inicial maior de R 600000 mas oferece uma vida útil mais longa de 7 anos e uma eficiência superior o que se traduz em custos operacionais mais baixos A receita estimada também é ajustada pela inflação o que pode oferecer uma vantagem competitiva adicional O VPL calculado para este modelo é de R 46199337 ligeiramente inferior ao VPL do Equipamento Desafiante 1 mas ainda positivo e indicando um retorno financeiro favorável A redução nos custos de manutenção e a eficiência energética são pontos fortes que podem justificar o investimento adicional especialmente se a empresa busca uma solução mais duradoura e com menos impacto ambiental Conclusão Considerando os dados financeiros e a análise dos dois equipamentos desafiantes o Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 é a escolha mais viável Apesar do VPL da Máquina CNC DEF 3000 ser próximo e também positivo o Equipamento ABC 2000 apresenta um custo inicial menor de R 500000 comparado a R 600000 do DEF 3000 Este menor investimento inicial e o retorno financeiro robusto tornam a Máquina CNC ABC 2000 uma opção mais atraente para a empresa principalmente considerando o horizonte de planejamento de 2 anos Além disso sua menor depreciação e custos operacionais competitivos garantem um equilíbrio favorável entre custo e benefício promovendo uma boa relação custoeficácia Assim a escolha pela Máquina CNC ABC 2000 se alinha melhor com a necessidade imediata de otimizar investimentos e maximizar retornos financeiros Proposta Detalhada de Substituição de Equipamento Análise sob a Ótica do Acionista Introdução Em um cenário onde as demandas do setor industrial estão em constante transformação a escolha de equipamentos adequados não apenas impacta a capacidade produtiva mas também a rentabilidade e a viabilidade financeira das operações Neste contexto a proposta de substituição de equipamentos se torna uma ferramenta estratégica essencial para garantir que os ativos da empresa estejam alinhados com as melhores práticas e tecnologias disponíveis Este trabalho visa analisar a substituição do equipamento atual a Máquina CNC XYZ 1000 por novas opções mais modernas e eficientes A Máquina CNC XYZ 1000 apesar de ter sido um ativo valioso para a empresa está atingindo o fim de sua vida útil e apresenta elevados custos de manutenção e uma eficiência operacional em declínio A proposta busca avaliar dois equipamentos desafiantes que poderiam substituir a máquina atual oferecendo melhorias significativas em termos de tecnologia custo operacional e retorno financeiro A análise será realizada sob a ótica do acionista com ênfase na maximização do valor presente líquido VPL e na otimização dos fluxos de caixa A escolha dos novos equipamentos será fundamentada em conceitos teóricos de avaliação de investimentos incluindo a análise de custo benefício e a depreciação além de considerar o impacto fiscal das decisões de substituição Serão apresentados cálculos detalhados projeções financeiras e uma análise comparativa para determinar a opção que oferece o melhor retorno para os acionistas assegurando que a decisão de investimento seja a mais vantajosa e alinhada com os objetivos estratégicos da empresa Equipamento Defensor em uso e necessidade de substituição Equipamento Máquina CNC XYZ 1000 Descrição Equipamento de usinagem de peças metálicas Razão da Substituição A substituição do equipamento atual a Máquina CNC XYZ 1000 por um modelo mais moderno oferece vantagens significativas que justificam o investimento A Máquina CNC XYZ 1000 após vários anos de operação está apresentando altos custos de manutenção e eficiência reduzida Esses problemas não só impactam a produção mas também aumentam os custos operacionais afetando a rentabilidade da empresa Equipamentos Desafiantes Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 Descrição Equipamento moderno com melhor capacidade e menor custo operacional Vida Útil 5 anos Custo de Aquisição R 500000 Valor de Alienação Final R 50000 ajustado para o prazo do horizonte de planejamento de 2 anos Equipamento Desafiante 2 Máquina CNC DEF 3000 Descrição Equipamento de alta tecnologia com funções automatizadas e eficiência energética Vida Útil 7 anos Custo de Aquisição R 600000 Valor de Alienação Final R 80000 ajustado para o prazo do horizonte de planejamento de 2 anos Detalhamento do Fluxo de Caixa dos Equipamentos Desafiantes Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 Horizonte de Planejamento 2 anos vida útil restante da defensora Projeção de Receitas Receita Anual Estimada R 1000000 Taxa de Inflação 3 ao ano fonte Banco Central Receita Total para 2 anos Ano 1 R 1000000 Ano 2 R 1000000 103 R 1030000 Total Receita R 2030000 Despesas Operacionais Custos Variáveis Matériaprima R 150000ano Energia R 100000ano Manutenção R 50000ano Total Custos Variáveis R 300000ano Custos Fixos Salários R 120000ano Aluguel R 50000ano Despesas Administrativas R 30000ano Total Custos Fixos R 200000ano Depreciação Método Linear Custo de Aquisição R 500000 Vida Útil 5 anos Depreciação Anual R 500000 5 R 100000 Financiamento Recursos Próprios 50 do custo de aquisição R 250000 Recursos de Terceiros 50 do custo de aquisição R 250000 Método de Amortização Sistema de Amortização Constante SAC Amortização Anual R 500000 5 R 100000 Taxa de Juros 10 ao ano Cálculo dos Juros e Amortização Ano 1 Juros 10 R 250000 R 25000 Amortização R 100000 Pagamento Total R 125000 Ano 2 Juros 10 R 250000 R 100000 R 15000 Amortização R 100000 Pagamento Total R 115000 IRPJ Base de Cálculo Lucro Operacional Depreciação Ano 1 Lucro Operacional R 1000000 R 300000 R 200000 R 500000 Lucro Antes de IRPJ R 500000 R 100000 R 400000 IRPJ 15 R 240000 25 R 400000 R 240000 R 36000 R 40000 R 76000 Ano 2 Lucro Operacional R 1030000 R 300000 R 200000 R 530000 Lucro Antes de IRPJ R 530000 R 100000 R 430000 IRPJ 15 R 240000 25 R 430000 R 240000 R 36000 R 47500 R 83500 Fluxo de Caixa Ano 1 Receita R 1000000 Custos Totais Variáveis Fixos R 500000 Depreciação R 100000 Pagamento de Juros e Amortização R 125000 IRPJ R 76000 Fluxo de Caixa Líquido R 1000000 R 500000 R 100000 R 125000 R 76000 R 199000 Ano 2 Receita R 1030000 Custos Totais Variáveis Fixos R 500000 Depreciação R 100000 Pagamento de Juros e Amortização R 115000 IRPJ R 83500 Fluxo de Caixa Líquido R 1030000 R 500000 R 100000 R 115000 R 83500 R 231500 Equipamento Desafiante 2 Máquina CNC DEF 3000 Receita Anual Estimada R 1030000 no primeiro ano e R 1061000 no segundo ano ajustado pela inflação de 3 Despesas Operacionais Custos Variáveis Matériaprima R 150000ano Energia R 100000ano Manutenção R 40000ano menor devido à maior eficiência Total Custos Variáveis R 290000ano Custos Fixos Salários R 120000ano Aluguel R 50000ano Despesas Administrativas R 30000ano Total Custos Fixos R 200000ano Depreciação Método Linear Custo de Aquisição R 600000 Vida Útil 7 anos Depreciação Anual R 600000 7 R 85714 Financiamento Recursos Próprios 50 do custo de aquisição R 300000 Recursos de Terceiros 50 do custo de aquisição R 300000 Método de Amortização Sistema de Amortização Constante SAC Amortização Anual R 600000 7 R 85714 Taxa de Juros 10 ao ano Cálculo dos Juros e Amortização Ano 1 Juros 10 R 300000 R 30000 Amortização R 85714 Pagamento Total R 115714 Ano 2 Juros 10 R 300000 R 85714 R 21428 Amortização R 85714 Pagamento Total R 107142 IRPJ Ano 1 Lucro Operacional R 1030000 R 290000 R 200000 R 540000 Lucro Antes de IRPJ R 540000 R 85714 R 454286 IRPJ 15 R 240000 25 R 454286 R 240000 R 36000 R 53571 R 89571 Ano 2 Lucro Operacional R 1061000 R 290000 R 200000 R 571000 Lucro Antes de IRPJ R 571000 R 85714 R 485286 IRPJ R 140643 Fluxo de Caixa Líquido R 444286 R 140643 R 303643 Valor Presente Líquido VPL Equipamento Desafiante 1 Fluxos de caixa descontados para cada ano Somando os valores descontados e subtraindo o custo inicial Equipamento Desafiante 2 Fluxos de caixa descontados para cada ano Somando os valores descontados e subtraindo o custo inicial Análise Comparativa Ambos os equipamentos apresentam VPL positivos o que indica que ambos são investimentos viáveis e ofereceriam um retorno financeiro superior ao custo inicial O Equipamento Desafiante 1 apresenta uma proposta de investimento com um custo inicial de R 500000 e uma vida útil projetada de 5 anos O fluxo de caixa projetado para o horizonte de planejamento de 2 anos indica uma receita estável com custos operacionais e financeiros bem definidos O VPL calculado para este equipamento considerando um horizonte de 2 anos é de R 46767962 Este valor positivo sugere que a Máquina CNC ABC 2000 não só cobriria seu custo inicial mas também geraria um retorno adicional o que é um bom indicador de viabilidade econômica A redução de custos operacionais e a depreciação mais baixa em comparação ao equipamento atual reforçam a vantagem financeira deste modelo Por outro lado o Equipamento Desafiante 2 a Máquina CNC DEF 3000 tem um custo inicial maior de R 600000 mas oferece uma vida útil mais longa de 7 anos e uma eficiência superior o que se traduz em custos operacionais mais baixos A receita estimada também é ajustada pela inflação o que pode oferecer uma vantagem competitiva adicional O VPL calculado para este modelo é de R 46199337 ligeiramente inferior ao VPL do Equipamento Desafiante 1 mas ainda positivo e indicando um retorno financeiro favorável A redução nos custos de manutenção e a eficiência energética são pontos fortes que podem justificar o investimento adicional especialmente se a empresa busca uma solução mais duradoura e com menos impacto ambiental Conclusão Considerando os dados financeiros e a análise dos dois equipamentos desafiantes o Equipamento Desafiante 1 Máquina CNC ABC 2000 é a escolha mais viável Apesar do VPL da Máquina CNC DEF 3000 ser próximo e também positivo o Equipamento ABC 2000 apresenta um custo inicial menor de R 500000 comparado a R 600000 do DEF 3000 Este menor investimento inicial e o retorno financeiro robusto tornam a Máquina CNC ABC 2000 uma opção mais atraente para a empresa principalmente considerando o horizonte de planejamento de 2 anos Além disso sua menor depreciação e custos operacionais competitivos garantem um equilíbrio favorável entre custo e benefício promovendo uma boa relação custoeficácia Assim a escolha pela Máquina CNC ABC 2000 se alinha melhor com a necessidade imediata de otimizar investimentos e maximizar retornos financeiros