Cuidado Integral do Ser - Reflexões sobre Alienação, Simbolismo e a Busca pelo Divino

RESPONDA 1De que maneira você pode cuidar do seu ser em sua inteireza sem ser repetitivo sem se tornar um prisioneiro de suas alienações diabólicas e buscar o simbólico que é o divino que vincula unifica e restaura a vida RESPONDA 1De que maneira você pode cuidar do seu ser em sua inteireza sem ser repetitivo sem se tornar um prisioneiro de suas alienações diabólicas e buscar o simbólico que é o divino que vincula unifica e restaura a vida Compreender a natureza humana suas muitas facetas de arrogância dúvidas e angústias seja também a forma para compreender a nós mesmos incompletos e incapazes de lidar com a vida tal como ela é A vida é bem mais complexa do que pagar boletos e ter um gato ou cachorro para passear Talvez ao compreender que somos incompletos estaremos inteiros de uma única certeza como no provérbio português não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe Nós não nos conhecemos apesar de já conquistar o espaço e a cura de muitas doenças A evolução tecnológica colocounos em um nível de avanço e domínio sobre a natureza e a vida muito distante de um passado de nossos pais e avós Somos o tempo todo tomados de uma Vontade e representamos o mundo como desejo de querer o que não temos de ter o que não precisamos e de valorizar demais o que não tem valor algum Mas aí mesmo é onde nos descobrimos bem menores do que imaginamos Não sabemos olhar o mistério da vida sem pensar o aqui e agora sem pensar na vida material que nos impulsiona a viver no piloto automático Não sabemos merecer a vida como presente cuja força vital nos faz acordar para tarefas cotidianas e amores presentes dos quais só vamos dar valor quando se forem Estamos todo o tempo alienados do que realmente importa de quem realmente precisa e de como as pessoas mais poderosas dominam nossas vontades e desejos e nem nos damos conta Achamos que somos livres para escolher um jeans uma bebida ou o prato do dia Pensamos que nossa liberdade é poder fazer tudo que desejamos quando na verdade somos presos aos mesmos e velhos desejos de vaidade reconhecimento e medo da solidão Somos gregários nosso bando é uma rede de pessoas conectadas até o ponto em que pensar por si mesmo é rebeldia Ninguém pensa livremente pois o medo do mundo nos faz ter medo de quem somos Somos vaidosos arrogantes mediocremente voltados a tudo que é efêmero A vida passa a morte chega e não aprendemos a lidar com a própria vida que é uma morte diária a ser valorizada É quando morremos que realmente pertencemos ao mistério da vida na saudade dos que ficam e lembrança dos que se foram Ao compreender a morte damos valor à vida mas nem sempre nossa vida é um aprendizado Talvez por isso tenhamos de voltar e reaprender com quem tínhamos algo a compartilhar De alguma forma voltamos Então só podemos cuidar de nossa inteireza sem amarras diabólicas a partir do momento em que nos compreendermos incompletos em uma vida que a todo tempo nos leva algo ou alguém Estamos morrendo e perdendo todo o tempo Morrendo nas células nos cabelos brancos e nas rugas Estamos morrendo ao não perdoar não amar não pensar o outro como igual e não pensar que a felicidade só é real quando é compartilhada1 Valorizamonos demais numa régua comparativa da aparência quando a coerência de vida e a bondade de alma é que realmente nos fazem Podemos morrer um dia mas o que ficará são nossas ações e quem deixamos para trás Os filhos só serão melhores se formos pessoas melhores A sociedade só vai ser melhor se cada de um de nós perceber que tudo está interligado Ninguém Absolutamente ninguém é capaz de compreender a vida a partir de si mesmo Só se conhece a casa quando saímos dela 1 Frase atribuída a Christopher McCandless personagem do filme Na natureza Selvagem Into The Wild 2007