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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 76801 Concreto Extração preparo ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Parte 1 Resistência à compressão axial Concrete Sampling preparing testing and result analysis of concrete cores Part 1 Axial compressive strength Primeira edição 28012015 Válida a partir de 28022015 Versão corrigida 06022015 ICS 9110030 ISBN 9788507054061 Número de referência ABNT NBR 768012015 24 páginas ABNT 2015 ABNT NBR 768012015 ABNT 2015 Todos os direitos reservados A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia e microfilme sem permissão por escrito da ABNT ABNT Av Treze de Maio 13 28º andar 20031901 Rio de Janeiro RJ Tel 55 21 39742300 Fax 55 21 39742346 abntabntorgbr wwwabntorgbr Sumário Prefácio v 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Campo de aplicação e exigências gerais 2 31 Generalidades 2 32 Extração de testemunhos de estruturas em execução 2 4 Extração 3 41 Equipamento de extração 3 42 Amostragem 3 421 Formação de lotes 3 422 Escolha dos locais da estrutura para realizar a extração de testemunhos 4 423 Escolha das dimensões dos testemunhos a serem extraídos 5 424 Corte e retirada dos testemunhos 5 425 Integridade dos testemunhos 6 43 Documentação do procedimento de extração 6 44 Preparo dos locais de extração dos testemunhos 7 45 Preparo dos testemunhos 7 451 Dimensões dos testemunhos 7 452 Corte dos testemunhos 7 453 Caracterização dos testemunhos e preparação dos topos 7 454 Condições de umidade 8 46 Determinação da resistência à compressão 8 461 Procedimentos 8 462 Relatório da extração e do ensaio 8 5 Análise 9 51 Conceitos relevantes 9 52 Coeficientes de correção 10 521 Generalidades 10 522 Relação hd k1 10 523 Efeito do broqueamento em função do diâmetro do testemunho k2 11 524 Direção da extração em relação ao lançamento do concreto k3 11 525 Efeito da umidade do testemunho k4 11 6 Cálculo dos resultados pelo laboratório 11 61 Avaliação da resistência à compressão do concreto da estrutura 11 62 Cálculos 12 7 Cálculos e critérios de avaliação para aceitação do concreto e recebimento da estrutura 12 71 Recebimento da estrutura ou avaliação da segurança estrutural 12 711 Recebimento da estrutura 12 712 Avaliação da resistência do concreto para fins de verificação da segurança estrutural 12 ABNT 2015 Todos os direitos reservados iii ABNT NBR 768012015 713 Ensaio de prova de carga da estrutura 13 714 Não conformidade final 13 72 Avaliação da resistência do concreto entregue para fins de sua aceitação 13 8 Interpretação dos resultados 14 9 Relatório da análise 14 Anexo A informativo Reparo dos locais de extração 15 A1 Preparo e limpeza de substrato 15 A2 Preenchimento do furo 16 A3 Material de reparo 17 A4 Controle da qualidade 18 Anexo B normativo Montagem de corpos de prova para o ensaio à compressão a partir de testemunhos extraídos de dimensões reduzidas 19 B1 Condições de uso 19 B2 Extração de testemunhos 19 B3 Tipos indicados de montagem 19 B4 Montagem dos corpos de prova 21 B5 Cura das argamassas de consolidação 22 B6 Verificação da resistência da argamassa de consolidação 22 B7 Informações complementares 22 Bibliografia 23 Figuras Figura 1 Fluxograma da análise dos resultados da extração 14 Figura A1 Sequência de execução do reparo via dry pack 17 Figura B1 Esquema de montagem do corpo de prova tipo I 19 Figura B2 Esquema de montagem do corpo de prova tipo II 20 Figura B3 Esquema de montagem do corpo de prova tipo III 20 Figura B4 Esquema de montagem do corpo de prova tipo IV 20 Figura B5 Exemplo de guia metálica para montagem de corpos de prova 21 Tabelas Tabela 1 Mapeamento da estrutura formação de lotes e quantidade de testemunhos a serem extraidos 4 Tabela 2 Valores de k1 11 Tabela 3 Valores de k2 em função do efeito do broqueamento em função do diâmetro do testemunho 11 iv ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT Parte 2 A ABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Ressaltase que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma independentemente de sua data de entrada em vigor A ABNT NBR 76801 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento Concreto e Agregados ABNTCB18 pela Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios de Concreto CE18300022 O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10 de 02102013 a 30112013 com o número de Projeto 18300020011 O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10 de 16102014 a 15112014 com o número de 2º Projeto 18300020011 Esta versão corrigida da ABNT NBR 768012015 incorpora a Errata 1 de 06022015 Esta Norma sob o título geral Concreto Extração preparo ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto tem previsão de conter as seguintes partes Parte 1 Resistência à compressão axial Parte 2 Resistência à tração na flexão Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 76802007 O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte Scope This Standard all parts establishes the requirements for extraction preparation testing and analysis of concrete cores from structures This Part of the Standard deals specifically with the axial compressive strength The results obtained by the procedure set out in this Part 1 can be used a in cases of noncompliance of concrete strength criteria of ABNT NBR 12655 b to review the structural safety inspections and analysis of structures submitted to retrofit renovation change of use fire accidents partial collapses and other situations where the compressive strength of the concrete must be known ABNT 2015 Todos os direitos reservados v ABNT NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 768012015 Concreto Extração preparo ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Parte 1 Resistência à compressão axial 1 Escopo Esta Norma todas as partes estabelece os requisitos exigíveis para os processos de extração preparo ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Esta Parte 1 da ABNT NBR 7680 trata especificamente das operações relativas à resistência à compressão axial de corpos de prova cilíndricos de concreto Os resultados obtidos pelo procedimento estabelecido nesta Parte 1 da ABNT NBR 7680 podem ser utilizados a para aceitação definitiva do concreto em casos de não conformidade da resistência à compressão do concreto com os critérios da ABNT NBR 12655 b para avaliação da segurança estrutural de obras em andamento nos casos de não conformidade da resistência à compressão do concreto com os critérios da ABNT NBR 12655 c para verificação da segurança estrutural em obras existentes tendo em vista a execução de obras de retrofit reforma mudança de uso incêndio acidentes colapsos parciais e outras situações em que a resistência à compressão do concreto deva ser conhecida 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5738 Concreto Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT NBR 5739 Concreto Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos ABNT NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto Procedimento ABNT NBR 7211 Agregados para concreto Especificação ABNT NBR 7215 Cimento Portland Determinação da resistência à compressão ABNT NBR 7584 Concreto endurecido Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão Método de ensaio ABNT NBR 8802 Concreto endurecido Determinação da velocidade de propagação de onda ultrassônica ABNT NBR 8953 Concreto para fins estruturais Classificação pela massa específica por grupos de resistência e consistência ABNT 2015 Todos os direitos reservados 1 ABNT NBR 768012015 ABNT NBR 9479 Argamassa e concreto Câmaras úmidas e tanques para cura de corpos de prova ABNT NBR 9607 Prova de carga em concreto armado e protendido Procedimento ABNT NBR 9778 Argamassa e concreto endurecidos Determinação da absorção de água índice de vazios e massa específica ABNT NBR 12655 Concreto de cimento Portland Preparo controle e recebimento Procedimento ABNT NBR 14931 Execução de estruturas de concreto Procedimento ABNT NBR 151461 Controle tecnológico de concreto Qualificação de pessoal Parte 1 Requisitos gerais ABNT NBR NM ISO 33101 Peneiras de ensaio Requisitos técnicos e verificação Parte 1 Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico ISO 33101 IDT 3 Campo de aplicação e exigências gerais 31 Generalidades A extração de testemunhos de estruturas se aplica às situações previstas na Seção 1 Em todos os casos sua realização depende da aprovação prévia de um engenheiro responsável Nos casos controversos que envolvam mais de um interveniente a extração deve ser antecipadamente planejada em comum acordo entre as partes envolvidas responsável pelo projeto estrutural pela execução da obra pela extração dos testemunhos e quando for o caso pela empresa de serviços de concretagem entre outros Sempre que for considerada necessária a realização de extração de testemunhos deve ser precedida de estudos com base nos documentos disponíveis projetos memórias de cálculo memoriais descritivos e outros de forma a balizar a obtenção de informações consistentes e evitar extrações desnecessárias que podem minorar a capacidade resistente da estrutura em avaliação 32 Extração de testemunhos de estruturas em execução Aplicável quando a resistência característica à compressão do concreto fck não for atingida a partir dos critérios previstos na ABNT NBR 12655 para aceitação automática do concreto no estado endurecido Neste caso para evitar danos desnecessários à estrutura antes da realização da extração deve ser solicitado ao projetista estrutural que verifique a segurança estrutural a partir do valor da resistência característica à compressão estimada fckest calculada com base nos resultados obtidos a partir dos ensaios dos corpos de prova moldados conforme previsto na ABNT NBR 12655 Feita esta análise temse duas possibilidades a o resultado da análise é positivo os requisitos de avaliação da segurança estrutural são considerados atendidos com a resistência fckest obtida conforme a ABNT NBR 12655 para a estrutura ou parte dela Neste caso não é necessária a realização de extrações de testemunhos e o projetista estrutural aceita a nova resistência fckest obtida b o resultado da análise é negativo deve ser feito um planejamento da extração de testemunhos considerando os critérios desta Parte 1 da ABNT NBR 7680 em comum acordo com todas as partes envolvidas conforme 31 2 ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 4 Extração 41 Equipamento de extração O equipamento utilizado para realizar a extração de testemunhos deve permitir a obtenção de amostras homogêneas e íntegras do concreto da estrutura Para extrair testemunhos cilíndricos deve ser empregado um conjunto de extratora provido de cálice e coroa diamantada ou outro material abrasivo equivalente que possibilite realizar o corte dos testemunhos com as dimensões estabelecidas sem danificar excessivamente a estrutura O equipamento deve possibilitar refrigeração à água do local do corte do concreto e minimizar vibrações que devem ser evitadas para se obter paralelismo entre as geratrizes dos testemunhos extraídos e evitar ondulações em sua superfície 42 Amostragem 421 Formação de lotes 4211 Estruturas em execução Este procedimento aplicase no caso de dúvidas quanto à resistência à compressão axial do concreto aos critérios da ABNT NBR 12655 O lote a ser analisado deve corresponder ao estabelecido na Tabela 1 O lote deve abarcar um volume de concreto que possibilite decidir sobre a segurança da estrutura mas a extração de testemunhos deve ser tão reduzida quanto possível para evitar maiores danos aos elementos estruturais analisados Os lotes não identificados por mapeamento durante a concretagem lotes sem rastreabilidade podem ser mapeados por meio de ensaios não destrutivos Pode ser utilizado qualquer procedimento confiável sendo adequado empregar a avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão ABNT NBR 7584 ou a determinação da velocidade de propagação de onda ultrassônica ABNT NBR 8802 Os métodos não destrutivos também podem ser utilizados para comprovar a homogeneidade do concreto em um lote identificado por mapeamento Todos os ensaios devem ser realizados por equipe competente pois existem fatores que podem confundir as análises NOTA Diferentes alturas de ensaios diferentes texturas superficiais devido a formas diferentes taxas de armaduras pequenos combimentos ou até mesmo diferenças na umidade interna do concreto podem alterar os resultados de avaliações de ensaios não destrutivos Os requisitos relativos à formação de lotes para extração de testemunhos em função do tipo de amostragem realizada para o controle de aceitação ABNT NBR 12655 assim como a quantidade de testemunhos a serem extraídos de cada lote estão estabelecidos na Tabela 1 ABNT 2015 Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR 768012015 Tabela 1 Mapeamento da estrutura formação de lotes e quantidade de testemunhos a serem extraídos Tipo de controle conforme ABNT NBR 12655 Mapeado rastreabilidade Formação de lotes Quantidade de testemunhos por lote a No lançamento Por ensaios não destrutivos Amostragem total Sim opcional Cada lote corresponde ao volume de uma betonada ou de um caminhãobetoneira Aplicado em um elemento estrutural 2 Aplicado em mais do que um elemento estrutural 3 Não Sim Conforme o mapeamento Cada lote deve corresponder ao conjunto contido em um intervalo restrito de resultados dos ensaios não destrutivos b Até 8 m 3 3 c Maior que 8 m 3 e menor que 50 m 3 4 Amostragem parcial Indiferente Sim Conforme o mapeamento Cada lote deve corresponder ao conjunto contido em um intervalo restrito de resultados dos ensaios não destrutivos b Até 8 m 3 4 Maior que 8 m 3 e menor que 50 m 3 6 Casos excepcionais Vale o critério de amostragem parcial conforme ABNT NBR 12655 concreto preparado na obra a Ver seção 6 b Para o índice esclerométrico e velocidade de propagação de onda ultrassônica recomendase que seja adotado como dispersão máxima do conjunto de resultados o intervalo de 15 do valor médio c Em se tratando de um único elemento estrutural a quantidade de testemunhos deve ser reduzida a dois de forma a evitar danos desnecessários 4212 Estruturas existentes Os requisitos relativos ao mapeamento à formação de lotes e à quantidade de testemunhos a serem extraídos estão estabelecidos na Tabela 1 No caso de estruturas sem histórico do controle tecnológico estas devem ser divididas em lotes identificados em função da importância dos elementos estruturais que as compõem e da homogeneidade do concreto que deve ser avaliada por meio de ensaios não destrutivos conforme 4211 422 Escolha dos locais da estrutura para realizar a extração de testemunhos O local para a extração de testemunhos em uma estrutura deve ser determinado por consenso entre o tecnologista de concreto o construtor e o projetista da estrutura de forma a reduzir os riscos de extração em locais inadequados Devem ser obedecidas as seguintes condições a a estrutura deve ser dividida em lotes conforme 421 b os testemunhos devem ser extraídos a uma distância maior ou igual ao seu diâmetro com relação às bordas do elemento estrutural ou a juntas de concretagem 4 ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 c a distância mínima entre as bordas das perfurações não pode ser inferior a um diâmetro do testemunho d não podem ser cortadas armaduras Para evitar este risco deve ser usado um detector de metais paquímetro ou procedimento equivalente ou prospecção por retirada do cobrimento e em pilares paredes e elementos verticais passíveis de sofrerem com maior intensidade o fenômeno de exsudação devese realizar a extração dos testemunhos pelo menos 30 cm distante dos limites superior e inferior da etapa de concretagem do elemento estrutural e acima da região de traspasse das barras longitudinais NOTA Caso seja necessário estimar a resistência do concreto no topo do pilar quando de concretagens realizadas em duas etapas em conjunto com vigas e lajes recomendase que a extração seja realizada na viga contígua em local sugerido pelo autor do projeto estrutural f quando da extração de mais de um testemunho no mesmo pilar estes devem ser retirados na mesma prumada obedecendo à distância mínima entre furos Recomendase que a redução da seção transversal de um pilar pelo furo deixado pelo testemunho extraído seja sempre inferior a 10 A segurança estrutural deve ser assegurada em todas as etapas antes durante e após a extração e quando necessário com o uso de escoramentos 423 Escolha das dimensões dos testemunhos a serem extraídos O diâmetro de um testemunho cilíndrico utilizado para determinar a resistência à compressão deve ser pelo menos três vezes a dimensão máxima característica do agregado graúdo contido no concreto e preferencialmente maior ou igual a 100 mm No caso de elementos estruturais cuja concentração de armaduras torne inviável a extração de testemunho de diâmetro igual ou superior a 100 mm sem danificar a armadura permitese a extração de testemunho com diâmetro igual a 75 mm A relação alturadiâmetro dos testemunhos cilíndricos deve ser o mais próxima possível de dois após preparo conforme 424 obedecendo sempre a seguinte condição 1 hd 2 onde h é a altura do testemunho d é o diâmetro do testemunho Em casos específicos podem ser utilizados testemunhos de diâmetro menor que 75 mm e igual ou maior que 50 mm desde que acordado entre as partes envolvidas Neste caso o número mínimo de testemunhos deve ser o dobro do estabelecido na Tabela 1 424 Corte e retirada dos testemunhos Na data da extração o concreto deve ter resistência que permita a retirada do testemunho mantendo sua integridade conforme 425 A extração deve ser precedida de uma verificação experimental do posicionamento das armaduras como por exemplo com a utilização de um detector de metais paquímetro concomitantemente com o estudo do projeto estrutural Caso ocorra o corte involuntário de armaduras este fato deve ser imediatamente informado ao projetista estrutural ABNT 2015 Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 768012015 A operação de extração deve ser realizada considerando as recomendações gerais de uso da aparelhagem previstas pelo fabricante do equipamento de extração A retirada do testemunho após o corte deve ser feita de forma que se provoque um esforço ortogonal ao eixo do testemunho em seu topo rompendo o concreto em sua base Este esforço pode ser provocado pela introdução de uma ferramenta nas interfaces entre o testemunho e o orifício em posições alternadas usando a ferramenta como alavanca com o necessário cuidado para não romper as bordas do testemunho 425 Integridade dos testemunhos Os testemunhos devem ser íntegros isentos de fissuras segregação ondulações e não podem conter materiais estranhos ao concreto como pedaços de madeira Testemunhos que apresentem defeitos como os citados devem ser descartados Podem ser aceitos testemunhos que contenham barras de aço em direção ortogonal variando de 80 a 100 desde que estas tenham diâmetro nominal máximo de 10 mm Devem ser descartados testemunhos que contenham barras de armaduras cruzadas na mesma seção dentro do terço médio da altura do testemunho ou falta de aderência da barra de aço ao concreto Sempre que possível devem ser eliminadas as eventuais barras de armadura presentes nos testemunhos destinados ao ensaio de compressão Para comprovação da inexistência de corpos estranhos dentro dos testemunhos pode ser utilizado ensaio não destrutivo tipo ultrassom além da observação visual cuidadosa após ruptura e desagregação do testemunho Quando da verificação de heterogeneidade do concreto e existência de alterações internas nos testemunhos os resultados destes devem ser descartados Testemunhos que apresentem alterações internas descontinuidades e concreto heterogêneo indicam deficiências nas operações de concretagem da estrutura que devem ser identificadas e relatadas e podem servir ao objetivo de verificar a qualidade da execução mas não servem ao propósito de medir a resistência à compressão do concreto 43 Documentação do procedimento de extração Cabe ao responsável pela extração dos testemunhos a documentar com fotos o processo de extração identificando o testemunho extraído o posicionamento dos furos no elemento estrutural registrar e fotografar sinais de segregação na região da extração b fazer um croqui de localização das extrações identificando o elemento estrutural a distância entre furos no caso de haver mais de um furo por elemento estrutural a locação do furo em planta e elevação 6 ABNT 2015 Todos os direitos reservados 44 Reparo dos locais de extração dos testemunhos A extração não pode prejudicar o desempenho estrutural e a durabilidade da construção A reconstituição do local da extração deve no mínimo restabelecer as condições iniciais da estrutura Para tanto o local da extração deve ser preenchido com concreto compatível com o especificado para o elemento estrutural e devem ser tomados os cuidados necessários para que o procedimento de reparo seja eficiente ver Anexo A 45 Preparo dos testemunhos 451 Dimensões dos testemunhos Para a realização do ensaio de ruptura à compressão axial os testemunhos a serem ensaiados não podem apresentar razão de esbeltez hd superior a dois ou inferior a um após a preparação das superfícies de ensaio conforme 452 O diâmetro deve corresponder ao previsto em 423 Quando o elemento estrutural que estiver sendo examinado apenas possibilitar a retirada de testemunhos com altura h menor que o diâmetro d permitese adotar o que estabelece o Anexo B registrando no relatório do ensaio o procedimento utilizado e a resistência à compressão da argamassa usada 452 Corte dos testemunhos Antes de caracterizar os testemunhos a serem ensaiados estes devem ser cortados utilizando serra diamantada dotada de refrigeração à água ou equipamento equivalente para a correção da relação alturadiâmetro conforme 423 b retirada de materiais estranhos conforme previsto em 425 quando for o caso c obtenção de paralelismo entre os topos e sua ortogonalidade com as geratrizes conforme 453 453 Caracterização dos testemunhos e preparação dos topos Os testemunhos devem ter sua massa determinada e os topos preparados como previsto a seguir a quando os topos dos testemunhos forem regularizados por retífica conforme ABNT NBR 5739 a determinação de sua massa deve ser feita após o corte do testemunho e a retífica dos topos b quando os topos dos testemunhos forem regularizados por capeamento conforme ABNT NBR 5739 a determinação da massa deve ser feita após o corte dos testemunhos e antes do capeamento O diâmetro utilizado para o cálculo da área da seção transversal deve ser a média de duas medidas ortogonalmente opostas realizadas na metade da altura do testemunho com exatidão de 01 mm O comprimento do testemunho deve ser a média de três determinações realizadas com exatidão de 01 mm em geratrizes aproximadamente equidistantes entre si Essas medidas devem ser tomadas após a retífica dos topos O volume dos testemunhos deve ser calculado a partir das medidas médias do diâmetro e da altura A massa dos testemunhos deve ser determinada por meio de balança com resolução mínima de 1 g Calcular a massa específica do concreto com aproximação de 1 kgm³ dividindose a massa do testemunho por seu volume obedecendo os critérios de 423 durante a caracterização ABNT 2015 Todos os direitos reservados 7 NOTA É possível analisar a qualidade do processo de vibração adensamento do concreto pela diferença entre a massa específica do testemunho e a massa específica do concreto fresco medida quando do recebimento ou informada a partir do estudo de dosagem ou ainda determinada no concreto endurecido do corpo de prova moldado caso essa diferença seja significativa podese inferir que o concreto não foi adensado adequadamente denotando deficiências na qualidade da execução da estrutura que alteram significativamente a resistência à compressão do concreto Nestes casos convém que sejam realizados ensaios complementares como a determinação da porosidade do índice de vazios e da massa específica do concreto conforme a ABNT NBR 9778 pois pesquisas têm demonstrado que 1 a mais no índice de vazios é responsável pela redução de 5 a 7 nos valores de resistência à compressão do concreto 454 Condições de umidade Quando o concreto da região da estrutura que está sendo examinada não estiver em contato com água os testemunhos devem ser mantidos expostos ao ar em ambiente de laboratório por no mínimo 72 h obedecendo aos critérios de temperatura da ABNT NBR 5738 e ensaiados no estado de equilíbrio que se encontrem Quando o concreto da região da estrutura que está sendo examinada estiver em contato com água os testemunhos devem ser acondicionados em tanque de cura ou câmara úmida ABNT NBR 9479 por no mínimo 72 h sendo rompidos saturados obedecendo aos critérios de temperatura da ABNT NBR 5738 Caso essas condições não sejam cumpridas o fato deve ser informado no relatório do ensaio 46 Determinação da resistência à compressão 461 Procedimentos Os testemunhos devem ser ensaiados de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 5739 sendo determinada sua resistência de ruptura à compressão axial Testemunhos que não atendam ao previsto em 425 não podem ser ensaiados pois não podem ser considerados para fins de avaliação da resistência à compressão do concreto O fato deve ser registrado no relatório do ensaio Cada testemunho deve ser detalhadamente observado antes e após a ruptura sendo carregado até sua total desagregação Devem ser anotadas e documentadas com fotos todas as eventuais irregularidades observadas Os resultados obtidos no ensaio de resistência à compressão axial dos testemunhos extraídos devem ser identificados por fciextinicial Esses resultados devem ser corrigidos pelos coeficientes k1 a k4 conforme as Seções 5 e 6 e os resultados obtidos após essas correções devem ser informados como fciext NOTA Recomendase que os ensaios e procedimentos descritos nesta Norma todas as Partes sejam realizados por laboratórios acreditados pelo Inmetro e seus profissionais qualificados conforme a ABNT NBR 151461 462 Relatório da extração e do ensaio O relatório da extração e do ensaio deve conter todas as informações especificadas na ABNT NBR 5739 e as seguintes a indicação da localização dos testemunhos e dos elementos da estrutura 8 ABNT 2015 Todos os direitos reservados b data da extração c data do ensaio d dimensões do testemunho e tempo e condição de estocagem do testemunho 454 até o momento do ensaio f fotos do processo de extração g croqui com locação do testemunho no elemento estrutural h massa específica aparente dos testemunhos i massa específica do concreto quando for o caso j fotos dos testemunhos k existência de descontinuidades ou materiais estranhos ao concreto conforme 425 l informação com relação a montagem do testemunho Anexo B m resultado de resistência obtido na ruptura de cada testemunho extraído fciextinicial n resolução da escala da prensa utilizada na ruptura o coeficientes de correção utilizados k1 a k4 conforme 522 a 527 p resultado corrigido de resistência obtido na ruptura de cada testemunho extraído fciext após correção pelos coeficientes k1 a k4 arredondado ao décimo mais próximo expresso em megapascal MPa 5 Análise 51 Conceitos relevantes Para a aceitação do concreto a partir dos resultados de testemunhos extraídos de uma estrutura é necessário estabelecer critérios de comparação que corrijam as interferências dos processos construtivo da estrutura e de extração do testemunho As principais diferenças entre corpos de prova moldados e testemunhos a serem consideradas nessa correção são as seguintes a as dimensões de testemunhos e de corpos de prova moldados podem não ser as mesmas b o testemunho pode refletir deficiências do processo executivo c o processo de extração gera o que se denomina de efeito de broqueamento que ocorre em todos os casos de extração e é mais acentuado em testemunhos de menor diâmetro d a direção da moldagem dos corpos de prova é a mesma da direção de aplicação da carga no ensaio de ruptura Em testemunhos extraídos a relação entre a direção do lançamento do concreto vertical por gravidade e a direção da aplicação da carga no ensaio de ruptura normal à extração pode não ser a mesma No caso de testemunhos extraídos de pilares e vigas ABNT 2015 Todos os direitos reservados 9 por exemplo a aplicação da carga no ensaio é ortogonal à direção do lançamento do concreto na estrutura o que implica na correção dos resultados do ensaio devido à orientação da rede capilar ser diferente no testemunho em cada um dos sentidos de extração e na moldagem o corpo de prova é adensado de forma enérgica e homogênea o que nem sempre ocorre em todos os pontos da estrutura havendo diferenças de adensamento entre os dois f os resultados dos testemunhos são mais representativos da resistência real da estrutura g a retirada precoce de escoramentos em elementos submetidos a flexão gera microfissuração no concreto o que não se verifica em corpos de prova moldados e curados em condições ideais de preparação para o ensaio h há locais na estrutura onde há risco de segregação do concreto por problemas de lançamento ou adensamento inadequado i a cura dos corpos de prova moldados é realizada em câmara úmida ou estes são imersos em água e mantidos à temperatura controlada já o concreto dos testemunhos pode ter sido retirado de um elemento estrutural que não recebeu cura adequada após a concretagem e que também foi submetido a um regime de temperatura diferente do ideal de laboratório j a idade da ruptura dos corpos de prova moldados e dos testemunhos extraídos pode ser diferente e testemunhos rompidos em idades mais avançadas podem apresentar resistência mais elevada que a do concreto ensaiado a 28 dias Com base no exposto os resultados de resistência à compressão obtidos em ensaios de testemunhos devem ser corrigidos pelos coeficientes previstos em 52 Adicionalmente para avaliação da resistência potencial do concreto deve ser considerado o disposto em 72 e para verificação da segurança da estrutura deve ser considerado o disposto em 712 52 Coeficientes de correção 521 Generalidades Os coeficientes previstos nesta Norma quando aplicáveis devem ser utilizados para corrigir as interferências nos resultados obtidos nos ensaios de resistência de testemunhos extraídos de estruturas devido aos fatores relacionados em 522 a 525 e aplicamse aos resultados de testemunhos de estruturas de concreto de massa específica normal compreendida no intervalo de 2 000 kgm3 a 2 800 kgm3 do grupo I de resistência C20 a C50 e do grupo II de resistência C55 a C100 conforme classificação da ABNT NBR 8953 NOTA Recomendase manter os critérios desta Norma para estruturas existentes cujo grupo de resistência seja inferior a C20 522 Relação hd k1 Quando a relação hd 2 não se verifica o resultado de resistência à compressão do testemunho deve ser corrigido sendo utilizado o coeficiente definido na Tabela 2 Esta correção deve ser informada no relatório do ensaio Para valores da relação alturadiâmetro compreendidos entre os constantes na Tabela 2 os coeficientes de correção podem ser obtidos por interpolação linear 10 ABNT 2015 Todos os direitos reservados Tabela 2 Valores de k1 hd 200 188 175 163 150 142 133 125 121 118 114 111 107 104 100 k1 000 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 523 Efeito do broqueamento em função do diâmetro do testemunho k2 O efeito deletério do broqueamento deve ser considerado em todos os casos e é maior quanto menor for o diâmetro do testemunho Para levar em conta o efeito do broqueamento em função do diâmetro do testemunho empregase k2 de acordo com a Tabela 3 sendo permitida interpolação dos valores Esta correção deve ser aplicada sobre o resultado de ruptura de cada testemunho e informada no relatório do ensaio Tabela 3 Valores de k2 em função do efeito do broqueamento em função do diâmetro do testemunho Diâmetro do testemunho dt mm 25 50a 75 100 150 k2 Não permitido 012 009 006 004 a Neste caso o número de testemunhos deve ser o dobro daquele estabelecido na Tabela 1 524 Direção da extração em relação ao lançamento do concreto k3 Cabe ao responsável pela extração informar ao laboratório de ensaio sobre a direção de extração com relação ao lançamento do concreto Os corpos de prova devem ser ensaiados sempre que possível no sentido do lançamento do concreto Para extrações realizadas no sentido ortogonal ao lançamento como pilares cortinas e paredes moldados no local k3 005 Para extrações realizadas no mesmo sentido do lançamento como lajes k3 0 525 Efeito da umidade do testemunho k4 Antes do ensaio de ruptura os testemunhos devem ser preparados conforme 45 Os corpos de prova devem ser rompidos saturados neste caso k4 0 No caso de ensaio do testemunho seco ao ar k4 004 Esta correção deve ser aplicada ao resultado de ruptura e informada no relatório do ensaio NOTA Considerase que o testemunho está saturado quando for mantido em tanque de cura ou câmara úmida e que está seco ao ar se for mantido em ambiente de laboratório essas duas situações estão detalhadas em 454 6 Cálculo dos resultados pelo laboratório 61 Avaliação da resistência à compressão do concreto da estrutura Considerando os coeficientes estabelecidos na Seção 5 é possível obter a resistência corrigida dos testemunhos extraídos que para os efeitos desta Parte 1 da ABNT NBR 7680 corresponde à resistência do concreto à compressão e pode na maior parte dos casos ser comparada ao resultado obtido em corpos moldados a partir do concreto no estado fresco visando a à sua aceitação no estado endurecido ABNT 2015 Todos os direitos reservados 11 b à comprovação dos resultados obtidos a partir dos corpos de prova moldados c ao conhecimento da resistência real do concreto da estrutura na idade do ensaio 62 Cálculos Cabe ao laboratório responsável pelo ensaio informar os resultados individuais de cada testemunho corrigidos pelos coeficientes k1 a k4 de acordo com a equação a seguir fciext 1k1 k2 k3 k4 fciextinicial Para verificar a uniformidade dos resultados calcular a média aritmética com os resultados individuais corrigidos Caso os resultados tenham divergência em relação à média maior do que 15 este valor deve ser analisado com mais rigor pois pode indicar que o testemunho não faz parte do lote examinado Nesse caso pode ser recomendável repetir a extração ou estudar uma nova subdivisão de lotes ver Tabela 1 Este critério também pode ser utilizado para descartar resultados espúrios 7 Cálculos e critérios de avaliação para aceitação do concreto e recebimento da estrutura 71 Recebimento da estrutura ou avaliação da segurança estrutural 711 Recebimento da estrutura Esta Parte 1 da ABNT NBR 7680 não se aplica ao recebimento definitivo da estrutura Para tanto devem ser consultadas as ABNT NBR 6118 ABNT NBR 14931 e normas específicas em cada caso considerando o previsto em 712 a 714 712 Avaliação da resistência do concreto para fins de verificação da segurança estrutural Para a avaliação da resistência do concreto a ser usada na verificação da segurança estrutural devem ser considerados todos os resultados emitidos pelo laboratório de ensaios já corrigidos pelos coeficientes k1 a k4 A avaliação dos valores a serem considerados para comprovação da segurança estrutural deve ser realizada por profissional habilitado para tal A estimativa da resistência característica do lote para fins de verificação da segurança estrutural é dada pela média dos resultados individuais daquele lote conforme a equação a seguir fckextseg i1nfciext n A resistência de projeto fcd a ser usada na verificação da estrutura deve ser calculada utilizandose a minoração de γc prevista na ABNT NBR 6118 Caso não se comprove a segurança estrutural a partir dos resultados dos testemunhos extraídos podem ser realizadas novas avaliações com metodologias apropriadas como prova de carga conforme previsto em 713 ou qualquer outro ensaio especial em comum acordo entre as partes envolvidas para aprimorar a análise da segurança estrutural e verificar a possibilidade de recebimento da estrutura Caso não seja possível realizar novas avaliações com outra metodologia devem ser tomadas as ações para restrição quanto ao uso recuperação ou reforço da estrutura 12 ABNT 2015 Todos os direitos reservados 713 Ensaio de prova de carga da estrutura Quando indicada a prova de carga deve ser realizada ccoforme a ABNT NBR 9607 e deve ser planejada procurando representar a combinação de carregamentos que se determinou na verificação analítica da não conformidade No caso de não conformidade que indique a possibilidade de ruptura frágil a prova de carga não é um recurso recomendável Nesse ensaio deve ser feito um monitoramento continuado do carregamento e da resposta da estrutura de modo que esta não seja desnecessariamente danificada durante a execução do ensaio 714 Não conformidade final Constatada a não conformidade final de parte ou do todo da estrutura deve ser escolhida e aplicada uma das seguintes alternativas a determinar as restrições de uso da estrutura b providenciar o projeto de reforço c decidir pela demolição parcial ou total da estrutura 72 Avaliação da resistência do concreto entregue para fins de sua aceitação Para a avaliação da qualidade do concreto entregue devem ser considerados todos os resultados emitidos pelo laboratório de ensaios já corrigidos pelos coeficientes k1 a k4 conforme a equação a seguir fciextpot fciext Para efeitos de aceitação do concreto nos casos de não conformidade com os critérios da ABNT NBR 12655 deve ser considerado para comparação com fck o maior valor de resistência dos testemunhos extraídos de cada lote fcextpot corrigidos pelos coeficientes estabelecidos nesta Norma O concreto deve ser aceito quando se obedecer à seguinte relação fcextpot fck sendo fcextpot o maior valor de fciextpot de cada lote ABNT 2015 Todos os direitos reservados 13 8 Interpretação dos resultados O fluxograma da Figura 1 ilustra as etapas para obtenção dos resultados corrigidos a partir da ruptura dos testemunhos extraídos Resultados de resistência à compressão de testemunhos extraídos fciextinicial Correção dos resultados pelo laboratório k1 a k4 Resultados corrigidos conforme Seções 5 e 6 fciext Avaliação da segurança estrutural Sim Cálculo de fck ext seg conforme 712 Correção por redução do γc 1241 ABNT NBR 6118 Obtenção de fcd ext para verificação da célula da estrutura Avaliação da resistência potencial do concreto Sim Cálculo de fck ext pot conforme 72 Figura 1 Fluxograma da análise dos resultados da extração 9 Relatório da análise O relatório final da análise dos resultados dos testemunhos deve ser elaborado por profissional habilitado e capacitado para tal e deve conter a as informações da extração e do ensaio ver 462 b o resultado de resistência de ruptura à compressão de cada um dos testemunhos extraídos corrigidos conforme as Seções 6 e 7 c os coeficientes de correção aplicados conforme Seção 5 d indicação de aceitação ou rejeição do lote de concreto examinado e indicação de medidas complementares quando necessárias 14 ABNT 2015 Todos os direitos reservados Anexo A informativo Reparo dos locais de extração Para garantir o desempenho estrutural e a durabilidade esperada da estrutura devese realizar o fechamento e a recomposição adequada de todos os locais onde foram efetuadas a extrações de testemunhos de concreto por meio da recuperação da área afetada pelo furo Sempre que possível o reparo do elemento estrutural ou seja o fechamento do furo da extração deve ser feito o mais breve possível evitando desta forma o ataque da estrutura por agentes danosos presentes no ambiente O procedimento apresentado neste Anexo é informativo e portanto outros procedimentos podem ser utilizados desde que seja possível garantir que conduzem a resultados satisfatórios O reparo dos locais da extração e o procedimento a ser adotado devem ser realizados sempre com a anuência do projetista da estrutura e do responsável pela execução da obra ou preposto indicado por eles Este anexo não prevê a recomposição das armaduras de aço que podem ter sido atingidas durante o processo de extração do testemunho e tem como premissa que a região a ser reparada relacionase única e exclusivamente com a área atingida pelo processo de extração No caso da armadura ter sido seccionada pelo processo de extração é necessário recuperar o elemento estrutural afetado por meio da emenda da barras de aço por traspasse por emenda por solda por luvas de pressão ou por ancoragem de novas barras Em todos os casos o processo deve ser orientado por um projetista estrutural e pelo responsável pela execução da obra além disso é necessário avaliar a área a ser recuperada para que o elemento ou a estrutura consiga atender aos objetivos previamente propostos na fase de concepção e cálculo A1 Preparo e limpeza de substrato A qualidade do reparo depende do adequado preparo e limpeza do substrato Assim esse processo deve ser executado com o maior cuidado possível utilizando materiais e equipamentos apropriados e a melhor técnica possível no intuito de eliminar detritos poeiras e afins que podem atrapalhar no desempenho mecânico ou na durabilidade final do elemento estrutural reparado Entre as várias metodologias possíveis de serem executadas para o preparo do substrato recomendase que pelo menos o preparo da superfície seja realizado com a limpeza do furo Devese efetuar o lixamento com auxílio de lixa apropriada para concreto ou escova de aço giratória de modo a promover rugosidade no interior do furo para melhorar a aderência do concreto velho com o concreto a ser aplicado no fechamento do furo Em alguns casos é preciso retirar o concreto remanescente anterior ao preparo do substrato neste caso recomendase o uso de técnicas que causem o menor dano possível à estrutura como a escarificação manual Não é aconselhável a utilização de procedimentos que não permitam o controle cuidadoso da área ou da profundidade da escarificação ABNT 2015 Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR 768012015 Antes de se iniciar o preenchimento do furo sua superfície interna deve estar limpa e previamente saturada com água até a condição de saturado superfície seca visto que esta condição propicia melhor aderência entre o concreto existente e o material de reparo A2 Preenchimento do furo A21 Para recomposição dos furos horizontais de testemunhos extraídos recomendase a utilização do procedimento de socamento de argamassa seca também conhecido como dry pack Para execução deste procedimento são necessários os seguintes materiais a cimento Portland b agregado miúdo conforme a ABNT NBR 7211 c agregado graúdo com dimensão máxima característica variando entre 95 mm e 250 mm conforme ABNT NBR 7211 d dosadores graduados e balde metálico ou plástico f luvas de borracha g soquete cilíndrico de aproximadamente 25 mm de diâmetro h desempenadeira metálica i água É recomendável que quando possível sejam utilizadas argamassas prédosadas de linha industrial com adição de agregado graúdo que atendam características de desempenho superiores às do concreto especificado A22 O procedimento de recomposição consiste nas seguintes etapas a preparo e saturação do substrato conforme descrito em A1 b dosagem da argamassa seca com utilização de cimento Portland e agregado miúdo na proporção de duas partes de cimento para uma de agregado miúdo ou outra proporção definida pelo tecnologista de concreto A água total da mistura deve equivaler a cerca de 10 do volume de cimento de modo a se obter uma argamassa de consistência seca e com trabalhabilidade adequada para o seu manuseio c a dosagem deve ser efetuada em balde metálico ou plástico com auxilio das mãos devidamente protegidas por luvas de borracha d após a dosagem da argamassa em quantidade suficiente para se preencher o furo devese realizar o preenchimento deste em camadas alternadas sendo uma camada com espessura menor que 5 cm de argamassa seguida de uma camada de agregado graúdo sendo este colocado de modo a se preencher toda seção do furo 16 ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 Depois de colocadas as primeiras camadas de argamassa e agregado graúdo com auxilio do soquete cilíndrico devese socar as camadas de modo que a camada de agregado graúdo seja empurrada para dentro da camada de argamassa Repetir este procedimento até que todo o furo seja preenchido conforme ilustrado na Figura A1 Figura A1 Sequência de execução do reparo via dry pack Após a última camada deve ser dado acabamento com auxilio da desempenadeira metálica uniformizando o reparo com a face do elemento estrutural Após uniformização do reparo devese promover a sua cura por meio por exemplo da aspersão de água e utilização de espuma ou manta que ajudem a manter a superfície do reparo úmida evitando assim o destacamento das bordas No caso de furos de extrações realizadas na direção vertical podem ser utilizados em seu preenchimento graute industrializado ou concreto autoadensável Nestes casos recomendase que após o preenchimento total do furo o material seja extravasado para se evitar a exsudação e destacamento das bordas do reparo Para os casos de furos que extravasem o elemento estrutural furos passantes recomendase a utilização de formas para auxiliar seu preenchimento A3 Material de reparo Para a definição do material utilizado no reparo dos furos causados pela extração de testemunhos da estrutura todas as condições de serviço que envolvem a estrutura devem ser consideradas ABNT 2015 Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR 768012015 Isso inclui as condições ambientais às quais a estrutura estará exposta as cargas suportadas pelo elemento estrutural os contaminantes que podem atacar a estrutura as condições de aplicação do reparo e a resposta esperada do material aos requisitos do projeto A resistência do material de reparo deve ser no mínimo igual à resistência especificada no projeto da estrutura ou do elemento estrutural A4 Controle da qualidade Para garantir que o reparo do local da extração atenda aos requisitos do projeto é recomendável o acompanhamento do desempenho do material utilizado no reparo por ensaios normalizados como forma de garantir a conformidade técnica do material com as especificações do projeto 18 ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 Anexo B normativo Montagem de corpos de prova para o ensaio à compressão a partir de testemunhos extraídos de dimensões reduzidas B1 Condições de uso O uso dos cilindros montados deve ser aceito somente no caso de comprovada impossibilidade de obtenção de testemunhos cilíndricos com altura mínima especificada nesta Parte 1 da ABNT NBR 7680 devido à exiguidade de dimensões ou à presença de defeitos no componente estrutural de concreto em estudo B2 Extração de testemunhos Devem ser extraídos testemunhos cilíndricos de acordo com esta Parte 1 da ABNT NBR 7680 para montagem de corpos de prova respeitandose as condições estabelecidas neste Anexo B3 Tipos indicados de montagem Podem ser utilizados os tipos de montagens definidos nas Figuras B1 a B4 Os tipos I e II Figuras B1 e B2 respectivamente são relativos a testemunhos com diâmetro de 150 mm Os tipos III e IV Figuras B3 e B4 respectivamente são relativos a testemunhos com diâmetros de 100 mm Para testemunhos com diâmetros diferentes destes seguir a orientação estabelecida nas Figuras B1 a B4 para definição das dimensões das partes do testemunho de forma que o corpo de prova montado tenha relação alturadiâmetro no intervalo de 15 hd 2 Dimensões em milímetros 150 88 120 88 A B C Argamassa ou pasta de consolidação Figura B1 Esquema de montagem do corpo de prova tipo I ABNT 2015 Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR 768012015 Dimensões em milímetros 150 38 120 38 A B C Argamassa ou pasta de consolidação Figura B2 Esquema de montagem do corpo de prova tipo II Dimensões em milímetros 100 58 80 58 A B C Argamassa ou pasta de consolidação Figura B3 Esquema de montagem do corpo de prova tipo III Dimensões em milímetros 100 99 99 A B Argamassa ou pasta de consolidação Figura B4 Esquema de montagem do corpo de prova tipo IV 20 ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 B4 Montagem dos corpos de prova Preferencialmente devem ser montados cilindros que resultem em relação alturadiâmetro igual a 20 considerando inclusive a espessura das camadas de consolidação É permitido adotar os coeficientes de correção Tabela 2 para no caso de corpos de prova montados que tenham a relação 15 hd 2 A argamassa de consolidação deve ser previamente dosada com as seguintes características a composição cimento areia peneirada na peneira com abertura de malha de 236 mm conforme a ABNT NBR NM ISO 33101 água b resistência à compressão verificada conforme B6 maior ou igual à resistência à compressão do concreto do testemunho A espessura da camada de argamassa para a consolidação não pode ser maior do que 3 mm Para a montagem dos corpos de prova deve ser utilizada uma guia equivalente à apresentada na Figura B5 A pasta de cimento de consolidação deve ser previamente dosada com relação águacimento menor ou igual a 040 Dimensões em milímetros 90 10 200 90 10 200 A B C Figura B5 Exemplo de guia metálica para montagem de corpos de prova ABNT 2015 Todos os direitos reservados 21 B5 Cura das argamassas de consolidação O tempo de cura deve ser compatível com a data prevista para o ensaio e igual ao tempo de cura indicado pela dosagem experimental da respectiva argamassa As condições de umidade e temperatura devem estar de acordo com 454 B6 Verificação da resistência da argamassa de consolidação Devem ser moldados de acordo com o que estabelece a ABNT NBR 7215 ao menos dois corpos de prova com diâmetro de 5 cm e altura de 10 cm representativos da argamassa de consolidação Os corpos de prova devem ser curados nas mesmas condições e rompidos à compressão conforme ABNT NBR 7215 A resistência da argamassa a ser considerada no ensaio deve ser a média dos dois corpos de prova ensaiados B7 Informações complementares Deve ser informado no relatório de extração e ensaio a se houve necessidade de realizar a montagem de corpos de prova b resistência média da argamassa de consolidação na idade do ensaio c tipo de esquema adotado para a montagem dos corpos de prova Bibliografia 1 AMERICAN CONCRETE INSTITUTE ACI 2144R10 Guide for Obtaining Cores and Interpreting Compressive Strength Results Report ACI Committee 214 Farmington Hills USA 2010 2 ACI 318M08 Building Code Requirements for Structural Concrete and Commentary Report ACI Committee 318 Farmington Hills USA 2008 3 ACI 437R03 Strength Evaluation of Existing Concrete Buildings Report ACI Committee 437 Farmington Hills USA 2003 4 AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM C64213 Standard Test Method for Density Absorption and Voids in Hardened Concrete Philadelphia Estados Unidos 2013 5 ASOCIACIÓN ESPAÑOLA DE NORMALIZACIÓN Y CERTIFICACIÓN UNEEN 13791 Evaluación de la resistencia a compresión insitu en estructuras y elementos prefabricados de hormigón Madri Espanha 2009 6 COMITÊ EUROPEU DE NORMALIZAÇÃO CEN Eurocode 2 EN 1992 Design of concrete structures Brussels 2004 7 CREMONINI R A Análise de estruturas acabadas contribuição para a determinação da relação entre resistências potencial e efetiva do concreto São Paulo EPUSP 1994 Tese de Doutorado 8 DINIZ H A A OLIVEIRA S S GOMES V L L SOUZA N S L Análise comparativa de resistência à compressão de concreto com cura por imersão em água e com cura ao ar livre Natal VI CONNAPI 2011 9 EHE08 Instrucción del Hormigón Estructural Madrid Ministerio de Fomento Centro de Publicaciones 2008 10 fibCEBFIP Model Code 2010 Draft Model Code March 2010 Bulletin 55 v1 11 HELENE PRL Análise da resistência à compressão do concreto em estruturas acabadas com vistas à revisão da segurança estrutural Revista ALCONPAT Volumen 1 Número 1 Enero Abril 2011 12 INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION ISO 19206 Testing of concrete Part 6 Sampling preparing and testing of concrete cores Geneva Switzerland 2004 13 ISO 13822 Bases for Design Structures Assessment of Existing Structures Geneva Switzerland 2010 14 Joint Committee CEBCIBFIPRILEM Probabilistic Assessment of Existing Structures JCSS Report 2001 15 VIEIRA FILHO J O Avaliação da Resistência à Compressão do Concreto através de Testemunhos Extraidos Contribuição à Estimativa do Coeficiente de Correção devido aos Efeitos do Broqueamento São Paulo EPUSP 2007 Tese de Doutorado 16 Henao L M R Ensayos de infrimación y extracciòn de probetas testigo em hormigones autocompactantes Universidad Politécnica de Madrid Madrid 2012 Tesis Doctoral 17 BILESKY P C TANGO C E S Avaliação do concreto de peças estruturais pequenas pelo método dos cilindros montados Téchne Revista de Tecnologia da Construção São Paulo v 121 p 9298 2007 18 BILESKY P C TANGO C E S Utilização de cilindros montados para ensaios mecânicos de concreto In 46 Congresso do Instituto Brasileiro do Concreto 2004 Florianópolis Anais do 46 Congresso Brasileiro do Concreto 2004 19 CRESPO D R JIMÉNEZ JPG Ensayos de información complementaria del hormigón Evaluación de la resistencia a compresión del hormigón mediante probetas testigo Instituto de Ciencias de la Construcción Eduardo Torroja CSIC Revista Hormigón y Acero Nº 935 p 3446 Madri Diciembre 2009

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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 76801 Concreto Extração preparo ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Parte 1 Resistência à compressão axial Concrete Sampling preparing testing and result analysis of concrete cores Part 1 Axial compressive strength Primeira edição 28012015 Válida a partir de 28022015 Versão corrigida 06022015 ICS 9110030 ISBN 9788507054061 Número de referência ABNT NBR 768012015 24 páginas ABNT 2015 ABNT NBR 768012015 ABNT 2015 Todos os direitos reservados A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia e microfilme sem permissão por escrito da ABNT ABNT Av Treze de Maio 13 28º andar 20031901 Rio de Janeiro RJ Tel 55 21 39742300 Fax 55 21 39742346 abntabntorgbr wwwabntorgbr Sumário Prefácio v 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Campo de aplicação e exigências gerais 2 31 Generalidades 2 32 Extração de testemunhos de estruturas em execução 2 4 Extração 3 41 Equipamento de extração 3 42 Amostragem 3 421 Formação de lotes 3 422 Escolha dos locais da estrutura para realizar a extração de testemunhos 4 423 Escolha das dimensões dos testemunhos a serem extraídos 5 424 Corte e retirada dos testemunhos 5 425 Integridade dos testemunhos 6 43 Documentação do procedimento de extração 6 44 Preparo dos locais de extração dos testemunhos 7 45 Preparo dos testemunhos 7 451 Dimensões dos testemunhos 7 452 Corte dos testemunhos 7 453 Caracterização dos testemunhos e preparação dos topos 7 454 Condições de umidade 8 46 Determinação da resistência à compressão 8 461 Procedimentos 8 462 Relatório da extração e do ensaio 8 5 Análise 9 51 Conceitos relevantes 9 52 Coeficientes de correção 10 521 Generalidades 10 522 Relação hd k1 10 523 Efeito do broqueamento em função do diâmetro do testemunho k2 11 524 Direção da extração em relação ao lançamento do concreto k3 11 525 Efeito da umidade do testemunho k4 11 6 Cálculo dos resultados pelo laboratório 11 61 Avaliação da resistência à compressão do concreto da estrutura 11 62 Cálculos 12 7 Cálculos e critérios de avaliação para aceitação do concreto e recebimento da estrutura 12 71 Recebimento da estrutura ou avaliação da segurança estrutural 12 711 Recebimento da estrutura 12 712 Avaliação da resistência do concreto para fins de verificação da segurança estrutural 12 ABNT 2015 Todos os direitos reservados iii ABNT NBR 768012015 713 Ensaio de prova de carga da estrutura 13 714 Não conformidade final 13 72 Avaliação da resistência do concreto entregue para fins de sua aceitação 13 8 Interpretação dos resultados 14 9 Relatório da análise 14 Anexo A informativo Reparo dos locais de extração 15 A1 Preparo e limpeza de substrato 15 A2 Preenchimento do furo 16 A3 Material de reparo 17 A4 Controle da qualidade 18 Anexo B normativo Montagem de corpos de prova para o ensaio à compressão a partir de testemunhos extraídos de dimensões reduzidas 19 B1 Condições de uso 19 B2 Extração de testemunhos 19 B3 Tipos indicados de montagem 19 B4 Montagem dos corpos de prova 21 B5 Cura das argamassas de consolidação 22 B6 Verificação da resistência da argamassa de consolidação 22 B7 Informações complementares 22 Bibliografia 23 Figuras Figura 1 Fluxograma da análise dos resultados da extração 14 Figura A1 Sequência de execução do reparo via dry pack 17 Figura B1 Esquema de montagem do corpo de prova tipo I 19 Figura B2 Esquema de montagem do corpo de prova tipo II 20 Figura B3 Esquema de montagem do corpo de prova tipo III 20 Figura B4 Esquema de montagem do corpo de prova tipo IV 20 Figura B5 Exemplo de guia metálica para montagem de corpos de prova 21 Tabelas Tabela 1 Mapeamento da estrutura formação de lotes e quantidade de testemunhos a serem extraidos 4 Tabela 2 Valores de k1 11 Tabela 3 Valores de k2 em função do efeito do broqueamento em função do diâmetro do testemunho 11 iv ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT Parte 2 A ABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Ressaltase que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma independentemente de sua data de entrada em vigor A ABNT NBR 76801 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento Concreto e Agregados ABNTCB18 pela Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios de Concreto CE18300022 O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10 de 02102013 a 30112013 com o número de Projeto 18300020011 O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10 de 16102014 a 15112014 com o número de 2º Projeto 18300020011 Esta versão corrigida da ABNT NBR 768012015 incorpora a Errata 1 de 06022015 Esta Norma sob o título geral Concreto Extração preparo ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto tem previsão de conter as seguintes partes Parte 1 Resistência à compressão axial Parte 2 Resistência à tração na flexão Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 76802007 O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte Scope This Standard all parts establishes the requirements for extraction preparation testing and analysis of concrete cores from structures This Part of the Standard deals specifically with the axial compressive strength The results obtained by the procedure set out in this Part 1 can be used a in cases of noncompliance of concrete strength criteria of ABNT NBR 12655 b to review the structural safety inspections and analysis of structures submitted to retrofit renovation change of use fire accidents partial collapses and other situations where the compressive strength of the concrete must be known ABNT 2015 Todos os direitos reservados v ABNT NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 768012015 Concreto Extração preparo ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Parte 1 Resistência à compressão axial 1 Escopo Esta Norma todas as partes estabelece os requisitos exigíveis para os processos de extração preparo ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Esta Parte 1 da ABNT NBR 7680 trata especificamente das operações relativas à resistência à compressão axial de corpos de prova cilíndricos de concreto Os resultados obtidos pelo procedimento estabelecido nesta Parte 1 da ABNT NBR 7680 podem ser utilizados a para aceitação definitiva do concreto em casos de não conformidade da resistência à compressão do concreto com os critérios da ABNT NBR 12655 b para avaliação da segurança estrutural de obras em andamento nos casos de não conformidade da resistência à compressão do concreto com os critérios da ABNT NBR 12655 c para verificação da segurança estrutural em obras existentes tendo em vista a execução de obras de retrofit reforma mudança de uso incêndio acidentes colapsos parciais e outras situações em que a resistência à compressão do concreto deva ser conhecida 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5738 Concreto Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT NBR 5739 Concreto Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos ABNT NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto Procedimento ABNT NBR 7211 Agregados para concreto Especificação ABNT NBR 7215 Cimento Portland Determinação da resistência à compressão ABNT NBR 7584 Concreto endurecido Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão Método de ensaio ABNT NBR 8802 Concreto endurecido Determinação da velocidade de propagação de onda ultrassônica ABNT NBR 8953 Concreto para fins estruturais Classificação pela massa específica por grupos de resistência e consistência ABNT 2015 Todos os direitos reservados 1 ABNT NBR 768012015 ABNT NBR 9479 Argamassa e concreto Câmaras úmidas e tanques para cura de corpos de prova ABNT NBR 9607 Prova de carga em concreto armado e protendido Procedimento ABNT NBR 9778 Argamassa e concreto endurecidos Determinação da absorção de água índice de vazios e massa específica ABNT NBR 12655 Concreto de cimento Portland Preparo controle e recebimento Procedimento ABNT NBR 14931 Execução de estruturas de concreto Procedimento ABNT NBR 151461 Controle tecnológico de concreto Qualificação de pessoal Parte 1 Requisitos gerais ABNT NBR NM ISO 33101 Peneiras de ensaio Requisitos técnicos e verificação Parte 1 Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico ISO 33101 IDT 3 Campo de aplicação e exigências gerais 31 Generalidades A extração de testemunhos de estruturas se aplica às situações previstas na Seção 1 Em todos os casos sua realização depende da aprovação prévia de um engenheiro responsável Nos casos controversos que envolvam mais de um interveniente a extração deve ser antecipadamente planejada em comum acordo entre as partes envolvidas responsável pelo projeto estrutural pela execução da obra pela extração dos testemunhos e quando for o caso pela empresa de serviços de concretagem entre outros Sempre que for considerada necessária a realização de extração de testemunhos deve ser precedida de estudos com base nos documentos disponíveis projetos memórias de cálculo memoriais descritivos e outros de forma a balizar a obtenção de informações consistentes e evitar extrações desnecessárias que podem minorar a capacidade resistente da estrutura em avaliação 32 Extração de testemunhos de estruturas em execução Aplicável quando a resistência característica à compressão do concreto fck não for atingida a partir dos critérios previstos na ABNT NBR 12655 para aceitação automática do concreto no estado endurecido Neste caso para evitar danos desnecessários à estrutura antes da realização da extração deve ser solicitado ao projetista estrutural que verifique a segurança estrutural a partir do valor da resistência característica à compressão estimada fckest calculada com base nos resultados obtidos a partir dos ensaios dos corpos de prova moldados conforme previsto na ABNT NBR 12655 Feita esta análise temse duas possibilidades a o resultado da análise é positivo os requisitos de avaliação da segurança estrutural são considerados atendidos com a resistência fckest obtida conforme a ABNT NBR 12655 para a estrutura ou parte dela Neste caso não é necessária a realização de extrações de testemunhos e o projetista estrutural aceita a nova resistência fckest obtida b o resultado da análise é negativo deve ser feito um planejamento da extração de testemunhos considerando os critérios desta Parte 1 da ABNT NBR 7680 em comum acordo com todas as partes envolvidas conforme 31 2 ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 4 Extração 41 Equipamento de extração O equipamento utilizado para realizar a extração de testemunhos deve permitir a obtenção de amostras homogêneas e íntegras do concreto da estrutura Para extrair testemunhos cilíndricos deve ser empregado um conjunto de extratora provido de cálice e coroa diamantada ou outro material abrasivo equivalente que possibilite realizar o corte dos testemunhos com as dimensões estabelecidas sem danificar excessivamente a estrutura O equipamento deve possibilitar refrigeração à água do local do corte do concreto e minimizar vibrações que devem ser evitadas para se obter paralelismo entre as geratrizes dos testemunhos extraídos e evitar ondulações em sua superfície 42 Amostragem 421 Formação de lotes 4211 Estruturas em execução Este procedimento aplicase no caso de dúvidas quanto à resistência à compressão axial do concreto aos critérios da ABNT NBR 12655 O lote a ser analisado deve corresponder ao estabelecido na Tabela 1 O lote deve abarcar um volume de concreto que possibilite decidir sobre a segurança da estrutura mas a extração de testemunhos deve ser tão reduzida quanto possível para evitar maiores danos aos elementos estruturais analisados Os lotes não identificados por mapeamento durante a concretagem lotes sem rastreabilidade podem ser mapeados por meio de ensaios não destrutivos Pode ser utilizado qualquer procedimento confiável sendo adequado empregar a avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão ABNT NBR 7584 ou a determinação da velocidade de propagação de onda ultrassônica ABNT NBR 8802 Os métodos não destrutivos também podem ser utilizados para comprovar a homogeneidade do concreto em um lote identificado por mapeamento Todos os ensaios devem ser realizados por equipe competente pois existem fatores que podem confundir as análises NOTA Diferentes alturas de ensaios diferentes texturas superficiais devido a formas diferentes taxas de armaduras pequenos combimentos ou até mesmo diferenças na umidade interna do concreto podem alterar os resultados de avaliações de ensaios não destrutivos Os requisitos relativos à formação de lotes para extração de testemunhos em função do tipo de amostragem realizada para o controle de aceitação ABNT NBR 12655 assim como a quantidade de testemunhos a serem extraídos de cada lote estão estabelecidos na Tabela 1 ABNT 2015 Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR 768012015 Tabela 1 Mapeamento da estrutura formação de lotes e quantidade de testemunhos a serem extraídos Tipo de controle conforme ABNT NBR 12655 Mapeado rastreabilidade Formação de lotes Quantidade de testemunhos por lote a No lançamento Por ensaios não destrutivos Amostragem total Sim opcional Cada lote corresponde ao volume de uma betonada ou de um caminhãobetoneira Aplicado em um elemento estrutural 2 Aplicado em mais do que um elemento estrutural 3 Não Sim Conforme o mapeamento Cada lote deve corresponder ao conjunto contido em um intervalo restrito de resultados dos ensaios não destrutivos b Até 8 m 3 3 c Maior que 8 m 3 e menor que 50 m 3 4 Amostragem parcial Indiferente Sim Conforme o mapeamento Cada lote deve corresponder ao conjunto contido em um intervalo restrito de resultados dos ensaios não destrutivos b Até 8 m 3 4 Maior que 8 m 3 e menor que 50 m 3 6 Casos excepcionais Vale o critério de amostragem parcial conforme ABNT NBR 12655 concreto preparado na obra a Ver seção 6 b Para o índice esclerométrico e velocidade de propagação de onda ultrassônica recomendase que seja adotado como dispersão máxima do conjunto de resultados o intervalo de 15 do valor médio c Em se tratando de um único elemento estrutural a quantidade de testemunhos deve ser reduzida a dois de forma a evitar danos desnecessários 4212 Estruturas existentes Os requisitos relativos ao mapeamento à formação de lotes e à quantidade de testemunhos a serem extraídos estão estabelecidos na Tabela 1 No caso de estruturas sem histórico do controle tecnológico estas devem ser divididas em lotes identificados em função da importância dos elementos estruturais que as compõem e da homogeneidade do concreto que deve ser avaliada por meio de ensaios não destrutivos conforme 4211 422 Escolha dos locais da estrutura para realizar a extração de testemunhos O local para a extração de testemunhos em uma estrutura deve ser determinado por consenso entre o tecnologista de concreto o construtor e o projetista da estrutura de forma a reduzir os riscos de extração em locais inadequados Devem ser obedecidas as seguintes condições a a estrutura deve ser dividida em lotes conforme 421 b os testemunhos devem ser extraídos a uma distância maior ou igual ao seu diâmetro com relação às bordas do elemento estrutural ou a juntas de concretagem 4 ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 c a distância mínima entre as bordas das perfurações não pode ser inferior a um diâmetro do testemunho d não podem ser cortadas armaduras Para evitar este risco deve ser usado um detector de metais paquímetro ou procedimento equivalente ou prospecção por retirada do cobrimento e em pilares paredes e elementos verticais passíveis de sofrerem com maior intensidade o fenômeno de exsudação devese realizar a extração dos testemunhos pelo menos 30 cm distante dos limites superior e inferior da etapa de concretagem do elemento estrutural e acima da região de traspasse das barras longitudinais NOTA Caso seja necessário estimar a resistência do concreto no topo do pilar quando de concretagens realizadas em duas etapas em conjunto com vigas e lajes recomendase que a extração seja realizada na viga contígua em local sugerido pelo autor do projeto estrutural f quando da extração de mais de um testemunho no mesmo pilar estes devem ser retirados na mesma prumada obedecendo à distância mínima entre furos Recomendase que a redução da seção transversal de um pilar pelo furo deixado pelo testemunho extraído seja sempre inferior a 10 A segurança estrutural deve ser assegurada em todas as etapas antes durante e após a extração e quando necessário com o uso de escoramentos 423 Escolha das dimensões dos testemunhos a serem extraídos O diâmetro de um testemunho cilíndrico utilizado para determinar a resistência à compressão deve ser pelo menos três vezes a dimensão máxima característica do agregado graúdo contido no concreto e preferencialmente maior ou igual a 100 mm No caso de elementos estruturais cuja concentração de armaduras torne inviável a extração de testemunho de diâmetro igual ou superior a 100 mm sem danificar a armadura permitese a extração de testemunho com diâmetro igual a 75 mm A relação alturadiâmetro dos testemunhos cilíndricos deve ser o mais próxima possível de dois após preparo conforme 424 obedecendo sempre a seguinte condição 1 hd 2 onde h é a altura do testemunho d é o diâmetro do testemunho Em casos específicos podem ser utilizados testemunhos de diâmetro menor que 75 mm e igual ou maior que 50 mm desde que acordado entre as partes envolvidas Neste caso o número mínimo de testemunhos deve ser o dobro do estabelecido na Tabela 1 424 Corte e retirada dos testemunhos Na data da extração o concreto deve ter resistência que permita a retirada do testemunho mantendo sua integridade conforme 425 A extração deve ser precedida de uma verificação experimental do posicionamento das armaduras como por exemplo com a utilização de um detector de metais paquímetro concomitantemente com o estudo do projeto estrutural Caso ocorra o corte involuntário de armaduras este fato deve ser imediatamente informado ao projetista estrutural ABNT 2015 Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 768012015 A operação de extração deve ser realizada considerando as recomendações gerais de uso da aparelhagem previstas pelo fabricante do equipamento de extração A retirada do testemunho após o corte deve ser feita de forma que se provoque um esforço ortogonal ao eixo do testemunho em seu topo rompendo o concreto em sua base Este esforço pode ser provocado pela introdução de uma ferramenta nas interfaces entre o testemunho e o orifício em posições alternadas usando a ferramenta como alavanca com o necessário cuidado para não romper as bordas do testemunho 425 Integridade dos testemunhos Os testemunhos devem ser íntegros isentos de fissuras segregação ondulações e não podem conter materiais estranhos ao concreto como pedaços de madeira Testemunhos que apresentem defeitos como os citados devem ser descartados Podem ser aceitos testemunhos que contenham barras de aço em direção ortogonal variando de 80 a 100 desde que estas tenham diâmetro nominal máximo de 10 mm Devem ser descartados testemunhos que contenham barras de armaduras cruzadas na mesma seção dentro do terço médio da altura do testemunho ou falta de aderência da barra de aço ao concreto Sempre que possível devem ser eliminadas as eventuais barras de armadura presentes nos testemunhos destinados ao ensaio de compressão Para comprovação da inexistência de corpos estranhos dentro dos testemunhos pode ser utilizado ensaio não destrutivo tipo ultrassom além da observação visual cuidadosa após ruptura e desagregação do testemunho Quando da verificação de heterogeneidade do concreto e existência de alterações internas nos testemunhos os resultados destes devem ser descartados Testemunhos que apresentem alterações internas descontinuidades e concreto heterogêneo indicam deficiências nas operações de concretagem da estrutura que devem ser identificadas e relatadas e podem servir ao objetivo de verificar a qualidade da execução mas não servem ao propósito de medir a resistência à compressão do concreto 43 Documentação do procedimento de extração Cabe ao responsável pela extração dos testemunhos a documentar com fotos o processo de extração identificando o testemunho extraído o posicionamento dos furos no elemento estrutural registrar e fotografar sinais de segregação na região da extração b fazer um croqui de localização das extrações identificando o elemento estrutural a distância entre furos no caso de haver mais de um furo por elemento estrutural a locação do furo em planta e elevação 6 ABNT 2015 Todos os direitos reservados 44 Reparo dos locais de extração dos testemunhos A extração não pode prejudicar o desempenho estrutural e a durabilidade da construção A reconstituição do local da extração deve no mínimo restabelecer as condições iniciais da estrutura Para tanto o local da extração deve ser preenchido com concreto compatível com o especificado para o elemento estrutural e devem ser tomados os cuidados necessários para que o procedimento de reparo seja eficiente ver Anexo A 45 Preparo dos testemunhos 451 Dimensões dos testemunhos Para a realização do ensaio de ruptura à compressão axial os testemunhos a serem ensaiados não podem apresentar razão de esbeltez hd superior a dois ou inferior a um após a preparação das superfícies de ensaio conforme 452 O diâmetro deve corresponder ao previsto em 423 Quando o elemento estrutural que estiver sendo examinado apenas possibilitar a retirada de testemunhos com altura h menor que o diâmetro d permitese adotar o que estabelece o Anexo B registrando no relatório do ensaio o procedimento utilizado e a resistência à compressão da argamassa usada 452 Corte dos testemunhos Antes de caracterizar os testemunhos a serem ensaiados estes devem ser cortados utilizando serra diamantada dotada de refrigeração à água ou equipamento equivalente para a correção da relação alturadiâmetro conforme 423 b retirada de materiais estranhos conforme previsto em 425 quando for o caso c obtenção de paralelismo entre os topos e sua ortogonalidade com as geratrizes conforme 453 453 Caracterização dos testemunhos e preparação dos topos Os testemunhos devem ter sua massa determinada e os topos preparados como previsto a seguir a quando os topos dos testemunhos forem regularizados por retífica conforme ABNT NBR 5739 a determinação de sua massa deve ser feita após o corte do testemunho e a retífica dos topos b quando os topos dos testemunhos forem regularizados por capeamento conforme ABNT NBR 5739 a determinação da massa deve ser feita após o corte dos testemunhos e antes do capeamento O diâmetro utilizado para o cálculo da área da seção transversal deve ser a média de duas medidas ortogonalmente opostas realizadas na metade da altura do testemunho com exatidão de 01 mm O comprimento do testemunho deve ser a média de três determinações realizadas com exatidão de 01 mm em geratrizes aproximadamente equidistantes entre si Essas medidas devem ser tomadas após a retífica dos topos O volume dos testemunhos deve ser calculado a partir das medidas médias do diâmetro e da altura A massa dos testemunhos deve ser determinada por meio de balança com resolução mínima de 1 g Calcular a massa específica do concreto com aproximação de 1 kgm³ dividindose a massa do testemunho por seu volume obedecendo os critérios de 423 durante a caracterização ABNT 2015 Todos os direitos reservados 7 NOTA É possível analisar a qualidade do processo de vibração adensamento do concreto pela diferença entre a massa específica do testemunho e a massa específica do concreto fresco medida quando do recebimento ou informada a partir do estudo de dosagem ou ainda determinada no concreto endurecido do corpo de prova moldado caso essa diferença seja significativa podese inferir que o concreto não foi adensado adequadamente denotando deficiências na qualidade da execução da estrutura que alteram significativamente a resistência à compressão do concreto Nestes casos convém que sejam realizados ensaios complementares como a determinação da porosidade do índice de vazios e da massa específica do concreto conforme a ABNT NBR 9778 pois pesquisas têm demonstrado que 1 a mais no índice de vazios é responsável pela redução de 5 a 7 nos valores de resistência à compressão do concreto 454 Condições de umidade Quando o concreto da região da estrutura que está sendo examinada não estiver em contato com água os testemunhos devem ser mantidos expostos ao ar em ambiente de laboratório por no mínimo 72 h obedecendo aos critérios de temperatura da ABNT NBR 5738 e ensaiados no estado de equilíbrio que se encontrem Quando o concreto da região da estrutura que está sendo examinada estiver em contato com água os testemunhos devem ser acondicionados em tanque de cura ou câmara úmida ABNT NBR 9479 por no mínimo 72 h sendo rompidos saturados obedecendo aos critérios de temperatura da ABNT NBR 5738 Caso essas condições não sejam cumpridas o fato deve ser informado no relatório do ensaio 46 Determinação da resistência à compressão 461 Procedimentos Os testemunhos devem ser ensaiados de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 5739 sendo determinada sua resistência de ruptura à compressão axial Testemunhos que não atendam ao previsto em 425 não podem ser ensaiados pois não podem ser considerados para fins de avaliação da resistência à compressão do concreto O fato deve ser registrado no relatório do ensaio Cada testemunho deve ser detalhadamente observado antes e após a ruptura sendo carregado até sua total desagregação Devem ser anotadas e documentadas com fotos todas as eventuais irregularidades observadas Os resultados obtidos no ensaio de resistência à compressão axial dos testemunhos extraídos devem ser identificados por fciextinicial Esses resultados devem ser corrigidos pelos coeficientes k1 a k4 conforme as Seções 5 e 6 e os resultados obtidos após essas correções devem ser informados como fciext NOTA Recomendase que os ensaios e procedimentos descritos nesta Norma todas as Partes sejam realizados por laboratórios acreditados pelo Inmetro e seus profissionais qualificados conforme a ABNT NBR 151461 462 Relatório da extração e do ensaio O relatório da extração e do ensaio deve conter todas as informações especificadas na ABNT NBR 5739 e as seguintes a indicação da localização dos testemunhos e dos elementos da estrutura 8 ABNT 2015 Todos os direitos reservados b data da extração c data do ensaio d dimensões do testemunho e tempo e condição de estocagem do testemunho 454 até o momento do ensaio f fotos do processo de extração g croqui com locação do testemunho no elemento estrutural h massa específica aparente dos testemunhos i massa específica do concreto quando for o caso j fotos dos testemunhos k existência de descontinuidades ou materiais estranhos ao concreto conforme 425 l informação com relação a montagem do testemunho Anexo B m resultado de resistência obtido na ruptura de cada testemunho extraído fciextinicial n resolução da escala da prensa utilizada na ruptura o coeficientes de correção utilizados k1 a k4 conforme 522 a 527 p resultado corrigido de resistência obtido na ruptura de cada testemunho extraído fciext após correção pelos coeficientes k1 a k4 arredondado ao décimo mais próximo expresso em megapascal MPa 5 Análise 51 Conceitos relevantes Para a aceitação do concreto a partir dos resultados de testemunhos extraídos de uma estrutura é necessário estabelecer critérios de comparação que corrijam as interferências dos processos construtivo da estrutura e de extração do testemunho As principais diferenças entre corpos de prova moldados e testemunhos a serem consideradas nessa correção são as seguintes a as dimensões de testemunhos e de corpos de prova moldados podem não ser as mesmas b o testemunho pode refletir deficiências do processo executivo c o processo de extração gera o que se denomina de efeito de broqueamento que ocorre em todos os casos de extração e é mais acentuado em testemunhos de menor diâmetro d a direção da moldagem dos corpos de prova é a mesma da direção de aplicação da carga no ensaio de ruptura Em testemunhos extraídos a relação entre a direção do lançamento do concreto vertical por gravidade e a direção da aplicação da carga no ensaio de ruptura normal à extração pode não ser a mesma No caso de testemunhos extraídos de pilares e vigas ABNT 2015 Todos os direitos reservados 9 por exemplo a aplicação da carga no ensaio é ortogonal à direção do lançamento do concreto na estrutura o que implica na correção dos resultados do ensaio devido à orientação da rede capilar ser diferente no testemunho em cada um dos sentidos de extração e na moldagem o corpo de prova é adensado de forma enérgica e homogênea o que nem sempre ocorre em todos os pontos da estrutura havendo diferenças de adensamento entre os dois f os resultados dos testemunhos são mais representativos da resistência real da estrutura g a retirada precoce de escoramentos em elementos submetidos a flexão gera microfissuração no concreto o que não se verifica em corpos de prova moldados e curados em condições ideais de preparação para o ensaio h há locais na estrutura onde há risco de segregação do concreto por problemas de lançamento ou adensamento inadequado i a cura dos corpos de prova moldados é realizada em câmara úmida ou estes são imersos em água e mantidos à temperatura controlada já o concreto dos testemunhos pode ter sido retirado de um elemento estrutural que não recebeu cura adequada após a concretagem e que também foi submetido a um regime de temperatura diferente do ideal de laboratório j a idade da ruptura dos corpos de prova moldados e dos testemunhos extraídos pode ser diferente e testemunhos rompidos em idades mais avançadas podem apresentar resistência mais elevada que a do concreto ensaiado a 28 dias Com base no exposto os resultados de resistência à compressão obtidos em ensaios de testemunhos devem ser corrigidos pelos coeficientes previstos em 52 Adicionalmente para avaliação da resistência potencial do concreto deve ser considerado o disposto em 72 e para verificação da segurança da estrutura deve ser considerado o disposto em 712 52 Coeficientes de correção 521 Generalidades Os coeficientes previstos nesta Norma quando aplicáveis devem ser utilizados para corrigir as interferências nos resultados obtidos nos ensaios de resistência de testemunhos extraídos de estruturas devido aos fatores relacionados em 522 a 525 e aplicamse aos resultados de testemunhos de estruturas de concreto de massa específica normal compreendida no intervalo de 2 000 kgm3 a 2 800 kgm3 do grupo I de resistência C20 a C50 e do grupo II de resistência C55 a C100 conforme classificação da ABNT NBR 8953 NOTA Recomendase manter os critérios desta Norma para estruturas existentes cujo grupo de resistência seja inferior a C20 522 Relação hd k1 Quando a relação hd 2 não se verifica o resultado de resistência à compressão do testemunho deve ser corrigido sendo utilizado o coeficiente definido na Tabela 2 Esta correção deve ser informada no relatório do ensaio Para valores da relação alturadiâmetro compreendidos entre os constantes na Tabela 2 os coeficientes de correção podem ser obtidos por interpolação linear 10 ABNT 2015 Todos os direitos reservados Tabela 2 Valores de k1 hd 200 188 175 163 150 142 133 125 121 118 114 111 107 104 100 k1 000 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 523 Efeito do broqueamento em função do diâmetro do testemunho k2 O efeito deletério do broqueamento deve ser considerado em todos os casos e é maior quanto menor for o diâmetro do testemunho Para levar em conta o efeito do broqueamento em função do diâmetro do testemunho empregase k2 de acordo com a Tabela 3 sendo permitida interpolação dos valores Esta correção deve ser aplicada sobre o resultado de ruptura de cada testemunho e informada no relatório do ensaio Tabela 3 Valores de k2 em função do efeito do broqueamento em função do diâmetro do testemunho Diâmetro do testemunho dt mm 25 50a 75 100 150 k2 Não permitido 012 009 006 004 a Neste caso o número de testemunhos deve ser o dobro daquele estabelecido na Tabela 1 524 Direção da extração em relação ao lançamento do concreto k3 Cabe ao responsável pela extração informar ao laboratório de ensaio sobre a direção de extração com relação ao lançamento do concreto Os corpos de prova devem ser ensaiados sempre que possível no sentido do lançamento do concreto Para extrações realizadas no sentido ortogonal ao lançamento como pilares cortinas e paredes moldados no local k3 005 Para extrações realizadas no mesmo sentido do lançamento como lajes k3 0 525 Efeito da umidade do testemunho k4 Antes do ensaio de ruptura os testemunhos devem ser preparados conforme 45 Os corpos de prova devem ser rompidos saturados neste caso k4 0 No caso de ensaio do testemunho seco ao ar k4 004 Esta correção deve ser aplicada ao resultado de ruptura e informada no relatório do ensaio NOTA Considerase que o testemunho está saturado quando for mantido em tanque de cura ou câmara úmida e que está seco ao ar se for mantido em ambiente de laboratório essas duas situações estão detalhadas em 454 6 Cálculo dos resultados pelo laboratório 61 Avaliação da resistência à compressão do concreto da estrutura Considerando os coeficientes estabelecidos na Seção 5 é possível obter a resistência corrigida dos testemunhos extraídos que para os efeitos desta Parte 1 da ABNT NBR 7680 corresponde à resistência do concreto à compressão e pode na maior parte dos casos ser comparada ao resultado obtido em corpos moldados a partir do concreto no estado fresco visando a à sua aceitação no estado endurecido ABNT 2015 Todos os direitos reservados 11 b à comprovação dos resultados obtidos a partir dos corpos de prova moldados c ao conhecimento da resistência real do concreto da estrutura na idade do ensaio 62 Cálculos Cabe ao laboratório responsável pelo ensaio informar os resultados individuais de cada testemunho corrigidos pelos coeficientes k1 a k4 de acordo com a equação a seguir fciext 1k1 k2 k3 k4 fciextinicial Para verificar a uniformidade dos resultados calcular a média aritmética com os resultados individuais corrigidos Caso os resultados tenham divergência em relação à média maior do que 15 este valor deve ser analisado com mais rigor pois pode indicar que o testemunho não faz parte do lote examinado Nesse caso pode ser recomendável repetir a extração ou estudar uma nova subdivisão de lotes ver Tabela 1 Este critério também pode ser utilizado para descartar resultados espúrios 7 Cálculos e critérios de avaliação para aceitação do concreto e recebimento da estrutura 71 Recebimento da estrutura ou avaliação da segurança estrutural 711 Recebimento da estrutura Esta Parte 1 da ABNT NBR 7680 não se aplica ao recebimento definitivo da estrutura Para tanto devem ser consultadas as ABNT NBR 6118 ABNT NBR 14931 e normas específicas em cada caso considerando o previsto em 712 a 714 712 Avaliação da resistência do concreto para fins de verificação da segurança estrutural Para a avaliação da resistência do concreto a ser usada na verificação da segurança estrutural devem ser considerados todos os resultados emitidos pelo laboratório de ensaios já corrigidos pelos coeficientes k1 a k4 A avaliação dos valores a serem considerados para comprovação da segurança estrutural deve ser realizada por profissional habilitado para tal A estimativa da resistência característica do lote para fins de verificação da segurança estrutural é dada pela média dos resultados individuais daquele lote conforme a equação a seguir fckextseg i1nfciext n A resistência de projeto fcd a ser usada na verificação da estrutura deve ser calculada utilizandose a minoração de γc prevista na ABNT NBR 6118 Caso não se comprove a segurança estrutural a partir dos resultados dos testemunhos extraídos podem ser realizadas novas avaliações com metodologias apropriadas como prova de carga conforme previsto em 713 ou qualquer outro ensaio especial em comum acordo entre as partes envolvidas para aprimorar a análise da segurança estrutural e verificar a possibilidade de recebimento da estrutura Caso não seja possível realizar novas avaliações com outra metodologia devem ser tomadas as ações para restrição quanto ao uso recuperação ou reforço da estrutura 12 ABNT 2015 Todos os direitos reservados 713 Ensaio de prova de carga da estrutura Quando indicada a prova de carga deve ser realizada ccoforme a ABNT NBR 9607 e deve ser planejada procurando representar a combinação de carregamentos que se determinou na verificação analítica da não conformidade No caso de não conformidade que indique a possibilidade de ruptura frágil a prova de carga não é um recurso recomendável Nesse ensaio deve ser feito um monitoramento continuado do carregamento e da resposta da estrutura de modo que esta não seja desnecessariamente danificada durante a execução do ensaio 714 Não conformidade final Constatada a não conformidade final de parte ou do todo da estrutura deve ser escolhida e aplicada uma das seguintes alternativas a determinar as restrições de uso da estrutura b providenciar o projeto de reforço c decidir pela demolição parcial ou total da estrutura 72 Avaliação da resistência do concreto entregue para fins de sua aceitação Para a avaliação da qualidade do concreto entregue devem ser considerados todos os resultados emitidos pelo laboratório de ensaios já corrigidos pelos coeficientes k1 a k4 conforme a equação a seguir fciextpot fciext Para efeitos de aceitação do concreto nos casos de não conformidade com os critérios da ABNT NBR 12655 deve ser considerado para comparação com fck o maior valor de resistência dos testemunhos extraídos de cada lote fcextpot corrigidos pelos coeficientes estabelecidos nesta Norma O concreto deve ser aceito quando se obedecer à seguinte relação fcextpot fck sendo fcextpot o maior valor de fciextpot de cada lote ABNT 2015 Todos os direitos reservados 13 8 Interpretação dos resultados O fluxograma da Figura 1 ilustra as etapas para obtenção dos resultados corrigidos a partir da ruptura dos testemunhos extraídos Resultados de resistência à compressão de testemunhos extraídos fciextinicial Correção dos resultados pelo laboratório k1 a k4 Resultados corrigidos conforme Seções 5 e 6 fciext Avaliação da segurança estrutural Sim Cálculo de fck ext seg conforme 712 Correção por redução do γc 1241 ABNT NBR 6118 Obtenção de fcd ext para verificação da célula da estrutura Avaliação da resistência potencial do concreto Sim Cálculo de fck ext pot conforme 72 Figura 1 Fluxograma da análise dos resultados da extração 9 Relatório da análise O relatório final da análise dos resultados dos testemunhos deve ser elaborado por profissional habilitado e capacitado para tal e deve conter a as informações da extração e do ensaio ver 462 b o resultado de resistência de ruptura à compressão de cada um dos testemunhos extraídos corrigidos conforme as Seções 6 e 7 c os coeficientes de correção aplicados conforme Seção 5 d indicação de aceitação ou rejeição do lote de concreto examinado e indicação de medidas complementares quando necessárias 14 ABNT 2015 Todos os direitos reservados Anexo A informativo Reparo dos locais de extração Para garantir o desempenho estrutural e a durabilidade esperada da estrutura devese realizar o fechamento e a recomposição adequada de todos os locais onde foram efetuadas a extrações de testemunhos de concreto por meio da recuperação da área afetada pelo furo Sempre que possível o reparo do elemento estrutural ou seja o fechamento do furo da extração deve ser feito o mais breve possível evitando desta forma o ataque da estrutura por agentes danosos presentes no ambiente O procedimento apresentado neste Anexo é informativo e portanto outros procedimentos podem ser utilizados desde que seja possível garantir que conduzem a resultados satisfatórios O reparo dos locais da extração e o procedimento a ser adotado devem ser realizados sempre com a anuência do projetista da estrutura e do responsável pela execução da obra ou preposto indicado por eles Este anexo não prevê a recomposição das armaduras de aço que podem ter sido atingidas durante o processo de extração do testemunho e tem como premissa que a região a ser reparada relacionase única e exclusivamente com a área atingida pelo processo de extração No caso da armadura ter sido seccionada pelo processo de extração é necessário recuperar o elemento estrutural afetado por meio da emenda da barras de aço por traspasse por emenda por solda por luvas de pressão ou por ancoragem de novas barras Em todos os casos o processo deve ser orientado por um projetista estrutural e pelo responsável pela execução da obra além disso é necessário avaliar a área a ser recuperada para que o elemento ou a estrutura consiga atender aos objetivos previamente propostos na fase de concepção e cálculo A1 Preparo e limpeza de substrato A qualidade do reparo depende do adequado preparo e limpeza do substrato Assim esse processo deve ser executado com o maior cuidado possível utilizando materiais e equipamentos apropriados e a melhor técnica possível no intuito de eliminar detritos poeiras e afins que podem atrapalhar no desempenho mecânico ou na durabilidade final do elemento estrutural reparado Entre as várias metodologias possíveis de serem executadas para o preparo do substrato recomendase que pelo menos o preparo da superfície seja realizado com a limpeza do furo Devese efetuar o lixamento com auxílio de lixa apropriada para concreto ou escova de aço giratória de modo a promover rugosidade no interior do furo para melhorar a aderência do concreto velho com o concreto a ser aplicado no fechamento do furo Em alguns casos é preciso retirar o concreto remanescente anterior ao preparo do substrato neste caso recomendase o uso de técnicas que causem o menor dano possível à estrutura como a escarificação manual Não é aconselhável a utilização de procedimentos que não permitam o controle cuidadoso da área ou da profundidade da escarificação ABNT 2015 Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR 768012015 Antes de se iniciar o preenchimento do furo sua superfície interna deve estar limpa e previamente saturada com água até a condição de saturado superfície seca visto que esta condição propicia melhor aderência entre o concreto existente e o material de reparo A2 Preenchimento do furo A21 Para recomposição dos furos horizontais de testemunhos extraídos recomendase a utilização do procedimento de socamento de argamassa seca também conhecido como dry pack Para execução deste procedimento são necessários os seguintes materiais a cimento Portland b agregado miúdo conforme a ABNT NBR 7211 c agregado graúdo com dimensão máxima característica variando entre 95 mm e 250 mm conforme ABNT NBR 7211 d dosadores graduados e balde metálico ou plástico f luvas de borracha g soquete cilíndrico de aproximadamente 25 mm de diâmetro h desempenadeira metálica i água É recomendável que quando possível sejam utilizadas argamassas prédosadas de linha industrial com adição de agregado graúdo que atendam características de desempenho superiores às do concreto especificado A22 O procedimento de recomposição consiste nas seguintes etapas a preparo e saturação do substrato conforme descrito em A1 b dosagem da argamassa seca com utilização de cimento Portland e agregado miúdo na proporção de duas partes de cimento para uma de agregado miúdo ou outra proporção definida pelo tecnologista de concreto A água total da mistura deve equivaler a cerca de 10 do volume de cimento de modo a se obter uma argamassa de consistência seca e com trabalhabilidade adequada para o seu manuseio c a dosagem deve ser efetuada em balde metálico ou plástico com auxilio das mãos devidamente protegidas por luvas de borracha d após a dosagem da argamassa em quantidade suficiente para se preencher o furo devese realizar o preenchimento deste em camadas alternadas sendo uma camada com espessura menor que 5 cm de argamassa seguida de uma camada de agregado graúdo sendo este colocado de modo a se preencher toda seção do furo 16 ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 Depois de colocadas as primeiras camadas de argamassa e agregado graúdo com auxilio do soquete cilíndrico devese socar as camadas de modo que a camada de agregado graúdo seja empurrada para dentro da camada de argamassa Repetir este procedimento até que todo o furo seja preenchido conforme ilustrado na Figura A1 Figura A1 Sequência de execução do reparo via dry pack Após a última camada deve ser dado acabamento com auxilio da desempenadeira metálica uniformizando o reparo com a face do elemento estrutural Após uniformização do reparo devese promover a sua cura por meio por exemplo da aspersão de água e utilização de espuma ou manta que ajudem a manter a superfície do reparo úmida evitando assim o destacamento das bordas No caso de furos de extrações realizadas na direção vertical podem ser utilizados em seu preenchimento graute industrializado ou concreto autoadensável Nestes casos recomendase que após o preenchimento total do furo o material seja extravasado para se evitar a exsudação e destacamento das bordas do reparo Para os casos de furos que extravasem o elemento estrutural furos passantes recomendase a utilização de formas para auxiliar seu preenchimento A3 Material de reparo Para a definição do material utilizado no reparo dos furos causados pela extração de testemunhos da estrutura todas as condições de serviço que envolvem a estrutura devem ser consideradas ABNT 2015 Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR 768012015 Isso inclui as condições ambientais às quais a estrutura estará exposta as cargas suportadas pelo elemento estrutural os contaminantes que podem atacar a estrutura as condições de aplicação do reparo e a resposta esperada do material aos requisitos do projeto A resistência do material de reparo deve ser no mínimo igual à resistência especificada no projeto da estrutura ou do elemento estrutural A4 Controle da qualidade Para garantir que o reparo do local da extração atenda aos requisitos do projeto é recomendável o acompanhamento do desempenho do material utilizado no reparo por ensaios normalizados como forma de garantir a conformidade técnica do material com as especificações do projeto 18 ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 Anexo B normativo Montagem de corpos de prova para o ensaio à compressão a partir de testemunhos extraídos de dimensões reduzidas B1 Condições de uso O uso dos cilindros montados deve ser aceito somente no caso de comprovada impossibilidade de obtenção de testemunhos cilíndricos com altura mínima especificada nesta Parte 1 da ABNT NBR 7680 devido à exiguidade de dimensões ou à presença de defeitos no componente estrutural de concreto em estudo B2 Extração de testemunhos Devem ser extraídos testemunhos cilíndricos de acordo com esta Parte 1 da ABNT NBR 7680 para montagem de corpos de prova respeitandose as condições estabelecidas neste Anexo B3 Tipos indicados de montagem Podem ser utilizados os tipos de montagens definidos nas Figuras B1 a B4 Os tipos I e II Figuras B1 e B2 respectivamente são relativos a testemunhos com diâmetro de 150 mm Os tipos III e IV Figuras B3 e B4 respectivamente são relativos a testemunhos com diâmetros de 100 mm Para testemunhos com diâmetros diferentes destes seguir a orientação estabelecida nas Figuras B1 a B4 para definição das dimensões das partes do testemunho de forma que o corpo de prova montado tenha relação alturadiâmetro no intervalo de 15 hd 2 Dimensões em milímetros 150 88 120 88 A B C Argamassa ou pasta de consolidação Figura B1 Esquema de montagem do corpo de prova tipo I ABNT 2015 Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR 768012015 Dimensões em milímetros 150 38 120 38 A B C Argamassa ou pasta de consolidação Figura B2 Esquema de montagem do corpo de prova tipo II Dimensões em milímetros 100 58 80 58 A B C Argamassa ou pasta de consolidação Figura B3 Esquema de montagem do corpo de prova tipo III Dimensões em milímetros 100 99 99 A B Argamassa ou pasta de consolidação Figura B4 Esquema de montagem do corpo de prova tipo IV 20 ABNT 2015 Todos os direitos reservados ABNT NBR 768012015 B4 Montagem dos corpos de prova Preferencialmente devem ser montados cilindros que resultem em relação alturadiâmetro igual a 20 considerando inclusive a espessura das camadas de consolidação É permitido adotar os coeficientes de correção Tabela 2 para no caso de corpos de prova montados que tenham a relação 15 hd 2 A argamassa de consolidação deve ser previamente dosada com as seguintes características a composição cimento areia peneirada na peneira com abertura de malha de 236 mm conforme a ABNT NBR NM ISO 33101 água b resistência à compressão verificada conforme B6 maior ou igual à resistência à compressão do concreto do testemunho A espessura da camada de argamassa para a consolidação não pode ser maior do que 3 mm Para a montagem dos corpos de prova deve ser utilizada uma guia equivalente à apresentada na Figura B5 A pasta de cimento de consolidação deve ser previamente dosada com relação águacimento menor ou igual a 040 Dimensões em milímetros 90 10 200 90 10 200 A B C Figura B5 Exemplo de guia metálica para montagem de corpos de prova ABNT 2015 Todos os direitos reservados 21 B5 Cura das argamassas de consolidação O tempo de cura deve ser compatível com a data prevista para o ensaio e igual ao tempo de cura indicado pela dosagem experimental da respectiva argamassa As condições de umidade e temperatura devem estar de acordo com 454 B6 Verificação da resistência da argamassa de consolidação Devem ser moldados de acordo com o que estabelece a ABNT NBR 7215 ao menos dois corpos de prova com diâmetro de 5 cm e altura de 10 cm representativos da argamassa de consolidação Os corpos de prova devem ser curados nas mesmas condições e rompidos à compressão conforme ABNT NBR 7215 A resistência da argamassa a ser considerada no ensaio deve ser a média dos dois corpos de prova ensaiados B7 Informações complementares Deve ser informado no relatório de extração e ensaio a se houve necessidade de realizar a montagem de corpos de prova b resistência média da argamassa de consolidação na idade do ensaio c tipo de esquema adotado para a montagem dos corpos de prova Bibliografia 1 AMERICAN CONCRETE INSTITUTE ACI 2144R10 Guide for Obtaining Cores and Interpreting Compressive Strength Results Report ACI Committee 214 Farmington Hills USA 2010 2 ACI 318M08 Building Code Requirements for Structural Concrete and Commentary Report ACI Committee 318 Farmington Hills USA 2008 3 ACI 437R03 Strength Evaluation of Existing Concrete Buildings Report ACI Committee 437 Farmington Hills USA 2003 4 AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM C64213 Standard Test Method for Density Absorption and Voids in Hardened Concrete Philadelphia Estados Unidos 2013 5 ASOCIACIÓN ESPAÑOLA DE NORMALIZACIÓN Y CERTIFICACIÓN UNEEN 13791 Evaluación de la resistencia a compresión insitu en estructuras y elementos prefabricados de hormigón Madri Espanha 2009 6 COMITÊ EUROPEU DE NORMALIZAÇÃO CEN Eurocode 2 EN 1992 Design of concrete structures Brussels 2004 7 CREMONINI R A Análise de estruturas acabadas contribuição para a determinação da relação entre resistências potencial e efetiva do concreto São Paulo EPUSP 1994 Tese de Doutorado 8 DINIZ H A A OLIVEIRA S S GOMES V L L SOUZA N S L Análise comparativa de resistência à compressão de concreto com cura por imersão em água e com cura ao ar livre Natal VI CONNAPI 2011 9 EHE08 Instrucción del Hormigón Estructural Madrid Ministerio de Fomento Centro de Publicaciones 2008 10 fibCEBFIP Model Code 2010 Draft Model Code March 2010 Bulletin 55 v1 11 HELENE PRL Análise da resistência à compressão do concreto em estruturas acabadas com vistas à revisão da segurança estrutural Revista ALCONPAT Volumen 1 Número 1 Enero Abril 2011 12 INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION ISO 19206 Testing of concrete Part 6 Sampling preparing and testing of concrete cores Geneva Switzerland 2004 13 ISO 13822 Bases for Design Structures Assessment of Existing Structures Geneva Switzerland 2010 14 Joint Committee CEBCIBFIPRILEM Probabilistic Assessment of Existing Structures JCSS Report 2001 15 VIEIRA FILHO J O Avaliação da Resistência à Compressão do Concreto através de Testemunhos Extraidos Contribuição à Estimativa do Coeficiente de Correção devido aos Efeitos do Broqueamento São Paulo EPUSP 2007 Tese de Doutorado 16 Henao L M R Ensayos de infrimación y extracciòn de probetas testigo em hormigones autocompactantes Universidad Politécnica de Madrid Madrid 2012 Tesis Doctoral 17 BILESKY P C TANGO C E S Avaliação do concreto de peças estruturais pequenas pelo método dos cilindros montados Téchne Revista de Tecnologia da Construção São Paulo v 121 p 9298 2007 18 BILESKY P C TANGO C E S Utilização de cilindros montados para ensaios mecânicos de concreto In 46 Congresso do Instituto Brasileiro do Concreto 2004 Florianópolis Anais do 46 Congresso Brasileiro do Concreto 2004 19 CRESPO D R JIMÉNEZ JPG Ensayos de información complementaria del hormigón Evaluación de la resistencia a compresión del hormigón mediante probetas testigo Instituto de Ciencias de la Construcción Eduardo Torroja CSIC Revista Hormigón y Acero Nº 935 p 3446 Madri Diciembre 2009

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