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Pericias de Incendio e Tecnicas de Reparo de Estruturas Danif icadas Pela Aao do Fogo Esp Regina De Toni OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM A preocupagao do Brasil com a prevengao contra incendios e bas tante jovem se comparada a idade de nossas edificagoes Hoje as normas de combate a incendios sao bastante rigidas e a cobranga por parte dos orgaos competentes tambem porem foi apenas na decada de 70 depois do incendio no Edificio Joelma em Sao Paulo que os codigos comegaram a ser elaborados e cumpridos Esta falta de cuidado contribuiu para a ocorrencia de verdadeiras catastrofes ao longo da nossa historia algumas delas bem recentes como o Museu Nacional no Rio de Janeiro em 2018 ou mais grave ainda com muitas vftimas fatais o incendio na Boate Kiss em Santa Maria no ano de 2013 Descrifao da Imagem a figura apresenta uma fotografia sob o olhar do observador feita durante um dia ensolarado com ceu azul tomado por nuvens brancas Em primeiro pia no vemos os detalhes da edificapao que e uma residencia apresentando a estrutura e o fechamento em premoldados que sofreu um incendio parcial As paredes externas vistas do centro para o lado direito da imagem sao brancas com detalhes acinzentados e pretos devido ao incendio e as duas janelas uma ao lado da outra tem grades em ferro escure cido As paredes internas apresentam aspecto queimado A edificapao nao apresenta teto e tem dois pisos onde tudo e visto em perspectiva lateral assim como na parte inferior da imagem Pegando toda margem vemos um parapeito corrimao tambem em branco com detalhes de pilares A es querda vemos detalhes de piso ceramico quadrado e branco que estao danificados com detalhes queimados e sujeiras aparentes fora e dentro do espapo da edificapao Descrifao da Imagem a figura apresenta uma fotografia sob o olhar do observador feita durante um dia ensolarado com ceu azul tomado por nuvens brancas Em primeiro pia no vemos os detalhes da edificapao que e uma residencia apresentando a estrutura e o fechamento em premoldados que sofreu um incendio parcial As paredes externas vistas do centro para o lado direito da imagem sao brancas com detalhes acinzentados e pretos devido ao incendio e as duas janelas uma ao lado da outra tem grades em ferro escure cido As paredes internas apresentam aspecto queimado A edificapao nao apresenta teto e tem dois pisos onde tudo e visto em perspectiva lateral assim como na parte inferior da imagem Pegando toda margem vemos um parapeito corrimao tambem em branco com detalhes de pilares A es querda vemos detalhes de piso ceramico quadrado e branco que estao danificados com detalhes queimados e sujeiras aparentes fora e dentro do espapo da edificapao Certamente a maior perda que tivemos nas ca tastrofes envolvendo incendios foram as vltimas Alem das pessoas que perderam a vida ou ficaram marcadas flsica e psicologicamente pelo aconte cido ha tambem que se pensar no patrimonio fl sico a ser recuperado ou seja nao apenas predios historicos ou ediflcios comerciais e residenciais de grande porte mas tambem edificaoes menores como residencias unifamiliares pequenas salas comerciais e tantas outras de suma importancia na vida das pessoas Incendios costumam ser devastadores e a ideia que temos e de que sempre se perdera todo o patrimonio atingido porem isso nao procede pois ha sim maneiras de se recuperar edificaoes atingidas pelo fogo reduzindo muito os prejulzos financeiros e garantindo a segurana dos usuarios destes imoveis Incendios costumam ser altamente destrutivos e algumas estruturas ficam expostas ao fogo por um tempo tao elevado que nao podem ser apro veitadas Porem muitas dessas edificaoes podem ser recuperadas e utilizadas com segurana depois da extinao das chamas Entao voce deve estar se perguntando como identificar se a estrutura pode ou nao ser recuperada E quando pos sivel quais as solu 6 es a serem adotadas Nao e tarefa facil mas e posslvel e e exatamente o que vamos estudar nesta unidade Como mencionado incendios causam estra gos consideraveis nas edificaoes e em boa parte das vezes levam a condenaao parcial ou total da obra Em algumas situates de incendio as edificaoes chegam ao colapso ou reduzemse a cinzas o que realmente nao nos da possibilidade de reaproveitalas Porem o que muitos nao sabem e que as estruturas expostas ao fogo podem ser recuperadas desde que utilizada a soluao correta para tal Esta aao pode gerar grande economia ao proprietario mas para fazer a recuperaao antes e preciso identificar corretamente a magnitude dos danos causados pelo incendio e averiguar se o reparo da estrutura e realmente posslvel Observe a Figura 1 Esta edificaao sofreu um incendio em 2018 Tratavase de uma residencia unifamiliar com estrutura mista premoldada e moldada in loco e fechamento em placas de concreto premoldado Figura 1 Residencia incendiada Fonts a autora O incendio aconteceu muito rapidamente pois o forro e o revestimento das paredes eram de ma deira que e um material muito conhecido por sua facil combustao ou seja a estrutura nao ficou muito tempo exposta ao calor Tanto a superes trutura quanto o fechamento de paredes ficaram quase que totalmente destruldos como podese observar nas Figuras 2 e 3 Figura 2 Residencia incendiada Fonts a autora Figura 2 Residencia incendiada Fonts a autora Descrigao da Imagem a figura apresenta uma fotografia de uma edificaao que e uma residencia apresentando a estrutura e o fechamento em premoldados que sofreu um incendio parcial Essa edificaao e vista sob o olhar do observador feita durante um dia ensolarado com ceu azul tomado por nuvens brancas Em primeiro plano do centro para a esquerda da imagem vemos os detalhes dos pisos ceramicos quadrados e brancos que estao danificados e soltos em algumas partes que antecedem o corpo da edificaao sendo possivel ver partes da estrutura das paredes que fo ram danificadas pelo incendio No interior da residencia ha um tecido com aspecto de lona na cor marrom o qual esta cobrindo algo Ao entorno vemos parcialmente os telhados de outras edificaoes Descrigao da Imagem a figura apresenta uma fotografia de uma edificaao que e uma residencia apresentando a estrutura e o fechamento em premoldados que sofreu um incendio parcial Essa edificaao e vista sob o olhar do observador feita durante um dia ensolarado com ceu azul tomado por nuvens brancas Em primeiro plano do centro para a esquerda da imagem vemos os detalhes dos pisos ceramicos quadrados e brancos que estao danificados e soltos em algumas partes que antecedem o corpo da edificaao sendo possivel ver partes da estrutura das paredes que fo ram danificadas pelo incendio No interior da residencia ha um tecido com aspecto de lona na cor marrom o qual esta cobrindo algo Ao entorno vemos parcialmente os telhados de outras edificaoes A Figura 3 mostra a estrutura de concreto armado do segundo pavimento totalmente danificada inclusive com as armaduras expostas A Figura 3 mostra a estrutura de concreto armado do segundo pavimento totalmente danificada inclusive com as armaduras expostas Figura 3 Pilar totalmente danificado Fonte a autora Figura 3 Pilar totalmente danificado Fonte a autora Descrigao da Imagem a figura apresenta uma fotografia registrada sob o olhar do observador vista num angulo de cima para baixo e sobre a claridade do sol de um pilar em concreto danificado devido ao incendio O pilar rompeuse a partir da base deixando as armaduras expostas com aspec to de ferrugem Parte da base onde estava o pilar esta em branco ja o chao em concreto bruto apresentase cinza Ao fundo vemos o detalhe parcial de uma parede em tijolinho a vista em tom de marrom avermelhado Descrigao da Imagem a figura apresenta uma fotografia registrada sob o olhar do observador vista num angulo de cima para baixo e sobre a claridade do sol de um pilar em concreto danificado devido ao incendio O pilar rompeuse a partir da base deixando as armaduras expostas com aspec to de ferrugem Parte da base onde estava o pilar esta em branco ja o chao em concreto bruto apresentase cinza Ao fundo vemos o detalhe parcial de uma parede em tijolinho a vista em tom de marrom avermelhado Descrigao da Imagem a figura mostra uma fotografia vista sob o olhar do observador de um espago em alvenaria con siderado como pavimento inferior da edificagao em que o teto se apresenta em branco tendo os detalhes das vigas e um pilar central em cimento queimado No teto vemos tres pontos de luz com lampadas brancas no sentido vertical No pilar central ha uma fiagao branca com tomadas expos tas e ao fundo uma parede na cor verde Nesta podemos ver no canto direito superior uma janela na horizontal cujas grades sao quadriculadas com efeito de entrada de luz e ao lado dela um cano em pvc branco exposto na vertical e ao lado desse vemos partes de uma estante em branco Na parede ao lado lado direito da imagem na parte superior esquerda ha uma outra janela com grades quadriculadas e embaixo dela uma prateleira horizontal com sete repartigoes e quatro camadas Do lado direito dessa parede ha uma porta tambem com grades quadriculadas O chao e em piso ceramico quadrado e encontrase com agua de aspecto sujo e meio barrenta Descrigao da Imagem a figura mostra uma fotografia vista sob o olhar do observador de um espago em alvenaria con siderado como pavimento inferior da edificagao em que o teto se apresenta em branco tendo os detalhes das vigas e um pilar central em cimento queimado No teto vemos tres pontos de luz com lampadas brancas no sentido vertical No pilar central ha uma fiagao branca com tomadas expos tas e ao fundo uma parede na cor verde Nesta podemos ver no canto direito superior uma janela na horizontal cujas grades sao quadriculadas com efeito de entrada de luz e ao lado dela um cano em pvc branco exposto na vertical e ao lado desse vemos partes de uma estante em branco Na parede ao lado lado direito da imagem na parte superior esquerda ha uma outra janela com grades quadriculadas e embaixo dela uma prateleira horizontal com sete repartigoes e quatro camadas Do lado direito dessa parede ha uma porta tambem com grades quadriculadas O chao e em piso ceramico quadrado e encontrase com agua de aspecto sujo e meio barrenta Descrigao da Imagem a figura mostra a fotografia de um dormitorio que foi destruido pelo fogo A esquerda vemos uma parede em tons de branco amarelado tendo os tijolos parcialmente destruidos e expostos Ao fundo a parede en contrase totalmente preta indicando maior incidencia do fogo e na lateral direita vemos parcialmente detalhes da parede em tom cinza esbranquigado e uma pequena parte da janela e sua grade Ja no chao e visto somente o contra piso cimentado com resquicios de sujeira e agua por toda extensao do mesmo sendo possivel ver o reflexo da janela da lateral direita Descrigao da Imagem a figura mostra a fotografia de um dormitorio que foi destruido pelo fogo A esquerda vemos uma parede em tons de branco amarelado tendo os tijolos parcialmente destruidos e expostos Ao fundo a parede en contrase totalmente preta indicando maior incidencia do fogo e na lateral direita vemos parcialmente detalhes da parede em tom cinza esbranquigado e uma pequena parte da janela e sua grade Ja no chao e visto somente o contra piso cimentado com resquicios de sujeira e agua por toda extensao do mesmo sendo possivel ver o reflexo da janela da lateral direita Por ter sido pequeno o tempo em que a edifica 90 ficou exposta ao fogo o primeiro pavimento nao sofreu danos consideraveis apenas acaba mentos e algumas esquadrias como pode ser visto na Figura 4 Figura 4 Pavimento inferior da edificagao Fonte a autora A Figura 5 mostra como o fogo afetou as paredes de um dormitorio Figura 5 Dormitorio do imovel com paredes afetadas pelo fogo Fonte a autora A causa do incendio nao foi determinada mas acreditase que tenha sido um curto circuito pois nao havia tubulaao na rede eletrica apenas con dutores Como a residencia nao possula seguro a pericia foi realizada apenas para identificar a magnitude dos danos causados pelo incendio a fim de analisar se parte da edificagao poderia ser aproveitada ou se deveria ser totalmente demolida Como voce estudante viu a edificagao nao foi totalmente destrulda Agora observando as Figuras 4 e 5 responda o que voce faria com esta edificagao Demoliria tudo Reaproveitaria tudo Reaproveitaria partes dela Se sim quais partes Apos analisar o estudo de caso anterior reflita sobre a importancia de contratar um profissional com conhecimento especlfico nesta area para de finir as a 0 es a serem tomadas para a recuperaao da edificaao Quais os tipos de ganhos para o proprietario do imovel Ha ganhos financeiros no desempenho da edificaao no tempo de reconstruao Fa a um comparativo entre a contrataao de um especialista e a nao contrataao e registre no diario de bordo Figura 6 incsndio em edificio Figura 6 incsndio em edificio Quando ocorre um incendio numa edificaao a preocupaao principal e com a garantia de que sua estabilidade esteja preservada Para apren dermos a identificar o grau de danos de uma es trutura exposta ao fogo e encontrar a soluao de Quando ocorre um incendio numa edificaao a preocupaao principal e com a garantia de que sua estabilidade esteja preservada Para apren dermos a identificar o grau de danos de uma es trutura exposta ao fogo e encontrar a soluao de Descripao da Imagem A figura apresenta uma fotografia de um predio de cor cinza e detalhes em branco com pouco mais de 20 andares em que a lateral esquerda vista na ima gem apresentase destruida pelo fogo que ainda e visto nos ultimos tres andares com labaredas flamejantes em tom de laranja Dessas labaredas saem uma fumapa densa e negra que vai se dispersando pelos ares em tons acinzentados O predio visto na sua parte frontal tem fachada simetrica com dezenas de janelas alinhadas em quase toda sua estrutura A lateral que foi queimada apresenta um recuo levemente curvado Em primeiro plano vemos uma vegetapao arborea em tons esverdeados e ao fundo do predio o ceu encontrase azul iluminado pelo sol recupera ao quando isso e posslvel e necessario conhecer as causas e as etapas de um incendio e tambem o comportamento dos materiais quando expostos as chamas Nosso primeiro passo sera compreender as etapas de um incendio e seus mecanismos que so ocorrem por meio da combinaao de tres fa tores distintos combustlvel mais comburente e fonte de calor sendo esses nem sempre exter nos mas provenientes do proprio material que deflagram todo o processo As causas podem ser inumeras desde um acidente ou descuido ate aoes propositais que tambem podem ser chamadas de criminosas As causas mais comuns de incendio podem ser classificadas como naturais acidentais e cri minosas As causas naturais ocorrem devido a aao da natureza em que o inlcio do incendio ocorre sem a necessidade de contato com uma fonte externa de calor e as mais comuns sao as descargas atmosfericas raios Pode ocorrer tam bem a combustao espontanea de materiais ou produtos inflamaveis como fibras de algodao produtos qulmicos ou polvora As causas acidentais geralmente ocorrem em consequencia de negligencia imprudencia ou imperlcia As mais conhecidas sao as que tem origem na eletricidade como mau contato cur to circuito e sobrecarga de circuitos Na maioria dessas situates pode ocorrer o aquecimento dos circuitos provocando as chamas Outras causas acidentais bastante comuns sao a presena de mecanismos puramente de igniao como cigar ro velas e palitos de fosforo deixados acesos em locais com materiais combustlveis que ocorrem comumente por puro desleixo Existem tambem outros acidentes mais liga dos a negligencia ou ao desconhecimento como baloes fogos de artificio vazamento de llquidos inflamaveis e gas de cozinha entre outros Ha tambem a convergencia luminosa que e o efeito gerado quando a luz do sol ao passar por uma lente convergente concentrase em um unico ponto provocando aquecimento e possibilitando a combustao do material submetido ao aqueci mento Incendios florestais podem ser causados por meio desse efeito quando recipientes de vidro sao descartados na natureza As causas criminosas por sua vez sao aquelas em que existe a aao intencional do ser humano que envolve dolo Sao bem mais co muns do que se pensa mas sao diflceis de serem provadas principalmente quando ha destruiao total da edificaao atingida pelo fogo Algumas das causas listadas como acidentais podem ser foradas intencionalmente para provocar um incendio criminoso Estudos e levantamentos de orgaos oficiais brasileiros mostram que entre as principais cau sas de incendio estao os problemas de instalaoes os equipamentos eletricos e a negligencia alem da aao de fumantes guimbas de cigarro e palito de fosforos mal apagados e do incendio crimi noso Os mesmos levantamentos mostram que no Brasil mais de 50 das causas de incendio nao sao identificadas consideradas como outras causas DUARTE RIBEIRO 2008 Esta grande porcentagem de incerteza dase principalmente nos casos em que a estrutura foi completamente destrulda o que elimina todos os indlcios do local e a natureza do mecanismo de igniao Para entender o efeito do fogo sobre as estrutu ras e necessario entender as fases e a evoluao dos incendios As fases de um incendio sao basica mente igniao propagaao combustao contlnua flashover e reduao A ignipao e a primeira fase e como o incendio inicia depende de varios fatores Pode comepar aos poucos com uma vela por exemplo ou abruptamente com uma explosao vazamento de gas material inflamavel etc Na propagapao o incendio comepa a se espalhar por todo o ambiente Alguns materiais podem auxiliar para que a propagapao ocorra de forma ainda mais rapida como gasolina papel madeira alcool ou ate mesmo acabamentos como forros pisos papeis de parede entre outros Ja o concreto e as alvenarias de blocos ceramicos ou de concreto ajudam na retenpao da propagapao por terem baixa condutividade e serem muito pouco combustiveis Analisando as substancias que estao presentes no ambiente em questao e possivel ter uma nopao da velocidade com a qual esse incendio ira se propagar Ja na combustao continua ocorre a combustao generalizada que e tambem chamada flashover O calor que foi liberado no incendio se torna suficiente para fazer com que ob jetos proximos a ele entrem em combustao Enquanto existir combustivel e comburente este processo continuara ocorrendo Finalmente acontece a redupao que e o estagio no qual o calor dissipado nao e mais suficiente para manter a combustao fazendo com que esta va se esgotando Em outras palavras o fogo vai perdendo forpa Tratase da fase final do incendio A Figura 6 mostra o comportamento grafico das fases de um incendio padrao que e o modelo de incendio idealizado para analises experimentais admitindose que a tempera tura dos gases quentes no compartimento em chamas obedepa as curvas padronizadas TEMPERATURA MAXIMA DO INCENDIO Figura 7 Curva de comportamento de incendio padrao Fonte adaptada de CBM 2014 Descripao da Imagem a figura mostra um grafico da temperatura em funao do tempo apresentando o comportamento de um incendio Vemos uma linha de cor preta parcialmente na horizontal que comepa na fase ignipao logo a frente ocorre uma elevapao na temperatura que tambem reflete na linha em preto a qual sobe formando um detalhe abaloado que e dividido em duas partes a primeira referese a Fase de Aquecimento e esta representada em amarelo e a segunda referese a Fase de Resfriamento em branco em que a linha volta a entrar parcialmente na forma horizontal A linha preta se finaliza com uma seta diretiva para a direita da imagem indicando a palavra Tempo Acima do grafico lemos temperatura maxima do incendio e abaixo dele Inflamapao Generalizada flashover O que realmente afeta as estruturas e a temperatura e o tempo a que elas ficam expostas ao fogo O grafico a seguir que explica a relaao entre a temperatura e o tempo de exposiao ao fogo e de extrema importancia para analisarmos os danos causados as estruturas incendiadas CURVA PADRAO TEMPERATURATEMPO ASTM E119 TEMPO MIN Figura 8 Curva Padrao TsmpsraturaTsmpo Fonts adaptada de ASTM E119 2020 Descriao da Imagem a figura mostra um grafico da temperatura em funijao do tempo o qual e quadriculado com fundo na cor cinza tendo seis linhas na horizontal e oito colunas na vertical Partindo do canto inferior esquerdo no grafico temos para linha tempo e coluna temperatura o marco zero de onde sai uma linha em curvatura na cor azul que perpassa pela linha de temperaturas 200 e 400 e na sequencia atinge as linhas 600 e 800 no canto inferior direito da quadricula na primeira coluna da esquerda para a direita Na segunda terceira e quarta colunas a temperatura atinge 1000 e ja adentrando a quinta coluna temos a temperatura em 1200 seguindo a mesma para a sexta setima e oitava colunas Ja o tempo e marcado do marco zero da esquerda para a direita como 30 60 90 120 150 180 210 e 240 Acima do grafico lemos Curva Padrao TemperaturaTempo ASTM E119 Na lateral esquerda do grafico esta escrito Temperatura C e na parte inferior Tempo min No grafico da Figura 8 podese observar que com 30 minutos de fogo o calor pode atingir mais de 800 de temperatura o que ja e o suficiente para promover a desagregaao do concreto e sua conse quente perda de resistencia Agora falaremos do comportamento dos materiais expostos ao fogo Como no Brasil a grande maioria das edificaoes possui superestrutura em concreto armado e veda ao em alvenaria de blocos ceramicos daremos enfase a esse tipo de estrutura Para isso precisamos relembrar alguns conceitos sobre as propriedades flsicoqulmicas do concreto O concreto e composto por aglomerante e agregados O aglomerante e o cimento e os agregados sao a areia e a brita basalto ou calcario ou seja aglomerante silicato e rocha O cimento junto a agua forma uma pasta responsavel por unir os agregados tornando a mistura um material que se comporta como um conjunto rlgido indivislvel ou seja um material monolltico A Figura 9 mostra esquema ticamente a composiao do concreto Descrigao da Imagem a figura apresenta um desenho ve torizado em que o fundo e totalmente branco Sobreposto a ele vemos particulas dispersas e aleatorias de pequenos elementos apresentados em variados formatos e cores como preto cinza marrom gelo e areia Descrigao da Imagem a figura apresenta um desenho ve torizado em que o fundo e totalmente branco Sobreposto a ele vemos particulas dispersas e aleatorias de pequenos elementos apresentados em variados formatos e cores como preto cinza marrom gelo e areia Figura 10 Concrsto na pratica Figura 10 Concrsto na pratica Descrigao da Imagem a figura apresenta uma imagem fo tografica registrada em perspectiva num angulo visto late ralmente de cima para baixo sob o olhar do observador Nela vemos nove corpos de prova de concreto sendo que tres desses estao um ao lado do outro em forma de cubo na cor cinza escuro e em dois desses corpos ha o numeral 160 escrito em branco Atras desses cubos do lado direito da imagem vemos tres formas cilindricas ladeadas com o numeral 153 no topo de cada uma e ao lado delas do lado es querdo da imagem ha mais tres formas cilindricas agrupadas com o numeral 159 em cada uma As seis formas cilindricas apresentam mescla de cores em tons de cinza claro medio e esbranquigado e estao dispostas sobre uma base em concreto marrom acinzentado Descrigao da Imagem a figura apresenta uma imagem fo tografica registrada em perspectiva num angulo visto late ralmente de cima para baixo sob o olhar do observador Nela vemos nove corpos de prova de concreto sendo que tres desses estao um ao lado do outro em forma de cubo na cor cinza escuro e em dois desses corpos ha o numeral 160 escrito em branco Atras desses cubos do lado direito da imagem vemos tres formas cilindricas ladeadas com o numeral 153 no topo de cada uma e ao lado delas do lado es querdo da imagem ha mais tres formas cilindricas agrupadas com o numeral 159 em cada uma As seis formas cilindricas apresentam mescla de cores em tons de cinza claro medio e esbranquigado e estao dispostas sobre uma base em concreto marrom acinzentado H 4 r V V Iff A V 1 a r jL vT uc V W 4L vv Pv P Figura 9 Composigao do concrsto Ja a Figura 10 mostra a composiao do concreto na pratica Ambas as figuras demonstram a he terogeneidade do material devido a presena de agregados de diferentes materiais e dimensoes e da pasta formada pelo cimento e pela agua A resistencia do concreto frente ao fogo e razoa velmente satisfatoria ja que e um material pouco combustlvel e com baixa condutividade porem como ja mencionado e um material bastante he terogeneo composto por tres materiais distintos cujas propriedades flsicoqulmicas tanto a dila taao quanto o comportamento de desagregaao sao diferentes entre si Portanto segundo Sousa e Silva 2015 o comportamento do concreto submetido a altas temperaturas depende do comportamento indivi dual de cada um dos seus materiais constituintes variando com o grau de hidrataao proporao de aguacimento finos existentes e tipo de agre gados O agregado se expande ate desagregarse enquanto o concreto se expande apenas ate uma temperatura de 300 C contraindose a partir disso Alem das deformaoes diferenciadas dos materials entre si as reapoes fisicoquimicas do concreto endurecido causam sua desagregapao e consequente perda de resistencia Conforme a temperatura no interior do incendio e o tempo de exposipao da estrutura aumentam o concreto perde progressivamente sua resistencia que a 1200 C pode atingir praticamente zero Quando o concreto chega a este nivel de desagregapao ha grande probabilidade de a estrutura desabar dificultando ate mesmo a apao de combate ao incendio e o resgate de possiveis vitimas O Incendio do Edificio Joelma que ocorreu em 1 de fevereiro de 1974 foi um divisor de aguas nas normas de seguranga contra incendio O sinistro fez aproximadamente 200 vitimas fatais nao se chegou a conclusao exa ta do numero de mortos algumas estatisticas mencionam 187 enquanto outras 191 e deixou mais de 300 pessoas feridas Para entender melhor a magnitude desse tragico acontecimento e sua influencia na engenha ria de combate a incendios indico o documentario Edificio Joelma O Legado das Cinzas Acesse o QR Code para assistir Para acessar use seu leitor de QR Code V 2 A apao do fogo causa alterapoes no aspecto visual do concreto tanto na textura e regularidade de sua superficie quanto na sua colorapao Segundo Fernandes Gil e Tutikian 2017 e Grockoski 2018 o concreto quando submetido a temperaturas alem de 600 C apresenta alterapao na colorapao e apa recimento de fissuras na ordem de 005 a 01 mm Segundo Lorenzon 2014 durante o flashover a temperatura chega a ordem de 1000 a 1200 C o que faz com que o concreto apresente uma colorapao amarelo claro e percentual de resistencia menor abaixo do comum com perda aproximada de 90 Temperatura C Temperatura C Efeitos ffsicoqufmicos do concreto Efeitos ffsicoqufmicos do concreto A Tabela 1 mostra o comportamento do concreto conforme o aumento da temperatura 100500 200 300400 400500 500600 600700 100500 200 300400 400500 500600 600700 Desidratagao do CSH e possiveis danos como o explosive spalling Retragao por desidratagao do CSH e dilatagao dos agregados Redugao da agua formagao de silicatos anidros fissuras Retragao acentuada por desidratagao do CSH Desidratagao do CSH mais rapida Transformagao de outros agregados O CaCO3 transformase em CaO e libera CO2 800 Retrapao por perda da agua combinada da torbemorita 870 Expansao do quartzo na transformapao de beta em tridimita 900 Perda total da agua de hidratapao do concreto 1200 Inicio da deteriorapao Tabela 1 Efeitos ffsicoqufmicos no concreto conforms a variagao de temperatura Fonte adaptada de Morales Campos e Faganello 2011 e de Khoury 2000 A Tabela 2 projeto de estruturas de concreto em situapao de incendio da NBR 152002004 mostra a relapao entre a resistencia do concreto em situapao de incendio fc Q e a sua resistencia original fck ou seja essa tabela mostra a perda em porcentagem da resistencia do concreto conforme o aumento da temperatura Alem disso mostra tambem a relapao entre os modulos de elasticidade nestas duas situa t es Ec Q Ec Temperatura do concreto Agregado silicoso Agregado calcario 0 C fc0fck Ec0Ec fc0fck Ec0Ec 1 2 3 4 5 20 100 100 100 100 100 100 100 100 100 200 095 090 097 094 300 085 072 091 083 400 075 056 085 072 500 060 036 074 055 600 045 020 060 036 700 030 009 043 019 800 015 002 027 007 900 008 001 015 002 1000 004 000 006 000 1100 001 000 002 000 1200 000 000 000 000 Tabela 2 Tabela da relagao entre resistencia a compressao e modulo de elasticidade a determinada temperatura e resistencia caracteristica Fonte adaptada de ABNT 2004 De acordo com a Tabela 2 a resistencia do concreto decresce conforme a temperatura aumenta no ambiente do incendio Para calcular a nova resistencia do concreto a compressao quando exposto a determinada temperatura podese usar a seguinte equaao fc Q Kc Q fck onde Kc Q e o resultado da relaao entre a resistencia a determinada temperatura e a resistencia original fc Q fck conforme tabela 1 A Figura 11 demonstra graficamente esse processo veja Concreto preparado com agregado graudo silicoso Concreto preparado com 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 Temperatura 0 C Figura 11 Grafico do fator de redugao da resistencia do concreto em fungao da temperatura Fonte adaptada de ABNT 2004 Descrigao da Imagem a figura apresenta um grafico em preto e branco do fator de redugao da resistencia do concreto em fungao da temperatura O grafico traz duas curvas uma do concreto preparado com agregado graudo silicoso sendo a curva vista para a esquerda das margens do grafico e outra com agregado graudo calcario vista para a direita do grafico O fator de redugao visto na lateral esquerda do grafico decresce conforme aumenta a temperatura de cima para baixo temos dez linhas que correspondem aos seguintes valores 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 e 0 para linha e coluna Na parte inferior do grafico temos doze colunas que se referem a temperatura com os seguintes valores da esquerda para a direita 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 e 1200 Em cima do grafico do lado esquerdo ha a seguinte escrita concreto preparado com agregado graudo silicoso e uma seta diretiva aponta para a curva que corresponde a informagao e do lado direito ha a seguinte escrita concreto preparado com agregado graudo calcareo e uma seta diretiva aponta para a curva que corresponde a informagao Mesmo havendo essas ferramentas parametricas tabela e grafico para certificarse de que a resisten cia diminui o ideal e extrair corpos de prova para ensaios laboratoriais a fim de analisar posslveis mudanpas nas caracterlsticas do material constituinte e ensaios de esclerometria para averiguar sua resistencia a compressao Alguns fenomenos visuais como spalling pipocamento bem como alterapao da cor e da sua textura podem ser tomados como indlcio de que o concreto sofreu danos consideraveis e se ha a necessidade de realizar os ensaios de laboratorio O spalling consiste no lascamento do concreto por desprendimento de grande porpao do material endurecido na superficie do elemento estrutural Em algumas situapoes pode ate mesmo deixar a armadura exposta pois pode ocorrer de maneira explosiva eliminando de uma so vez muita energia e boa parte do material ou progressiva em que a medida que o concreto vai se soltando expoe outras camadas que tambem endurecem e se soltam Sabese que a maior ocorrencia de spalling acontece entre as temperaturas de 250 e 400 C na maioria das vezes por causa da pressao de vapores a partir da gaseificapao da agua livre presente no concreto Essa pressao pode ser tao grande que e capaz de causar explosoes A Figura 12 mostra o resultado de um spalling Figura 12 Spalling de estrutura de concreto exposta ao fogo Figura 12 Spalling de estrutura de concreto exposta ao fogo V Descriao da Imagem a figura apresenta uma imagem fotografica vista em perspectiva Nela vemos o recuo que mostra claramente o encontro das paredes em tons branco amarelado e acinzentado e uma estrutura incendiada em que o concreto desagregou e ex plodiu deixando a armadura do pilar a mostra A estrutura apresenta alguns pontos de ferrugem e tons de cinza escuro assim como nas partes em que houve o desplacamento parcial da parede Outro efeito comum do fogo sobre o concreto e o pipocamento ou pop outs que nada mais e do que spallings localizados que tambem podem fazer com que a armadura fique exposta Eles sao causados pelo aumento do volume dos agregados pela expansao termica e ocorrem na temperatura de aproximadamente 600 C A Figura 9 mostra a aparencia do pipocamento Um fator muito importante eu diria que o mais importante quando nao ha outro indlcio visual da perda de resistencia do concreto e a mudana da Colorado do concreto O responsavel por es sas alteraoes na coloraao e a presena de oxido de ferro hidroxidos ou oxidos de ferro hidratados principalmente dos agregados oriundos de rochas sedimentares metamorficas e Igneas As rochas calcarias normalmente apresentam uma coloraao rosea entre 230 e 300 C Com o aumento gradual da temperatura a tonalidade vai escurecendo e quando chega proxima aos 600 C os agregados podem se tornar vermelhos amarronzados Em temperaturas proximas aos 900 C a coloraao se torna cinza e por ultimo amareloclaro No artigo Influencia do choque termico por resfriamento brusco do concreto apos exposiao a elevadas temperaturas em simulaao de incendio Coelho et al 2020 elevaram a temperatura de corpos de prova moldados em concreto a diferentes temperaturas e obtiveram o resultado demonstrado na Figura 13 Figura 13 Corpos de prova aquecidos a difsrsntss temperaturas Fonte adaptada de Coelho et al 2020 Descriao da Imagem a figura mostra o registro fotografico de corpos de prova de concretos com tres fck diferentes em relaijao a resistencia caracteristica do concreto a compressao Na primeira linha de cima para baixo temos 25 Mpa na segunda 35 Mpa e na terceira linha 40 MPa aquecidos a graus Celsius conforme registram nessa ordem as colunas respectivamente da esquerda para a direita A coloraao deles muda conforme a temperatura aumenta tendo para a coluna de 300 C tons de cinza para a coluna de 600 C tom vermelho amarronzado para a coluna de 900 C tom acinzentado e por fim para a coluna de 1200 C tom amarelado Nao podemos esquecer que alem dos agregados o concreto armado possui ao que tem resistencia e elasticidade bastante diferentes das do concreto Alem de ser mais condutivo do que o concreto o que ajuda na propagaao e no aumento do calor ao longo da edificaao o ao dilatase mais rapido pois tem o coeficiente de elasticidade maior Essa dilataao gera fissuras no concreto PEREIRA 2012 O comportamento do apo tambem e em funpao do aumento de temperatura A NBR 15200 ABNT 2004 apresenta uma relapao entre a resistencia do apo quando submetido a diferentes temperaturas e quando submetido a temperaturas sem carga de incendio como pode ser observado na Tabela 3 e no grafico da Figura 14 Temperatura do apo 0 C fy0fyk Es0Es Trapao Compressao CA50 CA60 CA50 CA60 CA50 ou CA60 1 2 3 4 5 6 20 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 200 100 100 089 090 087 300 100 100 078 080 072 400 100 094 067 070 056 500 078 067 056 060 040 600 047 040 033 031 024 700 023 012 010 013 008 800 011 011 008 009 006 900 006 008 006 007 005 1000 004 005 004 004 003 1100 002 003 002 002 002 1200 000 000 000 000 000 Tabela 3 Valores das relagoes fy 6 fyk e Es 6 Es para agos de armadura passiva Fonte adaptada de ABNT 2004 De acordo com a NBR 15200 ABNT 2004 a resistencia ao escoamento diminui com o aumento da temperatura A nova resistencia apos acrescimo de temperatura e definida por fy o fyk kse Esse comportamento pode ser observado graficamente na Figura 14 Temperatura 0 C Figura 14 Fator de redugao da resistencia do ago ds armadura passiva em fungao da tsmpsratura Fonts adaptada de ABNT 2004 Descrigao da Imagem a figura apresenta um grafico do fator de redugao da resistencia do ago CA50 e CA60 referente a tragao e a compressao em fungao da temperatura O fator de redugao visto na lateral esquerda do grafico decresce conforme aumenta a tem peratura de cima para baixo temos dez linhas que correspondem aos seguintes valores 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 e 0 para linha e coluna Na parte inferior do grafico temos doze colunas que se referem a temperatura com os seguintes valores da esquerda para a direita 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 e 1200 Em cima do grafico do lado esquerdo ha a seguinte escrita Compressao CA 50 ou CA 60 e uma seta diretiva aponta para a linha em preto que sai da linha 0 1 da segunda coluna e perpassa todo grafico descendo e atingindo o ponto final da coluna 1200 Ainda na parte de cima do grafico ao centro ha a seguinte escrita Tragao CA 60 e uma seta diretiva aponta para a linha vermelha que sai da linha 0 1 da quarta coluna e perpassa todo grafico descendo e atingindo o ponto final da coluna 1200 Por fim na parte superior direita do grafico ha a seguinte escrita Tragao CA 50 e uma seta diretiva aponta para outra linha vermelha que sai da linha 01 da quinta coluna e perpassa todo grafico descendo e atingindo o ponto final da coluna 1200 Vimos que a temperatura interna depende da duraao do incendio e quanto maior a temperatura a que a estrutura ficou exposta menor sera sua resistencia residual Por meio da curva da temperatura em fungao do tempo mostrada na Figura 14 podemos estimar qual foi a perda da resistencia do concreto Alem da temperatura devese verificar a presenpa de fenomenos como spallingpop outs mudanpa de colorapao do concreto e existencia de armaduras expostas e por fim quando a analise de todos esses fatores nao for conclusiva realizar ensaios com extrapao de corpos de prova da estrutura para testar sua resistencia residual e tomar a decisao de reforpar ou nao a estrutura Quando constatada a necessidade de reforpo antes de tomar a decisao de reparala e necessario fazer um estudo com levantamento do custo do reparo para verificar se vale a pena financeiramente executalo A partir das analises visuais laboratoriais quando necessarias e de custobeneficio de finese a solupao adequada para a recuperapao da estrutura As etapas da reparapao de estruturas de concreto sao as seguintes Remopao do concreto que esteve sujeito a estruturas superiores a 300 C Ensaios insitu ou em laboratorio sobre corpos de prova retirados da estrutura Inspepao da armadura que ficou exposta ao incendio e reforpo com armadura adicional se necessario Tratamento da superficie com jacto de areia ou jacto de agua de elevada pressao para retirar fuligem outras impurezas e pequena fissurapao superficial Injepao das fendas de maior dimensao com resina epoxi Colocapao do novo material de recobrimento a ser definido pelo profissional responsavel pelo reparo Os materiais de reforpo mais utilizados sao Encamisamento com concreto armado projetado ou convencional Mantas de fibra de carbono Perfis e chapas metalicas Uso de suportes alternativos Os reforpos executados com concreto armado sao chamados tambem de encamisamento que consiste em criar uma nova camada de concreto armado em volta do elemento estrutural danificado Antes de promover o encamisamento devese limpar bem a superficie com jatos de areia e executar a sua esca rificapao Aplicase resina epoxi para criar pontes de aderencia e unir os dois concretos antigo e novo Em vez de aplicar a resina epoxi podese tambem criar dentes em toda a superficie do pilar Esdas aberturas e saliencias auxiliam na absorpao dos esforpos cortantes existentes entre o pilar e o reforpo Depois desse processo de preparapao montase a armadura que deve ser detalhada por um enge nheiro calculista e posteriormente promovese o encamisamento com concreto projetado Quando o material utilizado for o concreto dar preferencia aos de elevada resistencia a fim de diminuir a espessura de recobrimento da estrutura a ser reforada As Figuras 15 e 16 mostram de maneira esquematica as seoes transversal e longitudinal respectivamente de um encamisamento de pilar J o 4 0 4 c 1 Q c Figura 15 Segao transversal de encamisameto de pilar Fonte adaptada de Takeuti 1999 Descrigao da Imagem a figura mostra o desenho de quatro segoes transversais de pilares encamisados com concreto armado Da esquerda para a direita a primeira segao mostra um pilar encamisado em todas as suas faces apresentando um quadrado margeado por uma linha na cor preta No interior do quadrado vemos uma linha azul em forma de quadrado e em cada extremidade sua ha um circulo em azul tambem Ainda na parte interior vemos uma linha vermelha em formato de quadrado e dentro desse vemos pontos vermelhos e desenhos triangulares representando o interior de todo processo A segunda segao apresenta um pilar encamisado em tres faces nesse caso vemos exatamente as mesmas linhas e desenhos da primeira segao mas somente no lado superior e direito A terceira segao mostra um pilar encamisado em duas faces adjacentes nesse caso vemos exatamente as mesmas linhas e desenhos da primeira e segunda segoes mas agora somente no lado esquerdo e superior A quarta segao mostra um pilar encamisado apenas em uma das faces aqui as linhas e os desenhos sao iguais aos das segoes anteriores porem vemos essa representatividade somente no lado superior Figura 16 Encamisamento de pilar Fonte adaptada de Takeuti 1999 Descrigao da Imagem a figura mostra um pilar danificado com diversas reentrancias envolto em uma malha de ferro armadura de reforgo recebendo concreto projetado para finalizar o encamisamento dele Descrigao da Imagem a figura e uma fotografia feita sob o olhar do observador durante o dia Nela vemos a claridade externa e 28 perfis metalicos em formato de I empilhados e distribuidos em quatro fileiras e encostados numa parede pintada em branco sobre um piso em concreto em cinza claro Descrigao da Imagem a figura e uma fotografia feita sob o olhar do observador durante o dia Nela vemos a claridade externa e 28 perfis metalicos em formato de I empilhados e distribuidos em quatro fileiras e encostados numa parede pintada em branco sobre um piso em concreto em cinza claro Descrigao da Imagem a figura apresenta uma fotografia de um ambiente interno sendo uma laje com reforgo em perfis metalicos em formato I Nas vigas foram executados perfis em U de forma que esses encaixassem perfeitamente na segao da viga O ambiente apresenta paredes pintadas em branco e na parede vista da lateral esquerda para a direita vemos tambem a estrutura que cobre os cabos dos fios finalizados por tomadas No teto ha duas lampadas fluores centes horizontais acesas que iluminam o ambiente Na lateral direita da imagem vemos uma abertura exposta com grades na vertical sendo possivel enxergar o lado de fora onde ha um veiculo popular branco estacionado na rua e detalhes de uma vegetagao arborea tudo sob a luminosidade de sol Descrigao da Imagem a figura apresenta uma fotografia de um ambiente interno sendo uma laje com reforgo em perfis metalicos em formato I Nas vigas foram executados perfis em U de forma que esses encaixassem perfeitamente na segao da viga O ambiente apresenta paredes pintadas em branco e na parede vista da lateral esquerda para a direita vemos tambem a estrutura que cobre os cabos dos fios finalizados por tomadas No teto ha duas lampadas fluores centes horizontais acesas que iluminam o ambiente Na lateral direita da imagem vemos uma abertura exposta com grades na vertical sendo possivel enxergar o lado de fora onde ha um veiculo popular branco estacionado na rua e detalhes de uma vegetagao arborea tudo sob a luminosidade de sol Uma soluao pratica de reforo sao os perfis me talicos Sao mais rapidos de serem executados do que o concreto armado e nao utilizam formas de madeira tampouco argamassa o que torna o ser vio muito mais pratico e limpo A desvantagem dos perfis metalicos e o seu alto custo se compara do com o concreto armado alem de poder ter sua execuao limitada pela disposiao arquitetonica do ambiente justamente por nao utilizar formas Como sabemos o ao nao tem grande resis tencia a compressao sua eficiencia esta na resis tencia a traao ou seja essa soluao e indicada para vigas e lajes e nao para pilares pois esses su portam a carga de compressao da estrutura como um todo alem das cargas acidentais A Figura 17 mostra perfis metalicos do tipo I que sao os mais utilizados nesses casos Figura 17 Perfis metalicos lamse os perfis de acordo com o projeto estrutural elaborado por engenheiro calculista A Figura 18 mostra um reforo de estrutura com perfis metalicos em vigas e lajes ja finalizado inclusive com pintura Figura 18 Reforgo de estrutura com perfis metalicos Fonte a autora Da mesma forma que nos reforms com concreto armado antes de executar o reforo com os perfis metalicos devese remover a camada de concreto afetada bem como recuperar e cobrir as armaduras quando necessario Depois desse processo insta Nao raras vezes e necessario utilizar o encami samento com concreto armado combinado a estrutura metalica principalmente se os pilares requererem reforo pois o ao nao possui grande resistencia a compressao como ja mencionado A manta de fibra de carbono e a solugao mais pratica nos casos para suportar a flexao ou seja vigas e lajes porem no caso de incendios em especifico ela nem sempre e interessante pois como geralmente Figura 19 Manta de fibra de carbono Figura 19 Manta de fibra de carbono ha perda de segao por spalling ou pipocamento seu uso nao e indicado isoladamente Ela necessi ta que a superficie de aplicagao seja regular Dessa forma alem de cara deixara de ser pratica pois serao dois procedimentos a recuperagao da segao do elemento estrutural mais a fibra de carbono A Figura 19 mostra uma manta de fibra de carbono antes de ser utilizada Por fim tambem e possivel fazer uso de su portes alternativos porem essa deve ser a ultima alternativa pois alem de prejudicar a estetica e o conforto ambiental e preciso que sejam muito bem estudados os locais onde esses suportes serao instalados para que nao haja aumento de esforgo cortante nesses pontos o que prejudicaria ainda mais a estabilidade e a seguranga da estrutura Descriao da Imagem na fotografia vemos alguns rolos em papelao cinza claro envoltos com manta de fibra de carbono com textura e na cor preta Junto a ela vemos uma mao esquerda de pele clara segurando a manta com os dedos polegar e indicador Agora bateremos um papo sobre nossos conhecimentos a respeito das estruturas expostas ao fogo Veremos como identificalas se ha possibilidade de recuperalas ou se precisam ser totalmente demolidas Alem disso abordaremos o comportamento do concreto e do ago com a exposigao ao fogo e as solugoes que podemos utilizar para recuperalas quando possivel Acesse o QR Code para ouvir o podcast Como foi dito no ini ti o da unidade os incendios trazem muitos prejuizos tanto financeiros quanto humanos Os prejuizos humanos infelizmente nao podemos reparar mas os financeiros podemos reduzir bastante visto que desde que feito um bom estudo nem sempre e necessario descartar o que sobrou da edificagao Esta unidade nos orientou a identificar enquanto futurosas profissionais da area a magnitude dos danos causados as estruturas averiguando se sua estabilidade esta pre servada e encontrando solugoes para recuperar essas edificagoes Poucos profissionais possuem conhecimento para tal o que caracteriza esse nicho como uma otima oportunidade de trabalho Vale a pena se dedicar Agora para organizar e entender melhor o nosso conteudo convido voce futuro a engenheiroa a desenvolver um mapa mental sobre a unidade utilizando os subsfdios oferecidos ate aqui A seguir temos um mapa para voce revisar o que foi visto ate agora Agora e a hora de ver se voce aprendeu As questoes a seguir dizem respeito a edificagoes em situagao de incendio e testarao seu conhecimento Ao serem submetidas a acidentes como incendios estruturas em concreto armado podem sofrer consequencias distintas de acordo com as condigoes de exposigao e temperatura Con siderando essas informagoes avalie as proposigoes a seguir em relagao ao comportamento do concreto armado em situagoes de exposigao a incendios e assinale a opgao correta Quanto maior a temperatura e o tempo de exposigao maior sera a perda de resistencia mecanica do concreto O concreto e o ago possuem coeficientes de expansao termica diferentes e ocorrendo um incendio havera expansao diferenciada em cada um originando perda de aderencia entre eles Em temperaturas elevadas as tensoes internas na estrutura causam desagregagao do con creto o que ocasiona a exposigao direta da armadura a agao do fogo Mesmo apos a exposigao ao fogo o concreto nao alterara sua aparencia permanecendo com a mesma cor e acabamento superficial E correto o que se afirma em I II e IV apenas I II III e IV I II e III apenas I e III apenas II e IV apenas Um fenomeno muito comum que ocorre com o concreto armado em situagoes de incendio e sua delaminagao devido a vapores que se criam em seu interior A esse fenomeno damos o nome de Speeding Grooving Buffering Pop Outs Spalling Algumas estruturas incendiadas podem ser recuperadas dependendo do grau das avarias cau sadas pelo fogo Temos varias solugoes para esse tipo de reparo e algumas delas sao mantas de fibra de carbono encamisamento com concreto armado e perfis metalicos Considerando as propriedades de cada um desses materiais qual seria a melhor solugao entre essas tres para reforgar pilares Por que voce utilizaria esta solugao licagao dos 0 Requisitos e Qlnstrumentos para anutengao Predial Esp Stephanie Vicente Moi OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM Na Unidade 8 voce tera a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos sobre Manutengao e Engenharia Preventiva As normas brasileiras orientadoras desta unidade sao NBR 56742012 Manutengao de Edificagoes Requisitos para o sistema de gestao de manutengoes 1557512021 Edificagoes Habitacionais De sempenho Parte 1 Requisitos gerais 140372011 Diretrizes para Elaboragao de Manuais de Uso Operagao e Manutengao das Edifica goes Requisitos para elaboragao e apresentagao dos conteudos Por meio da disseminaao do conhecimento que a internet e outros meios proporcionaram nos ultimos anos a sociedade civil esta cada vez mais consciente quanto a importancia da manutenao e da pre venao das edificaoes de modo a prolongar a durabilidade e preservar a segurana a habitabilidade a sustentabilidade e a acessibilidade Nesse contexto voce poderia descrever quais aspectos acha importante sobre o tema O que lhe vem a mente quando pensa nos requisitos de manutenao predial O publico em geral tem uma impressao errada sobre a vida util de uma edificaao Fazendo uma analogia com uma situaao cotidiana voce ja deve ter se deparado com a situaao em que levou o seu carro ou o carro de algum conhecido para a revisao dos 10 mil 20 mil 100 mil km ja teve que trocar o oleo alinhar balancear e assim por diante Isso nao te causa espanto nao e mesmo E algo obvio realizar estas manutenoes preventivas periodicas No entanto quando se trata de uma edificaao os proprietariosusuarios ficam incomodados com o fato de terem que gastar para realizar simples reparos como pintura troca de pisos troca de torneiras lampadas tomadas etc Com isso demoram muito tempo para fazer tal manutenao e esta espera faz com que os problemas se agravem sendo que custarao muito mais caro do que se tivessem sido feitos no tempo correto Caso voce nao troque o oleo do seu carro o que e barato o motor pode fundir sendo inumeras vezes mais caro de reparar As edificaoes funcionam da mesma forma Agora e a sua vez Use os seus recursos de pesquisa material didatico experiencias conhecimento aplicado em estagios e obras e descreva uma situaao um caso pratico que voce considerou interessante ou importante sobre o tema Manutenao e Engenharia Preventiva Voce percebeu o quao importante e a manutenao de uma edificaao Sem ela nao e posslvel atingir a vida util de projeto portanto analise a edificaao como uma maquina ou um carro Caso voce nao faa as revisoes periodicas troque peas substitua o oleo cuide do motor acabara por ter um equipa mento com falha o que provavelmente levara ao descarte Assim devem ser encaradas as edificaoes Elas necessitam de aten ao especial em alguns requisitos logo nos primeiros anos e em outros anos mais complexos ao longo de sua vida Desse modo anote no Diario de Bordo as suas conclusoes acerca dos aspectos relevantes da sua pesquisa De acordo com a NBR 155751 ABNT 2021 manutenao e o conjunto de atividades a serem realiza das para conservar ou recuperar a capacidade funcional da edificaao e dos seus sistemas constituintes a fim de atender as necessidades e a segurana dos seus usuarios As a0es de manutenao ficam a cargo dos usuariosproprietarios e dos demais que fazem uso da edificaao Em nossa analogia entre as edificaoes e um carro este possui um manual que foi entregue no dia da compra com orientates direcionamentos procedimentos que possibilitam tanto o bom funcionamento quanto a longevidade do velculo Para as edificaoes nao e diferente Voce ja ouviu falar do manual do proprietario A NBR 14037 ABNT 2011 detalha os requisitos necessarios para a elaboraao desse manual o qual basicamente direcionara os cuidados que a edificaao demandara ao longo de sua vida util a informar aos proprietaries e ao condominio as caracteristicas tecnicas da edificaao construida a informar aos proprietaries e ao condominio as caracteristicas tecnicas da edificaao construida b descrever procedimentos recomendaveis e obrigatorios para a conservaao uso e manutenao da edificaao bem como para a operaao dos equipamentos b descrever procedimentos recomendaveis e obrigatorios para a conservaao uso e manutenao da edificaao bem como para a operaao dos equipamentos e contribuir para que a edificaao atinja a vida util de projeto e contribuir para que a edificaao atinja a vida util de projeto d prevenir a ocorrencia de falhas ou acidentes decorrentes de uso inadequado d prevenir a ocorrencia de falhas ou acidentes decorrentes de uso inadequado c em linguagem didatica informar e orientar os proprietarios e o condominio com relaao as suas obrigaoes no tocante a realizaao de atividades de manutenao e conservaao e de condioes de utilizaao da edificaao c em linguagem didatica informar e orientar os proprietarios e o condominio com relaao as suas obrigaoes no tocante a realizaao de atividades de manutenao e conservaao e de condioes de utilizaao da edificaao O construtor eou incorporador conforme a legislaao vigente deve elaborar e apresentar os se guintes itens E recorrente que na cerimonia de entrega das chaves do imovel Figura 1 seja entregue tambem o manual do proprietario visto que o Codigo de Defesa do Consumidor cita que o construtor deve realizar a disponibilizapao de forma obrigatoria Figura 1 Simbologia da entrega do imovel com a entrega das chaves e do manual do proprietario Descriao da Imagem a fotografia apresenta a mao de uma pessoa recebendo um molho de tres chaves da mao de outra pessoa que esta do lado oposto da mesa e veste camiseta de manga longa preta Sobre a mesa que esta entre as pessoas ha um documento e um smartphone Outros aspectos importantes devem estar presentes nesse documento em relapao as areas privativas e comuns informagoes sobre aspectos importantes para o proprietario e para o condominio como propriedades especiais previstas em projeto e sistema construtivo empregado Importantlssimo o proprietario saber sobre a tecnica construtiva empregada em sua edificapao Ima gine que para uma reforma voce tenha redesenhado e adequado o projeto do seu cliente decidindo destruir uma parede Caso essa edificapao seja constitulda por alvenaria estrutural seria arriscado e nao recomendado que houvesse tal modificapao visto que sem aquele elemento estrutural concebido no projeto poderia haver o colapso da estrutura Desenhos esquematicos com dimensoes cotadas que representem a posigao das instalagoes do tema construtivo empregado No projeto ha a possibilidade de encontrar a informaao porem nem sempre os condomlnios tem copias para fornecer ou o layout e diflcil de ser entendido No manual do proprietario devem estar claras e de facil entendimento essas informaoes Descripao dos sistemas dos elementos e equipamentos Para proporcionar a manutenpao adequada dos equipamentos e recomendado que sejam detalhados os sistemas e equipamentos Por exemplo durante a vida util de um sistema de aquecimento solar alguns fabricantes recomendam pequenas manutenpoes Figura 2 tais como realizar a drenagem do sistema para limpeza verificar as vedaqoes dos coletores solares Ha casos em que se tais manutenqoes nao forem feitas e posslvel perder a garantia e nem sempre o proprietario pode ser informado disso no ato da compra do imovel Figura 2 Rsalizagao da manutengao do sistema de energia solar Descrigao da Imagem a fotografia apresenta um trabalhador que utiliza EPI luva jaqueta com refletor e capacete realizando a ma nutengao de um sistema de energia solar nas placas fotovoltaicas instaladas Ele esta debrugado sobre elas Cargas maximas admissiveis nos circuitos eletricos Cargas estruturais maximas admissiveis Os dois itens sao igualmente importantes as reformas e adequapoes nas edificapoes Informapoes claras e diretas que evitam que o proprietario precise recorrer aos projetos pois corre o risco de nao os entender Descripao sucinta dos sistemas As construpoes funcionam como um equipamento Por isso os sistemas que a compoem devem ser explicados ao leigo que nao conheceu o processo de conceppao do projeto Relapao dos componentes utilizados para acabamentos por exemplo revestimentos ceramicos tintas metais ferragens esquadrias vidros etc com as suas especificapoes Por desconhecimento e comum ocorrer o manchamento do porcelanato do piso devido ao manuseio de acido muriatico utilizado para a lavagem de outros tipos mais comuns Sugestao ou modelo do programa de manutenpao preventiva Figura 3 Figura 3 Checklist para manutengao de um sistema hidros sanitario Descrifao da Imagem a fotografia mostra um jovem homem branco com uma prancheta e uma caneta em suas maos Ele observa a regiao inferior de um lavatorio onde estao o registro hidraulico e o sifao ao mesmo tempo o jovem faz anotapoes referentes ao sistema ao seu lado direito ha uma maleta de ferramentas Em relaao aos fornecedores projetistas e servios de utilidade publica deve haver a indicaao com dados para contato Alem disso no manual do proprietario deve haver um programa de manutenao preventiva para atender as condioes de saude seguran a e salubridade do usuario Nesse programa estara indicada a periodicidade das manutenoes E obrigatorio o registro da realizaao da manutenao o qual devera ser mantido de forma leglvel e disponlvel para a efetiva implementaao do programa do planejamento e das inspeoes De acordo com a NBR 5674 2012 os itens obrigatorios para cada registro sao identificagao fungoes dos responsaveis pela coleta dos dados que compoem o registro estabelecimento da forma de arquivamento do registro estabelecimento do periodo de tempo pelo qual o registro deve ficar armazenado assegurando sua integridade O manual precisa citar os procedimentos nos casos de emergencia Figura 4 de modo que sejam tomadas providencias efetivas e imediatas em prol da seguranga pessoal e patrimonial dos usuarios Figura 4 Exemplo de pianos de evacuagao em caso de incendio Descrigao da Imagem a fotografia mostra varias plantas com layouts de uma edificagao cujo conteudo sao pianos de evacuagao com a indicagao de extintores de incendio saidas de emergencia e um detector de fumaga sobre elas ff A NBR 14037 2011 cita os tipos de emergencia previstos que devem ser informados vazamentos de gas vazamento de agua falhas nos sistemas eletricos prevenqao e combate a incendio falhas de instalaqoes e equipamentos julgados crfticos ao funcionamento da edificaqao contemplando nao restritivamente os elevadores instalaqoes de ar condicionado instalaqoes hidraulicas e sanitarias instalaqoes eletricas e outros O manual do proprietario tambem deve alertar os usuariosproprietarios do condomlnio sobre os riscos de nao seguirem os procedimentos estabelecidos alem dos riscos relacionados a negligencia e nao observaao das situates de emergencia Quando se trata de modificaoes nos aspectos estruturais nas veda oes nas instalaoes e nos aca bamentos que comprometam o desempenho do sistema elas devem ser acompanhadas de projeto e memorial com a indicaao de responsavel tecnico registrado em conselho profissional Antes de serem feitas tais modificaoes necessitam ser informadas e submetidas a analise de construtora incorpora dora e projetista ou na ausencia desse de um responsavel tecnico Quando se fala em Engenharia Preventiva podemos nos basear na NBR 5674 ABNT 2012 a qual orienta como elaborar um programa de manutenao Este consiste na determinaao de ativida des essenciais de manutenao periodicidade responsaveis pela execuao documentos de referenda referencias normativas e recursos necessarios Todos referidos individualmente aos sistemas e quando aplicavel aos elementos componentes e equipamentos Importante destacar que o programa de manutenao devera ser atualizado frequentemente de acordo com as especificidades do local O programa de manutenao deve considerar projetos memoriais orientaao dos fornecedores e manual de uso operaao e manutenao quando houver alem de caracterlsticas especlficas como Tipologia complexidade e regime de uso da edificaao Sistemas materiais e equipamentos Idade das edificaoes Expectativa de durabilidade dos sistemas quando aplicavel aos elementos e compo nentes com atendimento a NBR 15575 quando aplicavel Relatorios das inspeoes constando comparativos entre as metas previstas e as metas efetivas tanto flsicas quanto fi nanceiras Relatorios das inspeoes constando as nao conformidades encontradas Relatorios das inspeoes sobre as aoes corretivas e preventivas Solicita0es e reclamaoes dos usuarios ou proprietarios Historico das manutenoes realizadas Rastreabilidade dos servios Impactos referentes as condioes clima ticas e ambientais do local da edificaao Escala de prioridades entre os diversos servios Previsao financeira E necessario manter a documentaao referente as manutenoes para fundamentar a execuao e a gestao do programa melhorar o custo x benefl cio na realizaao dos servios reduzir incertezas quanto a execuao anterior e auxiliar os planeja mentos futuros O programa deve incluir os seguintes docu mentos segundo a NBR 5674 ABNT 2012 conforme mostra a Figura 5 Manual de uso operaao e manutenao das edificaoes conforme a NBR 14037 ABNT 2011 Manual dos fornecedores dos equipamen tos e servios Programa da manutenao Planejamento da manutenao contendo o previsto e o efetivo tanto do ponto de vista cronologico quanto financeiro Contratos firmados Catalogos memoriais executivos proje tos desenhos procedimentos executivos dos servios de manutenao e propostas tecnicas Relatorio de inspeao Documentos mencionados no Quadro 1 segundo a NBR 14037 ABNT 2011 nos quais devem constar a qualificaao do res ponsavel e os comprovantes da renovaao Registros de servios de manutenao rea lizados Ata das reunioes de assuntos afetos a ma nutenao Documentos de atribuiao de responsa bilidade de servios tecnicos INlCIO INlCIO Figura 5 Fluxo da documsntagao Fonts ABNT 2012 p 11 Figura 5 Fluxo da documsntagao Fonts ABNT 2012 p 11 Manual de uso opera ao e manutenao Manual de uso opera ao e manutenao Programa de manutenao J Programa de manutenao J Registros de contrataao b J Registros de contrataao b J Registros de execuao Registros de execuao Arquivo Arquivo fk 9 i FIM L 1 fk 9 i FIM L 1 Descrigao da Imagem a imagem e um fluxograma que retrata o flow da documentaqao referente ao programa de manutenqao De cima para baixo dentro de um circulo no canto superior central esta escrito Infcio logo embaixo indicado por uma seta tambem para baixo um retangulo ovalado mostra frase Manual de uso operaqao e manuten qao embaixo vese uma seta indicativa para outro retangulo ovalado no qual que se le Programa de manutenqao outra seta indicativa para baixo aponta para um retangulo ovalado e nele esta escrito Registros de contrataqao 8 na sequencia outra seta aponta para um retangulo no qual esta escrito Registros de execuqao b a penultima seta aponta para a palavra Arquivo e uma ultima seta indicativa aponta para um circulo onde esta escrito Fim Descrigao da Imagem a imagem e um fluxograma que retrata o flow da documentaqao referente ao programa de manutenqao De cima para baixo dentro de um circulo no canto superior central esta escrito Infcio logo embaixo indicado por uma seta tambem para baixo um retangulo ovalado mostra frase Manual de uso operaqao e manuten qao embaixo vese uma seta indicativa para outro retangulo ovalado no qual que se le Programa de manutenqao outra seta indicativa para baixo aponta para um retangulo ovalado e nele esta escrito Registros de contrataqao 8 na sequencia outra seta aponta para um retangulo no qual esta escrito Registros de execuqao b a penultima seta aponta para a palavra Arquivo e uma ultima seta indicativa aponta para um circulo onde esta escrito Fim Os registros de contrataao podem ser propos tas mapa de cotaao contratos emails e ordens de servio Ja os exemplos de registros de execu ao sao laudos Anotaao de Responsabilidade Tecnica ART termo de garantia e instruoes de manutenao A mesma norma sugere uma periodicidade para a execuao das inspeoes ou das verificaoes para o caso de um edificio e te orientara na de terminaao do momento adequado Quadro 1 Os registros de contrataao podem ser propos tas mapa de cotaao contratos emails e ordens de servio Ja os exemplos de registros de execu ao sao laudos Anotaao de Responsabilidade Tecnica ART termo de garantia e instruoes de manutenao A mesma norma sugere uma periodicidade para a execuao das inspeoes ou das verificaoes para o caso de um edificio e te orientara na de terminaao do momento adequado Quadro 1 Periodicidade Sistema ElementoCom ponente Atividade Responsavel Sauna umida Fazer a drena gem de agua no equipamento Equipamento de manutenpao local A cada semana Equipamentos industrializados Grupo gerador Verificar apos o uso do equipa mento o nfvel de oleo combustivel e se ha obstru pao nas entradas e saidas de venti lapao Equipamento de manutenpao local Sistemas hidros sanitarios Reservatorios de agua potavel Verificar o nfvel dos reservato rios e o funciona mento das boias Equipamento de manutenpao local Sistema de irri gapao Verificar o fun cionamento dos dispositivos Equipamento de manutenpao local Sistemas hidros sanitarios Bombas de agua potavel agua servida e pisci nas Verificar o fun cionamento e alternar a chave no painel eletrico para as utilizar em sistema de rodizio quando aplicavel Equipamento de manutenpao local A cada 15 dias Equipamentos Iluminapao de emergencia Efetuar teste de funcionamen to dos sistemas conforme instru poes do fornece dor Equipamento de manutenpao local industrializados Grupo gerador Efetuar teste de funcionamen to dos sistemas conforme instru poes do fornece dor Equipamento de manutenpao local Jardim Manutengao ge ral Equipe de manu tengao localEm presa capacitada A cada mes Pressurizagao de escada Fazer teste de funcionalidade do sistema de ventilagao con forme instrugoes do fornecedor e do projeto Equipe de manu tengao local Equipamentos industrializados Fazer manuten gao geral dos sistemas confor me instrugoes do fornecedor Empresa espe cializada Banheira hidro massagemSPA Fazer teste de funcionamento conforme instru goes do fornece dor Empresa de ma nutengao local Periodicidade Sistema ElementoCom ponente Atividade Responsavel Equipamentos Arcondicionado Manutengao recomendada pelo fabricante e atendimento a legislagao vigen te Empresa espe cializada A cada mes industrializados Iluminagao de emergencia Efetuar teste de funcionalidade de todo o siste ma conforme instrugoes do fornecedor Equipe de manu tengao local Sistema de auto Automagoes de portoes Fazer manuten gao geral dos sistemas confor me instrugoes do fornecedor Empresa espe cializada magao Dados informati ca voz telefonia video TV CFTV e seguranga peri metral Verificar o fun cionamento conforme instru goes do fornece dor Equipe de manu tengao localEm presa capacitada Revestimento de parede e piso e teto Pedras naturais marmore gra nito e outros Verificar e se ne cessario encerar as pepas polidas Equipe de manu tenpao local Sistemas hidros sanitarios Ralos grelhas calhas e canale tas Limpar o siste ma das aguas pluviais e ajustar a periodicidade em funpao da sazonalidade es pecialmente em epoca de chuvas intensas Equipe de manu tenpao local Bombas de in cendio Testar o seu funcionamento observada a le gislapao vigente Equipe de manu tenpao local Gerador de agua quente Limpar e regular os sistemas de queimadores e filtros de agua conforme ins trupoes dos fa bricantes Empresa capaci tada A cada dois me ses Equipamentos industrializados Iluminapao de emergencia Para unidades centrais verifi car fusiveis LED de carga da bate ria selada e nivel de eletrolito da bateria comum conforme ins trupoes dos fa bricantes Equipe de manu tenpao local Periodicidade Sistema Elemento Com ponente Atividade Responsavel Aplicar oleo lu brificante nas dobradigas e maganetas A cada tres me Equipamentos industrializados Porta cortafogo Verificar a aber tura e o fecha mento a 45 Se for necessario fazer regulagem chamar empresa especializada Equipe de manu tengao local ses Banheira de hi dromassagem SPA Limpar a tubula gao Equipe de manu tengao local Esquadrias de aluminio Efetuar limpeza geral das esqua drias e dos seus componentes Equipe de manu tengao localEm presa capacitada Sistemas hidros sanitarios Caixas de esgoto de gordura e de aguas servidas Efetuar limpeza geral Equipe de manu tengao local A cada ano A cada ano Estrutural Lajes vigas e pi lares Verificar a integri dade estrutural conforme ABNT NBR 15575 Empresa espe cializada Sistema de segu ranga Manutengao re comendada pelo fornecedor Empresa capa citadaEmpresa especializada Gerador de agua quente Verificar a sua integridade e reconstituir o funcionamento do sistema de lavagem interna dos depositos de agua quente e a limpeza das chamines con forme instrugao do fabricante Empresa capaci tada Equipamentos industrializados Sistema de aque cimento indivi dual Verificar o fun cionamento a limpeza e a re gulagem con forme legislagao vigente Empresa capaci tada Banheira de hi dromassagem SPA Limpar e manter o sistema confor me instrugoes do fornecedor Empresa capaci tada Sistemas de pro tegao contra des cargas atmosferi cas Inspecionar a sua integridade e reconstituir o sis tema de medigao de resistencia conforme legis lagao vigente Empresa espe cializada Estrutural Lajes vigas e pi lares Verificar a integri dade estrutural conforme ABNT NBR 15575 Empresa espe cializada Sistema de segu ranga Manutengao re comendada pelo fornecedor Empresa capa citadaEmpresa especializada Gerador de agua quente Verificar a sua integridade e reconstituir o funcionamento do sistema de lavagem interna dos depositos de agua quente e a limpeza das chamines con forme instrugao do fabricante Empresa capaci tada Equipamentos industrializados Sistema de aque cimento indivi dual Verificar o fun cionamento a limpeza e a re gulagem con forme legislagao vigente Empresa capaci tada Banheira de hi dromassagem SPA Limpar e manter o sistema confor me instrugoes do fornecedor Empresa capaci tada Sistemas de pro tegao contra des cargas atmosferi cas Inspecionar a sua integridade e reconstituir o sis tema de medigao de resistencia conforme legis lagao vigente Empresa espe cializada Periodicidade Sistema Elemento Com ponente Atividade Responsavel Desratizagao e desinsetizagao resi dencial Aplicagao de pro dutos quimicos Empresa espe cializada Impermeabiliza gao Areas molhadas internas e ex ternas piscinas reservatorios co berturas jardins espelhos dagua Verificar a sua integridade e reconstituir a protegao meca nica os sinais de infiltragao ou as falhas da im permeabilizagao exposta Equipe de manu tengao local A cada ano Rejuntamentos e vedagoes Verificar a sua integridade e reconstituir os rejuntamentos internos e ex ternos de pisos paredes peitoris soleiras ralos pegas sanitarias bordas de ba nheiras chami nes grelhas de ventilagao e ou tros elementos Equipe de manu tengao localEm presa capacitada Paredes exter nasfachadas e muros Verificar a in tegridade e re constituir onde necessario Equipe de ma nutengao local Empresa espe cializada Revestimentos de parede piso e teto Piso acabado revestimento de paredes e tetos Verificar a in tegridade e re constituir onde necessario Equipe de ma nutengao local Empresa espe cializada Deque de ma deira Verificar a in tegridade e re constituir onde necessario Equipe de ma nutengao local Empresa espe cializada Instalagoes ele tricas Quadro de dis tribuigao de cir cuitos Reapertar todas as conexoes Equipe de ma nutengao local Empresa capa citadaEmpresa especializada Periodicidade Sistema Elemento Com ponente Atividade Responsavel Verificar fa Ihas de veda gao fixagao das esquadrias guardacorpos reconstituir a sua integridade onde necessario Equipe de ma nutengao local Empresa espe cializada Esquadrias em geral Efetuar limpeza geral das esqua drias incluindo drenos reaper tar parafusos aparentes regu lar freio e lubrifi cagao Observar a tipo logia e a com plexidade das esquadrias os projetos e as instrugoes dos fornecedores Equipe de ma nutengao local Empresa espe cializada A cada ano Vidros e seus sistemas de fixagao Verificar a pre senga de fissu ras falhas na ve dagao e fixagao nos caixilhos e reconstituir a sua integridade onde necessario Equipe de ma nutengao local Empresa espe cializada Sistemas hidros sanitarios Tubulagoes Verificar as tubu lagoes de agua potavel e servi da para detectar obstrugoes fixa goes falhas ou entupimentos e reconstituir a sua integridade onde necessario Equipe de ma nutengao local Empresa espe cializada Metais acesso rios e registros Verificar os ele mentos de veda gao dos metais acessorios e re gistros Equipe de manu tengao local Equipamentos de incendio Recarregar os extintores Empresa espe cializada Equipamentos industrializados Sistemas de pro tegao contra des cargas atmosferi cas Inspecionar pe riodicamente de acordo com a le gislagao vigente Em locais expos tos a corrosao severa reduzir os intervalos en tre verificagoes Empresa espe cializada Sistema de cobertura Verificar a integri dade estrutural dos componen tes vedagoes e fixagoes recons tituir e tratar onde necessario Equipe de ma nutengao local Empresa espe cializada Periodicidade Esquadrias e elementos de madeira Verificar e se ne cessario pintar encerar enver nizar ou execu tar tratamento recomendado pelo fornecedor Equipe de ma nutengao local Empresa espe cializada A cada dois anos Esquadrias e elementos de ferro Verificar e se ne cessario pintar ou executar tra tamento especifi co recomendado pelo fornecedor Equipe de ma nutengao local Empresa espe cializada Tomadas inter Instalagoes ele v ruptores e pon tricas tos de luz Verificar as co nexoes o estado dos contatos ele tricos e dos seus componentes e reconstituir onde necessario Equipe de ma nutengao local Empresa capa citadaEmpresa especializada Sistema Elemento Com ponente Atividade Responsavel Efetuar lavagem Verificar os ele mentos e se ne Equipe de ma cessario solicitar nutenpao local Acadatres anos Fachada inspepao Empresa capa citadaEmpresa Atender as pres cripoes do relato rio ou laudo de inspepao especializada Quadro 1 Exemplo de elaboragao de programa de manutengao preventiva para uma edificagao hipotstica Fonts adaptado de ABNT 2012 Efetuar lavagem Verificar os ele mentos e se ne Equipe de ma cessario solicitar nutenpao local Acadatres anos Fachada inspepao Empresa capa citadaEmpresa Atender as pres cripoes do relato rio ou laudo de inspepao especializada Quadro 1 Exemplo de elaboragao de programa de manutengao preventiva para uma edificagao hipotstica Fonts adaptado de ABNT 2012 A manutenpao das edificapoes e fundamental para que a vida util prevista em projeto seja atingida Alem da responsabilidade do a profissional de Engenharia em elaborar projetos viaveis e bem funda mentados e da construtora em executar atendendo ao desempenho esperado o usuario tem o papel de implementar os planos de manutenpao para assegurar a durabilidade prevista Acesse o QRCode e assista ao Webinar da NBR 16747 promovido pelo IBAPESP sobre inspepao predial Uma boa aliada no programa de ma nutenpao a ser implantado nas edificapoes Espero que goste Para acessar use seu leitor de QR Code A manutenpao tanto prolonga quando regride a vida util de uma edificapao devido ao excesso de deteriorapao a perda das caracteristicas esteticas funcionais e estruturais e tambem por causa da depredapao patrimonial O grafico a seguir Figura 6 representa o desempenho de uma edificapao ao longo do tempo Desempenho Descriao da Imagem a figura representa um grafico de linhas onde o desempenho previsto em projeto e a linha vertical do grafico sendo na horizontal o tempo No inicio da vida util de uma edifica i jao o desempenho se inicia em um patamar superior ao requerido e tende a cair ao longo de sua vida util Com a devida manutenao esse desempenho volta a patamares superiores mas obviamente inferiores ao da vida util inicial Mesmo assim e possivel prolongala realizando periodicamente as manutenoes Neste podcast serao apresentados conceitos adicionais sobre manuten pao e inspepao prediais Tratase de um resumo e curiosidades acerca do tema Espero que goste Prezado a alunoa assim encerramos a nossa unidade que aborda a aplicaao dos instrumentos responsaveis por proporcionar a manutenao predial e consequentemente possibilitam a extensao da vida util da edificaao Voce aprendeu os aspectos mais importantes das normas brasileiras que tratam do tema NBR 56742012 Manutenao de Edificaoes Requisitos para o sistema de gestao de manutenoes 1557512021 Edificaoes Habitacionais Desempenho Parte 1 Requisitos gerais 140372011 Diretrizes para Elaboraao de Manuais de Uso Operaao e Manutenao das Edificaoes Requisitos para elaboraao e apresentaao dos conteudos Nesse sentido voce pode refletir a respeito dos itens que devem estar presentes nos registros das manutenoes feitas nas edificaoes os documentos e projetos que precisam ser solicitados ao condoml nio ou aos proprietarios as garantias dadas pela norma de desempenho e o cronograma recomendado a sua realizaao de mes a mes de ano a ano Desse modo como futuroa engenheiroa voce tera mais fundamental para elaborar o manual do usuario acompanhar a realizaao das inspeoes prediais e manutenoes periodicas estudar bem como propor as principais interven e s identificadas e assim podera auxiliar melhor os usuarios sobre a importancia da Engenharia Preventiva a qual minimiza os custos ao longo da vida util da edificaao alem de readequar o desempenho presente nos primeiros anos de construao Agora convido voce a criar um Mapa Mental Nele voce sera capaz de verificar os passos voltados a resolupao das manifestapoes patologicas da construpao civil Para isso elenque os instrumentos que proporcionam a manutenpao predial e a extensao da vida util da edificapao INSTRUMENTOS QUE PROPORCIONAM A MANUTENPAO PREDIAL E EXTENSAO DA VIDA Util da edificaAo UNIDADE 7 UNIDADE 7 UNICESUMAR UNICESUMAR UNIDADE 8 UNIDADE 8 UNICESUMAR UNICESUMAR