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Estudo dirigido para prova parcial 2 Os Exercícios devem ser enviados exclusivamente via blackboard até a data limite descrita no cronograma O trabalho deverá ser feito em grupo de no máximo 8 pessoas O ENVIO SERÁ FEITO INDIVIDUALMENTE CADA INTEGRANTE DO GRUPO DEVE ANEXAR O ARQUIVO PELO SEU PRÓPRIO BB caso não envie ficará sem nota Cuidado com o tipo de arquivo enviado dê preferência para WORD E PDF No cabeçalho coloque os nomes completos em ordem alfabética e e RGM Escrever a pergunta e em seguida colocar a resposta Quanto mais desenvolvida a resposta quanto mais completa melhor será o estudo Observe e faça de forma organizada a formatação tipo de letra tamanho espaçamentos e alinhamento do texto pois contará para a nota cuidado com o copia e cola e IA Você tem duas chances de envio caso envie o documento errado na primeira pode enviar o correto na segunda se enviar errado na segunda ficará sem nota Se enviou corretamente uma vez não precisa enviar de novo Observe a data limite do envio do exercício não deixe para última hora Para enviar clique no Exercício depois em anexar salvar e enviar Não serão aceitos exercícios após a data limite nem por email Bom estudo 1 O que são antígenos eritrocitários sistemas de grupos sanguíneos quantos são e quais são os principais de interesse clínico 2 Quais são as características do Sistema ABO aglutininas aglutinogênios transferases genótipos etc 3 Caracterize o sistema Rh incluindo Antígenos anticorpos genótipos e variantes e a doença hemolítica do recémnascido 4 Descreva todas as reações transfusionais estudadas com foco em febril não hemolítica trali anafilática enxerto x hospedeiro hemolítica aguda e tardia sobrecarga de ferro 5 Diferencie hemocomponentes e hemoderivados cite quais são destacando as características de cada um e o seu indicativo de uso 6 Como são feitos os armazenamentos dos diferentes tipos de hemocomponentes e hemoderivados e quais suas validades 7 Como é a estrutura organizacional de um banco de sangue e quais as funções e atribuições de cada uma delas 8 Descreva as características principais idade exames achados etc dos tipos de leucemias estudadas 9 Caracterize os tipos de aférese e as metodologias usadas 10 Caracterize os tipos de poiquilocitose estudadas e suas possíveis relações com doenças e índices hematimétricos 1 O que são antígenos eritrocitários sistemas de grupos sanguíneos quantos são e quais são os principais de interesse clínico Os antígenos eritrocitários são moléculas localizadas na superfície dos eritrócitos glóbulos vermelhos e são estes responsáveis pela determinação dos grupos sanguíneos Bonifácio e Novaretti 2009 Hermes et al 2020 Eles são classificados segundo diferentes sistemas de grupos sanguíneos sendo 36 reconhecidos pela Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea mas somente os sistemas ABO e Rh são os mais relevantes clínica e imunologicamente Felix 2023 O sistema ABO é especialmente importante na transfusão de sangue porque os antígenos deste sistema são altamente imunogênicos e podem provocar respostas imunológicas relevantes em transfusões incompatíveis ZavaletaEspejo et al 2020 2 Quais são as características do Sistema ABO aglutininas aglutinogênios transferases genótipos etc O sistema ABO é composto por dois antígenos A e B A presença ou ausência desses antígenos é responsável pelos quatro grupos sanguíneos A B AB e O Os indivíduos do grupo A possuem em seus eritrócitos o antígeno A os do grupo B têm em seus eritrócitos o antígeno B os do grupo AB têm ambos os antígenos e os do grupo O não têm nenhum MuñozVahos et al 2014 Batissoco e Novaretti 2003 Os grupos sanguíneos também têm as aglutininas anticorpos no plasma o tipo sanguíneo A tem anticorpos antiB o tipo sanguíneo B tem anticorpos antiA AB não tem anticorpos e O tem anticorpos antiA e antiB Rodrigues e Ribeiro 2021 Os antígenos do sistema ABO são sintetizados pelas glicosiltransferases que são enzimas codificadas pelo gene ABO que está localizado no cromossomo 9 Gomes et al 2021 A presença do antígeno H é um precursor importante para a formação dos antígenos A e B Os indivíduos do grupo sanguíneo O são aqueles que apresentam uma quantidade maior deste antígeno H nas hemácias pois não têm as transferases necessárias para a conversão do antígeno H em antígenos A e B TorresAlarcón et al 2021 O antígeno H é um substrato importante para a formação dos antígenos A e B Os indivíduos do tipo sanguíneo O têm uma maior quantidade de antígeno H nas suas hemácias pois não têm as transferases necessárias para convertêlas nos antígenos A e BTorresAlarcón et al 2021 A heterogeneidade no sistema ABO está expressa nos diferentes genótipos de A A pode ser A1 A2 A3 etc e isso influencia características biológicas e respostas imunes diferentes Aguiar et al 2002 Do ponto de vista clínico evidências indicam que os grupos sanguíneos se relacionam com diferentes susceptibilidades para doenças e podem modificar a gravidade de algumas doenças como infecções virais e bacterianas Souto et al 2021FernandezBotrán 2020 Esta relação se torna importante para a medicina transfusional pois a compreensão da frequência fenotípica dos grupos sanguíneos nas populações pode consistir em um importante fator para aumentar a segurança nas transfusões ZavaletaEspejo et al 2020 MuñozVahos et al 2014 3 Caracterize o sistema Rh incluindo Antígenos anticorpos genótipos e variantes e a doença hemolítica do recémnascido O sistema Rh é considerado complexo e possui atualmente mais de 49 antígenos conhecidos sendo os mais importantes os tipos C c E e e além do D Nardozza et al 2010 Flegel 2011 Sua geneticidade advém de variações dos genes RHD e RHCE responsáveis pela codificação desses antígenos pois suas mutações podem dar origem a fenótipos Rh negativos para o Rh Flegel 2011 A Doença Hemolítica do Recémnascido DHRN é a incompatibilidade entre os antígenos Rh da mãe e os antígenos do feto levando a uma resposta imunológica da mãe e produção de anticorpos que atravessam a placenta e atacam os eritrócitos do feto Mota et al 2020 Hermes e Martinello 2023 C eC 2014 Isto resulta em hemólise e em um potencial quadro de anemia extrema cuja gravidade varia de acordo com a gravidade do caso Embora a DHRN mais comum seja advinda do sistema ABO o sistema Rh e particularmente o fator D são referidos como responsáveis por 95 por cento dos casos graves de DHRN Mota et al 2020 C e C 2014 Os anticorpos antieritrocitários desempenham um papel essencial na patogenia da DHRN Por exemplo a presença de anticorpos contra o antígeno D em uma mãe Rhnegativa pode provocar complicações graves para o recémnascido como anemia hemolítica e hiperbilirrubinemia C e C 2014 Este quadro se torna ainda mais grave em casos de aloimunização quando a mãe já teve contato anterior com antígenos Rh por transfusões sanguíneas ou gestações anteriores Hermes e Martinello 2023 Mota et al 2020 A identificação e caracterização dos genótipos Rh são estratégias importantes para prevenção e manejo da DHRN Pesquisas indicam que há maior incidente de produção de aloanticorpos entre determinados grupos étnicos como negros e hispânicos que pertencem com frequência a variantes do antígeno Rh Kirkegaard et al 2023 Israelyan et al 2024 Além disso a detecção precoce de condições como a isoinmunização da mãe deve ser fundamental para que sejam aplicadas terapias como a imunoglobulina antiD que previne a formação de anticorpos Bezerra e Esteves 2010 4 Descreva todas as reações transfusionais estudadas com foco em febril não hemolítica trali anafilática enxerto x hospedeiro hemolítica aguda e tardia sobrecarga de ferro As reações transfusionais não hemolíticas febris FNHTR correspondem ao tipo de reação transfusional mais comum caracterizadas por febre e calafrios na transfusão geralmente causados pela resposta imune do receptor aos leucócitos do doador ou citocinas que estão presentes no componente sanguíneo Vários autores demonstraram que a FNHTR pode ser em uma proporção considerável de reações transfusionais principalmente em doenças específicas de uma determinada população de pacientes como aqueles submetidos a quimioterapia Islam et al 2021Adjei et al 2024 Os mecanismos são anticorpos dirigidos contra os antígenos leucocitários humanos HLA ou leucócitos do doador resultando na liberação das citocinas pirogênicas Wen et al 2019 Imoto et al 2010 A redução dos leucócitos pode ser uma medida de controle da incidência da FNHTR conforme observado em vários estudos Vo et al 2001 Hirayama 2009 A lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão TRALI é uma grave complicação marcada pelo aparecimento de desconforto respiratório agudo após a transfusão que pode ocorrer até 6 horas após a mesma O mecanismo da TRALI é considerado resultado da reação dos anticorpos no plasma do doador com os leucócitos do receptor causando a inflamaçãoe edema pulmonar Bux e Sachs 2008 Gelaw et al 2020 A sua frequência embora geralmente baixa permanece sendo uma preocupação significativa devido aos desfechos potencialmente letais Medidas preventivas incluem o uso de hemoderivados com leucorredução e evitar transfusões de mulheres multíparas Seirfar et al 2022 Gelaw et al 2020 As reações anafiláticas embora menos frequentes podem acontecer em decorrência da reação do anticorpo IgE do receptor aos alérgenos presentes nas proteínas plasmáticas do doador Estas reações se fazem sentir de modo agudo apresentando sintomas como urticária broncoespasmo ou choque anaflático necessitando de terapia de imediato Adjei et al 2024 Kumar et al 2013 O risco é particularmente relevante entre pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade a componentes sanguíneos e medidas de prémedicação podem ser úteis Puri et al 2017 e Rogers et al 2015 A doença do enxerto contra o hospedeiro DECH é uma reação rara mas catástrofica que ocorre quando células imunes de doadores transfundidos atacam tecidos do receptor Apesar da ocorrência de casos de DECH ser extremamente rara seus casos costumam ser letais e podem ocorrer em pacientes imunocomprometidos Adjei et al 2024 e Puri et al 2017 O uso de hemoderivados irradiados é fundamental na prevenção da DECH entre populações de risco As reações hemolíticas transfusionais agudas RTHAs podem ocorrer no caso de incompatibilidade sanguínea tipo ABO resultando em destruição das hemácias rapidamente como tal sua sintomatologia pode ser de leve a fatídica frequentemente apresentando febre calafrio e hemoglobinúria Adjei et al 2024 Kumar et al 2013 A vigilância dos tipos sanguíneos e testes exaustivos de compatibilidade são primordiais para prevenção Em contrapartida as reações hemolíticas transfusionais tardias RHT acontecem dias ou semanas após a transfusão e geralmente possuem quadro menos grave embora possam causar alguma morbidade importante Adjei et al 2024 Saadah et al 2018 Outra reação digna de nota é a sobredose circulatória associada à transfusão TACO e esta pode ocorrer devido à sobrecarga de fluidos em pacientes que recebem muitos volume de sangue em populações vulneráveis como os idosos ou em pacientes em insuficiência cardíaca O tratamento consiste em vigilância iterativa dos volumes de fluidos e utilização de diuréticos quando necessário Adjei et al 2024 5 Diferencie hemocomponentes e hemoderivados cite quais são destacando as características de cada um e o seu indicativo de uso O Concentrado de Hemácias CH É a única unidade transfundida e seu uso é para tratamento de anemias e hemorragias agudas Este componente é obtido pela centrifugação do sangue total quando as hemácias são separadas do plasma O armazenamento deverá ser entre 1C a 6 C e sua validade em torno de 35 dias em meio de conservação adequado Barbosa et al 2022 Andretta et al 2018 Silva et al 2024 O Concentrado de Plaquetas CP Para esse componente o seu uso é indicado para pacientes com trombocitopenia o CP tem maior suscetibilidade para complicações infecciosas A transfusão deste componente é uma das principais causas de reações transfusionais é descrito como as reações transfusionais mais frequentes sendo reações febris e alérgicas Victorino et al 2019 Grandi et al 2021 O CP deve ser armazenado em temperatura ambiente mantendo atualização contínua e sua validade em torno de 5 dias Victorino et al 2019 Grandi et al 2021 O Plasma Fresco Congelado PFC Usado para tratamento de coagulopatias e em ocasiões do sangramento o PFC é preparado com a separação do plasma sendo ele deve ser armazenado a 18 C ou menos e tem uma validade de até 1 ano Ferreira e David 2022 Os hemoderivados consistem em produtos que passaram por processos adicionais de purificação ou modificação As Imunoglobulinas são usadas para o tratamento de infecções ou doenças autoimunes obtidas do plasma e também passam por processos específicos de purificação Os Fatores de Coagulação são usados em pacientes hemofílicos e podem ser obtidos do plasma ou produzidos por técnicas biotecnológicas A validade dos hemoderivados pode variar e ser beneficiada em função das técnicas de armazenagem e dos métodos de conservação utilizados 6 Como são feitos os armazenamentos dos diferentes tipos de hemocomponentes e hemoderivados e quais suas validades Os hemocomponentes necessitam de condições rígidas de armazenagem para assegurar eficácia e segurança As hemácias devem ser conservadas entre 1 6C e têm validade de aproximadamente 35 dias enquanto as plaquetas se conservam sob temperatura ambiente com registro contínuo de temperatura de armazenamento tem sua validade limitada a 5 dias Barbosa et al 2022 Victorino et al 2019 Silva et al 2024 O plasma deve ser estocado a 18C e pode ser conservado por até 01 ano Além disso a hemovigilância é fundamental para monitorar e controlar as reações adversas e assegurar a segurança da transfusão traduzindo a complexidade e relevância do cuidado adequado com esses produtos Pereira et al 2021 7 Como é a estrutura organizacional de um banco de sangue e quais as funções e atribuições de cada uma delas Em primeiro lugar a liderança tem uma função decisiva usualmente composta pelo diretor ou gerente responsável pela coordenação de todas as atividades do banco de sangue Essa liderança deve garantir a adesão às normas vigentes de regulação e prefeita a educação do pessoal sobre novas legislações e normas envolvendo a hemoterapia Silva et al 2024 Leão et al 2021 O diretor também é a pessoa responsável pela supervisão da equipe de saúde supremamente além da alocação de tarefas assegurando que as atividades sejam cumpridas com a estratégia de saúde pública e que uma comunicação continue a existir Mota et al 2022 As áreas operacionais englobam a triagem e o recrutamento de doadores onde a equipe de enfermagem tem um papel importante a desempenhar Segundo Schöninger e Duro 2010 os enfermeiros são os responsáveis pela coleta de sangue e pela avaliação da elegibilidade do doador respeitando todos os critérios de saúde Este processo de triagem é chave uma vez que a inelegibilidade dos doadores em sua maioria para as histórias sorológicas caso da sífilis interferem diretamente na disponibilidade dos componentes sanguíneos Amorim et al 2021 E ainda os enfermeiros devem realizar a educação do doador sobre o processo de doação e a importância de manter um fornecimento estável de sangue Scaravonatto e Segura 2017 Referente ao laboratório onde são realizados testes no sangue doado esta parte da organização tem por responsabilidade assegurar a qualidade e a segurança do sangue coletado A detecção de patógenos como o HIV e os vírus da hepatite é uma de suas funções principais A ocorrência de doações positivas para sífilis e outras infecções é evidenciada como sinal de necessidade de novos métodos de triagem e testes com o objetivo de atenuar os riscos associados às transfusões sanguíneas Mota et al 2022 Conte et al 2024 A segurança desses processos é evidenciada ainda mais pelo trabalho desenvolvido por Vieira e Sousa onde foi evidenciada a importância da continuidade da educação em transfusões para os profissionais de saúde Vieira et al 2024 Além disso a gestão de estoques é uma função crítica da estrutura organizacional onde técnicos e gestores têm um papel crítico no monitoramento dos estoques de sangue particularmente em períodos críticos como no começo da pandemia de COVID19 onde houve queda drástica das doações Leão et al 2021 Por fim o banco de sangue deve atuar em programas de responsividade e feedback onde é crucial ouvir as preocupações de doadores e receptores A implementação de iniciativas comunitárias para aumentar a conscientização sobre a importância da doação de sangue é vital com a intenção de expandir a base de doadores Costa et al 2012 8 Descreva as características principais idade exames achados etc dos tipos de leucemias estudadas A leucemia linfoblástica aguda LLA predomina em crianças com idade até 5 anos com uma maior incidência dessa neoplasia portanto pode ser considerada como um reflexo das características biológicas do desenvolvimento de células linfoides Araújo et al 2022 Essa leucemia é definida pelo aparentemente excessivo de células blásticas na medula óssea resultando em acontecimento de células não maduras e com consequentes falhas na fabricação de células cerebrais funcionais Cavalcante et al 2017 Os sintomas cumprindo ou que são os mais relatados ser anemia infecções de repetição e hemorragias em ocorrendo supressão também da medula sem O diagnóstico é muitas vezes confirmados pela imunofenotipagem que deve ser considerado frente ao nosso devido à sensibilidade e especificidade para o padrão do tipo celular envolvido Guimarães eFazenda 2022 Por outro lado a leucemia mieloide aguda LMA apresenta picos de incidência mais significativos em adolescentes e adultos jovens entre os 11 e 19 anos conforme observado em alguns estudos Araújo et al 2021 A LMA é mais debilitante frequentemente associada a comorbidades e características de apresentação que incluem dor óssea fadiga intensa e sintomas neurológicos Cavalcante et al 2017 O tratamento semelhante ao LLA consiste em quimioterapia intensiva e pode requerer intervenções mais complexas como transplante de medula óssea em casos refratários Macêdo et al 2014 Os exames laboratoriais para o diagnóstico de leucemias geralmente abrangem hemogramas completos que evidenciam anemia leucocitose ou leucopenia e comumente a presença de células blastocitárias no sangue periférico Ademais a análise citogenética e outros exames moleculares poderão ser solicitados para a elucidação das características genéticas e prognósticas que impactam diretamente o tratamento e a abordagem clínica Guimarães e Fazenda 2022 9 Caracterize os tipos de aférese e as metodologias usadas Existem diferentes tipos de aférese sendo as mais comuns a plaquetaférese que collecta de um modo eficiente plaquetas do doador e a aférese de LDL lipoproteína de baixa densidade geralmente indicada como tratamento para doenças provocadas pelo colesterol Nogueira et al 2019 A plaquetaférese possui um papel fundamental no tratamento de pacientes com câncer uma vez que reduz a necessidade de transfusões de plaquetas de múltiplos doadores diminuindo o risco de infecção por patógenos e de reações adversas Barbosa et al 2022 A aférese também pode ser feita para separar plasma muitas vezes usada para coletar imunoglobulinas e fatores de coagulação Aleixo et al 2023 As metodologias de aférese foram desenvolvidas com a introdução das máquinas de aférese que possibilitam a coleta de um modo mais eficiente e seguro de componentes sanguíneos O sangue dos doadores é coletado e passado pelas máquinas coletores de células que se utilizam de separadores centrífugos separando os componentes celulares do plasma conforme as diferenças de densidade dos mesmos o que possibilita portanto além da coleta de plaquetas também a coleta de um ou mais componentes como glóbulos vermelhos e leucócitos de acordo com as necessidades do receptor e a indicação clínica Aleixo et al 2023 Nogueira et al 2019 O retorno do sangue ou dos componentes indesejados ao doador reduz o volume de sangue extraído aumentando a segurança do procedimento pois o doador mantém a maior parte de seu volume sanguíneo e a integridade do sistema circulatório Aleixo et al 2023 Santín et al 2024 10 Caracterize os tipos de poiquilocitose estudadas e suas possíveis relações com doenças e índices hematimétricos A poiquilocitose é uma discrepância na forma dos eritrócitos e é uma frequência hematológica importante podendo se relacionar a várias condições patológicas manifesta com frequência nos distúrbios anêmicos como a anemia ferropriva e a anemia associada a doenças crônicas Na anemia ferropriva as hemácias geralmente são microcíticas e hipocrômicas caracterizam frequentemente a poiquilocitose a presença de células como os codócitos hemácias em alvo e leptócitos que são indicativos de carência de ferro e de disfunção da hematopoiese Teixeira et al 2024 Cançado 2009 Vários estudos têm demonstrado que na anemia ferropriva parte dos índices hematimétricos como VCM volume corpuscular médio HCM hemoglobina corpuscular média e CHCM concentração de hemoglobina corpuscular média está restrita confirmando o diagnóstico dado pelo hemograma e a morfologia observada nos esfregaços sanguíneos Teixeira et al 2024 Cançado et al 2007 Ademais a poiquilocitose pode estar relacionada a infecções virais à exemplo da infecção causada pelo HIV1 onde frequentemente se observa a anemia hipocrômica e microcítica juntamente com anisocitose e poiquilocitose em indivíduos na faixa etária pediátrica Silva et al 2001 Esses fatores estão intimamente relacionados com o estado nutricional da mãe e com a baixa ingestão de ferro Outros fatores que levam à poiquilocitose incluem as infecções graves que poderiam ser causadas pelo SarsCoV2 que induzem respostas inflamatórias que levam a alterações morfológicas nas hemácias ex anisocitose e poiquilocitose Hoppe et al 2023 Assim em casos de infecções virais e no quadro das anemias agudas a variação da forma das hemácias pode ser um dos parâmetros para o diagnóstico através do qual se pode aferir o estado de saúde do paciente A poiquilocitose também pode representar a resposta das hemácias a variadas patologias constituindo um marcador importante para certas formas de anemia incluindo a anemia da doença crônica que ocorre nos estados inflamatórios Nessa situação a morfologia eritrocitária pode mudar em resposta a deficiências nutricionais e em resposta a condições médicas de base que incluem neoplasias e doenças crônicas inflamatórias Carvalho et al 2015 A compreensão dessas relações é crucial não apenas para o diagnóstico mas também para o manejo clínico dessas condições visto que a presença de poiquilocitose pode indicar a necessidade de intervenções mais amplas incluindo a reavaliação nutricional e o tratamento das causas subjacentes da anemia Teixeira et al 2024 Cançado 2009 Cançado et al 2007 REFERÊNCIAS Adjei S Lartey E Mensah H BrookmanEshun B 2024 Acute transfusion reactions in a district hospital a 2year retrospective review International Journal of Science and Research Archive 111 25872594 httpsdoiorg1030574ijsra20241110328 Aguiar D Corvelo T Araújo M Cruz E Daibes S Assumpção M 2002 Expressão dos antígenos abh e lewis na gastrite crônica e alterações pré neoplásica da mucosa gástrica Arquivos De Gastroenterologia 394 222232 httpsdoiorg101590s000428032002000400004 Aleixo J Silva K Gomes L Mateus M Sá A Assis J 2023 Aférese como alternativa à punção medular Revista Foco 1611 e3589 httpsdoiorg1054751revistafocov16n11068 Amorim V Benz E Aguiar R Santos C Barreto Í Ramos E Góes M 2021 Prevalência do descarte de bolsas de sangue por sífilis em um serviço de hemoterapia no estado de sergipe brasil Clinical Biomedical Research httpsdoiorg102249123579730107660 Andretta A Justi A Grando L Siqueira L 2018 Lesões de armazenamento durante a conservação de concentrado de hemácias Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto 162 httpsdoiorg1012957rhupe201737630 Araújo L Rodrigues V Silva M Azevedo G Monteiro P Ferreira J Sousa H 2022 Perfil demográfico e clínico de casos de neoplasias hematológicas em crianças e adolescentes Revista Brasileira De Cancerologia 682 httpsdoiorg103263521769745rbc2022v68n22356 Barbosa K Pereira K Almeida I Leite D Lessa E Chagas K Pereira L 2022 Implantação de plaquetaférese no serviço de hemoterapia de um hospital universitário de referência em alagoas brasil Research Society and Development 1111 e160111133564 httpsdoiorg1033448rsdv11i1133564 Batissoco A and Novaretti M 2003 Aspectos moleculares do sistema sangüíneo abo Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia 251 httpsdoiorg101590s151684842003000100008 Bezerra A and Esteves F 2010 Influência da classificação sanguínea realizada em lâmina sobre a administração profilática de imunoglobulina antid em pacientes obstétricas Revista De Ciências Médicas E Biológicas 93 189 httpsdoiorg109771cmbiov9i35158 Bonifácio S and Novaretti M 2009 Funções biológicas dos antígenos eritrocitários Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia 312 104111 httpsdoiorg101590s151684842009005000015 Bux J and Sachs U 2008 Pulmonary transfusion reactions Transfusion Medicine and Hemotherapy 355 337345 httpsdoiorg101159000151349 C J and C J 2014 Manejo de la embarazada con isoinmunización por anticuerpos irregulares Revista Chilena De Obstetricia Y Ginecología 794 315 322 httpsdoiorg104067s071775262014000400011 Cançado R Fonseca L Claro M Tajara F Langhi D Chiattone C 2007 Avaliação laboratorial da deficiência de ferro em doadoras de sangue Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia 292 httpsdoiorg101590s1516 84842007000200014 Carvalho M Baracat E Sgarbieri V 2015 Anemia ferropriva e anemia de doença crônica distúrbios do metabolismo de ferro Segurança Alimentar E Nutricional 132 5463 httpsdoiorg1020396sanv13i21832 Carvalho V Alvim F Silva F Seixas F 2020 Pesquisas em sistemas de apoio à decisão para orientação de transfusão plaquetária httpsdoiorg105753sbcas202011569 Cavalcante M Rosa I Torres F 2017 Leucemia linfoide aguda e seus principais conceitos Revista Científica Faema 82 151 httpsdoiorg1031072rcfv8i2578 Conte G Manata I Coelho L Araújo D Vida L 2024 O uso da transfusão sanguínea autóloga na cirurgia do aparelho digestivo uma revisão de literatura Archives of Health 53 e1967 httpsdoiorg1046919archv5n3espec282 Costa M Souza B Fell A 2012 Um estudo da estrutura organizacional e as mudanças organizacionais proposta de um novo modelo Navus Revista De Gestão E Tecnologia 4356 httpsdoiorg1022279navus2012v2n1p435662 Felix K 2023 Alterações clinico laboratorias pré transfusionais envolvendo o sistem rh relato de caso httpsdoiorg1051161conalab202321669 FernandezBotrán R 2020 Asociación del grupo sanguíneo abo con la susceptibilidad a covid19 Ciencia Tecnología Y Salud 73 325332 httpsdoiorg103682963ctsv7i3987 Ferreira N and David J 2022 Implantação de serviço de irradiação de sangue pelo sus no estado da bahia Jornal De Assistência Farmacêutica E Farmacoeconomia 51 httpsdoiorg1022563252573232020v5n1p1626 Flegel W 2011 Molecular genetics and clinical applications for rh Transfusion and Apheresis Science 441 8191 httpsdoiorg101016jtransci201012013 Gelaw Y Woldu B Melku M 2020 ltpgtproportion of acute transfusion reaction and associated factors among adult transfused patients at felege hiwot compressive referral hospital bahir dar northwest ethiopia a crosssectional studyltpgt Journal of Blood Medicine Volume 11 227236 httpsdoiorg102147jbms250653 Gomes N Cruz A Valcarenghi D Souza N Geraldo A 2021 Ação bactericida de isoaglutininas abo em diferentes diluições de anticorpos antiabo Revista De Biotecnologia Ciência Issn 22386629 102 3853 httpsdoiorg1031668rbcv10i212580 Grandi J Areco K Chiba A Barros M Barbosa D 2021 Fatores associados à gravidade das reações transfusionais ocorridas em hospital de ensino na cidade de são paulo entre 20072019 Visa em Debate 91 129135 httpsdoiorg10222392317269x01448 Guimarães L and Fazenda J 2022 Diagnóstico diferencial de leucemia por imunofenotipagem Research Society and Development 1114 e485111436754 httpsdoiorg1033448rsdv11i1436754 Hermes D Braga W Costa A Sousa G Costa I Carvalho L Alvarenga V 2020 Conversão do sangue abo em um grupo sanguíneo universal uma revisão de literatura Revista Eletrônica Acervo Saúde 1210 e4541 httpsdoiorg1025248rease45412020 Hermes J and Martinello F 2023 Garantia da qualidade dos exames de fenotipagem abo e rhd revisão de escopo Brazilian Journal of Health Review 62 60696087 httpsdoiorg1034119bjhrv6n2129 Hirayama F 2009 Recent advances in laboratory assays for nonhemolytic transfusion reactions Transfusion 501 252263 httpsdoiorg101111j1537 2995200902388x Hoppe N Pereira K Fernandes N Oliveira L Ciceri A Pasqualoto L Carvalho J 2023 Avaliação de irf e rethe em pacientes com covid19 com e sem necessidade de tratamento intensivo 2929httpsdoiorg1053271516 3180141s28339 Imoto S Kawamura 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httpsdoiorg101111trf17525 Kumar P Thapliyal R Coshic P Chatterjee K 2013 Retrospective evaluation of adverse transfusion reactions following blood product transfusion from a tertiary care hospital a preliminary step towards hemovigilance Asian Journal of Transfusion Science 72 109 httpsdoiorg10410309736247115564 Leão D Delgado B MendesdaSilva A Sousa M Vaz C Lopes M Koch M 2021 Gestão de um banco de sangue português durante a pandemia covid19 Acta Médica Portuguesa 3410 713715 httpsdoiorg1020344amp16824 Macêdo T Campos T Barra M Freitas D Chaves G Mendonça K 2014 Mobilidade torácica de crianças em tratamento quimioterápico para leucemia agudamobilidade torácica de crianças em tratamento quimioterápico para leucemia aguda Conscientiae Saúde 132 267273 httpsdoiorg105585conssaudev13n24784 Mota L Pereira S Vale G Carvalho R Carlos L Souza D Ferreira M 2020 Sistema rh e associação com a doença hemolítica do recémnascido Research Society and Development 99 e332996950 httpsdoiorg1033448rsdv9i96850 Mota L Ribeiro W Mendes S Vieira N Melo R Lima L Abrão R 2022 A atuação do enfermeiro na segurança hemoterápica desafios e perspectivas Research Society and Development 114 e7711426209 httpsdoiorg1033448rsdv11i426209 MuñozVahos C GarcíaJiménez E VillaPalacio M 2014 Enfermedades relacionadas con el grupo sanguíneo abo Hechos Microbiológicos 32 5969 httpsdoiorg1017533udeahm18737 Nardozza L Szulman A Barreto J Júnior E Moron A 2010 Bases moleculares do sistema rh e suas aplicações em obstetrícia e medicina transfusional Revista Da Associação Médica Brasileira 566 724728 httpsdoiorg101590s010442302010000600026 Nogueira D Rodrigues M Alcarde C Fujihara L Albano A Oliveira G Lima S 2019 Custos da obtenção da bolsa de plaquetas por aférese em um hemocentro do interior de são paulo Revista Saúde UngSer 1312 33 httpsdoiorg103394719823282v13n123943 Pereira E Santos V Silva F Silva R Souza C Costa V Guimarães T 2021 Hemovigilância conhecimento da equipe de enfermagem sobre reações transfusionais Enfermagem Em Foco 124 httpsdoiorg10216752357 707x2021v12n44479 Puri V Pahuja S Mahajan G Gupta P Jain M 2017 Reporting adverse transfusion reactions a retrospective study from tertiary care hospital from new delhi india Asian Journal of Transfusion Science 111 6 httpsdoiorg10410309736247200779 Rodrigues A and Ribeiro L 2021 Sistemas sanguíneos incompatibilidade e procedimentos alternativos à transfusão blood systems incompatibility of alternative procedures to transfusion Brazilian Journal of Development 72 1300713027 httpsdoiorg1034117bjdv7n2085 Rogers M Rohde J Blumberg N 2015 Haemovigilance of reactions associated with red blood cell transfusion comparison across 17 countries Vox Sanguinis 1103 266277 httpsdoiorg101111vox12367 Saadah N Bom J Wiersum Osselton J Richardson C Middelburg R Politis C Schipperus M 2018 Comparing transfusion reaction risks for various plasma products an analysis of 7 years of istare haemovigilance data British Journal of Haematology 1805 727734 httpsdoiorg101111bjh15082 Santín L Freitas J Ferreira A Horvath B Mecabô G 2024 Perfil de doadores do hemocentro de cascavelpr em um estudo longitudinal do ano de 2023 Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 610 22712287 httpsdoiorg1036557267481692024v6n10p22712287 Scaravonatto A and Segura D 2017 Doação sanguínea total a responsabilidade do doador e os aspectos da transfusão de hemocomponentes Revista Contexto Saúde 1733 231 httpsdoiorg102152721767114201733231242 Schöninger N and Duro C 2010 Atuação do enfermeiro em serviço de hemoterapia Ciência Cuidado E Saúde 92 httpsdoiorg104025cienccuidsaudev9i211239 Seirfar N Afsharmanesh J Dousari A Behzadi A Khalilabadi R 2022 Noninfectious complications of blood transfusion in the south of kerman province a 4year retrospective study Disease and Diagnosis 113 111115 httpsdoiorg1034172ddj202221 Silva D Gonçalves C Silva J Silva L Alcântara K 2024 Descarte de hemocomponentes em um banco de sangue público Revista Evs Revista De Ciências Ambientais E Saúde 501 18 httpsdoiorg1018224evsv50i113603 Silva E Grotto H Vilela M 2001 Clinical aspects and complete blood counts in children exposed to hiv1 comparison between infected patients and seroreverters Jornal De Pediatria 776 50311 httpsdoiorg102223jped358 Souto B Figueiredo B Silva A Coury B Durante G Amorim G Oliveira R 2021 Relação entre covid19 e sistema sanguíneo abo evidências claras e suficientes Research Society and Development 1010 188101018817 httpsdoiorg1033448rsdv10i1018817 Teixeira A Morais M Reis S Braga Y Goulart M Perina K 2024 Iron deficiency anemia clinical diagnostic and therapeutic aspects Revista De Medicina 1032 httpsdoiorg1011606issn16799836v103i2e221582 TorresAlarcón C Ruíz A CañeteIbáñez C MoralesPogoda I Arce C Cid Domínguez B CorreoZamora J 2021 Blood system abo antigens as risk factor for severity of sarscov2 infection Gaceta Médica De México 1572 httpsdoiorg1024875gmm20000498 Victorino C Faria J Souza F Sarni R 2019 Evaluation of platelet concentrate prescription in pediatric patients at a tertiary care hospital Einstein São Paulo 174 httpsdoiorg1031744einsteinjournal2019ao4720 Vieira É Oliveira E Bandeira F Cristino J Cardoso E Ferreira C 2024 A importância da implementação da educação continuada em enfermagem sobre transfusão sanguínea uma revisão de escopo Peer Review 616 302318 httpsdoiorg1053660prw26074708 Vo T Cowles J Heal J Blumberg N 2001 Platelet washing to prevent recurrent febrile reactions to leucocyte reduced transfusions Transfusion Medicine 111 4547 httpsdoiorg101046j13653148200100280x Wen Y Lin W Wang W Chiueh T Chen D 2019 Association of ctla4 gene polymorphism with transfusion reaction after infusion of leukoreduced blood component Journal of Clinical Medicine 811 1961 httpsdoiorg103390jcm8111961 ZavaletaEspejo G SaldañaJiménez J BlasCerdán W LoraCahuas C 2020 Phenotypic frequency of abo blood groups and rh d factor in students of the technical higher education center of the national university of trujillo cestunt Revista Médica De Trujillo 152 6672 httpsdoiorg1017268rmt2020v15i0204 1 O que são antígenos eritrocitários sistemas de grupos sanguíneos quantos são e quais são os principais de interesse clínico Os antígenos eritrocitários são moléculas localizadas na superfície dos eritrócitos glóbulos vermelhos e são estes responsáveis pela determinação dos grupos sanguíneos Bonifácio e Novaretti 2009 Hermes et al 2020 Eles são classificados segundo diferentes sistemas de grupos sanguíneos sendo 36 reconhecidos pela Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea mas somente os sistemas ABO e Rh são os mais relevantes clínica e imunologicamente Felix 2023 O sistema ABO é especialmente importante na transfusão de sangue porque os antígenos deste sistema são altamente imunogênicos e podem provocar respostas imunológicas relevantes em transfusões incompatíveis ZavaletaEspejo et al 2020 2 Quais são as características do Sistema ABO aglutininas aglutinogênios transferases genótipos etc O sistema ABO é composto por dois antígenos A e B A presença ou ausência desses antígenos é responsável pelos quatro grupos sanguíneos A B AB e O Os indivíduos do grupo A possuem em seus eritrócitos o antígeno A os do grupo B têm em seus eritrócitos o antígeno B os do grupo AB têm ambos os antígenos e os do grupo O não têm nenhum MuñozVahos et al 2014 Batissoco e Novaretti 2003 Os grupos sanguíneos também têm as aglutininas anticorpos no plasma o tipo sanguíneo A tem anticorpos antiB o tipo sanguíneo B tem anticorpos antiA AB não tem anticorpos e O tem anticorpos antiA e antiB Rodrigues e Ribeiro 2021 Os antígenos do sistema ABO são sintetizados pelas glicosiltransferases que são enzimas codificadas pelo gene ABO que está localizado no cromossomo 9 Gomes et al 2021 A presença do antígeno H é um precursor importante para a formação dos antígenos A e B Os indivíduos do grupo sanguíneo O são aqueles que apresentam uma quantidade maior deste antígeno H nas hemácias pois não têm as transferases necessárias para a conversão do antígeno H em antígenos A e B TorresAlarcón et al 2021 O antígeno H é um substrato importante para a formação dos antígenos A e B Os indivíduos do tipo sanguíneo O têm uma maior quantidade de antígeno H nas suas hemácias pois não têm as transferases necessárias para convertêlas nos antígenos A e BTorresAlarcón et al 2021 A heterogeneidade no sistema ABO está expressa nos diferentes genótipos de A A pode ser A1 A2 A3 etc e isso influencia características biológicas e respostas imunes diferentes Aguiar et al 2002 Do ponto de vista clínico evidências indicam que os grupos sanguíneos se relacionam com diferentes susceptibilidades para doenças e podem modificar a gravidade de algumas doenças como infecções virais e bacterianas Souto et al 2021FernandezBotrán 2020 Esta relação se torna importante para a medicina transfusional pois a compreensão da frequência fenotípica dos grupos sanguíneos nas populações pode consistir em um importante fator para aumentar a segurança nas transfusões ZavaletaEspejo et al 2020 MuñozVahos et al 2014 3 Caracterize o sistema Rh incluindo Antígenos anticorpos genótipos e variantes e a doença hemolítica do recémnascido O sistema Rh é considerado complexo e possui atualmente mais de 49 antígenos conhecidos sendo os mais importantes os tipos C c E e e além do D Nardozza et al 2010 Flegel 2011 Sua geneticidade advém de variações dos genes RHD e RHCE responsáveis pela codificação desses antígenos pois suas mutações podem dar origem a fenótipos Rh negativos para o Rh Flegel 2011 A Doença Hemolítica do Recémnascido DHRN é a incompatibilidade entre os antígenos Rh da mãe e os antígenos do feto levando a uma resposta imunológica da mãe e produção de anticorpos que atravessam a placenta e atacam os eritrócitos do feto Mota et al 2020 Hermes e Martinello 2023 C eC 2014 Isto resulta em hemólise e em um potencial quadro de anemia extrema cuja gravidade varia de acordo com a gravidade do caso Embora a DHRN mais comum seja advinda do sistema ABO o sistema Rh e particularmente o fator D são referidos como responsáveis por 95 por cento dos casos graves de DHRN Mota et al 2020 C e C 2014 Os anticorpos antieritrocitários desempenham um papel essencial na patogenia da DHRN Por exemplo a presença de anticorpos contra o antígeno D em uma mãe Rhnegativa pode provocar complicações graves para o recémnascido como anemia hemolítica e hiperbilirrubinemia C e C 2014 Este quadro se torna ainda mais grave em casos de aloimunização quando a mãe já teve contato anterior com antígenos Rh por transfusões sanguíneas ou gestações anteriores Hermes e Martinello 2023 Mota et al 2020 A identificação e caracterização dos genótipos Rh são estratégias importantes para prevenção e manejo da DHRN Pesquisas indicam que há maior incidente de produção de aloanticorpos entre determinados grupos étnicos como negros e hispânicos que pertencem com frequência a variantes do antígeno Rh Kirkegaard et al 2023 Israelyan et al 2024 Além disso a detecção precoce de condições como a isoinmunização da mãe deve ser fundamental para que sejam aplicadas terapias como a imunoglobulina antiD que previne a formação de anticorpos Bezerra e Esteves 2010 4 Descreva todas as reações transfusionais estudadas com foco em febril não hemolítica trali anafilática enxerto x hospedeiro hemolítica aguda e tardia sobrecarga de ferro As reações transfusionais não hemolíticas febris FNHTR correspondem ao tipo de reação transfusional mais comum caracterizadas por febre e calafrios na transfusão geralmente causados pela resposta imune do receptor aos leucócitos do doador ou citocinas que estão presentes no componente sanguíneo Vários autores demonstraram que a FNHTR pode ser em uma proporção considerável de reações transfusionais principalmente em doenças específicas de uma determinada população de pacientes como aqueles submetidos a quimioterapia Islam et al 2021Adjei et al 2024 Os mecanismos são anticorpos dirigidos contra os antígenos leucocitários humanos HLA ou leucócitos do doador resultando na liberação das citocinas pirogênicas Wen et al 2019 Imoto et al 2010 A redução dos leucócitos pode ser uma medida de controle da incidência da FNHTR conforme observado em vários estudos Vo et al 2001 Hirayama 2009 A lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão TRALI é uma grave complicação marcada pelo aparecimento de desconforto respiratório agudo após a transfusão que pode ocorrer até 6 horas após a mesma O mecanismo da TRALI é considerado resultado da reação dos anticorpos no plasma do doador com os leucócitos do receptor causando a inflamaçãoe edema pulmonar Bux e Sachs 2008 Gelaw et al 2020 A sua frequência embora geralmente baixa permanece sendo uma preocupação significativa devido aos desfechos potencialmente letais Medidas preventivas incluem o uso de hemoderivados com leucorredução e evitar transfusões de mulheres multíparas Seirfar et al 2022 Gelaw et al 2020 As reações anafiláticas embora menos frequentes podem acontecer em decorrência da reação do anticorpo IgE do receptor aos alérgenos presentes nas proteínas plasmáticas do doador Estas reações se fazem sentir de modo agudo apresentando sintomas como urticária broncoespasmo ou choque anaflático necessitando de terapia de imediato Adjei et al 2024 Kumar et al 2013 O risco é particularmente relevante entre pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade a componentes sanguíneos e medidas de prémedicação podem ser úteis Puri et al 2017 e Rogers et al 2015 A doença do enxerto contra o hospedeiro DECH é uma reação rara mas catástrofica que ocorre quando células imunes de doadores transfundidos atacam tecidos do receptor Apesar da ocorrência de casos de DECH ser extremamente rara seus casos costumam ser letais e podem ocorrer em pacientes imunocomprometidos Adjei et al 2024 e Puri et al 2017 O uso de hemoderivados irradiados é fundamental na prevenção da DECH entre populações de risco As reações hemolíticas transfusionais agudas RTHAs podem ocorrer no caso de incompatibilidade sanguínea tipo ABO resultando em destruição das hemácias rapidamente como tal sua sintomatologia pode ser de leve a fatídica frequentemente apresentando febre calafrio e hemoglobinúria Adjei et al 2024 Kumar et al 2013 A vigilância dos tipos sanguíneos e testes exaustivos de compatibilidade são primordiais para prevenção Em contrapartida as reações hemolíticas transfusionais tardias RHT acontecem dias ou semanas após a transfusão e geralmente possuem quadro menos grave embora possam causar alguma morbidade importante Adjei et al 2024 Saadah et al 2018 Outra reação digna de nota é a sobredose circulatória associada à transfusão TACO e esta pode ocorrer devido à sobrecarga de fluidos em pacientes que recebem muitos volume de sangue em populações vulneráveis como os idosos ou em pacientes em insuficiência cardíaca O tratamento consiste em vigilância iterativa dos volumes de fluidos e utilização de diuréticos quando necessário Adjei et al 2024 5 Diferencie hemocomponentes e hemoderivados cite quais são destacando as características de cada um e o seu indicativo de uso O Concentrado de Hemácias CH É a única unidade transfundida e seu uso é para tratamento de anemias e hemorragias agudas Este componente é obtido pela centrifugação do sangue total quando as hemácias são separadas do plasma O armazenamento deverá ser entre 1C a 6 C e sua validade em torno de 35 dias em meio de conservação adequado Barbosa et al 2022 Andretta et al 2018 Silva et al 2024 O Concentrado de Plaquetas CP Para esse componente o seu uso é indicado para pacientes com trombocitopenia o CP tem maior suscetibilidade para complicações infecciosas A transfusão deste componente é uma das principais causas de reações transfusionais é descrito como as reações transfusionais mais frequentes sendo reações febris e alérgicas Victorino et al 2019 Grandi et al 2021 O CP deve ser armazenado em temperatura ambiente mantendo atualização contínua e sua validade em torno de 5 dias Victorino et al 2019 Grandi et al 2021 O Plasma Fresco Congelado PFC Usado para tratamento de coagulopatias e em ocasiões do sangramento o PFC é preparado com a separação do plasma sendo ele deve ser armazenado a 18 C ou menos e tem uma validade de até 1 ano Ferreira e David 2022 Os hemoderivados consistem em produtos que passaram por processos adicionais de purificação ou modificação As Imunoglobulinas são usadas para o tratamento de infecções ou doenças autoimunes obtidas do plasma e também passam por processos específicos de purificação Os Fatores de Coagulação são usados em pacientes hemofílicos e podem ser obtidos do plasma ou produzidos por técnicas biotecnológicas A validade dos hemoderivados pode variar e ser beneficiada em função das técnicas de armazenagem e dos métodos de conservação utilizados 6 Como são feitos os armazenamentos dos diferentes tipos de hemocomponentes e hemoderivados e quais suas validades Os hemocomponentes necessitam de condições rígidas de armazenagem para assegurar eficácia e segurança As hemácias devem ser conservadas entre 16C e têm validade de aproximadamente 35 dias enquanto as plaquetas se conservam sob temperatura ambiente com registro contínuo de temperatura de armazenamento tem sua validade limitada a 5 dias Barbosa et al 2022 Victorino et al 2019 Silva et al 2024 O plasma deve ser estocado a 18C e pode ser conservado por até 01 ano Além disso a hemovigilância é fundamental para monitorar e controlar as reações adversas e assegurar a segurança da transfusão traduzindo a complexidade e relevância do cuidado adequado com esses produtos Pereira et al 2021 7 Como é a estrutura organizacional de um banco de sangue e quais as funções e atribuições de cada uma delas Em primeiro lugar a liderança tem uma função decisiva usualmente composta pelo diretor ou gerente responsável pela coordenação de todas as atividades do banco de sangue Essa liderança deve garantir a adesão às normas vigentes de regulação e prefeita a educação do pessoal sobre novas legislações e normas envolvendo a hemoterapia Silva et al 2024 Leão et al 2021 O diretor também é a pessoa responsável pela supervisão da equipe de saúde supremamente além da alocação de tarefas assegurando que as atividades sejam cumpridas com a estratégia de saúde pública e que uma comunicação continue a existir Mota et al 2022 As áreas operacionais englobam a triagem e o recrutamento de doadores onde a equipe de enfermagem tem um papel importante a desempenhar Segundo Schöninger e Duro 2010 os enfermeiros são os responsáveis pela coleta de sangue e pela avaliação da elegibilidade do doador respeitando todos os critérios de saúde Este processo de triagem é chave uma vez que a inelegibilidade dos doadores em sua maioria para as histórias sorológicas caso da sífilis interferem diretamente na disponibilidade dos componentes sanguíneos Amorim et al 2021 E ainda os enfermeiros devem realizar a educação do doador sobre o processo de doação e a importância de manter um fornecimento estável de sangue Scaravonatto e Segura 2017 Referente ao laboratório onde são realizados testes no sangue doado esta parte da organização tem por responsabilidade assegurar a qualidade e a segurança do sangue coletado A detecção de patógenos como o HIV e os vírus da hepatite é uma de suas funções principais A ocorrência de doações positivas para sífilis e outras infecções é evidenciada como sinal de necessidade de novos métodos de triagem e testes com o objetivo de atenuar os riscos associados às transfusões sanguíneas Mota et al 2022 Conte et al 2024 A segurança desses processos é evidenciada ainda mais pelo trabalho desenvolvido por Vieira e Sousa onde foi evidenciada a importância da continuidade da educação em transfusões para os profissionais de saúde Vieira et al 2024 Além disso a gestão de estoques é uma função crítica da estrutura organizacional onde técnicos e gestores têm um papel crítico no monitoramento dos estoques de sangue particularmente em períodos críticos como no começo da pandemia de COVID19 onde houve queda drástica das doações Leão et al 2021 Por fim o banco de sangue deve atuar em programas de responsividade e feedback onde é crucial ouvir as preocupações de doadores e receptores A implementação de iniciativas comunitárias para aumentar a conscientização sobre a importância da doação de sangue é vital com a intenção de expandir a base de doadores Costa et al 2012 8 Descreva as características principais idade exames achados etc dos tipos de leucemias estudadas A leucemia linfoblástica aguda LLA predomina em crianças com idade até 5 anos com uma maior incidência dessa neoplasia portanto pode ser considerada como um reflexo das características biológicas do desenvolvimento de células linfoides Araújo et al 2022 Essa leucemia é definida pelo aparentemente excessivo de células blásticas na medula óssea resultando em acontecimento de células não maduras e com consequentes falhas na fabricação de células cerebrais funcionais Cavalcante et al 2017 Os sintomas cumprindo ou que são os mais relatados ser anemia infecções de repetição e hemorragias em ocorrendo supressão também da medula sem O diagnóstico é muitas vezes confirmados pela imunofenotipagem que deve ser considerado frente ao nosso devido à sensibilidade e especificidade para o padrão do tipo celular envolvido Guimarães eFazenda 2022 Por outro lado a leucemia mieloide aguda LMA apresenta picos de incidência mais significativos em adolescentes e adultos jovens entre os 11 e 19 anos conforme observado em alguns estudos Araújo et al 2021 A LMA é mais debilitante frequentemente associada a comorbidades e características de apresentação que incluem dor óssea fadiga intensa e sintomas neurológicos Cavalcante et al 2017 O tratamento semelhante ao LLA consiste em quimioterapia intensiva e pode requerer intervenções mais complexas como transplante de medula óssea em casos refratários Macêdo et al 2014 Os exames laboratoriais para o diagnóstico de leucemias geralmente abrangem hemogramas completos que evidenciam anemia leucocitose ou leucopenia e comumente a presença de células blastocitárias no sangue periférico Ademais a análise citogenética e outros exames moleculares poderão ser solicitados para a elucidação das características genéticas e prognósticas que impactam diretamente o tratamento e a abordagem clínica Guimarães e Fazenda 2022 9 Caracterize os tipos de aférese e as metodologias usadas Existem diferentes tipos de aférese sendo as mais comuns a plaquetaférese que collecta de um modo eficiente plaquetas do doador e a aférese de LDL lipoproteína de baixa densidade geralmente indicada como tratamento para doenças provocadas pelo colesterol Nogueira et al 2019 A plaquetaférese possui um papel fundamental no tratamento de pacientes com câncer uma vez que reduz a necessidade de transfusões de plaquetas de múltiplos doadores diminuindo o risco de infecção por patógenos e de reações adversas Barbosa et al 2022 A aférese também pode ser feita para separar plasma muitas vezes usada para coletar imunoglobulinas e fatores de coagulação Aleixo et al 2023 As metodologias de aférese foram desenvolvidas com a introdução das máquinas de aférese que possibilitam a coleta de um modo mais eficiente e seguro de componentes sanguíneos O sangue dos doadores é coletado e passado pelas máquinas coletores de células que se utilizam de separadores centrífugos separando os componentes celulares do plasma conforme as diferenças de densidade dos mesmos o que possibilita portanto além da coleta de plaquetas também a coleta de um ou mais componentes como glóbulos vermelhos e leucócitos de acordo com as necessidades do receptor e a indicação clínica Aleixo et al 2023 Nogueira et al 2019 O retorno do sangue ou dos componentes indesejados ao doador reduz o volume de sangue extraído aumentando a segurança do procedimento pois o doador mantém a maior parte de seu volume sanguíneo e a integridade do sistema circulatório Aleixo et al 2023 Santín et al 2024 10 Caracterize os tipos de poiquilocitose estudadas e suas possíveis relações com doenças e índices hematimétricos A poiquilocitose é uma discrepância na forma dos eritrócitos e é uma frequência hematológica importante podendo se relacionar a várias condições patológicas manifesta com frequência nos distúrbios anêmicos como a anemia ferropriva e a anemia associada a doenças crônicas Na anemia ferropriva as hemácias geralmente são microcíticas e hipocrômicas caracterizam frequentemente a poiquilocitose a presença de células como os codócitos hemácias em alvo e leptócitos que são indicativos de carência de ferro e de disfunção da hematopoiese Teixeira et al 2024 Cançado 2009 Vários estudos têm demonstrado que na anemia ferropriva parte dos índices hematimétricos como VCM volume corpuscular médio HCM hemoglobina corpuscular média e CHCM concentração de hemoglobina corpuscular média está restrita confirmando o diagnóstico dado pelo hemograma e a morfologia observada nos esfregaços sanguíneos Teixeira et al 2024 Cançado et al 2007 Ademais a poiquilocitose pode estar relacionada a infecções virais à exemplo da infecção causada pelo HIV1 onde frequentemente se observa a anemia hipocrômica e microcítica juntamente com anisocitose e poiquilocitose em indivíduos na faixa etária pediátrica Silva et al 2001 Esses fatores estão intimamente relacionados com o estado nutricional da mãe e com a baixa ingestão de ferro Outros fatores que levam à poiquilocitose incluem as infecções graves que poderiam ser causadas pelo SarsCoV2 que induzem respostas inflamatórias que levam a alterações morfológicas nas hemácias ex anisocitose e poiquilocitose Hoppe et al 2023 Assim em casos de infecções virais e no quadro das anemias agudas a variação da forma das hemácias pode ser um dos parâmetros para o diagnóstico através do qual se pode aferir o estado de saúde do paciente A poiquilocitose também pode representar a resposta das hemácias a variadas patologias constituindo um marcador importante para certas formas de anemia incluindo a anemia da doença crônica que ocorre nos estados inflamatórios Nessa situação a morfologia eritrocitária pode mudar em resposta a deficiências nutricionais e em resposta a condições médicas de base que incluem neoplasias e doenças crônicas inflamatórias Carvalho et al 2015 A compreensão dessas relações é crucial não apenas para o diagnóstico mas também para o manejo clínico dessas condições visto que a presença de poiquilocitose pode indicar a necessidade de intervenções mais amplas incluindo a reavaliação nutricional e o tratamento das causas subjacentes da anemia Teixeira et al 2024 Cançado 2009 Cançado et al 2007 REFERÊNCIAS Adjei S Lartey E Mensah H BrookmanEshun B 2024 Acute transfusion reactions in a district hospital a 2year retrospective review International Journal of Science and Research Archive 111 25872594 httpsdoiorg1030574ijsra20241110328 Aguiar D Corvelo T Araújo M Cruz E Daibes S Assumpção M 2002 Expressão dos antígenos abh e lewis na gastrite crônica e alterações pré neoplásica da mucosa gástrica Arquivos De Gastroenterologia 394 222232 httpsdoiorg101590s000428032002000400004 Aleixo J Silva K Gomes L Mateus M Sá A Assis J 2023 Aférese como alternativa à punção medular Revista Foco 1611 e3589 httpsdoiorg1054751revistafocov16n11068 Amorim V Benz E Aguiar R Santos C Barreto Í Ramos E Góes M 2021 Prevalência do descarte de bolsas de sangue por sífilis em um serviço de hemoterapia no estado de sergipe brasil Clinical Biomedical Research httpsdoiorg102249123579730107660 Andretta A Justi A Grando L Siqueira L 2018 Lesões de armazenamento durante a conservação de concentrado de hemácias Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto 162 httpsdoiorg1012957rhupe201737630 Araújo L Rodrigues V Silva M Azevedo G Monteiro P Ferreira J Sousa H 2022 Perfil demográfico e clínico de casos de neoplasias hematológicas em crianças e adolescentes Revista Brasileira De Cancerologia 682 httpsdoiorg103263521769745rbc2022v68n22356 Barbosa K Pereira K Almeida I Leite D Lessa E Chagas K Pereira L 2022 Implantação de plaquetaférese no serviço de hemoterapia de um hospital universitário de referência em alagoas brasil Research Society and Development 1111 e160111133564 httpsdoiorg1033448rsdv11i1133564 Batissoco A and Novaretti M 2003 Aspectos moleculares do sistema sangüíneo abo Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia 251 httpsdoiorg101590s151684842003000100008 Bezerra A and Esteves F 2010 Influência da classificação sanguínea realizada em lâmina sobre a administração profilática de imunoglobulina antid em pacientes obstétricas Revista De Ciências Médicas E Biológicas 93 189 httpsdoiorg109771cmbiov9i35158 Bonifácio S and Novaretti M 2009 Funções biológicas dos antígenos eritrocitários Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia 312 104111 httpsdoiorg101590s151684842009005000015 Bux J and Sachs U 2008 Pulmonary transfusion reactions Transfusion Medicine and Hemotherapy 355 337345 httpsdoiorg101159000151349 C J and C J 2014 Manejo de la embarazada con isoinmunización por anticuerpos irregulares Revista Chilena De Obstetricia Y Ginecología 794 315322 httpsdoiorg104067s071775262014000400011 Cançado R Fonseca L Claro M Tajara F Langhi D Chiattone C 2007 Avaliação laboratorial da deficiência de ferro em doadoras de sangue Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia 292 httpsdoiorg101590s151684842007000200014 Carvalho M Baracat E Sgarbieri V 2015 Anemia ferropriva e anemia de doença crônica distúrbios do metabolismo de ferro Segurança Alimentar E Nutricional 132 5463 httpsdoiorg1020396sanv13i21832 Carvalho V Alvim F Silva F Seixas F 2020 Pesquisas em sistemas de apoio à decisão para orientação de transfusão plaquetária httpsdoiorg105753sbcas202011569 Cavalcante M Rosa I Torres F 2017 Leucemia linfoide aguda e seus principais conceitos Revista Científica Faema 82 151 httpsdoiorg1031072rcfv8i2578 Conte G Manata I Coelho L Araújo D Vida L 2024 O uso da transfusão sanguínea autóloga na cirurgia do aparelho digestivo uma revisão de literatura Archives of Health 53 e1967 httpsdoiorg1046919archv5n3espec282 Costa M Souza B Fell A 2012 Um estudo da estrutura organizacional e as mudanças organizacionais proposta de um novo modelo Navus Revista De Gestão E Tecnologia 4356 httpsdoiorg1022279navus2012v2n1p435662 Felix K 2023 Alterações clinico laboratorias pré transfusionais envolvendo o sistem rh relato de caso httpsdoiorg1051161conalab202321669 FernandezBotrán R 2020 Asociación del grupo sanguíneo abo con la susceptibilidad a covid19 Ciencia Tecnologí a Y Salud 73 325332 httpsdoiorg103682963ctsv7i3987 Ferreira N and David J 2022 Implantação de serviço de irradiação de sangue pelo sus no estado da bahia Jornal De Assistência Farmacêutica E Farmacoeconomia 51 httpsdoiorg1022563252573232020v5n1p1626 Flegel W 2011 Molecular genetics and clinical applications for rh Transfusion and Apheresis Science 441 8191 httpsdoiorg101016jtransci201012013 Gelaw Y Woldu B Melku M 2020 ltpgtproportion of acute transfusion reaction and associated factors among adult transfused patients at felege hiwot compressive referral hospital bahir dar northwest ethiopia a crosssectional studyltpgt Journal of Blood Medicine Volume 11 227236 httpsdoiorg102147jbms250653 Gomes N Cruz A Valcarenghi D Souza N Geraldo A 2021 Ação bactericida de isoaglutininas abo em diferentes diluições de anticorpos antiabo Revista De Biotecnologia Ciência Issn 22386629 102 3853 httpsdoiorg1031668rbcv10i212580 Grandi J Areco K Chiba A Barros M Barbosa D 2021 Fatores associados à gravidade das reações transfusionais ocorridas em hospital de ensino na cidade de são paulo entre 20072019 Visa em Debate 91 129135 httpsdoiorg10222392317269x01448 Guimarães L and Fazenda J 2022 Diagnóstico diferencial de leucemia por imunofenotipagem Research Society and Development 1114 e485111436754 httpsdoiorg1033448rsdv11i1436754 Hermes D Braga W Costa A Sousa G Costa I Carvalho L Alvarenga V 2020 Conversão do sangue abo em um grupo sanguíneo universal uma revisão de literatura Revista Eletrônica Acervo Saúde 1210 e4541 httpsdoiorg1025248rease45412020 Hermes J and Martinello F 2023 Garantia da qualidade dos exames de fenotipagem abo e rhd revisão de escopo Brazilian Journal of Health Review 62 60696087 httpsdoiorg1034119bjhrv6n2129 Hirayama F 2009 Recent advances in laboratory assays for nonhemolytic transfusion reactions Transfusion 501 252263 httpsdoiorg101111j15372995200902388x Hoppe N Pereira K Fernandes N Oliveira L Ciceri A Pasqualoto L Carvalho J 2023 Avaliação de irf e rethe em pacientes com covid19 com e sem necessidade de tratamento intensivo 2929httpsdoiorg10532715163180141s28339 Imoto S Kawamura K Tokumine Y Araki N Akita S Nishimura C Okazaki H 2010 Acute nonhemolytic transfusion reactions and hla class i antibody advantages of solid phase assay compared with conventional complementdependent assay Transfusion Medicine 202 95103 httpsdoiorg101111j13653148200900972x Islam N Amiruzzaman M Khan M Chakrabarty A Arifuzzaman M Hossain M Bhowmik G 2021 Frequency and nature of transfusion related adverse reactions in patients admitted in a tertiary care hospital Bangladesh Journal of Medicine 331 2733 httpsdoiorg103329bjmv33i156786 Israelyan N Vege S Friedman D Zhang Z Uter S Fasano R Chou S 2024 rh genotypes and red cell alloimmunization rates in chronically transfused patients with sickle cell disease a multisite study in the usa Transfusion 643 526535 httpsdoiorg101111trf17740 Kirkegaard J Rahorst L Burgos A Aplenc L Iqbal N Vege S Westhoff C 2023 Evidence that donors with variant rh genotypes are associated with unexpected rh antibodies Transfusion 6310 19621968 httpsdoiorg101111trf17525 Kumar P Thapliyal R Coshic P Chatterjee K 2013 Retrospective evaluation of adverse transfusion reactions following blood product transfusion from a tertiary care hospital a preliminary step towards hemovigilance Asian Journal of Transfusion Science 72 109 httpsdoiorg10410309736247115564 Leão D Delgado B MendesdaSilva A Sousa M Vaz C Lopes M Koch M 2021 Gestão de um banco de sangue português durante a pandemia covid19 Acta Médica Portuguesa 3410 713715 httpsdoiorg1020344amp16824 Macêdo T Campos T Barra M Freitas D Chaves G Mendonça K 2014 Mobilidade torácica de crianças em tratamento quimioterápico para leucemia agudamobilidade torácica de crianças em tratamento quimioterápico para leucemia aguda Conscientiae Saúde 132 267273 httpsdoiorg105585conssaudev13n24784 Mota L Pereira S Vale G Carvalho R Carlos L Souza D Ferreira M 2020 Sistema rh e associação com a doença hemolítica do recémnascido Research Society and Development 99 e332996950 httpsdoiorg1033448rsdv9i96850 Mota L Ribeiro W Mendes S Vieira N Melo R Lima L Abrão R 2022 A atuação do enfermeiro na segurança hemoterápica desafios e perspectivas Research Society and Development 114 e7711426209 httpsdoiorg1033448rsdv11i426209 MuñozVahos C GarcíaJiménez E VillaPalacio M 2014 Enfermedades relacionadas con el grupo sanguíneo abo Hechos Microbiológicos 32 5969 httpsdoiorg1017533udeahm18737 Nardozza L Szulman A Barreto J Júnior E Moron A 2010 Bases moleculares do sistema rh e suas aplicações em obstetrícia e medicina transfusional Revista Da Associação Médica Brasileira 566 724728 httpsdoiorg101590s010442302010000600026 Nogueira D Rodrigues M Alcarde C Fujihara L Albano A Oliveira G Lima S 2019 Custos da obtenção da bolsa de plaquetas por aférese em um hemocentro do interior de são paulo Revista Saúde UngSer 1312 33 httpsdoiorg103394719823282v13n123943 Pereira E Santos V Silva F Silva R Souza C Costa V Guimarães T 2021 Hemovigilância conhecimento da equipe de enfermagem sobre reações transfusionais Enfermagem Em Foco 124 httpsdoiorg10216752357707x2021v12n44479 Puri V Pahuja S Mahajan G Gupta P Jain M 2017 Reporting adverse transfusion reactions a retrospective study from tertiary care hospital from new delhi india Asian Journal of Transfusion Science 111 6 httpsdoiorg10410309736247200779 Rodrigues A and Ribeiro L 2021 Sistemas sanguíneos incompatibilidade e procedimentos alternativos à transfusão blood systems incompatibility of alternative procedures to transfusion Brazilian Journal of Development 72 1300713027 httpsdoiorg1034117bjdv7n2085 Rogers M Rohde J Blumberg N 2015 Haemovigilance of reactions associated with red blood cell transfusion comparison across 17 countries Vox Sanguinis 1103 266277 httpsdoiorg101111vox12367 Saadah N Bom J WiersumOsselton J Richardson C Middelburg R Politis C Schipperus M 2018 Comparing transfusion reaction risks for various plasma products an analysis of 7 years of istare haemovigilance data British Journal of Haematology 1805 727734 httpsdoiorg101111bjh15082 Santín L Freitas J Ferreira A Horvath B Mecabô G 2024 Perfil de doadores do hemocentro de cascavelpr em um estudo longitudinal do ano de 2023 Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences 610 22712287 httpsdoiorg1036557267481692024v6n10p22712287 Scaravonatto A and Segura D 2017 Doação sanguínea total a responsabilidade do doador e os aspectos da transfusão de hemocomponentes Revista Contexto Saúde 1733 231 httpsdoiorg102152721767114201733231242 Schöninger N and Duro C 2010 Atuação do enfermeiro em serviço de hemoterapia Ciência Cuidado E Saúde 92 httpsdoiorg104025cienccuidsaudev9i211239 Seirfar N Afsharmanesh J Dousari A Behzadi A Khalilabadi R 2022 Noninfectious complications of blood transfusion in the south of kerman province a 4year retrospective study Disease and Diagnosis 113 111115 httpsdoiorg1034172ddj202221 Silva D Gonçalves C Silva J Silva L Alcântara K 2024 Descarte de hemocomponentes em um banco de sangue público Revista Evs Revista De Ciências Ambientais E Saúde 501 18 httpsdoiorg1018224evsv50i113603 Silva E Grotto H Vilela M 2001 Clinical aspects and complete blood counts in children exposed to hiv1 comparison between infected patients and seroreverters Jornal De Pediatria 776 50311 httpsdoiorg102223jped358 Souto B Figueiredo B Silva A Coury B Durante G Amorim G Oliveira R 2021 Relação entre covid19 e sistema sanguíneo abo evidências claras e suficientes Research Society and Development 1010 188101018817 httpsdoiorg1033448rsdv10i1018817 Teixeira A Morais M Reis S Braga Y Goulart M Perina K 2024 Iron deficiency anemia clinical diagnostic and therapeutic aspects Revista De Medicina 1032 httpsdoiorg1011606issn16799836v103i2e221582 TorresAlarcón C Ruíz A CañeteIbáñez C MoralesPogoda I Arce C CidDomínguez B CorreoZamora J 2021 Blood system abo antigens as risk factor for severity of sarscov2 infection Gaceta Médica De México 1572 httpsdoiorg1024875gmm20000498 Victorino C Faria J Souza F Sarni R 2019 Evaluation of platelet concentrate prescription in pediatric patients at a tertiary care hospital Einstein São Paulo 174 httpsdoiorg1031744einsteinjournal2019ao4720 Vieira É Oliveira E Bandeira F Cristino J Cardoso E Ferreira C 2024 A importância da implementação da educação continuada em enfermagem sobre transfusão sanguínea uma revisão de escopo Peer Review 616 302318 httpsdoiorg1053660prw26074708 Vo T Cowles J Heal J Blumberg N 2001 Platelet washing to prevent recurrent febrile reactions to leucocytereduced transfusions Transfusion Medicine 111 4547 httpsdoiorg101046j13653148200100280x Wen Y Lin W Wang W Chiueh T Chen D 2019 Association of ctla4 gene polymorphism with transfusion reaction after infusion of leukoreduced blood component Journal of Clinical Medicine 811 1961 httpsdoiorg103390jcm8111961 ZavaletaEspejo G SaldañaJiménez J BlasCerdán W LoraCahuas C 2020 Phenotypic frequency of abo blood groups and rh d factor in students of the technical higher education center of the national university of trujillo cestunt Revista Médica De Trujillo 152 6672 httpsdoiorg1017268rmt2020v15i0204

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UNIFECAF

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Estudo dirigido para prova parcial 2 Os Exercícios devem ser enviados exclusivamente via blackboard até a data limite descrita no cronograma O trabalho deverá ser feito em grupo de no máximo 8 pessoas O ENVIO SERÁ FEITO INDIVIDUALMENTE CADA INTEGRANTE DO GRUPO DEVE ANEXAR O ARQUIVO PELO SEU PRÓPRIO BB caso não envie ficará sem nota Cuidado com o tipo de arquivo enviado dê preferência para WORD E PDF No cabeçalho coloque os nomes completos em ordem alfabética e e RGM Escrever a pergunta e em seguida colocar a resposta Quanto mais desenvolvida a resposta quanto mais completa melhor será o estudo Observe e faça de forma organizada a formatação tipo de letra tamanho espaçamentos e alinhamento do texto pois contará para a nota cuidado com o copia e cola e IA Você tem duas chances de envio caso envie o documento errado na primeira pode enviar o correto na segunda se enviar errado na segunda ficará sem nota Se enviou corretamente uma vez não precisa enviar de novo Observe a data limite do envio do exercício não deixe para última hora Para enviar clique no Exercício depois em anexar salvar e enviar Não serão aceitos exercícios após a data limite nem por email Bom estudo 1 O que são antígenos eritrocitários sistemas de grupos sanguíneos quantos são e quais são os principais de interesse clínico 2 Quais são as características do Sistema ABO aglutininas aglutinogênios transferases genótipos etc 3 Caracterize o sistema Rh incluindo Antígenos anticorpos genótipos e variantes e a doença hemolítica do recémnascido 4 Descreva todas as reações transfusionais estudadas com foco em febril não hemolítica trali anafilática enxerto x hospedeiro hemolítica aguda e tardia sobrecarga de ferro 5 Diferencie hemocomponentes e hemoderivados cite quais são destacando as características de cada um e o seu indicativo de uso 6 Como são feitos os armazenamentos dos diferentes tipos de hemocomponentes e hemoderivados e quais suas validades 7 Como é a estrutura organizacional de um banco de sangue e quais as funções e atribuições de cada uma delas 8 Descreva as características principais idade exames achados etc dos tipos de leucemias estudadas 9 Caracterize os tipos de aférese e as metodologias usadas 10 Caracterize os tipos de poiquilocitose estudadas e suas possíveis relações com doenças e índices hematimétricos 1 O que são antígenos eritrocitários sistemas de grupos sanguíneos quantos são e quais são os principais de interesse clínico Os antígenos eritrocitários são moléculas localizadas na superfície dos eritrócitos glóbulos vermelhos e são estes responsáveis pela determinação dos grupos sanguíneos Bonifácio e Novaretti 2009 Hermes et al 2020 Eles são classificados segundo diferentes sistemas de grupos sanguíneos sendo 36 reconhecidos pela Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea mas somente os sistemas ABO e Rh são os mais relevantes clínica e imunologicamente Felix 2023 O sistema ABO é especialmente importante na transfusão de sangue porque os antígenos deste sistema são altamente imunogênicos e podem provocar respostas imunológicas relevantes em transfusões incompatíveis ZavaletaEspejo et al 2020 2 Quais são as características do Sistema ABO aglutininas aglutinogênios transferases genótipos etc O sistema ABO é composto por dois antígenos A e B A presença ou ausência desses antígenos é responsável pelos quatro grupos sanguíneos A B AB e O Os indivíduos do grupo A possuem em seus eritrócitos o antígeno A os do grupo B têm em seus eritrócitos o antígeno B os do grupo AB têm ambos os antígenos e os do grupo O não têm nenhum MuñozVahos et al 2014 Batissoco e Novaretti 2003 Os grupos sanguíneos também têm as aglutininas anticorpos no plasma o tipo sanguíneo A tem anticorpos antiB o tipo sanguíneo B tem anticorpos antiA AB não tem anticorpos e O tem anticorpos antiA e antiB Rodrigues e Ribeiro 2021 Os antígenos do sistema ABO são sintetizados pelas glicosiltransferases que são enzimas codificadas pelo gene ABO que está localizado no cromossomo 9 Gomes et al 2021 A presença do antígeno H é um precursor importante para a formação dos antígenos A e B Os indivíduos do grupo sanguíneo O são aqueles que apresentam uma quantidade maior deste antígeno H nas hemácias pois não têm as transferases necessárias para a conversão do antígeno H em antígenos A e B TorresAlarcón et al 2021 O antígeno H é um substrato importante para a formação dos antígenos A e B Os indivíduos do tipo sanguíneo O têm uma maior quantidade de antígeno H nas suas hemácias pois não têm as transferases necessárias para convertêlas nos antígenos A e BTorresAlarcón et al 2021 A heterogeneidade no sistema ABO está expressa nos diferentes genótipos de A A pode ser A1 A2 A3 etc e isso influencia características biológicas e respostas imunes diferentes Aguiar et al 2002 Do ponto de vista clínico evidências indicam que os grupos sanguíneos se relacionam com diferentes susceptibilidades para doenças e podem modificar a gravidade de algumas doenças como infecções virais e bacterianas Souto et al 2021FernandezBotrán 2020 Esta relação se torna importante para a medicina transfusional pois a compreensão da frequência fenotípica dos grupos sanguíneos nas populações pode consistir em um importante fator para aumentar a segurança nas transfusões ZavaletaEspejo et al 2020 MuñozVahos et al 2014 3 Caracterize o sistema Rh incluindo Antígenos anticorpos genótipos e variantes e a doença hemolítica do recémnascido O sistema Rh é considerado complexo e possui atualmente mais de 49 antígenos conhecidos sendo os mais importantes os tipos C c E e e além do D Nardozza et al 2010 Flegel 2011 Sua geneticidade advém de variações dos genes RHD e RHCE responsáveis pela codificação desses antígenos pois suas mutações podem dar origem a fenótipos Rh negativos para o Rh Flegel 2011 A Doença Hemolítica do Recémnascido DHRN é a incompatibilidade entre os antígenos Rh da mãe e os antígenos do feto levando a uma resposta imunológica da mãe e produção de anticorpos que atravessam a placenta e atacam os eritrócitos do feto Mota et al 2020 Hermes e Martinello 2023 C eC 2014 Isto resulta em hemólise e em um potencial quadro de anemia extrema cuja gravidade varia de acordo com a gravidade do caso Embora a DHRN mais comum seja advinda do sistema ABO o sistema Rh e particularmente o fator D são referidos como responsáveis por 95 por cento dos casos graves de DHRN Mota et al 2020 C e C 2014 Os anticorpos antieritrocitários desempenham um papel essencial na patogenia da DHRN Por exemplo a presença de anticorpos contra o antígeno D em uma mãe Rhnegativa pode provocar complicações graves para o recémnascido como anemia hemolítica e hiperbilirrubinemia C e C 2014 Este quadro se torna ainda mais grave em casos de aloimunização quando a mãe já teve contato anterior com antígenos Rh por transfusões sanguíneas ou gestações anteriores Hermes e Martinello 2023 Mota et al 2020 A identificação e caracterização dos genótipos Rh são estratégias importantes para prevenção e manejo da DHRN Pesquisas indicam que há maior incidente de produção de aloanticorpos entre determinados grupos étnicos como negros e hispânicos que pertencem com frequência a variantes do antígeno Rh Kirkegaard et al 2023 Israelyan et al 2024 Além disso a detecção precoce de condições como a isoinmunização da mãe deve ser fundamental para que sejam aplicadas terapias como a imunoglobulina antiD que previne a formação de anticorpos Bezerra e Esteves 2010 4 Descreva todas as reações transfusionais estudadas com foco em febril não hemolítica trali anafilática enxerto x hospedeiro hemolítica aguda e tardia sobrecarga de ferro As reações transfusionais não hemolíticas febris FNHTR correspondem ao tipo de reação transfusional mais comum caracterizadas por febre e calafrios na transfusão geralmente causados pela resposta imune do receptor aos leucócitos do doador ou citocinas que estão presentes no componente sanguíneo Vários autores demonstraram que a FNHTR pode ser em uma proporção considerável de reações transfusionais principalmente em doenças específicas de uma determinada população de pacientes como aqueles submetidos a quimioterapia Islam et al 2021Adjei et al 2024 Os mecanismos são anticorpos dirigidos contra os antígenos leucocitários humanos HLA ou leucócitos do doador resultando na liberação das citocinas pirogênicas Wen et al 2019 Imoto et al 2010 A redução dos leucócitos pode ser uma medida de controle da incidência da FNHTR conforme observado em vários estudos Vo et al 2001 Hirayama 2009 A lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão TRALI é uma grave complicação marcada pelo aparecimento de desconforto respiratório agudo após a transfusão que pode ocorrer até 6 horas após a mesma O mecanismo da TRALI é considerado resultado da reação dos anticorpos no plasma do doador com os leucócitos do receptor causando a inflamaçãoe edema pulmonar Bux e Sachs 2008 Gelaw et al 2020 A sua frequência embora geralmente baixa permanece sendo uma preocupação significativa devido aos desfechos potencialmente letais Medidas preventivas incluem o uso de hemoderivados com leucorredução e evitar transfusões de mulheres multíparas Seirfar et al 2022 Gelaw et al 2020 As reações anafiláticas embora menos frequentes podem acontecer em decorrência da reação do anticorpo IgE do receptor aos alérgenos presentes nas proteínas plasmáticas do doador Estas reações se fazem sentir de modo agudo apresentando sintomas como urticária broncoespasmo ou choque anaflático necessitando de terapia de imediato Adjei et al 2024 Kumar et al 2013 O risco é particularmente relevante entre pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade a componentes sanguíneos e medidas de prémedicação podem ser úteis Puri et al 2017 e Rogers et al 2015 A doença do enxerto contra o hospedeiro DECH é uma reação rara mas catástrofica que ocorre quando células imunes de doadores transfundidos atacam tecidos do receptor Apesar da ocorrência de casos de DECH ser extremamente rara seus casos costumam ser letais e podem ocorrer em pacientes imunocomprometidos Adjei et al 2024 e Puri et al 2017 O uso de hemoderivados irradiados é fundamental na prevenção da DECH entre populações de risco As reações hemolíticas transfusionais agudas RTHAs podem ocorrer no caso de incompatibilidade sanguínea tipo ABO resultando em destruição das hemácias rapidamente como tal sua sintomatologia pode ser de leve a fatídica frequentemente apresentando febre calafrio e hemoglobinúria Adjei et al 2024 Kumar et al 2013 A vigilância dos tipos sanguíneos e testes exaustivos de compatibilidade são primordiais para prevenção Em contrapartida as reações hemolíticas transfusionais tardias RHT acontecem dias ou semanas após a transfusão e geralmente possuem quadro menos grave embora possam causar alguma morbidade importante Adjei et al 2024 Saadah et al 2018 Outra reação digna de nota é a sobredose circulatória associada à transfusão TACO e esta pode ocorrer devido à sobrecarga de fluidos em pacientes que recebem muitos volume de sangue em populações vulneráveis como os idosos ou em pacientes em insuficiência cardíaca O tratamento consiste em vigilância iterativa dos volumes de fluidos e utilização de diuréticos quando necessário Adjei et al 2024 5 Diferencie hemocomponentes e hemoderivados cite quais são destacando as características de cada um e o seu indicativo de uso O Concentrado de Hemácias CH É a única unidade transfundida e seu uso é para tratamento de anemias e hemorragias agudas Este componente é obtido pela centrifugação do sangue total quando as hemácias são separadas do plasma O armazenamento deverá ser entre 1C a 6 C e sua validade em torno de 35 dias em meio de conservação adequado Barbosa et al 2022 Andretta et al 2018 Silva et al 2024 O Concentrado de Plaquetas CP Para esse componente o seu uso é indicado para pacientes com trombocitopenia o CP tem maior suscetibilidade para complicações infecciosas A transfusão deste componente é uma das principais causas de reações transfusionais é descrito como as reações transfusionais mais frequentes sendo reações febris e alérgicas Victorino et al 2019 Grandi et al 2021 O CP deve ser armazenado em temperatura ambiente mantendo atualização contínua e sua validade em torno de 5 dias Victorino et al 2019 Grandi et al 2021 O Plasma Fresco Congelado PFC Usado para tratamento de coagulopatias e em ocasiões do sangramento o PFC é preparado com a separação do plasma sendo ele deve ser armazenado a 18 C ou menos e tem uma validade de até 1 ano Ferreira e David 2022 Os hemoderivados consistem em produtos que passaram por processos adicionais de purificação ou modificação As Imunoglobulinas são usadas para o tratamento de infecções ou doenças autoimunes obtidas do plasma e também passam por processos específicos de purificação Os Fatores de Coagulação são usados em pacientes hemofílicos e podem ser obtidos do plasma ou produzidos por técnicas biotecnológicas A validade dos hemoderivados pode variar e ser beneficiada em função das técnicas de armazenagem e dos métodos de conservação utilizados 6 Como são feitos os armazenamentos dos diferentes tipos de hemocomponentes e hemoderivados e quais suas validades Os hemocomponentes necessitam de condições rígidas de armazenagem para assegurar eficácia e segurança As hemácias devem ser conservadas entre 1 6C e têm validade de aproximadamente 35 dias enquanto as plaquetas se conservam sob temperatura ambiente com registro contínuo de temperatura de armazenamento tem sua validade limitada a 5 dias Barbosa et al 2022 Victorino et al 2019 Silva et al 2024 O plasma deve ser estocado a 18C e pode ser conservado por até 01 ano Além disso a hemovigilância é fundamental para monitorar e controlar as reações adversas e assegurar a segurança da transfusão traduzindo a complexidade e relevância do cuidado adequado com esses produtos Pereira et al 2021 7 Como é a estrutura organizacional de um banco de sangue e quais as funções e atribuições de cada uma delas Em primeiro lugar a liderança tem uma função decisiva usualmente composta pelo diretor ou gerente responsável pela coordenação de todas as atividades do banco de sangue Essa liderança deve garantir a adesão às normas vigentes de regulação e prefeita a educação do pessoal sobre novas legislações e normas envolvendo a hemoterapia Silva et al 2024 Leão et al 2021 O diretor também é a pessoa responsável pela supervisão da equipe de saúde supremamente além da alocação de tarefas assegurando que as atividades sejam cumpridas com a estratégia de saúde pública e que uma comunicação continue a existir Mota et al 2022 As áreas operacionais englobam a triagem e o recrutamento de doadores onde a equipe de enfermagem tem um papel importante a desempenhar Segundo Schöninger e Duro 2010 os enfermeiros são os responsáveis pela coleta de sangue e pela avaliação da elegibilidade do doador respeitando todos os critérios de saúde Este processo de triagem é chave uma vez que a inelegibilidade dos doadores em sua maioria para as histórias sorológicas caso da sífilis interferem diretamente na disponibilidade dos componentes sanguíneos Amorim et al 2021 E ainda os enfermeiros devem realizar a educação do doador sobre o processo de doação e a importância de manter um fornecimento estável de sangue Scaravonatto e Segura 2017 Referente ao laboratório onde são realizados testes no sangue doado esta parte da organização tem por responsabilidade assegurar a qualidade e a segurança do sangue coletado A detecção de patógenos como o HIV e os vírus da hepatite é uma de suas funções principais A ocorrência de doações positivas para sífilis e outras infecções é evidenciada como sinal de necessidade de novos métodos de triagem e testes com o objetivo de atenuar os riscos associados às transfusões sanguíneas Mota et al 2022 Conte et al 2024 A segurança desses processos é evidenciada ainda mais pelo trabalho desenvolvido por Vieira e Sousa onde foi evidenciada a importância da continuidade da educação em transfusões para os profissionais de saúde Vieira et al 2024 Além disso a gestão de estoques é uma função crítica da estrutura organizacional onde técnicos e gestores têm um papel crítico no monitoramento dos estoques de sangue particularmente em períodos críticos como no começo da pandemia de COVID19 onde houve queda drástica das doações Leão et al 2021 Por fim o banco de sangue deve atuar em programas de responsividade e feedback onde é crucial ouvir as preocupações de doadores e receptores A implementação de iniciativas comunitárias para aumentar a conscientização sobre a importância da doação de sangue é vital com a intenção de expandir a base de doadores Costa et al 2012 8 Descreva as características principais idade exames achados etc dos tipos de leucemias estudadas A leucemia linfoblástica aguda LLA predomina em crianças com idade até 5 anos com uma maior incidência dessa neoplasia portanto pode ser considerada como um reflexo das características biológicas do desenvolvimento de células linfoides Araújo et al 2022 Essa leucemia é definida pelo aparentemente excessivo de células blásticas na medula óssea resultando em acontecimento de células não maduras e com consequentes falhas na fabricação de células cerebrais funcionais Cavalcante et al 2017 Os sintomas cumprindo ou que são os mais relatados ser anemia infecções de repetição e hemorragias em ocorrendo supressão também da medula sem O diagnóstico é muitas vezes confirmados pela imunofenotipagem que deve ser considerado frente ao nosso devido à sensibilidade e especificidade para o padrão do tipo celular envolvido Guimarães eFazenda 2022 Por outro lado a leucemia mieloide aguda LMA apresenta picos de incidência mais significativos em adolescentes e adultos jovens entre os 11 e 19 anos conforme observado em alguns estudos Araújo et al 2021 A LMA é mais debilitante frequentemente associada a comorbidades e características de apresentação que incluem dor óssea fadiga intensa e sintomas neurológicos Cavalcante et al 2017 O tratamento semelhante ao LLA consiste em quimioterapia intensiva e pode requerer intervenções mais complexas como transplante de medula óssea em casos refratários Macêdo et al 2014 Os exames laboratoriais para o diagnóstico de leucemias geralmente abrangem hemogramas completos que evidenciam anemia leucocitose ou leucopenia e comumente a presença de células blastocitárias no sangue periférico Ademais a análise citogenética e outros exames moleculares poderão ser solicitados para a elucidação das características genéticas e prognósticas que impactam diretamente o tratamento e a abordagem clínica Guimarães e Fazenda 2022 9 Caracterize os tipos de aférese e as metodologias usadas Existem diferentes tipos de aférese sendo as mais comuns a plaquetaférese que collecta de um modo eficiente plaquetas do doador e a aférese de LDL lipoproteína de baixa densidade geralmente indicada como tratamento para doenças provocadas pelo colesterol Nogueira et al 2019 A plaquetaférese possui um papel fundamental no tratamento de pacientes com câncer uma vez que reduz a necessidade de transfusões de plaquetas de múltiplos doadores diminuindo o risco de infecção por patógenos e de reações adversas Barbosa et al 2022 A aférese também pode ser feita para separar plasma muitas vezes usada para coletar imunoglobulinas e fatores de coagulação Aleixo et al 2023 As metodologias de aférese foram desenvolvidas com a introdução das máquinas de aférese que possibilitam a coleta de um modo mais eficiente e seguro de componentes sanguíneos O sangue dos doadores é coletado e passado pelas máquinas coletores de células que se utilizam de separadores centrífugos separando os componentes celulares do plasma conforme as diferenças de densidade dos mesmos o que possibilita portanto além da coleta de plaquetas também a coleta de um ou mais componentes como glóbulos vermelhos e leucócitos de acordo com as necessidades do receptor e a indicação clínica Aleixo et al 2023 Nogueira et al 2019 O retorno do sangue ou dos componentes indesejados ao doador reduz o volume de sangue extraído aumentando a segurança do procedimento pois o doador mantém a maior parte de seu volume sanguíneo e a integridade do sistema circulatório Aleixo et al 2023 Santín et al 2024 10 Caracterize os tipos de poiquilocitose estudadas e suas possíveis relações com doenças e índices hematimétricos A poiquilocitose é uma discrepância na forma dos eritrócitos e é uma frequência hematológica importante podendo se relacionar a várias condições patológicas manifesta com frequência nos distúrbios anêmicos como a anemia ferropriva e a anemia associada a doenças crônicas Na anemia ferropriva as hemácias geralmente são microcíticas e hipocrômicas caracterizam frequentemente a poiquilocitose a presença de células como os codócitos hemácias em alvo e leptócitos que são indicativos de carência de ferro e de disfunção da hematopoiese Teixeira et al 2024 Cançado 2009 Vários estudos têm demonstrado que na anemia ferropriva parte dos índices hematimétricos como VCM volume corpuscular médio HCM hemoglobina corpuscular média e CHCM concentração de hemoglobina corpuscular média está restrita confirmando o diagnóstico dado pelo hemograma e a morfologia observada nos esfregaços sanguíneos Teixeira et al 2024 Cançado et al 2007 Ademais a poiquilocitose pode estar relacionada a infecções virais à exemplo da infecção causada pelo HIV1 onde frequentemente se observa a anemia hipocrômica e microcítica juntamente com anisocitose e poiquilocitose em indivíduos na faixa etária pediátrica Silva et al 2001 Esses fatores estão intimamente relacionados com o estado nutricional da mãe e com a baixa ingestão de ferro Outros fatores que levam à poiquilocitose incluem as infecções graves que poderiam ser causadas pelo SarsCoV2 que induzem respostas inflamatórias que levam a alterações morfológicas nas hemácias ex anisocitose e poiquilocitose Hoppe et al 2023 Assim em casos de infecções virais e no quadro das anemias agudas a variação da forma das hemácias pode ser um dos parâmetros para o diagnóstico através do qual se pode aferir o estado de saúde do paciente A poiquilocitose também pode representar a resposta das hemácias a variadas patologias constituindo um marcador importante para certas formas de anemia incluindo a anemia da doença crônica que ocorre nos estados inflamatórios Nessa situação a morfologia eritrocitária pode mudar em resposta a deficiências nutricionais e em resposta a condições médicas de base que incluem neoplasias e doenças crônicas inflamatórias Carvalho et al 2015 A compreensão dessas relações é crucial não apenas para o diagnóstico mas também para o manejo clínico dessas condições visto que a presença de poiquilocitose pode indicar a necessidade de intervenções mais amplas incluindo a reavaliação nutricional e o tratamento das causas subjacentes da anemia Teixeira et al 2024 Cançado 2009 Cançado et al 2007 REFERÊNCIAS Adjei S Lartey E Mensah H BrookmanEshun B 2024 Acute transfusion reactions in a district hospital a 2year retrospective review International Journal of Science and Research Archive 111 25872594 httpsdoiorg1030574ijsra20241110328 Aguiar D Corvelo T Araújo M Cruz E Daibes S Assumpção M 2002 Expressão dos antígenos abh e lewis na gastrite crônica e alterações pré neoplásica da mucosa gástrica Arquivos De Gastroenterologia 394 222232 httpsdoiorg101590s000428032002000400004 Aleixo J Silva K Gomes L Mateus M Sá A Assis J 2023 Aférese como alternativa à punção medular Revista Foco 1611 e3589 httpsdoiorg1054751revistafocov16n11068 Amorim V Benz E Aguiar R Santos C Barreto Í Ramos E Góes M 2021 Prevalência do descarte de bolsas de sangue por sífilis em um serviço de hemoterapia no estado de sergipe brasil Clinical Biomedical Research httpsdoiorg102249123579730107660 Andretta A Justi A Grando L Siqueira L 2018 Lesões de armazenamento durante a conservação de concentrado de hemácias Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto 162 httpsdoiorg1012957rhupe201737630 Araújo L Rodrigues V Silva M Azevedo G Monteiro P Ferreira J Sousa H 2022 Perfil demográfico e clínico de casos de neoplasias hematológicas em crianças e adolescentes Revista Brasileira De Cancerologia 682 httpsdoiorg103263521769745rbc2022v68n22356 Barbosa K Pereira K Almeida I Leite D Lessa E Chagas K Pereira L 2022 Implantação de plaquetaférese no serviço de hemoterapia de um hospital universitário de referência em alagoas brasil Research Society and Development 1111 e160111133564 httpsdoiorg1033448rsdv11i1133564 Batissoco A and Novaretti M 2003 Aspectos moleculares do sistema sangüíneo abo Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia 251 httpsdoiorg101590s151684842003000100008 Bezerra A and Esteves F 2010 Influência da classificação sanguínea realizada em lâmina sobre a administração profilática de imunoglobulina antid em pacientes obstétricas Revista De Ciências Médicas E Biológicas 93 189 httpsdoiorg109771cmbiov9i35158 Bonifácio S 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httpsdoiorg10222392317269x01448 Guimarães L and Fazenda J 2022 Diagnóstico diferencial de leucemia por imunofenotipagem Research Society and Development 1114 e485111436754 httpsdoiorg1033448rsdv11i1436754 Hermes D Braga W Costa A Sousa G Costa I Carvalho L Alvarenga V 2020 Conversão do sangue abo em um grupo sanguíneo universal uma revisão de literatura Revista Eletrônica Acervo Saúde 1210 e4541 httpsdoiorg1025248rease45412020 Hermes J and Martinello F 2023 Garantia da qualidade dos exames de fenotipagem abo e rhd revisão de escopo Brazilian Journal of Health Review 62 60696087 httpsdoiorg1034119bjhrv6n2129 Hirayama F 2009 Recent advances in laboratory assays for nonhemolytic transfusion reactions Transfusion 501 252263 httpsdoiorg101111j1537 2995200902388x Hoppe N Pereira K Fernandes N Oliveira L Ciceri A Pasqualoto L Carvalho J 2023 Avaliação de irf e rethe em pacientes com covid19 com e sem necessidade de tratamento intensivo 2929httpsdoiorg1053271516 3180141s28339 Imoto S Kawamura 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2019 Evaluation of platelet concentrate prescription in pediatric patients at a tertiary care hospital Einstein São Paulo 174 httpsdoiorg1031744einsteinjournal2019ao4720 Vieira É Oliveira E Bandeira F Cristino J Cardoso E Ferreira C 2024 A importância da implementação da educação continuada em enfermagem sobre transfusão sanguínea uma revisão de escopo Peer Review 616 302318 httpsdoiorg1053660prw26074708 Vo T Cowles J Heal J Blumberg N 2001 Platelet washing to prevent recurrent febrile reactions to leucocyte reduced transfusions Transfusion Medicine 111 4547 httpsdoiorg101046j13653148200100280x Wen Y Lin W Wang W Chiueh T Chen D 2019 Association of ctla4 gene polymorphism with transfusion reaction after infusion of leukoreduced blood component Journal of Clinical Medicine 811 1961 httpsdoiorg103390jcm8111961 ZavaletaEspejo G SaldañaJiménez J BlasCerdán W LoraCahuas C 2020 Phenotypic frequency of abo blood groups and rh d factor in students of the technical higher education center of the national university of trujillo cestunt Revista Médica De Trujillo 152 6672 httpsdoiorg1017268rmt2020v15i0204 1 O que são antígenos eritrocitários sistemas de grupos sanguíneos quantos são e quais são os principais de interesse clínico Os antígenos eritrocitários são moléculas localizadas na superfície dos eritrócitos glóbulos vermelhos e são estes responsáveis pela determinação dos grupos sanguíneos Bonifácio e Novaretti 2009 Hermes et al 2020 Eles são classificados segundo diferentes sistemas de grupos sanguíneos sendo 36 reconhecidos pela Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea mas somente os sistemas ABO e Rh são os mais relevantes clínica e imunologicamente Felix 2023 O sistema ABO é especialmente importante na transfusão de sangue porque os antígenos deste sistema são altamente imunogênicos e podem provocar respostas imunológicas relevantes em transfusões incompatíveis ZavaletaEspejo et al 2020 2 Quais são as características do Sistema ABO aglutininas aglutinogênios transferases genótipos etc O sistema ABO é composto por dois antígenos A e B A presença ou ausência desses antígenos é responsável pelos quatro grupos sanguíneos A B AB e O Os indivíduos do grupo A possuem em seus eritrócitos o antígeno A os do grupo B têm em seus eritrócitos o antígeno B os do grupo AB têm ambos os antígenos e os do grupo O não têm nenhum MuñozVahos et al 2014 Batissoco e Novaretti 2003 Os grupos sanguíneos também têm as aglutininas anticorpos no plasma o tipo sanguíneo A tem anticorpos antiB o tipo sanguíneo B tem anticorpos antiA AB não tem anticorpos e O tem anticorpos antiA e antiB Rodrigues e Ribeiro 2021 Os antígenos do sistema ABO são sintetizados pelas glicosiltransferases que são enzimas codificadas pelo gene ABO que está localizado no cromossomo 9 Gomes et al 2021 A presença do antígeno H é um precursor importante para a formação dos antígenos A e B Os indivíduos do grupo sanguíneo O são aqueles que apresentam uma quantidade maior deste antígeno H nas hemácias pois não têm as transferases necessárias para a conversão do antígeno H em antígenos A e B TorresAlarcón et al 2021 O antígeno H é um substrato importante para a formação dos antígenos A e B Os indivíduos do tipo sanguíneo O têm uma maior quantidade de antígeno H nas suas hemácias pois não têm as transferases necessárias para convertêlas nos antígenos A e BTorresAlarcón et al 2021 A heterogeneidade no sistema ABO está expressa nos diferentes genótipos de A A pode ser A1 A2 A3 etc e isso influencia características biológicas e respostas imunes diferentes Aguiar et al 2002 Do ponto de vista clínico evidências indicam que os grupos sanguíneos se relacionam com diferentes susceptibilidades para doenças e podem modificar a gravidade de algumas doenças como infecções virais e bacterianas Souto et al 2021FernandezBotrán 2020 Esta relação se torna importante para a medicina transfusional pois a compreensão da frequência fenotípica dos grupos sanguíneos nas populações pode consistir em um importante fator para aumentar a segurança nas transfusões ZavaletaEspejo et al 2020 MuñozVahos et al 2014 3 Caracterize o sistema Rh incluindo Antígenos anticorpos genótipos e variantes e a doença hemolítica do recémnascido O sistema Rh é considerado complexo e possui atualmente mais de 49 antígenos conhecidos sendo os mais importantes os tipos C c E e e além do D Nardozza et al 2010 Flegel 2011 Sua geneticidade advém de variações dos genes RHD e RHCE responsáveis pela codificação desses antígenos pois suas mutações podem dar origem a fenótipos Rh negativos para o Rh Flegel 2011 A Doença Hemolítica do Recémnascido DHRN é a incompatibilidade entre os antígenos Rh da mãe e os antígenos do feto levando a uma resposta imunológica da mãe e produção de anticorpos que atravessam a placenta e atacam os eritrócitos do feto Mota et al 2020 Hermes e Martinello 2023 C eC 2014 Isto resulta em hemólise e em um potencial quadro de anemia extrema cuja gravidade varia de acordo com a gravidade do caso Embora a DHRN mais comum seja advinda do sistema ABO o sistema Rh e particularmente o fator D são referidos como responsáveis por 95 por cento dos casos graves de DHRN Mota et al 2020 C e C 2014 Os anticorpos antieritrocitários desempenham um papel essencial na patogenia da DHRN Por exemplo a presença de anticorpos contra o antígeno D em uma mãe Rhnegativa pode provocar complicações graves para o recémnascido como anemia hemolítica e hiperbilirrubinemia C e C 2014 Este quadro se torna ainda mais grave em casos de aloimunização quando a mãe já teve contato anterior com antígenos Rh por transfusões sanguíneas ou gestações anteriores Hermes e Martinello 2023 Mota et al 2020 A identificação e caracterização dos genótipos Rh são estratégias importantes para prevenção e manejo da DHRN Pesquisas indicam que há maior incidente de produção de aloanticorpos entre determinados grupos étnicos como negros e hispânicos que pertencem com frequência a variantes do antígeno Rh Kirkegaard et al 2023 Israelyan et al 2024 Além disso a detecção precoce de condições como a isoinmunização da mãe deve ser fundamental para que sejam aplicadas terapias como a imunoglobulina antiD que previne a formação de anticorpos Bezerra e Esteves 2010 4 Descreva todas as reações transfusionais estudadas com foco em febril não hemolítica trali anafilática enxerto x hospedeiro hemolítica aguda e tardia sobrecarga de ferro As reações transfusionais não hemolíticas febris FNHTR correspondem ao tipo de reação transfusional mais comum caracterizadas por febre e calafrios na transfusão geralmente causados pela resposta imune do receptor aos leucócitos do doador ou citocinas que estão presentes no componente sanguíneo Vários autores demonstraram que a FNHTR pode ser em uma proporção considerável de reações transfusionais principalmente em doenças específicas de uma determinada população de pacientes como aqueles submetidos a quimioterapia Islam et al 2021Adjei et al 2024 Os mecanismos são anticorpos dirigidos contra os antígenos leucocitários humanos HLA ou leucócitos do doador resultando na liberação das citocinas pirogênicas Wen et al 2019 Imoto et al 2010 A redução dos leucócitos pode ser uma medida de controle da incidência da FNHTR conforme observado em vários estudos Vo et al 2001 Hirayama 2009 A lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão TRALI é uma grave complicação marcada pelo aparecimento de desconforto respiratório agudo após a transfusão que pode ocorrer até 6 horas após a mesma O mecanismo da TRALI é considerado resultado da reação dos anticorpos no plasma do doador com os leucócitos do receptor causando a inflamaçãoe edema pulmonar Bux e Sachs 2008 Gelaw et al 2020 A sua frequência embora geralmente baixa permanece sendo uma preocupação significativa devido aos desfechos potencialmente letais Medidas preventivas incluem o uso de hemoderivados com leucorredução e evitar transfusões de mulheres multíparas Seirfar et al 2022 Gelaw et al 2020 As reações anafiláticas embora menos frequentes podem acontecer em decorrência da reação do anticorpo IgE do receptor aos alérgenos presentes nas proteínas plasmáticas do doador Estas reações se fazem sentir de modo agudo apresentando sintomas como urticária broncoespasmo ou choque anaflático necessitando de terapia de imediato Adjei et al 2024 Kumar et al 2013 O risco é particularmente relevante entre pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade a componentes sanguíneos e medidas de prémedicação podem ser úteis Puri et al 2017 e Rogers et al 2015 A doença do enxerto contra o hospedeiro DECH é uma reação rara mas catástrofica que ocorre quando células imunes de doadores transfundidos atacam tecidos do receptor Apesar da ocorrência de casos de DECH ser extremamente rara seus casos costumam ser letais e podem ocorrer em pacientes imunocomprometidos Adjei et al 2024 e Puri et al 2017 O uso de hemoderivados irradiados é fundamental na prevenção da DECH entre populações de risco As reações hemolíticas transfusionais agudas RTHAs podem ocorrer no caso de incompatibilidade sanguínea tipo ABO resultando em destruição das hemácias rapidamente como tal sua sintomatologia pode ser de leve a fatídica frequentemente apresentando febre calafrio e hemoglobinúria Adjei et al 2024 Kumar et al 2013 A vigilância dos tipos sanguíneos e testes exaustivos de compatibilidade são primordiais para prevenção Em contrapartida as reações hemolíticas transfusionais tardias RHT acontecem dias ou semanas após a transfusão e geralmente possuem quadro menos grave embora possam causar alguma morbidade importante Adjei et al 2024 Saadah et al 2018 Outra reação digna de nota é a sobredose circulatória associada à transfusão TACO e esta pode ocorrer devido à sobrecarga de fluidos em pacientes que recebem muitos volume de sangue em populações vulneráveis como os idosos ou em pacientes em insuficiência cardíaca O tratamento consiste em vigilância iterativa dos volumes de fluidos e utilização de diuréticos quando necessário Adjei et al 2024 5 Diferencie hemocomponentes e hemoderivados cite quais são destacando as características de cada um e o seu indicativo de uso O Concentrado de Hemácias CH É a única unidade transfundida e seu uso é para tratamento de anemias e hemorragias agudas Este componente é obtido pela centrifugação do sangue total quando as hemácias são separadas do plasma O armazenamento deverá ser entre 1C a 6 C e sua validade em torno de 35 dias em meio de conservação adequado Barbosa et al 2022 Andretta et al 2018 Silva et al 2024 O Concentrado de Plaquetas CP Para esse componente o seu uso é indicado para pacientes com trombocitopenia o CP tem maior suscetibilidade para complicações infecciosas A transfusão deste componente é uma das principais causas de reações transfusionais é descrito como as reações transfusionais mais frequentes sendo reações febris e alérgicas Victorino et al 2019 Grandi et al 2021 O CP deve ser armazenado em temperatura ambiente mantendo atualização contínua e sua validade em torno de 5 dias Victorino et al 2019 Grandi et al 2021 O Plasma Fresco Congelado PFC Usado para tratamento de coagulopatias e em ocasiões do sangramento o PFC é preparado com a separação do plasma sendo ele deve ser armazenado a 18 C ou menos e tem uma validade de até 1 ano Ferreira e David 2022 Os hemoderivados consistem em produtos que passaram por processos adicionais de purificação ou modificação As Imunoglobulinas são usadas para o tratamento de infecções ou doenças autoimunes obtidas do plasma e também passam por processos específicos de purificação Os Fatores de Coagulação são usados em pacientes hemofílicos e podem ser obtidos do plasma ou produzidos por técnicas biotecnológicas A validade dos hemoderivados pode variar e ser beneficiada em função das técnicas de armazenagem e dos métodos de conservação utilizados 6 Como são feitos os armazenamentos dos diferentes tipos de hemocomponentes e hemoderivados e quais suas validades Os hemocomponentes necessitam de condições rígidas de armazenagem para assegurar eficácia e segurança As hemácias devem ser conservadas entre 16C e têm validade de aproximadamente 35 dias enquanto as plaquetas se conservam sob temperatura ambiente com registro contínuo de temperatura de armazenamento tem sua validade limitada a 5 dias Barbosa et al 2022 Victorino et al 2019 Silva et al 2024 O plasma deve ser estocado a 18C e pode ser conservado por até 01 ano Além disso a hemovigilância é fundamental para monitorar e controlar as reações adversas e assegurar a segurança da transfusão traduzindo a complexidade e relevância do cuidado adequado com esses produtos Pereira et al 2021 7 Como é a estrutura organizacional de um banco de sangue e quais as funções e atribuições de cada uma delas Em primeiro lugar a liderança tem uma função decisiva usualmente composta pelo diretor ou gerente responsável pela coordenação de todas as atividades do banco de sangue Essa liderança deve garantir a adesão às normas vigentes de regulação e prefeita a educação do pessoal sobre novas legislações e normas envolvendo a hemoterapia Silva et al 2024 Leão et al 2021 O diretor também é a pessoa responsável pela supervisão da equipe de saúde supremamente além da alocação de tarefas assegurando que as atividades sejam cumpridas com a estratégia de saúde pública e que uma comunicação continue a existir Mota et al 2022 As áreas operacionais englobam a triagem e o recrutamento de doadores onde a equipe de enfermagem tem um papel importante a desempenhar Segundo Schöninger e Duro 2010 os enfermeiros são os responsáveis pela coleta de sangue e pela avaliação da elegibilidade do doador respeitando todos os critérios de saúde Este processo de triagem é chave uma vez que a inelegibilidade dos doadores em sua maioria para as histórias sorológicas caso da sífilis interferem diretamente na disponibilidade dos componentes sanguíneos Amorim et al 2021 E ainda os enfermeiros devem realizar a educação do doador sobre o processo de doação e a importância de manter um fornecimento estável de sangue Scaravonatto e Segura 2017 Referente ao laboratório onde são realizados testes no sangue doado esta parte da organização tem por responsabilidade assegurar a qualidade e a segurança do sangue coletado A detecção de patógenos como o HIV e os vírus da hepatite é uma de suas funções principais A ocorrência de doações positivas para sífilis e outras infecções é evidenciada como sinal de necessidade de novos métodos de triagem e testes com o objetivo de atenuar os riscos associados às transfusões sanguíneas Mota et al 2022 Conte et al 2024 A segurança desses processos é evidenciada ainda mais pelo trabalho desenvolvido por Vieira e Sousa onde foi evidenciada a importância da continuidade da educação em transfusões para os profissionais de saúde Vieira et al 2024 Além disso a gestão de estoques é uma função crítica da estrutura organizacional onde técnicos e gestores têm um papel crítico no monitoramento dos estoques de sangue particularmente em períodos críticos como no começo da pandemia de COVID19 onde houve queda drástica das doações Leão et al 2021 Por fim o banco de sangue deve atuar em programas de responsividade e feedback onde é crucial ouvir as preocupações de doadores e receptores A implementação de iniciativas comunitárias para aumentar a conscientização sobre a importância da doação de sangue é vital com a intenção de expandir a base de doadores Costa et al 2012 8 Descreva as características principais idade exames achados etc dos tipos de leucemias estudadas A leucemia linfoblástica aguda LLA predomina em crianças com idade até 5 anos com uma maior incidência dessa neoplasia portanto pode ser considerada como um reflexo das características biológicas do desenvolvimento de células linfoides Araújo et al 2022 Essa leucemia é definida pelo aparentemente excessivo de células blásticas na medula óssea resultando em acontecimento de células não maduras e com consequentes falhas na fabricação de células cerebrais funcionais Cavalcante et al 2017 Os sintomas cumprindo ou que são os mais relatados ser anemia infecções de repetição e hemorragias em ocorrendo supressão também da medula sem O diagnóstico é muitas vezes confirmados pela imunofenotipagem que deve ser considerado frente ao nosso devido à sensibilidade e especificidade para o padrão do tipo celular envolvido Guimarães eFazenda 2022 Por outro lado a leucemia mieloide aguda LMA apresenta picos de incidência mais significativos em adolescentes e adultos jovens entre os 11 e 19 anos conforme observado em alguns estudos Araújo et al 2021 A LMA é mais debilitante frequentemente associada a comorbidades e características de apresentação que incluem dor óssea fadiga intensa e sintomas neurológicos Cavalcante et al 2017 O tratamento semelhante ao LLA consiste em quimioterapia intensiva e pode requerer intervenções mais complexas como transplante de medula óssea em casos refratários Macêdo et al 2014 Os exames laboratoriais para o diagnóstico de leucemias geralmente abrangem hemogramas completos que evidenciam anemia leucocitose ou leucopenia e comumente a presença de células blastocitárias no sangue periférico Ademais a análise citogenética e outros exames moleculares poderão ser solicitados para a elucidação das características genéticas e prognósticas que impactam diretamente o tratamento e a abordagem clínica Guimarães e Fazenda 2022 9 Caracterize os tipos de aférese e as metodologias usadas Existem diferentes tipos de aférese sendo as mais comuns a plaquetaférese que collecta de um modo eficiente plaquetas do doador e a aférese de LDL lipoproteína de baixa densidade geralmente indicada como tratamento para doenças provocadas pelo colesterol Nogueira et al 2019 A plaquetaférese possui um papel fundamental no tratamento de pacientes com câncer uma vez que reduz a necessidade de transfusões de plaquetas de múltiplos doadores diminuindo o risco de infecção por patógenos e de reações adversas Barbosa et al 2022 A aférese também pode ser feita para separar plasma muitas vezes usada para coletar imunoglobulinas e fatores de coagulação Aleixo et al 2023 As metodologias de aférese foram desenvolvidas com a introdução das máquinas de aférese que possibilitam a coleta de um modo mais eficiente e seguro de componentes sanguíneos O sangue dos doadores é coletado e passado pelas máquinas coletores de células que se utilizam de separadores centrífugos separando os componentes celulares do plasma conforme as diferenças de densidade dos mesmos o que possibilita portanto além da coleta de plaquetas também a coleta de um ou mais componentes como glóbulos vermelhos e leucócitos de acordo com as necessidades do receptor e a indicação clínica Aleixo et al 2023 Nogueira et al 2019 O retorno do sangue ou dos componentes indesejados ao doador reduz o volume de sangue extraído aumentando a segurança do procedimento pois o doador mantém a maior parte de seu volume sanguíneo e a integridade do sistema circulatório Aleixo et al 2023 Santín et al 2024 10 Caracterize os tipos de poiquilocitose estudadas e suas possíveis relações com doenças e índices hematimétricos A poiquilocitose é uma discrepância na forma dos eritrócitos e é uma frequência hematológica importante podendo se relacionar a várias condições patológicas manifesta com frequência nos distúrbios anêmicos como a anemia ferropriva e a anemia associada a doenças crônicas Na anemia ferropriva as hemácias geralmente são microcíticas e hipocrômicas caracterizam frequentemente a poiquilocitose a presença de células como os codócitos hemácias em alvo e leptócitos que são indicativos de carência de ferro e de disfunção da hematopoiese Teixeira et al 2024 Cançado 2009 Vários estudos têm demonstrado que na anemia ferropriva parte dos índices hematimétricos como VCM volume corpuscular médio HCM hemoglobina corpuscular média e CHCM concentração de hemoglobina corpuscular média está restrita confirmando o diagnóstico dado pelo hemograma e a morfologia observada nos esfregaços sanguíneos Teixeira et al 2024 Cançado et al 2007 Ademais a poiquilocitose pode estar relacionada a infecções virais à exemplo da infecção causada pelo HIV1 onde frequentemente se observa a anemia hipocrômica e microcítica juntamente com anisocitose e poiquilocitose em indivíduos na faixa etária pediátrica Silva et al 2001 Esses fatores estão intimamente relacionados com o estado nutricional da mãe e com a baixa ingestão de ferro Outros fatores que levam à poiquilocitose incluem as infecções graves que poderiam ser causadas pelo SarsCoV2 que induzem respostas inflamatórias que levam a alterações morfológicas nas hemácias ex anisocitose e poiquilocitose Hoppe et al 2023 Assim em casos de infecções virais e no quadro das anemias agudas a variação da forma das hemácias pode ser um dos parâmetros para o diagnóstico através do qual se pode aferir o estado de saúde do paciente A poiquilocitose também pode representar a resposta das hemácias a variadas patologias constituindo um marcador importante para certas formas de anemia incluindo a anemia da doença crônica que ocorre nos estados inflamatórios Nessa situação a morfologia eritrocitária pode mudar em resposta a deficiências nutricionais e em resposta a condições médicas de base que incluem neoplasias e doenças crônicas inflamatórias Carvalho et al 2015 A compreensão dessas relações é crucial não apenas para o diagnóstico mas também para o manejo clínico dessas condições visto que a presença de poiquilocitose pode indicar a necessidade de intervenções mais amplas incluindo a reavaliação nutricional e o tratamento das causas subjacentes da anemia Teixeira et al 2024 Cançado 2009 Cançado et al 2007 REFERÊNCIAS Adjei S Lartey E Mensah H BrookmanEshun B 2024 Acute transfusion reactions in a district hospital a 2year retrospective review International Journal of Science and Research Archive 111 25872594 httpsdoiorg1030574ijsra20241110328 Aguiar D Corvelo T Araújo M Cruz E Daibes S Assumpção M 2002 Expressão dos antígenos abh e lewis na gastrite crônica e alterações pré neoplásica da mucosa gástrica Arquivos De Gastroenterologia 394 222232 httpsdoiorg101590s000428032002000400004 Aleixo J Silva K Gomes L Mateus M Sá A Assis J 2023 Aférese como alternativa à punção medular Revista Foco 1611 e3589 httpsdoiorg1054751revistafocov16n11068 Amorim V Benz E Aguiar R Santos C Barreto Í Ramos E Góes M 2021 Prevalência do descarte de bolsas de sangue por sífilis em um serviço de hemoterapia no estado de sergipe brasil Clinical Biomedical Research httpsdoiorg102249123579730107660 Andretta A Justi A Grando L Siqueira L 2018 Lesões de armazenamento durante a conservação de concentrado de hemácias Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto 162 httpsdoiorg1012957rhupe201737630 Araújo L Rodrigues V Silva M Azevedo G Monteiro P Ferreira J Sousa H 2022 Perfil demográfico e clínico de casos de neoplasias hematológicas em crianças e adolescentes Revista Brasileira De Cancerologia 682 httpsdoiorg103263521769745rbc2022v68n22356 Barbosa K Pereira K Almeida I Leite D Lessa E Chagas K Pereira L 2022 Implantação de plaquetaférese no serviço de hemoterapia de um hospital universitário de referência em alagoas brasil Research Society and Development 1111 e160111133564 httpsdoiorg1033448rsdv11i1133564 Batissoco A and Novaretti M 2003 Aspectos moleculares do sistema sangüíneo abo Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia 251 httpsdoiorg101590s151684842003000100008 Bezerra A and Esteves F 2010 Influência da classificação sanguínea realizada em lâmina sobre a administração profilática de imunoglobulina antid em pacientes obstétricas Revista De Ciências Médicas E Biológicas 93 189 httpsdoiorg109771cmbiov9i35158 Bonifácio S and Novaretti M 2009 Funções biológicas dos antígenos eritrocitários Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia 312 104111 httpsdoiorg101590s151684842009005000015 Bux J and Sachs U 2008 Pulmonary transfusion 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Manata I Coelho L Araújo D Vida L 2024 O uso da transfusão sanguínea autóloga na cirurgia do aparelho digestivo uma revisão de literatura Archives of Health 53 e1967 httpsdoiorg1046919archv5n3espec282 Costa M Souza B Fell A 2012 Um estudo da estrutura organizacional e as mudanças organizacionais proposta de um novo modelo Navus Revista De Gestão E Tecnologia 4356 httpsdoiorg1022279navus2012v2n1p435662 Felix K 2023 Alterações clinico laboratorias pré transfusionais envolvendo o sistem rh relato de caso httpsdoiorg1051161conalab202321669 FernandezBotrán R 2020 Asociación del grupo sanguíneo abo con la susceptibilidad a covid19 Ciencia Tecnologí a Y Salud 73 325332 httpsdoiorg103682963ctsv7i3987 Ferreira N and David J 2022 Implantação de serviço de irradiação de sangue pelo sus no estado da bahia Jornal De Assistência Farmacêutica E Farmacoeconomia 51 httpsdoiorg1022563252573232020v5n1p1626 Flegel W 2011 Molecular genetics and clinical applications for rh Transfusion and Apheresis Science 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Costa A Sousa G Costa I Carvalho L Alvarenga V 2020 Conversão do sangue abo em um grupo sanguíneo universal uma revisão de literatura Revista Eletrônica Acervo Saúde 1210 e4541 httpsdoiorg1025248rease45412020 Hermes J and Martinello F 2023 Garantia da qualidade dos exames de fenotipagem abo e rhd revisão de escopo Brazilian Journal of Health Review 62 60696087 httpsdoiorg1034119bjhrv6n2129 Hirayama F 2009 Recent advances in laboratory assays for nonhemolytic transfusion reactions Transfusion 501 252263 httpsdoiorg101111j15372995200902388x Hoppe N Pereira K Fernandes N Oliveira L Ciceri A Pasqualoto L Carvalho J 2023 Avaliação de irf e rethe em pacientes com covid19 com e sem necessidade de tratamento intensivo 2929httpsdoiorg10532715163180141s28339 Imoto S Kawamura K Tokumine Y Araki N Akita S Nishimura C Okazaki H 2010 Acute nonhemolytic transfusion reactions and hla class i antibody advantages of solid phase assay compared with conventional complementdependent assay Transfusion 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