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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS Curso de Engenharia Civil Caio Melquiades de Freitas Dayne Ívida Florentino Gomes Henrique Bianchini Sandin Isaque Misael Freitas João Paulo Gonçalves Lucas Henrique de Almeida Santos TRABALHO INTEGRALIZADOR MULTIDISCIPLINAR I infraestrutura urbana Divinópolis MG 202 3 Caio Melquiades de Freitas Dayne Ívida Florentino Gomes Henrique Bianchini Sandin Isaque Misael Freitas João Paulo Gonçalves Lucas Henrique de Almeida Santos TRABALHO INTEGRALIZADOR MULTIDISCIPLINAR I infraestrutura urbana Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Minas Gerais como requisito parcial para o grau de Bacharel em Engenharia Civil Instituição Universidade do Estado de Minas Gerais Área de concentração Bacia hidrográfica Córrego Olhos Dágua Retirar Orientadora Prof a M a Ivana Prado de Vasconcelos Divinópolis MG 2023 Caio Melquiades de Freitas Dayne Ívida Florentino Gomes Henrique Bianchini Sandin Isaque Misael Freitas João Paulo Gonçalves Lucas Henrique de Almeida Santos TRABALHO INTEGRALIZADOR MULTIDISCIPLINAR I infraestrutura urbana Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Minas Gerais como requisito parcial para o grau de Bacharel em Engenharia Civil Área de concentração Bacia hidrográfica Córrego Olhos Dágua Retirar Trabalho defendido de aprovado em 14 de fevereiro de 2023 Banca examinadora Prof a Ma Ivana Prado de Vasconcelos Universidade do Estado de Minas Gerais Prof a Laisa Cristina Carvalho Universidade do Estado de Minas Gerais Prof Mauro Cesar Cardoso Cruz Universidade do Estado de Minas Gerais Prof a Thalita Cardoso Dias Universidade do Estado de Minas Gerais AGRADECIMENTOS Àqueles que se uniram para a realização deste sonho nossa gratidão A Deus por conceder saúde Aos nossos pais pela oportunidade confiança e incentivo Aos amigos pela união apoio e companheirismo durante es t a jornada Aos professores e coordenadores pelo aprendizado E m especial à nossa orientadora Prof M e Ivana Prado de Vasconcelos que tanto admiramos por ter nos orientado para que es t e trabalho fosse concretizado RESUMO A infraestrutura urbana deve ser planejada e executada de maneira consciente para que contribua positivamente com o município na qual é inserida promovendo qualidade de vida a seus residentes e preservando o meio ambiente através de um sistema eficiente Este trabalho teve como objetivo realizar o diagnóstico análises e proposições de intervenções na subbacia Córrego Olhos DÁgua localizada no M unicípio de DivinópolisMG O diagnóstico e o levantamento de dados da infraestrutura da subbacia foram contemplados através de pesquisas em órgãos públicos visitas in loco ou por meio de notas de aulas Evidenciouse que o sistema de infraestrutura presente no local de estudo não reflete condições operacionais satisfatórias além da ausência de manutenções periódicas o que implica em condições inapropriadas aos sistemas de drenagem pluvial coleta de resíduos sólidos abastecimento de água esgotamento sanitário e por fim o sistema viário As propostas de melhorias foram pautadas em normas técnicas e bibliográficas priorizando a prática correta e sustentável dos sistemas suavizando os impactos já existentes na área e permitindo a evolução dos mesmos buscando a eficiência máxima Palavraschaves Infraestrutura Urbana Vias Subbacia Diagnóstico Projetos ABSTRACT Urban infrastructure must be planned and executed consciously in order to produce a positive contribution to the municipality where it is located it promotes quality of life for its residents and preserves the environment with an efficient system This work focused on carrying out diagnosis analyzes and propositions for interventions in the Córrego Olhos DÁgua subbasin located in the municipality of Divinópolis MG The diagnosis and data collection of the subbasin infrastructure were acquired through researches in public agencies onsite visits and via class notes As a result it was evident that the infrastructure system present at this study site did not show satisfactory operating conditions In addition a lack of periodic maintenance was observed leading to inappropriate conditions for rainwater drainage systems solid waste collection water supply sewage and finally the road system The proposals of improvements were based on technical and bibliographic standards prioritizing the correct and sustainable practice for the systems attenuating the already existing impacts in the area and allowing their evolution aiming at maximum efficiency Keywords Urban Infrastructure Roads Subbasin Diagnosis Projects LISTA DE FIGURAS Figura 1 Pontos De Coleta Das Amostras De Solo 18 Figura 2 Divisão Da Bacia 22 Figura 3 Figura 3 K A B E C Fornecidos Pelo Plúvio 21 25 Figura 4 Fator De Redução Da Capacidade Da Sarjeta 27 Figura 5 Área De Estudo 38 Figura 6 Divisão Da Bacia Córrego Olhos Dágua 41 Figura 7 Caminhões De Coleta De Lixo 50 Figura 8 Lixão Do Município De Divinópolis 50 Figura 9 Lixão De Divinópolis 51 Figura 10 Delimitação Da Bacia Do Córrego Olhos Dagua Da SubBacia E Seus Cursos Hídricos 54 Figura 11 Cortes Longitudinal E Transversal 55 Figura 12 Demarcação Das Áreas Verdes 57 Figura 13 Identificação Da Subdivisão Da Bacia Olhos Dágua 64 Figura 14 Sarjeta Obstruída Com Vegetação Rua Epaminondas De Assis 65 Figura 15 Sarjeta Obstruída Por Desgaste Do Concreto Rua Júlio Nogueira 65 Figura 16 Ausência De Sarjeta Rua Antônia Amaral Tavares 65 Figura 17 Sarjeta Com Boa Capacidade De Escoamento Da Água Rua Frei Venceslau 66 Figura 18 Sarjeta Com Boa Capacidade De Escoamento Da Água Rua Epaminondas De Assis 66 Figura 19 Localização Das Bocas De Lobo Dos Bairros Chanadour E Belvedere 67 Figura 20 Localização Das Bocas De Lobo Dos Bairros Chanadour E Belvedere Bem Como Delimitação Das SubBacias 68 Figura 21 Boca De Lobo Obstruída Com Vegetação E Lixo Rua Francisco Fernandes 68 Figura 22 Boca De Lobo Obstruída Com Vegetação E Lixo Rua Frei Venceslau 69 Figura 23 Boca De Lobo De Concreto Rua Frei Venceslau 69 Figura 24 Boca De Lobo De Concreto Av Brasília 70 Figura 25 Calçamento Poliédrico Rua La Paz 71 Figura 26 Calçamento Poliédrico Rua Caracas 71 Figura 27 Pavimentação Asfáltica Av Amazonas 72 Figura 28 Pavimentação Asfáltica Av Amazonas 72 Figura 29 Obstrução Por Recapeamento Em Poço De Visita De Ferro Fundido Rua Julio Nogueira 73 Figura 30 Obstrução Por Recapeamento Em Poço De Visita De Ferro Fundido Av Amazonas 74 Figura 31 Poço De Visita De Ferro Fundido Rua Caracas 74 Figura 32 Poço De Visita De Ferro Fundido Rua Caracas 74 Figura 33 Placa De Advertência Av Brasília 77 Figura 34 Placa De Regulamentação Rua Antônio Amaral Tavares 78 Figura 35 Marca De Canalização Rua José Faria Barros 78 Figura 36 Linha Dupla E Tachão Refletivo Rua José Faria Barros 79 Figura 37 Reservatório RapR1a 79 Figura 38 Poços De Visita 82 Figura 39 Rota Do Caminhão De Coleta De Lixo 87 Figura 40 Rota Da Equipe De Varrição 88 Figura 41 Diagrama De Movimentos 93 Figura 42 Estágio 1 94 Figura 43 Estágio 2 95 Figura 44 Estágio 3 95 Figura 45 Estágio 4 96 Figura 46 Diagrama De Movimentos 96 Figura 47 Estágios 1 97 Figura 48 Estágios 2 98 Figura 49 Estágios 3 98 Figura 50 Estágios 4 98 Figura 51 Diagrama De Movimentos 99 Figura 52 Estágios 1 100 Figura 53 Estágios 2 101 Figura 54 Estágios 3 101 Figura 55 Estágios 4 102 LISTA DE QUADROS Q uadro 1 Movimentos De Interseção 93 Quadro 2 Diagrama De Conflitos 97 Quadro 3 Diagrama De Conflitos 100 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Coeficiente De Runoff 23 Tabela 2 Princípios Básicos Para A Sinalização Do Trânsito 38 Tabela 3 Resultados Da Inspeção TátilVisual Do Solo 52 Tabela 4 Classificação Do Risco De Enchentes Relacionado Ao Fator De Forma Kf 55 Tabela 5 Classificação Do Risco De Enchentes Relacionado Ao Coeficiente De Compacidade Kc 56 Tabela 6 Classificação Da Capacidade De Drenagem Da Bacia 56 Tabela 7 Intensidades Pluviométricas Para Cada Tempo De Recorrência Tr 57 Tabela 8 Vazões Máximas Para Cada Tempo De Recorrência Tr 58 Tabela 9 Quantificação Qualitativa Dos Trechos Com Presença De Sarjetas 67 Tabela 10 Quantificação Qualitativa Das Bocas De Lobo 70 Tabela 11 Quantificação Qualitativa Dos Poços De Visita Pvs 75 Tabela 12 Vazão Máxima 83 Tabela 13 Período De Retorno 83 Tabela 14 Largura Da Caixa De Areia 85 Tabela 15 Dimensões Do Reservatório 85 Tabela 16 Escada Hidráulica De Drenagem 85 Tabela 17 Insumos Para Pavimentação Das Ruas Em Estudo 91 APÊNDICES Apêndice 1 Layout 1 Delimitação d a Bacia 111 Layout 2 Áreas Verdes d a Bacia 111 Layout 3 Perfil Longitudinal e Perfil Transversal 111 Apêndice 2 Projeto de Sistema de Drenagem Pluvial 111 Apêndice 3 Dimensionamento do Sistema de Micro Drenagem 111 Apêndice 4 Dimensionamento De Bocas de Lobo e Poços de Visita 111 Apêndice 5 Rota d e Caminhões 112 Rota d a Equipe d e Varrição 112 Apêndice 6 Planilha d e Cálculos e Resultados Referente a Rede Coletora d e Esgoto 112 Apêndice 7 Projeto d e Dimensionamento d e Rede Coletora 112 Apêndice 8 Layout 1 Projeto d e Sinalização d e Trânsito 112 Layout 2 Projeto d e Sinalização d e Trânsito 112 Layout 3 Projeto d e Sinalização d e Trânsito Detalhamento 112 SUMÁRIO 1 Introdução 15 2 Objetivo 17 21 Objetivo Geral 17 22 Objetivo Específico 17 3 Metodologia 18 31 Geologia 18 311 Ensaio De Composição Granulométrica 18 312 Ensaio De Caracterização Por Cor 18 313 Ensaio De Caracterização Pelo Brilho 19 314 Teste Do Tato 19 315 Teste Da Queda De Bola 19 316 Teste Do Vidro 19 317 Teste Do Cordão 20 318 Teste Da Fita 20 319 Teste De Exsudação 20 3110 Teste Da Resistência Seca 20 3111 Teste Do Rolo 21 32 Sistema De Drenagem Pluvial Urbana 21 321 Análise Hidrológica 22 322 Coeficiente De Runoff 22 323 Tempo De Concentração Tc 23 324 Período De Retorno Tr 24 325 Intensidade Média De Precipitação Im 24 326 Área De Contribuição Da Bacia A 25 33 Dimensionamento Dos Dispositivos 25 331 Sarjetões 25 332 Sarjetas 26 333 Galeria 27 334 Boca De Lobo 28 335 Poços De Visita 29 34 Dispositivos De Drenagem 29 341 Caixa De Areia 29 342 Escada Hidráulica 30 35 Planejamento Urbano 31 36 Hidrologia 32 361 Fator De Forma 32 362 Coeficiente De Compacidade 33 363 Densidade De Drenagem 33 364 Vazão Mínima 33 365 Tempo De Concentração 34 366 Intensidade Pluviométrica 34 367 Vazão Máxima 35 37 Engenharia De Estradas 36 38 Engenharia De Transporte 36 39 Resíduos Sólidos 39 310 Sistema De Esgotamento Sanitário 40 311 Sistema De Abastecimento De Água 43 4 Caracterização Do Município 45 41 Drenagem Pluvial Urbana 45 42 Sistema De Esgotamento Sanitário 47 43 Vias Do Município 48 44 Sistema De Abastecimento De Água 48 45 Resíduos Sólidos 49 5 Caracterizaçâo Da SubBacia 52 51 Caracterização Do Solo 52 511 Caracterização Por Tamanho Das Partículas 52 512 Conclusão Da Análise Do Solo 53 52 Caracterização Hidrológica 54 53 Caracterização 58 531 Caracterização Socioeconômica 58 532 Equipamento Públicos E Comunitários 60 6 Diagnóstico Da Infraestrutura Da SubBacia 63 61 Sistema De Drenagem Pluvial Urbana 63 611 ResultadosDiscussões 63 612 Sarjetões 64 613 Sarjetas MeioFio 64 614 Bocas De Lobo 67 615 Vias 71 616 Poços De Visita 73 617 Fundo De Vale 75 618 Diagnóstico Do Sistema De Drenagem 75 62 Sistema Viário 76 63 Sistema De Abastecimento De Água 79 64 Resíduos Sólidos 80 65 Esgotamento Sanitário 81 7 Propostas E Projetos 83 71 Sistema De Drenagem Pluvial Urbana 83 72 Memorial Descritivo 83 721 Memorial De Cálculo 86 73 Resíduos Sólidos 86 731 Dimensionamento De Frota 86 732 Sistema De Varrição 88 733 Sistemas De Capina E Roçagem 89 74 Esgotamento Sanitário 89 75 Vias 90 751 Sinalização Horizontal 91 752 Sinalização Vertical 92 753 Sinalização Semafórica 92 8 Conclusão 103 Referências Bibliográficas 105 Apêndices 111 1 I NTRODUÇÃO A urbanização consiste em um conjunto de técnicas importantes para o funcionamento das cidades A engenharia civil é responsável por elaborar grande parte dos projetos de infraestrutura urbana sendo necessário o reconhecimento das características da bacia hidrográfica para os projetos de sistema de drenagem abastecimento de água coleta de esgoto e transporte No tocante à infraestrutura urbana esta é o conjunto de sistemas de que a cidade necessita para que dê condições de a sociedade se desenvolver nela Assim na infraestrutura estão inclusos o saneamento a mobilidade urbana os equipamentos e serviços urbanos que são serviços indispensáveis ao funcionamento social e econômico da região Dessa forma o município precisa dedicarse a uma elaboração ótima dos sistemas anteriormente citados para que evite problemas que afetem a cidade de maneira a diminuir a qualidade de vida de seus habitantes e a funcionalidade socioeconômica O Trabalho Integralizador Multidisciplinar I visa apresentar diagnósticos e propostas para a infraestrutura urbana por meio dos estudantes do curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Minas Gerais com esse trabalho é possível colocar em pratica os conhecimentos adquiridos ao longo do curso perante as disciplinas voltadas para a infraestrutura urbana N o capítulo 2 será abordado as finalidades específicas e gerais d es t e trabalho No capítulo 3 onde se encontra a metodologia serão apresentados os procedimentos apropriados para desenvolver o trabalho as técnicas referências bibliográficas e normas para demonstrar como a análise da infraestrutura foi realizada No capítulo 4 será identificado e caracterizado o M unicípio de Divinópolis MG dando ênfase à infraestrutura existente na cidade O capítulo 5 tratase da definição da bacia hidrográfica do Córrego Olhos Dágua em Divinópolis Os dados propostos são pertinentes às propriedades geomorfológicas hídricas físicas e urbanísticas No capítulo 6 serão apresentados os diagnósticos e análises dos sistemas de infraestrutura da bacia do Córrego Olhos Dágua sendo contemplados os sistemas de drenagem urbana abastecimento de água esgotamento sanitário viário e de resíduos sólidos No capítulo 7 será mostrado propostas e projetos referentes a diagnósticos realizados anteriormente O intuito é de propor intervenções que venham a contribuir com o funcionamento dos sistemas que compõem a infraestrutura urbana priorizando o bom funcionamento e o aumento da eficiência nos sistemas No capítulo final será apresentada a conclusão dos estudos realizados neste trabalho Assim será possível compreender que a ausência de infraestrutura e serviços públicos são prejudicia is à qualidade de vida da população bem como à proteção e conservação do meio ambiente 2 OBJETIVO 21 Objetivo g eral Diagnosticar a bacia do Córrego Olhos Dagua na cidade de Divinópolis MG e apresentar proposta de melhoria da qualidade dos serviços de i nfraestrutura Objetivo e specífico O objetivo deste trabalho é c aracterizar o Município de Divinópolis quanto a sua infraestrutura c aracterizar a composição e estrutura do solo da área de estudo c aracterizar e descrever pontos principais do uso e ocupação do solo e sua interação com o meio ambiente urbano da região situada próxima à bacia d elimitar a Bacia Hidrográfica do Córrego Olhos Dágua através do levantamento altimétrico caracterizar riscos de enchentes calcular e analisar as vazões máximas e mínimas tendo tempos de recorrência de 10 15 e 20 anos a nalisar e identificar o tipo e estado d a pavimentação utilizada na área de estudo p ropor recuperações e melhorias a áreas com pavimentação danificada d imensionar redes coletoras para uma fração da bacia em estudo a nalisar os planos de resíduos sólidos do município e propor melhorias para a região delimitada dentro da sub bacia Córrego Olhos Dágua a nalisar informações do sistema de drenagem pluvial urbana existente na sub bacia e propor melhorias c aracterizar o sistema viário da sub bacia e propor medidas mitigadoras para a alteração do mesmo por parte do empreendimento 3 METODOLOGIA 31 Geologia Em relação à geologia fezse a coleta de amostras de solo na quadra definida por Cruz 2020 com isso foi retirado quadro amostras em diferentes pontos da área em estudo a Figura 01 demonstra os pontos que foram retirados essas amostras de solo Posteriormente transportouse o solo para o laboratório de engenharia civil da Universidade do Estado de Minas Gerais unidade Divinópolis para a efetivação de testes de análise tátil visual consoante a Neves et al 2005 Figura 01 Pontos de coleta das amostras de solo Fonte Autoria própria 202 2 311 Ensaio de c omposição g ranulométrica As amostras de solo são direcionadas à análise tátilvisual onde é feita a homogeneização do material coletado e em seguida sua secagem seguindo os parâmetros estabelecidos por Neve s et al 2005 Pagina para o teste de composição granulométrica 312 Ensaio de c aracterização por c or Por meio d os padrões apresentados em Neves et al 2005 Pagina é possível obter a caracterização de cor em uma análise visual do solo com a amostra obtida identificando suas características em cada porção e determinando as conforme sua coloração 313 Ensaio de c aracterização p elo b rilho De acordo com o teste de caracterização pelo brilho ao realizar a separação de uma porção de 78 cm 3 de solo da amostra coletada adicionando aproximadamente 10 ml de água moldase o material até que forme uma esfera compacta E m seguida a esfera é dividida pela metade possibili t ando assim a observação do seu aspecto interior NEVES et al 2005 Pagina 314 Teste do t ato Para o teste do tato separase a quantidade 39 cm³ de solo seco da amostra coletada C om auxílio dos dedos e da palma da mão esfregase a terra sendo possível identificar a sua textura NEVES et al 2005 Pagina 315 Teste da q ueda de b ola Para o teste da queda de bola colet a se uma pequena amostra de solo e a ela adicion a água moldando uma bola de aproximadamente 3 cm de diâmetro Logo depois a bola é submetida a uma queda livre de cerca de 1 metro de altura para identificar sua coesão avaliando o aspecto da bola e o tipo de solo de acordo com o seu espalhamento NEVES et al 2005 Pagina 316 Teste do v idro Neves et al 2005 Pagina apresenta que o teste do vidro é fei to em um recipiente de vidro cilíndrico liso e transparente A dicionase 13 de amostra de solo e 23 de água Logo após acrescentase uma pequena porção de sal e agita se Toda a mistura é deixada em repouso por um dia e posteriormente observase a sedimentação diferenciada dos constituintes do solo 317 Teste do c ordão Já n o teste do cordão sua função é avaliar a resistência do solo em um determinado estado de umidade Uma porção de solo é separada da amostra coletada e adicionase água Em seguida rolase a mistura numa superfície lisa e plana de modo a formar um cordão com espessura de 3 mm de diâmetro até seu rompimento Ainda com o mesmo material formase uma esfera e esmaga se entre o polegar e o indicador observando a força aplicada NEVES et al 2005 Pagina 318 Teste da f ita Esse teste da fita tem como finalidade analisar a plasticidade do solo Formase um cilindro com o solo úmido do tamanho de uma caneta Para isso uma porção de terra é separada da amostra coletada e adicionase água Em seguida moldase o material em forma de caneta e amassa se o cilindro até se formar uma fita de 3 a 6 milímetros de espessura com maior comprimento possível NEVES et al 2005 Pagina 31 9 Teste de e xsudação Com o objetivo de avaliar a plasticidade do solo no teste de exsudação deve se separa r uma porção de solo e mistura r com bastante água Após na palma da mão desfer ese golpes na mistura até que a água apareça na superfície NEVES et al 2005 Pagina 3110 Teste da r esistência s eca O teste da resistência seca tem como finalidade identificar o tipo de solo em função da sua resistência Utilizando a mesma porção de solo d o teste de exsudação modelase três pastilhas úmid as com diâmetro variando entre 2 e 3 cm Após secagem de 24 horas esmagase cada pastilha entre o indicador e o polegar NEVES et al 2005 Pagina Teste do r olo Com objetivo de verificar a quantidade de argila existente no solo no teste de rolo o método consiste em separar uma porção de solo úmida e model álo em um cilindro de aproximadamente 20 cm de comprimento e 25 mm de diâmetro Após isso posiciona o sobre a borda da mesa de modo que ele fique em balanço até seu rompimento O tamanho do fragmento rompido determina a quantidade de argila NEVES et al 2005 Pagina 32 Sistema de D renagem P luvial U rbana Os dispositivos de drenagem urbana da área em estudo foram identificados com a utilização do Google Earth além disso foi possível obter informações geográficas da bacia por meio desse software Com a pesquisa in loco observase a identificação de todas as ruas e componentes de microdrenagem pluvial urbana da sub bacia com os métodos propostos por Vasconcelos 2021 Ao analisar e registrar os relatórios por meios fotográficos os tipos de componentes foram detectados e assim ressaltad a s possíveis trincheiras e valas além da vegetação e outros elementos que obstruem a sarjeta modificando o fluxo de escoamento de drenagem Ao realizar a caracterização dos componentes de microdrenagem existentes e uma análise das suas localizações elabor ou se um diagnóstico com base no registro fotográfico sobre a situação dos componentes de micro drenagem quanto a sua integridade manutenção e eficiência compo ndo adequações e melhoria dos problemas encontrados Para realizar o dimensionamento do sistema de drenagem inicialmente a bacia foi subdividida em áreas descritas por Vasconcelos 2021 com isso foi determin ado a área 3 como objeto de estudo N a F igura 0 2 é possível observar essa delimitação das áreas Figura 0 2 Divisão da bacia Fonte Gomides 2021 Para a realização do projeto do sistema de drenagem pluvial utiliz ouse software AutoCad 2004 com isso analisou as áreas de influência e o local correto dos dispositivos de drenagem Em seguida foi empregue o uso do software Excel para proporcionar o desenvolvimento do memorial de cálculo e o uso do software Plúvio para ob ter os dados que serão utilizados na análise hidrológica 321 Análise h idrológica Para o devido dimensionamento de coletores de águas pluviais foi utilizado o método racional para se obter a vazão máxima de acordo com o sistema apresentado por Mulvany 1 8 51 e Tomaz 2010 Diante disso a realização do cálculo da vazão é proposta pela equação 1 Q C i A 1 Em que Q v azão pluvial m²s C c oeficiente de runoff ou de deflúvio superficial I i ntensidade da precipitação mmh A á rea de contribuição m² ou h a 322 Coeficiente de r un o ff Em seguida foi utilizado os coeficientes de runoff descrito no Manual de Projetos da DAEE e CETES B 1980 apresentado na T abela 0 1 Tabela 0 1 C oeficiente de Run o ff Descrição da área Coeficiente de runoff Área Residencial Residências isoladas Unidades m ú ltiplas separadas Unidades m ú ltiplas conjulgadas Lotes em 2 mil m² ou mais Área com prédios de apartamentos Área industrial Ind ú strias leves Ind ú strias pesadas Áreas sem melhoramentos 035 a 050 040 a 060 060 a 075 030 a 045 050 a 070 050 a 080 060 a 090 010 a 030 Características da superfície Ruas Pavimentação asf á ltica Pavimentação de concreto 070 a 095 080 a 095 Fonte Associação americana de engenheiros civis ASCE 1969 p 51 323 Tempo de c oncentração TC De acordo com Chow et al 1988 e Tomaz 2010 o tempo de concentração é estabelecido pelo tempo de duração que faz com que todas as bacias a serem consideradas contribuam para o escoamento superficial dimensionado pela equação 2 tc ts 10 min 2 Em que tc t empo de concentração em min utos ts t empo de escoamento superficial em min utos Por meio d a equação 03 de Botelho 2011 é encontrado o tempo de escoamento superficial ts ts 16L 105 02p 100 Im 004 3 Onde ts t empo de escoamento superficial em min utos L c omprimento do talvegue principal em quilômetros p p orcentagem de cobertura vegetal em decimal Im d eclividade média do talvegue principal em mm Após os cálculos do tempo de concentração tc e d o tempo de escoamento superficial ts calculase o C tradicional o qual foi empregue na pavimentação asfáltica Período de r etorno TR P ara o projeto de microdrenagem foi empregue o período de retorno de 1 0 anos Esse valor representa que o período de tempo é medido em anos intervalo em que a precipitação é superada ou igualada Tr 10 anos Intensidade m édia de p recipitação IM Para a obtenção da intensidade de precipitação de chuva do M unicípio de Divinópolis MG foi usada a equação de Occhipinti e Santos 1966 Im K tr a tcb c 4 Em que I i ntensidade da precipitação mmh K a b c coeficientes da equação que descrevem características tr p eríodo de retorno tc t empo de concentração Os valores utilizados para K a b e c foram encontrados pelo software Plúvio 21 GPRH 2015 e são apresentados na F igura 03 Figura 03 K a b e c fornecidos pelo Plúvio 21 Fonte Software Plúvio 21 2022 Área de c ontribuição da b acia A De acordo com a delimitação das bacias de contribuição realizadas por Vasconcelos 20 21 foi obtido a área de contribuição da bacia para cada trecho 33 Dimensionamento dos d ispositivos 331 Sarjetões De acordo com o Manual de Projetos da DAEE e CETES B 1980 define os sarjetões como o c anal de seção triangular situado nos pontos baixos ou nos encontros dos leitos viários das vias públicas destinados a conectar sarjetas ou encaminhar efluentes destas para os pontos de coleta Em relação ao dimensionamento do projeto do sistema de micrdrenagem deve ser estudado o ponto mais alto e mais baixo para as devidas locações dos sarjetões para ter um posicionamento adequado do fluxo da água com intuito de mitigar os problemas com o tr á fego das ruas e com as suas constantes frenagens 332 Sarjetas Conforme o Manual de Projetos da DAEE e CETES B 1980 a s sarjetas são canais que acompanham o sentido das vias e são destinados a coletar e conduzir as águas superficiais da faixa pavimentada e da faixa de passeio até o dispositivo de drenagem boca de lobo galeria etc Para o dimensionamento das sarjetas fo ram adotado s os seguintes critérios It sarjetas 4 It via 2 Largura sarjetas 05 m Y 012 Inundação pista 25 m Para calcular a vazão das sarjetas foi utilizado a equação 5 de Manning alterada por Izzard Q 0375 z h 1 i 2 Y 8 3 5 Em que Q d escarga teórica em m³s Z i nverso da declividade transversal em mm S d eclividade longitudinal em mm Y l âmina dágua em m h c oeficiente de rugosidade p avimentação asfáltica 0015 A cerca da uti lização do ábaco presente no Manual de Projetos da DAEE e CETES B 1980 é possível encontrar o fator de correção da descarga admissível na sarjeta J á para encontrar vazão real da sarjeta multiplicase pela capacidade de escoamento teórica calculada pelo fator de correção conforme apresentado pela F igura 0 4 Figura 0 4 Fator de redução da capacidade da sarjeta Fonte DAEE CETESB 1980 333 Galeria Segundo o Manual de Projetos da DAEE e CETES B 1980 galeria se refere a o conjunto de tubulações que t e m como objetivo captar transportar e drenar a água da chuva das áreas urbanas até rios córregos ou canais Deve possuir diâmetro mínimo de 400 mm e a sua instalação e manutenção é de responsabilidade do poder público municipal Diante disso são verificados os valores específicos da vazão escoada de cada trecho com a vazão das sarjetas que cada uma suporta Caso a vazão do trecho fo r maior que a vazão das sarjetas ser á necessário a utilização d e galeria Em relação a o posicionamento d as galeria s adot a se para YD o valor de 085 Para o fator de correção d a seção plena utilizase o ábaco para obtenção dos dados Diante disso por meio da equação de Manning apresentada na equação 6 é possível estabelecer os diâmetros dos trechos da s galeria s Q 1 n Rh 2 3 i Am 6 Onde Q v azão m³s n c oeficiente de rugosidade de Manning Rh r aio hidráulico m i d eclividade média mm Am á rea molhada m² Em seguida examina se a velocidade por meio da equação de Manning V 1 n Rh 2 3 i 7 Em que V v elocidade ms n c oeficiente de rugosidade de Manning Rh r aio hidráulico m i d eclividade média mm 334 Boca de l obo De acordo com o Manual de Projetos da DAEE e CETESB 1980 a boca de lobo é uma peça com orifícios que permite que a água seja drenada até a rede de escoamento S ua aplicação é essencial para evitar alagamentos e conduzir até as galerias ou tubulações subterrâneas Geralmente localizada ao longo das vias pavimentadas para onde escoam as águas da chuva drenadas pelas sarjetas com destino às galerias pluviais As bocas de lobos são classificadas em quatro tipos simples com grelha combinada e múltipla Para o dimensionamento das bocas de lobo Por meio da comparação da vazão no trecho com a vazão de escoamento da sarjeta podese verificar se há necessidade de boca de lobo nos trechos considerando o escoamento pela sarjeta Se a vazão do trecho for maior que vazão de escoamento da sarjeta observase que há a demanda de bocas de lobo para tal trecho Para os cálculos das bocas de lobo utili za m se as equações 8 e 9 Bl simples Q 17 L y 2 3 8 Bl com grelha Q 17 P y 2 3 ² 9 Em que L c omprimento da soleira em m etros 1 m y a ltura da lâmina dágua 019 m para uma depressão a 005 m e espessura de tampa de 003 m p p erímetro da boca lobo em m etros 2 m para bl junto a guia 335 Poços de v isita De acordo com o Manual de Projetos da DAEE e CETES B 1980 poços de visita s ão d ispositivos utilizados no início e no fim de rede nas interligações e nas mudanças de direção e de declividade do fluxo das galerias Diante disso o p oço de v isita PV é uma câmara destinada a permitir visitas de técnicos para inspeção e trabalhos de manutenção preventiva ou corretiva nas tubulações da rede de drenagem ou seja permitir o acesso às tubulações enterradas sem que haja a necessidade de fazer escavações no solo Também t e m a função de interligar diferentes redes de tubulações Dispositivos de D renagem Caixa de a reia Já as caixas de areia d efinidas por Manning são com o as unidades destinadas a reter areia e outros detritos minerais inertes e pesados que se encontram nas águas de vazões pluviais Esses materiais prov ee m de lavagens enxurradas infiltrações e águas residuárias das indústrias Para o dimensionamento da largura da caixa de areia utilizase a equação 10 B Q 03H 10 Em que Q vazão m³s H altura da lâmina dágua para es s a vazão Após ser calculado o valor de B deve se arredondar para um múltiplo de 5 maior que o resultado Para o calculo do comprimento da caixa de areia utilizase a equação 11 L Q Vsed B 11 Em que Q vazão m³s de final de plano Após ter encontrado o valor de L deve se aplicar o coeficiente de segurança de 15 e arredondar para um múltiplo de 5 maior que o resultado Escada h idráulica Segundo Manning a escada hidráulica de drenagem dissipa a energia de um curso de água quando é necessário direcionar a água para um nível mais baixo a uma curta distância Tal cenário é o ideal para regularizar a carga hidráulica de um curso dágua permitindo que a velocidade de escoamento seja adaptável a a dotar próximo de 2 L b a dotar próximo 14 H O dimensionamento é realizado por meio da expressão do funcionamento como sendo vertedor estabelecendo um certo valor para a largura e verificando o valor da altura Q 207 L 09 H 16 12 Em que L l argura da descida de água m H a ltura da descida de água m Q v azão a ser conduzida pela escada m³s Planejamento U rbano No estudo sobre a classificação e caracterização do cenário da região demarcada da bacia C órrego O lhos D água na cidade de Divinópolis utilizouse para essa caracterização a Lei n º 2418 19 88 DIVINÓPOLIS 1988 que dispõe sobre o u so e o cupação do solo de Divinópolis Pa ra a classificação da zona da região utiliz ou se a Lei Complementar n º 1692014 DIVINÓPOLIS 2014 que estabelece o Plano Diretor do município e dá outras providências sendo elas o objetivo de ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana e rural em prol do bem coletivo da segurança e do bemestar dos cidadãos a gestão democrática bem como do equilíbrio ambiental A Lei n º 2418 1988 DIVINÓPOLIS 1988 que dispõe sobre o u so e o cupação do s olo tem como principal objetivo a definição dos tipos de zoneamento da cidade suas regiões e as classificações dos tipos de utilização do solo Os zoneamentos têm como propósito planejar a ocupação do território harmonizando o interesse da coletividade com o direito individual de seus habitantes Isso faz com que se assegure uma densidade equilibrada da população e atividades compatíveis com a capacidade dos equipamentos urbanos e comunitários infraestrutura serviços urbanos associado s ao respeito ao meio ambiente natural e ao patrimônio cultural As zonas de uso e ocupação de Divinópolis podem ser classificadas como Zona Residencial ZR Zona Comercial Zona de Uso Múltiplo ZUM Zona Rural zona de Expansão Urbana Zona Industrial ZI e Zona Especial ZE Diante disso as categorias de usos são as seguintes Residencial Comercial Serviço Centro de Compras e Serviços Serviço de Uso Coletivo Industrial e as Atividades Especiais Portanto o correto levantamento da região determinada foi feito por meio de visitas in loco com a intenção de verificar os patrimônios naturais e culturais e a paisagem urbana inseridas na região para se obter as classificações das zonas e suas categorias Hidrologia Uma bacia hidrográfica é uma área de captação natural da água de precipitação que faz convergir o escoamento para um único ponto de saída Assim a delimitação da b acia hidrográfica do C órrego Olhos Dágua foi estabelecida por divisores topográficos que são conhecidos como divisores de águas os quais recolhem a precipitação e agem como reservatórios de água e sedimentos que escoam até os talvegues como é definido por T ucci 1998 Para a delimitação da bacia foi necessário o levantamento topográfico do local o qual foi fornecido pela Prefeitura Municipal de Divinópolis 2021 Com o auxílio do software AutoCad 2004 temse a definição dos limites da bacia hidrográfica seguindo as cotas de maior nível Utiliz ouse o software Google Earth para obtenção de imagem de satélites bem como aplic ouse de forma georreferenciada no AutoCad 2004 a fim de demarcar os cursos hídricos presentes na bacia hidrográfica A partir dis s o foram obtidos dados para realizar a caracterização da bacia hidrográfica e do córrego tais como área total perímetro comprimento axiais desnível e sentido córrego comprimento total do córrego e a definição do ponto de desague do córrego no Rio Itapecerica Ainda assim foi necessário a consulta na base de dados do site Idesisema 2021 e dados do software Plúvio 2015 para dessa forma serem aplicados nas equações subsequentes Através disso foi possível realizar a caracterização da bacia e do córrego Fator de f orma O fator de forma Kf é a relação do comprimento axial e da largura m é dia da bacia hidrográfica sendo que ele classifica o risco de enchentes VILLELA MATTOS 1975 Para es s e fator utilizase a equação 13 Kf A L² 10 Em que A á rea total da bacia km² L c omprimento axial km Coeficiente de c ompacidade O c oeficiente de c ompacidade Kc é a relação entre o perímetro da bacia e um círculo de área da bacia hidrográfica sendo que ele classifica o risco de enchentes VILLELA MATTOS 1975 calculado através d a equação 14 Kc 028P A 11 Em que A á rea total da bacia km² P p erímetro da bacia km 028 c onstante que relaciona a forma da bacia com a de um círculo Densidade de d renagem A d ensidade de drenagem Dd da bacia hidrográfica demostra a sua capacidade de drenagem avaliando sua eficiência ao fazer a relação entre os comprimentos totais dos cursos dágua e a área total bacia VILLELA MATTOS 1975 Foi utilizad a a equação 15 para o cálculo da densidade de drenagem Dd iLi A 12 Em que Dd d ensidade de drenagem kmkm² A á rea total da bacia km² iLi s omatório dos comprimentos dos cursos hídricos da bacia km Vazão m ínima Foi utilizada a Equação 16 p ara o cálculo da vazão mínima da bacia A vazão mínima também é conhecida como Q 710 que é a menor vazão média de 7 dias consecutivos nos últimos 10 anos GERAIS 2016 Q min 09 RE A 13 Em que Qmin v azão mínima ls A á rea km² RE r endimento mínimo espec í fico obtido através da plataforma da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico ANA intitulada Hidroweb de 2021 variando de acordo com cada regiã o Assim através da plataforma retromencionada obte vese o valor de 39 lskm² Tempo de c oncentração O cálculo do tempo de concentração da chuva que é o tempo necessário para que toda água da chuva que cai na bacia chegue na seção de exutória do córrego foi realizado pela equação 17 dada por Kirpich 1940 TC 57 L 3 h 0385 14 Em que TC t empo de concentração min L c omprimento total h v ariação do desnível do percurso do córrego Intensidade p luviométrica A intensidade pluviométrica relaciona a duração e a frequência das chuvas Foi estabelecido por Gomides 2021 os intervalos de 10 25 e 50 anos para tempo de recorrência TR Para o cálculo da intensidade foram extraídos dados do software Plúvio GPRH 2015 e utilizados na E quação 18 a qual se refere a o M unicípio de Divinópolis i K TR a TCb c 15 Em que I i ntensidade pluviométrica mmh TR t empo de recorrência anos TC t empo de concentração min K 237702 adimensional dado obtido no software Plúvio acesso em 2021 a 0205 adimensional dado obtido no software Plúvio acesso em 2021 b 22171 adimensional dado obtido no software Plúvio acesso em 2021 c 0869 adimensional dado obtido no software Plúvio acesso em 2021 Vazão máxima A vazão máxima da seção exutória Córrego Olhos Dágua foi obtida pelo método racional que é recomendado para bacias de pequeno porte sendo menor ou igual a 2 k m² TUCCI 2001 A vazão máxima é calculada pela a equação 19 Q máx Ci A 16 Em que Q máx vazão máxima m³s i i ntensidade mmh A á rea total da bacia km² C c oeficiente de escoamento superficial Para o coeficiente de escoamento superficial definido por Gomides 2021 devese utilizar poligonais simplificadas para o C médio e apenas duas tipologias sendo para área verde C 035 e para área urbanizada C 065 Engenharia de E stradas Para a realização da análise da situação das vias e dimensionamento d a camada de revestimento em CBUQ Cimento Betuminoso Usinado a Quente conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes DNIT 2011 f e zse um levantamento do estado d as quadras das ruas pertencentes ao trecho em estudo da sub bacia do Córrego Olhos Dágua préestabelecido por S ilva 2021 Foi feita a classificação dos tipos de revestimento usados no trecho se haviam deformações ou buracos e caso houvesse a área destes largura das vias e extensão dos quarteirões Para isso utilizouse a nálise visual com registros fotográficos trenas para medição e os softwares AutoCad Excel e Google Earth Após a averiguação da condição das vias determinouse o procedimento a ser utilizado para recuperação e aplicação de camada de recobrimento asfáltico Como algumas d as vias em estudo já estavam pavimentadas foi determinado por S ilva 2022 que em casos onde já havia algum revestimento asfáltico fosse dimensionada uma camada de 3 cm de CBUQ precedida pela pintura de ligação Nas vias onde forem necessários reparos é apropriad o o procedimento chamado de fresagem descontínua que é o desbaste da área a ser reparada com nova camada de 3 cm de pavimento asfáltico precedid o de pintura de ligação Já nos trechos de pavimentação com pedras irregulares foi estabelecido o procedimento para dimensionamento de pavimentação asfáltica com pintura de ligação sobre o revestimento poliédrico após ele 3 cm de camada asfáltica inicial e 3 cm de camada asfáltica final precedida por pintura de ligação Engenharia de T ransporte De acordo com Cardoso 2008 o Sistema Nacional de Trânsito SNT é o conjunto de órgãos e entidades de trânsito seja normativo consultivo ou executivo pertencente à União Estados Distrito Federal e Municípios que se integram com a finalidade de exercício das atividades de planejamento administração normatização pesquisa registro entre outras Diante disso foi feito um estudo sobre o trânsito da bacia C órrego O lhos D água para a elaboração do projeto de Engenharia de Transporte A partir do seu conhecimento d o Sistema que o rege de seus órgãos suas competências atribuições definições normas e estrutura é possível conhecer a sistemática não só das autuações mas também de outros assuntos relacionados ao trânsito tais como a educação a edição de normas e a Política Nacional de Trânsito De acordo com o Sistema Nacional de Trânsito SNT o projeto deve estar em concordância com os objetivos básicos que são determinados no a rtigo 6º da Lei 95031997 Código de Trânsito Brasileiro 1997 que determina Art 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito I estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito com vistas à segurança à fluidez ao conforto à defesa ambiental e à educação para o trânsito e fiscalizar seu cumprimento II fixar mediante normas e procedimentos a padronização de critérios técnicos financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito III estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e entidades a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema BRASIL 1997 Temse então a necessidade de um estudo de sinalização tanto vertical quanto horizontal existentes na bacia Córrego O lhos D água s endo realizadas visitas in loco para mapear e fotografar os pontos que apresentam as sinalizações presentes Assim temse como foco o diagnóstico das sinalizações verticais e horizontais presentes na região bem como diagnosticar se obedecem ao objetivo do Sistema Nacional de Trânsito que é implantar uma política com regras em todo o território nacional para atender à segurança fluidez conforto e educação no trânsito Em seguida f oi determinado um sistema de sinalização e delimitação de vias de uma área de aproximadamente 18 quadras dentro da área de estudo c omo pode ser observado na F igura 5 Figura 5 Área de estudo Fonte Autoria própria 2022 De acordo com Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito CONTRAN 2007 a 2007b na concepção e na implantação da sinalização de trânsito devese ter como princípio básico as condições de percepção dos usuários da via garantindo a sua real eficácia Sendo assim foi realizado os dimensionamentos das sinalizações das ferramentas de sinalização seu posicionamento nas vias sentidos de fluxos largura das vias áreas de estacionamento áreas de travessias de pedestre locais com utilização de sinalização semafórica tipo de linha de divisão de fluxo entre outros elementos Além disso foram estabelecidas as velocidades máximas adotadas nas vias projetadas conforme os parâmetros impostos no manual que podem ser observados n a T abela 2 Tabela 2 P rincípios básicos para a sinalização do trânsito PRINCÍPIOS DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO CLASSIFICAÇÃO Legalidade Código de Trânsito Brasileiro CTB e legislação complementar Suficiência Permitir facilmente a percepção com quantidade de sinalização compatível com a necessidade Padronização Seguir padrão legalmente estabelecido Uniformidade Situações iguais devem ser sinalizadas com os mesmos critérios Clareza Transmitir mensagens objetivas de fácil compreensão Precisão e confiabilidade Ser precisa e confiável corresponder à situação existente ter credibilidade Visibilidade e legibilidade Ser vista à distância necessária ser interpretada em tempo hábil para a tomada de decisão Manutenção e conservação Estar permanentemente limpa conservada e visível Fonte Autoria própria 202 2 Resíduos s ólidos Com o intuito de analisar caracterizar e desenvolver melhorias relacionadas aos resíduos sólidos da região foram utilizados como fontes a própria prefeitura de Divinópolis 2021 juntamente com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SNIS 2021 e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE 2010 Para obter a estima tiva d a população da região estudada foram utilizados dados fornecidos pelo IBGE de 2010 e feito uma projeção para 2022 através da taxa de crescimento anual da cidade de Divinópolis segundo o mesmo instituto O cálculo de dimensionamento de frota da coleta de resíduos foi realizado através de uma análise dos dados referente à produção e coleta dos resíduos sólidos de Divinópolis fornecidos pela prefeitura com a estimativa d a população da região seguindo a equação 20 Ns 1 J L Vc 2 Dg Vt 2 Dd Vt Q C 17 Em que 𝑁𝑠 nú mero de caminhões 𝐽 j ornada de trabalho 𝐿 c omprimento da via de coleta 𝑉𝑐 v elocidade de coleta 𝐷𝑔 d ist â ncia da garagem até a coleta 𝑉𝑡 v elocidade da garagem até o setor 𝐷𝑑 d istância entre a coleta e o aterro 𝑣𝑡 v elocidade da coleta até o aterro 𝑄 q uantidade de resíduos por coleta 𝐶 c apacidade do caminhão O projeto de varrição foi desenvolvido com o levantamento das dimensões das ruas próximas à cervejaria Brothers Beer na zona urbana do M unicípio de Divinópolis Tais visão são pavimentadas eou calçadas sendo beneficiadas com o serviço de varrição além de determinar a frequência semanal necessária em cada rua Os serviços de varrição manual de vias e logradouros públicos serão realizados de segundafeira a sábado no período diurno mediante uma programação prévia e mensal D everão indicar de forma regular a localização dos logradouros que serão realizados os serviços bem como o dimensionamento dos recursos necessários a frequência e o horário de atendimento A extensão total de ruas a serem varridas foi definida de acordo com a frequência de varrição estabelecida para as principais vias seguindo a equação 21 Nv kj Fv Pd Cr 18 Em que Nv n º de varredores necessários Kj v ias a serem varridas em km de sarjetas Fv f requência de varrição Pd p rodução diária de cada varredor Cr c oeficiente de reserva Sistema de E sgotamento S anitário A partir de uma divisão da bacia Córrego Olhos D á gua realizada por Gomides 2021 representada pela F igura 06 a seguir podese dimensionar a rede de esgotamento sanitário d a área em questão utiliz ando se de arquivos projetados pelo software Auto C ad que exibiam as características necessárias do local para a realização do projeto E sses dados foram retirados da planta cadastral da P refeitura de Divinópolis Figura 6 Divisão da bacia Córrego Olhos dÁgua Fonte Prefeitura do Município de Divinópolis 2021 adaptado A proveitouse d os dados fornecidos por G omides 2021 para o início dos cálculos quais sejam densidade populacional consumo per cap i ta coeficiente de infiltração vazão mínima e declividade mínima assim como ob tenção de informações através de um arquivo disponibilizado pela prefeitura do município pelo software Auto C ad que evidenciou a área de estudo com 45h a d ensidade populacional 600 habha c onsumo per capita 165 l habdia c oeficiente de infiltração 05 Lskm v azão mínima 15 Ls d eclividade mínima 05 Iniciase assim com o cálculo da vazão média pela equação 22 Qmed 08 P QPC 86400 19 Em que 𝑄𝑚𝑒𝑑 vazão média Ls 𝑃 população hab 𝑄𝑃𝐶 c onsumo per capita l habdia Em seguida calculase a vazão máxima do sistema multiplicando a vazão média 𝑄𝑚𝑒𝑑 por um coeficiente de majoração de 18 e encontrase o valor da vazão de infiltração de acordo com a equação 23 QinfL C 20 Em que Qinf vazão de infiltração L comprimento de rede C coeficiente de infiltração Com os valores de vazão máxima e vazão de infiltração determinados podese encontrar a vazão de projeto a partir da equação 24 QprojQmáxQinf 21 Em que Qproj vazão de projeto Qmáx vazão máxima Qinf vazão de infiltração A partir dos dados calculados iniciase o dimensionamento das redes coletoras definindo as cotas dos poços de visita vazão de contribuição capacidade de escoamento declividade e vazão de contribuição respeitando a ABNT NBR 96491986 Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário ABNT 1986 O software Excel é utilizado como ferramenta de apoi o para a elaboração de uma planilha que auxilie a visualização das informações e os resultados encontrados Para a vazão de contribuição utilizase a equação a seguir Qconq L 22 Qjus Qmon Qcon 23 Em que Qcon vazão de contribuição q contribuição unitária de esgotos L comprimento do trecho Qmon vazão de montante Qjus vazão de jusante A declividade em cada trecho da rede coletora não deve sobrepor nem ao mínimo e nem ao máximo admissível conforme estipulado pela ABNT NBR 96491986 ABNT 1986 Com os poços de visita PVs distribuídos e numerados ao longo da rede e com as vazões de interesse calculadas iniciase a próxima etapa de cálculos com o auxílio da planilha na qual é preenchida com o comprimento de cada trecho suas respectivas inclinações e a profundidade dos PVs de acordo com a declividade natural do local e com os parâmetros mínimos e máximos que foram propostos para o dimensionamento da rede e por fim é feita a escolha do diâmetro das tubulações levando em consideração que o diâmetro de saída deve sempre ser maior ou igual ao de entrada Sistema de a bastecimento de á gua Com base no artigo 4º do D ecreto n º 72172010 BRASIL 2010 é possível obter levantamento e estudo sobre o sistema de abastecimento de água de Divinópolis a partir da análise da reserva captação e adução de água bruta bem como d o tratamento dessa água e seus processos posteriores como adução da água tratada reserva da água tratada e distribuição Art 4 o Consideramse serviços públicos de abastecimento de água a sua distribuição mediante ligação predial incluindo eventuais instrumentos de medição bem como quando vinculadas a esta finalidade as seguintes atividades I reservação de água bruta II captação III adução de água bruta IV tratamento de água V adução de água tratada e VI reservação de água tratada BRASIL 2010 Para o estudo foram obtidos dados do portal do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SNIS 2019 tal como o aumento anual da população total de Divinópolis entre os anos de 2015 e 2019 O referido aumento está diretamente ligado à quantidade de ligações ativas de água e diretamente proporcional ao aumento da extensão da rede de água A partir de dados retirados do mesmo portal citado anteriormente e também da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais ARSAE MG 202 1 podese analisar e diagnosticar informações referentes ao sistema de abastecimento de Divinópolis tais como companhia responsável pelo serviço extensão total da rede percentual da população atendida consumo per capita perdas no sistema e eficiência do sistema Através das referências obtidas é possível analisar as consequências sofridas pelo município em relação ao sistema de abastecimento e traçar comparações com o âmbito nacional CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO Divinópolis é um município brasileiro do estado de Minas Gerais localizado entre os principais polos regionais de Minas ostentando a posição de maior cidade da mesorregião do Oeste de Minas e a principal da microrregião da cidade Situad o na interseção das coordenadas geográficas 20º 8 21 de latitude sul e 44º 53 17 de longitude oeste De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE o município possuí cerca de 242505 habitantes sendo o mais populoso do Oeste de Minas A cidade ocupa uma área de aproximadamente 708115 km² que é equivalente a 012 da área do estado apresentando uma densidade demográfica estimada de 30082 habkm² IBGE 2021 A geomorfologia do município encontrase situada na região das terras altas do Sudeste na faixa hipsométrica entre 600 e 850 m de altitude O relevo apresenta formações típicas de planaltos dissecados como serras e mares de morros As porções leste e noroeste do referido m unicípio são caracterizadas por terras altas que constituem a Serra dos Caetanos Nas porções leste e sudeste estão situadas as maiores áreas de várzea onde predominam os terrenos de aluvião IBGE 2021 O clima da cidade no inverno tem uma temperatura média de 16 C aproximadamente J á a média do mês mais quente fica em torno dos 25 C A microrregião de Divinópolis tem média anual de precipitação registrada de 1100 mm até 1700 mm os meses entre dezembro e fevereiro são os mais chuvosos e os mais secos são o outono e inverno IBGE 2021 41 Drenagem P luvial U rbana No que se refere ao processo de urbanização a precipitação em uma bacia rural tem a oportunidade de infiltrar ou ficar retida por vegetações e evaporar ou deslocarse na bacia Com a urbanização os espaços que a precipitação ocorre é imprevisível ocasionando o aumento e escoamento superficial O aumento do pico de vazão acarreta em processos erosivos conduzindo os sólidos para os cursos de água e como consequência piora a obstrução dos sistemas de microdrenagem ocasionada pelos resíduos sólidos redução da recarga dos lençóis freáticos e enchentes nas áreas a jusante conforme relatam Tonello et al 2006 e Tucci 2016 O sistema de drenagem tem como prioridade a contenção dos riscos que as pessoas estão expostas a fim de diminuir os prejuízos advindos das águas pluviais e permitindo o desenvolvimento urbano de maneira harmônica articulada e ambientalmente sustentável O sistema é projetado para controlar enchentes e inundações que podem ocasionar deslizamentos de encostas o qual é entendido como o conjunto da infraestrutura para realização da coleta o transporte e o lançamento final das águas superficiais De acordo com a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2022 o território é banhado por dois rios sendo eles os afluentes do r io São Francisco nele o rio Pará A nascente do rio São Francisco se localiza entre os r ios de Minas Gerais e banha toda a costa leste de D ivinópolis e o rio Itapecerica que nasce na região com águas dos ribeirões Boa Vista e Tamanduá cortando a cidade transversalmente e desaguando no rio Pará Segundo dados do Instituto Água e Saneamento IAS sd 3339 da área de Divinópolis é considerada urbana sendo que 43 dos domicílios de Divinópolis 3960 habitantes estão sujeitos a riscos de inundações tornando vulnerável a segurança dos moradores Entre os anos de 2013 a 2020 foram registradas duas enxurradas inundações ou alagamentos De acordo com os dados estão sujeitos aos riscos de inundações 3960 domicílios Por meio das análises do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SNIS 2022 é possível notar que a parcela de área urbana em relação à área total é de 10 a densidade de domicílios na área urbana é de 12 domicílios por hectare a taxa de cobertura de pavimentação meiofio na área urbana de Divinópolis é de 69 a taxa de cobertura de vias públicas com redes ou canais pluviais subterrâneos na área urbana é de 1480 a parcela de curso dágua com parques lineares em relação à extensão total de cursos dagua em áreas urbanas é de 1160 F oi ainda avaliado a proporção de curso de água perenes canalizados a céu aberto em relação ao total de cursos de água urbanas tendo como proporção 240 Ademais a s parcelas de cursos de água naturais perenes que foram canalizados em galerias fechadas é de 210 o volume total dos reservatórios de amortecimento em relação à área urbana é de 989040 metros cúbicos por quilômetros quadrados a densidade do total de captação de águas pluviais bocas de lobo por unidade de área urbana é de 1410 u nidades por quilômetro quadrado a quantidade de domicílios urbanos sujeitos a riscos de inundação em relação à quantidade total de domicílios urbanos de Divinópolis é de 290 a parcela da população impactada por eventos hidrológicos desabrigada ou desalojada devido á ocorrência de inundações é de 020 a quantidade de habitantes realocados em decorrência de eventos hidrológicos é de 010 p essoas por 100 mil habitantes Por intermédio das Equipes da Defesa Civil e Secretaria Municipal de Trânsito Segurança Pública e Mobilidade Urbana SETTRANS em Divinópolis MG foi registrado alagamentos em via pública inundação em uma creche veículos ficaram submersos na Rua Ibituruna no Bairro Ipiranga durante a chuva G1 CENTROOESTE DE MINAS 2021 Conforme informações da Defesa Civil alguns bairros de Divinópolis precisaram de reparos D e acordo com o órgão inundações foram registradas na Rua São João Del Rey no Bairro São Miguel e na região conhecida como Canto da Mina entre os bairros Porto Velho e Catalão O alagamento foi provocado pelo entupimento dos bueiros G1 CENTROOESTE DE MINAS 2019 Segundo o Jornal do Estado de Minas Gerais córregos transbordaram C omo consequência deixou famílias desalojadas em Divinópolis Foram oito pontos de alagamentos em vários bairros em que houve a inva são de cerca de 20 casas no município O p refeito Gleidson Azevedo e a vice Janete Aparecida visitaram o l ocal A região é geralmente conhecida por ser ponto de alagamento O córrego que deságua no r io Itapecerica também transbordou em um trecho no qual carros ficaram parcialmente submerso s F o ram registrado s pontos de alagamentos também nos bairros Planalto e Bela Vista A última enchente de grande proporção registrada em Divinópolis foi em 2008 PORTAL GERAIS 2022 42 Sistema de E sgotamento S anitário De acordo com a Agência Reguladora de Água e Esgoto de Minas Gerais ARSAE MG 2021 a responsável pela coleta e tratamento é a COPASAMG sendo o agente fiscalizador a ARSAEMG O Sistema de Esgotamento Sanitário possui uma extensão total de 22130 metros de interceptores 4 estações elevatórias de esgoto EEE além da elevatória final situada no interior da área da estação de tratamento de esgoto ETE localizada no rio Pará bem como 10 fossas comunitárias construídas pela Prefeitura Municipal previamente à concessão da prestação dos serviços de esgotamento sanitário à COPASA ARSAEMG 2021 Divinópolis conta com 836 de sua população atendida com os serviços e apresenta um sistema de esgotamento sanitário divido em três sistemas menores sistema Pará sistema Itapecerica e sistema Ermida ARSAE MG 20 21 A partir da mesma fonte citada anteriormente temse que o principal corpo receptor de esgotos domésticos sem tratamento da cidade de Divinópolis é o r io Itapecerica Contudo a ETE Rio Pará é o corpo receptor do efluente para o esgotamento que recebe tratamento e abrange a bacia Olhos D água 43 Vias do M unicípio Segundo o Plano Municipal de Mobilidade Urbana no Município de Divinópolis Lei nº 86432019 a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Políticas de Mobilidade Urbana SEPLAM é responsável por coletar os dados concernentes à situação das vias através das audiências realizadas periodicamente DIVINÓPOLIS 2019 A Secretaria Municipal de Fiscalização de Obras Públicas e Planejamento SEMFOP segundo a Prefeitura de Divinópolis é responsável pelos projetos de pavimentação e reparos das vias do município contendo todas as necessidades relacionadas ao uso como sarjeta sinalização e meio fio DIVINÓPOLIS 2019 A segunda e última audiência pública de mobilidade urbana realizada em março de 2019 apontou que trechos de vias importantes como a A venida Paraná necessita va m de grandes reparos na pavimentação asfáltica em praticamente toda a sua extensão Essa mesma situação se repet ia em outras ruas e avenidas DIVINÓPOLIS 2019 Porém a partir da segunda metade de 2022 o município por meio da SEMFOP iniciou o trabalho de recapeamento de várias ruas e avenidas de Divinópolis através da usina de asfalto recebida pelo município DIVINÓPOLIS 2022 b Sistema de A bastecimento de Á gua O M unicípio de Divinópolis possui uma população de 240408 habitantes IBGE 2020 sendo 9742 residentes em área urbana e 258 em área rural O abastecimento de água do município é de responsabilidade da Companhia de Saneamento de Minas G erais COPASA onde o rio Itapecerica é responsável pelo abastecimento de cerca de 80 de toda a população e o rio Pará é responsável pelos demais 20 ambos da bacia do Rio São Francisco SNIS 2020 Vale dizer que 9520 da população total de Divinópolis tem acesso aos serviços de abastecimento de água percentual positivo se comparado às média s nacional e estadual sendo 8396 e 8267 respectivamente SNIS 2020 Divinópolis apresenta um consumo médio per capita de 1476 l habdia valor acima da média do país que está em 14233 l habdia C onta ainda com o preço por metro cúbico de água no município em 406 Rm³ enquanto que o preço médio cobrado no país é de 430 Rm³ o que representa um valor 557 menor quando comparados entre si SNIS 2020 Ainda é possível medir a eficiência do sistema de água uma vez que 9998 dos estabelecimentos de Divinópolis possuem hidrômetros Essa avaliação permite afirmar que 4046 da água capitada é perdida na rede antes mesmo de chegar à s residências índice 3904 maior do que a média nacional uma vez que o índice médio de perda na distribuição do país está em 2910 SNIS 2020 Resíduos S ólidos Atualmente o serviço de coleta em Divinópolis é realizado por 12 caminhões compactadores do modelo Volkswagen 17260 ano 2021 c onforme F igura 7 Tal coleta se faz nas áreas urbana rural e de difícil acesso d o M unicípio de Divinópolis pela empresa ENGESP Construção Eireli sendo coletado um total de aproximadamente 4132 quatro mil cento e trinta e dois toneladasmês de lixo DIVINÓPOLIS 2022 b Em 2021 foram coletados 10039 quilos de resíduos provenientes da Coleta Seletiva Tais resíduos são destinados ao Centro de Triagem Ascadi dados obtidos por meio da SEMSUR Secretaria Municipal de Operações e Serviços Urbanos de Divinópolis 2021 Figura 7 Caminhões de coleta de lixo Fonte ENGESP 2022 O lixão do M unicípio de Divinópolis localizase na rodovia que liga Divinópolis a Carmo do Cajuru denominada MG 345 no km 6 As etapas de construção da quarta célula do lixão do M unicípio de Divinópolis se iniciaram em março de 2017 e a conclusão da obra se deu em outubro de 2018 como apresentado na F igura 8 Dentre as melhorias implementadas estão a manutenção do local sendo a construção das lagoas de tratamento de lixiviados a instalação de geomembrana de 01 mm a construção das lagoas de pré tratamento a construção dos drenos de captação de chorume e gás as atividades de requalificação manutenção com máquinas pesadas vigilância armada revitalização das áreas adjacentes Porém mesmo com todas essas medidas implantadas a atual situação do lixão de Divinópolis é demonstrada na F igura 9 Figura 8 Lixão do M unicípio de Divinópolis Fonte SEMSUR 2021 Figura 9 Lixão de Divinópolis Figura 9 Lixão de Divinópolis Fonte Autoria própria 2022 CARACTERIZAÇÂO DA SUBBACIA A pós a classificação do município iniciouse um estudo aplicado a bacia com finalidade de conceitualizar os resultados e informações relativos aos testes realizados no solo aos dados hidrológicos levantados e quantificados e também o diagnóstico realizado Caracterização do S olo Foi possível realizar os testes nas amostras de solo captadas na subbacia conforme os métodos apresentado s foi feito a caracterização do solo de acordo com os resultados apresentados a seguir Caracterização por t amanho das p artículas Por meio do teste caracterização por meio das partículas foi observado que a amostra apresentava maior quantidade de grãos fin os e médios com isso o solo foi foi classificado como argiloso ou siltoso a F igura xx representa o teste de graduação das partículas Figura xx Amostra separada em partículas Figura xx Amostra separada em partículas Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Ensaio por cor Após a separação das amostras com ensaio por cor foi possível identificar que o solo possui cor clara com aspecto brilhante d esse modo o solo apresenta características inorgânicas apresentado na F igura xx Figura xx Teste caracterização por cor Figura xx Teste caracterização por cor Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Caracterização por brilho A cerca do teste de caracterização por brilho podese verificar que o solo apresenta característica de pouco brilho sendo assim classificado como solo siltoso vide Figura xx Figura xx Teste caracterização por brilho Figura xx Teste caracterização por brilho Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Ensaio teste tato visual Prosseguindo de acordo com o teste do tato podese inferir que o solo cobre os dedos com partículas macias possuindo características que se assemelha a de talco com isso classificouse o solo como siltoso como mostra na Figura xx Figura xx Teste caracterização por brilho Figura xx Teste caracterização por brilho Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Teste queda de bola Ao realizar o teste da queda de bola após a bola cair no chão espalhouse pouco sendo assim classificado como solo argiloso apresentado na Figura xx Figura xx Teste caracterização por brilho Figura xx Teste caracterização por brilho Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Teste do vidro Ao realizar o teste do vidro foi feito a decantação de cada um dos componentes da amostra de solo em tempos e camadas diferentes apresentado na Figura 23 Figura xx Teste do vidro Figura xx Teste do vidro Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Observase que a amostra possui características de uma Terra Argilosa considerando a porcentagem é de areia 5347 56 cm de silte é de 3215 48 cm e a de argila é de 1528 3 cm Pela interpolação dos resultados obtidos com o teste do vidro obtevese a categorização como solo areno argiloso mostrado na Figura xx Figura xx Diagrama de classificação dos solos por teste do vidro Figura xx Diagrama de classificação dos solos por teste do vidro Fonte NEVES et al 2005 adaptado Fonte NEVES et al 2005 adaptado Teste do cordão Ao realizar o teste do cordão constatouse que a amostra identificouse um solo mole e com pouca resistente visto que com o teste obtevese a classificação do solo como terra argilo siltosa arenosa ou areno argilosa plasticidade média conforme a Quadro xx e Figuras xx e xx Quadro xx Avaliação do Teste do Cordão Quadro xx Avaliação do Teste do Cordão Tipo do cordão Ruptura da bola Classificação e interpretação Duro Só se pode quebrar a bola com muito esforço ou não se quebra Muita argila terra de alta plasticidade Mole Pouco resistente Fissura e esmigalha facilmente Terra argilo siltosa arenosa ou areno argilosa plasticidade média Frágil Frágil Não se pode remoldar a bola devido a sua fragilidade Bastante silte ou areia e pouca argila baixa plasticidade Suave e esponjoso Esponjosa e fofa Se é comprimida volta a esponjarse Solo orgânico Não é apto para nenhum tipo de construção Fonte NEVES et al 2005 adaptado Fonte NEVES et al 2005 adaptado Figura xx Teste do Cordão Figura xx Teste do Cordão Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Figura xx Ruptura da bola Figura xx Ruptura da bola Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Teste da fita Ao realizar o teste da fita foi possível moldar um rolo de 5 cm a 10 cm com dificuldade conforme Figuras xx e xx desta forma foi possível classificar como terra argilo siltosa arenosa ou areno argilosa como mostrado na Quadro xx Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Figura xx Teste da fita Figura xx Teste da fita Figura xx Teste da fita Figura xx Teste da fita Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Quadro xx Avaliação do Teste da Fita Quadro xx Avaliação do Teste da Fita Tipo Comportamento da fita Classificação e interpretação Longa É possível formar uma fita de 25cm a 30cm sem dificuldade Muita argila terra de alta plasticidade Curta É possível formar uma fita de 5cm a 10cm com dificuldade Terra argilo siltosa arenosa ou areno argilosa plasticidade média Não se faz a fita Bastante silte ou areia e pouca argilia sem plasticidade Fonte NEVES et al 2005 adaptado Fonte NEVES et al 2005 adaptado Teste da e xsudação Em relação ao teste da e xsudação foi obtido uma exsudação rápida classificando o solo como pouca plasticidade areia fina inorgânica ou silte grosso inorgânico terra arenosa ou siltosa como pode ser visto na Quadro xx e Figura xx Quadro xx Avaliação do Teste da bolo Quadro xx Avaliação do Teste da bolo Fonte NEVES et al 2005 adaptado Fonte NEVES et al 2005 adaptado Tipo de reação Número de golpes Efeitos da amostra Classificação e interpretação Rápida 5 10 A água aflora à superfície de amostra a pressão dos dedos faz a água desaparecer imediatamente e uma pressão mais forte esmigalha o bolo Pouca plasticidade Areia fina inorgânica ou silte grosso inorgânico terra arenosa ou siltosa Lenta 20 30 A água aparece e desaparece lentamente a pressão dos dedos faz com que o bolo se deforme como uma bola de borracha Silte ligeiramente plástico ou silte argiloso Muito lenta Mais de 30 Não há mudança notável Terra de alta plasticidade Argila Figura xx Teste da fita Figura xx Teste da fita Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Teste da resistência seca No teste da resistência seca as amostras de solo apresentaram uma resistência grande ao esforço de ruptura foi classificado em um solo inorgânico de alta plasticidade demonstrado na Figura xx em concordância com a Tabela xx Figura xx Teste da resistência seca Figura xx Teste da resistência seca Fonte NEVES et al 2005 adaptado Fonte NEVES et al 2005 adaptado Quadro xx Avaliação do Teste da resistência seca Quadro xx Avaliação do Teste da resistência seca Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 Resistência Esforço de ruptura Comportamento Classificação e interpretação Grande Resistente Não se pulveriza Solo inorgânico de alta plasticidade argila Média Pouco resistente É possível reduzir os pedaços a pó Terra argilo siltosa terra argilo arenosa ou areia argilosa Se for argila orgânica não usar Teste do Rolo Ao realizar o teste do rolo observouse que houve o rompimento do rolo com comprimento entre 80mm e 120mm com isso indica que o solo possui quantidade ideal de argila demonstrado na Figura x Figura xx Teste da rolo Figura xx Teste da rolo Fonte Autoria própria 2020 Fonte Autoria própria 2020 A través do tato e observação visual fazse a classificação inicial a qual é aprimorada através de outros testes expedidos convenientemente denominados de testes do vidro do cordão da fita de exsudação da resistência seca entre outros NEVES et al 2005 Verificase assim a textura e o comportamento do solo em diversas situações e ide ntificase as técnicas construtivas mais adequadas De acordo com a amostra analisada dentro da bacia Olhos Dágua o s resultado s da classificação do solo pode m ser observado s na Quadro xx Quadro xx R esultados da inspeção tátilvisual do solo SOLO AMOSTRA RESULTADOS Tamanho das partículas Quantidade maior de grãos finos e médios Siltosa ou argilosa Cor As cores são claras e t ê m aspecto brilhante Solos inorgânicos Brilho Presença de brilho Terra argilosa Resistência ao tato Tem uma textura fina e suja os dedos como talco Terra siltosa Queda da bola Espalhase menos e apresenta maior coesão Terra argilosa Vidro Areia 4730 Silte 3015 Argila 225 Terra argilosa Cordão Foi esmagada facilmente e apresentou um cordão frágil Solo com maior concentração de argila Fita Obtevese um comprimento entre 5 a 10 cm com certa dificuldade Solo com maior concentração de argila Exsudação Após o aparecimento da água na superfície da mistura foi obtido uma reação rápida com a aplicação de mais de 30 golpes Terra de alta plasticidade Argila Resistência do solo seco Necessário efetuar uma força considerável para seu rompimento Solo inorgânico de alta plasticidade argila Rolo Obtevese um comprimento entre 80 mm e 120 mm Temse a quantidade ideal de argila Fonte Autoria própria 2022 Conclusão da a nálise do s olo O ensaio de análise t átil v isual dos solos é um ensaio rápido e prático utilizado para uma primeira identificação dos solos in loco ou mesmo em laboratório As amostras são examinadas procurando identificálas no mínimo através das seguintes características granulometria plasticidade compacidades consistência rugosidade forma origem e cor Por dependerem muitas vezes da experiência e sensibilidade de quem a s está realizando podem não apresentar grande precisão SEVERO 2011 Desse modo ao considerar os resultados obtidos em todos os testes executados pode se concluir que o solo em estudo do terreno apresentase como argiloso com uma parte em argila e uma porcentagem de areia e silte Tal tipo de solo tem partículas menores que 0002 mm P elo fato de possuírem uma grande área superficial específica apresentam uma enorme capacidade de adsorção de água e outras substâncias Es s e grande poder de adsorção faz com que partículas de argila se mantenham unidas em uma massa coesa depois de seca Quando úmida a argila é pegajosa e pode ser facilmente moldada Cada mineral de argila atribui diferentes propriedades aos solos nos quais são predominantes Por es s a razão propriedades do solo como contração expansão plasticidade capacidade de retenção de água resistência do solo e adsorção de elementos químicos são dependentes do tipo e da quantidade de argila presente no solo SEVERO 2011 Caracterização H idrológica De acordo com as características físicas da bacia hidrográfica do Córrego Olhos Dágua e da sua subbacia foram identificados dois cursos hídricos sendo o principal com aproximadamente 212 km de extensão e o afluente com 051 km de extensão tendo a bacia uma área de 28 km² e 72 km de perímetro Quanto à subbacia esta possui uma área de 024 km² e 22 km de perímetro como é demostrado na F igura 10 em que estão retratadas suas delimitações e as demarcações dos cursos hídricos Os levantamentos altimétricos e delimitações da bacia e subbacia que estabeleceram suas características físicas estão demonstrad o s no apêndice 0 1 Figura 10 Delimitação da Bacia do Córrego Olhos Dagua da subbacia e seus cursos hídricos Fonte Prefeitura do Município de Divinópolis 2021 adaptado Para a bacia também foram realizados os cortes nos perfis longitudinal e transversal sendo encontrado um desnível de 1228 m comprimento do talvegue de 332 km e declividade de 37 J á para a subbacia foi encontrado um desnível de 62 m comprimento do talvegue de 082 km e uma declividade de 753 Dessarte a bacia é uma área classificada com média declividade e a subbacia com alta declividade segundo Tucci Porto e Barros 1995 sendo a declividade menor que 2 das áreas planas entre 2 e 7 das áreas com média declividade e maior que 7 das áreas com alta declividade A declividade tem relação direta com a velocidade de escoamento da bacia quanto maior ela é menor é o tempo de concentração e maiores são as chances de picos de enchentes Os cortes longitudinal e transversal da bacia estão demostrados na F igura 1 1 Figura 11 Cortes longitudinal e transversal Fonte Autoria própria 2022 O fator de forma Kf da bacia hidrográfica do Córrego Olhos Dagua foi determinado através da E quação 13 sendo 228 km² a área e 296 km o comprimento axial resultando no valor 026 d o fator de forma para bacia Assim segundo Palaretti 2013 a bacia obteve uma classificação que demonstra que ela não está sujeita a grandes enchentes co nforme demostrado na T abela 4 Tabela 4 Classificação do risco de enchentes relacionado ao fator de forma Kf Kf Características da bacia 100 075 Bacia com alta propensão a grandes enchentes 075 050 Bacia com tendência mediana a grandes enchentes 050 Bacia não sujeita a grandes enchentes Fonte Palaretti 2013 Já para coeficiente de compacidade Kc da bacia foi utilizado a E quação 14 sendo 228 km² a área e 718 km o perímetro total tendo como resultado 133 para a bacia Iss o significa que de acordo com Palaretti 2013 a bacia possui tendência mediana a grandes enchentes como demostrado na T abela 5 Tabela 5 Classificação do risco de enchentes relacionado ao coeficiente de compacidade Kc Kc Características da bacia 100 125 Bacia com alta propensão a grandes enchentes 125 150 Bacia com tendência mediana a grandes enchentes 150 Bacia não sujeita a grandes enchentes Fonte Palaretti 2013 A densidade drenagem Dd foi calculada através da E quação 15 sendo utilizado para a área total da bacia o valor de 228 km² e o comprimento dos cursos dágua principal e o tributário o valor de 263 km Com isso é obtido o valor de 115 kmkm² para a bacia tendo como classificação a capacidade mediana de drenagem segundo Beltrame 1994 como é visto na T abela 6 Tabela 6 Classificação da capacidade de drenagem da bacia Dd Denominação 050 Baixa 050 200 Mediana 201 350 Alta 350 Muito alta Fonte Beltrame 199 4 O cálculo da vazão mínima da bacia hidrográfica do Córrego Olhos Dagua e da subbacia do afluente foi feito a partir da E quação 16 tendo como rendimento espec í fico RE o valor de 39 lskm² ANA 2021 áreas de 28 km² para bacia e 024 m² para subbacia Com isso os resultados foram de 799 ls para bacia e 084 ls para a subbacia Desse modo temse a menor vazão média de 7 dias consecutivos nos últimos 10 anos GERAIS 2016 Já para o cálculo da vazão máxima para a bacia e subbacia foi necessário definir os coeficientes de escoamento superficial médio C médio para a bacia e subbacia sendo utilizado C 035 para as áreas verdes e C 060 para as áreas urbanizadas Os valores e tipologias foram estabelecidos por Gomides 2021 A partir disso foram delimitadas as áreas verdes da bacia sendo encontrad a uma área de 0579 km² 25 P ara a subbacia foi encontrada uma área de 0108 km² 45 sendo o restante da área da bacia e subbacia consideradas como área urbanizada como pode ser visto na F igura 1 2 em que contém a delimitação das áreas verdes dentro da bacia e subbacia Figura 12 Demarcação das áreas verdes Fonte Autoria própria 2022 Com isso fo ram encontrado s como valores de coeficientes de escoamento médio de 054 para bacia e de 049 para subbacia O tempo de concentração para bacia e subbacia foi encontrado a partir da E quação 17 sendo aproximadamente 35 minutos para a bacia e 9 minutos para a subbacia utilizandose o comprimento do talvegue de 332 km e desnível de 1228 m para a bacia No tocante à subbacia foi utilizado o comprimento do talvegue de 0823 km e desnível de 620 m No cálculo das intensidades pluviométricas i na bacia e subbacia fo ram adotado s 10 25 e 50 anos para os tempos de recorrência TR estabelecido s por Gomides 2021 P ara o tempo de concentração foi utilizado para bacia e subbacia 35 minutos e 9 minutos respectivamente sendo aplicado a E quação 18 extraída do software Plúvio 2015 O s resultados encontrados estão demostrados na T abela 7 Tabela 7 Intensidades pluviométricas para cada tempo de recorrência TR Tempo de recorrência TR Bacia Córrego Olhos Dagua Subbacia Afluente 10 anos 11195 mmh 19030 mmh 25 anos 13509 mmh 22963 mmh 50 anos 15571 mmh 26469 mmh Fonte Autoria própria 2022 A definição dos valores das vazões máximas na seção exutória do Córrego Olhos Dagua e seu afluente foi realizada através do método racional e utilizad a a E quação 19 de modo que para cada tempo recorrência é encontrado um valor diferente para a vazão máxima sendo utilizados os valores de 054 para bacia e 049 para subbacia como coeficientes de escoamento O s resultados estão demostrados na T abela 8 Tabela 8 Vazões máximas para cada tempo de recorrência TR Tempo de recorrência TR Córrego Olhos Dágua Afluente 10 anos 38 03 m ³ s 6 18 m³s 25 anos 45 89 m³s 7 46 m³s 50 anos 52 90 m³s 8 60 m³s Fonte Autoria própria 2022 As vazões máximas obtidas demonstram um crescimento de forma gradativa em relação ao tempo de recorrência S omado com a tendência do aumento das áreas impermeáveis na bacia é crescente o risco de inundações com o passar dos anos TUCCI 1998 Caracterização Caracterização socioeconômica O Projeto de Lei em nº 0612021 DIVINÓPOLIS 2021 que d ispõe sobre o uso e ocupação do solo no Município de Divinópolis e a Lei ordinária nº 24181988 conhecida como Lei de Uso e Ocupação do Solo de Divinópolis DIVINÓPOLIS 1988 tem o papel de planejar a ocupação do território harmonizando o interesse da coletividade com o direito individual de seus habitantes assegurando uma densidade equilibrada da população e atividades compatíveis com a capacidade dos equipamentos urbanos e comunitários infraestrutura serviços urbanos associado ao respeito a o meio ambiente natural e patrimônio cultural DIVINÓPOLIS 1988 Verificouse na área de estudo os seguintes zoneamentos Zona Residencial 01 ZR 1 na bacia em análise Córrego Olhos dágua além da Zona Comercial 03 ZC3 e as Zona Especiais 01 02 e 03 ZE1 ZE2 e ZE3 d escrit os nos artigos 14 e 15 do Projeto de Lei em nº 0612021 e artigo s 13 e 10A da Lei ordinária nº 24181988 como Projeto de Lei em nº 0612021 Art 14 I Zona Residencial 1 ZR1 atribuída às áreas urbanas de caráter predominantemente residencial onde a infraestrutura urbana existente ou com potencial de instalação seja compatível com uma diversificação de atividades de média área de abrangência não conflitantes com o uso residencial e caracterizada por um maior adensamento populacional Art 15 III Zona Comercial 3 ZC3 atribuída às áreas urbanas localizadas principalmente em áreas de transição entre zonas residenciais e não residenciais onde a infraestrutura urbana possibilite média diversificação de atividades média área abrangência e adensamento populacional compatível com as restrições urbanísticas locais em fomento à criação de centralidades nos bairros DIVINÓPOLIS 2021 Lei ordinária nº 24181988 Art 13 As Zonas Especiais subdividemse em I Zona Especial 1 ZE1 II Zona Especial 2 ZE2 III Zona Especial 3 ZE3 1º A Zona Especial 1 ZE1 compreende os espaços destinados ao desenvolvimento de projetos especiais tais como ampliação do sistema viário e áreas destinadas ao Programa Municipal de Habitação todos de iniciativa do Poder Público 2º A Zona Especial 2 ZE2 compreende espaços estabelecimentos e instalações sujeitas à preservação tais como áreas de preservação paisagística ou de proteção de mananciais bosques matas naturais reservas florestais e minerais parques urbanos monumentos históricos e áreas de valor estratégico para a segurança pública 3º A Zona Especial 3 ZE3 compreende os espaços estabelecimentos e instalações destinados aos serviços de uso público Art 10A É atribuída a classificação de Corredores aos terrenos cujos alinhamentos estejam voltados para as vias que exercem estruturação local ou regional em que se pretende promover usos não residenciais compatíveis com a ocupação do entorno e com a fluidez do tráfego AC Lei 87672020 DIVINÓPOLIS 1988 A região da Avenida Paraná tem uma característica comercial bem clara no corredor Há atividade constante do tipo institucional na p refeitura e educacional nas universidades próximas além de uma escola de ensino fundamental A densidade nessas regiões é moderada a alta durante seus horários de funcionamento Há ainda o uso do Parque de Exposições que apesar de ser usado apenas em datas específicas aumenta imensamente a densidade populacional da região De acordo com Zona Residencial 1 ZR01 o gabarito máximo tem que estar em concordância com os critérios determinados no a rtigo 8º 2º da Lei nº 24181994 que determina Lei ordinária nº 24181988 Art 8 º 2º A ocupação dos lotes na ZR1 obedecerão aos seguintes parâmetros PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS a altura máxima no lado da rua definida por um plano com inclinação de 65 sessenta e cinco graus sobre a horizontal passando a 6 seis metros de altura na sua interseção com o plano de alinhamento da face oposta da rua conforme anexo 5 desta Lei Quando se trata de edificação diante de praças parques e outros equipamentos públicos similares a largura corresponderá ao dobro da distância compreendida entre o eixo da caixa de rolamento da via fronteira à edificação e o alinhamento do respectivo terreno b altura máxima nas laterais definida por um plano com inclinação de 60º sessenta graus sobre a horizontal partindo de 125 doze e meio metros de altura na sua interseção com o plano que passa pelos alinhamentos divisórios anexo 5 c recursos de fundo de acordo com os seguintes parâmetros 1 para construções com altura máxima de 6 seis metros e ocupação de 07 sete décimos do terreno o afastamento pode ser nulo ou no mínimo de 15 um e meio metro da divisa Os seis metros serão medidos a partir do nível médio do terreno natural considerandose tanto o perfil do terreno segundo a divisa dos fundos anexo 5 2 para construções com altura superior a 6 seis metros o afastamento será de 12 doze por cento da profundidade média do lote 3 em lotes de esquina o afastamento de fundo será tomado com relação ao logradouro principal considerandose como tal aquele de maior largura de caixa No caso de logradouros de mesma largura de caixa o principal será definido a critério do autor do projeto d a taxa de ocupação máxima na ZR1 Zona Residencial Um será de 72 setenta e dois por cento exceto para o pavimento com uso exclusivo de garagem que poderá ocupar até 100 cem por cento do terreno em qualquer nível NR alínea Lei 417697 DIVINÓPOLIS 1988 Através de visitas ao local podese observar que algumas construções não obedecem às regras estabelecidas É importante ressaltar que esse tipo de fiscalização deve ser feita pelo município e tem como norte a observância do cumprimento das normas previstas na Lei de Uso e Ocupação do Solo DIVINÓPOLIS 1988 Isso quer dizer que a execução da obra deve est ar de acordo com o projeto aprovado pela p refeitura e a construção deve atende r a os parâmetros urbanísticos legais a exemplo d a área de construção no terreno e altura da edificação que variam de acordo com a região em que o empreendimento é erguido Equipamento p úblicos e c omunitários A partir das visitas feitas ao local foram realizados anotações e registros dos instrumentos principais de uso coletivo e urbanos Esses instrumentos foram expostos no a rt 3º 6º da Lei Federal nº 978599 BRASIL 1999 lei esta que altera o a rt 2 º da Lei n º 6766 de 19 de dezembro de 1979 BRASIL 1979 que passa a vigorar com as seguintes descrições Lei Federal nº 67661979 Art 2 º 6 o A infraestrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social ZHIS consistirá no mínimo de Incluído pela Lei nº 9785 de 1999 I vias de circulação Incluído pela Lei nº 9785 de 1999 II escoamento das águas pluviais Incluído pela Lei nº 9785 de 1999 III rede para o abastecimento de água potável e Incluído pela Lei nº 9785 de 1999 IV soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar Incluído pela Lei nº 9785 de 1999 Portanto foi possível constatar que a região de estudo possui infraestrutura básica para a segurança da população como por exemplo sinalização das vias faixas de pedestres placas postes de iluminação pública bocas de lobo calçadas com rampas para acessibilidade de cadeirantes e guaritas para que a população possa usufruir do transporte público A área da subbacia Córrego Olhos D água é urbanizada e habitada atualmente contando com a CEMIG Companhia de Energia de Minas Gerais para fornecimento de energia elétrica para as edificações e vias públicas com a COPASA Companhia de Saneamento de Minas Gerais para abastecimento de água tratada e fornecimento de sistema de coleta de esgoto para a população Além da Engesp para a coleta de lixo domiciliar o transporte público é administrado pela empresa Trancid com 4 linhas disponíveis para a área da subbacia sendo elas 02 Danilo PassosBela Vista 03 N Sra de Lourdes Jardim das Acácias 19 Serra VerdeJardinópolis e 31 Maria Helena Copacabana Ademais é de inteira responsabilidade da Prefeitura Municipal de Divinópolis a manutenção e implantação do sistema de drenagem pluvial sistema viário e coleta dos resíduos gerados Além disso salientase que na área da bacia tem a presença de duas escolas municipais sendo elas a Escola Municipal José Carlos Pereira e Escola Municipal Professora Hermínia Corgozinho Há a presença de três i nstituições de e nsino s uperior p úblico a UEMG Universidade do Estado de Minas Gerais o CEFET Centro Federal de Educação Tecnológica e a UFSJ Universidade Federal de São João Del Rei e por fim o Parque de Exposições da cidade DIAGNÓSTICO DA INFRAESTRUTURA DA SUBBACIA Sistema de D renagem P luvial U rbana O diagnóstico do serviço e manejo de águas pluviais foi elaborado a partir de uma análise feita da área da subbacia F oi realizado visitas de campo em toda área de estudo com auxílio de um mapa a fim de obter registros fotográficos localização das estruturas de drenagem e os pontos críticos pontos com acúmulo de sedimentos processos erosivos A etapa de visita in loco se deu no período de dezembro de 2021 a março de 2022 Para a caracterização da microdrenagem as sarjetas foram classificadas pela sua capacidade de escoamento de água as bocas de lobo foram classificadas por tipo de guia grelha ou combinada número de entrada simples dupla ou tripla bem como estado de conservação boa danificada ou obstruída F oi feita a classificação das vias em tipo de calçamento poliédrico ou pavimentação asfáltica O s poços de visitas PVS foram classificados pelo adequado estado de conservação boa danificada ou obstruída Os componentes de microdrenagem que foram objetos de análise são estruturas que coletam pequenos volumes de águas pluviais de modo a evitar que a população tenha contato com essas águas bem como o acúmulo de água nas vias Após a conclusão da pesquisa de campo foi feito um levantamento de dados a respeito da região de estudo para elaborar a sua caracterização Fo ram realizada s a caracterização dos componentes de microdrenagem existentes e uma análise das suas localizações elaborando um diagnóstico com base no registro fotográfico sobre a situação dos componentes de drenagem quanto a sua integridade manutenção e eficiência A análise foi feita com base em BOTELHO 2011 VASCONCELOS 2021 20 22 Resultados d iscussões Tendo em vista que o projeto de pavimentação está na maioria das vezes atrelado ao de drenagem pluvial meiofio sarjeta bocas de lobo foi levantada a extensão de vias Como resultado observouse um total de 457 quilômetros de vias da área de estudo da microbacia do Córrego Olhos D água essas vias possuem pavimentação e dispõem de cobertura do sistema de drenagem pluvial Tais vias s e concentram nos bairros Chanadour e Belvedere na cidade de Divinópolis Na Figura xx está demarcada a bacia do C órrego Olhos DAgua área que foi realizado um estudo sobre o sistema de microdrenagem Figura x Identificação da subdivisão da bacia Olhos D á gua Fonte Autoria própria 2022 Sarjetões Diante da análise feit a não foi possível observar a presença de sarjetões nos cruzamentos das vias da subbacia do Córrego Olhos Dágua os sarjetões tem a função de orientar o fluxo das águas para os dispositivos de drenagem Sarjetas m eio f io No diagnóstico observouse a presença de sarjetas de concreto contabilizados 19 trechos com sarjetas d o s quais 14 trechos estão em boas condições de funcionamento cinco com sua capacidade de captação reduzida A s a lturas verificadas dos meiosfios fo ram de 20 a 12 cm de altura sendo que a altura recomendada é de 15 a 175 cm Além disso foi observado a presença de vegetação nas sarjetas fazendo com que ocorra a obstrução do equipamento de microdrenagem e reduzindo seu funcionamento as Figuras xx e xx representam as sarjetas obstruídas Figura x S arjeta obstruída com vegetação Rua Epaminondas de Assis Fonte Autoria própria 2022 Figura x S arjeta obstruída por desgaste do concreto Rua Júlio Nogueira Fonte Autoria própria 2022 A falta de sarjeta pode provocar aquaplanagem de veículos espirro de água e dificuldade de locomoção de pedestres Sarjetas com baixa declividade e largura pequena apresentam menor capacidade de escoamento da água De acordo com UFRGS 2005 se a vazão escoamento superficial for excessiva poderá ocorrer alagamento das ruas e seus reflexos inundação das calçadas e velocidade exagerada com erosão do pavimento Diante da análise podese observar que a maior parte das sarjetas presentes no bairro estão em boas condições de funcionamento dos 19 trechos analisados 14 trechos apresentam se conservados resultando em cerca de 74 das sarjetas em bom estado de conservação como mostra as Figura xx e xx Figura x S arjeta com boa capacidade de escoamento da água Rua Frei Venceslau Fonte Autoria própria 2022 Figura x S arjeta com boa capacidade de escoamento da água Rua Epaminondas De Assis Fonte Autoria própria 2022 Quanto à análise ao estado de conservação a Tabela x indica a quantificação das sarjetas em função de sua qualidade estrutural e capacidade de escoamento de água Tabela x Q uantificação qualitativa dos t rechos com presença de s arjetas Nº trechos com Sarjetas Nº trechos com Sarjetas com capacidade de escoamento da água Nº trechos com Sarjetas com menor capacidade de escoamento da água 19 14 5 Fonte Autoria própria 2022 Bocas d e l obo A s Figura s x e x apresenta m a localização das bocas de lobo instaladas nos bairros Chanadour e Belvedere Figura x L ocalização das bocas de lobo dos bairros Chanadour e Belvedere SUB BACIA Córrego Olhos Dagua SUB BACIA Córrego Olhos Dagua Fonte Autoria própria 2022 Figura x L ocalização das bocas de lobo dos bairros Chanadour e Belvedere bem como delimitação das subbacias Fonte Autoria própria 2022 Foram contabilizadas 46 bocas de lobo das quais 28 estão em boas condições de funcionamento 18 com sua capacidade de captação reduzida em virtude da obstrução de sedimentos e outros materiais nas Figuras xx e xx é possível visualizar bocas de lobo obstruídas por vegetação fazendo com que diminua a capacidade de escoamento de água Figura x B oca de lobo obstruída com vegetação e lixo Rua Francisco Fernandes Fonte Autoria própria 2022 Figura x B oca de lobo obstruída com vegetação e lixo Rua Frei Venceslau Fonte Autoria própria 2022 O bairro apresenta o maior percentual de bocas de lobo em boas condições de funcionamento foram encontradas 46 bocas de lobo e cerca de 61 a presentamse conservadas representadas nas Figura xx e xx Figura x B oca de lobo de concreto Rua Frei Venceslau Fonte Autoria própria 2022 Figura x B oca de lobo de concreto Av Brasília Fonte Autoria própria 2022 Quanto à análise de seu estado de conservação a Tabela x indica a quantificação das bocas de lobo em função de sua capacidade de engolimento Tabela x Q uantificação qualitativa das bocas de lobo Nº total de BL Nº de BL em adequado estado de conservação Nº de BL obstruídadanificada 46 28 18 Fonte Autoria própria 2022 Notase que quase 39 delas encontram se obstruídas I sso se deve ao acúmulo de sedimentos resíduos de varrição e poda elevação do pavimento ou fechamento da entrada da boca de lobo Vias Observase que grande parte da sub bacia é contemplada por dois tipos de pavimentação calçamento em poliédrico e pavimentação asfáltica Calçamentos em poliédrico são considerados pavimentos ecologicamente corretos permitindo a infiltração da água da chuva As vantagens des s a infiltração vão desde a recarga do lençol freático até a diminuição da vazão escoada para os mananciais o que diminui os riscos de enchentes A p avimentação asfáltica presente na subbacia é impermeabilizante e não permite a infiltração da água da chuva Como v antagens citamse a resistência d os esforços horizontais e melhora d as condições de rolamento que proporcionam comodidade e segurança por outro lado o pavimento asfáltico resulta no aumento da velocidade de escoamento das águas de chuva uma vez que a camada de asfalto é impermeável e visivelmente mais regular que o calçamento p oliédrico Nas Figuras xx e xx estão representados o calçamento em poliédrico e a pavimentação asfáltica Figura x C alçamento poliédrico Rua La Paz Fonte Autoria própria 2022 Figura x P avimentação asfáltica Av Amazonas Fonte Autoria própria 2022 Poços de v isita Por meio da análise foi possível identificar 39 poços de visita em pontos de encontro da drenagem subterrânea F oi diagnosticado recapeamento em alguns poços de visita A irregularidade impossibilita o acesso para possíveis manutenções A falta de acompanhamento de um profissional adequado nas tarefas de recapeamento e a falta de inspeção da p refeitura faz com que o problema se tornasse comum Não foi possível identificar o diâmetro da tubulação secund á ria dos poços de visita Nas Figura s xx e xx estão representados poços de visita obstruídos por pavimentação asfáltica Figura x O bstrução por r ecapeamento em p oço de v isita de f erro f undido Rua Julio Nogueira Fonte Autoria própria 2022 Figura x O bstrução por r ecapeamento em p oço de v isita de f erro f undido Av Amazonas Fonte Autoria própria 2022 A cerca dos poços de visita podese observar que na subbacia a maior parte desse equipamentos estão em boas condições de acesso D o s 39 PVS analisados cerca de 9225 apresentamse conservados como mostra as Figuras xx e xx Figura x P oço de visita de ferro fundido Rua Caracas Fonte Autoria própria 2022 Figura x P oço de visita de ferro fundido Rua Caracas Fonte Autoria própria 2022 Quanto à análise de seu estado de conservação a Tabela x indica a quantificação d o s p oços de v isita em função de sua qualidade estrutural e condições de acesso Tabela x Q uantificação qualitativa dos poços de visita PVs Nº total de PV Nº de PV em adequado estado de conservação Nº de PV obstruídodanificad o 39 36 3 Fonte Autoria própria 2022 Fundo d e v ale Não foi possível observar o fundo de vale pelo difícil acesso ao local com isso não foi identificado as condições se estão contribuindo ou não para a retenção de detritos e diminuição da velocidade do fluxo no leito do canal Diagnóstico do s istema de d renagem Pode se concluir que o método proposto é aplicável para a elaboração do diagnóstico p roporcionando a caracterização das estruturas d os equipamentos de microdrenagem o que possibilita a identificação dos principais problemas relacionados à drenagem urbana Notase que a bacia possui problemas relacionado s à drenagem urbana o s quais são associados aos efeitos da urbanização descontrolada São notados pontos positivos como a alta cobertura de pavimentação das vias facilitando o controle do escoamento e o número d e distribuição das bocas de lobo na sub bacia Porém destacase que aproximadamente 39 das bocas de lobo possuem problemas por causa de resíduos e sedimentos ou danificação em sua estrutura física 26 das sarjetas estão com obstrução por desgaste do concreto e vegetação reduzindo a capacidade de escoamento de água 775 dos poços de visita estão sem acesso para fazer manutenção por causa do recapeamento nos PVS Recomendase para a minimização des s es problemas uma maior atuação do poder público em conjunto com a população planejando e colocando em prática as medidas não estruturais assim como a implantação de medidas estruturais projetos de zoneamento e regulamentação do uso do solo conscientização da população e educação ambiental Com base nos pontos analisados anteriormente fazse necessário uma fiscalização por parte do órgão responsável no que se refere aos lançamentos inadequadosclandestinos de esgotos em rede pluvial Em relação ao controle de possíveis alagamentos e inundações é necessári a a elaboração de um programa de manutenção do sistema de drenagem junto à população em conjunto com um trabalho de educação ambiental Evitase assim o lançamento de resíduos sólidos e o comprometimento do funcionamento da rede prevenindo contra entupimentos assoreamento do córrego além d a contaminação e alteração da qualidade de suas águas Com isso o sistema de drenagem urbana de águas pluviais provocará menos impactos na sub bacia como um todo possibilitando uma melhor qualidade de vida para as pessoas que passam por essa região Assim sendo acreditase que por meio dos critérios apresentados na metodologia proposta foi possível caracterizar o sistema de drenagem de forma padronizada e abrangente Sistema V iário De acordo com a P refeitura de Divinópolis a Secretaria de Transportes e Serviços Urbanos SETRANS é um órgão diretamente ligado ao Chefe do Poder Executivo e tem a finalidade de exercer orientar coordenar e administrar os serviços de limpeza conservação e utilização dos bens públicos transporte urbano abertura manutenção e conservação de estradas vicinais rurais ramais e ruas e avenidas sem pavimentação zelar pela observância das posturas municipais e administração dos serviços de manutenção mecânica dos equipamentos móveis e veículos próprios Além disso é a responsável pelas funções legislativas e fiscalizadoras e na participação da elaboração de leis Fo ram realizad as visitas in loco para a realização do diagnóstico através da Engenharia de Transportes A região analisada tem uma área de aproximadamente 22230976 m² com uma distância total de 272 km Em tal região apenas 2174 das suas vias são revestidas com pavimento asfáltico e 7826 são revestidos com calçamento poliédrico Após as visitas in loco foi observado a falta de sinalização na bacia delimitada tanto horizontal quanto vertical Das sinalizações verticais verificadas foram observadas placas de regulamentação e advertência sendo que algumas estão escondidas pela arborização Se a poda dos galhos demora aumenta se o risco de acidentes As sinalizações podem ser observadas a seguir Figura 33 P laca de a dvertência Av Brasília Fonte Autoria própria 2022 Figura 34 P laca de regulamentação Rua Antônio Amaral Tavares Fonte Autoria própria 2022 Já para as sinalizações horizontais foi observado as marcas de canalização linhas de bordos tachões refletivos e linhas duplas amarelas nos trechos com pavimento asfáltico Diante disso foi possível analisar a falta de manutenção das faixas trânsito as quais encontram se desgastadas devido ao seu uso e o tempo ou por usarem materiais de baixa qualidade para a pintura das vias Também foi observad a a falta de faixas de pedestres em locais onde o fluxo de carros é grande Caso existisse a correta sinalização traria mai or segurança aos moradores da região As sinalizações podem ser observadas nas Figuras 35 e 36 Figura 35 M arca de canalização Rua José Faria Barros Fonte Autoria própria 2022 Figura 36 L inha dupla e tachão refletivo Rua José Faria Barros Fonte Autoria própria 2022 Sistema de A bastecimento de Á gua O abastecimento de água do M unicípio de Divinópolis é de responsabilidade da Companhia de Saneamento de Minas G erais COPASA C onforme a ARSAEMG 20 13 a captação e tratamento da água que abastece a sub bacia Córregos Olhos D água são realizado s pela ETA Itapecerica a qual é responsável pelo tratamento de 846 da á gua da cidade local em que a referida empresa transporta a água tratada até o reservatório denominado RAPR1a com capacidade de 750 m³ localizado entre a A venida Paraná e as R uas Muriaé e Medina segundo a F igura 3 7 Figura 37 R eservatório RAPR1a Fonte ARSAE MG 2013 A ETA Itapecerica opera de forma satisfatória segundo o relatório da fiscalização da ARSAE MG ocorrid o em abril de 2013 o qual aponta as seguintes constatações e não conformidades f alta de conservação das instalações f alta de limpeza do canal de água bruta f alta de limpeza do decantador O sistema Itapecerica frequentemente apresenta paralisações no abastecimento de água ocorridas por manutenções e principalmente por estar localizado em zona de inundação Além disso a estação est á operando próximo a sua capacidade limite o que impede o abastecimento de novas redes FUNEDIUEMG 2013 Resíduos Sólidos Segundo a Secretaria Municipal de Operações e Serviços Urbanos 2021 a coleta dos RSU Resíduos Sólidos Urbanos da sub bacia estudada é realizada pela ENGESP nos dias de terçafeira quintafeira e aos sábados no período da manhã Conforme a mesma secretaria foram coletados em Divinópolis 5080326 toneladas de resíduos no ano de 2021 sendo uma média mensal de 4233605 toneladas e uma média de 14112 toneladas por dia Com dados fornecidos em 2022 pela empresa responsável pela coleta ENGESP são coletados no setor de coleta da sub bacia uma média de 116 toneladas por mês o que representa 28 do lixo coletado em Divinópolis Os serviços de capina poda e varrição são realizados pela Secretaria Municipal de Operações e Serviços Urbanos S egundo a secretaria o cronograma e a programação são feito s através de ofícios em sua grande maioria solicitados por moradores da região onde há 15 equipes para realização das demandas sendo elas uma equipe de limpeza de córregos e rios duas equipes de drenagem pesada e duas equipes de drenagem leve uma equipe de poda pesada e duas equipes de poda leve quatro equipes de capina urbana uma equipe de manutenção de cemitérios uma equipe com caminhão de varredeira mecanizada e uma equipe de limpeza urbana com equipamento mecanizado Esgotamento S anitário O Plano Municipal de Saneamento Básico de Divinópolis Decreto 984 3 2011 DIVINÓPOLIS 2011 foi realizado para realizar o aperfeiçoamento e implementação da execução dos serviços de abastecimento de água esgotamento sanitário e destinação de resíduos sólidos no município Segundo os dados fornecidos pela ARSAEMG em 2021 836 da população teve acesso aos serviços de coleta do esgotamento sanitário um número superior à média do estado de Minas Gerais Já os valores para o tratamento des s e esgoto encontramse baixos apenas 29 da população é atendida com o tratamento do esgoto coletado E ntretanto existe uma meta para que esse valor atinja 90 até o ano de 2033 ARSAEMG 2021 Especificamente para a subbacia do Córrego Olhos DÁgua não foi possível a obtenção de dados referentes ao tratamento de esgoto por ausência de informações relacionadas à região E ntretanto através das visitas in loco em 2021 p ô dese observar o despejo inadequado de resíduos sem o devido tratamento o que resulta em danos na fauna e flora aquática e propicia um ambiente adequado para proliferação de vetores de doença de veiculação hídrica além da possível contaminação da população que reside aos ar redores do córrego que recebe os efluentes Além da falta de interceptores foi observado a destinação incorreta do esgoto sanitário nas redes de drenagem pluvial resultando em refluxos de esgoto nos pontos de cotas mais baixas que são vedadas conforme a rt 11 do Capítulo IV do Decreto Estadual nº 328091991 MINAS GERAIS 1991 Tal artigo afirma que a tubulação de esgoto pode não comportar o acréscimo do volume em eventos com altos índices pluviométricos por não serem dimensionados para ser o receptor des s es dois fluxos distintos A partir de ss a mesma inspeção sobre a área de estudo da subbacia do Córrego Olhos DÁgua p ô dese observar o degradante estado de conservação dos poços de visita PV s da região como observado na F igura 3 8 Ademais foi notado um grande distanciamento entre eles em trechos da subbacia o que em conjunto com a obstrução de alguns acessos dificulta a manutenção em alguns trechos da rede Figura 38 Poços de visita Fonte Autoria própria 2021 PROPOSTAS E PROJETOS 71 Sistema de D renagem P luvial U rbana Com o diagnóstico feito a situação do sistema de drenagem foi analisada conforme subitem 61 F oi necessário a elaboração de um novo projeto representado n o apêndice 0 2 com o intuito de apresentar melhorias no sistema de drenagem bem como o devido escoamento das águas da chuva diminuindo os riscos que a população está exposta Consequentemente ocorrerá a diminuição d os danos ligados à s inundações A implementação dos novos dispositivos de drenagem tem o objetivo de reduzir os impactos relacionados à infiltração e escoamento Memorial D escritivo Consoante apêndice 0 3 a rede foi elaborada com 77 segmentos de trechos Para a intensidade de precipitação obteve a maior cota de 76720 m e a menor 73410 m sendo o comprimento do talvegue principal de 2278 km ² Após obter os dados e com a ajuda do arquivo do A utocad da área estudada foi possível calcular a vazão máxima por meio da E quação 01 E m seguida te vese como resultado da Equação 02 e Equação 03 o valor de 2072 minutos para o tempo de concentração Tabela x Vazão máxima Dados da Área Coeficiente de Runoff Cálculo C Médio Residencial 712872 06 C Tradicional Vias 302959 095 005 0704383 Fonte O s autores 2022 Posteriormente foi empregue o período de retorno de 10 anos Com auxílio do programa Plúvio através da Equação 04 obteve se a intensidade de precipitação de chuva Tabela x Período de retorno TR 10 ANOS ipré 11054 Fonte Autoria própria 2022 Para as devidas locações dos sarjetões foi estudado o ponto mais baixo e o mais alto do loteamento Foi posicionado os sarjetões deforma a direcionar corretamente o fluxo da água representado no apêndice 0 3 Para o cálculo da vazão das sarjetas foi utilizad a a Equação 05 Foi necessári a a implantação de galerias em 29 trecho s os quais possibilitaram determinar por meio da Equação 06 os diâmetros definidos variaram entre 500 mm e 1 2 00 mm A velocidade foi examinada com a E quação 07 Em seguida definiuse dispositivos de bocas de lobo F o ram feit as as divisões das bacias de maneira adequada na planta Para a disposição das bocas de lobo quando ultrapassado a capacidade de engolimento fo ram implantad as bocas de lobo em ambos os lados da via Quando necessária à construção de bocas de lobo intermediária s ou para evitar que mais de quatro tubulações cheguem em um determinado poço de visita utiliz ouse as chamadas caixas de ligação tornando o projeto mais econômico substituindo o poço de visita no trecho m ediante as E quações 08 e 09 Foi necessário a implantação de quatro b ocas de l obo simples sem depressão com vazão de 0076 m³s duas b ocas de l obo simples sem depressão com vazão de 0117 m³s 18 b ocas de l obo de quatro lados caixa com grelha sem depressão com vazão de 0123 m³s e 26 b ocas de l obo de quatro lados caixa com grelha com depressão e com vazão de 0 257 m³s como pode ser visto n o apêndice 0 4 Delimitouse os PVs em mudanças de direção e encontro de redes Os diâmetros definidos variaram entre 500 mm e 1 2 00 mm as inclinações das vias foram favoráveis ao posicionamento das tubulações e dos poços de visitas que variaram sua profundidade entre 155 m e 255 m D esse modo é possível verificar um melhor escoamento dos efluentes advindo dos ramais de ligação das residências Foi necessário implantação um total de 20 poços de visita como pode ser visto no apêndice 0 4 Após as determinações acima foi possível determinar a largura da caixa de areia mediante a E quação 10 e do comprimento pela E quação 11 s endo a vazão de final de plano de 2356729 m³s Tabela x Largura da caixa de areia Caixa de a reia Q 2356729 m³s Ø SOLIDOS 08 mm Vs tabela 83 mm Vh 03 ms Fonte Autoria própria 2022 Após obter todas as informações necessárias foi possível então obter as dimensões do reservatório de detenção sendo a base de 1115 m e largura de 257763 m Por fim foi dimensionada a escada hidráulica de drenagem pela E quação 12 foi adotado L de 250 m Tabela x Dimensões do reservatório Reservatório de d etenção Base Largura ADOTANDO H 096 1m L 2577632 m B 9819703 m L 16725 m B 1115 m L 162 m Fonte Autoria própria 2022 Tabela x Escada hidráulica de drenagem Escada Hidráulica Q 2356729 207 L 25 H ADOTANDO L 250 m 26731 4721895 H16 H 0566107 0634335595 H 075 m a 5 m b 105 m b 11 m Fonte Autoria própria 2022 Memorial de c álculo O d imensionamento de galerias bocas de lobo poços de visita est á express o no apêndice 0 3 J á n o apêndice 0 4 consta o dimensionamento das bocas de lobo e poços de visita Resíduos S ólidos O objetivo do Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos PMGIRS disponibilizado pela P refeitura de Divinópolis DIVINÓPOLIS 2013 é contribuir para a redução da geração de resíduos sólidos no município orientando o correto acondicionamento armazenamento coleta transporte tratamento e destinação final No caso do M unicípio de Divinópolis o PMGIRS encontrase desatualizado uma vez que o último arquivo disponibilizado pela prefeitura é do ano de 2013 tendo em vista que o plano é comumente atualizado a cada quatro anos Assim sendo necessário se faz a atualização desse plano 731 Dimensionamento de f rota Com o intuito de dimensionar a quantidade de veículos necessária para a coleta de resíduos na região delimitada foram adotados os seguintes parâmetros p rodução de resíduos per capita 0655 kghabdia d ias de coleta três vezes por semana terça quinta e sábado p opulação 1349 habitantes q uantidade de resíduos produzidos por dia 883 kg p eso específico dos resíduos compactados 800 kgm³ q uantidade de resíduos por coleta 2 m³ c apacidade do caminhão compactador 15 m³ 10 t v elocidade média de coleta 6 kmh t empo de operação de descarga 15 minutos j ornada de trabalho 8 horas v elocidade média de transporte 30 kmh d istância entre a garagem e início da rota 81 km d istância entre o final da rota e a estação de transbordo 134 km c omprimento total das vias a serem coletadas 873 km Aplicando os dados analisados na E quação 20 tem se N 1 8 873 6 2 7 30 2 134 30 2 10 N 02625 Após o cálculo fe it o temse que a quantidade necessária de caminhões para realizar a coleta da área delimitada é de um caminhão composto por uma equipe de trabalho de três coletores e um motorista segundo a ENGESP A região tem coleta três vezes na semana terça feira quintafeira e sábado pela manhã A rota do caminhão projetada para a coleta de resíduos da região demonstrada consta na F igura 3 9 em que o trajeto apresentado em azul demonstra a passagem do caminhão A rota é projetada a partir da disposição em que um coletor passa agrupando os lixos das vias apresentadas na cor branca em pontos estratégicos Tal rota possui o fim de otimizar o tempo e o trabalho para o caminhão e os restantes dos coletores As seguintes figuras pertencem a o apêndice 0 5 Figura 39 Rota do caminhão de coleta de lixo Fonte Autoria própria 2021 732 Sistema de v arrição Segundo o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos de Divinópolis 2013 os serviços de varrição são executados por funcionários da Empresa Pública EMOP Empresa Municipal de Obras Públicas Existem duas equipes uma diurna de aproximadamente 60 homens e uma equipe noturna de aproximadamente 12 homens A varrição é feita em passeios e vias públicas por rotas individuais projetadas para atender as principais vias analisando suas características o fluxo de veículos e o tipo de arborização projeto incluso e apresentado pela F igura 40 Figura 40 Rota da equipe de varrição Fonte Autoria própria 2021 Para a área de estudo foi projetada uma equipe de varrição manual composta por seis varredores utilizandose de contentor de polietileno com rodas e pedal lixeiras com capacidade para 120 litros vassourão apropriado do tipo Prefeitura vassourão de tamanho médio para acabamentos pá leque e sacos plásticos de 150 litros com espessura mínima de dez micras na cor verde identificados com o nome e logomarca da c ontratada e da c ontratante Os resíduos provenientes dos serviços de varrição deverão ser acondicionados nos sacos plásticos especificados para o serviço e dispostos nos passeios calçadas ou outros locais apropriados ao longo das vias para posterior remoção pelo veículo da coleta domiciliar da área 733 Sistemas de c apina e r oçagem Quando não efetuada a varrição regula r ou quando chuvas carreiam detritos para logradouros as sarjetas acumulam terra onde em geral crescem mato e ervas daninhas Tornase necessário então serviços de capina do mato para evitar o mau aspecto das vias públicas A equipe estimada para a operação executará o serviço utilizandose de carro de mão enxada vassourão pás roçadeiras e outros equipamentos necessários à boa execução dos serviços A região estudada tem um total de 1746332 m linear de passeio que serão executados por mês ou seja 1746 km Considerando que a largura de limpeza ao longo dos passeios é em média de 060 m resulta em uma média mensal de capinação de 1047799 m² S egundo o livro Lixo Municipal Manual de Gerenciamento Integrado aconselha se utilizar uma produtividade de 150 m² por dia com jornada de trabalho de 8 horasdia Dessa forma durante uma semana de 44 horas a produção será de 82500 m² C ontando com a roçada quinzenal a produção mensal será de 165000 m² Sendo assim a necessidade mínima para execução da capinação mensal será de sete garis Esgotamento S anitário A partir de dados apresentados no capítulo 3 10 podese iniciar o dimensionamento da rede coletora de esgoto para a área de estudo a qual também foi identificada no mesmo cap í tulo Para a facilitação na elaboração dos cálculos utilizouse uma planilha em Excel apresentada no apêndice 0 6 e a través do software AutoCAD e do desenho da região de estudo disponibilizado pela prefeitura do M unic ípi o de Divinópolis foi feito o traçado da rede coletora que está disponível no apêndice 0 7 Analisando a área de projeto suas curvas de nível e os obstáculos superficiais nos logradouros onde a rede coletora será traçada foram posicionando os poços de visita PVs de maneira estratégica seguindo as recomendações da ABNT NBR 96491986 A partir dos traçados realizados em DWG e dos resultados da planilha de cálculo da rede de esgoto determinouse que a grande maioria dos 98 poços de visita irão ter a profundidade usual de 120 m devido à declividade natural do terreno que favorece o escoamento P orém alguns trechos terão sua profundidade aumentada chegando a atingir uma cota de 487 m devido ao desfavorecimento no sentido do escoamento Definiuse os diâmetros das tubulações respeitando as velocidades e vazões máximas e priorizando o fato de que o diâmetro de saída não pode ser menor que o diâmetro de chegada sendo assim eles ficaram compreendidos em predominância com a medida de 100 mm E ntretanto houve pontos em que os diâmetros foram superiores atingindo o diâmetro máximo de 300 mm para a área de estudo Foi respeitada a declividade mínima de 05 e adotada para os trechos em que não foi atingido esse mínimo A vazão média vazão máxima vazão de projeto vazão de infiltração e a vazão de contribuição unitária foram calculadas de acordo com as fórmulas disponibilizadas no capítulo 3 10 e apresentam respectivamente Qmed 4125 l s Qmax 7425 l s Qproj 7841 l s Qinf 41621 l s Qcon 942 l skm Vias Em relação às vias estudadas na subbacia verificouse após análise in loco e verificação de dados que os trechos com calçamento poliédrico em mau estado de conservação eram de 527 dos trechos analisados calçamento poliédrico em bom estado de conservação era de 236 pavimento asfáltico em ma u estado era de 218 e pavimento asfáltico em bom estado era de 18 de um total de 5783241 m² analisados Sendo assim propôsse a recuperação dos trechos de pavimentação asfáltico que estão em situação precária sendo apenas dimensionada a fresagem descontínua nos trechos onde era necessária devido a buracos e a aplicação de 3 cm de CBUQ precedida de pintura de ligação Nas vias pavimentadas com pedras irregulares foi proposto em primeira instância a recuperação com poliedros e após a pavimentação com CBUQ sendo 3 cm como primeira camada e 3 cm como camada fina ambas precedidas por pintura de ligação A tabela a seguir mostra o quantitativo dos materiais necessário s Tabela 17 Insumos para pavimentação das ruas em estudo Insumo Quantidade Pintura de ligação 9174525 m³ CBUQ 659911 ton Poliedro 6881 m³ Fonte Autoria própria 2021 Sinalização horizontal De acordo com o CONTRAN 2007 a 2007b fo ram demarcad as as sinalizações longitudinais sendo elas o Fluxo Oposto Simples Contínua LFO1 e a Linha de Fluxo Oposto Simples Seccionada LFO 2 A velocidade regulamentada das vias é menor que 60 kmh e a largura da linha possui 10 cm Diante disso fo ram projetada s l inhas de b ordo LBO em vias de velocidade menor que 80 kmh A largura da linha estabelecida é de 10 cm conforme determina o manual Em seguida fo ram determinadas Linhas de Retenção LRE Linhas de Dê a preferência LDP e Faixas de Travessia de Pedestres FTP Além disso fo ram alocada s marcas de delimitação de estacionamento eou parada de proibição e delimitação de estacionamento regulamentado salientase que foram demarcados três pontos de ô nibus na Avenida Brasília Também foi determinada a alocação de ciclo faixas na Rua Epaminondas em ambos sentidos visando o bemestar e segurança d os praticantes de atividades físicas A referida rua foi s inalizada por linhas de bordo legendas com símbolos de bicicletas linhas de divisão de fluxo bem como sinalização vertical e horizontal Foram sinalizadas com linha longitudinal branca de 20 cm e vermelha de 10 cm possu indo 110 m de largura e aproximadamente 710 m de extensão Os detalhamentos de todas as sinalizações horizontais utilizados podem ser encontrados no projeto de sinalização que está no apêndice 8 Sinalização v ertical Foi proposto a instalação de placas de parada obrigatória R1 nos cruzamentos visando à prevenção de acidentes Sinalizações como linhas de retenção placas passagem de pedestres A32b que visa m advertir o condutor do veículo sobre a existência de algum acidente Também foi proposta a instalação de faixas de travessia no local placa R6b permitido estacionar placa R6a proibido estacionar placa R6c proibido parar e estacionar e placa R19 velocidade máxima permitida sendo alocadas ao decorrer das vias Conforme orientações do CONTRAN 2007 a 2007b para vias urbanas as placas com forma circular possuem diâmetro mínimo de 40 cm tarja e orla de 4 cm as placas d e forma octogonal Pare para vias urbanas placas com formato quadrado com lado mínimo de 45 cm orla externa de 09 cm e orla interna de 18 cm passagem de pedestre possu indo lado mínimo de 25 cm orla interna branca de 2 cm e orla externa vermelha de 1 cm e as placas triangulares Dê a preferência que possuem lado mínimo de 75 cm e orla de 10 cm Além disso fo ram colocada s placas de sinalização de advertência indicando os semáforos travessias de pedestres e a ciclo faixa Segundo o CONTRAN 2007 a 2007b em vias urbanas os sinais de forma quadrada que possuem lado mínimo de 45 cm orla externa de 09 cm e orla interna de 18 cm não foram adotadas sinalizações de advertência especiais Por fim fo ram colocad as as placas de sinalização de indicação próximo aos pontos de ônibus s eguindo as instruções presentes no Manual de Sinalização Vertical de Indicação CONTRAN 2007 a2007b O detalhamento do posicionamento da placa pode ser encontrado no projeto de sinalização que está no apêndice 8 Sinalização s emafórica Já para o projeto de sinalização semafórica foi preciso estabelecer quais as vias com maiores conflitos e com maior movimento Diante desse estudo fo ram escolhida s as interseções da Av enida BrasíliaR ua Francisco Fernando FernandesR ua Waldemar Faustino de Sousa da Rua Júlio NogueiraRua Frei Wenceslau e da Avenida Amazonas Rua Antônio Amaral Tavares A escolha foi feita com base no maior fluxo de veículos na região e o seu tipo de pavimento se tornando uma área mais adequada para a instalação um semáforo Foi elaborado um estudo de caso de sinalização semafórica para o cruzamento da Av BrasíliaR Francisco Fernando FernandesR Waldemar Faustino de Sousa onde fo ram determinado s o diagrama de conflitos Tabela 1 para demonstrar os possíveis movimentos conflitantes ou não do cruzamento bem como o diagrama de estágios indicado na F igura 50 mostrando quais semáforos devem estar no tempo vermelho e quais em tempo de verde Figura 41 Diagrama de movimentos Fonte Autoria própria 2022 Conflitos entre os possíveis movimentos da interseção por meio do Q uadro 1 Quadro 1 Movimentos de interseção MV 1 MV 2 MV 3 MV 4 MV 5 MV 6 MV 7 MV 8 MV 9 MV 10 MV 11 MV 12 MV 1 x x x MV 2 x x x x x x MV 3 x x x x x x x MV 4 x x MV 5 x x x x x x MV 6 x x x x x x x MV 7 x x MV 8 x x x x x x MV 9 x x x x x x x MV 10 x x MV 11 x x x x x x MV 12 x x x x x x x x Fonte Autoria própria 2022 E assim foram definidos os diagramas de estágio conforme as F iguras 51 a 54 Figura 42 Estágio 1 Fonte Autoria própria 2022 Figura 43 Estágio 2 Fonte Autoria própria 2022 Figura 44 Estágio 3 Fonte Autoria própria 2022 Figura 45 Estágio 4 Fonte Autoria própria 2022 Foi elaborado um estudo de caso de sinalização semafórica para o cruzamento da Rua Júlio NogueiraRua Frei Wanceslau onde foram determinados o diagrama de conflitos Tabela 2 para demonstrar os possíveis movimentos conflitantes ou não do cruzamento bem como o diagrama de estágios indicado na F igura 55 mostrando quais semáforos devem estar no tempo vermelho e quais em tempo de verde Figura 46 Diagrama de movimentos Fonte Autoria própria 2022 Assim foi desenvolvido o Diagrama de Conflitos conforme Q uadro 2 Quadro 2 Diagrama de conflitos MV 1 MV 2 MV 3 MV 4 MV 5 MV 6 MV 7 MV 8 MV 9 MV 10 MV 11 MV 12 MV 1 x x x MV 2 x x x x x x MV 3 x x x x x x x x MV 4 x x x MV 5 x x x x x x MV 6 x x x x x x x x MV 7 x x x MV 8 x x x x x x MV 9 x x x x x x x x MV 10 x x x MV 11 x x x x x x MV 12 x x x x x x x Fonte Autoria própria 2022 Diagramas de e stágio s conforme as Figuras 56 a 59 Figura 47 Estágios 1 Fonte Autoria própria 2022 Figura 48 Estágios 2 Fonte Autoria própria 2022 Figura 49 Estágios 3 Fonte Autoria própria 2022 Figura 50 Estágios 4 Fonte Autoria própria 2022 Para as aproximações da Avenida Amazonas e Rua Antônio Amaral Tavares foi elaborado um estudo de caso de sinalização semafórica onde foram determinados o diagrama de conflitos Tabela 3 para demonstrar os possíveis movimentos conflitantes ou não do cruzamento e o diagrama de estágios mostrando quais semáforos devem estar no tempo vermelho e quais em tempo de verde Figura 51 Diagrama de movimentos Fonte Autoria própria 2022 Assim foi desenvolvido o Diagrama de Conflitos conforme Q uadro 3 Quadro 3 Diagrama de conflitos MV 1 MV 2 MV 3 MV 4 MV 5 MV 6 MV 7 MV 8 MV 9 MV 10 MV 11 MV 12 MV 1 x x X MV 2 x x x x x X MV 3 x x x x x x x X MV 4 x x X MV 5 x x x x x X MV 6 x x x x x x x X MV 7 x x x MV 8 x x x x x X MV 9 x x x x x x x X MV 10 x x x MV 11 x x x x x x MV 12 x x x x x x x Fonte Autoria própria 2022 Diagramas de e stágio s conforme as Figuras 5 2 5 3 5 4 e 5 5 Figura 52 Estágios 1 Fonte Autoria própria 2022 Figura 53 Estágios 2 Fonte Autoria própria 2022 Figura 54 Estágios 3 9 Fonte Autoria própria 2022 Figura 55 Estágios 4 Fonte Autoria própria 2022 8 CONCLUSÃO Ao finalizar as etapas discorridas nos capítulos anteriores os objetivos do trabalho em questão foram cumpridos Em relação ao estudo do solo foram realizados testes tátilvisuais que possibilitaram uma definição prévia da caracterização e classificação do solo afim de visar quais são as possíveis obras a serem construídas no local eou quais são os possíveis reparos que se deve fazer no solo para atingir o objetivo almejado O presente estudo possibilitou um diagnóstico da infraestrutura urbana de uma subbacia do C órrego Olhos Dágua localizada no M unicípio de Divinópolis Pôde ser definido o conjunto de obras que proporiam melhorias por meio de levantamentos visitas in loco e fundamentações técnicas Dessa forma foram compreendidas as condições dos elementos que compõem a cidade A partir dos resultados obtidos fo ram possíve is a proposição de melhorias para a área urbana bem como soluções para os problemas encontrados visando o bem estar da população Realizou se a caracterização da subbacia quanto aos seus aspectos físico e urbanístico D iante da análise feita da área estudada constatouse uma deficiência em relação aos equipamentos de drenagem urbana como a ausência de galerias e sarjetões bem como bocas de lobo danificadasobstruídas pela manutenção inadequada Foi proposto um novo projeto de sistema de drenagem da subbacia Ademais foi feito um estudo advindo especialmente do Plano Diretor da cidade de Divinópolis n o qual foram estabelecidos critérios e parâmetros para o uso e ocupação do solo com o intuito de ordenar e orientar o crescimento correto da área da Bacia Córrego O lhos D água Vis ouse controlar a utilização do espaço urbano e definir as atividades permitidas nela buscando o desenvolvimento integrado com a proteção ambiental correta No âmbito hidrológico as vazões máximas e mínimas obtidas do Córrego Olhos Dágua e de seu afluente em conjunto com as características físicas como densidade de drenagem declividade e forma da bacia fizeram com que fosse possível a classificação da bacia com o risco baixo e mediano de ocorrências de grandes enchentes e capacidade mediana de drenagem Os dados hidrológicos extraídos contribuem na previsão de chuvas intensas e fornecem parâmetros para possíveis medidas mitigadoras que tornem mais eficiente o funcionamento da infraestrutura da bacia Em relação às vias os levantamentos mostraram que as ruas em estudo carecem de melhorias como reparos na pavimentação A partir disso foi dimensionado o recapeamento asfáltico para as ruas que já possuíam a pavimentação com CBUQ determinando a espessura de cada camada e a quantidade de pintura de lidação necessária para que o tráfego se j a melhor atendido A partir do diagnostico elaborado da sinalização viária foi realizad a uma proposta para a sua melhoria com intuito de garantir maior eficiência com segurança e fluidez no trânsito na bacia Córrego Olhos Dágua A partir dos dados coletados sobre a gestão de resíduos sólidos de Divinópolis é possível concluir que o assunto necessita de mais atenção por parte da prefeitura começando com a atualização do Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos que não há mudanças desde 2013 Sobre a sub bacia C órregos O lhos D água foi aprese ntado o dimensionamento da frota de coleta de resíduos sólidos e o sistema de varrição de vias e logradouros públicos visando um melhor conforto e saúde para a população Com relação ao sistema de esgotamento sanitário realizouse um levantamento de dados com o intuito de compreender a situação da subbacia e após essa análise foi realizado o dimensionamento das redes coletoras de esgoto buscando a eficiência do sistema seguindo as condições exigidas pela ABNT NBR 96491986 Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário Com o projeto realizado de acordo com as no r mas vigente s e com os cuidados ambientais podese garantir que não ocorrerá a poluição de rios e córregos contribuindo com a preservação dos recursos hídricos locais Para o sistema de abastecimento d e água o diagnóstico e o levantamento de dados da infraestrutura da subbacia foram contemplados através de pesquisas em órgãos públicos para compreender a situação atual dos sistemas de abastecimento Levantouse dados sobre o funcionamento a eficiência de sua produção e atendimento assim como os principais problemas encontrados na prestação do serviço REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS E SANEAMENTO BÁSICO ANA Hidroweb v 327 Rede Hidrometeorológica 2005 Disponível e m httpwwwsnirhgovbrhidrowebapresentacao Acesso em 01 n ov 2022 AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS ARSAEMG Panorama da prestação dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no município de Divinópolis COPASA 2021 D isponível em httpwwwarsaemggovbrpan oramasdivinopoliscopasapdf A cesso em 18 out 2022 AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS ARSAEMG Relatório de Fiscalização Fiscalização do Sistema de Abastecimento de Água da sede do Município de Divinópolis 20 13 D isponível em httparsaemggovbrimagesRelatoriosrftecopsaadivinopolispdf A cesso em 18 out 2022 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 9649 de novembro de 1986 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário Rio d e Janeiro Sl 1986 Disponível em httpsissuucomaengenhariadocsnbr9649projetoderedesdeesgo80c03a94e48aa9 A cesso em 18 out 2022 Auto CAD autodesk 2004 BELTRAME A V Diagnóstico do meio ambiente físico de bacias hidrográficas M odelo de aplicação Florianópolis Ufsc 1994 BOTELHO Manuel Henrique Campos Águas de Chuva Engenharia d as Águas Pluviais n as Cidades 3 e d São PauloBlucher 2011 BRASIL Decreto nº 7217 de 21 de junho de 2010 R egulamenta a lei n o 11445 de 5 de janeiro de 2007 que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e dá outras providências DOU B rasília DF 2010 D isponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03ato200720102010decretod7217htm A cesso em 13 jun 2022 BRASIL Lei n 9503 de 23 de setembro de 1997 I nstitui o código de trânsito brasileiro DOU B rasília DF 1997 D isponível em httpswwwplanaltogovbrcciv il03leisl9503compiladohtm A cesso em 13 jun 2022 BRASIL Lei n o 9785 de 29 de janeiro de 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httpswwwgovbrinfraestruturaptbrassuntostransitoarquivossenatraneducacaopublicacoesmanualvoli2pdf A cesso em 16 ago 2022 CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO CONTRAN Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume 1 Sinalização Vertical d e Advertência Brasília Contran 2007 b D isponível em httpswwwgovbrinfraestruturaptbrassuntostransitoarquivossenatraneducacaopublicacoesmanualvolii2pdf Acesso em 16 ago 2022 COPERNICUS Europes eyes on Earth Looking at our planet and its environment for the benefit of Europes citizens 2022 CRUZ Mauro Cesar Cardoso Notas De Aula Divinópolis 2020 DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DAEE COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO CETESB Drenagem Urbana Manual d e Projeto 2 ed S ão P aulo DAEECETESB 1980 DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO DNIT Norma DNIT 1592011ES Pavimentos asfálticos Fresagem a frio Especificação de serviço Rio de Janeiro DNIT 2011 Disponível em 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10 set 2022 DIVINÓPOLIS Lei ordinária nº 2418 de 18 de novembro de 1988 Dispõe sobre o uso e ocupação do solo no município de Divinópolis e dá outras providências DOM D ivinópolis MG 1988 Disponível em httpssapldivinopolismglegbrmediasaplpublicnormajuridica19889763lei2418ealteracoespdf Acesso em 10 set 2022 DIVINÓPOLIS Lei ordinária nº 8643 de 15 de outubro de 2019 Institui o plano municipal de mobilidade urbana no município de Divinópolis e regulamenta as políticas para mobilidade e acessibilidade contidas no plano diretor participativo de Divinópolis DOM D ivinópolis MG 2019 Disponível em httpssapldivinopolismglegbrnorma15770textinstitui20o20plano20municipal20deplano20diretor20participativo20de20divinc3b3polis Acesso em 10 set 2022 DIVINÓPOLIS Obras Nova empresa de coleta de lixo inicia atividades com 12 caminhões novos 06 jun 2022 a D isponível em httpswwwdivinopolismggovbrportalnoticias0313426novaempresadecoletadelixoiniciaatividadescom12caminhoesnovos A cesso em 14 nov 2022 DIVINÓPOLIS Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Divinópolis 2013 Disponível em httpwebcachegoogleusercontentcomsearchqcachegvUSDQj777MJwwwdivinopoinstarservidorcombrarquivos39planmungerintresidsolidospdfcd3hlptBRctclnkglbr Acesso em 14 set 2022 DIVINÓPOLIS Obras Prefeitura faz recapeamento asfáltico nas vias da cidade 31 jan 2022 b Disponível em httpswwwdivinopolismggovbrportalnoticias0311554prefeiturafazrecapeamentoasfalticonasviasdacidade Acesso em 14 nov 2022 DIVINÓPOLIS Projeto de lei nº 061 de 2021 D ispõe sobre o uso e ocupação do solo no município de Divinópolis DOM DivinópolisMG 2021 Disponível em httpssapldivinopolismglegbrmediasaplpublicmaterialegislativa202130735projetodeleiemno0612021luospdf Acesso em 10 set 2022 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA Satélites de monitoramento Campinas Embrapa 2020 Disponível em httpswwwembrapabrsatelitesdemonitoramento Acesso em 10 nov 2022 ENGENHARIA SÃO PATRÍCIO ENGESP Engesp engenharia 2022 Disponível em httpswwwengespengenhariacombr Acesso em 10 nov 2022 G1 CENTROOESTE DE MINAS EQUIPES DA PREFEITURA FAZEM LEVANTAMENTOS DE OCORRÊNCIAS APÓS CHUVA EM DIVINÓPOLIS 07 out 2021 D isponível em httpsg1globocommgcentro oestenoticia20211007equipesdaprefeiturafazemlevantamentosdeocorrenciasap oschuvaemdivinopolisghtml A cesso em 14 nov 2022 G1 CENTROOESTE DE MINAS VÁRIOS BAIRROS DE DIVINÓPOLIS TÊM REFLEXOS APÓS FORTE CHUVA E VENTANIA 28 fev 2019 Disponível em httpsg1globocommgcentrooestenoticia20190228variosbairrosdedivinopolistemreflexosaposfortechuvaeventaniaghtml Acesso em 14 nov 2022 GERAIS M Introdução à hidrologia aplicada I n NAGHETTINI Mauro PINTO Éber José De Andrade Hi drologia estatística Belo Horizonte C prm 2016 GOMIDES Clécio Eustáquio Notas de Aula Divinópolis 2021 GRUPO DE PESQUISA EM RECURSOS HÍDRICOS GPRH Software Plúvio 21 Chuvas intensas para o Brasil 2015 Disponível em httpwwwgprhufvbrareasoftwares Acesso em 05 out 2022 INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS IDE SISEMA Infraestrutura de dados espaciais do sistema estadual 2021 D isponível em httpides isemameioambientemggovbr A cesso em 12 jul 2021 INSTITUTO ÁGUA E SANEAMENTO IAS Municípios e saneamento beta Divinópolis MG sl sd D isponível em httpswwwaguaesaneamentoorgbrmunicipiosesaneamentomgdivinopolis Acesso em 14 jun 2022 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE Censo brasileiro de 2010 D ivinópolis s l I bge 2017 D isponível em httpscidadesibgegovbrbrasilmgdivinopolispanorama Acesso em 15 out 2022 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE Censo brasileiro de 2020 Divinópolis sl Ibge 2017 Disponível em httpscidadesibgegovbrbrasilmgdivinopolispanorama A cesso em 15 out 2022 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE Cidades e Estados Divinópolis sl Ibge 2021 Disponível em httpswebcachegoogleusercontentcomsearchqcacheFIqBvc5k1VMJhttpswwwibgegovbrcidadeseestadosmgdivinopolishtmlcd2hlptBRctclnkglbr Acesso em 15 out 2022 KIRPICH TP Time o concentration of small 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Arquitetura de Terra em Portugal Vila Nova de Cerveira Portugal Escola Superior Galaecia 2005 OCCHIPINTI AG SANTOS PM Relações entre as precipitações máximas de um dia e de 24 horas na cidade de São Paulo S ão P aulo I nstituto Astronômico e G eofísico USP 1966 PALARETTI L F Manejo de bacias hidrográficas J aboticabal Sl 2013 PORTAL GERAIS Alagamentos Chuva Córregos transbordam e deixam famílias desalojadas em Divinópolis 07 jan 2022 Disponível em httpswwwemcombrappnoticiagerais20220107internagerais1336166chuvacorregostransbordamedeixamfamiliasdesalojadasemdivinopolisshtml Acesso em 14 nov 2022 SECRETARIA MUNICIPAL DE OPERAÇÕES E SERVIÇOS URBANOS SEMSUR 2021 SEVERO R N F Caracterização geotécnica da falésia da ponta do Pirambu em Tibau do SulRN considerando a influência do comportamento dos solos nos estados indeformado e cimentado artificialmente T ese D outorado U niversidade F ederal de P ernambuco Ctg P rograma de p ósgraduação em engenharia civil 2011280p SILVA Paulo José Notas de Aula Divinópolis 2021 SILVA Paulo José Notas de Aula Divinópolis 202 2 SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO SNIS Água e Esgoto a bastecimento d e Água Brasília 2019 D isponível em httpswwwgovbrmdrptbrassuntossaneamentosniscomponentesmenusniscomponenteaguaeesgotos A cesso em 01 nov 2022 SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO SNIS Série histórica Brasília Sd D isponível em httpapp4mdrgovbrserieHistoricaaguaEsgoto Acesso em 17 out 2022 TOMAZ P línio Curso manejo de águas pluviais Análise de incerteza 2010 Disponível e m h ttps909d9be6F6f14d9c8ac9 115276d6aa55FilesusrComUgd0573a5A2f0c556f1934ae7899122bd19efcce5PdfIndexTrue Acesso em 15 out 2021 TONELLO K C et al M orfometria da bacia hidrográfica da Cachoeira Das Pombas GuanhãesMG Revista Árvore v 30 n 5 p 849857 2006 D isponível em httpdxdoiorg101590s010067622006000500019 A cesso em 10 out 2022 TUCCI C E M Hidrologia ciência e aplicação Sl 2001 TUCCI C E M Modelos hidrológicos P orto A legre UFRGS 1998 TUCCI C E M R egulamentação da drenagem urbana no B rasil R evista de gestão de água da A mérica L atina v 13 n 1 jan jun 2016 D isponível em httpswebcachegoogleusercontentcomsearchqcacheHlYdogmjfvAJhttpswwwabrhidroorgbrSGCv3publicacaophp3FPUB3D226ID3D19126SUMARIO3D5202cd1hlptBRctclnkglbr A cesso em 15 out 2022 TUCCI C E M PORTO R L A L BARROS M T Drenagem Urbana Porto Alegre Abrh 1995 VASCONCELOS Ivana Prado d e Notas De Aula Divinópolis 2021 VILLELA S M MATTOS A A h idrologia a plicada 1975 WILKEN Paulo Sampaio Engenharia de drenagem superficial São Paulo Cetesb 1978 BOTELHO Manuel Henrique Campos Águas de Chuva Engenharia das águas pluviais nas cidades 3 ed São Paulo Blucher 2011 UFV Universidade Federal de Viçosa Plúvio 21 Software Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos GPRH da Universidade Federal de Viçosa UFV VASCONCELOS Ivana Prado de Sistemas de drenagem pluvial urbana 03 mar 2022 07 jan 2022 Notas de Aula APÊNDICES Apêndice 1 Layout 1 Delimitação da bacia Layout 2 Áreas verdes da bacia Layout 3 Perfil longitudinal e perfil transversal Acesso httpsdrivegooglecomfiled1eMQObeVnIP1IPT0Qjttqm22dWuSh5iXviewuspsharing httpsdrivegooglecomfiled1golIsB3gRC80gFpxoLQl5TSOHMC3STzviewuspsharing Apêndice 2 Projeto de sistema de drenagem pluvial Acesso httpsdrivegooglecomfiled16PSxWEQbHc4fREBvFvQ2RHWfAmDkCh4nviewuspsharing httpsdrivegooglecomfiled1NcfWoNM0hRHKXhMTY81y4X7UIarf2P44viewuspsharing Apêndice 3 Dimensionamento do sistema de micro drenagem Acesso httpsdocsgooglecomspreadsheetsd1VV6ZcpU73XrVhAm0qGF85OKStxFerQVedituspsharingouid111275640679462146582rtpoftruesdtrue httpsdrivegooglecomfiled1Y9alXT9lJzNRTQPN431DULPgIBGLhI viewusp sharing Apêndice 4 Dimensionamento de bocas de lobo e poços de visita Acesso httpsdocsgooglecomspreadsheetsd1CYlp3lxaJIrjv1BrmbYxVvNGOAFF1edituspsharingouid111275640679462146582rtpoftruesdtrue httpsdrivegooglecomfiled1QJLD6NpK18wdmJvHMX8zzAtq26jVjAKviewuspsharing Apêndice 5 Rota de caminhões Rota da equipe de varrição Acesso httpsdrivegooglecomfiled104W9OhiqXN23UEGpeYAYkDFKicfNIiGoviewuspsharing httpsdrivegooglecomfiled1bXYaCG9SmR2DOXV7HAWDGLoronN9OQcviewuspsharing Apêndice 6 Planilha de cálculos e resultados referente a rede coletora de esgoto Acesso httpsdrivegooglecomfiled1KUYuOrr0gZicA2wW8IbmcWFx30G53LnLviewuspsharing httpsdocsgooglecomspreadsheetsd1pdPyV5Orvg0bcNG7XOVrpzX58UvEVhkoedituspsharingouid111275640679462146582rtpoftruesdtrue Apêndice 7 Projeto de dimensionamento de rede coletora Acesso httpsdrivegooglecomfiled151Pit0u9nkg64HitYWn1Xr2RVvXCvMVmviewuspsharing httpsdrivegooglecomfiled1HVotsWRQgEgMk9Q8BXdXgIHsS7v0pkLhviewuspsharing Apêndice 8 Layout 1 Projeto de sinalização de trânsito Layout 2 Projeto de sinalização de trânsito Layout 3 Projeto de sinalização de trânsito detalhamento Acesso httpsdrivegooglecomfiled18YX4aYfrZ3hJ6Sn8EosDvoiibDgn7a6bviewuspsharing httpsdrivegooglecomfiled1CJ5vQP5MlIHUg6IleRQEuCsLxHnyo4yviewuspsharing 106 Figura adaptada de COPERNICUS 2020 Figura adaptada de COPERNICUS 2022 Figura adaptada de COPERNICUS 2022 Figura adaptada de COPERNICUS 2022 Figura adaptada de COPERNICUS 2022