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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS UEMG BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL ALYSSON OLIVEIRA DE MORAIS GABRIEL CABRAL PINTO GREGORY DIAS FERREIRA IGOR MACEDO FREIRE TIM I Trabalho Integralizador Multidisciplinar I Urbano Divinópolis MG 2021 ALYSSON OLIVEIRA DE MORAIS GABRIEL CABRAL PINTO GREGORY DIAS FERREIRA IGOR MACEDO FREIRE TIM I Trabalho Integralizador Multidisciplinar I Urbano Trabalho Integralizador Multidisciplinar TIM sobre projetos de cunho urbano apresentada ao curso Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade do Estado de Minas Gerais como requisito para a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil Orientadora Profª MSc Ivana Prado de Vasconcelos Divinópolis MG 2021 UEMG Universidade do Estado de Minas Gerais Trabalho de Conclusão de Curso de Bacharelado em Engenharia Civil intitulado TIM I Trabalho Integralizador Multidisciplinar I de autoria de Alysson Oliveira de Morais Gabriel Cabral Pinto Gregory Dias Ferreira Igor Macedo Freire Analisado pela banca examinadora constituída pelos seguintes professores Profª MSc Ivana Prado de Vasconcelos Orientadora Prof Enzio Severino Júnior Universidade do Estado de Minas Gerais Prof Dr Tiago de Morais Faria Novais Universidade do Estado de Minas Gerais Profª MScThalita Cardoso Dias Universidade do Estado de Minas Gerais Divinópolis 23 de agosto de 2021 RESUMO Este trabalho pertence ao Trabalho Integralizador Multidisciplinar TIM que é uma iniciativa proposta aos estudantes do curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Minas Gerais Seu principal objetivo é a análise da infraestrutura urbana existente e a elaboração de propostas para melhorias futuras eou projetos em uma área delimitada dentro de uma subbacia do Córrego Olhos DÁgua A elaboração deste trabalho é justificada pelos transtornos causados à população de uma determinada região caso a infraestrutura urbana não seja elaborada da maneira eficiente afetando a qualidade de vida dos seus habitantes Sendo assim o este trabalho contempla análises por meio de visitas in loco mapas dados obtidos por meio de pesquisa bibliográfica dentre outros As áreas apreciadas no trabalho são Geologia Geoprocessamento Aplicado Hidrologia Sistema de Abastecimento de Água Planejamento Urbano Engenharia de Estradas Sistema de Drenagem Pluvial Urbana Sistema de Esgotamento Sanitário Resíduos Sólidos Urbanos e Industriais e Engenharia de Transportes Após a coleta dos dados foram gerados diagnósticos que seriam a base para as propostas eou trabalhos visando a solução dos problemas encontrados durante toda elaboração do trabalho Palavraschave Infraestrutura Urbana Análise de SubBacia Córrego Olhos DÁgua ABSTRACT This work belongs to Trabalho Integralizador Multidisciplinar TIM which is an initiative initiative proposed to the students of the Civil Engineering course of the Universidade do Estado de Minas Gerais Its main objective is the analysis of the existing urban infrastructure and the elaboration of proposals for future improvements andor projects in a delimited area elaboration of proposals for future improvements andor projects in a delimited area within a subbasin of the Córrego Olhos D Água The elaboration of this work is justified by the disruption caused to the population of a given region if the urban infrastructure is not elaborated in an efficient way the quality of life of life of its inhabitants Thus this work contemplates analyses by means of onsite visits maps data obtained through bibliographical research among others The areas appreciated in the work are Geology Applied Geoprocessing Hydrology Water Supply System Urban Planning Road Engineering Urban Storm Drainage System Sanitary Sewage System Solid Waste and Industrial Solid Waste and Transportation Engineering After collecting the data diagnoses were generated which would be the basis for the proposals andor work aimed at solving the problems encountered during the entire development of the work Keywords Urban Infrastructure Subbasin Analysis Córrego Olhos D Água LISTA DE FIGURAS Figura 31 Localização da área dentro da bacia Olhos DÁgua para retirada das amostras 21 Figura 32 Almofariz e bastão de madeira 21 Figura 33 Conjunto peneiras e fundo 22 Figura 34 Agitador com peneiras e fundo 23 Figura 35 Separação feita pelas peneiras 23 Figura 36 Bola formada para realizar teste do brilho 24 Figura 37 Bola partida para realizar teste do brilho 24 Figura 38 Lançamento da bola a um metro de altura 26 Figura 39 Bola após a queda 27 Figura 310Indicações sobre os cálculos de cada componente do solo 27 Figura 311Rompimento do cordão 28 Figura 312Bola após acerto entre a quantidade de água e solo 28 Figura 313Bola após o teste do cordão 28 Figura 314Cilindro confeccionado 29 Figura 315Teste da fita 29 Figura 316Bola úmida 30 Figura 317Após 30 golpes 30 Figura 318Confecção das pastilhas 31 Figura 319Ruptura da pastilha 31 Figura 320Confecção do rolo 32 Figura 321Movimentação do rolo 32 Figura 322Rompimento do rolo 32 Figura 323Área proposta para estudo TIM Urbano 33 Figura 324Rede de Abastecimento Proposta 38 Figura 325Trechos a serem pavimentados 46 Figura 326Esquema de seção transversal do pavimento 46 Figura 327Área de Projeto de Sinalização 57 Figura 328Movimentos convergentes 60 Figura 329Movimentos divergentes 60 Figura 330Movimentos interceptantes 60 Figura 331Movimentos nãointerceptantes 61 Figura 41 População atendida com os serviços de abastecimento de água 67 Figura 42 Frota de Veículos do Município de Divinópolis MG 70 Figura 43 Mancha de inundação no Município de Divinópolis MG 72 Figura 44 Funcionários da SEMSUR realizando limpeza preventiva nas margens do rio Itapecerica 73 Figura 45 Locação dos pontos críticos da drenagem pluvial 74 Figura 46 Funcionários da SEMSUR realizando reforma no sistema de drenagem pluvial no bairro Jardinópolis 75 Figura 51 Bacia Córrego Olhos Dágua no Município de Divinópolis MG 76 Figura 52 Curva de Nível da Bacia Córrego Olhos Dágua 77 Figura 53 Corte transversal da Bacia Córrego Olhos Dágua 77 Figura 54 Zoneamento da Bacia Córrego Olhos Dágua 79 Figura 55 Área traçada no AutoCAD da Bacia Olhos DÁgua 80 Figura 61 Rede Distribuidora de Água 85 Figura 62 Rede Coletora de Esgoto 87 Figura 63 Sub Divisão TIM Urbano 88 Figura 64 Gráfico com a relação de área construída e não construída na região de estudo 88 Figura 65 Uso e ocupação na área proposta para estudo 89 Figura 66 Divisão da região 4 da bacia do córrego Olhos DÁgua 89 Figura 67 Via sem pavimentação 90 Figura 68 Via com vegetação excessiva nas sarjetas 91 Figura 69 Meio fio em processo de degradação 91 Figura 610Modificações feitas na área da sarjeta 91 Figura 611Via com pavimento incompleto 92 Figura 612Boca de lobo do tipo combinada 93 Figura 613Boca de lobo do tipo grelha 93 Figura 614Boca de lobo com obstruída por lixo 93 Figura 615Boca de lobo obstruída por excesso de vegetação 94 Figura 616Equipamentos de drenagem urbana na área proposta para estudo 94 Figura 617Posto de visita coberto por asfalto 95 Figura 618População estimada em 2020 na área proposta para estudo 96 Figura 619Geração de Resíduos na área proposta para estudo 96 Figura 620Pavimentação na área proposta para estudo 97 Figura 621Pavimentação em paralelepípedos 98 Figura 622Via asfaltada 99 Figura 623Área proposta para estudo TIM Urbano 100 Figura 624Placa de Advertência Rua Lagoa da Prata 101 Figura 625Placa de Advertência e de regulamentação Rua Lagoa da Prata 101 Figura 626Placa de regulamentação Rua Abelardo Moreira Gomes 102 Figura 627Sinalização horizontal de legenda Rua Abelardo Moreira Gomes 102 Figura 628Faixa de travessia de pedestres com linha de retenção Rua Maria de Lourdes Melo 103 Figura 629Sinalização Horizontal e Vertical 103 Figura 630Faixa de travessia de pedestres Rua Abelardo Moreira Gomes 104 Figura 631Faixa de travessia de pedestres Rua Abelardo Moreira Gomes 104 Figura 71 Camadas Constituintes do Pavimento Dimensionado 113 Figura 72 Aproximações na interseção 116 Figura 73 Diagrama de conflitos 117 Figura 74 Diagrama de estágios 120 Figura A1Perfil de corte transversal da Bacia Córrego Olhos Dágua 133 Figura A2Perfil Longitudinal do Curso Principal da Bacia Córrego Olhos Dágua 133 Figura C1Trechos do Sistema de Esgotamento da SubBacia 140 Figura C2Projeto de Abastecimento dentro da SubBacia 142 Figura C3Projeto de Sinalização de Trâsito 144 Figura C4Projeto de Sinalização de Trâsito Detalhamento 144 Figura A1Ábaco para o dimensionamento de camadas 145 LISTA DE TABELAS Tabela 31 Velocidades máximas em função do diâmetro 41 Tabela 41 Distribuição da população por Região de Planejamento 65 Tabela 42 Consumo médio per capita e tarifa média 66 Tabela 43 Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos 68 Tabela 51 Zonas da bacia do Córrego Olhos Dágua e suas medidas 80 Tabela 52 Vazão máxima da área total da seção exutória do córrego Olhos dÁgua 81 Tabela 53 Vazão máxima antes da urbanização total da área da seção exutória do córrego Olhos dÁgua 82 Tabela 54 Vazão máxima da área total da seção exutória afluente do córrego Olhos dÁgua 82 Tabela 55 Vazão máxima antes da urbanização total da área da seção exutória afluente do córrego Olhos dÁgua 82 Tabela 61 Comprimento dos tipos de pavimentos na região 4 dentro da Bacia córrego Olhos dÁgua 98 Tabela B1 Pressões de projeto 135 Tabela B2 Pressões Corrigidas com uso de válvula redutora de pressão 135 Tabela B3 Dimensionamento da Rede Coletora 137 Tabela B1 Planilha Manning 146 Tabela B2 Comprimento equivalente em metros para tubulações de PVC 148 Tabela B3 Comprimento equivalente em metros para tubulações de Ferro Fundido e Aço Galvanizado 148 LISTA DE QUADROS 31 Identificação do solo por inspeção tátilvisual 25 32 Avaliação do teste do cordão 27 33 Avaliação teste da fita 29 34 Teste de exsudação 30 35 Teste de resistência a seco 31 36 Coeficiente de perda de carga C da Fórmula de HazenWilliams 42 37 Espessura mínima de revestimento betuminoso 48 38 Coeficiente de equivalência estrutural 48 39 Distância da linha de retenção até o grupo focal 64 51 Classes de declividade atribuídas 78 52 Resultados obtidos pela inspeção tátilvisual do solo 83 71 Dados Básicos 105 72 Dados de Projeto 106 73 Dados de Projeto 106 74 Dados das vias pavimentadas 113 75 Quantitativo de placas 114 76 Definição dos movimentos na interseção 117 77 Movimentos conflitantes 118 78 Classificação do movimento quanto a trajetória 118 79 Grupos de movimentos 119 710 Grupos semafóricos 119 711 Dados utilizados para o cálculo do tempo entreverdes para veículos 121 712 Tempos entreverdes para veículos 121 713 Dados utilizados para o cálculo do tempo entreverdes para pedestres 122 714 tempos entreverdes para pedestres 122 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas APP Áreas de Preservação Permanentes ARSAEMG Agência Reguladora dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgoto Sanitário do Estado de Minas Gerais CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito COPASA Companhia de Saneamento de Minas Gerais DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito DETRANSP Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo DNIT Departamento Nacional de infraEstrutura de Transportes DWG DraWinG format EMOP EmpresaMunicipal de Obras e Serviços Públicos ETA Estação de Tratamento de Água ETE Estação de Tratamento de Esgoto FTP1 Faixa de Travessia de Pedestre do Tipo Zebrada IAS Instituto Água e Saneamento IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas IDESISEMA Infraestrutua de Dados Espaciais do Sistema Estadual De Meio Ambiente e Recursos Hídricos IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal INFRAERO Empresa de Infraestrutura Aeroportuária IGAM Instituto Mineiro de Gestão das Águas LBO Linhas de Bordo LFO Linhas de Divisão de Fluxos LMS Linhas de Divisão de Fluxos do Mesmo Sentido LRE Linha de Retenção MG Minas Gerais NA Nível da Água PMGIRS Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos PPP ParceriaPúblico Privada SEINFRA Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade SEMSUR Secretaria Municipal de Operações e Serviços Urbanos SIG Sistema de Informação Geográfica SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SNT Sistema Nacional de Trânsito TRANCID Transporte Coletivo Cidade de Divinópolis Ltda TIM Trabalho Integralizador Multidisciplinar UEMG Universidade do Estado de Minas Gerais ZC Zona Comercial ZI Zona Industrial ZR Zona residencial ZUM Zona de Uso Múltiplo SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 17 2 OBJETIVOS 19 21 Objetivo geral 19 22 Objetivos específicos 19 3 METODOLOGIA 20 31 Geologia 20 32 Geoprocessamento Aplicado 33 33 Hidrologia 33 34 Sistema de Abastecimento de Água 37 35 Planejamento Urbano 43 36 Engenharia de Estradas 44 37 Sistema de Drenagem Pluvial Urbano 48 38 Sistema de Esgotamento Sanitário 49 39 Resíduos Sólidos Urbanos e Industriais 53 310 Engenharia de Transportes 56 3101 Análise da Bacia 56 3102 Elaboração do Projeto 57 4 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 65 41 Contextualização do Município 65 42 Abastecimento de Água 66 43 Esgotamento Sanitário 67 44 Resíduos Sólidos 68 45 Mobilidade e Circulação Urbana 68 46 Drenagem 71 5 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA 76 51 Características Físicas e Urbanísticas 76 511 Área de estudo 76 512 Relevo 76 513 Zoneamento 78 52 Características Hídricas 80 53 Características Geomorfológicas 83 6 DIAGNÓSTICO DA INFRAESTRUTURA DA SUBBACIA 85 61 Sistema de Abastecimento de Água 85 62 Sistema de Esgotamento Sanitário 86 63 Drenagem Urbana 87 631 Sarjetas 90 632 Bocas de Lobo 92 633 Galerias e Poços de Visita 94 64 Resíduos Sólidos 95 65 Estradas 97 66 Engenharia de Transportes 99 7 PROPOSTAS E PROJETOS 105 71 Sistema de Abastecimento de Água 105 72 Sistema de Esgotamento Sanitário 106 73 Drenagem Urbana 107 731 Melhorias estruturais 107 732 Melhorias não estruturais 108 74 Resíduos Sólidos 110 75 Estradas 111 76 Transportes 113 761 Projeto de Sinalização Vertical 114 762 Projeto de Sinalização Horizontal 115 763 Projeto de Sinalização Semafórica 115 7631 Estudo de movimentos na interseção 116 7632 Diagrama de conflitos 117 7633 Diagrama de estágios 119 7634 Cálculo de entreverdes 120 8 CONCLUSÃO 123 Referências 125 APÊNDICE A Figuras 132 A1 Relevo 132 APÊNDICE B Tabelas 134 B1 Sistema de Abastecimento 134 B2 Esgotamento Sanitário 136 APÊNDICE C Desenhos 139 C1 Sistema de Esgotamento 139 C2 Sistema de Abastecimento 141 C3 Engenharia de Transportes 143 ANEXO A Figuras 145 ANEXO B Tabelas 146 B1 Sistema de Esgotamento 146 B2 Sistema de Abastecimento de Água 147 1 INTRODUÇÃO O sistema de infraestrutura urbana é constituído por alguns subsistemas os quais a cidade necessita para que uma relação harmônica seja estabelecida e todos os seus habitantes possam usufruir de uma elevada qualidade de vida Dentro destes subsistemas um exemplo seria o de drenagem pluvial abastecimento de água esgotamento sanitário o sistema viário e o controle de resíduos Caso a infraestrutura urbana de um município independentemente de sua extensão não seja elaborada da maneira eficiente as mais diversas consequências para toda sociedade e para o meio ambiente onde ela está localizada poderão ser observadas Sendo assim a qualidade de vida dos cidadãos que ali residem pode ser afetada Um fator que pode contribuir negativamente para a infraestrutura urbana não seja a ideal e será abordado durante este estudo seria o crescimento populacional desordenado podendo resultar na ocupação de locais inapropriados e sem a infraestrutura adequada Com base nestas afirmações o Trabalho Integralizador Multidisciplinar TIM é uma iniciativa proposta aos estudantes do curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Minas Gerais Seu principal objetivo é a análise da infraestrutura urbana existente e a elaboração de propostas para melhorias futuras eou projetos em uma área delimitada dentro de uma subbacia do Córrego Olhos DÁgua No capítulo 3 será apresentado a metodologia empregada para o desenvolvimento das análises e propostas eou projetos de todo o trabalho As áreas contempladas neste capitulo são Geologia Geoprocessamento Aplicado Hidrologia Sistema de Abastecimento de Água Planejamento Urbano Engenharia de Estradas Sistema de Drenagem Pluvial Urbana Sistema de Esgotamento Sanitário Resíduos Sólidos Urbanos e Industriais e Engenharia de Transportes Já no capítulo 4 será feita uma caracterização do município de Divinópolis no estado de Minas Gerais Nesta caracterização será abordada uma contextualização do município e seus sistemas de Abastecimento de Água Esgotamento Sanitário Resíduos Sólidos Mobilidade e Circulação Urbana e Drenagem No capítulo 5 será realizado uma caracterização da bacia hidrográfica Córrego Olhos DÁgua em Divinópolis As informações apresentadas serão referentes as características Físicas e Urbanísticas Hídricas e Geomorfológicas O capítulo 6 contempla o diagnóstico da infraestrura da subbacia do Córrego Olhos DÁgua Os sistemas analisados neste capítulo serão o Sistema de Abastecimento de Água Sistema de Esgotamento Sanitário Drenagem Urbana Resíduos Sólidos Estradas e 17 Engenharia de Transportes O capítulo 7 contém as propostas eou projetos referentes aos diagnósticos realizados no capítulo anterior onde são propostas melhorias as deficiências encontradas eou projetos que visam uma melhor eficiência de tais sistemas Por fim no capítulo 8 são apresentadas as conclusões obtidas ao final deste trabalho Mesmo sendo apresentado para obtenção do grau de bacharel em Engenharia Civil neste trabalho estão contidas informações que possuem o intuito de orientar e auxiliar os poderes públicos nas soluções dos mais diversos problemas referentes ao tema da pesquisa encontrados durante toda pesquisa 18 2 OBJETIVOS 21 Objetivo geral Diagnosticar e apresentar propostas para melhorias da infraestrutura da bacia do córrego olhos dágua localizado na cidade de Divinópolis MG 22 Objetivos específicos Realizar a caracterização tátil visual do solo de um terreno delimitado localizado dentro da bacia córrego olhos dágua Transformar dados em sistema de informação geográfica Elaborar mapas característicos de uma região delimitada dentro da bacia córrego olhos dágua Delimitar e caracterizar a bacia olhos dágua Dimensionar e analisar o projeto de sistema de abastecimento de água de uma área delimitada dentro da bacia córrego olhos dágua Caracterização do uso do solo e suas interfaces com meio ambiente uma região delimitada dentro da bacia córrego olhos dágua Dimensionar e caracterizar o sistema viário de uma região dentro da bacia córrego olhos dágua Analisar e propor melhorias para a situação do atual sistema de drenagem pluvial urbana de uma região delimitada dentro da bacia córrego olhos dágua Dimensionar e analisar o projeto de sistema de esgotamento sanitário de uma área dentro da bacia córrego olhos dágua Analisar e propor melhorias para a infraestrutura urbana relacionada a geração de resíduos sólidos de uma região delimitada dentro da bacia córrego olhos dágua 19 3 METODOLOGIA 31 Geologia Segundo a ABNTNBR6502 2002 o solo pode ser determinado como material proveniente da decomposição das rochas seja por ação de agentes químicos ou físicos e podendo ou não conter matéria orgânica em sua constituição Sendo assim podemos definir que o solo é formado por várias camadas que podem ser diferenciadas entre si por meio de propriedades como cor textura teor de elementos constituintes dentre outras Ainda segundo a ABNTNBR6502 2002 o solo pode ser dividida segundo o tamanho do seu grão podendo ser classificada como argila silte areia pedregulho e outros O primeiro passo para o estudo e tentativa de classificação do solo foi realizar de maneira preliminar e por meio de uma análise simples chamada de tátilvisual Esta análise é dada pela verificação pelo tato quanto pelo visual do solo quando submetido a exames simples para verificar valores iniciais de referência Neste processo são realizados processos como o teste do vidro onde é dado um valor preliminar da composição do solo teste de exsudação dentre outros NEVES et al 2005 É importante ressaltar que obter resultados com maior precisão é necessário a realização de ensaios mais específicos uma vez que como dito acima a análise tátilvisual é um método preliminar e não um ensaio aprofundado sobre o solo em questão O solo coletado para realizar as análises constituintes do ensaio tátilvisual foram coletadas do imóvel com as seguintes coordenadas 20º1021 S e 44º5502 O Figura 31 lote este localizado na dentro da bacia Córrego Olhos DÁgua que foi a bacia de estudo utilizada na cidade de Divinópolis MG Foram retiradas 5 amostras de solo tipo B no dia 19 de junho de 2019 As amostras foram coletadas utilizando o trado holandês ferramenta utilizada para retirada de solo fornecida pela UEMG Foram selecionados quatro pontos distintos do loteamento como demonstrado também na Figura 31 visando principalmente uma homogeneização da amostra e posteriormente os estudos aprofundados do solo As amostras coletadas foram colocadas para a secagem ao Sol para que toda sua umidade fosse retirada este processo também pode ser realizado utilizado a estufa presente no laboratório da UEMG onde este processo seria realizado de maneira mais rápida porém como as amostras foram coletadas com mais de um mês de antecedência não foi necessário a utilização do equipamento Após a retirada da umidade o solo coletado passou por um processo que visava desfazer os torrões formados e assim poder realizar as etapas do processo de análise tátilvisual Para realizar essa etapa foi utilizado um almofariz e um bastão de madeira 20 com ponta de borracha Figura 32 Figura 31 Localização da área dentro da bacia Olhos DÁgua para retirada das amostras Fonte Autores 2021 Figura 32 Almofariz e bastão de madeira Fonte Autores 2019 21 Após realizar a quebra dos torrões foi possível prosseguir com os testes para análise tátilvisual que é o tema central deste trabalho Estas análises serão expostas nos seguintes tópicos Caracterização por tamanho das partículas Neste ensaio foram utilizadas diversas peneiras normalizadas e um agitador mecânico ambas pertencentes à UEMG A caracterização das partículas presentes no solo foi dada pela quantidade que passa pelas aberturas e pela quantidade que fica retida em cada peneira Para a realização do teste foram selecionadas cinco peneiras normalizadas ABNT nos seguintes tamanhos 4 8 40 80 e 200 As peneiras foram organizadas de modo que a com a maior abertura 4 ficasse na parte superior e a de menor abertura 200 na parte inferior seguida de um recipiente no fundo conforme mostra a Figura 33 Figura 33 Conjunto peneiras e fundo Fonte Autores 2019 Com o conjunto de peneiras mais o fundo colocado em um agitador mecânico conforme mostra a Figura 34 adicionouse uma porção de solo destorroado por meio da primeira peneira e logo após todo o arranjo foi agitado durante um período de aproximadamente 15 minutos 22 Figura 34 Agitador com peneiras e fundo Fonte Autores 2019 Figura 35 Separação feita pelas peneiras Fonte Autores 2019 Após este tempo as peneiras e o fundo foram retirados e o solo presente em cada um deles foi separado Figura 35 Caracterização por brilho A presença da argila pode ser avaliada através do brilho ainda que a areia quartzosa ou com determinado teor de mica apresentam aparência brilhante 23 também NEVES et al 2005 Solos mais argilosos apresentam muito brilho em sua composição já solos de pouco brilho são considerados siltosos e opacos como arenosos Figura 36 Bola formada para realizar teste do brilho Fonte Autores 2019 Figura 37 Bola partida para realizar teste do brilho Fonte Autores 2019 Para realizar este teste selecionamos certa quantidade de amostra de solo com água e amassamos até formar uma bola compactada do tamanho da mão Figura 36 Cortamos essa bola ao meio para observamos sua superfície se estava com brilho ou não Figura 37 Caracterização por tato Como citado anteriormente o solo é constituído por várias partículas as suas identificações são possíveis de forma preliminar ao se pressionar uma quantidade de solo entre os dedos Neste tipo de análise temos como principal objetivo verificar se o solo possui maior quantidade de areia caso ele arranhe e caso ele for macio como se fosse um pó ele possui características de silte Já no caso da argila uma maneira 24 seria medir pela facilidade de moldar uma porção de solo umedecido quanto mais fácil for maior o teor de argila Quadro 31 Quadro 31 Identificação do solo por inspeção tátilvisual Fonte NEVES et al 2005 Queda da bola Esse teste serve para avaliar o tipo de solo através do modo como ele se esparrama pelo chão ao ser solto de uma altura de aproximadamente de um metro Com esse teste podemos observar que solos com características arenosas se espalham com mais facilidade do que solos argilosos que se espalham menos e com maior coesão Foi selecionada uma porção de solo destorroado e adicionada água até que fosse possível formar uma bola de mais ou menos três centímetros de diâmetro Sendo assim a bola foi elevada a altura prevista e solta em queda livre até o solo Figura 38 Em seguida foi feita uma análise de acordo com seu comportamento Figura 39 Teste do vidro Teste do vidro foi realizado por meio da sedimentação do solo Como as partículas de areia são maiores e consequentemente mais densas então decantam primeiro seguido pelo silte e por último a argila sendo assim possível verificar a visualização das camadas e calcular a porcentagem de cada um presente na amostra utilizada Figura 310 Para a realização deste teste foi selecionada uma determinada porção de solo já destorroado em um recipiente de vidro transparente cilíndrico Em seguida 25 foi adicionado o dobro do volume do solo porém de água Esse recipiente foi agitado para realizar a mistura do solo com a água Após a mistura o recipiente ficou em repouso por uma hora e foi agitado novamente sendo deixado em repouso mais uma vez só que pelo período de um dia Decorrido esse tempo em repouso foi realizado a análise do solo de acordo com as quantidades de areia equação 31 silte equação 32 e argila equação 33 Figura 38 Lançamento da bola a um metro de altura Fonte Autores 2019 de areia h1 h3100 31 de silte h2 h1 h3 100 32 de argila h3 h2 h3 100 33 Teste do cordão Este teste avalia a resistência da terra em um determinado estado de umidade e a relaciona com o tipo mais provável da terra NEVES et al 2005 e de acordo com o resultado pode se decidir características do solo Quadro 32 26 Figura 39 Bola após a queda Fonte Autores 2019 Figura 310 Indicações sobre os cálculos de cada componente do solo Fonte NEVES et al 2005 Quadro 32 Avaliação do teste do cordão Fonte NEVES et al 2005 27 Para a execução deste teste foi selecionada uma porção de solo destorroado e adicionouse uma pequena quantidade de água Após misturar o solo com a água foi confeccionado um cordão com o solo umedecido até que seja observado uma ruptura com um diâmetro aproximado de 3mm Caso o rompimento ocorra antes deste marco deverá ser adicionado mais água ao cordão formado e repetir o processo até atingir o tamanho desejado Figura 311 Figura 311 Rompimento do cordão Fonte Autores 2019 Feito a correção na relação de agua e solo a amostra foi novamente moldada porém em um formato esférico Figura 312 Por último foi realizada uma certa pressão com o dedo polegar e indicador com intuito de ocasionar o rompimento da bola Figura 313 Com isso podemos analisar a o Quadro 32 e obter sua classificação Figura 312 Bola após acerto entre a quantidade de água e solo Fonte Autores 2019 Figura 313 Bola após o teste do cordão Fonte Autores 2019 28 Teste da fita Este teste está relacionado à plasticidade do solo que é a capacidade do solo ser moldado sob certas condições de umidade O processo se dá pelo comprimento que se molda um cilindro e amassar esse cilindro até o ponto que se rompa e assim definir as características de acordo com o tamanho da fita formada Quadro 33 Quadro 33 Avaliação teste da fita Fonte NEVES et al 2005 Para a realização deste teste foi utilizado certa quantidade de amostra do solo misturado com água A quantidade de água adicionada será a necessária para a confecção de um cilindro do tamanho aproximado de um lápis Figura 314 Logo depois amassamos o cilindro de modo a formar uma fita com 5 mm espessura e verificar o tamanho que esta fita tenha até a ruptura Figura 315 Figura 314 Cilindro confeccionado Fonte Autores 2019 Figura 315 Teste da fita Fonte Autores 2019 29 Teste de exsudação Avalia a plasticidade da terra em função da sua capacidade de reter água da seguinte forma e avaliadas de acordo com as indicações contidas no Quadro 34 Quadro 34 Teste de exsudação Fonte NEVES et al 2005 Para a realização deste teste foi utilizado uma porção de solo bastante úmida e colocamos na palma da mão Figura 316 Golpeamos esta mão com a outra de modo que a água saia para a superfície da porção de solo Figura 317 e analisamos conforme a tabela 4 qual sua caracterização Figura 316 Bola úmida Fonte Autores 2019 Figura 317 Após 30 golpes Fonte Autores 2019 30 Testes de resistência a seca Teste se baseia no tipo de resistência o solo apresenta a seco numa porção de 2 a 3 cm de diâmetro e 1cm de espessura e no rompimento dessas amostras em formato de pastilha os resultados podem ser comparados no Quadro 35 Quadro 35 Teste de resistência a seco Fonte NEVES et al 2005 Para a execução do teste selecionouse uma porção de solo destorroado e adicionouse água para umedece lo Foram moldadas 3 pastilhas com o solo umedecido com cerca de 1 cm de espessura Figura 318 O solo moldado foi retirado das pastilhas e foram postos para secar por 3 dias Após secar os moldes foram pressionados pelas duas mãos usando os polegares e indicadores até que fossem rompidos Figura 319 De acordo com o esforço necessário para romper os moldes o solo foi classificado conforme o Quadro 35 Figura 318 Confecção das pastilhas Fonte Autores 2019 Figura 319 Ruptura da pastilha Fonte Autores 2019 31 Teste do rolo Esse teste verifica a quantidade de argila contida no solo através na observação do rompimento de uma porção de solo em formato de um rolo de aproximadamente 200 mm de comprimento e 25 de diâmetro Para realizar o teste selecionouse uma porção de solo destorroado e adicionouse água para que seja possível moldálo Foi moldado um cordão com 20 cm de comprimento por 25 cm de diâmetro Figura 320 O cordão foi colado na borda de uma superfície lisa e empurrado aos poucos para fora da superfície Assim que o cordão se rompeu Figura 321 foi cortada a força responsável pelo movimento de empurrar e o pedaço restante foi medido De acordo com o tamanho restante do cordão mediuse o tamanho do que foi partido Figura 322 Figura 320 Confecção do rolo Fonte Autores 2019 Figura 321 Movimentação do rolo Fonte Autores 2019 Figura 322 Rompimento do rolo Fonte Autores 2019 32 32 Geoprocessamento Aplicado Os softwares utilizados para o georreferenciamento de dados que foram utilizados no presente trabalho foi o QGIS versão 3167 que é um sistema de informação Geográfica SIG de Código Aberto licenciado segundo a Licença Pública Geral GNU QGIS 2021 e o AutoCAD devido a necessidade de conversão de base de dados de DWG para ShapeSHP Os locais que foram georreferenciados e posteriormente gerados os mapas são a delimitação da região de Divinópolis MG bacia córrego olhos dágua de uma região especifica dentro da bacia delimitada para estudo Figura 623 As bases de dados que foram utilizadas são a base cadastral de 2015 da cidade de Divinópolis MG que contém informações básicas da infraestrutura da cidade fornecidos por Novais 2020 e as outras serão adquiridas pelo site do IBGE em formato ShapeSHP Figura 323 Área proposta para estudo TIM Urbano Fonte Autores 2021 33 Hidrologia A Hidrologia Aplicada ou Engenharia Hidrológica utiliza os princípios da ciência hidrológica para solucionar os problemas de engenharia resultantes da exploração dos recursos hídricos terrestres pelo homem Em sentido amplo a Hidrologia Aplicada busca estabelecer as relações que determinam as variabilidades espacial temporal e geográfica dos recursos hídricos com o objetivo de assegurar a qualidade do planejamento projeto e operação de estruturas e sistemas hidráulicosNAGHETTINI 2012 A partir de um arquivo fornecido na disciplina de Hidrologia por Gomides 2020 e 33 com o auxílio do software AutoCAD foi realizada a delimitação da bacia de drenagem do córrego Olhos dágua e em sequência foi possível determinar tanto a área quanto o perímetro da bacia Após a determinação da área foi determinado o calculo e a interpretação do fator de forma Kf e do Coeficiente de compacidade Kc O Kf é relação entre a largura média e o comprimento axial da bacia Comprimento L da bacia é medido pelo curso de água mais longo desde a desembocadura até a cabeceira mais distante e a largura média Lm é obtida pela divisão entre a área pelo comprimento da bacia VILLELA MATTOS 1975 Assim o fator de forma se dá a partir da equação 34 O resultado obtido determina se área em estudo está sujeita a enchentes ou não Kf A L2 34 Onde Kf Fator de forma adimensional A Área da bacia m2 L2 Comprimento da bacia m O Kc ou índice de Gravelius é definido como a relação entre o perímetro da bacia e a circunferência de um círculo de área igual à da bacia VILLELA MATTOS 1975 Este valor foi determinado pela equação 35 e o resultado obtido determina a tendência da bacia em ter enchentes Kc 0 28 P A 35 Onde Kf Coeficiente de compacidade adimensional P Perímetro da bacia m A Área da bacia m2 A partir do arquivo utilizado no AutoCAD da bacia foi feito a seleção de dados para o cálculo e logo depois foi feito o calculo da densidade de drenagem Dd que é a relação entre o comprimento total dos cursos de água de uma bacia e a sua área total VILLELA MATTOS 1975 Tal relação pode ser expressa pela equação 36 e após 34 O próximo passo foi realizar o cálculo da intensidade da precipitação I equação 39 para o município de Divinópolis onde foram adotados os valores de tempo de retorno TR igual a 10 25 e 50 anos que foram estabelecidos por Gomides 2020 I 2377 021TR 0205 TC 22 1710869 39 Onde I Intensidade da precipitação de projeto mmh TR Tempo de retorno anos TC Tempo de concentração min Para obter o valor do coeficiente de escoamento superficial C foi adotado apenas duas tipologias área verde e área urbanizada que foram determinadas por Gomides 2020 Área verde C 0 35 Área urbanizada C 0 60 Após determinar os valores de C foram utilizadas poligonais mais simplificadas para calcular o valor de Cmédio Após a determinação de todos estes valores foram realizados os cálculos de 6 vazões máximas equação 310 Qmax 0 278 C I A 310 Onde Qmax Vazão máxima ls 0 278 Fator de correção das unidades C Coeficiente de escoamento superficial I Intensidade da precipitação de projeto mmh A Área da bacia Km2 36 34 Sistema de Abastecimento de Água Uma das principais prioridades das populações é o atendimento por sistema de abastecimento de água em quantidade e qualidade adequadas pela importância para atendimento às suas necessidades relacionadas à saúde e ao desenvolvimento industrial TSUTIYA 2006 De acordo com Tsutiya 2006 a concepção de um projeto de sistema de abastecimento de água deve englobar seus diversos componentes compreendidos desde o manancial e a captação passando pelas estações elevatórias e de tratamento adutoras e reservatórios até as redes de distribuição A seguir será proposto o dimensionamento de uma rede de distribuição de água ramificada sendo este um componente importantíssimo do sistema de abastecimento levando em consideração a normatização vigente aplicada compreendida pela norma ABNTNBR12218 2017 A rede é classificada como ramificada quando o abastecimento se faz a partir de uma tubulação tronco alimentada por um reservatório ou através de uma estação elevatória e a distribuição da água é feita diretamente para os condutos secundários sendo conhecido o sentido da vazão em qualquer trecho TSUTIYA 2006 A rede proposta será abastecida pelo reservatório público mais próximo administrado pela concessionária local COPASA localizado na Avenida Paraná entre as ruas Muriaé e Medina do qual será iniciada a tubulação tronco até a Rua Amim José Barreto e compreenderá três quadras abastecidas pelos condutos secundários quadras estas situadas na bacia do Córrego Olhos DÁgua delimitadas pelas ruas Maria de Lourdes Melo Abelardo Moreira Gomes Francisco Fernando Fernandes Noé Soares Lagoa da Prata e Amim José Barreto A rede de abastecimento proposta é caracterizada na Figura 324 De acordo com Tsutiya 2006 deve se seguir o seguinte procedimento para o correto dimensionamento de redes de abastecimento ramificadas Determinação das vazões em cada trecho Determinase a vazão total de distribuição da rede Qd Medese o comprimento total da rede L Determinase a taxa de consumo linear Qe Partindose das pontas secas extremidades onde as vazões são nulas de jusante para montante determinase para cada trecho Vazão de jusante Qj zero 37 Vazão de demanda do trecho Qt Vazão de montante Qm Vazão de dimensionamento fictícia Qf Dimensionamento dos trechos Estabelecemse limites de velocidade para cada diâmetro Estabelecemse limites de pressão para o funcionamento adequado da rede Admitemse os diâmetros de cada trecho e determinamse as pressões disponíveis Calculamse as perdas de carga em cada trecho em função das vazões de dimensionamento e das velocidades limites Verificamse as pressões resultantes situamse nos limites estabelecidos Em caso contrário modificase a cota do NA do reservatório ou o traçado ou os diâmetros admitidos e repetese o cálculo até que se obtenha uma perfeita distribuição de pressões Figura 324 Rede de Abastecimento Proposta Fonte Autores 2021 38 Segundo Tsutiya 2006 a rede de distribuição de água deverá ser dimensionada para uma vazão denominada vazão de distribuição dada pela equação 311 Qd K1K2Pq 86400 311 Onde Qd Vazão de distribuição ls K1 Coeficiente do dia de maior consumo adimensional K2 Coeficiente da hora de maior consumo adimensional P População de projeto de área considerada hab q Consumo médio per capita de água lhabdia De acordo com Heller et al 2010 na ausência de determinações específicas a ABNTNBR12218 2017 recomenda a adoção de valores prédeterminados para K1 e K2 para o dimensionamento de redes de abastecimento A população de projeto da área a ser considerada será calculada através do produto entre a densidade demográfica do munícipio obtida através dos dados fornecido por Gomides 2021 pela área atendida pela rede de distribuição mensurada através da análise dos mapas cadastrais fornecidos pela prefeitura municipal encontrandose desta forma um valor maior de população atendida do que os valores obtidos pelos métodos recomendados pelas literaturas técnicas valor este que representa a realidade local A prefeitura municipal define o zoneamento das quadras atendias pela rede de abastecimento como sendo de uso residencial e Heller et al 2010 apresenta uma ampla variação do consumo doméstico residencial per capita sendo adotado o maior valor de consumo apresentado De acordo com Tsutiya 2006 dividindose a vazão de distribuição obtida anteriormente pela extensão total da rede obtémse a vazão específica relativa à extensão da rede utilizada para cálculo da vazão de demanda em determinado trecho da rede de abastecimento através do produto da vazão específica pelo comprimento do trecho As equações para o cálculo da vazão específica e da vazão no trecho analisado são demonstradas a seguir pelas equações 312 e 313 respectivamente Qe Qd L 312 39 Onde Qe Vazão específica ls Qd Vazão de distribuição ls L Extensão total da rede m Qt QeLt 313 Onde Qt Vazão de demanda no trecho analisado ls Qe Vazão específica ls Lt Comprimento do trecho analisado m Tsutiya 2006 determina a vazão de montante de um determinado trecho como sendo a vazão de jusante acrescida da vazão de demanda no trecho analisado com sua relação expressa na equação 314 demonstrada abaixo Qm Qj Qt 314 Onde Qm Vazão montante ls Qj Vazão jusante ls Qt Vazão de demanda no trecho analisado ls E por fim teremos a vazão fictícia como sendo o valor que realmente será empregado nos cálculos de dimensionamento da rede de abastecimento definida por Tsutiya 2006 como sendo a média aritmética entre a vazão de montante e de jusante do trecho analisado com sua relação expressa na equação 315 demostrada a seguir Qf Qm Qj 2 315 Onde Qf Vazão de dimensionamento fictícia ls 40 Qm Vazão montante ls Qj Vazão jusante ls A partir da vazão de dimensionamento fictícia encontrada anteriormente fazse a escolha dos diâmetros baseados nos limites de velocidades que podem ser verificados na tabela 31 A velocidade real relacionada a qualquer valor de vazão fictícia existente em determinado trecho da rede de abastecimento pode ser encontrada através da equação 316 V Qf A 316 Onde V Velocidade ms Qf Vazão de dimensionamento fictícia m3s A Área interna da seção transversal do tubo m2 Tabela 31 Velocidades máximas em função do diâmetro D mm Vmáx ms Qmáx ls 50 050 10 75 050 22 100 060 47 150 080 141 200 090 283 250 110 539 300 120 848 350 130 1250 400 140 1760 450 150 2380 500 160 3140 550 170 4030 600 180 5090 Fonte Adaptado de Tsutiya 2006 Segundo Heller et al 2010 é recomendado para o cálculo da perda de carga contínua em tubulações com diâmetro mínimo de 50mm a equação de HazenWilliams e para consideração da perda de carga localizada será utilizado o método dos comprimentos equivalentes somandose o comprimento equivalente das peças e conexões ao comprimento da tubulação analisada A representação matemática utilizada é demonstrada a seguir pela equação 317 h 10 64Q185 C185D487 L Leq 317 41 Onde h Perda de carga total até o ponto analisado m Q Vazão analisada m3s C Coeficiente de perda de carga adimensional D Diâmetro do conduto m L Comprimento do trecho analisado m Leq Somatório dos comprimentos equivalentes das peças dos trechos analisados m O coeficiente de perda de carga e os comprimentos equivalentes das peças e conexões podem ser consultados no Quadro 36 e nas Tabelas B2 e B3 no Anexo B De acordo com a norma ABNTNBR12218 2017 as pressões dinâmicas disponíveis nas redes de distribuição públicas devem apresentar valores entre 10 e 50 mca que podem ser verificadas subtraindose a pressão estática disponível no ponto analisado pela perda de carga calculada anteriormente e devem ser verificadas tanto a montante quanto a jusante de cada trecho fazendose assim a última verificação necessária ao dimensionamento da rede de abastecimento proposta Quadro 36 Coeficiente de perda de carga C da Fórmula de HazenWilliams Material C Material C Aço corrugado chapa ondulada 60 Concreto com acabamento comum 120 Aço galvanizado 125 Ferro fundido novo 130 Aço rebitado novo 110 Ferro fundido de 15 a 20 anos de uso 100 Aço rebitado em uso 85 Ferro fundido usado 90 Aço soldado novo 130 Ferro fundido revestido de cimento 130 Aço soldado em uso 90 Latão 130 Aço soldado com revestimento especial 130 Manilha cerâmica vidrada 110 Chumbo 130 Plástico 140 Cimento amianto 140 Tijolos bem executados 100 Cobre 130 Vidro 140 Fonte Adaptado de Netto et al 2000 A pressão estática disponível é obtida através da subtração da cota piezométrica do reservatório pela cota do ponto analisado e pode ser calculada através da equação 318 Pe Cr Cp 318 Onde Pe Pressão estática disponível mca Cr Cota piezométrica do reservatório m 42 Cp Cota do ponto analisado m A pressão dinâmica disponível caracterizada anteriormente é verificada através da equação 319 Pd Pe h 319 Onde Pd Pressão dinâmica disponível mca Pe Pressão estática disponível mca m h Perda de carga total até o ponto analisado m Após serem feitas as verificações de velocidades e pressões na rede de distribuição proposta sendo atendidos os critérios da normatização vigente encerrase o dimensionamento da rede 35 Planejamento Urbano Para a parte referente ao Planejamento Urbano foi realizado um estudo sistemático sobre a real situação e a classificação de uma região delimitada da bacia córrego olhos dágua localizada no Município de Divinópolis Figura 623 Para a análise da região iremos utilizar como referência a Lei Complementar Nº 1692014 destinada ao Plano Diretor e a Lei Nº 2418 sobre o Uso e Ocupação do Solo ambas as leis ainda em vigência no Município de Divinópolis A Lei Complementar Nº 1692014 define o Plano Diretor do Município de Divinópolis sendo este um instrumento básico da política de desenvolvimento do Município e possui como objetivo principal promover a qualidade de vida o desenvolvimento e a distribuição correta da população além de combater a segregação socioespacialPREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS 2014 De acordo com a Lei Nº 2418 o Uso e Ocupação do Solo possui como principal objetivo definir os tipos de zoneamentos suas localidades na cidade de Divinópolis e as classificações dos tipos de uso do solo Estes zoneamentos por sua vez possui como propósito assegurar uma densidade equilibrada da população e atividades adequadas para o local atendendo os equipamentos urbanos e comunitários além racionalizar o orçamento da cidade orientar o crescimento e promover condições dignas de habitação trabalho saúde lazer e circulação PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS 1988 43 Sendo assim as zonas presentes no município de Divinópolis são Zona residencial ZR Zona Comercial ZC Zona de Uso Múltiplo ZUM Zona Industrial ZI Zona de expansão Urbana Zona Rural Segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 1988 no Município de Divinópolis são encontradas as seguintes classificações para as categorias de usos dos solos Residencial Comercial Prestação de Serviço Industrial Serviço de Uso Coletivo Após realizar as devidas classificações podemos obter qualis zonas e categorias presentes na região delimitada para tal estudo Tais informações serão apresentadas no capítulo 5 referente a caraterização da bacia hidrográfica 36 Engenharia de Estradas Foi proposto o dimensionamento de pavimento flexível amplamente utilizado no Brasil seguindo normatizações e orientações técnicas do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes DNIT caracterizado pelo Ministério dos Transportes como sendo seu principal órgão executor para desempenhar as funções relativas à construção manutenção e operação da infraestrutura dos segmentos do Sistema Federal de Viação O pavimento proposto compreendeu quatro trechos de ruas interseccionadas entre si contidas na bacia do Córrego Olhos DÁgua sendo estas Avenida Paraná Rua Noé Soares Rua Erotides Gomes de Souza e Avenida Gustavo de Melo Alvin Os trechos das ruas a serem pavimentados podem ser visualizados na Figura 325 44 DNIT 2006 caracteriza o pavimento flexível como aquele em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e portanto a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas Além de tratar da definição dos diversos constituintes que podem fazer parte da seção transversal do pavimento relacionados abaixo Subleito é o terreno de fundação do pavimento Leito é a superfície obtida pela terraplenagem ou obradearte e conformada ao seu greide e perfis transversais Greide do leito é o perfil do eixo longitudinal do leito Regularização é a camada posta sobre o leito destinada a conformálo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações a regularização não constitui propriamente uma camada de pavimento sendo a rigor uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este de camada com espessura variável Reforço do subleito é uma camada de espessura constante posta por circunstâncias técnicoeconômicas acima da de regularização com características geotécnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior porém melhores que o material do subleito Subbase é a camada complementar à base quando por circunstâncias técnico econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre regularização Base é a camada destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o revestimento Revestimento é a camada tanto quanto possível impermeável que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada a melhorála quanto à comodidade e segurança e a resistir ao desgaste 45 Figura 325 Trechos a serem pavimentados Fonte Autores 2021 Na Figura 326 é possível visualizar o esquema de seção transversal do pavimento Figura 326 Esquema de seção transversal do pavimento Fonte DNIT 2006 46 Conforme DNIT 2006 o dimensionamento da espessura das camadas constituintes do pavimento foi feito através da aplicação do sistema de inequações 320 321 e 322 resolvidas nesta ordem RKr Bkb H20 320 RKr Bkb h20Ks Hn 321 RKr Bkb h20Ks hnKref Hm 322 Onde R Espessura da camada de revestimento cm B Espessura da camada de base cm h20 Espessura da camada de subbase cm hn Espessura da camada de reforço do subleito cm H20 Espessura total das camadas sobre a subbase cm Hn Espessura total das camadas sobre o reforço do subleito cm Hm Espessura total de todas as camadas do pavimento cm Kr Coeficiente de equivalência estrutural da camada de revestimento adimensional Kb Coeficiente de equivalência estrutural da camada de base adimensional Ks Coeficiente de equivalência estrutural da camada de subbase adimensional Kref Coeficiente de equivalência estrutural da camada de reforço do subleito adimensional Para se solucionar o sistema de inequações apresentado anteriormente devem ser mensurados através de estudos analises de dados e ensaios padronizados pelas regulamentações técnicas do DNIT 2006 os valores para a carga exercida pelo trânsito sobre o pavimento dimensionado N e para o índice de suporte dos materiais das camadas constituintes do pavimento ISs Na falta destes estudos foram adotados valores recomendados especificamente para as condicionantes locais e selecionados os materiais a serem utilizados A partir destes dados foi possível realizar uma consulta através dos Quadros 38 e 37 e do ábaco de dimensionamento Figura A1 no Anexo A que são relacionadas as demais incógnitas necessárias ao dimensionamento do pavimento 47 Quadro 37 Espessura mínima de revestimento betuminoso N Espessura Mínima dde Revestimento Betuminoso N 106 Tratamentos superficiais betuminosos 106 N 5 106 Revestimentos betuminosos com 50 cm de espessura 5 106 N 107 Concreto betuminoso com 75 cm de espessura 107 N 5 107 Concreto betuminoso com 100 cm de espessura N 5 107 Concreto betuminoso com 125 cm de espessura Fonte DNIT 2006 Quadro 38 Coeficiente de equivalência estrutural Componentes do pavimento Coeficiente K Base ou revestimento de concreto betuminoso 200 Base ou revestimento prémisturado a quente de graduação densa 170 Base ou revestimento prémisturado a frio de graduação densa 140 Base ou revestimento betuminoso por penetração 120 Camadas Granulares 100 Solo cimento com resistência a compressão a 7 dias superior a 45 kgcm 170 Idem com resistência a compressão a 7 dias entre 45 kgcm e 28kgcm 140 Idem com resistência a compressão a 7 dias entre 28 kgcm e 21 kgcm 120 Fonte DNIT 2006 37 Sistema de Drenagem Pluvial Urbano Para a iniciar a elaboração desse trabalho a primeira etapa foi a determinação da região a ser estudada Uma bacia hidrográfica foi determinada dentro da cidade em seguida uma porção dessa bacia foi escolhida como região de estudo Para auxiliar na visualização da bacia e na determinação da região de estudo um software de georreferenciamento foi utilizado o QGIS que é um Sistema de Informação Geográfica SIG de Código Aberto licenciado segundo a Licença Pública Geral GNU QGIS 2021 Através desse software multiplataforma de sistema de informação geográfica é possível realizar a visualização edição e análise de dados georreferenciados Utilizando o QGIS foram elaborados mapas para auxiliar localização da bacia hidrográfica e região de estudo Figura 623 Após a determinação da região de estudo e elaboração dos seus respectivos mapas iniciouse uma pesquisa de campo Essa pesquisa aconteceu por todas as ruas da região de estudo onde foram analisados os componentes de microdrenagem pluvial urbana que estavam acessíveis Foram analisados os tipos de componentes a sua localização dentro da região e a situação em que estava Um registro fotográfico de alguns componentes foi realizado como prova visual da sua integridade O componente drenagem e manejo das águas pluviais urbano deve ser constituído 48 por um conjunto de atividades infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais de transporte detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas BRASIL 2007 Os componentes de microdrenagem que foram objetos de análise são estruturas que coletam pequenos volumes de águas pluviais evitando que a população tenha contato com essas águas e o acúmulo de água nas vias Ela envolve um conjunto de estruturas como o sistema de condutos ou pequenos canais meiosfios sarjetas bocas de lobo tubulações de ligação galerias e poços de visita SCALIZE BEZERRA 2020 Depois de completar a pesquisa de campo foi feito um levantamento de dados a respeito da região de estudo para elaborar uma caracterização dessa região utilizando a base cadastral fornecida por Novais 2020 Utilizando imagens de satélite foi estabelecido uma proporção de edificações construídas na região de estudo para determinar a área ocupada na região Assim como a presença de instituições públicas comerciais de ensino e religiosas Em seguida iniciou o tratamento e análise dos dados coletados Os mapas elaborados nessa seção possuem como objetivo indicar a distribuição dos componentes pela região Foi feita uma caracterização dos componentes de drenagem utilizados e uma análise da sua localização Posteriormente foi elaborado um diagnóstico com base no registro fotográfico sobre a situação dos componentes de drenagem quanto a sua integridade manutenção e eficiência Uma pesquisa bibliográfica a respeito dos sistemas de drenagem pluvial urbana de outras cidades foi realizada com o propósito de compreender melhor como os grandes centros urbanos planejam legislam e controlam os componentes de drenagem Um comparativo foi estabelecido entre a cidade de Divinópolis e estas outras cidades uma vez que a mesma não possui leis projetos municipais e programas a respeito de drenagem pluvial urbana Em seguida foi analisado os tipos de instrumentos utilizados por outras cidades os quais poderiam ser implementados em Divinópolis visando um aprimoramento do sistema de drenagem pluvial urbana municipal 38 Sistema de Esgotamento Sanitário Um sistema de esgotamento sanitário pode ser entendido como conjunto de infraestruturas equipamentos e serviços nesse caso com o objetivo de coletar e tratar os esgotos domésticos e com isso evitar a proliferação de doenças e a poluição de corpos hídricos após seu lançamento na naturezaSNIS 2019 Segundo a ABNTNBR9649 1986 para caracterizar de forma quantitativa os 49 esgotos provenientes da bacia e subbacia deve ser feito a delimitação da área de projeto a fixação do início de operação da rede e determinação do alcance do projeto e respectivas etapas de implantação para as diversas bacias de esgotamento Realizase o cálculo das taxas de contribuição inicial e final faz o traçado da rede interligações com a rede existente se prevista sua utilização e posição dos outros componentes do sistema em relação à rede verificando a capacidade da rede existente e se prevista sua utilização É realizado também o dimensionamento hidráulico da rede e seus órgãos acessórios desenhando a rede coletora e seus órgãos acessórios A área em estudo é localizada em uma SubBacia dentro da Bacia Córrego Olhos Dágua na cidade de Divinópolis MG conforme mostra a Figura 623 Para realizar o dimensionamento da rede a densidade populacional da região foi estabelecida por Gomides 2021 de 600 habha onde foi feita uma estimativa para efeito de cálculo O professor da disciplina determinou também o valor do Qpc 160lhabdia o valor do coeficiente de infiltração de 0 5lskm e o diâmetro mínimo de 100 mm apesar de que para a COPASA trabalha com diâmetro mínimo de 150 mm Para retirar os dados topográficos da região que também influenciam no projeto o arquivo de AutoCAD foi fornecido por Gomides 2021 sendo este arquivo também utilizado para desenhar a rede proposta Depois de todos os dados levantados quantificaramse as vazões de interesse que são vazão média vazão máxima vazão mínima vazão de infiltração vazão de contribuição Para o cálculo da vazão média foi utilizada a equação 323 Qmed PQpcR 323 Onde Qmed Vazão média ls P População hab Qpc Consumo de água lhabs R Coeficiente de Retorno A população é encontrada a partir da densidade multiplicada pela área da subbacia Em seguida foi possível calcular as vazões máximas e mínimas onde são utilizadas as equações 324 e 325 Qmax QmedK1K2 324 50 Onde Qmax Vazão máxima ls Qmed Vazão média ls K1 Coeficiente do dia de maior consumo anual K2 Coeficiente do dia de maior consumo diário Qmin QmedK3 325 Onde Qmin Vazão mínima ls Qmed Vazão média ls K3 Coeficiente de hora de menor consumo Os coeficientes K1 K2 e K3 no Brasil são usualmente adotados com os valores de 12 15 e 05 respectivamente É importante salientar que a Qmin para redes de coletas muito pequenas como o caso em questão adotase a existência da vazão proveniente de uma única válvula de descargas na rede que é de 15 ls Vazão de infiltração proveniente da água de chuva ou do lençol freático que entra na rede por meio dos poços de visita juntas defeituosas porosidade e defeitos nos tubos dada pela equação 326 Qinf CinfL 326 Onde Qinf Vazão de infiltração ls Cinf Coeficiente de infiltração lskm L Comprimento total da rede km 51 Em seguida é encontrada a vazão de projeto dada pela equação 327 que depois é utilizada para cálculo do diâmetro da tubulação através da equação de Manning Para o projeto foram encontrados os diâmetros pela Tabela B1 no Anexo B onde é possível encontrar a vazão suportada por cada diâmetro em função da declividade equação 328 Qpro Qmax Qinf 327 Onde Qpro Vazão de projeto ls Qmax Vazão máxima ls Qinf Vazão de infiltração ls Q ARh 2 3 i n 328 Onde Q Vazão máxima escoada ls A Área da tubulação m2 Rh Raio Hidráulico da tubulação m i Declividade da tubulação n Coeficiente de rugosidade da tubulação Por fim é possível encontrar a vazão de contribuição unitária de cada trecho que é definida pela seguinte equação 329 Qcon Qmax L 329 Onde Qcon Vazão de contribuição unitária ls Qmax Vazão máxima ls L Comprimento total da rede km Com todos os dados levantados foi gerada uma planilha em formato de Excel com o dimensionamento de toda rede de esgoto sanitário A planilha permitiu observar a existência tubos de que queda e rebaixamentos quando necessário 52 39 Resíduos Sólidos Urbanos e Industriais Entre esses resíduos produzidos podem haver alguns mais complexos como da construção civil hospitalares radioativos agrícolas industriais e oriundos da mineração Além destes temos os vindos de atividades domésticas e os de limpeza urbana originados de varrição e limpeza de vias públicas que são comuns nos polos urbanos ANTENOR SZIGETHY 2020 A região de estudo está presenta na região sudoeste 1 de Divinópolis MG de acordo com a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2014 Banhada pela bacia Córrego Olhos dÁgua a região de estudo apresenta grande parte de sua área sem construções e grande quantidade de matas ou lotes vazios conforme a Figura 623 A elaboração para a análise da produção de resíduos sólidos na região foi dividida em três etapas A primeira etapa é composta pela captação dos dados referentes a cidade de Divinópolis no estado de Minas Gerais As informações que foram utilizadas estão presentes no censo do IBGE 2010 como número de pessoas moradores em domicílios particulares permanentes valor de rendimento nominal médio mensal das pessoas responsáveis por domicílios particulares permanentes e no plano diretor da cidade podemos adquirir a contribuição per capita da Divinópolis Em posse destas características foram averiguadas as informações com a finalidade de obter uma caracterização da população da área selecionada Dentre as informações coletadas iremos destacar a produção coleta e tratamento de resíduos no município sendo esta parte contemplada com visitas ao local para um maior conhecimento da área de estudo Para a segunda etapa será realizado uma compatibilização entre os arquivos de formato Shape SHP referentes aos setores censitários disponibilizados pelo IBGE 2010 e os setores que englobam a região destina ao projeto Com os dados obtidos foi possível realizar uma compatibilização do arquivo completo e a área de interesse para o estudo estabelecendo assim uma a proporção entre as áreas que pode ser expressa em uma porcentagem de área a ser trabalhada Para realizar tal compatibilização foram utilizadas algumas ferramentas de softwares como o QGIS por meio da função área que possibilitou a obtenção da área de cada setor Logo em seguida utilizando a função recorte do mesmo softwarefoi possível extrair somente a parte do setor que está incluso na região e assim elaborando porcentagem necessária para esta fase A terceira e última etapa é composta pela estimativa por aproximação dos dados coletados no censo do IBGE 2010 sendo estes estimados para o ano de 2020 como horizonte de projeto Por meio desta projeção foi possível adquirir as seguintes características População 53 Geração de resíduos Média salarial da população O cálculo para obter este valor estimado foi realizado por meio de equações que geram uma porcentagem de crescimento em um espaço de 10 anos e seu possível valor estimado Para a realização destes cálculos utilizamos o software Excel por meio de planilhas Em posse desta porcentagem podemos realizar a estimativa não somente sobre a quantidade de habitantes podemos também obter um levantamento relacionado a produção de resíduos sólidos em média Porém é importante ressaltar que no ano de 2020 não foi realizado o censo pelo IBGE Sendo assim ficam os autores impossibilitados de realizar a conferência entre os dados teóricos e os reais uma vez que o censo foi adiado para o ano de 2021 em uma data posterior a realização deste projeto por isso foi feito os cálculos de proporção Para obter os valores estimados referentes ao ano de 2020 da proprção de crescimento equação 330 áreas dos setores censitários inclusas na área de estudo equação 331 população por setor censitário equação 332 população dos setores censitários inclusas na área de estudo equação 333 geração de resíduos equação 334 estimativa de crescimento com base na média salarial equação 335 e média salarial da população equação 336 foi utilizado o software Excel Ec P2020 P2010 1100 330 Onde Ec Estimativa de crescimento em porcetagem P2020 População do ano 2020 P2010 População do ano 2010 Auti At Aq 100 331 Onde Auti Área utilizada em porcentagem At Área total do setor do censo 54 Sm2021 Salário Mínimo do ano 2021 Msp2021 Msp20101 Ecs 336 Onde Msp2021 Média Salarial da População do ano 2021 Msp2010 Média Salarial da População do ano 2010 Ecs Estimativa de Crescimento Salarial 310 Engenharia de Transportes Para a elaboração de um estudo sobre a Engenharia de Transportes dentro da SubBacia foi essencial um estudo prévio sobre o trânsito os órgãos que deliberam e fiscalizam como suas competências atribuições definições além das normas e estruturas do sistema afim de conhecer todo o processo por trás da Politica Nacional de TrânsitoCARDOSO 2015 Segundo Brasil 1997 em seu Art 5º fica determinado que o Sistema Nacional de Trânsito SNT é o conjunto de órgãos responsáveis por estabelecer as diretrizes da Política Nacional de Trânsito estabelecer a sistemática de fluxos entre seus diversos órgãos e administrar normas e procedimentos na execução de atividades de trânsito O Sistema Nacional de Trânsito SNT é conjunto de órgãos e entidades da União dos estados do Distrito Federal e dos municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento administração normatização pesquisa registro e licenciamento de veículos formação habilitação e reciclagem de condutores educação engenharia e operação do sistema viário policiamento fiscalização e julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades DETRANSP 2021 Tendo como base as normas vigentes no SNT foi realizado um estudo dividido em duas etapas A primeira etapa tem como foco o diagnóstico das sinalizações tanto verticais como horizontais presentes na subbacia Já segunda parte compreende a elaboração de um projeto de sinalização em uma área de 15 quadras delimitada no interior da subbacia 3101 Análise da Bacia Para a análise dos componentes de sinalização tanto vertical como horizontal foram feitas visitas na subbacia mapeados e realizados registros fotográficos dos pontos que apresentam as sinalizações ali presentes 56 3102 Elaboração do Projeto Para o projeto contendo a sinalização horizontal vertical e semafórica foram selecionadas 15 quadras dentro da área de estudo da subbacia Figura 327 A área selecionada também foi representada em arquivo DWG contendo o projeto com todas as respectivas representações Segundo o Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN 2007a a sinalização horizontal pode ser definida como um subsistema da sinalização viária composta por marcas símbolos e legendas dispostos ao longo de uma pista Sua finalidade é fornecer informações essenciais para garantir a segurança e fluidez do trânsito além de organizar o fluxo de tráfego Figura 327 Área de Projeto de Sinalização Fonte Autores 2021 Para a elaboração do projeto na área de estudo dentro da subbacia foram determinadas as seguintes sinalizações horizontais segundo o CONTRAN 2007a Linhas de Divisão de Fluxos LFO servem para separar a movimentação de veículos que seguem em sentidos opostos onde indicam também se a passagem é permitida ou não Linhas de Divisão de Fluxos do Mesmo Sentido LMS servem para separar os movimentos de sentidos iguais e a regulamentação de ultrapassagem e transposição Linhas de Bordo LBO servem para delimitar os limites laterais destinados ao deslocamento de veículos são representadas por uma linha branca contínua 57 Linha de Retenção LRE servem para indicar o local limite onde o condutor deve parar o veículo Faixa de Travessia de Pedestre do Tipo Zebrada FTP1 se trata de uma área destinada à travessia de pedestres que dá prioridade na passagem sobre a passagem dos veículos A sinalização vertical de acordo como o CONTRAN 2006 também pode ser classificado como um subsistema da sinalização viária Porém nesta categoria de sinalização as fixações das placas são realizadas verticalmente podendo ser dispostas nas laterais da via ou suspensas sobre a mesma O seu uso tem como objetivo informar para os usuários mensagens legalmente instituídas seja por meio de símbolos eou legendas preestabelecidas Para a elaboração do projeto na área de estudo dentro da subbacia foram determinadas sinalizações verticais que podem ser classificadas de acordo com sua função A sinalização de regulamentação que tem como objetivo regulamentar as obrigações limitações proibições ou restrições CONTRAN 2007a A sinalização de advertência que possui o intuito de advertir o usuário sobre as condições de riscos presentes na via ou nas proximidades CONTRAN 2007b A sinalização de indicação que tem a finalidade indicar direções localizações e pontos de interesse ao condutor CONTRAN 2007c Também foi elaborado um sistema semafórico que segundo o CONTRAN 2014 pode ser classificado como um sistema que indica através de luzes acionadas de forma alternada ou intermitentemente por intermédio de um sistema eletromecânico ou eletrônico A finalidade do sistema semafórico seria o de informar diferentes mensagens aos usuários da via pública estabelecendo o direito de passagem tanto para o fluxo de pessoas como o de veículos Outra finalidade seria advertir os condutores de veículos motorizados ou não motorizados e pedestres sobre obstáculos ou situação atípicas na via CONTRAN 2014 Para a elaboração de todas as etapas do sistema semafórico na área de estudo foi utilizado como referência as diretrizes do CONTRAN 2014 Sendo assim a primeira etapa foi realizar um estudo relacionado aos movimentos numa interseção no cruzamento a ser analisado Este estudo tem como objetivo segundo CONTRAN 2014 identificar o fluxo de veículos que têm a mesma origem e mesmo destino eou o fluxo de pedestres que se deslocam na mesma direção mas não necessariamente no mesmo sentido De acordo com o CONTRAN 2014 os movimentos estudados podem classificados como 58 Convergentes são movimentos que têm origem em diferentes aproximações e possuem mesmo destino Figura 328 Divergentes são movimentos que têm origem na mesma aproximação e possuem destinos diferentes Figura 329 Interceptantes são movimentos que têm origem em aproximações diferentes e que se cruzam em algum ponto da área de conflito Figura 330 NãoInterceptantes são aqueles cujas trajetórias não se encontram em nenhum ponto da área de conflito Figura 331 Após a classificação dos movimentos eles foram diferenciados segundo o CONTRAN 2014 em movimentos conflitantes e nãoconflitantes onde Conflitantes São movimentos com origens diferentes cujas trajetórias se interceptam ou convergem em algum ponto da área de conflito NãoConflitantes São movimentos cujas trajetórias não se interceptam nem convergem em nenhum ponto da área de conflito Com todos os movimentos classificados e separados foi elaborado então o Diagrama de Conflito que consiste em uma representação esquemática da geometria da interseção com a indicação de suas aproximações sobre a qual são registrados todos os movimentos veiculares que ocorrem na área da interseção CONTRAN 2014 Juntamente com o do Diagrama de Conflito são elaboradas duas tabelas a primeira tabela é referente aos movimentos conflitantes contendo a apresentação de todos os movimentos segundo a sua trajetória e os seus conflitos Já a segunda tabela é referente a classificação de movimentos contendo a apresentação de todos os movimentos segundo a sua trajetória e as suas classificações Com o estudo de movimento finalizado é foi elaborado um estudo para o gerenciamento dos conflitos do cruzamento analisado O CONTRAN 2014 recomenda 13 medidas que podem ser utilizadas antes de considerar a sinalização semafórica Porém com o propósito de aprendizado nesse trabalho será implantado a sinalização semafórica mesmo que ela não seja necessária para a área de estudo em questão 59 Figura 328 Movimentos convergentes Fonte CONTRAN 2014 Figura 329 Movimentos divergentes Fonte CONTRAN 2014 Figura 330 Movimentos interceptantes Fonte CONTRAN 2014 60 Figura 331 Movimentos nãointerceptantes Fonte CONTRAN 2014 Após definir a necessidade da implementação do sistema de sinalização semafórica o próximo passo foi a determinação dos elementos básicos que caracterizam a concepção do controle semafórico De acordo com o CONTRAN 2014 para uma correta concepção do controle semafórico o conhecimento de alguns termos empregados nos elementos básicos se faz necessário Sendo estes termos Grupo de movimentos é o conjunto de movimentos presentes em uma mesma aproximação que recebem simultaneamente o direito de passagem Grupo semafórico é o conjunto de semáforos grupos focais com indicações luminosas idênticas que controlam grupos de movimentos que recebem simultaneamente o direito de passagem Estágio denominase estágio o intervalo de tempo em que um ou mais grupos de movimentos recebem simultaneamente o direito de passagem O estágio compreende o tempo de verde e o tempo de entreverdes que o segue Entreverdes é o intervalo de tempo compreendido entre o final do verde de um estágio e o início do verde do estágio subsequente Para semáforos veiculares o 61 entreverdes é composto de um tempo de amarelo acrescido de um tempo de vermelho geral sempre que necessário Para semáforos de pedestres o entreverdes corresponde ao tempo de vermelho intermitente seguido de um tempo de vermelho geral Vermelho geral é o intervalo de tempo entre o final do amarelo ou do vermelho intermitente de um estágio e o início do verde do próximo estágio Ciclo denominase ciclo a sequência completa dos estágios de uma sinalização semafórica A duração do ciclo tempo de ciclo em uma interseção ou seção de via é definida pela soma dos tempos de todos os estágios programados para o controle do tráfego no local Intervalo luminoso é o período de tempo em que permanece inalterada a configuração luminosa dos semáforos grupos focais que controlam o tráfego em um determinado local Plano semafórico denominase plano semafórico ao conjunto de elementos que caracteriza a programação da sinalização semafórica para uma interseção ou seção de via num determinado período do dia O diagrama de estágios e o de intervalos luminosos são partes integrantes do plano semafórico Diagrama de estágios o diagrama de estágios é a representação gráfica da alocação dos movimentos que podem ser realizados motorizados e não motorizados em cada estágio do ciclo O movimento de pedestres eou ciclistas só deve ser representado no diagrama de estágios quando for sinalizado por grupos focais específicos Foi necessário calcular o tempo entreverdes dos grupos semafóricos decididos no projeto Segundo o CONTRAN 2014 o tempo entreverdes é a parte do estágio programada após o fim do intervalo de verde com o propósito de evitar acidentes entre os usuários que estão perdendo seu direito de passagem e aqueles que vão passar a adquirilo no estágio subsequente Esse tempo entre verdes pode ser dividos em dois tipos os tempos entreverdes para veículos e os tempos entreverdes para pedestres A Equação 337 representa o cálculo entreverdes para veículos tent tpr v 2aadig d2 c v 337 Onde tent Tempo de entreverdes para o grupo focal de veículos em segundos tpr Tempo de percepção e reação do condutor em segundos 62 v Velocidade do veículo em ms aad Máxima taxa de frenagem admissível em via plana em ms2 i Inclinação da via na aproximação sendo em rampas ascendentes e em rampas descendentes em mm g aceleração da gravidade 9 8ms2 d2 Extensão da trajetória do veículo entre a linha de retenção e o término da área de conflito em metros c Comprimento do veículo em metros Essa equação pode ser dividida em duas partes onde a primeira parte representa o tempo de amarelo tam Equação 338 e a segunda parte representa o tempo de vermelho geral tvg Equação 339 tam tpr v 2aadig 338 tvg d2 c v 339 Para o cálculo do tempo de entreverdes para pedestres que segundo o CONTRAN 2014 corresponde ao tempo de vermelho intermitente e vermelho geral A Equação 340 calcula o tempo de vermelho intermitente necessário para atender o pedestre que estiver na posição mais desfavorável no instante em que seu intervalo de verde é encerrado tent tpr l vp 340 Onde tent Tempo do intervalo de vermelho intermitente para o grupo focal de pedestres em segundos tpr Tempo de percepção e reação do pedestre em segundos l Extensão da travessia em metros vp Velocidade do pedestre em ms Para o posicionamento do semáforo segundo o CONTRAN 2014 ele irá variar de acordo com o tipo de semáforo e a distância até a linha de retenção Esta faixa de distância da linha de retenção até o grupo focal por tipo de semáforo pode ser observada no Quadro 39 63 Quadro 39 Distância da linha de retenção até o grupo focal Fonte CONTRAN 2014 64 4 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 41 Contextualização do Município O município de Divinópolis segundo o IBGE 2010 é localizado na mesorregião Oeste do estado de Minas Gerais com sua sede nas coordenadas geográficas de 20º0821S de latitude e 44º5317W de Longitude possui uma área territorial de 708115 Km2 e sua população em 2010 era de 213016 pessoas e a estimativa para o ano de 2020 é de que essa população seja aproximadamente 240408 pessoas Sendo assim ainda segundo o IBGE 2010 a densidade demográfica para o município é de 30082 habKm2 o índice de desenvolvimento humano municipal IDHM é de 0764 e o salário médio mensal dos trabalhadores formais em 2018 é de aproximadamente 22 salários mínimos Segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 o perímetro urbano ocupado é da ordem de 30 o que representa um grande valor quando comparado com os demais municípios vizinhos que possuem valores de ocupação inferiores a 5 tendo como exceções os municípios de Iguatama e Nova Serrana que possuem valores de 245 e 68 respectivamente Dentro do perímetro urbano ocupado a população encontrase distribuída de acordo com a tabela 41 IBGE 2010 Sendo que destas regiões cerca de 81 dos habitantes residem nas regiões Noroeste Nordeste Sudoeste Central e Sudeste do município Tabela 41 Distribuição da população por Região de Planejamento Região de Planejamento População ÁreaRegião ha Densidade habha Central 36535 1715 58056 6293 Nordeste 26877 1262 90762 2961 Nordeste Distante 8027 377 329256 244 Noroeste Distante 5364 252 212701 252 Noroeste 25403 1193 188078 1351 Noroeste Rural 3618 170 3687652 010 Oeste 11031 518 82443 1338 Sudeste 47816 2245 520362 919 Sudeste Rural 1945 091 1306614 015 Sudoeste 36376 1708 202173 1799 Sudoeste Distante 10027 471 42555 237 Total 213016 100 7101652 100 Fonte IBGE 2010 Divinópolis possui uma topografia com altitudes variando entre 600 e 850m seu bioma pode ser classificado como Cerrado e Mata Atlântica com temperaturas variando 65 entre 16ºC e 25º em média e seu período de maior precipitação de chuvas é compreendido entre os meses de dezembro e fevereiro PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS 2013 Ainda segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 o município possui dois rios que banham a cidade rio Pará e Itapecerica sendo que o último deles e seus afluentes cortam a cidade por uma extensão de 29Km 42 Abastecimento de Água Segundo a ARSAEMG 2019b a COPASA MG é responsável pelo abastecimento de água e de futuras ampliações se necessárias na cidade de Divinópolis dês de 1973 atualmente o contrato que está vigente é o de 29 de junho de 2011 com um prazo de 30 anos A demanda de abastecimento de Divinópolis é suprida pelos rios Itapecerica e Pará além de dois sistemas de captação por poços profundos que são necessários para fornecimento de água em regiões rurais que são independentes da rede de abastecimento da sede central ARSAEMG 2019b A COPASA segue o Padrão de Potabilidade do Ministério da Saúde a Portaria GMMS Nº 2914 2011 que estabelece os procedimento e responsabilidades para o controle da qualidade da água para o consumo e do seu padrão de potabilidade Segundo o SNIS 2019 Divinópolis possui uma média de 9544 de pessoas que tem acesso ao abastecimento de água já no estado essa média é de 8207 e no país é de 8371 Figura 41 Outra informação que o SNIS 2019 passa é que o consumo médio per capita de Divinópolis em 2019 é um valor superior à média do país e que seu preço por m3 é 676 menor que o restante do país Tabela 42 Tabela 42 Consumo médio per capita e tarifa média Município Estado País Consumo médio per capita lhabdia 14950 15749 13923 Tarifa média de água Rm3 394 395 423 Fonte SNIS 2019 Ainda de acordo com a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 o município possui 22 reservatórios de água tratada e uma extensão de rede de distribuição no total superior a 910 km onde apresenta vários trechos com dificuldades de abastecimento nas partes altas e perdas elevadas pelo trajeto 66 Figura 41 População atendida com os serviços de abastecimento de água Fonte SNIS 2019 43 Esgotamento Sanitário Segundo a ARSAEMG 2016b a COPASA que também é responsável pelo sistema de esgotamento sanitário que possui 22130 metros de interceptores com diâmetros de 150 200 e 300 mm e 769248 metros de rede coletora de diâmetro nominal de 150 mm A cidade também conta com 10 fossas comunitárias construídas pela Prefeitura e com cinco estações elevatórias de esgoto que são a do Belvedere Candidés Elizabeth Nogueira Santa Lúcia e a estação final que é a do Pará ARSAEMG 2016b Divinópolis possui apenas uma estação de tratamento de esgoto onde está em operação dês de 2013 com uma capacidade de 15 Ls e uma média de vazão de tratamento de 882 Ls essa ETE é responsável pelo tratamento de 3 do esgoto coletado no município ARSAEMG 2016b De acordo com a SNIS 2019 cerca de 8406 da população da cidade de Divinópolis tem acesso a serviços de esgotamento onde a média do estado de Minas Gerais é de 7738Porém a destinação de grande parte deste esgoto coletado é in natura no rio Itapecerica ou são apenas destinados a fossas comunitárias ARSAEMG 2016b O Instituto Água e Saneamento IAS consta que apenas 163 de todo o esgoto manejado na cidade é da forma correta e o restante dos 837 e descartado de modo incorreto IAS 2013 67 44 Resíduos Sólidos O Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Prefeitura de Divinópolis 2013 elaborado na parceria entre a Conepp Consultoria Ltda com a prefeitura de Divinópolis onde visa atender a legislação Federal pertinente a gestão municipal dos resíduos sólidos De acordo com a Prefeitura de Divinópolis 2013 a cidade de Divinópolis é caracterizada pela grande produção de matéria orgânica putrescível que representa 63 do lixo produzido seguido do plástico com 15 e 34 de resíduos potencialmente recicláveis do total de resíduos gerados da cidade Segundo o SNIS 2019 é que a cidade possui coleta seletiva de Resíduos Sólidos onde se recupera em média 233 do total de Resíduos gerados na cidade Tabela 43 Tabela 43 Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Município Estado País Parcela da população urbana com cobertura de coleta seletiva porta 3447 1933 2643 Taxa de recuperação de recicláveis em relação aos resíduos domiciliares e públicos 233 391 362 Fonte SNIS 2019 Segundo o SNIS 2019 a cidade conta para as coletas domiciliares e comerciais com vinte e dois caminhões compactadores pertencentes aos agentes privados para a coleta de resíduos e seis caminhões basculantes com carroceria ou de baús para auxilio pertencentes ao agente público os quais atendem uma população urbana incluindo distritos sede e localidades um total de 232079 de pessoas Os caminhões são responsáveis por passar de segunda a sábado nos distritos divididos pela prefeitura e no caso de regiões rurais que são mais afastadas os resíduos devem ser acondicionados em contêineres em pontos chaves para serem coletados uma vez por semana PREFEITURA DE DIVINÓPOLIS 2013 45 Mobilidade e Circulação Urbana Para o desenvolvimento do Plano Municipal de Mobilidade Urbana PLANMOB no município de Divinópolis foram realizadas diversas audiências públicas reuniões comunitárias técnicas e com diversos setores para garantir a participação da população respeitando assim as necessidades da população e todas as características próprias do municípioPREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS 2019 68 A Política Nacional de Mobilidade Urbana é instrumento da política de desenvolvimento urbano de que tratam o inciso XX do art 21 e o art 182 da Constituição Federal objetivando a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do Município A Política Nacional de Mobilidade Urbana Lei Federal 12587 de 21 de março de 2012 tem por objetivo contribuir para o acesso universal à cidade o fomento e a concretização das condições que contribuam para a efetivação dos princípios objetivos e diretrizes da política de desenvolvimento urbano por meio do planejamento e da gestão democrática do Sistema Nacional de Mobilidade UrbanaPREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS 2019 Segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2019 as ações de implementação da mobilidade foram divididas em duas partes Modos não motorizados Modos motorizados Dentro dos modos não motorizados temos temas relativos aos pedestres ciclovias calçadas públicas dentre outros Já nos modos motorizados foram abordados os sistemas de transporte e aspectos do trânsito e do tráfego PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS 2019 Ainda sobre os modos motorizados os principais meios acesso ao município são por meio de rodovias ferrovias aeroporto e terminal rodoviário As principais rodovias que interligam Divinópolis ao restante da malha rodoviária nacional são a MG050 e a BR494 Nos trechos que atravessam a zona urbana elas compõem o anel rodoviário O estado geral das duas é regular estando a MG050 em melhor situaçãoPREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS 2013 Segundo o SEINFRA 2018 a rodovia MG050 participa de um projeto de Parceria Público Privada PPP desde 21 de julho de 2007 com contrato de concessão patrocinada para a Concessionária AB Nascentes das Gerais Tal contrato prevê recuperação ampliação e manutenção da rodovia até 2032 As ligações ferroviárias presentes no município são os ramais Belo HorizonteBrasília e DivinópolisLavras e encontramse sobre a concessão da VLI e atualmente realizam somente transportes de carga PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS 2013 Segundo a INFRAERO 2019 Divinópolis possuí um aeroporto Brigadeiro Antônio Cabral que é administrado pela Prefeitura de Divinópolis e atualmente não possuí voos comerciais sendo utilizados somente para voos particulares 69 Segundo o Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 o terminal rodoviário Joaquim Martins Lara em Divinópolis possuí 27 destinos diferentes dentro do estado de Minas Gerais e 9 destinos para fora do estado Atualmente o terminal está sob gestão da Empresa Municipal de Obras e Serviços Públicos EMOP uma vez que o contrato de concessão local foi quebrado de forma unilateral SISTEMA MPA 2021 Segundo o DENATRAN 2020 a frota de veículos no município de Divinópolis 147602 veículos cuja a maior parte é representada por automóveis cerca de 82592 unidades o que representa aproximadamente 5596 Já o número de motocicletas é de 30887 representando um total de aproximadamente 2096 e a frota de ônibus é composta por cerca de 771 unidades representando 052 da frota total Figura 42 Figura 42 Frota de Veículos do Município de Divinópolis MG Fonte DENATRAN 2020 Dentre as unidades dos ônibus 164 veículos pertencem ao serviço de transporte coletivo distribuídos entre linhas urbanas e distritais sob a concessão do consórcio TransOeste sendo a empresa Transporte Coletivo Cidade de Divinópolis Ltda Trancid a empresa líder do consórcio assinado em 2012 Atualmente o transporte público no município atende em média de 70000 pessoas por dia A frota de ônibus possui certificação ISO 9001 2008 e 100 das unidades são adaptadas com elevadores TRANCID 2021 70 46 Drenagem De acordo com a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 a macrodrenagem do município de Divinópolis é composta por dois grandes cursos dágua que passam pelo perímetro do município o rio Itapecerica e o rio Pará assim como cursos dágua menores que cortam os bairros Esses cursos menores deságuam em sua maioria no rio Itapecerica que passa por dentro do município e este por sua vez tem como foz o rio Pará De acordo com o IGAM 2021 baseado em dados do IBGE 2010 o rio Pará é um dos rios que fazem parte da bacia do rio São Francisco e possui uma área de bacia hidrográfica de 1223306 km2 o que corresponde a 522 da área da bacia do rio São Francisco Esse rio banha o território de 34 municípios e abrange uma população de 732755 mil habitantes sendo 657133 mil urbana e 75622 mil rural A densidade populacional da bacia é de 6268 habkm2 Segundo o IGAM 2006 o rio Itapecerica possui 123 km de comprimento desde sua origem até a sua foz no rio Pará sendo 29 km passando pelo perímetro urbano e rural de Divinópolis O rio Itapecerica passa por 3 municípios eles são Itapecerica São Sebastião do Oeste e Divinópolis A bacia do rio Itapecerica sendo uma das 10 bacias que compõe a bacia do rio Pará possui uma precipitação média anual de 13426 mm Para dados coletados na estação fluviométrica de Divinópolis cerca de 1980 km2 servem como área de drenagem para o rio Itapecerica além de 90 km de comprimento do talvegue principal uma declividade longitudinal média de 00048 mm e uma densidade de drenagem de 200 kmkm2 Por se tratar de um rio que passa pelo meio de uma cidade o rio Itapecerica foi alvo da expansão urbana e segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 possui suas margens amplamente ocupadas na extensão que corta a área urbana Essa ocupação se expande até as áreas de inundação do rio Itapecerica Figura 43 Como consequência em tempos de cheias do rio as águas fluviais atingem residências comércios vias e infraestrutura e equipamentos essências para população Os dois grandes casos de inundações em Divinópolis são em 2008 onde o rio subiu mais de 7 metros e houve a inundação da Estação de Tratamento de Água ETA ESTADO DE MINAS 2008 Essa ETA está localizada no bairro Belvedere e é responsável pela maior parte do abastecimento municipal Segundo a Defesa Civil cerca de 6 mil pessoas ficaram desalojadas e mais de 200 lojas foram prejudicadas Outro evento similar foi em 2012 quando o rio tornou a subir mais de 7 metros e COPASA precisou cortar o fornecimento de água para mais de 80 da população ESTADO DE MINAS 2012 A Defesa Civil de Divinópolis faz um monitoramento constante do nível do rio Itapecerica para se preparar em caso de novas inundações MG1 2020a Todos os anos 71 Figura 43 Mancha de inundação no Município de Divinópolis MG Fonte Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 é lançado o Plano de Contingência pela Defesa Civil que integra ações e órgãos como o Corpo de Bombeiros Polícia Militar e a Secretaria de Obra Nesse plano consta uma série de medias e protocolos para que possa evitar ou pelo menos amenizar os efeitos das enchentes Uma das medidas é a limpeza de bueiros e margens do rio Itapecerica antes do início das chuvas MG1 2020b 72 De acordo com a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 os serviços de drenagem pluvial do município são da responsabilidade do Setor de Saneamento da Prefeitura de Divinópolis Outro órgão relacionado à drenagem pluvial urbana é a Secretaria Municipal de Operações e Serviços Urbanos SEMSUR que fica responsável pela manutenção das redes de drenagem tanto na parte de limpeza quanto na parte de melhoria e expansão Figura 44 PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS 2021 Figura 44 Funcionários da SEMSUR realizando limpeza preventiva nas margens do rio Itapecerica Fonte Prefeitura Municipal de Divinópolis 2021 Segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 todos os trechos de drenagem implantados na cidade foram feitos de forma aleatória e pontual sendo assim não há um cadastro da rede até a data do plano Um ponto notável na legislação relacionada à drenagem pluvial urbana é a falta de critérios de drenagem como ponto para analisar durante o planejamento de novos loteamentos Isso acarreta em diversos problemas de drenagem após a execução o que faz com que sejam encontradas situações como impermeabilização total de uma área edificações em talvegues ou fundos de vale distribuição das ruas que desfavorecem o escoamento superficial e ocupação de Áreas de Preservação Permanentes Esses pontos acabam resultando em problemas de drenagem que terão que ser solucionados ou mitigados depois de um tempo Segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 foram identificados 41 pontos críticos para drenagem dentro do perímetro urbano esses pontos são apresentados como áreas recorrentes das inundações Figura 45 73 Figura 45 Locação dos pontos críticos da drenagem pluvial Fonte Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 Quanto aos instrumentos de drenagem pluvial a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 que todas as vias possuem sarjetas para direcionar o escoamento superficial das águas Porém em uma pesquisa de campo na bacia do Córrego Olhos Dágua foi percebido que algumas vias não estavam portando de calçamento e sarjetas É provável de haver falta de sarjetas em outros pontos na cidade Além da presença de sarjetas a sua manutenção também pode ser vista como precária em alguns pontos apesar da SEMSUR fazer reparos e manutenções eles não estão sendo o suficiente para manter a qualidade dos instrumentos de escoamento superficial Figura 46 PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS 2020d Além das sarjetas os bueiros e bocas de lobo responsáveis pela captação e escoamento subterrâneo encontramse em falta em diversos pontos pela cidade Somando o número reduzido instrumentos a obstrução delas por lixo e outros resíduos sólidos temos como consequência as inundações localizadas em épocas de chuvas O sistema de drenagem pluvial de Divinópolis é do tipo separador ou seja é feito 74 Figura 46 Funcionários da SEMSUR realizando reforma no sistema de drenagem pluvial no bairro Jardinópolis Fonte Prefeitura Municipal de Divinópolis 2020d separado da rede de esgoto Mas devido à existência de ligações clandestinas de esgoto nas redes de drenagem pluvial a eficiência desse sistema fica comprometida além de problemas acarretados pelo mau cheiro saindo nas bocas de lobo e bueiros 75 5 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA 51 Características Físicas e Urbanísticas 511 Área de estudo A região alvo do estudo foi definida com a bacia do Córrego Olhos Dágua localizada no município de Divinópolis em Minas Gerais Essa bacia possui uma área aproximada de 226 km2 e um perímetro de aproximadamente 7 km Os bairros Chanadour Jardim Belvedere I e II Bela Vista Morada Nova e Nova Vista estão inseridos na bacia Figura 51 Figura 51 Bacia Córrego Olhos Dágua no Município de Divinópolis MG Fonte Autores 2021 512 Relevo O mapa com o relevo da bacia foi elaborado através de dados disponibilizados pela prefeitura municipal de Divinópolis onde as curves mestras estão com cotas de 5 m e as curvas secundárias estão com 1 m Figura 52 Ao traçar uma linha transversal na bacia de acordo com a Figura 53 foi encontrado o perfil de corte transversal Figura A1 no Apêndice A O perfil de corte está apenas com as linhas mestras Ao analisar as linhas de corte foi determinado que o seu talvegue se 76 encontra aproximadamente na cota 730 m e as suas cristas ou interflúvios se encontram nas cotas 765 m e 780 m Figura 52 Curva de Nível da Bacia Córrego Olhos Dágua Fonte Autores 2021 Figura 53 Corte transversal da Bacia Córrego Olhos Dágua Fonte Autores 2021 Após realizar uma análise do perfil transversal de corte da bacia foi encontrada uma declividade média de 83 Classificando a declividade média no corte transversal encontrada de acordo com Lepsch et al 1991 foi determinada uma classificação C para 77 a bacia de estudo Quadro 51 O que significa segundo Lepsch et al 1991 que são áreas com superfícies inclinadas geralmente com relevo ondulado nas quais o escoamento superficial para a maior parte dos solos é médio ou rápido Quadro 51 Classes de declividade atribuídas Classe Declividade A 2 B 2 a 5 C 5 a 10 D 10 a 15 E 15 a 45 F 45 a 70 G 70 Fonte Lepsch et al 1991adaptado Seguindo o curso dágua da sua nascente até a foz no rio Itapecerica pode ser traçado um perfil longitudinal para determinar a declividade desse curso Figura A2 no Apêndice A nela pode ser determinado que a altitude da nascente é de aproximadamente 740 m e que a altitude na foz é de aproximadamente 700 m O perfil de corte está apenas com as linhas mestras 513 Zoneamento Dentro da região da bacia do Córrego Olhos Dágua podem ser encontrados 6 tipos de zoneamento De acordo com a Prefeitura Municipal de Divinópolis 1988 as zonas encontradas são Zona Residencial 1 ZR1 Zona Residencial 2 ZR2 Zona Residencial 3 ZR3 Zona Comercial 4 ZC4 Zona Especial 2 ZE2 Zona Especial 3 ZE3 De acordo com o anexo I da Lei de Uso e Ocupação do Solo fornecido pela Prefeitura Municipal de Divinópolis 1988 referente ao zoneamento presente no município foi elaborado um mapa com apenas a região da bacia do Córrego Olhos Dágua Figura 54 Através do mapa foi possível estabelecer a Tabela 51 com as medidas aproximadas de 78 área para cada zoneamento e a sua porcentagem da área total da bacia A área restante corresponde as vias de trânsito Não foi considerado a área dos cursos dágua Figura 54 Zoneamento da Bacia Córrego Olhos Dágua Fonte Autores 2021 Um problema que pode ser notado ao analisar o mapa de zoneamento é o erro ao planejar os loteamentos Loteamentos que não adotam critérios de drenagem seja intencional ou por falta de legislação municipal vigente resultam por trazer problemas futuros para os moradores Um dos problemas encontrados é falta de delimitação de APP em torno do córrego o que resulta em construções nos fundos de vale Essas construções irão reduzir a área permeável em torno do curso dágua Essa região está mais sujeitas a problemas de enchentes 79 Tabela 51 Zonas da bacia do Córrego Olhos Dágua e suas medidas Zona Área km2 ZR1 1307 5783 ZR2 0003 013 ZR3 0033 147 ZC4 0011 049 ZE2 0016 071 ZE3 0354 1566 ΣZonas 1724 7628 Vias 0536 2372 Total Bacia 226 100 Fonte Autores 2020 Outro ponto são os trechos de vias que não favorecem o escoamento superficial o que faz com que sejam necessários mais gastos com instrumentos de escoamento subterrâneo o que é mais fácil de resultar em problemas por falta de manutenção do que os instrumentos de escoamento superficial 52 Características Hídricas A bacia hidrográfica do córrego Olhos dÁgua possui uma área de aproximadamente 23 km2 e um perímetro aproximado de 698 km Figura 55 Figura 55 Área traçada no AutoCAD da Bacia Olhos DÁgua Fonte Autores 2021 O comprimento do curso de água principal do córrego Olhos dÁgua é 319 km e o comprimento do curso de água do seu afluente é 078 km 80 O fator de forma da bacia do Córrego Olhos dÁgua calculado através da equação 34 é 029 significando que a bacia não é propensa a grandes enchentes O coeficiente de compacidade calculado pela equação 35 é igual a 129 o que segundo Júnior 2007 indica que este coeficiente por estar próximo de 1 classifica a bacia como compacta Pela classificação de Palaretti 2013 esta é uma bacia com tendência mediana a grandes enchentes A densidade de drenagem na bacia do córrego Olhos dÁgua dada pela equação 36 é 1726 kmkm2 o que a classifica como bem drenada de acordo com Carvalho e Silva 2006 Concluise então que a bacia não causa grande risco de enchentes no local De acordo com os resultados a bacia do córrego Olhos dÁgua é pouco susceptível a enchentes em condições normais de precipitação Os dados usados para esta conclusão são baseados no coeficiente de compacidade e em seu fator de forma concluindose então que a bacia não causa grande risco de enchentes no local onde está inserida Com rendimento mínimo específico Re 39 fornecido pelo IDESisema 2021 através de Isolinhas de Vazão de Deflúvios Superficiais foi possível chegar ao resultado do Q710 vazão mínima de sete dias de duração e dez anos de recorrência utilizando a equação 37 para a seção exutória do córrego Olhos dÁgua e para seu afluente A área da seção exutória do córrego olhos dágua é de aproximadamente 2258394 km2 e área da seção exutória do seu afluente é de aproximadamente 0336814 km2 Assim foi possível chegar ao resultado da vazão mínima da seção exutória do córrego Olhos dÁgua de aproximadamente 793 ls e da seção exutória afluente do córrego Olhos dÁgua de aproximadamente 118 ls O coeficiente RunOff médio de toda a área da seção exutória do córrego Olhos dÁgua foi de 05 e a intensidade da precipitação I equação 39 para o município de Divinópolis foi de 12447 mmh para TR 10 foi de 15020 mmh para TR 25 e foi de 17313 mmh para TR 50 O tempo de concentração TC dado pela equação 38 foi de 2911 min chegando aos seguintes resultados de vazões máximas Tabela 52 Tabela 52 Vazão máxima da área total da seção exutória do córrego Olhos dÁgua TR Qmax m3s 10 3907 25 4715 50 5435 Fonte Autores 2020 A título de comparação foi feito a vazão máxima antes da urbanização de toda a área da seção exutória do córrego Olhos dÁgua onde foi utilizado um coeficiente de escoamento superficial de 035 chegando às seguintes vazões máximas Tabela 53 81 Resultados pertinentes com a realidade pois devido a urbanização sofrida pela bacia a superfície se altera tornando o solo menos permeável e fazendo com que tenha uma vazão escoada maior Tabela 53 Vazão máxima antes da urbanização total da área da seção exutória do córrego Olhos dÁgua TR Qmaxm3s 10 2735 25 3300 50 3804 Fonte Autores 2020 Já em relação seção exutória afluente do córrego Olhos dÁgua coeficiente RunOff médio foi de 05725 e a intensidade da precipitação I equação 39 para o município de Divinópolis foi de 13993 mmh para TR 10 foi de 16884 mmh para TR 25 e foi de 19462 mmh para TR 50 O tempo de concentração TC dado pela equação 38 foi de 2265 min chegando aos seguintes resultados de vazões máximas Tabela 54 Tabela 54 Vazão máxima da área total da seção exutória afluente do córrego Olhos dÁgua TR Qmaxm3s 10 749 25 905 50 1043 Fonte Autores 2020 A título de comparação foi feito também a vazão máxima antes da urbanização de toda a área da seção exutória afluente do córrego Olhos dÁgua onde foi utilizado um coeficiente de escoamento superficial de 035 chegando às seguintes vazões máximas Tabela 55 Tabela 55 Vazão máxima antes da urbanização total da área da seção exutória afluente do córrego Olhos dÁgua TR Qmaxm3s 10 458 25 553 50 638 Fonte Autores 2020 Resultados também pertinentes com a realidade Dessa forma tornase claro que as vazões crescem significativamente conforme a urbanização da bacia Ou seja o escoamento superficial é mais rápido e mais intenso conforme a bacia é impermeabilizada 82 Diante dos dados apresentados para os cenários de tendência observase progressivamente o crescimento das vazões máximas Assim a impermeabilização do solo e a diminuição de fragmentos florestais elevaram a vazão máxima em todos os tempos de concentração que foram analisados tanto na área da seção exutória do córrego Olhos dÁgua quanto na área da seção exutória afluente 53 Características Geomorfológicas O solo referente a uma região localizada dentro da bacia Olhos Dágua Figura 31 pode ser classificado segundo Neves et al 2005 por meio da realização das análises do solo utilizando o método tátilvisual propostos na seção 31 Tais resultado da classificação podem ser observados no Quadro 52 Quadro 52 Resultados obtidos pela inspeção tátilvisual do solo Fonte Autores 2019 Sendo assim o solo estudado foi classificado como um tipo de solo que contém na 83 sua grande maioria argila e silte possui boa plasticidade e quando seco possui grande resistência O relevo presente na bacia Olhos DÁgua pode ser classificado como descrito na seção 512 pelas curvas de nível Figura 52 e de suas respectivas declividades segundo Lepsch et al 1991 84 6 DIAGNÓSTICO DA INFRAESTRUTURA DA SUBBACIA 61 Sistema de Abastecimento de Água De acordo com a ARSAEMG 2019b o sistema de abastecimento de água que atende a sub bacia de estudo iniciase pelas etapas de captação e tratamento realizadas pela ETA Itapecerica localizada no bairro Jardim Belvedere II na região sudoeste do município de Divinópolis ETA que leva este nome por realizar a captação de água bruta no Rio Itapecerica com capacidade nominal de tratamento de 775 ls Segundo a ARSAEMG 2013 e o mapa do Sistema de Abastecimento de Água Figura 61 após a captação e tratamento referidos anteriormente o transporte dágua é realizado da ETA Itapecerica até os reservatórios identificados como RAPR1A e RAPR1B com capacidades de 750 e 4000m3 para reservação e distribuição através de redes adutoras com diâmetros iguais ou superiores à 500mm por bombeamento de estação elevatória Após a reservação a água é distribuída por redes adutoras de 250 e 300mm passando por redes alimentadoras de 140 e 150mm chegando finalmente as redes distribuidoras com diâmetros iguais ou inferiores a 100mm que finalizam o sistema de abastecimento entregando água potável aos consumidores finais situados na sub bacia de estudo Figura 61 Rede Distribuidora de Água Fonte Autores 2021 85 Vale ressaltar que os reservatórios que atendem a região da sub bacia de estudo foram alvo de fiscalização criteriosa da ARSAEMG pela última vez em 2013 Neste seu Relatório de Fiscalização a ARSAEMG 2013 os denotou como estando identificados e cercados porém com falta de conservação das unidades Ao lado dos reservatórios RAPR1A e RAPR1B encontrase o reservatório RAPR1 que segundo a ARSAEMG 2016a encontrase desativado devido a presença de vazamentos em vários pontos sendo este o reservatório com maior capacidade do município de Divinópolis podendo reservar até 6000m3 de água Segundo a ARSAEMG 2019b graças ao sistema 3T instalado é possível realizar manobras nos demais reservatórios de forma a evitar que a desativação do RAPR1 afete a continuidade do abastecimento na sede municipal estando previstas obras para restaurar o reservatório RAPR1 no entanto ainda sem prazo para início 62 Sistema de Esgotamento Sanitário Segundo a ARSAEMG 2019a o sistema de esgotamento sanitário da sede do município de Divinópolis é altamente complexo existindo diferentes casos Em quase toda sua totalidade a população da Bacia do Córrego Olhos dÁgua é servida com rede coletora de esgoto porém o mesmo não possui destinação para tratamento devido ao atraso nas obras de estações de tratamento No parcelamento e urbanização do solo no local do projeto de esgotamento sanitário os responsáveis não cuidaram para que não ocorressem fundos de vale dentro das quadras Isso prejudicou a projeção da rede do sistema que acabou sendo passada dentro do perímetro de algumas propriedades privadas ARSAEMG 2019a De acordo com a ARSAEMG 2019a a destinação dada à maior parte destes esgotos que são de responsabilidade da COPASA é precária os quais são lançados in natura no Rio Itapecerica ou são dispostos em fossas comunitárias que em geral encontramse em mau estado de manutenção A quantidade de poços de visita no local é baixa e os mesmos que são encontrados não é possível realizar uma analise mais criteriosa pois estes estão com difícil abertura o que impossibilita visualizar a rede De acordo com a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2020a o até então prefeito Galileu Machado recebeu na manhã do dia 22062020 a visita de representantes da COPASA para assinatura do termo de contrato que trata da segunda etapa da construção do Sistema de Esgotamento Sanitário SES de Divinópolis Ainda segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2020a seriam instalados 70 km de interceptores ao longo das margens do Rio Itapecerica e dos córregos contribuintes 86 para captar os esgotos provenientes dos imóveis das regiões localizadas entre o bairro Belvedere até as margens do Córrego do Bagaço A obra contempla também estações elevatórias e unidades de bombeamento de esgoto Porém até a data do estudo em campo no ano de 2021 não foi constatado a existência do tratamento do esgoto da região De acordo com os arquivos disponibilizados pela COPASA 2021 e a com a utilização do software QGis foi possível verificar que na área de estudo dentro da subbacia possui 627 km de rede coletora com um diâmetro de 150mm que podem ser analisados Figura 62 Figura 62 Rede Coletora de Esgoto Fonte Autores 2021 63 Drenagem Urbana A região onde foi realizado o estudo é localizada na cidade de Divinópolis no estado de Minas Gerais Na Figura 63 está demarcada a bacia do córrego Olhos DÁgua sendo separada em 4 sub divisões Nesse trabalho foi realizado um estudo sobre o sistema de microdrenagem na região nº 4 A região está inserida na bacia do córrego Olhos DÁgua que cobre uma área total de aproximadamente 4531979 m2 Grande parte da área da sub bacia está urbanizada sendo a maior tomada a maior parte destinada para residências a Figura 64 é um gráfico com a relação entre 87 área construída e não construída para a região nº 4 A distribuição das áreas podem ser melhor visualizada Figura 65 Comercio local instituições de ensino igrejas e outros instalações públicas como hospitais e prédios da Prefeitura Municipal também podem ser encontradas na área total da bacia Figura 63 Sub Divisão TIM Urbano Fonte Autores 2021 Figura 64 Gráfico com a relação de área construída e não construída na região de estudo Fonte Autores 2021 88 Figura 65 Uso e ocupação na área proposta para estudo Fonte Autores 2021 A região 4 pode ser dividida em 4 partes sendo elas Parte Oeste PO Parte Central PC Parte Nordeste PNE e Parte Sudeste PSE A Figura 66 mostra a região 4 e as suas sub divisões em 4 partes As partes PC PNE e PSE estão em sua maioria urbanizadas com a predominância de residências e comércio local A parte PO conta com uma pequena quantidade de residências e uma instituição de ensino o restante de sua área está distribuída em lotes vagos Figura 66 Divisão da região 4 da bacia do córrego Olhos DÁgua Fonte Autores 2021 89 631 Sarjetas De acordo com o DNIT018 2006 onde define a sistemática para a execução de sarjetas e valetas de drenagem as sarjetas são dispositivos de drenagem longitudinal construídos lateralmente às pistas de rolamento e às plataformas dos escalonamentos As sarjetas tem como objetivo interceptar os deflúvios que escoando pelo talude ou terrenos marginais podem comprometer a estabilidade dos taludes a integridade dos pavimentos e a segurança do tráfego A maior parte das sarjetas encontradas na região são feitas de forma triangular usando apenas a declividade transversal da rua e o meio fio sem declividade adicional e região de escoamento visivelmente definida Essas sarjetas são encontradas nas ruas de paralelepípedo Enquanto sarjetas com largura visivelmente definida e declividade transversal adicional superior à via são vistas apenas nos trechos de asfalto Os trechos sem pavimentos não apresentam sarjetas ou outro tipo de mecanismo de escoamento seguro das águas Figura 67 Figura 67 Via sem pavimentação Fonte Autores 2021 Uma coisa muito comum principalmente na região PL é a abundância de vegetação nas sarjetas Figura 68 A vegetação impede o escoamento das águas pluviais pela sarjeta reduzindo a eficiência dos equipamentos de drenagem Com a falta de manutenção e limpeza das vias as plantas crescem rapidamente agravando o acúmulo de água na mesma Foram identificados em alguns trechos que o meio fio está em processo de degradação como mostra na Figura 69 Avarias no meio fio impedem o bom funcionamento da sarjeta o que pode fazer com que as águas pluviais não escoem adequadamente Nesse caso em questão as águas de chuva poderiam escoar para a calçada o que dependendo 90 da intensidade da chuva pode apresentar riscos para a vida de pedestre que estiverem passando por esse trecho ou pode invadir as residências próximas Figura 68 Via com vegetação excessiva nas sarjetas Fonte Autores 2021 Figura 69 Meio fio em processo de degradação Fonte Autores 2021 Em alguns pontos nos trechos de pavimento de paralelepípedos moradores fizeram modificações na área de escoamento da sarjeta Em algumas residências os proprietários cobriram o piso com argamassa modificando o coeficiente de rugosidade da sarjeta e outras modificações como rampas de acesso para veículos que impedem o fluxo da água na sarjeta Figura 610 Figura 610 Modificações feitas na área da sarjeta Fonte Autores 2021 91 Foi encontrado um trecho em que o seu início e fim estavam pavimentados com paralelepípedos mas o meio do trecho não estava pavimentado Figura 611 Essa falta de pavimentação pode ocasionar um alagamento e intensificar os processos erosivos nessa via o que prejudicará o restante do trecho pavimentado Além disso as águas de chuva que passam pelos trechos sem pavimento carregam porções de solo Essas porções de solo quando escoadas para outras sarjetas podem ocasionar em assoreamento se estiver em grande quantidade Figura 611 Via com pavimento incompleto Fonte Autores 2021 632 Bocas de Lobo As bocas de lobo encontradas são do tipo combinada Figura 612 padronizadas para toda a região de estudo salvo uma exceção em uma esquina onde a boca de lobo é do tipo grelha Figura 613 As bocas de lobo da região apresentam falta de manutenção e limpeza como pode ser visto na Figura 614 O lixo das ruas é arrastado pelas chuvas e aglomerase nas entradas das bocas de lobo prejudicando assim a sua capacidade de engolimento de água O excesso de vegetação em torno das bocas de lobo 615 também atrapalha na entrada das águas o que resulta em alagamento e pode apresentar um risco para os pedestres Foi informado pelos moradores que eventos com alagamentos e formações de poças de água são recorrentes quando chove o que indica a ineficiência na captação de água pelas bocas de lobo 92 Figura 612 Boca de lobo do tipo combinada Fonte Autores 2021 Figura 613 Boca de lobo do tipo grelha Fonte Autores 2021 Figura 614 Boca de lobo com obstruída por lixo Fonte Autores 2021 93 Figura 615 Boca de lobo obstruída por excesso de vegetação Fonte Autores 2021 633 Galerias e Poços de Visita Devido à falta de informações e à impossibilidade de verificar manualmente as dimensões das galerias e postos de visitas não puderam ser determinadas As localizações dos poços de visita puderam ser determinadas e estão demonstradas na Figura 616 juntamente com os demais instrumentos de drenagem que puderam ser verificados Figura 616 Equipamentos de drenagem urbana na área proposta para estudo Fonte Autores 2021 94 Um problema identificado nos poços de visita é que suas tampas estavam em alguns casos totalmente ou parcialmente coberta por asfalto Figura 617 Esse descuido na hora de fazer a pavimentação asfáltica pode dificultar na hora de abrir a tampa do posto de visita o que pode atrapalhar para fazer a sua manutenção Além disso o cobrimento completo da tampa do poços de visita pode atrapalhar na hora de identificar a sua posição Figura 617 Posto de visita coberto por asfalto Fonte Autores 2021 64 Resíduos Sólidos De acordo com Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 em 2010 a produção de lixo mensal era de aproximadamente 3300 t mês que são dispostos no aterro e 160 tmês dos serviços de varrição e capina Para a perspectiva de produção de lixo mensal no ano de 2020 disposto nos aterros foi considerado o crescimento estimado da população de acordo com a Equação 334 Figura 618 Sendo assim os valores de produção lixo mensal referentes ao ano de 2020 seria de 372438 tmês e para os serviços de varrição e capina seria de 180 tmês No Brasil a geração de resíduos é relacionada a densidade de uma região Segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2013 a geração per capita para o território nacional é em média de 05 a 08 kghabdia Para a região de estudo a produção de lixo total em média foi estimada com valor de 846485 kghabdia que dá um valor de 254 thabmês Figura 619 Sendo estes resíduos gerados coletados por caminhões compactadores Para coleta indireta como construção civil são utilizadas caçambas 95 Figura 618 População estimada em 2020 na área proposta para estudo Fonte Autores 2021 Figura 619 Geração de Resíduos na área proposta para estudo Fonte Autores 2021 Segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2020c os caminhões passam pelos bairros situados na região nos dias de terça quinta e aos sábados nos bairros Chanadour e Jardim Belvedere a coleta é realizada no período diurno e no Bela Vista é realizado no período noturno Segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2020b o cronograma da realização da coleta seletiva de resíduos é executada nos bairros Bela Vista e Jardim Belvedere II são 96 realizadas nos dias de terça feira e quarta feira respectivamente Porem em os outros bairros da mesma região não recebem o serviço de coleta seletiva A varrição dá região como da cidade é realizada pela Secretaria Municipal de Operações Urbanas SEMSUR que presta manutenção com limpezas das vias públicas e podas quando se faz necessário o cronograma que é realizado essas operações e a quantidade de colaboradores que participam não foi localizado 65 Estradas As vias de trânsito podem ser encontradas em 3 formas nessa região 4 Figura 63 sendo elas pavimento asfáltico paralelepípedos e sem pavimento Figura 620 O pavimento feito com paralelepípedos é o mais recorrente nos trechos analisados Seguido pelo pavimento asfáltico encontrado nas vias principais de circulação E por último as ruas sem pavimento que são encontradas na parte oeste o setor menos desenvolvido dentro da área de estudo Figura 620 Pavimentação na área proposta para estudo Fonte Autores 2021 Ao fazer uma análise dos tipos de vias da região através do QGIS foi possível encontrar os comprimentos em km para cada tipo de pavimento Tabela 61 97 Tabela 61 Comprimento dos tipos de pavimentos na região 4 dentro da Bacia córrego Olhos dÁgua Tipos de pavimento Comprimento km Asfáltico 1318 Paralelepípedos 6723 Sem pavimento 0430 Total 8471 Fonte Autores 2020 Um exemplo da via sem pavimentação é a Figura 67 nessa figura pode ser visto a falta da divisão entre via de circulação de veículos e de pedestres A falta de pavimentação deixa o pavimento mais exposto aos processos erosivos no solo o que pode danificar a via e consequentemente os carros que transitarem por ela Para as vias em paralelepípedos mostrada na Figura 621 pode ser percebido o cobrimento do meio fio e da via de circulação de pedestres pela vegetação Em alguns casos como na Figura 68 a vegetação excessiva pode chegar a cobrir boa parte da via de circulação dos veículos encurtando o que seria duas faixas de circulação visíveis para uma faixa Esse cobrimento pode ser prejudicial para o motorista que transita nessa região pois estará cobrindo um possível defeito seja por processos erosivos ou intervenção humana na via que poderia ser visto e desviado pelo motorista Figura 621 Pavimentação em paralelepípedos Fonte Autores 2021 Outro ponto é a pavimentação incompleta em um dos trechos analisados Figura 611 Foi identificado erosões nesse trecho o que somado com a vegetação excessiva e 98 diferenças de altura nos pontos de mudança do pavimento para sem pavimento faz com que essa via seja inútil já que os motoristas irão preferir transitar por vias que apresentem menos riscos para os seus veículos Por fim temse as vias asfaltadas Figura 622 São os trechos que não apresentam problemas aparentes Figura 622 Via asfaltada Fonte Autores 2021 66 Engenharia de Transportes Segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2016 a Secretaria Municipal de Trânsito Transporte e Segurança Pública SETTRANS é a responsável pelas funções legislativas e fiscalizadoras e na participação da elaboração de leis Portanto a SETTRANS é o órgão que tem como responsabilidade segundo a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2016 de planejar e executar projetos de transportes sistema viário e de sinalização da cidade além de fiscalizar e orientar o trânsito e transportes dentro de suas competências A área de análise referente as sinalizações de trânsito foram a sub bacia referente a Figura 623 com uma área aproximada de 045 km2 onde apenas 1556 aproximadamente 99 é composto por pavimento asfáltico e 7936 é de pavimento de paralelepípedos e o restante são áreas sem pavimentação Figura 623 Área proposta para estudo TIM Urbano Fonte Autores 2021 A região conta com alguns trechos de vias coletoras que passam pela Av Brasília Rua Francisco Fernando Fernandes e Rua Lagoa da Prata o restante das ruas são vias locais Foram possíveis visualizar poucas sinalizações em toda a área por consequência de ser uma região afastada e de pouco fluxo de movimento As sinalizações observadas foram as verticais de características de advertência Figuras 624 e 625 e regulamentação Figuras 625 e 626 Para as sinalizações horizontais foram observadas a de legenda 627 e a faixa de travessia de pedestres com linha de retenção Figura 628 A localização dessas sinalizações pode ser vista na Figura 629 Nos trechos de pavimento asfáltico possuem como sinalização horizontal também as linhas duplas de divisão de fluxo oposto e as linhas de bordo Também foi observado o descaso na manutenção das sinalizações horizontais onde foram vistas as faixas de pedestre e sinalizações de legenda apagadas devido ao uso e ao tempo como pode ser visto na Figura 630 Foi observado a obstrução da visão em um ponto onde as folhagens de árvores ocultavam uma sinalização de advertência Figura 631 100 Figura 624 Placa de Advertência Rua Lagoa da Prata Fonte Autores 2021 Figura 625 Placa de Advertência e de regulamentação Rua Lagoa da Prata Fonte Autores 2021 101 Figura 626 Placa de regulamentação Rua Abelardo Moreira Gomes Fonte Autores 2021 Figura 627 Sinalização horizontal de legenda Rua Abelardo Moreira Gomes Fonte Autores 2021 102 Figura 628 Faixa de travessia de pedestres com linha de retenção Rua Maria de Lourdes Melo Fonte Autores 2021 Figura 629 Sinalização Horizontal e Vertical Fonte Autores 2021 103 Figura 630 Faixa de travessia de pedestres Rua Abelardo Moreira Gomes Fonte Autores 2021 Figura 631 Faixa de travessia de pedestres Rua Abelardo Moreira Gomes Fonte Autores 2021 104 7 PROPOSTAS E PROJETOS 71 Sistema de Abastecimento de Água Para o dimensionamento da rede de abastecimento proposta foram consideradas três quadras delimitadas anteriormente na seção 34 situadas na sub bacia de estudo com área total de 285 hectares além de ser levado em consideração para o abastecimento da rede o reservatório da concessionária local COPASA situado na Avenida Paraná entre as ruas Muriaé e Medina A densidade demográfica recomendada para a região de estudo foi de 600 habha Gomides 2021 chegandose a população final de projeto de 1710 habitantes A tubulação selecionada foi de aço galvanizado C125 O consumo médio per capta como referência a literatura citada na seção 34 foi considerado o valor de 240 lhabdia Os demais dados selecionados e mensurados necessários ao dimensionamento podem ser visualizados no Quadro 71 Quadro 71 Dados Básicos Dados de Projeto L Total m 113255 População de Projeto hab 1710 Consumo per capita lhabdia 240 Coeficiente K1 120 Coeficiente K2 150 Coeficiente C do Material 125 Vazão Máxima ls 855 Vazão de Consumo Linear lsm 00075 Cota do Reservatório m 781 Nível dÁgua do Reservatório m 803 Fonte Autores 2021 Através destes dados e do traçado estipulado da rede foi possível procederse o dimensionamento da rede de abastecimento de água verificandose as pressões disponíveis vazões e velocidades utilizandose das equações apresentadas na seção 34 concomitantemente com os parâmetros da normatização vigente Segundo a ARSAEMG 2013 a pressão disponível máxima no Centro de Reservação do Belvedere é de 75 mca porém o nível dágua do reservatório foi considerado a altitude de 803 m disponibilizando pressão de 22 mca no início da rede de abastecimento dimensionada Em relação a pressão a jusante do trecho 4 a pressão apresentada atingiu valores acima de 50mca devido as grandes diferenças de nível decorrentes do percurso da rede superando os padrões máximos estabelecidos pela normatização vigente sendo necessário 105 inserirse um redutor de pressão anterior a este ponto A válvula redutora de pressão inserida foi proposta para reduzir 25 de sua pressão de entrada influenciando a pressão de todos os trechos a jusante deste A menor pressão dinâmica disponível na rede dimensionada foi de 1046 mca e a maior pressão estática disponível foi de 4567 mca Todos os valores relacionados ao dimensionamento realizado podem ser visualizados nas Tabelas B1 e B2 no Apêndice B A Figura C2 presente no Apêndice C apresenta o projeto da rede de abastecimento de água 72 Sistema de Esgotamento Sanitário Os seguintes dados do Quadro 72 foram fornecidos por Gomides 2021 Quadro 72 Dados de Projeto Dados de Projeto Densidade Populacional habha 600 Consumo per capita lhabdia 160 Coeficiente de Infiltração lskm 05 Diâmetro Mínimo mm 100 Fonte Adaptado de Gomides 2021 O valor adotado para o diâmetro mínimo é de 100mm apesar de que para a COPASA esse valor seria de 150mm A população encontrada a partir da multiplicação da densidade populacional pela área da subbacia foi de 26610 habitantes A vazão média vazão máxima vazão de projeto vazão de projeto e a vazão de contribuição unitária foram calculadas pelas seguintes equações respectivamente 323 324 326 327 e 329 Os valores para cada uma das vazões pode ser encontrado no Quadro 73 Quadro 73 Dados de Projeto Vazões ls Qmed 3942 Qmax 7096 Qpro 375 Qinf 7471 Qcon 995 Fonte Autores 2021 Os poços de visita seguem parâmetros de acordo com a ABNTNBR9649 1986 A partir dos resultados obtidos pelo cálculo de esgotamento da subbacia grande parte 106 dos poços de visita irão ter a profundidade usual de 120 m graças à declividade natural do terreno que favorece o escoamento porém alguns trechos terão sua profundidade aumentada chegando atingir uma cota de 706 m em um único trecho devido ao desfavorecimento no sentido do escoamento A grande parte dos diâmetros utilizados nas tubulações será de 100 mm apresentando também diâmetros de 150mm 200mm 250mm 300mm e 400mm em alguns trechos O desenho 2D representando os trechos do sistema e o sentido de fluxo está apresentado na Figura C1 presente no Apêndice C Os dados para o dimensionamento de todos os trechos do projeto estão na Tabela B3 73 Drenagem Urbana Para melhorar o sistema drenagem podem ser adotados diversos tipos de medidas que são divididas em dois grupos melhorias estruturais melhorias não estruturais 731 Melhorias estruturais Para as melhorias estruturais pode ser colocado todos os equipamentos de drenagem como sarjetas sarjetões bocas de lobo galerias dentre outros equipamentos Como esses equipamentos já foram instalados na região o que pode ser feito é conferência da sua eficiência Para realizar tal verificação o primeiro passo é mapear todos os equipamentos de drenagem da região Em seguida elaborar os cálculos de dimensionamento do sistema de drenagem para a situação atual da região considerando todas as edificações e demais modificações feitas no terreno Por último elaborar um comparativo da capacidade de escoamento superficial e entubado do sistema de drenagem atual e do dimensionado Uma opção seria a Prefeitura Municipal de Divinópolis realizar um estudo mais aprofundado da região podendo esta análise ser realizado de maneira participativa por meio de uma parceria com uma instituição de ensino ou uma empresa privada Esse estudo aprofundado ficaria responsável por calcular se os equipamentos já instalados conseguem escoar com segurança as águas pluviais E caso seja necessário deve haver uma ampliação dos equipamentos de drenagem ou até mesmo uma substituição de todo ou parte dele Algumas medidas para controle de enchentes podem ser implementadas caso seja necessário medidas como bacia de retençãodetenção desvio de escoamento restauração de calhas naturais e etc Melhorias estruturais apresentam um resultado imediato no combate aos problemas derivado das águas de chuva mas por se tratar de construção o seu preço é elevado 107 732 Melhorias não estruturais Apenas a instalação de instrumentos para a captação das águas pluviais não resolve o problema por completo Com o tempo tais medidas em si não serão mais suficientes Sendo assim é necessário a implementação de melhorias não estruturais para auxiliar ou até mesmo direcionar as melhorias estruturais Para as melhorias não estruturais pode se começar propondo um instrumento que irá direcionar os projetos de drenagem pluvial da cidade o Plano de Drenagem Urbana De acordo com a Prefeitura Municipal de Divinópolis 2011 o Prefeito aprovou e instituiu o Plano Municipal de Saneamento Básico Esse plano foi destinado ao aperfeiçoamentoimplemento da execução dos serviços de abastecimento de água esgotamento sanitário e destinação de resíduos sólidos no município de Divinópolis Porém não foi possível encontrar esse plano em nenhum site na internet nem nas plataformas municiais digitais site da Prefeitura Municipal e Câmara Municipal Para fins de execução desse trabalho será considerado que a cidade de Divinópolis não possui um Plano Municipal para o setor de Drenagem Pluvial Urbana Com o crescimento da população e a expansão aceleradas das cidades ficou evidente que nada poderia ser feito para impedir esses fatos mas poderiam ser determinados como eles aumentariam Através do planejamento urbano das cidades elas poderiam determinar a forma com seria expandida e controlar para que essa expansão não acarretasse em futuros problemas sociais ambientais e econômicos O plano diretor de drenagem urbana segundo Tucci 1997 tem o objetivo de planejar a distribuição da água no tempo e no espaço controlar a ocupações das áreas de riscos de inundações e convivência com enchentes em áreas de baixo risco Foi a partir de 1988 por meio do Senado Federal 1998 que o planejamento urbano se tornou um princípio constitucional E desde de lá ela vem sendo implementada e aprimorada nas cidades brasileiras Porém nem todos os aspectos urbanos são levados em consideração por todas as cidades No que diz respeito ao planejamento de drenagem pluvial planos bem elaborados podem ser encontrados apenas em algumas cidades capitais e cidades que sofrem muito com problemas relacionados às águas pluviais como enchentes e deslizamentos O Plano de Drenagem Urbana para a cidade de Divinópolis baseado em outros planos municipais como o da Prefeitura Municipal de Curitiba 2002 poderia ser inicialmente apresentado em 3 partes Caracterização das bacias consistiria nas caracterizações das áreas em estudo por unidade de bacia estudos hidrológicos e hidráulicos análises e cenários possíveis Políticas e ações não estruturais apresentaria as políticas e ações para controle do 108 solo urbano planos de gerenciamento e manutenção planos de conscientização da população sobre a drenagem pluvial e órgãos eou instrumentos de fiscalização dos assuntos a respeito do Plano de Drenagem Urbana Manual de drenagem manual que apresentaria as diretrizes fundamentação teórica e dados e coeficientes que deveriam ser adotados pelos projetos baseados em trabalhos elaborados ou adotados de outros planos Apresentaria também as recomendações da Prefeitura Municipal de Divinópolis quanto às intervenções para escoamento retenção e infiltração da água excedente de chuva assim como os elementos estruturais que poderiam ser utilizados Dentre as diretrizes e coeficientes que podem ser incluídos no Manual de Drenagem temse Período de recorrência Algumas cidades como Prefeitura Municipal de Curitiba 2002 adotam o TR de 2 a 10 anos para a microdrenagem Coeficiente de escoamento superficial A American Society of Civil Engineers desenvolveu uma tabela de referência para esse coeficiente essa tabela é adotada em alguns planos de drenagemPREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA 2002 Declividade transversal para a sarjeta O caderno de Encargos da SUDECAP 2008 adota 3 tipos de valores para a declividade que são 3 15 e 25 Largura de alagamento da sarjeta A SUDECAP 2008 permite adotar para Belo Horizonte os valores de 167 e 217 m dependendo da situação Materiais para revestimento das sarjetas A SUDECAP 2008 permite adotar para Belo Horizonte o concreto e o PVC helicoidal Velocidade máxima de escoamento superficial A SUDECAP 2008 permite adotar para Belo Horizonte o valor de 4 ms Velocidade máxima e mínima de escoamento tubular 109 A SUDECAP 2008 permite adotar para Belo Horizonte o valor máximo de 5 a 8 ms dependendo do material e mínimo de 075 ms Inserido dentro do Plano de Drenagem Urbana outros planos de políticas públicas importantes seriam os relacionados à conscientização da população Mostrando para a população a importância da drenagem urbana e o que eles poderiam fazer para auxiliar na redução parcial ou completa dos problemas relacionados ao sistema de drenagem e as águas pluviais Sugestões de temas seriam ligações clandestinas de esgoto nas redes pluviais cuidados na hora de descartar os resíduos domésticos na rua medidas de segurança para situações especiais como enchentes e alagamentos e até mesmo abrir um canal de comunicação para sugestões e denúncias Um ponto importante notado durante o diagnóstico foi a falta de manutenção e limpeza dos equipamentos de drenagem Seja com relação ao lixo estacionado nas entradas das bocas de lobo quanto à vegetação excessiva atrapalhando o fluxo nas sarjetas Um Plano de Manutenção e Gerenciamento deveria ser criado para gerenciar e manutenir tais equipamentos assim como reparar aqueles que estiverem danificados Com o auxílio da população e dos canais de comunicação seria possível identificar os pontos críticos onde para limpeza e reparos permitindo assim que se mantenha a eficiência dos equipamentos de drenagem Por fim para garantir que o Plano de Drenagem Urbana de Divinópolis esteja sendo respeitado um órgão de fiscalização deverá ser criado ou delegado para um órgão já existente Esse órgão de fiscalização seria responsável por analisar e supervisionar os projetos de drenagem garantindo que eles estejam de acordo com o Manual de Drenagem da cidade assim como qualquer assunto relacionado às águas pluviais como o Plano de Manutenção e Gerenciamento e as políticas públicas de conscientização 74 Resíduos Sólidos Segundo a Prefeitura de Divinópolis 2013 o Plano de Gerenciamento Integrado do Sistema de Limpeza Pública Urbana de Divinópolis MG PMGIRS é um plano para gerenciar a limpeza pública urbana a coleta de resíduos sólidos e a sua disposição final O PMGIRS de Divinópolis MG se encontra desatualizado já que ele foi elaborado em abril de 2013 se fazendo necessário a reformulação do plano com as situações atuais da cidade e executado corretamente diferente do que ocorre atualmente onde há atrasos e não incentivo corretamente da população Porém a linha de ideias que o PMGIRS segue ainda devem ser asseguradas pela população divinopolitana que é o incentivo da população local na separação e acondicionamento correto do lixo a responsabilização de grandes geradores pelos próprios 110 rejeitos o incentivo a organizações de catadores para que possam realizar a coleta em todas as regiões da cidade A Prefeitura de Divinópolis 2013 também apresenta projetos que colaboram com a conscientização de proteção ao meio ambiente projetos como Projeto Sala Verde que são espaços para informações ambientais e outros projetos vinculados a instituições de educação dês de o ensino fundamental ao superior A coleta seletiva deve abranger mais áreas da cidade na região de estudo apenas três bairros dos sete são atendidos segundo a prefeitura o serviço já era realizado dês de 2010 em 70 da cidade Essa coleta é de extrema importância segundo Simonetto e Borenstein 2006 ela proporciona a preservação de recursos naturais redução de área que ocuparia no aterro sanitário geração de emprego e consequentemente de renda além da conscientização da população Outro modelo que se mostra interessante é os pontos de entrega voluntária que facilita a coleta dos resíduos por parte dos cidadãos e reduz o risco de regiões ficarem sem coleta seletiva O uso e ocupação do solo da cidade também deve ser revisto uma parte significativa da região de estudo é considerada uma ZE3 como pode ser visto na Figura 54 que faz com que a área fique cheia de loteamentos onde não são devidamente cuidados tornando se uma área de descarte inadequado de resíduos na região Portando ou se muda o zoneamento permitindo a urbanização da área ou a prefeitura deverá prestar manutenção na área com podas e limpezas adequadas dos loteamentos e das ruas que passam nas proximidades ou cobrar dos proprietários que prestem essa manutenção 75 Estradas De acordo com DNIT137 2010 a execução do pavimento iniciase pela regularização do subleito compreendendo cortes ou aterros de até 20 cm de espessura e o material empregado nessa etapa deve ser preferencialmente o do próprio subleito Em seguida é executada a subbase segundo DNIT139 2010 é a camada que compreende as operações de mistura e pulverização umedecimento ou secagem dos materiais em central de mistura ou na pista seguidas de espalhamento compactação e acabamento Os materiais constituintes são solos mistura de solos e materiais britados neste caso será utilizada a Brita Graduada Tratada com Cimento BGTC seguindo a exigência do Índice de Suporte Califórnia ISC de 20 no mínimo e expansão menor ou igual a 1 Para a base foi utilizado Material Granular Estabilizado Granulometricamente para a melhoria da capacidade de resistência de forma a se obter um produto final com 111 propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade Segundo DNIT141 2010 a camada da base não deve ser inferior a 10 cm nem superior a 20 cm e quando houver necessidade de se executar camadas de base com espessura final superior a 20 cm estas devem ser subdivididas em camadas parciais Segundo DNIT144 2014 a imprimação consiste na aplicação de material asfáltico sobre a camada da base antes da execução do revestimento asfáltico objetivando conferir coesão superficial impermeabilização e permitir condições de aderência entre esta e o revestimento a ser executado Logo apos é feito a pintura de ligação que é a aplicação de ligante asfáltico sobre a superfície com o objetivo de promover condições de aderência entre esta e o revestimento a ser executado A execução é finalizada com a aplicação do Concreto Betuminoso Usinado a Quente CBUQ sendo este uma mistura de cimento asfáltico com agregado graúdo e agregado miúdo aplicado a quente A execução dessa camada é feita através da aplicação do CBUQ diretamente sobre a pintura de ligação que posteriormente sofre compressão através de rolagem com baixa pressão executada por rolos compactadores pressão esta acrescida gradualmente até que a mistura atinja condições de compactação adequadas Após a coleta de dados definição do índice de suporte do subleito como sendo 4 da subbase como sendo 20 dos coeficientes de equivalência estrutural de acordo com a Tabela 38 e os materiais empregados resultando em Kr 2 Kb 1 Ks 1 definição da carga do pavimento como sendo N 106 optandose pela não utilização da camada de reforço do subleito devido a baixa carga imposta pelo tráfego e aplicadas as inequações de dimensionamento 320 321 e 322 foram definidas as espessuras de cada camada sendo R Revestimento 5 cm B Base 15 cm h20 Subbase 40 cm executada em duas camadas de 20 cm cada A representação das camadas constituintes do pavimento dimensionado pode ser visualizada na Figura 71 Também foram definidos os volumes de cada material através das dimensões das vias e as espessuras das camadas sendo consideradas as larguras reais das ruas para subleito e subbase Para a base e o revestimento foi considerada a largura real menos 60 cm de cada lado devido ao espaçamento para o meiofio e a sarjeta As vias a serem pavimentadas possuem as seguintes dimensões Av Paraná 1364 m x 17 m Rua Noé Soares 7253 m x 77 m Rua Erotides Gomes de Souza 1312 m x 595 m Av Gustavo de Melo Alvin 7186 m x 645 m 112 Figura 71 Camadas Constituintes do Pavimento Dimensionado Fonte Autores 2021 Tendo tais valores e conceitos em vista para a regularização do subleito foi utilizado seu próprio material sem a necessidade de adição para a camada de subbase foram empregados 164857 m3 de material e 58113 m3 para a base As áreas de pintura de ligação e imprimação foram de 387422 m2 cada Para o revestimento CBUQ foram necessários 19371 m3 de volume do material Os dados obtidos encontramse resumidos no Quadro 74 Quadro 74 Dados das vias pavimentadas Camada Material Espessura cm Volume m3 Subbase Material granular estabilizado granulometricamente 40 executados em duas camadas 160735 Base Material granular estabilizado granulometricamente 15 58113 Revestimento Revestimento CBUQ 5 19371 Fonte Autores 2021 76 Transportes O projeto de sinalização de transporte foi divido em 3 partes principais sendo elas projeto de sinalização vertical projeto de sinalização horizontal e projeto de sinalização semafórica 113 761 Projeto de Sinalização Vertical Para o projeto de sinalização vertical foram utilizadas 57 placas de sinalização incluindo as placas que já existiam no local Dentre essas 57 placas 34 são placas de sinalização vertical de regulamentação e 23 placas são de sinalização vertical de advertência Quadro 75 mostra um quadro com todos os modelos de placas utilizadas no projeto bem como suas medidas e quantidades Quadro 75 Quantitativo de placas Fonte Autores 2021 As medidas adotas paras as placas de sinalização de regulamentação foram as medidas recomendadas para vias urbanas que não são de fluxo rápido Para as placas de sinalização de advertência foram utilizados as medidas mínimas para vias urbanas A inclinação adotada para o posicionamento das placas foi de 93º em relação ao 114 sentido do fluxo de tráfego voltada para o lado externo da via O posicionamento placa na via foi feito com uma altura livre de 2 metros e um afastamento lateral de 40 cm da borda lateral da placa e da via O detalhamento do posicionamento da placa pode ser encontrado no projeto de sinalização que está no Apêndice C3 762 Projeto de Sinalização Horizontal O projeto de sinalização horizontal foi composto por 3 grupos de sinalização que são as marcas longitudinais marcas transversais e inscrições no pavimento Abaixo estarão descritos as sinalizações horizontais utilizadas e algumas características que foram adotadas de acordo o CONTRAN 2007a Os detalhamentos de todas as sinalizações horizontais utilizados pode ser encontrado no projeto de sinalização que está no ApêndiceC4 Para as marcas longitudinais foram utilizadas as linhas de divisão de fluxo dupla contínua LFO3 as Linhas de bordo LBO e marcação de ciclofaixa ao longo da via MCI As características principais adotadas para a LFO3 foi largura das faixas de 010 m e distância entre ela de 010 m e centralizada na via Para a LBO a largura da faixa é de 010 m e um afastamento de 010 m da linha de pista que divide a pista da sarjeta E para a MCI duas faixas são necessárias uma branca com 020 m e uma vermelha com 010 m para a divisão do fluxo de ciclistas com os demais veículos Para as marcas transversais foram utilizadas as linhas de retenção LRE faixa de travessia de pedestres FTP marcação de cruzamento rodocicloviário MCC e marcação de área de conflito MCA As características principais adotadas para a LRE foi largura de faixa de 030 m com um afastamento de 1 m da FTP Para a FTP a largura de faixa foi de 040 m com um distância de 080 m entre elas e um comprimento de 3 m Para o MCC duas faixas de paralelogramos com base e altura de 060 cm e espaçamento de 060 m em cada lado da faixa vermelha do tamanha da ciclofaixa Para as inscrições no pavimento foram utilizados dois tipos a legenda PARE e o símbolo indicativo de faixa de ciclistas SIC A legenda PARE possui um afastamento de 160 m do centro da LRE 763 Projeto de Sinalização Semafórica Para o projeto de sinalização semafórica foi necessário determinar qual a interseção mais movimentada e conflitante da região de estudo A interseção entre as Ruas Lagoa da Prata e Francisco Fernando Fernandes foi a escolhida para o projeto A escolha foi 115 feita com base no tipo de via e pavimento ambas as ruas são do tipo coletora e são os maiores trechos pavimentados da região de estudo Com base nesses critérios é possível supor que essas duas são as vias com o maior fluxo de veículos da área e portanto o local mais adequado para o posicionamento de um semáforo 7631 Estudo de movimentos na interseção O primeiro passo foi determinar quais seriam as aproximações contidas na interseção A Figura 72 especifica as aproximações determinadas Essas aproximações serão usadas para definir os movimentos que ocorrem nesse trecho bem como a classificação de cada um deles Figura 72 Aproximações na interseção Fonte Autores 2021 Com as aproximações definidas vem a etapa de definição dos movimentos o Quadro 76 contém as especificações dos movimentos quanto a sua aproximação de origem e fim juntamente com o tipo de movimento seja veicular MV ou de pedestre MP 116 Quadro 76 Definição dos movimentos na interseção Fonte Autores 2021 7632 Diagrama de conflitos Após a definição dos movimentos foi possível elaborar o diagrama de conflitos Figura 73 onde estão representados todos os movimentos Através desse diagrama é possível perceber quais movimentos entraram em conflito Figura 73 Diagrama de conflitos Fonte Autores 2021 117 O Quadro 77 é um quadro com a representação de todos os movimentos e os conflitos entre eles sejam esses conflitos de interceptação ou de convergência No Quadro 78 todos os movimentos estão classificados de acordo com o tipo de interação da sua trajetória Quadro 77 Movimentos conflitantes Fonte Autores 2021 Quadro 78 Classificação do movimento quanto a trajetória Fonte Autores 2021 118 7633 Diagrama de estágios Todos os 16 movimentos encontrados na interseção foram separados de acordo com o seu grupo de movimento e grupo semafórico O quadro 79 mostra todos os movimentos separados por grupo de movimento No Quadro 710 é possível identificar todos os movimentos separados por grupos semafóricos Quadro 79 Grupos de movimentos Fonte Autores 2021 Quadro 710 Grupos semafóricos Fonte Autores 2021 Na Figura 74 está representado os diagramas de estágios contendo os movimentos que podem ser realizados para cada grupo semafórico 119 Figura 74 Diagrama de estágios Fonte Autores 2021 7634 Cálculo de entreverdes O cálculo do tempo entreverdes dos grupos semafóricos foi elaborado de duas formas Para os grupos de 1 a 4 que representam os semáforos que controlam a passagem de veículos foi feito o cálculo de entreverdes para veículos Para o grupo 5 que representa o semáforo que controla a passagem de pedestres foi feito o cálculo entreverdes para pedestres Para o cálculo entreverdes para veículos foi utilizado a Equação 337 Para essa equação alguns valores foram adotados como padrão sendo definido pelo projeto apenas a velocidade do veículo v inclinação da via na aproximação i e extensão da trajetória do veículo entre a linha de retenção e o término da área de conflito d2 O Quadro 711 mostra os valores adotados para o cálculo do tempo de entreverdes para veículos No Quadro 712 estão os resultados adquiridos em segundos para cada grupo semafórico Para o cálculo entreverdes para pedestres foi utilizado a Equação 340 Para essa equação apenas o valor da extensão da travessia l foi dado pelo projeto os demais valores 120 foram adotados como padrão No Quadro 713 mostra os valores utilizados para o cálculo do tempo de entreverdes para pedestres No Quadro 714 estão os resultados adquiridos em segundos Quadro 711 Dados utilizados para o cálculo do tempo entreverdes para veículos Fonte Autores 2021 Quadro 712 Tempos entreverdes para veículos Fonte Autores 2021 O semáforo escolhido foi o de coluna simples tendo em vista que o afastamento do semáforo para a linha de retenção não poderia ser muito grande como foi o caso do semáforo projetado sobre a via O afastamento do semáforo para a linha de retenção do projeto é de 5 metros A altura livre do foco semafórico veicular é de 240 m Para o foco semafórico de pedestres a altura livre é de 2 m O detalhamento do posicionamento do semáforo pode ser encontrado no projeto de sinalização que está no Apêndice C4 121 Quadro 713 Dados utilizados para o cálculo do tempo entreverdes para pedestres Fonte Autores 2021 Quadro 714 tempos entreverdes para pedestres Fonte Autores 2021 122 8 CONCLUSÃO Por meio de todas as etapas presentes nos capítulos anteriores começando pela metodologia foi possível cumprir os objetivos determinados ao início do trabalho Um primeiro objetivo a ser cumprido foi em relação a delimitação e caracterização da bacia do Córrego Olhos DÁgua foi elaborado os mapas característicos sendo estas as figuras utilizadas em diversas etapas do trabalho para ilustrar o que estava sendo apresentado A região delimitada alvo de estudo possui uma área de aproximadamente 226 km2 e um perímetro de aproximadamente 7 km com o comprimento do curso de água principal de 319 km e comprimento do curso de água afluente de 078 km A declividade média é de 83 o seu zoneamento em 5783 da área é classificada como ZR1 e ZE3 em 1566 O solo presente em uma região dentro da bacia pode ser classificado como um solo que contém na sua grande maioria argila e silte possui boa plasticidade e quando seco possui grande resistência O Sistema de Esgotamento na cidade de Divinópolis é de responsabilidade da COPASA e na região de estudo foram localizados uma rede coletora de esgoto com 627 km de comprimento Para o projeto de Sistema de Esgotamento foi adotado um diâmetro mínimo de 100 mm apesar de que para COPASA o valor seria de 150 mm Outros valores de diâmetro utilizados foram de 150 mm 200 mm 250 mm 300 mm e 400 mm Os poços de visita possuem na sua maioria a profundidade de 120 m graças a declividade natural do terreno porém em um trecho a cota atingida foi de 706 m Para a parte de Drenagem Urbana o estudo realizado foi sobre a região de nº 4 onde 53 da área não possui construções Também foi possível identificar alguns equipamentos de drenagem como sarjetas bocas de lobo e galerias e poços de visitas sendo observados que alguns destes estavam obstruídos Para melhorar o sistema de drenagem foram propostas melhorias estruturas e não estruturais Dentre as melhorias estruturais foi destacado a instalação de mais equipamentos de drenagem como sarjetas sarjetões bocas de lobo e outros por meio de estudos criteriosos sobre a região Para as melhorias não estruturais foi indicado o uso de outros planos municipais de drenagem como referência para solução dos problemas como por exemplo o da cidade de Curitiba e também de diretrizes como da SUDECAP Outro fato que foi constatado durante o trabalho foi em relação aos Resíduos Sólidos uma vez que o Plano de Gerenciamento Integrado do Sistema de Limpeza Pública Urbana de Divinópolis MG PMGIRS se encontra desatualizado por ter não ter sido encontrada mudanças desde sua criação no ano de 2013 Uma proposta apresentada seria 123 sua atualização em conjunto com ações de incentivo para que a população aplique todas diretrizes dadas pelo PMGIRS Ainda sobre Resíduos Sólidos outra melhoria que foi proposta seria a de uma revisão no uso e ocupação do solo Na área de estudo uma parte significativa é considerada com ZE3 com loteamentos sem os devidos cuidados e consequentemente tornando esta área em uma zona de descarte indevido de resíduos Sendo assim a proposta foi um maior rigor das autoridades municipais na fiscalização em relação ao fato ou uma mudança no uso e ocupação do solo permitindo assim sua urbanização Por fim também foram cumpridos os objetivos em relação aos temas como Sistema de Abastecimento de Água Sistema de Esgotamento Sanitário Engenharia de Estradas e Engenharia de Transportes Os quais foram elaborados projetos de caráter técnico propostos para uma área delimitada dentro da bacia Córrego Olhos DÁgua 124 REFERÊNCIAS AGÊNCIA REGULADORA DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Relatório de fiscalização Fiscalização do sistema de abastecimento de Água da sede do município de Divinópolis Belo Horizonte 2013 Disponível em httpwwwarsaemggovbrimagesRelatoriosrftecopsaadivinopolispdf Acesso em 04 jul 2021 Citado 3 vezes nas páginas 85 86 e 105 AGÊNCIA REGULADORA DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Relatório de fiscalização nº gfo532016 Serviços de abastecimento de água da sede municipal de Divinópolis Belo Horizonte 2016 Disponível em http wwwarsaemggovbrimagesRelatoriosRftecopsaaacompdivinopolispdf Acesso em 04 jul 2021 Citado na página 86 AGÊNCIA REGULADORA DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Relatório de fiscalização nº gfo542016 Serviços de esgotamento sanitário da sede municipal de Divinópolis Belo Horizonte 2016 Disponível em http arsaemggovbrimagesRelatoriosRftecopsesdivinopolispdf Acesso em 20 jun 2021 Citado na página 67 AGÊNCIA REGULADORA DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Relatório de fiscalização nº 322019 Sistema de esgotamento sanitário sede do município de Divinópolis Belo Horizonte 2019 Disponível em http arsaemggovbrimagesdocumentosRFsesdivinopolispdf Acesso em 04 jul 2021 Citado na página 86 AGÊNCIA REGULADORA DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Relatório de fiscalização operacional nº 312019 Sistema de abastecimento de Água da sede municipal de Divinópolis Divinópolis 2019 Disponível em httpwwwarsaemggovbrimagesdocumentosrftecopsaadivinopolispdf Acesso em 20 jun 2021 Citado 3 vezes nas páginas 66 85 e 86 ANTENOR S SZIGETHY L Resíduos sólidos urbanos no brasil desafios tecnológicos políticos e econômicos IPEA julho 2020 Disponível em httpswwwipeagovbrctsptcentraldeconteudoartigosartigos 217residuossolidosurbanosnobrasildesafiostecnologicospoliticoseeconomicos Acesso em 14 mar 2021 Citado na página 53 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto 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TRANSPORTES Pavimentação Impramação com ligante asfáltico especificação de serviço Rio de Janeiro 2014 Citado na página 112 EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA Aeroporto brigadeiro antônio cabral Brasília 2019 Disponível em https www4infraerogovbraeroportosaeroportobrigadeiroantoniocabraloperacoes Acesso em 20 jun 2021 Citado na página 69 ESTADO DE MINAS Divinópolis decreta emergência com rio 7 metros acima do normal 2008 Disponível em httpswwwemcombrappnoticiagerais20081218interna gerais92578divinopolisdecretaemergenciacomrio7metrosacimadonormalshtml Acesso em 25 mai 2021 Citado na página 71 ESTADO DE MINAS Enchente deixa 80 da cidade de divinópolis sem abastecimento de água Belo Horizonte 2012 Disponível em httpswwwemcombrappnoticiagerais20120103internagerais270452 enchentedeixa80dacidadededivinopolissemabastecimentodeaguashtml Acesso em 25 mai 2021 Citado na página 71 G1 CENTROOESTE DE MINAS Chuvas elevam nível do rio itapecerica em divinópolis defesa civil segue 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DIAM Q PLE Q QPLE Observações Mont Jus m Terre Colet Prof Terre Colet Prof Q mon Q cont Q jus Min Proj mm ls 1TL 3 2882 7744 7732 12 7734 7722 12 000 029 029 05 347 100 834 003 2TL 3 49 77686 77566 12 7734 7722 12 000 049 049 05 706 100 119 004 3 4 12241 7734 77195 145 7692 76775 145 077 122 199 05 050 150 933 021 REBAIXAMENTO DE 25cm 5TL 4 4904 7713 7701 12 7692 768 12 000 049 049 05 050 100 316 015 4 6 14487 7692 768 12 7624 7612 12 248 144 392 05 469 100 969 040 7TL 6 7035 7665 7653 12 7624 7612 12 000 070 070 05 050 100 316 022 6 8 8975 7624 76095 145 7599 75845 145 462 089 552 05 279 150 2205 025 REBAIXAMENTO DE 25cm 9 8 7606 7648 7636 12 7599 7587 12 190 076 266 05 644 100 1136 023 10 9 8467 7665 7653 12 7648 7636 12 106 084 190 05 201 100 635 030 11TL 10 10627 77687 77567 12 7665 7653 12 000 106 106 05 976 100 1398 008 12TL 13 16167 7792 778 12 7685 7673 12 000 161 161 05 662 100 1152 014 TLP 13 6809 7734 7722 12 7685 7673 12 000 068 068 05 720 100 1201 006 13 14 12392 7685 7673 12 7634 7622 12 229 123 352 05 412 100 909 039 TL1 14 6747 7692 768 12 7634 7622 12 000 067 067 05 860 100 1313 005 14 15 13817 7634 76195 145 7571 75565 145 419 138 557 05 456 150 2818 020 REBAIXAMENTO DE 25cm TL2 15 7061 7624 7612 12 7571 7559 12 000 070 070 05 751 100 1227 006 15 16 8752 7571 75565 145 7539 75245 145 627 087 714 05 366 150 2525 028 8 16 747 7599 75845 145 7539 75245 145 817 074 892 05 803 150 374 024 16 17 5221 7539 75245 145 7483 74685 145 1606 052 1658 05 1073 150 4323 038 31TL 28 1056 7863 7851 12 7827 7815 12 000 105 105 05 341 100 827 013 30TL 28 5278 783 7818 12 7827 7815 12 000 053 053 05 057 100 338 016 29TL 28 7144 7832 782 12 7827 7815 12 000 071 071 05 070 100 374 019 28 26 12226 7827 7815 12 7748 7736 12 229 122 350 05 646 100 1138 031 27TL 26 6949 7792 778 12 7748 7736 12 000 069 069 05 633 100 1126 006 26 24 17058 7748 77335 145 7663 76485 145 420 170 589 05 498 150 2945 020 REBAIXAMENTO DE 25cm 25TL 24 6418 7685 7673 12 7663 7651 12 000 064 064 05 343 100 829 008 24 23 12304 7663 76485 145 7553 75385 145 653 122 776 05 894 150 3946 020 22TL 23 6802 7634 7622 12 7553 7541 12 000 068 068 05 1191 100 1545 004 23 20 13353 7553 75385 145 7511 74965 145 843 133 976 05 315 150 2342 042 21TL 20 644 7571 7559 12 7511 7499 12 000 064 064 05 932 100 1366 005 20 19 639 7511 74965 145 7477 74625 145 1040 064 1104 05 532 150 3044 036 Tubo de queda na chegada do PV19 19 18 2228 7477 74105 665 748 74094 706 3928 022 3950 05 050 400 12762 031 REBAIXAMENTO DE 125cm 32TL 34 5927 787 7858 12 7906 78550 510 000 059 059 05 050 100 316 019 33TL 34 8189 795 7938 12 7906 7894 120 000 082 082 05 537 100 1037 008 Tubo de queda na chegada do PV34 35TL 34 6568 792 7908 12 7906 7894 12 000 065 065 05 213 100 653 010 Tubo de queda na chegada do PV34 34 36 12636 7906 7855 51 7832 7781 51 206 126 332 05 586 100 1084 031 36 37 12317 7832 7781 51 7726 7675 51 332 123 454 05 861 100 1314 035 38TL 37 702 7732 772 12 7726 7714 12 000 070 070 05 085 100 413 017 Tubo de queda na chegada do PV37 39TL 37 6572 7748 7736 12 7726 7714 12 000 065 065 05 335 100 819 008 Tubo de queda na chegada do PV37 37 40 16884 7726 76725 535 7593 75395 535 590 168 758 05 788 150 3705 020 REBAIXAMENTO DE 25cm Fonte Autores 2021 137 Tabela B3 Dimensionamento da Rede Coletora Continuação POÇO DE VISITA Comp do Trecho Cota do PV de montante m Cota do PV de jusante m Vazäes ls DECLIVIDADE DA REDE M100 M DIAM Q PLE Q QPLE Observações Mont Jus m Terre Colet Prof Terre Colet Prof Q mon Q cont Q jus Min Proj mm ls 41TL 40 6698 7663 7651 12 7593 7581 12 000 067 067 05 1045 100 1447 005 Tubo de queda na chegada do PV40 40 42 12078 7593 75395 535 7526 74725 535 824 120 944 05 555 150 3109 030 43TL 42 6905 7553 7541 12 7526 7514 12 000 069 069 05 391 100 885 008 Tubo de queda na chegada do PV42 42 44 811 7526 74725 535 7482 74285 535 1013 081 1094 05 543 150 3075 036 44 45 6722 7482 7427 55 7471 7416 55 2663 067 2730 05 164 250 66 041 REBAIXAMENTO DE 5cm 46TL 45 3078 751 7498 12 7471 7459 12 000 031 031 05 1267 100 1593 002 Tubo de queda na chegada do PV45 45 19 6347 7471 7415 56 7477 74118 652 2761 063 2824 05 050 300 5926 048 REBAIXAMENTO DE 10cm 65TL 67 8245 805 8038 12 7986 7974 12 000 082 082 05 776 100 1247 007 Tubo de queda na chegada do PV67 66TL 67 5907 795 7938 12 7986 79350 510 000 059 059 05 050 100 316 019 68TL 67 18789 800 7988 12 7986 7974 12 000 187 187 05 075 100 388 048 Tubo de queda na chegada do PV67 67 69 9903 7986 7935 51 7924 7873 51 328 099 426 05 626 100 112 038 70TL 69 20038 793 7918 12 7924 79080 160 000 199 199 05 050 150 933 021 69 71 12518 7924 79055 185 7836 78175 185 626 125 750 05 703 150 3499 021 REBAIXAMENTO DE 25cm 72TL 71 6772 7832 782 12 7836 78166 194 000 067 067 05 050 100 316 021 Tubo queda na chegada do PV71 71 73 12652 7836 78141 219 7732 77101 219 818 126 944 05 822 150 3784 025 REBAIXAMENTO DE 25cm 74TL 73 9449 7741 7729 12 7732 772 12 000 094 094 05 095 100 436 022 Tubo de queda na chegada do PV73 73 75 17433 7732 77076 244 7538 75136 244 1038 174 1211 05 1113 150 4403 028 REBAIXAMENTO DE 25cm 76TL 75 6578 7593 7581 12 7538 7526 12 000 065 065 05 836 100 1294 005 Tubo de queda na chegda do PV75 75 77 1235 7538 75111 269 7467 74401 269 1277 123 1400 05 575 150 3165 044 REBAIXAMENTO DE 25cm 78TL 77 6759 7526 7514 12 7467 7455 12 000 067 067 05 873 100 1323 005 Tubo de queda na chegada do PV77 77 44 10286 7467 74394 276 7482 74343 477 1467 102 1569 05 050 250 3644 043 REBAIXAMENTO DE 75cm Tubo de que queda na chegada do PV44 60TL 59 9059 7836 7824 12 7834 78195 145 000 090 090 05 050 100 316 029 59 58 1222 7834 78195 145 7741 77265 145 090 122 212 05 761 100 1235 017 58 56 17525 7741 77265 145 7501 74865 145 212 174 386 05 1369 100 1656 023 57TL 56 9004 7538 7526 12 7501 7489 12 000 090 090 05 411 100 907 010 56 53 1189 7501 74865 145 7402 73875 145 476 118 594 05 833 100 1292 046 Tubo de queda na chegada do PV53 55TL 53 6212 736 7348 12 7402 73449 571 000 062 062 05 050 100 316 020 54TL 53 887 7467 7455 12 7402 739 12 000 088 088 05 733 100 1212 007 Tubo de queda na chegada do PV53 53 51 13547 7402 73447 573 7371 73137 573 744 135 879 05 229 150 1997 044 REBAIXAMENTO DE 25cm 52TL 51 10812 748 7468 12 7371 7359 12 000 108 108 05 1008 100 1421 008 Tubo de queda na chegada do PV51 51 49 7748 7371 73134 576 7341 72834 576 987 077 1064 05 387 150 2596 041 REBAIXAMENTO DE 25cm 50TL 49 10775 747 7458 12 7341 7329 12 000 107 107 05 1197 100 1549 007 Tubo de queda na chegada do PV49 49 48 5687 7341 72827 583 7343 72799 631 1171 057 1228 05 050 250 3644 034 REBAIXAMENTO DE 75cm 47TL 48 10824 7477 7465 12 7343 7331 12 000 108 108 05 1238 100 1575 007 Tubo de queda na chegada do PV48 48 FDR 3035 7343 72791 639 7343 72776 654 1335 030 1366 05 050 250 3644 037 REBAIXAMENTO DE 75cm 61TL 62 6544 7834 7822 12 7819 7807 12 000 065 065 05 229 100 677 010 62 63 1236 7819 7807 12 7722 771 12 065 123 188 05 785 100 1254 015 TL3 63 6623 774 7728 12 7722 771 12 000 066 066 05 272 100 738 009 63 64 17241 7722 771 12 7481 7469 12 254 172 426 05 1398 100 1674 025 TL4 64 6112 750 7488 12 7481 7469 12 000 061 061 05 311 100 789 008 64 FDR 112 7481 74685 125 7481 74679 131 487 011 498 05 050 200 201 025 REBAIXAMENTO DE 5cm Soma 7471 Q proj Fonte Autores 2021 138 APÊNDICE C DESENHOS C1 Sistema de Esgotamento 139 Figura C1 Trechos do Sistema de Esgotamento da SubBacia Fonte Autores 2021 140 Figura C2 Projeto de Abastecimento dentro da SubBacia Fonte Autores 2021 142 Figura C3 Projeto de Sinalização de Trâsito Fonte Autores 2021 Figura C4 Projeto de Sinalização de Trâsito Detalhamento Fonte Autores 2021 144 ANEXO A FIGURAS Figura A1 Ábaco para o dimensionamento de camadas Fonte DNIT 2006 145 ANEXO B TABELAS B1 Sistema de Esgotamento Tabela B1 Planilha Manning Fonte Gomides 2020 146 B2 Sistema de Abastecimento de Água 147 Tabela B2 Comprimento equivalente em metros para tubulações de PVC Diâmetro Comercial mm Peça 20 25 32 40 50 60 75 85 100 150 160 Joelho de 90o 110 120 150 200 320 340 370 390 430 490 540 Joelho de 45o 040 050 070 100 130 150 170 180 190 240 260 Curva de 90o 040 050 060 070 120 130 140 150 160 190 210 Curva de 45o 020 030 040 050 060 070 080 090 100 110 120 Entrada Normal 030 040 050 060 100 150 160 200 220 250 380 Entrada de Borda 090 100 120 180 230 280 330 370 400 500 560 Registro de Gaveta Aberto 010 020 030 040 070 080 090 090 100 110 120 Registro de Globo Aberto 111 1140 150 220 356 379 380 400 423 509 567 Registro de Ângulo Aberto 590 610 840 105 170 185 190 200 2210 262 267 Saída de Canalização 080 090 130 140 320 330 330 370 390 490 550 Tê de 90o Passagem Direta 070 080 090 450 220 230 240 250 260 330 380 Tê de 90o Saída Lateral 230 240 310 460 730 760 780 800 830 100 111 Tê de 90o Saída Bilateral 230 240 310 460 730 760 780 800 830 100 111 Válvula de Pé com Crivo 810 950 133 155 183 237 250 268 282 374 434 Válvula de Retenção Leve 250 270 380 490 680 710 820 930 104 125 139 Válvula de Retenção Pesada 360 410 580 740 910 108 125 142 150 192 214 Fonte Adaptado de ABNTNBR5626 2020 Tabela B3 Comprimento equivalente em metros para tubulações de Ferro Fundido e Aço Galvanizado Diâmetro Comercial mm Peça 19 25 32 38 50 63 75 100 125 150 200 250 300 350 Joelho de 90o raio longo 040 050 070 090 110 130 160 210 270 340 430 550 610 730 Joelho de 90o raio médio 060 070 090 110 140 170 210 280 370 430 550 670 790 950 Joelho de 90o raio curto 070 080 110 130 170 200 250 340 420 490 640 790 950 100 Joelho de 45o 030 040 050 060 080 090 120 150 190 230 300 380 460 530 Curva de 90o raio longo 030 030 040 050 060 080 100 130 160 190 240 300 360 440 Curva de 90o raio curto 040 050 060 070 090 100 130 160 210 250 330 410 480 540 Curva de 45o 020 020 030 030 040 050 060 070 090 110 150 180 220 250 Entrada Normal 020 030 040 050 070 090 110 160 200 250 350 450 550 620 Entrada de Borda 050 070 090 100 150 190 220 320 400 500 600 750 900 110 Registro de Gaveta Aberto 010 020 020 030 040 040 050 070 090 110 140 170 210 240 Registro de Globo Aberto 670 820 110 130 170 210 260 340 430 510 670 850 1020 1200 Registro de Ângulo Aberto 380 460 560 570 850 100 130 170 210 260 340 430 510 600 Saída de Canalização 050 070 090 100 150 190 220 320 400 500 600 750 900 110 Tê de 90o Passagem Direta 040 050 070 090 110 130 160 210 270 340 430 550 610 730 Tê de 90o Saída Lateral 140 170 230 280 350 430 520 670 840 100 130 160 190 220 Tê de 90o Saída Bilateral 140 170 230 280 350 430 520 670 840 100 130 160 190 220 Válvula de Pé com Crivo 560 730 100 110 140 170 200 230 300 390 520 650 780 900 Válvula de Retenção Leve 160 210 270 320 420 520 630 840 100 130 160 200 240 280 Válvula de Retenção Pesada 240 320 400 450 640 810 970 120 181 193 250 320 380 430 Fonte Adaptado de ABNTNBR5626 2020 148