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Engenharia de Minas ·
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GÊNEROS TEXTUAIS ACADÊMICOS RESUMO E RESENHA Prof Me Sérgio Luiz G Gimenes Romero Universidade do Estado de Minas Gerais Unidade João Monlevade RESUMO De acordo com Anna Rachel Machado 2010 p 162 resumos são textos autônomos que dentre outras características distintivas fazem uma apresentação concisa dos conteúdos de outro texto com uma organização que reproduz a organização do texto original com o objetivo de informar o leitor sobre esses conteúdos e cujo enunciador é outro que não o autor do texto original O resumo pode ainda ser definido como uma redução do texto original procurando captar suas ideias essenciais na progressão e no encadeamento em que aparecem no texto PLATÃO FIORIN 1995 p 420 O QUE É RESUMO Redução de um texto a partir da compreensão de suas ideias principais que constitui um texto novo e autônomo compreensível por si mesmo Manutenção dos elementos de sentido essenciais do texto resumido Conservação da progressão das ideias principais e da correlação que o texto resumido estabelece entre elas Paráfrase que reduz a extensão do primeiro texto selecionando seus pontos essenciais Apresentação dos pontos mais relevantes de um texto com as palavras do autor do resumo e em linguagem objetiva O QUE NÃO É RESUMO Comentários e julgamentos valorativos ou críticos sobre o texto que está sendo resumido Reprodução de frases eou fragmentos do texto resumido Apresentação das ideias principais do texto sem considerar o encadeamento lógico e a progressão temática a que estão sujeitos no texto original A IMPORTÂNCIA DO RESUMO O resumo abrevia o tempo dos pesquisadores difunde informações de tal modo que pode influenciar e estimular a consulta do texto completo MEDEIROS 1999 p 123 O resumo é um instrumento adequado tanto para a aprendizagem redacional quanto para a aprendizagem da leitura Um leitor que é capaz de resumir um texto com suas próprias palavras demonstra ter compreendido as ideias nele expostas MEDEIROS 2000 p 34 TÉCNICAS DE RESUMO O resumo deve apresentar Elementos bibliográficos do texto sua ficha técnica Tipo de texto o gênero a que se vincula técnico acadêmico didático literário etc O resumo propriamente dito do conteúdo do texto original assunto objetivo métodos critérios empregados conclusões do autor do texto resumido Emprego de linguagem objetiva frases curtas utilização restrita de adjetivos e advérbios ordem direta voz ativa TÉCNICAS DE RESUMO De acordo com João Bosco Medeiros 1999 p 131 há quatro etapas técnicas mais comumente aplicadas para a elaboração de resumos 1 Apagamento de elementos redundantes e supérfluos ou não relevantes palavrasexpressões secundárias tais como adjetivos advérbios preposições e conjunções ou repetições e trechos parafrásticos 2 Generalização de ideias do texto substituição de elementos específicos ideias particulares por genéricos informações de ordem geral TÉCNICAS DE RESUMO 3 Seleção das ideias principais eliminação das obviedades ou informações secundárias identificação dos tópicos frasais ou das ideias principais de cada segmento 4 Construção elaboração das frases que substituirão as do texto original sintetizando as ideias deste Utiliza se a paráfrase como recurso combinandose as ideias equivalentes de diferentes segmentos do texto PARÁGRAFO ORIGINAL Agricultura familiar parece coisa do passado atrasada sem importância Em um país como o Brasil dominado por grandes propriedades muitas extremamente modernas e competitivas e muitas ainda improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho temporário de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que resistem ao progresso e insistem em produzir alimentos básicos para consumo próprio que reagem às recomendações técnicas dos especialistas que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela apenas uma parte do universo de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo recente realizado pelo Convênio FAOIncra com a colaboração de professores e estudantes do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma reveladora fotografia da agricultura familiar no Brasil em 19956 correspondia a 852 dos estabelecimentos ocupava 305 da área total no campo recebia 25 do crédito destinado à agricultura e respondia por 379 da produção agropecuária indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as restrições estruturais sobreviver e gerar renda ocupação e produção de alimentos e matériasprimas APAGAMENTO Agricultura familiar parece coisa do passado atrasada sem importância Em um país como o Brasil dominado por grandes propriedades muitas extremamente modernas e competitivas e muitas ainda improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho temporário de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que resistem ao progresso e insistem em produzir alimentos básicos para consumo próprio que reagem às recomendações técnicas dos especialistas que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela apenas uma parte do universo de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo recente realizado pelo Convênio FAOIncra com a colaboração de professores e estudantes do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma reveladora fotografia da agricultura familiar no Brasil em 19956 correspondia a 852 dos estabelecimentos ocupava 305 da área total no campo recebia 25 do crédito destinado à agricultura e respondia por 379 da produção agropecuária indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as restrições estruturais sobreviver e gerar renda ocupação e produção de alimentos e matériasprimas APAGAMENTO Agricultura familiar parece coisa do passado atrasada sem importância ideia redundante será repetida a seguir que resistem ao progresso e insistem em produzir alimentos básicos para consumo próprio ideia já reproduzida na palavra subsistência e anacronismo novamente redundante com a colaboração de professores e estudantes informação irrelevante Em um país como o ainda apenas do universo modalizadores do discurso temporário extremamente reveladora técnicas total intensivo adjetivos e advérbios APAGAMENTO No Brasil dominado por grandes propriedades muitas modernas e competitivas e muitas improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma fotografia da agricultura familiar no Brasil em 19956 correspondia a 852 dos estabelecimentos ocupava 305 da área no campo recebia 25 do crédito destinado à agricultura e respondia por 379 da produção agropecuária indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as restrições estruturais sobreviver e gerar renda ocupação e produção de alimentos e matériasprimas GENERALIZAÇÃO No Brasil dominado por grandes propriedades muitas modernas e competitivas e muitas improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma fotografia da agricultura familiar no Brasil em 19956 correspondia a 852 dos estabelecimentos ocupava 305 da área no campo recebia 25 do crédito destinado à agricultura e respondia por 379 da produção agropecuária indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as restrições estruturais sobreviver e gerar renda ocupação e produção de alimentos e matériasprimas GENERALIZAÇÃO No Brasil dominado por grandes propriedades muitas modernas e competitivas e muitas improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma fotografia da agricultura familiar no Brasil indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as dificuldades sobreviver e gerar renda SELEÇÃO DE IDEIAS PRINCIPAIS No Brasil dominado por grandes propriedades muitas modernas e competitivas e muitas improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma fotografia da agricultura familiar no Brasil indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as dificuldades sobreviver e gerar renda SELEÇÃO DE IDEIAS PRINCIPAIS No Brasil parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra indica que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as dificuldades sobreviver e gerar renda SELEÇÃO DE IDEIAS PRINCIPAIS No Brasil parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Apresenta uma ideia socialmente difundida senso comum Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra indica que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as dificuldades sobreviver e gerar renda Refuta a ideia pautandose em um argumento de autoridade CONSTRUÇÃO No Brasil há uma ideia socialmente difundida de que a agricultura familiar frente à modernidade dos grandes produtores rurais é obsoleta e fadada ao desaparecimento Mas essa percepção não é completamente verdadeira como demonstra um estudo recente ela resiste às dificuldades gerando renda e produção RESENHA De acordo com Maria Margarida de Andrade apud Medeiros 1999 p 137 a resenha é um tipo de resumo crítico contudo mais abrangente permite comentários e opiniões inclui julgamentos de valor comparações com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do mesmo gênero Assim a resenha é geralmente tarefa de professores e especialistas no assunto da obra ibidem OBJETIVOS GERAIS Instrumento de pesquisa e de atualização bibliográfica a partir do qual o leitor toma a decisão de consultar ou não o original PEDAGÓGICOS desenvolvimento da capacidade de síntese interpretação e crítica desenvolvimento de uma perspectiva científica e iniciação à pesquisa e à elaboração de trabalhos monográficos O QUE É RESENHA Texto que resume as ideias do original avaliando as informações nele apresentadas e a forma como foram expostas Elaboração que parte de um procedimento seletivo o resenhista deve filtrar as informações de acordo com a finalidade eou público alvo Trabalho que exige conhecimento do assunto para que se estabeleçam comparações com outras obras e apreciação crítica Texto elaborado comumente em terceira pessoa e com linguagem objetiva Espécie de resumo crítico cujo objetivo fundamental é oferecer informações para que o leitor decida sobre a consulta ou não do original O QUE NÃO É RESENHA Resenha não é resumo Este constitui apenas um dos elementos da estrutura da resenha Em relação à resenha crítica as apreciações e juízos do resenhista não devem ser subjetivos ou infundados gostonão gosto Elaboração que não parta inicialmente de uma leitura analítica do texto resenhado ESTRUTURA DA RESENHA 1 Parte descritiva em que se dão informações sobre o texto nome completo do autores título exato e completo do texto resenhado obra artigo etc nome da editoracoleção ou periódico em que foi publicado lugar e data da publicação número de volumes e páginas idioma original e nome do tradutor obra estrangeira Podese apresentar nessa parte uma descrição sintética e sistemática da estrutura da obra ESTRUTURA DA RESENHA 2 Resumo do conteúdo da obra O resumo da obra deve estampar particularmente o que foi objeto de estudo da obra Qual seu assunto De que perspectiva tema é tratado o assunto a referência Observese que o resumo deve ser realizado respeitando a progressão das ideias Uma resenha não é feita a partir de informações de quartacapa de orelha ou de prefácio O resumo tem como objeto o próprio texto e não outro resumo MEDEIROS 1999 p 146 ESTRUTURA DA RESENHA 3 Crítica e formulação de juízo valorativo Apresentamse os comentários e julgamentos do resenhista sobre as ideias do autor o valor da obra etc Critérios como relevância originalidade e contribuição para área a que pertence a obra resenhada podem nortear essa etapa de elaboração da resenha Por fim podese indicar a obra ao leitor especificando a que público alvo ela se dirige ANÁLISE Resenha crítica da obra Transformações no cerrado progresso consumo e natureza de José Paulo Pietrafesa e Sandro Dutra e Silva por Selma Simões de Castro Resenha publicada na revista HALAC Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña em março de 2012 ANÁLISE DA ESTRUTURA 1ª PARTE O livro objeto desta resenha constitui uma coletânea de artigos que tratam das mudanças de uso e ocupação das terras do cerrado ocorridas nos últimos 20 anos e promovidas por políticas públicas e do setor privado como o Plano Nacional de Agroenergia que vem substituindo culturas e pastos bem como remanescentes da cobertura vegetal nativa à custa de impactos ambientais diversos que afetaram principalmente sua biodiversidade solos recursos hídricos e expandiram a economia agroexportadora anterior Em particular o livro enfatiza a expansão da canadeaçúcar no cerrado sobretudo da região sudoeste do estado de Goiás Para discutir esse assunto e suas derivações os autores originados de formações diversas compõem um quadro constituído por historiadores sociólogos geógrafos economistas e legisladores dentre outros cujos olhares sobre o tema se integram numa visão multidisciplinar das questões Os assuntos são agrupados em duas partes I Transformações no cerrado progresso consumo e natureza e II Consumo e natureza ANÁLISE DA ESTRUTURA 1ª PARTE 1ª PARTE DESCRITIVA o resenhista descreve informações gerais e estruturais da obra Gênero coletânea de artigos Temática mudanças de uso e ocupação das terras do cerrado ocorridas nos últimos 20 anos e promovidas por políticas públicas e do setor privado Informações sobre os autores autores originados de formações diversas Abordagem se integram numa visão multidisciplinar Estrutura Os assuntos são agrupados em duas partes I Transformações no cerrado progresso consumo e natureza e II Consumo e natureza Na primeira os autores discutem a recente expansão do setor sucroalcooleirosucroenergético que vem se concentrando sobretudo no estado de Goiás onde substituiu áreas de cultivo de grãos e de pecuária bovina extensiva de corte principalmente nem sempre numa perspectiva de MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e de sustentabilidade no seu sentido abrangente Esclarecem com dados contundentes como esse processo vem mudando não só as paisagens nos campos mas também a estrutura fundiária as relações de trabalho as dinâmicas urbanas e de municípios inteiros e suas microrregiões além dos recursos hídricos da logística e da economia Tais transformações baseiamse no aumento da produção de biocombustíveis em particular do etanol da canadeaçúcar e numa fórmula estruturada a partir das usinas configurandose em grandes complexos agroindustriais em que uma concentração vertical e horizontal de segmentos da indústria sucroalcooleira e afins se multiplica de modo integrado Na segunda parte os autores discutem a questão das fronteiras agrícolas do cerrado ancorada fortemente na ótica da história ambiental Exemplificam o consumo da natureza através de exemplos o dos rios São Francisco e Araguaia fortemente impactados que foram pelo processo de incorporação de suas terras ao sistema produtivo principalmente na primeira grande fronteira agrícola do cerrado na década de 1970 alimentada pelas práticas da denominada revolução verde exatamente o mesmo percurso por onde avança o cultivo da cana Finalizam apontando uma das saídas possíveis para reverter o quadro de degradação que as terras sofreram ao tratar da questão da regionalização do turismo em Goiás que consideram uma atividade que pode ser responsável e contribuir para a sustentabilidade socioambiental ANÁLISE DA ESTRUTURA 2ª PARTE 2ª PARTE RESUMO o resenhista sintetiza o conteúdo da obra observando a sua estruturação em duas partes Na primeira os autores discutem a recente expansão do setor sucroalcooleirosucroenergético Esclarecem com dados contundentes como esse processo vem mudando Na segunda parte os autores discutem a questão das fronteiras agrícolas do cerrado ancorada fortemente na ótica da história ambiental Exemplificam o consumo da natureza Finalizam apontando uma das saídas possíveis para reverter o quadro de degradação que as terras sofreram É um livro cujos onze capítulos ainda que vinculados à concepção geral da obra têm vida própria e podem ser assim lidos Vale dizer que não só podem ser esclarecedores para o público em geral interessado no intrincado tema das mudanças recentes de uso do solo no cerrado dos modelos seguidos e perseguidos e suas consequências como também para estudantes de graduação e pós graduação que precisam compreender bem esses aspectos ligados à história recente de nosso Brasil central e de sua nova fronteira agrícola a canavieira para melhor desenvolver seus trabalhos acadêmicos e científicos dentro de uma visão crítica indispensável Essa nova fronteira que se expande aceleradamente sobre um cerrado que já fora devastado na fronteira anterior e em que pese o sucesso econômico alcançado que o tornou a região do agronegócio exportador de commodities mas que se reafirma como um prolongamento vivo e dinâmico do sul e sudeste do país Entender o porquê esse processo está acontecendo e porque a cana substituiu primeiramente as áreas agrícolas de grãos já consolidadas e só depois as pastagens e diga se que não necessariamente degradadas é essencial para quem deseja entender porque e como as políticas associadas às fronteiras agrícolas vêm transformando e para que para quem os ambientes naturais as cidades a região Isso fica claro no livro como um dia de primavera cheio de sol ANÁLISE DA ESTRUTURA 3ª PARTE 3ª PARTE CRÍTICA E FORMULAÇÃO DE JUÍZO VALORATIVO Considerações acerca da estrutura É um livro cujos onze capítulos têm vida própria e podem ser assim lidos Públicoalvo não só podem ser esclarecedores para o público em geral como também para estudantes de graduação e pós graduação Emite juízo sobre a relevância da obra Entender o porquê esse processo está acontecendo é essencial para quem deseja entender porque e como as políticas associadas às fronteiras agrícolas vêm transformando e para que para quem os ambientes naturais as cidades a região Modula o discurso indicando a apreciação positiva da obra resenhada Isso fica claro no livro REFERÊNCIAS ARAÚJO M J Fundamentos do Agronegócio São Paulo Atlas 2007 BUAINAIN Antônio Márcio SILVEIRA José Maria da Agricultura familiar e tecnologia no Brasil Jornal da Unicamp Campinas p 2 jun 2003 MACHADO Anna Rachel Revisitando o conceito de resumos IN DIONISIO Angela P MACHADO Anna R BEZERRA Maria A org Gêneros textuais e ensino São Paulo Parábola Editorial 2010 FIORIN José Luiz SAVIOLI Francisco Platão Para entender o texto leitura e redação São Paulo Editora ática 1995 GARCIA Othon M Comunicação em prosa moderna aprender a escrever aprendendo a pensar Rio de Janeiro Editora da Fundação Getúlio Vargas 1996 MEDEIROS João Bosco Português instrumental para cursos de contabilidade economia e administração São Paulo Atlas 2000 MEDEIROS João Bosco Redação científica a prática de fichamentos resumos resenhas São Paulo Atlas 1999 PIETRAFESA José P SILVA Sandro D e Transformações no cerrado progresso consumo e natureza Goiânia Ed da PUC Goiás 2011 Resenha de CASTRO Selma Simões de Transformações no cerrado progresso consumo e natureza Belo Horizonte Revista Halac v I n 2 p 232234 2012
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resumido estabelece entre elas Paráfrase que reduz a extensão do primeiro texto selecionando seus pontos essenciais Apresentação dos pontos mais relevantes de um texto com as palavras do autor do resumo e em linguagem objetiva O QUE NÃO É RESUMO Comentários e julgamentos valorativos ou críticos sobre o texto que está sendo resumido Reprodução de frases eou fragmentos do texto resumido Apresentação das ideias principais do texto sem considerar o encadeamento lógico e a progressão temática a que estão sujeitos no texto original A IMPORTÂNCIA DO RESUMO O resumo abrevia o tempo dos pesquisadores difunde informações de tal modo que pode influenciar e estimular a consulta do texto completo MEDEIROS 1999 p 123 O resumo é um instrumento adequado tanto para a aprendizagem redacional quanto para a aprendizagem da leitura Um leitor que é capaz de resumir um texto com suas próprias palavras demonstra ter compreendido as ideias nele expostas MEDEIROS 2000 p 34 TÉCNICAS DE RESUMO O resumo deve apresentar Elementos bibliográficos do texto sua ficha técnica Tipo de texto o gênero a que se vincula técnico acadêmico didático literário etc O resumo propriamente dito do conteúdo do texto original assunto objetivo métodos critérios empregados conclusões do autor do texto resumido Emprego de linguagem objetiva frases curtas utilização restrita de adjetivos e advérbios ordem direta voz ativa TÉCNICAS DE RESUMO De acordo com João Bosco Medeiros 1999 p 131 há quatro etapas técnicas mais comumente aplicadas para a elaboração de resumos 1 Apagamento de elementos redundantes e supérfluos ou não relevantes palavrasexpressões secundárias tais como adjetivos advérbios preposições e conjunções ou repetições e trechos parafrásticos 2 Generalização de ideias do texto substituição de elementos específicos ideias particulares por genéricos informações de ordem geral TÉCNICAS DE RESUMO 3 Seleção das ideias principais eliminação das obviedades ou informações secundárias identificação dos tópicos frasais ou das ideias principais de cada segmento 4 Construção elaboração das frases que substituirão as do texto original sintetizando as ideias deste Utiliza se a paráfrase como recurso combinandose as ideias equivalentes de diferentes segmentos do texto PARÁGRAFO ORIGINAL Agricultura familiar parece coisa do passado atrasada sem importância Em um país como o Brasil dominado por grandes propriedades muitas extremamente modernas e competitivas e muitas ainda improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho temporário de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que resistem ao progresso e insistem em produzir alimentos básicos para consumo próprio que reagem às recomendações técnicas dos especialistas que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela apenas uma parte do universo de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo recente realizado pelo Convênio FAOIncra com a colaboração de professores e estudantes do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma reveladora fotografia da agricultura familiar no Brasil em 19956 correspondia a 852 dos estabelecimentos ocupava 305 da área total no campo recebia 25 do crédito destinado à agricultura e respondia por 379 da produção agropecuária indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as restrições estruturais sobreviver e gerar renda ocupação e produção de alimentos e matériasprimas APAGAMENTO Agricultura familiar parece coisa do passado atrasada sem importância Em um país como o Brasil dominado por grandes propriedades muitas extremamente modernas e competitivas e muitas ainda improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho temporário de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que resistem ao progresso e insistem em produzir alimentos básicos para consumo próprio que reagem às recomendações técnicas dos especialistas que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela apenas uma parte do universo de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo recente realizado pelo Convênio FAOIncra com a colaboração de professores e estudantes do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma reveladora fotografia da agricultura familiar no Brasil em 19956 correspondia a 852 dos estabelecimentos ocupava 305 da área total no campo recebia 25 do crédito destinado à agricultura e respondia por 379 da produção agropecuária indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as restrições estruturais sobreviver e gerar renda ocupação e produção de alimentos e matériasprimas APAGAMENTO Agricultura familiar parece coisa do passado atrasada sem importância ideia redundante será repetida a seguir que resistem ao progresso e insistem em produzir alimentos básicos para consumo próprio ideia já reproduzida na palavra subsistência e anacronismo novamente redundante com a colaboração de professores e estudantes informação irrelevante Em um país como o ainda apenas do universo modalizadores do discurso temporário extremamente reveladora técnicas total intensivo adjetivos e advérbios APAGAMENTO No Brasil dominado por grandes propriedades muitas modernas e competitivas e muitas improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma fotografia da agricultura familiar no Brasil em 19956 correspondia a 852 dos estabelecimentos ocupava 305 da área no campo recebia 25 do crédito destinado à agricultura e respondia por 379 da produção agropecuária indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as restrições estruturais sobreviver e gerar renda ocupação e produção de alimentos e matériasprimas GENERALIZAÇÃO No Brasil dominado por grandes propriedades muitas modernas e competitivas e muitas improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma fotografia da agricultura familiar no Brasil em 19956 correspondia a 852 dos estabelecimentos ocupava 305 da área no campo recebia 25 do crédito destinado à agricultura e respondia por 379 da produção agropecuária indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as restrições estruturais sobreviver e gerar renda ocupação e produção de alimentos e matériasprimas GENERALIZAÇÃO No Brasil dominado por grandes propriedades muitas modernas e competitivas e muitas improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma fotografia da agricultura familiar no Brasil indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as dificuldades sobreviver e gerar renda SELEÇÃO DE IDEIAS PRINCIPAIS No Brasil dominado por grandes propriedades muitas modernas e competitivas e muitas improdutivas parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra do Instituto de Economia da Unicamp Guanziroli et al 2001 traça uma fotografia da agricultura familiar no Brasil indicando que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as dificuldades sobreviver e gerar renda SELEÇÃO DE IDEIAS PRINCIPAIS No Brasil parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra indica que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as dificuldades sobreviver e gerar renda SELEÇÃO DE IDEIAS PRINCIPAIS No Brasil parece um anacronismo falar em pequenos agricultores que trabalham a terra com base no esforço da família e no comando do trabalho de diaristas A imagem difundida no Brasil é a de agricultores de subsistência que têm medo de tomar crédito e de inserirse na competição dos mercados Apresenta uma ideia socialmente difundida senso comum Esta imagem revela uma parte de 4100 milhões de agricultores familiares Estudo realizado pelo Convênio FAOIncra indica que o uso intensivo de certos fatores principalmente do esforço familiar permitiu à uma parte dos agricultores superar as dificuldades sobreviver e gerar renda Refuta a ideia pautandose em um argumento de autoridade CONSTRUÇÃO No Brasil há uma ideia socialmente difundida de que a agricultura familiar frente à modernidade dos grandes produtores rurais é obsoleta e fadada ao desaparecimento Mas essa percepção não é completamente verdadeira como demonstra um estudo recente ela resiste às dificuldades gerando renda e produção RESENHA De acordo com Maria Margarida de Andrade apud Medeiros 1999 p 137 a resenha é um tipo de resumo crítico contudo mais abrangente permite comentários e opiniões inclui julgamentos de valor comparações com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do mesmo gênero Assim a resenha é geralmente tarefa de professores e especialistas no assunto da obra ibidem OBJETIVOS GERAIS Instrumento de pesquisa e de atualização bibliográfica a partir do qual o leitor toma a decisão de consultar ou não o original PEDAGÓGICOS desenvolvimento da capacidade de síntese interpretação e crítica desenvolvimento de uma perspectiva científica e iniciação à pesquisa e à elaboração de trabalhos monográficos O QUE É RESENHA Texto que resume as ideias do original avaliando as informações nele apresentadas e a forma como foram expostas Elaboração que parte de um procedimento seletivo o resenhista deve filtrar as informações de acordo com a finalidade eou público alvo Trabalho que exige conhecimento do assunto para que se estabeleçam comparações com outras obras e apreciação crítica Texto elaborado comumente em terceira pessoa e com linguagem objetiva Espécie de resumo crítico cujo objetivo fundamental é oferecer informações para que o leitor decida sobre a consulta ou não do original O QUE NÃO É RESENHA Resenha não é resumo Este constitui apenas um dos elementos da estrutura da resenha Em relação à resenha crítica as apreciações e juízos do resenhista não devem ser subjetivos ou infundados gostonão gosto Elaboração que não parta inicialmente de uma leitura analítica do texto resenhado ESTRUTURA DA RESENHA 1 Parte descritiva em que se dão informações sobre o texto nome completo do autores título exato e completo do texto resenhado obra artigo etc nome da editoracoleção ou periódico em que foi publicado lugar e data da publicação número de volumes e páginas idioma original e nome do tradutor obra estrangeira Podese apresentar nessa parte uma descrição sintética e sistemática da estrutura da obra ESTRUTURA DA RESENHA 2 Resumo do conteúdo da obra O resumo da obra deve estampar particularmente o que foi objeto de estudo da obra Qual seu assunto De que perspectiva tema é tratado o assunto a referência Observese que o resumo deve ser realizado respeitando a progressão das ideias Uma resenha não é feita a partir de informações de quartacapa de orelha ou de prefácio O resumo tem como objeto o próprio texto e não outro resumo MEDEIROS 1999 p 146 ESTRUTURA DA RESENHA 3 Crítica e formulação de juízo valorativo Apresentamse os comentários e julgamentos do resenhista sobre as ideias do autor o valor da obra etc Critérios como relevância originalidade e contribuição para área a que pertence a obra resenhada podem nortear essa etapa de elaboração da resenha Por fim podese indicar a obra ao leitor especificando a que público alvo ela se dirige ANÁLISE Resenha crítica da obra Transformações no cerrado progresso consumo e natureza de José Paulo Pietrafesa e Sandro Dutra e Silva por Selma Simões de Castro Resenha publicada na revista HALAC Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña em março de 2012 ANÁLISE DA ESTRUTURA 1ª PARTE O livro objeto desta resenha constitui uma coletânea de artigos que tratam das mudanças de uso e ocupação das terras do cerrado ocorridas nos últimos 20 anos e promovidas por políticas públicas e do setor privado como o Plano Nacional de Agroenergia que vem substituindo culturas e pastos bem como remanescentes da cobertura vegetal nativa à custa de impactos ambientais diversos que afetaram principalmente sua biodiversidade solos recursos hídricos e expandiram a economia agroexportadora anterior Em particular o livro enfatiza a expansão da canadeaçúcar no cerrado sobretudo da região sudoeste do estado de Goiás Para discutir esse assunto e suas derivações os autores originados de formações diversas compõem um quadro constituído por historiadores sociólogos geógrafos economistas e legisladores dentre outros cujos olhares sobre o tema se integram numa visão multidisciplinar das questões Os assuntos são agrupados em duas partes I Transformações no cerrado progresso consumo e natureza e II Consumo e natureza ANÁLISE DA ESTRUTURA 1ª PARTE 1ª PARTE DESCRITIVA o resenhista descreve informações gerais e estruturais da obra Gênero coletânea de artigos Temática mudanças de uso e ocupação das terras do cerrado ocorridas nos últimos 20 anos e promovidas por políticas públicas e do setor privado Informações sobre os autores autores originados de formações diversas Abordagem se integram numa visão multidisciplinar Estrutura Os assuntos são agrupados em duas partes I Transformações no cerrado progresso consumo e natureza e II Consumo e natureza Na primeira os autores discutem a recente expansão do setor sucroalcooleirosucroenergético que vem se concentrando sobretudo no estado de Goiás onde substituiu áreas de cultivo de grãos e de pecuária bovina extensiva de corte principalmente nem sempre numa perspectiva de MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e de sustentabilidade no seu sentido abrangente Esclarecem com dados contundentes como esse processo vem mudando não só as paisagens nos campos mas também a estrutura fundiária as relações de trabalho as dinâmicas urbanas e de municípios inteiros e suas microrregiões além dos recursos hídricos da logística e da economia Tais transformações baseiamse no aumento da produção de biocombustíveis em particular do etanol da canadeaçúcar e numa fórmula estruturada a partir das usinas configurandose em grandes complexos agroindustriais em que uma concentração vertical e horizontal de segmentos da indústria sucroalcooleira e afins se multiplica de modo integrado Na segunda parte os autores discutem a questão das fronteiras agrícolas do cerrado ancorada fortemente na ótica da história ambiental Exemplificam o consumo da natureza através de exemplos o dos rios São Francisco e Araguaia fortemente impactados que foram pelo processo de incorporação de suas terras ao sistema produtivo principalmente na primeira grande fronteira agrícola do cerrado na década de 1970 alimentada pelas práticas da denominada revolução verde exatamente o mesmo percurso por onde avança o cultivo da cana Finalizam apontando uma das saídas possíveis para reverter o quadro de degradação que as terras sofreram ao tratar da questão da regionalização do turismo em Goiás que consideram uma atividade que pode ser responsável e contribuir para a sustentabilidade socioambiental ANÁLISE DA ESTRUTURA 2ª PARTE 2ª PARTE RESUMO o resenhista sintetiza o conteúdo da obra observando a sua estruturação em duas partes Na primeira os autores discutem a recente expansão do setor sucroalcooleirosucroenergético Esclarecem com dados contundentes como esse processo vem mudando Na segunda parte os autores discutem a questão das fronteiras agrícolas do cerrado ancorada fortemente na ótica da história ambiental Exemplificam o consumo da natureza Finalizam apontando uma das saídas possíveis para reverter o quadro de degradação que as terras sofreram É um livro cujos onze capítulos ainda que vinculados à concepção geral da obra têm vida própria e podem ser assim lidos Vale dizer que não só podem ser esclarecedores para o público em geral interessado no intrincado tema das mudanças recentes de uso do solo no cerrado dos modelos seguidos e perseguidos e suas consequências como também para estudantes de graduação e pós graduação que precisam compreender bem esses aspectos ligados à história recente de nosso Brasil central e de sua nova fronteira agrícola a canavieira para melhor desenvolver seus trabalhos acadêmicos e científicos dentro de uma visão crítica indispensável Essa nova fronteira que se expande aceleradamente sobre um cerrado que já fora devastado na fronteira anterior e em que pese o sucesso econômico alcançado que o tornou a região do agronegócio exportador de commodities mas que se reafirma como um prolongamento vivo e dinâmico do sul e sudeste do país Entender o porquê esse processo está acontecendo e porque a cana substituiu primeiramente as áreas agrícolas de grãos já consolidadas e só depois as pastagens e diga se que não necessariamente degradadas é essencial para quem deseja entender porque e como as políticas associadas às fronteiras agrícolas vêm transformando e para que para quem os ambientes naturais as cidades a região Isso fica claro no livro como um dia de primavera cheio de sol ANÁLISE DA ESTRUTURA 3ª PARTE 3ª PARTE CRÍTICA E FORMULAÇÃO DE JUÍZO VALORATIVO Considerações acerca da estrutura É um livro cujos onze capítulos têm vida própria e podem ser assim lidos Públicoalvo não só podem ser esclarecedores para o público em geral como também para estudantes de graduação e pós graduação Emite juízo sobre a relevância da obra Entender o porquê esse processo está acontecendo é essencial para quem deseja entender porque e como as políticas associadas às fronteiras agrícolas vêm transformando e para que para quem os ambientes naturais as cidades a região Modula o discurso indicando a apreciação positiva da obra resenhada Isso fica claro no livro REFERÊNCIAS ARAÚJO M J Fundamentos do Agronegócio São Paulo Atlas 2007 BUAINAIN Antônio Márcio SILVEIRA José Maria da Agricultura familiar e tecnologia no Brasil Jornal da Unicamp Campinas p 2 jun 2003 MACHADO Anna Rachel Revisitando o conceito de resumos IN DIONISIO Angela P MACHADO Anna R BEZERRA Maria A org Gêneros textuais e ensino São Paulo Parábola Editorial 2010 FIORIN José Luiz SAVIOLI Francisco Platão Para entender o texto leitura e redação São Paulo Editora ática 1995 GARCIA Othon M Comunicação em prosa moderna aprender a escrever aprendendo a pensar Rio de Janeiro Editora da Fundação Getúlio Vargas 1996 MEDEIROS João Bosco Português instrumental para cursos de contabilidade economia e administração São Paulo Atlas 2000 MEDEIROS João Bosco Redação científica a prática de fichamentos resumos resenhas São Paulo Atlas 1999 PIETRAFESA José P SILVA Sandro D e Transformações no cerrado progresso consumo e natureza Goiânia Ed da PUC Goiás 2011 Resenha de CASTRO Selma Simões de Transformações no cerrado progresso consumo e natureza Belo Horizonte Revista Halac v I n 2 p 232234 2012