·
Ciências Econômicas ·
Formação Econômica do Brasil
· 2023/2
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
758
A Ordem do Progresso: Dois Séculos de Política Econômica no Brasil - Marcelo de Paiva Abreu
Formação Econômica do Brasil
UERJ
3
Questão - Fim da Escravidão - 2023-2
Formação Econômica do Brasil
UERJ
1
Lista - Formação Econômica do Brasil - 2023-2
Formação Econômica do Brasil
UERJ
1
Questão - Formação Econômica do Brasil - 2023-2
Formação Econômica do Brasil
UERJ
3
Pf - Formação Econômica do Brasil - 2023-2
Formação Econômica do Brasil
UERJ
3
Questão - Economia Cafeeira - Formação Econômica do Brasil - 2023-2
Formação Econômica do Brasil
UERJ
198
Formação Econômica do Brasil - Celso Furtado
Formação Econômica do Brasil
UNIFESP
10
Relatorio de Leitura - Analise de Artigo Economia e Mineracao em Celso Furtado
Formação Econômica do Brasil
MACKENZIE
2
Relatório de Leitura sobre Formação Econômica do Brasil
Formação Econômica do Brasil
MACKENZIE
1
Unidades de Estudo sobre a Economia Brasileira Colonial e Industrial
Formação Econômica do Brasil
FPAS
Preview text
3. Explique os principais elementos do atraso brasileiro segundo Celso Furtado. Sua resposta deve contemplar um panorama da evolução da economia brasileira durante (a) a primeira metade do século XIX; (b) a segunda metade do século XIX. 4. “Segundo Furtado, os riscos de crises no setor externo observados na economia cafeeira da segunda metade do século XIX estão associados à dinâmica econômica criada pelo regime de trabalho assalariado, mas não ao crescimento da renda”. Com base na leitura de Celso Furtado em Formação Econômica do Brasil, essa afirmação é verdadeira ou falsa? Justifique. 3. Celso Furtado, em sua obra “Formação Econômica do Brasil”, identifica alguns elementos-chave para explicar o atraso brasileiro ao longo do século XIX. Na primeira metade do século, a economia brasileira era baseada na produção agrícola voltada para a exportação, principalmente o cultivo de produtos como açúcar e algodão. Esse modelo econômico era fortemente influenciado pelo sistema escravista, que limitava o desenvolvimento de um mercado interno dinâmico e a diversificação produtiva. Na segunda metade do século XIX, o Brasil passou por transformações significativas, como a transição do trabalho escravo para o trabalho assalariado. A economia cafeeira ganhou destaque nesse período, impulsionada pela expansão dos cafezais no estado de São Paulo. No entanto, Furtado argumenta que o crescimento baseado na produção cafeicultora não foi acompanhado por um processo de industrialização e modernização mais amplo. 4. A afirmação de que os riscos de crises no setor externo observados na economia cafeeira da segunda metade do século XIX estão associados à dinâmica econômica criada pelo regime de trabalho assalariado, mas não ao crescimento da renda, é falsa de acordo com Celso Furtado. Em sua análise, Furtado destaca que o crescimento da renda, principalmente proveniente da exportação de café, foi um fator determinante para o acúmulo de capital e o desenvolvimento econômico do Brasil na época. No entanto, Furtado também ressalta que a concentração da renda, a falta de diversificação econômica e a dependência excessiva das exportações de produtos primários criaram vulnerabilidades e desequilíbrios na economia brasileira. O regime de trabalho assalariado, por sua vez, não seria o fator principal para explicar as crises no setor externo, mas sim a estrutura econômica dependente e desigual que se formou nesse período.
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
758
A Ordem do Progresso: Dois Séculos de Política Econômica no Brasil - Marcelo de Paiva Abreu
Formação Econômica do Brasil
UERJ
3
Questão - Fim da Escravidão - 2023-2
Formação Econômica do Brasil
UERJ
1
Lista - Formação Econômica do Brasil - 2023-2
Formação Econômica do Brasil
UERJ
1
Questão - Formação Econômica do Brasil - 2023-2
Formação Econômica do Brasil
UERJ
3
Pf - Formação Econômica do Brasil - 2023-2
Formação Econômica do Brasil
UERJ
3
Questão - Economia Cafeeira - Formação Econômica do Brasil - 2023-2
Formação Econômica do Brasil
UERJ
198
Formação Econômica do Brasil - Celso Furtado
Formação Econômica do Brasil
UNIFESP
10
Relatorio de Leitura - Analise de Artigo Economia e Mineracao em Celso Furtado
Formação Econômica do Brasil
MACKENZIE
2
Relatório de Leitura sobre Formação Econômica do Brasil
Formação Econômica do Brasil
MACKENZIE
1
Unidades de Estudo sobre a Economia Brasileira Colonial e Industrial
Formação Econômica do Brasil
FPAS
Preview text
3. Explique os principais elementos do atraso brasileiro segundo Celso Furtado. Sua resposta deve contemplar um panorama da evolução da economia brasileira durante (a) a primeira metade do século XIX; (b) a segunda metade do século XIX. 4. “Segundo Furtado, os riscos de crises no setor externo observados na economia cafeeira da segunda metade do século XIX estão associados à dinâmica econômica criada pelo regime de trabalho assalariado, mas não ao crescimento da renda”. Com base na leitura de Celso Furtado em Formação Econômica do Brasil, essa afirmação é verdadeira ou falsa? Justifique. 3. Celso Furtado, em sua obra “Formação Econômica do Brasil”, identifica alguns elementos-chave para explicar o atraso brasileiro ao longo do século XIX. Na primeira metade do século, a economia brasileira era baseada na produção agrícola voltada para a exportação, principalmente o cultivo de produtos como açúcar e algodão. Esse modelo econômico era fortemente influenciado pelo sistema escravista, que limitava o desenvolvimento de um mercado interno dinâmico e a diversificação produtiva. Na segunda metade do século XIX, o Brasil passou por transformações significativas, como a transição do trabalho escravo para o trabalho assalariado. A economia cafeeira ganhou destaque nesse período, impulsionada pela expansão dos cafezais no estado de São Paulo. No entanto, Furtado argumenta que o crescimento baseado na produção cafeicultora não foi acompanhado por um processo de industrialização e modernização mais amplo. 4. A afirmação de que os riscos de crises no setor externo observados na economia cafeeira da segunda metade do século XIX estão associados à dinâmica econômica criada pelo regime de trabalho assalariado, mas não ao crescimento da renda, é falsa de acordo com Celso Furtado. Em sua análise, Furtado destaca que o crescimento da renda, principalmente proveniente da exportação de café, foi um fator determinante para o acúmulo de capital e o desenvolvimento econômico do Brasil na época. No entanto, Furtado também ressalta que a concentração da renda, a falta de diversificação econômica e a dependência excessiva das exportações de produtos primários criaram vulnerabilidades e desequilíbrios na economia brasileira. O regime de trabalho assalariado, por sua vez, não seria o fator principal para explicar as crises no setor externo, mas sim a estrutura econômica dependente e desigual que se formou nesse período.