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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB CENTRO DE EDUCAÇÃO CEDUC DEPARTAMENTO DE HITÓRIA DISCIPLINA Tópico em História Moderna CARGA HORÁRIA 30HS ANO LETIVO 2014 PROFESSORA Maria do Socorro Cipriano ALUNO a TURNO Avaliação da Unidade I Critérios Cada resposta deve conter o mínimo de duas 2 e o máximo de três 3 páginas Prova escrita em Word Fazer citações curtas de no máximo três linhas apenas quando necessário A prova é individual Cada questão tem poso cinco 50 Entregar a prova no dia 05072022 Anexar esta folha de rosto Devolver para email mariascipria3gmailcom 1 Com base no texto de Felipa Lownddes Vicente A Arte sem mulheres mulheres artistas sécs XVI XVIII explique como as teorias feministas contribuíram para as mudanças operadas no campo do ensino das artes e também ajudaram na elaboração de um novo olhar sobre as mulheres artistas da Idade Moderna tomando como exemplo três pintoras Artemisia Lavínia Fontana e Sofonisba 2 Tomando por base os textos de Francis Haskell e de Celina de Mello discuta a relação do humanismo do mecenato e o deslocamento social do pintor no contexto da Idade Moderna Boa sorte What you need to know about UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB CENTRO DE EDUCAÇÃO CEDUC DEPARTAMENTO DE HITÓRIA DISCIPLINA Tópico em História Moderna CARGA HORÁRIA 30HS ANO LETIVO 2014 PROFESSORA Maria do Socorro Cipriano ALUNO a TURNO Avaliação da Unidade I Critérios Cada resposta deve conter o mínimo de duas 2 e o máximo de três 3 páginas Prova escrita em Word Fazer citações curtas de no máximo três linhas apenas quando necessário A prova é individual Cada questão tem poso cinco 50 Entregar a prova no dia 05072022 Anexar esta folha de rosto Devolver para email mariascipria3gmailcom 1 Com base no texto de Felipa Lownddes Vicente A Arte sem mulheres mulheres artistas sécs XVI XVIII explique como as teorias feministas contribuíram para as mudanças operadas no campo do ensino das artes e também ajudaram na elaboração de um novo olhar sobre as mulheres artistas da Idade Moderna tomando como exemplo três pintoras Artemísia Lavínia Fontana e Sofonisba Quando falado sobre a inclusão de artistas femininas na arte somos levados para os anos de 1976 em Los Angeles onde ocorreu a exposição nomeada Women Artists 15501950 Sendo um marco na história da arte feita por mulheres já que pela primeira vez foram reunidas artes de diversas nacionalidades em um só lugar todas elas criadas por mulheres A princípio o impacto dessa exposição atingiu apenas o público de Los Angeles mas não demorou para que alcançasse pessoas de outras cidades norte americanas As obras femininas apresentavam todas as premissas de valor artístico dados pela história da arte sendo eles as noções de qualidade originalidade e estilo colaborando para a introdução das obras feitas por mulheres no cânone artístico que anteriormente era composto apenas por homens artistas A década de 70 também foi importante para as artistas mulheres já que além da exposição anteriormente citada começaramse a publicar livros sobre as mulheres artistas do passado preenchendo aos poucos a lacuna que tinha entre as artistas atuais e do passado que até então eram desconhecidas Sem contar que o pensamento feminista começou a ser incentivado na criação artística por alguns programas de ensino artístico Uma obra importante para a entrada da arte pósmoderna temos the dinner party obra de Judy Chicago sendo a obra mais citada da arte feminista dos anos 70 porém outras artistas também contribuíram com um trabalho inovador De acordo com Felipa contrariando o individualismo que o modernismo favorecera os programas californianos promoveram quer o diálogo de grupo onde se discutiam abertamente as experiências individuais de se ser mulher Esses programas buscavam incentivar a arte feminista sendo um passo importante e inovador para a história da arte feminista No século XIX as mulheres artistas empreendiam ações para eliminar as descriminação porém não utilizavam a arte para isso como foi feito depois por artistas mais atuais A chamada arte feminista dos anos 70 foi inovadora e original o que geralmente a história da arte tanto preza mas nesse caso optou por ignorar tanto que a história da arte feminina seguiu até o século XX sem fazer parte dos programas de ensino universitário da história da arte ou livros Felipa nos diz que uma perspectiva feminista da história da arte durante esta fase inicial tinha que se debater com a ausência de textos e de obras sobre a qual edificar o seu trabalho através da invisibilidade do silêncio da página em branco havia que identificar a obra das artistas e os discursos sobre elas Citando as palavras encontradas no texto de Felipa a primeira constatação e as organizadoras da exposição de 1976 em Los Angeles referemna no seu prefácio é a dos múltiplos processos através dos quais os sinais destas mulheres artistas do passado foram sendo submersas pela própria história que as desprezou Separando a exclusão das mulheres da prática artística tempos duas vertentes como principais sendo elas a primeira as condicionantes socioculturais que afetaram especificamente cada mulher artista independentemente do local ano e cultura em que estavam inseridas E a segunda temos as exclusões da própria construção histórica sobretudo durante os séculos XIX e XX De facto é no século XIX que se consolida a história da arte enquanto área do saber que se debruça sobre manifestações artísticas do passado definindo aquilo que se considera digno de ser estudado Felipa ressalta que sujeitas a este duplo processo de exclusão da história vivida e o da história construída o das suas histórias no presente e o das histórias em que são já passadas as mulheres artistas tornaramse um objeto arqueológico que só recentemente começou a ser escavado pela historiografia da arte feminista Na formação de uma genealogia artística feminina prémoderna destacamse uma série de nomes entre os quais o de Artemísia Gentileschi Ela é talvez aquela sobre a qual mais se tem escrito e mais exposições individuais se têm realizado e embora continue a não fazer parte dos cânones ensinados na maioria das universidades talvez seja a mais conhecida das mulheres artistas anteriores ao século XIX Um exemplo onde a narrativa sobre a vida supera largamente o conhecimento sobre a própria obra é o de Sofonisba Anguissola uma pintora que nasceu umas décadas antes de Artemísia Ao contrário da grande maioria das mulheres artistas deste período e de períodos posteriores Sofonisba não foi filha de um artista No entanto foi filha de um homem pertencente a uma pequena nobreza italiana de província que se empenhou em dar às filhas a melhor das educações possíveis e que mais tarde investiu na promoção dos seus talentos Apesar de ser declarada apenas dama de companhia de Isabel de Valois ela realizou diversas pinturas encomendadas pela realeza e até mesmo o Papa da época e se tornou uma referência exemplar para as mulheres artistas que se seguiram pois nela encontravam a prova das possibilidades de se ser mulher e artista Lavínia Fontana provavelmente teve Sofonisba como inspiração e ela própria através de sua arte se apresenta como uma mulher virtuosa em talentos e formação Infelizmente muitas mulheres artistas ainda evitam se colocarem como artistas feministas devido a visão negativa da sociedade sobre o termo e que a abordagem feminista pode significar um risco de marginalidade em relação à comunidade científica para a qual se escreve 2 Tomando por base os textos de Francis Haskell e de Celina de Mello discuta a relação do humanismo do mecenato e o deslocamento social do pintor no contexto da Idade Moderna Contextualizando inicialmente o humanismo como denominado como uma corrente intelectual europeia no período em que ocorria a transição da Idade Média para a Idade Moderna tinha o foco em valorizar a imagem do ser humano e a tudo que a ele é referido ou seja o homem era o centro de tudo A intenção dos humanistas era romper com o pensamento medieval e religioso se opondo ao teocentrismo que a sociedade medieval era direcionada defendendo a participação ativa na natureza e na civilização dos homens e não da religião Os pintores adequados na Idade Moderna pela visão humanista seriam aqueles que tinham conhecimento teológico histórico e mitológico representando o divino na forma humana aplicando o objeto de estudo dos cientistas da época a anatomia humana O Mecenato pode ser descrito como um processo de financiamento das artes Esse processo se iniciou no Império Romano e até hoje é posto em prática Esse recurso foi manifestado com maior frequência na antiguidade acompanhando os princípios humanistas e antropocêntricos Mecenas era o nome dado para os ricos que financiavam projetos artísticos e literários no período do renascimento Justamente por seguirem os ideais humanistas foram processos complementares gerando uma prática de promoção e financiamento das artes cujo valorizava o homem como centro de tudo Citando Haskell um efeito que no mundo ainda bastante fechado do Mecenato do século XVII teria grande repercussão muito superior a tudo que se pode ver depois Não há dúvidas de que essa sede de publicidade era apenas um sinal exterior e superficial de uma determinação totalmente racional de forçar os limites do mecenato ortodoxo O período do renascimento gerou uma grande mudança nos campos do conhecimento e artístico o que influenciou diretamente os séculos subsequentes Voltando a falar sobre a Idade Média a arte era voltada para o estilo romanesco e gótico ambas com caráter voltado para a religiosidade e a arte era patrocinada pela Igreja que tinha como objetivo transmitir o teocentrismo como modo adequado de vida esta época então foi marcada pelo caráter místico Na pintura podemos citar Giotto como grande marco na transformação artística no início da Idade Moderna já que as suas obras retratavam a natureza e figuras humanizadas Ainda no mesmo período podemos citar Dante que foi uma grande influência na literatura renascentista A segunda fase do renascentismo foi classificada como o período de maior desenvolvimento das grandes artes em geral e também do comércio As correntes apresentadas principalmente em Florença foram diversas podendo citar nomes como Tommaso Masaccio um artista naturalista e Sandro Botticelli que sintetizou as correntes anteriormente citadas O século 16 é classificado como terceira fase do movimento renascentista tendo a maior expansão da arte européia fato este que é conhecido até hoje já que trouxe artistas nomeados como Leonardo da Vinci e Michelangelo Buonarroti No fim desse mesmo século as obras artísticas apresentaram diferenças entre si saindo do padrão denominado renascentista apresentando em suas expressões mudanças no plano sociopolítico Esse processo tinha relação com a Igreja se acomodando ao capitalismo e gerando reformas religiosas dividindo a Europa em protestantes e católicos gerando o chamado obscurantismo
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Mello discuta a relação do humanismo do mecenato e o deslocamento social do pintor no contexto da Idade Moderna Boa sorte What you need to know about UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB CENTRO DE EDUCAÇÃO CEDUC DEPARTAMENTO DE HITÓRIA DISCIPLINA Tópico em História Moderna CARGA HORÁRIA 30HS ANO LETIVO 2014 PROFESSORA Maria do Socorro Cipriano ALUNO a TURNO Avaliação da Unidade I Critérios Cada resposta deve conter o mínimo de duas 2 e o máximo de três 3 páginas Prova escrita em Word Fazer citações curtas de no máximo três linhas apenas quando necessário A prova é individual Cada questão tem poso cinco 50 Entregar a prova no dia 05072022 Anexar esta folha de rosto Devolver para email mariascipria3gmailcom 1 Com base no texto de Felipa Lownddes Vicente A Arte sem mulheres mulheres artistas sécs XVI XVIII explique como as teorias feministas contribuíram para as mudanças operadas no campo do ensino das artes e também ajudaram na elaboração de um novo olhar sobre as mulheres artistas da Idade Moderna tomando como exemplo três pintoras Artemísia Lavínia Fontana e Sofonisba Quando falado sobre a inclusão de artistas femininas na arte somos levados para os anos de 1976 em Los Angeles onde ocorreu a exposição nomeada Women Artists 15501950 Sendo um marco na história da arte feita por mulheres já que pela primeira vez foram reunidas artes de diversas nacionalidades em um só lugar todas elas criadas por mulheres A princípio o impacto dessa exposição atingiu apenas o público de Los Angeles mas não demorou para que alcançasse pessoas de outras cidades norte americanas As obras femininas apresentavam todas as premissas de valor artístico dados pela história da arte sendo eles as noções de qualidade originalidade e estilo colaborando para a introdução das obras feitas por mulheres no cânone artístico que anteriormente era composto apenas por homens artistas A década de 70 também foi importante para as artistas mulheres já que além da exposição anteriormente citada começaramse a publicar livros sobre as mulheres artistas do passado preenchendo aos poucos a lacuna que tinha entre as artistas atuais e do passado que até então eram desconhecidas Sem contar que o pensamento feminista começou a ser incentivado na criação artística por alguns programas de ensino artístico Uma obra importante para a entrada da arte pósmoderna temos the dinner party obra de Judy Chicago sendo a obra mais citada da arte feminista dos anos 70 porém outras artistas também contribuíram com um trabalho inovador De acordo com Felipa contrariando o individualismo que o modernismo favorecera os programas californianos promoveram quer o diálogo de grupo onde se discutiam abertamente as experiências individuais de se ser mulher Esses programas buscavam incentivar a arte feminista sendo um passo importante e inovador para a história da arte feminista No século XIX as mulheres artistas empreendiam ações para eliminar as descriminação porém não utilizavam a arte para isso como foi feito depois por 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vertentes como principais sendo elas a primeira as condicionantes socioculturais que afetaram especificamente cada mulher artista independentemente do local ano e cultura em que estavam inseridas E a segunda temos as exclusões da própria construção histórica sobretudo durante os séculos XIX e XX De facto é no século XIX que se consolida a história da arte enquanto área do saber que se debruça sobre manifestações artísticas do passado definindo aquilo que se considera digno de ser estudado Felipa ressalta que sujeitas a este duplo processo de exclusão da história vivida e o da história construída o das suas histórias no presente e o das histórias em que são já passadas as mulheres artistas tornaramse um objeto arqueológico que só recentemente começou a ser escavado pela historiografia da arte feminista Na formação de uma genealogia artística feminina prémoderna destacamse uma série de nomes entre os quais o de Artemísia Gentileschi Ela é talvez aquela sobre a qual mais se tem escrito e mais exposições individuais se têm realizado e embora continue a não fazer parte dos cânones ensinados na maioria das universidades talvez seja a mais conhecida das mulheres artistas anteriores ao século XIX Um exemplo onde a narrativa sobre a vida supera largamente o conhecimento sobre a própria obra é o de Sofonisba Anguissola uma pintora que nasceu umas décadas antes de Artemísia Ao contrário da grande maioria das mulheres artistas deste período e de períodos posteriores Sofonisba não foi filha de um artista No entanto foi filha de um homem pertencente a uma pequena nobreza italiana de província que se empenhou em dar às filhas a melhor das educações possíveis e que mais tarde investiu na promoção dos seus talentos Apesar de ser declarada apenas dama de companhia de Isabel de Valois ela realizou diversas pinturas encomendadas pela realeza e até mesmo o Papa da época e se tornou uma referência exemplar para as mulheres artistas que se seguiram pois nela encontravam a prova das possibilidades de se ser mulher e artista Lavínia Fontana provavelmente teve Sofonisba como inspiração e ela própria através de sua arte se apresenta como uma mulher virtuosa em talentos e formação Infelizmente muitas mulheres artistas ainda evitam se colocarem como artistas feministas devido a visão negativa da sociedade sobre o termo e que a abordagem feminista pode significar um risco de marginalidade em relação à comunidade científica para a qual se escreve 2 Tomando por base os textos de Francis Haskell e de Celina de Mello discuta a relação do humanismo do mecenato e o deslocamento social do pintor no contexto da Idade Moderna Contextualizando inicialmente o humanismo como denominado como uma corrente intelectual europeia no período em que ocorria a transição da Idade Média para a Idade Moderna tinha o foco em valorizar a imagem do ser humano e a tudo que a ele é referido ou seja o homem era o centro de tudo A intenção dos humanistas era romper com o pensamento medieval e religioso se opondo ao teocentrismo que a sociedade medieval era direcionada defendendo a participação ativa na natureza e na civilização dos homens e não da religião Os pintores adequados na Idade Moderna pela visão humanista seriam aqueles que tinham conhecimento teológico histórico e mitológico representando o divino na forma humana aplicando o objeto de estudo dos cientistas da época a anatomia humana O Mecenato pode ser descrito como um processo de financiamento das artes Esse processo se iniciou no Império Romano e até hoje é posto em prática Esse recurso foi manifestado com maior frequência na antiguidade acompanhando os princípios humanistas e antropocêntricos Mecenas era o nome dado para os ricos que financiavam projetos artísticos e literários no período do renascimento Justamente por seguirem os ideais humanistas foram processos complementares gerando uma prática de promoção e financiamento das artes cujo valorizava o homem como centro de tudo Citando Haskell um efeito que no mundo ainda bastante fechado do Mecenato do século XVII teria grande repercussão muito superior a tudo que se pode ver depois Não há dúvidas de que essa sede de publicidade era apenas um sinal exterior e superficial de uma determinação totalmente racional de forçar os limites do mecenato ortodoxo O período do renascimento gerou uma grande mudança nos campos do conhecimento e artístico o que influenciou diretamente os séculos subsequentes Voltando a falar sobre a Idade Média a arte era voltada para o estilo romanesco e gótico ambas com caráter voltado para a religiosidade e a arte era patrocinada pela Igreja que tinha como objetivo transmitir o teocentrismo como modo adequado de vida esta época então foi marcada pelo caráter místico Na pintura podemos citar Giotto como grande marco na transformação artística no início da Idade Moderna já que as suas obras retratavam a natureza e figuras humanizadas Ainda no mesmo período podemos citar Dante que foi uma grande influência na literatura renascentista A segunda fase do renascentismo foi classificada como o período de maior desenvolvimento das grandes artes em geral e também do comércio As correntes apresentadas principalmente em Florença foram diversas podendo citar nomes como Tommaso Masaccio um artista naturalista e Sandro Botticelli que sintetizou as correntes anteriormente citadas O século 16 é classificado como terceira fase do movimento renascentista tendo a maior expansão da arte européia fato este que é conhecido até hoje já que trouxe artistas nomeados como Leonardo da Vinci e Michelangelo Buonarroti No fim desse mesmo século as obras artísticas apresentaram diferenças entre si saindo do padrão denominado renascentista apresentando em suas expressões mudanças no plano sociopolítico Esse processo tinha relação com a Igreja se acomodando ao capitalismo e gerando reformas religiosas dividindo a Europa em protestantes e católicos gerando o chamado obscurantismo